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14,134 | Descobri, aos meses de gestação, que tinha sífilis. Fiz o tratamento com doses, e a titulação baixou, mas ainda continua positiva. Passei no infectologista, e ele receitou mais doses, uma de cada lado da nádega. Será necessário tomar essas doses? Estou desesperada e com medo de que meu filho nasça com alguma sequela. O médico disse que ele pode nascer positivo mesmo após o tratamento; isso pode acontecer. Estou desesperada. | Olha, é difícil avaliar seu caso sem todos os dados. Porém, a titulação caiu. O ideal é que ela baixe ainda mais para considerar que o tratamento foi eficaz. Talvez seja interessante repetir o VDRL, mas converse com seu médico. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
---
passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
---
passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
---
passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
---
passage: Transmissão Vertical do HIV e Sífilis: Estratégias para Redução e Eliminação. Ministério da Saude, Secretaria deVigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Villa LL, Costa RL, Petta CA et al.
Prophylactic quadrivalent human papillomavirus (types 6, 11, 16, and 18) L1virus-like particle vaccine in young women: a randomized double-blind placebo-controlled multicentre phase IIefficacy trial. Lancet Oncol 2005; 6:271.
Vogel I, Thorsen P, Jeune B, Jacobsson B, Ebbesen N, Arpi M et al.
Acquisition and elimination of bacterialvaginosis during pregnancy: a Danish population-based study. Infect Dis Obstet Gynecol 2006; 2006;ID94646:1.
White J, O’Farrell N, Daniels D. 2013 UK National Guideline for the management of lymphogranuloma venereum.
Inter J STD & AIDS 2013; 24:593.
Yudin MH, Money DM. Screening and management of bacterial vaginosis in pregnancy. J Obstet Gynaecol Can2008; 30:702. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: Transmissão Vertical do HIV e Sífilis: Estratégias para Redução e Eliminação. Ministério da Saude, Secretaria deVigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Villa LL, Costa RL, Petta CA et al.
Prophylactic quadrivalent human papillomavirus (types 6, 11, 16, and 18) L1virus-like particle vaccine in young women: a randomized double-blind placebo-controlled multicentre phase IIefficacy trial. Lancet Oncol 2005; 6:271.
Vogel I, Thorsen P, Jeune B, Jacobsson B, Ebbesen N, Arpi M et al.
Acquisition and elimination of bacterialvaginosis during pregnancy: a Danish population-based study. Infect Dis Obstet Gynecol 2006; 2006;ID94646:1.
White J, O’Farrell N, Daniels D. 2013 UK National Guideline for the management of lymphogranuloma venereum.
Inter J STD & AIDS 2013; 24:593.
Yudin MH, Money DM. Screening and management of bacterial vaginosis in pregnancy. J Obstet Gynaecol Can2008; 30:702. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
---
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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### Zoberman E, Farmer ER. Pruritic folliculitis of pregnancy. Arch Dermatol 1981; :20.■■■■■■■■■■Aspectos relevantesSífilis (Figuras 62.1 a 62.9)Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)Cancro mole (Figuras 62.22 e 62.23)Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)Vaginose Bacteriana,Ana Aurélia Salles Campos · Eduardo de Souza · Rosiane Mattar · Luiz CamanoBibliografia suplementar As doenças/infecções sexualmente transmissíveis (DST/IST), no curso da gravidez, podem ter efeitos••••••••••••••••••••••devastadores no feto, na grávida e em seu parceiro. No pré-natal, o casal deve ser avaliado para a possibilidadede DST, aconselhado sobre a possibilidade e importância da infecção perinatal e estimulado ao tratamento, casoseja necessário. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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### Zoberman E, Farmer ER. Pruritic folliculitis of pregnancy. Arch Dermatol 1981; :20.■■■■■■■■■■Aspectos relevantesSífilis (Figuras 62.1 a 62.9)Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)Cancro mole (Figuras 62.22 e 62.23)Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)Vaginose Bacteriana,Ana Aurélia Salles Campos · Eduardo de Souza · Rosiane Mattar · Luiz CamanoBibliografia suplementar As doenças/infecções sexualmente transmissíveis (DST/IST), no curso da gravidez, podem ter efeitos••••••••••••••••••••••devastadores no feto, na grávida e em seu parceiro. No pré-natal, o casal deve ser avaliado para a possibilidadede DST, aconselhado sobre a possibilidade e importância da infecção perinatal e estimulado ao tratamento, casoseja necessário. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: Transmissão Vertical do HIV e Sífilis: Estratégias para Redução e Eliminação. Ministério da Saude, Secretaria deVigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Villa LL, Costa RL, Petta CA et al.
Prophylactic quadrivalent human papillomavirus (types 6, 11, 16, and 18) L1virus-like particle vaccine in young women: a randomized double-blind placebo-controlled multicentre phase IIefficacy trial. Lancet Oncol 2005; 6:271.
Vogel I, Thorsen P, Jeune B, Jacobsson B, Ebbesen N, Arpi M et al.
Acquisition and elimination of bacterialvaginosis during pregnancy: a Danish population-based study. Infect Dis Obstet Gynecol 2006; 2006;ID94646:1.
White J, O’Farrell N, Daniels D. 2013 UK National Guideline for the management of lymphogranuloma venereum.
Inter J STD & AIDS 2013; 24:593.
Yudin MH, Money DM. Screening and management of bacterial vaginosis in pregnancy. J Obstet Gynaecol Can2008; 30:702. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: Transmissão Vertical do HIV e Sífilis: Estratégias para Redução e Eliminação. Ministério da Saude, Secretaria deVigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Villa LL, Costa RL, Petta CA et al.
Prophylactic quadrivalent human papillomavirus (types 6, 11, 16, and 18) L1virus-like particle vaccine in young women: a randomized double-blind placebo-controlled multicentre phase IIefficacy trial. Lancet Oncol 2005; 6:271.
Vogel I, Thorsen P, Jeune B, Jacobsson B, Ebbesen N, Arpi M et al.
Acquisition and elimination of bacterialvaginosis during pregnancy: a Danish population-based study. Infect Dis Obstet Gynecol 2006; 2006;ID94646:1.
White J, O’Farrell N, Daniels D. 2013 UK National Guideline for the management of lymphogranuloma venereum.
Inter J STD & AIDS 2013; 24:593.
Yudin MH, Money DM. Screening and management of bacterial vaginosis in pregnancy. J Obstet Gynaecol Can2008; 30:702. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: Transmissão Vertical do HIV e Sífilis: Estratégias para Redução e Eliminação. Ministério da Saude, Secretaria deVigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Villa LL, Costa RL, Petta CA et al.
Prophylactic quadrivalent human papillomavirus (types 6, 11, 16, and 18) L1virus-like particle vaccine in young women: a randomized double-blind placebo-controlled multicentre phase IIefficacy trial. Lancet Oncol 2005; 6:271.
Vogel I, Thorsen P, Jeune B, Jacobsson B, Ebbesen N, Arpi M et al.
Acquisition and elimination of bacterialvaginosis during pregnancy: a Danish population-based study. Infect Dis Obstet Gynecol 2006; 2006;ID94646:1.
White J, O’Farrell N, Daniels D. 2013 UK National Guideline for the management of lymphogranuloma venereum.
Inter J STD & AIDS 2013; 24:593.
Yudin MH, Money DM. Screening and management of bacterial vaginosis in pregnancy. J Obstet Gynaecol Can2008; 30:702. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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### Zoberman E, Farmer ER. Pruritic folliculitis of pregnancy. Arch Dermatol 1981; :20.■■■■■■■■■■Aspectos relevantesSífilis (Figuras 62.1 a 62.9)Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)Cancro mole (Figuras 62.22 e 62.23)Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)Vaginose Bacteriana,Ana Aurélia Salles Campos · Eduardo de Souza · Rosiane Mattar · Luiz CamanoBibliografia suplementar As doenças/infecções sexualmente transmissíveis (DST/IST), no curso da gravidez, podem ter efeitos••••••••••••••••••••••devastadores no feto, na grávida e em seu parceiro. No pré-natal, o casal deve ser avaliado para a possibilidadede DST, aconselhado sobre a possibilidade e importância da infecção perinatal e estimulado ao tratamento, casoseja necessário. | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a sífilis na gravidez, incluindo diretrizes de tratamento que podem ser relevantes para a situação da usuária. É mencionado que o tratamento deve ser realizado conforme o estágio da infecção e que a penicilina é recomendada. Contudo, a preocupação da usuária sobre a possibilidade de sequelas em seu filho e a sua ansiedade não são abordadas diretamente no contexto, o que limita um pouco a relevância. Mesmo assim, as informações sobre o tratamento e diagnóstico são úteis.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresentado fornece informações sobre o diagnóstico e tratamento da sífilis durante a gestação, o que é diretamente relevante para a situação descrita pelo usuário. Ele menciona diretrizes de tratamento e obediência a esquemas específicos, que podem aliviar as preocupações do usuário sobre a saúde do bebê e a necessidade de seguir com as doses recomendadas. Assim, proporciona um entendimento sobre a importância do tratamento em casos de sífilis na gravidez.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a sífilis e sua gestão durante a gravidez, incluindo detalhes sobre a necessidade de tratamento e monitoramento. As diretrizes do Ministério da Saúde para o tratamento da sífilis em gestantes podem ajudar a responder às preocupações do usuário sobre a continuidade do tratamento e suas implicações. Portanto, o contexto é útil para uma resposta informativa e tranquilizadora.", "nota": 3} | {
"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o diagnóstico e tratamento da sífilis durante a gestação, destacando a importância da penicilina e as diretrizes para monitoramento da saúde da mãe e do recém-nascido. Isso é relevante para a preocupação do usuário sobre a continuidade do tratamento e as implicações para o bebê, abordando diretamente os medos e as questões que ele levanta.",
"nota": 3
} | {
"justificativa": "O contexto contém informações sobre o tratamento de sífilis durante a gestação, incluindo diretrizes sobre a utilização de penicilina e a necessidade de acompanhamento. Essas informações são relevantes para entender o que o usuário deve esperar do tratamento e as implicações para a saúde do bebê, além de abordar a preocupação expressa sobre a possibilidade de o filho nascer positivo. Portanto, o conteúdo é pertinente à dúvida do usuário.",
"nota": 3
} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o tratamento da sífilis durante a gestação, destacando a necessidade de tratamento adequado e as recomendações do Ministério da Saúde sobre a administração de penicilina. Ele também menciona que a investigação do recém-nascido é crucial mesmo se a mãe for tratada, o que é diretamente relacionado às preocupações do usuário sobre possíveis sequelas no filho. Portanto, oferece suporte informativo importante para a dúvida do usuário sobre a necessidade de continuar o tratamento.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a sífilis na gravidez, incluindo informações sobre o tratamento adequado e a necessidade de investigação do recém-nascido para a doença, o que é relevante para a preocupação da usuária. Isso pode ajudar a esclarecer se as doses adicionais são necessárias e as implicações para a saúde do bebê.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o diagnóstico e tratamento da sífilis em gestantes, que diretamente se relacionam com a pergunta do usuário sobre a necessidade de doses adicionais de tratamento e as preocupações sobre possíveis sequelas em seu filho. Os dados sobre a recomendação de tratamento e a interpretação de testes complementam a preocupação do usuário e indicam que a continuidade do tratamento é importante.", "nota": 3}
``` |
16,969 | O resultado do meu exame é preocupante. Tenho sentido muita fraqueza e dores nas pernas. Estou com semanas de gestação. | A hemoglobina apresentou anemia leve. A fraqueza pode estar relacionada à alimentação, considerando se você tem se alimentado corretamente e ingerido líquidos. As dores nas pernas podem ser um sinal de que você ganhou muito peso ou não está usando meias de compressão progressiva. | passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14.
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passage: Referências 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília (DF): Editora do Ministério da Saúde; 2013.
2. Manual para concursos TEGO, SOGIMIG. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
3. Yates AM. Prenatal screening and testing for hemoglobinopathy. UpToDate [Internet]. [last updated Jan 9, 2018]. [cited 2018 Feb 7). Available https://www.uptodate.com/contents/prenatal-screening-and-testing-for-hemoglobinopathy 28Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018do Ministério da Saúde; 2012.
5. Almeida MC, Dores J, Ruas L, Vicente L, Paiva S, Neves A, Simoes JA. Consenso “Diabetes Gestacional”: Atualização 2017. Rev Port Diabetes. 2017; 12 (1):24-38.
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. | passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14.
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passage: Referências 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília (DF): Editora do Ministério da Saúde; 2013.
2. Manual para concursos TEGO, SOGIMIG. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
3. Yates AM. Prenatal screening and testing for hemoglobinopathy. UpToDate [Internet]. [last updated Jan 9, 2018]. [cited 2018 Feb 7). Available https://www.uptodate.com/contents/prenatal-screening-and-testing-for-hemoglobinopathy 28Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018do Ministério da Saúde; 2012.
5. Almeida MC, Dores J, Ruas L, Vicente L, Paiva S, Neves A, Simoes JA. Consenso “Diabetes Gestacional”: Atualização 2017. Rev Port Diabetes. 2017; 12 (1):24-38.
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. | passage: . Esses sintomas devem ser avaliados pelo obstetra, além de serem realizados exames para identificar a causa e, assim, iniciar o tratamento adequado, caso haja necessidade. Leia também: 1 a 3 semanas de gestação: desenvolvimento do bebê tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-1-a-3-semanas-de-gestacao
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passage: . No entanto, em caso de cólicas fortes, deve-se comunicar ao médico imediatamente ou procurar o pronto-socorro mais próximo. Além disso, é importante também manter uma alimentação balanceada, beber pelo menos 12 copos de água por dia, praticar atividades físicas recomendadas pelo médico e descansar sempre que possível. Outro cuidado importante é continuar tomando as vitaminas pré-natal indicadas pelo médico e evitar o uso de medicamentos por conta própria. Principais exames Na 9ª semana de gestação, o obstetra pode solicitar a ultrassonografia, para confirmar a localização e desenvolvimento do bebê. Além disso, em casos de mulheres grávidas com mais de 35 anos, o médico também pode indicar o exame de sangue para avaliar a proteína plasmática A associada à gravidez (PAPP-A) e a beta-hCG livre. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Se a dor não melhorar, é aconselhado entrar em contato com o médico imediatamente; Aumento da fome: Priorizar uma alimentação saudável, incluindo frutas, legumes e verduras frescos, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras. Veja como deve ser alimentação na gravidez. É importante também seguir todas as orientações médicas e tomar somente o ácido fólico e/ou outros suplementos indicados pelo médico. Principais exames Alguns exames que podem ser prescritos pelo médico na 10 ª semana de gravidez são a translucência nucal e o exame de sangue. que ajudam a avaliar o risco de malformações ou alterações genéticas no bebê, como onfalocele, síndrome de Down, síndrome de Edwards e síndrome de Patau. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Desta forma, é importante que a grávida esteja atenta ao ritmo de movimentos do bebê e se notar uma diminuição drástica na sua quantidade, principalmente se for uma gravidez de risco, deve consultar o obstetra para verificar se o bebê está se desenvolvendo corretamente. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: . Esses sintomas podem ser sinal de algum problema de saúde que pode prejudicar a gravidez, como a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia. Veja outros sintomas da eclâmpsia. | passage: . Esses sintomas devem ser avaliados pelo obstetra, além de serem realizados exames para identificar a causa e, assim, iniciar o tratamento adequado, caso haja necessidade. Leia também: 1 a 3 semanas de gestação: desenvolvimento do bebê tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-1-a-3-semanas-de-gestacao
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passage: . No entanto, em caso de cólicas fortes, deve-se comunicar ao médico imediatamente ou procurar o pronto-socorro mais próximo. Além disso, é importante também manter uma alimentação balanceada, beber pelo menos 12 copos de água por dia, praticar atividades físicas recomendadas pelo médico e descansar sempre que possível. Outro cuidado importante é continuar tomando as vitaminas pré-natal indicadas pelo médico e evitar o uso de medicamentos por conta própria. Principais exames Na 9ª semana de gestação, o obstetra pode solicitar a ultrassonografia, para confirmar a localização e desenvolvimento do bebê. Além disso, em casos de mulheres grávidas com mais de 35 anos, o médico também pode indicar o exame de sangue para avaliar a proteína plasmática A associada à gravidez (PAPP-A) e a beta-hCG livre. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Se a dor não melhorar, é aconselhado entrar em contato com o médico imediatamente; Aumento da fome: Priorizar uma alimentação saudável, incluindo frutas, legumes e verduras frescos, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras. Veja como deve ser alimentação na gravidez. É importante também seguir todas as orientações médicas e tomar somente o ácido fólico e/ou outros suplementos indicados pelo médico. Principais exames Alguns exames que podem ser prescritos pelo médico na 10 ª semana de gravidez são a translucência nucal e o exame de sangue. que ajudam a avaliar o risco de malformações ou alterações genéticas no bebê, como onfalocele, síndrome de Down, síndrome de Edwards e síndrome de Patau. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Desta forma, é importante que a grávida esteja atenta ao ritmo de movimentos do bebê e se notar uma diminuição drástica na sua quantidade, principalmente se for uma gravidez de risco, deve consultar o obstetra para verificar se o bebê está se desenvolvendo corretamente. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: . Esses sintomas podem ser sinal de algum problema de saúde que pode prejudicar a gravidez, como a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia. Veja outros sintomas da eclâmpsia. | passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14.
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passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† Em gestantes com sintomas preocupantes, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o estado do feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.TC = tomografia computadorizada.ExamesOs médicos costumam usar um aparelho de ultrassonografia com Doppler portátil, colocado no abdômen da mulher para verificar se há batimentos cardíacos no feto. Se nenhum batimento cardíaco for detectado, os médicos fazem uma ultrassonografia pélvica para avaliar o feto e descartar uma anomalia. Em casos raros, náusea e vômito durante a gestação podem ser um sintoma de uma gravidez molar.Exames costumam ser realizados se a mulher estiver vomitando com frequência ou parece estar desidratada ou se uma gravidez molar for possível
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passage: Referências 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília (DF): Editora do Ministério da Saúde; 2013.
2. Manual para concursos TEGO, SOGIMIG. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
3. Yates AM. Prenatal screening and testing for hemoglobinopathy. UpToDate [Internet]. [last updated Jan 9, 2018]. [cited 2018 Feb 7). Available https://www.uptodate.com/contents/prenatal-screening-and-testing-for-hemoglobinopathy 28Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018do Ministério da Saúde; 2012.
5. Almeida MC, Dores J, Ruas L, Vicente L, Paiva S, Neves A, Simoes JA. Consenso “Diabetes Gestacional”: Atualização 2017. Rev Port Diabetes. 2017; 12 (1):24-38. | passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO
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passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: . Muitas mulheres sentem-se cansadas nesse período e poucas percebem logo a distensão abdominal.As mães geralmente começam a sentir movimento fetal entre a 16ª e a 20ª semana.Durante o final da gestação, veias varicosas e edema na extremidade inferior são comuns; a principal causa é a compressão da veia cava inferior pelo útero aumentado. Diagnóstico da gestaçãoTeste de urina ou beta-hCG séricoNormalmente, faz-se teste de urina e, ocasionalmente, exames de sangue para confirmar ou excluir a gestação, geralmente poucos dias antes do período menstrual atrasado ou logo alguns dias depois da fecundação; ambos são precisos.A gestação também pode ser confirmada com outros achados, incluindo:Presença de saco gestacional no útero, tipicamente visível na ultrassonografia por volta da 4ª e a 5ª semana e correspondendo a níveis séricos de beta-hCG em torno de 1
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14. | passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO
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passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: . Muitas mulheres sentem-se cansadas nesse período e poucas percebem logo a distensão abdominal.As mães geralmente começam a sentir movimento fetal entre a 16ª e a 20ª semana.Durante o final da gestação, veias varicosas e edema na extremidade inferior são comuns; a principal causa é a compressão da veia cava inferior pelo útero aumentado. Diagnóstico da gestaçãoTeste de urina ou beta-hCG séricoNormalmente, faz-se teste de urina e, ocasionalmente, exames de sangue para confirmar ou excluir a gestação, geralmente poucos dias antes do período menstrual atrasado ou logo alguns dias depois da fecundação; ambos são precisos.A gestação também pode ser confirmada com outros achados, incluindo:Presença de saco gestacional no útero, tipicamente visível na ultrassonografia por volta da 4ª e a 5ª semana e correspondendo a níveis séricos de beta-hCG em torno de 1
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14. | passage: . Esses sintomas devem ser avaliados pelo obstetra, além de serem realizados exames para identificar a causa e, assim, iniciar o tratamento adequado, caso haja necessidade. Leia também: 1 a 3 semanas de gestação: desenvolvimento do bebê tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-1-a-3-semanas-de-gestacao
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passage: . No entanto, em caso de cólicas fortes, deve-se comunicar ao médico imediatamente ou procurar o pronto-socorro mais próximo. Além disso, é importante também manter uma alimentação balanceada, beber pelo menos 12 copos de água por dia, praticar atividades físicas recomendadas pelo médico e descansar sempre que possível. Outro cuidado importante é continuar tomando as vitaminas pré-natal indicadas pelo médico e evitar o uso de medicamentos por conta própria. Principais exames Na 9ª semana de gestação, o obstetra pode solicitar a ultrassonografia, para confirmar a localização e desenvolvimento do bebê. Além disso, em casos de mulheres grávidas com mais de 35 anos, o médico também pode indicar o exame de sangue para avaliar a proteína plasmática A associada à gravidez (PAPP-A) e a beta-hCG livre. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† Em gestantes com sintomas preocupantes, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o estado do feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.ExamesDurante o exame, é possível que o médico use um aparelho de ultrassonografia com Doppler portátil, colocado no abdômen da mulher, para verificar se o feto apresenta batimentos cardíacos.Se o exame de gravidez caseiro for positivo, mas a gravidez não foi confirmada por um profissional de saúde, o médico faz um exame de gravidez com uma amostra de urina
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passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO
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passage: . Se a dor não melhorar, é aconselhado entrar em contato com o médico imediatamente; Aumento da fome: Priorizar uma alimentação saudável, incluindo frutas, legumes e verduras frescos, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras. Veja como deve ser alimentação na gravidez. É importante também seguir todas as orientações médicas e tomar somente o ácido fólico e/ou outros suplementos indicados pelo médico. Principais exames Alguns exames que podem ser prescritos pelo médico na 10 ª semana de gravidez são a translucência nucal e o exame de sangue. que ajudam a avaliar o risco de malformações ou alterações genéticas no bebê, como onfalocele, síndrome de Down, síndrome de Edwards e síndrome de Patau. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | ```json
{"justificativa": "O contexto discussiona questões relacionadas à gestação, sangramentos e potencial aborto, que se correlacionam com a preocupação do usuário sobre sintomas durante a gravidez. No entanto, as informações não abordam especificamente a fraqueza e dores nas pernas relatadas pelo usuário, diminuindo a relevância geral.", "nota": 2}
``` | {"justificativa":"O contexto fornece informações sobre complicações durante a gestação, como sangramento e fraqueza, que se relacionam com os sintomas do usuário. No entanto, não trata diretamente sobre fraqueza e dores nas pernas, o que diminui sua relevância.","nota":2} | ```json
{"justificativa": "O contexto apresentado discute complicações na gestação, como sangramentos e dores, que são relevantes para a situação descrita pela usuária sobre fraqueza e dores nas pernas durante a gestação. No entanto, as informações específicas sobre exames e alguns detalhes não se conectam diretamente com a preocupação expressa pelo usuário.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois menciona a necessidade de avaliar os sintomas de fraqueza e dores nas pernas por um obstetra, além de associar esses sintomas a problemas de saúde que podem afetar a gravidez. Isso apoia a pergunta do usuário com orientações sobre a consulta médica e a importância de identificar a causa dos sintomas.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre complicações na gestação, como sangramentos e dores que podem preceder abortos. No entanto, não aborda especificamente os sintomas de fraqueza e dores nas pernas relatados pelo usuário, o que limita sua relevância para a situação apresentada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre sintomas de gravidez e a importância de consultar um médico, especialmente em caso de fraqueza e dores. Isso está diretamente relacionado à preocupação do usuário com os resultados do exame e seus sintomas.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discute a importância de avaliar sintomas como fraqueza e dores nas pernas durante a gravidez, sugerindo que podem ser preocupantes e devem ser discutidos com um obstetra. Isso torna o contexto altamente relevante para a pergunta do usuário, que expressa preocupação com seus sintomas.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado discute complicações que podem ocorrer durante a gestação, incluindo sangramentos e dores, que podem ser relevantes para a situação da usuária. Entretanto, a informação específica sobre a fraqueza e dores nas pernas dela não é diretamente abordada. Portanto, é mais uma relação tangencial do que uma resposta direta à questão apresentada.", "nota": 2} |
2,896 | Que anticoncepcional posso tomar se tenho varizes? | A presença de varizes não é o único fator avaliado na escolha de um contraceptivo. Portanto, para definir a melhor opção, você precisa consultar um ginecologista para avaliação, exames e prescrição do anticoncepcional. Atenciosamente, Dra. Carla C. Carvalho. | passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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passage: 35. Wilcher R, Petruney T, Reynolds HW, Cates W. From effectiveness to impact: contraception as an HIV prevention intervention. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii54–60.
36. Reynolds HW, Janowitz B, Wilcher R, Cates W. Contraception to prevent HIV-positive births: current contribution and potential cost savings in PEPFAR countries. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii49–53.
37. IMPLANON® (etonogestrel) (Bula do Implanon para o Profissional). [Internet]. São Paulo: Schering-Plough; 2017. [citado 2018 Ago 19]. Disponível em: https://remediobarato.
com/implanon-bula-completa--schering-plough-industria-farmaceutica-ltda--para-o-profissional.html# 38. Vieira CS, Bahamondes MV, de Souza RM, Brito MB, Rocha Prandini TR, Amaral E, et al. Effect of antiretroviral therapy including lopinavir/ritonavir or efavirenz on etonogestrel-releasing implant pharmacokinetics in HIV-positive women. J Acquir Immune Defic Syndr. 2014;66(4):378–85.
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passage: Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. | passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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passage: 35. Wilcher R, Petruney T, Reynolds HW, Cates W. From effectiveness to impact: contraception as an HIV prevention intervention. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii54–60.
36. Reynolds HW, Janowitz B, Wilcher R, Cates W. Contraception to prevent HIV-positive births: current contribution and potential cost savings in PEPFAR countries. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii49–53.
37. IMPLANON® (etonogestrel) (Bula do Implanon para o Profissional). [Internet]. São Paulo: Schering-Plough; 2017. [citado 2018 Ago 19]. Disponível em: https://remediobarato.
com/implanon-bula-completa--schering-plough-industria-farmaceutica-ltda--para-o-profissional.html# 38. Vieira CS, Bahamondes MV, de Souza RM, Brito MB, Rocha Prandini TR, Amaral E, et al. Effect of antiretroviral therapy including lopinavir/ritonavir or efavirenz on etonogestrel-releasing implant pharmacokinetics in HIV-positive women. J Acquir Immune Defic Syndr. 2014;66(4):378–85.
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passage: Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Ainda assim, se os sangramentos forem se tornando mais frequentes ou mais abundantes é recomendado informar o ginecologista para avaliar a necessidade de trocar de método contraceptivo. 8. O anel vaginal é oferecido pelo SUS? O anel anticoncepcional não é um dos métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS e, por isso, deve ser comprado nas farmácias convencionais quando indicado pelo ginecologista.
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passage: . Os tipos de anticoncepcional oral existentes são a pílula combinada, que contém estrogênio e progestogênio, e a minipílula, que tem apenas progestogênio, que é mais comum durante a amamentação, em mulheres fumadoras ou naquelas com mais de 35 anos. A pílula anticoncepcional pode ser adquirida de forma gratuita em um posto de saúde, porém depende da marca do anticoncepcional pois algumas têm de ser compradas na farmácia. As marcas mais comuns da pílula anticoncepcional são Selene, Yasmin, Ciclo 21 e Diane 35. Além disso, existem outras marcas como Yaz, Minima, Microvlar ou Cerazette, por exemplo
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos. | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Ainda assim, se os sangramentos forem se tornando mais frequentes ou mais abundantes é recomendado informar o ginecologista para avaliar a necessidade de trocar de método contraceptivo. 8. O anel vaginal é oferecido pelo SUS? O anel anticoncepcional não é um dos métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS e, por isso, deve ser comprado nas farmácias convencionais quando indicado pelo ginecologista.
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passage: . Os tipos de anticoncepcional oral existentes são a pílula combinada, que contém estrogênio e progestogênio, e a minipílula, que tem apenas progestogênio, que é mais comum durante a amamentação, em mulheres fumadoras ou naquelas com mais de 35 anos. A pílula anticoncepcional pode ser adquirida de forma gratuita em um posto de saúde, porém depende da marca do anticoncepcional pois algumas têm de ser compradas na farmácia. As marcas mais comuns da pílula anticoncepcional são Selene, Yasmin, Ciclo 21 e Diane 35. Além disso, existem outras marcas como Yaz, Minima, Microvlar ou Cerazette, por exemplo
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos. | passage: . Os agonistas de GnRH são formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo.Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a dor seja persistente e grave, é possível que o médico tente bloquear o fluxo de sangue para as varizes, impedindo, assim, que o sangue se acumule nelas. Existem dois procedimentos disponíveis: Embolização de uma veia: Depois de utilizar um anestésico para anestesiar uma pequena área da coxa, o médico faz uma pequena incisão na região. Em seguida, ele introduz, através da incisão, um tubo fino e flexível (cateter) na veia e passam-no pelas varizes. O médico insere micromolas, esponjas ou líquidos viscosos através do cateter nas veias para bloqueá-las.Escleroterapia: Da mesma forma, o médico introduz um cateter e injeta uma solução, através dele, dentro das varizes. Essa solução bloqueia as veias.Quando o sangue não consegue mais irrigar as varizes pélvicas, a dor geralmente diminui.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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passage: 35. Wilcher R, Petruney T, Reynolds HW, Cates W. From effectiveness to impact: contraception as an HIV prevention intervention. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii54–60.
36. Reynolds HW, Janowitz B, Wilcher R, Cates W. Contraception to prevent HIV-positive births: current contribution and potential cost savings in PEPFAR countries. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii49–53.
37. IMPLANON® (etonogestrel) (Bula do Implanon para o Profissional). [Internet]. São Paulo: Schering-Plough; 2017. [citado 2018 Ago 19]. Disponível em: https://remediobarato.
com/implanon-bula-completa--schering-plough-industria-farmaceutica-ltda--para-o-profissional.html# 38. Vieira CS, Bahamondes MV, de Souza RM, Brito MB, Rocha Prandini TR, Amaral E, et al. Effect of antiretroviral therapy including lopinavir/ritonavir or efavirenz on etonogestrel-releasing implant pharmacokinetics in HIV-positive women. J Acquir Immune Defic Syndr. 2014;66(4):378–85.
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passage: Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia | passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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passage: 35. Wilcher R, Petruney T, Reynolds HW, Cates W. From effectiveness to impact: contraception as an HIV prevention intervention. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii54–60.
36. Reynolds HW, Janowitz B, Wilcher R, Cates W. Contraception to prevent HIV-positive births: current contribution and potential cost savings in PEPFAR countries. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii49–53.
37. IMPLANON® (etonogestrel) (Bula do Implanon para o Profissional). [Internet]. São Paulo: Schering-Plough; 2017. [citado 2018 Ago 19]. Disponível em: https://remediobarato.
com/implanon-bula-completa--schering-plough-industria-farmaceutica-ltda--para-o-profissional.html# 38. Vieira CS, Bahamondes MV, de Souza RM, Brito MB, Rocha Prandini TR, Amaral E, et al. Effect of antiretroviral therapy including lopinavir/ritonavir or efavirenz on etonogestrel-releasing implant pharmacokinetics in HIV-positive women. J Acquir Immune Defic Syndr. 2014;66(4):378–85.
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passage: Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. | passage: . Os agonistas de GnRH são formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo.Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a dor seja persistente e grave, é possível que o médico tente bloquear o fluxo de sangue para as varizes, impedindo, assim, que o sangue se acumule nelas. Existem dois procedimentos disponíveis: Embolização de uma veia: Depois de utilizar um anestésico para anestesiar uma pequena área da coxa, o médico faz uma pequena incisão na região. Em seguida, ele introduz, através da incisão, um tubo fino e flexível (cateter) na veia e passam-no pelas varizes. O médico insere micromolas, esponjas ou líquidos viscosos através do cateter nas veias para bloqueá-las.Escleroterapia: Da mesma forma, o médico introduz um cateter e injeta uma solução, através dele, dentro das varizes. Essa solução bloqueia as veias.Quando o sangue não consegue mais irrigar as varizes pélvicas, a dor geralmente diminui.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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passage: 35. Wilcher R, Petruney T, Reynolds HW, Cates W. From effectiveness to impact: contraception as an HIV prevention intervention. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii54–60.
36. Reynolds HW, Janowitz B, Wilcher R, Cates W. Contraception to prevent HIV-positive births: current contribution and potential cost savings in PEPFAR countries. Sex Transm Infect. 2008;84 Suppl 2:ii49–53.
37. IMPLANON® (etonogestrel) (Bula do Implanon para o Profissional). [Internet]. São Paulo: Schering-Plough; 2017. [citado 2018 Ago 19]. Disponível em: https://remediobarato.
com/implanon-bula-completa--schering-plough-industria-farmaceutica-ltda--para-o-profissional.html# 38. Vieira CS, Bahamondes MV, de Souza RM, Brito MB, Rocha Prandini TR, Amaral E, et al. Effect of antiretroviral therapy including lopinavir/ritonavir or efavirenz on etonogestrel-releasing implant pharmacokinetics in HIV-positive women. J Acquir Immune Defic Syndr. 2014;66(4):378–85.
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passage: Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia | passage: .Tratamento da síndrome de congestão pélvicaGeralmente, medicamentos anti-inflamatórios não esteroidesMedroxiprogesterona ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofinaCaso necessário, um procedimento para bloquear o fluxo sanguíneo em direção às varizesMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e medroxiprogesterona ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo), tais como a leuprolida e a nafarelina, talvez possam ajudar a aliviar a dor. A medroxiprogesterona é uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona). Os agonistas de GnRH são formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo.Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a dor seja persistente e grave, é possível que o médico tente bloquear o fluxo de sangue para as varizes, impedindo, assim, que o sangue se acumule nelas
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina
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passage: . Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico.Cirurgia aumenta o risco de coágulos sanguíneos; portanto, a mulher deve parar de tomar contraceptivos orais antes de realizar um procedimento cirúrgico. Ela deve perguntar ao médico quando deve parar e reiniciar as pílulas anticoncepcionais. Movimento limitado (imobilidade) devido a uma lesão ou viagem também aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a questão das varizes e suas implicações na escolha do anticoncepcional. Embora mencione contraindicações de anticoncepcionais relacionados a distúrbios tromboembólicos e problemas venosos, não fornece informações específicas sobre quais métodos são adequados para pacientes com varizes. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda informações sobre contraceptivos hormonais e contraindicações relativas a distúrbios tromboembólicos, que são relevantes para a escolha de um anticoncepcional adequado em mulheres com varizes. No entanto, não fornece informações específicas sobre anticoncepcionais seguros para esse caso, o que limita sua utilidade direta.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre anticoncepcionais orais com apenas progestagênios, que podem ser mais seguros para mulheres com varizes. No entanto, não discute diretamente a relação entre varizes e a escolha do anticoncepcional, reduzindo a relevância geral.", "nota": 2}
``` | {"justificativa":"O contexto contém informações sobre anticoncepcionais e condições de saúde que indicam contraindicações, como trombose e varizes, que são relevantes para a pergunta do usuário. Embora não responda diretamente, sugere que o usuário deve consultar um ginecologista, que é a orientação adequada para sua situação.","nota":2} | {"justificativa": "O contexto discute anticoncepcionais hormonais, mencionando especificamente as contraindicações para pacientes com distúrbios tromboembólicos, que é relevante para indivíduos com varizes. A informação sobre a contraindicação é crucial para responder à pergunta sobre quais anticoncepcionais podem ser tomados por alguém que tem varizes.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto menciona a possibilidade de mulheres que não podem tomar estrogênio e sugere que anticoncepcionais que contêm apenas progestina podem ser uma opção. Isso é relevante para a pergunta sobre qual anticoncepcional pode ser tomado por alguém que tem varizes, já que é importante evitar o estrogênio devido ao risco de coágulos. No entanto, a relação não é forte, pois o contexto não aborda especificamente o uso de anticoncepcionais no caso de varizes.", "nota": 2} | {"justificativa":"O contexto menciona que anticoncepcionais hormonais devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda, o que é relevante para mulheres com varizes, pois estas podem aumentar o risco de trombose. No entanto, não fornece informações específicas sobre anticoncepcionais seguros ou recomendações para mulheres com varizes. Assim, o contexto contém alguma relação, mas não é totalmente relevante.","nota":2} | ```json
{"justificativa": "O contexto inclui informações sobre anticoncepcionais hormonais, mas não menciona diretamente varizes ou o uso de anticoncepcionais em pacientes com essa condição. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
``` |
13,859 | Quem tem sífilis pode fazer cirurgia plástica? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave. Faça o tratamento correto para ser considerada adequadamente tratada. Você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose adequada do antibiótico, conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar o seu parceiro sexual. O controle do tratamento da sífilis deve ser feito em meses após o final do tratamento, com o VDRL. Não tenha relações sexuais até realizar este exame. A queda do título do exame é sugestiva de cura. O acompanhamento deverá ser feito com seu médico nos meses seguintes ao tratamento. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C. Proteja-se e use preservativos sempre que for exposto à sífilis, pois você poderá contrair a infecção novamente. Converse com o seu médico. Toda doença infectocontagiosa deve ser tratada antes de uma cirurgia eletiva, como a cirurgia plástica. | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: ■ ConsentimentoAssim como ocorre com qualquer cirurgia de reconstrução pélvica para correção de prolap-so, os riscos de enterocele e de recorrência de-vem ser discutidos. Os riscos de lesão ureteral e intestinal, embora baixos, devem ser incluí-dos no processo de consentimento.
■ Preparo da pacienteÉ possível haver celulite da cúpula vaginal e infecção urinária após a histerectomia, e as pacientes normalmente recebem antibioti-coterapia profilática com uma cefalosporina de primeira geração. As opções adequadas são encontradas na Tabela 39-6 (p. 959). Adicionalmente, há indicação para profilaxia contra trombose, conforme descrito na Ta-bela 39-9 (p. 962). Embora o risco de lesão intestinal seja baixo, recomenda-se preparo intestinal para evacuação do reto e para redu-zir a contaminação caso ocorra proctotomia (Tabela 39-7, p. 960).
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passage: Com a operação a vagina é fechada, im-pedindo relacionamento sexual. Assim, esta cirurgia geralmente é realizada em idosas. Também pode ser considerada nas pacientes com alto risco cirúrgico, uma vez que é rea-lizada rapidamente com anestesia local ou regional e com perda de sangue mínima. A colpocleise total deve ser realizada em conjun-to com perineorrafia alta para reduzir o risco de recorrência. Deve-se considerar a realização profilática de um procedimento para inconti-nência, mesmo nas pacientes que não tenham sintomas de incontinência, uma vez que o risco de incontinência urinária de esforço pós-operatória é alto.
---
passage: Tratamentos cosméticosTratamentos cosméticos são indicados em alguns casos para reduzir os danos psicológicos das alterações fenotípicas. Otratamento cosmético pode ser feito por meio de injeções subcutâneas de metacrilato ou transplante autólogo de tecido adiposopara preenchimento facial, ou ainda por cirurgias reconstrutivas para casos mais graves. O excesso de tecido adiposo emalgumas regiões pode ser cirurgicamente excisado ou removido por lipoaspiração, porém há risco de recorrência.36,43Acompanhamento multiprofissionalÉ válido salientar a importância do acompanhamento multiprofissional dos indivíduos portadores de síndromeslipodistróficas, dada à complexidade de suas alterações metabólicas. Considera-se fundamental haver seguimento comprofissionais de nutrição, psicologia, enfermagem, fisioterapia, além das diversas especialidades médicas, inclusive dogeneticista, para aconselhamento das famílias com história de lipodistrofias herdadas. | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: ■ ConsentimentoAssim como ocorre com qualquer cirurgia de reconstrução pélvica para correção de prolap-so, os riscos de enterocele e de recorrência de-vem ser discutidos. Os riscos de lesão ureteral e intestinal, embora baixos, devem ser incluí-dos no processo de consentimento.
■ Preparo da pacienteÉ possível haver celulite da cúpula vaginal e infecção urinária após a histerectomia, e as pacientes normalmente recebem antibioti-coterapia profilática com uma cefalosporina de primeira geração. As opções adequadas são encontradas na Tabela 39-6 (p. 959). Adicionalmente, há indicação para profilaxia contra trombose, conforme descrito na Ta-bela 39-9 (p. 962). Embora o risco de lesão intestinal seja baixo, recomenda-se preparo intestinal para evacuação do reto e para redu-zir a contaminação caso ocorra proctotomia (Tabela 39-7, p. 960).
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passage: Com a operação a vagina é fechada, im-pedindo relacionamento sexual. Assim, esta cirurgia geralmente é realizada em idosas. Também pode ser considerada nas pacientes com alto risco cirúrgico, uma vez que é rea-lizada rapidamente com anestesia local ou regional e com perda de sangue mínima. A colpocleise total deve ser realizada em conjun-to com perineorrafia alta para reduzir o risco de recorrência. Deve-se considerar a realização profilática de um procedimento para inconti-nência, mesmo nas pacientes que não tenham sintomas de incontinência, uma vez que o risco de incontinência urinária de esforço pós-operatória é alto.
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passage: Tratamentos cosméticosTratamentos cosméticos são indicados em alguns casos para reduzir os danos psicológicos das alterações fenotípicas. Otratamento cosmético pode ser feito por meio de injeções subcutâneas de metacrilato ou transplante autólogo de tecido adiposopara preenchimento facial, ou ainda por cirurgias reconstrutivas para casos mais graves. O excesso de tecido adiposo emalgumas regiões pode ser cirurgicamente excisado ou removido por lipoaspiração, porém há risco de recorrência.36,43Acompanhamento multiprofissionalÉ válido salientar a importância do acompanhamento multiprofissional dos indivíduos portadores de síndromeslipodistróficas, dada à complexidade de suas alterações metabólicas. Considera-se fundamental haver seguimento comprofissionais de nutrição, psicologia, enfermagem, fisioterapia, além das diversas especialidades médicas, inclusive dogeneticista, para aconselhamento das famílias com história de lipodistrofias herdadas. | Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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A excisão local ampla pode ser desfigurante e talvez haja necessidade de aplicar técnicas de cirurgia plástica ou enxerto de pele para reduzir distorções anatômicas e perda funcional. T odas as cirurgias vulvares requerem orientação pré-operatória completa em relação aos resultados anatômicos esperados e à função sexual, devendo ser feita por médicos adequadamente treinados e com experiência.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita.
Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.
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■ ConsentimentoAs pacientes devem ser informadas de que outras opções de tratamento mais limitadas foram esgotadas ou são inapropriadas. A ci-rurgia pode resultar em alterações sexuais sig-nificativas, que podem ser permanentes. Con-sequentemente, os cirurgiões devem enfatizar que todos os esforços serão feitos para restau-rar uma vulva funcional de aparência normal. Felizmente, a maioria das complicações físicas serão menores, como celulite ou deiscência parcial da incisão. | Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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A excisão local ampla pode ser desfigurante e talvez haja necessidade de aplicar técnicas de cirurgia plástica ou enxerto de pele para reduzir distorções anatômicas e perda funcional. T odas as cirurgias vulvares requerem orientação pré-operatória completa em relação aos resultados anatômicos esperados e à função sexual, devendo ser feita por médicos adequadamente treinados e com experiência.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita.
Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.
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■ ConsentimentoAs pacientes devem ser informadas de que outras opções de tratamento mais limitadas foram esgotadas ou são inapropriadas. A ci-rurgia pode resultar em alterações sexuais sig-nificativas, que podem ser permanentes. Con-sequentemente, os cirurgiões devem enfatizar que todos os esforços serão feitos para restau-rar uma vulva funcional de aparência normal. Felizmente, a maioria das complicações físicas serão menores, como celulite ou deiscência parcial da incisão. | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: ■ ConsentimentoAssim como ocorre com qualquer cirurgia de reconstrução pélvica para correção de prolap-so, os riscos de enterocele e de recorrência de-vem ser discutidos. Os riscos de lesão ureteral e intestinal, embora baixos, devem ser incluí-dos no processo de consentimento.
■ Preparo da pacienteÉ possível haver celulite da cúpula vaginal e infecção urinária após a histerectomia, e as pacientes normalmente recebem antibioti-coterapia profilática com uma cefalosporina de primeira geração. As opções adequadas são encontradas na Tabela 39-6 (p. 959). Adicionalmente, há indicação para profilaxia contra trombose, conforme descrito na Ta-bela 39-9 (p. 962). Embora o risco de lesão intestinal seja baixo, recomenda-se preparo intestinal para evacuação do reto e para redu-zir a contaminação caso ocorra proctotomia (Tabela 39-7, p. 960).
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passage: Com a operação a vagina é fechada, im-pedindo relacionamento sexual. Assim, esta cirurgia geralmente é realizada em idosas. Também pode ser considerada nas pacientes com alto risco cirúrgico, uma vez que é rea-lizada rapidamente com anestesia local ou regional e com perda de sangue mínima. A colpocleise total deve ser realizada em conjun-to com perineorrafia alta para reduzir o risco de recorrência. Deve-se considerar a realização profilática de um procedimento para inconti-nência, mesmo nas pacientes que não tenham sintomas de incontinência, uma vez que o risco de incontinência urinária de esforço pós-operatória é alto.
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passage: Tratamentos cosméticosTratamentos cosméticos são indicados em alguns casos para reduzir os danos psicológicos das alterações fenotípicas. Otratamento cosmético pode ser feito por meio de injeções subcutâneas de metacrilato ou transplante autólogo de tecido adiposopara preenchimento facial, ou ainda por cirurgias reconstrutivas para casos mais graves. O excesso de tecido adiposo emalgumas regiões pode ser cirurgicamente excisado ou removido por lipoaspiração, porém há risco de recorrência.36,43Acompanhamento multiprofissionalÉ válido salientar a importância do acompanhamento multiprofissional dos indivíduos portadores de síndromeslipodistróficas, dada à complexidade de suas alterações metabólicas. Considera-se fundamental haver seguimento comprofissionais de nutrição, psicologia, enfermagem, fisioterapia, além das diversas especialidades médicas, inclusive dogeneticista, para aconselhamento das famílias com história de lipodistrofias herdadas. | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: ■ ConsentimentoAssim como ocorre com qualquer cirurgia de reconstrução pélvica para correção de prolap-so, os riscos de enterocele e de recorrência de-vem ser discutidos. Os riscos de lesão ureteral e intestinal, embora baixos, devem ser incluí-dos no processo de consentimento.
■ Preparo da pacienteÉ possível haver celulite da cúpula vaginal e infecção urinária após a histerectomia, e as pacientes normalmente recebem antibioti-coterapia profilática com uma cefalosporina de primeira geração. As opções adequadas são encontradas na Tabela 39-6 (p. 959). Adicionalmente, há indicação para profilaxia contra trombose, conforme descrito na Ta-bela 39-9 (p. 962). Embora o risco de lesão intestinal seja baixo, recomenda-se preparo intestinal para evacuação do reto e para redu-zir a contaminação caso ocorra proctotomia (Tabela 39-7, p. 960).
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passage: Com a operação a vagina é fechada, im-pedindo relacionamento sexual. Assim, esta cirurgia geralmente é realizada em idosas. Também pode ser considerada nas pacientes com alto risco cirúrgico, uma vez que é rea-lizada rapidamente com anestesia local ou regional e com perda de sangue mínima. A colpocleise total deve ser realizada em conjun-to com perineorrafia alta para reduzir o risco de recorrência. Deve-se considerar a realização profilática de um procedimento para inconti-nência, mesmo nas pacientes que não tenham sintomas de incontinência, uma vez que o risco de incontinência urinária de esforço pós-operatória é alto.
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passage: Tratamentos cosméticosTratamentos cosméticos são indicados em alguns casos para reduzir os danos psicológicos das alterações fenotípicas. Otratamento cosmético pode ser feito por meio de injeções subcutâneas de metacrilato ou transplante autólogo de tecido adiposopara preenchimento facial, ou ainda por cirurgias reconstrutivas para casos mais graves. O excesso de tecido adiposo emalgumas regiões pode ser cirurgicamente excisado ou removido por lipoaspiração, porém há risco de recorrência.36,43Acompanhamento multiprofissionalÉ válido salientar a importância do acompanhamento multiprofissional dos indivíduos portadores de síndromeslipodistróficas, dada à complexidade de suas alterações metabólicas. Considera-se fundamental haver seguimento comprofissionais de nutrição, psicologia, enfermagem, fisioterapia, além das diversas especialidades médicas, inclusive dogeneticista, para aconselhamento das famílias com história de lipodistrofias herdadas. | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: ■ ConsentimentoAssim como ocorre com qualquer cirurgia de reconstrução pélvica para correção de prolap-so, os riscos de enterocele e de recorrência de-vem ser discutidos. Os riscos de lesão ureteral e intestinal, embora baixos, devem ser incluí-dos no processo de consentimento.
■ Preparo da pacienteÉ possível haver celulite da cúpula vaginal e infecção urinária após a histerectomia, e as pacientes normalmente recebem antibioti-coterapia profilática com uma cefalosporina de primeira geração. As opções adequadas são encontradas na Tabela 39-6 (p. 959). Adicionalmente, há indicação para profilaxia contra trombose, conforme descrito na Ta-bela 39-9 (p. 962). Embora o risco de lesão intestinal seja baixo, recomenda-se preparo intestinal para evacuação do reto e para redu-zir a contaminação caso ocorra proctotomia (Tabela 39-7, p. 960).
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passage: Com a operação a vagina é fechada, im-pedindo relacionamento sexual. Assim, esta cirurgia geralmente é realizada em idosas. Também pode ser considerada nas pacientes com alto risco cirúrgico, uma vez que é rea-lizada rapidamente com anestesia local ou regional e com perda de sangue mínima. A colpocleise total deve ser realizada em conjun-to com perineorrafia alta para reduzir o risco de recorrência. Deve-se considerar a realização profilática de um procedimento para inconti-nência, mesmo nas pacientes que não tenham sintomas de incontinência, uma vez que o risco de incontinência urinária de esforço pós-operatória é alto.
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passage: Tratamentos cosméticosTratamentos cosméticos são indicados em alguns casos para reduzir os danos psicológicos das alterações fenotípicas. Otratamento cosmético pode ser feito por meio de injeções subcutâneas de metacrilato ou transplante autólogo de tecido adiposopara preenchimento facial, ou ainda por cirurgias reconstrutivas para casos mais graves. O excesso de tecido adiposo emalgumas regiões pode ser cirurgicamente excisado ou removido por lipoaspiração, porém há risco de recorrência.36,43Acompanhamento multiprofissionalÉ válido salientar a importância do acompanhamento multiprofissional dos indivíduos portadores de síndromeslipodistróficas, dada à complexidade de suas alterações metabólicas. Considera-se fundamental haver seguimento comprofissionais de nutrição, psicologia, enfermagem, fisioterapia, além das diversas especialidades médicas, inclusive dogeneticista, para aconselhamento das famílias com história de lipodistrofias herdadas. | Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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A excisão local ampla pode ser desfigurante e talvez haja necessidade de aplicar técnicas de cirurgia plástica ou enxerto de pele para reduzir distorções anatômicas e perda funcional. T odas as cirurgias vulvares requerem orientação pré-operatória completa em relação aos resultados anatômicos esperados e à função sexual, devendo ser feita por médicos adequadamente treinados e com experiência.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita.
Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.
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■ ConsentimentoAs pacientes devem ser informadas de que outras opções de tratamento mais limitadas foram esgotadas ou são inapropriadas. A ci-rurgia pode resultar em alterações sexuais sig-nificativas, que podem ser permanentes. Con-sequentemente, os cirurgiões devem enfatizar que todos os esforços serão feitos para restau-rar uma vulva funcional de aparência normal. Felizmente, a maioria das complicações físicas serão menores, como celulite ou deiscência parcial da incisão. | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado não fornece informações relevantes sobre a relação entre ter sífilis e a possibilidade de realizar cirurgia plástica. Embora mencione condições médicas e cuidados pós-operatórios, não aborda diretamente o impacto da sífilis na realização de procedimentos estéticos ou cirúrgicos. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de pessoas com sífilis realizarem cirurgias plásticas. Embora mencione procedimentos cirúrgicos gerais e cuidados pós-operatórios, não fornece informações específicas sobre a sífilis e sua influência na cirurgia plástica. Portanto, o contexto é irrelevante para a pergunta.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a possibilidade ou segurança de realizar cirurgia plástica em pessoas com sífilis. Embora mencione temas de cirurgia e cuidados pós-operatórios, não fornece informações relevantes sobre a relação entre sífilis e cirurgia plástica.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a circulação plástica em pacientes com sífilis, mas menciona a necessidade de considerar infecções como sífilis em procedimentos cirúrgicos e o impacto na cicatrização. No entanto, não fornece informações específicas ou recomendações sobre cirurgia plástica para pessoas com sífilis.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona procedimentos cirúrgicos e cuidados pós-operatórios, mas não aborda especificamente se pessoas com sífilis podem realizar cirurgia plástica. A informação é tangencial e não responde à pergunta diretamente, justificando uma avaliação baixa de relevância.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a questionamento sobre a realização de cirurgia plástica por pessoas com sífilis. Embora mencione cuidados pós-operatórios em relacionamentos cirúrgicos, não fornece informações específicas sobre as implicações da sífilis em cirurgias plásticas, tornando-o irrelevante para essa pergunta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão sobre a realização de cirurgia plástica por pacientes com sífilis. Embora mencione cirurgias vulvares e a importância da avaliação médica, não fornece informações claras ou específicas sobre a relação entre sífilis e cirurgia plástica.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de pessoas com sífilis realizarem cirurgia plástica. As informações se concentram em aspectos pós-operatórios e cuidados médicos, sem mencionar diretamente a relação entre a sífilis e a cirurgia plástica.", "nota": 1} |
52,503 | A minha filha teve fungo e fiz um exame que revelou a presença de Staphylococcus aureus. O que eu devo fazer? | Desculpe, só posso fornecer informações sobre saúde da mulher. | passage: Encaminhar criança para diagnóstico e acompanhamento.
Encaminhar parceiro sexual para triagem sorológica. Orientar o uso do preservativo.
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passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Entre os exames recomendados estão cultura de faringe, ânus e vagina para Neisseria gonorrhoeae; cultura de ânus e vagina para Chlamydia trachomatis; exame direto de amostra obtida por swab vaginal para Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. A decisão sobre realizar sorologias para Treponema pallidum, HIV e hepatite B deve ser individualizada. Para as meninas pré-púberes, recomendam-se mostras obtidas com swab vaginal e não ectocervical. Além disso, o Centers for Di-sease Control and Prevention (CDC, 2010) preconiza a reali-zação de cultura para N. gonorrhoeae e C. trachomatis em vez de testes com amplificação de ácido nucleico (NAATS, de nucleic acid amplification tests).
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública). | passage: Encaminhar criança para diagnóstico e acompanhamento.
Encaminhar parceiro sexual para triagem sorológica. Orientar o uso do preservativo.
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passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Entre os exames recomendados estão cultura de faringe, ânus e vagina para Neisseria gonorrhoeae; cultura de ânus e vagina para Chlamydia trachomatis; exame direto de amostra obtida por swab vaginal para Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. A decisão sobre realizar sorologias para Treponema pallidum, HIV e hepatite B deve ser individualizada. Para as meninas pré-púberes, recomendam-se mostras obtidas com swab vaginal e não ectocervical. Além disso, o Centers for Di-sease Control and Prevention (CDC, 2010) preconiza a reali-zação de cultura para N. gonorrhoeae e C. trachomatis em vez de testes com amplificação de ácido nucleico (NAATS, de nucleic acid amplification tests).
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública). | ▶ Estafilococos aeróbios (Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus).
S. aureus é encontrado emapenas 2% das culturas vaginais em grávidas. Raramente determina endometrite, estando associado, com maiorfrequência, a abscessos vulvovaginais e mastites. S. epidermidis é habitante normal da flora cervical e, quandopresente dentro do útero, faz parte da infecção polimicrobiana. É resistente à penicilina e à ampicilina, sensível aoxacilina, meticilina, cloxacilina e cefalosporinas.
▶ Gram-negativos aeróbios (Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter, Proteus, Pseudomonas).
Grandesprotagonistas das infecções urinárias são usuais nos intestinos e encontrados em incidência variável no sistemagenital: E. coli em 2 a 10% das grávidas e em 33% das puérperas; outros membros da famíliaEnterobacteriaceae raramente são encontrados.
---
• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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Entre os exames recomendados estão cultura de faringe, ânus e vagina para Neisseria gonorrhoeae; cultura de ânus e vagina para Chlamydia trachomatis; exame direto de amostra obtida por swab vaginal para Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. A decisão sobre realizar sorologias para Treponema pallidum, HIV e hepatite B deve ser individualizada. Para as meninas pré-púberes, recomendam-se mostras obtidas com swab vaginal e não ectocervical. Além disso, o Centers for Di-sease Control and Prevention (CDC, 2010) preconiza a reali-zação de cultura para N. gonorrhoeae e C. trachomatis em vez de testes com amplificação de ácido nucleico (NAATS, de nucleic acid amplification tests). | ▶ Estafilococos aeróbios (Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus).
S. aureus é encontrado emapenas 2% das culturas vaginais em grávidas. Raramente determina endometrite, estando associado, com maiorfrequência, a abscessos vulvovaginais e mastites. S. epidermidis é habitante normal da flora cervical e, quandopresente dentro do útero, faz parte da infecção polimicrobiana. É resistente à penicilina e à ampicilina, sensível aoxacilina, meticilina, cloxacilina e cefalosporinas.
▶ Gram-negativos aeróbios (Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter, Proteus, Pseudomonas).
Grandesprotagonistas das infecções urinárias são usuais nos intestinos e encontrados em incidência variável no sistemagenital: E. coli em 2 a 10% das grávidas e em 33% das puérperas; outros membros da famíliaEnterobacteriaceae raramente são encontrados.
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• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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Entre os exames recomendados estão cultura de faringe, ânus e vagina para Neisseria gonorrhoeae; cultura de ânus e vagina para Chlamydia trachomatis; exame direto de amostra obtida por swab vaginal para Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. A decisão sobre realizar sorologias para Treponema pallidum, HIV e hepatite B deve ser individualizada. Para as meninas pré-púberes, recomendam-se mostras obtidas com swab vaginal e não ectocervical. Além disso, o Centers for Di-sease Control and Prevention (CDC, 2010) preconiza a reali-zação de cultura para N. gonorrhoeae e C. trachomatis em vez de testes com amplificação de ácido nucleico (NAATS, de nucleic acid amplification tests). | passage: Encaminhar criança para diagnóstico e acompanhamento.
Encaminhar parceiro sexual para triagem sorológica. Orientar o uso do preservativo.
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passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Entre os exames recomendados estão cultura de faringe, ânus e vagina para Neisseria gonorrhoeae; cultura de ânus e vagina para Chlamydia trachomatis; exame direto de amostra obtida por swab vaginal para Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. A decisão sobre realizar sorologias para Treponema pallidum, HIV e hepatite B deve ser individualizada. Para as meninas pré-púberes, recomendam-se mostras obtidas com swab vaginal e não ectocervical. Além disso, o Centers for Di-sease Control and Prevention (CDC, 2010) preconiza a reali-zação de cultura para N. gonorrhoeae e C. trachomatis em vez de testes com amplificação de ácido nucleico (NAATS, de nucleic acid amplification tests).
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública). | passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: Encaminhar criança para diagnóstico e acompanhamento.
Encaminhar parceiro sexual para triagem sorológica. Orientar o uso do preservativo.
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passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Entre os exames recomendados estão cultura de faringe, ânus e vagina para Neisseria gonorrhoeae; cultura de ânus e vagina para Chlamydia trachomatis; exame direto de amostra obtida por swab vaginal para Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. A decisão sobre realizar sorologias para Treponema pallidum, HIV e hepatite B deve ser individualizada. Para as meninas pré-púberes, recomendam-se mostras obtidas com swab vaginal e não ectocervical. Além disso, o Centers for Di-sease Control and Prevention (CDC, 2010) preconiza a reali-zação de cultura para N. gonorrhoeae e C. trachomatis em vez de testes com amplificação de ácido nucleico (NAATS, de nucleic acid amplification tests). | passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: Encaminhar criança para diagnóstico e acompanhamento.
Encaminhar parceiro sexual para triagem sorológica. Orientar o uso do preservativo.
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passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Entre os exames recomendados estão cultura de faringe, ânus e vagina para Neisseria gonorrhoeae; cultura de ânus e vagina para Chlamydia trachomatis; exame direto de amostra obtida por swab vaginal para Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. A decisão sobre realizar sorologias para Treponema pallidum, HIV e hepatite B deve ser individualizada. Para as meninas pré-púberes, recomendam-se mostras obtidas com swab vaginal e não ectocervical. Além disso, o Centers for Di-sease Control and Prevention (CDC, 2010) preconiza a reali-zação de cultura para N. gonorrhoeae e C. trachomatis em vez de testes com amplificação de ácido nucleico (NAATS, de nucleic acid amplification tests). | ▶ Estafilococos aeróbios (Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus).
S. aureus é encontrado emapenas 2% das culturas vaginais em grávidas. Raramente determina endometrite, estando associado, com maiorfrequência, a abscessos vulvovaginais e mastites. S. epidermidis é habitante normal da flora cervical e, quandopresente dentro do útero, faz parte da infecção polimicrobiana. É resistente à penicilina e à ampicilina, sensível aoxacilina, meticilina, cloxacilina e cefalosporinas.
▶ Gram-negativos aeróbios (Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter, Proteus, Pseudomonas).
Grandesprotagonistas das infecções urinárias são usuais nos intestinos e encontrados em incidência variável no sistemagenital: E. coli em 2 a 10% das grávidas e em 33% das puérperas; outros membros da famíliaEnterobacteriaceae raramente são encontrados.
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• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p.
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passage: .Verificar lesões, testar para gravidez e infecções sexualmente transmissíveis, coletar evidências que possam fornecer provas de agressão sexual (p. ex., esfregaços da mucosa bucal, vaginal e retal) e manter os procedimentos de custódia.Fornecer apoio psicológico ao paciente e à família do paciente, oferecer profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis e contracepção de emergência.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil. | ```json
{"justificativa": "O contexto analisa diagnósticos e tratamentos relacionados a infecções, mas não fornece informações específicas ou direta e claramente relacionadas a Staphylococcus aureus ou ao que fazer em caso de infecção fúngica, tornando-o pouco relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a situação específica de ter Staphylococcus aureus ou fungos. Embora mencione exames e condições relacionadas à saúde vaginal, não fornece orientações concretas sobre o que um pai deve fazer após descobrir a presença dessa bactéria em um exame. Portanto, as informações não são relevantes para a pergunta.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona infecções que podem estar relacionadas, como a necessidade de exames e acompanhamento, mas não fornece informações específicas sobre o tratamento ou manejo do Staphylococcus aureus ou de infecções fúngicas. Isso faz com que a relevância seja moderada.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto menciona Staphylococcus aureus e suas associações com infecções, mas não fornece informações específicas sobre o tratamento ou cuidados a serem tomados após um diagnóstico positivo. Portanto, embora tenha alguma relação, não é suficientemente relevante para orientar a resposta à pergunta.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre procedimentos diagnósticos e acompanhamento, mas não aborda especificamente o tratamento ou conduta em relação ao Staphylococcus aureus ou fungos. Portanto, apesar de alguma relação, as informações não são diretamente úteis para a pergunta do usuário.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre Staphylococcus aureus, sua presença em culturas e associações com infecções, mas não oferece orientações práticas sobre o que fazer em resposta ao diagnóstico. Portanto, a relevância é baixa, já que o usuário busca orientações específicas para um tratamento.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresentado fornece informações técnicas sobre Staphylococcus aureus, suas características e sua associação com infecções, mas não oferece orientações práticas sobre como proceder após a detecção da bactéria no exame da filha do usuário. Assim, apesar de haver alguma relação com a pergunta, as informações não são suficientemente relevantes para ajudar na tomada de decisão.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda exames e procedimentos relacionados a doenças infecciosas, mas não oferece informações diretas ou específicas sobre a infecção por Staphylococcus aureus ou atendimento a criança com fungos. Portanto, não atende à necessidade de resposta sobre cuidados ou tratamentos específicos.", "nota": 1} |
15,064 | Boa noite. Meu noivo está com escabiose no pênis. Ele está há dias em tratamento com permetrina somente nas lesões e tomou comprimidos de ivermectina. Ele tem kg. Tivemos relações sem camisinha; isso pode me causar algum mal? Pode ocasionar alguma infecção no meu canal vaginal ou órgãos sexuais? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Nunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico e evite a automedicação. Sua avaliação clínica, que considera sua história médica, suas queixas e o exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e agende sua consulta. Será que é escabiose? Não poderia ser pediculose? Você pode contrair pediculose. | passage: ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
Histopatologicamente, não é maligno.
Diagnóstico diferencialCondiloma latum (condiloma plano/sifílides papulosas – sífilis secundária), molusco contagioso, tumoresbenignos, malignos e neoplasias de origem não viral.
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passage: Fonte: Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015. MMWR Recomm Rep. 2015;64(RR-03):1-137. Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64(33):924.(16)Existem também os critérios especí/f_i cos que por si só de/f_i nem a presença de DIP , sendo eles:(16)14Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Ovariano (coleção diversa, podendo conter alças intestinais, epiplon e/ou conteúdo líquido em forma associada);• Biopsia endometrial demonstrando a presença de endometrite;• Laparoscopia demonstrando sinais sugestivos de infecção tu-bária ou tuboperitonial.
Conduta O tratamento da DIP tem a /f_i nalidade de resolver o quadro infec-cioso atual e prevenir as possíveis complicações futuras. Nesse sentido, deve ser iniciado o mais precoce possível, ainda que o diagnóstico seja apenas presumível. A seguir são referidas algumas orientações e sugestões de esquemas de antibioticoterapia.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
---
passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. | passage: ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
Histopatologicamente, não é maligno.
Diagnóstico diferencialCondiloma latum (condiloma plano/sifílides papulosas – sífilis secundária), molusco contagioso, tumoresbenignos, malignos e neoplasias de origem não viral.
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passage: Fonte: Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015. MMWR Recomm Rep. 2015;64(RR-03):1-137. Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64(33):924.(16)Existem também os critérios especí/f_i cos que por si só de/f_i nem a presença de DIP , sendo eles:(16)14Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Ovariano (coleção diversa, podendo conter alças intestinais, epiplon e/ou conteúdo líquido em forma associada);• Biopsia endometrial demonstrando a presença de endometrite;• Laparoscopia demonstrando sinais sugestivos de infecção tu-bária ou tuboperitonial.
Conduta O tratamento da DIP tem a /f_i nalidade de resolver o quadro infec-cioso atual e prevenir as possíveis complicações futuras. Nesse sentido, deve ser iniciado o mais precoce possível, ainda que o diagnóstico seja apenas presumível. A seguir são referidas algumas orientações e sugestões de esquemas de antibioticoterapia.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. | Entretanto, não existem dados disponíveis de que o tratamento com metronidazol acarrete diminuição namorbidade perinatal. Alguns estudos mostram a possibilidade de aumento na prematuridade e baixo peso com ouso do metronidazol. Trata-se de estudos que não permitem conclusão definitiva sobre os riscos com otratamento. Entretanto, o tratamento, além do alívio da sintomatologia, previne a infecção respiratória do recém-nascido e a transmissão sexual. Os riscos e benefícios deverão ser discutidos com a paciente.
Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
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■ ConsentimentoO procedimento está associado a baixa mor-bidade, e o índice de complicações gerais é de cerca de 10% (Dunn, 2004). Compli-cações maiores são raras (0,5%), podendo incluir lesão na bexiga ou no intestino e hemorragia (Dunn, 2003; Kurata, 2003). Complicações de curto prazo, como dor ab-dominal, sangramento vaginal, corrimento e espasmo da bexiga, podem receber trata-mento sintomático.
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Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens. | Entretanto, não existem dados disponíveis de que o tratamento com metronidazol acarrete diminuição namorbidade perinatal. Alguns estudos mostram a possibilidade de aumento na prematuridade e baixo peso com ouso do metronidazol. Trata-se de estudos que não permitem conclusão definitiva sobre os riscos com otratamento. Entretanto, o tratamento, além do alívio da sintomatologia, previne a infecção respiratória do recém-nascido e a transmissão sexual. Os riscos e benefícios deverão ser discutidos com a paciente.
Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
---
Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
---
■ ConsentimentoO procedimento está associado a baixa mor-bidade, e o índice de complicações gerais é de cerca de 10% (Dunn, 2004). Compli-cações maiores são raras (0,5%), podendo incluir lesão na bexiga ou no intestino e hemorragia (Dunn, 2003; Kurata, 2003). Complicações de curto prazo, como dor ab-dominal, sangramento vaginal, corrimento e espasmo da bexiga, podem receber trata-mento sintomático.
---
Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens. | passage: ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
Histopatologicamente, não é maligno.
Diagnóstico diferencialCondiloma latum (condiloma plano/sifílides papulosas – sífilis secundária), molusco contagioso, tumoresbenignos, malignos e neoplasias de origem não viral.
---
passage: . Eles devem ser reaplicados toda vez que o casal tiver relações sexuais.O uso de espermicidas várias vezes por dia pode irritar a vagina e danificar os tecidos que a revestem. Assim, os micro-organismos que causam infecções sexualmente transmissíveis (incluindo HIV) conseguem entrar mais facilmente no corpo e causar doença. Os espermicidas não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis.Mais informaçõesO seguinte recurso em inglês pode ser útil. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.CDC: Eficácia dos preservativos: Esse site fornece informações sobre o uso correto dos preservativos masculinos e femininos e preservativos orais, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis com o preservativo masculino e links para outros recursos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Fonte: Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015. MMWR Recomm Rep. 2015;64(RR-03):1-137. Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64(33):924.(16)Existem também os critérios especí/f_i cos que por si só de/f_i nem a presença de DIP , sendo eles:(16)14Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Ovariano (coleção diversa, podendo conter alças intestinais, epiplon e/ou conteúdo líquido em forma associada);• Biopsia endometrial demonstrando a presença de endometrite;• Laparoscopia demonstrando sinais sugestivos de infecção tu-bária ou tuboperitonial.
Conduta O tratamento da DIP tem a /f_i nalidade de resolver o quadro infec-cioso atual e prevenir as possíveis complicações futuras. Nesse sentido, deve ser iniciado o mais precoce possível, ainda que o diagnóstico seja apenas presumível. A seguir são referidas algumas orientações e sugestões de esquemas de antibioticoterapia.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. | passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
Histopatologicamente, não é maligno.
Diagnóstico diferencialCondiloma latum (condiloma plano/sifílides papulosas – sífilis secundária), molusco contagioso, tumoresbenignos, malignos e neoplasias de origem não viral.
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passage: Fonte: Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015. MMWR Recomm Rep. 2015;64(RR-03):1-137. Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64(33):924.(16)Existem também os critérios especí/f_i cos que por si só de/f_i nem a presença de DIP , sendo eles:(16)14Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Ovariano (coleção diversa, podendo conter alças intestinais, epiplon e/ou conteúdo líquido em forma associada);• Biopsia endometrial demonstrando a presença de endometrite;• Laparoscopia demonstrando sinais sugestivos de infecção tu-bária ou tuboperitonial.
Conduta O tratamento da DIP tem a /f_i nalidade de resolver o quadro infec-cioso atual e prevenir as possíveis complicações futuras. Nesse sentido, deve ser iniciado o mais precoce possível, ainda que o diagnóstico seja apenas presumível. A seguir são referidas algumas orientações e sugestões de esquemas de antibioticoterapia.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: . ex., oral, dispositivo intrauterino)Exame físicoTrauma geral (extragenital) em qualquer áreaTrauma genital em períneo, hímen, vulva, vagina, colo do útero ou ânusPresença de corpo estranho na paciente (p. ex., manchas, cabelo, sujeira, galhos)Exame com lâmpada de Wood ou colposcopia, quando disponívelColeta de dadosCondições da roupa (p. ex | passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
Histopatologicamente, não é maligno.
Diagnóstico diferencialCondiloma latum (condiloma plano/sifílides papulosas – sífilis secundária), molusco contagioso, tumoresbenignos, malignos e neoplasias de origem não viral.
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passage: . Eles devem ser reaplicados toda vez que o casal tiver relações sexuais.O uso de espermicidas várias vezes por dia pode irritar a vagina e danificar os tecidos que a revestem. Assim, os micro-organismos que causam infecções sexualmente transmissíveis (incluindo HIV) conseguem entrar mais facilmente no corpo e causar doença. Os espermicidas não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis.Mais informaçõesO seguinte recurso em inglês pode ser útil. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.CDC: Eficácia dos preservativos: Esse site fornece informações sobre o uso correto dos preservativos masculinos e femininos e preservativos orais, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis com o preservativo masculino e links para outros recursos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Fonte: Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015. MMWR Recomm Rep. 2015;64(RR-03):1-137. Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64(33):924.(16)Existem também os critérios especí/f_i cos que por si só de/f_i nem a presença de DIP , sendo eles:(16)14Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Ovariano (coleção diversa, podendo conter alças intestinais, epiplon e/ou conteúdo líquido em forma associada);• Biopsia endometrial demonstrando a presença de endometrite;• Laparoscopia demonstrando sinais sugestivos de infecção tu-bária ou tuboperitonial.
Conduta O tratamento da DIP tem a /f_i nalidade de resolver o quadro infec-cioso atual e prevenir as possíveis complicações futuras. Nesse sentido, deve ser iniciado o mais precoce possível, ainda que o diagnóstico seja apenas presumível. A seguir são referidas algumas orientações e sugestões de esquemas de antibioticoterapia.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | Entretanto, não existem dados disponíveis de que o tratamento com metronidazol acarrete diminuição namorbidade perinatal. Alguns estudos mostram a possibilidade de aumento na prematuridade e baixo peso com ouso do metronidazol. Trata-se de estudos que não permitem conclusão definitiva sobre os riscos com otratamento. Entretanto, o tratamento, além do alívio da sintomatologia, previne a infecção respiratória do recém-nascido e a transmissão sexual. Os riscos e benefícios deverão ser discutidos com a paciente.
Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
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■ ConsentimentoO procedimento está associado a baixa mor-bidade, e o índice de complicações gerais é de cerca de 10% (Dunn, 2004). Compli-cações maiores são raras (0,5%), podendo incluir lesão na bexiga ou no intestino e hemorragia (Dunn, 2003; Kurata, 2003). Complicações de curto prazo, como dor ab-dominal, sangramento vaginal, corrimento e espasmo da bexiga, podem receber trata-mento sintomático.
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Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens. | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a escabiose, suas complicações ou a possibilidade de infecção vaginal devido a relações sexuais sem preservativo. O documento foca em outras condições relacionadas a infecções sexualmente transmissíveis e lesões genitais, mas não fornece informações relevantes sobre a preocupação específica do usuário em relação à escabiose e riscos de infecção.", "nota": 1}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a escabiose, seu tratamento ou a preocupação específica sobre infecções vaginal decorrentes de relações sexuais sem proteção. As informações nas passagens falam principalmente sobre condições pélvicas, HPV e complicações de outras infecções sexualmente transmissíveis, que não se aplicam diretamente à situação do usuário.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda especificamente a escabiose ou a preocupação do usuário sobre a transmissão e possíveis infecções durante relações sexuais. As informações parecem estar mais relacionadas ao tratamento e complicações de infecções sexualmente transmissíveis, mas não respondem diretamente à questão formulada.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado fala sobre diferentes infecções vaginais e seu tratamento, além de mencionar algumas condições relacionadas ao sexo, mas é irrelevante para a pergunta específica sobre escabiose e suas implicações em relações sexuais. O material não aborda diretamente a questão da escabiose ou do risco para a saúde sexual da parceira.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido trata principalmente de infecções sexualmente transmissíveis e suas complicações, mas não aborda diretamente a escabiose ou as implicações específicas sobre o contato sexual após tratamento com permetrina e ivermectina. Embora mencione infecções e a necessidade de proteção durante relações sexuais, a pertinência do conteúdo à preocupação específica do usuário sobre a transmissão de escabiose e possíveis infecções vaginais é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a escabiose, o tratamento com permetrina ou ivermectina, e a possibilidade de transmissão ou infecções vaginais decorrentes do contato. Embora mencione infecções vaginais e manifestações clínicas, não fornece informações relevantes que respondam à preocupação da usuária sobre os riscos para a saúde dela após relações sexuais sem proteção. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto apresentado menciona infecções vaginais e suas manifestações clínicas, mas não aborda diretamente a escabiose ou os riscos de contaminação ou infecções específicas associadas ao tratamento com permetrina ou ivermectina. A questão do usuário se concentra em saber se há risco de infecção vaginal relacionada ao tratamento do noivo, uma preocupação que não é diretamente discutida no documento.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a escabiose, o tratamento com permetrina ou ivermectina, nem as preocupações relacionadas à transmissão ou infecção vaginal. Amazona, menciona apenas o HPV e outras condições de saúde sexual que não são diretamente relevantes para a questão específica do usuário sobre escabiose e relações sexuais. Portanto, o contexto é considerado irrelevante.", "nota": 1} |
7,244 | Estou fazendo tratamento para a retirada das lesões de verrugas próximas ao púbis. Após o tratamento, posso voltar a ter relações sexuais sem preservativo? Tenho anos e sou casado. | O importante é que sua parceira tenha acompanhamento com um ginecologista, pois a manifestação do vírus pode ocorrer no colo do útero, e é necessário um exame físico com esse profissional para avaliá-la melhor. Assim, uma vez que as lesões visíveis tenham desaparecido, a chance de transmissão diminui. No entanto, o preservativo, na maioria das vezes, não protege contra a transmissão do vírus, pois grande parte das pessoas tem verrugas na base do pênis ou no púbis, áreas que o preservativo não cobre. O uso do preservativo é indicado para prevenir outras infecções sexualmente transmissíveis e também é um método para evitar a gravidez. | passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
---
passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
---
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
---
passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
---
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. | passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. | Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
---
O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
---
17Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AKProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018dias ou até o desaparecimento completo das lesões. O critério de cura é o desaparecimento da lesão, não tendo sido relatada infec-ção congênita. Devido à baixa infectividade, não é necessário fazer o tratamento das parcerias sexuais (Figura 1).
---
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
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O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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17Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AKProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018dias ou até o desaparecimento completo das lesões. O critério de cura é o desaparecimento da lesão, não tendo sido relatada infec-ção congênita. Devido à baixa infectividade, não é necessário fazer o tratamento das parcerias sexuais (Figura 1).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
---
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
---
passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. | passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. | passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. | Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
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O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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17Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AKProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018dias ou até o desaparecimento completo das lesões. O critério de cura é o desaparecimento da lesão, não tendo sido relatada infec-ção congênita. Devido à baixa infectividade, não é necessário fazer o tratamento das parcerias sexuais (Figura 1).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece orientações claras sobre quando é seguro retomar a atividade sexual após o tratamento de verrugas genitais, enfatizando a importância do uso de preservativos mesmo após a regressão das lesões. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto analisa o retorno à atividade sexual após o tratamento para verrugas genitais e a importância do uso de preservativos. Embora não responda diretamente à questão sobre ter relações sexuais sem preservativo após o tratamento, fornece informações relevantes sobre quando é seguro retornar à atividade sexual e a recomendação contínua de uso de preservativos, tornando-se útil para o usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois discute especificamente o tempo adequado para retomar as relações sexuais após o tratamento para lesões como verrugas, além de enfatizar a importância do uso de preservativos. Isso se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre a possibilidade de voltar a ter relações sexuais sem preservativo após o tratamento.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a questão do retorno à atividade sexual após tratamento, incluindo a importância do uso de preservativo mesmo após a regressão das lesões. Embora não mencione especificamente verrugas ou sua relação com o ato sexual, fornece informações relevantes sobre segurança e a cicatrização necessária antes de retomar relações sexuais.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto é relevante pois contém informações sobre o retorno à atividade sexual após tratamento para verrugas genitais, incluindo recomendações sobre o uso de preservativos e o tempo necessário para a regressão das lesões. Isso se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre a possibilidade de ter relações sexuais sem preservativo após o tratamento.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o retorno à atividade sexual após o tratamento, enfatizando a importância da regressão das lesões e recomendando o uso do preservativo, mesmo após a cicatrização. Isso se relaciona diretamente com a pergunta sobre quando é seguro retomar relações sexuais sem preservativo.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda o retorno à atividade sexual após tratamento de lesões, enfatizando a importância da cicatrização e a utilização de preservativos, que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre relações sexuais pós-tratamento. As informações específicas sobre a expectativa de tempo para o retorno às atividades e a orientação sobre o uso de preservativos são cruciais para a situação apresentada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o retorno às atividades sexuais após o tratamento de lesões como verrugas genitais. Especificamente, menciona que a atividade sexual deve ser evitada até que as lesões tenham regredido, recomendando o uso de preservativos mesmo após a cicatrização. Essas informações diretamente relacionam-se à pergunta do usuário.", "nota": 3} |
20,155 | É possível que a endometriose no útero possa se espalhar para os ovários após uma cirurgia? | Depois da cirurgia, a gênese da endometriose ainda está sendo estudada; pode haver propagação pós-cirúrgica. Uma das teorias sugere que a menstruação retrógrada pode ser um fator. Não se tem certeza sobre a causa, mas existe uma cirurgia que, de preferência, deve ser realizada por via laparoscópica, pois é a abordagem mais indicada. | passage: Dentro de implantes de endometriose, inflamação e sangra-mento crônicos também podem provocar obstrução das tubas uterinas ou desenvolvimento de aderências pélvicas graves. Além disso, antecedente de gravidez ectópica, mesmo com tratamento clínico usando metotrexato, implica em maior probabilidade de lesão tubária significativa. Aderências residuais são comuns mes-mo após cirurgia pélvica cuidadosas, principalmente em casos com inflamação pélvica causada por sangue, infecção ou irritação causada por conteúdo de teratomas císticos maduros (dermoide).
---
passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
---
passage: Essa teoria, proposta na década de 1920, ganhou susten-tação com os achados de maior volume de sangue de refluxo e tecido endometrial na pelve de mulheres com endometriose (Halme, 1984). Observaram-se hiperperistalse e disperistalse INCIDÊNCIAFISIOPATOLOGIAHoffman_10.indd 281 03/10/13 16:[email protected] mulheres com endometriose, que resultaram em aumen-to subsequente do refluxo endometrial (Leyendecker, 2004). Além disso, D’Hooghe (1997) demonstrou que a obliteração cirúrgica do canal do colo uterino em babuínos levou à in-dução de endometriose. As mulheres com amenorreia causada por obstrução do canal cervical também apresentam maior in-cidência de endometriose que, em geral, melhora com a corre-ção da obstrução (Sanfilippo, 1986).
---
passage: Referências1. Nisolle M, Donnez J. Peritoneal endometriosis, ovarian endometriosis, and adenomyotic nodules of the rectovaginal septum are three different entities. Fertil Steril. 1997;68(4):585–96.
2. Eskenazi B, Warner ML. Epidemiology of endometriosis. Obstet Gynecol Clin North Am. 1997;24(2):235–58.
3. Sampson JA. metastatic or embolic endometriosis, due to the menstrual dissemination of endometrial tissue into the venous circulation. Am J Pathol. 1927;3(2):93-110.43.
4. Vercellini P , Viganò P , Somigliana E, Fedele L. Endometriosis: pathogenesis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014;10(5):261–75.
5. Bellelis P , Dias JA Jr, Podgaec S, Gonzales M, Baracat EC, Abrão MS. Epidemiological and clinical aspects of pelvic endometriosis–a case series. Rev Assoc Med Bras (1992). 2010;56(4):467–71.
6. Bazot M, Daraï E. Diagnosis of deep endometriosis: clinical examination, ultrasonography, magnetic resonance imaging, and other techniques. Fertil Steril. 2017;108(6):886–94.
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. | passage: Dentro de implantes de endometriose, inflamação e sangra-mento crônicos também podem provocar obstrução das tubas uterinas ou desenvolvimento de aderências pélvicas graves. Além disso, antecedente de gravidez ectópica, mesmo com tratamento clínico usando metotrexato, implica em maior probabilidade de lesão tubária significativa. Aderências residuais são comuns mes-mo após cirurgia pélvica cuidadosas, principalmente em casos com inflamação pélvica causada por sangue, infecção ou irritação causada por conteúdo de teratomas císticos maduros (dermoide).
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passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Essa teoria, proposta na década de 1920, ganhou susten-tação com os achados de maior volume de sangue de refluxo e tecido endometrial na pelve de mulheres com endometriose (Halme, 1984). Observaram-se hiperperistalse e disperistalse INCIDÊNCIAFISIOPATOLOGIAHoffman_10.indd 281 03/10/13 16:[email protected] mulheres com endometriose, que resultaram em aumen-to subsequente do refluxo endometrial (Leyendecker, 2004). Além disso, D’Hooghe (1997) demonstrou que a obliteração cirúrgica do canal do colo uterino em babuínos levou à in-dução de endometriose. As mulheres com amenorreia causada por obstrução do canal cervical também apresentam maior in-cidência de endometriose que, em geral, melhora com a corre-ção da obstrução (Sanfilippo, 1986).
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passage: Referências1. Nisolle M, Donnez J. Peritoneal endometriosis, ovarian endometriosis, and adenomyotic nodules of the rectovaginal septum are three different entities. Fertil Steril. 1997;68(4):585–96.
2. Eskenazi B, Warner ML. Epidemiology of endometriosis. Obstet Gynecol Clin North Am. 1997;24(2):235–58.
3. Sampson JA. metastatic or embolic endometriosis, due to the menstrual dissemination of endometrial tissue into the venous circulation. Am J Pathol. 1927;3(2):93-110.43.
4. Vercellini P , Viganò P , Somigliana E, Fedele L. Endometriosis: pathogenesis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014;10(5):261–75.
5. Bellelis P , Dias JA Jr, Podgaec S, Gonzales M, Baracat EC, Abrão MS. Epidemiological and clinical aspects of pelvic endometriosis–a case series. Rev Assoc Med Bras (1992). 2010;56(4):467–71.
6. Bazot M, Daraï E. Diagnosis of deep endometriosis: clinical examination, ultrasonography, magnetic resonance imaging, and other techniques. Fertil Steril. 2017;108(6):886–94.
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. | As endometrioses moderadas e graves resultam em dis-torções nas relações anatômicas dos órgãos reprodutivos. Em muitos casos, o tratamento cirúrgico melhora a anatomia e possibilita a gravidez (American Society of Reproductive Me-dicine, 2006b). Infelizmente, a doença em estágio avançado impede a recuperação adequada da anatomia pélvica. Portanto, os achados operatórios e os resultados cirúrgicos esperados de-vem orientar a estratégia pós-operatória. Se o resultado cirúrgi-co obtido for satisfatório, é razoável tentar a gravidez durante 6 a 12 meses, antes de considerar outras opções como FIV . É importante lembrar que, em alguns casos, a endometriose pode recorrer rapidamente, sendo desaconselhável adiar desne-cessariamente as tentativas de gravidez na fase pós-operatória.
---
Dentro de implantes de endometriose, inflamação e sangra-mento crônicos também podem provocar obstrução das tubas uterinas ou desenvolvimento de aderências pélvicas graves. Além disso, antecedente de gravidez ectópica, mesmo com tratamento clínico usando metotrexato, implica em maior probabilidade de lesão tubária significativa. Aderências residuais são comuns mes-mo após cirurgia pélvica cuidadosas, principalmente em casos com inflamação pélvica causada por sangue, infecção ou irritação causada por conteúdo de teratomas císticos maduros (dermoide).
---
Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
---
Essa teoria, proposta na década de 1920, ganhou susten-tação com os achados de maior volume de sangue de refluxo e tecido endometrial na pelve de mulheres com endometriose (Halme, 1984). Observaram-se hiperperistalse e disperistalse INCIDÊNCIAFISIOPATOLOGIAHoffman_10.indd 281 03/10/13 16:[email protected] mulheres com endometriose, que resultaram em aumen-to subsequente do refluxo endometrial (Leyendecker, 2004). Além disso, D’Hooghe (1997) demonstrou que a obliteração cirúrgica do canal do colo uterino em babuínos levou à in-dução de endometriose. As mulheres com amenorreia causada por obstrução do canal cervical também apresentam maior in-cidência de endometriose que, em geral, melhora com a corre-ção da obstrução (Sanfilippo, 1986).
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. | As endometrioses moderadas e graves resultam em dis-torções nas relações anatômicas dos órgãos reprodutivos. Em muitos casos, o tratamento cirúrgico melhora a anatomia e possibilita a gravidez (American Society of Reproductive Me-dicine, 2006b). Infelizmente, a doença em estágio avançado impede a recuperação adequada da anatomia pélvica. Portanto, os achados operatórios e os resultados cirúrgicos esperados de-vem orientar a estratégia pós-operatória. Se o resultado cirúrgi-co obtido for satisfatório, é razoável tentar a gravidez durante 6 a 12 meses, antes de considerar outras opções como FIV . É importante lembrar que, em alguns casos, a endometriose pode recorrer rapidamente, sendo desaconselhável adiar desne-cessariamente as tentativas de gravidez na fase pós-operatória.
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Dentro de implantes de endometriose, inflamação e sangra-mento crônicos também podem provocar obstrução das tubas uterinas ou desenvolvimento de aderências pélvicas graves. Além disso, antecedente de gravidez ectópica, mesmo com tratamento clínico usando metotrexato, implica em maior probabilidade de lesão tubária significativa. Aderências residuais são comuns mes-mo após cirurgia pélvica cuidadosas, principalmente em casos com inflamação pélvica causada por sangue, infecção ou irritação causada por conteúdo de teratomas císticos maduros (dermoide).
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Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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Essa teoria, proposta na década de 1920, ganhou susten-tação com os achados de maior volume de sangue de refluxo e tecido endometrial na pelve de mulheres com endometriose (Halme, 1984). Observaram-se hiperperistalse e disperistalse INCIDÊNCIAFISIOPATOLOGIAHoffman_10.indd 281 03/10/13 16:[email protected] mulheres com endometriose, que resultaram em aumen-to subsequente do refluxo endometrial (Leyendecker, 2004). Além disso, D’Hooghe (1997) demonstrou que a obliteração cirúrgica do canal do colo uterino em babuínos levou à in-dução de endometriose. As mulheres com amenorreia causada por obstrução do canal cervical também apresentam maior in-cidência de endometriose que, em geral, melhora com a corre-ção da obstrução (Sanfilippo, 1986).
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. | passage: Dentro de implantes de endometriose, inflamação e sangra-mento crônicos também podem provocar obstrução das tubas uterinas ou desenvolvimento de aderências pélvicas graves. Além disso, antecedente de gravidez ectópica, mesmo com tratamento clínico usando metotrexato, implica em maior probabilidade de lesão tubária significativa. Aderências residuais são comuns mes-mo após cirurgia pélvica cuidadosas, principalmente em casos com inflamação pélvica causada por sangue, infecção ou irritação causada por conteúdo de teratomas císticos maduros (dermoide).
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passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Essa teoria, proposta na década de 1920, ganhou susten-tação com os achados de maior volume de sangue de refluxo e tecido endometrial na pelve de mulheres com endometriose (Halme, 1984). Observaram-se hiperperistalse e disperistalse INCIDÊNCIAFISIOPATOLOGIAHoffman_10.indd 281 03/10/13 16:[email protected] mulheres com endometriose, que resultaram em aumen-to subsequente do refluxo endometrial (Leyendecker, 2004). Além disso, D’Hooghe (1997) demonstrou que a obliteração cirúrgica do canal do colo uterino em babuínos levou à in-dução de endometriose. As mulheres com amenorreia causada por obstrução do canal cervical também apresentam maior in-cidência de endometriose que, em geral, melhora com a corre-ção da obstrução (Sanfilippo, 1986).
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passage: Referências1. Nisolle M, Donnez J. Peritoneal endometriosis, ovarian endometriosis, and adenomyotic nodules of the rectovaginal septum are three different entities. Fertil Steril. 1997;68(4):585–96.
2. Eskenazi B, Warner ML. Epidemiology of endometriosis. Obstet Gynecol Clin North Am. 1997;24(2):235–58.
3. Sampson JA. metastatic or embolic endometriosis, due to the menstrual dissemination of endometrial tissue into the venous circulation. Am J Pathol. 1927;3(2):93-110.43.
4. Vercellini P , Viganò P , Somigliana E, Fedele L. Endometriosis: pathogenesis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014;10(5):261–75.
5. Bellelis P , Dias JA Jr, Podgaec S, Gonzales M, Baracat EC, Abrão MS. Epidemiological and clinical aspects of pelvic endometriosis–a case series. Rev Assoc Med Bras (1992). 2010;56(4):467–71.
6. Bazot M, Daraï E. Diagnosis of deep endometriosis: clinical examination, ultrasonography, magnetic resonance imaging, and other techniques. Fertil Steril. 2017;108(6):886–94.
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. | passage: . Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve
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passage: Dentro de implantes de endometriose, inflamação e sangra-mento crônicos também podem provocar obstrução das tubas uterinas ou desenvolvimento de aderências pélvicas graves. Além disso, antecedente de gravidez ectópica, mesmo com tratamento clínico usando metotrexato, implica em maior probabilidade de lesão tubária significativa. Aderências residuais são comuns mes-mo após cirurgia pélvica cuidadosas, principalmente em casos com inflamação pélvica causada por sangue, infecção ou irritação causada por conteúdo de teratomas císticos maduros (dermoide).
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passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Essa teoria, proposta na década de 1920, ganhou susten-tação com os achados de maior volume de sangue de refluxo e tecido endometrial na pelve de mulheres com endometriose (Halme, 1984). Observaram-se hiperperistalse e disperistalse INCIDÊNCIAFISIOPATOLOGIAHoffman_10.indd 281 03/10/13 16:[email protected] mulheres com endometriose, que resultaram em aumen-to subsequente do refluxo endometrial (Leyendecker, 2004). Além disso, D’Hooghe (1997) demonstrou que a obliteração cirúrgica do canal do colo uterino em babuínos levou à in-dução de endometriose. As mulheres com amenorreia causada por obstrução do canal cervical também apresentam maior in-cidência de endometriose que, em geral, melhora com a corre-ção da obstrução (Sanfilippo, 1986).
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passage: Referências1. Nisolle M, Donnez J. Peritoneal endometriosis, ovarian endometriosis, and adenomyotic nodules of the rectovaginal septum are three different entities. Fertil Steril. 1997;68(4):585–96.
2. Eskenazi B, Warner ML. Epidemiology of endometriosis. Obstet Gynecol Clin North Am. 1997;24(2):235–58.
3. Sampson JA. metastatic or embolic endometriosis, due to the menstrual dissemination of endometrial tissue into the venous circulation. Am J Pathol. 1927;3(2):93-110.43.
4. Vercellini P , Viganò P , Somigliana E, Fedele L. Endometriosis: pathogenesis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014;10(5):261–75.
5. Bellelis P , Dias JA Jr, Podgaec S, Gonzales M, Baracat EC, Abrão MS. Epidemiological and clinical aspects of pelvic endometriosis–a case series. Rev Assoc Med Bras (1992). 2010;56(4):467–71.
6. Bazot M, Daraï E. Diagnosis of deep endometriosis: clinical examination, ultrasonography, magnetic resonance imaging, and other techniques. Fertil Steril. 2017;108(6):886–94. | passage: . Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve
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passage: Dentro de implantes de endometriose, inflamação e sangra-mento crônicos também podem provocar obstrução das tubas uterinas ou desenvolvimento de aderências pélvicas graves. Além disso, antecedente de gravidez ectópica, mesmo com tratamento clínico usando metotrexato, implica em maior probabilidade de lesão tubária significativa. Aderências residuais são comuns mes-mo após cirurgia pélvica cuidadosas, principalmente em casos com inflamação pélvica causada por sangue, infecção ou irritação causada por conteúdo de teratomas císticos maduros (dermoide).
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passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Essa teoria, proposta na década de 1920, ganhou susten-tação com os achados de maior volume de sangue de refluxo e tecido endometrial na pelve de mulheres com endometriose (Halme, 1984). Observaram-se hiperperistalse e disperistalse INCIDÊNCIAFISIOPATOLOGIAHoffman_10.indd 281 03/10/13 16:[email protected] mulheres com endometriose, que resultaram em aumen-to subsequente do refluxo endometrial (Leyendecker, 2004). Além disso, D’Hooghe (1997) demonstrou que a obliteração cirúrgica do canal do colo uterino em babuínos levou à in-dução de endometriose. As mulheres com amenorreia causada por obstrução do canal cervical também apresentam maior in-cidência de endometriose que, em geral, melhora com a corre-ção da obstrução (Sanfilippo, 1986).
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passage: Referências1. Nisolle M, Donnez J. Peritoneal endometriosis, ovarian endometriosis, and adenomyotic nodules of the rectovaginal septum are three different entities. Fertil Steril. 1997;68(4):585–96.
2. Eskenazi B, Warner ML. Epidemiology of endometriosis. Obstet Gynecol Clin North Am. 1997;24(2):235–58.
3. Sampson JA. metastatic or embolic endometriosis, due to the menstrual dissemination of endometrial tissue into the venous circulation. Am J Pathol. 1927;3(2):93-110.43.
4. Vercellini P , Viganò P , Somigliana E, Fedele L. Endometriosis: pathogenesis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014;10(5):261–75.
5. Bellelis P , Dias JA Jr, Podgaec S, Gonzales M, Baracat EC, Abrão MS. Epidemiological and clinical aspects of pelvic endometriosis–a case series. Rev Assoc Med Bras (1992). 2010;56(4):467–71.
6. Bazot M, Daraï E. Diagnosis of deep endometriosis: clinical examination, ultrasonography, magnetic resonance imaging, and other techniques. Fertil Steril. 2017;108(6):886–94. | As endometrioses moderadas e graves resultam em dis-torções nas relações anatômicas dos órgãos reprodutivos. Em muitos casos, o tratamento cirúrgico melhora a anatomia e possibilita a gravidez (American Society of Reproductive Me-dicine, 2006b). Infelizmente, a doença em estágio avançado impede a recuperação adequada da anatomia pélvica. Portanto, os achados operatórios e os resultados cirúrgicos esperados de-vem orientar a estratégia pós-operatória. Se o resultado cirúrgi-co obtido for satisfatório, é razoável tentar a gravidez durante 6 a 12 meses, antes de considerar outras opções como FIV . É importante lembrar que, em alguns casos, a endometriose pode recorrer rapidamente, sendo desaconselhável adiar desne-cessariamente as tentativas de gravidez na fase pós-operatória.
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Dentro de implantes de endometriose, inflamação e sangra-mento crônicos também podem provocar obstrução das tubas uterinas ou desenvolvimento de aderências pélvicas graves. Além disso, antecedente de gravidez ectópica, mesmo com tratamento clínico usando metotrexato, implica em maior probabilidade de lesão tubária significativa. Aderências residuais são comuns mes-mo após cirurgia pélvica cuidadosas, principalmente em casos com inflamação pélvica causada por sangue, infecção ou irritação causada por conteúdo de teratomas císticos maduros (dermoide).
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Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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Essa teoria, proposta na década de 1920, ganhou susten-tação com os achados de maior volume de sangue de refluxo e tecido endometrial na pelve de mulheres com endometriose (Halme, 1984). Observaram-se hiperperistalse e disperistalse INCIDÊNCIAFISIOPATOLOGIAHoffman_10.indd 281 03/10/13 16:[email protected] mulheres com endometriose, que resultaram em aumen-to subsequente do refluxo endometrial (Leyendecker, 2004). Além disso, D’Hooghe (1997) demonstrou que a obliteração cirúrgica do canal do colo uterino em babuínos levou à in-dução de endometriose. As mulheres com amenorreia causada por obstrução do canal cervical também apresentam maior in-cidência de endometriose que, em geral, melhora com a corre-ção da obstrução (Sanfilippo, 1986).
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a disseminação da endometriose do útero para os ovários após cirurgia, focando mais em complicações e aspectos da doença em geral. Portanto, não fornece informações suficientes para responder à pergunta específica do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a possibilidade de recorrência da endometriose após cirurgia, mencionando que a doença pode reaparecer, mesmo após procedimentos como histerectomia e ooforectomia. Essa informação é relevante, pois aborda a questão de se a endometriose pode se espalhar para os ovários após uma cirurgia. No entanto, não se foca diretamente nessa possibilidade específica.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona a recorrência da endometriose, especialmente após cirurgia, e discute casos em que a endometriose pode se manifestar em outros locais, como os ovários. Assim, embora não responda diretamente à pergunta, oferece informações relevantes sobre a possibilidade de recorrência da doença, incluindo menções à histerectomia e ooforectomia, que são cirurgias relacionadas ao útero e ovários.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto menciona que a endometriose pode recorrer após cirurgia e que casos de endometriose parcialmente removida podem levar a complicações. Isso é relevante para a pergunta sobre a possibilidade de a endometriose se espalhar para os ovários após a cirurgia, embora não trate diretamente do assunto específico.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute complicações da endometriose e sua relação com cirurgias, incluindo histerectomias e ooforectomias, mas não aborda diretamente a possibilidade de endometriose se espalhar para os ovários após uma cirurgia. As informações são tangenciais e não respondem diretamente à pergunta sobre o espalhamento da endometriose no útero para os ovários.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda a endometriose e suas consequências, incluindo os resultados cirúrgicos e o surgimento de novas lesões. Embora mencione casos de recorrência da doença e questões relacionadas a cirurgias, não responde diretamente à possibilidade da endometriose se espalhar para os ovários após uma cirurgia. Contudo, fornece informações sobre a complexidade da condição. ", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto mencionado aborda a endometriose e suas implicações cirúrgicas, mencionando a possibilidade de recorrência da doença após a cirurgia, mas não fornece informações específicas sobre a propagação da endometriose do útero para os ovários após a cirurgia. A relevância é limitada, pois não se responde diretamente à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos da endometriose, como a formação de aderências e a possibilidade de recorrência da doença após cirurgia, mas não aborda diretamente a questão de se a endometriose no útero pode se espalhar para os ovários após uma cirurgia. Portanto, as informações são apenas moderadamente relevantes para a pergunta.", "nota": 2} |
3,446 | É possível fazer cauterização do colo do útero com o DIU de cobre já colocado? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica, que inclui a história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Qual é o motivo da cauterização? Houve alguma alteração no Papanicolau? Houve alguma alteração no exame físico feito pelo seu médico? Há alguma lesão pelo HPV? Você tem aquela famosa ferida no colo uterino? Há sangramento durante a relação sexual? Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas. O DIU de cobre não impede a realização de nenhum tipo de cauterização. A anticoncepção deve sempre ser individualizada; o seu médico avaliará suas indicações, contraindicações e expectativas em relação à sua anticoncepção. Após a inserção do DIU, você deve realizar um ultrassom para avaliar o posicionamento. Ele deve estar dentro da cavidade uterina e acima do orifício interno do colo uterino. Após esse primeiro exame, novas ultrassonografias não serão necessárias. O controle do posicionamento do DIU pode ser feito através do fio do DIU; se estiver bem posicionado, a proteção contra a gravidez é imediata. A inserção pode ser feita no consultório médico sob anestesia do colo uterino, com mínimo desconforto para a paciente. Não há necessidade de inserir o DIU durante a menstruação, e a depilação não é necessária. O principal efeito colateral é o aumento do volume e cólicas menstruais, podendo também provocar irregularidade menstrual nos primeiros meses após a inserção. Existem medicações que podem ser utilizadas para reduzir ou cessar o sangramento, como anti-inflamatórios e antifibrinolíticos. O risco de falha do DIU de cobre é de gravidezes a cada X mulheres por ano. Ele não atrapalha a relação sexual, não provoca dores pélvicas, não gera corrimentos, não causa infecções, não provoca câncer, não danifica o útero, não reduz a fertilidade, não dificulta uma gravidez futura, não é abortivo, não provoca trombose, não aumenta o peso, não causa distensão abdominal e não retém líquidos. O DIU de cobre tem uma duração de 5 a 10 anos, dependendo da marca, e suas contraindicações incluem a presença de infecções uterinas, malformações uterinas e alergia ao cobre. | passage: PÓS-OPERATÓRIOBAFIGURA 42-14.2 Fotografia histeroscópica de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre retido antes de sua retirada por endoscopia. A. É possível identificar as molas de cobre ao redor do corpo do DIU e a barra transversal branca do DIU. B. Nesta imagem é possível visualizar dois cordões brancos do DIU e sua extremidade distal branca em forma de bola. (Fotografias cedidas pela Dra. Karen Bradshaw.)Hoffman_42.indd 1163 03/10/13 17:5742-15Polipectomia histeroscópicaDentre as indicações de retirada de pólipos endometriais estão sangramento uterino anor-mal, infertilidade e risco de transformação maligna (Cap. 8, p. 230). A excisão desses tu-mores por via histeroscópica pode ser realizada com incisão na base do pólipo com tesoura ou alça de ressecção histeroscópicas, avulsão do pólipo com pinça laparoscópica, ou morcela-mento. Desses dispositivos, o ressectoscópio e o morcelador são os mais versáteis, capazes de abordar lesões pequenas ou grandes.
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passage: Embora a inserção do dispositivo possa ser realizada imediatamente após o parto vaginal ou cesáreo, omomento mais indicado para inserção do DIU seria após o término do período puerperal quando são menores astaxas de expulsão – foram relatadas taxas de 14,3% nas inserções imediatamente após a dequitação, 18,6% noscolocados entre 2 e 72 h após o parto e 3,8% após 4 a 6 semanas (Eroglu et al., 2006).
Por outro lado, os efeitos adversos como dor, sangramento, infecção e perfuração foram semelhantes nos 3diferentes momentos de inserção (Kapp & Curtis, 2009).
Nas lactantes, o sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) também é preferencialmente indicado entre4 e 6 semanas após o parto, pela pressuposta redução na duração do aleitamento nas mulheres que realizaramas inserções precocemente (WHO, 2015).
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passage: ferimentos penetrantes de armas brancas ou de fogo, manuseio da cavidade uterina (dilatação do colo ecuretagem, implantação de dispositivo intrauterino [DIU], uso de diversos objetos com fim abortivo oupropedêutico), versão por manobras externas.
Outras vezes, ocorre a ruptura espontânea, geralmente de processo lento, progressivo, que prospera demodo assintomático e ocorre no final da gestação, em cicatriz de cesariana, de miomectomia, de salpingectomia(quando ressecada a porção intramural da tuba uterina), de operação para corrigir útero duplo ou em zonaspatológicas da matriz com resistência diminuída (inflamação, necrose, endometriose, adenomiose, acretismoplacentário). Em geral, são fúndicas, excluindo-se as deiscências de cicatriz de cesárea no segmento inferior ouna face ventral do corpo (a última é rara, visto que são excepcionais as indicações para histerotomia clássica).
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passage: , 2015).
Método de barreiraOs dois métodos de barreira mais utilizados são os preservativos masculino e feminino; desprovidos de efeitossistêmicos, podem ser utilizados a partir do reinício das atividades sexuais – características atrativas paraRepresentam os únicos métodos que previnem doenças sexualmente transmissíveis e sãoconsiderados como contraceptivos de moderada eficácia no uso correto (índice de Pearl = 2% e 5%) e com baixaefetividade no uso irregular (índice de Pearl = 15% e 21%) (Aldrighi & Petta, 2005).
Contracepção intrauterinaA contracepção intrauterina é muito eficaz (índice de Pearl = 0,8%). O dispositivo intrauterino de cobre (DIU-Cu) possui efeito espermicida, reduzindo a motilidade e a capacitação espermática. Por não apresentar efeitossistêmicos é também uma boa opção para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso decontraceptivos hormonais e é seguro durante o período do aleitamento (Fritz & Speroff, 2011).
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passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. | passage: PÓS-OPERATÓRIOBAFIGURA 42-14.2 Fotografia histeroscópica de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre retido antes de sua retirada por endoscopia. A. É possível identificar as molas de cobre ao redor do corpo do DIU e a barra transversal branca do DIU. B. Nesta imagem é possível visualizar dois cordões brancos do DIU e sua extremidade distal branca em forma de bola. (Fotografias cedidas pela Dra. Karen Bradshaw.)Hoffman_42.indd 1163 03/10/13 17:5742-15Polipectomia histeroscópicaDentre as indicações de retirada de pólipos endometriais estão sangramento uterino anor-mal, infertilidade e risco de transformação maligna (Cap. 8, p. 230). A excisão desses tu-mores por via histeroscópica pode ser realizada com incisão na base do pólipo com tesoura ou alça de ressecção histeroscópicas, avulsão do pólipo com pinça laparoscópica, ou morcela-mento. Desses dispositivos, o ressectoscópio e o morcelador são os mais versáteis, capazes de abordar lesões pequenas ou grandes.
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passage: Embora a inserção do dispositivo possa ser realizada imediatamente após o parto vaginal ou cesáreo, omomento mais indicado para inserção do DIU seria após o término do período puerperal quando são menores astaxas de expulsão – foram relatadas taxas de 14,3% nas inserções imediatamente após a dequitação, 18,6% noscolocados entre 2 e 72 h após o parto e 3,8% após 4 a 6 semanas (Eroglu et al., 2006).
Por outro lado, os efeitos adversos como dor, sangramento, infecção e perfuração foram semelhantes nos 3diferentes momentos de inserção (Kapp & Curtis, 2009).
Nas lactantes, o sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) também é preferencialmente indicado entre4 e 6 semanas após o parto, pela pressuposta redução na duração do aleitamento nas mulheres que realizaramas inserções precocemente (WHO, 2015).
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passage: ferimentos penetrantes de armas brancas ou de fogo, manuseio da cavidade uterina (dilatação do colo ecuretagem, implantação de dispositivo intrauterino [DIU], uso de diversos objetos com fim abortivo oupropedêutico), versão por manobras externas.
Outras vezes, ocorre a ruptura espontânea, geralmente de processo lento, progressivo, que prospera demodo assintomático e ocorre no final da gestação, em cicatriz de cesariana, de miomectomia, de salpingectomia(quando ressecada a porção intramural da tuba uterina), de operação para corrigir útero duplo ou em zonaspatológicas da matriz com resistência diminuída (inflamação, necrose, endometriose, adenomiose, acretismoplacentário). Em geral, são fúndicas, excluindo-se as deiscências de cicatriz de cesárea no segmento inferior ouna face ventral do corpo (a última é rara, visto que são excepcionais as indicações para histerotomia clássica).
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passage: , 2015).
Método de barreiraOs dois métodos de barreira mais utilizados são os preservativos masculino e feminino; desprovidos de efeitossistêmicos, podem ser utilizados a partir do reinício das atividades sexuais – características atrativas paraRepresentam os únicos métodos que previnem doenças sexualmente transmissíveis e sãoconsiderados como contraceptivos de moderada eficácia no uso correto (índice de Pearl = 2% e 5%) e com baixaefetividade no uso irregular (índice de Pearl = 15% e 21%) (Aldrighi & Petta, 2005).
Contracepção intrauterinaA contracepção intrauterina é muito eficaz (índice de Pearl = 0,8%). O dispositivo intrauterino de cobre (DIU-Cu) possui efeito espermicida, reduzindo a motilidade e a capacitação espermática. Por não apresentar efeitossistêmicos é também uma boa opção para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso decontraceptivos hormonais e é seguro durante o período do aleitamento (Fritz & Speroff, 2011).
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passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. | passage: . O DIU de cobre é oferecido gratuitamente pelo SUS como parte do Programa de Planejamento familiar, ou fornecido por planos de saúde ou clínicas particulares. 2. DIU de prata Assim como DIU de cobre, o DIU de prata é um tipo de dispositivo intrauterino não hormonal. Esse tipo de DIU tem formato de "Y" ao invés de "T", sendo as hastes constituídas por prata e a base por uma mistura de uma pequena quantidade de prata associada ao cobre, com o objetivo de diminuir a fragmentação do cobre no organismo, apesar de isso ser raro de acontecer. Devido ao formato, o DIU de prata é mais fácil para inserir e remover, sendo mais indicado para mulheres que apresentam o útero menor. Além disso, devido à menor quantidade de cobre e à presença de prata, o DIU de prata pode ser usado por 5 anos e é possível que não resulte em maior intensidade do fluxo menstrual e nem da cólica. Veja mais sobre o DIU de prata. 3
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passage: . Tipos de DIU Conforme a composição os tipos de DIU são: 1. DIU de cobre O DIU de cobre é um tipo de dispositivo não-hormonal feito de plástico, porém revestido com cobre, que pode ser utilizado durante 10 anos, sem que perda a eficácia. A ação contraceptiva desse tipo de DIU é devido à liberação contínua de íons de cobre no útero, o que provoca alterações no muco cervical e no útero, assim como interfere na motilidade do espermatozoide. Como não está associado a hormônios, esse tipo de DIU costuma ser bem tolerado pelas mulheres e está associado a menos efeitos colaterais. No entanto, é possível que a mulher apresente aumento do fluxo menstrual e cólicas um pouco mais intensas. Conheça mais sobre o DIU de cobre. O DIU de cobre é oferecido gratuitamente pelo SUS como parte do Programa de Planejamento familiar, ou fornecido por planos de saúde ou clínicas particulares. 2. DIU de prata Assim como DIU de cobre, o DIU de prata é um tipo de dispositivo intrauterino não hormonal
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passage: . Para isso, a mulher deve ficar em posição ginecológica, com as pernas afastadas, e o médico deve inserir o dispositivo até o útero, deixando um pequeno fio dentro da vagina para garantir que o DIU está colocado de forma correta. O DIU de prata pode ser colocado em qualquer fase do período menstrual, no entanto é importante que sejam seguidas as orientações do ginecologista, que pode recomendar que a colocação seja feita durante o período menstrual, que é quando o útero está mais dilatado, facilitando a colocação. Possíveis efeitos colaterais O DIU de prata não está relacionado com muitos efeitos colaterais, no entanto nos primeiros meses após a colocação, é possível haver alteração do ciclo menstrual, leve desconforto abdominal e pequeno sangramento após a colocação do DIU. Além disso, por conter prata em sua composição, não costuma ser notado aumento do fluxo menstrual e das cólicas após a colocação do DIU de prata, diferentemente do que acontece com o DIU de cobre.
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passage: . Esse tipo de DIU tem a durabilidade de até 10 anos e é indicado para úteros normais com comprimento maior que 6. 2. DIU de cobre em forma de ferradura O DIU de cobre com a ponta na forma de ferradura também é feito de polietileno estéril radiopaco e seu formato promove uma melhor estabilidade do DIU dentro do útero, evitando a expulsão do mesmo, em mulheres com risco de rejeição. Existem 2 tipos diferentes desse tipo de DIU: Andalan Comfort Cu 375: indicado para mulheres com cavidade uterina de 6 a 9 cm; Andalan Comfort Mini Cu 375: indicado para mulheres com cavidade uterina de 5 a 8 cm e que nunca tiveram filhos. A durabilidade desse tipo de DIU é de 5 anos. 3. DIU de cobre na forma de Y O DIU de cobre na forma de Y (Andalan Copperflex Cu 380 ou Andalan Copperflex Mini Cu 380) tem o formato de Y para facilitar sua colocação e remoção. Esse tipo de DIU dura por até 5 anos, devendo ser trocando antes de completar os 5 anos
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passage: . Além disso, como se trata de um dispositivo que é colocado no interior da vagina existe ainda um risco muito baixo de deslocamento, infecção ou perfuração da parede do útero. Nesses casos, geralmente não existem sintomas mas o fio pode desaparecer no interior da vagina. Assim se existir suspeita de que algo aconteceu, deve-se consultar imediatamente o médico. O DIU engorda? O DIU de cobre não engorda, nem causa qualquer alteração do apetite, pois não utiliza hormônios para funcionar. Geralmente, apenas o DIU com hormônios, como o Mirena, têm algum risco de causar qualquer tipo de alteração corporal. | passage: . O DIU de cobre é oferecido gratuitamente pelo SUS como parte do Programa de Planejamento familiar, ou fornecido por planos de saúde ou clínicas particulares. 2. DIU de prata Assim como DIU de cobre, o DIU de prata é um tipo de dispositivo intrauterino não hormonal. Esse tipo de DIU tem formato de "Y" ao invés de "T", sendo as hastes constituídas por prata e a base por uma mistura de uma pequena quantidade de prata associada ao cobre, com o objetivo de diminuir a fragmentação do cobre no organismo, apesar de isso ser raro de acontecer. Devido ao formato, o DIU de prata é mais fácil para inserir e remover, sendo mais indicado para mulheres que apresentam o útero menor. Além disso, devido à menor quantidade de cobre e à presença de prata, o DIU de prata pode ser usado por 5 anos e é possível que não resulte em maior intensidade do fluxo menstrual e nem da cólica. Veja mais sobre o DIU de prata. 3
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passage: . Tipos de DIU Conforme a composição os tipos de DIU são: 1. DIU de cobre O DIU de cobre é um tipo de dispositivo não-hormonal feito de plástico, porém revestido com cobre, que pode ser utilizado durante 10 anos, sem que perda a eficácia. A ação contraceptiva desse tipo de DIU é devido à liberação contínua de íons de cobre no útero, o que provoca alterações no muco cervical e no útero, assim como interfere na motilidade do espermatozoide. Como não está associado a hormônios, esse tipo de DIU costuma ser bem tolerado pelas mulheres e está associado a menos efeitos colaterais. No entanto, é possível que a mulher apresente aumento do fluxo menstrual e cólicas um pouco mais intensas. Conheça mais sobre o DIU de cobre. O DIU de cobre é oferecido gratuitamente pelo SUS como parte do Programa de Planejamento familiar, ou fornecido por planos de saúde ou clínicas particulares. 2. DIU de prata Assim como DIU de cobre, o DIU de prata é um tipo de dispositivo intrauterino não hormonal
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passage: . Para isso, a mulher deve ficar em posição ginecológica, com as pernas afastadas, e o médico deve inserir o dispositivo até o útero, deixando um pequeno fio dentro da vagina para garantir que o DIU está colocado de forma correta. O DIU de prata pode ser colocado em qualquer fase do período menstrual, no entanto é importante que sejam seguidas as orientações do ginecologista, que pode recomendar que a colocação seja feita durante o período menstrual, que é quando o útero está mais dilatado, facilitando a colocação. Possíveis efeitos colaterais O DIU de prata não está relacionado com muitos efeitos colaterais, no entanto nos primeiros meses após a colocação, é possível haver alteração do ciclo menstrual, leve desconforto abdominal e pequeno sangramento após a colocação do DIU. Além disso, por conter prata em sua composição, não costuma ser notado aumento do fluxo menstrual e das cólicas após a colocação do DIU de prata, diferentemente do que acontece com o DIU de cobre.
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passage: . Esse tipo de DIU tem a durabilidade de até 10 anos e é indicado para úteros normais com comprimento maior que 6. 2. DIU de cobre em forma de ferradura O DIU de cobre com a ponta na forma de ferradura também é feito de polietileno estéril radiopaco e seu formato promove uma melhor estabilidade do DIU dentro do útero, evitando a expulsão do mesmo, em mulheres com risco de rejeição. Existem 2 tipos diferentes desse tipo de DIU: Andalan Comfort Cu 375: indicado para mulheres com cavidade uterina de 6 a 9 cm; Andalan Comfort Mini Cu 375: indicado para mulheres com cavidade uterina de 5 a 8 cm e que nunca tiveram filhos. A durabilidade desse tipo de DIU é de 5 anos. 3. DIU de cobre na forma de Y O DIU de cobre na forma de Y (Andalan Copperflex Cu 380 ou Andalan Copperflex Mini Cu 380) tem o formato de Y para facilitar sua colocação e remoção. Esse tipo de DIU dura por até 5 anos, devendo ser trocando antes de completar os 5 anos
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passage: . Além disso, como se trata de um dispositivo que é colocado no interior da vagina existe ainda um risco muito baixo de deslocamento, infecção ou perfuração da parede do útero. Nesses casos, geralmente não existem sintomas mas o fio pode desaparecer no interior da vagina. Assim se existir suspeita de que algo aconteceu, deve-se consultar imediatamente o médico. O DIU engorda? O DIU de cobre não engorda, nem causa qualquer alteração do apetite, pois não utiliza hormônios para funcionar. Geralmente, apenas o DIU com hormônios, como o Mirena, têm algum risco de causar qualquer tipo de alteração corporal. | passage: . Um DIU que tenha perfurado o útero e atravessado até a cavidade abdominal precisa ser removido cirurgicamente, geralmente por meio de laparoscopia, para evitar que ele cause lesões e cicatrizes no intestino.Se a mulher engravidar enquanto está usando um DIU, ela tem mais propensão a ter uma gravidez fora do útero (ectópica). Contudo, o risco geral de gravidez ectópica é muito menor para mulheres que usam DIU em comparação com as que não utilizam um método contraceptivo, porque esses dispositivos evitam a gravidez de maneira eficaz.Possíveis benefíciosAlém de fornecer um método contraceptivo eficaz, todos os tipos de DIU podem reduzir o risco de câncer uterino (de endométrio) e de câncer de ovário.Os DIUs liberadores de levonorgestrel de cinco anos também são um tratamento eficaz para mulheres com menstruação abundante.O DIU de cobre consegue proporcionar um método contraceptivo eficaz para mulheres que não podem usar métodos hormonais.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . Incluem Cistos e tumores nos ováriosUso de um dispositivo intrauterino (DIU)Doença inflamatória pélvicaTecido cicatricial no úteroDefeitos congênitos da vagina, do colo do útero ou do úteroOs DIUs que liberam cobre costumam ser associados a menstruações dolorosas. Aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) geralmente não causam menstruações dolorosas.Algumas mulheres sentem dor porque a passagem através do colo do útero (canal cervical) é estreita. O estreitamento do canal cervical (estenose cervical) pode surgir após um procedimento, tal como no caso do tratamento de um quadro clínico pré‑canceroso (displasia) do colo do útero.Avaliação das cólicas menstruaisGeralmente, o médico faz um diagnóstico de dismenorreia quando a mulher relata sentir dores incômodas regulares durante a menstruação. Após esse diagnóstico inicial, ele determina se é uma dismenorreia primária ou secundária
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passage: .Nos Estados Unidos, os DIUs disponíveis incluem DIUs liberadores de levonorgestrel e um DIU de cobre. Diferentes DIUs que liberam levonorgestrel têm durações diferentes: três, cinco ou oito anos. Para todos os tipos, a gravidez ocorre apenas em menos de 1,5% das mulheres. O DIU de cobre é eficaz por, pelo menos, 10 anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam.Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem.A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs
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passage: PÓS-OPERATÓRIOBAFIGURA 42-14.2 Fotografia histeroscópica de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre retido antes de sua retirada por endoscopia. A. É possível identificar as molas de cobre ao redor do corpo do DIU e a barra transversal branca do DIU. B. Nesta imagem é possível visualizar dois cordões brancos do DIU e sua extremidade distal branca em forma de bola. (Fotografias cedidas pela Dra. Karen Bradshaw.)Hoffman_42.indd 1163 03/10/13 17:5742-15Polipectomia histeroscópicaDentre as indicações de retirada de pólipos endometriais estão sangramento uterino anor-mal, infertilidade e risco de transformação maligna (Cap. 8, p. 230). A excisão desses tu-mores por via histeroscópica pode ser realizada com incisão na base do pólipo com tesoura ou alça de ressecção histeroscópicas, avulsão do pólipo com pinça laparoscópica, ou morcela-mento. Desses dispositivos, o ressectoscópio e o morcelador são os mais versáteis, capazes de abordar lesões pequenas ou grandes.
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passage: Embora a inserção do dispositivo possa ser realizada imediatamente após o parto vaginal ou cesáreo, omomento mais indicado para inserção do DIU seria após o término do período puerperal quando são menores astaxas de expulsão – foram relatadas taxas de 14,3% nas inserções imediatamente após a dequitação, 18,6% noscolocados entre 2 e 72 h após o parto e 3,8% após 4 a 6 semanas (Eroglu et al., 2006).
Por outro lado, os efeitos adversos como dor, sangramento, infecção e perfuração foram semelhantes nos 3diferentes momentos de inserção (Kapp & Curtis, 2009).
Nas lactantes, o sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) também é preferencialmente indicado entre4 e 6 semanas após o parto, pela pressuposta redução na duração do aleitamento nas mulheres que realizaramas inserções precocemente (WHO, 2015). | passage: . A menstruação então cessa completamente em 1 ano em até 20% das mulheres; algumas pacientes consideram esse efeito um benefício do DIU.Um DIU de cobre pode causar sangramento menstrual mais intenso e cólicas mais graves, que podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs; p. ex., ibuprofeno).As mulheres devem ser informadas sobre esses efeitos antes de o DIU ser inserido porque essas informações podem ajudá-las a decidir qual tipo de DIU escolher.Potenciais benefíciosOs DIU liberadores de levonorgestrel estão associados a menor risco de câncer de endométrio e câncer de ovário. Dados sobre o aumento do risco de câncer de mama são conflitantes (8).Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas nos últimos 7 dias, um contraceptivo intrauterino de cobre ou um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg podem ser inseridos como uma forma de contracepção de emergência.ComplicaçõesAs taxas médias de expulsão de DIUs geralmente são Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: PÓS-OPERATÓRIOBAFIGURA 42-14.2 Fotografia histeroscópica de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre retido antes de sua retirada por endoscopia. A. É possível identificar as molas de cobre ao redor do corpo do DIU e a barra transversal branca do DIU. B. Nesta imagem é possível visualizar dois cordões brancos do DIU e sua extremidade distal branca em forma de bola. (Fotografias cedidas pela Dra. Karen Bradshaw.)Hoffman_42.indd 1163 03/10/13 17:5742-15Polipectomia histeroscópicaDentre as indicações de retirada de pólipos endometriais estão sangramento uterino anor-mal, infertilidade e risco de transformação maligna (Cap. 8, p. 230). A excisão desses tu-mores por via histeroscópica pode ser realizada com incisão na base do pólipo com tesoura ou alça de ressecção histeroscópicas, avulsão do pólipo com pinça laparoscópica, ou morcela-mento. Desses dispositivos, o ressectoscópio e o morcelador são os mais versáteis, capazes de abordar lesões pequenas ou grandes.
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passage: Embora a inserção do dispositivo possa ser realizada imediatamente após o parto vaginal ou cesáreo, omomento mais indicado para inserção do DIU seria após o término do período puerperal quando são menores astaxas de expulsão – foram relatadas taxas de 14,3% nas inserções imediatamente após a dequitação, 18,6% noscolocados entre 2 e 72 h após o parto e 3,8% após 4 a 6 semanas (Eroglu et al., 2006).
Por outro lado, os efeitos adversos como dor, sangramento, infecção e perfuração foram semelhantes nos 3diferentes momentos de inserção (Kapp & Curtis, 2009).
Nas lactantes, o sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) também é preferencialmente indicado entre4 e 6 semanas após o parto, pela pressuposta redução na duração do aleitamento nas mulheres que realizaramas inserções precocemente (WHO, 2015).
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passage: ferimentos penetrantes de armas brancas ou de fogo, manuseio da cavidade uterina (dilatação do colo ecuretagem, implantação de dispositivo intrauterino [DIU], uso de diversos objetos com fim abortivo oupropedêutico), versão por manobras externas.
Outras vezes, ocorre a ruptura espontânea, geralmente de processo lento, progressivo, que prospera demodo assintomático e ocorre no final da gestação, em cicatriz de cesariana, de miomectomia, de salpingectomia(quando ressecada a porção intramural da tuba uterina), de operação para corrigir útero duplo ou em zonaspatológicas da matriz com resistência diminuída (inflamação, necrose, endometriose, adenomiose, acretismoplacentário). Em geral, são fúndicas, excluindo-se as deiscências de cicatriz de cesárea no segmento inferior ouna face ventral do corpo (a última é rara, visto que são excepcionais as indicações para histerotomia clássica).
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passage: , 2015).
Método de barreiraOs dois métodos de barreira mais utilizados são os preservativos masculino e feminino; desprovidos de efeitossistêmicos, podem ser utilizados a partir do reinício das atividades sexuais – características atrativas paraRepresentam os únicos métodos que previnem doenças sexualmente transmissíveis e sãoconsiderados como contraceptivos de moderada eficácia no uso correto (índice de Pearl = 2% e 5%) e com baixaefetividade no uso irregular (índice de Pearl = 15% e 21%) (Aldrighi & Petta, 2005).
Contracepção intrauterinaA contracepção intrauterina é muito eficaz (índice de Pearl = 0,8%). O dispositivo intrauterino de cobre (DIU-Cu) possui efeito espermicida, reduzindo a motilidade e a capacitação espermática. Por não apresentar efeitossistêmicos é também uma boa opção para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso decontraceptivos hormonais e é seguro durante o período do aleitamento (Fritz & Speroff, 2011). | passage: . Um DIU que tenha perfurado o útero e atravessado até a cavidade abdominal precisa ser removido cirurgicamente, geralmente por meio de laparoscopia, para evitar que ele cause lesões e cicatrizes no intestino.Se a mulher engravidar enquanto está usando um DIU, ela tem mais propensão a ter uma gravidez fora do útero (ectópica). Contudo, o risco geral de gravidez ectópica é muito menor para mulheres que usam DIU em comparação com as que não utilizam um método contraceptivo, porque esses dispositivos evitam a gravidez de maneira eficaz.Possíveis benefíciosAlém de fornecer um método contraceptivo eficaz, todos os tipos de DIU podem reduzir o risco de câncer uterino (de endométrio) e de câncer de ovário.Os DIUs liberadores de levonorgestrel de cinco anos também são um tratamento eficaz para mulheres com menstruação abundante.O DIU de cobre consegue proporcionar um método contraceptivo eficaz para mulheres que não podem usar métodos hormonais.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . Incluem Cistos e tumores nos ováriosUso de um dispositivo intrauterino (DIU)Doença inflamatória pélvicaTecido cicatricial no úteroDefeitos congênitos da vagina, do colo do útero ou do úteroOs DIUs que liberam cobre costumam ser associados a menstruações dolorosas. Aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) geralmente não causam menstruações dolorosas.Algumas mulheres sentem dor porque a passagem através do colo do útero (canal cervical) é estreita. O estreitamento do canal cervical (estenose cervical) pode surgir após um procedimento, tal como no caso do tratamento de um quadro clínico pré‑canceroso (displasia) do colo do útero.Avaliação das cólicas menstruaisGeralmente, o médico faz um diagnóstico de dismenorreia quando a mulher relata sentir dores incômodas regulares durante a menstruação. Após esse diagnóstico inicial, ele determina se é uma dismenorreia primária ou secundária
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passage: . A menstruação então cessa completamente em 1 ano em até 20% das mulheres; algumas pacientes consideram esse efeito um benefício do DIU.Um DIU de cobre pode causar sangramento menstrual mais intenso e cólicas mais graves, que podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs; p. ex., ibuprofeno).As mulheres devem ser informadas sobre esses efeitos antes de o DIU ser inserido porque essas informações podem ajudá-las a decidir qual tipo de DIU escolher.Potenciais benefíciosOs DIU liberadores de levonorgestrel estão associados a menor risco de câncer de endométrio e câncer de ovário. Dados sobre o aumento do risco de câncer de mama são conflitantes (8).Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas nos últimos 7 dias, um contraceptivo intrauterino de cobre ou um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg podem ser inseridos como uma forma de contracepção de emergência.ComplicaçõesAs taxas médias de expulsão de DIUs geralmente são Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Nos Estados Unidos, os DIUs disponíveis incluem DIUs liberadores de levonorgestrel e um DIU de cobre. Diferentes DIUs que liberam levonorgestrel têm durações diferentes: três, cinco ou oito anos. Para todos os tipos, a gravidez ocorre apenas em menos de 1,5% das mulheres. O DIU de cobre é eficaz por, pelo menos, 10 anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam.Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem.A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs
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passage: PÓS-OPERATÓRIOBAFIGURA 42-14.2 Fotografia histeroscópica de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre retido antes de sua retirada por endoscopia. A. É possível identificar as molas de cobre ao redor do corpo do DIU e a barra transversal branca do DIU. B. Nesta imagem é possível visualizar dois cordões brancos do DIU e sua extremidade distal branca em forma de bola. (Fotografias cedidas pela Dra. Karen Bradshaw.)Hoffman_42.indd 1163 03/10/13 17:5742-15Polipectomia histeroscópicaDentre as indicações de retirada de pólipos endometriais estão sangramento uterino anor-mal, infertilidade e risco de transformação maligna (Cap. 8, p. 230). A excisão desses tu-mores por via histeroscópica pode ser realizada com incisão na base do pólipo com tesoura ou alça de ressecção histeroscópicas, avulsão do pólipo com pinça laparoscópica, ou morcela-mento. Desses dispositivos, o ressectoscópio e o morcelador são os mais versáteis, capazes de abordar lesões pequenas ou grandes. | passage: . Nesses casos, um DIU de cobre pode ser colocado para evitar uma gravidez não desejada. Se for colocado no prazo de cinco dias após ter tido um episódio de relação sexual sem proteção, um DIU de cobre é quase tão completamente eficaz quando a contracepção de emergência. Então, se a mulher desejar, ele pode ser deixado no lugar para ter um método anticoncepcional de longo prazo. O DIU liberador de levonorgestrel não será usado para contracepção de emergência e a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da sua colocação.Antes de o DIU ser colocado, é possível que o médico recomende a realização de exames para detectar a presença de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) com base nos fatores de risco da mulher. No entanto, o médico não precisa esperar os resultados dos exames de IST antes de inserir o DIU. Se o resultado for positivo, a IST será tratada e o DIU não é retirado
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passage: . O DIU de cobre é oferecido gratuitamente pelo SUS como parte do Programa de Planejamento familiar, ou fornecido por planos de saúde ou clínicas particulares. 2. DIU de prata Assim como DIU de cobre, o DIU de prata é um tipo de dispositivo intrauterino não hormonal. Esse tipo de DIU tem formato de "Y" ao invés de "T", sendo as hastes constituídas por prata e a base por uma mistura de uma pequena quantidade de prata associada ao cobre, com o objetivo de diminuir a fragmentação do cobre no organismo, apesar de isso ser raro de acontecer. Devido ao formato, o DIU de prata é mais fácil para inserir e remover, sendo mais indicado para mulheres que apresentam o útero menor. Além disso, devido à menor quantidade de cobre e à presença de prata, o DIU de prata pode ser usado por 5 anos e é possível que não resulte em maior intensidade do fluxo menstrual e nem da cólica. Veja mais sobre o DIU de prata. 3
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passage: .Crenças pessoais que proíbem o aborto não proíbem o uso de DIUs, pois eles não previnem a gravidez ao causarem o aborto de um ovo. Porém, quando usado para contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção, um DIU de cobre ou um DIU liberador de levonorgestrel possivelmente impedirá que o ovo se implante no útero.Um DIU pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, um exame de gravidez deve ser feito antes da colocação do DIU e a mulher é aconselhada a não usar outro método contraceptivo até o exame ser realizado. A possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da colocação do DIU, a menos que a mulher deseje usar o DIU como contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção. Nesses casos, um DIU de cobre pode ser colocado para evitar uma gravidez não desejada
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passage: . Os cordões do DIU não forcem acesso a bactérias. O DIU aumenta o risco de infecção pélvica apenas durante o primeiro mês de uso. Se houver uma infecção, ela é tratada com antibióticos. O DIU pode ser deixado no lugar, a menos que a infecção persista após o tratamento.Não é necessária uma consulta de acompanhamento de rotina após a inserção do DIU. No entanto, a mulher deve consultar o médico se ela tiver problemas como dor, sangramento intenso, secreção vaginal anômala ou febre, se o DIU for expelido ou se estiver insatisfeita com o DIU.Possíveis problemasSangramento e dor são as principais razões pelas quais as mulheres decidem remover o DIU, representando mais da metade das remoções realizadas antes do tempo de troca. O DIU de cobre aumenta a quantidade de sangramento menstrual e pode causar cólicas. AINEs normalmente podem aliviar as cólicas. Os DIUs liberadores de levonorgestrel causam sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção
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passage: .A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos:Uma infecção pélvica como, por exemplo, uma infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvicaUma anomalia estrutural que distorça o úteroSangramento vaginal inexplicadoDoença trofoblástica gestacionalCâncer de colo do útero ou câncer do revestimento do útero (endométrio)GravidezNo caso de DIUs liberadores de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrelNo caso de DIUs de cobre, doença de Wilson ou alergia a cobreTer tido uma infecção sexualmente transmissível, doença inflamatória pélvica ou uma gravidez fora do útero (ectópica) não impede que a mulher use um DIU.Crenças pessoais que proíbem o aborto não proíbem o uso de DIUs, pois eles não previnem a gravidez ao causarem o aborto de um ovo | {"justificativa": "O contexto não fornece informações diretamente relacionadas à possibilidade de realizar cauterização do colo do útero com um DIU de cobre já colocado. As passagens discutem principalmente aspectos de inserção e características do DIU, mas não mencionam procedimentos como cauterização ou suas interações com o dispositivo.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a possibilidade de realizar a cauterização do colo do útero com um DIU de cobre já colocado, nem menciona procedimentos relacionados a essa situação específica. A maior parte da informação se concentra em efeitos do DIU, inserção e complicações, que não respondem à pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não menciona a cauterização do colo do útero ou sua relação com o DIU de cobre. Embora algumas informações sobre DIUs e complicações sejam apresentadas, elas não se conectam diretamente à pergunta sobre a possibilidade de realizar cauterização com um DIU já colocado.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto se concentra em informações sobre o DIU de cobre e suas características, mas não aborda diretamente a relação entre a cauterização do colo do útero e a presença do DIU. Por isso, as informações são relevantes apenas de forma indireta, já que a pergunta envolve procedimentos médicos específicos e possíveis complicações, que o texto não trata.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto não fornece informações específicas sobre a dúvida relacionada à cauterização do colo do útero com um DIU de cobre já colocado. Embora mencione a presença e a eficácia do DIU, não aborda diretamente a questão da cauterização ou procedimentos associados ao colo do útero.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto aborda principalmente a utilização do DIU, suas indicicações e contraindicações, mas não fornece informações específicas sobre a cauterização do colo do útero em relação ao DIU já colocado. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre tipos de DIU e suas características, mas não aborda especificamente a relação entre o DIU de cobre e a cauterização do colo do útero. A resposta à pergunta do usuário exige informações médicas específicas sobre os dois procedimentos, que não estão presentes no texto analisado.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto apresentado não aborda diretamente a possibilidade de realizar cauterização do colo do útero com o DIU de cobre já colocado. Embora mencione o DIU em algumas passagens, essas informações não respondem à pergunta específica do usuário sobre a relação entre a cauterização e a presença do DIU.", "nota": 1} |
17,035 | Posso tomar fluconazol enquanto estou com COVID? | Desculpe, só posso fornecer informações sobre saúde da mulher. | passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: Ela deve ser suspeitada diante de persistentes cefaleia, náuseas e vômitos.52O cetoconazol pode inibir o CYP3A4, levando a interações com diversos medicamentos com metabolização hepática.5,13,53LevocetoconazolO levocetoconazol é um isômero do cetoconazol que vem sendo avaliado na DC, com suposto menor potencial hepatotóxico.
Quadro 42.8 Efeitos colaterais do cetoconazol.
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passage: Fármaco Nome comercial Dose inicial Dose máxima Dose total diáriaCetoconazol Nizoral®,Cetoconazol® etc. –comp. 200 mg200 mg 2 vezes/dia 400 mg 3 vezes/dia 1.200 mgMetirapona* – 250 mg 2 vezes/dia 1.500 mg 4 vezes/dia 6.000 mgMitotano Lisodren® – comp. 500mg500 mg 3 vezes/dia 3.000 mg 3 vezes/dia 9.000 mgEtomidato Hypnomidate®,Etomidato®Bolus de 0,03 mg/kgIV, seguido pelainfusão de 0,1mg/kg/h0,3 mg/kg/h –Osilodrostat(LCI699)**– 4 mg/dia, se UFC ≤ 3 ×LSN; 10 mg/dia, seUFC > 3 × LSN30 mg 2 vezes/dia 60 mg*Não disponível no Brasil. **Ainda não comercializado em 2016. IV: via intravenosa; UFC: cortisol livre urinário; LSN: limitesuperior da normalidade. Adaptado de Feelders e Hofland, 2013; Fleseriu, 2015; Fleseriu e Petersenn, 2015; Fleseriu et al.,2016.5,12,13,44O cetoconazol é mais bem absorvido em meio ácido. Assim, ele deve ser tomado após as refeições (2 a 3 vezes/dia).
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passage: Evitar: cetoconazol, itraconazol (sistêmicos) e griseofulvinaAntivirais: aciclovir. Evitar: fanciclovir.
Os corticoides tópicos e sistêmicos (estes, de preferência, em doses baixas e devidamente indicados) podemser usados na lactação e na gestação, assim como a hidroxicloroquina.
As contraindicações formais para a amamentação são o uso de antineoplásicos e de substâncias radioativas.
Outras substâncias que são incompatíveis com a lactação: isotretinoína, ciprofloxacino, ofloxacino, cloranfenicol,doxiciclina, metotrexato, ciclosporina, psoralenos, acitretina, coaltar. | passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: 1 Aforma depot (de depósito) é absorvida continuamente entre o intervalo durante asinjeções, levando de 3 a 6 meses para atingir um equilíbrio plasmático, sendo detectadano sangue vários meses depois de interrompida sua administração.
1A flufenazina tem sido utilizada no tratamento dos sintomas psicóticos de diversostranstornos, na agitação em pacientes com retardo mental e, até mesmo, em psicoses nainfância. A forma depot é de especial interesse para uso de longo prazo comotratamento de manutenção em pacientes que tenham problemas de adesão terapêutica,tais como aqueles com esquizofrenia. A flufenazina, porém, pode apresentar mais ECEsquando comparada a APAs, o que também pode prejudicar a adesão.
2-4 Uma metanáliserecente que buscou avaliar a prevenção de recaídas entre pacientes com esquizofreniasugere que tanto a flufenazina quanto o haloperidol de depósito são os APs que maisreduzem os riscos de recaída em comparação ao placebo.
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passage: Obs.: Não comercializado no Brasil.
O triazolam é um derivado BZD utilizado principalmente como indutor do sono.
Apresenta boa absorção oral e uma taxa de 89% de ligação às proteínas plasmáticas.
Sua metabolização é hepática, pelos citrocromos do grupo CYP3A, e a excreção é renale biliar, alcançando o pico de concentração plasmática em 2 horas após administraçãopor VO. Agentes que utilizem a mesma via de degradação ou que sejam substratosdessas enzimas, como cetoconazol, rifampicina, ritonavir, ranitidina ou suco de pomelo(grapefruit), podem alterar os níveis séricos do triazolam. Um estudo indica que aprogesterona potencializa os efeitos comportamentais desse BZD, o que poderiacontribuir para maior abuso de BZDs em mulheres.
1 O triazolam é considerado um BZDde meia-vida curta: em torno de 1,5 a 5,5 horas.
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passage: O riluzol, ou 2-amino-6-trifluorometoxibenzotiazol, é um fármaco neuroprotetor compropriedades anticonvulsivantes; atualmente, é o único medicamento aprovado para otratamento da ELA.
1 Para essa patologia, o medicamento aumenta a sobrevida (empoucos meses) e o tempo sem traqueostomia.
1 Seu uso em outras condiçõesneurológicas e psiquiátricas é considerado experimental. Apresenta propriedades demodulação glutamatérgica, antiepiléptica e neuroprotetora, as quais o tornam umcandidato promissor para o tratamento de transtornos de ansiedade e do humor.
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passage: QUETIAPINA ► CETOCONAZOLVer Quetiapina ► Antifúngicos Azólicos.
QUETIAPINA ► CIMETIDINAA farmacocinética da quetiapina não foi alterada após a coadministração comcimetidina.
QUETIAPINA ► CITALOPRAMVer Citalopram ► Quetiapina.
QUETIAPINA ► CLARITROMICINAVer Quetiapina ► Antibióticos Macrolídeos.
QUETIAPINA ► CLONIDINAA combinação pode aumentar o risco de hipotensão.
QUETIAPINA ► CLOZAPINAQUETIAPINA ► CORTICOSTEROIDESO uso de glicocorticoides pode reduzir os níveis plasmáticos de quetiapina.
QUETIAPINA ► DROPERIDOLA combinação pode aumentar os efeitos de ambas as medicações, incluindo ECEs eSNM.
QUETIAPINA ► ERITROMICINAVer Quetiapina ► Antibióticos Macrolídeos.
QUETIAPINA ► ERVA-DE-SÃO-JOÃO (HIPÉRICO)A combinação pode diminuir o nível de quetiapina.
QUETIAPINA ► ESCITALOPRAMVer Escitalopram ► Quetiapina.
QUETIAPINA ► FENITOÍNAA coadministração de quetiapina e fenitoína causa aumento na depuração da quetiapina.
Doses maiores desta podem ser necessárias para o controle dos sintomas. | O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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Manifestação FrequênciaElevação de transaminases 10 a 15%Ginecomastia 13%Distúrbios gastrintestinais 8%Edema 6%Erupção cutânea 2%Insuficiência adrenal 0,19%Hepatite 1/15.000Adaptado de Felders et al., 2010; Trainer e Besser, 1994; Castinetti et al., 2014; Sonino et al., 1991.45–47,49FluconazolO fluconazol parece ter efeitos similares ao cetoconazol e com menor potencial de hepatotoxicidade; no entanto, os dados sãoainda limitados.11,13 Ele inibe a 11β-hidroxilase e a atividade de 17α-hidroxilase, além de bloquear a produção de cortisol emculturas primárias de células do córtex adrenal humano. 54 Estudos clínicos mostraram que fluconazol, na dose de 100 mg, 2vezes/dia, controlou com sucesso os níveis de UFC em 2 pacientes.55MetiraponaA metirapona é um potente inibidor da síntese do cortisol e da aldosterona. Os níveis de cortisol sérico se reduzem no períodode 4 horas de uma dose inicial, e é necessário cuidado para evitar o hipoadrenalismo.
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SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas.
• Gentamicina – entre 180 mg e 240 mg por via intramuscu-lar ou endovenosa a cada 24 horas, durante 7 dias a 10 dias. Monitorar função renal e possibilidade de ototoxidade.
• Amicacina– 1 g por via intramuscular ou endovenosa a cada 24 horas, durante 7 dias a 10 dias. Monitorar função renal e possibilidade de ototoxidade.
• Clindamicina– 600 mg por via endovenosa, a cada 6 horas, du-rante 7 dias a 10 dias. Tomar precauções para caso de disfun-ção renal ou hepática.
10Infecção puerperalProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Observações:• As pacientes deverão permanecer com terapia endovenosa por pelo menos 24 horas a 48 horas após o último pico febril.
• Evitar o uso terapêutico dos antibióticos utilizados para p r o /f_i l a x i a . | passage: . No entanto, existem pomadas ou cremes antifúngicos indicados para uso tópico, que podem ser usados como um complemento ao tratamento com o fluconazol em cápsulas, mediante recomendação do médico. Confira as melhores pomadas para tratamento da micose. 2. Precisa de receita para comprar fluconazol? O fluconazol é um medicamento sujeito a receita médica e, por isso, o tratamento só deve ser feito se recomendado pelo médico. 3. Pode beber durante o tratamento? O consumo moderado de álcool durante o tratamento com uma única dose do fluconazol não está contraindicado. No entanto, apesar de ser raro, beber álcool durante o tratamento prolongado com fluconazol, pode causar danos no fígado com sintomas como febre ou formação de bolhas na pele. Entenda melhor os riscos de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com remédios. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar infecções por Candida, o que pode tornar o tratamento com fluconazol menos eficaz.
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passage: . O fluconazol não deve ser usado por crianças ou adolescentes com menos de 18 anos, ou idosos acima de 60 anos, a menos que indicado pelo médico. 2. Fluconazol injetável O fluconazol injetável deve ser aplicado diretamente na veia por um médico, enfermeiro ou profissional de saúde treinado, e a dose deve ser determinada pelo médico de acordo com a gravidade da infecção e do tipo de fungo. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com fluconazol são náusea, diarréia, dor de estômago, dor de cabeça, tontura ou alteração do paladar. Embora seja mais raro, pode ainda ocorrer palpitação, convulsão ou problemas no fígado que podem ser percebidos através de sintomas como perda do apetite, urina escura, fezes esbranquiçadas ou pele e olhos amarelados. Além disso, o fluconazol pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato
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O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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Manifestação FrequênciaElevação de transaminases 10 a 15%Ginecomastia 13%Distúrbios gastrintestinais 8%Edema 6%Erupção cutânea 2%Insuficiência adrenal 0,19%Hepatite 1/15.000Adaptado de Felders et al., 2010; Trainer e Besser, 1994; Castinetti et al., 2014; Sonino et al., 1991.45–47,49FluconazolO fluconazol parece ter efeitos similares ao cetoconazol e com menor potencial de hepatotoxicidade; no entanto, os dados sãoainda limitados.11,13 Ele inibe a 11β-hidroxilase e a atividade de 17α-hidroxilase, além de bloquear a produção de cortisol emculturas primárias de células do córtex adrenal humano. 54 Estudos clínicos mostraram que fluconazol, na dose de 100 mg, 2vezes/dia, controlou com sucesso os níveis de UFC em 2 pacientes.55MetiraponaA metirapona é um potente inibidor da síntese do cortisol e da aldosterona. Os níveis de cortisol sérico se reduzem no períodode 4 horas de uma dose inicial, e é necessário cuidado para evitar o hipoadrenalismo.
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SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral. | passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: Ela deve ser suspeitada diante de persistentes cefaleia, náuseas e vômitos.52O cetoconazol pode inibir o CYP3A4, levando a interações com diversos medicamentos com metabolização hepática.5,13,53LevocetoconazolO levocetoconazol é um isômero do cetoconazol que vem sendo avaliado na DC, com suposto menor potencial hepatotóxico.
Quadro 42.8 Efeitos colaterais do cetoconazol.
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passage: Fármaco Nome comercial Dose inicial Dose máxima Dose total diáriaCetoconazol Nizoral®,Cetoconazol® etc. –comp. 200 mg200 mg 2 vezes/dia 400 mg 3 vezes/dia 1.200 mgMetirapona* – 250 mg 2 vezes/dia 1.500 mg 4 vezes/dia 6.000 mgMitotano Lisodren® – comp. 500mg500 mg 3 vezes/dia 3.000 mg 3 vezes/dia 9.000 mgEtomidato Hypnomidate®,Etomidato®Bolus de 0,03 mg/kgIV, seguido pelainfusão de 0,1mg/kg/h0,3 mg/kg/h –Osilodrostat(LCI699)**– 4 mg/dia, se UFC ≤ 3 ×LSN; 10 mg/dia, seUFC > 3 × LSN30 mg 2 vezes/dia 60 mg*Não disponível no Brasil. **Ainda não comercializado em 2016. IV: via intravenosa; UFC: cortisol livre urinário; LSN: limitesuperior da normalidade. Adaptado de Feelders e Hofland, 2013; Fleseriu, 2015; Fleseriu e Petersenn, 2015; Fleseriu et al.,2016.5,12,13,44O cetoconazol é mais bem absorvido em meio ácido. Assim, ele deve ser tomado após as refeições (2 a 3 vezes/dia).
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passage: Evitar: cetoconazol, itraconazol (sistêmicos) e griseofulvinaAntivirais: aciclovir. Evitar: fanciclovir.
Os corticoides tópicos e sistêmicos (estes, de preferência, em doses baixas e devidamente indicados) podemser usados na lactação e na gestação, assim como a hidroxicloroquina.
As contraindicações formais para a amamentação são o uso de antineoplásicos e de substâncias radioativas.
Outras substâncias que são incompatíveis com a lactação: isotretinoína, ciprofloxacino, ofloxacino, cloranfenicol,doxiciclina, metotrexato, ciclosporina, psoralenos, acitretina, coaltar. | passage: . doi:10.1001/jamanetworkopen.2022.44141 Prevenção da covid-19 durante a gestaçãoAs gestantes devem seguir as boas práticas gerais de saúde para evitar a exposição a infecções, incluindo a lavagem regular das mãos e, se possível, evitar contato com outras pessoas com infecções contagiosas.Vacina contra covid-19Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomendam a vacinação contra covid-19 a todas as pessoas elegíveis que estão grávidas, amamentando, tentando engravidar ou que possam engravidar no futuro (ver CDC: COVID-19 Vaccines While Pregnant or Breastfeeding e ACOG: COVID-19 Vaccination Considerations for Obstetric–Gynecologic Care). Evidências sustentam a segurança e eficácia da vacinação contra a covid-19 durante a gestação (1). Esses dados sugerem que os benefícios de receber uma vacina contra a covid-19 superam quaisquer riscos conhecidos ou potenciais de vacinação durante a gestação
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: Ela deve ser suspeitada diante de persistentes cefaleia, náuseas e vômitos.52O cetoconazol pode inibir o CYP3A4, levando a interações com diversos medicamentos com metabolização hepática.5,13,53LevocetoconazolO levocetoconazol é um isômero do cetoconazol que vem sendo avaliado na DC, com suposto menor potencial hepatotóxico.
Quadro 42.8 Efeitos colaterais do cetoconazol.
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passage: Fármaco Nome comercial Dose inicial Dose máxima Dose total diáriaCetoconazol Nizoral®,Cetoconazol® etc. –comp. 200 mg200 mg 2 vezes/dia 400 mg 3 vezes/dia 1.200 mgMetirapona* – 250 mg 2 vezes/dia 1.500 mg 4 vezes/dia 6.000 mgMitotano Lisodren® – comp. 500mg500 mg 3 vezes/dia 3.000 mg 3 vezes/dia 9.000 mgEtomidato Hypnomidate®,Etomidato®Bolus de 0,03 mg/kgIV, seguido pelainfusão de 0,1mg/kg/h0,3 mg/kg/h –Osilodrostat(LCI699)**– 4 mg/dia, se UFC ≤ 3 ×LSN; 10 mg/dia, seUFC > 3 × LSN30 mg 2 vezes/dia 60 mg*Não disponível no Brasil. **Ainda não comercializado em 2016. IV: via intravenosa; UFC: cortisol livre urinário; LSN: limitesuperior da normalidade. Adaptado de Feelders e Hofland, 2013; Fleseriu, 2015; Fleseriu e Petersenn, 2015; Fleseriu et al.,2016.5,12,13,44O cetoconazol é mais bem absorvido em meio ácido. Assim, ele deve ser tomado após as refeições (2 a 3 vezes/dia). | passage: . doi:10.1001/jamanetworkopen.2022.44141 Prevenção da covid-19 durante a gestaçãoAs gestantes devem seguir as boas práticas gerais de saúde para evitar a exposição a infecções, incluindo a lavagem regular das mãos e, se possível, evitar contato com outras pessoas com infecções contagiosas.Vacina contra covid-19Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomendam a vacinação contra covid-19 a todas as pessoas elegíveis que estão grávidas, amamentando, tentando engravidar ou que possam engravidar no futuro (ver CDC: COVID-19 Vaccines While Pregnant or Breastfeeding e ACOG: COVID-19 Vaccination Considerations for Obstetric–Gynecologic Care). Evidências sustentam a segurança e eficácia da vacinação contra a covid-19 durante a gestação (1). Esses dados sugerem que os benefícios de receber uma vacina contra a covid-19 superam quaisquer riscos conhecidos ou potenciais de vacinação durante a gestação
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: Ela deve ser suspeitada diante de persistentes cefaleia, náuseas e vômitos.52O cetoconazol pode inibir o CYP3A4, levando a interações com diversos medicamentos com metabolização hepática.5,13,53LevocetoconazolO levocetoconazol é um isômero do cetoconazol que vem sendo avaliado na DC, com suposto menor potencial hepatotóxico.
Quadro 42.8 Efeitos colaterais do cetoconazol.
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passage: Fármaco Nome comercial Dose inicial Dose máxima Dose total diáriaCetoconazol Nizoral®,Cetoconazol® etc. –comp. 200 mg200 mg 2 vezes/dia 400 mg 3 vezes/dia 1.200 mgMetirapona* – 250 mg 2 vezes/dia 1.500 mg 4 vezes/dia 6.000 mgMitotano Lisodren® – comp. 500mg500 mg 3 vezes/dia 3.000 mg 3 vezes/dia 9.000 mgEtomidato Hypnomidate®,Etomidato®Bolus de 0,03 mg/kgIV, seguido pelainfusão de 0,1mg/kg/h0,3 mg/kg/h –Osilodrostat(LCI699)**– 4 mg/dia, se UFC ≤ 3 ×LSN; 10 mg/dia, seUFC > 3 × LSN30 mg 2 vezes/dia 60 mg*Não disponível no Brasil. **Ainda não comercializado em 2016. IV: via intravenosa; UFC: cortisol livre urinário; LSN: limitesuperior da normalidade. Adaptado de Feelders e Hofland, 2013; Fleseriu, 2015; Fleseriu e Petersenn, 2015; Fleseriu et al.,2016.5,12,13,44O cetoconazol é mais bem absorvido em meio ácido. Assim, ele deve ser tomado após as refeições (2 a 3 vezes/dia). | passage: . No entanto, existem pomadas ou cremes antifúngicos indicados para uso tópico, que podem ser usados como um complemento ao tratamento com o fluconazol em cápsulas, mediante recomendação do médico. Confira as melhores pomadas para tratamento da micose. 2. Precisa de receita para comprar fluconazol? O fluconazol é um medicamento sujeito a receita médica e, por isso, o tratamento só deve ser feito se recomendado pelo médico. 3. Pode beber durante o tratamento? O consumo moderado de álcool durante o tratamento com uma única dose do fluconazol não está contraindicado. No entanto, apesar de ser raro, beber álcool durante o tratamento prolongado com fluconazol, pode causar danos no fígado com sintomas como febre ou formação de bolhas na pele. Entenda melhor os riscos de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com remédios. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar infecções por Candida, o que pode tornar o tratamento com fluconazol menos eficaz.
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passage: . O fluconazol não deve ser usado por crianças ou adolescentes com menos de 18 anos, ou idosos acima de 60 anos, a menos que indicado pelo médico. 2. Fluconazol injetável O fluconazol injetável deve ser aplicado diretamente na veia por um médico, enfermeiro ou profissional de saúde treinado, e a dose deve ser determinada pelo médico de acordo com a gravidade da infecção e do tipo de fungo. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com fluconazol são náusea, diarréia, dor de estômago, dor de cabeça, tontura ou alteração do paladar. Embora seja mais raro, pode ainda ocorrer palpitação, convulsão ou problemas no fígado que podem ser percebidos através de sintomas como perda do apetite, urina escura, fezes esbranquiçadas ou pele e olhos amarelados. Além disso, o fluconazol pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato
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O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, os médicos podem coletar amostras de fluidos do trato respiratório para serem testadas. Se um teste não estiver prontamente disponível ou se os sintomas forem leves, o diagnóstico pode se basear nos sintomas e na probabilidade de exposição (se esta puder ser determinada).Se necessário, é realizada uma radiografia e/ou tomografia computadorizada (TC) do tórax. Tratamento de COVID-19 durante a gravidezParacetamol para aliviar a febre e dores muscularesÀs vezes, combinação de nirmatrelvir e ritonavirO tratamento da COVID-19 em gestantes é semelhante ao tratamento em não gestantes.Paracetamol pode ser usado para aliviar a febre e a dor, como dores musculares. Após alguns dias terem passado desde o início de sintomas leves a moderados da COVID-19, talvez o médico considere tratar a gestante com uma combinação de nirmatrelvir e ritonavir para encurtar a duração da doença e tornar os sintomas menos graves
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passage: . Um estudo de pequeno porte observou que pacientes grávidas não apresentaram nenhum efeito colateral sério ao tratamento e nenhuma complicação foi associada à medicação.Antes do parto, as gestantes com COVID-19 devem informar ao hospital que elas têm a infecção. Assim, a equipe do hospital pode adotar as precauções necessárias para prevenir a propagação do vírus.Prevenção de COVID-19 durante a gravidezA melhor maneira de prevenir a COVID-19 é evitar a exposição ao vírus, o que pode ser difícil porque algumas pessoas infectadas não sabem que têm o vírus. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) emitiram recomendações para prevenir a propagação da COVID-19. Essas recomendações se aplicam a todas as pessoas (consulte também Prevenção da COVID-19).Se houver possibilidade de a gestante estar infectada, talvez seja necessário separá‑la do bebê após o parto para evitar a transmissão do vírus ao bebê | {"justificativa": "O contexto fornecido não menciona nem tem relação com fluconazol ou COVID-19, portanto não fornece informações úteis para responder à pergunta sobre a coadministração de fluconazol durante a infecção por COVID-19.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a interação entre fluconazol e COVID-19, nem trata dos cuidados de saúde em situações de infecções. As informações contidas são mais sobre tratamento de outras condições e não são relevantes para responder a pergunta específica do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não contém informações pertinentes sobre o uso do fluconazol durante a COVID-19. O foco está em prevenção da COVID-19 durante a gestação e interações com outros medicamentos, mas não aborda especificamente a questão do uso do fluconazol nessa situação. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado foca principalmente em informações sobre o uso do fluconazol em diferentes condições, mas não aborda diretamente sua interação com a COVID-19. Embora mencione a necessidade de receita médica e possíveis efeitos colaterais, não fornece informação específica sobre a segurança ou eficácia do fluconazol em pacientes com COVID-19, tornando a relevância limitada.", "nota": 2}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente o uso de fluconazol ou suas interações com COVID-19, sendo completamente irrelevante para a pergunta do usuário sobre se ele pode tomar fluconazol durante a infecção.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda a interação entre fluconazol e COVID-19. Ele se concentra em informações sobre o uso de fluconazol em geral, incluindo contraindicações e efeitos colaterais, mas não menciona especificamente se é seguro tomar fluconazol enquanto se está com COVID.", "nota": 1} | {
"justificativa": "O contexto fornecido aborda o uso de fluconazol, mas não menciona especificamente sua interação ou segurança durante a infecção por COVID-19. Embora contenha informações sobre efeitos e contraindicações, falta clareza sobre o uso do medicamento em contextos de COVID, tornando a relevância reduzida.",
"nota": 2
} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre a possibilidade de tomar fluconazol enquanto está com COVID. Nenhuma das passagens analisadas aborda o fluconazol, COVID ou a interação entre tratamentos.", "nota": 1}
``` |
20,684 | Sofri um aborto espontâneo no final de fevereiro. Estava com semanas de gestação e, ao perceber um aumento no tamanho dos meus seios, apertei o bico e saiu um líquido transparente, tipo leite materno, de ambos. É normal? Isso ainda seria da gestação interrompida? | Com semanas de gestação, ainda não ocorre a produção de leite; com certeza, essa não é a causa da secreção mamária. Existem patologias que podem determinar galactorreia, como microadenomas da hipófise ou condições como ectasia ductal e displasia mamária. Se o sintoma persistir, procure atendimento médico. | passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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passage: Consequências:• Desmame precoce pela introdução de leite artificial e/ou outros alimentos.
Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas e procurar corrigi-las;• Esclarecer a mãe sobre os problemas decorrentes do uso dos bicos artificiais (confusão de bicos) e complementos (água, chás, outros leites);aumentar a confiança;• Supervisionar uma mamada e verificar pega, posicionamento da dupla mãe--criança e efetividade de sucção da criança, auxiliando no processo quando necessário.
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passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). | passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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passage: Consequências:• Desmame precoce pela introdução de leite artificial e/ou outros alimentos.
Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas e procurar corrigi-las;• Esclarecer a mãe sobre os problemas decorrentes do uso dos bicos artificiais (confusão de bicos) e complementos (água, chás, outros leites);aumentar a confiança;• Supervisionar uma mamada e verificar pega, posicionamento da dupla mãe--criança e efetividade de sucção da criança, auxiliando no processo quando necessário.
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passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). | passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Abortamento completoAo exame clínico observa-se discreto sangramento genital, o útero geralmente já encontra-se de volu-me normal e colo fechado. A cavidade uterina apre-senta-se com contornos regulares e sem conteúdo sugestivo de embrião ou restos ovulares, ao ultras-som. A paciente com frequência relata história de eliminação de produto da gravidez.
Abortamento infectadoRefere-se à presença de agente infeccioso na ca-vidade uterina, podendo acontecer em qualquer dos tipos anteriores, especialmente quando o colo uterino está dilatado. A ocorrência de infecção in-tracavitária traz repercussões clínicas como febre (temperatura acima de 38oC), taquicardia, queda do estado geral, mau cheiro vaginal. Acompanha-se também de alterações nos exames hematológicos (PCR, leucometria, gama GT).
O abortamento também pode ser classificado em função do período gestacional em que ocorre e em função da sua frequência.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Estado imunológico materno IgG IgMImunidade + –Infecção aguda – +Suscetível – –Reinfecção + +© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
É a interrupção da gestação antes da viabilidade fetal, ou seja, antes da 22a. semana de gestação ou com peso inferior a 500g. A perda pode ser espontânea ou provocada, com ou sem a elimi-nação de embrião. O abortamento é classificado através de parâmetros clínicos e ecográficos, em função da fase em que se encontra o processo. Na avaliação clínica deve-se considerar o volume de sangramento, dor pélvica em cólica, presença de febre e achados do toque bi-manual como a dilatação do colo e o volume uterino. Na avaliação ecográfica os sinais mais importantes são a presença de embrião com batimentos cardíacos e movimentos, a ocorrência de hemato-ma subcorial e a dilatação do orifício interno do colo do útero. | passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Abortamento completoAo exame clínico observa-se discreto sangramento genital, o útero geralmente já encontra-se de volu-me normal e colo fechado. A cavidade uterina apre-senta-se com contornos regulares e sem conteúdo sugestivo de embrião ou restos ovulares, ao ultras-som. A paciente com frequência relata história de eliminação de produto da gravidez.
Abortamento infectadoRefere-se à presença de agente infeccioso na ca-vidade uterina, podendo acontecer em qualquer dos tipos anteriores, especialmente quando o colo uterino está dilatado. A ocorrência de infecção in-tracavitária traz repercussões clínicas como febre (temperatura acima de 38oC), taquicardia, queda do estado geral, mau cheiro vaginal. Acompanha-se também de alterações nos exames hematológicos (PCR, leucometria, gama GT).
O abortamento também pode ser classificado em função do período gestacional em que ocorre e em função da sua frequência.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Estado imunológico materno IgG IgMImunidade + –Infecção aguda – +Suscetível – –Reinfecção + +© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
É a interrupção da gestação antes da viabilidade fetal, ou seja, antes da 22a. semana de gestação ou com peso inferior a 500g. A perda pode ser espontânea ou provocada, com ou sem a elimi-nação de embrião. O abortamento é classificado através de parâmetros clínicos e ecográficos, em função da fase em que se encontra o processo. Na avaliação clínica deve-se considerar o volume de sangramento, dor pélvica em cólica, presença de febre e achados do toque bi-manual como a dilatação do colo e o volume uterino. Na avaliação ecográfica os sinais mais importantes são a presença de embrião com batimentos cardíacos e movimentos, a ocorrência de hemato-ma subcorial e a dilatação do orifício interno do colo do útero. | passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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passage: . Esse procedimento exige apenas anestesia local e não precisa de internação hospitalar.Pontos-chaveNormalmente, a causa da secreção no mamilo não é câncer.Se a secreção vier de ambas as mamas ou a partir de vários dutos de leite e não for sanguinolenta ou rosa, a causa geralmente será um distúrbio hormonal não canceroso.Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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passage: Consequências:• Desmame precoce pela introdução de leite artificial e/ou outros alimentos.
Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas e procurar corrigi-las;• Esclarecer a mãe sobre os problemas decorrentes do uso dos bicos artificiais (confusão de bicos) e complementos (água, chás, outros leites);aumentar a confiança;• Supervisionar uma mamada e verificar pega, posicionamento da dupla mãe--criança e efetividade de sucção da criança, auxiliando no processo quando necessário. | passage: . Qualquer febre, calafrio, sangramento ou corrimento vaginal deve ser observado. Uma história de interrupção auto-induzida ou ilegal da gestação sugere aborto séptico, mas a ausência dessa história não exclui esse diagnóstico.A revisão dos sistemas deve buscar os sintomas dos tratos gastrointestinal e geniturinário que sugerem uma causa
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passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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passage: . N Engl J Med 378(23):2161-2170, 2018. doi:10.1056/NEJMoa1715726Pontos-chaveAborto espontâneo é a perda de gestação antes de 20 semanas de gestação; ocorre em aproximadamente 10-15% das gestações.O aborto espontâneo é muitas vezes causado por anormalidades cromossômicas ou anormalidades do trato reprodutivo materno (p. ex., útero bicorno, miomas), mas a etiologia de cada caso específico geralmente não é confirmada.Confirmar o aborto espontâneo e determinar o estado da gestação com um exame de beta-hCG quantitativo, ultrassonografia e exame ginecológico; um colo do útero dilatado significa que o aborto é inevitável.Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . Qualquer febre, calafrio, sangramento ou corrimento vaginal deve ser observado. Uma história de interrupção auto-induzida ou ilegal da gestação sugere aborto séptico, mas a ausência dessa história não exclui esse diagnóstico.A revisão dos sistemas deve buscar os sintomas dos tratos gastrointestinal e geniturinário que sugerem uma causa
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passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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passage: . Esse procedimento exige apenas anestesia local e não precisa de internação hospitalar.Pontos-chaveNormalmente, a causa da secreção no mamilo não é câncer.Se a secreção vier de ambas as mamas ou a partir de vários dutos de leite e não for sanguinolenta ou rosa, a causa geralmente será um distúrbio hormonal não canceroso.Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. | passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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passage: .Uma biópsia é realizada se os resultados de uma aspiração, ultrassonografia ou mamografia estiverem alterados.Caso uma ultrassonografia e mamografia não consigam identificar a causa e a secreção ocorra espontaneamente e venha do duto de leite, geralmente os médicos realizam um tipo especial de mamografia (denominada ductografia ou galactografia). Nesse procedimento, um meio de contraste (que ajuda a tornar as imagens mais nítidas) é injetado no duto e são obtidas imagens da mesma forma como é feito em uma mamografia normal. Este exame pode ajudar a descartar a possibilidade de câncer ou identificá-lo.Se nenhum nódulo puder ser sentido e a mamografia for normal, o câncer é altamente improvável.Às vezes, uma causa específica não pode ser identificada
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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passage: . Normalmente, os níveis dobram a cada 1,4 a 2,1 dias até 41 dias; na gestação ectópica (e em potenciais abortos espontâneos), os níveis podem ficar abaixo do esperado em relação às datas e, em gral, não dobram tão rapidamente. Se os níveis de beta-hCG não aumentam como o esperado ou se eles diminuem, é provável o diagnóstico de aborto espontâneo ou gestação ectópica.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gestação (ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação para diagnóstico diferencial)
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passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† A secreção no mamilo é geralmente causada por carcinoma intradutal ou carcinoma dutal invasivo.‡ A prolactina é um hormônio que estimula a produção de leite.§ Ranitidina (tomada por via oral ou intravenosa, de venda livre) foi removida do mercado nos Estados Unidos e em muitos outros países por causa de níveis inaceitável de N-nitrosodimetilamina (NDMA), uma substância que provavelmente causa câncer.RM = ressonância magnética.ExamesSe o médico suspeitar que a causa seja um distúrbio hormonal, exames de sangue serão feitos para medir os níveis do hormônio estimulante de prolactina e da tireoide.Se houver suspeita de um distúrbio da hipófise ou do cérebro, será feita uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça.Se a secreção não for obviamente sanguinolenta, ela será analisada para determinar se contém pequenas quantidades de sangue | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre descargas papilares, suas causas e a relação com a gravidez, o que é relevante para a situação descrita pelo usuário. Entretanto, não aborda diretamente o impacto do aborto espontâneo na produção de líquido, resultando em uma relevância moderada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto aborda questões relacionadas ao aborto espontâneo e suas consequências, incluindo informações sobre a produção de leite e descargas mamárias, que se conectam com a situação descrita pelo usuário. Embora não responda diretamente à pergunta, oferece informações relevantes sobre sintomas após um aborto espontâneo, tornando-o útil.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto discute a secreção mamilar, incluindo a galactorreia, que pode ser uma resposta hormonal durante ou após a gravidez. Ele menciona que a secreção pode ser normal, especialmente em mulheres que já tiveram filhos ou estão em situações hormonais especiais. Contudo, as informações não garantem que essa secreção esteja diretamente relacionada ao aborto espontâneo mencionado pelo usuário, o que limita a sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute a liberação de líquido mamário, suas causas e a necessidade de avaliação médica, o que está diretamente relacionado à pergunta do usuário sobre a saída de um líquido semelhante ao leite materno após um aborto espontâneo. Essas informações podem ajudar o usuário a entender se é normal ou se deve consultar um médico.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre secreção mamilar e suas possíveis causas, incluindo questões hormonais e a relação com a gestação. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que menciona secreção de leite após um aborto espontâneo. Embora não trate diretamente da situação específica do aborto, as discussões sobre secreção e gravidez são pertinentes.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute a secreção mamilar e suas possíveis causas, incluindo câncer e distúrbios hormonais, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre a secreção de líquido dos seios após um aborto espontâneo. Contudo, não oferece informações específicas sobre a relação entre alteração nos seios e aborto, o que diminui sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda situações relacionadas a descargas mamilares e aborto, incluindo a possibilidade de secreção durante e após a gestação. Embora não responda diretamente à pergunta sobre a normalidade da secreção, menciona que a gravidez pode causar descarga, o que é relevante. Contudo, não fornece uma resposta clara sobre o que a usuária está questionando, pois não relaciona especificamente as secreções com o aborto espontâneo ocorrido.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre a descarga do mamilo e suas possíveis causas, incluindo a relação com a gravidez. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que questiona sobre a existência de líquido transparente dos mamilos após um aborto espontâneo. Embora alguns trechos sejam menos diretamente aplicáveis, a menção à descarga e à gravidez pode ajudar a esclarecer as preocupações do usuário.", "nota": 2} |
2,327 | O homem pode contrair câncer de mama? | Assim como as mulheres, os homens possuem glândulas mamárias e estão propensos a desenvolver câncer de mama, embora isso ocorra com menos frequência. | passage: As mulheres com mutações no gene BRCA2 desenvolvem câncer de mama na mesma faixa etária que aquelas com câncer de mama esporádico e, consequentemente, a idade no momen-to do diagnóstico não é um bom critério de reconhecimento dessa síndrome. O câncer de ovário é um câncer associado e ocorre com menor frequência, exceto nas famílias BRCA1. Os homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com frequência aproximadamente igual à das mulheres sem mutações, e 4 a 40% dos cânceres de mama masculinos estão relacionados a mutações no BRCA2 (Friedman, 1997; Thorlacius, 1996). Outros cânceres associados estão listados na Tabela 12-5. A ooforectomia bilateral precoce antes da menopausa reduz significativamente a incidência de câncer de mama e de ovário nas mulheres com a síndrome do câncer de mama/ovário hereditária e será mais bem discutida no Capítu-lo 35 (p. 857) (Domchek, 2010; Kauf, 2002; Rebbeck, 2002).
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passage: CÂNCER DE MAMA INVASIVONos Estados Unidos, o câncer de mama é o mais comum nas mulheres e a segunda causa de morte relacionada com cân-cer (a primeira é o câncer de pulmão) (Siegel, 2011). Embo-ra a incidência do câncer de mama nos Estados Unidos tenha aumentado de forma constante nas décadas de 1980 e 1990, atingiu o patamar de 125 casos por 100.000/ ano e está decli-nando em algumas etnias (Fig. 12-15).* ■ Características do tumorDos cânceres que afetam as mamas, 97% representam malig-nidades primárias, ao passo que 3% são metástases de outros sítios. Os mais comuns, em ordem decrescente, são mama con-tralateral, linfoma, pulmão e melanoma (Georgiannos, 2001). * N. de T . No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente e o mais frequente entre as mulheres. Em 2006, foram estimados 48.930 novos casos da doença. O câncer de pulmão também é a maior causa de mortalidade relacionada ao câncer (INCA, 2008).
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passage: O tratamento inclui excisão ampla com margens nega-tivas. A conservação da mama, que requer ressecção central mamária incluindo o complexo mamilo-aréola e toda a área subjacente identificável como comprometida pela doença, é se-guida por radioterapia pós-operatória na mama (Bijker, 2001). O estadiamento axilar por biópsia do LNS não é necessário, exceto se um componente invasivo for identificado ou tiver sido realizada mastectomia total.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMAO maior fator de risco para câncer de mama é o gênero fe-minino. Além disso, a incidência de câncer de mama, assim como a maioria dos outros tipos de cânceres, aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco significativos estão relacionados a variáveis reprodutivas, doença mamária pro-liferativa benigna e história familiar de câncer de mama ou de ovário.
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: Na América Latina também se observa aumento progressivo em sua incidência. Segundo a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2020, 70% dos casos novos ocorrerão em países emergentes. Parao Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20casos a cada 100 mil mulheres.
A OMS registrou, nas décadas de 1960 e 1970, aumento de 10 vezes nas taxas de incidência do câncer demama feminino, ajustadas por idade nos diversos continentes. O câncer de mama é o mais comum entre asmulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano devido, principalmente, à perspectiva de maiorEm 2013 foram registrados mais de 1,8 milhão de novoscasos diagnosticados globalmente, 23% de todos os casos de câncer em mulheres. | passage: As mulheres com mutações no gene BRCA2 desenvolvem câncer de mama na mesma faixa etária que aquelas com câncer de mama esporádico e, consequentemente, a idade no momen-to do diagnóstico não é um bom critério de reconhecimento dessa síndrome. O câncer de ovário é um câncer associado e ocorre com menor frequência, exceto nas famílias BRCA1. Os homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com frequência aproximadamente igual à das mulheres sem mutações, e 4 a 40% dos cânceres de mama masculinos estão relacionados a mutações no BRCA2 (Friedman, 1997; Thorlacius, 1996). Outros cânceres associados estão listados na Tabela 12-5. A ooforectomia bilateral precoce antes da menopausa reduz significativamente a incidência de câncer de mama e de ovário nas mulheres com a síndrome do câncer de mama/ovário hereditária e será mais bem discutida no Capítu-lo 35 (p. 857) (Domchek, 2010; Kauf, 2002; Rebbeck, 2002).
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passage: CÂNCER DE MAMA INVASIVONos Estados Unidos, o câncer de mama é o mais comum nas mulheres e a segunda causa de morte relacionada com cân-cer (a primeira é o câncer de pulmão) (Siegel, 2011). Embo-ra a incidência do câncer de mama nos Estados Unidos tenha aumentado de forma constante nas décadas de 1980 e 1990, atingiu o patamar de 125 casos por 100.000/ ano e está decli-nando em algumas etnias (Fig. 12-15).* ■ Características do tumorDos cânceres que afetam as mamas, 97% representam malig-nidades primárias, ao passo que 3% são metástases de outros sítios. Os mais comuns, em ordem decrescente, são mama con-tralateral, linfoma, pulmão e melanoma (Georgiannos, 2001). * N. de T . No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente e o mais frequente entre as mulheres. Em 2006, foram estimados 48.930 novos casos da doença. O câncer de pulmão também é a maior causa de mortalidade relacionada ao câncer (INCA, 2008).
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passage: O tratamento inclui excisão ampla com margens nega-tivas. A conservação da mama, que requer ressecção central mamária incluindo o complexo mamilo-aréola e toda a área subjacente identificável como comprometida pela doença, é se-guida por radioterapia pós-operatória na mama (Bijker, 2001). O estadiamento axilar por biópsia do LNS não é necessário, exceto se um componente invasivo for identificado ou tiver sido realizada mastectomia total.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMAO maior fator de risco para câncer de mama é o gênero fe-minino. Além disso, a incidência de câncer de mama, assim como a maioria dos outros tipos de cânceres, aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco significativos estão relacionados a variáveis reprodutivas, doença mamária pro-liferativa benigna e história familiar de câncer de mama ou de ovário.
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: Na América Latina também se observa aumento progressivo em sua incidência. Segundo a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2020, 70% dos casos novos ocorrerão em países emergentes. Parao Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20casos a cada 100 mil mulheres.
A OMS registrou, nas décadas de 1960 e 1970, aumento de 10 vezes nas taxas de incidência do câncer demama feminino, ajustadas por idade nos diversos continentes. O câncer de mama é o mais comum entre asmulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano devido, principalmente, à perspectiva de maiorEm 2013 foram registrados mais de 1,8 milhão de novoscasos diagnosticados globalmente, 23% de todos os casos de câncer em mulheres. | As mulheres com mutações no gene BRCA2 desenvolvem câncer de mama na mesma faixa etária que aquelas com câncer de mama esporádico e, consequentemente, a idade no momen-to do diagnóstico não é um bom critério de reconhecimento dessa síndrome. O câncer de ovário é um câncer associado e ocorre com menor frequência, exceto nas famílias BRCA1. Os homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com frequência aproximadamente igual à das mulheres sem mutações, e 4 a 40% dos cânceres de mama masculinos estão relacionados a mutações no BRCA2 (Friedman, 1997; Thorlacius, 1996). Outros cânceres associados estão listados na Tabela 12-5. A ooforectomia bilateral precoce antes da menopausa reduz significativamente a incidência de câncer de mama e de ovário nas mulheres com a síndrome do câncer de mama/ovário hereditária e será mais bem discutida no Capítu-lo 35 (p. 857) (Domchek, 2010; Kauf, 2002; Rebbeck, 2002).
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CÂNCER DE MAMA INVASIVONos Estados Unidos, o câncer de mama é o mais comum nas mulheres e a segunda causa de morte relacionada com cân-cer (a primeira é o câncer de pulmão) (Siegel, 2011). Embo-ra a incidência do câncer de mama nos Estados Unidos tenha aumentado de forma constante nas décadas de 1980 e 1990, atingiu o patamar de 125 casos por 100.000/ ano e está decli-nando em algumas etnias (Fig. 12-15).* ■ Características do tumorDos cânceres que afetam as mamas, 97% representam malig-nidades primárias, ao passo que 3% são metástases de outros sítios. Os mais comuns, em ordem decrescente, são mama con-tralateral, linfoma, pulmão e melanoma (Georgiannos, 2001). * N. de T . No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente e o mais frequente entre as mulheres. Em 2006, foram estimados 48.930 novos casos da doença. O câncer de pulmão também é a maior causa de mortalidade relacionada ao câncer (INCA, 2008).
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O tratamento inclui excisão ampla com margens nega-tivas. A conservação da mama, que requer ressecção central mamária incluindo o complexo mamilo-aréola e toda a área subjacente identificável como comprometida pela doença, é se-guida por radioterapia pós-operatória na mama (Bijker, 2001). O estadiamento axilar por biópsia do LNS não é necessário, exceto se um componente invasivo for identificado ou tiver sido realizada mastectomia total.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMAO maior fator de risco para câncer de mama é o gênero fe-minino. Além disso, a incidência de câncer de mama, assim como a maioria dos outros tipos de cânceres, aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco significativos estão relacionados a variáveis reprodutivas, doença mamária pro-liferativa benigna e história familiar de câncer de mama ou de ovário.
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Na América Latina também se observa aumento progressivo em sua incidência. Segundo a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2020, 70% dos casos novos ocorrerão em países emergentes. Parao Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20casos a cada 100 mil mulheres.
A OMS registrou, nas décadas de 1960 e 1970, aumento de 10 vezes nas taxas de incidência do câncer demama feminino, ajustadas por idade nos diversos continentes. O câncer de mama é o mais comum entre asmulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano devido, principalmente, à perspectiva de maiorEm 2013 foram registrados mais de 1,8 milhão de novoscasos diagnosticados globalmente, 23% de todos os casos de câncer em mulheres.
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■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005). | As mulheres com mutações no gene BRCA2 desenvolvem câncer de mama na mesma faixa etária que aquelas com câncer de mama esporádico e, consequentemente, a idade no momen-to do diagnóstico não é um bom critério de reconhecimento dessa síndrome. O câncer de ovário é um câncer associado e ocorre com menor frequência, exceto nas famílias BRCA1. Os homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com frequência aproximadamente igual à das mulheres sem mutações, e 4 a 40% dos cânceres de mama masculinos estão relacionados a mutações no BRCA2 (Friedman, 1997; Thorlacius, 1996). Outros cânceres associados estão listados na Tabela 12-5. A ooforectomia bilateral precoce antes da menopausa reduz significativamente a incidência de câncer de mama e de ovário nas mulheres com a síndrome do câncer de mama/ovário hereditária e será mais bem discutida no Capítu-lo 35 (p. 857) (Domchek, 2010; Kauf, 2002; Rebbeck, 2002).
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CÂNCER DE MAMA INVASIVONos Estados Unidos, o câncer de mama é o mais comum nas mulheres e a segunda causa de morte relacionada com cân-cer (a primeira é o câncer de pulmão) (Siegel, 2011). Embo-ra a incidência do câncer de mama nos Estados Unidos tenha aumentado de forma constante nas décadas de 1980 e 1990, atingiu o patamar de 125 casos por 100.000/ ano e está decli-nando em algumas etnias (Fig. 12-15).* ■ Características do tumorDos cânceres que afetam as mamas, 97% representam malig-nidades primárias, ao passo que 3% são metástases de outros sítios. Os mais comuns, em ordem decrescente, são mama con-tralateral, linfoma, pulmão e melanoma (Georgiannos, 2001). * N. de T . No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente e o mais frequente entre as mulheres. Em 2006, foram estimados 48.930 novos casos da doença. O câncer de pulmão também é a maior causa de mortalidade relacionada ao câncer (INCA, 2008).
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O tratamento inclui excisão ampla com margens nega-tivas. A conservação da mama, que requer ressecção central mamária incluindo o complexo mamilo-aréola e toda a área subjacente identificável como comprometida pela doença, é se-guida por radioterapia pós-operatória na mama (Bijker, 2001). O estadiamento axilar por biópsia do LNS não é necessário, exceto se um componente invasivo for identificado ou tiver sido realizada mastectomia total.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMAO maior fator de risco para câncer de mama é o gênero fe-minino. Além disso, a incidência de câncer de mama, assim como a maioria dos outros tipos de cânceres, aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco significativos estão relacionados a variáveis reprodutivas, doença mamária pro-liferativa benigna e história familiar de câncer de mama ou de ovário.
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Na América Latina também se observa aumento progressivo em sua incidência. Segundo a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2020, 70% dos casos novos ocorrerão em países emergentes. Parao Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20casos a cada 100 mil mulheres.
A OMS registrou, nas décadas de 1960 e 1970, aumento de 10 vezes nas taxas de incidência do câncer demama feminino, ajustadas por idade nos diversos continentes. O câncer de mama é o mais comum entre asmulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano devido, principalmente, à perspectiva de maiorEm 2013 foram registrados mais de 1,8 milhão de novoscasos diagnosticados globalmente, 23% de todos os casos de câncer em mulheres.
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■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005). | passage: As mulheres com mutações no gene BRCA2 desenvolvem câncer de mama na mesma faixa etária que aquelas com câncer de mama esporádico e, consequentemente, a idade no momen-to do diagnóstico não é um bom critério de reconhecimento dessa síndrome. O câncer de ovário é um câncer associado e ocorre com menor frequência, exceto nas famílias BRCA1. Os homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com frequência aproximadamente igual à das mulheres sem mutações, e 4 a 40% dos cânceres de mama masculinos estão relacionados a mutações no BRCA2 (Friedman, 1997; Thorlacius, 1996). Outros cânceres associados estão listados na Tabela 12-5. A ooforectomia bilateral precoce antes da menopausa reduz significativamente a incidência de câncer de mama e de ovário nas mulheres com a síndrome do câncer de mama/ovário hereditária e será mais bem discutida no Capítu-lo 35 (p. 857) (Domchek, 2010; Kauf, 2002; Rebbeck, 2002).
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passage: CÂNCER DE MAMA INVASIVONos Estados Unidos, o câncer de mama é o mais comum nas mulheres e a segunda causa de morte relacionada com cân-cer (a primeira é o câncer de pulmão) (Siegel, 2011). Embo-ra a incidência do câncer de mama nos Estados Unidos tenha aumentado de forma constante nas décadas de 1980 e 1990, atingiu o patamar de 125 casos por 100.000/ ano e está decli-nando em algumas etnias (Fig. 12-15).* ■ Características do tumorDos cânceres que afetam as mamas, 97% representam malig-nidades primárias, ao passo que 3% são metástases de outros sítios. Os mais comuns, em ordem decrescente, são mama con-tralateral, linfoma, pulmão e melanoma (Georgiannos, 2001). * N. de T . No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente e o mais frequente entre as mulheres. Em 2006, foram estimados 48.930 novos casos da doença. O câncer de pulmão também é a maior causa de mortalidade relacionada ao câncer (INCA, 2008).
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passage: O tratamento inclui excisão ampla com margens nega-tivas. A conservação da mama, que requer ressecção central mamária incluindo o complexo mamilo-aréola e toda a área subjacente identificável como comprometida pela doença, é se-guida por radioterapia pós-operatória na mama (Bijker, 2001). O estadiamento axilar por biópsia do LNS não é necessário, exceto se um componente invasivo for identificado ou tiver sido realizada mastectomia total.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMAO maior fator de risco para câncer de mama é o gênero fe-minino. Além disso, a incidência de câncer de mama, assim como a maioria dos outros tipos de cânceres, aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco significativos estão relacionados a variáveis reprodutivas, doença mamária pro-liferativa benigna e história familiar de câncer de mama ou de ovário.
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: Na América Latina também se observa aumento progressivo em sua incidência. Segundo a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2020, 70% dos casos novos ocorrerão em países emergentes. Parao Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20casos a cada 100 mil mulheres.
A OMS registrou, nas décadas de 1960 e 1970, aumento de 10 vezes nas taxas de incidência do câncer demama feminino, ajustadas por idade nos diversos continentes. O câncer de mama é o mais comum entre asmulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano devido, principalmente, à perspectiva de maiorEm 2013 foram registrados mais de 1,8 milhão de novoscasos diagnosticados globalmente, 23% de todos os casos de câncer em mulheres. | passage: As mulheres com mutações no gene BRCA2 desenvolvem câncer de mama na mesma faixa etária que aquelas com câncer de mama esporádico e, consequentemente, a idade no momen-to do diagnóstico não é um bom critério de reconhecimento dessa síndrome. O câncer de ovário é um câncer associado e ocorre com menor frequência, exceto nas famílias BRCA1. Os homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com frequência aproximadamente igual à das mulheres sem mutações, e 4 a 40% dos cânceres de mama masculinos estão relacionados a mutações no BRCA2 (Friedman, 1997; Thorlacius, 1996). Outros cânceres associados estão listados na Tabela 12-5. A ooforectomia bilateral precoce antes da menopausa reduz significativamente a incidência de câncer de mama e de ovário nas mulheres com a síndrome do câncer de mama/ovário hereditária e será mais bem discutida no Capítu-lo 35 (p. 857) (Domchek, 2010; Kauf, 2002; Rebbeck, 2002).
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passage: CÂNCER DE MAMA INVASIVONos Estados Unidos, o câncer de mama é o mais comum nas mulheres e a segunda causa de morte relacionada com cân-cer (a primeira é o câncer de pulmão) (Siegel, 2011). Embo-ra a incidência do câncer de mama nos Estados Unidos tenha aumentado de forma constante nas décadas de 1980 e 1990, atingiu o patamar de 125 casos por 100.000/ ano e está decli-nando em algumas etnias (Fig. 12-15).* ■ Características do tumorDos cânceres que afetam as mamas, 97% representam malig-nidades primárias, ao passo que 3% são metástases de outros sítios. Os mais comuns, em ordem decrescente, são mama con-tralateral, linfoma, pulmão e melanoma (Georgiannos, 2001). * N. de T . No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente e o mais frequente entre as mulheres. Em 2006, foram estimados 48.930 novos casos da doença. O câncer de pulmão também é a maior causa de mortalidade relacionada ao câncer (INCA, 2008).
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passage: O tratamento inclui excisão ampla com margens nega-tivas. A conservação da mama, que requer ressecção central mamária incluindo o complexo mamilo-aréola e toda a área subjacente identificável como comprometida pela doença, é se-guida por radioterapia pós-operatória na mama (Bijker, 2001). O estadiamento axilar por biópsia do LNS não é necessário, exceto se um componente invasivo for identificado ou tiver sido realizada mastectomia total.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMAO maior fator de risco para câncer de mama é o gênero fe-minino. Além disso, a incidência de câncer de mama, assim como a maioria dos outros tipos de cânceres, aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco significativos estão relacionados a variáveis reprodutivas, doença mamária pro-liferativa benigna e história familiar de câncer de mama ou de ovário.
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: . JAMA 311 (24):2499–2507, 2014. doi: 10.1001/jama.2014.60956. Miglioretti DL, Lange J, van den Broek JJ, et al: Radiation-Induced Breast Cancer Incidence and Mortality From Digital Mammography Screening: A Modeling Study. Ann Intern Med 164(4):205-214, 2016. doi:10.7326/M15-1241Prevenção do câncer de mamaMedidas para a prevenção do câncer de mama incluemModificações do estilo de vidaCirurgiaQuimioprevençãoAlguns estudos descobriram que comer uma dieta saudável, manter um peso saudável, fazer exercícios regularmente e limitar a ingestão de álcool está associado a uma diminuição do risco de câncer de mama (1). Além disso, as pacientes devem ser orientadas sobre como evitar fatores modificáveis que aumentam o risco de câncer de mama (p. ex., combinação de terapia hormonal menopausa com estrogênio e progestágeno).Certas populações de alto risco (portadoras da mutação BRCA) podem se beneficiar da mastectomia redutora de risco | passage: As mulheres com mutações no gene BRCA2 desenvolvem câncer de mama na mesma faixa etária que aquelas com câncer de mama esporádico e, consequentemente, a idade no momen-to do diagnóstico não é um bom critério de reconhecimento dessa síndrome. O câncer de ovário é um câncer associado e ocorre com menor frequência, exceto nas famílias BRCA1. Os homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com frequência aproximadamente igual à das mulheres sem mutações, e 4 a 40% dos cânceres de mama masculinos estão relacionados a mutações no BRCA2 (Friedman, 1997; Thorlacius, 1996). Outros cânceres associados estão listados na Tabela 12-5. A ooforectomia bilateral precoce antes da menopausa reduz significativamente a incidência de câncer de mama e de ovário nas mulheres com a síndrome do câncer de mama/ovário hereditária e será mais bem discutida no Capítu-lo 35 (p. 857) (Domchek, 2010; Kauf, 2002; Rebbeck, 2002).
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passage: CÂNCER DE MAMA INVASIVONos Estados Unidos, o câncer de mama é o mais comum nas mulheres e a segunda causa de morte relacionada com cân-cer (a primeira é o câncer de pulmão) (Siegel, 2011). Embo-ra a incidência do câncer de mama nos Estados Unidos tenha aumentado de forma constante nas décadas de 1980 e 1990, atingiu o patamar de 125 casos por 100.000/ ano e está decli-nando em algumas etnias (Fig. 12-15).* ■ Características do tumorDos cânceres que afetam as mamas, 97% representam malig-nidades primárias, ao passo que 3% são metástases de outros sítios. Os mais comuns, em ordem decrescente, são mama con-tralateral, linfoma, pulmão e melanoma (Georgiannos, 2001). * N. de T . No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente e o mais frequente entre as mulheres. Em 2006, foram estimados 48.930 novos casos da doença. O câncer de pulmão também é a maior causa de mortalidade relacionada ao câncer (INCA, 2008).
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passage: O tratamento inclui excisão ampla com margens nega-tivas. A conservação da mama, que requer ressecção central mamária incluindo o complexo mamilo-aréola e toda a área subjacente identificável como comprometida pela doença, é se-guida por radioterapia pós-operatória na mama (Bijker, 2001). O estadiamento axilar por biópsia do LNS não é necessário, exceto se um componente invasivo for identificado ou tiver sido realizada mastectomia total.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMAO maior fator de risco para câncer de mama é o gênero fe-minino. Além disso, a incidência de câncer de mama, assim como a maioria dos outros tipos de cânceres, aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco significativos estão relacionados a variáveis reprodutivas, doença mamária pro-liferativa benigna e história familiar de câncer de mama ou de ovário.
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: . JAMA 311 (24):2499–2507, 2014. doi: 10.1001/jama.2014.60956. Miglioretti DL, Lange J, van den Broek JJ, et al: Radiation-Induced Breast Cancer Incidence and Mortality From Digital Mammography Screening: A Modeling Study. Ann Intern Med 164(4):205-214, 2016. doi:10.7326/M15-1241Prevenção do câncer de mamaMedidas para a prevenção do câncer de mama incluemModificações do estilo de vidaCirurgiaQuimioprevençãoAlguns estudos descobriram que comer uma dieta saudável, manter um peso saudável, fazer exercícios regularmente e limitar a ingestão de álcool está associado a uma diminuição do risco de câncer de mama (1). Além disso, as pacientes devem ser orientadas sobre como evitar fatores modificáveis que aumentam o risco de câncer de mama (p. ex., combinação de terapia hormonal menopausa com estrogênio e progestágeno).Certas populações de alto risco (portadoras da mutação BRCA) podem se beneficiar da mastectomia redutora de risco | As mulheres com mutações no gene BRCA2 desenvolvem câncer de mama na mesma faixa etária que aquelas com câncer de mama esporádico e, consequentemente, a idade no momen-to do diagnóstico não é um bom critério de reconhecimento dessa síndrome. O câncer de ovário é um câncer associado e ocorre com menor frequência, exceto nas famílias BRCA1. Os homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com frequência aproximadamente igual à das mulheres sem mutações, e 4 a 40% dos cânceres de mama masculinos estão relacionados a mutações no BRCA2 (Friedman, 1997; Thorlacius, 1996). Outros cânceres associados estão listados na Tabela 12-5. A ooforectomia bilateral precoce antes da menopausa reduz significativamente a incidência de câncer de mama e de ovário nas mulheres com a síndrome do câncer de mama/ovário hereditária e será mais bem discutida no Capítu-lo 35 (p. 857) (Domchek, 2010; Kauf, 2002; Rebbeck, 2002).
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CÂNCER DE MAMA INVASIVONos Estados Unidos, o câncer de mama é o mais comum nas mulheres e a segunda causa de morte relacionada com cân-cer (a primeira é o câncer de pulmão) (Siegel, 2011). Embo-ra a incidência do câncer de mama nos Estados Unidos tenha aumentado de forma constante nas décadas de 1980 e 1990, atingiu o patamar de 125 casos por 100.000/ ano e está decli-nando em algumas etnias (Fig. 12-15).* ■ Características do tumorDos cânceres que afetam as mamas, 97% representam malig-nidades primárias, ao passo que 3% são metástases de outros sítios. Os mais comuns, em ordem decrescente, são mama con-tralateral, linfoma, pulmão e melanoma (Georgiannos, 2001). * N. de T . No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente e o mais frequente entre as mulheres. Em 2006, foram estimados 48.930 novos casos da doença. O câncer de pulmão também é a maior causa de mortalidade relacionada ao câncer (INCA, 2008).
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O tratamento inclui excisão ampla com margens nega-tivas. A conservação da mama, que requer ressecção central mamária incluindo o complexo mamilo-aréola e toda a área subjacente identificável como comprometida pela doença, é se-guida por radioterapia pós-operatória na mama (Bijker, 2001). O estadiamento axilar por biópsia do LNS não é necessário, exceto se um componente invasivo for identificado ou tiver sido realizada mastectomia total.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMAO maior fator de risco para câncer de mama é o gênero fe-minino. Além disso, a incidência de câncer de mama, assim como a maioria dos outros tipos de cânceres, aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco significativos estão relacionados a variáveis reprodutivas, doença mamária pro-liferativa benigna e história familiar de câncer de mama ou de ovário.
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Na América Latina também se observa aumento progressivo em sua incidência. Segundo a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2020, 70% dos casos novos ocorrerão em países emergentes. Parao Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20casos a cada 100 mil mulheres.
A OMS registrou, nas décadas de 1960 e 1970, aumento de 10 vezes nas taxas de incidência do câncer demama feminino, ajustadas por idade nos diversos continentes. O câncer de mama é o mais comum entre asmulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano devido, principalmente, à perspectiva de maiorEm 2013 foram registrados mais de 1,8 milhão de novoscasos diagnosticados globalmente, 23% de todos os casos de câncer em mulheres.
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passage: . O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas | {"justificativa": "O contexto é relevante, pois menciona que homens com mutações no gene BRCA2 também podem desenvolver câncer de mama, estabelecendo uma ligação direta entre o gênero masculino e a incidência de câncer de mama, que é o cerne da pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto menciona especificamente que homens com mutações no gene BRCA2 também podem desenvolver câncer de mama, o que diretamente responde à pergunta do usuário sobre a possibilidade de homens contraírem câncer de mama. Essa informação é relevante e pertinente ao tema.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a associação de mutações no gene BRCA2 com o câncer de mama em homens, o que é diretamente relevante para a pergunta. Especificamente, menciona que homens com mutações no BRCA2 desenvolvem câncer de mama com uma frequência similar à das mulheres sem mutações, o que ajuda a esclarecer a possibilidade de homens contrair câncer de mama.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a possibilidade de homens com mutações no gene BRCA2 desenvolverem câncer de mama, mencionando que essas incidências são semelhantes às de mulheres sem mutações. Essa informação é diretamente relacionada à pergunta do usuário sobre a possibilidade de homens contraírem câncer de mama.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discute especificamente a incidência de câncer de mama em homens com mutações no gene BRCA2, mencionando que os homens podem desenvolver câncer de mama, o que diretamente responde à pergunta do usuário. As informações sobre mutações e fatores de risco acrescentam relevância à resposta.","nota": 3} | {"justificativa": "O contexto menciona especificamente que homens com mutações no gene BRCA2 podem desenvolver câncer de mama, com frequências comparáveis às mulheres sem mutações. Portanto, isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a possibilidade de homens contrair câncer de mama.", "nota": 3} | {"justificativa": "O documento apresenta informações relevantes sobre o câncer de mama em homens, especialmente o papel das mutações nos genes BRCA2 e sua relação com a doença. Isso diretamente responde à pergunta do usuário sobre a possibilidade de homens contraírem câncer de mama. Portanto, o contexto é adequado e útil para formular uma boa resposta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre a incidência de câncer de mama em homens, especialmente em relação a mutações nos genes BRCA2 e BRCA1. Isso é diretamente pertinente à pergunta do usuário sobre se os homens podem contrair câncer de mama, oferecendo dados e referências sobre a associação entre mutações genéticas e a ocorrência de câncer de mama em homens.", "nota": 3} |
29,479 | Boa noite. Minha esposa tem hidrocefalia e está grávida, porém o anestesista exige um parecer do neurocirurgião sobre o risco cirúrgico, sendo que o neurologista já informou, após consulta, que ela é uma gestante comum. Há alguma peculiaridade em relação à anestesia geral ou alguma específica? | Concordo com o neurologista; sua esposa é uma gestante comum. Apesar disso, no caso de parto cesárea, a anestesia é sempre definida pelo anestesista, seguindo os critérios da sua área de atuação. Sugiro que você leve essa dúvida ao seu obstetra e converse com o anestesista da equipe dele para esclarecer melhor suas questões. | passage: Como há interrupção na condução dos estímulos nervosos, as anestesias regionais são também chamadas deanestesias de condução, condutivas, bloqueios nervosos ou, simplesmente, bloqueios.
Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
---
passage: A escolha da anestesia para cirurgia ginecológica é comple-xa. Fatores clínicos como o procedimento planejado, a exten-são da doença e as comorbidades da paciente pesam bastante no processo de decisão. Além disso, as preferências pessoais da paciente, do anestesista e do cirurgião influenciam a escolha. Finalmente, o hospital ou a clínica podem definir as opções com base em suas normas e disponibilidade de pessoal ou equi-pamento. Por exemplo, uma clínica ginecológica ambulatorial pode ter pessoal de apoio e equipamento suficientes para blo-queio paracervical ou sedação intravenosa consciente, mas não o equipamento sofisticado ou os especialistas necessários para anestesia regional ou geral.
---
passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37.
---
passage: Em todos os casos, o responsável pela anestesia e o cirurgião devem estar preparados para possíveis problemas. A dificuldade de intubação da paciente pode complicar a anestesia geral, e é possível que procedimentos anestésicos regionais levem a níveis de bloqueio mais altos que os previstos, com disfunção da mus-culatura respiratória. Os casos com bloqueio paracervical po-dem ser complicados por níveis insuficientes de anestesia, ou, por outro lado, por toxicidade anestésica. A sedação consciente também pode falhar ao não prover analgesia suficiente ou, alter-nativamente, provocar depressão respiratória. Assim, nenhum procedimento está livre de riscos potenciais, e planos de contin-gência para cada eventualidade devem estar disponíveis.
---
passage: As complicações intraoperatórias in-cluem hemorragia, perfuração da bexiga e le-são intestinal. Vasos principais são atingidos em menos de 1% dos casos.
■ Preparo da pacienteO American College of Obstetricians and Gynecologists (2009) recomenda antibioti-coterapia profilática antes de procedimentos uroginecológicos, e as opções adequadas são as mesmas descritas para histerectomia e lis-tadas na Tabela 39-6 (p. 959). Também reco-menda-se profilaxia para tromboembolismo a todas as pacientes sendo submetidas a ci-rurgia ginecológica de grande porte. Consi-dera-se apropriada a profilaxia mecânica ou com heparina, conforme indicado na Tabela 39-9 (p. 962). A indicação de preparação do intestino depende da preferência do cirur-gião e de eventuais cirurgias concomitantes planejadas. | passage: Como há interrupção na condução dos estímulos nervosos, as anestesias regionais são também chamadas deanestesias de condução, condutivas, bloqueios nervosos ou, simplesmente, bloqueios.
Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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passage: A escolha da anestesia para cirurgia ginecológica é comple-xa. Fatores clínicos como o procedimento planejado, a exten-são da doença e as comorbidades da paciente pesam bastante no processo de decisão. Além disso, as preferências pessoais da paciente, do anestesista e do cirurgião influenciam a escolha. Finalmente, o hospital ou a clínica podem definir as opções com base em suas normas e disponibilidade de pessoal ou equi-pamento. Por exemplo, uma clínica ginecológica ambulatorial pode ter pessoal de apoio e equipamento suficientes para blo-queio paracervical ou sedação intravenosa consciente, mas não o equipamento sofisticado ou os especialistas necessários para anestesia regional ou geral.
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37.
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passage: Em todos os casos, o responsável pela anestesia e o cirurgião devem estar preparados para possíveis problemas. A dificuldade de intubação da paciente pode complicar a anestesia geral, e é possível que procedimentos anestésicos regionais levem a níveis de bloqueio mais altos que os previstos, com disfunção da mus-culatura respiratória. Os casos com bloqueio paracervical po-dem ser complicados por níveis insuficientes de anestesia, ou, por outro lado, por toxicidade anestésica. A sedação consciente também pode falhar ao não prover analgesia suficiente ou, alter-nativamente, provocar depressão respiratória. Assim, nenhum procedimento está livre de riscos potenciais, e planos de contin-gência para cada eventualidade devem estar disponíveis.
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passage: As complicações intraoperatórias in-cluem hemorragia, perfuração da bexiga e le-são intestinal. Vasos principais são atingidos em menos de 1% dos casos.
■ Preparo da pacienteO American College of Obstetricians and Gynecologists (2009) recomenda antibioti-coterapia profilática antes de procedimentos uroginecológicos, e as opções adequadas são as mesmas descritas para histerectomia e lis-tadas na Tabela 39-6 (p. 959). Também reco-menda-se profilaxia para tromboembolismo a todas as pacientes sendo submetidas a ci-rurgia ginecológica de grande porte. Consi-dera-se apropriada a profilaxia mecânica ou com heparina, conforme indicado na Tabela 39-9 (p. 962). A indicação de preparação do intestino depende da preferência do cirur-gião e de eventuais cirurgias concomitantes planejadas. | Em uma grávida com tumor intracraniano, neurologista e obstetra devem, em conjunto, decidir sobre osmétodos de propedêutica neurocirúrgica e a necessidade de intervir durante a gestação. O mesmo raciocínioaplica-se aos tratamentos adjuvantes.
---
Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
---
Anestesia geralO anestesista familiarizado com o uso, além do laringoscópio, da máscara laríngea e do estilete iluminadopara facilitar a intubação às cegas estará em condições de se defrontar com pacientes cujas característicasanatômicas (pescoço curto, obesidade, mandíbula recuada, macroglossia, incisivos superiores protrusos, edemada laringe na pré-eclâmpsia) antecipem ou venham a apresentar, de maneira inesperada, dificuldade nasmanobras de intubação convencional da traqueia (Mallampati, 1985; Gouveia, 2003). O broncofibroscópio não é•••■•••••■■encontrado em todos os hospitais e requer especialista para o seu manuseio.
IndicaçõesA anestesia geral será a técnica de escolha nas seguintes circunstâncias:Sofrimento fetal agudoRuptura uterinaDescolamento prematuro da placentaContraindicações dos bloqueios.
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passage: . A mulher pode ficar 'travada' e ter dificuldades para se movimentar, usar sapato alto ou segurar uma criança mais velha no colo, por exemplo. No entanto, não existe nenhum risco absoluto relacionado com o bebê, mas como o bebê sente tudo o que a mãe sente, apesar de não sentir a sua dor, pode estar exposto a mais cortisol, o que pode deixá-lo mais agitado. algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade, e atraso na fala em filhos de mulheres estressadas durante a gestação. Como fica o parto Em caso de hérnia de disco durante a gravidez o parto deve ser discutido com o obstetra porque não existe uma indicação ou contraindicação absoluta para o parto cesária ou normal. Normalmente quando a mulher não está em crise no último mês de gravidez é possível ter um parto normal, mas mesmo que ela tenha crise nas últimas semanas ou que uma crise comece durante o parto, a anestesia epidural consegue eliminar completamente a dor
---
Anestesia geralPouco empregada no parto vaginal como primeira indicação, a anestesia geral suprime o esforço expulsivo epode tornar necessária a expressão do fundo uterino. Na grávida já existe predisposição ao vômito ou àregurgitação devido ao volume do ventre, à posição de parto e ao aumento da pressão intragástrica com orelaxamento do cárdia (Figura 22.1). Os riscos de aspiração do conteúdo gástrico para a traqueia tornamimprescindíveis as recomendações descritas no item Anestesia geral para a cesárea, inclusive a intubaçãotraqueal. | Em uma grávida com tumor intracraniano, neurologista e obstetra devem, em conjunto, decidir sobre osmétodos de propedêutica neurocirúrgica e a necessidade de intervir durante a gestação. O mesmo raciocínioaplica-se aos tratamentos adjuvantes.
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Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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Anestesia geralO anestesista familiarizado com o uso, além do laringoscópio, da máscara laríngea e do estilete iluminadopara facilitar a intubação às cegas estará em condições de se defrontar com pacientes cujas característicasanatômicas (pescoço curto, obesidade, mandíbula recuada, macroglossia, incisivos superiores protrusos, edemada laringe na pré-eclâmpsia) antecipem ou venham a apresentar, de maneira inesperada, dificuldade nasmanobras de intubação convencional da traqueia (Mallampati, 1985; Gouveia, 2003). O broncofibroscópio não é•••■•••••■■encontrado em todos os hospitais e requer especialista para o seu manuseio.
IndicaçõesA anestesia geral será a técnica de escolha nas seguintes circunstâncias:Sofrimento fetal agudoRuptura uterinaDescolamento prematuro da placentaContraindicações dos bloqueios.
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passage: . A mulher pode ficar 'travada' e ter dificuldades para se movimentar, usar sapato alto ou segurar uma criança mais velha no colo, por exemplo. No entanto, não existe nenhum risco absoluto relacionado com o bebê, mas como o bebê sente tudo o que a mãe sente, apesar de não sentir a sua dor, pode estar exposto a mais cortisol, o que pode deixá-lo mais agitado. algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade, e atraso na fala em filhos de mulheres estressadas durante a gestação. Como fica o parto Em caso de hérnia de disco durante a gravidez o parto deve ser discutido com o obstetra porque não existe uma indicação ou contraindicação absoluta para o parto cesária ou normal. Normalmente quando a mulher não está em crise no último mês de gravidez é possível ter um parto normal, mas mesmo que ela tenha crise nas últimas semanas ou que uma crise comece durante o parto, a anestesia epidural consegue eliminar completamente a dor
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Anestesia geralPouco empregada no parto vaginal como primeira indicação, a anestesia geral suprime o esforço expulsivo epode tornar necessária a expressão do fundo uterino. Na grávida já existe predisposição ao vômito ou àregurgitação devido ao volume do ventre, à posição de parto e ao aumento da pressão intragástrica com orelaxamento do cárdia (Figura 22.1). Os riscos de aspiração do conteúdo gástrico para a traqueia tornamimprescindíveis as recomendações descritas no item Anestesia geral para a cesárea, inclusive a intubaçãotraqueal. | passage: Como há interrupção na condução dos estímulos nervosos, as anestesias regionais são também chamadas deanestesias de condução, condutivas, bloqueios nervosos ou, simplesmente, bloqueios.
Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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passage: A escolha da anestesia para cirurgia ginecológica é comple-xa. Fatores clínicos como o procedimento planejado, a exten-são da doença e as comorbidades da paciente pesam bastante no processo de decisão. Além disso, as preferências pessoais da paciente, do anestesista e do cirurgião influenciam a escolha. Finalmente, o hospital ou a clínica podem definir as opções com base em suas normas e disponibilidade de pessoal ou equi-pamento. Por exemplo, uma clínica ginecológica ambulatorial pode ter pessoal de apoio e equipamento suficientes para blo-queio paracervical ou sedação intravenosa consciente, mas não o equipamento sofisticado ou os especialistas necessários para anestesia regional ou geral.
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37.
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passage: Em todos os casos, o responsável pela anestesia e o cirurgião devem estar preparados para possíveis problemas. A dificuldade de intubação da paciente pode complicar a anestesia geral, e é possível que procedimentos anestésicos regionais levem a níveis de bloqueio mais altos que os previstos, com disfunção da mus-culatura respiratória. Os casos com bloqueio paracervical po-dem ser complicados por níveis insuficientes de anestesia, ou, por outro lado, por toxicidade anestésica. A sedação consciente também pode falhar ao não prover analgesia suficiente ou, alter-nativamente, provocar depressão respiratória. Assim, nenhum procedimento está livre de riscos potenciais, e planos de contin-gência para cada eventualidade devem estar disponíveis.
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passage: As complicações intraoperatórias in-cluem hemorragia, perfuração da bexiga e le-são intestinal. Vasos principais são atingidos em menos de 1% dos casos.
■ Preparo da pacienteO American College of Obstetricians and Gynecologists (2009) recomenda antibioti-coterapia profilática antes de procedimentos uroginecológicos, e as opções adequadas são as mesmas descritas para histerectomia e lis-tadas na Tabela 39-6 (p. 959). Também reco-menda-se profilaxia para tromboembolismo a todas as pacientes sendo submetidas a ci-rurgia ginecológica de grande porte. Consi-dera-se apropriada a profilaxia mecânica ou com heparina, conforme indicado na Tabela 39-9 (p. 962). A indicação de preparação do intestino depende da preferência do cirur-gião e de eventuais cirurgias concomitantes planejadas. | passage: Como há interrupção na condução dos estímulos nervosos, as anestesias regionais são também chamadas deanestesias de condução, condutivas, bloqueios nervosos ou, simplesmente, bloqueios.
Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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passage: A escolha da anestesia para cirurgia ginecológica é comple-xa. Fatores clínicos como o procedimento planejado, a exten-são da doença e as comorbidades da paciente pesam bastante no processo de decisão. Além disso, as preferências pessoais da paciente, do anestesista e do cirurgião influenciam a escolha. Finalmente, o hospital ou a clínica podem definir as opções com base em suas normas e disponibilidade de pessoal ou equi-pamento. Por exemplo, uma clínica ginecológica ambulatorial pode ter pessoal de apoio e equipamento suficientes para blo-queio paracervical ou sedação intravenosa consciente, mas não o equipamento sofisticado ou os especialistas necessários para anestesia regional ou geral.
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37.
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passage: Em todos os casos, o responsável pela anestesia e o cirurgião devem estar preparados para possíveis problemas. A dificuldade de intubação da paciente pode complicar a anestesia geral, e é possível que procedimentos anestésicos regionais levem a níveis de bloqueio mais altos que os previstos, com disfunção da mus-culatura respiratória. Os casos com bloqueio paracervical po-dem ser complicados por níveis insuficientes de anestesia, ou, por outro lado, por toxicidade anestésica. A sedação consciente também pode falhar ao não prover analgesia suficiente ou, alter-nativamente, provocar depressão respiratória. Assim, nenhum procedimento está livre de riscos potenciais, e planos de contin-gência para cada eventualidade devem estar disponíveis.
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passage: As complicações intraoperatórias in-cluem hemorragia, perfuração da bexiga e le-são intestinal. Vasos principais são atingidos em menos de 1% dos casos.
■ Preparo da pacienteO American College of Obstetricians and Gynecologists (2009) recomenda antibioti-coterapia profilática antes de procedimentos uroginecológicos, e as opções adequadas são as mesmas descritas para histerectomia e lis-tadas na Tabela 39-6 (p. 959). Também reco-menda-se profilaxia para tromboembolismo a todas as pacientes sendo submetidas a ci-rurgia ginecológica de grande porte. Consi-dera-se apropriada a profilaxia mecânica ou com heparina, conforme indicado na Tabela 39-9 (p. 962). A indicação de preparação do intestino depende da preferência do cirur-gião e de eventuais cirurgias concomitantes planejadas. | passage: Como há interrupção na condução dos estímulos nervosos, as anestesias regionais são também chamadas deanestesias de condução, condutivas, bloqueios nervosos ou, simplesmente, bloqueios.
Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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passage: A escolha da anestesia para cirurgia ginecológica é comple-xa. Fatores clínicos como o procedimento planejado, a exten-são da doença e as comorbidades da paciente pesam bastante no processo de decisão. Além disso, as preferências pessoais da paciente, do anestesista e do cirurgião influenciam a escolha. Finalmente, o hospital ou a clínica podem definir as opções com base em suas normas e disponibilidade de pessoal ou equi-pamento. Por exemplo, uma clínica ginecológica ambulatorial pode ter pessoal de apoio e equipamento suficientes para blo-queio paracervical ou sedação intravenosa consciente, mas não o equipamento sofisticado ou os especialistas necessários para anestesia regional ou geral.
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37.
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passage: Em todos os casos, o responsável pela anestesia e o cirurgião devem estar preparados para possíveis problemas. A dificuldade de intubação da paciente pode complicar a anestesia geral, e é possível que procedimentos anestésicos regionais levem a níveis de bloqueio mais altos que os previstos, com disfunção da mus-culatura respiratória. Os casos com bloqueio paracervical po-dem ser complicados por níveis insuficientes de anestesia, ou, por outro lado, por toxicidade anestésica. A sedação consciente também pode falhar ao não prover analgesia suficiente ou, alter-nativamente, provocar depressão respiratória. Assim, nenhum procedimento está livre de riscos potenciais, e planos de contin-gência para cada eventualidade devem estar disponíveis.
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passage: As complicações intraoperatórias in-cluem hemorragia, perfuração da bexiga e le-são intestinal. Vasos principais são atingidos em menos de 1% dos casos.
■ Preparo da pacienteO American College of Obstetricians and Gynecologists (2009) recomenda antibioti-coterapia profilática antes de procedimentos uroginecológicos, e as opções adequadas são as mesmas descritas para histerectomia e lis-tadas na Tabela 39-6 (p. 959). Também reco-menda-se profilaxia para tromboembolismo a todas as pacientes sendo submetidas a ci-rurgia ginecológica de grande porte. Consi-dera-se apropriada a profilaxia mecânica ou com heparina, conforme indicado na Tabela 39-9 (p. 962). A indicação de preparação do intestino depende da preferência do cirur-gião e de eventuais cirurgias concomitantes planejadas. | Em uma grávida com tumor intracraniano, neurologista e obstetra devem, em conjunto, decidir sobre osmétodos de propedêutica neurocirúrgica e a necessidade de intervir durante a gestação. O mesmo raciocínioaplica-se aos tratamentos adjuvantes.
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Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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Anestesia geralO anestesista familiarizado com o uso, além do laringoscópio, da máscara laríngea e do estilete iluminadopara facilitar a intubação às cegas estará em condições de se defrontar com pacientes cujas característicasanatômicas (pescoço curto, obesidade, mandíbula recuada, macroglossia, incisivos superiores protrusos, edemada laringe na pré-eclâmpsia) antecipem ou venham a apresentar, de maneira inesperada, dificuldade nasmanobras de intubação convencional da traqueia (Mallampati, 1985; Gouveia, 2003). O broncofibroscópio não é•••■•••••■■encontrado em todos os hospitais e requer especialista para o seu manuseio.
IndicaçõesA anestesia geral será a técnica de escolha nas seguintes circunstâncias:Sofrimento fetal agudoRuptura uterinaDescolamento prematuro da placentaContraindicações dos bloqueios.
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passage: . A mulher pode ficar 'travada' e ter dificuldades para se movimentar, usar sapato alto ou segurar uma criança mais velha no colo, por exemplo. No entanto, não existe nenhum risco absoluto relacionado com o bebê, mas como o bebê sente tudo o que a mãe sente, apesar de não sentir a sua dor, pode estar exposto a mais cortisol, o que pode deixá-lo mais agitado. algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade, e atraso na fala em filhos de mulheres estressadas durante a gestação. Como fica o parto Em caso de hérnia de disco durante a gravidez o parto deve ser discutido com o obstetra porque não existe uma indicação ou contraindicação absoluta para o parto cesária ou normal. Normalmente quando a mulher não está em crise no último mês de gravidez é possível ter um parto normal, mas mesmo que ela tenha crise nas últimas semanas ou que uma crise comece durante o parto, a anestesia epidural consegue eliminar completamente a dor
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Anestesia geralPouco empregada no parto vaginal como primeira indicação, a anestesia geral suprime o esforço expulsivo epode tornar necessária a expressão do fundo uterino. Na grávida já existe predisposição ao vômito ou àregurgitação devido ao volume do ventre, à posição de parto e ao aumento da pressão intragástrica com orelaxamento do cárdia (Figura 22.1). Os riscos de aspiração do conteúdo gástrico para a traqueia tornamimprescindíveis as recomendações descritas no item Anestesia geral para a cesárea, inclusive a intubaçãotraqueal. | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a hidrocefalia, gravidez ou qualquer peculiaridade específica da anestesia geral nesses casos. As informações sobre anestesias regionais e complicações durante procedimentos são relevantes, mas não se conectam adequadamente à pergunta sobre a gestante e a necessidade de parecer do neurocirurgião. Assim, a relevância do contexto é baixa.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute diversos aspectos da anestesia em contextos cirúrgicos, mas não aborda diretamente as peculiaridades relacionadas à anestesia geral para uma paciente grávida com hidrocefalia, que é a preocupação central da pergunta. As informações são vagamente relacionadas à anestesia, mas não são suficientemente específicas para ajudar na questão apresentada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos gerais da anestesia em procedimentos cirúrgicos e complicações potenciais, mas não aborda diretamente as peculiaridades da anestesia geral em pacientes com hidrocefalia grávidas, que é o foco da pergunta do usuário. Portanto, as informações são relevantes apenas de modo indireto.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre a anestesia em grávidas, incluindo cuidados específicos e riscos associados, que podem ser úteis para entender a situação da paciente com hidrocefalia. Contudo, não aborda diretamente a relação da hidrocefalia com a anestesia e o parecer do neurocirurgião, limitando a profundidade da resposta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda aspectos gerais da anestesia em procedimentos ginecológicos, citando fatores que influenciam a escolha do tipo de anestesia e os potenciais riscos associados. No entanto, não há informações específicas sobre hidrocefalia ou suas implicações na anestesia para pacientes grávidas, o que é o principal foco da pergunta. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a hidrocefalia da gestante nem discute as peculiaridades específicas da anestesia geral para casos como o da pergunta. Embora mencione anestesia em grávidas em geral, as informações não respondem de forma relevante à situação específica da anestesia em uma gestante com hidrocefalia.", "nota": 1} | {
"justificativa": "O contexto menciona aspectos relacionados à anestesia geral em grávidas, especialmente em situações que podem complicar a intubação e outros riscos. No entanto, não aborda diretamente a hidrocefalia ou as peculiaridades específicas para o caso, o que pode limitar a precisão da resposta. Assim, embora exista alguma conexão, as informações não são totalmente relevantes para a pergunta específica.",
"nota": 2
} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda especificamente a hidrocefalia ou as implicações dela na anestesia geral para gestantes, que são questões centrais da pergunta. Embora mencionem aspectos gerais da anestesia em contextos cirúrgicos, não fornecem informações relevantes para a situação específica do usuário, resultando em uma baixa correlação com a pergunta.", "nota": 1} |
16,538 | Minha filha tem anos; o cabelo não cai, mas ficou muito fino, quebra nas pontas e não cresce. Ela está com muitas espinhas. Os exames hormonais masculinos e femininos, realizados por um endocrinologista de tireoide, estão todos normais. No ultrassom, foi encontrado folículos esparsos nos ovários. Pode ser ovário policístico? | Sim, diante dos sinais e sintomas clínicos e do ultrassom, o diagnóstico é síndrome do ovário policístico. Existem vários tratamentos disponíveis. Marque uma consulta com um especialista que poderá orientá-la. | passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar. | passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar. | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005). | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005). | passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar. | passage: .História familiar inclui história de malignidade, doenças hemorrágicas, infertilidade, distúrbios menstruais, miomas, endometriose e doenças da tireoide em parentes de primeiro e segundo graus. História familiar de diabetes melito ou distúrbios de lipídios ou triglicerídeos deve ser observada e pode sugerir síndrome do ovário policístico.Revisão dos sistemas deve incluir quaisquer alterações de peso, fadiga, hirsutismo, acne, alterações da visão, cefaleia, galactorreia, alterações nos hábitos intestinais, dor abdominal, intolerância ao calor/frio e sintomas urinários e gastrointestinais. Em adolescentes, é importante história de vômitos autoinduzidos, distúrbios alimentares, desnutrição, tendência a sangramentos ou hemorragias fáceis (epistaxe, sangramento gengival).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Além disso, medem-se os níveis séricos de cortisol para excluir síndrome de Cushing.Dicas e conselhosA síndrome do ovário policístico é improvável se menstruações regulares ocorreram por um período de tempo após a menarca.Em adolescentes com sintomas de SOPC, medir os níveis de testosterona.Diagnóstico da síndrome do ovário policístico (SOPC) em meninas adolescentesO diagnóstico da SOPC em adolescentes é complicado porque as alterações fisiológicas durante a puberdade (p. ex., hiperandrogenismo, irregularidade menstrual) são semelhantes às características da SOPC. Assim, sugeriu-se diferenciar os critérios para o diagnóstico da SOPC em adolescentes (1): entretanto, nenhum consenso foi alcançado
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). | passage: .História familiar inclui história de malignidade, doenças hemorrágicas, infertilidade, distúrbios menstruais, miomas, endometriose e doenças da tireoide em parentes de primeiro e segundo graus. História familiar de diabetes melito ou distúrbios de lipídios ou triglicerídeos deve ser observada e pode sugerir síndrome do ovário policístico.Revisão dos sistemas deve incluir quaisquer alterações de peso, fadiga, hirsutismo, acne, alterações da visão, cefaleia, galactorreia, alterações nos hábitos intestinais, dor abdominal, intolerância ao calor/frio e sintomas urinários e gastrointestinais. Em adolescentes, é importante história de vômitos autoinduzidos, distúrbios alimentares, desnutrição, tendência a sangramentos ou hemorragias fáceis (epistaxe, sangramento gengival).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Além disso, medem-se os níveis séricos de cortisol para excluir síndrome de Cushing.Dicas e conselhosA síndrome do ovário policístico é improvável se menstruações regulares ocorreram por um período de tempo após a menarca.Em adolescentes com sintomas de SOPC, medir os níveis de testosterona.Diagnóstico da síndrome do ovário policístico (SOPC) em meninas adolescentesO diagnóstico da SOPC em adolescentes é complicado porque as alterações fisiológicas durante a puberdade (p. ex., hiperandrogenismo, irregularidade menstrual) são semelhantes às características da SOPC. Assim, sugeriu-se diferenciar os critérios para o diagnóstico da SOPC em adolescentes (1): entretanto, nenhum consenso foi alcançado
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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passage: .História familiar inclui história de malignidade, doenças hemorrágicas, infertilidade, distúrbios menstruais, miomas, endometriose e doenças da tireoide em parentes de primeiro e segundo graus. História familiar de diabetes melito ou distúrbios de lipídios ou triglicerídeos deve ser observada e pode sugerir síndrome do ovário policístico.Revisão dos sistemas deve incluir quaisquer alterações de peso, fadiga, hirsutismo, acne, alterações da visão, cefaleia, galactorreia, alterações nos hábitos intestinais, dor abdominal, intolerância ao calor/frio e sintomas urinários e gastrointestinais. Em adolescentes, é importante história de vômitos autoinduzidos, distúrbios alimentares, desnutrição, tendência a sangramentos ou hemorragias fáceis (epistaxe, sangramento gengival).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Além disso, medem-se os níveis séricos de cortisol para excluir síndrome de Cushing.Dicas e conselhosA síndrome do ovário policístico é improvável se menstruações regulares ocorreram por um período de tempo após a menarca.Em adolescentes com sintomas de SOPC, medir os níveis de testosterona.Diagnóstico da síndrome do ovário policístico (SOPC) em meninas adolescentesO diagnóstico da SOPC em adolescentes é complicado porque as alterações fisiológicas durante a puberdade (p. ex., hiperandrogenismo, irregularidade menstrual) são semelhantes às características da SOPC. Assim, sugeriu-se diferenciar os critérios para o diagnóstico da SOPC em adolescentes (1): entretanto, nenhum consenso foi alcançado
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: .Muitas vezes, o médico faz o diagnóstico com base nos sintomas, mas também pode realizar ultrassonografias e exames de sangue para medir as concentrações hormonais.Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito) | {"justificativa": "O contexto analisa a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que pode estar diretamente relacionada com os sintomas apresentados na pergunta, como a quebra do cabelo e a presença de espinhas. A menção de folículos esparsos nos ovários e a normalidade dos exames hormonais também é relevante para o diagnóstico de SOP. Portanto, o conteúdo é útil para entender a condição que a mãe suspeita.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda a síndrome dos ovários policísticos (SOP), suas características e complicaçõe, o que é muito relevante para a pergunta do usuário, que se preocupa com sintomas que podem estar associados à SOP. Embora não forneça uma resposta definitiva, as informações sobre diagnóstico e as condições associadas ajudam a compreender o quadro clínico apresentado.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado aborda diretamente a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e menciona características relevantes como a ocorrência de hirsutismo, acne e irregularidades menstruais, que estão relacionadas com a situação descrita na pergunta. Apesar de nem todo o contexto se aplicar diretamente, a informação sobre o diagnóstico e características da SOP é bastante pertinente para a dúvida do usuário.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP), incluindo características ultrassonográficas e prevalência. Embora a pergunta do usuário mencione exames hormonais normais e a situação clínica da filha que pode sugerir SOP, as informações do documento analisado discutem aspectos histológicos e diagnósticos da SOP que são relevantes para o entendimento do quadro clínico apresentado. Portanto, o contexto é relevante para responder à pergunta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a síndrome dos ovários Policísticos (SOP) e suas manifestações clínicas, que incluem alterações hormonais, como hiperandrogenismo, e sintomas como acne e irregularidades menstruais. Dado que a pergunta menciona questões de cabelo, espinhas e a presença de folículos esparsos, o contexto é relevante para determinar se a condição mencionada pode ser SOP.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresentado discute características e diagnósticos relacionados à síndrome dos ovários policísticos (SOP), que é relevante para a pergunta do usuário. O usuário menciona sintomas como cabelo fino, acne e a descoberta de folículos esparsos nos ovários. Essa informação é diretamente relacionada à possibilidade de SOP, e os detalhes sobre diagnósticos e características dessa síndrome ajudam a elucidar a situação da filha do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que é relevante para a pergunta do usuário, pois ela menciona a possibilidade de ter SOP em relação aos sintomas de cabelo fino e espinhas. Contudo, falta informação direta sobre diagnósticos ou tratamento prático, tornando a conexão menos forte. Portanto, a nota não é a máxima.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda diretamente a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que é uma condição relevante para a pergunta do usuário, pois ela menciona a possibilidade de SOP em relação aos sintomas apresentados pela filha, como cabelos finos, acne e a presença de folículos esparsos nos ovários. A informação sobre as manifestações clínicas da SOP e suas características torna o contexto altamente pertinente à dúvida.", "nota": 3} |
2,160 | Minha mãe teve câncer de mama há alguns anos e, em um painel genético, foi detectada uma mutação no gene PALB2. A que profissional devo recorrer para investigar o risco que tenho de ter herdado essa mutação? Qual profissional é capaz de solicitar testes para essa situação: um mastologista, geneticista ou oncologista? | Você deve procurar um oncologista clínico, não cirurgião, para fazer este mapeamento e discutir melhor sobre o assunto com você. | passage: Em geral, a paciente é encaminhada a um geneticista cer-tificado para que inicialmente seja elaborado um estudo genea-lógico. A seguir, procede-se à avaliação do risco usando um dos diversos modelos populacionais validados. Entre esses estão os programa BRCAPRO e Tyrer-Cuzick, disponíveis, respectiva-mente, em: http://www4.utsouthwestern.edu/brasthealth/ca-gene/default.asp, e por meio de contato com o International Breast Cancer Intervention Study (IBIS) usando o endereço [email protected]. Esses modelos avaliam o risco individual de portar uma mutação deletéria na linhagem germinativa dos genes BRCA1 e BRCA2. Esses modelos e os softwares associa-dos permitem quantificação precisa do risco, e seus resultados determinam se uma paciente deve submeter-se a teste genético (Euhus, 2002; James, 2006; Parmigiani, 2007).
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passage: ■ Cânceres hereditários de mama e ovárioRastreamento genéticoMais de 90% dos casos de câncer de ovário hereditário resul-tam de mutações na linhagem germinativa nos genes BRCA1 e BRCA2. Assim, qualquer paciente com risco pessoal de 20 a 25% deve ser submetida à avaliação de risco genético (Tabela 35-2). Além disso, é razoável propor avaliação do risco genético a qualquer indivíduo com probabilidade de predisposi-ção genética acima de 5 a 10% (Tabela 35-3) (American Colle-ge of Obstetricians and Gynecologists, 2009; Lancaster, 2007).
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: ■ Genética do câncer de mamaQuase 30% dos cânceres de mama apresentam algum com-ponente familiar, mas pouco menos de 10% são causados por mutações hereditárias nos genes mais importantes de suscetibi-lidade para esse tipo de câncer (Antoniou, 2006; Lichtenstein, 2000). Esses genes atuam de forma autossômica dominante e estão envolvidos na correção do DNA ou no controle do ciclo celular, a fim de que o DNA possa ser reparado antes da divi-são celular.
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passage: ■ Ressonância magnética de rastreamentoEssa opção de rastreamento foi avaliada recentemente entre mulheres geneticamente de alto risco. Esse exame é particular-mente interessante nesse grupo de mulheres, que desenvolvem câncer de mama a uma taxa de 2% ao ano entre 25 e 50 anos de idade, período em que a sensibilidade da mamografia é re-duzida pela densidade do tecido mamário. Em geral, a RM mostra-se mais sensível e específica do que a mamografia, mas o teste tem sido criticado por seu alto custo e alta taxa de re-sultados falso-positivos (Leach, 2005; Stoutjesdijk, 2001; Tila-nus-Linthorst, 2000; Warner, 2001). Não obstante, para cem mulheres com histórico familiar muito expressivo de câncer de mama e mamografia negativa, seriam esperadas nove imagens por RM anormais, sendo que três delas representariam câncer de mama não identificado por mamografia. | passage: Em geral, a paciente é encaminhada a um geneticista cer-tificado para que inicialmente seja elaborado um estudo genea-lógico. A seguir, procede-se à avaliação do risco usando um dos diversos modelos populacionais validados. Entre esses estão os programa BRCAPRO e Tyrer-Cuzick, disponíveis, respectiva-mente, em: http://www4.utsouthwestern.edu/brasthealth/ca-gene/default.asp, e por meio de contato com o International Breast Cancer Intervention Study (IBIS) usando o endereço [email protected]. Esses modelos avaliam o risco individual de portar uma mutação deletéria na linhagem germinativa dos genes BRCA1 e BRCA2. Esses modelos e os softwares associa-dos permitem quantificação precisa do risco, e seus resultados determinam se uma paciente deve submeter-se a teste genético (Euhus, 2002; James, 2006; Parmigiani, 2007).
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passage: ■ Cânceres hereditários de mama e ovárioRastreamento genéticoMais de 90% dos casos de câncer de ovário hereditário resul-tam de mutações na linhagem germinativa nos genes BRCA1 e BRCA2. Assim, qualquer paciente com risco pessoal de 20 a 25% deve ser submetida à avaliação de risco genético (Tabela 35-2). Além disso, é razoável propor avaliação do risco genético a qualquer indivíduo com probabilidade de predisposi-ção genética acima de 5 a 10% (Tabela 35-3) (American Colle-ge of Obstetricians and Gynecologists, 2009; Lancaster, 2007).
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: ■ Genética do câncer de mamaQuase 30% dos cânceres de mama apresentam algum com-ponente familiar, mas pouco menos de 10% são causados por mutações hereditárias nos genes mais importantes de suscetibi-lidade para esse tipo de câncer (Antoniou, 2006; Lichtenstein, 2000). Esses genes atuam de forma autossômica dominante e estão envolvidos na correção do DNA ou no controle do ciclo celular, a fim de que o DNA possa ser reparado antes da divi-são celular.
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passage: ■ Ressonância magnética de rastreamentoEssa opção de rastreamento foi avaliada recentemente entre mulheres geneticamente de alto risco. Esse exame é particular-mente interessante nesse grupo de mulheres, que desenvolvem câncer de mama a uma taxa de 2% ao ano entre 25 e 50 anos de idade, período em que a sensibilidade da mamografia é re-duzida pela densidade do tecido mamário. Em geral, a RM mostra-se mais sensível e específica do que a mamografia, mas o teste tem sido criticado por seu alto custo e alta taxa de re-sultados falso-positivos (Leach, 2005; Stoutjesdijk, 2001; Tila-nus-Linthorst, 2000; Warner, 2001). Não obstante, para cem mulheres com histórico familiar muito expressivo de câncer de mama e mamografia negativa, seriam esperadas nove imagens por RM anormais, sendo que três delas representariam câncer de mama não identificado por mamografia. | Em geral, a paciente é encaminhada a um geneticista cer-tificado para que inicialmente seja elaborado um estudo genea-lógico. A seguir, procede-se à avaliação do risco usando um dos diversos modelos populacionais validados. Entre esses estão os programa BRCAPRO e Tyrer-Cuzick, disponíveis, respectiva-mente, em: http://www4.utsouthwestern.edu/brasthealth/ca-gene/default.asp, e por meio de contato com o International Breast Cancer Intervention Study (IBIS) usando o endereço [email protected]. Esses modelos avaliam o risco individual de portar uma mutação deletéria na linhagem germinativa dos genes BRCA1 e BRCA2. Esses modelos e os softwares associa-dos permitem quantificação precisa do risco, e seus resultados determinam se uma paciente deve submeter-se a teste genético (Euhus, 2002; James, 2006; Parmigiani, 2007).
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■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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■ Cânceres hereditários de mama e ovárioRastreamento genéticoMais de 90% dos casos de câncer de ovário hereditário resul-tam de mutações na linhagem germinativa nos genes BRCA1 e BRCA2. Assim, qualquer paciente com risco pessoal de 20 a 25% deve ser submetida à avaliação de risco genético (Tabela 35-2). Além disso, é razoável propor avaliação do risco genético a qualquer indivíduo com probabilidade de predisposi-ção genética acima de 5 a 10% (Tabela 35-3) (American Colle-ge of Obstetricians and Gynecologists, 2009; Lancaster, 2007).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário.
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Conforme recomendação da ATA, uma vez identificada uma mutação RET em uma família, o sequenciamento desse genedeve ser oferecido para todos os parentes de primeiro grau dos portadores da mutação, devendo ser realizado antes da idaderecomendada para a tireoidectomia profilática.80,83Além disso, é importante considerar que aproximadamente 3 a 7% dos pacientes com suposto CMT esporádico na realidadeapresentam CMT hereditário. Dessa forma, deve-se realizar o sequenciamento genético em todos os pacientes com diagnósticode CMT, mesmo naqueles sem história familiar positiva para essa neoplasia ou outros componentes da síndrome MEN-2.98,99Existem raras famílias com características clínicas de MEN-2A em que não foram identificadas mutações no gene RET. | Em geral, a paciente é encaminhada a um geneticista cer-tificado para que inicialmente seja elaborado um estudo genea-lógico. A seguir, procede-se à avaliação do risco usando um dos diversos modelos populacionais validados. Entre esses estão os programa BRCAPRO e Tyrer-Cuzick, disponíveis, respectiva-mente, em: http://www4.utsouthwestern.edu/brasthealth/ca-gene/default.asp, e por meio de contato com o International Breast Cancer Intervention Study (IBIS) usando o endereço [email protected]. Esses modelos avaliam o risco individual de portar uma mutação deletéria na linhagem germinativa dos genes BRCA1 e BRCA2. Esses modelos e os softwares associa-dos permitem quantificação precisa do risco, e seus resultados determinam se uma paciente deve submeter-se a teste genético (Euhus, 2002; James, 2006; Parmigiani, 2007).
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■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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■ Cânceres hereditários de mama e ovárioRastreamento genéticoMais de 90% dos casos de câncer de ovário hereditário resul-tam de mutações na linhagem germinativa nos genes BRCA1 e BRCA2. Assim, qualquer paciente com risco pessoal de 20 a 25% deve ser submetida à avaliação de risco genético (Tabela 35-2). Além disso, é razoável propor avaliação do risco genético a qualquer indivíduo com probabilidade de predisposi-ção genética acima de 5 a 10% (Tabela 35-3) (American Colle-ge of Obstetricians and Gynecologists, 2009; Lancaster, 2007).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário.
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Conforme recomendação da ATA, uma vez identificada uma mutação RET em uma família, o sequenciamento desse genedeve ser oferecido para todos os parentes de primeiro grau dos portadores da mutação, devendo ser realizado antes da idaderecomendada para a tireoidectomia profilática.80,83Além disso, é importante considerar que aproximadamente 3 a 7% dos pacientes com suposto CMT esporádico na realidadeapresentam CMT hereditário. Dessa forma, deve-se realizar o sequenciamento genético em todos os pacientes com diagnósticode CMT, mesmo naqueles sem história familiar positiva para essa neoplasia ou outros componentes da síndrome MEN-2.98,99Existem raras famílias com características clínicas de MEN-2A em que não foram identificadas mutações no gene RET. | passage: Em geral, a paciente é encaminhada a um geneticista cer-tificado para que inicialmente seja elaborado um estudo genea-lógico. A seguir, procede-se à avaliação do risco usando um dos diversos modelos populacionais validados. Entre esses estão os programa BRCAPRO e Tyrer-Cuzick, disponíveis, respectiva-mente, em: http://www4.utsouthwestern.edu/brasthealth/ca-gene/default.asp, e por meio de contato com o International Breast Cancer Intervention Study (IBIS) usando o endereço [email protected]. Esses modelos avaliam o risco individual de portar uma mutação deletéria na linhagem germinativa dos genes BRCA1 e BRCA2. Esses modelos e os softwares associa-dos permitem quantificação precisa do risco, e seus resultados determinam se uma paciente deve submeter-se a teste genético (Euhus, 2002; James, 2006; Parmigiani, 2007).
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passage: ■ Cânceres hereditários de mama e ovárioRastreamento genéticoMais de 90% dos casos de câncer de ovário hereditário resul-tam de mutações na linhagem germinativa nos genes BRCA1 e BRCA2. Assim, qualquer paciente com risco pessoal de 20 a 25% deve ser submetida à avaliação de risco genético (Tabela 35-2). Além disso, é razoável propor avaliação do risco genético a qualquer indivíduo com probabilidade de predisposi-ção genética acima de 5 a 10% (Tabela 35-3) (American Colle-ge of Obstetricians and Gynecologists, 2009; Lancaster, 2007).
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: ■ Genética do câncer de mamaQuase 30% dos cânceres de mama apresentam algum com-ponente familiar, mas pouco menos de 10% são causados por mutações hereditárias nos genes mais importantes de suscetibi-lidade para esse tipo de câncer (Antoniou, 2006; Lichtenstein, 2000). Esses genes atuam de forma autossômica dominante e estão envolvidos na correção do DNA ou no controle do ciclo celular, a fim de que o DNA possa ser reparado antes da divi-são celular.
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passage: ■ Ressonância magnética de rastreamentoEssa opção de rastreamento foi avaliada recentemente entre mulheres geneticamente de alto risco. Esse exame é particular-mente interessante nesse grupo de mulheres, que desenvolvem câncer de mama a uma taxa de 2% ao ano entre 25 e 50 anos de idade, período em que a sensibilidade da mamografia é re-duzida pela densidade do tecido mamário. Em geral, a RM mostra-se mais sensível e específica do que a mamografia, mas o teste tem sido criticado por seu alto custo e alta taxa de re-sultados falso-positivos (Leach, 2005; Stoutjesdijk, 2001; Tila-nus-Linthorst, 2000; Warner, 2001). Não obstante, para cem mulheres com histórico familiar muito expressivo de câncer de mama e mamografia negativa, seriam esperadas nove imagens por RM anormais, sendo que três delas representariam câncer de mama não identificado por mamografia. | passage: Em geral, a paciente é encaminhada a um geneticista cer-tificado para que inicialmente seja elaborado um estudo genea-lógico. A seguir, procede-se à avaliação do risco usando um dos diversos modelos populacionais validados. Entre esses estão os programa BRCAPRO e Tyrer-Cuzick, disponíveis, respectiva-mente, em: http://www4.utsouthwestern.edu/brasthealth/ca-gene/default.asp, e por meio de contato com o International Breast Cancer Intervention Study (IBIS) usando o endereço [email protected]. Esses modelos avaliam o risco individual de portar uma mutação deletéria na linhagem germinativa dos genes BRCA1 e BRCA2. Esses modelos e os softwares associa-dos permitem quantificação precisa do risco, e seus resultados determinam se uma paciente deve submeter-se a teste genético (Euhus, 2002; James, 2006; Parmigiani, 2007).
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passage: .Para esses testes, a melhor abordagem é encaminhar as pacientes para um aconselhador genético, que pode documentar uma história familiar detalhada, aconselhar a paciente sobre os riscos e benefícios dos exames genéticos, escolher os exames mais apropriados e ajudar a interpretar os resultados.Avaliação para doença metastáticaUm hemograma completo (HC) e testes de função hepática podem ser feitos para verificar se há doença metastática.Um oncologista deve determinar se é necessário medir o antígeno carcinoembrionário (ACE) sérico, o antígeno do câncer (AC) 15-3, ou CA 27-29 e se cintilografia óssea deve ser feita
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passage: ■ Cânceres hereditários de mama e ovárioRastreamento genéticoMais de 90% dos casos de câncer de ovário hereditário resul-tam de mutações na linhagem germinativa nos genes BRCA1 e BRCA2. Assim, qualquer paciente com risco pessoal de 20 a 25% deve ser submetida à avaliação de risco genético (Tabela 35-2). Além disso, é razoável propor avaliação do risco genético a qualquer indivíduo com probabilidade de predisposi-ção genética acima de 5 a 10% (Tabela 35-3) (American Colle-ge of Obstetricians and Gynecologists, 2009; Lancaster, 2007).
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: ■ Genética do câncer de mamaQuase 30% dos cânceres de mama apresentam algum com-ponente familiar, mas pouco menos de 10% são causados por mutações hereditárias nos genes mais importantes de suscetibi-lidade para esse tipo de câncer (Antoniou, 2006; Lichtenstein, 2000). Esses genes atuam de forma autossômica dominante e estão envolvidos na correção do DNA ou no controle do ciclo celular, a fim de que o DNA possa ser reparado antes da divi-são celular. | passage: Em geral, a paciente é encaminhada a um geneticista cer-tificado para que inicialmente seja elaborado um estudo genea-lógico. A seguir, procede-se à avaliação do risco usando um dos diversos modelos populacionais validados. Entre esses estão os programa BRCAPRO e Tyrer-Cuzick, disponíveis, respectiva-mente, em: http://www4.utsouthwestern.edu/brasthealth/ca-gene/default.asp, e por meio de contato com o International Breast Cancer Intervention Study (IBIS) usando o endereço [email protected]. Esses modelos avaliam o risco individual de portar uma mutação deletéria na linhagem germinativa dos genes BRCA1 e BRCA2. Esses modelos e os softwares associa-dos permitem quantificação precisa do risco, e seus resultados determinam se uma paciente deve submeter-se a teste genético (Euhus, 2002; James, 2006; Parmigiani, 2007).
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passage: .Para esses testes, a melhor abordagem é encaminhar as pacientes para um aconselhador genético, que pode documentar uma história familiar detalhada, aconselhar a paciente sobre os riscos e benefícios dos exames genéticos, escolher os exames mais apropriados e ajudar a interpretar os resultados.Avaliação para doença metastáticaUm hemograma completo (HC) e testes de função hepática podem ser feitos para verificar se há doença metastática.Um oncologista deve determinar se é necessário medir o antígeno carcinoembrionário (ACE) sérico, o antígeno do câncer (AC) 15-3, ou CA 27-29 e se cintilografia óssea deve ser feita
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passage: ■ Cânceres hereditários de mama e ovárioRastreamento genéticoMais de 90% dos casos de câncer de ovário hereditário resul-tam de mutações na linhagem germinativa nos genes BRCA1 e BRCA2. Assim, qualquer paciente com risco pessoal de 20 a 25% deve ser submetida à avaliação de risco genético (Tabela 35-2). Além disso, é razoável propor avaliação do risco genético a qualquer indivíduo com probabilidade de predisposi-ção genética acima de 5 a 10% (Tabela 35-3) (American Colle-ge of Obstetricians and Gynecologists, 2009; Lancaster, 2007).
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passage: ■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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passage: ■ Genética do câncer de mamaQuase 30% dos cânceres de mama apresentam algum com-ponente familiar, mas pouco menos de 10% são causados por mutações hereditárias nos genes mais importantes de suscetibi-lidade para esse tipo de câncer (Antoniou, 2006; Lichtenstein, 2000). Esses genes atuam de forma autossômica dominante e estão envolvidos na correção do DNA ou no controle do ciclo celular, a fim de que o DNA possa ser reparado antes da divi-são celular. | Em geral, a paciente é encaminhada a um geneticista cer-tificado para que inicialmente seja elaborado um estudo genea-lógico. A seguir, procede-se à avaliação do risco usando um dos diversos modelos populacionais validados. Entre esses estão os programa BRCAPRO e Tyrer-Cuzick, disponíveis, respectiva-mente, em: http://www4.utsouthwestern.edu/brasthealth/ca-gene/default.asp, e por meio de contato com o International Breast Cancer Intervention Study (IBIS) usando o endereço [email protected]. Esses modelos avaliam o risco individual de portar uma mutação deletéria na linhagem germinativa dos genes BRCA1 e BRCA2. Esses modelos e os softwares associa-dos permitem quantificação precisa do risco, e seus resultados determinam se uma paciente deve submeter-se a teste genético (Euhus, 2002; James, 2006; Parmigiani, 2007).
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■ Síndrome do câncer de mama/ovário hereditáriaEssa síndrome é responsável por 5 a 7% dos cânceres de mama (Malone, 2000). Aproximadamente 45% dos indivíduos com essa síndrome apresentam uma mutação no gene BRCA1 e 35% no gene BRCA2. Vinte por cento das famílias com a sín-drome do câncer de mama/ovário hereditária apresentam teste negativo para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, sugerindo que outros genes ainda não foram identificados.
As marcas características da forma BRCA1 são idade jo-vem na época do diagnóstico do câncer de mama (em média 44 anos); cânceres de mama de alto grau, negativos para recep-tor de estrogênio e progesterona e câncer ovariano associado (Foulkes, 2004). O risco ao longo de toda a vida para câncer de mama varia de 35 a 80% e para câncer de ovário, de 16 a 57% (Easton, 1995; Ford, 1994, 1998). As pacientes que tenham desenvolvido câncer tanto de mama quanto de ová-rio têm 86% de probabilidade para mutação no gene BRCA (Cvelbar, 2005).
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■ Cânceres hereditários de mama e ovárioRastreamento genéticoMais de 90% dos casos de câncer de ovário hereditário resul-tam de mutações na linhagem germinativa nos genes BRCA1 e BRCA2. Assim, qualquer paciente com risco pessoal de 20 a 25% deve ser submetida à avaliação de risco genético (Tabela 35-2). Além disso, é razoável propor avaliação do risco genético a qualquer indivíduo com probabilidade de predisposi-ção genética acima de 5 a 10% (Tabela 35-3) (American Colle-ge of Obstetricians and Gynecologists, 2009; Lancaster, 2007).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário.
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Conforme recomendação da ATA, uma vez identificada uma mutação RET em uma família, o sequenciamento desse genedeve ser oferecido para todos os parentes de primeiro grau dos portadores da mutação, devendo ser realizado antes da idaderecomendada para a tireoidectomia profilática.80,83Além disso, é importante considerar que aproximadamente 3 a 7% dos pacientes com suposto CMT esporádico na realidadeapresentam CMT hereditário. Dessa forma, deve-se realizar o sequenciamento genético em todos os pacientes com diagnósticode CMT, mesmo naqueles sem história familiar positiva para essa neoplasia ou outros componentes da síndrome MEN-2.98,99Existem raras famílias com características clínicas de MEN-2A em que não foram identificadas mutações no gene RET. | {"justificativa": "O contexto analisado menciona a importância de um geneticista na avaliação do risco genético e a necessidade de encaminhamentos para testes genéticos, que é relevante para a pergunta do usuário sobre qual profissional procurar após a detecção de uma mutação no gene PALB2. Embora o texto se concentre nos genes BRCA1 e BRCA2, a ênfase na consulta a um geneticista é aplicável, justificando uma nota relevante.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a encaminhamento para um geneticista, que é o profissional indicado para investigar o risco de herança de mutações genéticas, como a do gene PALB2. Diferentes partes do documento mencionam a avaliação genética e a importância de um aconselhador genético, o que diretamente responde à pergunta do usuário sobre qual profissional deve ser consultado.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a importância do aconselhamento genético e o encaminhamento a um geneticista, que é o profissional mais apto a avaliar o risco de mutações genéticas, como a do gene PALB2. Além disso, menciona a elaboração de um estudo genealógico e a discussão sobre testes genéticos, que são diretamente pertinentes à pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a importância de consultar um geneticista para a avaliação do risco de mutações genéticas, o que se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre qual profissional deve ser procurado. Embora não mencione o gene PALB2 especificamente, a informação sobre a necessidade de testes genéticos e avaliação de riscos é pertinente.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações pertinentes sobre a importância da avaliação genética e o encaminhamento a um geneticista para um estudo genealógico, que é relevante para a questão de identificar o risco de herdar a mutação do gene PALB2. Embora a menção específica ao gene PALB2 não esteja presente, a necessidade de avaliação genética é bem destacada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a importância do encaminhamento a um geneticista para avaliação do risco genético e testes associados, que é exatamente o que o usuário está buscando ao perguntar sobre o profissional adequado para investigar a mutação PALB2. Embora mencione principalmente os genes BRCA1 e BRCA2, a informação sobre a avaliação do risco e testes genéticos é diretamente aplicável à situação do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a importância de consultar um geneticista certificado para a avaliação do risco genético de câncer, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre o acompanhamento após a identificação de uma mutação no gene PALB2. Além disso, menciona a realização de testes genéticos apropriados e a construção de uma árvore genealógica, o que apoia as necessidades do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a importância do encaminhamento para um geneticista em casos de risco hereditário de câncer, sugerindo que este é o profissional apropriado para investigar mutações genéticas. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre como investigar o risco de herdar a mutação PALB2.", "nota": 3} |
28,983 | Fiz cirurgia de vesícula há dias e ainda estou com muito vômito e dor no ombro esquerdo. É normal? | Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher. | passage: Os vômitos, entretanto, são menos esclarecedores, embo-ra a sequência de sua ocorrência em relação à dor possa ser útil. No abdome agudo cirúrgico, se houver vômitos, eles cos-tumam ocorrer como resposta à dor e são resultantes de esti-mulação vagal. Em regra, esse vômito é intenso e evolui sem náuseas. Por exemplo, foram observados náusea e vômitos em aproximadamente 75% dos casos com torção de anexos (Des-cargues, 2001; Huchon, 2010). Portanto, a instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em topografia de anexo em paciente com náusea e vômitos deve alertar o médico para a possibilidade de torção de anexo. Por outro lado, se o vômito ocorre antes da instalação da dor, a probabilidade de abdome cirúrgico é menor (Miller, 2006).
Em geral, dor ou sensibilidade à palpação bem-localizadas, persistentes por mais de seis horas e sem alívio com uso de analgésicos, indicam maior probabilidade de patologia perito-neal aguda.
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passage: ■ Náusea e vômitos no pós-operatórioEssa é uma das queixas mais comuns após cirurgia, e sua inci-dência varia de 30 a 70% em pacientes de alto risco (Moller, 2002). Aquelas com risco de náusea e vômitos no pós-opera-tório (PONV , de postoperative nausea and vomiting ) incluem as mulheres não fumantes, aquelas com história de cinetose ou náusea e vômito no pós-operatório, aquelas com cirurgias * N. de T . T .E.D. é a abreviação convencionada para Tromboembolic Pro-phylaxis Consists of Graduated Supportive Stockings.
prolongadas e as que são submetidas a laparoscopia ou outras cirurgias ginecológicas (Apfelbaum, 2003).
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passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias. | passage: Os vômitos, entretanto, são menos esclarecedores, embo-ra a sequência de sua ocorrência em relação à dor possa ser útil. No abdome agudo cirúrgico, se houver vômitos, eles cos-tumam ocorrer como resposta à dor e são resultantes de esti-mulação vagal. Em regra, esse vômito é intenso e evolui sem náuseas. Por exemplo, foram observados náusea e vômitos em aproximadamente 75% dos casos com torção de anexos (Des-cargues, 2001; Huchon, 2010). Portanto, a instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em topografia de anexo em paciente com náusea e vômitos deve alertar o médico para a possibilidade de torção de anexo. Por outro lado, se o vômito ocorre antes da instalação da dor, a probabilidade de abdome cirúrgico é menor (Miller, 2006).
Em geral, dor ou sensibilidade à palpação bem-localizadas, persistentes por mais de seis horas e sem alívio com uso de analgésicos, indicam maior probabilidade de patologia perito-neal aguda.
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passage: ■ Náusea e vômitos no pós-operatórioEssa é uma das queixas mais comuns após cirurgia, e sua inci-dência varia de 30 a 70% em pacientes de alto risco (Moller, 2002). Aquelas com risco de náusea e vômitos no pós-opera-tório (PONV , de postoperative nausea and vomiting ) incluem as mulheres não fumantes, aquelas com história de cinetose ou náusea e vômito no pós-operatório, aquelas com cirurgias * N. de T . T .E.D. é a abreviação convencionada para Tromboembolic Pro-phylaxis Consists of Graduated Supportive Stockings.
prolongadas e as que são submetidas a laparoscopia ou outras cirurgias ginecológicas (Apfelbaum, 2003).
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passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias. | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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▶ Dieta e função intestinal.
Deambulação e ingesta oral (4 a 8 h) precoces são os pontos-chave da recuperaçãoda função intestinal. Devem ser oferecidos alimentos sólidos 8 h após a cirurgia, podendo-se recorrer à dietalíquida antes desse período. Algum grau de adinamia intestinal com distensão abdominal é comum;frequentemente um supositório retal provoca grande alívio. O íleo paralítico tem fisiopatologia complexa, e seutratamento envolve dieta zero, líquidos intravenosos e reposição eletrolítica; às vezes é necessáriadescompressão nasogástrica.
▶ Função vesical.
O cateter vesical deve ser retirado após 12 h. Subsequentemente a habilidade de esvaziar abexiga deve ser monitorada.
▶ Deambulação.
Assistida assim que os efeitos da anestesia cessarem, especialmente após a retirada da sondavesical que causa desconforto à caminhada. No 2o dia do pós-operatório a mulher pode caminhar semassistência. A deambulação precoce diminui os riscos da síndrome tromboembólica.
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Os vômitos, entretanto, são menos esclarecedores, embo-ra a sequência de sua ocorrência em relação à dor possa ser útil. No abdome agudo cirúrgico, se houver vômitos, eles cos-tumam ocorrer como resposta à dor e são resultantes de esti-mulação vagal. Em regra, esse vômito é intenso e evolui sem náuseas. Por exemplo, foram observados náusea e vômitos em aproximadamente 75% dos casos com torção de anexos (Des-cargues, 2001; Huchon, 2010). Portanto, a instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em topografia de anexo em paciente com náusea e vômitos deve alertar o médico para a possibilidade de torção de anexo. Por outro lado, se o vômito ocorre antes da instalação da dor, a probabilidade de abdome cirúrgico é menor (Miller, 2006).
Em geral, dor ou sensibilidade à palpação bem-localizadas, persistentes por mais de seis horas e sem alívio com uso de analgésicos, indicam maior probabilidade de patologia perito-neal aguda.
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Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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■ Náusea e vômitos no pós-operatórioEssa é uma das queixas mais comuns após cirurgia, e sua inci-dência varia de 30 a 70% em pacientes de alto risco (Moller, 2002). Aquelas com risco de náusea e vômitos no pós-opera-tório (PONV , de postoperative nausea and vomiting ) incluem as mulheres não fumantes, aquelas com história de cinetose ou náusea e vômito no pós-operatório, aquelas com cirurgias * N. de T . T .E.D. é a abreviação convencionada para Tromboembolic Pro-phylaxis Consists of Graduated Supportive Stockings.
prolongadas e as que são submetidas a laparoscopia ou outras cirurgias ginecológicas (Apfelbaum, 2003). | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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▶ Dieta e função intestinal.
Deambulação e ingesta oral (4 a 8 h) precoces são os pontos-chave da recuperaçãoda função intestinal. Devem ser oferecidos alimentos sólidos 8 h após a cirurgia, podendo-se recorrer à dietalíquida antes desse período. Algum grau de adinamia intestinal com distensão abdominal é comum;frequentemente um supositório retal provoca grande alívio. O íleo paralítico tem fisiopatologia complexa, e seutratamento envolve dieta zero, líquidos intravenosos e reposição eletrolítica; às vezes é necessáriadescompressão nasogástrica.
▶ Função vesical.
O cateter vesical deve ser retirado após 12 h. Subsequentemente a habilidade de esvaziar abexiga deve ser monitorada.
▶ Deambulação.
Assistida assim que os efeitos da anestesia cessarem, especialmente após a retirada da sondavesical que causa desconforto à caminhada. No 2o dia do pós-operatório a mulher pode caminhar semassistência. A deambulação precoce diminui os riscos da síndrome tromboembólica.
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Os vômitos, entretanto, são menos esclarecedores, embo-ra a sequência de sua ocorrência em relação à dor possa ser útil. No abdome agudo cirúrgico, se houver vômitos, eles cos-tumam ocorrer como resposta à dor e são resultantes de esti-mulação vagal. Em regra, esse vômito é intenso e evolui sem náuseas. Por exemplo, foram observados náusea e vômitos em aproximadamente 75% dos casos com torção de anexos (Des-cargues, 2001; Huchon, 2010). Portanto, a instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em topografia de anexo em paciente com náusea e vômitos deve alertar o médico para a possibilidade de torção de anexo. Por outro lado, se o vômito ocorre antes da instalação da dor, a probabilidade de abdome cirúrgico é menor (Miller, 2006).
Em geral, dor ou sensibilidade à palpação bem-localizadas, persistentes por mais de seis horas e sem alívio com uso de analgésicos, indicam maior probabilidade de patologia perito-neal aguda.
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Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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■ Náusea e vômitos no pós-operatórioEssa é uma das queixas mais comuns após cirurgia, e sua inci-dência varia de 30 a 70% em pacientes de alto risco (Moller, 2002). Aquelas com risco de náusea e vômitos no pós-opera-tório (PONV , de postoperative nausea and vomiting ) incluem as mulheres não fumantes, aquelas com história de cinetose ou náusea e vômito no pós-operatório, aquelas com cirurgias * N. de T . T .E.D. é a abreviação convencionada para Tromboembolic Pro-phylaxis Consists of Graduated Supportive Stockings.
prolongadas e as que são submetidas a laparoscopia ou outras cirurgias ginecológicas (Apfelbaum, 2003). | passage: Os vômitos, entretanto, são menos esclarecedores, embo-ra a sequência de sua ocorrência em relação à dor possa ser útil. No abdome agudo cirúrgico, se houver vômitos, eles cos-tumam ocorrer como resposta à dor e são resultantes de esti-mulação vagal. Em regra, esse vômito é intenso e evolui sem náuseas. Por exemplo, foram observados náusea e vômitos em aproximadamente 75% dos casos com torção de anexos (Des-cargues, 2001; Huchon, 2010). Portanto, a instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em topografia de anexo em paciente com náusea e vômitos deve alertar o médico para a possibilidade de torção de anexo. Por outro lado, se o vômito ocorre antes da instalação da dor, a probabilidade de abdome cirúrgico é menor (Miller, 2006).
Em geral, dor ou sensibilidade à palpação bem-localizadas, persistentes por mais de seis horas e sem alívio com uso de analgésicos, indicam maior probabilidade de patologia perito-neal aguda.
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passage: ■ Náusea e vômitos no pós-operatórioEssa é uma das queixas mais comuns após cirurgia, e sua inci-dência varia de 30 a 70% em pacientes de alto risco (Moller, 2002). Aquelas com risco de náusea e vômitos no pós-opera-tório (PONV , de postoperative nausea and vomiting ) incluem as mulheres não fumantes, aquelas com história de cinetose ou náusea e vômito no pós-operatório, aquelas com cirurgias * N. de T . T .E.D. é a abreviação convencionada para Tromboembolic Pro-phylaxis Consists of Graduated Supportive Stockings.
prolongadas e as que são submetidas a laparoscopia ou outras cirurgias ginecológicas (Apfelbaum, 2003).
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passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias. | passage: Os vômitos, entretanto, são menos esclarecedores, embo-ra a sequência de sua ocorrência em relação à dor possa ser útil. No abdome agudo cirúrgico, se houver vômitos, eles cos-tumam ocorrer como resposta à dor e são resultantes de esti-mulação vagal. Em regra, esse vômito é intenso e evolui sem náuseas. Por exemplo, foram observados náusea e vômitos em aproximadamente 75% dos casos com torção de anexos (Des-cargues, 2001; Huchon, 2010). Portanto, a instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em topografia de anexo em paciente com náusea e vômitos deve alertar o médico para a possibilidade de torção de anexo. Por outro lado, se o vômito ocorre antes da instalação da dor, a probabilidade de abdome cirúrgico é menor (Miller, 2006).
Em geral, dor ou sensibilidade à palpação bem-localizadas, persistentes por mais de seis horas e sem alívio com uso de analgésicos, indicam maior probabilidade de patologia perito-neal aguda.
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passage: ■ Náusea e vômitos no pós-operatórioEssa é uma das queixas mais comuns após cirurgia, e sua inci-dência varia de 30 a 70% em pacientes de alto risco (Moller, 2002). Aquelas com risco de náusea e vômitos no pós-opera-tório (PONV , de postoperative nausea and vomiting ) incluem as mulheres não fumantes, aquelas com história de cinetose ou náusea e vômito no pós-operatório, aquelas com cirurgias * N. de T . T .E.D. é a abreviação convencionada para Tromboembolic Pro-phylaxis Consists of Graduated Supportive Stockings.
prolongadas e as que são submetidas a laparoscopia ou outras cirurgias ginecológicas (Apfelbaum, 2003).
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passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias. | passage: Os vômitos, entretanto, são menos esclarecedores, embo-ra a sequência de sua ocorrência em relação à dor possa ser útil. No abdome agudo cirúrgico, se houver vômitos, eles cos-tumam ocorrer como resposta à dor e são resultantes de esti-mulação vagal. Em regra, esse vômito é intenso e evolui sem náuseas. Por exemplo, foram observados náusea e vômitos em aproximadamente 75% dos casos com torção de anexos (Des-cargues, 2001; Huchon, 2010). Portanto, a instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em topografia de anexo em paciente com náusea e vômitos deve alertar o médico para a possibilidade de torção de anexo. Por outro lado, se o vômito ocorre antes da instalação da dor, a probabilidade de abdome cirúrgico é menor (Miller, 2006).
Em geral, dor ou sensibilidade à palpação bem-localizadas, persistentes por mais de seis horas e sem alívio com uso de analgésicos, indicam maior probabilidade de patologia perito-neal aguda.
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passage: ■ Náusea e vômitos no pós-operatórioEssa é uma das queixas mais comuns após cirurgia, e sua inci-dência varia de 30 a 70% em pacientes de alto risco (Moller, 2002). Aquelas com risco de náusea e vômitos no pós-opera-tório (PONV , de postoperative nausea and vomiting ) incluem as mulheres não fumantes, aquelas com história de cinetose ou náusea e vômito no pós-operatório, aquelas com cirurgias * N. de T . T .E.D. é a abreviação convencionada para Tromboembolic Pro-phylaxis Consists of Graduated Supportive Stockings.
prolongadas e as que são submetidas a laparoscopia ou outras cirurgias ginecológicas (Apfelbaum, 2003).
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passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias. | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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▶ Dieta e função intestinal.
Deambulação e ingesta oral (4 a 8 h) precoces são os pontos-chave da recuperaçãoda função intestinal. Devem ser oferecidos alimentos sólidos 8 h após a cirurgia, podendo-se recorrer à dietalíquida antes desse período. Algum grau de adinamia intestinal com distensão abdominal é comum;frequentemente um supositório retal provoca grande alívio. O íleo paralítico tem fisiopatologia complexa, e seutratamento envolve dieta zero, líquidos intravenosos e reposição eletrolítica; às vezes é necessáriadescompressão nasogástrica.
▶ Função vesical.
O cateter vesical deve ser retirado após 12 h. Subsequentemente a habilidade de esvaziar abexiga deve ser monitorada.
▶ Deambulação.
Assistida assim que os efeitos da anestesia cessarem, especialmente após a retirada da sondavesical que causa desconforto à caminhada. No 2o dia do pós-operatório a mulher pode caminhar semassistência. A deambulação precoce diminui os riscos da síndrome tromboembólica.
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Os vômitos, entretanto, são menos esclarecedores, embo-ra a sequência de sua ocorrência em relação à dor possa ser útil. No abdome agudo cirúrgico, se houver vômitos, eles cos-tumam ocorrer como resposta à dor e são resultantes de esti-mulação vagal. Em regra, esse vômito é intenso e evolui sem náuseas. Por exemplo, foram observados náusea e vômitos em aproximadamente 75% dos casos com torção de anexos (Des-cargues, 2001; Huchon, 2010). Portanto, a instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em topografia de anexo em paciente com náusea e vômitos deve alertar o médico para a possibilidade de torção de anexo. Por outro lado, se o vômito ocorre antes da instalação da dor, a probabilidade de abdome cirúrgico é menor (Miller, 2006).
Em geral, dor ou sensibilidade à palpação bem-localizadas, persistentes por mais de seis horas e sem alívio com uso de analgésicos, indicam maior probabilidade de patologia perito-neal aguda.
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Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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■ Náusea e vômitos no pós-operatórioEssa é uma das queixas mais comuns após cirurgia, e sua inci-dência varia de 30 a 70% em pacientes de alto risco (Moller, 2002). Aquelas com risco de náusea e vômitos no pós-opera-tório (PONV , de postoperative nausea and vomiting ) incluem as mulheres não fumantes, aquelas com história de cinetose ou náusea e vômito no pós-operatório, aquelas com cirurgias * N. de T . T .E.D. é a abreviação convencionada para Tromboembolic Pro-phylaxis Consists of Graduated Supportive Stockings.
prolongadas e as que são submetidas a laparoscopia ou outras cirurgias ginecológicas (Apfelbaum, 2003). | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre náuseas e vômitos comuns no pós-operatório em geral, mencionando que a incidência varia e que certos grupos estão em maior risco. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que se refere a sintomas após cirurgia de vesícula, pois se relaciona diretamente à experiência de vômitos neste período pós-operatório. No entanto, não aborda especificamente a dor no ombro esquerdo, o que poderia ter adicionado valor.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto está parcialmente relevante, pois menciona que náusea e vômitos são comuns após cirurgias, o que pode ser aplicável à cirurgia de vesícula. No entanto, não fornece informações específicas sobre a dor no ombro ou sobre a normalidade dos sintomas pós-cirúrgicos. A informação está relacionada, mas não oferece uma resposta completa à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda especificamente a ocorrência de náuseas e vômitos no pós-operatório, o que é diretamente relevante para a situação do usuário após a cirurgia de vesícula. Embora não discorra sobre a dor no ombro, a presença de vômitos e a explicação sobre sua provável relação com a dor são pertinentes para entender se os sintomas do usuário são normais após a cirurgia.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre vômitos e dor no pós-operatório de cirurgias, mencionando a incidência de náuseas e vômitos, que é uma queixa comum após cirurgias. Isso pode ajudar a entender se a situação do usuário é normal ou não, embora não ofereça uma resposta definitiva.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda vômitos e dor no pós-operatório, o que é diretamente relevante para a situação descrita pelo usuário. As informações sobre a frequência de náuseas e vômitos após cirurgias, juntamente com possíveis causas de dor associada, ajudam a entender se o quadro do usuário é comum ou preocupante.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa os sintomas pós-operatórios, como náuseas e vômitos, que são comuns após cirurgias, e discute a possibilidade de dor relacionada à cirurgia abdominal. Essa análise pode ajudar a entender se os sintomas relatados pelo usuário são normais. No entanto, não aborda especificamente a dor no ombro esquerdo, o que diminui sua relevância total.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre náuseas e vômitos no pós-operatório, mencionando que esses sintomas são comuns e podem ocorrer em diferentes pacientes. Contudo, não aborda diretamente a dor no ombro esquerdo ou se a combinação desses sintomas é normal após uma cirurgia de vesícula. Portanto, a relação é parcial, mas não totalmente adequada para responder à pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre vômitos e náuseas no pós-operatório e menciona que são queixas comuns após cirurgias, o que é relevante para a dúvida do usuário. Também menciona que a incidência de náusea e vômitos em pacientes pós-operatórios varia, o que pode alinhavar as preocupações do usuário sobre seus sintomas. No entanto, a dor específica no ombro esquerdo não é abordada diretamente, o que limita um pouco a relevância total do contexto.", "nota": 2} |
5,581 | O que é um cisto de ovário com septo único? | Olá, a maior parte dos cistos ovarianos deve-se ao próprio funcionamento do ovário, ou seja, são funcionais. Esse cisto não precisa de tratamento cirúrgico ou medicamentoso e geralmente não provoca sintomas, como dor pélvica. Se o ultrassom for repetido em meses, o cisto poderá desaparecer. A avaliação clínica, através da história clínica, das queixas e do exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. As características do cisto ao ultrassom, como tamanho, cápsulas, septos, vascularização ao Doppler, presença de papilas, entre outros, são importantes para o diagnóstico. Marcadores tumorais podem ser necessários em alguns casos de cistos. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta seu diagnóstico e tratamento. | passage: Os cistos himenais nos recém-natos devem ser diferencia-dos de hímens imperfurados com hidro/mucocolpos (Nazir, 2006). Em geral, os cistos apresentam uma abertura e podem regredir espontaneamente. Também podem ser tratados por meio de incisão e drenagem. A punção simples sem anestesia também tem sido realizada com sucesso.
SEPTO VAGINAL TRANSVERSOAcredita-se que os septos vaginais transversos tenham origem na fusão malsucedida dos ductos müllerianos ou no insucesso do processo de canalização da placa vaginal ( Fig. 18-12 ). A anomalia não é comum, e Banerjee (1998) relatou incidência de 1 em 70.000 mulheres. O septo pode ser obstrutivo, com acúmulo de muco ou de sangue menstrual, ou não obstrutivo, permitindo o egresso de muco e sangue.
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passage: B, Ultrassonografia tridimensional da mesma paciente com um saco coriônico de 4semanas (seta) à direita de um septo uterino (S). C, Ultrassonografia coronal de um útero com umgrande septo (S) estendendo-se até o colo.
Se o crescimento de um ducto paramesonéfrico for retardado e o ducto não se fundir com o segundo ducto,desenvolve-se um útero bicórneo com um corno rudimentar (ver Fig. 12-44E). O corno rudimentar podenão se comunicar com a cavidade do útero. Um útero unicórneo se desenvolve quando um ductoparamesonéfrico deixa de se desenvolver; isto resulta em um útero com uma tuba uterina (ver Fig. 12-44G).
Em muitos casos, os indivíduos são férteis mas podem ter uma incidência aumentada de parto prematuro ouperda recorrente de gravidez.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Obtêm-se lavados celulares da pelve e do abdome superior a serem coletados e guar-dados caso se encontre lesão cancerosa. O abdome superior e a pelve são explorados e tumores ou áreas suspeitas devem ser amostra-dos e as amostras examinadas com técnica de congelamento intraoperatório.
Aplica-se retrator autorretrátil no inte-rior da incisão e intestino e omento são afasta-dos em bloco do campo operatório. O ovário é identificado e posicionam-se compressas de laparotomia para absorção no fundo de saco e sob o ovário. Esse procedimento ajuda a redu-zir a contaminação caso o cisto sofra ruptura durante a excisão.
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passage: septo primário, uma crista falciforme que desce do teto do átrio,começa a dividir o átrio em dois, mas deixa um lúmen, o óstio primário, que comunica os dois lados(Figura 13.16). Mais tarde, quando o óstio primário é obliterado pela fusão do septo primário com oscoxins endocárdicos, o óstio secundário se constitui por morte celular, criando uma abertura no septoprimário. Finalmente, forma-se o septo secundário, mas persiste uma abertura interatrial, o forame oval.
Apenas ao nascimento, quando a pressão no átrio esquerdo aumenta, os dois septos são pressionados umcontra o outro e a comunicação entre eles se fecha. As anomalias no septo interatrial podem variar daausência total (Figura 13.23) até uma pequena abertura conhecida como persistência do forame oval.
Formação de septo no canal atrioventricular. | passage: Os cistos himenais nos recém-natos devem ser diferencia-dos de hímens imperfurados com hidro/mucocolpos (Nazir, 2006). Em geral, os cistos apresentam uma abertura e podem regredir espontaneamente. Também podem ser tratados por meio de incisão e drenagem. A punção simples sem anestesia também tem sido realizada com sucesso.
SEPTO VAGINAL TRANSVERSOAcredita-se que os septos vaginais transversos tenham origem na fusão malsucedida dos ductos müllerianos ou no insucesso do processo de canalização da placa vaginal ( Fig. 18-12 ). A anomalia não é comum, e Banerjee (1998) relatou incidência de 1 em 70.000 mulheres. O septo pode ser obstrutivo, com acúmulo de muco ou de sangue menstrual, ou não obstrutivo, permitindo o egresso de muco e sangue.
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passage: B, Ultrassonografia tridimensional da mesma paciente com um saco coriônico de 4semanas (seta) à direita de um septo uterino (S). C, Ultrassonografia coronal de um útero com umgrande septo (S) estendendo-se até o colo.
Se o crescimento de um ducto paramesonéfrico for retardado e o ducto não se fundir com o segundo ducto,desenvolve-se um útero bicórneo com um corno rudimentar (ver Fig. 12-44E). O corno rudimentar podenão se comunicar com a cavidade do útero. Um útero unicórneo se desenvolve quando um ductoparamesonéfrico deixa de se desenvolver; isto resulta em um útero com uma tuba uterina (ver Fig. 12-44G).
Em muitos casos, os indivíduos são férteis mas podem ter uma incidência aumentada de parto prematuro ouperda recorrente de gravidez.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Obtêm-se lavados celulares da pelve e do abdome superior a serem coletados e guar-dados caso se encontre lesão cancerosa. O abdome superior e a pelve são explorados e tumores ou áreas suspeitas devem ser amostra-dos e as amostras examinadas com técnica de congelamento intraoperatório.
Aplica-se retrator autorretrátil no inte-rior da incisão e intestino e omento são afasta-dos em bloco do campo operatório. O ovário é identificado e posicionam-se compressas de laparotomia para absorção no fundo de saco e sob o ovário. Esse procedimento ajuda a redu-zir a contaminação caso o cisto sofra ruptura durante a excisão.
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passage: septo primário, uma crista falciforme que desce do teto do átrio,começa a dividir o átrio em dois, mas deixa um lúmen, o óstio primário, que comunica os dois lados(Figura 13.16). Mais tarde, quando o óstio primário é obliterado pela fusão do septo primário com oscoxins endocárdicos, o óstio secundário se constitui por morte celular, criando uma abertura no septoprimário. Finalmente, forma-se o septo secundário, mas persiste uma abertura interatrial, o forame oval.
Apenas ao nascimento, quando a pressão no átrio esquerdo aumenta, os dois septos são pressionados umcontra o outro e a comunicação entre eles se fecha. As anomalias no septo interatrial podem variar daausência total (Figura 13.23) até uma pequena abertura conhecida como persistência do forame oval.
Formação de septo no canal atrioventricular. | Estão representadas por hiperestimulação ovariana, luteinizaçãohiperativa, cistos tecaluteínicos e luteoma da gravidez.
Na hiperestimulação ovariana, há história de indução da ovulação, especialmente em casos da síndrome do (FIV). É uma complicação típica do 1o trimestre da gravidez, comquadro clínico mais ou menos grave, e resolução em semanas. Os ovários aumentados podem predispor àruptura e à torção. A síndrome de hiperestimulação ovariana representa o tipo grave, com desequilíbriohidreletrolítico, hipovolemia, hemoconcentração e aumento significativo do peso.
Tabela 77.1 Índice morfológico do tumor de ovário.
VolumeEstruturaImagensCaracterísticas0< 10 mℓParede fina, sonolucente110 a 50 mℓParede lisa, ecogenicidade difusa2> 50 a 100 mℓParede espessa, septos finos < 3 mm3> 100 a 200 mℓProjeção papilar ≥ 3 mm4> 200 a 500 mℓComplexo, predominantemente sólidoℓComplexo, áreas sólidas e císticas, asciteAdaptada de van Nagell Jr & Miller, 2016.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Os cistos himenais nos recém-natos devem ser diferencia-dos de hímens imperfurados com hidro/mucocolpos (Nazir, 2006). Em geral, os cistos apresentam uma abertura e podem regredir espontaneamente. Também podem ser tratados por meio de incisão e drenagem. A punção simples sem anestesia também tem sido realizada com sucesso.
SEPTO VAGINAL TRANSVERSOAcredita-se que os septos vaginais transversos tenham origem na fusão malsucedida dos ductos müllerianos ou no insucesso do processo de canalização da placa vaginal ( Fig. 18-12 ). A anomalia não é comum, e Banerjee (1998) relatou incidência de 1 em 70.000 mulheres. O septo pode ser obstrutivo, com acúmulo de muco ou de sangue menstrual, ou não obstrutivo, permitindo o egresso de muco e sangue.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes. | Estão representadas por hiperestimulação ovariana, luteinizaçãohiperativa, cistos tecaluteínicos e luteoma da gravidez.
Na hiperestimulação ovariana, há história de indução da ovulação, especialmente em casos da síndrome do (FIV). É uma complicação típica do 1o trimestre da gravidez, comquadro clínico mais ou menos grave, e resolução em semanas. Os ovários aumentados podem predispor àruptura e à torção. A síndrome de hiperestimulação ovariana representa o tipo grave, com desequilíbriohidreletrolítico, hipovolemia, hemoconcentração e aumento significativo do peso.
Tabela 77.1 Índice morfológico do tumor de ovário.
VolumeEstruturaImagensCaracterísticas0< 10 mℓParede fina, sonolucente110 a 50 mℓParede lisa, ecogenicidade difusa2> 50 a 100 mℓParede espessa, septos finos < 3 mm3> 100 a 200 mℓProjeção papilar ≥ 3 mm4> 200 a 500 mℓComplexo, predominantemente sólidoℓComplexo, áreas sólidas e císticas, asciteAdaptada de van Nagell Jr & Miller, 2016.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Os cistos himenais nos recém-natos devem ser diferencia-dos de hímens imperfurados com hidro/mucocolpos (Nazir, 2006). Em geral, os cistos apresentam uma abertura e podem regredir espontaneamente. Também podem ser tratados por meio de incisão e drenagem. A punção simples sem anestesia também tem sido realizada com sucesso.
SEPTO VAGINAL TRANSVERSOAcredita-se que os septos vaginais transversos tenham origem na fusão malsucedida dos ductos müllerianos ou no insucesso do processo de canalização da placa vaginal ( Fig. 18-12 ). A anomalia não é comum, e Banerjee (1998) relatou incidência de 1 em 70.000 mulheres. O septo pode ser obstrutivo, com acúmulo de muco ou de sangue menstrual, ou não obstrutivo, permitindo o egresso de muco e sangue.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes. | passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . (Cortesia da Sociedade Internacional de Estudo de Doença Vulvar [International Society for the Study of Vulvar Disease].)Cistos de inclusão epidérmica vulvar Muitos cistos são observados em ambos os lados da vulva. Com permissão do editor. De Kaufman R., Brown D. em Atlas of Clinical Gynecology: Gynecologic Pathology. Editado por M. Stenchever (editor da série) e B. Goff. Philadelphia, Current Medicine, 1998.DiagnósticoUm exame pélvicoO médico normalmente consegue ver ou sentir os cistos durante um exame pélvico.TratamentoRemoção do cisto ou cistosOs cistos são removidos se causarem sintomas. Se a mulher tiver apenas um cisto, um anestésico local é injetado para amortecer a área. Se a mulher tiver vários cistos, o médico pode usar um anestésico regional para amortecer uma área maior ou anestesia geral para causar a perda da consciência.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Os cistos himenais nos recém-natos devem ser diferencia-dos de hímens imperfurados com hidro/mucocolpos (Nazir, 2006). Em geral, os cistos apresentam uma abertura e podem regredir espontaneamente. Também podem ser tratados por meio de incisão e drenagem. A punção simples sem anestesia também tem sido realizada com sucesso.
SEPTO VAGINAL TRANSVERSOAcredita-se que os septos vaginais transversos tenham origem na fusão malsucedida dos ductos müllerianos ou no insucesso do processo de canalização da placa vaginal ( Fig. 18-12 ). A anomalia não é comum, e Banerjee (1998) relatou incidência de 1 em 70.000 mulheres. O septo pode ser obstrutivo, com acúmulo de muco ou de sangue menstrual, ou não obstrutivo, permitindo o egresso de muco e sangue.
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passage: B, Ultrassonografia tridimensional da mesma paciente com um saco coriônico de 4semanas (seta) à direita de um septo uterino (S). C, Ultrassonografia coronal de um útero com umgrande septo (S) estendendo-se até o colo.
Se o crescimento de um ducto paramesonéfrico for retardado e o ducto não se fundir com o segundo ducto,desenvolve-se um útero bicórneo com um corno rudimentar (ver Fig. 12-44E). O corno rudimentar podenão se comunicar com a cavidade do útero. Um útero unicórneo se desenvolve quando um ductoparamesonéfrico deixa de se desenvolver; isto resulta em um útero com uma tuba uterina (ver Fig. 12-44G).
Em muitos casos, os indivíduos são férteis mas podem ter uma incidência aumentada de parto prematuro ouperda recorrente de gravidez.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. | passage: Os cistos himenais nos recém-natos devem ser diferencia-dos de hímens imperfurados com hidro/mucocolpos (Nazir, 2006). Em geral, os cistos apresentam uma abertura e podem regredir espontaneamente. Também podem ser tratados por meio de incisão e drenagem. A punção simples sem anestesia também tem sido realizada com sucesso.
SEPTO VAGINAL TRANSVERSOAcredita-se que os septos vaginais transversos tenham origem na fusão malsucedida dos ductos müllerianos ou no insucesso do processo de canalização da placa vaginal ( Fig. 18-12 ). A anomalia não é comum, e Banerjee (1998) relatou incidência de 1 em 70.000 mulheres. O septo pode ser obstrutivo, com acúmulo de muco ou de sangue menstrual, ou não obstrutivo, permitindo o egresso de muco e sangue.
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passage: B, Ultrassonografia tridimensional da mesma paciente com um saco coriônico de 4semanas (seta) à direita de um septo uterino (S). C, Ultrassonografia coronal de um útero com umgrande septo (S) estendendo-se até o colo.
Se o crescimento de um ducto paramesonéfrico for retardado e o ducto não se fundir com o segundo ducto,desenvolve-se um útero bicórneo com um corno rudimentar (ver Fig. 12-44E). O corno rudimentar podenão se comunicar com a cavidade do útero. Um útero unicórneo se desenvolve quando um ductoparamesonéfrico deixa de se desenvolver; isto resulta em um útero com uma tuba uterina (ver Fig. 12-44G).
Em muitos casos, os indivíduos são férteis mas podem ter uma incidência aumentada de parto prematuro ouperda recorrente de gravidez.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Obtêm-se lavados celulares da pelve e do abdome superior a serem coletados e guar-dados caso se encontre lesão cancerosa. O abdome superior e a pelve são explorados e tumores ou áreas suspeitas devem ser amostra-dos e as amostras examinadas com técnica de congelamento intraoperatório.
Aplica-se retrator autorretrátil no inte-rior da incisão e intestino e omento são afasta-dos em bloco do campo operatório. O ovário é identificado e posicionam-se compressas de laparotomia para absorção no fundo de saco e sob o ovário. Esse procedimento ajuda a redu-zir a contaminação caso o cisto sofra ruptura durante a excisão.
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passage: septo primário, uma crista falciforme que desce do teto do átrio,começa a dividir o átrio em dois, mas deixa um lúmen, o óstio primário, que comunica os dois lados(Figura 13.16). Mais tarde, quando o óstio primário é obliterado pela fusão do septo primário com oscoxins endocárdicos, o óstio secundário se constitui por morte celular, criando uma abertura no septoprimário. Finalmente, forma-se o septo secundário, mas persiste uma abertura interatrial, o forame oval.
Apenas ao nascimento, quando a pressão no átrio esquerdo aumenta, os dois septos são pressionados umcontra o outro e a comunicação entre eles se fecha. As anomalias no septo interatrial podem variar daausência total (Figura 13.23) até uma pequena abertura conhecida como persistência do forame oval.
Formação de septo no canal atrioventricular. | passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . (Cortesia da Sociedade Internacional de Estudo de Doença Vulvar [International Society for the Study of Vulvar Disease].)Cistos de inclusão epidérmica vulvar Muitos cistos são observados em ambos os lados da vulva. Com permissão do editor. De Kaufman R., Brown D. em Atlas of Clinical Gynecology: Gynecologic Pathology. Editado por M. Stenchever (editor da série) e B. Goff. Philadelphia, Current Medicine, 1998.DiagnósticoUm exame pélvicoO médico normalmente consegue ver ou sentir os cistos durante um exame pélvico.TratamentoRemoção do cisto ou cistosOs cistos são removidos se causarem sintomas. Se a mulher tiver apenas um cisto, um anestésico local é injetado para amortecer a área. Se a mulher tiver vários cistos, o médico pode usar um anestésico regional para amortecer uma área maior ou anestesia geral para causar a perda da consciência.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Os cistos himenais nos recém-natos devem ser diferencia-dos de hímens imperfurados com hidro/mucocolpos (Nazir, 2006). Em geral, os cistos apresentam uma abertura e podem regredir espontaneamente. Também podem ser tratados por meio de incisão e drenagem. A punção simples sem anestesia também tem sido realizada com sucesso.
SEPTO VAGINAL TRANSVERSOAcredita-se que os septos vaginais transversos tenham origem na fusão malsucedida dos ductos müllerianos ou no insucesso do processo de canalização da placa vaginal ( Fig. 18-12 ). A anomalia não é comum, e Banerjee (1998) relatou incidência de 1 em 70.000 mulheres. O septo pode ser obstrutivo, com acúmulo de muco ou de sangue menstrual, ou não obstrutivo, permitindo o egresso de muco e sangue.
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passage: B, Ultrassonografia tridimensional da mesma paciente com um saco coriônico de 4semanas (seta) à direita de um septo uterino (S). C, Ultrassonografia coronal de um útero com umgrande septo (S) estendendo-se até o colo.
Se o crescimento de um ducto paramesonéfrico for retardado e o ducto não se fundir com o segundo ducto,desenvolve-se um útero bicórneo com um corno rudimentar (ver Fig. 12-44E). O corno rudimentar podenão se comunicar com a cavidade do útero. Um útero unicórneo se desenvolve quando um ductoparamesonéfrico deixa de se desenvolver; isto resulta em um útero com uma tuba uterina (ver Fig. 12-44G).
Em muitos casos, os indivíduos são férteis mas podem ter uma incidência aumentada de parto prematuro ouperda recorrente de gravidez.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. | passage: .Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo
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passage: . Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos
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Estão representadas por hiperestimulação ovariana, luteinizaçãohiperativa, cistos tecaluteínicos e luteoma da gravidez.
Na hiperestimulação ovariana, há história de indução da ovulação, especialmente em casos da síndrome do (FIV). É uma complicação típica do 1o trimestre da gravidez, comquadro clínico mais ou menos grave, e resolução em semanas. Os ovários aumentados podem predispor àruptura e à torção. A síndrome de hiperestimulação ovariana representa o tipo grave, com desequilíbriohidreletrolítico, hipovolemia, hemoconcentração e aumento significativo do peso.
Tabela 77.1 Índice morfológico do tumor de ovário.
VolumeEstruturaImagensCaracterísticas0< 10 mℓParede fina, sonolucente110 a 50 mℓParede lisa, ecogenicidade difusa2> 50 a 100 mℓParede espessa, septos finos < 3 mm3> 100 a 200 mℓProjeção papilar ≥ 3 mm4> 200 a 500 mℓComplexo, predominantemente sólidoℓComplexo, áreas sólidas e císticas, asciteAdaptada de van Nagell Jr & Miller, 2016.
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passage: .Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento | {"justificativa": "O contexto analisado não menciona diretamente os cistos ovarianos com septo único, abordando de maneira geral cistos ovarianos, sem detalhar as características específicas como a presença de septo. Portanto, a informação é relacionada, mas não é profundamente pertinente à pergunta.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisa cistos ovarianos, mencionando cistos simples e suas características, mas não aborda especificamente cistos de ovário com septo único. Portanto, embora exista alguma relação, as informações não trazem relevância suficiente para responder diretamente à pergunta do usuário.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre cistos ovarianos e procedimentos relacionados, mas não aborda especificamente o cisto de ovário com septo único. Mesmo sendo parcialmente relevante, a falta de informações diretas sobre a natureza e características desse tipo específico de cisto torna a resposta incompleta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda vários tipos de cistos ovarianos e suas características, incluindo cistos sem septação e a necessidade de monitoramento. Embora mencione cistos ovarianos, não discute especificamente o cisto de ovário com septo único, tornando as informações apenas parcialmente relevantes.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre cistos ovarianos, incluindo tipos, diagnóstico, tratamento e intervenções cirúrgicas, que são relevantes para a compreensão do que é um cisto de ovário com septo único. Embora a menção específica a septos seja limitada, o contexto aborda cistos ovarianos de forma geral. Isso contribui significativamente para uma resposta informativa.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre cistos ovarianos, incluindo tipos e características, o que é relevante para entender o que é um cisto de ovário com septo único. Embora não mencione diretamente o 'septo único', a compreensão dos cistos ovarianos permite aproximações sobre o assunto.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "Embora o documento discuta cistos ovarianos em geral e o manejo de cistos persistentes, ele não aborda especificamente o cisto de ovário com septo único, o que limita sua relevância para responder a pergunta. Informações sobre septos vaginais transversos e outras condições ovarianas não são diretamente aplicáveis.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre cistos ovarianos, mas não aborda especificamente o conceito de cisto de ovário com septo único. A menção a cistos ovarianos simples e pequenos é relevante, mas falta uma conexão direta com a pergunta sobre a septação. Portanto, a relevância é apenas parcial.", "nota": 2} |
4,027 | Olá, tenho [idade] anos e, através da endoscopia digestiva alta, foi constatado um pólipo Yamada I de [tamanho]. Gostaria de saber como proceder. | Você deve procurar um gastroenterologista para esclarecer suas dúvidas, já que se trata de um pólipo do aparelho digestivo. Boa sorte! | passage: Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina.
TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia.
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passage: 8Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018cular, quando o pólipo endocervicalse exterioriza pelo orifício ex-terno do colo, podendo-se avaliar a sua superfície e, em alguns ca-sos, sua extensão, se há sangramento ativo ou ulcerações. Quando não exteriorizados pelo orifício externo, pode-se utilizar a pinça de Menckel ou Kogan, que foi desenvolvida para explorar o canal, principalmente, em casos de sinusiorragia, para visualizá-los. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com mioma parido, pólipo endo-metrial e neoplasia.(32,33)Ocasionalmente, o diagnóstico de pólipo endocervical é suge-rido em ultrassonogra/f_i a transvaginal de rotina, com o achado de dilatação e/ou irregularidade no trajeto do canal cervical. Com uso do doppler é possível avaliar a vascularização dos pólipos endocer-vicais com maior volume e base mais larga.
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: A literatura respalda o acompanhamento clínico de pa-cientes assintomáticas, no menacme, com pólipos menores de 10mm, devido a uma taxa de regressão aproximada de 25% ao ano nesses casos. No entanto esses pólipos são facilmente res-secados em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de anal-gesia, eliminando a necessidade de acompanhamento seriado desses casos.
12Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018mento dos pólipos uterinos. 2. A polipectomia ambulatorial deverá ser priorizada, sempre que possível, para evitar internação hospitalar e exposição a fármacos desnecessários. 3. Pólipos endometriais maiores que 15 mm têm maior risco de hiperplasia.
4. Apesar de 25% de remissão dos pólipos endometriais menores que 10 mm na menacme, a polipectomia ambulatorial deve-rá ser estimulada, nesses casos, para evitar acompanhamento histeroscópico e ou exames de imagem. | passage: Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina.
TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia.
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passage: 8Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018cular, quando o pólipo endocervicalse exterioriza pelo orifício ex-terno do colo, podendo-se avaliar a sua superfície e, em alguns ca-sos, sua extensão, se há sangramento ativo ou ulcerações. Quando não exteriorizados pelo orifício externo, pode-se utilizar a pinça de Menckel ou Kogan, que foi desenvolvida para explorar o canal, principalmente, em casos de sinusiorragia, para visualizá-los. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com mioma parido, pólipo endo-metrial e neoplasia.(32,33)Ocasionalmente, o diagnóstico de pólipo endocervical é suge-rido em ultrassonogra/f_i a transvaginal de rotina, com o achado de dilatação e/ou irregularidade no trajeto do canal cervical. Com uso do doppler é possível avaliar a vascularização dos pólipos endocer-vicais com maior volume e base mais larga.
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: A literatura respalda o acompanhamento clínico de pa-cientes assintomáticas, no menacme, com pólipos menores de 10mm, devido a uma taxa de regressão aproximada de 25% ao ano nesses casos. No entanto esses pólipos são facilmente res-secados em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de anal-gesia, eliminando a necessidade de acompanhamento seriado desses casos.
12Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018mento dos pólipos uterinos. 2. A polipectomia ambulatorial deverá ser priorizada, sempre que possível, para evitar internação hospitalar e exposição a fármacos desnecessários. 3. Pólipos endometriais maiores que 15 mm têm maior risco de hiperplasia.
4. Apesar de 25% de remissão dos pólipos endometriais menores que 10 mm na menacme, a polipectomia ambulatorial deve-rá ser estimulada, nesses casos, para evitar acompanhamento histeroscópico e ou exames de imagem. | Pólipos muito grandes ou em pacientes com importante este-nose em canal cervical podem ter sua remoção da cavidade di/f_i -cultada após a ressecção da base, sendo, por vezes, necessário fa-tiar a lesão ou agendar uma histeroscopia em 7 dias para revisão, avisando a paciente sobre a possibilidade de expulsão do material em casa. Nesses casos é fundamental que parte da peça já tenha sido encaminhada para anatomopatologia. Nesse intervalo de 7 dias, a lesão já desprovida de vascularização tende a desidratar e reduzir drasticamente de tamanho, permitindo sua remoção sem di/f_i culdades.
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8Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018cular, quando o pólipo endocervicalse exterioriza pelo orifício ex-terno do colo, podendo-se avaliar a sua superfície e, em alguns ca-sos, sua extensão, se há sangramento ativo ou ulcerações. Quando não exteriorizados pelo orifício externo, pode-se utilizar a pinça de Menckel ou Kogan, que foi desenvolvida para explorar o canal, principalmente, em casos de sinusiorragia, para visualizá-los. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com mioma parido, pólipo endo-metrial e neoplasia.(32,33)Ocasionalmente, o diagnóstico de pólipo endocervical é suge-rido em ultrassonogra/f_i a transvaginal de rotina, com o achado de dilatação e/ou irregularidade no trajeto do canal cervical. Com uso do doppler é possível avaliar a vascularização dos pólipos endocer-vicais com maior volume e base mais larga.
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Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina.
TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia.
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Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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Conduta na mola hidatiformeApós a confirmação anatomopatológica do quadro, deve ser realizada dosagem de β-HCG, ecografia pélvica (visualização de cis-tos ovarianos), radiografia de tórax (metástase) e exame ginecoló-gico rigoroso para estadiamento e estabelecimento de parâmetros de seguimento. Realiza-se então o esvaziamento uterino por aspi-ração ou curetagem. Indicam-se muitas vezes a histerectomia em pacientes com mais de 40 anos e prole definida. | Pólipos muito grandes ou em pacientes com importante este-nose em canal cervical podem ter sua remoção da cavidade di/f_i -cultada após a ressecção da base, sendo, por vezes, necessário fa-tiar a lesão ou agendar uma histeroscopia em 7 dias para revisão, avisando a paciente sobre a possibilidade de expulsão do material em casa. Nesses casos é fundamental que parte da peça já tenha sido encaminhada para anatomopatologia. Nesse intervalo de 7 dias, a lesão já desprovida de vascularização tende a desidratar e reduzir drasticamente de tamanho, permitindo sua remoção sem di/f_i culdades.
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8Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018cular, quando o pólipo endocervicalse exterioriza pelo orifício ex-terno do colo, podendo-se avaliar a sua superfície e, em alguns ca-sos, sua extensão, se há sangramento ativo ou ulcerações. Quando não exteriorizados pelo orifício externo, pode-se utilizar a pinça de Menckel ou Kogan, que foi desenvolvida para explorar o canal, principalmente, em casos de sinusiorragia, para visualizá-los. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com mioma parido, pólipo endo-metrial e neoplasia.(32,33)Ocasionalmente, o diagnóstico de pólipo endocervical é suge-rido em ultrassonogra/f_i a transvaginal de rotina, com o achado de dilatação e/ou irregularidade no trajeto do canal cervical. Com uso do doppler é possível avaliar a vascularização dos pólipos endocer-vicais com maior volume e base mais larga.
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Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina.
TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia.
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Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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Conduta na mola hidatiformeApós a confirmação anatomopatológica do quadro, deve ser realizada dosagem de β-HCG, ecografia pélvica (visualização de cis-tos ovarianos), radiografia de tórax (metástase) e exame ginecoló-gico rigoroso para estadiamento e estabelecimento de parâmetros de seguimento. Realiza-se então o esvaziamento uterino por aspi-ração ou curetagem. Indicam-se muitas vezes a histerectomia em pacientes com mais de 40 anos e prole definida. | passage: Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina.
TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia.
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passage: 8Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018cular, quando o pólipo endocervicalse exterioriza pelo orifício ex-terno do colo, podendo-se avaliar a sua superfície e, em alguns ca-sos, sua extensão, se há sangramento ativo ou ulcerações. Quando não exteriorizados pelo orifício externo, pode-se utilizar a pinça de Menckel ou Kogan, que foi desenvolvida para explorar o canal, principalmente, em casos de sinusiorragia, para visualizá-los. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com mioma parido, pólipo endo-metrial e neoplasia.(32,33)Ocasionalmente, o diagnóstico de pólipo endocervical é suge-rido em ultrassonogra/f_i a transvaginal de rotina, com o achado de dilatação e/ou irregularidade no trajeto do canal cervical. Com uso do doppler é possível avaliar a vascularização dos pólipos endocer-vicais com maior volume e base mais larga.
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: A literatura respalda o acompanhamento clínico de pa-cientes assintomáticas, no menacme, com pólipos menores de 10mm, devido a uma taxa de regressão aproximada de 25% ao ano nesses casos. No entanto esses pólipos são facilmente res-secados em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de anal-gesia, eliminando a necessidade de acompanhamento seriado desses casos.
12Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018mento dos pólipos uterinos. 2. A polipectomia ambulatorial deverá ser priorizada, sempre que possível, para evitar internação hospitalar e exposição a fármacos desnecessários. 3. Pólipos endometriais maiores que 15 mm têm maior risco de hiperplasia.
4. Apesar de 25% de remissão dos pólipos endometriais menores que 10 mm na menacme, a polipectomia ambulatorial deve-rá ser estimulada, nesses casos, para evitar acompanhamento histeroscópico e ou exames de imagem. | passage: Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina.
TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia.
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passage: 8Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018cular, quando o pólipo endocervicalse exterioriza pelo orifício ex-terno do colo, podendo-se avaliar a sua superfície e, em alguns ca-sos, sua extensão, se há sangramento ativo ou ulcerações. Quando não exteriorizados pelo orifício externo, pode-se utilizar a pinça de Menckel ou Kogan, que foi desenvolvida para explorar o canal, principalmente, em casos de sinusiorragia, para visualizá-los. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com mioma parido, pólipo endo-metrial e neoplasia.(32,33)Ocasionalmente, o diagnóstico de pólipo endocervical é suge-rido em ultrassonogra/f_i a transvaginal de rotina, com o achado de dilatação e/ou irregularidade no trajeto do canal cervical. Com uso do doppler é possível avaliar a vascularização dos pólipos endocer-vicais com maior volume e base mais larga.
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: A literatura respalda o acompanhamento clínico de pa-cientes assintomáticas, no menacme, com pólipos menores de 10mm, devido a uma taxa de regressão aproximada de 25% ao ano nesses casos. No entanto esses pólipos são facilmente res-secados em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de anal-gesia, eliminando a necessidade de acompanhamento seriado desses casos.
12Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018mento dos pólipos uterinos. 2. A polipectomia ambulatorial deverá ser priorizada, sempre que possível, para evitar internação hospitalar e exposição a fármacos desnecessários. 3. Pólipos endometriais maiores que 15 mm têm maior risco de hiperplasia.
4. Apesar de 25% de remissão dos pólipos endometriais menores que 10 mm na menacme, a polipectomia ambulatorial deve-rá ser estimulada, nesses casos, para evitar acompanhamento histeroscópico e ou exames de imagem. | passage: Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina.
TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia.
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passage: 8Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018cular, quando o pólipo endocervicalse exterioriza pelo orifício ex-terno do colo, podendo-se avaliar a sua superfície e, em alguns ca-sos, sua extensão, se há sangramento ativo ou ulcerações. Quando não exteriorizados pelo orifício externo, pode-se utilizar a pinça de Menckel ou Kogan, que foi desenvolvida para explorar o canal, principalmente, em casos de sinusiorragia, para visualizá-los. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com mioma parido, pólipo endo-metrial e neoplasia.(32,33)Ocasionalmente, o diagnóstico de pólipo endocervical é suge-rido em ultrassonogra/f_i a transvaginal de rotina, com o achado de dilatação e/ou irregularidade no trajeto do canal cervical. Com uso do doppler é possível avaliar a vascularização dos pólipos endocer-vicais com maior volume e base mais larga.
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passage: Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: A literatura respalda o acompanhamento clínico de pa-cientes assintomáticas, no menacme, com pólipos menores de 10mm, devido a uma taxa de regressão aproximada de 25% ao ano nesses casos. No entanto esses pólipos são facilmente res-secados em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de anal-gesia, eliminando a necessidade de acompanhamento seriado desses casos.
12Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018mento dos pólipos uterinos. 2. A polipectomia ambulatorial deverá ser priorizada, sempre que possível, para evitar internação hospitalar e exposição a fármacos desnecessários. 3. Pólipos endometriais maiores que 15 mm têm maior risco de hiperplasia.
4. Apesar de 25% de remissão dos pólipos endometriais menores que 10 mm na menacme, a polipectomia ambulatorial deve-rá ser estimulada, nesses casos, para evitar acompanhamento histeroscópico e ou exames de imagem. | Pólipos muito grandes ou em pacientes com importante este-nose em canal cervical podem ter sua remoção da cavidade di/f_i -cultada após a ressecção da base, sendo, por vezes, necessário fa-tiar a lesão ou agendar uma histeroscopia em 7 dias para revisão, avisando a paciente sobre a possibilidade de expulsão do material em casa. Nesses casos é fundamental que parte da peça já tenha sido encaminhada para anatomopatologia. Nesse intervalo de 7 dias, a lesão já desprovida de vascularização tende a desidratar e reduzir drasticamente de tamanho, permitindo sua remoção sem di/f_i culdades.
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8Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018cular, quando o pólipo endocervicalse exterioriza pelo orifício ex-terno do colo, podendo-se avaliar a sua superfície e, em alguns ca-sos, sua extensão, se há sangramento ativo ou ulcerações. Quando não exteriorizados pelo orifício externo, pode-se utilizar a pinça de Menckel ou Kogan, que foi desenvolvida para explorar o canal, principalmente, em casos de sinusiorragia, para visualizá-los. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com mioma parido, pólipo endo-metrial e neoplasia.(32,33)Ocasionalmente, o diagnóstico de pólipo endocervical é suge-rido em ultrassonogra/f_i a transvaginal de rotina, com o achado de dilatação e/ou irregularidade no trajeto do canal cervical. Com uso do doppler é possível avaliar a vascularização dos pólipos endocer-vicais com maior volume e base mais larga.
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Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina.
TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia.
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Pr oble ma s de or i e n t a ç ã o c l ín i c aEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
35 de 37 29/04/2016 12:29idade cuja gravidez foi complicada por polidrâmnios. A amniocentese às 16 semanas mostrou que o feto tinhatrissomia do 21. O bebê começou a vomitar após algumas horas do nascimento. Foi observada a dilatação acentuadado epigástrio. Radiografias do abdome mostraram gás no estômago e na porção superior do duodeno, mas nenhumoutro gás intestinal foi observado. Foi feito um diagnóstico de atresia duodenal.
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Conduta na mola hidatiformeApós a confirmação anatomopatológica do quadro, deve ser realizada dosagem de β-HCG, ecografia pélvica (visualização de cis-tos ovarianos), radiografia de tórax (metástase) e exame ginecoló-gico rigoroso para estadiamento e estabelecimento de parâmetros de seguimento. Realiza-se então o esvaziamento uterino por aspi-ração ou curetagem. Indicam-se muitas vezes a histerectomia em pacientes com mais de 40 anos e prole definida. | {"justificativa": "O contexto fornecido se refere a pólipos, mas é específico para pólipos uterinos e não para pólipos identificados na endoscopia digestiva alta. A informação não aborda diretamente o manejo ou tratamento de pólipos gastrointestinais, que é o foco da pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido refere-se a pólipos endometriais e cervical, mas não aborda especificamente pólipos digestivos ou o procedimento a seguir após a detecção de um pólipo gástrico como o pólipo Yamada I. Portanto, as informações, embora relacionadas a pólipos de forma geral, não são relevantes para a pergunta específica sobre como proceder após a endoscopia digestiva alta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre pólipos, mas se concentra principalmente em pólipos uterinos e procedimentos ginecológicos, como histeroscopia e polipectomia, que não são diretamente aplicáveis a pólipos detectados no sistema digestivo através de endoscopia. Isso torna as informações relevantes apenas de maneira limitada à questão do tratamento de pólipos em geral.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda procedimentos médicos relacionados a pólipos, mas foca em pólipos endocervicais e uterinos, enquanto a pergunta é sobre um pólipo gástrico (Yamada I). A descrição do tratamento é parcialmente aplicável, mas não diretamente pertinente à endoscopia digestiva alta ou ações específicas para pólipos gástricos.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta do usuário sobre pólipos na endoscopia digestiva alta. Ele se concentra exclusivamente em pólipos uterinos e procedimentos ginecológicos, não abordando aspectos gastrointestinais ou orientações sobre pólipos no trato digestivo.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado fala sobre pólipos endocervicais e endometriais, suas remoções e características relevantes. Contudo, a pergunta menciona especificamente um pólipo Yamada I encontrado na endoscopia digestiva alta, o que não está diretamente abordado no documento. Assim, as informações presentes têm alguma relação, mas não são adequadas para uma resposta clara à pergunta proposta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto é relevante porque aborda procedimentos relacionados a pólipos, incluindo remoção e acompanhamento pós-operatório. No entanto, o texto se concentra em pólipos uterinos e endocervicais, enquanto a pergunta menciona um pólipo Yamada I, que é um tipo de pólipo gástrico. Assim, embora exista alguma relação, as informações não são diretamente aplicáveis ao caso apresentado.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre pólipos, mas especificamente sobre pólipos uterinos e seu manejo, não abordando diretamente pólipos gastrintestinais ou endoscopia digestiva alta, que é o foco da pergunta. Isso torna as informações menos relevantes para a questão apresentada.","nota": 2} |
23,481 | Fiz a histerossalpingografia, mas não saiu nada de sangue. É normal? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Qual foi a indicação da sua histerossalpingografia? Você tem o diagnóstico de infertilidade? Está tentando engravidar? Use ácido fólico e faça os seus exames periódicos e de rotina antes de engravidar. Acima de 35 anos, ocorre uma redução da fertilidade, maior dificuldade para engravidar, aumento do risco de malformações e de abortos. Após um ano de tentativas de gravidez, você pode ter o diagnóstico de infertilidade. A infertilidade não é apenas feminina, e sim conjugal; seu parceiro deve participar de toda a investigação e tratamento. O exame mais importante para o homem é o espermograma, e o exame mais importante para a mulher é a avaliação das trompas. Outras causas, como uterinas, hormonais e genéticas, precisam ser descartadas. A reprodução assistida pode ser uma saída. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas. Agende a sua consulta. | passage: Contudo, ensaios randomizados não provaram diferença nas funções urinária e sexual comparando-se histerectomias ab-dominais totais e supracervicais (Gimbel, 2005a; Kuppermann, 2005; Roussis, 2004; Thakar, 2002). Ademais, Learman e cola-boradores (2003) não encontraram dife-renças estatisticamente significativas entre as duas abordagens quanto a complicações cirúrgicas e resultados clínicos após 2 anos de acompanhamento. Além disso, é possível haver sangramento crônico após histerecto-mia supracervical. Dez a 20% das mulheres continuam a se queixar de sangramento va-ginal, presumivelmente com origem em en-dométrio retido no istmo. A maioria desses casos termina em traquelectomia (Gimbel, 2005b; Okaro, 2001).Com procedimentos que incluam ablação ou esvaziamento do centro do canal endocervical é possível pre-venir essa complicação (Jenkins, 2004; Sch-midt, 2011).
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias.
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passage: Quando há suspeita de sinéquias intrauterinas, a histeros-salpingografia é o exame indicado. As sinéquias intrauterinas caracteristicamente se apresentam como falhas de enchimento irregulares e anguladas no interior da cavidade uterina (Fig. 19-6, p. 517). Algumas vezes, pólipos uterinos, leiomiomas, bolhas de ar e coágulos sanguíneos podem ocultar as aderên-cias. A ultrassonografia transvaginal, com ou sem infusão sa-lina, pode ajudar a esclarecer esses casos difíceis (Fig. 2-20, p. 45), mas o diagnóstico definitivo requer histeroscopia.
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passage: O hemograma geralmente está normal ou revela leucocitose. A VHS mostra-se um pouco elevada.4,70,71A RAIU/24 h em regra está normal. À cintilografia, podem-se evidenciar áreas frias, que correspondem à extensão da lesão.
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passage: Dentre os riscos adicionais estão retirada de tuba e/ou ovário ipsilaterais e histerecto-mia em caso de hemorragia incontrolável. Na eventualidade de a paciente não desejar mais ter filhos ou ter tido insucesso em procedi-mento de esterilização, ligadura tubária bila-teral, salpingectomia bilateral ou, até mesmo, histerectomia podem ser opções aceitáveis no momento da cirurgia.
■ Preparo da pacienteAlém de manter a estabilidade hemodinâmi-ca da paciente e assegurar a disponibilidade de hemoderivados, não há necessidade de preparação específica. Em geral, não há indi-cação de antibioticoterapia profilática, a não ser que se esteja planejando histerectomia. Em caso de histerectomia, os antibióticos descritos na Tabela 39-6 (p. 959) são opções adequadas. | passage: Contudo, ensaios randomizados não provaram diferença nas funções urinária e sexual comparando-se histerectomias ab-dominais totais e supracervicais (Gimbel, 2005a; Kuppermann, 2005; Roussis, 2004; Thakar, 2002). Ademais, Learman e cola-boradores (2003) não encontraram dife-renças estatisticamente significativas entre as duas abordagens quanto a complicações cirúrgicas e resultados clínicos após 2 anos de acompanhamento. Além disso, é possível haver sangramento crônico após histerecto-mia supracervical. Dez a 20% das mulheres continuam a se queixar de sangramento va-ginal, presumivelmente com origem em en-dométrio retido no istmo. A maioria desses casos termina em traquelectomia (Gimbel, 2005b; Okaro, 2001).Com procedimentos que incluam ablação ou esvaziamento do centro do canal endocervical é possível pre-venir essa complicação (Jenkins, 2004; Sch-midt, 2011).
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias.
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passage: Quando há suspeita de sinéquias intrauterinas, a histeros-salpingografia é o exame indicado. As sinéquias intrauterinas caracteristicamente se apresentam como falhas de enchimento irregulares e anguladas no interior da cavidade uterina (Fig. 19-6, p. 517). Algumas vezes, pólipos uterinos, leiomiomas, bolhas de ar e coágulos sanguíneos podem ocultar as aderên-cias. A ultrassonografia transvaginal, com ou sem infusão sa-lina, pode ajudar a esclarecer esses casos difíceis (Fig. 2-20, p. 45), mas o diagnóstico definitivo requer histeroscopia.
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passage: O hemograma geralmente está normal ou revela leucocitose. A VHS mostra-se um pouco elevada.4,70,71A RAIU/24 h em regra está normal. À cintilografia, podem-se evidenciar áreas frias, que correspondem à extensão da lesão.
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passage: Dentre os riscos adicionais estão retirada de tuba e/ou ovário ipsilaterais e histerecto-mia em caso de hemorragia incontrolável. Na eventualidade de a paciente não desejar mais ter filhos ou ter tido insucesso em procedi-mento de esterilização, ligadura tubária bila-teral, salpingectomia bilateral ou, até mesmo, histerectomia podem ser opções aceitáveis no momento da cirurgia.
■ Preparo da pacienteAlém de manter a estabilidade hemodinâmi-ca da paciente e assegurar a disponibilidade de hemoderivados, não há necessidade de preparação específica. Em geral, não há indi-cação de antibioticoterapia profilática, a não ser que se esteja planejando histerectomia. Em caso de histerectomia, os antibióticos descritos na Tabela 39-6 (p. 959) são opções adequadas. | Histerossalpingografia. Essa ferramenta radiográfica é extre-mamente útil para avaliar a forma e o tamanho da cavidade uterina, além de definir o estado tubário. De maneira geral, é realizada entre o 5o e o 10o dia do ciclo. Nesse momento, a coagulação intrauterina que poderia bloquear o fluxo tubário externo ou dar a falsa impressão de alguma anormalidade no útero em geral é mínima. Além disso, a mulher não pode ter ovulado e nem concebido. Para a realização desse teste, insti-la-se meio de contraste iodado por meio de cateter instalado no útero. Sob fluoroscopia, o corante é acompanhado enquanto preenche a cavidade uterina, o lúmen tubário e, finalmente, transborda pelas fímbrias para a cavidade pélvica (Fig. 19-6).
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passage: . No entanto, é normal que ocorram sangramentos vaginais por até 6 semanas depois da cirurgia, e normalmente é necessário tomar medicamentos para aliviar a dor e diminuir a inflamação no útero, além de antibióticos para prevenir infecções. Os cuidados que devem ser tomados nas 2 semanas seguintes à cirurgia são evitar fazer esforços físicos, como pegar objetos pesados ou malhar, não ter contato íntimo e evitar tomar banho de piscina e de mar. Em caso de aparecimento de febre, dor, sangramento vaginal intenso ou corrimento com mal cheiro, deve-se procurar o médico. Em geral, cerca de 8 semanas depois da cirurgia a mulher é reavaliada para verificar o resultado da cirurgia e ser liberada para engravidar. Confira mais detalhes sobre a histeroscopia cirúrgica.
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passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Contudo, ensaios randomizados não provaram diferença nas funções urinária e sexual comparando-se histerectomias ab-dominais totais e supracervicais (Gimbel, 2005a; Kuppermann, 2005; Roussis, 2004; Thakar, 2002). Ademais, Learman e cola-boradores (2003) não encontraram dife-renças estatisticamente significativas entre as duas abordagens quanto a complicações cirúrgicas e resultados clínicos após 2 anos de acompanhamento. Além disso, é possível haver sangramento crônico após histerecto-mia supracervical. Dez a 20% das mulheres continuam a se queixar de sangramento va-ginal, presumivelmente com origem em en-dométrio retido no istmo. A maioria desses casos termina em traquelectomia (Gimbel, 2005b; Okaro, 2001).Com procedimentos que incluam ablação ou esvaziamento do centro do canal endocervical é possível pre-venir essa complicação (Jenkins, 2004; Sch-midt, 2011).
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Finalização do procedimento. Ao final do procedimento, interrompe-se o fluxo do meio de distensão e removem-se histeroscópio e pinça. Uma etapa crítica nesse momento, e ao longo de todo o procedimento, é observar o volume de líquido de distensão utilizado e o total recuperado. Esses valores são usados para calcular o déficit líquido final, que deve ser in-cluído no relato cirúrgico.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias. | Histerossalpingografia. Essa ferramenta radiográfica é extre-mamente útil para avaliar a forma e o tamanho da cavidade uterina, além de definir o estado tubário. De maneira geral, é realizada entre o 5o e o 10o dia do ciclo. Nesse momento, a coagulação intrauterina que poderia bloquear o fluxo tubário externo ou dar a falsa impressão de alguma anormalidade no útero em geral é mínima. Além disso, a mulher não pode ter ovulado e nem concebido. Para a realização desse teste, insti-la-se meio de contraste iodado por meio de cateter instalado no útero. Sob fluoroscopia, o corante é acompanhado enquanto preenche a cavidade uterina, o lúmen tubário e, finalmente, transborda pelas fímbrias para a cavidade pélvica (Fig. 19-6).
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passage: . No entanto, é normal que ocorram sangramentos vaginais por até 6 semanas depois da cirurgia, e normalmente é necessário tomar medicamentos para aliviar a dor e diminuir a inflamação no útero, além de antibióticos para prevenir infecções. Os cuidados que devem ser tomados nas 2 semanas seguintes à cirurgia são evitar fazer esforços físicos, como pegar objetos pesados ou malhar, não ter contato íntimo e evitar tomar banho de piscina e de mar. Em caso de aparecimento de febre, dor, sangramento vaginal intenso ou corrimento com mal cheiro, deve-se procurar o médico. Em geral, cerca de 8 semanas depois da cirurgia a mulher é reavaliada para verificar o resultado da cirurgia e ser liberada para engravidar. Confira mais detalhes sobre a histeroscopia cirúrgica.
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passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Contudo, ensaios randomizados não provaram diferença nas funções urinária e sexual comparando-se histerectomias ab-dominais totais e supracervicais (Gimbel, 2005a; Kuppermann, 2005; Roussis, 2004; Thakar, 2002). Ademais, Learman e cola-boradores (2003) não encontraram dife-renças estatisticamente significativas entre as duas abordagens quanto a complicações cirúrgicas e resultados clínicos após 2 anos de acompanhamento. Além disso, é possível haver sangramento crônico após histerecto-mia supracervical. Dez a 20% das mulheres continuam a se queixar de sangramento va-ginal, presumivelmente com origem em en-dométrio retido no istmo. A maioria desses casos termina em traquelectomia (Gimbel, 2005b; Okaro, 2001).Com procedimentos que incluam ablação ou esvaziamento do centro do canal endocervical é possível pre-venir essa complicação (Jenkins, 2004; Sch-midt, 2011).
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Finalização do procedimento. Ao final do procedimento, interrompe-se o fluxo do meio de distensão e removem-se histeroscópio e pinça. Uma etapa crítica nesse momento, e ao longo de todo o procedimento, é observar o volume de líquido de distensão utilizado e o total recuperado. Esses valores são usados para calcular o déficit líquido final, que deve ser in-cluído no relato cirúrgico.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias. | passage: Contudo, ensaios randomizados não provaram diferença nas funções urinária e sexual comparando-se histerectomias ab-dominais totais e supracervicais (Gimbel, 2005a; Kuppermann, 2005; Roussis, 2004; Thakar, 2002). Ademais, Learman e cola-boradores (2003) não encontraram dife-renças estatisticamente significativas entre as duas abordagens quanto a complicações cirúrgicas e resultados clínicos após 2 anos de acompanhamento. Além disso, é possível haver sangramento crônico após histerecto-mia supracervical. Dez a 20% das mulheres continuam a se queixar de sangramento va-ginal, presumivelmente com origem em en-dométrio retido no istmo. A maioria desses casos termina em traquelectomia (Gimbel, 2005b; Okaro, 2001).Com procedimentos que incluam ablação ou esvaziamento do centro do canal endocervical é possível pre-venir essa complicação (Jenkins, 2004; Sch-midt, 2011).
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias.
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passage: Quando há suspeita de sinéquias intrauterinas, a histeros-salpingografia é o exame indicado. As sinéquias intrauterinas caracteristicamente se apresentam como falhas de enchimento irregulares e anguladas no interior da cavidade uterina (Fig. 19-6, p. 517). Algumas vezes, pólipos uterinos, leiomiomas, bolhas de ar e coágulos sanguíneos podem ocultar as aderên-cias. A ultrassonografia transvaginal, com ou sem infusão sa-lina, pode ajudar a esclarecer esses casos difíceis (Fig. 2-20, p. 45), mas o diagnóstico definitivo requer histeroscopia.
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passage: O hemograma geralmente está normal ou revela leucocitose. A VHS mostra-se um pouco elevada.4,70,71A RAIU/24 h em regra está normal. À cintilografia, podem-se evidenciar áreas frias, que correspondem à extensão da lesão.
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passage: Dentre os riscos adicionais estão retirada de tuba e/ou ovário ipsilaterais e histerecto-mia em caso de hemorragia incontrolável. Na eventualidade de a paciente não desejar mais ter filhos ou ter tido insucesso em procedi-mento de esterilização, ligadura tubária bila-teral, salpingectomia bilateral ou, até mesmo, histerectomia podem ser opções aceitáveis no momento da cirurgia.
■ Preparo da pacienteAlém de manter a estabilidade hemodinâmi-ca da paciente e assegurar a disponibilidade de hemoderivados, não há necessidade de preparação específica. Em geral, não há indi-cação de antibioticoterapia profilática, a não ser que se esteja planejando histerectomia. Em caso de histerectomia, os antibióticos descritos na Tabela 39-6 (p. 959) são opções adequadas. | passage: Contudo, ensaios randomizados não provaram diferença nas funções urinária e sexual comparando-se histerectomias ab-dominais totais e supracervicais (Gimbel, 2005a; Kuppermann, 2005; Roussis, 2004; Thakar, 2002). Ademais, Learman e cola-boradores (2003) não encontraram dife-renças estatisticamente significativas entre as duas abordagens quanto a complicações cirúrgicas e resultados clínicos após 2 anos de acompanhamento. Além disso, é possível haver sangramento crônico após histerecto-mia supracervical. Dez a 20% das mulheres continuam a se queixar de sangramento va-ginal, presumivelmente com origem em en-dométrio retido no istmo. A maioria desses casos termina em traquelectomia (Gimbel, 2005b; Okaro, 2001).Com procedimentos que incluam ablação ou esvaziamento do centro do canal endocervical é possível pre-venir essa complicação (Jenkins, 2004; Sch-midt, 2011).
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias.
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passage: Quando há suspeita de sinéquias intrauterinas, a histeros-salpingografia é o exame indicado. As sinéquias intrauterinas caracteristicamente se apresentam como falhas de enchimento irregulares e anguladas no interior da cavidade uterina (Fig. 19-6, p. 517). Algumas vezes, pólipos uterinos, leiomiomas, bolhas de ar e coágulos sanguíneos podem ocultar as aderên-cias. A ultrassonografia transvaginal, com ou sem infusão sa-lina, pode ajudar a esclarecer esses casos difíceis (Fig. 2-20, p. 45), mas o diagnóstico definitivo requer histeroscopia.
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passage: . Depois de liberar pressão suficiente para que fiquem brancos, se preenchem a partir do centro. São normais em muitas pessoas saudáveis. Geralmente aparecem em gestantes ou mulheres que utilizam contraceptivos orais e em pessoas com cirrose hepática.... leia mais Image provided by Thomas Habif, MD.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: O hemograma geralmente está normal ou revela leucocitose. A VHS mostra-se um pouco elevada.4,70,71A RAIU/24 h em regra está normal. À cintilografia, podem-se evidenciar áreas frias, que correspondem à extensão da lesão. | passage: Contudo, ensaios randomizados não provaram diferença nas funções urinária e sexual comparando-se histerectomias ab-dominais totais e supracervicais (Gimbel, 2005a; Kuppermann, 2005; Roussis, 2004; Thakar, 2002). Ademais, Learman e cola-boradores (2003) não encontraram dife-renças estatisticamente significativas entre as duas abordagens quanto a complicações cirúrgicas e resultados clínicos após 2 anos de acompanhamento. Além disso, é possível haver sangramento crônico após histerecto-mia supracervical. Dez a 20% das mulheres continuam a se queixar de sangramento va-ginal, presumivelmente com origem em en-dométrio retido no istmo. A maioria desses casos termina em traquelectomia (Gimbel, 2005b; Okaro, 2001).Com procedimentos que incluam ablação ou esvaziamento do centro do canal endocervical é possível pre-venir essa complicação (Jenkins, 2004; Sch-midt, 2011).
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-14.1 Fotografia histeroscópica de óstio tubário normal. (Fotografia cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_42.indd 1162 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser rápida e sem complicações, semelhante à observada no procedimento de dilatação e curetagem. A dieta e as atividades físicas podem ser retoma-das de acordo com o desejo da paciente. Não é raro que haja sangramento leve ou de escape, que deve cessar em alguns dias.
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passage: Quando há suspeita de sinéquias intrauterinas, a histeros-salpingografia é o exame indicado. As sinéquias intrauterinas caracteristicamente se apresentam como falhas de enchimento irregulares e anguladas no interior da cavidade uterina (Fig. 19-6, p. 517). Algumas vezes, pólipos uterinos, leiomiomas, bolhas de ar e coágulos sanguíneos podem ocultar as aderên-cias. A ultrassonografia transvaginal, com ou sem infusão sa-lina, pode ajudar a esclarecer esses casos difíceis (Fig. 2-20, p. 45), mas o diagnóstico definitivo requer histeroscopia.
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passage: . Depois de liberar pressão suficiente para que fiquem brancos, se preenchem a partir do centro. São normais em muitas pessoas saudáveis. Geralmente aparecem em gestantes ou mulheres que utilizam contraceptivos orais e em pessoas com cirrose hepática.... leia mais Image provided by Thomas Habif, MD.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: O hemograma geralmente está normal ou revela leucocitose. A VHS mostra-se um pouco elevada.4,70,71A RAIU/24 h em regra está normal. À cintilografia, podem-se evidenciar áreas frias, que correspondem à extensão da lesão. | passage: . Esse procedimento pode ser realizado no consultório médico ou em um hospital em caráter ambulatorial.Durante uma histerossalpingografia, uma radiografia é tirada depois que uma substância que pode ser visualizada na radiografia (um meio de contraste radiopaco) é injetada no útero e nas trompas de Falópio, através do colo do útero. Em geral, uma histerossalpingografia é realizada em caráter ambulatorial no setor de radiologia de um hospital.É possível que hormônios (progestina ou estrogênio mais progestina) sejam administrados por via oral para tentar desencadear o sangramento menstrual. Se os hormônios desencadearem o sangramento menstrual, é possível que a causa seja o mau funcionamento do sistema hormonal que controla as menstruações ou a menopausa precoce. Se os hormônios não desencadearem o sangramento menstrual, é possível que a causa seja um distúrbio uterino ou uma anomalia estrutural que impede que o sangue menstrual saia pela vagina
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Histerossalpingografia. Essa ferramenta radiográfica é extre-mamente útil para avaliar a forma e o tamanho da cavidade uterina, além de definir o estado tubário. De maneira geral, é realizada entre o 5o e o 10o dia do ciclo. Nesse momento, a coagulação intrauterina que poderia bloquear o fluxo tubário externo ou dar a falsa impressão de alguma anormalidade no útero em geral é mínima. Além disso, a mulher não pode ter ovulado e nem concebido. Para a realização desse teste, insti-la-se meio de contraste iodado por meio de cateter instalado no útero. Sob fluoroscopia, o corante é acompanhado enquanto preenche a cavidade uterina, o lúmen tubário e, finalmente, transborda pelas fímbrias para a cavidade pélvica (Fig. 19-6).
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passage: . No entanto, é normal que ocorram sangramentos vaginais por até 6 semanas depois da cirurgia, e normalmente é necessário tomar medicamentos para aliviar a dor e diminuir a inflamação no útero, além de antibióticos para prevenir infecções. Os cuidados que devem ser tomados nas 2 semanas seguintes à cirurgia são evitar fazer esforços físicos, como pegar objetos pesados ou malhar, não ter contato íntimo e evitar tomar banho de piscina e de mar. Em caso de aparecimento de febre, dor, sangramento vaginal intenso ou corrimento com mal cheiro, deve-se procurar o médico. Em geral, cerca de 8 semanas depois da cirurgia a mulher é reavaliada para verificar o resultado da cirurgia e ser liberada para engravidar. Confira mais detalhes sobre a histeroscopia cirúrgica.
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passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: .O procedimento é feito em um consultório médico e talvez exija anestesia local. Tomar um AINE, tal como o ibuprofeno, 20 minutos antes do procedimento talvez ajude a aliviar o desconforto.HisterossalpingografiaNo caso da histerossalpingografia, são tiradas radiografias depois que um meio de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, foi injetado no colo do útero para delinear o interior do útero e das trompas de Falópio. Uma histerossalpingografia costuma ser utilizada para: Ajudar a determinar a causa da infertilidadeConfirmar que um procedimento de esterilização com ligadura das trompas foi bem-sucedidoO procedimento é feito em um local onde podem ser tiradas radiografias, como um hospital ou a sala de radiologia de um consultório médico.A histerossalpingografia geralmente causa desconforto como, por exemplo, cólicas. Tomar um AINE, tal como o ibuprofeno, 20 minutos antes do procedimento talvez ajude a aliviar o desconforto | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda especificamente a histerossalpingografia ou a ausência de sangramento após o exame. Embora mencione sangramentos em procedimentos relacionados à histeroscopia e histerectomia, essas informações não respondem diretamente à pergunta do usuário sobre a normalidade da situação mencionada.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto apresentado não aborda diretamente a questão da histerossalpingografia e a ausência de sangue. Enquanto algumas partes mencionam complicações e sangramentos em procedimentos relacionados à saúde do útero, faltam informações específicas sobre a histerossalpingografia e sua relação com o sangramento, tornando-o irrelevante para a pergunta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre histerossalpingografia e menciona que o sangramento leve ou de escape é comum após procedimentos relacionados, o que pode ser relevante para a pergunta sobre a normalidade da ausência de sangue após o exame. No entanto, a dúvida específica do usuário não é diretamente abordada, resultando em uma relevância moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido explora a histerossalpingografia e fornece informações sobre a realização do exame e suas características. No entanto, não aborda diretamente a questão do sangramento ou a ausência dele após o exame, o que é crucial para responder à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a histerossalpingografia nem discute a ausência de sangramento após o procedimento. O conteúdo refere-se principalmente a histerectomias e outras complicações cirúrgicas, o que não é relevante para a dúvida específica do usuário sobre a histerossalpingografia.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a histerossalpingografia, como o procedimento, suas indicações e possíveis efeitos. Entretanto, não aborda diretamente questões sobre a ausência de sangramento após o procedimento. Portanto, embora tenha alguma relação, as informações não são completamente relevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute a histerossalpingografia, incluindo detalhes sobre o procedimento e suas características, mas não aborda diretamente a questão sobre a ausência de sangramento. Embora algumas informações possam ser úteis, como o fato de que é comum não haver anormalidades no fluxo, o texto não responde diretamente à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a histerossalpingografia ou questões sobre a ausência de sangramento. As passagens falam sobre histerectomias, sinéquias intrauterinas e outros procedimentos, mas não oferecem informações relevantes ou específicas sobre o que é normal ou não após uma histerossalpingografia.", "nota": 1} |
8,802 | Tenho 15 anos e não tenho coragem de contar para os meus pais que acho que estou contaminada com o vírus do HPV. Estou com verrugas. O que devo fazer? | Olá, o HPV é uma doença sexualmente transmissível. Este vírus está associado ao aparecimento de câncer de colo de útero. As doenças sexualmente transmissíveis podem vir acompanhadas; assim, o HPV pode coexistir com o HIV, hepatite B e C, sífilis, gonorreia, clamídia, entre outras. Essas doenças infectocontagiosas podem ser até mais graves que o HPV. Se você tem uma doença sexualmente transmissível, precisa de tratamento e deve fazer exames para detectar as demais infecções sexualmente transmissíveis. As pessoas que podem realmente ajudá-la são seus pais. Se não for possível ter uma conversa com eles, você pode conversar com outro parente ou até mesmo com um irmão. Você pode agendar uma consulta e comparecer a ela sem os seus pais, mesmo tendo 15 anos. No entanto, se algum tratamento invasivo for necessário, como a cauterização das verrugas, a autorização dos seus pais ou responsável é necessária. Você também precisa discutir a sua anticoncepção com o seu médico; agende a consulta. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Informar sobre a segurança dos anticoncepcionais hormonais. Lembrar que o anti-concepcional combinado não afeta a estatura e o peso corporal(84).
Orientar vacinas para HPV, hepatite B e outrosDSTs: doenças sexualmente transmissíveis; SIDA: síndrome da imunodeficiência adquirida; HPV: papiloma vírus humano.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Informar sobre a segurança dos anticoncepcionais hormonais. Lembrar que o anti-concepcional combinado não afeta a estatura e o peso corporal(84).
Orientar vacinas para HPV, hepatite B e outrosDSTs: doenças sexualmente transmissíveis; SIDA: síndrome da imunodeficiência adquirida; HPV: papiloma vírus humano.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: . História familiar de câncer, especialmente ovariano, mamário ou colorretal, é importante.História da doença atual inclui quaisquer sintomas associados à massa (p. ex., dor, pressão, sangramento vaginal, febre)
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: . História familiar de câncer, especialmente ovariano, mamário ou colorretal, é importante.História da doença atual inclui quaisquer sintomas associados à massa (p. ex., dor, pressão, sangramento vaginal, febre)
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Informar sobre a segurança dos anticoncepcionais hormonais. Lembrar que o anti-concepcional combinado não afeta a estatura e o peso corporal(84).
Orientar vacinas para HPV, hepatite B e outrosDSTs: doenças sexualmente transmissíveis; SIDA: síndrome da imunodeficiência adquirida; HPV: papiloma vírus humano.
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passage: . Embora o HPV seja uma IST, o exame de HPV é geralmente realizado como parte dos exames preventivos para câncer do colo de útero, isoladamente ou combinado com um exame de Papanicolau, e não como uma pesquisa de IST. O HPV pode causar verrugas genitais e aumenta o risco de ter câncer do colo do útero. As verrugas genitais são diagnosticadas pelo médico durante o exame pélvico, com base em sua aparência. Às vezes, se o diagnóstico for incerto, é necessária uma biópsia.Pesquisa para câncer do colo do úteroExames preventivos para câncer do colo do úteroOs exames preventivos usados para detectar a presença de câncer do colo do útero incluem:Exame de Papanicolau: As células do colo do útero são examinadas em um microscópio para determinar se existem células cancerosas ou anômalas que, sem tratamento, poderiam se transformar em câncer (células pré-cancerosas).Pesquisa de papilomavírus humano (HPV): Uma amostra do colo do útero é examinada para determinar se o HPV está presente | {"justificativa": "O contexto aborda a relação entre verrugas e infecção por HPV, além de esclarecimentos sobre testes e prevenção. Isso é relevante para a dúvida do usuário sobre a infecção por HPV e suas preocupações com as verrugas. Embora não forneça uma orientação direta sobre como conversar com os pais, isso ainda pode ajudar a compreender a situação da saúde. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2} | {
"justificativa": "O contexto fornece informações sobre HPV, incluindo a relação entre verrugas e infecções por HPV, bem como o teste e a prevenção. No entanto, não aborda diretamente a preocupação do usuário sobre como contar aos pais ou lidar emocionalmente com a situação, o que é fundamental para a pergunta apresentada.",
"nota": 2
} | {"justificativa": "O contexto analisa a relação entre HPV e verrugas, mas não aborda a questão da coragem de se abrir com os pais ou o que fazer em termos de suporte emocional ou médico. A pergunta do usuário demanda uma orientação mais prática e pessoal, que não é contemplada nas informações fornecidas.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o HPV e a presença de verrugas genitais, sugerindo a consulta a um ginecologista e a importância de monitorar outros sintomas. Isso é diretamente aplicável à situação da usuária, que está preocupada com suas verrugas e a possibilidade de contaminação pelo vírus. Assim, as informações podem guiá-la a tomar decisões informadas sobre sua saúde.", "nota": 3} | {"justificativa":"O contexto fornece informações sobre HPV e verrugas genitais, mas não aborda diretamente as preocupações emocionais e a dúvida do usuário sobre como falar com os pais ou sobre se deve buscar ajuda médica. As informações sobre a infecção e teste para HPV podem ser úteis para uma discussão mais técnica, mas não oferecem orientações práticas ou apoio emocional que o usuário precisa.","nota":2} | {"justificativa": "O contexto fornecido é relevante pois menciona as verrugas genitais, o impacto do HPV e a importância de consultar um ginecologista, o que se relaciona diretamente à preocupação do usuário com a saúde e a hesitação em comunicar a situação aos pais. Essas informações podem ajudar a elaborar uma resposta construtiva e informativa para o usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o HPV e suas manifestações, como as verrugas genitais. Ele também menciona a importância da consulta a um ginecologista, o que é um passo crucial para a jovem em dúvida, assim ajudando a responder a sua pergunta sobre o que fazer. Apesar de não abordar diretamente a questão da comunicação com os pais, a preocupação com a saúde e a necessidade de procurar um médico são bem cobertas.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre HPV e verrugas genitais, mas não oferece conselhos práticos sobre como abordar a situação com os pais ou o que fazer em relação a possivelmente estar contaminada. Isso limita a relevância para a pergunta do usuário, que busca apoio emocional e orientações específicas.", "nota": 2} |
25,333 | Tomar hormônio progesterona ajuda a retardar o envelhecimento quando se está na menopausa? | Infelizmente, não há nada que retarde o envelhecimento; no entanto, hábitos saudáveis de vida, como exercícios físicos regulares de pelo menos meia hora por dia e uma alimentação saudável, são medidas que podem ajudar de maneira significativa nesse processo, mantendo seu corpo mais saudável. | passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
---
passage: Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
---
passage: Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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passage: ■ Estrogênio como ferramenta preventivaNa década de 1980, foram adicionados progestogênios aos esquemas terapêuticos para reduzir significativamente o risco de câncer endometrial. Na mesma época, vários estudos com-provaram que o estrogênio prevenia perdas ósseas (Gambrell, 1983). Além disso, dados crescentes na literatura médica con-firmavam a efetividade da terapia hormonal menopáusica na redução dos sintomas vasomotores, na prevenção e tratamento de atrofia vulvovaginal e na manutenção da densidade mine-ral óssea (Shulman, 2010). Diversos estudos observacionais também sugeriram que os estrogênios preveniam o desenvol-vimento de doença cardíaca coronariana (DCC) e de outras condições, como a doença de Alzheimer. Entretanto, em 1985, foram publicados relatos conflitantes do Framingham Heart Study e do Nurses’ Health Study. | passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
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passage: Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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passage: ■ Estrogênio como ferramenta preventivaNa década de 1980, foram adicionados progestogênios aos esquemas terapêuticos para reduzir significativamente o risco de câncer endometrial. Na mesma época, vários estudos com-provaram que o estrogênio prevenia perdas ósseas (Gambrell, 1983). Além disso, dados crescentes na literatura médica con-firmavam a efetividade da terapia hormonal menopáusica na redução dos sintomas vasomotores, na prevenção e tratamento de atrofia vulvovaginal e na manutenção da densidade mine-ral óssea (Shulman, 2010). Diversos estudos observacionais também sugeriram que os estrogênios preveniam o desenvol-vimento de doença cardíaca coronariana (DCC) e de outras condições, como a doença de Alzheimer. Entretanto, em 1985, foram publicados relatos conflitantes do Framingham Heart Study e do Nurses’ Health Study. | 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50.
2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5.
3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53.
4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014.
5. Rossouw JE, Prentice RL, Manson JE, Wu L, Barad D, Barnabei VM, et al. Postmenopausal hormone therapy and risk of cardiovascular disease by age and years since menopause. JAMA. 2007;297(13):1465–77.
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Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
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A contracepção pode ser suspensa em todas as mulheres após 55 anos de idade. Não há relato de gravidez espontânea após esta idade. Algumas mulheres ainda menstruam, mas a ovulação é extremamente rara e qualquer eventual oócito prova-velmente teria baixa qualidade e não seria viável (Gebbie, 2010).
InfertilidadeAs mulheres entrando na transição menopáusica dificilmente engravidam. Para aquelas que desejem engravidar, a investi-gação de infertilidade é acelerada. Além disso, o tratamento de infertilidade requer o uso de tecnologias de reprodução assistida, descritas no Capítulo 20 (p. 529). A gravidez com idade avançada está associada a maiores riscos. Entre outros, abortamento espontâneo, anormalidades cromossomiais, cesa-riana, diabetes gestacional, hipertensão arterial induzida por gravidez e natimortalidade (Montan, 2007; Schoen, 2009). Consequentemente, as mulheres tentando concepção são be-neficiadas com informações acerca desses riscos. | 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50.
2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5.
3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53.
4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014.
5. Rossouw JE, Prentice RL, Manson JE, Wu L, Barad D, Barnabei VM, et al. Postmenopausal hormone therapy and risk of cardiovascular disease by age and years since menopause. JAMA. 2007;297(13):1465–77.
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Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
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A contracepção pode ser suspensa em todas as mulheres após 55 anos de idade. Não há relato de gravidez espontânea após esta idade. Algumas mulheres ainda menstruam, mas a ovulação é extremamente rara e qualquer eventual oócito prova-velmente teria baixa qualidade e não seria viável (Gebbie, 2010).
InfertilidadeAs mulheres entrando na transição menopáusica dificilmente engravidam. Para aquelas que desejem engravidar, a investi-gação de infertilidade é acelerada. Além disso, o tratamento de infertilidade requer o uso de tecnologias de reprodução assistida, descritas no Capítulo 20 (p. 529). A gravidez com idade avançada está associada a maiores riscos. Entre outros, abortamento espontâneo, anormalidades cromossomiais, cesa-riana, diabetes gestacional, hipertensão arterial induzida por gravidez e natimortalidade (Montan, 2007; Schoen, 2009). Consequentemente, as mulheres tentando concepção são be-neficiadas com informações acerca desses riscos. | passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
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passage: . Além disso, a mulher costuma receber estrogênio combinado com uma progestina, tomados em doses baixas por via oral ou por meio de um adesivo transdérmico.CirurgiaÉ possível que o médico ofereça cirurgia como último recurso para a mulher que tem sintomas graves que não conseguem ser controlados com outros tratamentos. A remoção dos ovários elimina os ciclos menstruais e, com isso, elimina os sintomas da TPM. Contudo, a remoção dos ovários tem os mesmos efeitos que a menopausa, incluindo o aumento do risco de osteoporose e outros problemas associados com a menopausa. Para reduzir ou prevenir alguns desses efeitos, os médicos geralmente sugerem a essas mulheres que tomem terapia hormonal com estrogênio e uma progestina ou progesterona até que alcancem a idade média da menopausa (aproximadamente 51 anos de idade). Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos. | passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
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passage: Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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passage: ■ Estrogênio como ferramenta preventivaNa década de 1980, foram adicionados progestogênios aos esquemas terapêuticos para reduzir significativamente o risco de câncer endometrial. Na mesma época, vários estudos com-provaram que o estrogênio prevenia perdas ósseas (Gambrell, 1983). Além disso, dados crescentes na literatura médica con-firmavam a efetividade da terapia hormonal menopáusica na redução dos sintomas vasomotores, na prevenção e tratamento de atrofia vulvovaginal e na manutenção da densidade mine-ral óssea (Shulman, 2010). Diversos estudos observacionais também sugeriram que os estrogênios preveniam o desenvol-vimento de doença cardíaca coronariana (DCC) e de outras condições, como a doença de Alzheimer. Entretanto, em 1985, foram publicados relatos conflitantes do Framingham Heart Study e do Nurses’ Health Study. | passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
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passage: . Além disso, a mulher costuma receber estrogênio combinado com uma progestina, tomados em doses baixas por via oral ou por meio de um adesivo transdérmico.CirurgiaÉ possível que o médico ofereça cirurgia como último recurso para a mulher que tem sintomas graves que não conseguem ser controlados com outros tratamentos. A remoção dos ovários elimina os ciclos menstruais e, com isso, elimina os sintomas da TPM. Contudo, a remoção dos ovários tem os mesmos efeitos que a menopausa, incluindo o aumento do risco de osteoporose e outros problemas associados com a menopausa. Para reduzir ou prevenir alguns desses efeitos, os médicos geralmente sugerem a essas mulheres que tomem terapia hormonal com estrogênio e uma progestina ou progesterona até que alcancem a idade média da menopausa (aproximadamente 51 anos de idade). Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos. | passage: . Depois disso, o médico decide se a mulher deve continuar com os tratamentos, tomando por base suas circunstâncias individuais.A terapia com estrogênio ajuda a aliviar os sintomas e ajuda a prevenir outros efeitos da menopausa (por exemplo, secura vaginal e oscilações do humor). Ela também ajuda a preservar a densidade óssea (para prevenir a osteoporose). Uma vez que o estrogênio administrado sozinho aumenta o risco de uma mulher ter câncer do revestimento uterino (câncer de endométrio), a maioria das mulheres também toma uma progestina ou progesterona juntamente com o estrogênio para ajudar a proteger contra esse tipo de câncer. A mulher que tenha feito uma histerectomia (remoção do útero) não precisa tomar progestina ou progesterona. Se uma mulher com menopausa precoce desejar engravidar, é possível que o médico recomende fertilização in vitro (tubo de ensaio) usando os óvulos de outra mulher (óvulos de uma doadora)
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passage: .Os exames de sangue são capazes de confirmar o diagnóstico, e outros exames são feitos para identificar a causa.Diversas medidas, incluindo estrogênio (normalmente tomado até aproximadamente os 51 anos de idade, que é a idade média em que ocorre a menopausa), podem aliviar ou reduzir os sintomas.Para conseguir engravidar, a mulher com menopausa precoce talvez faça tratamentos de fertilidade (por exemplo, implante dos óvulos de outra mulher no útero).Em termos hormonais, a menopausa precoce se assemelha à menopausa natural. Os ovários produzem muito pouco ou nenhum estrogênio. A ovulação cessa completamente ou quase completamente. Contudo, às vezes, os ovários começam a funcionar novamente por um curto período e podem liberar um óvulo, o que torna a gravidez possível. Os ovários ainda contêm milhares de óvulos. A menopausa precoce não implica que a mulher esteja envelhecendo prematuramente. Significa apenas que os ovários não estão mais funcionando normalmente
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passage: .É possível que a densidade óssea seja medida para verificar quanto à presença de osteoporose.Tratamento da menopausa precoceContraceptivos orais combinados (estrogênio e uma progestina) ou terapia hormonal na menopausaCaso a gravidez seja desejada, fertilização in vitroSe a mulher com menopausa precoce não desejar engravidar, ela recebe um dos seguintes:Uma pílula anticoncepcional ou adesivo transdérmico que contém estrogênio e uma progestina (contraceptivos orais combinados).Terapia hormonal na menopausa (também denominada terapia de reposição hormonal) que contém um estrogênio e uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) ou progesteronaEsses tratamentos costumam ser tomados até mais ou menos os 51 anos de idade (a idade média em que ocorre a menopausa). Depois disso, o médico decide se a mulher deve continuar com os tratamentos, tomando por base suas circunstâncias individuais
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2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50.
2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5.
3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53.
4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014.
5. Rossouw JE, Prentice RL, Manson JE, Wu L, Barad D, Barnabei VM, et al. Postmenopausal hormone therapy and risk of cardiovascular disease by age and years since menopause. JAMA. 2007;297(13):1465–77. | ```json
{"justificativa": "O contexto analisa questões relacionadas à terapia hormonal na menopausa, incluindo o uso de estrogênios e progestogênios, embora não mencione diretamente a progesterona como um fator para retardar o envelhecimento. No entanto, discute o impacto dos hormônios na saúde da mulher pós-menopausa, o que pode ser relevante para a pergunta.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto aborda a terapia hormonal na menopausa, mencionando a interação da progesterona com estrogênios e outros efeitos hormonais. Embora não se concentre diretamente na questão do envelhecimento, discute a relação entre hormônios e sintomas da menopausa e saúde da mulher. Isso indica uma conexão, mas não fornece uma resposta direta sobre a progesterona retardar o envelhecimento.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto aborda a terapia hormonal na menopausa e suas implicações na saúde das mulheres, o que é relevante para a pergunta sobre o uso de progesterona e seu potencial efeito no envelhecimento. Porém, não fornece informações diretas sobre a relação específica entre a progesterona e o envelhecimento, resultando em uma nota intermediária.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto menciona terapia de reposição hormonal e os efeitos da menopausa no organismo feminino, mas não aborda especificamente a relação entre tomar progesterona e o retardamento do envelhecimento na menopausa. Portanto, as informações são parcialmente relacionadas, mas não suficientemente relevantes para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresentado menciona a terapia hormonal, como estrogênio e progesterona, e como estas substâncias são utilizadas no tratamento de sintomas da menopausa. No entanto, não aborda explicitamente a questão de retardar o envelhecimento ou fornece evidências diretas sobre a eficácia da progesterona nesse sentido. Assim, o contexto é parcialmente relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisa a terapia hormonal na menopausa, incluindo o uso de estrogênio e progesterona, mas não aborda diretamente o efeito da progesterona no envelhecimento. As informações são relevantes sobre o tratamento, mas não respondem especificamente à pergunta sobre o envelhecimento.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda a terapia de reposição hormonal e seus efeitos na menopausa, incluindo a declinação hormonal e as questões relacionadas à saúde das mulheres nessa fase. No entanto, não há informações diretas e específicas sobre o efeito da progesterona em retardar o envelhecimento na menopausa, indicando que o contexto é parcialmente relevante, mas não diretamente focado na pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresentado discute hormônios e terapia hormonal na menopausa, mencionando o uso de estrogênio e progestogênios, e seus efeitos no envelhecimento e na saúde das mulheres. Embora não responda diretamente à pergunta sobre a progesterona, oferece informações sobre como a terapia hormonal pode afetar aspectos da saúde na menopausa, o que é relevante para a questão do envelhecimento.", "nota": 2} |
4,878 | Oi, estou com um cisto simples ovariano à direita e nódulos em cada seio. Gostaria de saber se posso ter filhos, se isso vai complicar a minha gravidez ou afetar o bebê, considerando essa situação, e por que esses nódulos aparecem nos seios. | Em primeiro lugar, é importante você ter claro na mente que o cisto ovariano nada tem a ver com o nódulo mamário de aspecto benigno. Os nódulos benignos tipo BI-RADS são altamente prevalentes em pacientes jovens e tendem a aparecer mais nessa idade devido às características de maior densidade glandular, assim como a um nível hormonal endógeno também maior. Em geral, esses nódulos não apresentam crescimento e possuem baixíssimo risco de serem algo preocupante. Um estudo do grupo de estudos americano em radiologia mamária ACRIN mostrou que a prevalência de câncer ou pré-câncer em nódulos BI-RADS é baixa. Tais nódulos benignos não atrapalham em nada seus planos de gravidez futura e também não estão ligados a problemas de saúde no bebê. O cisto simples ovariano provavelmente é um cisto folicular decorrente do processo normal de desenvolvimento do óvulo. | passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
---
passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
---
passage: ▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
---
passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
24 de 29 29/04/2016 12:45que no orifício externo da fístula abaixo do pavilhão, a direção ascendente do cateter (no tratosinusal) em direção ao meato acústico externo, e a posição normal do pavilhão.
Outros seios auriculares parecem representar dobras ectodérmicas que são isoladas durante a formação dopavilhão. O seio pré-auricular usualmente é unilateral e envolve o lado direito, e seios pré-auriculares bilateraissão tipicamente familiares. A maioria dos seios é assintomática e tem apenas uma pequena importância estética;no entanto, podem se tornar infectados. As fístulas auriculares (canais estreitos) conectando a pelepré-auricular com a cavidade timpânica ou à fossa tonsilar (Capítulo 9, Fig. 9-9F) são raras.
---
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. | passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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passage: ▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
24 de 29 29/04/2016 12:45que no orifício externo da fístula abaixo do pavilhão, a direção ascendente do cateter (no tratosinusal) em direção ao meato acústico externo, e a posição normal do pavilhão.
Outros seios auriculares parecem representar dobras ectodérmicas que são isoladas durante a formação dopavilhão. O seio pré-auricular usualmente é unilateral e envolve o lado direito, e seios pré-auriculares bilateraissão tipicamente familiares. A maioria dos seios é assintomática e tem apenas uma pequena importância estética;no entanto, podem se tornar infectados. As fístulas auriculares (canais estreitos) conectando a pelepré-auricular com a cavidade timpânica ou à fossa tonsilar (Capítulo 9, Fig. 9-9F) são raras.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. | 7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Se i os e c is to s a u r ic u l a r e s c o n gê n i t osPequenos seios e cistos auriculares estão normalmente localizados em uma área triangular da peleanteriormente à aurícula da orelha externa (Fig. 9-9F); no entanto, eles podem ocorrer em outros locais emtorno da aurícula ou no lóbulo (lóbulo da orelha). Embora alguns seios e cistos sejam remanescentes doprimeiro sulco faríngeo, outros representam pregas ectodérmicas sequestradas durante a formação da aurícula apartir das seis saliências auriculares (massas nodulares do mesênquima do primeiro e do segundo arcos que seagrupam para formar a aurícula). Os seios e os cistos são classificados como pequenos defeitos que nãoapresentam consequências médicas sérias. | 7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Se i os e c is to s a u r ic u l a r e s c o n gê n i t osPequenos seios e cistos auriculares estão normalmente localizados em uma área triangular da peleanteriormente à aurícula da orelha externa (Fig. 9-9F); no entanto, eles podem ocorrer em outros locais emtorno da aurícula ou no lóbulo (lóbulo da orelha). Embora alguns seios e cistos sejam remanescentes doprimeiro sulco faríngeo, outros representam pregas ectodérmicas sequestradas durante a formação da aurícula apartir das seis saliências auriculares (massas nodulares do mesênquima do primeiro e do segundo arcos que seagrupam para formar a aurícula). Os seios e os cistos são classificados como pequenos defeitos que nãoapresentam consequências médicas sérias. | passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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passage: ▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
24 de 29 29/04/2016 12:45que no orifício externo da fístula abaixo do pavilhão, a direção ascendente do cateter (no tratosinusal) em direção ao meato acústico externo, e a posição normal do pavilhão.
Outros seios auriculares parecem representar dobras ectodérmicas que são isoladas durante a formação dopavilhão. O seio pré-auricular usualmente é unilateral e envolve o lado direito, e seios pré-auriculares bilateraissão tipicamente familiares. A maioria dos seios é assintomática e tem apenas uma pequena importância estética;no entanto, podem se tornar infectados. As fístulas auriculares (canais estreitos) conectando a pelepré-auricular com a cavidade timpânica ou à fossa tonsilar (Capítulo 9, Fig. 9-9F) são raras. | passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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passage: ▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
24 de 29 29/04/2016 12:45que no orifício externo da fístula abaixo do pavilhão, a direção ascendente do cateter (no tratosinusal) em direção ao meato acústico externo, e a posição normal do pavilhão.
Outros seios auriculares parecem representar dobras ectodérmicas que são isoladas durante a formação dopavilhão. O seio pré-auricular usualmente é unilateral e envolve o lado direito, e seios pré-auriculares bilateraissão tipicamente familiares. A maioria dos seios é assintomática e tem apenas uma pequena importância estética;no entanto, podem se tornar infectados. As fístulas auriculares (canais estreitos) conectando a pelepré-auricular com a cavidade timpânica ou à fossa tonsilar (Capítulo 9, Fig. 9-9F) são raras.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. | passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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passage: ▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
24 de 29 29/04/2016 12:45que no orifício externo da fístula abaixo do pavilhão, a direção ascendente do cateter (no tratosinusal) em direção ao meato acústico externo, e a posição normal do pavilhão.
Outros seios auriculares parecem representar dobras ectodérmicas que são isoladas durante a formação dopavilhão. O seio pré-auricular usualmente é unilateral e envolve o lado direito, e seios pré-auriculares bilateraissão tipicamente familiares. A maioria dos seios é assintomática e tem apenas uma pequena importância estética;no entanto, podem se tornar infectados. As fístulas auriculares (canais estreitos) conectando a pelepré-auricular com a cavidade timpânica ou à fossa tonsilar (Capítulo 9, Fig. 9-9F) são raras. | 7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
---
Se i os e c is to s a u r ic u l a r e s c o n gê n i t osPequenos seios e cistos auriculares estão normalmente localizados em uma área triangular da peleanteriormente à aurícula da orelha externa (Fig. 9-9F); no entanto, eles podem ocorrer em outros locais emtorno da aurícula ou no lóbulo (lóbulo da orelha). Embora alguns seios e cistos sejam remanescentes doprimeiro sulco faríngeo, outros representam pregas ectodérmicas sequestradas durante a formação da aurícula apartir das seis saliências auriculares (massas nodulares do mesênquima do primeiro e do segundo arcos que seagrupam para formar a aurícula). Os seios e os cistos são classificados como pequenos defeitos que nãoapresentam consequências médicas sérias. | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre cistos ovarianos e mamários, mas não aborda especificamente a relação entre esses cistos e a capacidade de ter filhos, complicações na gravidez ou a saúde do bebê. Embora mencione riscos e características dos cistos, falta uma análise direta sobre preocupações de gravidez e nódulos mamários. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre cistos ovarianos e nódulos mamários, o que é relevante para a pergunta sobre a possibilidade de ter filhos e as consequências de um cisto ovariano durante a gravidez. No entanto, as informações são limitadas e não abordam diretamente as preocupações específicas sobre gravidez e desenvolvimento fetal. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {
"justificativa": "O contexto fornecido aborda cistos ovarianos e nódulos mamários, mas não responde diretamente às preocupações específicas do usuário sobre fertilidade e complicações na gravidez. Embora mencione a remoção de cistos e a possibilidade de complicações, falta uma análise direta sobre a capacidade de ter filhos ou a segurança da gravidez. Portanto, a relevância é limitada.",
"nota": 2
} | {"justificativa":"O contexto analisado aborda aspectos relacionados a cistos ovarianos, nódulos mamários e suas avaliações. Embora contenha informações sobre cistos ovarianos e nódulos mamários, não responde diretamente à pergunta sobre a possibilidade de ter filhos, complicações na gravidez ou efeitos nos bebês. As informações são parcialmente relacionadas, mas não são suficientes para ajudar a formular uma resposta clara à dúvida do usuário.","nota":2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona cistos ovarianos e sua relação com a gravidez, mencionando que cistos e tumores podem interferir no parto. No entanto, não há informações diretas sobre a viabilidade da gravidez ou os efeitos dos nódulos nas mamas. Portanto, o contexto é parcialmente relevante, mas não fornece uma resposta clara para todas as preocupações expressas na pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre cistos ovarianos e mamários, mas não aborda diretamente a fertilidade, complicações na gravidez, ou os efeitos sobre o bebê, que são questões centrais na pergunta do usuário. Isso limita sua relevância na resposta.", "nota": 2} | {"justificativa":"O contexto não aborda diretamente a questão da fertilidade ou a relação entre cistos ovarianos, nódulos mamários e a gravidez. Embora mencione cistos ovarianos e cistos mamários, as informações são limitadas e não respondem especificamente às preocupações da paciente sobre filhos ou complicações na gravidez.","nota":1} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre cistos ovarianos e nódulos mamários, o que pode ser relevante para a situação da usuária em relação à possibilidade de gravidez e questões associadas. No entanto, a questão sobre a confiabilidade das informações específicas sobre a gravidade da situação e seu impacto na gravidez não é abordada de forma clara no contexto. Portanto, o material tem alguma relação, mas não fornece uma resposta abrangente.", "nota": 2} |
3,060 | Quando eu tinha [sua idade] anos, removeram um fibroadenoma mamário de mais de [tamanho em cm] cm da minha mama direita. Hoje, tenho [sua idade atual] anos e possuo nódulos sólidos bilaterais nas mamas, categorizados como BIRADS. Devo removê-los? | Olá, o fibroadenoma mamário é um tumor benigno da mama e bastante frequente. Uma mulher que já apresentou um nódulo na mama tem uma probabilidade maior de desenvolver outros nódulos ao longo da vida. Nem sempre é necessário remover os fibroadenomas que surgem; devemos sempre avaliar uma série de fatores, como idade, fatores de risco para câncer de mama, crescimento do nódulo, tamanho, mudanças no aspecto do nódulo, desejo da paciente, entre outros. O mais importante é acompanhar com o seu mastologista para que ele possa orientá-la sobre quais nódulos devem ser removidos e quais podem ser acompanhados. Espero ter ajudado. | passage: ■ FibroadenomaOs fibroadenomas representam uma anormalidade focal no desenvolvimento de um lóbulo mamário e, como tal, não são neoplasias verdadeiras. Histologicamente, são constituídos por estruturas glandulares e epiteliais císticas envolvidas por estro-ma celular. Os fibroadenomas são responsáveis por 7 a 13% das consultas clínicas em mastologia, e em uma série de ne-cropsias encontrou-se prevalência de 9% (Dent, 1988; Franyz, 1951). Em geral, os fibroadenomas surgem na adolescência, são identificados frequentemente na pré-menopausa e costu-mam sofrer involução espontânea após a menopausa.
---
passage: - Mutações de BRCA1/BRCA2 – a partir dos 30 anos - Risco > 20% de acordo com modelos matemáticos – a partir dos 30 anos, ou 10 anos antes da idade no diagnóstico do parente de primeiro grau acometido, mas nunca antes dos 25 anos. - Irradicação do tórax entre os 10 a 30 anos, início 8 anos após o tratamento e nunca antes dos 25 anos.
12Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018nunca antes dos 25 anos. - Mulheres com histórico de lesões precursoras – hiperplasia ductal ou lobular atípica, câncer invasivo de mama ou ová-rio – a partir do diagnóstico destas lesões com /f_i nalidade de seguimento oncológico por serem consideradas como pre-cursoras do câncer.
---
passage: Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado.
■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996).
---
passage: O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
---
passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | passage: ■ FibroadenomaOs fibroadenomas representam uma anormalidade focal no desenvolvimento de um lóbulo mamário e, como tal, não são neoplasias verdadeiras. Histologicamente, são constituídos por estruturas glandulares e epiteliais císticas envolvidas por estro-ma celular. Os fibroadenomas são responsáveis por 7 a 13% das consultas clínicas em mastologia, e em uma série de ne-cropsias encontrou-se prevalência de 9% (Dent, 1988; Franyz, 1951). Em geral, os fibroadenomas surgem na adolescência, são identificados frequentemente na pré-menopausa e costu-mam sofrer involução espontânea após a menopausa.
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passage: - Mutações de BRCA1/BRCA2 – a partir dos 30 anos - Risco > 20% de acordo com modelos matemáticos – a partir dos 30 anos, ou 10 anos antes da idade no diagnóstico do parente de primeiro grau acometido, mas nunca antes dos 25 anos. - Irradicação do tórax entre os 10 a 30 anos, início 8 anos após o tratamento e nunca antes dos 25 anos.
12Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018nunca antes dos 25 anos. - Mulheres com histórico de lesões precursoras – hiperplasia ductal ou lobular atípica, câncer invasivo de mama ou ová-rio – a partir do diagnóstico destas lesões com /f_i nalidade de seguimento oncológico por serem consideradas como pre-cursoras do câncer.
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passage: Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado.
■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996).
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passage: O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | A PAAF não está indicada em pacientes com lesões puramente císticas, bem como naqueles com nódulos < 1 cm, na ausência deaspectos ultrassonográficos sugestivos de malignidade.
Referências bibliográficas Haugen BR, Alexander EK, Bible KC et al. 2015 American Thyroid Association management guidelines for adult patientswith thyroid nodules and differentiated thyroid cancer: the American Thyroid Association guidelines task force onthyroid nodules and differentiated thyroid cancer. Thyroid. 2016; 26:1-133.
Gharib H, Papini E, Paschke R et al. American Association of Clinical Endocrinologists, Associazione Medici Endocrinologi,and European Thyroid Association Medical guidelines for clinical practice for the diagnosis and management of thyroidnodules: executive summary of recommendations. Endocr Pract. 2010; 16:468-75.
Tunbridge WM, Evered DC, Hall R et al. The spectrum of thyroid disease in a community: the Whickham survey. ClinEndocrinol. (Oxf). 1977; 7:481-93.
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Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado.
■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996).
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■ FibroadenomaOs fibroadenomas representam uma anormalidade focal no desenvolvimento de um lóbulo mamário e, como tal, não são neoplasias verdadeiras. Histologicamente, são constituídos por estruturas glandulares e epiteliais císticas envolvidas por estro-ma celular. Os fibroadenomas são responsáveis por 7 a 13% das consultas clínicas em mastologia, e em uma série de ne-cropsias encontrou-se prevalência de 9% (Dent, 1988; Franyz, 1951). Em geral, os fibroadenomas surgem na adolescência, são identificados frequentemente na pré-menopausa e costu-mam sofrer involução espontânea após a menopausa.
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3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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- Mutações de BRCA1/BRCA2 – a partir dos 30 anos - Risco > 20% de acordo com modelos matemáticos – a partir dos 30 anos, ou 10 anos antes da idade no diagnóstico do parente de primeiro grau acometido, mas nunca antes dos 25 anos. - Irradicação do tórax entre os 10 a 30 anos, início 8 anos após o tratamento e nunca antes dos 25 anos.
12Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018nunca antes dos 25 anos. - Mulheres com histórico de lesões precursoras – hiperplasia ductal ou lobular atípica, câncer invasivo de mama ou ová-rio – a partir do diagnóstico destas lesões com /f_i nalidade de seguimento oncológico por serem consideradas como pre-cursoras do câncer. | A PAAF não está indicada em pacientes com lesões puramente císticas, bem como naqueles com nódulos < 1 cm, na ausência deaspectos ultrassonográficos sugestivos de malignidade.
Referências bibliográficas Haugen BR, Alexander EK, Bible KC et al. 2015 American Thyroid Association management guidelines for adult patientswith thyroid nodules and differentiated thyroid cancer: the American Thyroid Association guidelines task force onthyroid nodules and differentiated thyroid cancer. Thyroid. 2016; 26:1-133.
Gharib H, Papini E, Paschke R et al. American Association of Clinical Endocrinologists, Associazione Medici Endocrinologi,and European Thyroid Association Medical guidelines for clinical practice for the diagnosis and management of thyroidnodules: executive summary of recommendations. Endocr Pract. 2010; 16:468-75.
Tunbridge WM, Evered DC, Hall R et al. The spectrum of thyroid disease in a community: the Whickham survey. ClinEndocrinol. (Oxf). 1977; 7:481-93.
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Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado.
■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996).
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■ FibroadenomaOs fibroadenomas representam uma anormalidade focal no desenvolvimento de um lóbulo mamário e, como tal, não são neoplasias verdadeiras. Histologicamente, são constituídos por estruturas glandulares e epiteliais císticas envolvidas por estro-ma celular. Os fibroadenomas são responsáveis por 7 a 13% das consultas clínicas em mastologia, e em uma série de ne-cropsias encontrou-se prevalência de 9% (Dent, 1988; Franyz, 1951). Em geral, os fibroadenomas surgem na adolescência, são identificados frequentemente na pré-menopausa e costu-mam sofrer involução espontânea após a menopausa.
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3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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- Mutações de BRCA1/BRCA2 – a partir dos 30 anos - Risco > 20% de acordo com modelos matemáticos – a partir dos 30 anos, ou 10 anos antes da idade no diagnóstico do parente de primeiro grau acometido, mas nunca antes dos 25 anos. - Irradicação do tórax entre os 10 a 30 anos, início 8 anos após o tratamento e nunca antes dos 25 anos.
12Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018nunca antes dos 25 anos. - Mulheres com histórico de lesões precursoras – hiperplasia ductal ou lobular atípica, câncer invasivo de mama ou ová-rio – a partir do diagnóstico destas lesões com /f_i nalidade de seguimento oncológico por serem consideradas como pre-cursoras do câncer. | passage: ■ FibroadenomaOs fibroadenomas representam uma anormalidade focal no desenvolvimento de um lóbulo mamário e, como tal, não são neoplasias verdadeiras. Histologicamente, são constituídos por estruturas glandulares e epiteliais císticas envolvidas por estro-ma celular. Os fibroadenomas são responsáveis por 7 a 13% das consultas clínicas em mastologia, e em uma série de ne-cropsias encontrou-se prevalência de 9% (Dent, 1988; Franyz, 1951). Em geral, os fibroadenomas surgem na adolescência, são identificados frequentemente na pré-menopausa e costu-mam sofrer involução espontânea após a menopausa.
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passage: - Mutações de BRCA1/BRCA2 – a partir dos 30 anos - Risco > 20% de acordo com modelos matemáticos – a partir dos 30 anos, ou 10 anos antes da idade no diagnóstico do parente de primeiro grau acometido, mas nunca antes dos 25 anos. - Irradicação do tórax entre os 10 a 30 anos, início 8 anos após o tratamento e nunca antes dos 25 anos.
12Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018nunca antes dos 25 anos. - Mulheres com histórico de lesões precursoras – hiperplasia ductal ou lobular atípica, câncer invasivo de mama ou ová-rio – a partir do diagnóstico destas lesões com /f_i nalidade de seguimento oncológico por serem consideradas como pre-cursoras do câncer.
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passage: Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado.
■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996).
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passage: O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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passage: . Ele normalmente desaparece após esse tratamento.Caso seja diagnosticado, o tratamento do câncer de mama normalmente compreende cirurgia para remover o tumor mais radioterapia, quimioterapia e/ou medicamentos hormonais.Pontos-chaveA maioria dos nódulos na mama não é câncer.A mulher com um nódulo na mama deve consultar um profissional de saúde, que examina a mama e geralmente realiza outros exames.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: ■ FibroadenomaOs fibroadenomas representam uma anormalidade focal no desenvolvimento de um lóbulo mamário e, como tal, não são neoplasias verdadeiras. Histologicamente, são constituídos por estruturas glandulares e epiteliais císticas envolvidas por estro-ma celular. Os fibroadenomas são responsáveis por 7 a 13% das consultas clínicas em mastologia, e em uma série de ne-cropsias encontrou-se prevalência de 9% (Dent, 1988; Franyz, 1951). Em geral, os fibroadenomas surgem na adolescência, são identificados frequentemente na pré-menopausa e costu-mam sofrer involução espontânea após a menopausa.
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passage: - Mutações de BRCA1/BRCA2 – a partir dos 30 anos - Risco > 20% de acordo com modelos matemáticos – a partir dos 30 anos, ou 10 anos antes da idade no diagnóstico do parente de primeiro grau acometido, mas nunca antes dos 25 anos. - Irradicação do tórax entre os 10 a 30 anos, início 8 anos após o tratamento e nunca antes dos 25 anos.
12Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018nunca antes dos 25 anos. - Mulheres com histórico de lesões precursoras – hiperplasia ductal ou lobular atípica, câncer invasivo de mama ou ová-rio – a partir do diagnóstico destas lesões com /f_i nalidade de seguimento oncológico por serem consideradas como pre-cursoras do câncer.
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passage: Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado.
■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996).
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passage: O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | passage: ■ FibroadenomaOs fibroadenomas representam uma anormalidade focal no desenvolvimento de um lóbulo mamário e, como tal, não são neoplasias verdadeiras. Histologicamente, são constituídos por estruturas glandulares e epiteliais císticas envolvidas por estro-ma celular. Os fibroadenomas são responsáveis por 7 a 13% das consultas clínicas em mastologia, e em uma série de ne-cropsias encontrou-se prevalência de 9% (Dent, 1988; Franyz, 1951). Em geral, os fibroadenomas surgem na adolescência, são identificados frequentemente na pré-menopausa e costu-mam sofrer involução espontânea após a menopausa.
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passage: - Mutações de BRCA1/BRCA2 – a partir dos 30 anos - Risco > 20% de acordo com modelos matemáticos – a partir dos 30 anos, ou 10 anos antes da idade no diagnóstico do parente de primeiro grau acometido, mas nunca antes dos 25 anos. - Irradicação do tórax entre os 10 a 30 anos, início 8 anos após o tratamento e nunca antes dos 25 anos.
12Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018nunca antes dos 25 anos. - Mulheres com histórico de lesões precursoras – hiperplasia ductal ou lobular atípica, câncer invasivo de mama ou ová-rio – a partir do diagnóstico destas lesões com /f_i nalidade de seguimento oncológico por serem consideradas como pre-cursoras do câncer.
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passage: Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado.
■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996).
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passage: O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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passage: . Ele normalmente desaparece após esse tratamento.Caso seja diagnosticado, o tratamento do câncer de mama normalmente compreende cirurgia para remover o tumor mais radioterapia, quimioterapia e/ou medicamentos hormonais.Pontos-chaveA maioria dos nódulos na mama não é câncer.A mulher com um nódulo na mama deve consultar um profissional de saúde, que examina a mama e geralmente realiza outros exames.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . Independentemente de os fibroadenomas serem ou não removidos, a mulher deve fazer exames regulares para que o médico possa verificar se existem alterações.Se um nódulo for uma galactocele (obstrução da glândula mamária), ele é drenado (aspirado). Ele normalmente desaparece após esse tratamento.Caso seja diagnosticado, o tratamento do câncer de mama normalmente compreende cirurgia para remover o tumor mais radioterapia, quimioterapia e/ou medicamentos hormonais.Pontos-chaveA maioria dos nódulos na mama não é câncer.A mulher com um nódulo na mama deve consultar um profissional de saúde, que examina a mama e geralmente realiza outros exames.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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A PAAF não está indicada em pacientes com lesões puramente císticas, bem como naqueles com nódulos < 1 cm, na ausência deaspectos ultrassonográficos sugestivos de malignidade.
Referências bibliográficas Haugen BR, Alexander EK, Bible KC et al. 2015 American Thyroid Association management guidelines for adult patientswith thyroid nodules and differentiated thyroid cancer: the American Thyroid Association guidelines task force onthyroid nodules and differentiated thyroid cancer. Thyroid. 2016; 26:1-133.
Gharib H, Papini E, Paschke R et al. American Association of Clinical Endocrinologists, Associazione Medici Endocrinologi,and European Thyroid Association Medical guidelines for clinical practice for the diagnosis and management of thyroidnodules: executive summary of recommendations. Endocr Pract. 2010; 16:468-75.
Tunbridge WM, Evered DC, Hall R et al. The spectrum of thyroid disease in a community: the Whickham survey. ClinEndocrinol. (Oxf). 1977; 7:481-93.
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Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado.
■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996).
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■ FibroadenomaOs fibroadenomas representam uma anormalidade focal no desenvolvimento de um lóbulo mamário e, como tal, não são neoplasias verdadeiras. Histologicamente, são constituídos por estruturas glandulares e epiteliais císticas envolvidas por estro-ma celular. Os fibroadenomas são responsáveis por 7 a 13% das consultas clínicas em mastologia, e em uma série de ne-cropsias encontrou-se prevalência de 9% (Dent, 1988; Franyz, 1951). Em geral, os fibroadenomas surgem na adolescência, são identificados frequentemente na pré-menopausa e costu-mam sofrer involução espontânea após a menopausa.
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3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda o manejo de massas mamárias, incluindo fibroadenomas e a vigilância de nódulos, mas não menciona especificamente os nódulos sólidos bilaterais classificados como BIRADS ou orientações diretas sobre a remoção deles. Portanto, embora haja alguma relação, a informação não é diretamente aplicável à situação apresentada na pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre fibroadenomas e o manejo de massas mamárias, incluindo a necessidade de excisão em casos de crescimento ou características suspeitas. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que busca orientação sobre nódulos sólidos bilaterais nas mamas e se deve removê-los. Contudo, falta uma avaliação direta sobre nódulos BIRADS específicos que o usuário menciona.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto tem informações sobre fibroadenomas e manejo de massas mamárias, que são relevantespara a pergunta do usuário sobre nódulos sólidos e a possibilidade de remoção. No entanto, ele não aborda diretamente a classificação BIRADS ou as considerações específicas necessárias para uma decisão de remoção, que seriam mais relevantes. Portanto, a relação é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discutido não é relevante para a pergunta sobre a remoção de nódulos sólidos bilaterais nas mamas, pois se concentra em orientações sobre biópsias de nódulos e questões relacionadas a fibroadenomas e tumores filoides, sem abordar diretamente a remoção dos nódulos mencionados. O foco principal é no diagnóstico e manejo de lesões, mas não sugere decisões sobre remoção de nódulos.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre fibroadenomas, manejo de massas mamárias, e indicações para biópsia e excisão cirúrgica. No entanto, ele não aborda especificamente a questão sobre nódulos sólidos bilaterais categorizados como BIRADS. Portanto, a relevância é moderada, mas não diretamente aplicável à situação específica ou à dúvida sobre a remoção dos nódulos.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre fibroadenomas e nódulos mamários, além de sugerir a importância de exames regulares e a consulta a um profissional de saúde. No entanto, não fornece uma resposta direta à pergunta sobre a remoção dos nódulos sólidos bilaterais categorizados como BIRADS, o que torna a relevância apenas moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona a biópsia e a classificação de nódulos mamários, mas não aborda diretamente a remoção ou manejo de nódulos sólidos, que é o foco da pergunta. A informação sobre lesões císticas e a necessidade de biópsia em nódulos sólidos oferece alguma relação, mas não fornece uma resposta clara à pergunta do usuário sobre remoção.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda fibroadenomas e manejo de massas mamárias, que são relevantes para o tratamento e acompanhamento de nódulos nas mamas. Informações sobre excisão cirúrgica e vigilância clínica aplicam-se diretamente à situação do usuário, que está buscando orientação sobre nódulos que categoricamente têm características específicas. O conteúdo fornece insights sobre a decisão de remover ou monitorar as massas, mas não se relaciona diretamente com as especificidades do caso do usuário, como a natureza bilateral e o histórico pessoal.", "nota": 2} |
21,215 | Olá, tive um aborto com semanas de gravidez. Primeiro vieram dias com contrações, depois apareceu um líquido afiado e, à noite, veio muito sangue e pedaços de sangue. Devo fazer curetagem? O que me recomendam? | Olá, a sua avaliação clínica, por meio da história clínica, suas queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. O ultrassom pode ser importante para o diagnóstico, e os exames laboratoriais são fundamentais. Sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Converse com seu médico. Não é possível saber se será necessário fazer uma curetagem apenas pela sua descrição. | passage: Sugere-seavaliação ultrassonográfica no 2o ou 3o trimestre buscando sinais de acretismo em gestantes com história demiomectomia histeroscópica, especialmente nas gestações complicadas por placenta prévia (Ouyang & Norwitz,2015). A mesma recomendação é válida para pacientes submetidas previamente a múltiplas curetagens, aablação ou com evidência de sinéquias uterinas (Cedars & Anaya, 2014).
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passage: Com pinça longa tipo anatômica, ou mesmo com os dedos, tentar retirar o máximo possível de coágulos dacavidade peritoneal. Deve evitar fazê-lo com compressas para não retirar o líquido amniótico, cujaspropriedades bacteriostáticas são de interesse à cesariada. Ademais, a menor interferência na vizinhançaintestinal colaborará para menor dor no pós-operatório, menor incidência de íleo paralítico e inserçãoprecoce da dieta.
Não recomendamos o fechamento do peritônio visceral e parietal, mas a revisão de sua hemostasia não deveser negligenciada. É boa estratégia cobrir a cicatriz uterina com omento, o que diminui ainda mais o risco de16.
17.
18.
aderências.
Da mesma forma, mantêm-se abertos os músculos retos abdominais.
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passage: (15) Recomenda-se que seja utilizado analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais durante a perda sanguínea e retornar em caso de aumento do sangramento.
Abortamento inevitávelÉ o abortamento não mais compatível com o prosseguimento da gestação. Traduz-se clinicamente pela dilatação da cérvice que se deixa permear pelo dedo, que detecta, na maioria das vezes, as membranas ovulares ou o próprio embrião. Outra característica do abortamento inevitável é o sangramento profuso que compromete a hemodinâmica da paciente mesmo com cérvice impermeável ao dedo.(9) Ver a conduta no abortamento incompleto.
---
passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
---
passage: As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
A perfuração uterina é mais comum durante a dilatação ou a histerometria, esta última hoje dispensável, eapós o acidente a aspiração há de ser monitorada com a ultrassonografia. Para pacientes assintomáticas, semsangramento intra-abdominal ou lesão visceral, a observação é medida apropriada. Para as sintomáticas, alaparotomia se impõe com o possível reparo dos intestinos ou de qualquer outra lesão intraperitoneal.
Figura 96.2 Pormenor da curetagem.
Figura 96.3 Exemplar de vela tipo Hegar, para a dilatação instrumental do canal do colo; cureta romba e cortante,com e sem fenestração; pinça de ovo tipo Kelly ou Munde.
A), curagem (B) ecuretagem (C).
Figura 96.5 Aparelho de aspiração a vácuo manual.
Figura 96.6 Alguns acidentes da dilatação cervical e da curetagem. A. | passage: Sugere-seavaliação ultrassonográfica no 2o ou 3o trimestre buscando sinais de acretismo em gestantes com história demiomectomia histeroscópica, especialmente nas gestações complicadas por placenta prévia (Ouyang & Norwitz,2015). A mesma recomendação é válida para pacientes submetidas previamente a múltiplas curetagens, aablação ou com evidência de sinéquias uterinas (Cedars & Anaya, 2014).
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passage: Com pinça longa tipo anatômica, ou mesmo com os dedos, tentar retirar o máximo possível de coágulos dacavidade peritoneal. Deve evitar fazê-lo com compressas para não retirar o líquido amniótico, cujaspropriedades bacteriostáticas são de interesse à cesariada. Ademais, a menor interferência na vizinhançaintestinal colaborará para menor dor no pós-operatório, menor incidência de íleo paralítico e inserçãoprecoce da dieta.
Não recomendamos o fechamento do peritônio visceral e parietal, mas a revisão de sua hemostasia não deveser negligenciada. É boa estratégia cobrir a cicatriz uterina com omento, o que diminui ainda mais o risco de16.
17.
18.
aderências.
Da mesma forma, mantêm-se abertos os músculos retos abdominais.
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passage: (15) Recomenda-se que seja utilizado analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais durante a perda sanguínea e retornar em caso de aumento do sangramento.
Abortamento inevitávelÉ o abortamento não mais compatível com o prosseguimento da gestação. Traduz-se clinicamente pela dilatação da cérvice que se deixa permear pelo dedo, que detecta, na maioria das vezes, as membranas ovulares ou o próprio embrião. Outra característica do abortamento inevitável é o sangramento profuso que compromete a hemodinâmica da paciente mesmo com cérvice impermeável ao dedo.(9) Ver a conduta no abortamento incompleto.
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passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
A perfuração uterina é mais comum durante a dilatação ou a histerometria, esta última hoje dispensável, eapós o acidente a aspiração há de ser monitorada com a ultrassonografia. Para pacientes assintomáticas, semsangramento intra-abdominal ou lesão visceral, a observação é medida apropriada. Para as sintomáticas, alaparotomia se impõe com o possível reparo dos intestinos ou de qualquer outra lesão intraperitoneal.
Figura 96.2 Pormenor da curetagem.
Figura 96.3 Exemplar de vela tipo Hegar, para a dilatação instrumental do canal do colo; cureta romba e cortante,com e sem fenestração; pinça de ovo tipo Kelly ou Munde.
A), curagem (B) ecuretagem (C).
Figura 96.5 Aparelho de aspiração a vácuo manual.
Figura 96.6 Alguns acidentes da dilatação cervical e da curetagem. A. | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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Curetagem com lâmina. Quando não houver mais saída de tecido pelo tubo de as-piração, deve-se proceder a uma curetagem suave com lâmina para remover qualquer fragmento fetal ou de placenta remanescente, conforme descrição em mais detalhes na Se-ção 41-15 (p. 1.057) (Fig. 41-16.9).
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação do procedimento de dilata-ção e aspiração normalmente é rápida e sem complicações. As pacientes podem voltar às atividades quando se sentirem aptas, porém recomenda-se abstinência sexual na primeira semana após a cirurgia.
A ovulação pode voltar a ocorrer 2 sema-nas após o término de gestação inicial. Assim, se não há interesse de engravidar, a contracep-ção deve ser iniciada logo após o abortamento.
PÓS-OPERATÓRIOCBAFIGURA 41-16.2 A. Aplicação correta da laminária. B. Laminária expandida. C. Laminária inserida muito profundamente, ultrapassando o orifício cervical interno óstio interno do colo uterino.
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passage: . Leia também: Curetagem: o que é, como é feita, quando fazer e riscos tuasaude.com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: . Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada. | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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Curetagem com lâmina. Quando não houver mais saída de tecido pelo tubo de as-piração, deve-se proceder a uma curetagem suave com lâmina para remover qualquer fragmento fetal ou de placenta remanescente, conforme descrição em mais detalhes na Se-ção 41-15 (p. 1.057) (Fig. 41-16.9).
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação do procedimento de dilata-ção e aspiração normalmente é rápida e sem complicações. As pacientes podem voltar às atividades quando se sentirem aptas, porém recomenda-se abstinência sexual na primeira semana após a cirurgia.
A ovulação pode voltar a ocorrer 2 sema-nas após o término de gestação inicial. Assim, se não há interesse de engravidar, a contracep-ção deve ser iniciada logo após o abortamento.
PÓS-OPERATÓRIOCBAFIGURA 41-16.2 A. Aplicação correta da laminária. B. Laminária expandida. C. Laminária inserida muito profundamente, ultrapassando o orifício cervical interno óstio interno do colo uterino.
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passage: . Leia também: Curetagem: o que é, como é feita, quando fazer e riscos tuasaude.com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: . Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada. | passage: Sugere-seavaliação ultrassonográfica no 2o ou 3o trimestre buscando sinais de acretismo em gestantes com história demiomectomia histeroscópica, especialmente nas gestações complicadas por placenta prévia (Ouyang & Norwitz,2015). A mesma recomendação é válida para pacientes submetidas previamente a múltiplas curetagens, aablação ou com evidência de sinéquias uterinas (Cedars & Anaya, 2014).
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passage: Com pinça longa tipo anatômica, ou mesmo com os dedos, tentar retirar o máximo possível de coágulos dacavidade peritoneal. Deve evitar fazê-lo com compressas para não retirar o líquido amniótico, cujaspropriedades bacteriostáticas são de interesse à cesariada. Ademais, a menor interferência na vizinhançaintestinal colaborará para menor dor no pós-operatório, menor incidência de íleo paralítico e inserçãoprecoce da dieta.
Não recomendamos o fechamento do peritônio visceral e parietal, mas a revisão de sua hemostasia não deveser negligenciada. É boa estratégia cobrir a cicatriz uterina com omento, o que diminui ainda mais o risco de16.
17.
18.
aderências.
Da mesma forma, mantêm-se abertos os músculos retos abdominais.
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passage: (15) Recomenda-se que seja utilizado analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais durante a perda sanguínea e retornar em caso de aumento do sangramento.
Abortamento inevitávelÉ o abortamento não mais compatível com o prosseguimento da gestação. Traduz-se clinicamente pela dilatação da cérvice que se deixa permear pelo dedo, que detecta, na maioria das vezes, as membranas ovulares ou o próprio embrião. Outra característica do abortamento inevitável é o sangramento profuso que compromete a hemodinâmica da paciente mesmo com cérvice impermeável ao dedo.(9) Ver a conduta no abortamento incompleto.
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passage: .Caso a mulher apresente coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusões de sangue conforme necessário.As mudanças e as emoções que ocorrem em mulheres após terem tido um natimorto são parecidas com as que ocorrem após um aborto espontâneo. Geralmente, a mulher sente o luto pela perda e precisa receber apoio emocional e, às vezes, psicoterapia.Se há probabilidade de uma futura gravidez resultar em um natimorto, depende da causa.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento. | passage: Sugere-seavaliação ultrassonográfica no 2o ou 3o trimestre buscando sinais de acretismo em gestantes com história demiomectomia histeroscópica, especialmente nas gestações complicadas por placenta prévia (Ouyang & Norwitz,2015). A mesma recomendação é válida para pacientes submetidas previamente a múltiplas curetagens, aablação ou com evidência de sinéquias uterinas (Cedars & Anaya, 2014).
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passage: Com pinça longa tipo anatômica, ou mesmo com os dedos, tentar retirar o máximo possível de coágulos dacavidade peritoneal. Deve evitar fazê-lo com compressas para não retirar o líquido amniótico, cujaspropriedades bacteriostáticas são de interesse à cesariada. Ademais, a menor interferência na vizinhançaintestinal colaborará para menor dor no pós-operatório, menor incidência de íleo paralítico e inserçãoprecoce da dieta.
Não recomendamos o fechamento do peritônio visceral e parietal, mas a revisão de sua hemostasia não deveser negligenciada. É boa estratégia cobrir a cicatriz uterina com omento, o que diminui ainda mais o risco de16.
17.
18.
aderências.
Da mesma forma, mantêm-se abertos os músculos retos abdominais.
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passage: (15) Recomenda-se que seja utilizado analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais durante a perda sanguínea e retornar em caso de aumento do sangramento.
Abortamento inevitávelÉ o abortamento não mais compatível com o prosseguimento da gestação. Traduz-se clinicamente pela dilatação da cérvice que se deixa permear pelo dedo, que detecta, na maioria das vezes, as membranas ovulares ou o próprio embrião. Outra característica do abortamento inevitável é o sangramento profuso que compromete a hemodinâmica da paciente mesmo com cérvice impermeável ao dedo.(9) Ver a conduta no abortamento incompleto.
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento. | passage: Sugere-seavaliação ultrassonográfica no 2o ou 3o trimestre buscando sinais de acretismo em gestantes com história demiomectomia histeroscópica, especialmente nas gestações complicadas por placenta prévia (Ouyang & Norwitz,2015). A mesma recomendação é válida para pacientes submetidas previamente a múltiplas curetagens, aablação ou com evidência de sinéquias uterinas (Cedars & Anaya, 2014).
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passage: Com pinça longa tipo anatômica, ou mesmo com os dedos, tentar retirar o máximo possível de coágulos dacavidade peritoneal. Deve evitar fazê-lo com compressas para não retirar o líquido amniótico, cujaspropriedades bacteriostáticas são de interesse à cesariada. Ademais, a menor interferência na vizinhançaintestinal colaborará para menor dor no pós-operatório, menor incidência de íleo paralítico e inserçãoprecoce da dieta.
Não recomendamos o fechamento do peritônio visceral e parietal, mas a revisão de sua hemostasia não deveser negligenciada. É boa estratégia cobrir a cicatriz uterina com omento, o que diminui ainda mais o risco de16.
17.
18.
aderências.
Da mesma forma, mantêm-se abertos os músculos retos abdominais.
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passage: (15) Recomenda-se que seja utilizado analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais durante a perda sanguínea e retornar em caso de aumento do sangramento.
Abortamento inevitávelÉ o abortamento não mais compatível com o prosseguimento da gestação. Traduz-se clinicamente pela dilatação da cérvice que se deixa permear pelo dedo, que detecta, na maioria das vezes, as membranas ovulares ou o próprio embrião. Outra característica do abortamento inevitável é o sangramento profuso que compromete a hemodinâmica da paciente mesmo com cérvice impermeável ao dedo.(9) Ver a conduta no abortamento incompleto.
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: .Caso a mulher apresente coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusões de sangue conforme necessário.As mudanças e as emoções que ocorrem em mulheres após terem tido um natimorto são parecidas com as que ocorrem após um aborto espontâneo. Geralmente, a mulher sente o luto pela perda e precisa receber apoio emocional e, às vezes, psicoterapia.Se há probabilidade de uma futura gravidez resultar em um natimorto, depende da causa.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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Curetagem com lâmina. Quando não houver mais saída de tecido pelo tubo de as-piração, deve-se proceder a uma curetagem suave com lâmina para remover qualquer fragmento fetal ou de placenta remanescente, conforme descrição em mais detalhes na Se-ção 41-15 (p. 1.057) (Fig. 41-16.9).
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação do procedimento de dilata-ção e aspiração normalmente é rápida e sem complicações. As pacientes podem voltar às atividades quando se sentirem aptas, porém recomenda-se abstinência sexual na primeira semana após a cirurgia.
A ovulação pode voltar a ocorrer 2 sema-nas após o término de gestação inicial. Assim, se não há interesse de engravidar, a contracep-ção deve ser iniciada logo após o abortamento.
PÓS-OPERATÓRIOCBAFIGURA 41-16.2 A. Aplicação correta da laminária. B. Laminária expandida. C. Laminária inserida muito profundamente, ultrapassando o orifício cervical interno óstio interno do colo uterino.
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passage: . Leia também: Curetagem: o que é, como é feita, quando fazer e riscos tuasaude.com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: . Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada. | {
"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre abortamento, complicações e condutas possíveis, incluindo referências a curetagem. Ele é relevante para a pergunta do usuário, que busca recomendações após um aborto. Contudo, as informações estão fragmentadas e algumas partes podem não diretamente responder à situação específica do usuário.",
"nota": 2
} | ```json
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre abortamento, incluindo sintomas e condutas, que são diretamente relevantes para a situação descrita na pergunta do usuário. A menção aos sinais de aborto inevitável e a recomendação de retornar caso haja aumento do sangramento são particularmente úteis, além de informações sobre a realização de curetagem em casos de aborto incompleto. Portanto, o contexto é altamente relevante.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre complicações relacionadas ao aborto e recomendações de saúde, incluindo quando considerar intervenções como a curetagem. No entanto, não aborda diretamente a situação específica do usuário, como os sintomas que eles relataram, tornando a conexão menos forte.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a curetagem após um aborto, discutindo quando é necessária, os riscos envolvidos e a importância de consultar um ginecologista. Essas informações são diretamente aplicáveis à situação do usuário, que está considerando se deve realizar o procedimento após um aborto espontâneo.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre abortamentos, incluindo sinais e sintomas, além de recomendações para avaliação e cuidado com a saúde da mulher após a perda. Está diretamente relacionado à situação que o usuário descreve, onde ele se questiona sobre a necessidade de curetagem. No entanto, não oferece um conselho direto para sua situação específica.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado é altamente relevante para a pergunta, pois aborda diretamente questões sobre a necessidade de curetagem após um aborto, os riscos de não realizá-la e indica a importância de consultar um ginecologista. O usuário busca informações sobre fazer curetagem após um aborto, e o documento oferece informações sobre os procedimentos, as recomendações médicas e os cuidados necessários, tornando-o útil para a sua dúvida.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações relevantes sobre a necessidade e os riscos da curetagem após um aborto. Ele discute a eliminação do conteúdo uterino, a consulta com um ginecologista, e quando a curetagem é necessária, o que se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre se deve realizar ou não o procedimento. Portanto, ajuda a formular uma resposta adequada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa situações relacionadas a abortamentos, incluindo sintomas e recomendações sobre observação e possíveis intervenções como a curetagem. Embora algumas informações sejam relevantes, elas não respondem diretamente à dúvida sobre a necessidade de realizar a curetagem após o aborto descrito pelo usuário, pois a decisão clínica deve ser baseada em avaliação médica específica e individualizada.", "nota": 2} |
20,081 | Minha esposa teve quatro gravidezes perdidas, sempre com a bolsa estourando. Já fizemos cerclagem e colocamos o pessário, mas não adiantou. O que pode estar causando essas perdas? Fizemos muitos exames e não encontraram nada. Estamos desistindo do nosso sonho. | Caros, provavelmente o problema é anatômico. Se a cerclagem foi realizada de forma tardia ou se o pessário foi colocado em um momento inadequado, as chances de sucesso seriam baixas. Existem essas opções, além da utilização de um útero de substituição, popularmente conhecido como barriga de aluguel. Sugiro que agendem uma consulta conosco ou com outro especialista em reprodução assistida. Atenciosamente, Dr. Vinicius Medina Lopes | passage: CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções.
DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado.
SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas.
WHO, 2008.
Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al.
, 2015).
---
passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente).
---
passage: Embora a história desta mulher sugira muitos fatores de risco, nenhum dos problemasde seus filhos poderia ser definitivamente atribuído a qualquer causa específica. Noentanto, há uma boa probabilidade de que a espinha bífida, no primeiro filho, e aanencefalia, no terceiro, estejam relacionadas com a má nutrição geral, comum empessoas com alcoolismo, e uma deficiência específica de ácido fólico. A baixa estatura dofilho do meio poderia ser resultado do tabagismo pesado da mãe. Por um lado, oproblema de comportamento deste filho pode ser consequência do uso de cocaína,tabagismo e consumo de álcool materno. Por outro, pode não haver relação entrequalquer um dos fatores de risco da mãe e uma influência pré-natal sobre ocomportamento posterior da criança. Um ponto importante é que, apesar da maioriadesses fatores serem bem conhecidos, é muito difícil, se não impossível, atribuir umaanomalia congênita a uma causa específica. Realisticamente, pode-se falar apenas emtermos de probabilidades.
---
passage: Questões de Revisão1. B2. D3. A4. C5. E6. D7. Uma dilaceração do âmnio durante o procedimento de biopsia da vilosidade coriônicapoderia resultar em uma faixa amniótica enrolada ao redor dos dígitos e estrangulandodo seu fornecimento de sangue, causando a degeneração e queda das pontas.
8. É improvável que este defeito esteja relacionado com o procedimento de amniocentese,pois a morfologia dos dígitos é bem estabelecida no momento em que o procedimento érealizado (geralmente por volta de 15 a 16 semanas). A causa mais provável é umamutação genética.
9. Células formadoras de músculos surgem dos somitos.
10. Provavelmente a causa imediata é a ausência de morte celular programada namesoderme interdigital. O motivo do distúrbio na morte celular atualmente não écompreendido.
---
passage: Frequentemente, esses tumores levam a um quadro de infertilidade tanto pela disfunção hormonal, como peloefeito de massa que pode provocar a compressão da haste (Figura 44.1), pela hiperprolactinemia e anovulação, epela destruição dos gonadotrofos. Apesar disso, tem-se verificado nos últimos anos um aumento significativo donúmero de gestações em mulheres com adenoma hipofisário, resultado do desenvolvimento de medicamentos ede cirurgias eficazes para o tratamento desses adenomas, além das técnicas modernas de fertilização. | passage: CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções.
DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado.
SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas.
WHO, 2008.
Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al.
, 2015).
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente).
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passage: Embora a história desta mulher sugira muitos fatores de risco, nenhum dos problemasde seus filhos poderia ser definitivamente atribuído a qualquer causa específica. Noentanto, há uma boa probabilidade de que a espinha bífida, no primeiro filho, e aanencefalia, no terceiro, estejam relacionadas com a má nutrição geral, comum empessoas com alcoolismo, e uma deficiência específica de ácido fólico. A baixa estatura dofilho do meio poderia ser resultado do tabagismo pesado da mãe. Por um lado, oproblema de comportamento deste filho pode ser consequência do uso de cocaína,tabagismo e consumo de álcool materno. Por outro, pode não haver relação entrequalquer um dos fatores de risco da mãe e uma influência pré-natal sobre ocomportamento posterior da criança. Um ponto importante é que, apesar da maioriadesses fatores serem bem conhecidos, é muito difícil, se não impossível, atribuir umaanomalia congênita a uma causa específica. Realisticamente, pode-se falar apenas emtermos de probabilidades.
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passage: Questões de Revisão1. B2. D3. A4. C5. E6. D7. Uma dilaceração do âmnio durante o procedimento de biopsia da vilosidade coriônicapoderia resultar em uma faixa amniótica enrolada ao redor dos dígitos e estrangulandodo seu fornecimento de sangue, causando a degeneração e queda das pontas.
8. É improvável que este defeito esteja relacionado com o procedimento de amniocentese,pois a morfologia dos dígitos é bem estabelecida no momento em que o procedimento érealizado (geralmente por volta de 15 a 16 semanas). A causa mais provável é umamutação genética.
9. Células formadoras de músculos surgem dos somitos.
10. Provavelmente a causa imediata é a ausência de morte celular programada namesoderme interdigital. O motivo do distúrbio na morte celular atualmente não écompreendido.
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passage: Frequentemente, esses tumores levam a um quadro de infertilidade tanto pela disfunção hormonal, como peloefeito de massa que pode provocar a compressão da haste (Figura 44.1), pela hiperprolactinemia e anovulação, epela destruição dos gonadotrofos. Apesar disso, tem-se verificado nos últimos anos um aumento significativo donúmero de gestações em mulheres com adenoma hipofisário, resultado do desenvolvimento de medicamentos ede cirurgias eficazes para o tratamento desses adenomas, além das técnicas modernas de fertilização. | Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389.
Saravelos SH, Li T-C. Unexplained recurrent miscarriage: how can we explain it? Hum Reprod 2012; 27: 1882.
Shirodkar VH. A new method of operative treatment for habitual abortion in the second trimester of pregnancy.
Antiseptic 1955; 52:299.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Cervical insufficiency and cervical circlage. SOGC ClinicalPractice Guidelines No. 301. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 1115.
---
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
---
•••••■••••••■Figura 27.11 Gravidez em útero septado. SG, saco gestacional. (De Montenegro et al., 2001.)Exames diagnósticosPodem ser assim enumerados (ACOG, 2001; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]):Cariótipo do casalAvaliação citogenética no material de abortamentoUltrassonografia transvaginal 3D (Montenegro et al.
, 2001)Dosagem dos anticorpos LAC (o mais importante) e aCLDosagem de TSH e de anti-TPODosagem de testosterona livre/total.
Não se consegue reconhecer a causa de mais de 50% dos casos de abortamento habitual.
---
(fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente).
---
■ DiagnósticoImagemA ultrassonografia desempenha um papel essencial na investi-gação. No entanto, os achados ultrassonográficos podem variar muito dependendo do grau de comprometimento vascular, das características de qualquer massa intraovariana ou intratu-bária associada e da presença ou ausência de hemorragia ane-xial. Aoexameultrassonográfico, a torção pode ser confundida comgravidez ectópica, abscesso tubo-ovariano, cisto ovariano hemorrágico e endometrioma. Consequentemente, as taxas de diagnóstico ultrassonográfico correto variam de 50 a 70% (Graif, 1984; Helvie, 1989). | Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389.
Saravelos SH, Li T-C. Unexplained recurrent miscarriage: how can we explain it? Hum Reprod 2012; 27: 1882.
Shirodkar VH. A new method of operative treatment for habitual abortion in the second trimester of pregnancy.
Antiseptic 1955; 52:299.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Cervical insufficiency and cervical circlage. SOGC ClinicalPractice Guidelines No. 301. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 1115.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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•••••■••••••■Figura 27.11 Gravidez em útero septado. SG, saco gestacional. (De Montenegro et al., 2001.)Exames diagnósticosPodem ser assim enumerados (ACOG, 2001; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]):Cariótipo do casalAvaliação citogenética no material de abortamentoUltrassonografia transvaginal 3D (Montenegro et al.
, 2001)Dosagem dos anticorpos LAC (o mais importante) e aCLDosagem de TSH e de anti-TPODosagem de testosterona livre/total.
Não se consegue reconhecer a causa de mais de 50% dos casos de abortamento habitual.
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(fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente).
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■ DiagnósticoImagemA ultrassonografia desempenha um papel essencial na investi-gação. No entanto, os achados ultrassonográficos podem variar muito dependendo do grau de comprometimento vascular, das características de qualquer massa intraovariana ou intratu-bária associada e da presença ou ausência de hemorragia ane-xial. Aoexameultrassonográfico, a torção pode ser confundida comgravidez ectópica, abscesso tubo-ovariano, cisto ovariano hemorrágico e endometrioma. Consequentemente, as taxas de diagnóstico ultrassonográfico correto variam de 50 a 70% (Graif, 1984; Helvie, 1989). | passage: CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções.
DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado.
SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas.
WHO, 2008.
Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al.
, 2015).
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente).
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passage: Embora a história desta mulher sugira muitos fatores de risco, nenhum dos problemasde seus filhos poderia ser definitivamente atribuído a qualquer causa específica. Noentanto, há uma boa probabilidade de que a espinha bífida, no primeiro filho, e aanencefalia, no terceiro, estejam relacionadas com a má nutrição geral, comum empessoas com alcoolismo, e uma deficiência específica de ácido fólico. A baixa estatura dofilho do meio poderia ser resultado do tabagismo pesado da mãe. Por um lado, oproblema de comportamento deste filho pode ser consequência do uso de cocaína,tabagismo e consumo de álcool materno. Por outro, pode não haver relação entrequalquer um dos fatores de risco da mãe e uma influência pré-natal sobre ocomportamento posterior da criança. Um ponto importante é que, apesar da maioriadesses fatores serem bem conhecidos, é muito difícil, se não impossível, atribuir umaanomalia congênita a uma causa específica. Realisticamente, pode-se falar apenas emtermos de probabilidades.
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passage: Questões de Revisão1. B2. D3. A4. C5. E6. D7. Uma dilaceração do âmnio durante o procedimento de biopsia da vilosidade coriônicapoderia resultar em uma faixa amniótica enrolada ao redor dos dígitos e estrangulandodo seu fornecimento de sangue, causando a degeneração e queda das pontas.
8. É improvável que este defeito esteja relacionado com o procedimento de amniocentese,pois a morfologia dos dígitos é bem estabelecida no momento em que o procedimento érealizado (geralmente por volta de 15 a 16 semanas). A causa mais provável é umamutação genética.
9. Células formadoras de músculos surgem dos somitos.
10. Provavelmente a causa imediata é a ausência de morte celular programada namesoderme interdigital. O motivo do distúrbio na morte celular atualmente não écompreendido.
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passage: Frequentemente, esses tumores levam a um quadro de infertilidade tanto pela disfunção hormonal, como peloefeito de massa que pode provocar a compressão da haste (Figura 44.1), pela hiperprolactinemia e anovulação, epela destruição dos gonadotrofos. Apesar disso, tem-se verificado nos últimos anos um aumento significativo donúmero de gestações em mulheres com adenoma hipofisário, resultado do desenvolvimento de medicamentos ede cirurgias eficazes para o tratamento desses adenomas, além das técnicas modernas de fertilização. | passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO
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passage: CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções.
DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado.
SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas.
WHO, 2008.
Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al.
, 2015).
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente).
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passage: Embora a história desta mulher sugira muitos fatores de risco, nenhum dos problemasde seus filhos poderia ser definitivamente atribuído a qualquer causa específica. Noentanto, há uma boa probabilidade de que a espinha bífida, no primeiro filho, e aanencefalia, no terceiro, estejam relacionadas com a má nutrição geral, comum empessoas com alcoolismo, e uma deficiência específica de ácido fólico. A baixa estatura dofilho do meio poderia ser resultado do tabagismo pesado da mãe. Por um lado, oproblema de comportamento deste filho pode ser consequência do uso de cocaína,tabagismo e consumo de álcool materno. Por outro, pode não haver relação entrequalquer um dos fatores de risco da mãe e uma influência pré-natal sobre ocomportamento posterior da criança. Um ponto importante é que, apesar da maioriadesses fatores serem bem conhecidos, é muito difícil, se não impossível, atribuir umaanomalia congênita a uma causa específica. Realisticamente, pode-se falar apenas emtermos de probabilidades.
---
passage: Questões de Revisão1. B2. D3. A4. C5. E6. D7. Uma dilaceração do âmnio durante o procedimento de biopsia da vilosidade coriônicapoderia resultar em uma faixa amniótica enrolada ao redor dos dígitos e estrangulandodo seu fornecimento de sangue, causando a degeneração e queda das pontas.
8. É improvável que este defeito esteja relacionado com o procedimento de amniocentese,pois a morfologia dos dígitos é bem estabelecida no momento em que o procedimento érealizado (geralmente por volta de 15 a 16 semanas). A causa mais provável é umamutação genética.
9. Células formadoras de músculos surgem dos somitos.
10. Provavelmente a causa imediata é a ausência de morte celular programada namesoderme interdigital. O motivo do distúrbio na morte celular atualmente não écompreendido. | passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO
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passage: CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções.
DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado.
SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas.
WHO, 2008.
Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al.
, 2015).
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente).
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passage: Embora a história desta mulher sugira muitos fatores de risco, nenhum dos problemasde seus filhos poderia ser definitivamente atribuído a qualquer causa específica. Noentanto, há uma boa probabilidade de que a espinha bífida, no primeiro filho, e aanencefalia, no terceiro, estejam relacionadas com a má nutrição geral, comum empessoas com alcoolismo, e uma deficiência específica de ácido fólico. A baixa estatura dofilho do meio poderia ser resultado do tabagismo pesado da mãe. Por um lado, oproblema de comportamento deste filho pode ser consequência do uso de cocaína,tabagismo e consumo de álcool materno. Por outro, pode não haver relação entrequalquer um dos fatores de risco da mãe e uma influência pré-natal sobre ocomportamento posterior da criança. Um ponto importante é que, apesar da maioriadesses fatores serem bem conhecidos, é muito difícil, se não impossível, atribuir umaanomalia congênita a uma causa específica. Realisticamente, pode-se falar apenas emtermos de probabilidades.
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passage: Questões de Revisão1. B2. D3. A4. C5. E6. D7. Uma dilaceração do âmnio durante o procedimento de biopsia da vilosidade coriônicapoderia resultar em uma faixa amniótica enrolada ao redor dos dígitos e estrangulandodo seu fornecimento de sangue, causando a degeneração e queda das pontas.
8. É improvável que este defeito esteja relacionado com o procedimento de amniocentese,pois a morfologia dos dígitos é bem estabelecida no momento em que o procedimento érealizado (geralmente por volta de 15 a 16 semanas). A causa mais provável é umamutação genética.
9. Células formadoras de músculos surgem dos somitos.
10. Provavelmente a causa imediata é a ausência de morte celular programada namesoderme interdigital. O motivo do distúrbio na morte celular atualmente não écompreendido. | passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO
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Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389.
Saravelos SH, Li T-C. Unexplained recurrent miscarriage: how can we explain it? Hum Reprod 2012; 27: 1882.
Shirodkar VH. A new method of operative treatment for habitual abortion in the second trimester of pregnancy.
Antiseptic 1955; 52:299.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Cervical insufficiency and cervical circlage. SOGC ClinicalPractice Guidelines No. 301. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 1115.
---
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
---
•••••■••••••■Figura 27.11 Gravidez em útero septado. SG, saco gestacional. (De Montenegro et al., 2001.)Exames diagnósticosPodem ser assim enumerados (ACOG, 2001; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]):Cariótipo do casalAvaliação citogenética no material de abortamentoUltrassonografia transvaginal 3D (Montenegro et al.
, 2001)Dosagem dos anticorpos LAC (o mais importante) e aCLDosagem de TSH e de anti-TPODosagem de testosterona livre/total.
Não se consegue reconhecer a causa de mais de 50% dos casos de abortamento habitual.
---
(fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente questões sobre perdas gestacionais ou as causas das mesmas, que são o foco da pergunta do usuário. As informações contidas são mais gerais e relacionadas a procedimentos cirúrgicos e fatores de risco, sem conexão específica com o histórico de gravidezes perdidas mencionado.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado se refere principalmente a informações sobre complicações e procedimentos médicos relacionados a gestações, mas não aborda especificamente possíveis causas para as perdas gestacionais relatadas na pergunta do usuário. As informações contidas nas passagens não são diretamente aplicáveis à situação particular do usuário, que procura entender as causas das perdas gestacionais, especialmente após tentativas de cerclagem e pessário.", "nota": 1}
``` | ```json
{"justificativa": "O documento analisado contém informações sobre exames, fatores de risco e complicações em gestações, mas não aborda diretamente as causas de perdas gestacionais em relação específica à história da esposa do usuário, que já fez cerclagem e usou pessário. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado inclui informações relevantes sobre a investigação e tratamento de perdas gestacionais recorrentes, incluindo a insuficiência cervical e a importância de exames diagnósticos. Embora o documento não aborde diretamente o caso da pergunta em si, ele menciona que mais de 50% das causas de abortos habituais não são identificáveis, o que pode ressoar com a frustração expressa pelo usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta do usuário. A pergunta trata especificamente de perdas gestacionais e possíveis causas, enquanto o documento analisado discute outros procedimentos médicos e condições sem relação direta com o diagnóstico ou tratamento das perdas gestacionais mencionadas.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto menciona exames diagnósticos relevantes, como o cariótipo e a avaliação citogenética, que podem estar relacionados às causas de abortos repetidos. Também fala sobre a incapacidade de identificar a causa em mais de 50% dos casos de abortamento habitual, o que é pertinente à situação apresentada. No entanto, a informação direta sobre a bolsa estourando e as soluções tentadas (cerclagem e pessário) não está abrangida, diminuindo a relevância geral.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre diagnósticos e causas de abortos habituais, como incompetência istmocervical e outras condições que podem causar perdas gestacionais. Há referências diretas a investigações de abortos recorrentes, o que pode ser útil para responder à pergunta sobre a causa das perdas na gravidez da esposa do usuário. Portanto, é bastante relevante.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresentado é irrelevante para a pergunta, pois não aborda questões relacionadas a gravidezes perdidas, cerclagem, pessário ou causas das perdas gestacionais. As informações contidas nos trechos referem-se a procedimentos médicos e fatores de risco genéricos, sem conexão com a situação específica da esposa do usuário.", "nota": 1} |
13,655 | Olá, estou gestante e descobri que tenho sífilis. Fiz o tratamento por semanas, e o primeiro exame deu resultado reagente. Refiz o exame novamente, e agora estou com semanas e o resultado deu o mesmo valor. O que isso quer dizer? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa. Durante a gravidez, está associada a aborto, malformações, óbito intrauterino e sífilis congênita. Faça o tratamento correto. Para ser considerada corretamente tratada, você e seu parceiro precisam realizar o tratamento adequado com a dosagem correta do antibiótico, conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar seu parceiro também. O controle do tratamento da sífilis deve ser feito em meses após o final do tratamento, com o VDRL. Não tenha relações sexuais até realizar este exame. A queda do título do exame é sugestiva de cura. O seguimento deve ser feito com exames após meses do tratamento. Solicite ao seu médico testes para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C. Proteja-se e use preservativos sempre que for exposta, pois você poderá contrair a infecção novamente. Converse com seu médico. Um exame com título baixo pode resultar em um falso positivo, e o teste treponêmico confirmatório pode ser necessário. Para ser considerada corretamente tratada, seu parceiro precisa ter realizado o tratamento adequado. Qual foi a dose de penicilina que você usou? Qual a duração do tratamento e qual o estágio da sua sífilis? Após o tratamento correto da sífilis, o exame pode permanecer positivo em títulos baixos como 1/4, que é a cicatriz sorológica e não significa que você ainda tenha a sífilis. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
---
passage: br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Em gestantesSituação 1Mulher assintomática para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente – tre-ponêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação–e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Mulher sintomática** para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente–trepo-nêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação.
**Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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passage: • Doença em fase latente (mais de ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 7.200.000 UI (IM) em três tomadas com intervalos de cinco dias cada. Gestantes alérgicas a penicilina podem fazer uso da eritromicina ou cefalosporina. Uso mínimo de 20 dias para todas as forma. Via de parto e aleitamentoNão precisam ser alterados na presença da doen-ça. Segue-se a indicação obstétrica Diagnóstico e conduta da infeção pelo HIV durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoA pesquisa do HIV deverá ser realizada de maneira universal em todas as gestantes, independente de fatores ou comportamento de risco. O diagnósti-co: realizado por duas provas de Elisa positiva ou por uma prova de Elisa positiva e teste de Western Blot confirmatória.
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passage: 34. Brasil. Senado. Notícias [Internet]. [citado 2018 Jan 3]. Disponível em: https://www12.
senado.leg.br/noticias/materias/2017/04/03/lei-cria-o-dia-nacional-de-combate-a-si/f_i lis-e-a-si/f_i lis-congenita. 41Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 201836. Romanowski B, Sutherland R, Fick GH, Mooney D, Love EJ. Serologic response to treatment of infectious syphilis. Ann Intern Med. 1991;114(12):1005–9.
37. Tong ML, Lin LR, Liu GL, Zhang HL, Zeng YL, Zheng WH, Liu LL, Yang TC./uni00A0Factors associated with serological cure and the serofast state of HIV-negative patients with primary, secondary, latent, and tertiary syphilis./uni00A0PLoS One. 2013 Jul 23;8(7):e70102 . | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Em gestantesSituação 1Mulher assintomática para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente – tre-ponêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação–e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Mulher sintomática** para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente–trepo-nêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação.
**Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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passage: • Doença em fase latente (mais de ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 7.200.000 UI (IM) em três tomadas com intervalos de cinco dias cada. Gestantes alérgicas a penicilina podem fazer uso da eritromicina ou cefalosporina. Uso mínimo de 20 dias para todas as forma. Via de parto e aleitamentoNão precisam ser alterados na presença da doen-ça. Segue-se a indicação obstétrica Diagnóstico e conduta da infeção pelo HIV durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoA pesquisa do HIV deverá ser realizada de maneira universal em todas as gestantes, independente de fatores ou comportamento de risco. O diagnósti-co: realizado por duas provas de Elisa positiva ou por uma prova de Elisa positiva e teste de Western Blot confirmatória.
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passage: 34. Brasil. Senado. Notícias [Internet]. [citado 2018 Jan 3]. Disponível em: https://www12.
senado.leg.br/noticias/materias/2017/04/03/lei-cria-o-dia-nacional-de-combate-a-si/f_i lis-e-a-si/f_i lis-congenita. 41Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 201836. Romanowski B, Sutherland R, Fick GH, Mooney D, Love EJ. Serologic response to treatment of infectious syphilis. Ann Intern Med. 1991;114(12):1005–9.
37. Tong ML, Lin LR, Liu GL, Zhang HL, Zeng YL, Zheng WH, Liu LL, Yang TC./uni00A0Factors associated with serological cure and the serofast state of HIV-negative patients with primary, secondary, latent, and tertiary syphilis./uni00A0PLoS One. 2013 Jul 23;8(7):e70102 . | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Em gestantesSituação 1Mulher assintomática para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente – tre-ponêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação–e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Mulher sintomática** para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente–trepo-nêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação.
**Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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passage: • Doença em fase latente (mais de ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 7.200.000 UI (IM) em três tomadas com intervalos de cinco dias cada. Gestantes alérgicas a penicilina podem fazer uso da eritromicina ou cefalosporina. Uso mínimo de 20 dias para todas as forma. Via de parto e aleitamentoNão precisam ser alterados na presença da doen-ça. Segue-se a indicação obstétrica Diagnóstico e conduta da infeção pelo HIV durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoA pesquisa do HIV deverá ser realizada de maneira universal em todas as gestantes, independente de fatores ou comportamento de risco. O diagnósti-co: realizado por duas provas de Elisa positiva ou por uma prova de Elisa positiva e teste de Western Blot confirmatória.
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passage: 34. Brasil. Senado. Notícias [Internet]. [citado 2018 Jan 3]. Disponível em: https://www12.
senado.leg.br/noticias/materias/2017/04/03/lei-cria-o-dia-nacional-de-combate-a-si/f_i lis-e-a-si/f_i lis-congenita. 41Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 201836. Romanowski B, Sutherland R, Fick GH, Mooney D, Love EJ. Serologic response to treatment of infectious syphilis. Ann Intern Med. 1991;114(12):1005–9.
37. Tong ML, Lin LR, Liu GL, Zhang HL, Zeng YL, Zheng WH, Liu LL, Yang TC./uni00A0Factors associated with serological cure and the serofast state of HIV-negative patients with primary, secondary, latent, and tertiary syphilis./uni00A0PLoS One. 2013 Jul 23;8(7):e70102 . | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Em gestantesSituação 1Mulher assintomática para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente – tre-ponêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação–e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Mulher sintomática** para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente–trepo-nêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação.
**Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: • Doença em fase latente (mais de ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 7.200.000 UI (IM) em três tomadas com intervalos de cinco dias cada. Gestantes alérgicas a penicilina podem fazer uso da eritromicina ou cefalosporina. Uso mínimo de 20 dias para todas as forma. Via de parto e aleitamentoNão precisam ser alterados na presença da doen-ça. Segue-se a indicação obstétrica Diagnóstico e conduta da infeção pelo HIV durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoA pesquisa do HIV deverá ser realizada de maneira universal em todas as gestantes, independente de fatores ou comportamento de risco. O diagnósti-co: realizado por duas provas de Elisa positiva ou por uma prova de Elisa positiva e teste de Western Blot confirmatória. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Em gestantesSituação 1Mulher assintomática para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente – tre-ponêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação–e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Mulher sintomática** para sí/f_i lis, que, durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, apresente pelo menos um teste reagente–trepo-nêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação.
**Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: • Doença em fase latente (mais de ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 7.200.000 UI (IM) em três tomadas com intervalos de cinco dias cada. Gestantes alérgicas a penicilina podem fazer uso da eritromicina ou cefalosporina. Uso mínimo de 20 dias para todas as forma. Via de parto e aleitamentoNão precisam ser alterados na presença da doen-ça. Segue-se a indicação obstétrica Diagnóstico e conduta da infeção pelo HIV durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoA pesquisa do HIV deverá ser realizada de maneira universal em todas as gestantes, independente de fatores ou comportamento de risco. O diagnósti-co: realizado por duas provas de Elisa positiva ou por uma prova de Elisa positiva e teste de Western Blot confirmatória. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas. | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre o diagnóstico e a interpretação de testes para sífilis durante a gravidez, o que pode ajudar a responder à pergunta do usuário sobre os resultados reagentes. Esclarece a necessidade de considerar o tratamento e fornece diretrizes específicas sobre a condução do pré-natal em casos de sífilis, que é precisamente o que a usuária está questionando.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre os testes para sífilis durante a gestação, incluindo a interpretação de resultados e recomendações de tratamento, que são diretamente aplicáveis à situação da gestante. Isso ajuda a esclarecer a dúvida sobre o que significa ter resultados reagentes em exames realizados na gestação.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado é altamente relevante para a pergunta do usuário, pois fornece informações sobre testes de sífilis em gestantes, diagnósticos confirmatórios e condutas médicas recomendadas. A pergunta do usuário se relaciona diretamente com a interpretação de resultados de exames e o tratamento da sífilis durante a gravidez, que são abordados nos trechos selecionados.", "nota": 3} | {"justificativa":"O contexto fornece informações relevantes sobre a sífilis durante a gestação, incluindo interpretação de resultados de exames e recomendações de tratamento. Isso pode ajudar a esclarecer a situação da gestante mencionada na pergunta, especialmente em relação a resultados reagentes em exames de sífilis e suas implicações. Portanto, o contexto é muito útil para responder à pergunta.","nota":3} | {"justificativa":"O contexto fornecido é altamente relevante para a pergunta, pois aborda diretamente o diagnóstico e tratamento da sífilis durante a gestação, incluindo interpretações de resultados de testes. Ele explica que um exame reagente em gestantes requer tratamento e acompanhamento, um aspecto crucial para entender a situação da usuária que teve resultados reagentes em seus exames.","nota":3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações cruciais sobre o diagnóstico e a conduta em casos de sífilis durante a gestação, classificando os resultados dos testes e orientações sobre tratamento, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário. Ele aborda especificamente os resultados reagentes em exames de sífilis e suas implicações para a gestante, ajudando a esclarecer a situação do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre a sífilis durante a gravidez, incluindo critérios de diagnóstico e tratamento. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário, que se encontra na situação de ter resultados reagentes para sífilis durante a gestação. Assim, o contexto ajuda a compreender o significado dos resultados e as condutas recomendadas.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda a sífilis em gestantes, incluindo definições de casos suspeitos e confirmados, interpretação de resultados de testes e recomendações de tratamento. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta da usuária, que está preocupada com os resultados dos seus exames de sífilis durante a gestação.", "nota": 3} |
17,885 | Tive um início de gravidez ectópica que não evoluiu e resultou em um aborto tubário. Estou com sangramento há dias, sendo que meu beta HCG foi de [valor] mUI/mL para [valor] mUI/mL. Posso tentar engravidar novamente já nesse ciclo ou devo esperar? | Em gestações tubárias que evoluem para aborto tubário, é possível adotar a conduta expectante sem necessidade de cirurgia. A resolução total pode demorar semanas, e a paciente só deverá tentar engravidar novamente quando o beta HCG negativar completamente. | passage: Uma das principais desvantagens do tratamento conservador é o risco de tubária persistente, em face dapermanência de tecido trofoblástico após a salpingostomia (Capmas et al.
, 2014). Nesses casos estaria indicadoo uso profilático de metotrexato (MTX).
Após a salpingostomia, quase 10% das pacientes apresentam o quadro de gravidez ectópica persistente, e,por isso, devem ser seguidas até o valor do β-hCG atingir 5 mUI/mℓ.
▶ Salpingectomia.
A salpingectomia pode ser necessária em mulheres:Com sangramento incontrolávelCom gravidez ectópica recorrente na mesma tubaCom tuba uterina muito lesada ou SG > 5 cm.
A salpingectomia é a melhor indicação para mulheres nas quais a trompa contralateral é normal, poisdetermina menos complicações que a salpingostomia e a fertilidade futura é a mesma em ambos osprocedimentos cirúrgicos.
Tratamento médicoTanaka et al., em 1982, foram os primeiros a relatar o uso do MTX na gravidez ectópica.
---
passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
---
passage: Há casos de implantação tubária, com síndrome clínica muito semelhante à gravidez ectópica, como mostra aFigura 29.17. Nos ovários, o processo pode ser originário de gravidez aí desenvolvida, de gestação tubária, demetástase de coriocarcinoma cavitário ou de teratomas.
Somente a interpretação sagaz dos dados clínicos e endocrinológicos subsequentes à gravidez molar leva aodiagnóstico exato. A ausência de tecido tumoral, após sucessivas curetagens, e a persistência de altos teores degonadotrofinas, ou seu aumento, indicam a diagnose.
A titulação elevada de hCG após 100 dias de gestação aparentemente normal tem significado patológico. Hácasos em que, embora a concentração hormonal mostre-se suficiente apenas para produzir reação biológica ouimunológica positiva de gravidez, já existem metástases.
---
passage: β-HCG: a duplicação da concentração sérica da go -nadotrofina coriônica em 48 horas é indicador de bom prognóstico. Leucometria e gama GT: avaliam a resposta materna na presença de infecção intra-cavitária, enquanto a hematimetria determina a gra-vidade da perda sanguínea.
Conduta nos quadros de abortamentoQuadro CondutaAmeaça de abortamentoRecomenda-se observação no domicílio e revi -são do quadro após 24 horas. A repetição do ultrassom obstétrico e as dosagens de proges-terona e de gonadotrofina coriônica são impor -tantes no seguimento, assim como a continui-dade ou interrupção do sangramento genital. O uso da progesterona, por via oral ou vaginal, só se justifica na gestação viável com dosagem de progesterona sérica materna abaixo do es -perado (insuficiência lútea). As mais indicadas são as progesterona naturais (Utrogestan , Duphaston, Crinone).
---
passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | passage: Uma das principais desvantagens do tratamento conservador é o risco de tubária persistente, em face dapermanência de tecido trofoblástico após a salpingostomia (Capmas et al.
, 2014). Nesses casos estaria indicadoo uso profilático de metotrexato (MTX).
Após a salpingostomia, quase 10% das pacientes apresentam o quadro de gravidez ectópica persistente, e,por isso, devem ser seguidas até o valor do β-hCG atingir 5 mUI/mℓ.
▶ Salpingectomia.
A salpingectomia pode ser necessária em mulheres:Com sangramento incontrolávelCom gravidez ectópica recorrente na mesma tubaCom tuba uterina muito lesada ou SG > 5 cm.
A salpingectomia é a melhor indicação para mulheres nas quais a trompa contralateral é normal, poisdetermina menos complicações que a salpingostomia e a fertilidade futura é a mesma em ambos osprocedimentos cirúrgicos.
Tratamento médicoTanaka et al., em 1982, foram os primeiros a relatar o uso do MTX na gravidez ectópica.
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: Há casos de implantação tubária, com síndrome clínica muito semelhante à gravidez ectópica, como mostra aFigura 29.17. Nos ovários, o processo pode ser originário de gravidez aí desenvolvida, de gestação tubária, demetástase de coriocarcinoma cavitário ou de teratomas.
Somente a interpretação sagaz dos dados clínicos e endocrinológicos subsequentes à gravidez molar leva aodiagnóstico exato. A ausência de tecido tumoral, após sucessivas curetagens, e a persistência de altos teores degonadotrofinas, ou seu aumento, indicam a diagnose.
A titulação elevada de hCG após 100 dias de gestação aparentemente normal tem significado patológico. Hácasos em que, embora a concentração hormonal mostre-se suficiente apenas para produzir reação biológica ouimunológica positiva de gravidez, já existem metástases.
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passage: β-HCG: a duplicação da concentração sérica da go -nadotrofina coriônica em 48 horas é indicador de bom prognóstico. Leucometria e gama GT: avaliam a resposta materna na presença de infecção intra-cavitária, enquanto a hematimetria determina a gra-vidade da perda sanguínea.
Conduta nos quadros de abortamentoQuadro CondutaAmeaça de abortamentoRecomenda-se observação no domicílio e revi -são do quadro após 24 horas. A repetição do ultrassom obstétrico e as dosagens de proges-terona e de gonadotrofina coriônica são impor -tantes no seguimento, assim como a continui-dade ou interrupção do sangramento genital. O uso da progesterona, por via oral ou vaginal, só se justifica na gestação viável com dosagem de progesterona sérica materna abaixo do es -perado (insuficiência lútea). As mais indicadas são as progesterona naturais (Utrogestan , Duphaston, Crinone).
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | 7. Os casos que responderam bem ao tratamento com MTX ou expectante devem ser seguidos com dosagens semanais do beta-hCG até ficarem negativos. Caso não haja queda, deve-se reavaliar o caso (B).
Referências1. Elito J Jr, Montenegro NA, Soares RC, Camano L. [Unruptured ectopic pregnancy: diagnosis and treatment. State of art]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008;30(3):149–59. Portuguese.
2. Elito J Jr, Reichmann AP , Uchiyama MN, Camano L. Predictive score for the systemic treatment of unruptured ectopic pregnancy with a single dose of methotrexate. Int J Gynaecol Obstet. 1999;67(2):75–9.
3. Barnhart KT, Guo W, Cary MS, Morse CB, Chung K, Takacs P , et al. Differences in serum human chorionic gonadotropin rise in early pregnancy by race and value at presentation. Obstet Gynecol. 2016 ;128(3):504–11.
---
,2005).
Tratamento expectanteEste tratamento está reservado para um grupo seleto de pacientes (10 a 15%), com quadro clínico estável, β-hCG declinante e com nível inicial de < 1.000 a 1.500 mUI/mℓ. Muitos desses casos correspondem à GLD.
A Figura 28.17 apresenta um fluxograma com o diagnóstico e o tratamento da gravidez tubária.
Gravidez cervicalQuadro clínico instávelSe o quadro clínico for instável, hemorrágico, é válido tamponar a vagina ou colocar cateter de Foley de 30 mℓ•insuflando para 100 mℓ, enquanto se aguarda a histerectomia, único tratamento possível (Figura 28.18).
Figura 28.15 Salpingectomia na gravidez tubária.
Quadro clínico estávelPara este quadro, existem duas possibilidades:MTX sistêmico IM, 1 mg/kg caso não houver bcfMTX intraovular, na mesma dose, quando houver bcf.
O acompanhamento será feito com a dosagem do β-hCG no 4o e no 7o dia, depois semanalmente até anegativação, seguindo as mesmas orientações do tratamento com MTX na gravidez tubária.
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4. O acompanhamento do tratamento com MTX faz-se através de dosagens do beta-hCG no 4º e 7º dias após a injeção de MTX: queda no beta-hCG> 15% entre o 4º e 7º dias, sugerem bom prognóstico, devendo ser seguido com dosagem semanal de beta-hCG. Caso isso não ocorra, a paciente deve ser reavaliada para decidir entre outra dose de MTX ou cirurgia (B).
5. A conduta expectante pode ser indicada nos casos com es -tabilidade hemodinâmica, declínio dos títulos de beta-hCG no intervalo de 24-48 horas sem tratamento, beta-hCG< 2000mUI/ml, ultrassonografia transvaginal com ausência de embrião vivo, massa tubária inferior a 5,0cm e desejo de gra -videz futura (B).
15Elito J JrProtocolos Febrasgo | Nº22 | 2018Declínios >15% sugerem bom prognóstico, devendo ser se -guido com dosagem semanal de beta-hCG. Dado que isso não ocorra, o caso deve ser reavaliado para decidir entre MTX ou cirurgia (B).
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passage: .000 IU/L por volta da 10ª semana de gestação. Calculadora da idade gestacional Embora possa não ser um cálculo muito preciso, é possível calcular a idade gestacional levando em consideração os valores de beta hCG do teste de gravidez de sangue. Para saber sua idade gestacional aproximada, coloque o valor do resultado do exame de beta hCG na calculadora: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular Alterações em caso de gravidez ectópica O teste de gravidez de sangue pode indicar uma gravidez ectópica quando os níveis de beta hCG param de aumentar antes das 8 semanas de gravidez ou aumentam mais lentamente do que o esperado. Além disso, quando a quantidade de beta hCG é maior que 3.500 IU/mL e o ultrassom não encontra o bebê no interior do útero, também pode ser indicativo de uma gravidez ectópica. Entenda melhor o que é gravidez ectópica e como identificar
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. | 7. Os casos que responderam bem ao tratamento com MTX ou expectante devem ser seguidos com dosagens semanais do beta-hCG até ficarem negativos. Caso não haja queda, deve-se reavaliar o caso (B).
Referências1. Elito J Jr, Montenegro NA, Soares RC, Camano L. [Unruptured ectopic pregnancy: diagnosis and treatment. State of art]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008;30(3):149–59. Portuguese.
2. Elito J Jr, Reichmann AP , Uchiyama MN, Camano L. Predictive score for the systemic treatment of unruptured ectopic pregnancy with a single dose of methotrexate. Int J Gynaecol Obstet. 1999;67(2):75–9.
3. Barnhart KT, Guo W, Cary MS, Morse CB, Chung K, Takacs P , et al. Differences in serum human chorionic gonadotropin rise in early pregnancy by race and value at presentation. Obstet Gynecol. 2016 ;128(3):504–11.
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,2005).
Tratamento expectanteEste tratamento está reservado para um grupo seleto de pacientes (10 a 15%), com quadro clínico estável, β-hCG declinante e com nível inicial de < 1.000 a 1.500 mUI/mℓ. Muitos desses casos correspondem à GLD.
A Figura 28.17 apresenta um fluxograma com o diagnóstico e o tratamento da gravidez tubária.
Gravidez cervicalQuadro clínico instávelSe o quadro clínico for instável, hemorrágico, é válido tamponar a vagina ou colocar cateter de Foley de 30 mℓ•insuflando para 100 mℓ, enquanto se aguarda a histerectomia, único tratamento possível (Figura 28.18).
Figura 28.15 Salpingectomia na gravidez tubária.
Quadro clínico estávelPara este quadro, existem duas possibilidades:MTX sistêmico IM, 1 mg/kg caso não houver bcfMTX intraovular, na mesma dose, quando houver bcf.
O acompanhamento será feito com a dosagem do β-hCG no 4o e no 7o dia, depois semanalmente até anegativação, seguindo as mesmas orientações do tratamento com MTX na gravidez tubária.
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4. O acompanhamento do tratamento com MTX faz-se através de dosagens do beta-hCG no 4º e 7º dias após a injeção de MTX: queda no beta-hCG> 15% entre o 4º e 7º dias, sugerem bom prognóstico, devendo ser seguido com dosagem semanal de beta-hCG. Caso isso não ocorra, a paciente deve ser reavaliada para decidir entre outra dose de MTX ou cirurgia (B).
5. A conduta expectante pode ser indicada nos casos com es -tabilidade hemodinâmica, declínio dos títulos de beta-hCG no intervalo de 24-48 horas sem tratamento, beta-hCG< 2000mUI/ml, ultrassonografia transvaginal com ausência de embrião vivo, massa tubária inferior a 5,0cm e desejo de gra -videz futura (B).
15Elito J JrProtocolos Febrasgo | Nº22 | 2018Declínios >15% sugerem bom prognóstico, devendo ser se -guido com dosagem semanal de beta-hCG. Dado que isso não ocorra, o caso deve ser reavaliado para decidir entre MTX ou cirurgia (B).
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passage: .000 IU/L por volta da 10ª semana de gestação. Calculadora da idade gestacional Embora possa não ser um cálculo muito preciso, é possível calcular a idade gestacional levando em consideração os valores de beta hCG do teste de gravidez de sangue. Para saber sua idade gestacional aproximada, coloque o valor do resultado do exame de beta hCG na calculadora: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular Alterações em caso de gravidez ectópica O teste de gravidez de sangue pode indicar uma gravidez ectópica quando os níveis de beta hCG param de aumentar antes das 8 semanas de gravidez ou aumentam mais lentamente do que o esperado. Além disso, quando a quantidade de beta hCG é maior que 3.500 IU/mL e o ultrassom não encontra o bebê no interior do útero, também pode ser indicativo de uma gravidez ectópica. Entenda melhor o que é gravidez ectópica e como identificar
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. | passage: Uma das principais desvantagens do tratamento conservador é o risco de tubária persistente, em face dapermanência de tecido trofoblástico após a salpingostomia (Capmas et al.
, 2014). Nesses casos estaria indicadoo uso profilático de metotrexato (MTX).
Após a salpingostomia, quase 10% das pacientes apresentam o quadro de gravidez ectópica persistente, e,por isso, devem ser seguidas até o valor do β-hCG atingir 5 mUI/mℓ.
▶ Salpingectomia.
A salpingectomia pode ser necessária em mulheres:Com sangramento incontrolávelCom gravidez ectópica recorrente na mesma tubaCom tuba uterina muito lesada ou SG > 5 cm.
A salpingectomia é a melhor indicação para mulheres nas quais a trompa contralateral é normal, poisdetermina menos complicações que a salpingostomia e a fertilidade futura é a mesma em ambos osprocedimentos cirúrgicos.
Tratamento médicoTanaka et al., em 1982, foram os primeiros a relatar o uso do MTX na gravidez ectópica.
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: Há casos de implantação tubária, com síndrome clínica muito semelhante à gravidez ectópica, como mostra aFigura 29.17. Nos ovários, o processo pode ser originário de gravidez aí desenvolvida, de gestação tubária, demetástase de coriocarcinoma cavitário ou de teratomas.
Somente a interpretação sagaz dos dados clínicos e endocrinológicos subsequentes à gravidez molar leva aodiagnóstico exato. A ausência de tecido tumoral, após sucessivas curetagens, e a persistência de altos teores degonadotrofinas, ou seu aumento, indicam a diagnose.
A titulação elevada de hCG após 100 dias de gestação aparentemente normal tem significado patológico. Hácasos em que, embora a concentração hormonal mostre-se suficiente apenas para produzir reação biológica ouimunológica positiva de gravidez, já existem metástases.
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passage: β-HCG: a duplicação da concentração sérica da go -nadotrofina coriônica em 48 horas é indicador de bom prognóstico. Leucometria e gama GT: avaliam a resposta materna na presença de infecção intra-cavitária, enquanto a hematimetria determina a gra-vidade da perda sanguínea.
Conduta nos quadros de abortamentoQuadro CondutaAmeaça de abortamentoRecomenda-se observação no domicílio e revi -são do quadro após 24 horas. A repetição do ultrassom obstétrico e as dosagens de proges-terona e de gonadotrofina coriônica são impor -tantes no seguimento, assim como a continui-dade ou interrupção do sangramento genital. O uso da progesterona, por via oral ou vaginal, só se justifica na gestação viável com dosagem de progesterona sérica materna abaixo do es -perado (insuficiência lútea). As mais indicadas são as progesterona naturais (Utrogestan , Duphaston, Crinone).
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | passage: . Se a avaliação clínica sugerir gestação ectópica com hemorragia ativa ou ruptura (p. ex., sinais de hemorragia significativa ou irritação peritoneal), laparoscopia diagnóstica pode ser necessária para o diagnóstico e o tratamento.Se a gestação ectópica não foi confirmada e a paciente está estável, medem-se os níveis séricos de beta-hCG em série em um regime ambulatorial (tipicamente a cada 2 dias). Normalmente, os níveis dobram a cada 1,4 a 2,1 dias até 41 dias; na gestação ectópica (e em potenciais abortos espontâneos), os níveis podem ficar abaixo do esperado em relação às datas e, em gral, não dobram tão rapidamente. Se os níveis de beta-hCG não aumentam como o esperado ou se eles diminuem, é provável o diagnóstico de aborto espontâneo ou gestação ectópica.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gestação (ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação para diagnóstico diferencial)
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passage: Uma das principais desvantagens do tratamento conservador é o risco de tubária persistente, em face dapermanência de tecido trofoblástico após a salpingostomia (Capmas et al.
, 2014). Nesses casos estaria indicadoo uso profilático de metotrexato (MTX).
Após a salpingostomia, quase 10% das pacientes apresentam o quadro de gravidez ectópica persistente, e,por isso, devem ser seguidas até o valor do β-hCG atingir 5 mUI/mℓ.
▶ Salpingectomia.
A salpingectomia pode ser necessária em mulheres:Com sangramento incontrolávelCom gravidez ectópica recorrente na mesma tubaCom tuba uterina muito lesada ou SG > 5 cm.
A salpingectomia é a melhor indicação para mulheres nas quais a trompa contralateral é normal, poisdetermina menos complicações que a salpingostomia e a fertilidade futura é a mesma em ambos osprocedimentos cirúrgicos.
Tratamento médicoTanaka et al., em 1982, foram os primeiros a relatar o uso do MTX na gravidez ectópica.
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: Há casos de implantação tubária, com síndrome clínica muito semelhante à gravidez ectópica, como mostra aFigura 29.17. Nos ovários, o processo pode ser originário de gravidez aí desenvolvida, de gestação tubária, demetástase de coriocarcinoma cavitário ou de teratomas.
Somente a interpretação sagaz dos dados clínicos e endocrinológicos subsequentes à gravidez molar leva aodiagnóstico exato. A ausência de tecido tumoral, após sucessivas curetagens, e a persistência de altos teores degonadotrofinas, ou seu aumento, indicam a diagnose.
A titulação elevada de hCG após 100 dias de gestação aparentemente normal tem significado patológico. Hácasos em que, embora a concentração hormonal mostre-se suficiente apenas para produzir reação biológica ouimunológica positiva de gravidez, já existem metástases.
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passage: β-HCG: a duplicação da concentração sérica da go -nadotrofina coriônica em 48 horas é indicador de bom prognóstico. Leucometria e gama GT: avaliam a resposta materna na presença de infecção intra-cavitária, enquanto a hematimetria determina a gra-vidade da perda sanguínea.
Conduta nos quadros de abortamentoQuadro CondutaAmeaça de abortamentoRecomenda-se observação no domicílio e revi -são do quadro após 24 horas. A repetição do ultrassom obstétrico e as dosagens de proges-terona e de gonadotrofina coriônica são impor -tantes no seguimento, assim como a continui-dade ou interrupção do sangramento genital. O uso da progesterona, por via oral ou vaginal, só se justifica na gestação viável com dosagem de progesterona sérica materna abaixo do es -perado (insuficiência lútea). As mais indicadas são as progesterona naturais (Utrogestan , Duphaston, Crinone). | passage: . Se a avaliação clínica sugerir gestação ectópica com hemorragia ativa ou ruptura (p. ex., sinais de hemorragia significativa ou irritação peritoneal), laparoscopia diagnóstica pode ser necessária para o diagnóstico e o tratamento.Se a gestação ectópica não foi confirmada e a paciente está estável, medem-se os níveis séricos de beta-hCG em série em um regime ambulatorial (tipicamente a cada 2 dias). Normalmente, os níveis dobram a cada 1,4 a 2,1 dias até 41 dias; na gestação ectópica (e em potenciais abortos espontâneos), os níveis podem ficar abaixo do esperado em relação às datas e, em gral, não dobram tão rapidamente. Se os níveis de beta-hCG não aumentam como o esperado ou se eles diminuem, é provável o diagnóstico de aborto espontâneo ou gestação ectópica.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gestação (ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação para diagnóstico diferencial)
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passage: Uma das principais desvantagens do tratamento conservador é o risco de tubária persistente, em face dapermanência de tecido trofoblástico após a salpingostomia (Capmas et al.
, 2014). Nesses casos estaria indicadoo uso profilático de metotrexato (MTX).
Após a salpingostomia, quase 10% das pacientes apresentam o quadro de gravidez ectópica persistente, e,por isso, devem ser seguidas até o valor do β-hCG atingir 5 mUI/mℓ.
▶ Salpingectomia.
A salpingectomia pode ser necessária em mulheres:Com sangramento incontrolávelCom gravidez ectópica recorrente na mesma tubaCom tuba uterina muito lesada ou SG > 5 cm.
A salpingectomia é a melhor indicação para mulheres nas quais a trompa contralateral é normal, poisdetermina menos complicações que a salpingostomia e a fertilidade futura é a mesma em ambos osprocedimentos cirúrgicos.
Tratamento médicoTanaka et al., em 1982, foram os primeiros a relatar o uso do MTX na gravidez ectópica.
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: Há casos de implantação tubária, com síndrome clínica muito semelhante à gravidez ectópica, como mostra aFigura 29.17. Nos ovários, o processo pode ser originário de gravidez aí desenvolvida, de gestação tubária, demetástase de coriocarcinoma cavitário ou de teratomas.
Somente a interpretação sagaz dos dados clínicos e endocrinológicos subsequentes à gravidez molar leva aodiagnóstico exato. A ausência de tecido tumoral, após sucessivas curetagens, e a persistência de altos teores degonadotrofinas, ou seu aumento, indicam a diagnose.
A titulação elevada de hCG após 100 dias de gestação aparentemente normal tem significado patológico. Hácasos em que, embora a concentração hormonal mostre-se suficiente apenas para produzir reação biológica ouimunológica positiva de gravidez, já existem metástases.
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passage: β-HCG: a duplicação da concentração sérica da go -nadotrofina coriônica em 48 horas é indicador de bom prognóstico. Leucometria e gama GT: avaliam a resposta materna na presença de infecção intra-cavitária, enquanto a hematimetria determina a gra-vidade da perda sanguínea.
Conduta nos quadros de abortamentoQuadro CondutaAmeaça de abortamentoRecomenda-se observação no domicílio e revi -são do quadro após 24 horas. A repetição do ultrassom obstétrico e as dosagens de proges-terona e de gonadotrofina coriônica são impor -tantes no seguimento, assim como a continui-dade ou interrupção do sangramento genital. O uso da progesterona, por via oral ou vaginal, só se justifica na gestação viável com dosagem de progesterona sérica materna abaixo do es -perado (insuficiência lútea). As mais indicadas são as progesterona naturais (Utrogestan , Duphaston, Crinone). | passage: . Normalmente, os níveis dobram a cada 1,4 a 2,1 dias até 41 dias; na gestação ectópica (e em potenciais abortos espontâneos), os níveis podem ficar abaixo do esperado em relação às datas e, em gral, não dobram tão rapidamente. Se os níveis de beta-hCG não aumentam como o esperado ou se eles diminuem, é provável o diagnóstico de aborto espontâneo ou gestação ectópica.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gestação (ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação para diagnóstico diferencial)
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7. Os casos que responderam bem ao tratamento com MTX ou expectante devem ser seguidos com dosagens semanais do beta-hCG até ficarem negativos. Caso não haja queda, deve-se reavaliar o caso (B).
Referências1. Elito J Jr, Montenegro NA, Soares RC, Camano L. [Unruptured ectopic pregnancy: diagnosis and treatment. State of art]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008;30(3):149–59. Portuguese.
2. Elito J Jr, Reichmann AP , Uchiyama MN, Camano L. Predictive score for the systemic treatment of unruptured ectopic pregnancy with a single dose of methotrexate. Int J Gynaecol Obstet. 1999;67(2):75–9.
3. Barnhart KT, Guo W, Cary MS, Morse CB, Chung K, Takacs P , et al. Differences in serum human chorionic gonadotropin rise in early pregnancy by race and value at presentation. Obstet Gynecol. 2016 ;128(3):504–11.
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,2005).
Tratamento expectanteEste tratamento está reservado para um grupo seleto de pacientes (10 a 15%), com quadro clínico estável, β-hCG declinante e com nível inicial de < 1.000 a 1.500 mUI/mℓ. Muitos desses casos correspondem à GLD.
A Figura 28.17 apresenta um fluxograma com o diagnóstico e o tratamento da gravidez tubária.
Gravidez cervicalQuadro clínico instávelSe o quadro clínico for instável, hemorrágico, é válido tamponar a vagina ou colocar cateter de Foley de 30 mℓ•insuflando para 100 mℓ, enquanto se aguarda a histerectomia, único tratamento possível (Figura 28.18).
Figura 28.15 Salpingectomia na gravidez tubária.
Quadro clínico estávelPara este quadro, existem duas possibilidades:MTX sistêmico IM, 1 mg/kg caso não houver bcfMTX intraovular, na mesma dose, quando houver bcf.
O acompanhamento será feito com a dosagem do β-hCG no 4o e no 7o dia, depois semanalmente até anegativação, seguindo as mesmas orientações do tratamento com MTX na gravidez tubária.
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4. O acompanhamento do tratamento com MTX faz-se através de dosagens do beta-hCG no 4º e 7º dias após a injeção de MTX: queda no beta-hCG> 15% entre o 4º e 7º dias, sugerem bom prognóstico, devendo ser seguido com dosagem semanal de beta-hCG. Caso isso não ocorra, a paciente deve ser reavaliada para decidir entre outra dose de MTX ou cirurgia (B).
5. A conduta expectante pode ser indicada nos casos com es -tabilidade hemodinâmica, declínio dos títulos de beta-hCG no intervalo de 24-48 horas sem tratamento, beta-hCG< 2000mUI/ml, ultrassonografia transvaginal com ausência de embrião vivo, massa tubária inferior a 5,0cm e desejo de gra -videz futura (B).
15Elito J JrProtocolos Febrasgo | Nº22 | 2018Declínios >15% sugerem bom prognóstico, devendo ser se -guido com dosagem semanal de beta-hCG. Dado que isso não ocorra, o caso deve ser reavaliado para decidir entre MTX ou cirurgia (B).
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passage: .000 IU/L por volta da 10ª semana de gestação. Calculadora da idade gestacional Embora possa não ser um cálculo muito preciso, é possível calcular a idade gestacional levando em consideração os valores de beta hCG do teste de gravidez de sangue. Para saber sua idade gestacional aproximada, coloque o valor do resultado do exame de beta hCG na calculadora: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular Alterações em caso de gravidez ectópica O teste de gravidez de sangue pode indicar uma gravidez ectópica quando os níveis de beta hCG param de aumentar antes das 8 semanas de gravidez ou aumentam mais lentamente do que o esperado. Além disso, quando a quantidade de beta hCG é maior que 3.500 IU/mL e o ultrassom não encontra o bebê no interior do útero, também pode ser indicativo de uma gravidez ectópica. Entenda melhor o que é gravidez ectópica e como identificar | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a gravidez ectópica, tratamento e seguimento necessário após a perda gestacional. Contudo, não aborda diretamente se é seguro tentar engravidar novamente após um aborto tubário, o que é crucial para a pergunta do usuário. Portanto, as informações são relacionadas, mas não suficientemente específicas para a dúvida apresentada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a gravidez ectópica, como o manejo do beta-hCG e as ações necessárias conforme os níveis desse hormônio. Isso é útil, pois a pergunta do usuário envolve a situação específica de uma gravidez ectópica e as implicações do seu beta-hCG. Entretanto, não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de tentar engravidar novamente após um aborto tubário, o que limita um pouco sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a gravidez ectópica, os níveis de beta-HCG e suas implicações, abordando a repetição de exames e o acompanhamento médico em situações semelhantes. Essas informações são relevantes para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de tentar engravidar novamente após um aborto tubário, mas não oferecem uma resposta direta sobre quando é seguro tentar engravidar novamente.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a monitorização do beta-hCG após um tratamento para gravidez ectópica, indicando que a paciente deve ser acompanhada até os níveis se tornarem negativos. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre quando tentar engravidar novamente, pois os níveis de beta-hCG são cruciais para determinar a segurança de uma nova gravidez. Portanto, a informação pode auxiliar na orientação sobre o que fazer após um aborto tubário.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto discute aspectos da gravidez ectópica e do beta HCG, incluindo informações sobre a ovulação após uma gravidez ectópica e a conduta relacionada a abortamentos, o que é relevante para a pergunta sobre a possibilidade de engravidar novamente. No entanto, falta informação direta sobre o timing ideal para tentar engravidar após um aborto tubário, levando à atribuição de uma nota intermediária.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre os níveis de beta-hCG em caso de gestação ectópica e abortos espontâneos, além de orientações sobre o acompanhamento e tratamento. Isso pode ajudar a entender a situação atual da usuária e se é seguro tentar engravidar novamente. Contudo, não aborda diretamente a questão de tentar engravidar no ciclo seguinte após um aborto tubário, reduzindo um pouco sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda o acompanhamento de beta-hCG e as condutas após um tratamento de gravidez ectópica, o que é relevante para a pergunta sobre a possibilidade de engravidar novamente. Embora não forneça uma resposta direta, oferece informações sobre o comportamento dos níveis de beta-hCG e o monitoramento necessário, que são cruciais para a decisão de tentar uma nova gravidez.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute gravidez ectópica, tratamento, acompanhamento e aspectos relacionados ao beta HCG, o que está diretamente relacionado à situação do usuário. As informações são relevantes para entender a situação atual e fornecer orientações sobre a possibilidade de nova gravidez.", "nota": 3} |
5,783 | Tenho um cisto anecoico contendo finos ecos em seu interior que mede [inserir medida, por exemplo, "x cm"] e apresenta fluxo periférico no estudo Doppler. O medicamento resolve a situação ou somente cirurgia? | Se for um cisto funcional, ele regridirá, mas usamos anticoncepcionais para regularizar a menstruação e não para tratar o cisto. Converse com seu médico. Um abraço. | passage: A ultrassonografia transvaginal frequentemente é usada como ferramenta primária para a avaliação de mulheres sin-tomáticas, e, em sua maioria, esses cistos apresentam paredes finas e lisas, assim com centro anecoico. No entanto, o exame ultrassonográfico apresenta limitações na diferenciação en-tre patologia paraovariana e ovariana (Athey, 1985; Barloon, 1996). Além disso, a imagem por RM é ruim para diferen-ciar cistos ovarianos e paraovarianos (Ghossain, 2005). Con-sequentemente, muitas pacientes são tratadas de forma seme-lhante àquelas com diagnóstico de cisto ovariano. Quando tratadas cirurgicamente, a cistectomia ou, menos frequente-mente, a drenagem e a fulguração da parede do cisto são rea-lizadas. Quando identificados como achado incidental intrao-peratório, esses cistos geralmente são removidos, embora esta conduta não tenha base em evidências.
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passage: A resolução permanente do cisto ou do abscesso é comum após marsupialização ou I&D com colocação de cateter de Word. Contudo, se houver nova obstrução, na maio-ria dos casos, a repetição de um desses pro-cedimentos é preferível à remoção da glându-la. A bartholinectomia, conforme discutido adiante, está relacionada com morbidade sig-nificativamente maior que os demais procedi-mentos menos invasivos.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoNão é raro que haja nova obstrução do ducto da glândula de Bartholin nas primeiras sema-nas ou meses após I&D inicial. As pacientes devem estar cientes sobre a possibilidade de ter que repetir o procedimento caso o ducto sofra nova obstrução. A dispareunia pode ser uma sequela a longo prazo, e as pacientes de-vem ser informadas.
---
passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Antibióticos irão com frequência aliviar o quadro, porém a recolonização e a recor-rência da síndrome da alça cega são comuns (Swan, 1974). A única terapia definitiva para episódios recorrentes é a exploração com ressecção do segmento. Para evitar essa sín-drome, o cirurgião pode, durante a cirurgia, dividir o intestino proximal e distal à lesão e realizar uma anastomose látero-lateral. A alça fechada pode ser aliviada pela criação de uma fístula mucosa na parede abdominal.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-24.2 Realização da anastomose látero-lateral.
Hoffman_44.indd 1332 09/10/13 11:[email protected] remoção do apêndice pode ser indicada du-rante cirurgia ginecológica por várias razões. No entanto, a necessidade em geral não é identificada até que a cirurgia esteja em an-damento, uma vez que sinais e sintomas de condições ginecológicas benignas podem se assemelhar aos de uma apendicite (Bowling, 2006; Fayez, 1995; Stefanidis, 1999).
---
passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | passage: A ultrassonografia transvaginal frequentemente é usada como ferramenta primária para a avaliação de mulheres sin-tomáticas, e, em sua maioria, esses cistos apresentam paredes finas e lisas, assim com centro anecoico. No entanto, o exame ultrassonográfico apresenta limitações na diferenciação en-tre patologia paraovariana e ovariana (Athey, 1985; Barloon, 1996). Além disso, a imagem por RM é ruim para diferen-ciar cistos ovarianos e paraovarianos (Ghossain, 2005). Con-sequentemente, muitas pacientes são tratadas de forma seme-lhante àquelas com diagnóstico de cisto ovariano. Quando tratadas cirurgicamente, a cistectomia ou, menos frequente-mente, a drenagem e a fulguração da parede do cisto são rea-lizadas. Quando identificados como achado incidental intrao-peratório, esses cistos geralmente são removidos, embora esta conduta não tenha base em evidências.
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passage: A resolução permanente do cisto ou do abscesso é comum após marsupialização ou I&D com colocação de cateter de Word. Contudo, se houver nova obstrução, na maio-ria dos casos, a repetição de um desses pro-cedimentos é preferível à remoção da glându-la. A bartholinectomia, conforme discutido adiante, está relacionada com morbidade sig-nificativamente maior que os demais procedi-mentos menos invasivos.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoNão é raro que haja nova obstrução do ducto da glândula de Bartholin nas primeiras sema-nas ou meses após I&D inicial. As pacientes devem estar cientes sobre a possibilidade de ter que repetir o procedimento caso o ducto sofra nova obstrução. A dispareunia pode ser uma sequela a longo prazo, e as pacientes de-vem ser informadas.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Antibióticos irão com frequência aliviar o quadro, porém a recolonização e a recor-rência da síndrome da alça cega são comuns (Swan, 1974). A única terapia definitiva para episódios recorrentes é a exploração com ressecção do segmento. Para evitar essa sín-drome, o cirurgião pode, durante a cirurgia, dividir o intestino proximal e distal à lesão e realizar uma anastomose látero-lateral. A alça fechada pode ser aliviada pela criação de uma fístula mucosa na parede abdominal.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-24.2 Realização da anastomose látero-lateral.
Hoffman_44.indd 1332 09/10/13 11:[email protected] remoção do apêndice pode ser indicada du-rante cirurgia ginecológica por várias razões. No entanto, a necessidade em geral não é identificada até que a cirurgia esteja em an-damento, uma vez que sinais e sintomas de condições ginecológicas benignas podem se assemelhar aos de uma apendicite (Bowling, 2006; Fayez, 1995; Stefanidis, 1999).
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A ultrassonografia transvaginal frequentemente é usada como ferramenta primária para a avaliação de mulheres sin-tomáticas, e, em sua maioria, esses cistos apresentam paredes finas e lisas, assim com centro anecoico. No entanto, o exame ultrassonográfico apresenta limitações na diferenciação en-tre patologia paraovariana e ovariana (Athey, 1985; Barloon, 1996). Além disso, a imagem por RM é ruim para diferen-ciar cistos ovarianos e paraovarianos (Ghossain, 2005). Con-sequentemente, muitas pacientes são tratadas de forma seme-lhante àquelas com diagnóstico de cisto ovariano. Quando tratadas cirurgicamente, a cistectomia ou, menos frequente-mente, a drenagem e a fulguração da parede do cisto são rea-lizadas. Quando identificados como achado incidental intrao-peratório, esses cistos geralmente são removidos, embora esta conduta não tenha base em evidências.
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Embora não haja consenso sobre essa questão, parece ra-zoável tratar primeiro o divertículo e, então, considerar a pos-sibilidade de cirurgia anti-incontinência urinária, caso persista. A realização do tratamento em estágios é uma opção particu-larmente realista considerando-se o arsenal atualmente dispo-nível de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos efe-tivos para tratamento da incontinência, como alças ( slings) no terço médio da uretra. Independente da decisão sobre realizar ou não cirurgia anti-incontinência concomitante, os dados dis-poníveis e as expectativas pós-operatórias devem ser discutidas com a paciente durante as consultas pré-operatórias.
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Como não há consenso sobre qual modalidade deve ser usada primeiro, é razoável iniciar com uretrocistoscopia, se-guida de UCGM. Se a avaliação inicial não revelar nada, mas a suspeita diagnóstica persistir alta, ou caso a lesão pareça ser mais complexa, então a RM com uma bobina endorretal ou placa externa pode ser utilizada para maior resolução de ima-gens e para agregar mais informações.
■ TratamentoTratamento de fase agudaO divertículo uretral pode ter apresentação aguda com dor, sintomas urinários ou sensibilidade focal durante o exame. Recomenda-se manejo conservador como forma inicial de tratamento, incluindo banho de assento e administração de antibioticoterapia de amplo espectro, como cefalosporina ou fluoroquinolona.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A ultrassonografia transvaginal frequentemente é usada como ferramenta primária para a avaliação de mulheres sin-tomáticas, e, em sua maioria, esses cistos apresentam paredes finas e lisas, assim com centro anecoico. No entanto, o exame ultrassonográfico apresenta limitações na diferenciação en-tre patologia paraovariana e ovariana (Athey, 1985; Barloon, 1996). Além disso, a imagem por RM é ruim para diferen-ciar cistos ovarianos e paraovarianos (Ghossain, 2005). Con-sequentemente, muitas pacientes são tratadas de forma seme-lhante àquelas com diagnóstico de cisto ovariano. Quando tratadas cirurgicamente, a cistectomia ou, menos frequente-mente, a drenagem e a fulguração da parede do cisto são rea-lizadas. Quando identificados como achado incidental intrao-peratório, esses cistos geralmente são removidos, embora esta conduta não tenha base em evidências.
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Embora não haja consenso sobre essa questão, parece ra-zoável tratar primeiro o divertículo e, então, considerar a pos-sibilidade de cirurgia anti-incontinência urinária, caso persista. A realização do tratamento em estágios é uma opção particu-larmente realista considerando-se o arsenal atualmente dispo-nível de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos efe-tivos para tratamento da incontinência, como alças ( slings) no terço médio da uretra. Independente da decisão sobre realizar ou não cirurgia anti-incontinência concomitante, os dados dis-poníveis e as expectativas pós-operatórias devem ser discutidas com a paciente durante as consultas pré-operatórias.
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Como não há consenso sobre qual modalidade deve ser usada primeiro, é razoável iniciar com uretrocistoscopia, se-guida de UCGM. Se a avaliação inicial não revelar nada, mas a suspeita diagnóstica persistir alta, ou caso a lesão pareça ser mais complexa, então a RM com uma bobina endorretal ou placa externa pode ser utilizada para maior resolução de ima-gens e para agregar mais informações.
■ TratamentoTratamento de fase agudaO divertículo uretral pode ter apresentação aguda com dor, sintomas urinários ou sensibilidade focal durante o exame. Recomenda-se manejo conservador como forma inicial de tratamento, incluindo banho de assento e administração de antibioticoterapia de amplo espectro, como cefalosporina ou fluoroquinolona.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. | passage: A ultrassonografia transvaginal frequentemente é usada como ferramenta primária para a avaliação de mulheres sin-tomáticas, e, em sua maioria, esses cistos apresentam paredes finas e lisas, assim com centro anecoico. No entanto, o exame ultrassonográfico apresenta limitações na diferenciação en-tre patologia paraovariana e ovariana (Athey, 1985; Barloon, 1996). Além disso, a imagem por RM é ruim para diferen-ciar cistos ovarianos e paraovarianos (Ghossain, 2005). Con-sequentemente, muitas pacientes são tratadas de forma seme-lhante àquelas com diagnóstico de cisto ovariano. Quando tratadas cirurgicamente, a cistectomia ou, menos frequente-mente, a drenagem e a fulguração da parede do cisto são rea-lizadas. Quando identificados como achado incidental intrao-peratório, esses cistos geralmente são removidos, embora esta conduta não tenha base em evidências.
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passage: A resolução permanente do cisto ou do abscesso é comum após marsupialização ou I&D com colocação de cateter de Word. Contudo, se houver nova obstrução, na maio-ria dos casos, a repetição de um desses pro-cedimentos é preferível à remoção da glându-la. A bartholinectomia, conforme discutido adiante, está relacionada com morbidade sig-nificativamente maior que os demais procedi-mentos menos invasivos.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoNão é raro que haja nova obstrução do ducto da glândula de Bartholin nas primeiras sema-nas ou meses após I&D inicial. As pacientes devem estar cientes sobre a possibilidade de ter que repetir o procedimento caso o ducto sofra nova obstrução. A dispareunia pode ser uma sequela a longo prazo, e as pacientes de-vem ser informadas.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Antibióticos irão com frequência aliviar o quadro, porém a recolonização e a recor-rência da síndrome da alça cega são comuns (Swan, 1974). A única terapia definitiva para episódios recorrentes é a exploração com ressecção do segmento. Para evitar essa sín-drome, o cirurgião pode, durante a cirurgia, dividir o intestino proximal e distal à lesão e realizar uma anastomose látero-lateral. A alça fechada pode ser aliviada pela criação de uma fístula mucosa na parede abdominal.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-24.2 Realização da anastomose látero-lateral.
Hoffman_44.indd 1332 09/10/13 11:[email protected] remoção do apêndice pode ser indicada du-rante cirurgia ginecológica por várias razões. No entanto, a necessidade em geral não é identificada até que a cirurgia esteja em an-damento, uma vez que sinais e sintomas de condições ginecológicas benignas podem se assemelhar aos de uma apendicite (Bowling, 2006; Fayez, 1995; Stefanidis, 1999).
---
passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | passage: A ultrassonografia transvaginal frequentemente é usada como ferramenta primária para a avaliação de mulheres sin-tomáticas, e, em sua maioria, esses cistos apresentam paredes finas e lisas, assim com centro anecoico. No entanto, o exame ultrassonográfico apresenta limitações na diferenciação en-tre patologia paraovariana e ovariana (Athey, 1985; Barloon, 1996). Além disso, a imagem por RM é ruim para diferen-ciar cistos ovarianos e paraovarianos (Ghossain, 2005). Con-sequentemente, muitas pacientes são tratadas de forma seme-lhante àquelas com diagnóstico de cisto ovariano. Quando tratadas cirurgicamente, a cistectomia ou, menos frequente-mente, a drenagem e a fulguração da parede do cisto são rea-lizadas. Quando identificados como achado incidental intrao-peratório, esses cistos geralmente são removidos, embora esta conduta não tenha base em evidências.
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passage: A resolução permanente do cisto ou do abscesso é comum após marsupialização ou I&D com colocação de cateter de Word. Contudo, se houver nova obstrução, na maio-ria dos casos, a repetição de um desses pro-cedimentos é preferível à remoção da glându-la. A bartholinectomia, conforme discutido adiante, está relacionada com morbidade sig-nificativamente maior que os demais procedi-mentos menos invasivos.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoNão é raro que haja nova obstrução do ducto da glândula de Bartholin nas primeiras sema-nas ou meses após I&D inicial. As pacientes devem estar cientes sobre a possibilidade de ter que repetir o procedimento caso o ducto sofra nova obstrução. A dispareunia pode ser uma sequela a longo prazo, e as pacientes de-vem ser informadas.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Antibióticos irão com frequência aliviar o quadro, porém a recolonização e a recor-rência da síndrome da alça cega são comuns (Swan, 1974). A única terapia definitiva para episódios recorrentes é a exploração com ressecção do segmento. Para evitar essa sín-drome, o cirurgião pode, durante a cirurgia, dividir o intestino proximal e distal à lesão e realizar uma anastomose látero-lateral. A alça fechada pode ser aliviada pela criação de uma fístula mucosa na parede abdominal.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-24.2 Realização da anastomose látero-lateral.
Hoffman_44.indd 1332 09/10/13 11:[email protected] remoção do apêndice pode ser indicada du-rante cirurgia ginecológica por várias razões. No entanto, a necessidade em geral não é identificada até que a cirurgia esteja em an-damento, uma vez que sinais e sintomas de condições ginecológicas benignas podem se assemelhar aos de uma apendicite (Bowling, 2006; Fayez, 1995; Stefanidis, 1999).
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | passage: A ultrassonografia transvaginal frequentemente é usada como ferramenta primária para a avaliação de mulheres sin-tomáticas, e, em sua maioria, esses cistos apresentam paredes finas e lisas, assim com centro anecoico. No entanto, o exame ultrassonográfico apresenta limitações na diferenciação en-tre patologia paraovariana e ovariana (Athey, 1985; Barloon, 1996). Além disso, a imagem por RM é ruim para diferen-ciar cistos ovarianos e paraovarianos (Ghossain, 2005). Con-sequentemente, muitas pacientes são tratadas de forma seme-lhante àquelas com diagnóstico de cisto ovariano. Quando tratadas cirurgicamente, a cistectomia ou, menos frequente-mente, a drenagem e a fulguração da parede do cisto são rea-lizadas. Quando identificados como achado incidental intrao-peratório, esses cistos geralmente são removidos, embora esta conduta não tenha base em evidências.
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passage: A resolução permanente do cisto ou do abscesso é comum após marsupialização ou I&D com colocação de cateter de Word. Contudo, se houver nova obstrução, na maio-ria dos casos, a repetição de um desses pro-cedimentos é preferível à remoção da glându-la. A bartholinectomia, conforme discutido adiante, está relacionada com morbidade sig-nificativamente maior que os demais procedi-mentos menos invasivos.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoNão é raro que haja nova obstrução do ducto da glândula de Bartholin nas primeiras sema-nas ou meses após I&D inicial. As pacientes devem estar cientes sobre a possibilidade de ter que repetir o procedimento caso o ducto sofra nova obstrução. A dispareunia pode ser uma sequela a longo prazo, e as pacientes de-vem ser informadas.
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passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Antibióticos irão com frequência aliviar o quadro, porém a recolonização e a recor-rência da síndrome da alça cega são comuns (Swan, 1974). A única terapia definitiva para episódios recorrentes é a exploração com ressecção do segmento. Para evitar essa sín-drome, o cirurgião pode, durante a cirurgia, dividir o intestino proximal e distal à lesão e realizar uma anastomose látero-lateral. A alça fechada pode ser aliviada pela criação de uma fístula mucosa na parede abdominal.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-24.2 Realização da anastomose látero-lateral.
Hoffman_44.indd 1332 09/10/13 11:[email protected] remoção do apêndice pode ser indicada du-rante cirurgia ginecológica por várias razões. No entanto, a necessidade em geral não é identificada até que a cirurgia esteja em an-damento, uma vez que sinais e sintomas de condições ginecológicas benignas podem se assemelhar aos de uma apendicite (Bowling, 2006; Fayez, 1995; Stefanidis, 1999).
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A ultrassonografia transvaginal frequentemente é usada como ferramenta primária para a avaliação de mulheres sin-tomáticas, e, em sua maioria, esses cistos apresentam paredes finas e lisas, assim com centro anecoico. No entanto, o exame ultrassonográfico apresenta limitações na diferenciação en-tre patologia paraovariana e ovariana (Athey, 1985; Barloon, 1996). Além disso, a imagem por RM é ruim para diferen-ciar cistos ovarianos e paraovarianos (Ghossain, 2005). Con-sequentemente, muitas pacientes são tratadas de forma seme-lhante àquelas com diagnóstico de cisto ovariano. Quando tratadas cirurgicamente, a cistectomia ou, menos frequente-mente, a drenagem e a fulguração da parede do cisto são rea-lizadas. Quando identificados como achado incidental intrao-peratório, esses cistos geralmente são removidos, embora esta conduta não tenha base em evidências.
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Embora não haja consenso sobre essa questão, parece ra-zoável tratar primeiro o divertículo e, então, considerar a pos-sibilidade de cirurgia anti-incontinência urinária, caso persista. A realização do tratamento em estágios é uma opção particu-larmente realista considerando-se o arsenal atualmente dispo-nível de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos efe-tivos para tratamento da incontinência, como alças ( slings) no terço médio da uretra. Independente da decisão sobre realizar ou não cirurgia anti-incontinência concomitante, os dados dis-poníveis e as expectativas pós-operatórias devem ser discutidas com a paciente durante as consultas pré-operatórias.
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Como não há consenso sobre qual modalidade deve ser usada primeiro, é razoável iniciar com uretrocistoscopia, se-guida de UCGM. Se a avaliação inicial não revelar nada, mas a suspeita diagnóstica persistir alta, ou caso a lesão pareça ser mais complexa, então a RM com uma bobina endorretal ou placa externa pode ser utilizada para maior resolução de ima-gens e para agregar mais informações.
■ TratamentoTratamento de fase agudaO divertículo uretral pode ter apresentação aguda com dor, sintomas urinários ou sensibilidade focal durante o exame. Recomenda-se manejo conservador como forma inicial de tratamento, incluindo banho de assento e administração de antibioticoterapia de amplo espectro, como cefalosporina ou fluoroquinolona.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. | {"justificativa": "O contexto discute diversas abordagens e considerações para o tratamento de cistos ovarianos, incluindo a possibilidade de monitoramento ou intervenção cirúrgica, o que é relevante para a pergunta sobre o tratamento de um cisto específico. Informações sobre intervenções cirúrgicas e monitoramento ajudam a entender se medicamentos são suficientes ou se a cirurgia é necessária.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre cistos ovarianos, cirurgia e tratamentos, incluindo intervenções como cistectomia e a possibilidade de acompanhamento clínico. Essas informações ajudam a responder a dúvida do usuário sobre a necessidade de cirurgia ou uso de medicamentos. No entanto, não aborda diretamente a situação do medicamento específico mencionado, tornando a eficácia um pouco menos clara. Portanto, a nota é 2.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a avaliação e o tratamento de cistos ovarianos, incluindo intervenções cirúrgicas e a possibilidade de manejo conservador. As informações sobre se um cisto é tratado cirurgicamente ou com medicamentos estão diretamente relacionadas à pergunta do usuário sobre a eficácia do medicamento versus cirurgia. Entretanto, o contexto não especifica medicamentos, o que diminui a relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado discute a avaliação e o tratamento de cistos ovarianos, incluindo a opção de cistectomia e cirurgia como alternativas ao tratamento medicamentoso. Essa informação é relevante para a pergunta do usuário, que busca entender se o medicamento é suficiente ou se a cirurgia é necessária. No entanto, o contexto não aborda diretamente a eficácia dos medicamentos no tratamento do cisto específico mencionado, o que limita um pouco sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute o manejo de cistos ovarianos, incluindo diagnósticos por ultrassonografia e opções de tratamento que envolvem cirurgia. Essa informação é relevante para a pergunta do usuário sobre um cisto anecoico e as opções de tratamento, incluindo medicamento e cirurgia, pois aborda a possibilidade de intervenção cirúrgica e a monitorização de cistos. Contudo, não menciona medicamentos específicos, resultando em uma relevância moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda procedimentos cirúrgicos e avaliações relacionadas a cistos ovarianos, o que se alinha parcialmente com a pergunta sobre tratamento de um cisto anecoico. No entanto, não menciona especificamente a eficácia de medicamentos versus cirurgia para a situação descrita. Portanto, há alguma relevância, mas não é suficiente para uma resposta clara sobre o tratamento necessariamente indicado.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento de cistos ovarianos, incluindo as opções cirúrgicas, mas não discute diretamente a eficácia de medicamentos em relação a cistos como os descritos na pergunta. Portanto, a relevância é moderada, mas não é suficiente para uma resposta direta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a natureza dos cistos ovarianos, suas classificações e as opções de tratamento, incluindo cirurgias, que são diretas em resposta à pergunta do usuário sobre se o medicamento pode resolver um cisto. No entanto, a informação sobre medicamentos é limitada. Portanto, a nota é alta, mas não máxima.", "nota": 2} |
22,526 | Fiz tratamento com pomada para candidíase por dias e tomei fluconazol em dose única. Não sinto mais coceira e não há mais vermelhidão, mas ainda apresento corrimento esbranquiçado e em grumos brancos em pouca quantidade. O que fazer? Ainda tenho candidíase? | A secreção vaginal assintomática não tem importância clínica, pois pode ser da flora normal. A secreção vaginal branca e grumosa assintomática também pode ser causada por acidez vaginal acentuada (pH menor que 4). É recomendável voltar ao médico para melhor avaliação e orientação. | passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
---
passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
---
passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
---
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
---
passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias. | passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias. | Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
---
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
---
Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias. | passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias. | passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias. | Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre candidíase, incluindo sintomas, diagnósticos e opções de tratamento, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre o estado de sua infecção. Embora mencione outros tipos de infecções e tratamentos, a referência direta à candidíase permite ajudar na formulação de uma resposta mais informativa.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre candidíase e seus tratamentos, porém não aborda diretamente a situação específica do corrimento esbranquiçado que o usuário ainda apresenta. Embora mencione sintomas e opções de tratamento, as informações não são suficientemente específicas para a condição atual mencionada pelo usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido contém informações sobre candidíase e seu tratamento, mas as informações específicas sobre corrimento e duração dos sintomas são limitadas. Embora mencione candidíase e sintomas relacionados, não aborda diretamente o que fazer após o desaparecimento da coceira e vermelhidão, nem confirma a presença contínua da candidíase. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre tratamentos para candidíase, incluindo opções de pomadas, cremes, e medicamentos orais. Isso é relevante para a pergunta, pois o usuário quer saber se ainda tem candidíase e o que fazer, considerando a continuidade dos sintomas, como o corrimento esbranquiçado. Porém, o texto não menciona especificamente como avaliar a presença contínua da infecção após o tratamento, o que poderia ser mais valioso.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda candidíase, incluindo tratamento e sintomas associados. Contudo, as informações não são diretamente aplicáveis à situação do usuário, que questiona sobre o corrimento esbranquiçado após tratamento. O documento também menciona outros tipos de infecções vaginais que podem causar sintomas semelhantes, mas não fornece uma resposta direta ou conclusões sobre a persistência da candidíase na situação apresentada. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre o tratamento de candidíase, incluindo o uso de pomadas e fluconazol, que são relevantes para a situação do usuário. A explicação sobre os tratamentos e os sintomas é útil para avaliar a continuidade da condição e possíveis próximos passos. Contudo, não aborda diretamente o corrimento persistente.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisa o tratamento de candidíase e menciona especificamente a utilização de fluconazol e cremes antifúngicos, que são relevantes para a condição do usuário. No entanto, não aborda diretamente a situação do corrimento esbranquiçado que o usuário menciona, o que gera uma conexão parcial. Embora algumas informações possam ser úteis, não são totalmente suficientes para responder completamente à dúvida do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda tratamento e sintomas relacionados à candidíase, descrevendo opções de tratamento e características do corrimento, mas não aborda diretamente a continuidade da infecção após o tratamento como na pergunta. Portanto, embora tenha alguma relação, as informações são limitadas em relevância para a situação específica apresentada pelo usuário.", "nota": 2} |
11,686 | Tive gonorreia, fiz o tratamento com Astro MG em dose única e com Celtianona injetável. Me curei, mas depois de alguns dias apareceu um líquido transparente. Fiz exame de urocultura, pesquisa de clamídia, sumário de urina e cultura para gonococos, e todos deram negativos. O que isso pode ser? | Olá, sua avaliação clínica, por meio da história clínica e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Após o término do tratamento, você deverá agendar uma consulta de reavaliação com o seu médico. A azitromicina é usada para o tratamento da clamídia e a ceftriaxona trata a gonorreia. O ideal é sempre tratar essas duas infecções como doenças sexualmente transmissíveis. Lembre-se de tratar seu parceiro sexual. Proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposto à gonorreia e à clamídia, pois você poderá contrair essas infecções. Solicite ao seu médico exames para descartar outras doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. A gonorreia e a clamídia podem estar associadas a sequelas, como infertilidade, dor, aderências pélvicas, dilatação e obstrução das trompas, abscesso pélvico, artrite, hepatite, entre outras. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta o seu diagnóstico e tratamento. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
---
passage: Anamnese + Exame FísicoEQU + UroculturaDiário miccionalTratamento de primeira linhaCistoscopia Alterada:Úlceras de Hunner ou Glomerulações(biópsia).
Suspeita de esvaziamento vesical alterado:Teste do resíduo pós miccional.
Hematúria, tabagismo ou fatores de risco:excluir neoplasia vesical(CP de sedimento urinário, cistoscopia,biópsia).
Discutir realização doEstudo Urodinâmico de Múltiplos CanaisNormal:Teste terapêutico com anestésico intravesical.
Hidrodistensão.
---
passage: • Citologia Oncológica – A proposta deste exame é a avaliação diagnóstica do câncer de colo uterino e suas lesões precurso-11Giraldo PC, Amaral RL, Gonçalves AK, Eleutério Júnior JProtocolos Febrasgo | Nº95 | 2018sintomas, não indica tratamento.
• Cultura – Não existe indicação de cultura de secreção vaginal inespecí/f_i ca frente à grande variação de espécies que com-põem o ecossistema vaginal. A cultura em meio especí/f_i co (Sabourrand) com antibiograma pode ter utilidade no esclare-cimento diagnóstico da candidíase recorrente.
---
passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
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passage: Anamnese + Exame FísicoEQU + UroculturaDiário miccionalTratamento de primeira linhaCistoscopia Alterada:Úlceras de Hunner ou Glomerulações(biópsia).
Suspeita de esvaziamento vesical alterado:Teste do resíduo pós miccional.
Hematúria, tabagismo ou fatores de risco:excluir neoplasia vesical(CP de sedimento urinário, cistoscopia,biópsia).
Discutir realização doEstudo Urodinâmico de Múltiplos CanaisNormal:Teste terapêutico com anestésico intravesical.
Hidrodistensão.
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passage: • Citologia Oncológica – A proposta deste exame é a avaliação diagnóstica do câncer de colo uterino e suas lesões precurso-11Giraldo PC, Amaral RL, Gonçalves AK, Eleutério Júnior JProtocolos Febrasgo | Nº95 | 2018sintomas, não indica tratamento.
• Cultura – Não existe indicação de cultura de secreção vaginal inespecí/f_i ca frente à grande variação de espécies que com-põem o ecossistema vaginal. A cultura em meio especí/f_i co (Sabourrand) com antibiograma pode ter utilidade no esclare-cimento diagnóstico da candidíase recorrente.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | Gonococos e clamídias ascendem paracausar infecção do sistema genital superior feminino.
Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
---
T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
---
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
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Anamnese + Exame FísicoEQU + UroculturaDiário miccionalTratamento de primeira linhaCistoscopia Alterada:Úlceras de Hunner ou Glomerulações(biópsia).
Suspeita de esvaziamento vesical alterado:Teste do resíduo pós miccional.
Hematúria, tabagismo ou fatores de risco:excluir neoplasia vesical(CP de sedimento urinário, cistoscopia,biópsia).
Discutir realização doEstudo Urodinâmico de Múltiplos CanaisNormal:Teste terapêutico com anestésico intravesical.
Hidrodistensão.
---
Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção. | Gonococos e clamídias ascendem paracausar infecção do sistema genital superior feminino.
Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
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Anamnese + Exame FísicoEQU + UroculturaDiário miccionalTratamento de primeira linhaCistoscopia Alterada:Úlceras de Hunner ou Glomerulações(biópsia).
Suspeita de esvaziamento vesical alterado:Teste do resíduo pós miccional.
Hematúria, tabagismo ou fatores de risco:excluir neoplasia vesical(CP de sedimento urinário, cistoscopia,biópsia).
Discutir realização doEstudo Urodinâmico de Múltiplos CanaisNormal:Teste terapêutico com anestésico intravesical.
Hidrodistensão.
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Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
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passage: Anamnese + Exame FísicoEQU + UroculturaDiário miccionalTratamento de primeira linhaCistoscopia Alterada:Úlceras de Hunner ou Glomerulações(biópsia).
Suspeita de esvaziamento vesical alterado:Teste do resíduo pós miccional.
Hematúria, tabagismo ou fatores de risco:excluir neoplasia vesical(CP de sedimento urinário, cistoscopia,biópsia).
Discutir realização doEstudo Urodinâmico de Múltiplos CanaisNormal:Teste terapêutico com anestésico intravesical.
Hidrodistensão.
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passage: • Citologia Oncológica – A proposta deste exame é a avaliação diagnóstica do câncer de colo uterino e suas lesões precurso-11Giraldo PC, Amaral RL, Gonçalves AK, Eleutério Júnior JProtocolos Febrasgo | Nº95 | 2018sintomas, não indica tratamento.
• Cultura – Não existe indicação de cultura de secreção vaginal inespecí/f_i ca frente à grande variação de espécies que com-põem o ecossistema vaginal. A cultura em meio especí/f_i co (Sabourrand) com antibiograma pode ter utilidade no esclare-cimento diagnóstico da candidíase recorrente.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
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passage: Anamnese + Exame FísicoEQU + UroculturaDiário miccionalTratamento de primeira linhaCistoscopia Alterada:Úlceras de Hunner ou Glomerulações(biópsia).
Suspeita de esvaziamento vesical alterado:Teste do resíduo pós miccional.
Hematúria, tabagismo ou fatores de risco:excluir neoplasia vesical(CP de sedimento urinário, cistoscopia,biópsia).
Discutir realização doEstudo Urodinâmico de Múltiplos CanaisNormal:Teste terapêutico com anestésico intravesical.
Hidrodistensão.
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passage: • Citologia Oncológica – A proposta deste exame é a avaliação diagnóstica do câncer de colo uterino e suas lesões precurso-11Giraldo PC, Amaral RL, Gonçalves AK, Eleutério Júnior JProtocolos Febrasgo | Nº95 | 2018sintomas, não indica tratamento.
• Cultura – Não existe indicação de cultura de secreção vaginal inespecí/f_i ca frente à grande variação de espécies que com-põem o ecossistema vaginal. A cultura em meio especí/f_i co (Sabourrand) com antibiograma pode ter utilidade no esclare-cimento diagnóstico da candidíase recorrente.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
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passage: Anamnese + Exame FísicoEQU + UroculturaDiário miccionalTratamento de primeira linhaCistoscopia Alterada:Úlceras de Hunner ou Glomerulações(biópsia).
Suspeita de esvaziamento vesical alterado:Teste do resíduo pós miccional.
Hematúria, tabagismo ou fatores de risco:excluir neoplasia vesical(CP de sedimento urinário, cistoscopia,biópsia).
Discutir realização doEstudo Urodinâmico de Múltiplos CanaisNormal:Teste terapêutico com anestésico intravesical.
Hidrodistensão.
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passage: • Citologia Oncológica – A proposta deste exame é a avaliação diagnóstica do câncer de colo uterino e suas lesões precurso-11Giraldo PC, Amaral RL, Gonçalves AK, Eleutério Júnior JProtocolos Febrasgo | Nº95 | 2018sintomas, não indica tratamento.
• Cultura – Não existe indicação de cultura de secreção vaginal inespecí/f_i ca frente à grande variação de espécies que com-põem o ecossistema vaginal. A cultura em meio especí/f_i co (Sabourrand) com antibiograma pode ter utilidade no esclare-cimento diagnóstico da candidíase recorrente.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | Gonococos e clamídias ascendem paracausar infecção do sistema genital superior feminino.
Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
---
T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
---
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
---
Anamnese + Exame FísicoEQU + UroculturaDiário miccionalTratamento de primeira linhaCistoscopia Alterada:Úlceras de Hunner ou Glomerulações(biópsia).
Suspeita de esvaziamento vesical alterado:Teste do resíduo pós miccional.
Hematúria, tabagismo ou fatores de risco:excluir neoplasia vesical(CP de sedimento urinário, cistoscopia,biópsia).
Discutir realização doEstudo Urodinâmico de Múltiplos CanaisNormal:Teste terapêutico com anestésico intravesical.
Hidrodistensão.
---
Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção. | {"justificativa": "O contexto menciona aspectos relacionados a uretrites e os métodos de diagnósticos que podem ser utilizados, como a cultura e a biologia molecular para o diagnóstico de infecções como clamídia e gonorreia. Isso é relevante para a pergunta do usuário, pois ele relatou que fez vários exames e apresentou sintomas após o tratamento de gonorreia. Contudo, o contexto não aborda diretamente o líquido transparente que surgiu, o que limita um pouco a relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona diversas causas de uretrite e exames diagnósticos úteis, como a utilização de técnicas de biologia molecular para identificar a clamídia, o que se relaciona com a dúvida do usuário sobre o líquido transparente que apareceu pós-tratamento. No entanto, não aborda diretamente o sintoma específico mencionado na pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda exames e diagnósticos relacionados a uretrites, incluindo a pesquisa de clamídia e gonorreia. Embora não responda diretamente à pergunta sobre o líquido transparente, as informações sobre a possibilidade de uretrites não gonocócicas e a associação com secreção clara são relevantes para ajudar a compreender possíveis causas do sintoma descrito pelo usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda informações sobre gonorreia e métodos de diagnóstico, mas não oferece dados específicos sobre a condição ou sintomas mencionados na pergunta do usuário, como o líquido transparente ou os resultados dos exames realizados. Portanto, a utilidade do contexto é limitada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a uretrite e menciona agentes causadores, incluindo clamídia e outros patógenos que podem causar secreção semelhante à descrita pelo usuário. Contudo, não aborda especificamente a situação do usuário após o tratamento de gonorreia, tornando-se apenas parcialmente relevante.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado aborda infecções ginecológicas, em especial gonorreia e clamídia, além de técnicas laboratoriais para diagnóstico. Contudo, não fornece informações específicas sobre a presença de líquido transparente após tratamento ou possíveis causas para isso, que é o foco da pergunta do usuário. Portanto, embora relate a gonorreia, não aborda diretamente a sintomatologia ou exames pós-tratamento.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre gonorreia e exames laboratoriais relacionados, mas não aborda diretamente a questão do líquido transparente pós-tratamento. Há informações sobre como a gonorreia e clamídias são diagnosticadas e tratadas, mas falta uma conexão clara sobre o que poderia causar a secreção mencionada pelo usuário.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto menciona uretrite, causas de secreção, e métodos de diagnóstico para infecções sexualmente transmissíveis, que estão relacionados à pergunta do usuário. Embora não trate diretamente de líquidos transparentes após tratamento, fornece informações úteis sobre exames e possíveis causas de uma secreção, como clamídia, que foi testada. No entanto, não fornece uma resposta clara ou específica sobre a situação descrita. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} |
25,121 | Fiquei um mês inteiro com uma menstruação fraca, porém muito escura; chamam-na de "borra de café". Depois que ela terminou, passaram-se semanas e me desceu uma menstruação muito intensa, como eu nunca havia tido. Nem o absorvente noturno era suficiente. Não tenho cólicas além do normal. O que pode ser? | Olá! São muitas as causas das irregularidades menstruais; podem ser causas hormonais, miomatose, adenomiose, pólipos e infecções, entre outras. O ideal seria agendar uma consulta para avaliar sua história pessoal e médica, além da história familiar, exame físico e a solicitação de exames pertinentes à sua queixa. Neste momento de investigação diagnóstica, não é adequado o uso de medicações hormonais, pois isso pode prejudicar o diagnóstico. Estou à disposição. | passage: ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito).
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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passage: ■ Amenorreia eugonadotróficaVários distúrbios que produzem amenorreia não estão associa-dos a níveis gonadotróficos significativamente anormais. Nessas mulheres, a secreção crônica de esteroide sexual interfere com a retroalimentação normal entre ovário e eixo hipotálamo-hipofi-sário. A ausência de ciclicidade interfere na maturação normal de oócitos e na ovulação, impedindo a ocorrência de menstruação.
Por terem níveis gonadotróficos relativamente normais, essas pacientes secretam estrogênio e, portanto, pode-se dizer que sejam portadoras de anovulação crônica com estrogênio pre-sente. Isso se opõe às pacientes com insuficiência ovariana ou insuficiência hipotalâmico-hipofisária, nas quais os o estrogê-nio está ausente. Essa distinção pode ser útil para a avaliação e o tratamento. | passage: ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito).
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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passage: ■ Amenorreia eugonadotróficaVários distúrbios que produzem amenorreia não estão associa-dos a níveis gonadotróficos significativamente anormais. Nessas mulheres, a secreção crônica de esteroide sexual interfere com a retroalimentação normal entre ovário e eixo hipotálamo-hipofi-sário. A ausência de ciclicidade interfere na maturação normal de oócitos e na ovulação, impedindo a ocorrência de menstruação.
Por terem níveis gonadotróficos relativamente normais, essas pacientes secretam estrogênio e, portanto, pode-se dizer que sejam portadoras de anovulação crônica com estrogênio pre-sente. Isso se opõe às pacientes com insuficiência ovariana ou insuficiência hipotalâmico-hipofisária, nas quais os o estrogê-nio está ausente. Essa distinção pode ser útil para a avaliação e o tratamento. | passage: Menstruação marrom escura e com pouco fluxo, o que pode ser? “Minha menstruação veio escura e com pouco fluxo, tipo uma borra de café, o que é isso? É sinal de gravidez?” A menstruação marrom escura e em pouca quantidade é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual. Por isso, nem sempre está associada a doenças. No entanto, esse tipo de menstruação também pode ser um sinal de: Alterações hormonais; Menopausa; Infecções sexualmente transmissíveis; Endometriose; Lesão no colo do útero. Dificilmente este tipo de sangramento pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem de fato apresentar um pequeno sangramento, mas geralmente é de cor rosada. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom. Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista.
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passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico. | passage: Menstruação marrom escura e com pouco fluxo, o que pode ser? “Minha menstruação veio escura e com pouco fluxo, tipo uma borra de café, o que é isso? É sinal de gravidez?” A menstruação marrom escura e em pouca quantidade é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual. Por isso, nem sempre está associada a doenças. No entanto, esse tipo de menstruação também pode ser um sinal de: Alterações hormonais; Menopausa; Infecções sexualmente transmissíveis; Endometriose; Lesão no colo do útero. Dificilmente este tipo de sangramento pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem de fato apresentar um pequeno sangramento, mas geralmente é de cor rosada. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom. Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista.
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passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico. | passage: ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito).
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passage: .Mau funcionamento de qualquer parte do sistema hormonal (hipotálamo, hipófise e ovários)Quando esse sistema não funciona bem, os ovários não liberam um óvulo. O tipo de amenorreia resultante é denominado disfunção ovulatória.A amenorreia pode ser causada por quadros clínicos que afetam o útero, o colo do útero ou a vagina.Menos comum é quando o sistema hormonal está funcionando normalmente, mas outro problema impede a menstruação. Por exemplo, é possível que o sangramento menstrual não ocorra devido à formação de tecido cicatricial no útero (síndrome de Asherman), ou porque existe um estreitamento do colo do útero (estenose cervical) ou por conta de um defeito congênito que bloqueia a saída do fluxo do sangue menstrual da vagina.Saber quais são as causas mais comuns depende se a amenorreia é primária ou secundária
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. | passage: ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito).
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passage: . ex., diabetes, hipo- ou hipertireoidismo, depressão, certos antidepressivos, obesidade, exercício excessivo, perda ponderal excessiva, uso de medicamentos que contêm estrogênios ou progestinas)Sinais e sintomas da disfunção ovulatóriaMulheres com disfunção ovulatória podem ter amenorreia ou sangramento uterino anormal. Diagnóstico da disfunção ovulatóriaHistória menstrualKits de teste domiciliar de ovulaçãoÀs vezes, monitoramento da temperatura corporal basalUltrassonografia, medição dos hormônios séricos ou urináriosAnovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual.A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. | passage: ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito).
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passage: . ex., diabetes, hipo- ou hipertireoidismo, depressão, certos antidepressivos, obesidade, exercício excessivo, perda ponderal excessiva, uso de medicamentos que contêm estrogênios ou progestinas)Sinais e sintomas da disfunção ovulatóriaMulheres com disfunção ovulatória podem ter amenorreia ou sangramento uterino anormal. Diagnóstico da disfunção ovulatóriaHistória menstrualKits de teste domiciliar de ovulaçãoÀs vezes, monitoramento da temperatura corporal basalUltrassonografia, medição dos hormônios séricos ou urináriosAnovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual.A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso
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passage: .Mau funcionamento de qualquer parte do sistema hormonal (hipotálamo, hipófise e ovários)Quando esse sistema não funciona bem, os ovários não liberam um óvulo. O tipo de amenorreia resultante é denominado disfunção ovulatória.A amenorreia pode ser causada por quadros clínicos que afetam o útero, o colo do útero ou a vagina.Menos comum é quando o sistema hormonal está funcionando normalmente, mas outro problema impede a menstruação. Por exemplo, é possível que o sangramento menstrual não ocorra devido à formação de tecido cicatricial no útero (síndrome de Asherman), ou porque existe um estreitamento do colo do útero (estenose cervical) ou por conta de um defeito congênito que bloqueia a saída do fluxo do sangue menstrual da vagina.Saber quais são as causas mais comuns depende se a amenorreia é primária ou secundária | passage: Menstruação marrom escura e com pouco fluxo, o que pode ser? “Minha menstruação veio escura e com pouco fluxo, tipo uma borra de café, o que é isso? É sinal de gravidez?” A menstruação marrom escura e em pouca quantidade é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual. Por isso, nem sempre está associada a doenças. No entanto, esse tipo de menstruação também pode ser um sinal de: Alterações hormonais; Menopausa; Infecções sexualmente transmissíveis; Endometriose; Lesão no colo do útero. Dificilmente este tipo de sangramento pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem de fato apresentar um pequeno sangramento, mas geralmente é de cor rosada. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom. Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista.
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passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico. | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre várias condições que podem afetar o ciclo menstrual, incluindo distúrbios hormonais e anatômicos que podem explicar as mudanças nos padrões menstruais observados pelo usuário. No entanto, as informações são muito gerais e não respondem diretamente à situação específica apresentada. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona distúrbios menstruais, disfunções hormonais e condições que podem afetar o ciclo menstrual, que são relevantes para a questão sobre a menstruação anormal. Embora não trate especificamente da dúvida apresentada, fornece informações sobre as possíveis causas e condições do sangramento menstrual, o que pode ajudar na formulação de uma resposta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o ciclo menstrual, amenorreia, disfunção ovulatória e distúrbios hormonais, todos potenciados na pergunta do usuário, que descreve alterações em seu fluxo menstrual. Apesar de não fornecer uma resposta direta, o contexto é relevante para entender possíveis causas e condições relacionadas aos sintomas mencionados.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido é bastante relevante, pois aborda diretamente questões relacionadas a menstruação escura, fluxo menstrual e possíveis causas de alterações menstruais, como hormonal e condições médicas. Isso pode ajudar a compreender a situação descrita na pergunta, que inclui a experiência de sangramentos diferentes e intensos.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda distúrbios do ciclo menstrual, como a amenorreia e suas causas, além de mencionar condições que podem afetar o fluxo menstrual. No entanto, ele não fornece informações diretamente relacionadas aos sintomas específicos da menstruação fraca e escura, e, subsequentemente, intensa, que o usuário descreve. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda diretamente a menstruação escura e fraca, o que está relacionado com a descrição da menstruação do usuário. Ele menciona causas e recomendações para consulta médica, tornando-o relevante para a situação apresentada. No entanto, não fornece informações específicas sobre a menstruação intensa que ocorreu posteriormente, o que diminui um pouco a relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre menstruação marrom escura e suas possíveis causas, como alterações hormonais e a necessidade de consultar um ginecologista em caso de sintomas específicos. Essas informações se relacionam diretamente com as preocupações expressas na pergunta do usuário sobre a menstruação e seu fluxo intenso subsequente.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre fases do ciclo menstrual, distúrbios hormonais e condições que podem afetar o ciclo menstrual, o que é relevante para entender as alterações na menstruação mencionadas pelo usuário. No entanto, não aborda diretamente o fenômeno específico da menstruação escura e intensa, nem fornece explicações claras sobre possíveis causas. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} |
18,133 | Qual é a diferença entre infertilidade e esterilidade? | Infertilidade é definida como a condição em que um casal não consegue engravidar após um ano de tentativas de relação sexual sem o uso de métodos contraceptivos. Esterilidade, por outro lado, é a impossibilidade total de gerar filhos. Esta última é uma condição mais rara, e tanto o homem quanto a mulher podem ser responsáveis pelas causas da infertilidade. Procure um especialista para avaliar a sua saúde reprodutiva. Boa sorte! | passage: Motilidade dos espermatozoides. A redução na motilidade de espermatozoides é denominada astenospermia. Alguns labo-ratórios fazem distinção entre movimentos rápidos (graus 3 a 4), lentos (grau 2) e não progressivos (graus 0 a 1). A motili-dade progressiva total é o percentual de espermatozoides que se movimenta para frente (graus 2 a 4). A astenospermia foi atribuída à abstinência prolongada, a anticorpos antiesperrmá-ticos, infecções no trato genital ou varicocele.
O teste de intumescência hipo-osmótica facilita a distin-ção entre espermatozoide morto e espermatozoide imóvel. Di-ferentemente dos espermatozoides mortos, os espermatozoides vivos mantêm gradiente osmótico. Portanto, quando mistu-rados a uma solução hipo-osmótica, os espermatozoides vivos e imóveis, com função de membrana normal, incham e for-mam uma espiral à medida que o líquido é absorvido (Casper, 1996). Após serem identificados, esses espermatozoides viáveis podem ser usados para injeção intracitoplasmática.
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passage: A infertilidade ocorre em aproximadamente 20% dos casais casados. Uma causa importante deinfertilidade feminina é o bloqueio das tubas uterinas (trompas de Falópio), causado por tecidocicatricial decorrente de doença inflamatória pélvica de repetição; nos homens, a principal causa é abaixa contagem de espermatozoides. As técnicas de fertilização in vitro (FIV) podem contornar essesproblemas, embora a taxa de sucesso seja baixa (aproximadamente 20%).
Doenças inflamatórias pélvicas, como a gonorreia, são uma causa importante de obstrução dosovidutos (tubas uterinas). Embora a paciente seja curada da infecção, o tecido cicatricial fecha o3.
4.
1.
lúmen das tubas e evita a passagem dos espermatozoides para o oócito e do oócito para a cavidadeuterina. A FIV consegue contornar essa dificuldade, visto que os oócitos são fertilizados em cultura eimplantados posteriormente no útero.
---
passage: Além disso, para muitas mulheres inférteis, particularmente as com grave comprometimento nas tubas uterinas, a fertilizaçãoin vitro (FIV) é aconselhável quando a reparação cirúrgica das tubas uterinas não for bem-sucedida.2,43Na Conferência do Cairo foram descritas medidas com relação aos direitos à saúde reprodutiva, incluindo cuidados deinfertilidade para a população de baixa renda. 44 A prevenção continua a ser a prioridade número um, não só a prevenção deDST, mas também a prevenção de infertilidade devido a abortos inseguros.45ResumoA infertilidade é definida como uma falha na concepção, sem uso de métodos anticoncepcionais, após um ano derelações sexuais regulares em mulheres com menos de 35 anos e após seis meses em mulheres com mais de 35 anos.
---
passage: Por outro lado, fecundidade é a capacidade de conceber, sendo que dados obtidos em grandes estudos populacionais mostram que a probabilidade mensal de conceber se situa entre 20 e 25%. Entre aquelas mulheres que estejam tentando con-ceber, cerca de 50% estarão grávidas em três meses, 75% em seis meses e mais de 85% em um ano (Fig. 19-1) (Guttmacher, 1956; Mosher, 1991).
A infertilidade é uma condição comum que afeta entre 10 e 15% dos casais em idade reprodutiva. É importante observar que, mesmo sem tratamento, aproximadamente 50% irão con-ceber no segundo ano de tentativa. Embora se suponha que a prevalência de infertilidade tenha permanecido relativamente estável nos últimos 40 anos, a demanda por investigaçãoe tra-tamento aumentou consideravelmente (Chandra, 2010). Com a divulgação dos avanços nos tratamentos de infertilidade, as pacientes atualmente têm maior expectativa de que a interven-ção médica as ajude a atingir seus objetivos.
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passage: Fisiologia. A infertilidade relacionada com a idade está mais ligada à perda de oócitos viáveis. No meio da gestação, um feto humano feminino normal possui aproximadamente sete milhões de oócitos, sendo que esse número se reduz para 1 a 2 milhões por ocasião do nascimento (Fig. 14-1, p. 383). A atresia de folículos não dominantes prossegue ao longo da vida reprodutiva da mulher. Na puberdade, a mulher possui cer-ca de 300.000 folículos e, por ocasião da menopausa, apenas 1.000 folículos. Portanto, mesmo antes de atingir a menarca, a mulher já perdeu a maior parte de seus óvulos. | passage: Motilidade dos espermatozoides. A redução na motilidade de espermatozoides é denominada astenospermia. Alguns labo-ratórios fazem distinção entre movimentos rápidos (graus 3 a 4), lentos (grau 2) e não progressivos (graus 0 a 1). A motili-dade progressiva total é o percentual de espermatozoides que se movimenta para frente (graus 2 a 4). A astenospermia foi atribuída à abstinência prolongada, a anticorpos antiesperrmá-ticos, infecções no trato genital ou varicocele.
O teste de intumescência hipo-osmótica facilita a distin-ção entre espermatozoide morto e espermatozoide imóvel. Di-ferentemente dos espermatozoides mortos, os espermatozoides vivos mantêm gradiente osmótico. Portanto, quando mistu-rados a uma solução hipo-osmótica, os espermatozoides vivos e imóveis, com função de membrana normal, incham e for-mam uma espiral à medida que o líquido é absorvido (Casper, 1996). Após serem identificados, esses espermatozoides viáveis podem ser usados para injeção intracitoplasmática.
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passage: A infertilidade ocorre em aproximadamente 20% dos casais casados. Uma causa importante deinfertilidade feminina é o bloqueio das tubas uterinas (trompas de Falópio), causado por tecidocicatricial decorrente de doença inflamatória pélvica de repetição; nos homens, a principal causa é abaixa contagem de espermatozoides. As técnicas de fertilização in vitro (FIV) podem contornar essesproblemas, embora a taxa de sucesso seja baixa (aproximadamente 20%).
Doenças inflamatórias pélvicas, como a gonorreia, são uma causa importante de obstrução dosovidutos (tubas uterinas). Embora a paciente seja curada da infecção, o tecido cicatricial fecha o3.
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lúmen das tubas e evita a passagem dos espermatozoides para o oócito e do oócito para a cavidadeuterina. A FIV consegue contornar essa dificuldade, visto que os oócitos são fertilizados em cultura eimplantados posteriormente no útero.
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passage: Além disso, para muitas mulheres inférteis, particularmente as com grave comprometimento nas tubas uterinas, a fertilizaçãoin vitro (FIV) é aconselhável quando a reparação cirúrgica das tubas uterinas não for bem-sucedida.2,43Na Conferência do Cairo foram descritas medidas com relação aos direitos à saúde reprodutiva, incluindo cuidados deinfertilidade para a população de baixa renda. 44 A prevenção continua a ser a prioridade número um, não só a prevenção deDST, mas também a prevenção de infertilidade devido a abortos inseguros.45ResumoA infertilidade é definida como uma falha na concepção, sem uso de métodos anticoncepcionais, após um ano derelações sexuais regulares em mulheres com menos de 35 anos e após seis meses em mulheres com mais de 35 anos.
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passage: Por outro lado, fecundidade é a capacidade de conceber, sendo que dados obtidos em grandes estudos populacionais mostram que a probabilidade mensal de conceber se situa entre 20 e 25%. Entre aquelas mulheres que estejam tentando con-ceber, cerca de 50% estarão grávidas em três meses, 75% em seis meses e mais de 85% em um ano (Fig. 19-1) (Guttmacher, 1956; Mosher, 1991).
A infertilidade é uma condição comum que afeta entre 10 e 15% dos casais em idade reprodutiva. É importante observar que, mesmo sem tratamento, aproximadamente 50% irão con-ceber no segundo ano de tentativa. Embora se suponha que a prevalência de infertilidade tenha permanecido relativamente estável nos últimos 40 anos, a demanda por investigaçãoe tra-tamento aumentou consideravelmente (Chandra, 2010). Com a divulgação dos avanços nos tratamentos de infertilidade, as pacientes atualmente têm maior expectativa de que a interven-ção médica as ajude a atingir seus objetivos.
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passage: Fisiologia. A infertilidade relacionada com a idade está mais ligada à perda de oócitos viáveis. No meio da gestação, um feto humano feminino normal possui aproximadamente sete milhões de oócitos, sendo que esse número se reduz para 1 a 2 milhões por ocasião do nascimento (Fig. 14-1, p. 383). A atresia de folículos não dominantes prossegue ao longo da vida reprodutiva da mulher. Na puberdade, a mulher possui cer-ca de 300.000 folículos e, por ocasião da menopausa, apenas 1.000 folículos. Portanto, mesmo antes de atingir a menarca, a mulher já perdeu a maior parte de seus óvulos. | A infertilidade é uma condição cada vez mais comum nas sociedades desenvolvidas. Os dados epidemiológicossugerem que cerca de 10 a 15% dos casais são inférteis. Os problemas de anovulação são responsáveis por 25 a 50%das causas de infertilidade feminina. Idade avançada, obesidade, doenças sexualmente transmissíveis, tabagismo,ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e uso de drogas ilícitas sabidamente têm efeito negativo na fertilidade.
Diferentes distúrbios hipotalâmicos, hipofisários, tireoidianos, adrenais e ovarianos também podem afetar a fertilidade.
As mulheres devem ser aconselhadas a evitar fatores limitadores de forma a proteger sua fertilidade.
Referências bibliográficasWorld Health Organization (WHO). Infertility. Disponível em: http://www.who.int/topics/infertility/en.
Weiss RV, Clapauch R. Female infertility of endocrine origin. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2014; 58:144-52.
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passage: . É importante que seja identificada a causa da infertilidade, pois assim o médico pode indicar a melhor opção de tratamento ou sugerir que seja realizada a reprodução assistida, como a fertilização in vitro, por exemplo.
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7. Estima-se que entre 12 e 25% dos casais na América do Norte sejam inférteis. De um terço até a metadedesses casos, a causa é a infertilidade masculina. A infertilidade masculina pode resultar de distúrbiosendócrinos, espermatogênese anormal ou o bloqueio de um ducto genital. Primeiro, o sêmen deve seravaliado (espermograma). O número total, a motilidadee as características morfológicas dos espermatozoidesno ejaculado são avaliados em casos de infertilidade masculina. Um homem com menos do que 10 milhões deespermatozoides por mililitro de sêmen é provavelmente estéril, especialmente quando a amostra de sêmencontém espermatozoides imóveis e morfologicamente anormais.
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Em geral, a infertilidade pode ser atribuída à mulher em um terço dos casos, ao homem, em um terço dos casos, e a ambos os parceiros no terço restante. Essa estimativa enfati-za a importância de avaliarem-se ambos os parceiros antes de qualquer tratamento. A Tabela 19-1 mostra as estimativas de incidência de várias causas de infertilidade (Abma, 1997; Ame-rican Society for Reproductive Medicine, 2006a).
É muito importante que ambos os parceiros estejam pre-sentes na consulta inicial. A consulta a um médico para ava-liação de infertilidade é uma excelente oportunidade para in-formar os casais sobre o processo normal de concepção. Há muitos mitos que envolvem a capacidade de conceber, como a importância da posição sexual e a necessidade de permanecer em posição horizontal após a ejaculação. Esses mitos devem ser discutidos com todos os casais, uma vez que aumentam o estresse em uma situação que já é estressante.
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Por outro lado, fecundidade é a capacidade de conceber, sendo que dados obtidos em grandes estudos populacionais mostram que a probabilidade mensal de conceber se situa entre 20 e 25%. Entre aquelas mulheres que estejam tentando con-ceber, cerca de 50% estarão grávidas em três meses, 75% em seis meses e mais de 85% em um ano (Fig. 19-1) (Guttmacher, 1956; Mosher, 1991).
A infertilidade é uma condição comum que afeta entre 10 e 15% dos casais em idade reprodutiva. É importante observar que, mesmo sem tratamento, aproximadamente 50% irão con-ceber no segundo ano de tentativa. Embora se suponha que a prevalência de infertilidade tenha permanecido relativamente estável nos últimos 40 anos, a demanda por investigaçãoe tra-tamento aumentou consideravelmente (Chandra, 2010). Com a divulgação dos avanços nos tratamentos de infertilidade, as pacientes atualmente têm maior expectativa de que a interven-ção médica as ajude a atingir seus objetivos. | A infertilidade é uma condição cada vez mais comum nas sociedades desenvolvidas. Os dados epidemiológicossugerem que cerca de 10 a 15% dos casais são inférteis. Os problemas de anovulação são responsáveis por 25 a 50%das causas de infertilidade feminina. Idade avançada, obesidade, doenças sexualmente transmissíveis, tabagismo,ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e uso de drogas ilícitas sabidamente têm efeito negativo na fertilidade.
Diferentes distúrbios hipotalâmicos, hipofisários, tireoidianos, adrenais e ovarianos também podem afetar a fertilidade.
As mulheres devem ser aconselhadas a evitar fatores limitadores de forma a proteger sua fertilidade.
Referências bibliográficasWorld Health Organization (WHO). Infertility. Disponível em: http://www.who.int/topics/infertility/en.
Weiss RV, Clapauch R. Female infertility of endocrine origin. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2014; 58:144-52.
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passage: . É importante que seja identificada a causa da infertilidade, pois assim o médico pode indicar a melhor opção de tratamento ou sugerir que seja realizada a reprodução assistida, como a fertilização in vitro, por exemplo.
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7. Estima-se que entre 12 e 25% dos casais na América do Norte sejam inférteis. De um terço até a metadedesses casos, a causa é a infertilidade masculina. A infertilidade masculina pode resultar de distúrbiosendócrinos, espermatogênese anormal ou o bloqueio de um ducto genital. Primeiro, o sêmen deve seravaliado (espermograma). O número total, a motilidadee as características morfológicas dos espermatozoidesno ejaculado são avaliados em casos de infertilidade masculina. Um homem com menos do que 10 milhões deespermatozoides por mililitro de sêmen é provavelmente estéril, especialmente quando a amostra de sêmencontém espermatozoides imóveis e morfologicamente anormais.
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Em geral, a infertilidade pode ser atribuída à mulher em um terço dos casos, ao homem, em um terço dos casos, e a ambos os parceiros no terço restante. Essa estimativa enfati-za a importância de avaliarem-se ambos os parceiros antes de qualquer tratamento. A Tabela 19-1 mostra as estimativas de incidência de várias causas de infertilidade (Abma, 1997; Ame-rican Society for Reproductive Medicine, 2006a).
É muito importante que ambos os parceiros estejam pre-sentes na consulta inicial. A consulta a um médico para ava-liação de infertilidade é uma excelente oportunidade para in-formar os casais sobre o processo normal de concepção. Há muitos mitos que envolvem a capacidade de conceber, como a importância da posição sexual e a necessidade de permanecer em posição horizontal após a ejaculação. Esses mitos devem ser discutidos com todos os casais, uma vez que aumentam o estresse em uma situação que já é estressante.
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Por outro lado, fecundidade é a capacidade de conceber, sendo que dados obtidos em grandes estudos populacionais mostram que a probabilidade mensal de conceber se situa entre 20 e 25%. Entre aquelas mulheres que estejam tentando con-ceber, cerca de 50% estarão grávidas em três meses, 75% em seis meses e mais de 85% em um ano (Fig. 19-1) (Guttmacher, 1956; Mosher, 1991).
A infertilidade é uma condição comum que afeta entre 10 e 15% dos casais em idade reprodutiva. É importante observar que, mesmo sem tratamento, aproximadamente 50% irão con-ceber no segundo ano de tentativa. Embora se suponha que a prevalência de infertilidade tenha permanecido relativamente estável nos últimos 40 anos, a demanda por investigaçãoe tra-tamento aumentou consideravelmente (Chandra, 2010). Com a divulgação dos avanços nos tratamentos de infertilidade, as pacientes atualmente têm maior expectativa de que a interven-ção médica as ajude a atingir seus objetivos. | passage: Motilidade dos espermatozoides. A redução na motilidade de espermatozoides é denominada astenospermia. Alguns labo-ratórios fazem distinção entre movimentos rápidos (graus 3 a 4), lentos (grau 2) e não progressivos (graus 0 a 1). A motili-dade progressiva total é o percentual de espermatozoides que se movimenta para frente (graus 2 a 4). A astenospermia foi atribuída à abstinência prolongada, a anticorpos antiesperrmá-ticos, infecções no trato genital ou varicocele.
O teste de intumescência hipo-osmótica facilita a distin-ção entre espermatozoide morto e espermatozoide imóvel. Di-ferentemente dos espermatozoides mortos, os espermatozoides vivos mantêm gradiente osmótico. Portanto, quando mistu-rados a uma solução hipo-osmótica, os espermatozoides vivos e imóveis, com função de membrana normal, incham e for-mam uma espiral à medida que o líquido é absorvido (Casper, 1996). Após serem identificados, esses espermatozoides viáveis podem ser usados para injeção intracitoplasmática.
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passage: A infertilidade ocorre em aproximadamente 20% dos casais casados. Uma causa importante deinfertilidade feminina é o bloqueio das tubas uterinas (trompas de Falópio), causado por tecidocicatricial decorrente de doença inflamatória pélvica de repetição; nos homens, a principal causa é abaixa contagem de espermatozoides. As técnicas de fertilização in vitro (FIV) podem contornar essesproblemas, embora a taxa de sucesso seja baixa (aproximadamente 20%).
Doenças inflamatórias pélvicas, como a gonorreia, são uma causa importante de obstrução dosovidutos (tubas uterinas). Embora a paciente seja curada da infecção, o tecido cicatricial fecha o3.
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lúmen das tubas e evita a passagem dos espermatozoides para o oócito e do oócito para a cavidadeuterina. A FIV consegue contornar essa dificuldade, visto que os oócitos são fertilizados em cultura eimplantados posteriormente no útero.
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passage: Além disso, para muitas mulheres inférteis, particularmente as com grave comprometimento nas tubas uterinas, a fertilizaçãoin vitro (FIV) é aconselhável quando a reparação cirúrgica das tubas uterinas não for bem-sucedida.2,43Na Conferência do Cairo foram descritas medidas com relação aos direitos à saúde reprodutiva, incluindo cuidados deinfertilidade para a população de baixa renda. 44 A prevenção continua a ser a prioridade número um, não só a prevenção deDST, mas também a prevenção de infertilidade devido a abortos inseguros.45ResumoA infertilidade é definida como uma falha na concepção, sem uso de métodos anticoncepcionais, após um ano derelações sexuais regulares em mulheres com menos de 35 anos e após seis meses em mulheres com mais de 35 anos.
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passage: Por outro lado, fecundidade é a capacidade de conceber, sendo que dados obtidos em grandes estudos populacionais mostram que a probabilidade mensal de conceber se situa entre 20 e 25%. Entre aquelas mulheres que estejam tentando con-ceber, cerca de 50% estarão grávidas em três meses, 75% em seis meses e mais de 85% em um ano (Fig. 19-1) (Guttmacher, 1956; Mosher, 1991).
A infertilidade é uma condição comum que afeta entre 10 e 15% dos casais em idade reprodutiva. É importante observar que, mesmo sem tratamento, aproximadamente 50% irão con-ceber no segundo ano de tentativa. Embora se suponha que a prevalência de infertilidade tenha permanecido relativamente estável nos últimos 40 anos, a demanda por investigaçãoe tra-tamento aumentou consideravelmente (Chandra, 2010). Com a divulgação dos avanços nos tratamentos de infertilidade, as pacientes atualmente têm maior expectativa de que a interven-ção médica as ajude a atingir seus objetivos.
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passage: Fisiologia. A infertilidade relacionada com a idade está mais ligada à perda de oócitos viáveis. No meio da gestação, um feto humano feminino normal possui aproximadamente sete milhões de oócitos, sendo que esse número se reduz para 1 a 2 milhões por ocasião do nascimento (Fig. 14-1, p. 383). A atresia de folículos não dominantes prossegue ao longo da vida reprodutiva da mulher. Na puberdade, a mulher possui cer-ca de 300.000 folículos e, por ocasião da menopausa, apenas 1.000 folículos. Portanto, mesmo antes de atingir a menarca, a mulher já perdeu a maior parte de seus óvulos. | passage: .Para os homens, os canais deferentes são cortados, então ligados ou fulgurados; a esterilidade é confirmada após 2 ejaculações livres de esperma, geralmente após 3 meses.Em mulheres, as tubas uterinas são cortadas ou removidas; quando cortadas, então parte das tubas é excisada, ou as tubas são ocluídas por ligação, fulguração ou dispositivos mecânicos como bandas ou anéis de plástico; os procedimentos utilizados incluem laparoscopia e minilaparotomia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . ex., inseminação intrauterina, fertilização in vitro).Pessoas com infertilidade podem experimentar tristeza, ansiedade, frustração, estresse emocional, sentimentos de inadequação, culpa ou raiva. Esses sentimentos podem levar a distúrbios do sono ou alimentares, ansiedade clínica ou depressão. Se necessário, deve-se oferecer aconselhamento e suporte comportamental à saúde.É útil fornecer aos dois parceiros informações sobre o processo de tratamento. Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Motilidade dos espermatozoides. A redução na motilidade de espermatozoides é denominada astenospermia. Alguns labo-ratórios fazem distinção entre movimentos rápidos (graus 3 a 4), lentos (grau 2) e não progressivos (graus 0 a 1). A motili-dade progressiva total é o percentual de espermatozoides que se movimenta para frente (graus 2 a 4). A astenospermia foi atribuída à abstinência prolongada, a anticorpos antiesperrmá-ticos, infecções no trato genital ou varicocele.
O teste de intumescência hipo-osmótica facilita a distin-ção entre espermatozoide morto e espermatozoide imóvel. Di-ferentemente dos espermatozoides mortos, os espermatozoides vivos mantêm gradiente osmótico. Portanto, quando mistu-rados a uma solução hipo-osmótica, os espermatozoides vivos e imóveis, com função de membrana normal, incham e for-mam uma espiral à medida que o líquido é absorvido (Casper, 1996). Após serem identificados, esses espermatozoides viáveis podem ser usados para injeção intracitoplasmática.
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passage: A infertilidade ocorre em aproximadamente 20% dos casais casados. Uma causa importante deinfertilidade feminina é o bloqueio das tubas uterinas (trompas de Falópio), causado por tecidocicatricial decorrente de doença inflamatória pélvica de repetição; nos homens, a principal causa é abaixa contagem de espermatozoides. As técnicas de fertilização in vitro (FIV) podem contornar essesproblemas, embora a taxa de sucesso seja baixa (aproximadamente 20%).
Doenças inflamatórias pélvicas, como a gonorreia, são uma causa importante de obstrução dosovidutos (tubas uterinas). Embora a paciente seja curada da infecção, o tecido cicatricial fecha o3.
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lúmen das tubas e evita a passagem dos espermatozoides para o oócito e do oócito para a cavidadeuterina. A FIV consegue contornar essa dificuldade, visto que os oócitos são fertilizados em cultura eimplantados posteriormente no útero.
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passage: Além disso, para muitas mulheres inférteis, particularmente as com grave comprometimento nas tubas uterinas, a fertilizaçãoin vitro (FIV) é aconselhável quando a reparação cirúrgica das tubas uterinas não for bem-sucedida.2,43Na Conferência do Cairo foram descritas medidas com relação aos direitos à saúde reprodutiva, incluindo cuidados deinfertilidade para a população de baixa renda. 44 A prevenção continua a ser a prioridade número um, não só a prevenção deDST, mas também a prevenção de infertilidade devido a abortos inseguros.45ResumoA infertilidade é definida como uma falha na concepção, sem uso de métodos anticoncepcionais, após um ano derelações sexuais regulares em mulheres com menos de 35 anos e após seis meses em mulheres com mais de 35 anos. | passage: .Para os homens, os canais deferentes são cortados, então ligados ou fulgurados; a esterilidade é confirmada após 2 ejaculações livres de esperma, geralmente após 3 meses.Em mulheres, as tubas uterinas são cortadas ou removidas; quando cortadas, então parte das tubas é excisada, ou as tubas são ocluídas por ligação, fulguração ou dispositivos mecânicos como bandas ou anéis de plástico; os procedimentos utilizados incluem laparoscopia e minilaparotomia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . ex., inseminação intrauterina, fertilização in vitro).Pessoas com infertilidade podem experimentar tristeza, ansiedade, frustração, estresse emocional, sentimentos de inadequação, culpa ou raiva. Esses sentimentos podem levar a distúrbios do sono ou alimentares, ansiedade clínica ou depressão. Se necessário, deve-se oferecer aconselhamento e suporte comportamental à saúde.É útil fornecer aos dois parceiros informações sobre o processo de tratamento. Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Motilidade dos espermatozoides. A redução na motilidade de espermatozoides é denominada astenospermia. Alguns labo-ratórios fazem distinção entre movimentos rápidos (graus 3 a 4), lentos (grau 2) e não progressivos (graus 0 a 1). A motili-dade progressiva total é o percentual de espermatozoides que se movimenta para frente (graus 2 a 4). A astenospermia foi atribuída à abstinência prolongada, a anticorpos antiesperrmá-ticos, infecções no trato genital ou varicocele.
O teste de intumescência hipo-osmótica facilita a distin-ção entre espermatozoide morto e espermatozoide imóvel. Di-ferentemente dos espermatozoides mortos, os espermatozoides vivos mantêm gradiente osmótico. Portanto, quando mistu-rados a uma solução hipo-osmótica, os espermatozoides vivos e imóveis, com função de membrana normal, incham e for-mam uma espiral à medida que o líquido é absorvido (Casper, 1996). Após serem identificados, esses espermatozoides viáveis podem ser usados para injeção intracitoplasmática.
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passage: A infertilidade ocorre em aproximadamente 20% dos casais casados. Uma causa importante deinfertilidade feminina é o bloqueio das tubas uterinas (trompas de Falópio), causado por tecidocicatricial decorrente de doença inflamatória pélvica de repetição; nos homens, a principal causa é abaixa contagem de espermatozoides. As técnicas de fertilização in vitro (FIV) podem contornar essesproblemas, embora a taxa de sucesso seja baixa (aproximadamente 20%).
Doenças inflamatórias pélvicas, como a gonorreia, são uma causa importante de obstrução dosovidutos (tubas uterinas). Embora a paciente seja curada da infecção, o tecido cicatricial fecha o3.
4.
1.
lúmen das tubas e evita a passagem dos espermatozoides para o oócito e do oócito para a cavidadeuterina. A FIV consegue contornar essa dificuldade, visto que os oócitos são fertilizados em cultura eimplantados posteriormente no útero.
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passage: Além disso, para muitas mulheres inférteis, particularmente as com grave comprometimento nas tubas uterinas, a fertilizaçãoin vitro (FIV) é aconselhável quando a reparação cirúrgica das tubas uterinas não for bem-sucedida.2,43Na Conferência do Cairo foram descritas medidas com relação aos direitos à saúde reprodutiva, incluindo cuidados deinfertilidade para a população de baixa renda. 44 A prevenção continua a ser a prioridade número um, não só a prevenção deDST, mas também a prevenção de infertilidade devido a abortos inseguros.45ResumoA infertilidade é definida como uma falha na concepção, sem uso de métodos anticoncepcionais, após um ano derelações sexuais regulares em mulheres com menos de 35 anos e após seis meses em mulheres com mais de 35 anos. | A infertilidade é uma condição cada vez mais comum nas sociedades desenvolvidas. Os dados epidemiológicossugerem que cerca de 10 a 15% dos casais são inférteis. Os problemas de anovulação são responsáveis por 25 a 50%das causas de infertilidade feminina. Idade avançada, obesidade, doenças sexualmente transmissíveis, tabagismo,ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e uso de drogas ilícitas sabidamente têm efeito negativo na fertilidade.
Diferentes distúrbios hipotalâmicos, hipofisários, tireoidianos, adrenais e ovarianos também podem afetar a fertilidade.
As mulheres devem ser aconselhadas a evitar fatores limitadores de forma a proteger sua fertilidade.
Referências bibliográficasWorld Health Organization (WHO). Infertility. Disponível em: http://www.who.int/topics/infertility/en.
Weiss RV, Clapauch R. Female infertility of endocrine origin. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2014; 58:144-52.
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passage: . É importante que seja identificada a causa da infertilidade, pois assim o médico pode indicar a melhor opção de tratamento ou sugerir que seja realizada a reprodução assistida, como a fertilização in vitro, por exemplo.
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7. Estima-se que entre 12 e 25% dos casais na América do Norte sejam inférteis. De um terço até a metadedesses casos, a causa é a infertilidade masculina. A infertilidade masculina pode resultar de distúrbiosendócrinos, espermatogênese anormal ou o bloqueio de um ducto genital. Primeiro, o sêmen deve seravaliado (espermograma). O número total, a motilidadee as características morfológicas dos espermatozoidesno ejaculado são avaliados em casos de infertilidade masculina. Um homem com menos do que 10 milhões deespermatozoides por mililitro de sêmen é provavelmente estéril, especialmente quando a amostra de sêmencontém espermatozoides imóveis e morfologicamente anormais.
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Em geral, a infertilidade pode ser atribuída à mulher em um terço dos casos, ao homem, em um terço dos casos, e a ambos os parceiros no terço restante. Essa estimativa enfati-za a importância de avaliarem-se ambos os parceiros antes de qualquer tratamento. A Tabela 19-1 mostra as estimativas de incidência de várias causas de infertilidade (Abma, 1997; Ame-rican Society for Reproductive Medicine, 2006a).
É muito importante que ambos os parceiros estejam pre-sentes na consulta inicial. A consulta a um médico para ava-liação de infertilidade é uma excelente oportunidade para in-formar os casais sobre o processo normal de concepção. Há muitos mitos que envolvem a capacidade de conceber, como a importância da posição sexual e a necessidade de permanecer em posição horizontal após a ejaculação. Esses mitos devem ser discutidos com todos os casais, uma vez que aumentam o estresse em uma situação que já é estressante.
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Por outro lado, fecundidade é a capacidade de conceber, sendo que dados obtidos em grandes estudos populacionais mostram que a probabilidade mensal de conceber se situa entre 20 e 25%. Entre aquelas mulheres que estejam tentando con-ceber, cerca de 50% estarão grávidas em três meses, 75% em seis meses e mais de 85% em um ano (Fig. 19-1) (Guttmacher, 1956; Mosher, 1991).
A infertilidade é uma condição comum que afeta entre 10 e 15% dos casais em idade reprodutiva. É importante observar que, mesmo sem tratamento, aproximadamente 50% irão con-ceber no segundo ano de tentativa. Embora se suponha que a prevalência de infertilidade tenha permanecido relativamente estável nos últimos 40 anos, a demanda por investigaçãoe tra-tamento aumentou consideravelmente (Chandra, 2010). Com a divulgação dos avanços nos tratamentos de infertilidade, as pacientes atualmente têm maior expectativa de que a interven-ção médica as ajude a atingir seus objetivos. | {"justificativa": "O contexto inclui informações sobre infertilidade, suas causas e definições, incluindo uma comparação à fecundidade, que é relevante para a pergunta. No entanto, não aborda diretamente a distinção entre infertilidade e esterilidade, o que poderia limitar a clareza da resposta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a definição de infertilidade e menciona causas e tratamentos, como a fertilização in vitro. No entanto, não aborda diretamente a diferença entre infertilidade e esterilidade, o que limita a sua utilidade plena para responder à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações diretamente relacionadas à definição de infertilidade e suas causas, além de discutir técnicas como a fertilização in vitro. Isso ajuda a entender o que caracteriza a infertilidade em contraste com a esterilidade, que geralmente se refere à incapacidade permanente de ter filhos. Portanto, a informação é muito relevante para a pergunta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a infertilidade, explicando causas e dados relacionados a essa condição, o que é útil para entender o tema. No entanto, não fornece informações específicas sobre a diferença entre infertilidade e esterilidade, o que limita sua relevância para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois várias passagens definem bem o conceito de infertilidade e fornecem informações sobre suas causas e diferenças em relação à capacidade reprodutiva. Há uma explicitada diferença entre infertilidade e fecundidade, que pode ajudar a esclarecer a dúvida sobre a diferença entre infertilidade e esterilidade, embora a esterilidade em si não seja especificamente abordada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona infertilidade e suas causas, além de discutir a importância da avaliação médica. Embora o texto não defina diretamente os termos infertilidade e esterilidade, ele fornece informações relevantes sobre a infertilidade, que é essencial para entender a diferença entre os dois conceitos. Esterilidade não é mencionada, o que limita a relevância na comparação direta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O documento analisado discute a infertilidade em detalhe, abordando suas causas e implicações, mas não define esterilidade. Embora a informação sobre infertilidade seja relevante para entender o tema, a falta de uma comparação ou definição de esterilidade limita a capacidade de responder diretamente à pergunta sobre a diferença entre os dois termos.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece definições e descrições sobre infertilidade, incluindo suas causas e incidência, além de mencionar concepção e fertilização. Isso é relevante para a pergunta, pois a infertilidade pode ser relacionada a esterilidade, embora a descrição direta de esterilidade não esteja presente. Informações sobre a definição e causas ajudam a entender o espectro de problemas de reprodução.", "nota": 3} |
14,024 | Estava grávida de meses, e ao descobrir que tinha sífilis, perdi meu bebê. Comecei a fazer o tratamento, já tomei injeção e vou tomar mais amanhã, mas estou sentindo muita coceira no corpo. O que pode ser? | Se já fez uso da penicilina benzatina há semanas e não apresentou esses sintomas, é improvável que seja alergia ao medicamento. É necessário que você seja avaliada por um profissional médico para investigar a causa dessa coceira. | passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida.
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passage: Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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passage: Também é possível haver prurido significativo em razão de vulvite por contato ou alérgica. Os agentes agressores caracte-rísticos são sais de banho e sabonetes, sabão em pó, amaciantes e toalhas de secar, alvejantes e papel higiênico perfumado ou colorido (Tabela 4-1, p. 112). Cremes tópicos, loções e un-guentos usados para suavizar a área também podem ser irritan-tes para algumas crianças. Para a maioria, a remoção do agente agressor e a prescrição de banhos de assento, uma ou duas vezes ao dia, são suficientes. Esses banhos consistem em diluir duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio em água morna e deixar em imersão por 20 minutos. Se a coceira for intensa, um medicamento oral pode ser prescrito, como cloridrato de hidroxizina, 2 mg/kg/dia, fracionados em quatro doses, ou po-de-se optar por aplicação tópica de pomada de hidrocortisona a 2,5%, duas vezes ao dia, por uma semana. | passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Mais comuns: boca seca, cefaleia, coriza, fadiga, ganho de peso, gosto desagradável,hipotensão postural, irritação gástrica, náusea, sedação, sonolência, taquicardia,tontura, vertigem.
Menos comuns: abstinência, acatisia, agranulocitose, alteração da temperaturacorporal, anemia, anorgasmia, ansiedade, arritmias, aumento das ereções penianasnoturnas, aumento do apetite, aumento da libido, bradicardia sinusal, calafrios,calorões, ciclagem rápida, confusão, constipação, contraturas musculares, convulsões,coriza, déficit cognitivo e de atenção, delirium, diarreia, diminuição da libido,diminuição do limiar convulsivo, diminuição dos reflexos, dores musculares, edema,ER e retardo ejaculatório, entorpecimento, erupções cutâneas, exacerbação de psoríase,excitação anormal, flatulência, fotossensibilidade, fraqueza, hematúria,hepatotoxicidade, impotência, incontinência urinária, leucocitopenia, orgasmoespontâneo, priapismo, vasculite alérgica, virada maníaca, visão turva, vômito.
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passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida.
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passage: Mais comuns: acne, aumento do apetite, boca seca, diminuição da memória, edema,fezes amolecidas, ganho de peso, gosto metálico, náusea, polidipsia, poliúria, tremoresfinos.
Menos comuns: alopecia, alteração do ECG, arritmia, anorexia, ataxia, aumento dapressão intracraniana, bócio, cáries, cefaleia, comprometimento cognitivo leve,convulsão, DI, diarreia, disfunção sexual, distonia, erupções acneiformes, erupçõesmaculopapulares, fadiga, fraqueza muscular, glomerulopatia, hepatotoxicidade,hiperbilirrubinemia, hipercalcemia, hiperparatireoidismo, hipotensão, hipotireoidismo,inversão da onda T, leucocitose, nefrite intersticial, poliartrite, psoríase (exacerbação),queda de cabelo, rash cutâneo, tontura, visão borrada, vômito. | O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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X: acitretina, metotrexato, tazaroteno.
PruridoB: clorfeniramina, difenidramina, cetirizina, loratadina.
C: fexofenadina, terfenadina, prometazina, hidroxizina.
Infecções bacterianasB: penicilinas, cefalosporina, eritromicina, azitromicina, ácido fusídico.
C: bacitracina, mupirocina, claritromicina, quinolonas.
Infecções fúngicasB: ciclopirox, nistatina, clotrimazol, oxiconazol (tópicos) e terbinafina (tópica e sistêmica).
C: miconazol, cetoconazol, fluconazol, itraconazol, griseofulvina, sulfeto de selênio.
Infecções viraisB: imiquimode, aciclovir, valaciclovir, fanciclovir.
C: podofilina.
Outras substânciasB: sulfassalazina, permetrina, lidocaína.
C: cloroquina, hidroxicloroquina, tacrolimo, hidroquinona, imunoglobulina intravenosa, minoxidil e ivermectina.
D: ciclofosfamida, azatioprina.
X: talidomida, finasterida, retinoides.
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passage: . Veja como fazer este tipo de exercício corretamente. Sinais de alerta para voltar ao médico É importante consultar o obstetra ou procurar o pronto socorro mais próximo caso surjam sintomas como, febre, calafrios, sangramento ou pus na cicatriz, ou corrimento com mau cheiro. Esses sintomas podem indicar uma infecção e, nesses casos, deve-se buscar ajuda médica imediatamente. | O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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X: acitretina, metotrexato, tazaroteno.
PruridoB: clorfeniramina, difenidramina, cetirizina, loratadina.
C: fexofenadina, terfenadina, prometazina, hidroxizina.
Infecções bacterianasB: penicilinas, cefalosporina, eritromicina, azitromicina, ácido fusídico.
C: bacitracina, mupirocina, claritromicina, quinolonas.
Infecções fúngicasB: ciclopirox, nistatina, clotrimazol, oxiconazol (tópicos) e terbinafina (tópica e sistêmica).
C: miconazol, cetoconazol, fluconazol, itraconazol, griseofulvina, sulfeto de selênio.
Infecções viraisB: imiquimode, aciclovir, valaciclovir, fanciclovir.
C: podofilina.
Outras substânciasB: sulfassalazina, permetrina, lidocaína.
C: cloroquina, hidroxicloroquina, tacrolimo, hidroquinona, imunoglobulina intravenosa, minoxidil e ivermectina.
D: ciclofosfamida, azatioprina.
X: talidomida, finasterida, retinoides.
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passage: . Veja como fazer este tipo de exercício corretamente. Sinais de alerta para voltar ao médico É importante consultar o obstetra ou procurar o pronto socorro mais próximo caso surjam sintomas como, febre, calafrios, sangramento ou pus na cicatriz, ou corrimento com mau cheiro. Esses sintomas podem indicar uma infecção e, nesses casos, deve-se buscar ajuda médica imediatamente. | passage: . Além disso, quando a mulher tiver penfigoide gestacional, há um aumento do risco de ocorrer problemas, incluindo morte do bebê, caso o bebê seja prematuro ou não tenha crescido tanto quanto esperado (restrição do crescimento intrauterino).Diagnóstico do penfigoide gestacionalAvaliação médicaÀs vezes, uma biópsia cutâneaO penfigoide gestacional é diagnosticado com base na aparência da erupção cutânea. Às vezes, o médico colhe uma amostra de pele da área afetada (biópsia de pele) e a examina para ver se existem anticorpos anômalos.Tratamento do penfigoide gestacionalCorticosteroidesAnti-histamínicosA aplicação de um creme à base de corticosteroides (por exemplo, a triancinolona) diretamente na pele muitas vezes ajuda a aliviar a coceira.Para erupções mais generalizadas, um corticosteroide (como a prednisona) é dado por via oral.Anti-histamínicos que não causam sonolência, tomados por via oral, podem também ser utilizados para aliviar a coceira.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida.
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passage: Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc. | passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. | passage: . Além disso, quando a mulher tiver penfigoide gestacional, há um aumento do risco de ocorrer problemas, incluindo morte do bebê, caso o bebê seja prematuro ou não tenha crescido tanto quanto esperado (restrição do crescimento intrauterino).Diagnóstico do penfigoide gestacionalAvaliação médicaÀs vezes, uma biópsia cutâneaO penfigoide gestacional é diagnosticado com base na aparência da erupção cutânea. Às vezes, o médico colhe uma amostra de pele da área afetada (biópsia de pele) e a examina para ver se existem anticorpos anômalos.Tratamento do penfigoide gestacionalCorticosteroidesAnti-histamínicosA aplicação de um creme à base de corticosteroides (por exemplo, a triancinolona) diretamente na pele muitas vezes ajuda a aliviar a coceira.Para erupções mais generalizadas, um corticosteroide (como a prednisona) é dado por via oral.Anti-histamínicos que não causam sonolência, tomados por via oral, podem também ser utilizados para aliviar a coceira.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. | O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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X: acitretina, metotrexato, tazaroteno.
PruridoB: clorfeniramina, difenidramina, cetirizina, loratadina.
C: fexofenadina, terfenadina, prometazina, hidroxizina.
Infecções bacterianasB: penicilinas, cefalosporina, eritromicina, azitromicina, ácido fusídico.
C: bacitracina, mupirocina, claritromicina, quinolonas.
Infecções fúngicasB: ciclopirox, nistatina, clotrimazol, oxiconazol (tópicos) e terbinafina (tópica e sistêmica).
C: miconazol, cetoconazol, fluconazol, itraconazol, griseofulvina, sulfeto de selênio.
Infecções viraisB: imiquimode, aciclovir, valaciclovir, fanciclovir.
C: podofilina.
Outras substânciasB: sulfassalazina, permetrina, lidocaína.
C: cloroquina, hidroxicloroquina, tacrolimo, hidroquinona, imunoglobulina intravenosa, minoxidil e ivermectina.
D: ciclofosfamida, azatioprina.
X: talidomida, finasterida, retinoides.
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passage: . Veja como fazer este tipo de exercício corretamente. Sinais de alerta para voltar ao médico É importante consultar o obstetra ou procurar o pronto socorro mais próximo caso surjam sintomas como, febre, calafrios, sangramento ou pus na cicatriz, ou corrimento com mau cheiro. Esses sintomas podem indicar uma infecção e, nesses casos, deve-se buscar ajuda médica imediatamente. | ```json
{"justificativa": "O contexto menciona tratamentos para sífilis e possíveis efeitos colaterais, o que está parcialmente relacionado à situação da usuário. No entanto, não aborda diretamente a coceira ou outros sintomas que ela está enfrentando, limitando sua relevância.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto aborda infecções sexualmente transmissíveis, incluindo sífilis, e menciona efeitos colaterais que podem incluir prurido. Contudo, não fornece uma resposta direta à coceira no corpo mencionada, que pode ter várias causas. Apesar de ter alguma relação, as informações são limitadas e não abordam a situação específica da usuária.", "nota": 2} | {"justificativa": "O documento analisado menciona sífilis e seus efeitos durante a gravidez, porém não aborda diretamente a questão específica da coceira no corpo após o tratamento. Apesar de algumas passagens falarem sobre reações de hipersensibilidade e coceira, elas não se relacionam diretamente com a situação da usuária. Assim, o contexto é marginalmente relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido fornece informações sobre o tratamento e diagnóstico da sífilis durante a gestação, bem como algumas diretrizes sobre sintomas e tratamento. Porém, não aborda diretamente a coceira no corpo, que é o principal sintoma mencionado na pergunta. Portanto, a relevância é moderada, sendo mais relacionada à condição da sífilis do que aos sintomas descritos.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre penfigoide gestacional, que se relaciona à coceira e erupções cutâneas durante a gravidez. Embora o usuário mencione a sífilis, o contexto não aborda diretamente a relação entre a sífilis e a coceira que a usuária está sentindo, o que reduz sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisa o diagnóstico e tratamento de sífilis durante a gestação, abordando infecções e prurido (coceira), o que pode ser relevante para a situação do usuário. No entanto, as informações não respondem diretamente à questão sobre o que pode ser a coceira. A relação é indireta e não oferece um diagnóstico claro.","nota": 2} | {"justificativa": "O contexto inclui informações sobre o diagnóstico e tratamento de sífilis durante a gestação, mas não aborda diretamente a coceira que a usuária está sentindo, que pode estar relacionada a efeitos colaterais do tratamento ou outras condições. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda tratamento e tratamentos relacionados à sífilis e possíveis reações adversas como prurido ou coceira, que é o sintoma mencionado pelo usuário. Embora não trate especificamente da coceira como sintoma isolado, algumas informações sobre efeitos colaterais e a relação com tratamentos anteriores podem ser úteis.", "nota": 2} |
6,719 | Tenho 30 anos, tenho endometriose e mioma. A médica me prescreveu Desogestrel, e já estou usando há alguns meses. No entanto, sinto muitas cólicas, a ponto de atrapalhar meu trabalho. Isso é normal até me adaptar ao remédio? | Leva algum tempo até a adaptação e redução da dor pélvica relacionada à endometriose. Segundo estudos, isso pode levar de alguns meses a um ano. O acompanhamento regular com seu ginecologista pode ajudar a tranquilizá-la nesse sentido. | passage: Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: Usado em outras indicações além de AR eLES: linfoma, esclerose múltipla,CastelmanAdaptada de Schaefer et al., 2007.
Nas décadas em que os contraceptivos orais estavam contraindicados, ginecologistas e reumatologistasganharam experiência com o uso de depoprogesterona intramuscular a cada 3 meses como contraceptivo parapacientes com LES. A Food and Drug Administration (FDA) recomenda que a depoprogesterona seja usada porum período máximo de 2 anos, dado o risco de desenvolvimento de osteoporose com uso prolongado. Emmulheres com LES e contraindicação para usar estrógenos, o uso de depoprogesterona deve ser acompanhadode estudo anual de densitometria óssea após o 2o ano e o uso de vitamina D e cálcio deve ser enfatizado.
Atualmente, uma mulher com LES com parceiro único e em uso de prednisona em baixa dose comhidroxicloroquina é considerada uma candidata ideal para colocar um DIU, mas a experiência desse método nessegrupo de pacientes é limitada.
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passage: O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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passage: DismenorreiaDor cíclica com a menstruação é observada com frequência nas mulheres portadoras de endometriose. Normalmente, a dismenorreia associada à endometriose precede as menstrua-ções em 24 a 48 horas e é menos responsiva aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aos contracepti-vos orais combinados (COCs). Essa dor é considerada mais intensa em comparação com a dismenorreia primária. Cramer e colaboradores (1986) demonstraram haver correlação positi-va entre intensidade da dismenorreia e risco de endometriose. Além disso, a endometriose de infiltração profunda, isto é, a doença que se estende por . 5 mm sob a superfície peritoneal, também parece correlacionar-se positivamente com a intensi-dade da dismenorreia (Chapron, 2003). | passage: Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: Usado em outras indicações além de AR eLES: linfoma, esclerose múltipla,CastelmanAdaptada de Schaefer et al., 2007.
Nas décadas em que os contraceptivos orais estavam contraindicados, ginecologistas e reumatologistasganharam experiência com o uso de depoprogesterona intramuscular a cada 3 meses como contraceptivo parapacientes com LES. A Food and Drug Administration (FDA) recomenda que a depoprogesterona seja usada porum período máximo de 2 anos, dado o risco de desenvolvimento de osteoporose com uso prolongado. Emmulheres com LES e contraindicação para usar estrógenos, o uso de depoprogesterona deve ser acompanhadode estudo anual de densitometria óssea após o 2o ano e o uso de vitamina D e cálcio deve ser enfatizado.
Atualmente, uma mulher com LES com parceiro único e em uso de prednisona em baixa dose comhidroxicloroquina é considerada uma candidata ideal para colocar um DIU, mas a experiência desse método nessegrupo de pacientes é limitada.
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passage: O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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passage: DismenorreiaDor cíclica com a menstruação é observada com frequência nas mulheres portadoras de endometriose. Normalmente, a dismenorreia associada à endometriose precede as menstrua-ções em 24 a 48 horas e é menos responsiva aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aos contracepti-vos orais combinados (COCs). Essa dor é considerada mais intensa em comparação com a dismenorreia primária. Cramer e colaboradores (1986) demonstraram haver correlação positi-va entre intensidade da dismenorreia e risco de endometriose. Além disso, a endometriose de infiltração profunda, isto é, a doença que se estende por . 5 mm sob a superfície peritoneal, também parece correlacionar-se positivamente com a intensi-dade da dismenorreia (Chapron, 2003). | Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | passage: Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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passage: . Incluem Cistos e tumores nos ováriosUso de um dispositivo intrauterino (DIU)Doença inflamatória pélvicaTecido cicatricial no úteroDefeitos congênitos da vagina, do colo do útero ou do úteroOs DIUs que liberam cobre costumam ser associados a menstruações dolorosas. Aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) geralmente não causam menstruações dolorosas.Algumas mulheres sentem dor porque a passagem através do colo do útero (canal cervical) é estreita. O estreitamento do canal cervical (estenose cervical) pode surgir após um procedimento, tal como no caso do tratamento de um quadro clínico pré‑canceroso (displasia) do colo do útero.Avaliação das cólicas menstruaisGeralmente, o médico faz um diagnóstico de dismenorreia quando a mulher relata sentir dores incômodas regulares durante a menstruação. Após esse diagnóstico inicial, ele determina se é uma dismenorreia primária ou secundária
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . O tubo é utilizado para sugar tecido da mucosa uterina.Uma biópsia endometrial pode ser feita em um consultório médico e, geralmente, não exige anestesia. Normalmente, ela parece com fortes cólicas menstruais. Tomar um AINE, tal como o ibuprofeno, 20 minutos antes do procedimento talvez ajude a aliviar o desconforto durante o procedimento.Estudos de imagem ginecológicosUltrassonografiaA ultrassonografia (ecografia) utiliza ondas de ultrassom geradas em uma frequência que é tão alta que não conseguem ser ouvidas. As ondas de ultrassom são emitidas por um dispositivo portátil posicionado sobre o abdômen (um procedimento denominado ultrassonografia abdominal) ou no interior da vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal). As ondas refletem as estruturas internas, e o padrão dessa reflexão pode ser exibido em um monitor
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passage: Usado em outras indicações além de AR eLES: linfoma, esclerose múltipla,CastelmanAdaptada de Schaefer et al., 2007.
Nas décadas em que os contraceptivos orais estavam contraindicados, ginecologistas e reumatologistasganharam experiência com o uso de depoprogesterona intramuscular a cada 3 meses como contraceptivo parapacientes com LES. A Food and Drug Administration (FDA) recomenda que a depoprogesterona seja usada porum período máximo de 2 anos, dado o risco de desenvolvimento de osteoporose com uso prolongado. Emmulheres com LES e contraindicação para usar estrógenos, o uso de depoprogesterona deve ser acompanhadode estudo anual de densitometria óssea após o 2o ano e o uso de vitamina D e cálcio deve ser enfatizado.
Atualmente, uma mulher com LES com parceiro único e em uso de prednisona em baixa dose comhidroxicloroquina é considerada uma candidata ideal para colocar um DIU, mas a experiência desse método nessegrupo de pacientes é limitada. | passage: Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: .Para dor intratável de origem desconhecida, neurectomia pré-sacral laparoscópica ou ablação do nervo uterossacral foi eficaz em algumas pacientes por até 12 meses.A hipnose está sendo avaliada como tratamento. Outras terapias não farmacológicas propostas, como acupuntura, acupressão, terapia quiroprática, estimulação nervosa elétrica transcutânea e adesivos transdérmicos de nitroglicerina (que inibem as contrações uterinas), não foram bem estudadas, mas podem beneficiar alguns pacientes.Referência sobre tratamento1. Ferries-Rowe E, Corey E, Archer JS: Primary dysmenorrhea: Diagnosis and therapy. Obstet Gynecol 136 (5):1047–1058, 2020. doi: 10.1097/AOG.0000000000004096Pontos-chaveA maioria das dismenorreias é primária.Verificar doenças ginecológicas subjacentes.Normalmente, realizar ultrassonografia para verificar se há distúrbios ginecológicos estruturais.Um AINE ou um AINE mais um contraceptivo de estrogênio/progestina costuma ser eficaz.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Usado em outras indicações além de AR eLES: linfoma, esclerose múltipla,CastelmanAdaptada de Schaefer et al., 2007.
Nas décadas em que os contraceptivos orais estavam contraindicados, ginecologistas e reumatologistasganharam experiência com o uso de depoprogesterona intramuscular a cada 3 meses como contraceptivo parapacientes com LES. A Food and Drug Administration (FDA) recomenda que a depoprogesterona seja usada porum período máximo de 2 anos, dado o risco de desenvolvimento de osteoporose com uso prolongado. Emmulheres com LES e contraindicação para usar estrógenos, o uso de depoprogesterona deve ser acompanhadode estudo anual de densitometria óssea após o 2o ano e o uso de vitamina D e cálcio deve ser enfatizado.
Atualmente, uma mulher com LES com parceiro único e em uso de prednisona em baixa dose comhidroxicloroquina é considerada uma candidata ideal para colocar um DIU, mas a experiência desse método nessegrupo de pacientes é limitada.
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passage: .Nas mulheres em risco, fazer amostragem endometrial para verificar hiperplasia endometrial ou câncer.Se forem necessárias medicações para controlar o sangramento, tratar com AINEs, ácido tranexâmico, contraceptivos orais de estrogênio/progestina, DIUs liberadores de levonorgestrel, agonistas ou antagonistas de gonadotropinas, ou outros hormônios.Tratar lesões estruturais ou sangramento que não respondem a medicamentos com um procedimento (p. ex., histeroscopia, ablação endometrial, histerectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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passage: . Incluem Cistos e tumores nos ováriosUso de um dispositivo intrauterino (DIU)Doença inflamatória pélvicaTecido cicatricial no úteroDefeitos congênitos da vagina, do colo do útero ou do úteroOs DIUs que liberam cobre costumam ser associados a menstruações dolorosas. Aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) geralmente não causam menstruações dolorosas.Algumas mulheres sentem dor porque a passagem através do colo do útero (canal cervical) é estreita. O estreitamento do canal cervical (estenose cervical) pode surgir após um procedimento, tal como no caso do tratamento de um quadro clínico pré‑canceroso (displasia) do colo do útero.Avaliação das cólicas menstruaisGeralmente, o médico faz um diagnóstico de dismenorreia quando a mulher relata sentir dores incômodas regulares durante a menstruação. Após esse diagnóstico inicial, ele determina se é uma dismenorreia primária ou secundária
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . O tubo é utilizado para sugar tecido da mucosa uterina.Uma biópsia endometrial pode ser feita em um consultório médico e, geralmente, não exige anestesia. Normalmente, ela parece com fortes cólicas menstruais. Tomar um AINE, tal como o ibuprofeno, 20 minutos antes do procedimento talvez ajude a aliviar o desconforto durante o procedimento.Estudos de imagem ginecológicosUltrassonografiaA ultrassonografia (ecografia) utiliza ondas de ultrassom geradas em uma frequência que é tão alta que não conseguem ser ouvidas. As ondas de ultrassom são emitidas por um dispositivo portátil posicionado sobre o abdômen (um procedimento denominado ultrassonografia abdominal) ou no interior da vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal). As ondas refletem as estruturas internas, e o padrão dessa reflexão pode ser exibido em um monitor
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passage: .Para dor intratável de origem desconhecida, neurectomia pré-sacral laparoscópica ou ablação do nervo uterossacral foi eficaz em algumas pacientes por até 12 meses.A hipnose está sendo avaliada como tratamento. Outras terapias não farmacológicas propostas, como acupuntura, acupressão, terapia quiroprática, estimulação nervosa elétrica transcutânea e adesivos transdérmicos de nitroglicerina (que inibem as contrações uterinas), não foram bem estudadas, mas podem beneficiar alguns pacientes.Referência sobre tratamento1. Ferries-Rowe E, Corey E, Archer JS: Primary dysmenorrhea: Diagnosis and therapy. Obstet Gynecol 136 (5):1047–1058, 2020. doi: 10.1097/AOG.0000000000004096Pontos-chaveA maioria das dismenorreias é primária.Verificar doenças ginecológicas subjacentes.Normalmente, realizar ultrassonografia para verificar se há distúrbios ginecológicos estruturais.Um AINE ou um AINE mais um contraceptivo de estrogênio/progestina costuma ser eficaz.Test your KnowledgeTake a Quiz! | Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre dismenorreia e sua relação com endometriose, abordando a intensidade das dores menstruais e o impacto de medicamentos como anticoncepcionais. Isso ajuda a entender se as cólicas são normais durante a adaptação ao Desogestrel.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre dismenorreia, que é a dor menstrual cíclica, e menciona a relação entre essa condição e problemas ginecológicos como endometriose e miomas. Isso pode ajudar a entender se as cólicas são um efeito colateral normal do uso de Desogestrel. No entanto, não aborda especificamente o tempo de adaptação ao medicamento, o que diminui a sua aplicabilidade direta à pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisa a dismenorreia, mencionando que cólicas menstruais são comuns e podem estar relacionadas a condições como endometriose, que é uma das preocupações da usuário. No entanto, não aborda especificamente o Desogestrel ou a adaptação do corpo a ele, tornando a informação parcialmente relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre dismenorreia, que é um sintoma comum em mulheres com endometriose, mas não aborda diretamente a adaptação ao Desogestrel ou se é normal sentir cólicas intensas após o início do tratamento. A referência a tratamentos alternativos e a consulta com o ginecologista também é pertinente, porém, não fornece uma resposta clara à dúvida do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a dismenorreia e a relação com problemas ginecológicos como endometriose e miomas, que são relevantes para a situação da usuária. Entretanto, não aborda especificamente o uso de Desogestrel ou a adaptação ao medicamento, limitando a extrapolação das informações para a pergunta.", "nota": 2} | {
"justificativa": "O contexto discute a dismenorreia e suas relações com condições como endometriose e miomas, mencionando também a importância de conversar com o ginecologista sobre sintomas intensos. Embora não fale especificamente sobre Desogestrel ou adaptação ao medicamento, fornece informações sobre dor menstrual e a necessidade de ajustes no tratamento, tornando-se relevante para a questão do usuário.",
"nota": 2
} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre dismenorreia, que é uma condição associada à endometriose e aos miomas, e menciona a relação de sintomas como cólicas com o uso de tratamentos hormonais. Isso pode ajudar a responder à pergunta do usuário sobre a urgência de conversar com o médico devido às cólicas. Contudo, não aborda diretamente a experiência específica com o Desogestrel.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto é bastante relevante, pois fornece informações sobre dismenorreia, que está relacionada aos sintomas de cólica que a usuária menciona. Ele explica a dor cíclica associada à endometriose e a intensidade que pode ocorrer, o que pode ajudar a compreender se a experiência dela é normal até a adaptação ao medicamento. Além disso, menciona a responsividade da dor a medicamentos, que pode ser útil para o usuário. ", "nota": 3} |
12,680 | Tenho anos e acho que estou entrando na menopausa. Faz meses que não tenho menstruação. É normal nascer coágulo de sangue? Tenho muitas dores no peito de madrugada e uma sensação de angústia, suor repentino e rubores de calor. Estou tomando gotas de amora, isso pode prejudicar ou ajudar? | Faço anos e estou com falta de menstruação, acrescido desses sintomas. Isso deve ser a menopausa. As gotas de amora talvez ajudem a diminuir os sintomas; a amora é muito utilizada, mas não há estudos científicos que confirmem ou neguem seu efeito, é apenas uma experiência. Como não há estudos, a produção é artesanal, e cada produto é diferente do outro, com dosagem, conteúdo e efeito indefinidos. É melhor consultar um médico e tomar medicamentos padronizados; inclusive, há alguns naturais bastante eficientes. Agende uma consulta. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: As lesões se caracterizam por pápulas foliculares individualizadas acompanhadas de intenso prurido e que sãodecorrentes da obstrução do ducto sudoríparo e consequente ruptura, o que leva à inflamaçãoDermatose neutrofílica febril aguda (síndrome de Sweet – Figura 61.8): as lesões se caracterizam porpápulas em placas eritematosas e dolorosas, em surtos, por vezes vesicopustulosas. As localizaçõespreferenciais são as extremidades e a face. A doença é dividida em quatro subgrupos: idiopático,pararreumático, paraneoplásico e induzido por fármacos. A gravidez favorece o seu aparecimento e estádentro do grupo idiopático; neste caso, artralgia é frequente. Faz diagnóstico diferencial clínico com eritemamultiforme e farmacodermia; tem patologia característica. O tratamento, se necessário, é feito comprednisona (40 mg/dia).
Figura 61.7 Eritema nodoso. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: ► OUTROS MEDICAMENTOSO verapamil apresenta efetividade no tratamento de MIG e na cefaleia em salvas. OsBZDs podem ser utilizados em situações excepcionais na CTT, com uso pelo menortempo possível.
menstruação. Durante o climatério, é comum a ocorrência de sintomas psiquiátricos,especialmente depressão, ansiedade e insônia, além de outros sintomas comuns, comofogachos, sudorese noturna e ressecamento da mucosa vaginal. Pacientes com sintomasvasomotores têm maior risco de desenvolver depressão e insônia. Quando a menopausaocorre devido à retirada cirúrgica dos ovários, os sintomas podem ser mais graves eagudos, por conta da rápida redução dos níveis hormonais.
O uso de reposição hormonal por curto período pode melhorar sintomas depressivosem pacientes perimenopáusicas. Porém, a reposição hormonal tem sido indicada deforma mais restrita nos últimos anos, devido à possibilidade de aumento do risco decâncer de mama.
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez. | passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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passage: . Além disso, também é comum ocorrer aumento ou diminuição do fluxo menstrual, sangramento fora do período menstrual ou ausência de menstruação. Confira todos os efeitos colaterais do DIU Mirena.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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passage: . Além disso, também é comum ocorrer aumento ou diminuição do fluxo menstrual, sangramento fora do período menstrual ou ausência de menstruação. Confira todos os efeitos colaterais do DIU Mirena.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: As lesões se caracterizam por pápulas foliculares individualizadas acompanhadas de intenso prurido e que sãodecorrentes da obstrução do ducto sudoríparo e consequente ruptura, o que leva à inflamaçãoDermatose neutrofílica febril aguda (síndrome de Sweet – Figura 61.8): as lesões se caracterizam porpápulas em placas eritematosas e dolorosas, em surtos, por vezes vesicopustulosas. As localizaçõespreferenciais são as extremidades e a face. A doença é dividida em quatro subgrupos: idiopático,pararreumático, paraneoplásico e induzido por fármacos. A gravidez favorece o seu aparecimento e estádentro do grupo idiopático; neste caso, artralgia é frequente. Faz diagnóstico diferencial clínico com eritemamultiforme e farmacodermia; tem patologia característica. O tratamento, se necessário, é feito comprednisona (40 mg/dia).
Figura 61.7 Eritema nodoso. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: As lesões se caracterizam por pápulas foliculares individualizadas acompanhadas de intenso prurido e que sãodecorrentes da obstrução do ducto sudoríparo e consequente ruptura, o que leva à inflamaçãoDermatose neutrofílica febril aguda (síndrome de Sweet – Figura 61.8): as lesões se caracterizam porpápulas em placas eritematosas e dolorosas, em surtos, por vezes vesicopustulosas. As localizaçõespreferenciais são as extremidades e a face. A doença é dividida em quatro subgrupos: idiopático,pararreumático, paraneoplásico e induzido por fármacos. A gravidez favorece o seu aparecimento e estádentro do grupo idiopático; neste caso, artralgia é frequente. Faz diagnóstico diferencial clínico com eritemamultiforme e farmacodermia; tem patologia característica. O tratamento, se necessário, é feito comprednisona (40 mg/dia).
Figura 61.7 Eritema nodoso. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: As lesões se caracterizam por pápulas foliculares individualizadas acompanhadas de intenso prurido e que sãodecorrentes da obstrução do ducto sudoríparo e consequente ruptura, o que leva à inflamaçãoDermatose neutrofílica febril aguda (síndrome de Sweet – Figura 61.8): as lesões se caracterizam porpápulas em placas eritematosas e dolorosas, em surtos, por vezes vesicopustulosas. As localizaçõespreferenciais são as extremidades e a face. A doença é dividida em quatro subgrupos: idiopático,pararreumático, paraneoplásico e induzido por fármacos. A gravidez favorece o seu aparecimento e estádentro do grupo idiopático; neste caso, artralgia é frequente. Faz diagnóstico diferencial clínico com eritemamultiforme e farmacodermia; tem patologia característica. O tratamento, se necessário, é feito comprednisona (40 mg/dia).
Figura 61.7 Eritema nodoso. | passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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passage: . Além disso, também é comum ocorrer aumento ou diminuição do fluxo menstrual, sangramento fora do período menstrual ou ausência de menstruação. Confira todos os efeitos colaterais do DIU Mirena.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
---
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | {"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois aborda diretamente os sintomas da menopausa, incluindo ondas de calor, suores noturnos e menstruação irregular, que são mencionados na pergunta do usuário. Além disso, discute a relação entre a menopausa, os sintomas vasomotores e outras condições que podem afetar a qualidade de vida, o que ajuda a responder às preocupações expressadas sobre coágulos de sangue e a possível relação com os suplementos que está tomando.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações relevantes sobre sintomas da menopausa, como a falta de menstruação, ondas de calor e suores noturnos, que se relacionam diretamente com a pergunta do usuário. Além disso, menciona questões sobre sangramentos anormais e possíveis causas, que podem conectar-se à preocupação da usuária sobre coágulos de sangue. Entretanto, não há menção específica sobre as gotas de amora. Assim, o contexto ajuda a entender os sintomas, mas falta uma resposta clara sobre a eficácia das gotas.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado é relevante, pois aborda diversos sintomas relacionados à menopausa, incluindo a ausência de menstruação, ondas de calor, suor noturno e a inciência de sangramentos uterinos anormais, que são relevantes para a experiência da usuária. No entanto, a questão sobre o uso de gotas de amora não é abordada no contexto.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre sintomas relacionados à menopausa, como ausência de menstruação e ondas de calor, além de referências à necessidade de consultar um ginecologista em caso de coágulos de sangue. No entanto, não fornece informações diretas sobre o uso de gotas de amora. Portanto, ainda assim, é relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações relevantes sobre sintomas da menopausa, incluindo ausência de menstruação, fogachos e distúrbios do sono, que estão diretamente relacionados à pergunta do usuário sobre a menopausa e sintomas associados. Contudo, não aborda especificamente a questão sobre coágulos de sangue ou o uso de gotas de amora, o que limita a relevância total do conteúdo.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto mencionado inclui informações relevantes sobre alterações menstruais, coágulos e sintomas comuns da menopausa, como ondas de calor e suores noturnos, que se relacionam diretamente às preocupações da usuária. No entanto, informações sobre o uso de gotas de amora não estão presentes, o que diminui um pouco a relevância geral. Assim, a nota atribuída é 2.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda questões relacionadas ao ciclo menstrual e mudanças hormonais durante a menopausa, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre ausência de menstruação e coágulos. Além disso, menciona sintomas como ondas de calor e suor, que o usuário também relata. No entanto, não aborda diretamente o uso de gotas de amora ou sua eficácia. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a menopausa, incluindo sintomas como fogachos e alterações no ciclo menstrual, que são diretamente relacionados à pergunta do usuário. Além disso, menciona distúrbios menstruais e episódios de sangramentos anormais, que podem estar ligados à preocupação do usuário com coágulos e a ausência de menstruação. A relação com a saúde feminina e os hormônios é bem abordada, o que auxilia na compreensão da situação. No entanto, a questão sobre o uso de amora não é abordada.", "nota": 3} |
17,587 | Tive duas cesáreas e uma gravidez ectópica. Posso engravidar novamente? | Claro! Enquanto você estiver menstruando, pode engravidar. Por isso, se não deseja ter filhos por enquanto, use algum método anticoncepcional. | passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
---
passage: Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
O risco de recorrência da gravidez ectópica é de cerca de 10% em mulheres com uma ectopia anterior eascende para no mínimo 25% naquelas com dois ou mais acidentes. Mulheres com uma das tubas uterinasremovida apresentam risco aumentado para gravidez ectópica na tuba remanescente. Aproximadamente 60% dasmulheres que tiveram gravidez ectópica são capazes de apresentar gravidez intrauterina.
---
passage: Após traquelectomia radical, as mulheres continuam a menstruar e a concepção pode ocorrer naturalmente. Entretan-to, é possível haver estenose do colo uterino, o que determina a necessidade de inseminação intrauterina ou de fertilização in vitro. As gestações nessas pacientes frequentemente são com-plicadas por perda de segundo trimestre e taxas mais altas de nascimento prematuro (Plante, 2005; Shepherd, 2008). Reco-menda-se parto por cesariana com incisão clássica.
Estádios IB a IIAAs lesões IB são definidas como aquelas que excedem os limi-tes da microinvasão, mas que ainda ficam confinadas ao colo uterino. Esse estádio é subclassificado em IB1, se os tumores medirem ≤ 4 cm, ou IB2, se medirem . 4 cm (Fig. 30-14).
---
passage: Ligadura por alça endoscópica. Alter-nativamente, pode-se interromper o supri-mento vascular da tuba uterina no interior da mesossalpinge. A Figura 42-4.3 ilustra uma alça de sutura aplicada por via endoscópica envolvendo o segmento de tuba uterina que contém uma gravidez ectópica. Estão dis-poníveis alças com fio absorvível ou fio de absorção lenta e ambas são adequadas para esse procedimento. São aplicadas duas a três alças de sutura em sequência e a tuba distal a essas ligaduras é seccionada com tesoura (Fig. 42-4.4). Em sua maioria, as gestações ectópicas são pequenas e maleáveis. Conse-quentemente, podem ser apreendidas com segurança por pinças e trazidas para um dos trocartes acessórios. A seguir, trocarte, pinças e tecido ectópico podem ser removidos em conjunto.
---
passage: ■ ConsentimentoA paciente pode ser tranquilizada sobre a efe-tividade da salpingectomia parcial como mé-todo de esterilização. As taxas de gravidez são inferiores a 2%. É possível haver insucesso em razão de recanalização da tuba ou de erros téc-nicos, como ligadura da estrutura errada.
A esterilização tubária é um procedimen-to cirúrgico seguro, e as taxas de complica-ção variam com valores abaixo de 2% (Pati, 2000). Dentre as possíveis complicações, as anestésicas, as lesões de órgãos e as infecções são as mais comuns. Além disso, embora seja rara a ocorrência de gravidez após esteriliza-ção, quando ocorre, o risco de gravidez ectó-pica é alto, aproximando-se de 30% (Peter-son, 1996; Ryder, 1999). Entretanto, como a esterilização tubária é um método contracep-tivo muito efetivo, o risco global de gravidez é baixo e, portanto, também é baixo o risco de gravidez ectópica. | passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
O risco de recorrência da gravidez ectópica é de cerca de 10% em mulheres com uma ectopia anterior eascende para no mínimo 25% naquelas com dois ou mais acidentes. Mulheres com uma das tubas uterinasremovida apresentam risco aumentado para gravidez ectópica na tuba remanescente. Aproximadamente 60% dasmulheres que tiveram gravidez ectópica são capazes de apresentar gravidez intrauterina.
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passage: Após traquelectomia radical, as mulheres continuam a menstruar e a concepção pode ocorrer naturalmente. Entretan-to, é possível haver estenose do colo uterino, o que determina a necessidade de inseminação intrauterina ou de fertilização in vitro. As gestações nessas pacientes frequentemente são com-plicadas por perda de segundo trimestre e taxas mais altas de nascimento prematuro (Plante, 2005; Shepherd, 2008). Reco-menda-se parto por cesariana com incisão clássica.
Estádios IB a IIAAs lesões IB são definidas como aquelas que excedem os limi-tes da microinvasão, mas que ainda ficam confinadas ao colo uterino. Esse estádio é subclassificado em IB1, se os tumores medirem ≤ 4 cm, ou IB2, se medirem . 4 cm (Fig. 30-14).
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passage: Ligadura por alça endoscópica. Alter-nativamente, pode-se interromper o supri-mento vascular da tuba uterina no interior da mesossalpinge. A Figura 42-4.3 ilustra uma alça de sutura aplicada por via endoscópica envolvendo o segmento de tuba uterina que contém uma gravidez ectópica. Estão dis-poníveis alças com fio absorvível ou fio de absorção lenta e ambas são adequadas para esse procedimento. São aplicadas duas a três alças de sutura em sequência e a tuba distal a essas ligaduras é seccionada com tesoura (Fig. 42-4.4). Em sua maioria, as gestações ectópicas são pequenas e maleáveis. Conse-quentemente, podem ser apreendidas com segurança por pinças e trazidas para um dos trocartes acessórios. A seguir, trocarte, pinças e tecido ectópico podem ser removidos em conjunto.
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passage: ■ ConsentimentoA paciente pode ser tranquilizada sobre a efe-tividade da salpingectomia parcial como mé-todo de esterilização. As taxas de gravidez são inferiores a 2%. É possível haver insucesso em razão de recanalização da tuba ou de erros téc-nicos, como ligadura da estrutura errada.
A esterilização tubária é um procedimen-to cirúrgico seguro, e as taxas de complica-ção variam com valores abaixo de 2% (Pati, 2000). Dentre as possíveis complicações, as anestésicas, as lesões de órgãos e as infecções são as mais comuns. Além disso, embora seja rara a ocorrência de gravidez após esteriliza-ção, quando ocorre, o risco de gravidez ectó-pica é alto, aproximando-se de 30% (Peter-son, 1996; Ryder, 1999). Entretanto, como a esterilização tubária é um método contracep-tivo muito efetivo, o risco global de gravidez é baixo e, portanto, também é baixo o risco de gravidez ectópica. | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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A incidência da gravidez ectópica é de 1,5 a 2% das gestações, e é uma patologia que ameaça a vida dapaciente. A frequência é maior em mulheres que já tenham concebido. A gravidez tubária representa > 95% dasectópicas.
Em grandes centros, a gravidez extrauterina pode ser considerada a causa mais frequente de decesso dasgestantes e o maior problema de saúde pública, em alguns países (EUA), à vista de sua incidência ascensional eda elevada mortalidade materna (9% de todos os óbitos gestacionais).
A gravidez cervical e a gravidez em cicatriz de cesárea, na verdade, constituem tipos de gravidez heterotópica,mas o quadro clínico e o tratamento guardam alguma analogia com a gravidez ectópica e, por isso, são aquiestudadas.
Mauriceau, em1694, no seu tratado de Obstetrícia, discute as complicações da ectopia.
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passage: . Mas se a mulher já tiver realizado uma cesária anteriormente, o médico pode sugerir que seja feita uma nova cesária porque a cicatriz da cesária anterior pode prejudicar o trabalho de parto e aumenta o risco de rompimento uterino durante o trabalho de parto. Por isso, cada caso deve ser conversado pessoalmente com o obstetra que irá realizar o parto.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV). | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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A incidência da gravidez ectópica é de 1,5 a 2% das gestações, e é uma patologia que ameaça a vida dapaciente. A frequência é maior em mulheres que já tenham concebido. A gravidez tubária representa > 95% dasectópicas.
Em grandes centros, a gravidez extrauterina pode ser considerada a causa mais frequente de decesso dasgestantes e o maior problema de saúde pública, em alguns países (EUA), à vista de sua incidência ascensional eda elevada mortalidade materna (9% de todos os óbitos gestacionais).
A gravidez cervical e a gravidez em cicatriz de cesárea, na verdade, constituem tipos de gravidez heterotópica,mas o quadro clínico e o tratamento guardam alguma analogia com a gravidez ectópica e, por isso, são aquiestudadas.
Mauriceau, em1694, no seu tratado de Obstetrícia, discute as complicações da ectopia.
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passage: . Mas se a mulher já tiver realizado uma cesária anteriormente, o médico pode sugerir que seja feita uma nova cesária porque a cicatriz da cesária anterior pode prejudicar o trabalho de parto e aumenta o risco de rompimento uterino durante o trabalho de parto. Por isso, cada caso deve ser conversado pessoalmente com o obstetra que irá realizar o parto.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV). | passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
O risco de recorrência da gravidez ectópica é de cerca de 10% em mulheres com uma ectopia anterior eascende para no mínimo 25% naquelas com dois ou mais acidentes. Mulheres com uma das tubas uterinasremovida apresentam risco aumentado para gravidez ectópica na tuba remanescente. Aproximadamente 60% dasmulheres que tiveram gravidez ectópica são capazes de apresentar gravidez intrauterina.
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passage: . A preocupação era que a cicatriz da incisão no útero pudesse se abrir (ruptura uterina) durante o trabalho de parto. Porém, os médicos agora percebem que o risco de ruptura é baixo após um parto por cesariana se a incisão for horizontal e tiver sido feita na parte inferior do útero. Assim, se a mulher tiver tido apenas um parto por cesariana anterior e uma incisão horizontal tiver sido feita na parte inferior do útero, ela pode optar por realizar um parto normal, um procedimento denominado tentativa de parto após cesárea (TPAC). Porém, depois de uma mulher realizar mais de uma cesariana, a maioria dos médicos recomenda fazer parto por cesariana em todas as gestações seguintes. A mulher deve discutir os riscos com o médico antes de decidir se irá tentar uma TPAC. Muitas instituições de saúde utilizam listas de verificação para garantir que a mulher e o bebê são bons candidatos para realizar uma TPAC segura e bem‑sucedida
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passage: . Uma gravidez implantada fora do útero não se desenvolverá normalmente. À medida que a gravidez avança em uma trompa de Falópio ou em outra parte do corpo (tal como no ovário, colo do útero, cicatriz de cesariana antiga no útero ou abdômen), ela pode causar a ruptura dessa parte. Isso causa dor intensa e sangramento intenso, o que pode resultar em lesões graves ou até mesmo na morte da gestante. Quando uma gravidez ectópica é diagnosticada, o tratamento consiste em interromper a gravidez com medicamentos ou remover o feto com cirurgia.Outra causa possivelmente perigosa, mas menos comum é a ruptura de um cisto do corpo lúteo. Depois de um óvulo ser liberado do ovário, a estrutura que o liberou (o corpo lúteo) pode ficar cheia de líquido ou sangue em vez de se decompor e desaparecer como ocorre normalmente
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passage: . Se o colo do útero já estiver aberto (dilatado), o trabalho de parto com parto normal imediato pode ser induzido. Um parto por cesariana pode ser feito se for a maneira mais rápida de concluir o parto.Após o partoA pressão arterial deve ser monitorada de perto até voltar ao normal após o parto. A mulher deve consultar um profissional de saúde para medir a pressão arterial pelo menos a cada uma a duas semanas após o parto. Se a pressão arterial permanecer elevada seis semanas após o parto, é possível que a mulher tenha hipertensão crônica e deve ser encaminhada a um clínico geral para manejo.No caso de gestações futuras, tomar aspirina de baixa dose (aspirina infantil) uma vez por dia a partir do primeiro trimestre pode reduzir o risco de recorrência da pré-eclâmpsia.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . Mas essas cirurgias têm baixas taxas de sucesso. As chances de uma gestação ectópica são maiores do que o habitual antes e depois dessa cirurgia. Consequentemente, em geral recomenda-se a fertilização in vitro.Técnicas de reprodução assistida são muitas vezes uma necessidade ou uma alternativa, particularmente em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
O risco de recorrência da gravidez ectópica é de cerca de 10% em mulheres com uma ectopia anterior eascende para no mínimo 25% naquelas com dois ou mais acidentes. Mulheres com uma das tubas uterinasremovida apresentam risco aumentado para gravidez ectópica na tuba remanescente. Aproximadamente 60% dasmulheres que tiveram gravidez ectópica são capazes de apresentar gravidez intrauterina.
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passage: . ex., doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, nefrolitíase, gestação ectópica, aborto espontâneo). Os fatores de risco de tais doenças devem ser identificados.Os mais significativos fatores de risco de gestação ectópica incluemGestação ectópica prévia (o mais importante)Cirurgia abdominal prévia (especialmente cirurgia tubária, p. ex., ligadura tubária)Anormalidades tubárias (p. ex., hidrossalpinge)Uso atual de dispositivo intrauterinoFertilização in vitro na gestação atualFatores de risco adicionais para gestação ectópica incluem história de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e prévio aborto espontâneo ou induzido.Os fatores de risco de aborto espontâneo incluemIdade > 35 anosHistória de aborto espontâneoTabagismoDrogas ou outras substâncias (p. ex., cocaína, possivelmente álcool ou altas doses de cafeína)Anormalidades uterinas (p. ex
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passage: .Os sintomas podem incluir dor pélvica e hemorragia vaginal em uma gestante, mas a mulher pode não saber que está grávida e os sintomas podem estar ausentes até a ruptura ocorrer, às vezes com resultados catastróficos.Suspeitar de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal ou inexplicada síncope ou choque hemorrágico.Se um teste urinário para gestação é positivo ou os resultados clínicos sugerem gestação ectópica, determinar a beta-hCG sérica quantitativa e fazer ultrassonografia pélvica.Em geral, o tratamento envolve metotrexato, mas realiza-se ressecção cirúrgica se há suspeita de ruptura ou os critérios não são atendidos para o tratamento com metotrexato.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . Mas essas cirurgias têm baixas taxas de sucesso. As chances de uma gestação ectópica são maiores do que o habitual antes e depois dessa cirurgia. Consequentemente, em geral recomenda-se a fertilização in vitro.Técnicas de reprodução assistida são muitas vezes uma necessidade ou uma alternativa, particularmente em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
O risco de recorrência da gravidez ectópica é de cerca de 10% em mulheres com uma ectopia anterior eascende para no mínimo 25% naquelas com dois ou mais acidentes. Mulheres com uma das tubas uterinasremovida apresentam risco aumentado para gravidez ectópica na tuba remanescente. Aproximadamente 60% dasmulheres que tiveram gravidez ectópica são capazes de apresentar gravidez intrauterina.
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passage: . A preocupação era que a cicatriz da incisão no útero pudesse se abrir (ruptura uterina) durante o trabalho de parto. Porém, os médicos agora percebem que o risco de ruptura é baixo após um parto por cesariana se a incisão for horizontal e tiver sido feita na parte inferior do útero. Assim, se a mulher tiver tido apenas um parto por cesariana anterior e uma incisão horizontal tiver sido feita na parte inferior do útero, ela pode optar por realizar um parto normal, um procedimento denominado tentativa de parto após cesárea (TPAC). Porém, depois de uma mulher realizar mais de uma cesariana, a maioria dos médicos recomenda fazer parto por cesariana em todas as gestações seguintes. A mulher deve discutir os riscos com o médico antes de decidir se irá tentar uma TPAC. Muitas instituições de saúde utilizam listas de verificação para garantir que a mulher e o bebê são bons candidatos para realizar uma TPAC segura e bem‑sucedida
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passage: . ex., doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, nefrolitíase, gestação ectópica, aborto espontâneo). Os fatores de risco de tais doenças devem ser identificados.Os mais significativos fatores de risco de gestação ectópica incluemGestação ectópica prévia (o mais importante)Cirurgia abdominal prévia (especialmente cirurgia tubária, p. ex., ligadura tubária)Anormalidades tubárias (p. ex., hidrossalpinge)Uso atual de dispositivo intrauterinoFertilização in vitro na gestação atualFatores de risco adicionais para gestação ectópica incluem história de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e prévio aborto espontâneo ou induzido.Os fatores de risco de aborto espontâneo incluemIdade > 35 anosHistória de aborto espontâneoTabagismoDrogas ou outras substâncias (p. ex., cocaína, possivelmente álcool ou altas doses de cafeína)Anormalidades uterinas (p. ex | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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passage: . Mas essas cirurgias têm baixas taxas de sucesso. As chances de uma gestação ectópica são maiores do que o habitual antes e depois dessa cirurgia. Consequentemente, em geral recomenda-se a fertilização in vitro.Técnicas de reprodução assistida são muitas vezes uma necessidade ou uma alternativa, particularmente em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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A incidência da gravidez ectópica é de 1,5 a 2% das gestações, e é uma patologia que ameaça a vida dapaciente. A frequência é maior em mulheres que já tenham concebido. A gravidez tubária representa > 95% dasectópicas.
Em grandes centros, a gravidez extrauterina pode ser considerada a causa mais frequente de decesso dasgestantes e o maior problema de saúde pública, em alguns países (EUA), à vista de sua incidência ascensional eda elevada mortalidade materna (9% de todos os óbitos gestacionais).
A gravidez cervical e a gravidez em cicatriz de cesárea, na verdade, constituem tipos de gravidez heterotópica,mas o quadro clínico e o tratamento guardam alguma analogia com a gravidez ectópica e, por isso, são aquiestudadas.
Mauriceau, em1694, no seu tratado de Obstetrícia, discute as complicações da ectopia.
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passage: .Fatores de riscoOs fatores de risco para o aborto espontâneo incluem:Idade acima de 35 anosUm ou mais abortos espontâneos em gestações anterioresTabagismoUso de entorpecentes, tais como cocaína, ou possivelmente outras substâncias, como álcoolAlterações no útero, tais como miomas, cicatrizes ou um formato anômalo do úteroOs fatores de risco para a gravidez ectópica incluemUma gravidez ectópica anterior (o fator de risco mais importante)Cirurgia abdominal anterior, sobretudo cirurgia para esterilização permanente (laqueadura)Anomalias das trompas de FalópioUso atual de um dispositivo intrauterino (DIU)Fertilização in vitro para concepção da gravidez atualOutros fatores de risco para gravidez ectópica incluem histórico de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e histórico de aborto espontâneo ou aborto induzido | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas em mulheres com histórico de cesáreas e gestações ectópicas, além de mencionar a possibilidade de gravidez subsequentemente. Essas informações são diretamente relacionadas à pergunta sobre a possibilidade de engravidar novamente.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto aborda a possibilidade de gravidez após experiências anteriores de cesárea e gravidez ectópica, incluindo riscos associados e taxas de sucesso. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de engravidar novamente.", "nota": 3}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto aborda diretamente os riscos aumentados de gravidez ectópica e a possibilidade de gravidez após cesáreas, o que é altamente relevante para a pergunta do usuário sobre a capacidade de engravidar novamente. A informação sobre as taxas de sucesso e os riscos associados às cesáreas e gestações ectópicas fornece um entendimento essencial para a decisão sobre engravidar novamente.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a possibilidade de novas gestações após cesáreas e o risco aumentado de novas gravidezes ectópicas, o que é relevante para a situação da usuária. No entanto, não aborda diretamente a viabilidade de engravidar novamente após duas cesáreas e uma gravidez ectópica.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda o risco de novas gestações ocultas após cesáreas e gravidez ectópica. A menção do risco aumentado de novas gravidezes ectópicas, especialmente após múltiplas gestações ectópicas, é diretamente pertinente à pergunta do usuário, que procura saber sobre a possibilidade de engravidar novamente. Portanto, as informações podem ajudar a formular uma resposta clara e informativa.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda o risco de novas gestações após cesáreas e gravidez ectópica, mencionando a possibilidade de gravidez ectópica em novas tentativas. No entanto, não fornece informações diretas sobre a capacidade de engravidar novamente, o que poderia tornar a resposta mais completa. Portanto, é relevante, mas parcialmente.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a possibilidade de novas gestações após cesáreas e menciona especificamente o risco de gravidez ectópica, que é relevante dado o histórico da usuária. No entanto, não aborda diretamente a chance de engravidar novamente, resultando em uma avaliação de relevância média.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre a gravidez ectópica e o risco de novas gestações, principalmente após experiências anteriores como cesáreas e gestações ectópicas. A informação de que 60% das mulheres que tiveram gravidez ectópica são capazes de ter outra gravidez intrauterina é especialmente pertinente para a dúvida do usuário.", "nota": 3} |
22,039 | Boa noite, a cauterização no colo do útero pode atrasar a menstruação? Fiz a minha em janeiro e em fevereiro a menstruação veio normal, mas em março e abril não apareceu mais. Fiz o teste de farmácia e deu negativo. | Bom dia! Não é comum, mas a cauterização do colo do útero pode formar uma cicatriz que obstrui a saída da menstruação. Existem diversas outras causas para a menstruação não descer. Para uma investigação mais detalhada, é necessária uma consulta com seu ginecologista, para que ele avalie quais exames serão necessários. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: Após traquelectomia radical, as mulheres continuam a menstruar e a concepção pode ocorrer naturalmente. Entretan-to, é possível haver estenose do colo uterino, o que determina a necessidade de inseminação intrauterina ou de fertilização in vitro. As gestações nessas pacientes frequentemente são com-plicadas por perda de segundo trimestre e taxas mais altas de nascimento prematuro (Plante, 2005; Shepherd, 2008). Reco-menda-se parto por cesariana com incisão clássica.
Estádios IB a IIAAs lesões IB são definidas como aquelas que excedem os limi-tes da microinvasão, mas que ainda ficam confinadas ao colo uterino. Esse estádio é subclassificado em IB1, se os tumores medirem ≤ 4 cm, ou IB2, se medirem . 4 cm (Fig. 30-14).
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passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
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passage: Esse teste é uma opção quando a dosagem de estradiol não está disponível ou quando há suspeita de lesões do trato reprodutivoe exames de imagem não podem ser realizados a curto prazo. A resposta positiva corresponde a fluxo menstrual, e a respostanegativa, a ausência de fluxo menstrual. Nas amenorreias secundárias com teste negativo, as causas mais frequentes sãosinéquias uterinas (síndrome de Asherman).4,6,12Testes hormonais dinâmicosNeste item, incluem-se, principalmente, os testes de estímulo para investigação de deficiência de LH/FSH, TSH e ACTH. Odetalhamento desses será objeto de outros capítulos. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: Após traquelectomia radical, as mulheres continuam a menstruar e a concepção pode ocorrer naturalmente. Entretan-to, é possível haver estenose do colo uterino, o que determina a necessidade de inseminação intrauterina ou de fertilização in vitro. As gestações nessas pacientes frequentemente são com-plicadas por perda de segundo trimestre e taxas mais altas de nascimento prematuro (Plante, 2005; Shepherd, 2008). Reco-menda-se parto por cesariana com incisão clássica.
Estádios IB a IIAAs lesões IB são definidas como aquelas que excedem os limi-tes da microinvasão, mas que ainda ficam confinadas ao colo uterino. Esse estádio é subclassificado em IB1, se os tumores medirem ≤ 4 cm, ou IB2, se medirem . 4 cm (Fig. 30-14).
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passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
---
passage: Esse teste é uma opção quando a dosagem de estradiol não está disponível ou quando há suspeita de lesões do trato reprodutivoe exames de imagem não podem ser realizados a curto prazo. A resposta positiva corresponde a fluxo menstrual, e a respostanegativa, a ausência de fluxo menstrual. Nas amenorreias secundárias com teste negativo, as causas mais frequentes sãosinéquias uterinas (síndrome de Asherman).4,6,12Testes hormonais dinâmicosNeste item, incluem-se, principalmente, os testes de estímulo para investigação de deficiência de LH/FSH, TSH e ACTH. Odetalhamento desses será objeto de outros capítulos. | PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal.
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■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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▶ Doenças cervicais.
A insuficiência cervical causada por cirurgia, trauma ou fraqueza congênita do colo do úterodeterminante de abortamento tardio tem sido implicada também como causa de parto pré-termo. A doença, útero septado),assim como de lesão traumática da estrutura cervical (conização, dilatações repetidas ou rudes para interrupçãoda gravidez).
▶ Distúrbios hormonais.
A progesterona é o hormônio central para a manutenção da gravidez. Especificamente,a progesterona promove a quiescência uterina (bloqueio miometrial progesterônico), sub-regula a formação dejunções comunicantes, inibe o amadurecimento do colo e diminui a produção de quimiocinas pelas membranasovulares (corioâmnio), o que é importante para a não ativação membrana/decidual. Acredita-se que a deficiênciada fase lútea seja causa de infertilidade e de abortamento habitual.
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O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente. | PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal.
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■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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▶ Doenças cervicais.
A insuficiência cervical causada por cirurgia, trauma ou fraqueza congênita do colo do úterodeterminante de abortamento tardio tem sido implicada também como causa de parto pré-termo. A doença, útero septado),assim como de lesão traumática da estrutura cervical (conização, dilatações repetidas ou rudes para interrupçãoda gravidez).
▶ Distúrbios hormonais.
A progesterona é o hormônio central para a manutenção da gravidez. Especificamente,a progesterona promove a quiescência uterina (bloqueio miometrial progesterônico), sub-regula a formação dejunções comunicantes, inibe o amadurecimento do colo e diminui a produção de quimiocinas pelas membranasovulares (corioâmnio), o que é importante para a não ativação membrana/decidual. Acredita-se que a deficiênciada fase lútea seja causa de infertilidade e de abortamento habitual.
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O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: Após traquelectomia radical, as mulheres continuam a menstruar e a concepção pode ocorrer naturalmente. Entretan-to, é possível haver estenose do colo uterino, o que determina a necessidade de inseminação intrauterina ou de fertilização in vitro. As gestações nessas pacientes frequentemente são com-plicadas por perda de segundo trimestre e taxas mais altas de nascimento prematuro (Plante, 2005; Shepherd, 2008). Reco-menda-se parto por cesariana com incisão clássica.
Estádios IB a IIAAs lesões IB são definidas como aquelas que excedem os limi-tes da microinvasão, mas que ainda ficam confinadas ao colo uterino. Esse estádio é subclassificado em IB1, se os tumores medirem ≤ 4 cm, ou IB2, se medirem . 4 cm (Fig. 30-14).
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passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
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passage: Esse teste é uma opção quando a dosagem de estradiol não está disponível ou quando há suspeita de lesões do trato reprodutivoe exames de imagem não podem ser realizados a curto prazo. A resposta positiva corresponde a fluxo menstrual, e a respostanegativa, a ausência de fluxo menstrual. Nas amenorreias secundárias com teste negativo, as causas mais frequentes sãosinéquias uterinas (síndrome de Asherman).4,6,12Testes hormonais dinâmicosNeste item, incluem-se, principalmente, os testes de estímulo para investigação de deficiência de LH/FSH, TSH e ACTH. Odetalhamento desses será objeto de outros capítulos. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: Após traquelectomia radical, as mulheres continuam a menstruar e a concepção pode ocorrer naturalmente. Entretan-to, é possível haver estenose do colo uterino, o que determina a necessidade de inseminação intrauterina ou de fertilização in vitro. As gestações nessas pacientes frequentemente são com-plicadas por perda de segundo trimestre e taxas mais altas de nascimento prematuro (Plante, 2005; Shepherd, 2008). Reco-menda-se parto por cesariana com incisão clássica.
Estádios IB a IIAAs lesões IB são definidas como aquelas que excedem os limi-tes da microinvasão, mas que ainda ficam confinadas ao colo uterino. Esse estádio é subclassificado em IB1, se os tumores medirem ≤ 4 cm, ou IB2, se medirem . 4 cm (Fig. 30-14).
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passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: .Para dor intratável de origem desconhecida, neurectomia pré-sacral laparoscópica ou ablação do nervo uterossacral foi eficaz em algumas pacientes por até 12 meses.A hipnose está sendo avaliada como tratamento. Outras terapias não farmacológicas propostas, como acupuntura, acupressão, terapia quiroprática, estimulação nervosa elétrica transcutânea e adesivos transdérmicos de nitroglicerina (que inibem as contrações uterinas), não foram bem estudadas, mas podem beneficiar alguns pacientes.Referência sobre tratamento1. Ferries-Rowe E, Corey E, Archer JS: Primary dysmenorrhea: Diagnosis and therapy. Obstet Gynecol 136 (5):1047–1058, 2020. doi: 10.1097/AOG.0000000000004096Pontos-chaveA maioria das dismenorreias é primária.Verificar doenças ginecológicas subjacentes.Normalmente, realizar ultrassonografia para verificar se há distúrbios ginecológicos estruturais.Um AINE ou um AINE mais um contraceptivo de estrogênio/progestina costuma ser eficaz.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: Após traquelectomia radical, as mulheres continuam a menstruar e a concepção pode ocorrer naturalmente. Entretan-to, é possível haver estenose do colo uterino, o que determina a necessidade de inseminação intrauterina ou de fertilização in vitro. As gestações nessas pacientes frequentemente são com-plicadas por perda de segundo trimestre e taxas mais altas de nascimento prematuro (Plante, 2005; Shepherd, 2008). Reco-menda-se parto por cesariana com incisão clássica.
Estádios IB a IIAAs lesões IB são definidas como aquelas que excedem os limi-tes da microinvasão, mas que ainda ficam confinadas ao colo uterino. Esse estádio é subclassificado em IB1, se os tumores medirem ≤ 4 cm, ou IB2, se medirem . 4 cm (Fig. 30-14).
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passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: .Para dor intratável de origem desconhecida, neurectomia pré-sacral laparoscópica ou ablação do nervo uterossacral foi eficaz em algumas pacientes por até 12 meses.A hipnose está sendo avaliada como tratamento. Outras terapias não farmacológicas propostas, como acupuntura, acupressão, terapia quiroprática, estimulação nervosa elétrica transcutânea e adesivos transdérmicos de nitroglicerina (que inibem as contrações uterinas), não foram bem estudadas, mas podem beneficiar alguns pacientes.Referência sobre tratamento1. Ferries-Rowe E, Corey E, Archer JS: Primary dysmenorrhea: Diagnosis and therapy. Obstet Gynecol 136 (5):1047–1058, 2020. doi: 10.1097/AOG.0000000000004096Pontos-chaveA maioria das dismenorreias é primária.Verificar doenças ginecológicas subjacentes.Normalmente, realizar ultrassonografia para verificar se há distúrbios ginecológicos estruturais.Um AINE ou um AINE mais um contraceptivo de estrogênio/progestina costuma ser eficaz.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. | PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal.
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■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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▶ Doenças cervicais.
A insuficiência cervical causada por cirurgia, trauma ou fraqueza congênita do colo do úterodeterminante de abortamento tardio tem sido implicada também como causa de parto pré-termo. A doença, útero septado),assim como de lesão traumática da estrutura cervical (conização, dilatações repetidas ou rudes para interrupçãoda gravidez).
▶ Distúrbios hormonais.
A progesterona é o hormônio central para a manutenção da gravidez. Especificamente,a progesterona promove a quiescência uterina (bloqueio miometrial progesterônico), sub-regula a formação dejunções comunicantes, inibe o amadurecimento do colo e diminui a produção de quimiocinas pelas membranasovulares (corioâmnio), o que é importante para a não ativação membrana/decidual. Acredita-se que a deficiênciada fase lútea seja causa de infertilidade e de abortamento habitual.
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passage: . A cureta é usada para remover fragmentos retidos. Esse procedimento requer um anestésico. O colo do útero e a vagina são examinados quanto a rasgos.Se o útero não puder ser estimulado para se contrair e a hemorragia continuar, pode ser necessário comprimir as artérias que transportam o sangue para o útero para interromper o fluxo sanguíneo. Os procedimentos a seguir podem ser usados:Um balão pode ser inserido dentro do útero e insuflado.Material de tamponamento pode ser inserido dentro do útero.O médico coloca pontos (suturas) na parte inferior do útero – um procedimento que exige cirurgia abdominal.Um dispositivo que aplica uma suave sucção no útero e, assim, ajuda com a sua contração pode ser colocado no útero.Os procedimentos em geral não causam infertilidade, anomalias menstruais ou outros problemas de longo prazo.Às vezes, as artérias que fornecem sangue ao útero precisam ser bloqueadas cirurgicamente ou com a inserção de material dentro das artérias através de cateteres | {"justificativa": "O contexto discute procedimentos médicos relacionados ao colo do útero, mencionando a possibilidade de edema pós-operatório interferindo no fluxo menstrual após a crioterapia. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre a cauterização e seu efeito no ciclo menstrual. No entanto, a informação é limitada e não aborda diretamente a cauterização nem fornece uma análise detalhada da relação com a menstruação.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda aspectos relacionados à cauterização e possíveis efeitos no ciclo menstrual, incluindo a menstruação e condições pós-operatórias. Especificamente, menciona como a cauterização pode influenciar o fluxo menstrual, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre o atraso menstrual após o procedimento. No entanto, não oferece uma resposta direta à pergunta, o que reduz um pouco sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre procedimentos ginecológicos, como a crioterapia e traquelectomia, que podem influenciar o ciclo menstrual. É possível que a cauterização possa causar alterações menstruais devido ao edema e cicatrização, mas o documento não aborda diretamente a situação específica da paciente. Assim, a relação com a pergunta é presente, mas não conclusiva.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute a relação entre procedimentos ginecológicos, como a crioterapia, e possíveis efeitos sobre o ciclo menstrual, além de mencionar a possibilidade de edema pós-operatório bloquear o fluxo menstrual. Isso é relevante para a pergunta sobre a cauterização no colo do útero e seu impacto no ciclo menstrual.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute procedimentos cirúrgicos relacionados ao colo do útero, como a crioterapia, e menciona a possibilidade de edema pós-operatório que pode bloquear o fluxo menstrual. Isso é relevante para a pergunta sobre a cauterização e suas possíveis consequências na menstruação. No entanto, o contexto não aborda diretamente a cauterização e seus efeitos, tornando a relevância moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relacionadas a procedimentos ginecológicos, incluindo a cauterização e preparações antes do exame, mas não aborda diretamente o impacto desses procedimentos no ciclo menstrual ou se eles podem causar atraso na menstruação. As informações sobre distúrbios hormonais e suas implicações também não se conectam claramente à pergunta específica sobre o atraso menstrual após a cauterização.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona a relação entre procedimentos no colo do útero, como a cauterização e a crioterapia, e seus efeitos, incluindo a possibilidade de edemas que podem interferir no fluxo menstrual. No entanto, não aborda diretamente a questão do atraso menstrual após a cauterização ou se isso é comum, o que torna a relevância limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute aspectos relacionados à cicatrização do colo do útero e possíveis efeitos da crioterapia, que podem incluir a interferência no fluxo menstrual. Contudo, não aborda diretamente a cauterização ou suas consequências específicas, como o atraso menstrual. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} |
7,230 | Tive HPV há anos atrás e tive lesões genitais que foram tratadas durante meses com ácido. Depois do tratamento, nunca mais apareceram lesões. O vírus ainda está ativo e corro risco de transmissão? | A grande maioria das mulheres elimina o vírus, mas a certeza de possuir ou não o vírus só pode ser dada com um exame chamado captura híbrida, que identifica o vírus. | passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: PACIENTE INFECTADA POR HIVHoffman_29.indd 763 03/10/13 17:[email protected] antirretroviral altamente ativaO impacto terapêutico da terapia antirretroviral altamente ati-va (HAART) sobre a infecção por HPV não está totalmente esclarecido, e foram publicados resultados conflitantes (Heard, 2004). Até o momento, a HAART não se mostrou capaz de alterar positiva e consistentemente a história natural das doen-ças relacionadas ao HPV . De fato, as taxas de câncer anal em indivíduos infectados por HIV continuaram aumentando ao longo da última década (DeVurst, 2008; Tandon, 2010). Na verdade, se a HAART aumenta a longevidade e não altera a incidência ou a progressão de doenças associadas ao HPV , as pacientes tratadas com HAART talvez ganhem longevidade suficiente para desenvolver cânceres epiteliais relacionados ao HPV (de Sanjose, 2002). | passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: PACIENTE INFECTADA POR HIVHoffman_29.indd 763 03/10/13 17:[email protected] antirretroviral altamente ativaO impacto terapêutico da terapia antirretroviral altamente ati-va (HAART) sobre a infecção por HPV não está totalmente esclarecido, e foram publicados resultados conflitantes (Heard, 2004). Até o momento, a HAART não se mostrou capaz de alterar positiva e consistentemente a história natural das doen-ças relacionadas ao HPV . De fato, as taxas de câncer anal em indivíduos infectados por HIV continuaram aumentando ao longo da última década (DeVurst, 2008; Tandon, 2010). Na verdade, se a HAART aumenta a longevidade e não altera a incidência ou a progressão de doenças associadas ao HPV , as pacientes tratadas com HAART talvez ganhem longevidade suficiente para desenvolver cânceres epiteliais relacionados ao HPV (de Sanjose, 2002). | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Condilomatose analHoje, a doença sexualmente transmissível mais prevalente é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
Acomete 10 a 60% das mulheres com vida sexual ativa. Na gestação, o surgimento de condilomas anais chega avariar de incidência nas diversas séries entre 11,6% e 51,7% (Gomes et al.
, 2006).
Alterações vaginais próprias da gravidez, como aumento da concentração de glicogênio e estrogênio local,criam um ambiente propício à proliferação do HPV.
O tratamento químico mais indicado nesta fase é o ácido tricloroacético. A excisão cirúrgica ou aeletrocauterização nas lesões mais extensas, sem dúvida, são os métodos mais seguros e eficientes. As menoressão bem controladas com tratamento tópico.
Observe a coincidência de trombose hemorroidária e condilomatose anal na Figura 58.1.
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Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Existem mais de 200 tipos, sendo 45 específicos para o epitélioanogenital. Os tipos mais frequentes, de acordo com o aumento de risco para lesão intraepitelial escamosa (SIL),são:Baixo risco: HPV 6, 11, 42, 43, 44. São encontrados, comumente, não integrados ao genoma da célulahospedeira. Estão mais presentes em lesões condilomatosas (verrugas)Alto risco: HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68. Têm a capacidade de se integrarem aogenoma da célula hospedeira. Estão associados às lesões intraepiteliais escamosas, em especiaas de altograu e ao carcinoma invasor.
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Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Condilomatose analHoje, a doença sexualmente transmissível mais prevalente é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
Acomete 10 a 60% das mulheres com vida sexual ativa. Na gestação, o surgimento de condilomas anais chega avariar de incidência nas diversas séries entre 11,6% e 51,7% (Gomes et al.
, 2006).
Alterações vaginais próprias da gravidez, como aumento da concentração de glicogênio e estrogênio local,criam um ambiente propício à proliferação do HPV.
O tratamento químico mais indicado nesta fase é o ácido tricloroacético. A excisão cirúrgica ou aeletrocauterização nas lesões mais extensas, sem dúvida, são os métodos mais seguros e eficientes. As menoressão bem controladas com tratamento tópico.
Observe a coincidência de trombose hemorroidária e condilomatose anal na Figura 58.1.
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Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Existem mais de 200 tipos, sendo 45 específicos para o epitélioanogenital. Os tipos mais frequentes, de acordo com o aumento de risco para lesão intraepitelial escamosa (SIL),são:Baixo risco: HPV 6, 11, 42, 43, 44. São encontrados, comumente, não integrados ao genoma da célulahospedeira. Estão mais presentes em lesões condilomatosas (verrugas)Alto risco: HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68. Têm a capacidade de se integrarem aogenoma da célula hospedeira. Estão associados às lesões intraepiteliais escamosas, em especiaas de altograu e ao carcinoma invasor.
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Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. | passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: PACIENTE INFECTADA POR HIVHoffman_29.indd 763 03/10/13 17:[email protected] antirretroviral altamente ativaO impacto terapêutico da terapia antirretroviral altamente ati-va (HAART) sobre a infecção por HPV não está totalmente esclarecido, e foram publicados resultados conflitantes (Heard, 2004). Até o momento, a HAART não se mostrou capaz de alterar positiva e consistentemente a história natural das doen-ças relacionadas ao HPV . De fato, as taxas de câncer anal em indivíduos infectados por HIV continuaram aumentando ao longo da última década (DeVurst, 2008; Tandon, 2010). Na verdade, se a HAART aumenta a longevidade e não altera a incidência ou a progressão de doenças associadas ao HPV , as pacientes tratadas com HAART talvez ganhem longevidade suficiente para desenvolver cânceres epiteliais relacionados ao HPV (de Sanjose, 2002). | passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
---
passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: PACIENTE INFECTADA POR HIVHoffman_29.indd 763 03/10/13 17:[email protected] antirretroviral altamente ativaO impacto terapêutico da terapia antirretroviral altamente ati-va (HAART) sobre a infecção por HPV não está totalmente esclarecido, e foram publicados resultados conflitantes (Heard, 2004). Até o momento, a HAART não se mostrou capaz de alterar positiva e consistentemente a história natural das doen-ças relacionadas ao HPV . De fato, as taxas de câncer anal em indivíduos infectados por HIV continuaram aumentando ao longo da última década (DeVurst, 2008; Tandon, 2010). Na verdade, se a HAART aumenta a longevidade e não altera a incidência ou a progressão de doenças associadas ao HPV , as pacientes tratadas com HAART talvez ganhem longevidade suficiente para desenvolver cânceres epiteliais relacionados ao HPV (de Sanjose, 2002). | passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
---
passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: PACIENTE INFECTADA POR HIVHoffman_29.indd 763 03/10/13 17:[email protected] antirretroviral altamente ativaO impacto terapêutico da terapia antirretroviral altamente ati-va (HAART) sobre a infecção por HPV não está totalmente esclarecido, e foram publicados resultados conflitantes (Heard, 2004). Até o momento, a HAART não se mostrou capaz de alterar positiva e consistentemente a história natural das doen-ças relacionadas ao HPV . De fato, as taxas de câncer anal em indivíduos infectados por HIV continuaram aumentando ao longo da última década (DeVurst, 2008; Tandon, 2010). Na verdade, se a HAART aumenta a longevidade e não altera a incidência ou a progressão de doenças associadas ao HPV , as pacientes tratadas com HAART talvez ganhem longevidade suficiente para desenvolver cânceres epiteliais relacionados ao HPV (de Sanjose, 2002). | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Condilomatose analHoje, a doença sexualmente transmissível mais prevalente é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
Acomete 10 a 60% das mulheres com vida sexual ativa. Na gestação, o surgimento de condilomas anais chega avariar de incidência nas diversas séries entre 11,6% e 51,7% (Gomes et al.
, 2006).
Alterações vaginais próprias da gravidez, como aumento da concentração de glicogênio e estrogênio local,criam um ambiente propício à proliferação do HPV.
O tratamento químico mais indicado nesta fase é o ácido tricloroacético. A excisão cirúrgica ou aeletrocauterização nas lesões mais extensas, sem dúvida, são os métodos mais seguros e eficientes. As menoressão bem controladas com tratamento tópico.
Observe a coincidência de trombose hemorroidária e condilomatose anal na Figura 58.1.
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Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Existem mais de 200 tipos, sendo 45 específicos para o epitélioanogenital. Os tipos mais frequentes, de acordo com o aumento de risco para lesão intraepitelial escamosa (SIL),são:Baixo risco: HPV 6, 11, 42, 43, 44. São encontrados, comumente, não integrados ao genoma da célulahospedeira. Estão mais presentes em lesões condilomatosas (verrugas)Alto risco: HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68. Têm a capacidade de se integrarem aogenoma da célula hospedeira. Estão associados às lesões intraepiteliais escamosas, em especiaas de altograu e ao carcinoma invasor.
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Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. | {"justificativa": "O contexto fornecido é altamente relevante para a pergunta do usuário, pois descreve a natureza das infecções por HPV, incluindo a possibilidade de infecções latentes e questões sobre a erradicação do vírus. Isso ajuda a esclarecer se o HPV pode continuar ativo mesmo após o tratamento das lesões genitais, proporcionando uma base científica para a preocupação do usuário sobre a transmissão do vírus.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a infecção por HPV, incluindo a possibilidade de infecções latentes e a relação entre a eliminação do vírus e o risco de transmissão. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre o status do vírus após o tratamento e o risco de transmissão, mesmo que não forneça uma resposta definitiva sobre a situação específica do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa diferentes cursos de infecção pelo HPV, incluindo a possibilidade de infecções latentes e persistentes. Essa informação é relevante para a pergunta do usuário, pois aborda a questão do risco de transmissão do HPV mesmo após a ausência de lesões visíveis. A descrição sobre a infecção latente pode ajudar a entender se o vírus ainda está ativo no organismo e se existe risco de transmissão.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a infecção por HPV, incluindo a possibilidade de infecções transitórias e persistentes, assim como questões sobre a latência do vírus. Embora não responda diretamente se o vírus continua ativo após o tratamento das lesões, as informações fornecidas podem auxiliar na compreensão do risco de transmissão do HPV e do status do vírus no organismo após o tratamento.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a infecção por HPV, incluindo a possibilidade de infecções latentes e persistentes, tratamento de lesões e a relação do HPV com o sistema imunológico. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que busca entender se ainda há risco de transmissão do vírus após o tratamento das lesões.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a infecção por HPV, incluindo os tipos de infecções, possíveis cursos das infecções e a possibilidade de infecção latente. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que se preocupa com a atividade do vírus e o risco de transmissão. O contexto menciona a possibilidade de infecções persistentes mesmo após tratamento, o que pode ajudar a esclarecer a situação do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre a infecção por HPV, incluindo a possibilidade de infecções transitórias e persistentes. A pergunta do usuário se refere ao estado do vírus após tratamento e risco de transmissão, e o texto menciona infecção latente e a eliminação do vírus, o que está diretamente relacionado à dúvida do usuário. Portanto, o contexto é relevante para a compreensão do assunto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute as diferentes formas de infecção pelo HPV, incluindo a possibilidade de infecções latentes e a persistência do vírus após tratamento. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a ativação do vírus e o risco de transmissão, já que o texto menciona que o HPV pode permanecer quiescente sem efeitos detectáveis. Essa informação ajuda a entender os riscos associados ao HPV mesmo após o tratamento das lesões.", "nota": 3} |
18,472 | O sabonete facial Avène Cleanance Intense, que contém ácido lático e ácido succínico, pode ser usado durante a gravidez? E o ácido azelaico para acne, também pode ou não ser usado? | Olá, estes ácidos contidos neste sabonete não oferecem risco à gravidez. O ácido azelaico pode ser usado com segurança durante a gestação. Espero ter ajudado! | passage: ▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
---
passage: Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
Os cosméticos contendo vitamina C, vitamina E e ácido glicólico têm aplicação crescente durante a gravidez,ainda que necessitem de maiores evidências quanto à sua real segurança.
As sulfonamidas são classificadas como classe B na maior parte da gestação, porém, são consideradasclasse D quando usadas próximo ao termo, período no qual há maior risco de hiperbilirrubinemia e kernicteruspara o recém-nascido. Há que se destacar também os relatos de fibroplasia decorrente da exposição a anti-histamínicos 2 semanas antes do parto.
---
passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
---
passage: Outro laxativo osmótico é o polietilenoglicol (PEG), que, ao contrário dos outros, não forma gases, pois não émetabolizado por bactérias colônicas. Não são teratogênicos e constituem boa opção na gravidez (Agait, 2006).
Embora existam ainda laxativos osmóticos solúveis (sais de sódio e magnésio), estes são poucorecomendados, pois seu uso a longo prazo pode induzir hipermagnesemia, hiperfosfatemia e desidratação.
Os laxativos estimulantes, como senna e bisacodil (categoria C na gravidez), embora possam ser usados acurto prazo, não são recomendados por períodos mais longos.
Os óleos minerais devem ser evitados na gravidez, pois podem diminuir a absorção de vitaminas e provocarcoagulopatia e hemorragia neonatal.
Doença ulceropépticaFigura 57.5 Úlcera péptica.
A doença ulceropéptica é condição incomum durante a gravidez, e alguns autores consideram que a diminuiçãode secreção ácida neste período seria, até mesmo, fator de redução e controle dos sintomas (Figura 57.5).
---
passage: O tratamento baseia-se na fotoproteção e nos agentes despigmentantes. A restrição à exposição solar éindispensável. Os fotoprotetores devem ser químicos e físicos. A hidroquinona é o agente despigmentante maiseficaz, porém está contraindicada na gestação. É empregada na concentração de 3 a 5% em creme ou solução;pode estar associada ao ácido retinoico (também contraindicado) de 0,01 a 0,05% e à hidrocortisona a 1% ouequivalente. A hidroquinona, quando usada por longo período, mesmo em baixas concentrações, pode levar àocronose exógena (causa de hipercromia). Deve-se desconfiar dessa intercorrência quando da piora do quadrona vigência do tratamento. O ácido azelaico a 20 a 25% também se mostra eficaz e pode ser empregado nagravidez (Azelan®). Outros agentes despigmentantes menos efetivos e permitidos são o ácido kójico e o arbutin a3% em creme. | passage: ▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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passage: Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
Os cosméticos contendo vitamina C, vitamina E e ácido glicólico têm aplicação crescente durante a gravidez,ainda que necessitem de maiores evidências quanto à sua real segurança.
As sulfonamidas são classificadas como classe B na maior parte da gestação, porém, são consideradasclasse D quando usadas próximo ao termo, período no qual há maior risco de hiperbilirrubinemia e kernicteruspara o recém-nascido. Há que se destacar também os relatos de fibroplasia decorrente da exposição a anti-histamínicos 2 semanas antes do parto.
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passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
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passage: Outro laxativo osmótico é o polietilenoglicol (PEG), que, ao contrário dos outros, não forma gases, pois não émetabolizado por bactérias colônicas. Não são teratogênicos e constituem boa opção na gravidez (Agait, 2006).
Embora existam ainda laxativos osmóticos solúveis (sais de sódio e magnésio), estes são poucorecomendados, pois seu uso a longo prazo pode induzir hipermagnesemia, hiperfosfatemia e desidratação.
Os laxativos estimulantes, como senna e bisacodil (categoria C na gravidez), embora possam ser usados acurto prazo, não são recomendados por períodos mais longos.
Os óleos minerais devem ser evitados na gravidez, pois podem diminuir a absorção de vitaminas e provocarcoagulopatia e hemorragia neonatal.
Doença ulceropépticaFigura 57.5 Úlcera péptica.
A doença ulceropéptica é condição incomum durante a gravidez, e alguns autores consideram que a diminuiçãode secreção ácida neste período seria, até mesmo, fator de redução e controle dos sintomas (Figura 57.5).
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passage: O tratamento baseia-se na fotoproteção e nos agentes despigmentantes. A restrição à exposição solar éindispensável. Os fotoprotetores devem ser químicos e físicos. A hidroquinona é o agente despigmentante maiseficaz, porém está contraindicada na gestação. É empregada na concentração de 3 a 5% em creme ou solução;pode estar associada ao ácido retinoico (também contraindicado) de 0,01 a 0,05% e à hidrocortisona a 1% ouequivalente. A hidroquinona, quando usada por longo período, mesmo em baixas concentrações, pode levar àocronose exógena (causa de hipercromia). Deve-se desconfiar dessa intercorrência quando da piora do quadrona vigência do tratamento. O ácido azelaico a 20 a 25% também se mostra eficaz e pode ser empregado nagravidez (Azelan®). Outros agentes despigmentantes menos efetivos e permitidos são o ácido kójico e o arbutin a3% em creme. | Os cosméticos contendo vitamina C, vitamina E e ácido glicólico têm aplicação crescente durante a gravidez,ainda que necessitem de maiores evidências quanto à sua real segurança.
As sulfonamidas são classificadas como classe B na maior parte da gestação, porém, são consideradasclasse D quando usadas próximo ao termo, período no qual há maior risco de hiperbilirrubinemia e kernicteruspara o recém-nascido. Há que se destacar também os relatos de fibroplasia decorrente da exposição a anti-histamínicos 2 semanas antes do parto.
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O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
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A seção de novas recomendações sobre uso de medicamentos no aleitamento deve informar sobre aquantidade excretada no leite e os potenciais efeitos no lactente. Alguns medicamentos recém-aprovados já serãodescritos por esse novo parâmetro, enquanto os já estabelecidos gradualmente migrarão para a novaclassificação (Tabela 47.2).
Ácido acetilsalicílico e paracetamolO AAS é usado unicamente durante a gravidez e o puerpério em baixas doses (80 a 100 μg/dia), comoantiagregante de plaquetas na prevenção de perdas fetais relacionadas com SAF (Capítulo 48, Trombofilias) epara pacientes com alto risco de pré-eclâmpsia. O paracetamol pode ser usado durante toda a gestação e noaleitamento na menor dose possível.
---
É importante que os médicos que prescrevem medicamentos para mulheres em idade fértil considerem a possibilidade degravidez e o potencial teratogênico dos compostos. Centenas de crianças nasceram com defeitos congênitos graves produzidos porretinoides (embriopatia da isotretinoína), compostos utilizados para o tratamento da acne cística (isotretinoína). Como ospacientes com acne geralmente são jovens e podem ser sexualmente ativos, esses agentes têm de ser utilizados com cuidado.
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATALO perinatologista tem vários métodos para determinar o crescimento e o desenvolvimento do feto dentrodo útero, incluindo ultrassonografia, testes sorológicos na mãe, amniocentese e amostra dasvilosidades coriônicas (AVC). Combinadas, essas técnicas visam detectar malformações, anomaliasgenéticas, crescimento fetal geral e complicações da gravidez, como anomalias placentárias ou uterinas.
---
PrevençãoApós a recomendação da OMS (2011), do NICE (2012) e especialmente dos resultados das metanálises dogrupo de Bujold e Roberge (2010, 2012a, 2012b, 2013, 2016) é, hoje, mandatório o uso do ácido acetilsalicílicoem baixa dose, 100 mg/dia à noite, antes de 12 a 16 semanas e até o parto, em mulheres de risco para pré-eclâmpsia.
As metanálises mostraram que o ácido acetilsalicílico foi capaz de reduzir a incidência da pré-eclâmpsia graveem 80 a 90%, mas não a da pré-eclâmpsia leve. Também houve queda de 60% na mortalidade perinatal, de 50%no CIR e de 65% no parto pré-termo. Como este fármaco age melhorando a remodelação vascular, sugere-seque seja utilizado o mais precocemente possível (entre 8 e 12 semanas).
No grupo de alto risco para pré-eclâmpsia bastaria um critério para indicar o ácido acetilsalicílico, mas nogrupo de moderado risco aconselhamos a presença de dois critérios (Tabela 26.3). | Os cosméticos contendo vitamina C, vitamina E e ácido glicólico têm aplicação crescente durante a gravidez,ainda que necessitem de maiores evidências quanto à sua real segurança.
As sulfonamidas são classificadas como classe B na maior parte da gestação, porém, são consideradasclasse D quando usadas próximo ao termo, período no qual há maior risco de hiperbilirrubinemia e kernicteruspara o recém-nascido. Há que se destacar também os relatos de fibroplasia decorrente da exposição a anti-histamínicos 2 semanas antes do parto.
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O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
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A seção de novas recomendações sobre uso de medicamentos no aleitamento deve informar sobre aquantidade excretada no leite e os potenciais efeitos no lactente. Alguns medicamentos recém-aprovados já serãodescritos por esse novo parâmetro, enquanto os já estabelecidos gradualmente migrarão para a novaclassificação (Tabela 47.2).
Ácido acetilsalicílico e paracetamolO AAS é usado unicamente durante a gravidez e o puerpério em baixas doses (80 a 100 μg/dia), comoantiagregante de plaquetas na prevenção de perdas fetais relacionadas com SAF (Capítulo 48, Trombofilias) epara pacientes com alto risco de pré-eclâmpsia. O paracetamol pode ser usado durante toda a gestação e noaleitamento na menor dose possível.
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É importante que os médicos que prescrevem medicamentos para mulheres em idade fértil considerem a possibilidade degravidez e o potencial teratogênico dos compostos. Centenas de crianças nasceram com defeitos congênitos graves produzidos porretinoides (embriopatia da isotretinoína), compostos utilizados para o tratamento da acne cística (isotretinoína). Como ospacientes com acne geralmente são jovens e podem ser sexualmente ativos, esses agentes têm de ser utilizados com cuidado.
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATALO perinatologista tem vários métodos para determinar o crescimento e o desenvolvimento do feto dentrodo útero, incluindo ultrassonografia, testes sorológicos na mãe, amniocentese e amostra dasvilosidades coriônicas (AVC). Combinadas, essas técnicas visam detectar malformações, anomaliasgenéticas, crescimento fetal geral e complicações da gravidez, como anomalias placentárias ou uterinas.
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PrevençãoApós a recomendação da OMS (2011), do NICE (2012) e especialmente dos resultados das metanálises dogrupo de Bujold e Roberge (2010, 2012a, 2012b, 2013, 2016) é, hoje, mandatório o uso do ácido acetilsalicílicoem baixa dose, 100 mg/dia à noite, antes de 12 a 16 semanas e até o parto, em mulheres de risco para pré-eclâmpsia.
As metanálises mostraram que o ácido acetilsalicílico foi capaz de reduzir a incidência da pré-eclâmpsia graveem 80 a 90%, mas não a da pré-eclâmpsia leve. Também houve queda de 60% na mortalidade perinatal, de 50%no CIR e de 65% no parto pré-termo. Como este fármaco age melhorando a remodelação vascular, sugere-seque seja utilizado o mais precocemente possível (entre 8 e 12 semanas).
No grupo de alto risco para pré-eclâmpsia bastaria um critério para indicar o ácido acetilsalicílico, mas nogrupo de moderado risco aconselhamos a presença de dois critérios (Tabela 26.3). | passage: ▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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passage: Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
Os cosméticos contendo vitamina C, vitamina E e ácido glicólico têm aplicação crescente durante a gravidez,ainda que necessitem de maiores evidências quanto à sua real segurança.
As sulfonamidas são classificadas como classe B na maior parte da gestação, porém, são consideradasclasse D quando usadas próximo ao termo, período no qual há maior risco de hiperbilirrubinemia e kernicteruspara o recém-nascido. Há que se destacar também os relatos de fibroplasia decorrente da exposição a anti-histamínicos 2 semanas antes do parto.
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passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
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passage: Outro laxativo osmótico é o polietilenoglicol (PEG), que, ao contrário dos outros, não forma gases, pois não émetabolizado por bactérias colônicas. Não são teratogênicos e constituem boa opção na gravidez (Agait, 2006).
Embora existam ainda laxativos osmóticos solúveis (sais de sódio e magnésio), estes são poucorecomendados, pois seu uso a longo prazo pode induzir hipermagnesemia, hiperfosfatemia e desidratação.
Os laxativos estimulantes, como senna e bisacodil (categoria C na gravidez), embora possam ser usados acurto prazo, não são recomendados por períodos mais longos.
Os óleos minerais devem ser evitados na gravidez, pois podem diminuir a absorção de vitaminas e provocarcoagulopatia e hemorragia neonatal.
Doença ulceropépticaFigura 57.5 Úlcera péptica.
A doença ulceropéptica é condição incomum durante a gravidez, e alguns autores consideram que a diminuiçãode secreção ácida neste período seria, até mesmo, fator de redução e controle dos sintomas (Figura 57.5).
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passage: O tratamento baseia-se na fotoproteção e nos agentes despigmentantes. A restrição à exposição solar éindispensável. Os fotoprotetores devem ser químicos e físicos. A hidroquinona é o agente despigmentante maiseficaz, porém está contraindicada na gestação. É empregada na concentração de 3 a 5% em creme ou solução;pode estar associada ao ácido retinoico (também contraindicado) de 0,01 a 0,05% e à hidrocortisona a 1% ouequivalente. A hidroquinona, quando usada por longo período, mesmo em baixas concentrações, pode levar àocronose exógena (causa de hipercromia). Deve-se desconfiar dessa intercorrência quando da piora do quadrona vigência do tratamento. O ácido azelaico a 20 a 25% também se mostra eficaz e pode ser empregado nagravidez (Azelan®). Outros agentes despigmentantes menos efetivos e permitidos são o ácido kójico e o arbutin a3% em creme. | passage: ▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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passage: Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
Os cosméticos contendo vitamina C, vitamina E e ácido glicólico têm aplicação crescente durante a gravidez,ainda que necessitem de maiores evidências quanto à sua real segurança.
As sulfonamidas são classificadas como classe B na maior parte da gestação, porém, são consideradasclasse D quando usadas próximo ao termo, período no qual há maior risco de hiperbilirrubinemia e kernicteruspara o recém-nascido. Há que se destacar também os relatos de fibroplasia decorrente da exposição a anti-histamínicos 2 semanas antes do parto.
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passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
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passage: Outro laxativo osmótico é o polietilenoglicol (PEG), que, ao contrário dos outros, não forma gases, pois não émetabolizado por bactérias colônicas. Não são teratogênicos e constituem boa opção na gravidez (Agait, 2006).
Embora existam ainda laxativos osmóticos solúveis (sais de sódio e magnésio), estes são poucorecomendados, pois seu uso a longo prazo pode induzir hipermagnesemia, hiperfosfatemia e desidratação.
Os laxativos estimulantes, como senna e bisacodil (categoria C na gravidez), embora possam ser usados acurto prazo, não são recomendados por períodos mais longos.
Os óleos minerais devem ser evitados na gravidez, pois podem diminuir a absorção de vitaminas e provocarcoagulopatia e hemorragia neonatal.
Doença ulceropépticaFigura 57.5 Úlcera péptica.
A doença ulceropéptica é condição incomum durante a gravidez, e alguns autores consideram que a diminuiçãode secreção ácida neste período seria, até mesmo, fator de redução e controle dos sintomas (Figura 57.5).
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passage: O tratamento baseia-se na fotoproteção e nos agentes despigmentantes. A restrição à exposição solar éindispensável. Os fotoprotetores devem ser químicos e físicos. A hidroquinona é o agente despigmentante maiseficaz, porém está contraindicada na gestação. É empregada na concentração de 3 a 5% em creme ou solução;pode estar associada ao ácido retinoico (também contraindicado) de 0,01 a 0,05% e à hidrocortisona a 1% ouequivalente. A hidroquinona, quando usada por longo período, mesmo em baixas concentrações, pode levar àocronose exógena (causa de hipercromia). Deve-se desconfiar dessa intercorrência quando da piora do quadrona vigência do tratamento. O ácido azelaico a 20 a 25% também se mostra eficaz e pode ser empregado nagravidez (Azelan®). Outros agentes despigmentantes menos efetivos e permitidos são o ácido kójico e o arbutin a3% em creme. | passage: ▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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passage: Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
Os cosméticos contendo vitamina C, vitamina E e ácido glicólico têm aplicação crescente durante a gravidez,ainda que necessitem de maiores evidências quanto à sua real segurança.
As sulfonamidas são classificadas como classe B na maior parte da gestação, porém, são consideradasclasse D quando usadas próximo ao termo, período no qual há maior risco de hiperbilirrubinemia e kernicteruspara o recém-nascido. Há que se destacar também os relatos de fibroplasia decorrente da exposição a anti-histamínicos 2 semanas antes do parto.
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passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
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passage: Outro laxativo osmótico é o polietilenoglicol (PEG), que, ao contrário dos outros, não forma gases, pois não émetabolizado por bactérias colônicas. Não são teratogênicos e constituem boa opção na gravidez (Agait, 2006).
Embora existam ainda laxativos osmóticos solúveis (sais de sódio e magnésio), estes são poucorecomendados, pois seu uso a longo prazo pode induzir hipermagnesemia, hiperfosfatemia e desidratação.
Os laxativos estimulantes, como senna e bisacodil (categoria C na gravidez), embora possam ser usados acurto prazo, não são recomendados por períodos mais longos.
Os óleos minerais devem ser evitados na gravidez, pois podem diminuir a absorção de vitaminas e provocarcoagulopatia e hemorragia neonatal.
Doença ulceropépticaFigura 57.5 Úlcera péptica.
A doença ulceropéptica é condição incomum durante a gravidez, e alguns autores consideram que a diminuiçãode secreção ácida neste período seria, até mesmo, fator de redução e controle dos sintomas (Figura 57.5).
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passage: O tratamento baseia-se na fotoproteção e nos agentes despigmentantes. A restrição à exposição solar éindispensável. Os fotoprotetores devem ser químicos e físicos. A hidroquinona é o agente despigmentante maiseficaz, porém está contraindicada na gestação. É empregada na concentração de 3 a 5% em creme ou solução;pode estar associada ao ácido retinoico (também contraindicado) de 0,01 a 0,05% e à hidrocortisona a 1% ouequivalente. A hidroquinona, quando usada por longo período, mesmo em baixas concentrações, pode levar àocronose exógena (causa de hipercromia). Deve-se desconfiar dessa intercorrência quando da piora do quadrona vigência do tratamento. O ácido azelaico a 20 a 25% também se mostra eficaz e pode ser empregado nagravidez (Azelan®). Outros agentes despigmentantes menos efetivos e permitidos são o ácido kójico e o arbutin a3% em creme. | Os cosméticos contendo vitamina C, vitamina E e ácido glicólico têm aplicação crescente durante a gravidez,ainda que necessitem de maiores evidências quanto à sua real segurança.
As sulfonamidas são classificadas como classe B na maior parte da gestação, porém, são consideradasclasse D quando usadas próximo ao termo, período no qual há maior risco de hiperbilirrubinemia e kernicteruspara o recém-nascido. Há que se destacar também os relatos de fibroplasia decorrente da exposição a anti-histamínicos 2 semanas antes do parto.
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O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
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A seção de novas recomendações sobre uso de medicamentos no aleitamento deve informar sobre aquantidade excretada no leite e os potenciais efeitos no lactente. Alguns medicamentos recém-aprovados já serãodescritos por esse novo parâmetro, enquanto os já estabelecidos gradualmente migrarão para a novaclassificação (Tabela 47.2).
Ácido acetilsalicílico e paracetamolO AAS é usado unicamente durante a gravidez e o puerpério em baixas doses (80 a 100 μg/dia), comoantiagregante de plaquetas na prevenção de perdas fetais relacionadas com SAF (Capítulo 48, Trombofilias) epara pacientes com alto risco de pré-eclâmpsia. O paracetamol pode ser usado durante toda a gestação e noaleitamento na menor dose possível.
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É importante que os médicos que prescrevem medicamentos para mulheres em idade fértil considerem a possibilidade degravidez e o potencial teratogênico dos compostos. Centenas de crianças nasceram com defeitos congênitos graves produzidos porretinoides (embriopatia da isotretinoína), compostos utilizados para o tratamento da acne cística (isotretinoína). Como ospacientes com acne geralmente são jovens e podem ser sexualmente ativos, esses agentes têm de ser utilizados com cuidado.
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATALO perinatologista tem vários métodos para determinar o crescimento e o desenvolvimento do feto dentrodo útero, incluindo ultrassonografia, testes sorológicos na mãe, amniocentese e amostra dasvilosidades coriônicas (AVC). Combinadas, essas técnicas visam detectar malformações, anomaliasgenéticas, crescimento fetal geral e complicações da gravidez, como anomalias placentárias ou uterinas.
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PrevençãoApós a recomendação da OMS (2011), do NICE (2012) e especialmente dos resultados das metanálises dogrupo de Bujold e Roberge (2010, 2012a, 2012b, 2013, 2016) é, hoje, mandatório o uso do ácido acetilsalicílicoem baixa dose, 100 mg/dia à noite, antes de 12 a 16 semanas e até o parto, em mulheres de risco para pré-eclâmpsia.
As metanálises mostraram que o ácido acetilsalicílico foi capaz de reduzir a incidência da pré-eclâmpsia graveem 80 a 90%, mas não a da pré-eclâmpsia leve. Também houve queda de 60% na mortalidade perinatal, de 50%no CIR e de 65% no parto pré-termo. Como este fármaco age melhorando a remodelação vascular, sugere-seque seja utilizado o mais precocemente possível (entre 8 e 12 semanas).
No grupo de alto risco para pré-eclâmpsia bastaria um critério para indicar o ácido acetilsalicílico, mas nogrupo de moderado risco aconselhamos a presença de dois critérios (Tabela 26.3). | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado menciona o ácido azelaico como um agente que pode ser empregado na gravidez, o que é relevante para a pergunta do usuário. No entanto, não fornece informações sobre o sabonete facial Avène Cleanance Intense ou sobre a segurança do uso de ácido lático e ácido succínico durante a gravidez. Portanto, a relevância é limitada, mas existe alguma conexão.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto discutido no documento analisado menciona o uso de ácido azelaico durante a gravidez, indicando que ele pode ser empregado. No entanto, não há menção direta sobre o uso do sabonete facial Avène Cleanance Intense ou dos ácidos lático e succínico, tornando a parte sobre o sabonete irrelevante. Portanto, o contexto é parcialmente relevante, mas não fornece informações específicas sobre todos os componentes mencionados na pergunta.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações importantes sobre a segurança de diferentes substâncias durante a gravidez, incluindo o ácido azelaico, que é mencionado como eficaz e permitido. No entanto, não aborda diretamente o sabonete facial Avène Cleanance Intense nem os ácidos lático e succínico, o que limita sua relevância total para a pergunta do usuário.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido não menciona especificamente o sabonete facial Avène Cleanance Intense, ácido lático, ácido succínico ou ácido azelaico, que são os componentes da pergunta do usuário. A informação sobre segurança de outros cosméticos durante a gravidez não se aplica diretamente aos produtos mencionados.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona o uso do ácido azelaico durante a gravidez, afirmando que ele pode ser empregado, enquanto não fornece informações específicas sobre o sabonete Avène Cleanance Intense, ácido lático ou ácido succínico. Apesar de uma parte do contexto abordar a segurança de alguns ingredientes durante a gestação, ele não responde diretamente à pergunta, resultando em uma relevância limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda questões relacionadas à segurança do uso de determinados medicamentos e cosméticos durante a gravidez, porém não menciona especificamente o sabonete facial Avène Cleanance Intense ou os ácidos lático, succínico ou azelaico. Portanto, as informações podem ser parcialmente relacionadas, mas não são diretamente aplicáveis à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda aspectos de segurança de vários compostos químicos durante a gravidez, incluindo algumas contraindicações e recomendações para uso. No entanto, ele não menciona especificamente o ácido lático, ácido succínico ou ácido azelaico, que são as substâncias da pergunta do usuário. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado discute a segurança de diversos produtos e substâncias durante a gravidez, incluindo a aplicação de ácido azelaico, que é mencionado como seguro. No entanto, não há informações diretas sobre o sabonete Avène Cleanance Intense ou os ácidos lático e succínico, apenas um contexto limitado sobre a segurança de alguns componentes. Portanto, a relevância é moderada, mas não suficiente para uma resposta direta e completa.", "nota": 2} |
24,130 | Eu tomei a injeção de três meses e já faz um mês e pouco. Está saindo umas borras pretas. Posso ter relação? | Olá! É bastante comum ter escapes nos primeiros meses de uso dos anticoncepcionais com ação contínua, como a injeção trimestral, que geralmente apresenta escapes semelhantes a borras de café. Isso não interfere na relação sexual, e como você já tomou a injeção há mais de um mês, está protegida do ponto de vista de gravidez. No entanto, se os escapes persistirem e incomodarem, procure seu médico ginecologista, pois existem maneiras de tentar fazê-los parar. Um abraço! | passage: efeitos adversos: reações no local da injeção como dor, eritema e edema, leves e de curta duração podem ocorrer, e se ficarem acentuadas, necessita notifica-ção. Efeitos adversos sistêmicos como febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal leve podem ocorrer e controlados com sintomáticos, sem necessidade de notificar. Se ocorrer púrpura trombocitopênica idiopática (até 2 meses; raro) ou reação anafilática (até 2 horas; 1/600 mil doses) é necessário notifi-car e contraindica novas doses.(9)Contraindicações: alergias a fungos ou componentes da vacina. Não está contraindicada em pessoas com história de esclerose múltipla, síndrome de Guillain--Barré, doenças autoimunes ou outras doenças crônicas.
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passage: Contraindicações: trombose venosa profunda/gestação. Interações com medicamentos: antibacterianos/antifúngicos.
Iumi é feito especialmente para as adolescentes, na formulação e nos benefícios terapêuticos. Iumi é valorizado por elas porque vai além, oferecendo apoio e orientação. É por isso que agora Iumi está nas redes sociais.
Através do #TarjaRosa, Iumi vai falar com elas sobre sexualidade, DSTs, contracepção, carreira e muito mais. Visite também #TarjaRosa nas principais redes sociais.
### PATROCINADORCódigo 506956 / setembro 2018
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS. | passage: A DS está presente em 1 a 3% dos adultos imunocompetentes, sendo mais prevalenteem homens. A DS é particularmente comum em indivíduos com infecção pelo HIV eportadores de DP.
A DS pode ser uma complicação do parkinsonismo, que está associado à seborreia. Foidemonstrado que o tratamento do parkinsonismo com levodopa pode reduzir a excreçãosebácea quando a seborreia está inicialmente presente, podendo apresentar melhora doquadro.
Os APs que podem produzir parkinsonismo (p. ex., haloperidol) também podem induzirDS. Portanto, seu uso nesses casos deve ser cauteloso.
Existem relatos de que erupções do tipo DS podem ocorrer em indivíduos sob uso decimetidina, sais de ouro e metildopa, bem como de antidepressivos – fluoxetina,fluvoxamina, paroxetina, mirtazapina e venlafaxina.
13 e Poliúria na seção “Efeitos colaterais e seu manejo”.
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passage: 31O uso do clonazepam está associado a malformações cardíacas, defeitos do septo,hérnia inguinal, íleo paralítico, cianose, letargia e apneia, mas a maioria dos relatosincluía o uso de outros anticonvulsivantes associados. O alprazolam está associado alipomeningocele, fenda oral, hérnia inguinal, hipospádia, criptorquidismo,malformações cardíacas e síndrome de abstinência. O lorazepam foi associado a atresiaanal, sintomas de abstinência, Apgar baixo, depressão respiratória e icterícia. Asíndrome de abstinência associada ao lorazepam pode ser grave, devido à meia-vidapequena. Sempre que possível, esse fármaco deve ser evitado.
22 Quanto aanormalidades neurocomportamentais das crianças expostas a BZDs intraútero, nãoforam encontrados déficits motores, cognitivos e de QI até os 4 anos de idade.
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passage: efeitos adversos: reações no local da injeção como dor, eritema e edema, leves e de curta duração podem ocorrer, e se ficarem acentuadas, necessita notifica-ção. Efeitos adversos sistêmicos como febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal leve podem ocorrer e controlados com sintomáticos, sem necessidade de notificar. Se ocorrer púrpura trombocitopênica idiopática (até 2 meses; raro) ou reação anafilática (até 2 horas; 1/600 mil doses) é necessário notifi-car e contraindica novas doses.(9)Contraindicações: alergias a fungos ou componentes da vacina. Não está contraindicada em pessoas com história de esclerose múltipla, síndrome de Guillain--Barré, doenças autoimunes ou outras doenças crônicas.
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passage: MANEJO► Quando for utilizada a carbamazepina, deve-se realizar hemograma completo antesdo tratamento, considerando-se que pacientes com anormalidades prévias ao uso dofármaco estão mais predispostos a desenvolver complicações posteriores.
► Todos os pacientes em uso de carbamazepina devem realizar hemograma completonos 2 primeiros meses de tratamento, a cada 2 semanas e, se não houver nenhumaalteração, continuar a repeti-lo a cada 3 meses. O fármaco deve ser suspenso se acontagem de células brancas cair para menos de 3.000 células/mm3 ou a deneutrófilos for inferior a 1.500/mm3, devendo ser solicitada uma consultoriahematológica.
MANEJO► Interrupção do medicamento e consultoria hematológica podem ser necessárias.
12, e associada a trombocitopenia.
Existe relato de caso de anemia macrocítica induzida por amisulprida.
MANEJO► Interrupção do medicamento e consultoria hematológica podem ser necessárias.
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passage: Contraindicações: trombose venosa profunda/gestação. Interações com medicamentos: antibacterianos/antifúngicos.
Iumi é feito especialmente para as adolescentes, na formulação e nos benefícios terapêuticos. Iumi é valorizado por elas porque vai além, oferecendo apoio e orientação. É por isso que agora Iumi está nas redes sociais.
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### PATROCINADORCódigo 506956 / setembro 2018 | passage: Tomei a injeção de 3 meses pela primeira vez, posso engravidar? “Tomei hoje a injeção anticoncepcional de 3 meses pela primeira vez. Posso engravidar se eu tiver relação?” Após tomar pela primeira vez a injeção de 3 meses, que contém acetato de medroxiprogesterona, as chances de uma gravidez são baixas desde que o seu uso seja feito de acordo com a orientação do ginecologista. Este anticoncepcional começa a fazer efeito imediatamente somente se aplicado em até 7 dias após o início da menstruação. Caso contrário, deve-se evitar ter relações ou fazer uso de outro método contraceptivo nos próximos 7 dias após o uso. Em cada 100 mulheres que usam este anticoncepcional, até em torno de 6 engravidam por ano. No entanto, as chances de uma gravidez são ainda menores quando o seu uso é continuado corretamente. Veja como usar a injeção anticoncepcional trimestral.
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efeitos adversos: reações no local da injeção como dor, eritema e edema, leves e de curta duração podem ocorrer, e se ficarem acentuadas, necessita notifica-ção. Efeitos adversos sistêmicos como febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal leve podem ocorrer e controlados com sintomáticos, sem necessidade de notificar. Se ocorrer púrpura trombocitopênica idiopática (até 2 meses; raro) ou reação anafilática (até 2 horas; 1/600 mil doses) é necessário notifi-car e contraindica novas doses.(9)Contraindicações: alergias a fungos ou componentes da vacina. Não está contraindicada em pessoas com história de esclerose múltipla, síndrome de Guillain--Barré, doenças autoimunes ou outras doenças crônicas.
---
Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente.
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■ ConsentimentoAs pacientes devem ser informadas sobre a eficácia do procedimento. Em geral, os ín-dices de sucesso são inferiores aos da cirur-gia, embora as taxas de cura ou de melhora de IUE em 1 ano variem entre 60 e 80% (Bent, 2001; Corcos, 2005; Lightner, 2002; Monga, 1995). A taxa de continência decai com o tempo, como seria previsto intuitiva-mente em razão da degradação do colágeno e da gordura. Entretanto, Chrouser (2004) encontrou taxas semelhantes de declínio com o tempo, mesmo quando foram usados mate-riais sintéticos em comparação com colágeno. Consequentemente, essas injeções podem ser vistas como uma forma não permanente de tratamento de IUE, sendo que se observa ma-nutenção da continência em apenas 25% das pacientes após 5 anos de acompanhamento (Gorton, 1999).
---
PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes são orientadas a usar banho de as-sento duas vezes ao dia, amolecedores de fezes e dieta rica em fibras. A constipação intestinal deve ser evitada. As relações sexuais devem ser postergadas até nova avaliação 1 mês após a cirurgia. T emos observado que a perineorrafia com reparo de parede posterior está associada a retenção urinária de curto prazo. Acredita-se que resulte de espasmo dos músculos levanta-dores do ânus. Consequentemente, recomen-da-se teste de micção pós-operatório, com avaliação de resíduo pós-miccional.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-16.2 Fechamento da ferida. | passage: Tomei a injeção de 3 meses pela primeira vez, posso engravidar? “Tomei hoje a injeção anticoncepcional de 3 meses pela primeira vez. Posso engravidar se eu tiver relação?” Após tomar pela primeira vez a injeção de 3 meses, que contém acetato de medroxiprogesterona, as chances de uma gravidez são baixas desde que o seu uso seja feito de acordo com a orientação do ginecologista. Este anticoncepcional começa a fazer efeito imediatamente somente se aplicado em até 7 dias após o início da menstruação. Caso contrário, deve-se evitar ter relações ou fazer uso de outro método contraceptivo nos próximos 7 dias após o uso. Em cada 100 mulheres que usam este anticoncepcional, até em torno de 6 engravidam por ano. No entanto, as chances de uma gravidez são ainda menores quando o seu uso é continuado corretamente. Veja como usar a injeção anticoncepcional trimestral.
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efeitos adversos: reações no local da injeção como dor, eritema e edema, leves e de curta duração podem ocorrer, e se ficarem acentuadas, necessita notifica-ção. Efeitos adversos sistêmicos como febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal leve podem ocorrer e controlados com sintomáticos, sem necessidade de notificar. Se ocorrer púrpura trombocitopênica idiopática (até 2 meses; raro) ou reação anafilática (até 2 horas; 1/600 mil doses) é necessário notifi-car e contraindica novas doses.(9)Contraindicações: alergias a fungos ou componentes da vacina. Não está contraindicada em pessoas com história de esclerose múltipla, síndrome de Guillain--Barré, doenças autoimunes ou outras doenças crônicas.
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Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente.
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■ ConsentimentoAs pacientes devem ser informadas sobre a eficácia do procedimento. Em geral, os ín-dices de sucesso são inferiores aos da cirur-gia, embora as taxas de cura ou de melhora de IUE em 1 ano variem entre 60 e 80% (Bent, 2001; Corcos, 2005; Lightner, 2002; Monga, 1995). A taxa de continência decai com o tempo, como seria previsto intuitiva-mente em razão da degradação do colágeno e da gordura. Entretanto, Chrouser (2004) encontrou taxas semelhantes de declínio com o tempo, mesmo quando foram usados mate-riais sintéticos em comparação com colágeno. Consequentemente, essas injeções podem ser vistas como uma forma não permanente de tratamento de IUE, sendo que se observa ma-nutenção da continência em apenas 25% das pacientes após 5 anos de acompanhamento (Gorton, 1999).
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes são orientadas a usar banho de as-sento duas vezes ao dia, amolecedores de fezes e dieta rica em fibras. A constipação intestinal deve ser evitada. As relações sexuais devem ser postergadas até nova avaliação 1 mês após a cirurgia. T emos observado que a perineorrafia com reparo de parede posterior está associada a retenção urinária de curto prazo. Acredita-se que resulte de espasmo dos músculos levanta-dores do ânus. Consequentemente, recomen-da-se teste de micção pós-operatório, com avaliação de resíduo pós-miccional.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-16.2 Fechamento da ferida. | passage: efeitos adversos: reações no local da injeção como dor, eritema e edema, leves e de curta duração podem ocorrer, e se ficarem acentuadas, necessita notifica-ção. Efeitos adversos sistêmicos como febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal leve podem ocorrer e controlados com sintomáticos, sem necessidade de notificar. Se ocorrer púrpura trombocitopênica idiopática (até 2 meses; raro) ou reação anafilática (até 2 horas; 1/600 mil doses) é necessário notifi-car e contraindica novas doses.(9)Contraindicações: alergias a fungos ou componentes da vacina. Não está contraindicada em pessoas com história de esclerose múltipla, síndrome de Guillain--Barré, doenças autoimunes ou outras doenças crônicas.
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passage: Contraindicações: trombose venosa profunda/gestação. Interações com medicamentos: antibacterianos/antifúngicos.
Iumi é feito especialmente para as adolescentes, na formulação e nos benefícios terapêuticos. Iumi é valorizado por elas porque vai além, oferecendo apoio e orientação. É por isso que agora Iumi está nas redes sociais.
Através do #TarjaRosa, Iumi vai falar com elas sobre sexualidade, DSTs, contracepção, carreira e muito mais. Visite também #TarjaRosa nas principais redes sociais.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS. | passage: efeitos adversos: reações no local da injeção como dor, eritema e edema, leves e de curta duração podem ocorrer, e se ficarem acentuadas, necessita notifica-ção. Efeitos adversos sistêmicos como febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal leve podem ocorrer e controlados com sintomáticos, sem necessidade de notificar. Se ocorrer púrpura trombocitopênica idiopática (até 2 meses; raro) ou reação anafilática (até 2 horas; 1/600 mil doses) é necessário notifi-car e contraindica novas doses.(9)Contraindicações: alergias a fungos ou componentes da vacina. Não está contraindicada em pessoas com história de esclerose múltipla, síndrome de Guillain--Barré, doenças autoimunes ou outras doenças crônicas.
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passage: Contraindicações: trombose venosa profunda/gestação. Interações com medicamentos: antibacterianos/antifúngicos.
Iumi é feito especialmente para as adolescentes, na formulação e nos benefícios terapêuticos. Iumi é valorizado por elas porque vai além, oferecendo apoio e orientação. É por isso que agora Iumi está nas redes sociais.
Através do #TarjaRosa, Iumi vai falar com elas sobre sexualidade, DSTs, contracepção, carreira e muito mais. Visite também #TarjaRosa nas principais redes sociais.
### PATROCINADORCódigo 506956 / setembro 2018
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS. | passage: efeitos adversos: reações no local da injeção como dor, eritema e edema, leves e de curta duração podem ocorrer, e se ficarem acentuadas, necessita notifica-ção. Efeitos adversos sistêmicos como febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal leve podem ocorrer e controlados com sintomáticos, sem necessidade de notificar. Se ocorrer púrpura trombocitopênica idiopática (até 2 meses; raro) ou reação anafilática (até 2 horas; 1/600 mil doses) é necessário notifi-car e contraindica novas doses.(9)Contraindicações: alergias a fungos ou componentes da vacina. Não está contraindicada em pessoas com história de esclerose múltipla, síndrome de Guillain--Barré, doenças autoimunes ou outras doenças crônicas.
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passage: Contraindicações: trombose venosa profunda/gestação. Interações com medicamentos: antibacterianos/antifúngicos.
Iumi é feito especialmente para as adolescentes, na formulação e nos benefícios terapêuticos. Iumi é valorizado por elas porque vai além, oferecendo apoio e orientação. É por isso que agora Iumi está nas redes sociais.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS. | passage: Tomei a injeção de 3 meses pela primeira vez, posso engravidar? “Tomei hoje a injeção anticoncepcional de 3 meses pela primeira vez. Posso engravidar se eu tiver relação?” Após tomar pela primeira vez a injeção de 3 meses, que contém acetato de medroxiprogesterona, as chances de uma gravidez são baixas desde que o seu uso seja feito de acordo com a orientação do ginecologista. Este anticoncepcional começa a fazer efeito imediatamente somente se aplicado em até 7 dias após o início da menstruação. Caso contrário, deve-se evitar ter relações ou fazer uso de outro método contraceptivo nos próximos 7 dias após o uso. Em cada 100 mulheres que usam este anticoncepcional, até em torno de 6 engravidam por ano. No entanto, as chances de uma gravidez são ainda menores quando o seu uso é continuado corretamente. Veja como usar a injeção anticoncepcional trimestral.
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efeitos adversos: reações no local da injeção como dor, eritema e edema, leves e de curta duração podem ocorrer, e se ficarem acentuadas, necessita notifica-ção. Efeitos adversos sistêmicos como febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal leve podem ocorrer e controlados com sintomáticos, sem necessidade de notificar. Se ocorrer púrpura trombocitopênica idiopática (até 2 meses; raro) ou reação anafilática (até 2 horas; 1/600 mil doses) é necessário notifi-car e contraindica novas doses.(9)Contraindicações: alergias a fungos ou componentes da vacina. Não está contraindicada em pessoas com história de esclerose múltipla, síndrome de Guillain--Barré, doenças autoimunes ou outras doenças crônicas.
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Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente.
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■ ConsentimentoAs pacientes devem ser informadas sobre a eficácia do procedimento. Em geral, os ín-dices de sucesso são inferiores aos da cirur-gia, embora as taxas de cura ou de melhora de IUE em 1 ano variem entre 60 e 80% (Bent, 2001; Corcos, 2005; Lightner, 2002; Monga, 1995). A taxa de continência decai com o tempo, como seria previsto intuitiva-mente em razão da degradação do colágeno e da gordura. Entretanto, Chrouser (2004) encontrou taxas semelhantes de declínio com o tempo, mesmo quando foram usados mate-riais sintéticos em comparação com colágeno. Consequentemente, essas injeções podem ser vistas como uma forma não permanente de tratamento de IUE, sendo que se observa ma-nutenção da continência em apenas 25% das pacientes após 5 anos de acompanhamento (Gorton, 1999).
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes são orientadas a usar banho de as-sento duas vezes ao dia, amolecedores de fezes e dieta rica em fibras. A constipação intestinal deve ser evitada. As relações sexuais devem ser postergadas até nova avaliação 1 mês após a cirurgia. T emos observado que a perineorrafia com reparo de parede posterior está associada a retenção urinária de curto prazo. Acredita-se que resulte de espasmo dos músculos levanta-dores do ânus. Consequentemente, recomen-da-se teste de micção pós-operatório, com avaliação de resíduo pós-miccional.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-16.2 Fechamento da ferida. | {"justificativa": "O contexto apresentado traz informações sobre efeitos adversos de injeções, mas não aborda especificamente as 'borras pretas' mencionadas na pergunta. Embora mencione reações no local da injeção e eventos adversos, não há uma conexão direta com a situação do usuário que é sobre uma possível relação entre a injeção hormonal e a ocorrência de borras pretas. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto menciona efeitos adversos relacionados a injeções, incluindo reações no local, mas não aborda especificamente o sinal de \"borras pretas\" que o usuário experimenta, nem se há relação com a injeção. Isso faz com que as informações sejam parcialmente relevantes, mas não suficientes para uma avaliação clara da situação do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute efeitos adversos relacionados a reações e contraindicações de injeções, que podem incluir algumas das queixas do usuário. No entanto, não aborda diretamente o problema de 'borras pretas' ou qualquer condição que possa estar relacionada a isso, tornando a informação menos relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda a injeção anticoncepcional de três meses e alguns efeitos adversos associados, mas não menciona especificamente a presença de 'borras pretas', o que é crucial para a pergunta do usuário. Portanto, a informação é pertinente, mas não diretamente útil para a preocupação do usuário sobre a relação com o que está ocorrendo.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre reações adversas e contraindicações relacionadas a vacinas e outros métodos contraceptivos, mas não aborda especificamente a questão das 'borras pretas' ou possíveis relacionamentos com a injeção mencionada pelo usuário. A relevância é limitada, pois o foco principal do contexto não é sobre os sintomas descritos na pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda o uso da injeção anticoncepcional de 3 meses e suas implicações relacionadas à proteção contra gravidez, mas não menciona especificamente os efeitos adversos ou sintomas como 'borras pretas', que a pergunta do usuário menciona. Embora exista uma ligação com a questão da gravidez, a informação sobre vazamento menstrual ou efeitos colaterais não está presente.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fala sobre a injeção anticoncepcional de 3 meses e discute possíveis efeitos adversos e eficácia, mas não aborda diretamente a questão das 'borras pretas'. Embora mencione efeitos colaterais, não fornece informações específicas sobre o sintoma descrito pelo usuário, tornando-o menos relevante para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre efeitos adversos e contraindicações relacionados a injeções contraceptivas. No entanto, não aborda diretamente a questão específica das 'borras pretas', que o usuário menciona. Assim, embora exista alguma relação com injeções, as informações não são suficientemente relevantes para responder à pergunta do usuário.", "nota": 2} |
12,754 | Bom dia, já faz três meses que não estou menstruando e estou sentindo calores intensos, além de uma sensação de mal-estar, entre outras coisas. O que devo fazer? Eu irei ao médico no mês de maio. | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. A partir dos 40 anos, você pode estar no climatério. Dentro do climatério, haverá um dia em que você completará 12 meses sem menstruar, que é considerado o dia da sua menopausa. A idade média da menopausa na mulher brasileira é entre 45 e 55 anos. A menopausa é o fim da fase reprodutiva da mulher, e o risco de gravidez torna-se nulo ou zero. Apesar de perdermos a referência de menopausa, no seu caso, devido à retirada do útero e aos sintomas que você está apresentando, podemos afirmar que você está na menopausa. A menopausa não é uma doença e não precisa ser encarada dessa maneira. Não é necessário tratar a menopausa; entrar nessa fase não significa que você precisará de hormônios. É uma fase normal na vida de toda mulher. No entanto, a menopausa, seja cirúrgica ou natural, pode ser acompanhada por sintomas como calores, alterações na libido, ressecamento vaginal, dor durante as relações, mudanças na pele, alterações de humor e sono, entre outros. Os hormônios podem melhorar os sintomas de calores, humor, sono, pele, libido e ressecamento vaginal, além de ajudar a evitar a osteoporose, doenças cardiovasculares e até câncer colorretal. Nunca inicie uma reposição hormonal sem a orientação do seu médico, pois nem todas as mulheres podem fazer esse tipo de reposição. Essa medicação pode estar associada a eventos graves como trombose. Ao prescrever a reposição hormonal, o seu médico deve avaliar sua história clínica, queixas, antecedentes pessoais e familiares, problemas de saúde, medicações em uso, exame físico e exames laboratoriais e de imagem. Dessa forma, ele saberá se você precisa de hormônios e se pode usar essas medicações. Faça exames periódicos e de rotina. O ginecologista tem a função de prevenir diversos problemas de saúde e promover bem-estar. Durante a consulta, o médico consegue prevenir câncer de colo uterino, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de ovário, câncer de endométrio, osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes, alterações do colesterol, distúrbios da tireoide, infecções sexualmente transmissíveis, transtornos de humor, entre outros. Hábito nocivos como tabagismo, etilismo e sedentarismo serão identificados, e atividades físicas e hábitos saudáveis serão incentivados. Questões sobre anticoncepção e reposição hormonal também serão discutidas. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas, agende sua consulta e discuta seu tratamento e diagnóstico. | passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
---
passage: Pode-se dizer que os três principais “marcadores” da conduta investigativa são:1. Presença ou ausência de desenvolvimento mamário: marcador da ação estrogênica, e, portanto, de função ovariana em algum momento.
2. Presença ou ausência de útero, determinada por meio de exa -me clínico, de ultrassom ou de ressonância magnética em ca -sos mais complexos.
3. Nível sérico de FSH, interpretado como segue: 8Amenorreia Protocolos Febrasgo | Nº38 | 2018riana ou síndrome de insensibilidade androgênica (nes -te caso, o nível de testosterona é normal para o sexo masculino).
- Baixo ou normal e com útero presente, considerar todas as causas de amenorreia com eugonadismo e as causas de hi -pogonadismo hipogonadotrófico.
---
passage: ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356).
Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. | passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Pode-se dizer que os três principais “marcadores” da conduta investigativa são:1. Presença ou ausência de desenvolvimento mamário: marcador da ação estrogênica, e, portanto, de função ovariana em algum momento.
2. Presença ou ausência de útero, determinada por meio de exa -me clínico, de ultrassom ou de ressonância magnética em ca -sos mais complexos.
3. Nível sérico de FSH, interpretado como segue: 8Amenorreia Protocolos Febrasgo | Nº38 | 2018riana ou síndrome de insensibilidade androgênica (nes -te caso, o nível de testosterona é normal para o sexo masculino).
- Baixo ou normal e com útero presente, considerar todas as causas de amenorreia com eugonadismo e as causas de hi -pogonadismo hipogonadotrófico.
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passage: ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356).
Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais.
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passage: . Saiba o que você pode fazer para se sentir melhor nessa fase assistindo ao vídeo a seguir: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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passage: . Esses sintomas devem ser avaliados pelo obstetra, além de serem realizados exames para identificar a causa e, assim, iniciar o tratamento adequado, caso haja necessidade. Leia também: 1 a 3 semanas de gestação: desenvolvimento do bebê tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-1-a-3-semanas-de-gestacao
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• Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais.
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passage: . Saiba o que você pode fazer para se sentir melhor nessa fase assistindo ao vídeo a seguir: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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passage: . Esses sintomas devem ser avaliados pelo obstetra, além de serem realizados exames para identificar a causa e, assim, iniciar o tratamento adequado, caso haja necessidade. Leia também: 1 a 3 semanas de gestação: desenvolvimento do bebê tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-1-a-3-semanas-de-gestacao
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• Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. | passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: .Outras mulheres que sentem cólicas menstruais devem entrar em contato com seu médico. É ele quem decide se a mulher ou não precisa vir logo ou não a uma consulta tomando por base os outros sintomas, a idade e o histórico clínico da mulher.O que o médico fazO médico ou outro profissional de saúde faz perguntas sobre a dor e o histórico clínico da mulher, incluindo seu histórico menstrual. Em seguida, o médico faz um exame físico. O que ele identifica durante a anamnese e o exame físico geralmente sugere uma causa para as cólicas menstruais e os exames que talvez precisem ser realizados (consulte a tabela Algumas causas e características das cólicas menstruais)
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passage: Pode-se dizer que os três principais “marcadores” da conduta investigativa são:1. Presença ou ausência de desenvolvimento mamário: marcador da ação estrogênica, e, portanto, de função ovariana em algum momento.
2. Presença ou ausência de útero, determinada por meio de exa -me clínico, de ultrassom ou de ressonância magnética em ca -sos mais complexos.
3. Nível sérico de FSH, interpretado como segue: 8Amenorreia Protocolos Febrasgo | Nº38 | 2018riana ou síndrome de insensibilidade androgênica (nes -te caso, o nível de testosterona é normal para o sexo masculino).
- Baixo ou normal e com útero presente, considerar todas as causas de amenorreia com eugonadismo e as causas de hi -pogonadismo hipogonadotrófico.
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passage: .As mulheres sem sinais de alerta devem tentar ir ao um médico no prazo de um dia ou dois, se elas tiverem dor ou queimação ao urinar ou dor que interfere nas atividades diárias. As mulheres com apenas um leve desconforto e sem outros sintomas devem ligar para o médico. O médico pode ajudá-las a decidir se elas precisam ser vistas e com que rapidez isso deve ocorrer.O que o médico fazPara determinar se uma cirurgia de emergência é necessária, o médico primeiramente mede a pressão arterial e a temperatura da mulher e faz perguntas sobre os principais sintomas, como sangramento vaginal. Em seguida, o médico faz perguntas sobre outros sintomas e o histórico clínico. Ele também faz um exame físico. O que ele identifica durante a anamnese e o exame físico geralmente sugere uma causa e os exames que talvez sejam necessários (consulte a tabela Algumas causas e características da dor pélvica no início da gravidez)
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passage: ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa. | passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: Pode-se dizer que os três principais “marcadores” da conduta investigativa são:1. Presença ou ausência de desenvolvimento mamário: marcador da ação estrogênica, e, portanto, de função ovariana em algum momento.
2. Presença ou ausência de útero, determinada por meio de exa -me clínico, de ultrassom ou de ressonância magnética em ca -sos mais complexos.
3. Nível sérico de FSH, interpretado como segue: 8Amenorreia Protocolos Febrasgo | Nº38 | 2018riana ou síndrome de insensibilidade androgênica (nes -te caso, o nível de testosterona é normal para o sexo masculino).
- Baixo ou normal e com útero presente, considerar todas as causas de amenorreia com eugonadismo e as causas de hi -pogonadismo hipogonadotrófico.
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passage: .Nas mulheres em risco, fazer amostragem endometrial para verificar hiperplasia endometrial ou câncer.Se forem necessárias medicações para controlar o sangramento, tratar com AINEs, ácido tranexâmico, contraceptivos orais de estrogênio/progestina, DIUs liberadores de levonorgestrel, agonistas ou antagonistas de gonadotropinas, ou outros hormônios.Tratar lesões estruturais ou sangramento que não respondem a medicamentos com um procedimento (p. ex., histeroscopia, ablação endometrial, histerectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Em geral, o tratamento é uma questão de tentar várias estratégias para identificar o que ajuda uma paciente específica; começar com modificações no estilo de vida, então ISRSs, contraceptivos orais ou, às vezes, terapia cognitivo-comportamental.Reservam-se os agonistas de GNRH e ooforectomia para casos graves. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.Lanza di Scalea T, Pearlstein T: Premenstrual dysphoric disorder. Med Clin North Am 103(4):613–628, 2019. doi: 10.1016/j.mcna.2019.02.007: This article discusses the definition, etiology, and treatment of premenstrual dysphoric disorder.Appleton SM: Premenstrual syndrome: Evidence-based evaluation and treatment. Clin Obstet Gynecol (1):52–61, 2018. doi: 10.1097/GRF.0000000000000339: Evidence for diagnosis and treatment is reviewed.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . ex., diabetes, hipo- ou hipertireoidismo, depressão, certos antidepressivos, obesidade, exercício excessivo, perda ponderal excessiva, uso de medicamentos que contêm estrogênios ou progestinas)Sinais e sintomas da disfunção ovulatóriaMulheres com disfunção ovulatória podem ter amenorreia ou sangramento uterino anormal. Diagnóstico da disfunção ovulatóriaHistória menstrualKits de teste domiciliar de ovulaçãoÀs vezes, monitoramento da temperatura corporal basalUltrassonografia, medição dos hormônios séricos ou urináriosAnovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual.A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso | passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: .Outras mulheres que sentem cólicas menstruais devem entrar em contato com seu médico. É ele quem decide se a mulher ou não precisa vir logo ou não a uma consulta tomando por base os outros sintomas, a idade e o histórico clínico da mulher.O que o médico fazO médico ou outro profissional de saúde faz perguntas sobre a dor e o histórico clínico da mulher, incluindo seu histórico menstrual. Em seguida, o médico faz um exame físico. O que ele identifica durante a anamnese e o exame físico geralmente sugere uma causa para as cólicas menstruais e os exames que talvez precisem ser realizados (consulte a tabela Algumas causas e características das cólicas menstruais)
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passage: Pode-se dizer que os três principais “marcadores” da conduta investigativa são:1. Presença ou ausência de desenvolvimento mamário: marcador da ação estrogênica, e, portanto, de função ovariana em algum momento.
2. Presença ou ausência de útero, determinada por meio de exa -me clínico, de ultrassom ou de ressonância magnética em ca -sos mais complexos.
3. Nível sérico de FSH, interpretado como segue: 8Amenorreia Protocolos Febrasgo | Nº38 | 2018riana ou síndrome de insensibilidade androgênica (nes -te caso, o nível de testosterona é normal para o sexo masculino).
- Baixo ou normal e com útero presente, considerar todas as causas de amenorreia com eugonadismo e as causas de hi -pogonadismo hipogonadotrófico.
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passage: .Nas mulheres em risco, fazer amostragem endometrial para verificar hiperplasia endometrial ou câncer.Se forem necessárias medicações para controlar o sangramento, tratar com AINEs, ácido tranexâmico, contraceptivos orais de estrogênio/progestina, DIUs liberadores de levonorgestrel, agonistas ou antagonistas de gonadotropinas, ou outros hormônios.Tratar lesões estruturais ou sangramento que não respondem a medicamentos com um procedimento (p. ex., histeroscopia, ablação endometrial, histerectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Em geral, o tratamento é uma questão de tentar várias estratégias para identificar o que ajuda uma paciente específica; começar com modificações no estilo de vida, então ISRSs, contraceptivos orais ou, às vezes, terapia cognitivo-comportamental.Reservam-se os agonistas de GNRH e ooforectomia para casos graves. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.Lanza di Scalea T, Pearlstein T: Premenstrual dysphoric disorder. Med Clin North Am 103(4):613–628, 2019. doi: 10.1016/j.mcna.2019.02.007: This article discusses the definition, etiology, and treatment of premenstrual dysphoric disorder.Appleton SM: Premenstrual syndrome: Evidence-based evaluation and treatment. Clin Obstet Gynecol (1):52–61, 2018. doi: 10.1097/GRF.0000000000000339: Evidence for diagnosis and treatment is reviewed.Test your KnowledgeTake a Quiz! | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais.
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passage: . Saiba o que você pode fazer para se sentir melhor nessa fase assistindo ao vídeo a seguir: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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passage: . Esses sintomas devem ser avaliados pelo obstetra, além de serem realizados exames para identificar a causa e, assim, iniciar o tratamento adequado, caso haja necessidade. Leia também: 1 a 3 semanas de gestação: desenvolvimento do bebê tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-1-a-3-semanas-de-gestacao
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• Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre amenorreia, seus sintomas e possíveis causas, além de mencionar a importância de investigar a função ovariana e os níveis hormonais. Isso é relevante para a situação apresentada pelo usuário, que está enfrentando a falta de menstruação e sintomas de mal-estar. Contudo, não oferece uma solução imediata ou orientações específicas para o que fazer enquanto espera pela consulta médica.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona amenorreia e seus potenciais sintomas e causas, incluindo episódios de calor e mal-estar que podem estar relacionados ao hipoestrogenismo. Isso pode ajudar a entender a situação da usuário e até mesmo a relação com a necessidade de procurar um médico. Portanto, o contexto é relevante, mas não fornece uma resposta concreta sobre o que a usuário deve fazer antes da consulta médica.", "nota": 2} | {
"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre amenorreia, sintomas associados como fogachos e secura vaginal, que podem ajudar na compreensão dos sintomas da usuária. Além disso, menciona a importância de consultar um médico para avaliar a situação, o que está alinhado com o que a usuária pretende fazer. No entanto, nem todos os detalhes são diretamente aplicáveis à pergunta específica, portanto, a relevância é moderada.",
"nota": 2
} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre possíveis causas de amenorreia e sintomas relacionados, como calores intensos e mal-estar. Além disso, menciona a importância de avaliar esses sintomas por um médico, o que se relaciona diretamente à pergunta do usuário. Assim, é relevante para ajudá-lo a entender sua situação enquanto aguarda a consulta. ", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresentado aborda sintomas relacionados à amenorreia, incluindo calores intensos e mal-estar, que são relevantes para a situação da mulher descrita. Além disso, menciona a importância de consultar um médico, o que é apropriado para o que a usuária está passando. Isso fornece informações que poderão ser úteis para a elaboração de uma resposta adequada à pergunta da usuária.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre possíveis causas da amenorreia, sintomas como calores intensos e mal-estar, além de mencionar a importância de consultar um médico para avaliação e tratamento. Isso é diretamente aplicável à situação descrita na pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda possíveis causas e avaliações relacionadas à amenorreia e sintomas como calores intensos e mal-estar, que são diretamente relevantes para a situação descrita na pergunta do usuário. Fornece informações sobre a importância de uma avaliação médica e exames para entender as causas dos sintomas, que é exatamente o que o usuário está buscando.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda vários aspectos relacionados à amenorreia e sintomas associados, como calores intensos e mal-estar, que são relevantes para a pergunta. As menções de hipoestrogenismo e hiperandrogenismo, por exemplo, estão diretamente ligadas aos sintomas descritos pelo usuário. No entanto, a informação não oferece um conselho imediato sobre o que fazer, mas fornece uma visão sobre possíveis causas e considerações. Portanto, é útil, mas não fornece uma resposta direta.", "nota": 2} |
17,461 | Três anos atrás, fiz uma laparotomia devido a uma infecção pós-cirúrgica de apendicite. Hoje, gostaria de engravidar e me sinto insegura. Será que a gravidez será normal, como as outras, ou será de risco? | Este evento, por si só, não torna uma gestação futura de risco máximo. No entanto, pode dificultar parcialmente uma eventual intervenção cirúrgica, como uma cesariana, devido ao tecido cicatricial. | passage: ■ ConsentimentoA paciente pode ser tranquilizada sobre a efe-tividade da salpingectomia parcial como mé-todo de esterilização. As taxas de gravidez são inferiores a 2%. É possível haver insucesso em razão de recanalização da tuba ou de erros téc-nicos, como ligadura da estrutura errada.
A esterilização tubária é um procedimen-to cirúrgico seguro, e as taxas de complica-ção variam com valores abaixo de 2% (Pati, 2000). Dentre as possíveis complicações, as anestésicas, as lesões de órgãos e as infecções são as mais comuns. Além disso, embora seja rara a ocorrência de gravidez após esteriliza-ção, quando ocorre, o risco de gravidez ectó-pica é alto, aproximando-se de 30% (Peter-son, 1996; Ryder, 1999). Entretanto, como a esterilização tubária é um método contracep-tivo muito efetivo, o risco global de gravidez é baixo e, portanto, também é baixo o risco de gravidez ectópica.
---
passage: Quando possível, a laparoscopia é a abor-dagem preferencial e pode ser realizada com segurança em gestantes, preferencialmente até o início do segundo trimestre. Contudo, há situações clínicas nas quais a laparotomia está mais indicada. Dentre essas estão alto grau de suspeição de câncer, pacientes em que se ante-cipam aderências extensivas na pelve e massa ovariana volumosa.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA salpingo-ooforectomia normalmente é rea-lizada para remoção de patologias ovarianas, e a ultrassonografia é a principal ferramenta para o diagnóstico. Nos casos em que não seja possível definir bem a anatomia, a ressonân-cia magnética pode acrescentar informações. Conforme discutido nos Capítulos 35 e 36, os marcadores tumorais podem ser dosados antes da cirurgia, caso haja suspeita de malignidade.
---
passage: ■ Preparo da pacienteSe realizada por gravidez ectópica, ambos os procedimentos podem estar associados a san-gramento substancial. Deve-se solicitar he-mograma e dosagem de b -hCG na linha de base. O sangue da paciente deve ser tipado e submetido à prova cruzada para no mínimo duas unidades de concentrado de hemácias e outros hemoderivados de acordo com a necessidade. Ambos os procedimentos estão associados a taxas baixas de infecção. Conse-quentemente, em geral não há necessidade de antibioticoterapia pré-operatória.
INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na maioria dos casos de gravidez ectópica tratados com laparotomia, a cirurgia é um procedimento a ser realizado em regime hos-pitalar com anestesia geral. A paciente é colo-cada em posição supina, instala-se cateter de Foley e o abdome é preparado para a cirurgia.
Acesso ao abdome. A salpingectomia por laparotomia em geral é realizada com inci-são de Pfannenstiel (Seção 41-2, p. 1.022).
---
passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%.
---
passage: Nessa discussão, descreveremos a abor-dagem por laparotomia. Entretanto, os prin-cípios e as etapas cirúrgicas aqui apresentados se aplicam, com pequenas modificações, ao manejo laparoscópico.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm alguns casos, particularmente naqueles em que a paciente tenha sofrido ruptura de gravidez cornual e esteja hemodinamicamen-te instável, reposição hídrica e transfusão de sangue são iniciadas antes da cirurgia. Ade-mais, como existe risco de sangramento in-traoperatório excessivo, a paciente deve ter seu tipo de sangue determinado e submetido a reação cruzada com no mínimo duas uni-dades de concentrado de hemácias e outros hemoderivados de acordo com a indicação. As pacientes devem ser informadas sobre a possí-vel necessidade de hemoderivados, incluindo imunoglobulina anti-Rh 0 (D) para aquelas com sangue Rh negativo. Há indicação para solicitar hemograma e dosagem de b-hCG na linha de base. | passage: ■ ConsentimentoA paciente pode ser tranquilizada sobre a efe-tividade da salpingectomia parcial como mé-todo de esterilização. As taxas de gravidez são inferiores a 2%. É possível haver insucesso em razão de recanalização da tuba ou de erros téc-nicos, como ligadura da estrutura errada.
A esterilização tubária é um procedimen-to cirúrgico seguro, e as taxas de complica-ção variam com valores abaixo de 2% (Pati, 2000). Dentre as possíveis complicações, as anestésicas, as lesões de órgãos e as infecções são as mais comuns. Além disso, embora seja rara a ocorrência de gravidez após esteriliza-ção, quando ocorre, o risco de gravidez ectó-pica é alto, aproximando-se de 30% (Peter-son, 1996; Ryder, 1999). Entretanto, como a esterilização tubária é um método contracep-tivo muito efetivo, o risco global de gravidez é baixo e, portanto, também é baixo o risco de gravidez ectópica.
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passage: Quando possível, a laparoscopia é a abor-dagem preferencial e pode ser realizada com segurança em gestantes, preferencialmente até o início do segundo trimestre. Contudo, há situações clínicas nas quais a laparotomia está mais indicada. Dentre essas estão alto grau de suspeição de câncer, pacientes em que se ante-cipam aderências extensivas na pelve e massa ovariana volumosa.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA salpingo-ooforectomia normalmente é rea-lizada para remoção de patologias ovarianas, e a ultrassonografia é a principal ferramenta para o diagnóstico. Nos casos em que não seja possível definir bem a anatomia, a ressonân-cia magnética pode acrescentar informações. Conforme discutido nos Capítulos 35 e 36, os marcadores tumorais podem ser dosados antes da cirurgia, caso haja suspeita de malignidade.
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passage: ■ Preparo da pacienteSe realizada por gravidez ectópica, ambos os procedimentos podem estar associados a san-gramento substancial. Deve-se solicitar he-mograma e dosagem de b -hCG na linha de base. O sangue da paciente deve ser tipado e submetido à prova cruzada para no mínimo duas unidades de concentrado de hemácias e outros hemoderivados de acordo com a necessidade. Ambos os procedimentos estão associados a taxas baixas de infecção. Conse-quentemente, em geral não há necessidade de antibioticoterapia pré-operatória.
INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na maioria dos casos de gravidez ectópica tratados com laparotomia, a cirurgia é um procedimento a ser realizado em regime hos-pitalar com anestesia geral. A paciente é colo-cada em posição supina, instala-se cateter de Foley e o abdome é preparado para a cirurgia.
Acesso ao abdome. A salpingectomia por laparotomia em geral é realizada com inci-são de Pfannenstiel (Seção 41-2, p. 1.022).
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passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%.
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passage: Nessa discussão, descreveremos a abor-dagem por laparotomia. Entretanto, os prin-cípios e as etapas cirúrgicas aqui apresentados se aplicam, com pequenas modificações, ao manejo laparoscópico.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm alguns casos, particularmente naqueles em que a paciente tenha sofrido ruptura de gravidez cornual e esteja hemodinamicamen-te instável, reposição hídrica e transfusão de sangue são iniciadas antes da cirurgia. Ade-mais, como existe risco de sangramento in-traoperatório excessivo, a paciente deve ter seu tipo de sangue determinado e submetido a reação cruzada com no mínimo duas uni-dades de concentrado de hemácias e outros hemoderivados de acordo com a indicação. As pacientes devem ser informadas sobre a possí-vel necessidade de hemoderivados, incluindo imunoglobulina anti-Rh 0 (D) para aquelas com sangue Rh negativo. Há indicação para solicitar hemograma e dosagem de b-hCG na linha de base. | PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoOs riscos gerais da cirurgia laparoscópica foram discutidos na Seção 42-1 (p. 1.097). Com a salpingectomia é possível haver lesão do ovário ipsilateral. Assim, a possibilidade de ooforectomia e seus efeitos sobre a fertilidade e a função hormonal devem ser discutidos. Além disso, antes da cirurgia, o desejo da pa-ciente de engravidar no futuro deve ser inves-tigado. Se não houver interesse em fertilidade futura ou se tiver havido fracasso em tentativa anterior de esterilização, a laqueadura tubária contralateral ou a salpingectomia bilateral podem ser opções razoáveis no momento da cirurgia.
Após o tratamento cirúrgico de gravidez ectópica, é possível que haja persistência de te-cido trofoblástico. O risco de doença trofoblás-tica persistente é menor com salpingectomia do que com salpingostomia e será discutido em mais detalhes na Seção 42-5 (p. 1.131).
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LaparoscopiaA laparoscopia pode ser usada com segurança em qualquer trimestre da gravidez com mínima morbidadepara a mãe e o feto, sendo capaz de reduzir o risco da irritabilidade uterina quando comparada à laparotomia ede minimizar a necessidade de manipulação do útero, pois melhora a visualização e diminui a necessidade denarcótico no pós-operatório. Em relação ao acesso, os trocanteres devem ser ajustados à anatomia alterada pelocrescimento uterino (Figura 77.3). O acesso umbilical inicial deve ser alterado para a região subcostal à medidaque o útero expande-se no 2o e no 3o trimestre. A laparoscopia pode ser utilizada no tratamento da apendicite,colecistite e massas anexiais sintomáticas.
Tabela 77.2 Exposição estimada fetal para alguns procedimentos radiodiagnósticos mais comuns.
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■ ConsentimentoDurante o processo de consentimento infor-mado, as pacientes devem ser orientadas sobre métodos reversíveis de contracepção; sobre outros métodos permanentes, como vasecto-mia; e sobre a possibilidade de arrependimen-to futuro (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007d). A esterilização tubária é eficaz e deve ser considerada um mé-todo permanente pela paciente. O procedi-mento é seguro e são poucas as complicações associadas. Em geral, os riscos da esterilização laparoscópica são semelhantes aos da laparos-copia, discutidos na Seção 42-1 (p. 1.097).
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As cirurgias de emergência para tratamento de DII durante a gravidez apresentam baixo índice de mortalidadematerna (Anderson et al., 1987), mas o risco de morte fetal é elevado. Os tipos de operação durante a gravidezsão os mesmos realizados fora do período gestacional (Connell, 2003).
PartoEm doentes com DII o risco de infecções graves em sequência ao parto é baixo, e as indicações de partonormal ou cesariana são ditadas por critérios estritamente obstétricos (Porter & Stirrat, 1986). Não se sabe comcerteza se parturientes com DII em atividade apresentam riscos maiores de complicações perineais e/ouperianais do que aquelas que não têm DII.
Para evitar danos ao esfíncter anal, o parto cesariano tem sido preferido em mulheres com doença ematividade moderada ou grave, quando a perspectiva de futura cirurgia intestinal (anastomose ileoanal com bolsaileal) é alta (Connell, 2003).
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Quando possível, a laparoscopia é a abor-dagem preferencial e pode ser realizada com segurança em gestantes, preferencialmente até o início do segundo trimestre. Contudo, há situações clínicas nas quais a laparotomia está mais indicada. Dentre essas estão alto grau de suspeição de câncer, pacientes em que se ante-cipam aderências extensivas na pelve e massa ovariana volumosa.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA salpingo-ooforectomia normalmente é rea-lizada para remoção de patologias ovarianas, e a ultrassonografia é a principal ferramenta para o diagnóstico. Nos casos em que não seja possível definir bem a anatomia, a ressonân-cia magnética pode acrescentar informações. Conforme discutido nos Capítulos 35 e 36, os marcadores tumorais podem ser dosados antes da cirurgia, caso haja suspeita de malignidade. | PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoOs riscos gerais da cirurgia laparoscópica foram discutidos na Seção 42-1 (p. 1.097). Com a salpingectomia é possível haver lesão do ovário ipsilateral. Assim, a possibilidade de ooforectomia e seus efeitos sobre a fertilidade e a função hormonal devem ser discutidos. Além disso, antes da cirurgia, o desejo da pa-ciente de engravidar no futuro deve ser inves-tigado. Se não houver interesse em fertilidade futura ou se tiver havido fracasso em tentativa anterior de esterilização, a laqueadura tubária contralateral ou a salpingectomia bilateral podem ser opções razoáveis no momento da cirurgia.
Após o tratamento cirúrgico de gravidez ectópica, é possível que haja persistência de te-cido trofoblástico. O risco de doença trofoblás-tica persistente é menor com salpingectomia do que com salpingostomia e será discutido em mais detalhes na Seção 42-5 (p. 1.131).
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LaparoscopiaA laparoscopia pode ser usada com segurança em qualquer trimestre da gravidez com mínima morbidadepara a mãe e o feto, sendo capaz de reduzir o risco da irritabilidade uterina quando comparada à laparotomia ede minimizar a necessidade de manipulação do útero, pois melhora a visualização e diminui a necessidade denarcótico no pós-operatório. Em relação ao acesso, os trocanteres devem ser ajustados à anatomia alterada pelocrescimento uterino (Figura 77.3). O acesso umbilical inicial deve ser alterado para a região subcostal à medidaque o útero expande-se no 2o e no 3o trimestre. A laparoscopia pode ser utilizada no tratamento da apendicite,colecistite e massas anexiais sintomáticas.
Tabela 77.2 Exposição estimada fetal para alguns procedimentos radiodiagnósticos mais comuns.
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■ ConsentimentoDurante o processo de consentimento infor-mado, as pacientes devem ser orientadas sobre métodos reversíveis de contracepção; sobre outros métodos permanentes, como vasecto-mia; e sobre a possibilidade de arrependimen-to futuro (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007d). A esterilização tubária é eficaz e deve ser considerada um mé-todo permanente pela paciente. O procedi-mento é seguro e são poucas as complicações associadas. Em geral, os riscos da esterilização laparoscópica são semelhantes aos da laparos-copia, discutidos na Seção 42-1 (p. 1.097).
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As cirurgias de emergência para tratamento de DII durante a gravidez apresentam baixo índice de mortalidadematerna (Anderson et al., 1987), mas o risco de morte fetal é elevado. Os tipos de operação durante a gravidezsão os mesmos realizados fora do período gestacional (Connell, 2003).
PartoEm doentes com DII o risco de infecções graves em sequência ao parto é baixo, e as indicações de partonormal ou cesariana são ditadas por critérios estritamente obstétricos (Porter & Stirrat, 1986). Não se sabe comcerteza se parturientes com DII em atividade apresentam riscos maiores de complicações perineais e/ouperianais do que aquelas que não têm DII.
Para evitar danos ao esfíncter anal, o parto cesariano tem sido preferido em mulheres com doença ematividade moderada ou grave, quando a perspectiva de futura cirurgia intestinal (anastomose ileoanal com bolsaileal) é alta (Connell, 2003).
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Quando possível, a laparoscopia é a abor-dagem preferencial e pode ser realizada com segurança em gestantes, preferencialmente até o início do segundo trimestre. Contudo, há situações clínicas nas quais a laparotomia está mais indicada. Dentre essas estão alto grau de suspeição de câncer, pacientes em que se ante-cipam aderências extensivas na pelve e massa ovariana volumosa.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA salpingo-ooforectomia normalmente é rea-lizada para remoção de patologias ovarianas, e a ultrassonografia é a principal ferramenta para o diagnóstico. Nos casos em que não seja possível definir bem a anatomia, a ressonân-cia magnética pode acrescentar informações. Conforme discutido nos Capítulos 35 e 36, os marcadores tumorais podem ser dosados antes da cirurgia, caso haja suspeita de malignidade. | passage: ■ ConsentimentoA paciente pode ser tranquilizada sobre a efe-tividade da salpingectomia parcial como mé-todo de esterilização. As taxas de gravidez são inferiores a 2%. É possível haver insucesso em razão de recanalização da tuba ou de erros téc-nicos, como ligadura da estrutura errada.
A esterilização tubária é um procedimen-to cirúrgico seguro, e as taxas de complica-ção variam com valores abaixo de 2% (Pati, 2000). Dentre as possíveis complicações, as anestésicas, as lesões de órgãos e as infecções são as mais comuns. Além disso, embora seja rara a ocorrência de gravidez após esteriliza-ção, quando ocorre, o risco de gravidez ectó-pica é alto, aproximando-se de 30% (Peter-son, 1996; Ryder, 1999). Entretanto, como a esterilização tubária é um método contracep-tivo muito efetivo, o risco global de gravidez é baixo e, portanto, também é baixo o risco de gravidez ectópica.
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passage: Quando possível, a laparoscopia é a abor-dagem preferencial e pode ser realizada com segurança em gestantes, preferencialmente até o início do segundo trimestre. Contudo, há situações clínicas nas quais a laparotomia está mais indicada. Dentre essas estão alto grau de suspeição de câncer, pacientes em que se ante-cipam aderências extensivas na pelve e massa ovariana volumosa.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA salpingo-ooforectomia normalmente é rea-lizada para remoção de patologias ovarianas, e a ultrassonografia é a principal ferramenta para o diagnóstico. Nos casos em que não seja possível definir bem a anatomia, a ressonân-cia magnética pode acrescentar informações. Conforme discutido nos Capítulos 35 e 36, os marcadores tumorais podem ser dosados antes da cirurgia, caso haja suspeita de malignidade.
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passage: ■ Preparo da pacienteSe realizada por gravidez ectópica, ambos os procedimentos podem estar associados a san-gramento substancial. Deve-se solicitar he-mograma e dosagem de b -hCG na linha de base. O sangue da paciente deve ser tipado e submetido à prova cruzada para no mínimo duas unidades de concentrado de hemácias e outros hemoderivados de acordo com a necessidade. Ambos os procedimentos estão associados a taxas baixas de infecção. Conse-quentemente, em geral não há necessidade de antibioticoterapia pré-operatória.
INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na maioria dos casos de gravidez ectópica tratados com laparotomia, a cirurgia é um procedimento a ser realizado em regime hos-pitalar com anestesia geral. A paciente é colo-cada em posição supina, instala-se cateter de Foley e o abdome é preparado para a cirurgia.
Acesso ao abdome. A salpingectomia por laparotomia em geral é realizada com inci-são de Pfannenstiel (Seção 41-2, p. 1.022).
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passage: . Talvez seja preciso fazer outras incisões caso seja necessário realizar outros procedimentos cirúrgicos mais abrangentes, tais como a remoção de um cisto no ovário ou a remoção do útero (histerectomia).A laparoscopia é realizada em um hospital e exige anestesia, geralmente anestesia geral. Um pernoite no hospital geralmente não é necessário. A laparoscopia pode causar dor abdominal, mas geralmente é possível retornar às atividades normais no prazo de três a cinco dias, dependendo de quão abrangente foi o procedimento, que é feito por meio do laparoscópio.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%. | passage: ■ ConsentimentoA paciente pode ser tranquilizada sobre a efe-tividade da salpingectomia parcial como mé-todo de esterilização. As taxas de gravidez são inferiores a 2%. É possível haver insucesso em razão de recanalização da tuba ou de erros téc-nicos, como ligadura da estrutura errada.
A esterilização tubária é um procedimen-to cirúrgico seguro, e as taxas de complica-ção variam com valores abaixo de 2% (Pati, 2000). Dentre as possíveis complicações, as anestésicas, as lesões de órgãos e as infecções são as mais comuns. Além disso, embora seja rara a ocorrência de gravidez após esteriliza-ção, quando ocorre, o risco de gravidez ectó-pica é alto, aproximando-se de 30% (Peter-son, 1996; Ryder, 1999). Entretanto, como a esterilização tubária é um método contracep-tivo muito efetivo, o risco global de gravidez é baixo e, portanto, também é baixo o risco de gravidez ectópica.
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passage: Quando possível, a laparoscopia é a abor-dagem preferencial e pode ser realizada com segurança em gestantes, preferencialmente até o início do segundo trimestre. Contudo, há situações clínicas nas quais a laparotomia está mais indicada. Dentre essas estão alto grau de suspeição de câncer, pacientes em que se ante-cipam aderências extensivas na pelve e massa ovariana volumosa.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA salpingo-ooforectomia normalmente é rea-lizada para remoção de patologias ovarianas, e a ultrassonografia é a principal ferramenta para o diagnóstico. Nos casos em que não seja possível definir bem a anatomia, a ressonân-cia magnética pode acrescentar informações. Conforme discutido nos Capítulos 35 e 36, os marcadores tumorais podem ser dosados antes da cirurgia, caso haja suspeita de malignidade.
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passage: . Mas essas cirurgias têm baixas taxas de sucesso. As chances de uma gestação ectópica são maiores do que o habitual antes e depois dessa cirurgia. Consequentemente, em geral recomenda-se a fertilização in vitro.Técnicas de reprodução assistida são muitas vezes uma necessidade ou uma alternativa, particularmente em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ Preparo da pacienteSe realizada por gravidez ectópica, ambos os procedimentos podem estar associados a san-gramento substancial. Deve-se solicitar he-mograma e dosagem de b -hCG na linha de base. O sangue da paciente deve ser tipado e submetido à prova cruzada para no mínimo duas unidades de concentrado de hemácias e outros hemoderivados de acordo com a necessidade. Ambos os procedimentos estão associados a taxas baixas de infecção. Conse-quentemente, em geral não há necessidade de antibioticoterapia pré-operatória.
INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na maioria dos casos de gravidez ectópica tratados com laparotomia, a cirurgia é um procedimento a ser realizado em regime hos-pitalar com anestesia geral. A paciente é colo-cada em posição supina, instala-se cateter de Foley e o abdome é preparado para a cirurgia.
Acesso ao abdome. A salpingectomia por laparotomia em geral é realizada com inci-são de Pfannenstiel (Seção 41-2, p. 1.022).
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passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%. | passage: ■ ConsentimentoA paciente pode ser tranquilizada sobre a efe-tividade da salpingectomia parcial como mé-todo de esterilização. As taxas de gravidez são inferiores a 2%. É possível haver insucesso em razão de recanalização da tuba ou de erros téc-nicos, como ligadura da estrutura errada.
A esterilização tubária é um procedimen-to cirúrgico seguro, e as taxas de complica-ção variam com valores abaixo de 2% (Pati, 2000). Dentre as possíveis complicações, as anestésicas, as lesões de órgãos e as infecções são as mais comuns. Além disso, embora seja rara a ocorrência de gravidez após esteriliza-ção, quando ocorre, o risco de gravidez ectó-pica é alto, aproximando-se de 30% (Peter-son, 1996; Ryder, 1999). Entretanto, como a esterilização tubária é um método contracep-tivo muito efetivo, o risco global de gravidez é baixo e, portanto, também é baixo o risco de gravidez ectópica.
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passage: Quando possível, a laparoscopia é a abor-dagem preferencial e pode ser realizada com segurança em gestantes, preferencialmente até o início do segundo trimestre. Contudo, há situações clínicas nas quais a laparotomia está mais indicada. Dentre essas estão alto grau de suspeição de câncer, pacientes em que se ante-cipam aderências extensivas na pelve e massa ovariana volumosa.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA salpingo-ooforectomia normalmente é rea-lizada para remoção de patologias ovarianas, e a ultrassonografia é a principal ferramenta para o diagnóstico. Nos casos em que não seja possível definir bem a anatomia, a ressonân-cia magnética pode acrescentar informações. Conforme discutido nos Capítulos 35 e 36, os marcadores tumorais podem ser dosados antes da cirurgia, caso haja suspeita de malignidade.
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passage: . Mas essas cirurgias têm baixas taxas de sucesso. As chances de uma gestação ectópica são maiores do que o habitual antes e depois dessa cirurgia. Consequentemente, em geral recomenda-se a fertilização in vitro.Técnicas de reprodução assistida são muitas vezes uma necessidade ou uma alternativa, particularmente em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ Preparo da pacienteSe realizada por gravidez ectópica, ambos os procedimentos podem estar associados a san-gramento substancial. Deve-se solicitar he-mograma e dosagem de b -hCG na linha de base. O sangue da paciente deve ser tipado e submetido à prova cruzada para no mínimo duas unidades de concentrado de hemácias e outros hemoderivados de acordo com a necessidade. Ambos os procedimentos estão associados a taxas baixas de infecção. Conse-quentemente, em geral não há necessidade de antibioticoterapia pré-operatória.
INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na maioria dos casos de gravidez ectópica tratados com laparotomia, a cirurgia é um procedimento a ser realizado em regime hos-pitalar com anestesia geral. A paciente é colo-cada em posição supina, instala-se cateter de Foley e o abdome é preparado para a cirurgia.
Acesso ao abdome. A salpingectomia por laparotomia em geral é realizada com inci-são de Pfannenstiel (Seção 41-2, p. 1.022).
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passage: . Talvez seja preciso fazer outras incisões caso seja necessário realizar outros procedimentos cirúrgicos mais abrangentes, tais como a remoção de um cisto no ovário ou a remoção do útero (histerectomia).A laparoscopia é realizada em um hospital e exige anestesia, geralmente anestesia geral. Um pernoite no hospital geralmente não é necessário. A laparoscopia pode causar dor abdominal, mas geralmente é possível retornar às atividades normais no prazo de três a cinco dias, dependendo de quão abrangente foi o procedimento, que é feito por meio do laparoscópio.Test your KnowledgeTake a Quiz! | PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoOs riscos gerais da cirurgia laparoscópica foram discutidos na Seção 42-1 (p. 1.097). Com a salpingectomia é possível haver lesão do ovário ipsilateral. Assim, a possibilidade de ooforectomia e seus efeitos sobre a fertilidade e a função hormonal devem ser discutidos. Além disso, antes da cirurgia, o desejo da pa-ciente de engravidar no futuro deve ser inves-tigado. Se não houver interesse em fertilidade futura ou se tiver havido fracasso em tentativa anterior de esterilização, a laqueadura tubária contralateral ou a salpingectomia bilateral podem ser opções razoáveis no momento da cirurgia.
Após o tratamento cirúrgico de gravidez ectópica, é possível que haja persistência de te-cido trofoblástico. O risco de doença trofoblás-tica persistente é menor com salpingectomia do que com salpingostomia e será discutido em mais detalhes na Seção 42-5 (p. 1.131).
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LaparoscopiaA laparoscopia pode ser usada com segurança em qualquer trimestre da gravidez com mínima morbidadepara a mãe e o feto, sendo capaz de reduzir o risco da irritabilidade uterina quando comparada à laparotomia ede minimizar a necessidade de manipulação do útero, pois melhora a visualização e diminui a necessidade denarcótico no pós-operatório. Em relação ao acesso, os trocanteres devem ser ajustados à anatomia alterada pelocrescimento uterino (Figura 77.3). O acesso umbilical inicial deve ser alterado para a região subcostal à medidaque o útero expande-se no 2o e no 3o trimestre. A laparoscopia pode ser utilizada no tratamento da apendicite,colecistite e massas anexiais sintomáticas.
Tabela 77.2 Exposição estimada fetal para alguns procedimentos radiodiagnósticos mais comuns.
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■ ConsentimentoDurante o processo de consentimento infor-mado, as pacientes devem ser orientadas sobre métodos reversíveis de contracepção; sobre outros métodos permanentes, como vasecto-mia; e sobre a possibilidade de arrependimen-to futuro (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007d). A esterilização tubária é eficaz e deve ser considerada um mé-todo permanente pela paciente. O procedi-mento é seguro e são poucas as complicações associadas. Em geral, os riscos da esterilização laparoscópica são semelhantes aos da laparos-copia, discutidos na Seção 42-1 (p. 1.097).
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As cirurgias de emergência para tratamento de DII durante a gravidez apresentam baixo índice de mortalidadematerna (Anderson et al., 1987), mas o risco de morte fetal é elevado. Os tipos de operação durante a gravidezsão os mesmos realizados fora do período gestacional (Connell, 2003).
PartoEm doentes com DII o risco de infecções graves em sequência ao parto é baixo, e as indicações de partonormal ou cesariana são ditadas por critérios estritamente obstétricos (Porter & Stirrat, 1986). Não se sabe comcerteza se parturientes com DII em atividade apresentam riscos maiores de complicações perineais e/ouperianais do que aquelas que não têm DII.
Para evitar danos ao esfíncter anal, o parto cesariano tem sido preferido em mulheres com doença ematividade moderada ou grave, quando a perspectiva de futura cirurgia intestinal (anastomose ileoanal com bolsaileal) é alta (Connell, 2003).
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Quando possível, a laparoscopia é a abor-dagem preferencial e pode ser realizada com segurança em gestantes, preferencialmente até o início do segundo trimestre. Contudo, há situações clínicas nas quais a laparotomia está mais indicada. Dentre essas estão alto grau de suspeição de câncer, pacientes em que se ante-cipam aderências extensivas na pelve e massa ovariana volumosa.
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA salpingo-ooforectomia normalmente é rea-lizada para remoção de patologias ovarianas, e a ultrassonografia é a principal ferramenta para o diagnóstico. Nos casos em que não seja possível definir bem a anatomia, a ressonân-cia magnética pode acrescentar informações. Conforme discutido nos Capítulos 35 e 36, os marcadores tumorais podem ser dosados antes da cirurgia, caso haja suspeita de malignidade. | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão sobre a segurança da gravidez após uma laparotomia por infecção pós-cirúrgica de apendicite. Embora mencione aspectos cirúrgicos e complicações que podem ocorrer durante a gravidez, as informações são mais relacionadas a procedimentos específicos e complicações gerais, sem trazer esclarecimentos pertinentes sobre o estado de gravidez da paciente em questão.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre complicações relacionadas a cirurgias, como laparotomia e esterilização, bem como riscos de gravidez ectópica, mas não aborda diretamente a preocupação da usuária sobre a segurança da gravidez após uma laparotomia por infecção de apendicite. Assim, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado discute complicações e aspectos relacionados a cirurgias abdominais, como laparotomia e esterilização tubária, mas não aborda diretamente a possibilidade de engravidar após uma laparotomia ou os riscos associados à gravidez nesse contexto. Embora mencione a gravidez ectópica, a relação com a insegurança da paciente sobre a gravidez normal não é suficiente para fornecer uma resposta clara à pergunta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto traz informações sobre laparotomia, laparoscopia e considerações relacionadas à gravidez, mas não aborda diretamente os riscos ou a segurança da gravidez após uma laparotomia por infecção de apendicite. Portanto, ele é relevante para um entendimento geral, mas não fornece orientações específicas ou tranquilizadoras sobre a situação do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido se concentra principalmente em detalhes sobre procedimentos cirúrgicos relacionados à esterilização, complicações e abordagens cirúrgicas, mas não aborda diretamente questões específicas sobre gravidez após uma laparotomia ou os riscos associados à gravidez após cirurgias no contexto da infecção pós-apendicite. Ou seja, a informação não é relevante para a dúvida específica do usuário sobre a segurança da gravidez.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto discute procedimentos cirúrgicos relacionados à laparotomia e laparoscopia, mas não aborda diretamente as questões de gravidez, riscos associados ou fertilidade após a cirurgia. Embora mencione a gravidez e a possibilidade de procedimentos cirúrgicos durante a gestação, não fornece informações específicas sobre como a laparotomia anterior pode afetar a gravidez atual da usuária, o que é a preocupação principal dela. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto aborda aspectos cirúrgicos relacionados à laparotomia e laparoscopia, mas não fornece informações específicas sobre os riscos de gravidez após uma laparotomia ou sobre a segurança da gravidez em geral para mulheres que passaram por esse tipo de cirurgia. Portanto, a relação com a pergunta do usuário é fraca.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute complicações cirúrgicas relacionadas a procedimentos como laparotomia e salpingectomia, mas não aborda diretamente questões de gravidez após essas cirurgias, especialmente no contexto específico de uma laparotomia realizada por infecção pós-cirúrgica de apendicite. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} |
22,619 | Eu tomei fluconazol para o tratamento de candidíase. Meu namorado está com sintomas também, mas ele toma remédio para convulsão. Eu queria saber se ele pode tomar o fluconazol mesmo assim, em dose única. | A automedicação pode ser prejudicial à saúde. Pacientes com comorbidades só devem se medicar com orientação médica, pois a medicação pode interferir na eficácia do tratamento. Ele deve ir a uma consulta médica para obter melhores esclarecimentos. | passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
---
passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: Fármaco Nome comercial Dose inicial Dose máxima Dose total diáriaCetoconazol Nizoral®,Cetoconazol® etc. –comp. 200 mg200 mg 2 vezes/dia 400 mg 3 vezes/dia 1.200 mgMetirapona* – 250 mg 2 vezes/dia 1.500 mg 4 vezes/dia 6.000 mgMitotano Lisodren® – comp. 500mg500 mg 3 vezes/dia 3.000 mg 3 vezes/dia 9.000 mgEtomidato Hypnomidate®,Etomidato®Bolus de 0,03 mg/kgIV, seguido pelainfusão de 0,1mg/kg/h0,3 mg/kg/h –Osilodrostat(LCI699)**– 4 mg/dia, se UFC ≤ 3 ×LSN; 10 mg/dia, seUFC > 3 × LSN30 mg 2 vezes/dia 60 mg*Não disponível no Brasil. **Ainda não comercializado em 2016. IV: via intravenosa; UFC: cortisol livre urinário; LSN: limitesuperior da normalidade. Adaptado de Feelders e Hofland, 2013; Fleseriu, 2015; Fleseriu e Petersenn, 2015; Fleseriu et al.,2016.5,12,13,44O cetoconazol é mais bem absorvido em meio ácido. Assim, ele deve ser tomado após as refeições (2 a 3 vezes/dia). | passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 8 Na prática clínica, seu uso é corrente e pode ser útil no manejo dos pacientescom TP, pelo rápido controle dos ataques. No entanto, deve-se atentar para o risco dedependência durante todo o tratamento em qualquer paciente.
7O alprazolam e o clonazepam são os BZDs mais estudados no tratamento do TP. Oalprazolam tem meia-vida curta, e, por essa razão, podem ser observados ansiedade derebote e sintomas de abstinência na retirada abrupta. O alprazolam de liberação lentadiminui o risco dos efeitos de descontinuação. O clonazepam, que pode seradministrado em dose única diária, é utilizado preferencialmente. Embora ocorra piorada ansiedade com a descontinuação desse fármaco, os pacientes não voltam aapresentar sintomatologia semelhante àquela do início do tratamento. Os efeitosadversos mais comuns incluem sedação e ataxia, que parecem ser minimizados com aprescrição de doses mais baixas.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: 7.
Se o paciente já apresentou reações paradoxais aos BZDs, o triazolam deve serutilizado com cautela e em doses menores, caso não seja contraindicado.
8.
Ter cautela ao prescrever a pacientes com alteração das funções hepática ou renal,insuficiência pulmonar crônica ou apneia do sono.
Evitar o uso concomitante com itraconazol, cetoconazol e nefazodona, bem como ouso de suco de pomelo, porque eles inibem o CYP3A, aumentando, assim, aconcentração plasmática do triazolam.
10.
Alguns casos de “amnésia do viajante” foram relatados após o uso do triazolampor pessoas que utilizaram o medicamento em viagens para ajudar no sono (p. ex.,em longos voos de avião). É um tipo de amnésia anterógrada e que pode durarvárias horas. Considerar esse paraefeito ao prescrever o triazolam nessa situação.
REFERÊNCIAS1. Babalonis S, Lile JA, Martin CA, Kelly TH. Physiological doses of progesteronepotentiate the effects of triazolam in healthy, premenopausal women.
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passage: 6.
Suspender o medicamento em caso de hipertermia ou suspeita de SNM.
7.
Seu uso deve ser evitado em pacientes que utilizam concomitantemente substânciasque aumentam o intervalo QT.
8.
Usar sob monitoramento em pacientes com epilepsia (diminui o limiarconvulsivo), hepatopatias e/ou cardiopatias.
9.
As formas acetato e decanoato podem ser administradas em conjunto, inclusive namesma seringa, se o veículo de ambas for oleoso. Os volumes que excederem 4mL devem ser distribuídos em 2 locais de aplicação.
REFERÊNCIAS1. Altamura AC, Sassella F, Santini A, Montresor C, Fumagalli S, Mundo E.
Intramuscular preparations of antipsychotics: uses and relevance in clinical practice.
Drugs. 2003;63(5):493-512. PMID [12600227]2012;4:CD000525. PMID [22513898]3. Kirson NY, Weiden PJ, Yermakov S, Huang W, Samuelson T, Offord SJ, et al.
Efficacy and effectiveness of depot versus oral antipsychotics in schizophrenia:synthesizing results across different research designs. J ClinPsychiatry. | Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
---
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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Manifestação FrequênciaElevação de transaminases 10 a 15%Ginecomastia 13%Distúrbios gastrintestinais 8%Edema 6%Erupção cutânea 2%Insuficiência adrenal 0,19%Hepatite 1/15.000Adaptado de Felders et al., 2010; Trainer e Besser, 1994; Castinetti et al., 2014; Sonino et al., 1991.45–47,49FluconazolO fluconazol parece ter efeitos similares ao cetoconazol e com menor potencial de hepatotoxicidade; no entanto, os dados sãoainda limitados.11,13 Ele inibe a 11β-hidroxilase e a atividade de 17α-hidroxilase, além de bloquear a produção de cortisol emculturas primárias de células do córtex adrenal humano. 54 Estudos clínicos mostraram que fluconazol, na dose de 100 mg, 2vezes/dia, controlou com sucesso os níveis de UFC em 2 pacientes.55MetiraponaA metirapona é um potente inibidor da síntese do cortisol e da aldosterona. Os níveis de cortisol sérico se reduzem no períodode 4 horas de uma dose inicial, e é necessário cuidado para evitar o hipoadrenalismo. | passage: . No entanto, existem pomadas ou cremes antifúngicos indicados para uso tópico, que podem ser usados como um complemento ao tratamento com o fluconazol em cápsulas, mediante recomendação do médico. Confira as melhores pomadas para tratamento da micose. 2. Precisa de receita para comprar fluconazol? O fluconazol é um medicamento sujeito a receita médica e, por isso, o tratamento só deve ser feito se recomendado pelo médico. 3. Pode beber durante o tratamento? O consumo moderado de álcool durante o tratamento com uma única dose do fluconazol não está contraindicado. No entanto, apesar de ser raro, beber álcool durante o tratamento prolongado com fluconazol, pode causar danos no fígado com sintomas como febre ou formação de bolhas na pele. Entenda melhor os riscos de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com remédios. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar infecções por Candida, o que pode tornar o tratamento com fluconazol menos eficaz.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias. | passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: Fármaco Nome comercial Dose inicial Dose máxima Dose total diáriaCetoconazol Nizoral®,Cetoconazol® etc. –comp. 200 mg200 mg 2 vezes/dia 400 mg 3 vezes/dia 1.200 mgMetirapona* – 250 mg 2 vezes/dia 1.500 mg 4 vezes/dia 6.000 mgMitotano Lisodren® – comp. 500mg500 mg 3 vezes/dia 3.000 mg 3 vezes/dia 9.000 mgEtomidato Hypnomidate®,Etomidato®Bolus de 0,03 mg/kgIV, seguido pelainfusão de 0,1mg/kg/h0,3 mg/kg/h –Osilodrostat(LCI699)**– 4 mg/dia, se UFC ≤ 3 ×LSN; 10 mg/dia, seUFC > 3 × LSN30 mg 2 vezes/dia 60 mg*Não disponível no Brasil. **Ainda não comercializado em 2016. IV: via intravenosa; UFC: cortisol livre urinário; LSN: limitesuperior da normalidade. Adaptado de Feelders e Hofland, 2013; Fleseriu, 2015; Fleseriu e Petersenn, 2015; Fleseriu et al.,2016.5,12,13,44O cetoconazol é mais bem absorvido em meio ácido. Assim, ele deve ser tomado após as refeições (2 a 3 vezes/dia). | passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
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passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . No entanto, existem pomadas ou cremes antifúngicos indicados para uso tópico, que podem ser usados como um complemento ao tratamento com o fluconazol em cápsulas, mediante recomendação do médico. Confira as melhores pomadas para tratamento da micose. 2. Precisa de receita para comprar fluconazol? O fluconazol é um medicamento sujeito a receita médica e, por isso, o tratamento só deve ser feito se recomendado pelo médico. 3. Pode beber durante o tratamento? O consumo moderado de álcool durante o tratamento com uma única dose do fluconazol não está contraindicado. No entanto, apesar de ser raro, beber álcool durante o tratamento prolongado com fluconazol, pode causar danos no fígado com sintomas como febre ou formação de bolhas na pele. Entenda melhor os riscos de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com remédios. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar infecções por Candida, o que pode tornar o tratamento com fluconazol menos eficaz.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
---
Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias. | {"justificativa": "O contexto fornecido trata de medicamentos utilizados no tratamento de infecções e condições médicas, mas não aborda diretamente o fluconazol ou a interação deste com medicamentos para convulsão. Isso torna a informação não diretamente relevante para a pergunta sobre a utilização do fluconazol em um paciente que está sob tratamento anticonvulsivante.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto é parcialmente relevante, pois menciona tratamentos para infecções, mas não aborda diretamente a interação específica do fluconazol com medicamentos para convulsão, que é essencial para a pergunta. As informações gerais sobre candidíase são úteis, mas não suficientes para fornecer uma resposta clara sobre a segurança do uso concomitante de fluconazol em um paciente com terapia anticonvulsiva.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido discute várias infecções e seus tratamentos, mas não aborda diretamente a interação entre fluconazol e medicamentos para convulsão. Embora mencione candidíase e opções de tratamento, não fornece informações específicas sobre a segurança do fluconazol em pacientes que estão em tratamento para convulsões.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisa o uso do fluconazol no tratamento de infecções por Candida, menciona a importância da orientação médica para uso desse medicamento e aborda questões de segurança, mas não fornece informações específicas sobre a interação entre fluconazol e medicamentos para convulsões. Portanto, é somente parcialmente relevante para a pergunta feita.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente o uso de fluconazol, as interações medicamentosas relevantes ou a segurança do seu uso em pacientes que tomam remédios para convulsões. A informação contida sobre outros tratamentos e medicamentos não é aplicável à situação específica mencionada na pergunta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto menciona o uso de fluconazol e apresenta informações sobre infecções por Candida, incluindo dosagens e recomendações de tratamento. No entanto, não aborda especificamente a interação entre fluconazol e medicamentos para convulsão, que é a dúvida principal do usuário. Portanto, a informação é parcialmente relevante, mas não fornece a resposta direta que o usuário busca.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento de candidíase com fluconazol, incluindo dosagens e recomendações. Contudo, não aborda especificamente a interação do fluconazol com medicamentos para convulsão, que é a principal preocupação na pergunta do usuário. Por isso, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado é maioritariamente focado em tratamentos de infecções durante a gravidez e não aborda diretamente o uso de fluconazol em pacientes que tomam medicamentos para convulsão. Embora mencione candidíase, não fornece informações específicas sobre interações entre fluconazol e anticonvulsivantes. Portanto, a relevância do contexto para a pergunta é baixa.", "nota": 1} |
7,381 | Meu exame apresentou resultados positivos para outros tipos de HPV de alto risco. O que isso significa, sendo que o valor de referência foi negativo para HPV? | Isso significa que você tem uma infecção por um tipo de HPV que pode levar ao surgimento do câncer de colo uterino. Isso não significa que você tem câncer ou que irá desenvolver, mas sim que, em algum momento, você pode desenvolver essa doença. Nesses casos, é recomendado um acompanhamento com citologia e/ou colposcopia, a depender da sua idade e dos resultados prévios dos seus exames. Não deixe de mostrar esse exame ao seu ginecologista. Converse com seu médico e siga suas recomendações para diminuir suas chances de complicações. | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b). | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b). | Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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SensibilidadeMede a capacidade do exame de detectar a infecção, quando presente. É a preocupação máxima comparadaà população com alta prevalência da doença, como acontece nas clínicas de DST.
A sensibilidade mede a proporção de indivíduos com exame positivo com relação a todos os pacientesinfectados.
Calcula-se com a fórmula: verdadeiro-positivos/verdadeiro-positivos + falso-negativos.
EspecificidadeMede a capacidade do teste de excluir corretamente o indivíduo não infectado. É a preocupação máxima noexame de população com baixa prevalência da doença, como acontece nas clínicas de planejamento familiar eclínicas particulares em geral.
A especificidade mede a proporção de indivíduos não infectados com exame negativo.
Calcula-se com a fórmula = verdadeiro-negativos/verdadeiro-negativos + falso-positivos.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a). | Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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SensibilidadeMede a capacidade do exame de detectar a infecção, quando presente. É a preocupação máxima comparadaà população com alta prevalência da doença, como acontece nas clínicas de DST.
A sensibilidade mede a proporção de indivíduos com exame positivo com relação a todos os pacientesinfectados.
Calcula-se com a fórmula: verdadeiro-positivos/verdadeiro-positivos + falso-negativos.
EspecificidadeMede a capacidade do teste de excluir corretamente o indivíduo não infectado. É a preocupação máxima noexame de população com baixa prevalência da doença, como acontece nas clínicas de planejamento familiar eclínicas particulares em geral.
A especificidade mede a proporção de indivíduos não infectados com exame negativo.
Calcula-se com a fórmula = verdadeiro-negativos/verdadeiro-negativos + falso-positivos.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a). | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b). | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: . Se o teste para HPV for negativo, os testes de rastreamento devem ser repetidos em 3 anos. Se o teste de HPV for positivo, deve-se fazer colposcopia.Em mulheres submetidas à histerectomia total (remoção do colo do útero e útero) e sem história de câncer de colo do útero ou neoplasia intraepitelial de colo do útero de alto grau, não se recomenda rastreamento adicional
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: . Se o teste para HPV for negativo, os testes de rastreamento devem ser repetidos em 3 anos. Se o teste de HPV for positivo, deve-se fazer colposcopia.Em mulheres submetidas à histerectomia total (remoção do colo do útero e útero) e sem história de câncer de colo do útero ou neoplasia intraepitelial de colo do útero de alto grau, não se recomenda rastreamento adicional
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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SensibilidadeMede a capacidade do exame de detectar a infecção, quando presente. É a preocupação máxima comparadaà população com alta prevalência da doença, como acontece nas clínicas de DST.
A sensibilidade mede a proporção de indivíduos com exame positivo com relação a todos os pacientesinfectados.
Calcula-se com a fórmula: verdadeiro-positivos/verdadeiro-positivos + falso-negativos.
EspecificidadeMede a capacidade do teste de excluir corretamente o indivíduo não infectado. É a preocupação máxima noexame de população com baixa prevalência da doença, como acontece nas clínicas de planejamento familiar eclínicas particulares em geral.
A especificidade mede a proporção de indivíduos não infectados com exame negativo.
Calcula-se com a fórmula = verdadeiro-negativos/verdadeiro-negativos + falso-positivos.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a). | {"justificativa": "O contexto fornece informações importantes sobre o manejo de casos com resultado positivo para HPV de alto risco, especialmente em situações de citologia negativa. Ele explica a importância do reflex test para HPVs 16 e 18 e a relação com o risco de desenvolver doenças significativas, o que é pertinente à pergunta do usuário sobre resultados positivos para HPV de alto risco em um exame. No entanto, a explicação sobre os diferentes tipos de HPV e os métodos de triagem pode ser um pouco tangencial.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a interpretação de resultados de exames para HPV, incluindo a importância de resultados positivos para HPV de alto risco e as recomendações clínicas em casos de citologia negativa. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que busca entender as implicações de um resultado positivo para outros tipos de HPV de alto risco, mesmo quando o valor de referência foi negativo. A presença de informações sobre manejo e riscos associados à infecção por HPV de alto risco proporciona uma boa base para a resposta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a relação entre resultados positivos para HPV de alto risco e a gestão clínica, incluindo implicações de triagem e colposcopia. Isso ajuda a responder à pergunta sobre o significado de resultados positivos mesmo com um valor de referência negativo para HPV.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a interpretação de resultados positivos para HPV de alto risco em contraste com resultados negativos de citologia. Ele também menciona o manejo e as estratégias clínicas para casos positivos, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute a relevância do teste de HPV de alto risco em cenários clínicos, especialmente sobre como pacientes com resultados positivos para HPV de alto risco devem ser monitoradas. Isso é relevante para a pergunta, que questiona sobre a implicação de um exame positivo para outros tipos de HPV de alto risco, especialmente em contraste com resultado negativo para HPV. O documento aborda estratégias de manejo e risco associado, que são diretamente aplicáveis à situação do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa o manejo de resultados positivos para HPV de alto risco em pacientes com citologia negativa, o que é diretamente pertinente à pergunta do usuário. Ele descreve a importância dos resultados positivos de HPV e como isso pode impactar o tratamento e as recomendações. As informações são relevantes e ajudam a explicar a situação apresentada na pergunta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda o manejo de casos positivos para HPV de alto risco, especialmente em situações onde a citologia é negativa, e discute a relevância clínica desses resultados. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que busca entender o significado de ter resultados positivos para HPV de alto risco enquanto um exame de citologia apresentou resultado negativo.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discute os resultados positivos para HPV de alto risco e suas implicações no manejo e acompanhamento clínico, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre resultados positivos de HPV. As informações sobre a conduta em caso de resultado positivo para tipos de HPV de alto risco ajudam a esclarecer o que isso significa em relação ao exame que teve um valor de referência negativo. Portanto, a relevância é alta.", "nota": 3} |
44,953 | Como faço para descobrir se tenho autismo? | Desculpe, só posso fornecer informações sobre saúde da mulher. | passage: A l f a f e to pr o t e í n a e a n o ma li a s f e t a i sA concentração da AFP está elevada no líquido amniótico que circunda os fetos com graves defeitos dosistema nervoso central e da parede abdominal ventral. A concentração de AFP no líquido amniótico é medidapor imunoensaio; quando a medida é conhecida e a triagem ultrassonográfica é realizada, aproximadamente99% dos fetos com defeitos graves podem ser diagnosticados no pré-natal. Quando um feto apresenta umdefeito do tubo neural aberto, a concentração de AFP provavelmente também estará mais alta do que o normalno soro materno. A concentração de AFP no soro materno é mais baixa do que o normal quando o fetoapresenta síndrome de Down (trissomia do 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18), ou outros defeitoscromossômicos.
Estudos EspectrofotométricosO exame do líquido amniótico por estudos espectrofotométricos pode ser usado para a avaliação do grau deeritroblastose fetal, também denominada doença hemolítica do neonato.
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passage: ◑◑•••◑•➢➢••Notificação (MS, 2016)▶ Grupo 1.
Identificação de feto com alterações no sistema nervoso central.
Caso notificado: feto que apresenta pelo menos um dos seguintes critérios de alterações do sistema nervosocentral vistas ao exame ultrassonográfico:Calcificações cerebraisAlterações ventricularesPelo menos dois dos seguintes sinais na fossa posterior: hipoplasia do cerebelo ou do vérmis, alargamentoda fossa posterior > 10 mm e agenesia/hipoplasia do corpo calosoCaso confirmado como sugestivo de infecção congênita por critério clinicorradiológico, que não foi descartadopor critérios laboratoriais ou outrosCaso confirmado por critério laboratorial como sugestivo de infecção congênita por STORCH (sífilis,toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes simples) ou ZIKV, em amostras de sangue/urina da gestante ou dolíquido amniótico.
▶ Grupo 2.
Identificação de abortamento sugestivo de infecção congênita.
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passage: ▶ Técnica.
Inicialmente, localiza-se a asa anterior do osso esfenoide na base do crânio fetal. O Doppler coloridoé acionado para localizar a ACM (Figuras 39.9, 39.10 e 39.11); o ângulo da insonação é mantido próximo a zero.
Em geral, a ACM proximal é insonada imediatamente após sua saída do polígono de Willis, pois no seu segmentodistal falseia os resultados. Vale lembrar que o feto deve ser examinado em período de repouso.
As medidas da ACM podem ser iniciadas já a partir de 18 semanas da gravidez e são repetidas a intervalosde 1 ou 2 semanas. Como a VSmáx varia de acordo com a evolução da gravidez, os dados são apresentados emcurvas padronizadas (Figura 39.12). Após 35 semanas de gestação, há taxa elevada de resultados falso-positivos. Por isso, na gestação tardia, apenas os valores normais podem ser considerados e repetidos; um valorelevado é indicativo de interrupção da gravidez ou de amniocentese.
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passage: Essas culturas são comumente realizadas quando uma anomalia cromossômica, como, por exemplo, a síndrome deDown, é suspeitada. O conhecimento do sexo fetal pode ser útil no diagnóstico da presença de graves doençashereditárias ligadas ao sexo, tais como a hemofilia (um distúrbio hereditário da coagulação do sangue) e a distrofiamuscular (um distúrbio hereditário degenerativo progressivo que afeta a musculatura esquelética). Além disso, asmicrodeleções e as microduplicações, assim como os rearranjos subteloméricos, podem atualmente ser detectadosEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
17 de 23 29/04/2016 12:22 fluorescente (Fig. 6-14C e D). Os erros inatos do metabolismo nos fetos também podemser detectados pelo estudo de culturas celulares. As deficiências enzimáticas podem ser determinadas pelaincubação de células recuperadas do líquido amniótico e, então, da detecção da deficiência de enzimas específicasnessas células.
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
15 de 49 29/04/2016 12:43A, Espinha bífida com meningomielocele naregião lombar. B, Espinha bífida com mielosquise na região lombar. Note que o envolvimentonervoso afetou os membros inferiores.
Suspeita-se fortemente da meroencefaliain utero quando há um alto nível de alfafetoproteína (AFP) nolíquido amniótico (Capítulo 6, quadro intitulado “ Alfafetoproteína e Anomalias Fetais”). O nível de AFPtambém pode estar elevado no soro sanguíneo materno. Geralmente, a amniocentese é realizada em mulheresgrávidas com altos níveis de AFP no líquido amniótico (Capítulo 6, Fig. 6-13). Uma ultrassonografia poderevelar um DTN que tenha resultado em espinha bífida cística. A coluna vertebral fetal pode ser detectada pelaultrassonografia na 10ª à 12ª semana, e se houver um defeito no arco vertebral, um cisto meningeal poderá serdetectado na área afetada (Figs. 17-12C e 17-15A). | passage: A l f a f e to pr o t e í n a e a n o ma li a s f e t a i sA concentração da AFP está elevada no líquido amniótico que circunda os fetos com graves defeitos dosistema nervoso central e da parede abdominal ventral. A concentração de AFP no líquido amniótico é medidapor imunoensaio; quando a medida é conhecida e a triagem ultrassonográfica é realizada, aproximadamente99% dos fetos com defeitos graves podem ser diagnosticados no pré-natal. Quando um feto apresenta umdefeito do tubo neural aberto, a concentração de AFP provavelmente também estará mais alta do que o normalno soro materno. A concentração de AFP no soro materno é mais baixa do que o normal quando o fetoapresenta síndrome de Down (trissomia do 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18), ou outros defeitoscromossômicos.
Estudos EspectrofotométricosO exame do líquido amniótico por estudos espectrofotométricos pode ser usado para a avaliação do grau deeritroblastose fetal, também denominada doença hemolítica do neonato.
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passage: ◑◑•••◑•➢➢••Notificação (MS, 2016)▶ Grupo 1.
Identificação de feto com alterações no sistema nervoso central.
Caso notificado: feto que apresenta pelo menos um dos seguintes critérios de alterações do sistema nervosocentral vistas ao exame ultrassonográfico:Calcificações cerebraisAlterações ventricularesPelo menos dois dos seguintes sinais na fossa posterior: hipoplasia do cerebelo ou do vérmis, alargamentoda fossa posterior > 10 mm e agenesia/hipoplasia do corpo calosoCaso confirmado como sugestivo de infecção congênita por critério clinicorradiológico, que não foi descartadopor critérios laboratoriais ou outrosCaso confirmado por critério laboratorial como sugestivo de infecção congênita por STORCH (sífilis,toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes simples) ou ZIKV, em amostras de sangue/urina da gestante ou dolíquido amniótico.
▶ Grupo 2.
Identificação de abortamento sugestivo de infecção congênita.
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passage: O diagnóstico é feito a partir da história, do exame físico e de testes laboratoriais. Noscasos de DE de etiologia psicológica, a psicoterapia é indicada (individual ou decasal). Nos demais casos, é importante identificar e, se possível, corrigir as possíveiscausas.
A DE pode, ainda, ser secundária a transtornos mentais, como a depressão, transtornosde ansiedade e psicoses — e melhorar com o tratamento desses transtornos —, comotambém ser efeito colateral de psicofármacos. Nesse último caso, pode-se optar portrocar por um medicamento que não produza esses efeitos colaterais ou manejá-losmediante algumas medidas descritas a seguir, que podem ser vistas também na seção“Efeitos colaterais e seu manejo”.
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passage: A maioria dos pacientes aprende a julgar a intensidade de uma emoção com facilidade.
TERAPEUTA: Como você se sentiu quando sua amiga disse: “Desculpe, eu não tenho tempoagora”?PACIENTE: Muito triste, eu acho.
TERAPEUTA: Se 100% for o mais triste que você já se sentiu ou poderia imaginar se sentir e 0%for completamente não triste, o quanto você se sentiu triste quando ela disse: “Desculpe, eunão tenho tempo agora”?PACIENTE: Uns 75%.
Alguns pacientes têm dificuldade ou não gostam de determinar um número específico para aintensidade. Você pode simplesmente pedir que eles classifiquem se experimentaram a emoção“um pouco”, “uma quantidade média”, “muito” ou “completamente.” Se mesmo isso for difícil,desenhar uma escala poderá ajudar:TERAPEUTA: Como você se sentiu quando sua amiga disse: “Desculpe, eu não tenho tempoagora”?PACIENTE: Triste.
TERAPEUTA: O quanto você se sentiu triste, de 0 a 100%?PACIENTE: Não tenho certeza. Não sou boa com números.
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passage: ▶ Técnica.
Inicialmente, localiza-se a asa anterior do osso esfenoide na base do crânio fetal. O Doppler coloridoé acionado para localizar a ACM (Figuras 39.9, 39.10 e 39.11); o ângulo da insonação é mantido próximo a zero.
Em geral, a ACM proximal é insonada imediatamente após sua saída do polígono de Willis, pois no seu segmentodistal falseia os resultados. Vale lembrar que o feto deve ser examinado em período de repouso.
As medidas da ACM podem ser iniciadas já a partir de 18 semanas da gravidez e são repetidas a intervalosde 1 ou 2 semanas. Como a VSmáx varia de acordo com a evolução da gravidez, os dados são apresentados emcurvas padronizadas (Figura 39.12). Após 35 semanas de gestação, há taxa elevada de resultados falso-positivos. Por isso, na gestação tardia, apenas os valores normais podem ser considerados e repetidos; um valorelevado é indicativo de interrupção da gravidez ou de amniocentese. | passage: . Para a realização do exame, é indicado que a gestante utilize roupas leves e confortáveis e permaneça sentada ou deitada em uma posição confortável. Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal
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A análise de microarranjo cromossomial tem sido capaz de identificar variantes do número de cópiaspatológicas em aproximadamente 1,7% das pacientes com exames normais de ultrassonografia e de cariótipo, deOutras técnicas laboratoriais incluem a medida da atividade enzimática ou de outros biomarcadores, quandoindicados, para determinar distúrbios bioquímicos como a doença de Tay-Sachs ou de Canavan (Figura 101.13).
Todavia, testes moleculares de DNA para mutações específicas estão cada vez mais disponíveis, e aultrassonografia de alta resolução melhorou a sua acurácia diagnóstica, reduzindo o uso das análises bioquímicas(ACOG, 2016a).
Um teste molecular de DNA dirigido a um distúrbio específico (ou padrão de distúrbios) pode estar indicadoem um feto com achados ultrassonográficos sugestivos ou história familiar. Para a displasia esquelética, porexemplo, um painel de genes está disponível.
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passage: . Saiba mais sobre como é feito o pré-natal. Além disso, o médico também pode solicitar um novo hemograma para a mulher levar o resultado na próxima consulta, ultrassonografia, e o exame de amniocentese, um exame que tem como o objetivo identificar possíveis alterações genéticas no bebê ou complicações que possam acontecer devido ao surgimento de infecções na gravidez, como toxoplasmose, por exemplo. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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Suspeita-se fortemente da meroencefaliain utero quando há um alto nível de alfafetoproteína (AFP) nolíquido amniótico (Capítulo 6, quadro intitulado “ Alfafetoproteína e Anomalias Fetais”). O nível de AFPtambém pode estar elevado no soro sanguíneo materno. Geralmente, a amniocentese é realizada em mulheresgrávidas com altos níveis de AFP no líquido amniótico (Capítulo 6, Fig. 6-13). Uma ultrassonografia poderevelar um DTN que tenha resultado em espinha bífida cística. A coluna vertebral fetal pode ser detectada pelaultrassonografia na 10ª à 12ª semana, e se houver um defeito no arco vertebral, um cisto meningeal poderá serdetectado na área afetada (Figs. 17-12C e 17-15A).
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A l f a f e to pr o t e í n a e a n o ma li a s f e t a i sA concentração da AFP está elevada no líquido amniótico que circunda os fetos com graves defeitos dosistema nervoso central e da parede abdominal ventral. A concentração de AFP no líquido amniótico é medidapor imunoensaio; quando a medida é conhecida e a triagem ultrassonográfica é realizada, aproximadamente99% dos fetos com defeitos graves podem ser diagnosticados no pré-natal. Quando um feto apresenta umdefeito do tubo neural aberto, a concentração de AFP provavelmente também estará mais alta do que o normalno soro materno. A concentração de AFP no soro materno é mais baixa do que o normal quando o fetoapresenta síndrome de Down (trissomia do 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18), ou outros defeitoscromossômicos.
Estudos EspectrofotométricosO exame do líquido amniótico por estudos espectrofotométricos pode ser usado para a avaliação do grau deeritroblastose fetal, também denominada doença hemolítica do neonato. | passage: . Para a realização do exame, é indicado que a gestante utilize roupas leves e confortáveis e permaneça sentada ou deitada em uma posição confortável. Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal
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A análise de microarranjo cromossomial tem sido capaz de identificar variantes do número de cópiaspatológicas em aproximadamente 1,7% das pacientes com exames normais de ultrassonografia e de cariótipo, deOutras técnicas laboratoriais incluem a medida da atividade enzimática ou de outros biomarcadores, quandoindicados, para determinar distúrbios bioquímicos como a doença de Tay-Sachs ou de Canavan (Figura 101.13).
Todavia, testes moleculares de DNA para mutações específicas estão cada vez mais disponíveis, e aultrassonografia de alta resolução melhorou a sua acurácia diagnóstica, reduzindo o uso das análises bioquímicas(ACOG, 2016a).
Um teste molecular de DNA dirigido a um distúrbio específico (ou padrão de distúrbios) pode estar indicadoem um feto com achados ultrassonográficos sugestivos ou história familiar. Para a displasia esquelética, porexemplo, um painel de genes está disponível.
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passage: . Saiba mais sobre como é feito o pré-natal. Além disso, o médico também pode solicitar um novo hemograma para a mulher levar o resultado na próxima consulta, ultrassonografia, e o exame de amniocentese, um exame que tem como o objetivo identificar possíveis alterações genéticas no bebê ou complicações que possam acontecer devido ao surgimento de infecções na gravidez, como toxoplasmose, por exemplo. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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Suspeita-se fortemente da meroencefaliain utero quando há um alto nível de alfafetoproteína (AFP) nolíquido amniótico (Capítulo 6, quadro intitulado “ Alfafetoproteína e Anomalias Fetais”). O nível de AFPtambém pode estar elevado no soro sanguíneo materno. Geralmente, a amniocentese é realizada em mulheresgrávidas com altos níveis de AFP no líquido amniótico (Capítulo 6, Fig. 6-13). Uma ultrassonografia poderevelar um DTN que tenha resultado em espinha bífida cística. A coluna vertebral fetal pode ser detectada pelaultrassonografia na 10ª à 12ª semana, e se houver um defeito no arco vertebral, um cisto meningeal poderá serdetectado na área afetada (Figs. 17-12C e 17-15A).
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A l f a f e to pr o t e í n a e a n o ma li a s f e t a i sA concentração da AFP está elevada no líquido amniótico que circunda os fetos com graves defeitos dosistema nervoso central e da parede abdominal ventral. A concentração de AFP no líquido amniótico é medidapor imunoensaio; quando a medida é conhecida e a triagem ultrassonográfica é realizada, aproximadamente99% dos fetos com defeitos graves podem ser diagnosticados no pré-natal. Quando um feto apresenta umdefeito do tubo neural aberto, a concentração de AFP provavelmente também estará mais alta do que o normalno soro materno. A concentração de AFP no soro materno é mais baixa do que o normal quando o fetoapresenta síndrome de Down (trissomia do 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18), ou outros defeitoscromossômicos.
Estudos EspectrofotométricosO exame do líquido amniótico por estudos espectrofotométricos pode ser usado para a avaliação do grau deeritroblastose fetal, também denominada doença hemolítica do neonato. | passage: .O médico examina a mama, à procura de anomalias, inclusive nódulos. Se a secreção não ocorrer espontaneamente, a região ao redor dos mamilos será pressionada com cuidado para tentar estimular uma secreção.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados
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passage: A l f a f e to pr o t e í n a e a n o ma li a s f e t a i sA concentração da AFP está elevada no líquido amniótico que circunda os fetos com graves defeitos dosistema nervoso central e da parede abdominal ventral. A concentração de AFP no líquido amniótico é medidapor imunoensaio; quando a medida é conhecida e a triagem ultrassonográfica é realizada, aproximadamente99% dos fetos com defeitos graves podem ser diagnosticados no pré-natal. Quando um feto apresenta umdefeito do tubo neural aberto, a concentração de AFP provavelmente também estará mais alta do que o normalno soro materno. A concentração de AFP no soro materno é mais baixa do que o normal quando o fetoapresenta síndrome de Down (trissomia do 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18), ou outros defeitoscromossômicos.
Estudos EspectrofotométricosO exame do líquido amniótico por estudos espectrofotométricos pode ser usado para a avaliação do grau deeritroblastose fetal, também denominada doença hemolítica do neonato.
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passage: ◑◑•••◑•➢➢••Notificação (MS, 2016)▶ Grupo 1.
Identificação de feto com alterações no sistema nervoso central.
Caso notificado: feto que apresenta pelo menos um dos seguintes critérios de alterações do sistema nervosocentral vistas ao exame ultrassonográfico:Calcificações cerebraisAlterações ventricularesPelo menos dois dos seguintes sinais na fossa posterior: hipoplasia do cerebelo ou do vérmis, alargamentoda fossa posterior > 10 mm e agenesia/hipoplasia do corpo calosoCaso confirmado como sugestivo de infecção congênita por critério clinicorradiológico, que não foi descartadopor critérios laboratoriais ou outrosCaso confirmado por critério laboratorial como sugestivo de infecção congênita por STORCH (sífilis,toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes simples) ou ZIKV, em amostras de sangue/urina da gestante ou dolíquido amniótico.
▶ Grupo 2.
Identificação de abortamento sugestivo de infecção congênita.
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passage: .À medida que a mulher envelhece, a importância de realizar aconselhamento e exames genéticos para detectar anomalias cromossômicas e genéticas aumenta. Em gestantes mais velhas, um ultrassom pode ser realizado para ajudar a determinar se o feto tem defeitos congênitos
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passage: ▶ Técnica.
Inicialmente, localiza-se a asa anterior do osso esfenoide na base do crânio fetal. O Doppler coloridoé acionado para localizar a ACM (Figuras 39.9, 39.10 e 39.11); o ângulo da insonação é mantido próximo a zero.
Em geral, a ACM proximal é insonada imediatamente após sua saída do polígono de Willis, pois no seu segmentodistal falseia os resultados. Vale lembrar que o feto deve ser examinado em período de repouso.
As medidas da ACM podem ser iniciadas já a partir de 18 semanas da gravidez e são repetidas a intervalosde 1 ou 2 semanas. Como a VSmáx varia de acordo com a evolução da gravidez, os dados são apresentados emcurvas padronizadas (Figura 39.12). Após 35 semanas de gestação, há taxa elevada de resultados falso-positivos. Por isso, na gestação tardia, apenas os valores normais podem ser considerados e repetidos; um valorelevado é indicativo de interrupção da gravidez ou de amniocentese. | passage: .Exame físicoComeça com a revisão dos sinais vitais, particularmente a pressão arterial.Avaliam-se as áreas de edema para identificar distribuição (isto é, se é bilateral e simétrico ou unilateral) e a existência de rubor, calor e sensibilidade.O exame geral foca os sistemas que podem demonstrar achados de pré-eclâmpsia. O exame oftalmológico deve conter testes de campo visual para detecção de deficits e fundoscopia para avaliar edema de papila.O exame cardiovascular envolve as auscultas cardíaca e pulmonar, para identificar sobrecarga de líquido (p. ex., ausculta de B3 ou B4, taquipneia e estertores), e a inspeção das veias do pescoço para evidenciar distensão venosa jugular. Deve-se palpar o abdome à procura de áreas de maior sensibilidade, especialmente na região epigástrica ou no hipocôndrio direito. O exame neurológico deve avaliar o estado mental para evidenciar confusão ou deficits neurológicos focais
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passage: A l f a f e to pr o t e í n a e a n o ma li a s f e t a i sA concentração da AFP está elevada no líquido amniótico que circunda os fetos com graves defeitos dosistema nervoso central e da parede abdominal ventral. A concentração de AFP no líquido amniótico é medidapor imunoensaio; quando a medida é conhecida e a triagem ultrassonográfica é realizada, aproximadamente99% dos fetos com defeitos graves podem ser diagnosticados no pré-natal. Quando um feto apresenta umdefeito do tubo neural aberto, a concentração de AFP provavelmente também estará mais alta do que o normalno soro materno. A concentração de AFP no soro materno é mais baixa do que o normal quando o fetoapresenta síndrome de Down (trissomia do 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18), ou outros defeitoscromossômicos.
Estudos EspectrofotométricosO exame do líquido amniótico por estudos espectrofotométricos pode ser usado para a avaliação do grau deeritroblastose fetal, também denominada doença hemolítica do neonato.
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passage: ◑◑•••◑•➢➢••Notificação (MS, 2016)▶ Grupo 1.
Identificação de feto com alterações no sistema nervoso central.
Caso notificado: feto que apresenta pelo menos um dos seguintes critérios de alterações do sistema nervosocentral vistas ao exame ultrassonográfico:Calcificações cerebraisAlterações ventricularesPelo menos dois dos seguintes sinais na fossa posterior: hipoplasia do cerebelo ou do vérmis, alargamentoda fossa posterior > 10 mm e agenesia/hipoplasia do corpo calosoCaso confirmado como sugestivo de infecção congênita por critério clinicorradiológico, que não foi descartadopor critérios laboratoriais ou outrosCaso confirmado por critério laboratorial como sugestivo de infecção congênita por STORCH (sífilis,toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes simples) ou ZIKV, em amostras de sangue/urina da gestante ou dolíquido amniótico.
▶ Grupo 2.
Identificação de abortamento sugestivo de infecção congênita.
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passage: . Se não for possível realizar o exame imediatamente, deve-se colocar uma amostra em freezer.†Esse teste deve ser feito pelo médico que está examinando se puder ser realizado a tempo para detectar a motilidade do esperma.‡Em 80% dos casos, os grupos sanguíneos são encontrados no sêmen.§Não é recomendado por todas as autoridades, uma vez que a evidência de infecções sexualmente transmissíveis preexistentes pode ser utilizada para desacreditar a paciente em tribunal.||Muitas autoridades recomendam não incluir comentários ou exames de álcool ou drogas na paciente, pois a evidência de intoxicação pode ser utilizada para desacreditar a paciente em tribunal.História e exameAntes de começar, o examinador pede permissão à paciente. Como a repetição dos fatos geralmente assusta e causa embaraço à paciente, o examinador deve inspirar confiança, empatia, não fazer julgamentos e não pressionar a paciente. A privacidade deve ser garantida
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passage: ▶ Técnica.
Inicialmente, localiza-se a asa anterior do osso esfenoide na base do crânio fetal. O Doppler coloridoé acionado para localizar a ACM (Figuras 39.9, 39.10 e 39.11); o ângulo da insonação é mantido próximo a zero.
Em geral, a ACM proximal é insonada imediatamente após sua saída do polígono de Willis, pois no seu segmentodistal falseia os resultados. Vale lembrar que o feto deve ser examinado em período de repouso.
As medidas da ACM podem ser iniciadas já a partir de 18 semanas da gravidez e são repetidas a intervalosde 1 ou 2 semanas. Como a VSmáx varia de acordo com a evolução da gravidez, os dados são apresentados emcurvas padronizadas (Figura 39.12). Após 35 semanas de gestação, há taxa elevada de resultados falso-positivos. Por isso, na gestação tardia, apenas os valores normais podem ser considerados e repetidos; um valorelevado é indicativo de interrupção da gravidez ou de amniocentese. | passage: .O médico examina a mama, à procura de anomalias, inclusive nódulos. Se a secreção não ocorrer espontaneamente, a região ao redor dos mamilos será pressionada com cuidado para tentar estimular uma secreção.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados
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passage: .Exame físicoComeça com a revisão dos sinais vitais, particularmente a pressão arterial.Avaliam-se as áreas de edema para identificar distribuição (isto é, se é bilateral e simétrico ou unilateral) e a existência de rubor, calor e sensibilidade.O exame geral foca os sistemas que podem demonstrar achados de pré-eclâmpsia. O exame oftalmológico deve conter testes de campo visual para detecção de deficits e fundoscopia para avaliar edema de papila.O exame cardiovascular envolve as auscultas cardíaca e pulmonar, para identificar sobrecarga de líquido (p. ex., ausculta de B3 ou B4, taquipneia e estertores), e a inspeção das veias do pescoço para evidenciar distensão venosa jugular. Deve-se palpar o abdome à procura de áreas de maior sensibilidade, especialmente na região epigástrica ou no hipocôndrio direito. O exame neurológico deve avaliar o estado mental para evidenciar confusão ou deficits neurológicos focais
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passage: A l f a f e to pr o t e í n a e a n o ma li a s f e t a i sA concentração da AFP está elevada no líquido amniótico que circunda os fetos com graves defeitos dosistema nervoso central e da parede abdominal ventral. A concentração de AFP no líquido amniótico é medidapor imunoensaio; quando a medida é conhecida e a triagem ultrassonográfica é realizada, aproximadamente99% dos fetos com defeitos graves podem ser diagnosticados no pré-natal. Quando um feto apresenta umdefeito do tubo neural aberto, a concentração de AFP provavelmente também estará mais alta do que o normalno soro materno. A concentração de AFP no soro materno é mais baixa do que o normal quando o fetoapresenta síndrome de Down (trissomia do 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18), ou outros defeitoscromossômicos.
Estudos EspectrofotométricosO exame do líquido amniótico por estudos espectrofotométricos pode ser usado para a avaliação do grau deeritroblastose fetal, também denominada doença hemolítica do neonato.
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passage: ◑◑•••◑•➢➢••Notificação (MS, 2016)▶ Grupo 1.
Identificação de feto com alterações no sistema nervoso central.
Caso notificado: feto que apresenta pelo menos um dos seguintes critérios de alterações do sistema nervosocentral vistas ao exame ultrassonográfico:Calcificações cerebraisAlterações ventricularesPelo menos dois dos seguintes sinais na fossa posterior: hipoplasia do cerebelo ou do vérmis, alargamentoda fossa posterior > 10 mm e agenesia/hipoplasia do corpo calosoCaso confirmado como sugestivo de infecção congênita por critério clinicorradiológico, que não foi descartadopor critérios laboratoriais ou outrosCaso confirmado por critério laboratorial como sugestivo de infecção congênita por STORCH (sífilis,toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes simples) ou ZIKV, em amostras de sangue/urina da gestante ou dolíquido amniótico.
▶ Grupo 2.
Identificação de abortamento sugestivo de infecção congênita.
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passage: . Se não for possível realizar o exame imediatamente, deve-se colocar uma amostra em freezer.†Esse teste deve ser feito pelo médico que está examinando se puder ser realizado a tempo para detectar a motilidade do esperma.‡Em 80% dos casos, os grupos sanguíneos são encontrados no sêmen.§Não é recomendado por todas as autoridades, uma vez que a evidência de infecções sexualmente transmissíveis preexistentes pode ser utilizada para desacreditar a paciente em tribunal.||Muitas autoridades recomendam não incluir comentários ou exames de álcool ou drogas na paciente, pois a evidência de intoxicação pode ser utilizada para desacreditar a paciente em tribunal.História e exameAntes de começar, o examinador pede permissão à paciente. Como a repetição dos fatos geralmente assusta e causa embaraço à paciente, o examinador deve inspirar confiança, empatia, não fazer julgamentos e não pressionar a paciente. A privacidade deve ser garantida | passage: . O médico também verifica se há sintomas que possam indicar uma causa, tais comoUma secreção leitosa de ambos os mamilos: possíveis causas incluem distúrbios hipofisários e o uso de medicamentos que aumentam a concentração de prolactina (hormônio que estimula a produção de leite).Dores de cabeça, perda da audição e perda parcial da visão ou visão dupla: possíveis causas incluem tumores da hipófise ou do hipotálamo.Desenvolvimento de características masculinas, tais como o excesso de pelos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos: possíveis causas incluem a síndrome do ovário policístico; tumores que produzem hormônios masculinos; uso de medicamentos, tais como hormônios masculinos (andrógenos) sintéticos, antidepressivos ou altas doses de hormônios femininos sintéticos denominados progestinas
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passage: . Se algum tecido (possivelmente de um aborto espontâneo) for detectado, ele deve ser removido e enviado para um laboratório para ser analisado.Além disso, o médico pressiona suavemente o abdômen para ver se está sensível ao toque
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passage: . Para a realização do exame, é indicado que a gestante utilize roupas leves e confortáveis e permaneça sentada ou deitada em uma posição confortável. Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal
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passage: . Caso os sintomas indicarem um distúrbio específico, é possível que os exames para esse distúrbio sejam realizados antes. Por exemplo, se a mulher tiver dores de cabeça e problemas de visão, uma ressonância magnética do cérebro é realizada para tentar detectar a existência de um tumor hipofisário. A necessidade de realizar mais exames e quais seriam esses exames dependerá dos resultados dos exames anteriores
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A análise de microarranjo cromossomial tem sido capaz de identificar variantes do número de cópiaspatológicas em aproximadamente 1,7% das pacientes com exames normais de ultrassonografia e de cariótipo, deOutras técnicas laboratoriais incluem a medida da atividade enzimática ou de outros biomarcadores, quandoindicados, para determinar distúrbios bioquímicos como a doença de Tay-Sachs ou de Canavan (Figura 101.13).
Todavia, testes moleculares de DNA para mutações específicas estão cada vez mais disponíveis, e aultrassonografia de alta resolução melhorou a sua acurácia diagnóstica, reduzindo o uso das análises bioquímicas(ACOG, 2016a).
Um teste molecular de DNA dirigido a um distúrbio específico (ou padrão de distúrbios) pode estar indicadoem um feto com achados ultrassonográficos sugestivos ou história familiar. Para a displasia esquelética, porexemplo, um painel de genes está disponível. | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre como descobrir se uma pessoa tem autismo. O conteúdo discute temas relacionados a exames e diagnósticos de condições fetais e não aborda de forma alguma o autismo ou seus métodos de diagnóstico.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre como descobrir se uma pessoa tem autismo. O documento aborda tópicos relacionados a exames físicos, condições de saúde fetal e procedimentos médicos, sem nenhuma menção a autismo ou métodos de diagnóstico relacionados.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não possui nenhuma relação com a pergunta sobre como descobrir se uma pessoa tem autismo. As informações se concentram em exames médicos relacionados à saúde física e não abordam aspectos diagnósticos ou informações relevantes sobre autismo.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido está totalmente relacionado a exames e procedimentos na gravidez, como ultrassonografia e amniocentese, e não contém informações sobre autismo ou como detectá-lo. Portanto, não ajuda na formulação de uma resposta para a pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre como descobrir se uma pessoa tem autismo. As passagens tratam apenas de exames médicos relacionados à gravidez e detecção de anomalias fetais, sem qualquer ligação com autismo ou diagnóstico dessa condição.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda exames médicos e distúrbios hormonais, mas não menciona autismo ou como identificá-lo. As informações apresentadas são totalmente não relacionadas à pergunta sobre a descoberta de autismo.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre como descobrir se uma pessoa tem autismo. O documento analisa procedimentos de exames pré-natais e saúde fetal, sem qualquer menção a autismo ou diagnósticos relacionados.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não tem relação com a pergunta sobre como descobrir se uma pessoa tem autismo, pois se concentra em informações sobre embriologia, anomalias fetais e diagnósticos relacionados ao feto, sem mencionar autismo ou métodos de diagnóstico relacionados a ele.", "nota": 1} |
10,607 | Olá, fui diagnosticada com clamídia. Já tomei o antibiótico e, daqui a algumas semanas, vou refazer o exame para ver se a bactéria foi eliminada. Minha dúvida é: devo ter contraído essa doença há alguns meses atrás e eu não sabia. Descobri através de exames de rotina. Considerando o tempo, há muita probabilidade de eu estar infértil ou de ter tido outras complicações. Meu papanicolau não apresentou nenhuma alteração, mas não fiz outros exames. | É pouco provável que tenha complicações, pois já foi tratada; no entanto, aconselho que faça uma consulta médica para esclarecer todas as dúvidas. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoPara a maioria das pacientes, a D&C tem bai-xo índice de complicação, com taxas normal-mente abaixo de 1% (Radman, 1963; Tabata, 2001). As complicações mais comuns são in-fecção e perfuração do útero.
■ Preparação da pacienteComo são muitas as indicações para D&C, os exames diagnósticos antes do procedimento podem variar. Não há necessidade de antibio-ticoterapia profilática quando a D&C é reali-zada por indicação ginecológica. Entretanto, quando realizada em ambiente obstétrico, é possível haver infecção da pelve, e, nesses casos, geralmente são prescritos antibióticos após o procedimento, sendo que a prescrição mais comum é doxiciclina, 100 mg duas ve-zes ao dia por 10 dias. (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). O risco de lesão intestinal é pequeno, e, por-tanto, o uso de enemas pré-operatórios não é obrigatório.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoPara a maioria das pacientes, a D&C tem bai-xo índice de complicação, com taxas normal-mente abaixo de 1% (Radman, 1963; Tabata, 2001). As complicações mais comuns são in-fecção e perfuração do útero.
■ Preparação da pacienteComo são muitas as indicações para D&C, os exames diagnósticos antes do procedimento podem variar. Não há necessidade de antibio-ticoterapia profilática quando a D&C é reali-zada por indicação ginecológica. Entretanto, quando realizada em ambiente obstétrico, é possível haver infecção da pelve, e, nesses casos, geralmente são prescritos antibióticos após o procedimento, sendo que a prescrição mais comum é doxiciclina, 100 mg duas ve-zes ao dia por 10 dias. (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). O risco de lesão intestinal é pequeno, e, por-tanto, o uso de enemas pré-operatórios não é obrigatório.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Giemsa4595Papanicolaou6296ELISA70 a 80> 99Imunofluorescência80 a 92> 99PCR, captura híbrida85 a 95> 99Sorologia40 a 5085ObservaçõesA infecção por clamídia tem elevada incidência e prevalência em todo o mundo. Admite-se que no Brasilocorram quase 2 milhões de novos casos por ano. A maioria absoluta dos casos é em mulheres e a maiorparte delas é assintomática. No mundo são mais de 90 milhões de casos a cada ano. Um terço das mulherescom clamídia terá DIPRotinas empregadas em vários países desenvolvidos, de pesquisar, anualmente, clamídia em adolescentessexualmente ativas, revelam taxas importantes de positividade. Isso propicia diagnóstico e tratamentoprecoces e tende a prevenir complicações e sequelas no trato genital superior (Tabela 62.6).
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• No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese.
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• Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia.
• Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. | No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Giemsa4595Papanicolaou6296ELISA70 a 80> 99Imunofluorescência80 a 92> 99PCR, captura híbrida85 a 95> 99Sorologia40 a 5085ObservaçõesA infecção por clamídia tem elevada incidência e prevalência em todo o mundo. Admite-se que no Brasilocorram quase 2 milhões de novos casos por ano. A maioria absoluta dos casos é em mulheres e a maiorparte delas é assintomática. No mundo são mais de 90 milhões de casos a cada ano. Um terço das mulherescom clamídia terá DIPRotinas empregadas em vários países desenvolvidos, de pesquisar, anualmente, clamídia em adolescentessexualmente ativas, revelam taxas importantes de positividade. Isso propicia diagnóstico e tratamentoprecoces e tende a prevenir complicações e sequelas no trato genital superior (Tabela 62.6).
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• No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese.
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• Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia.
• Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoPara a maioria das pacientes, a D&C tem bai-xo índice de complicação, com taxas normal-mente abaixo de 1% (Radman, 1963; Tabata, 2001). As complicações mais comuns são in-fecção e perfuração do útero.
■ Preparação da pacienteComo são muitas as indicações para D&C, os exames diagnósticos antes do procedimento podem variar. Não há necessidade de antibio-ticoterapia profilática quando a D&C é reali-zada por indicação ginecológica. Entretanto, quando realizada em ambiente obstétrico, é possível haver infecção da pelve, e, nesses casos, geralmente são prescritos antibióticos após o procedimento, sendo que a prescrição mais comum é doxiciclina, 100 mg duas ve-zes ao dia por 10 dias. (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). O risco de lesão intestinal é pequeno, e, por-tanto, o uso de enemas pré-operatórios não é obrigatório.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoPara a maioria das pacientes, a D&C tem bai-xo índice de complicação, com taxas normal-mente abaixo de 1% (Radman, 1963; Tabata, 2001). As complicações mais comuns são in-fecção e perfuração do útero.
■ Preparação da pacienteComo são muitas as indicações para D&C, os exames diagnósticos antes do procedimento podem variar. Não há necessidade de antibio-ticoterapia profilática quando a D&C é reali-zada por indicação ginecológica. Entretanto, quando realizada em ambiente obstétrico, é possível haver infecção da pelve, e, nesses casos, geralmente são prescritos antibióticos após o procedimento, sendo que a prescrição mais comum é doxiciclina, 100 mg duas ve-zes ao dia por 10 dias. (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). O risco de lesão intestinal é pequeno, e, por-tanto, o uso de enemas pré-operatórios não é obrigatório.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoPara a maioria das pacientes, a D&C tem bai-xo índice de complicação, com taxas normal-mente abaixo de 1% (Radman, 1963; Tabata, 2001). As complicações mais comuns são in-fecção e perfuração do útero.
■ Preparação da pacienteComo são muitas as indicações para D&C, os exames diagnósticos antes do procedimento podem variar. Não há necessidade de antibio-ticoterapia profilática quando a D&C é reali-zada por indicação ginecológica. Entretanto, quando realizada em ambiente obstétrico, é possível haver infecção da pelve, e, nesses casos, geralmente são prescritos antibióticos após o procedimento, sendo que a prescrição mais comum é doxiciclina, 100 mg duas ve-zes ao dia por 10 dias. (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). O risco de lesão intestinal é pequeno, e, por-tanto, o uso de enemas pré-operatórios não é obrigatório.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Giemsa4595Papanicolaou6296ELISA70 a 80> 99Imunofluorescência80 a 92> 99PCR, captura híbrida85 a 95> 99Sorologia40 a 5085ObservaçõesA infecção por clamídia tem elevada incidência e prevalência em todo o mundo. Admite-se que no Brasilocorram quase 2 milhões de novos casos por ano. A maioria absoluta dos casos é em mulheres e a maiorparte delas é assintomática. No mundo são mais de 90 milhões de casos a cada ano. Um terço das mulherescom clamídia terá DIPRotinas empregadas em vários países desenvolvidos, de pesquisar, anualmente, clamídia em adolescentessexualmente ativas, revelam taxas importantes de positividade. Isso propicia diagnóstico e tratamentoprecoces e tende a prevenir complicações e sequelas no trato genital superior (Tabela 62.6).
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• No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese.
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• Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia.
• Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre clamídia e seu tratamento, mas não aborda diretamente as complicações relacionadas à infecção tardia ou a infertilidade, que são as principais preocupações da usuária. Embora haja menção à clamídia, falta profundidade nas consequências e exames adicionais que poderiam ajudar na compreensão da situação dela.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona a clamídia e suas associações com outras infecções e complicações, mas não aborda diretamente as questões de fertilidade ou o impacto que a infecção pode ter ao longo do tempo. Assim, as informações são de certa relevância, porém não ajudam adequadamente a responder à dúvida específica da usuária sobre possíveis complicações e fertilidade.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto oferece informações sobre clamídia, incluindo seu tratamento, mas não aborda diretamente as preocupações sobre infecçăo, infertilidade ou complicações associadas à infecção por clamídia, que são as dúvidas principais do usuário. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre diagnóstico, tratamento e complicações relacionadas à clamídia, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre seu diagnóstico e preocupações sobre infertilidade e complicações potenciais. Contudo, não aborda diretamente a questão do tempo de infecção ou se o usuário deve estar preocupada com a infertilidade. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido concentra-se em informações sobre o tratamento de infecções ginecológicas, como a clamídia. Embora mencione detalhamentos sobre medicamentos e situações clínicas relacionadas, não aborda diretamente as preocupações específicas da usuária sobre a infecção recente, potencial infertilidade ou complicações. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o diagnóstico e as complicações da infecção por clamídia, incluindo infertilidade e a importância de rastreio para evitar complicações. Ele aborda diretamente a preocupação da usuária sobre o tempo de infecção e possíveis consequências, o que pode auxiliar na formação de uma resposta adequada.", "nota": 3}
``` | {
"justificativa": "O contexto menciona complicações associadas à infecção por clamídia, como infertilidade e doença inflamatória pélvica (DIP), que são preocupações diretas para a usuária que questiona sobre possíveis consequências de seu diagnóstico. Além disso, fornece informações sobre diagnóstico e tratamento que podem ser relevantes para compreender sua situação. Portanto, é mais pertinente do que apenas informações gerais sobre exames e tratamentos, embora não aborde diretamente a preocupação da usuária sobre a infecções assintomáticas previamente.",
"nota": 3
} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona a clamídia e suas complicações, como endocervicite e dor pélvica, além de relacionar com outros tipos de infecções sexualmente transmissíveis. No entanto, não oferece informações específicas sobre a infertilidade ou o impacto a longo prazo da clamídia na saúde reprodutiva, que são cruciais para a dúvida do usuário.", "nota": 2} |
17,216 | Tive um deslocamento de placenta e, com a semana de gestação, perdi muito sangue. Tive que fazer uma cesariana para retirar o bebê, mas ele não resistiu e faleceu. Quero saber em quanto tempo posso engravidar novamente. | O descolamento prematuro de placenta, também conhecido como DPP, apresenta alta taxa de morbimortalidade maternofetal associada. Para ambos, constitui uma emergência que muitas vezes pode ser fatal para o feto, mesmo quando a gestante já se encontra em ambiente hospitalar. É muito importante esclarecer a causa do DPP para que medidas preventivas possam ser iniciadas em uma próxima gestação. Fatores de risco comuns incluem distúrbios hipertensivos da gestação, como a pré-eclâmpsia, malformações placentárias ou fetais, o consumo de algumas drogas e certas alterações uterinas ou do líquido amniótico. Para uma próxima gestação, é importante o preparo com uso de ácido fólico por aproximadamente três meses, independentemente do que ocorreu na gestação anterior, além de uma consulta pré-concepcional para esclarecer as causas e organizar seu organismo para o início de uma nova gestação, em um corpo o mais saudável possível. | passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
---
passage: TecidoNormalmente, o tempo decorrido desde o parto do feto até a expulsão da placenta é de 10 min. A retenção Retenção placentária.
Nesses casos, se a manobra de Credé for ineficiente, está indicada a extração manualda placenta (Capítulo 88). Deve ser considerada também a possibilidade de retenção de restos ovulares (p. ex.,lobo sucenturiado). O ultrassom aqui é utilizado para identificar os restos ovulares: o achado de eco endometriallinear afasta o diagnóstico. Restos ovulares são tratados por meio do esvaziamento com pinças de ovo longas ecuretagem. O procedimento sob controle sonográfico evita acidente de perfuração.
▶ Placenta acreta.
É acidente grave, cuja incidência vem crescendo dramaticamente devido à elevada incidênciada operação cesariana. O tratamento mais comum é a histerectomia-cesárea. Outros indicam o tratamentoconservador, particularmente a embolização da artéria uterina por intermédio da radiologia intervencionista (Chunget al.
, 2013) (Capítulo 30).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: O tratamento da placenta acreta deve ser realizado em centros terciários e por equipe multiprofissional. Deve-se operar tendo à mão 10 unidades de concentrado de hemácias e 10 unidades de plasma fresco congelado, queserão utilizados na proporção 1:1. Vale lembrar que 90% dessas pacientes serão transfundidas e 40%necessitarão de > 10 unidades.
PartoO parto vaginal pode ser tentado na placenta baixa, quando a borda placentária está a mais de 2 cm do OI docolo (Oyelese, 2009).
Mulheres com placenta prévia cuja margem placentária está a menos de 2 cm do OI no 3o trimestre devemser operadas por cesárea. A cesárea eletiva deve ser realizada com 38 a 39 semanas, nas assintomáticas complacenta baixa e com 36 a 37 semanas nas assintomáticas com placenta prévia. As pacientes com placentaacreta serão operadas com 34 semanas – histerectomia-cesárea (Figura 30.7) (ACOG, 2012).
Particularidades da operação cesariana relacionadas com placenta prévia-cesárea podem ser vistas noCapítulo 97.
---
passage: Um novo paradigmaPara concluir, vemos na literatura uma forte tendência para incorporar o termo-tardio ao pós-termo e, porcerto, caminhamos para uma nova definição de gravidez prolongada: aquela que atinge ou ultrapassa 41semanas.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG Committee Opinion No. 379. Management ofdelivery of a newborn with meconium-stained amniotic fluid. ACOG Practice Bulletin No. 55. Obstet Gynecol2007; 110:739.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Clinical management guidelines for obstetricians-gynecologists. Management of posterm pregnancy. ACOG Practice Bulletin No. 55. Obstet Gynecol 2004;104:639.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Management of late-term and postterm pregnancies.
ACOG. Practice Bulletin No. 146. Obstet Gynecol 2014a; 124: 390.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Method for estimation due data. ACOG Committee OpinionNo. 611. Obstet Gynecol 2014b; 124: 863. | passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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passage: TecidoNormalmente, o tempo decorrido desde o parto do feto até a expulsão da placenta é de 10 min. A retenção Retenção placentária.
Nesses casos, se a manobra de Credé for ineficiente, está indicada a extração manualda placenta (Capítulo 88). Deve ser considerada também a possibilidade de retenção de restos ovulares (p. ex.,lobo sucenturiado). O ultrassom aqui é utilizado para identificar os restos ovulares: o achado de eco endometriallinear afasta o diagnóstico. Restos ovulares são tratados por meio do esvaziamento com pinças de ovo longas ecuretagem. O procedimento sob controle sonográfico evita acidente de perfuração.
▶ Placenta acreta.
É acidente grave, cuja incidência vem crescendo dramaticamente devido à elevada incidênciada operação cesariana. O tratamento mais comum é a histerectomia-cesárea. Outros indicam o tratamentoconservador, particularmente a embolização da artéria uterina por intermédio da radiologia intervencionista (Chunget al.
, 2013) (Capítulo 30).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: O tratamento da placenta acreta deve ser realizado em centros terciários e por equipe multiprofissional. Deve-se operar tendo à mão 10 unidades de concentrado de hemácias e 10 unidades de plasma fresco congelado, queserão utilizados na proporção 1:1. Vale lembrar que 90% dessas pacientes serão transfundidas e 40%necessitarão de > 10 unidades.
PartoO parto vaginal pode ser tentado na placenta baixa, quando a borda placentária está a mais de 2 cm do OI docolo (Oyelese, 2009).
Mulheres com placenta prévia cuja margem placentária está a menos de 2 cm do OI no 3o trimestre devemser operadas por cesárea. A cesárea eletiva deve ser realizada com 38 a 39 semanas, nas assintomáticas complacenta baixa e com 36 a 37 semanas nas assintomáticas com placenta prévia. As pacientes com placentaacreta serão operadas com 34 semanas – histerectomia-cesárea (Figura 30.7) (ACOG, 2012).
Particularidades da operação cesariana relacionadas com placenta prévia-cesárea podem ser vistas noCapítulo 97.
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passage: Um novo paradigmaPara concluir, vemos na literatura uma forte tendência para incorporar o termo-tardio ao pós-termo e, porcerto, caminhamos para uma nova definição de gravidez prolongada: aquela que atinge ou ultrapassa 41semanas.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG Committee Opinion No. 379. Management ofdelivery of a newborn with meconium-stained amniotic fluid. ACOG Practice Bulletin No. 55. Obstet Gynecol2007; 110:739.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Clinical management guidelines for obstetricians-gynecologists. Management of posterm pregnancy. ACOG Practice Bulletin No. 55. Obstet Gynecol 2004;104:639.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Management of late-term and postterm pregnancies.
ACOG. Practice Bulletin No. 146. Obstet Gynecol 2014a; 124: 390.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Method for estimation due data. ACOG Committee OpinionNo. 611. Obstet Gynecol 2014b; 124: 863. | Diversos testes laboratoriais são realizados após a morte fetal (Tabela 41.2).
PartoO método e a época do parto após a morte fetal dependem do período da gravidez no qual ocorre o óbito, dahistória de cicatriz prévia e do desejo materno. A grande maioria das mulheres prefere a interrupção imediata dagravidez, logo após a morte fetal; mas a espera não é crítica, pois são raros os acidentes de coagulaçãointravascular disseminada (CID).
No segundo trimestre, a dilatação e o esvaziamento (D & E) podem ser oferecidos. Antes de 28 semanas, omisoprostol vaginal é o método mais eficiente: 200 a 400 μg a cada 4 a 12 h. Após 28 semanas, a indução doparto segue o protocolo habitual.
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TecidoNormalmente, o tempo decorrido desde o parto do feto até a expulsão da placenta é de 10 min. A retenção Retenção placentária.
Nesses casos, se a manobra de Credé for ineficiente, está indicada a extração manualda placenta (Capítulo 88). Deve ser considerada também a possibilidade de retenção de restos ovulares (p. ex.,lobo sucenturiado). O ultrassom aqui é utilizado para identificar os restos ovulares: o achado de eco endometriallinear afasta o diagnóstico. Restos ovulares são tratados por meio do esvaziamento com pinças de ovo longas ecuretagem. O procedimento sob controle sonográfico evita acidente de perfuração.
▶ Placenta acreta.
É acidente grave, cuja incidência vem crescendo dramaticamente devido à elevada incidênciada operação cesariana. O tratamento mais comum é a histerectomia-cesárea. Outros indicam o tratamentoconservador, particularmente a embolização da artéria uterina por intermédio da radiologia intervencionista (Chunget al.
, 2013) (Capítulo 30).
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• Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Em contrapartida, se o diagnóstico tiver sido feito por ocasião da cesárea, muitos aconselham que o conceptoseja extraído, que o abdome com a placenta deixada no lugar, se não houver hemorragia, seja fechado e que apaciente seja transferida para centro terciário.
O que fazer com a placenta? Desenseri-la? Abandoná-la sem executar qualquer tentativa de dequitação? Seretirá-la assegura morbidade pós-operatória baixa, as manobras extrativas fazem ascender a mortalidadematerna.
Com a experiência, evidencia-se que se o sangramento puder ser dominado, deve-se optar pela dequitaçãocompleta.
A placenta retida no abdome é fonte de supuração, especialmente se o MTX tiver sido administrado no pós-operatório, procedimento que contraindicamos, pois predispõe ao acúmulo de material necrosado e à infecção.
PrognósticoA fertilidade subsequente é idêntica se compararmos os tratamentos médico versus cirúrgico conservador, oucirúrgico conservador versus cirúrgico radical (Capmas et al., 2014). | Diversos testes laboratoriais são realizados após a morte fetal (Tabela 41.2).
PartoO método e a época do parto após a morte fetal dependem do período da gravidez no qual ocorre o óbito, dahistória de cicatriz prévia e do desejo materno. A grande maioria das mulheres prefere a interrupção imediata dagravidez, logo após a morte fetal; mas a espera não é crítica, pois são raros os acidentes de coagulaçãointravascular disseminada (CID).
No segundo trimestre, a dilatação e o esvaziamento (D & E) podem ser oferecidos. Antes de 28 semanas, omisoprostol vaginal é o método mais eficiente: 200 a 400 μg a cada 4 a 12 h. Após 28 semanas, a indução doparto segue o protocolo habitual.
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TecidoNormalmente, o tempo decorrido desde o parto do feto até a expulsão da placenta é de 10 min. A retenção Retenção placentária.
Nesses casos, se a manobra de Credé for ineficiente, está indicada a extração manualda placenta (Capítulo 88). Deve ser considerada também a possibilidade de retenção de restos ovulares (p. ex.,lobo sucenturiado). O ultrassom aqui é utilizado para identificar os restos ovulares: o achado de eco endometriallinear afasta o diagnóstico. Restos ovulares são tratados por meio do esvaziamento com pinças de ovo longas ecuretagem. O procedimento sob controle sonográfico evita acidente de perfuração.
▶ Placenta acreta.
É acidente grave, cuja incidência vem crescendo dramaticamente devido à elevada incidênciada operação cesariana. O tratamento mais comum é a histerectomia-cesárea. Outros indicam o tratamentoconservador, particularmente a embolização da artéria uterina por intermédio da radiologia intervencionista (Chunget al.
, 2013) (Capítulo 30).
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• Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Em contrapartida, se o diagnóstico tiver sido feito por ocasião da cesárea, muitos aconselham que o conceptoseja extraído, que o abdome com a placenta deixada no lugar, se não houver hemorragia, seja fechado e que apaciente seja transferida para centro terciário.
O que fazer com a placenta? Desenseri-la? Abandoná-la sem executar qualquer tentativa de dequitação? Seretirá-la assegura morbidade pós-operatória baixa, as manobras extrativas fazem ascender a mortalidadematerna.
Com a experiência, evidencia-se que se o sangramento puder ser dominado, deve-se optar pela dequitaçãocompleta.
A placenta retida no abdome é fonte de supuração, especialmente se o MTX tiver sido administrado no pós-operatório, procedimento que contraindicamos, pois predispõe ao acúmulo de material necrosado e à infecção.
PrognósticoA fertilidade subsequente é idêntica se compararmos os tratamentos médico versus cirúrgico conservador, oucirúrgico conservador versus cirúrgico radical (Capmas et al., 2014). | passage: .O parto é realizado assim que possível nas seguintes situações:O sangramento continua ou piora.A frequência cardíaca do feto está alterada (o que sugere que o feto não está recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio).A gravidez está a termo (37 semanas ou mais).Um parto por cesariana será realizado caso um parto normal não for possível.Se a mulher entrar em choque ou tiver coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusão de sangue e é monitorada na unidade de terapia intensiva.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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passage: TecidoNormalmente, o tempo decorrido desde o parto do feto até a expulsão da placenta é de 10 min. A retenção Retenção placentária.
Nesses casos, se a manobra de Credé for ineficiente, está indicada a extração manualda placenta (Capítulo 88). Deve ser considerada também a possibilidade de retenção de restos ovulares (p. ex.,lobo sucenturiado). O ultrassom aqui é utilizado para identificar os restos ovulares: o achado de eco endometriallinear afasta o diagnóstico. Restos ovulares são tratados por meio do esvaziamento com pinças de ovo longas ecuretagem. O procedimento sob controle sonográfico evita acidente de perfuração.
▶ Placenta acreta.
É acidente grave, cuja incidência vem crescendo dramaticamente devido à elevada incidênciada operação cesariana. O tratamento mais comum é a histerectomia-cesárea. Outros indicam o tratamentoconservador, particularmente a embolização da artéria uterina por intermédio da radiologia intervencionista (Chunget al.
, 2013) (Capítulo 30).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .O parto normalmente é feito imediatamente quando ocorrer um dos itens a seguir:O sangramento é abundante ou não para.A frequência cardíaca do feto está alterada.A pressão arterial da mulher torna-se muito baixa.No caso de mulheres com placenta prévia, o parto será por cesariana, feito antes de o trabalho de parto ter início. O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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passage: TecidoNormalmente, o tempo decorrido desde o parto do feto até a expulsão da placenta é de 10 min. A retenção Retenção placentária.
Nesses casos, se a manobra de Credé for ineficiente, está indicada a extração manualda placenta (Capítulo 88). Deve ser considerada também a possibilidade de retenção de restos ovulares (p. ex.,lobo sucenturiado). O ultrassom aqui é utilizado para identificar os restos ovulares: o achado de eco endometriallinear afasta o diagnóstico. Restos ovulares são tratados por meio do esvaziamento com pinças de ovo longas ecuretagem. O procedimento sob controle sonográfico evita acidente de perfuração.
▶ Placenta acreta.
É acidente grave, cuja incidência vem crescendo dramaticamente devido à elevada incidênciada operação cesariana. O tratamento mais comum é a histerectomia-cesárea. Outros indicam o tratamentoconservador, particularmente a embolização da artéria uterina por intermédio da radiologia intervencionista (Chunget al.
, 2013) (Capítulo 30).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: O tratamento da placenta acreta deve ser realizado em centros terciários e por equipe multiprofissional. Deve-se operar tendo à mão 10 unidades de concentrado de hemácias e 10 unidades de plasma fresco congelado, queserão utilizados na proporção 1:1. Vale lembrar que 90% dessas pacientes serão transfundidas e 40%necessitarão de > 10 unidades.
PartoO parto vaginal pode ser tentado na placenta baixa, quando a borda placentária está a mais de 2 cm do OI docolo (Oyelese, 2009).
Mulheres com placenta prévia cuja margem placentária está a menos de 2 cm do OI no 3o trimestre devemser operadas por cesárea. A cesárea eletiva deve ser realizada com 38 a 39 semanas, nas assintomáticas complacenta baixa e com 36 a 37 semanas nas assintomáticas com placenta prévia. As pacientes com placentaacreta serão operadas com 34 semanas – histerectomia-cesárea (Figura 30.7) (ACOG, 2012).
Particularidades da operação cesariana relacionadas com placenta prévia-cesárea podem ser vistas noCapítulo 97.
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passage: Um novo paradigmaPara concluir, vemos na literatura uma forte tendência para incorporar o termo-tardio ao pós-termo e, porcerto, caminhamos para uma nova definição de gravidez prolongada: aquela que atinge ou ultrapassa 41semanas.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG Committee Opinion No. 379. Management ofdelivery of a newborn with meconium-stained amniotic fluid. ACOG Practice Bulletin No. 55. Obstet Gynecol2007; 110:739.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Clinical management guidelines for obstetricians-gynecologists. Management of posterm pregnancy. ACOG Practice Bulletin No. 55. Obstet Gynecol 2004;104:639.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Management of late-term and postterm pregnancies.
ACOG. Practice Bulletin No. 146. Obstet Gynecol 2014a; 124: 390.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Method for estimation due data. ACOG Committee OpinionNo. 611. Obstet Gynecol 2014b; 124: 863. | passage: .O parto é realizado assim que possível nas seguintes situações:O sangramento continua ou piora.A frequência cardíaca do feto está alterada (o que sugere que o feto não está recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio).A gravidez está a termo (37 semanas ou mais).Um parto por cesariana será realizado caso um parto normal não for possível.Se a mulher entrar em choque ou tiver coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusão de sangue e é monitorada na unidade de terapia intensiva.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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passage: TecidoNormalmente, o tempo decorrido desde o parto do feto até a expulsão da placenta é de 10 min. A retenção Retenção placentária.
Nesses casos, se a manobra de Credé for ineficiente, está indicada a extração manualda placenta (Capítulo 88). Deve ser considerada também a possibilidade de retenção de restos ovulares (p. ex.,lobo sucenturiado). O ultrassom aqui é utilizado para identificar os restos ovulares: o achado de eco endometriallinear afasta o diagnóstico. Restos ovulares são tratados por meio do esvaziamento com pinças de ovo longas ecuretagem. O procedimento sob controle sonográfico evita acidente de perfuração.
▶ Placenta acreta.
É acidente grave, cuja incidência vem crescendo dramaticamente devido à elevada incidênciada operação cesariana. O tratamento mais comum é a histerectomia-cesárea. Outros indicam o tratamentoconservador, particularmente a embolização da artéria uterina por intermédio da radiologia intervencionista (Chunget al.
, 2013) (Capítulo 30).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .O parto normalmente é feito imediatamente quando ocorrer um dos itens a seguir:O sangramento é abundante ou não para.A frequência cardíaca do feto está alterada.A pressão arterial da mulher torna-se muito baixa.No caso de mulheres com placenta prévia, o parto será por cesariana, feito antes de o trabalho de parto ter início. O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . Tanto um parto normal como por cesariana podem ser realizados na mulher com descolamento prematuro da placenta.Caso seja feito um diagnóstico de vasa prévia, o médico agenda um parto por cesariana antes do início do trabalho de parto, geralmente entre a 34ª e a 37ª semana de gestação. No entanto, se houver sangramento na gestante com vasa prévia, talvez seja necessário realizar um parto por cesariana o mais rápido possível.Se o útero se rompeu, o bebê é retirado imediatamente. O útero deve ser reparado cirurgicamente.Se a mulher tiver perdido muito sangue, ela recebe hidratação intravenosa. Se a hidratação for inadequada, ela recebe transfusões de sangue.Pontos-chaveNormalmente, uma pequena secreção vaginal de sangue misturado com muco (perda do tampão) indica o início do trabalho de parto.A gravidade da hemorragia não indica sempre a gravidade da causa.Uma ultrassonografia é feita para ajudar o médico a identificar distúrbios graves que podem causar sangramento no final da gravidez
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Diversos testes laboratoriais são realizados após a morte fetal (Tabela 41.2).
PartoO método e a época do parto após a morte fetal dependem do período da gravidez no qual ocorre o óbito, dahistória de cicatriz prévia e do desejo materno. A grande maioria das mulheres prefere a interrupção imediata dagravidez, logo após a morte fetal; mas a espera não é crítica, pois são raros os acidentes de coagulaçãointravascular disseminada (CID).
No segundo trimestre, a dilatação e o esvaziamento (D & E) podem ser oferecidos. Antes de 28 semanas, omisoprostol vaginal é o método mais eficiente: 200 a 400 μg a cada 4 a 12 h. Após 28 semanas, a indução doparto segue o protocolo habitual.
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TecidoNormalmente, o tempo decorrido desde o parto do feto até a expulsão da placenta é de 10 min. A retenção Retenção placentária.
Nesses casos, se a manobra de Credé for ineficiente, está indicada a extração manualda placenta (Capítulo 88). Deve ser considerada também a possibilidade de retenção de restos ovulares (p. ex.,lobo sucenturiado). O ultrassom aqui é utilizado para identificar os restos ovulares: o achado de eco endometriallinear afasta o diagnóstico. Restos ovulares são tratados por meio do esvaziamento com pinças de ovo longas ecuretagem. O procedimento sob controle sonográfico evita acidente de perfuração.
▶ Placenta acreta.
É acidente grave, cuja incidência vem crescendo dramaticamente devido à elevada incidênciada operação cesariana. O tratamento mais comum é a histerectomia-cesárea. Outros indicam o tratamentoconservador, particularmente a embolização da artéria uterina por intermédio da radiologia intervencionista (Chunget al.
, 2013) (Capítulo 30).
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• Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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passage: . O sangramento pode ser abundante. O bebê normalmente nasce de cesariana.Tratamento da placenta préviaInternamento hospitalar e atividade modificadaParto entre a 36ª e a 37ª semana se o sangramento tiver cessadoParto imediato por cesariana se a mulher ou o feto estiverem tendo problemasQuando o sangramento for de pequeno porte e ocorrer antes de aproximadamente 36 semanas de gravidez, os médicos costumam recomendar o internamento hospitalar da mulher e que ela limite suas atividades até o sangramento cessar. A limitação da atividade (um regime denominado atividade modificada ou repouso modificado) significa que a mulher deve descansar durante a maior parte do dia. Se o sangramento parar, talvez a mulher receba autorização para retomar gradativamente as atividades leves. Se o sangramento não se repetir, ela geralmente é enviada para casa, desde que possa voltar para o hospital facilmente. O médico recomenda não praticar atividades sexuais, pois elas podem provocar sangramento | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente o intervalo recomendado para uma nova gravidez após um deslocamento de placenta e cesariana. Embora mencione informações sobre intervenções relacionadas a sangramentos e cesáreas, não responde à dúvida específica da usuária sobre o tempo para engravidar novamente após a perda do bebê.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre complicações obstétricas e cesarianas, mas não aborda especificamente a questão sobre o tempo de espera para engravidar novamente após a perda decorrente de um deslocamento de placenta. Portanto, ainda que o contexto esteja minimamente relacionado, não fornece a informação desejada pelo usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto não fornece informações diretamente relacionadas ao período recomendado para engravidar após cesariana e perda do bebê, que é a dúvida principal do usuário. Ele discute complicações do parto e condições de saúde, mas não aborda a questão específica sobre a espera entre gestações, resultando em pouca relevância.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento pós-morte fetal e métodos de intervenção durante a gravidez. No entanto, não responde diretamente à pergunta sobre o tempo de espera para engravidar novamente após uma cesariana devido a um deslocamento de placenta e morte fetal. As informações estão relacionadas à situação geral de complicações obstétricas, mas não são relevantes para a consulta específica do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda questões relacionadas a complicações durante a gravidez e cesariana, mas não fornece informações específicas sobre a recuperação pós-cesariana e a correlação com a próxima gravidez. Embora mencione o parto e a cesariana, não aborda claramente quando uma mulher pode engravidar novamente. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute aspectos relacionados ao descolamento de placenta, cesarianas e hemorragias na gravidez, mas não fornece informações específicas sobre o tempo recomendado para engravidar novamente após uma cesariana e a perda do bebê. Isso diminui a relevância do contexto em relação à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda aspectos do parto após a morte fetal, mas não trata diretamente da questão do tempo necessário para engravidar novamente após uma cesariana e deslocamento de placenta. Embora mencione cuidados e protocolos relacionados a complicações obstétricas, a informação não é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a nova gravidez.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não responde diretamente à pergunta sobre quanto tempo a usuária deve esperar para engravidar novamente após um deslocamento de placenta e cesariana. Embora mencione condições relacionadas a complicações no parto e ao tratamento de placenta, falta informação específica sobre o período de espera para uma nova gravidez após essas situações médicas.", "nota": 1} |
12,792 | Tenho [x] anos e estou na menopausa há [x] anos. Sinto muito calor, dor em todas as articulações e muita dor nas mãos. É normal? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história clínica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Acima dos [x] anos e até os [y] anos, você está no climatério. Dentro do climatério, haverá um dia em que você completará [z] anos sem menstruar; esse é o dia da sua menopausa. A idade média da menopausa na mulher brasileira é entre [a] e [b] anos. A menopausa é o fim da fase reprodutiva da mulher, e o risco de gravidez é nulo ou zero. A menopausa não é uma doença e não precisa ser encarada como tal. Não há necessidade de tratamento, e entrar na menopausa não significa que você precise iniciar a reposição hormonal, pois é uma fase normal da vida de toda mulher. No entanto, a menopausa, seja cirúrgica ou natural, pode ser acompanhada por sintomas como ondas de calor, alteração da libido, ressecamento vaginal, dor durante a relação, alterações na pele, alterações de humor e problemas de sono, etc. A reposição hormonal pode melhorar os calores, humor, sono, pele, libido e ressecamento vaginal, além de ajudar a evitar a osteoporose, doenças cardiovasculares e até câncer colorretal. Nunca inicie uma reposição hormonal sem a orientação do seu médico, pois nem todas as mulheres podem fazer uso dessa medicação. A reposição hormonal pode estar associada a eventos graves, como trombose. Ao prescrever a reposição hormonal, seu médico deve avaliar sua história clínica, queixas, antecedentes pessoais e familiares, problemas de saúde, medicações em uso, exame físico e exames laboratoriais e de imagem. Com base nessas informações, seu médico saberá se você precisa de hormônios e se pode utilizar essas medicações. Faça exames periódicos e de rotina. O ginecologista tem a função de prevenir diversos problemas de saúde e promover o bem-estar. Na consulta, o médico consegue prevenir câncer de colo do útero, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de ovário, câncer de endométrio, osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes, alterações do colesterol, distúrbios da tireoide, infecções sexualmente transmissíveis, transtornos do humor, entre outros. Hábitos nocivos como tabagismo, etilismo e sedentarismo serão identificados, enquanto atividades físicas e hábitos saudáveis serão estimulados. A anticoncepção e a reposição hormonal serão discutidas. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas, agende sua consulta e discuta seu tratamento e diagnóstico. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: 4.
5.
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9.
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11.
12.
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15.
16.
médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: 4.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. | passage: . Saiba o que você pode fazer para se sentir melhor nessa fase assistindo ao vídeo a seguir: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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passage: . Assista ao vídeo a seguir e conheça outras dicas para aliviar os sintomas da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50.
2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5.
3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53.
4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014.
5. Rossouw JE, Prentice RL, Manson JE, Wu L, Barad D, Barnabei VM, et al. Postmenopausal hormone therapy and risk of cardiovascular disease by age and years since menopause. JAMA. 2007;297(13):1465–77.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). | passage: . Saiba o que você pode fazer para se sentir melhor nessa fase assistindo ao vídeo a seguir: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50.
2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5.
3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53.
4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014.
5. Rossouw JE, Prentice RL, Manson JE, Wu L, Barad D, Barnabei VM, et al. Postmenopausal hormone therapy and risk of cardiovascular disease by age and years since menopause. JAMA. 2007;297(13):1465–77.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: 4.
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12.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: 4.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. | passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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passage: Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério).
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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passage: Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
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passage: . Assista ao vídeo a seguir e conheça outras dicas para aliviar os sintomas da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50.
2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5.
3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53.
4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014.
5. Rossouw JE, Prentice RL, Manson JE, Wu L, Barad D, Barnabei VM, et al. Postmenopausal hormone therapy and risk of cardiovascular disease by age and years since menopause. JAMA. 2007;297(13):1465–77.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre os sintomas da menopausa, especificamente sobre os fogachos e alterações na termorregulação, que estão diretamente relacionados aos sintomas mencionados na pergunta do usuário. A inclusão de dados sobre a frequência e duração dos sintomas vasomotores fortalece a resposta ao questionamento sobre a normalidade desses sintomas durante a menopausa.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda diretamente sintomas da menopausa, como ondas de calor, o que é relevante para a pergunta do usuário. Entretanto, não menciona especificamente a dor nas articulações ou nas mãos, o que poderia ser crucial para uma resposta mais completa sobre a normalidade dos sintomas apresentados.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda sintomas da menopausa, especificamente sobre ondas de calor e sua incidência, que se relacionam diretamente com a pergunta do usuário sobre sentir calor durante a menopausa. No entanto, o contexto não fala diretamente sobre dor nas articulações ou nas mãos, o que diminui um pouco a relevância geral.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresentado contém informações relevantes sobre os sintomas vasomotores, como ondas de calor e suas frequências na menopausa, além de mencionar a dor nas articulações, que pode ser associada a esse período. Isso ajuda a responder se os sintomas mencionados pela usuária são normais durante a menopausa.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda sintomas da menopausa, especificamente sobre ondas de calor e sua incidência entre mulheres que estão nesse período. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que menciona calor e outros sintomas físicos. No entanto, o documento não aborda especificamente a dor nas articulações, portanto, a relevância é alta, mas não total.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre sintomas comuns da menopausa, como fogachos e dores articulares, que estão diretamente relacionados à pergunta do usuário sobre a normalidade desses sintomas durante a menopausa. Embora o documento não aborde especificamente a dor nas mãos, ele reconhece a frequência dos sintomas vasomotores e a evolução dos mesmos ao longo dos anos, abrangendo aspectos que ajudam a contextualizar a experiência do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda sintomas relacionados à menopausa, incluindo fogachos e suas frequências, bem como a dor nas articulações, que pode estar relacionada à menopausa. Isso fornece informações relevantes para a pergunta, já que a usuária menciona calor e dores articulares.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda os sintomas comuns da menopausa, incluindo ondas de calor, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário. Ele também menciona a duração desses sintomas, o que pode oferecer informações úteis ao usuário que está questionando sobre a normalidade de suas dores e desconfortos. Assim, as informações do contexto ajudam a formular uma resposta adequada à demanda do usuário.", "nota": 3} |
13,851 | Tomei a Benzetacil e, no mesmo dia, tive relação sexual com camisinha. Será que isso cortou o efeito da Benzetacil? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa, que pode ser grave. Faça o tratamento correto. Para ser considerada devidamente tratada, você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento com a dose correta do antibiótico, conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar o seu parceiro sexual. O controle do tratamento da sífilis deve ser feito em meses, ao final do tratamento, com o VDRL. Não tenha relações sexuais até realizar este exame. A queda do título do exame é sugestiva de cura. O acompanhamento deve ser feito a cada seis meses durante o tratamento. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C. Proteja-se e use preservativos sempre que for exposto a sífilis, pois você poderá contrair a infecção. Converse com o seu médico. | passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: 120. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher: PNDS 2006. Dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009. p. 300.
121. Finotti MC, Vieira CS. Contraceptivos reversíveis de longa ação e sua importiancia para o planejamento reprodutivo de populações vulneráveis. Femina. 2016;44(3):160–70.
122. Winner B, Peipert JF, Zhao Q, Buckel C, Madden T, Allsworth JE, et al. Effectiveness of long-acting reversible contraception. N Engl J Med. 2012;366(21):1998–2007.
123. Parks C, Peipert JF. Eliminating health disparities in unintended pregnancy with long-acting reversible contraception (LARC). Am J Obstet Gynecol. 2016;214(6):681–8.
50Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018
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passage: Referências: 1. Circular aos Médicos (bula) de CERAZETTE. São Paulo; Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda., 2016. 2. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Lista de medicamentos de referência. Disponível em:http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/4412457/Lista+A+24-01-2019.pdf/563c78d9-4105-4dcf-87f2-6c67db217693. 3. BRASIL. Resolução-RE Nº 474, de 6 de junho de 2000. Cerazette – Registro do medicamento. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 05 junho 2000. 4. Collaborative Study Group on the Desogestrel-containing Progestogen-only Pill. A double-blind study comparing the contraceptive efficacy, acceptability and safety of two progestogen-only pills containing desogestrel 75 pg/day or levonorgestrel 30 pg/day. Eur J Contracept Reprod Health Care. 1998;3(4):169-78. Material exclusivamente à prescritores e dispensadores de medicamentos. Código do material: 2019-01-CTE-FL-00000960-BRX.
Material aprovado em Fevereiro/2019 - Válido por 2 anos. | passage: 1.
Antes de o tratamento farmacológico ser considerado, realizar anamnese e examefísico cuidadosos para determinar as possíveis causas da DE (físicas e/oupsicológicas) e, se possível, tratá-las.
2.
Considerar o perfil cardiovascular dos pacientes, uma vez que há certo grau derisco cardíaco associado à atividade sexual. Eventos cardiovascularessignificativos, incluindo hemorragia cerebrovascular, IAM, morte súbita deorigem cardiovascular, AIT e arritmia ventricular, foram descritos em relação aoutros inibidores da PDE5. Dados específicos em relação ao lodenafila nãoidentificaram aumento de PA, frequência cardíaca ou intervalo QT, mesmo naassociação com o uso de álcool.
4REFERÊNCIAS1. Toque HA, Teixeira CE, Lorenzetti R, Okuyama CE, Antunes E, De Nucci G.
Pharmacological characterization of a novel phosphodiesterase type 5 (PDE5) inhibitorlodenafil carbonate on human and rabbit corpus cavernosum. Eur J Pharmacol.
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passage: Na avaliação do paciente, é importante excluir outras possíveis causas para oproblema, como doenças médicas (p. ex., hiperplasia ou cirurgia de próstata). Quandoo efeito é causado por algum medicamento, o sintoma aparece após o início de seu uso.
MANEJO► Reduzir a dose do medicamento.
► Caso não diminua com a redução, trocar por outro que não cause o mesmo efeito.
► Associar simpaticomiméticos (efedrina, fenilpropanolamina) ou anti-histamínicos(bronfeniramina, clorfeniramina, ciproeptadina).
representando um sintoma de hipersensibilidade alérgica à substância. Pode ocorrercom APTs (clorpromazina), BZDs (clonazepam) e carbamazepina, fenitoína efenobarbital. Ocorre também com o uso de clozapina, principalmente em mulheres, emgeral entre 3 e 5 semanas do início do tratamento.
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passage: ► Caso o sintoma seja muito incômodo e persista por mais de 1 mês, reduzir a dose, sepossível (com os ISRSs, em geral, basta diminuir sua dose – p. ex., de 20 para 10mg/dia de fluoxetina).
► Se houver anorgasmia, pode-se associar betanecol (10-30 mg), 1 a 2 horas antes darelação sexual, ou ciproeptadina (4-12 mg), também 1 a 2 horas antes.
► Pode-se trocar o medicamento por um antidepressivo que não provoque tãofrequentemente disfunções sexuais: trazodona, nefazodona, mirtazapina, bupropiona.
Um estudo mostra que o uso de agomelatina (25-50 mg/dia), como antidepressivo,pode ser uma boa opção devido a poucos efeitos sexuais, principalmente emmulheres.
22► Um ECR demonstrou boa resposta de mulheres com disfunção sexual induzida porantidepressivos ao uso de sildenafila na dose de 50 a 100 mg, ingerida 1 hora antesda relação sexual. Outro estudo mostrou melhora da libido em homens e mulherescom disfunção sexual causada por antidepressivos com o uso de sildenafila.
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passage: Mais comuns: boca seca, cefaleia, coriza, fadiga, ganho de peso, gosto desagradável,hipotensão postural, irritação gástrica, náusea, sedação, sonolência, taquicardia,tontura, vertigem.
Menos comuns: abstinência, acatisia, agranulocitose, alteração da temperaturacorporal, anemia, anorgasmia, ansiedade, arritmias, aumento das ereções penianasnoturnas, aumento do apetite, aumento da libido, bradicardia sinusal, calafrios,calorões, ciclagem rápida, confusão, constipação, contraturas musculares, convulsões,coriza, déficit cognitivo e de atenção, delirium, diarreia, diminuição da libido,diminuição do limiar convulsivo, diminuição dos reflexos, dores musculares, edema,ER e retardo ejaculatório, entorpecimento, erupções cutâneas, exacerbação de psoríase,excitação anormal, flatulência, fotossensibilidade, fraqueza, hematúria,hepatotoxicidade, impotência, incontinência urinária, leucocitopenia, orgasmoespontâneo, priapismo, vasculite alérgica, virada maníaca, visão turva, vômito.
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passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. | passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: . Por isso, é importante comunicar o ginecologista antes de usá-los. 5. Antirretrovirais O efeito do anticoncepcional também pode ser reduzido por alguns antirretrovirais como: Ritonavir; Efavirenz; Nevirapina. Estes medicamentos são usados no tratamento de HIV e AIDS e, caso a pessoa faça tratamento com algum desses remédios, o uso da pílula anticoncepcional não está indicado, devendo ser usado o preservativo como um dos possíveis métodos de anticoncepção. Conheça outros métodos anticoncepcionais além da pílula.
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passage: . Além disso, podem surgir alterações menstruais, e nestes casos a mulher deve ser avaliada por um ginecologista para realizar exames a fim de identificar se existe alguma outra causa para o sangramento, como a doença inflamatória pélvica, por exemplo. Se não houver nenhuma causa aparente para o sangramento abundante e a mulher não estiver confortável com este método, é aconselhado substituir esta injeção por algum outro método contraceptivo. Confira ainda algumas dicas para aliviar a dor da injeção: BENZETACIL: como diminuir a dor da injeção 04:00 | 252.145 visualizações
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional.
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Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110. | passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: . Por isso, é importante comunicar o ginecologista antes de usá-los. 5. Antirretrovirais O efeito do anticoncepcional também pode ser reduzido por alguns antirretrovirais como: Ritonavir; Efavirenz; Nevirapina. Estes medicamentos são usados no tratamento de HIV e AIDS e, caso a pessoa faça tratamento com algum desses remédios, o uso da pílula anticoncepcional não está indicado, devendo ser usado o preservativo como um dos possíveis métodos de anticoncepção. Conheça outros métodos anticoncepcionais além da pílula.
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passage: . Além disso, podem surgir alterações menstruais, e nestes casos a mulher deve ser avaliada por um ginecologista para realizar exames a fim de identificar se existe alguma outra causa para o sangramento, como a doença inflamatória pélvica, por exemplo. Se não houver nenhuma causa aparente para o sangramento abundante e a mulher não estiver confortável com este método, é aconselhado substituir esta injeção por algum outro método contraceptivo. Confira ainda algumas dicas para aliviar a dor da injeção: BENZETACIL: como diminuir a dor da injeção 04:00 | 252.145 visualizações
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional.
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Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110. | passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: 120. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher: PNDS 2006. Dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009. p. 300.
121. Finotti MC, Vieira CS. Contraceptivos reversíveis de longa ação e sua importiancia para o planejamento reprodutivo de populações vulneráveis. Femina. 2016;44(3):160–70.
122. Winner B, Peipert JF, Zhao Q, Buckel C, Madden T, Allsworth JE, et al. Effectiveness of long-acting reversible contraception. N Engl J Med. 2012;366(21):1998–2007.
123. Parks C, Peipert JF. Eliminating health disparities in unintended pregnancy with long-acting reversible contraception (LARC). Am J Obstet Gynecol. 2016;214(6):681–8.
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passage: Referências: 1. Circular aos Médicos (bula) de CERAZETTE. São Paulo; Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda., 2016. 2. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Lista de medicamentos de referência. Disponível em:http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/4412457/Lista+A+24-01-2019.pdf/563c78d9-4105-4dcf-87f2-6c67db217693. 3. BRASIL. Resolução-RE Nº 474, de 6 de junho de 2000. Cerazette – Registro do medicamento. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 05 junho 2000. 4. Collaborative Study Group on the Desogestrel-containing Progestogen-only Pill. A double-blind study comparing the contraceptive efficacy, acceptability and safety of two progestogen-only pills containing desogestrel 75 pg/day or levonorgestrel 30 pg/day. Eur J Contracept Reprod Health Care. 1998;3(4):169-78. Material exclusivamente à prescritores e dispensadores de medicamentos. Código do material: 2019-01-CTE-FL-00000960-BRX.
Material aprovado em Fevereiro/2019 - Válido por 2 anos. | passage: . Não protege de maneira confiável contra DSTs.Referência 1. Schwartz JL, Weiner DH, Lai JJ, et al: Contraceptive efficacy, safety, fit, and acceptability of a single-size diaphragm developed with end-user input. Obstet Gynecol 125 (4):895–903, 2015. doi: 10.1097/AOG.0000000000000721Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: 120. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher: PNDS 2006. Dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009. p. 300.
121. Finotti MC, Vieira CS. Contraceptivos reversíveis de longa ação e sua importiancia para o planejamento reprodutivo de populações vulneráveis. Femina. 2016;44(3):160–70.
122. Winner B, Peipert JF, Zhao Q, Buckel C, Madden T, Allsworth JE, et al. Effectiveness of long-acting reversible contraception. N Engl J Med. 2012;366(21):1998–2007.
123. Parks C, Peipert JF. Eliminating health disparities in unintended pregnancy with long-acting reversible contraception (LARC). Am J Obstet Gynecol. 2016;214(6):681–8.
50Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018 | passage: . Não protege de maneira confiável contra DSTs.Referência 1. Schwartz JL, Weiner DH, Lai JJ, et al: Contraceptive efficacy, safety, fit, and acceptability of a single-size diaphragm developed with end-user input. Obstet Gynecol 125 (4):895–903, 2015. doi: 10.1097/AOG.0000000000000721Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida.
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passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: 120. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher: PNDS 2006. Dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009. p. 300.
121. Finotti MC, Vieira CS. Contraceptivos reversíveis de longa ação e sua importiancia para o planejamento reprodutivo de populações vulneráveis. Femina. 2016;44(3):160–70.
122. Winner B, Peipert JF, Zhao Q, Buckel C, Madden T, Allsworth JE, et al. Effectiveness of long-acting reversible contraception. N Engl J Med. 2012;366(21):1998–2007.
123. Parks C, Peipert JF. Eliminating health disparities in unintended pregnancy with long-acting reversible contraception (LARC). Am J Obstet Gynecol. 2016;214(6):681–8.
50Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018 | passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: . Por isso, é importante comunicar o ginecologista antes de usá-los. 5. Antirretrovirais O efeito do anticoncepcional também pode ser reduzido por alguns antirretrovirais como: Ritonavir; Efavirenz; Nevirapina. Estes medicamentos são usados no tratamento de HIV e AIDS e, caso a pessoa faça tratamento com algum desses remédios, o uso da pílula anticoncepcional não está indicado, devendo ser usado o preservativo como um dos possíveis métodos de anticoncepção. Conheça outros métodos anticoncepcionais além da pílula.
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passage: . Além disso, podem surgir alterações menstruais, e nestes casos a mulher deve ser avaliada por um ginecologista para realizar exames a fim de identificar se existe alguma outra causa para o sangramento, como a doença inflamatória pélvica, por exemplo. Se não houver nenhuma causa aparente para o sangramento abundante e a mulher não estiver confortável com este método, é aconselhado substituir esta injeção por algum outro método contraceptivo. Confira ainda algumas dicas para aliviar a dor da injeção: BENZETACIL: como diminuir a dor da injeção 04:00 | 252.145 visualizações
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional.
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Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110. | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda a Benzetacil, seu efeito no corpo ou como a relação sexual com o uso de preservativos pode interferir na medicação. As informações tratam de questões médicas gerais, como disfunções sexuais e respostas a medicamentos, mas não se relacionam diretamente com a pergunta sobre a influência da atividade sexual no efeito da Benzetacil.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a relação entre tomar Benzetacil e a prática de sexo com camisinha. As informações sobre anticoncepcionais e interações medicamentosas não são suficientes para esclarecer a dúvida específica do usuário sobre o efeito da Benzetacil.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a Benzetacil ou suas interações com relações sexuais. As informações apresentadas falam sobre anticoncepcionais e condições médicas, que não são relevantes para a pergunta específica sobre o efeito da Benzetacil após a relação sexual com camisinha.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa":"O contexto analisado fala sobre anticoncepcionais, medicamentos que podem interferir em sua eficácia e a importância de orientação médica, mas não menciona especificamente a Benzetacil ou a interação dela com a relação sexual e o uso de preservativo. Portanto, as informações são apenas parcialmente relevantes para a pergunta.","nota":2}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda a Benzetacil ou suas interações com a atividade sexual ou o uso de preservativos, que são críticos para a pergunta. As informações contidas são sobre medicamentos e condições médicas, mas não são pertinentes à dúvida específica sobre a eficácia da Benzetacil após a relação sexual.", "nota": 1}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto não aborda diretamente o efeito da Benzetacil em relação ao uso de preservativo, mas menciona a importância de consultar o médico sobre medicamentos que podem interferir na eficácia dos tratamentos. No entanto, a informação é sobre anticoncepcionais e não sobre a Benzetacil, tornando-a pouco relevante.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda questões relacionadas ao uso de métodos anticoncepcionais e interações com medicamentos, mas não toca especificamente na Benzetacil ou na sua eficácia após relações sexuais. Portanto, as informações do contexto são apenas marginalmente relevantes para a pergunta sobre o efeito da Benzetacil.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não contém informações diretamente relacionadas à Benzetacil ou a sua interação com relações sexuais. As informações são sobre medicamentos e condições médicas que não ajudam a responder à pergunta do usuário.", "nota": 1}
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11,111 | Como tratar a síndrome das pernas inquietas? | Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher. | passage: TratamentoO objetivo do tratamento é a inativação dos T rPs, o que permi-te alongar a musculatura e liberar as bandas de tensão muscu-lar. Os tratamentos são variados e incluem, entre outras, ma-nobras de liberação do T rP , biofeedback, agulhamento seco ou injeção nos T rPs e calor local. Também são empregados agentes farmacológicos, como AINEs, outros analgésicos, relaxantes musculares e tranquilizantes.
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passage: O tratamento das incoordenações uterinas e da inversão do gradiente é feito por meio dos seguintesprocedimentos:Colocação da paciente em decúbito lateralPerfusão contínua de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min), método que melhora sensivelmente acoordenação das metrossístoles (pelo aumento da condutividade elétrica do miométrio), aumentando aintensidadeAmniorrexeAdministração de analgésicos e sedativos (meperidina, prometazina, clorpromazina etc.); têm efeitoigualmente benéfico a psicoterapia e a hipnose■Raquianestesia e peridural também corrigem a incoordenação porque suprimem a dor, bloqueiam a inervaçãosimpática aferente do útero e da suprarrenal com consequente diminuição da secreção de epinefrina enorepinefrina.
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passage: Ao decidir entre as intervenções disponíveis para trata-mento dos sintomas vasomotores, as opções mais seguras, como alterações no estilo de vida, devem ser as primeiras a se-rem recomendadas, sendo seguidas pelos tratamentos farmaco-lógicos, se necessário. Preferências da paciente, intensidade dos sintomas, efeitos colaterais e outros quadros, como depressão, influenciam as opções de tratamento.
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passage: RECOMENDAÇÕES FINAISInternação: Esta torna-se necessária tanto para o tratamento como para retirar a paciente do ambiente de estresse:(17,18)1. Controle de peso e de diurese diário;2. Correção de distúrbios hidroeletrolíticos;3. Evitar suplementação de derivados de ferro, pois aumentam os sintomas;4. Apoio psicológico, em especial da família, e, se necessário, re-correr à psicoterapia.
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passage: O tratamento divide-se entre a terapêutica dos surtos e a prevenção de novos surtos e retardo na evolução dadoença.
Nos períodos de surtos, utilizam-se habitualmente corticosteroides. A forma mais eficaz é a pulsoterapia commetilprednisolona venosa, na dose de 1 g por dia durante 3 dias, repetindo-se o procedimento após 4 dias deintervalo. Podem ser feitos 4 a 5 pulsos de metilprednisolona, na dependência da remissão ou não dos sintomas.
A pulsoterapia é, sempre que possível, a 1a opção terapêutica dos surtos. Nos casos resistentes aoscorticosteroides, ou nas contraindicações ao seu uso, a escolha recai sobre a imunoglobulina humana intravenosa,na dose de 0,4 g/kg/dia durante 5 dias consecutivos. Em alguns casos específicos com alta frequência de surtos,alguns autores defendem o uso profilático da imunoglobulina no puerpério imediato. | passage: Metoclopramida, anti-histamínicos, antidepressivos, APs e abstinência de opioidespodem precipitar a síndrome. Há relatos de indução por amitriptilina, fluoxetina,citalopram, paroxetina, sertralina, escitalopram, venlafaxina, mirtazapina, mianserina,haloperidol, pimozida, risperidona, olanzapina, quetiapina, clozapina, topiramato elítio. A mirtazapina e a mianserina são mais associadas à síndrome das pernas inquietasque os ISRSs. A mirtazapina pode promovê-la em até 30% dos pacientes, e os ISRSs eos IRSNs, em 5%. A bupropiona parece diminuir seus sintomas, e a trazodona, areboxetina e a nortriptilina parecem ser neutras. O zolpidem (5-10 mg/dia) e azopiclona (3,25-7,5 mg/dia) podem ter utilidade nessa síndrome em casos leves, porémpara uso em curto prazo.
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passage: TratamentoO objetivo do tratamento é a inativação dos T rPs, o que permi-te alongar a musculatura e liberar as bandas de tensão muscu-lar. Os tratamentos são variados e incluem, entre outras, ma-nobras de liberação do T rP , biofeedback, agulhamento seco ou injeção nos T rPs e calor local. Também são empregados agentes farmacológicos, como AINEs, outros analgésicos, relaxantes musculares e tranquilizantes.
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passage: O tratamento das incoordenações uterinas e da inversão do gradiente é feito por meio dos seguintesprocedimentos:Colocação da paciente em decúbito lateralPerfusão contínua de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min), método que melhora sensivelmente acoordenação das metrossístoles (pelo aumento da condutividade elétrica do miométrio), aumentando aintensidadeAmniorrexeAdministração de analgésicos e sedativos (meperidina, prometazina, clorpromazina etc.); têm efeitoigualmente benéfico a psicoterapia e a hipnose■Raquianestesia e peridural também corrigem a incoordenação porque suprimem a dor, bloqueiam a inervaçãosimpática aferente do útero e da suprarrenal com consequente diminuição da secreção de epinefrina enorepinefrina.
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passage: MANEJO► Dependendo da intensidade dos sintomas, pode ser necessário suspender ou reduzir adose do medicamento e trocá-lo por outro que não provoque esse efeito.
► No caso dos antidepressivos, trata-se de um efeito que tende a desaparecer após asprimeiras semanas de uso, não sendo muito intenso. Caso a agitação seja muitointensa, é interessante suspender o medicamento e reiniciar com doses bem menores,as quais devem ser aumentadas mais lentamente, o que, em geral, funciona bem, emespecial com ISRSs.
► Outra estratégia pode ser associar um BZD nessas primeiras semanas ou, ainda,tratar sintomaticamente com APs ou β-bloqueadores.
► Particularmente em pacientes com TP, é muito comum a chamada “piora inicial”, quese manifesta especialmente por inquietude no início do tratamento. A maneira maiseficaz de evitar tal desconforto é iniciar o tratamento com baixas doses e escalonar ofármaco de forma lenta e gradual.
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passage: O tratamento não farmacológico consiste em higiene do sono e evitação de cafeína,álcool e nicotina. O fármaco de primeira escolha no tratamento da síndrome é opramipexol (0,125-1 mg/dia). Também podem ser usados o clonazepam, a levodopa, abromocriptina, a pergolida e a gabapentina (entre 900 e 2.700 mg/dia, 1 vez ao dia, 2horas antes do início habitual dos sintomas; alternativamente, pode ser administrada 220 mg/dia, em tomada única, 2 horas antes dos sintomas); tramadol, 100 a 400 mg/dia;ou metadona, 5 a 40 mg/dia. Reposição de ferro também é indicada naqueles pacientescom deficiência desse nutriente.
excessiva no córtex suprarrenal. Nos casos de produção excessiva, a causa maiscomum é a doença de Cushing, caracterizada por hipersecreção de ACTH pela hipófisedevido à presença de um adenoma benigno. Outras causas endógenas são tumoressuprarrenais e tumores produtores de ACTH em outras localizações (p. ex., pulmão). | O tratamento das incoordenações uterinas e da inversão do gradiente é feito por meio dos seguintesprocedimentos:Colocação da paciente em decúbito lateralPerfusão contínua de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min), método que melhora sensivelmente acoordenação das metrossístoles (pelo aumento da condutividade elétrica do miométrio), aumentando aintensidadeAmniorrexeAdministração de analgésicos e sedativos (meperidina, prometazina, clorpromazina etc.); têm efeitoigualmente benéfico a psicoterapia e a hipnose■Raquianestesia e peridural também corrigem a incoordenação porque suprimem a dor, bloqueiam a inervaçãosimpática aferente do útero e da suprarrenal com consequente diminuição da secreção de epinefrina enorepinefrina.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada.
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TratamentoO tratamento visa à educação nutricional; evitarvômitos e uso de medicamentos para emagrecer como laxantes e diuréticos; à restrição de exercícios físicosexcessivos; e ao tratamento psicofarmacológico.
Dependência de substânciasGestantes com transtornos psiquiátricos fazem uso, com maior frequência, de álcool, drogas ilícitas e tabaco.
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uso de agonistas dopaminérgicos; de preferência, cabergolina (Dostinex® – na dose média de 0,5 a 1,5 mg 2 vezes/semana).
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Pacientes com transtornos alimentares ou que fazem exer-cícios em excesso precisam modificar seu comportamento. Nos casos de transtornos alimentares, é imprescindível a interven-ção psiquiátrica considerando-se as taxas significativas de mor-bidade e mortalidade associadas a esse diagnóstico (Cap. 13, p. 358) (American Psychiatric Association, 2000). As atletas de elite que não concordarem em mudar os regimes de exercícios devem receber tratamento com estrogênio.
■ Síndrome do ovário policísticoO tratamento das mulheres afetadas inclui tratamento cíclico com progesterona ou COCs, ou outras formas de tratamen-to com estrogênio e progesterona (Cap. 17, p. 474). Agentes sensibilizadores insulínicos, como a metformina, são indicados para pacientes com diabetes melito. Naquelas com hiperandro-genismo causado por SOP , com frequência indicam-se contra-ceptivos orais e/ou espironolactona. | O tratamento das incoordenações uterinas e da inversão do gradiente é feito por meio dos seguintesprocedimentos:Colocação da paciente em decúbito lateralPerfusão contínua de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min), método que melhora sensivelmente acoordenação das metrossístoles (pelo aumento da condutividade elétrica do miométrio), aumentando aintensidadeAmniorrexeAdministração de analgésicos e sedativos (meperidina, prometazina, clorpromazina etc.); têm efeitoigualmente benéfico a psicoterapia e a hipnose■Raquianestesia e peridural também corrigem a incoordenação porque suprimem a dor, bloqueiam a inervaçãosimpática aferente do útero e da suprarrenal com consequente diminuição da secreção de epinefrina enorepinefrina.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada.
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TratamentoO tratamento visa à educação nutricional; evitarvômitos e uso de medicamentos para emagrecer como laxantes e diuréticos; à restrição de exercícios físicosexcessivos; e ao tratamento psicofarmacológico.
Dependência de substânciasGestantes com transtornos psiquiátricos fazem uso, com maior frequência, de álcool, drogas ilícitas e tabaco.
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uso de agonistas dopaminérgicos; de preferência, cabergolina (Dostinex® – na dose média de 0,5 a 1,5 mg 2 vezes/semana).
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Pacientes com transtornos alimentares ou que fazem exer-cícios em excesso precisam modificar seu comportamento. Nos casos de transtornos alimentares, é imprescindível a interven-ção psiquiátrica considerando-se as taxas significativas de mor-bidade e mortalidade associadas a esse diagnóstico (Cap. 13, p. 358) (American Psychiatric Association, 2000). As atletas de elite que não concordarem em mudar os regimes de exercícios devem receber tratamento com estrogênio.
■ Síndrome do ovário policísticoO tratamento das mulheres afetadas inclui tratamento cíclico com progesterona ou COCs, ou outras formas de tratamen-to com estrogênio e progesterona (Cap. 17, p. 474). Agentes sensibilizadores insulínicos, como a metformina, são indicados para pacientes com diabetes melito. Naquelas com hiperandro-genismo causado por SOP , com frequência indicam-se contra-ceptivos orais e/ou espironolactona. | passage: TratamentoO objetivo do tratamento é a inativação dos T rPs, o que permi-te alongar a musculatura e liberar as bandas de tensão muscu-lar. Os tratamentos são variados e incluem, entre outras, ma-nobras de liberação do T rP , biofeedback, agulhamento seco ou injeção nos T rPs e calor local. Também são empregados agentes farmacológicos, como AINEs, outros analgésicos, relaxantes musculares e tranquilizantes.
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passage: O tratamento das incoordenações uterinas e da inversão do gradiente é feito por meio dos seguintesprocedimentos:Colocação da paciente em decúbito lateralPerfusão contínua de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min), método que melhora sensivelmente acoordenação das metrossístoles (pelo aumento da condutividade elétrica do miométrio), aumentando aintensidadeAmniorrexeAdministração de analgésicos e sedativos (meperidina, prometazina, clorpromazina etc.); têm efeitoigualmente benéfico a psicoterapia e a hipnose■Raquianestesia e peridural também corrigem a incoordenação porque suprimem a dor, bloqueiam a inervaçãosimpática aferente do útero e da suprarrenal com consequente diminuição da secreção de epinefrina enorepinefrina.
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passage: .O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a garantia de que ele pode se resolver espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres. Informações sobre o transtorno e apoio também são úteis, assim como o tratamento específico da ansiedade, incluindo psicoterapia e/ou medicamentos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Ao decidir entre as intervenções disponíveis para trata-mento dos sintomas vasomotores, as opções mais seguras, como alterações no estilo de vida, devem ser as primeiras a se-rem recomendadas, sendo seguidas pelos tratamentos farmaco-lógicos, se necessário. Preferências da paciente, intensidade dos sintomas, efeitos colaterais e outros quadros, como depressão, influenciam as opções de tratamento.
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passage: RECOMENDAÇÕES FINAISInternação: Esta torna-se necessária tanto para o tratamento como para retirar a paciente do ambiente de estresse:(17,18)1. Controle de peso e de diurese diário;2. Correção de distúrbios hidroeletrolíticos;3. Evitar suplementação de derivados de ferro, pois aumentam os sintomas;4. Apoio psicológico, em especial da família, e, se necessário, re-correr à psicoterapia. | passage: TratamentoO objetivo do tratamento é a inativação dos T rPs, o que permi-te alongar a musculatura e liberar as bandas de tensão muscu-lar. Os tratamentos são variados e incluem, entre outras, ma-nobras de liberação do T rP , biofeedback, agulhamento seco ou injeção nos T rPs e calor local. Também são empregados agentes farmacológicos, como AINEs, outros analgésicos, relaxantes musculares e tranquilizantes.
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passage: O tratamento das incoordenações uterinas e da inversão do gradiente é feito por meio dos seguintesprocedimentos:Colocação da paciente em decúbito lateralPerfusão contínua de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min), método que melhora sensivelmente acoordenação das metrossístoles (pelo aumento da condutividade elétrica do miométrio), aumentando aintensidadeAmniorrexeAdministração de analgésicos e sedativos (meperidina, prometazina, clorpromazina etc.); têm efeitoigualmente benéfico a psicoterapia e a hipnose■Raquianestesia e peridural também corrigem a incoordenação porque suprimem a dor, bloqueiam a inervaçãosimpática aferente do útero e da suprarrenal com consequente diminuição da secreção de epinefrina enorepinefrina.
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passage: .Fisioterapia do assoalho pélvico com biofeedback pode ajudar, especialmente quando combinada com a terapia cognitiva baseada na atenção plena. Há relatos de que uma dose alta de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) é eficaz, mas os dados são escassos.O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a tranquilização de que pode desaparecer espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Ao decidir entre as intervenções disponíveis para trata-mento dos sintomas vasomotores, as opções mais seguras, como alterações no estilo de vida, devem ser as primeiras a se-rem recomendadas, sendo seguidas pelos tratamentos farmaco-lógicos, se necessário. Preferências da paciente, intensidade dos sintomas, efeitos colaterais e outros quadros, como depressão, influenciam as opções de tratamento.
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passage: RECOMENDAÇÕES FINAISInternação: Esta torna-se necessária tanto para o tratamento como para retirar a paciente do ambiente de estresse:(17,18)1. Controle de peso e de diurese diário;2. Correção de distúrbios hidroeletrolíticos;3. Evitar suplementação de derivados de ferro, pois aumentam os sintomas;4. Apoio psicológico, em especial da família, e, se necessário, re-correr à psicoterapia. | passage: TratamentoO objetivo do tratamento é a inativação dos T rPs, o que permi-te alongar a musculatura e liberar as bandas de tensão muscu-lar. Os tratamentos são variados e incluem, entre outras, ma-nobras de liberação do T rP , biofeedback, agulhamento seco ou injeção nos T rPs e calor local. Também são empregados agentes farmacológicos, como AINEs, outros analgésicos, relaxantes musculares e tranquilizantes.
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passage: O tratamento das incoordenações uterinas e da inversão do gradiente é feito por meio dos seguintesprocedimentos:Colocação da paciente em decúbito lateralPerfusão contínua de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min), método que melhora sensivelmente acoordenação das metrossístoles (pelo aumento da condutividade elétrica do miométrio), aumentando aintensidadeAmniorrexeAdministração de analgésicos e sedativos (meperidina, prometazina, clorpromazina etc.); têm efeitoigualmente benéfico a psicoterapia e a hipnose■Raquianestesia e peridural também corrigem a incoordenação porque suprimem a dor, bloqueiam a inervaçãosimpática aferente do útero e da suprarrenal com consequente diminuição da secreção de epinefrina enorepinefrina.
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passage: .O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a garantia de que ele pode se resolver espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres. Informações sobre o transtorno e apoio também são úteis, assim como o tratamento específico da ansiedade, incluindo psicoterapia e/ou medicamentos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Fisioterapia do assoalho pélvico com biofeedback pode ajudar, especialmente quando combinada com a terapia cognitiva baseada na atenção plena. Há relatos de que uma dose alta de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) é eficaz, mas os dados são escassos.O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a tranquilização de que pode desaparecer espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Ao decidir entre as intervenções disponíveis para trata-mento dos sintomas vasomotores, as opções mais seguras, como alterações no estilo de vida, devem ser as primeiras a se-rem recomendadas, sendo seguidas pelos tratamentos farmaco-lógicos, se necessário. Preferências da paciente, intensidade dos sintomas, efeitos colaterais e outros quadros, como depressão, influenciam as opções de tratamento. | O tratamento das incoordenações uterinas e da inversão do gradiente é feito por meio dos seguintesprocedimentos:Colocação da paciente em decúbito lateralPerfusão contínua de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min), método que melhora sensivelmente acoordenação das metrossístoles (pelo aumento da condutividade elétrica do miométrio), aumentando aintensidadeAmniorrexeAdministração de analgésicos e sedativos (meperidina, prometazina, clorpromazina etc.); têm efeitoigualmente benéfico a psicoterapia e a hipnose■Raquianestesia e peridural também corrigem a incoordenação porque suprimem a dor, bloqueiam a inervaçãosimpática aferente do útero e da suprarrenal com consequente diminuição da secreção de epinefrina enorepinefrina.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada.
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TratamentoO tratamento visa à educação nutricional; evitarvômitos e uso de medicamentos para emagrecer como laxantes e diuréticos; à restrição de exercícios físicosexcessivos; e ao tratamento psicofarmacológico.
Dependência de substânciasGestantes com transtornos psiquiátricos fazem uso, com maior frequência, de álcool, drogas ilícitas e tabaco.
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uso de agonistas dopaminérgicos; de preferência, cabergolina (Dostinex® – na dose média de 0,5 a 1,5 mg 2 vezes/semana).
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Pacientes com transtornos alimentares ou que fazem exer-cícios em excesso precisam modificar seu comportamento. Nos casos de transtornos alimentares, é imprescindível a interven-ção psiquiátrica considerando-se as taxas significativas de mor-bidade e mortalidade associadas a esse diagnóstico (Cap. 13, p. 358) (American Psychiatric Association, 2000). As atletas de elite que não concordarem em mudar os regimes de exercícios devem receber tratamento com estrogênio.
■ Síndrome do ovário policísticoO tratamento das mulheres afetadas inclui tratamento cíclico com progesterona ou COCs, ou outras formas de tratamen-to com estrogênio e progesterona (Cap. 17, p. 474). Agentes sensibilizadores insulínicos, como a metformina, são indicados para pacientes com diabetes melito. Naquelas com hiperandro-genismo causado por SOP , com frequência indicam-se contra-ceptivos orais e/ou espironolactona. | {"justificativa": "O contexto fornece informações específicas sobre o tratamento da síndrome das pernas inquietas, como medicamentos recomendados e estratégias não farmacológicas, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário. Assim, o contexto é muito pertinente para a formulação de uma resposta adequada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido contém informações sobre tratamentos e intervenções para condições relacionadas ao bem-estar físico e mental, mas não aborda diretamente a síndrome das pernas inquietas. Algumas informações podem ser aplicáveis de forma ampla, mas não são específicas para a pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não fornece informações específicas sobre o tratamento da síndrome das pernas inquietas, abordando em vez disso temas relacionados a outros tipos de tratamentos e condições, como incoordenações uterinas e saúde mental. Assim, é irrelevante para a pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não menciona a síndrome das pernas inquietas nem aborda temas relacionados a tratamentos específicos dessa condição. Em vez disso, discute outros tratamentos médicos que não são relevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não contém informações específicas sobre a síndrome das pernas inquietas, focando em tratamentos de outros transtornos e condições. Embora mencione intervenções e opções de tratamento, não aborda as particularidades da síndrome em questão, tornando-se irrelevante para a pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre o tratamento da síndrome das pernas inquietas. O documento fala sobre incoordenações uterinas, tratamento clínico para TVS (trombose venosa superficial) e outras condições médicas, mas não aborda nem menciona a síndrome das pernas inquietas ou suas opções de tratamento.", "nota": 1} | {"justificativa":"O contexto fornecido não aborda de forma nenhuma a síndrome das pernas inquietas, concentrando-se em questões relacionadas a tratamentos obstétricos e psiquiátricos. Não há informações relevantes que possam ajudar a responder à pergunta do usuário.","nota":1} | {
"justificativa": "O contexto fornecido não menciona a síndrome das pernas inquietas, mas discute tratamentos para outras condições e tipos de dor. Portanto, as informações não são diretamente aplicáveis e ajudam apenas marginalmente na formação de uma resposta relevante.",
"nota": 1
} |
20,534 | Eu tive um aborto há quase dois meses e minha menstruação não desceu até hoje. O que devo fazer? | Para saber o que está ocorrendo, é necessário consultar um profissional presencialmente. Se você não está usando anticoncepcionais, a gravidez ainda pode ser uma possibilidade. Também pode ser um problema hormonal. Consulte um médico, ok? | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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passage: Para estimular a proliferação do en-dométrio e prevenir que voltem a se formar aderências, a administração de estrogênio por via oral mostrou-se eficaz. Embora diversos esquemas possam ser usados, prescrevemos 2 mg de estradiol por via oral durante 30 dias.
T entativas de engravidar devem ser pos-tergadas por 2 a 3 meses. Se a ressecção do sep-to parecer incompleta por ocasião da cirurgia, ou se houver novo abortamento espontâneo ou amenorreia, deve-se realizar HSG pós-operató-ria ou histeroscopia de revisão. É possível que haja necessidade de retirada de todo o septo ou de adesiólise (Seção 42-21, p. 1.178). Em caso de gravidez subsequente, se não tiver ha-vido incisão do miométrio, o parto cesariano só deve ser realizado por indicação obstétrica.
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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passage: Para estimular a proliferação do en-dométrio e prevenir que voltem a se formar aderências, a administração de estrogênio por via oral mostrou-se eficaz. Embora diversos esquemas possam ser usados, prescrevemos 2 mg de estradiol por via oral durante 30 dias.
T entativas de engravidar devem ser pos-tergadas por 2 a 3 meses. Se a ressecção do sep-to parecer incompleta por ocasião da cirurgia, ou se houver novo abortamento espontâneo ou amenorreia, deve-se realizar HSG pós-operató-ria ou histeroscopia de revisão. É possível que haja necessidade de retirada de todo o septo ou de adesiólise (Seção 42-21, p. 1.178). Em caso de gravidez subsequente, se não tiver ha-vido incisão do miométrio, o parto cesariano só deve ser realizado por indicação obstétrica.
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | passage: Como faço para parar a menstruação que já desceu? “Minha menstruação esse mês está demorando mais que o normal para parar e fiquei preocupada. Como faço para parar a menstruação que já desceu?” Normalmente, é possível parar uma menstruação que já desceu com o uso de medicamentos, como contraceptivos hormonais orais ou ácido tranexâmico, de acordo com a orientação do médico. Essas opções normalmente são indicadas somente em caso de sangramentos anormais, como aqueles intensos, com duração superior a 7 dias ou fora do período menstrual. Além disso, em caso de sangramentos mais graves, o médico pode indicar o uso de medicamentos diretamente na veia ou o tratamento por meio de cirurgias, como a curetagem ou histerectomia. Conheça mais opções para parar a menstruação.
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passage: . Além disso, é recomendado ter uma alimentação saudável e equilibrada para evitar a perda ou ganho excessivo de peso e deficiências nutricionais, que também podem afetar o seu ciclo menstrual.
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passage: . 7. Exames ginecológicos ou parto A menstruação com pedaços também pode ocorrer depois da realização de alguns exames ginecológicos ou quando ocorrem complicações no parto. O que fazer: geralmente a menstruação deixa de apresentar alterações em 2 ou 3 dias, voltando ao normal no ciclo seguinte. Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração. Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário.
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passage: . Essa alteração é mais comum em mulheres que tiveram a primeira menstruação recentemente ou naquelas que estão próximas da menopausa. Nessas situações, a menstruação pode demorar até mais de 45 dias para descer, o que é chamado de oligomenorreia. No entanto, estresse, ansiedade, alimentação inadequada, exercício físico intenso ou perda de peso também podem causar atrasos na menstruação. Além disso, a possibilidade de gravidez deve sempre ser considerada, assim como outras causas como síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo ou hiperprolactinemia. Confira outras causas da menstruação atrasada e o que fazer. O que fazer: sempre que o atraso for superior a 35 dias é importante considerar outras causas, por isso, é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada, principalmente da possibilidade de gravidez
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passage: . Por isso, para saber a causa do seu sangramento, o ideal é consultar um ginecologista. Especialmente se você notar um atraso menstrual maior que 7 dias, o médico pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. | passage: Como faço para parar a menstruação que já desceu? “Minha menstruação esse mês está demorando mais que o normal para parar e fiquei preocupada. Como faço para parar a menstruação que já desceu?” Normalmente, é possível parar uma menstruação que já desceu com o uso de medicamentos, como contraceptivos hormonais orais ou ácido tranexâmico, de acordo com a orientação do médico. Essas opções normalmente são indicadas somente em caso de sangramentos anormais, como aqueles intensos, com duração superior a 7 dias ou fora do período menstrual. Além disso, em caso de sangramentos mais graves, o médico pode indicar o uso de medicamentos diretamente na veia ou o tratamento por meio de cirurgias, como a curetagem ou histerectomia. Conheça mais opções para parar a menstruação.
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passage: . Além disso, é recomendado ter uma alimentação saudável e equilibrada para evitar a perda ou ganho excessivo de peso e deficiências nutricionais, que também podem afetar o seu ciclo menstrual.
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passage: . 7. Exames ginecológicos ou parto A menstruação com pedaços também pode ocorrer depois da realização de alguns exames ginecológicos ou quando ocorrem complicações no parto. O que fazer: geralmente a menstruação deixa de apresentar alterações em 2 ou 3 dias, voltando ao normal no ciclo seguinte. Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração. Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário.
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passage: . Essa alteração é mais comum em mulheres que tiveram a primeira menstruação recentemente ou naquelas que estão próximas da menopausa. Nessas situações, a menstruação pode demorar até mais de 45 dias para descer, o que é chamado de oligomenorreia. No entanto, estresse, ansiedade, alimentação inadequada, exercício físico intenso ou perda de peso também podem causar atrasos na menstruação. Além disso, a possibilidade de gravidez deve sempre ser considerada, assim como outras causas como síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo ou hiperprolactinemia. Confira outras causas da menstruação atrasada e o que fazer. O que fazer: sempre que o atraso for superior a 35 dias é importante considerar outras causas, por isso, é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada, principalmente da possibilidade de gravidez
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passage: . Por isso, para saber a causa do seu sangramento, o ideal é consultar um ginecologista. Especialmente se você notar um atraso menstrual maior que 7 dias, o médico pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .Caso a mulher apresente coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusões de sangue conforme necessário.As mudanças e as emoções que ocorrem em mulheres após terem tido um natimorto são parecidas com as que ocorrem após um aborto espontâneo. Geralmente, a mulher sente o luto pela perda e precisa receber apoio emocional e, às vezes, psicoterapia.Se há probabilidade de uma futura gravidez resultar em um natimorto, depende da causa.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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passage: .Tratamento da tensão pré-menstrualDormir bem, praticar atividade física e seguir uma dieta saudávelÀs vezes, medicamentos, incluindo hormônios e/ou antidepressivosA TPM pode ser difícil de ser tratada. Nenhum tratamento individual é eficaz para todas as mulheres e poucas têm alívio completo com um único tipo de tratamento | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: . Ou dois comprimidos intravaginais de misoprostol, 200 mcg, a cada 6 horas podem ser utilizados; o aborto ocorre em 48 horas em praticamente 100% dos casos.Os efeitos adversos das prostaglandinas incluem náuseas, vômitos, diarreia, hipertermia, rubor facial, sintomas vasovagais, broncoespasmo e diminuição do limiar convulsivo.Referências sobre métodos1. Kapp N, Eckersberger E, Lavelanet A, Rodriguez MI: Medical abortion in the late first trimester: A systematic review. MMWR Recomm Rep 65 (4):1–66, 2016. doi: 10.15585/mmwr.rr6504a12. Jones RK, Jerman J: Abortion Incidence and Service Availability In the United States, 2014. Perspect Sex Reprod Health 49(1):17-27, 2017. doi:10.1363/psrh.12015Complicações do aborto induzido As complicações são raras com o aborto legal (complicações graves em Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
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passage: . Qualquer febre, calafrio, sangramento ou corrimento vaginal deve ser observado. Uma história de interrupção auto-induzida ou ilegal da gestação sugere aborto séptico, mas a ausência dessa história não exclui esse diagnóstico.A revisão dos sistemas deve buscar os sintomas dos tratos gastrointestinal e geniturinário que sugerem uma causa | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: . Ou dois comprimidos intravaginais de misoprostol, 200 mcg, a cada 6 horas podem ser utilizados; o aborto ocorre em 48 horas em praticamente 100% dos casos.Os efeitos adversos das prostaglandinas incluem náuseas, vômitos, diarreia, hipertermia, rubor facial, sintomas vasovagais, broncoespasmo e diminuição do limiar convulsivo.Referências sobre métodos1. Kapp N, Eckersberger E, Lavelanet A, Rodriguez MI: Medical abortion in the late first trimester: A systematic review. MMWR Recomm Rep 65 (4):1–66, 2016. doi: 10.15585/mmwr.rr6504a12. Jones RK, Jerman J: Abortion Incidence and Service Availability In the United States, 2014. Perspect Sex Reprod Health 49(1):17-27, 2017. doi:10.1363/psrh.12015Complicações do aborto induzido As complicações são raras com o aborto legal (complicações graves em Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Caso a mulher apresente coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusões de sangue conforme necessário.As mudanças e as emoções que ocorrem em mulheres após terem tido um natimorto são parecidas com as que ocorrem após um aborto espontâneo. Geralmente, a mulher sente o luto pela perda e precisa receber apoio emocional e, às vezes, psicoterapia.Se há probabilidade de uma futura gravidez resultar em um natimorto, depende da causa.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo. | passage: Como faço para parar a menstruação que já desceu? “Minha menstruação esse mês está demorando mais que o normal para parar e fiquei preocupada. Como faço para parar a menstruação que já desceu?” Normalmente, é possível parar uma menstruação que já desceu com o uso de medicamentos, como contraceptivos hormonais orais ou ácido tranexâmico, de acordo com a orientação do médico. Essas opções normalmente são indicadas somente em caso de sangramentos anormais, como aqueles intensos, com duração superior a 7 dias ou fora do período menstrual. Além disso, em caso de sangramentos mais graves, o médico pode indicar o uso de medicamentos diretamente na veia ou o tratamento por meio de cirurgias, como a curetagem ou histerectomia. Conheça mais opções para parar a menstruação.
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passage: . Além disso, é recomendado ter uma alimentação saudável e equilibrada para evitar a perda ou ganho excessivo de peso e deficiências nutricionais, que também podem afetar o seu ciclo menstrual.
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passage: . 7. Exames ginecológicos ou parto A menstruação com pedaços também pode ocorrer depois da realização de alguns exames ginecológicos ou quando ocorrem complicações no parto. O que fazer: geralmente a menstruação deixa de apresentar alterações em 2 ou 3 dias, voltando ao normal no ciclo seguinte. Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração. Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário.
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passage: . Essa alteração é mais comum em mulheres que tiveram a primeira menstruação recentemente ou naquelas que estão próximas da menopausa. Nessas situações, a menstruação pode demorar até mais de 45 dias para descer, o que é chamado de oligomenorreia. No entanto, estresse, ansiedade, alimentação inadequada, exercício físico intenso ou perda de peso também podem causar atrasos na menstruação. Além disso, a possibilidade de gravidez deve sempre ser considerada, assim como outras causas como síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo ou hiperprolactinemia. Confira outras causas da menstruação atrasada e o que fazer. O que fazer: sempre que o atraso for superior a 35 dias é importante considerar outras causas, por isso, é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada, principalmente da possibilidade de gravidez
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passage: . Por isso, para saber a causa do seu sangramento, o ideal é consultar um ginecologista. Especialmente se você notar um atraso menstrual maior que 7 dias, o médico pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre abortamento, possíveis complicações e diagnóstico, o que pode ajudar na formulação de uma resposta. No entanto, não aborda especificamente o que a usuária deve fazer em relação à menstruação não descendo após o aborto, o que diminui sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre abortos e possíveis causas de atrasos menstruais, mas não oferece orientações claras sobre o que a usuária deve fazer após um aborto e a ausência de menstruação. As informações são gerais e não diretamente aplicáveis à situação específica do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute aspectos relacionados a gravidez e aborto, incluindo possíveis complicações, mas não fornece informações directas sobre a ausência de menstruação após um aborto. Esse aspecto é importante para a pergunta do usuário, que busca orientação sobre o que fazer diante da situação de não menstruar após um aborto. Assim, as informações são apenas parcialmente relevantes.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre possíveis causas e ações a serem tomadas para o atraso menstrual após um aborto. Embora não ofereça diretamente um guia específico para a situação da usuária, menciona a importância de consultar um ginecologista, que é uma recomendação relevante para a pergunta feita.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda questões relacionadas ao aborto e suas consequências, como o luto emocional, mas não oferece informações diretas ou práticas sobre o que uma mulher deve fazer quando sua menstruação não desce após um aborto. Isso limita a capacidade de formular uma resposta adequada à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto é parcialmente relevante, pois discute questões relacionadas ao atraso menstrual, mencionando a importância de consultar um ginecologista e possíveis causas para o atraso. No entanto, não aborda diretamente a situação de ter tido um aborto. A menção ao atraso superior a 35 dias é pertinente.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto é relevante, pois discute o atraso menstrual e possíveis causas, como o aborto, além de recomendar a consulta a um ginecologista para avaliações necessárias. Isso pode ajudar o usuário a entender melhor sua situação e a tomar uma decisão sobre o que fazer.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre abortos retidos e sobre o monitoramento e diagnóstico de gravidez, o que pode ser relevante para a situação da usuária. Porém, falta uma orientação prática específica para o que fazer após um aborto recente e a ausência de menstruação, o que reduz a aplicação direta à pergunta.", "nota": 2} |
44,983 | Tenho cegueira noturna comprovada, e não é por falta de vitamina A. Não há nenhum tratamento que se possa fazer. | Desculpe, só posso fornecer informações sobre saúde da mulher. | passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: Quadro 81.9 Características dos medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma. | passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: Quadro 81.9 Características dos medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma. | SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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Ácido RetinoicoO eixo anterior (rostral, cabeça)-posterior (caudal, cauda) ou anteroposterior do embrião é crucial para determinar alocalização correta de estruturas como membros e para os padrões do sistema nervoso. Há décadas, é clinicamenteevidente que alterações no nível de vitamina A (retinol) na dieta (quantidades excessivas ou insuficientes) podemprovocar o desenvolvimento de malformações congênitas (Capítulos 17 e 20).
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21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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Correção da disfunção tireoidiana••••Eliminação dos fatores de risco (p. ex., tabagismo)Terapêutica local de apoioSinal/sintoma Medida terapêuticaFotofobia Óculos escurosDor, sensação deareia nos olhosColírio de metilceluloseSensação de corpoestranhoLágrimas artificiais, unguentosPressão ocularelevadaColírios betabloqueadoresLagoftalmo Oclusão noturna dos olhosDiplopia leve Lentes prismáticasEdema periorbital econjuntivalLevantar cabeceira do leito durante o sonoDiuréticos, dieta hipossódica (se necessário)Adaptado de Perros et al., 2015; Bartalena et al., 2008.6,8Quadro 31.7 Conduta na orbitopatia de Graves (OG) grave.
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reFerêncIas 1. Rezende JM. Imunodepressão, imunossupressão. Rev Patol Trop. 2011;40(2):199-202. | SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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Ácido RetinoicoO eixo anterior (rostral, cabeça)-posterior (caudal, cauda) ou anteroposterior do embrião é crucial para determinar alocalização correta de estruturas como membros e para os padrões do sistema nervoso. Há décadas, é clinicamenteevidente que alterações no nível de vitamina A (retinol) na dieta (quantidades excessivas ou insuficientes) podemprovocar o desenvolvimento de malformações congênitas (Capítulos 17 e 20).
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21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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Correção da disfunção tireoidiana••••Eliminação dos fatores de risco (p. ex., tabagismo)Terapêutica local de apoioSinal/sintoma Medida terapêuticaFotofobia Óculos escurosDor, sensação deareia nos olhosColírio de metilceluloseSensação de corpoestranhoLágrimas artificiais, unguentosPressão ocularelevadaColírios betabloqueadoresLagoftalmo Oclusão noturna dos olhosDiplopia leve Lentes prismáticasEdema periorbital econjuntivalLevantar cabeceira do leito durante o sonoDiuréticos, dieta hipossódica (se necessário)Adaptado de Perros et al., 2015; Bartalena et al., 2008.6,8Quadro 31.7 Conduta na orbitopatia de Graves (OG) grave.
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reFerêncIas 1. Rezende JM. Imunodepressão, imunossupressão. Rev Patol Trop. 2011;40(2):199-202. | passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: Quadro 81.9 Características dos medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma. | passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: Quadro 81.9 Características dos medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma. | passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: Quadro 81.9 Características dos medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma. | SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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Ácido RetinoicoO eixo anterior (rostral, cabeça)-posterior (caudal, cauda) ou anteroposterior do embrião é crucial para determinar alocalização correta de estruturas como membros e para os padrões do sistema nervoso. Há décadas, é clinicamenteevidente que alterações no nível de vitamina A (retinol) na dieta (quantidades excessivas ou insuficientes) podemprovocar o desenvolvimento de malformações congênitas (Capítulos 17 e 20).
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21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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Correção da disfunção tireoidiana••••Eliminação dos fatores de risco (p. ex., tabagismo)Terapêutica local de apoioSinal/sintoma Medida terapêuticaFotofobia Óculos escurosDor, sensação deareia nos olhosColírio de metilceluloseSensação de corpoestranhoLágrimas artificiais, unguentosPressão ocularelevadaColírios betabloqueadoresLagoftalmo Oclusão noturna dos olhosDiplopia leve Lentes prismáticasEdema periorbital econjuntivalLevantar cabeceira do leito durante o sonoDiuréticos, dieta hipossódica (se necessário)Adaptado de Perros et al., 2015; Bartalena et al., 2008.6,8Quadro 31.7 Conduta na orbitopatia de Graves (OG) grave.
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reFerêncIas 1. Rezende JM. Imunodepressão, imunossupressão. Rev Patol Trop. 2011;40(2):199-202. | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre cegueira noturna, pois aborda causas de hipocalcemia, características de medicamentos para osteoporose e síndromes poliglandulares autoimunes, que não têm relação com a condição mencionada ou com tratamentos para cegueira noturna.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido é completamente irrelevante para a questão sobre cegueira noturna e tratamentos disponíveis. Ele se concentra em hipocalcemia, medicamentos para osteoporose e síndromes autoimunes, que não têm relação com a condição mencionada na pergunta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda de forma alguma a cegueira noturna ou possíveis tratamentos relacionados a ela. As informações são sobre hipocalcemia, medicamentos para osteoporose e síndromes autoimunes, que não têm relação com a questão do usuário sobre cegueira noturna.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido tem informações sobre várias condições médicas e tratamentos, mas não menciona diretamente a cegueira noturna ou suas causas e tratamentos específicos, especialmente em relação à falta de vitamina A. Portanto, a relevância para a pergunta do usuário é baixa.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante, pois se refere a causas de hipocalcemia e tratamentos para osteoporose, entre outros tópicos médicos que não têm relação com a cegueira noturna ou tratamentos relacionados.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre várias condições médicas e tratamentos, mas não aborda especificamente a cegueira noturna ou possíveis tratamentos para esta condição. Portanto, não é útil para responder à pergunta do usuário.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda nenhum aspecto relacionado à cegueira noturna, suas causas ou possibilidades de tratamento. O documento menciona várias condições e substâncias, mas não fornece informações úteis para a pergunta do usuário.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda a cegueira noturna, suas causas ou tratamentos, tornando-se irrelevante para a pergunta do usuário sobre a condição específica e a ausência de tratamentos disponíveis.", "nota": 1} |
85,381 | GESF é uma doença hereditária, pois minha avó fez hemodiálise e minha mãe já estava a caminho de fazer quando teve um AVC e faleceu. | Desculpe, só posso fornecer informações sobre saúde da mulher. | passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: F-d. 1. :il4) '*1fpq'.. Gtdefeito raro vultaqugndo o pro-ce,sso Rgsal4-'ï eo > fun&com os pmssos muilae, ge-iq h .ralmexe öeW à bkopluivdeuma da mgssas tecijluais (Fig.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL. | passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: F-d. 1. :il4) '*1fpq'.. Gtdefeito raro vultaqugndo o pro-ce,sso Rgsal4-'ï eo > fun&com os pmssos muilae, ge-iq h .ralmexe öeW à bkopluivdeuma da mgssas tecijluais (Fig.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL. | Figura 76.1 História natural da doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD). (NASH: esteato-hepatite não alcoólica;HCC: carcinoma hepatocelular.)Quadro 76.4 Investigação laboratorial para a doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD).
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Defeitos resultantes de mutações gênicas são herdados de acordo com as leis mendelianas (leis da hereditariedadede traços de genes únicos que constituem a base da ciência da genética); consequentemente, podem ser feitasprevisões sobre a probabilidade de sua ocorrência nos filhos das pessoas afetadas e em outros parentes. Um exemplo dedefeito congênito herdado de modo dominante é a acondroplasia (Fig. 20-13), que resulta de uma mutação detransição de G para A no nucleotídeo 1138 do DNAc no gene do receptor do fator de crescimento de fibroblastos 3no cromossomo 4p. Outros defeitos, como hiperplasia suprarrenal congênita (Fig. 20-18) e a microcefalia(Capítulo 17, Fig. 17-36), são atribuídas a herança autossômica recessiva. Os genes autossômicos recessivos semanifestam apenas quando homozigotos; como consequência, muitos portadores desses genes (heterozigotos) nãosão detectados.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Adrenalectomia bilateralCausas genéticasHiperplasia adrenal congênitaAdrenoleucodistrofiasHipoplasia adrenal congênita (mutações no DAX-1; mutações no SF-1)Deficiência familiar de glicocorticoideSíndrome de Kearns-SayreSíndrome de Smith-Lemli-Opitz e outras na síntese dos esteróisAIDS: síndrome da imunodeficiência adquirida.
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25 de 44 29/04/2016 12:48Vírus da encefaliteequina venezuelanaMicrocefalia, microftalmia, agenesia cerebral, necrose do SNC, hidrocefaliaVírus da varicelaCicatrizes cutâneas (distribuição por dermátomos), defeitos neurológicos (p. ex., paresia[paralisia incompleta]) de membros, hidrocefalia, convulsões, catarata, microftalmia,síndrome de Horner, atrofia óptica, nistagmo, coriorretinite, microcefalia, deficiênciamental, anomalias esqueléticas (p. ex., hipoplasia de membros, dedos das mãos e dos pés),anomalias urogenitaisRadiaçãoAltos níveis deradiação ionizanteMicrocefalia, deficiência mental, anomalias esqueléticas, retardo de crescimento, catarataAGENTESDEFEITOS CONGÊNITOS MAIS COMUNSDTN, Defeito do tubo neural; RCIU, restrição do crescimento intrauterino; SNC, sistema nervoso central.
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Idade acima de 60 anos (sobretudo em mulheres)Presença de bócio (difuso ou nodular)História de radioterapia para cabeça e pescoçoHistória de tireoidectomia ou terapia com 131IDoença autoimune tireoidiana e extratireoidianaGestaçãoSíndrome de DownSíndrome de TurnerHipercolesterolemiaUso de fármacos (lítio, amiodarona, interferon-α etc.)Síndrome do eutireóideo doenteDoenças sistêmicas graves (desnutrição importante, sepse, AIDS, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, uremia,infarto agudo do miocárdio grave, grandes queimados, neoplasias etc.), bem como cirurgias de grande porte, em geral levam aalterações na função tireoidiana, caracterizando a síndrome do eutireóideo doente (SED) ou síndrome da doença não3.
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19. | Figura 76.1 História natural da doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD). (NASH: esteato-hepatite não alcoólica;HCC: carcinoma hepatocelular.)Quadro 76.4 Investigação laboratorial para a doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD).
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Defeitos resultantes de mutações gênicas são herdados de acordo com as leis mendelianas (leis da hereditariedadede traços de genes únicos que constituem a base da ciência da genética); consequentemente, podem ser feitasprevisões sobre a probabilidade de sua ocorrência nos filhos das pessoas afetadas e em outros parentes. Um exemplo dedefeito congênito herdado de modo dominante é a acondroplasia (Fig. 20-13), que resulta de uma mutação detransição de G para A no nucleotídeo 1138 do DNAc no gene do receptor do fator de crescimento de fibroblastos 3no cromossomo 4p. Outros defeitos, como hiperplasia suprarrenal congênita (Fig. 20-18) e a microcefalia(Capítulo 17, Fig. 17-36), são atribuídas a herança autossômica recessiva. Os genes autossômicos recessivos semanifestam apenas quando homozigotos; como consequência, muitos portadores desses genes (heterozigotos) nãosão detectados.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Adrenalectomia bilateralCausas genéticasHiperplasia adrenal congênitaAdrenoleucodistrofiasHipoplasia adrenal congênita (mutações no DAX-1; mutações no SF-1)Deficiência familiar de glicocorticoideSíndrome de Kearns-SayreSíndrome de Smith-Lemli-Opitz e outras na síntese dos esteróisAIDS: síndrome da imunodeficiência adquirida.
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25 de 44 29/04/2016 12:48Vírus da encefaliteequina venezuelanaMicrocefalia, microftalmia, agenesia cerebral, necrose do SNC, hidrocefaliaVírus da varicelaCicatrizes cutâneas (distribuição por dermátomos), defeitos neurológicos (p. ex., paresia[paralisia incompleta]) de membros, hidrocefalia, convulsões, catarata, microftalmia,síndrome de Horner, atrofia óptica, nistagmo, coriorretinite, microcefalia, deficiênciamental, anomalias esqueléticas (p. ex., hipoplasia de membros, dedos das mãos e dos pés),anomalias urogenitaisRadiaçãoAltos níveis deradiação ionizanteMicrocefalia, deficiência mental, anomalias esqueléticas, retardo de crescimento, catarataAGENTESDEFEITOS CONGÊNITOS MAIS COMUNSDTN, Defeito do tubo neural; RCIU, restrição do crescimento intrauterino; SNC, sistema nervoso central.
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Idade acima de 60 anos (sobretudo em mulheres)Presença de bócio (difuso ou nodular)História de radioterapia para cabeça e pescoçoHistória de tireoidectomia ou terapia com 131IDoença autoimune tireoidiana e extratireoidianaGestaçãoSíndrome de DownSíndrome de TurnerHipercolesterolemiaUso de fármacos (lítio, amiodarona, interferon-α etc.)Síndrome do eutireóideo doenteDoenças sistêmicas graves (desnutrição importante, sepse, AIDS, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, uremia,infarto agudo do miocárdio grave, grandes queimados, neoplasias etc.), bem como cirurgias de grande porte, em geral levam aalterações na função tireoidiana, caracterizando a síndrome do eutireóideo doente (SED) ou síndrome da doença não3.
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19. | passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: F-d. 1. :il4) '*1fpq'.. Gtdefeito raro vultaqugndo o pro-ce,sso Rgsal4-'ï eo > fun&com os pmssos muilae, ge-iq h .ralmexe öeW à bkopluivdeuma da mgssas tecijluais (Fig.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL. | passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: F-d. 1. :il4) '*1fpq'.. Gtdefeito raro vultaqugndo o pro-ce,sso Rgsal4-'ï eo > fun&com os pmssos muilae, ge-iq h .ralmexe öeW à bkopluivdeuma da mgssas tecijluais (Fig.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL. | passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV).
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passage: F-d. 1. :il4) '*1fpq'.. Gtdefeito raro vultaqugndo o pro-ce,sso Rgsal4-'ï eo > fun&com os pmssos muilae, ge-iq h .ralmexe öeW à bkopluivdeuma da mgssas tecijluais (Fig.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 80.4 Causas de hipocalcemia.
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passage: 9Sá MF, Benetti-Pinto CL. | Figura 76.1 História natural da doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD). (NASH: esteato-hepatite não alcoólica;HCC: carcinoma hepatocelular.)Quadro 76.4 Investigação laboratorial para a doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD).
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Defeitos resultantes de mutações gênicas são herdados de acordo com as leis mendelianas (leis da hereditariedadede traços de genes únicos que constituem a base da ciência da genética); consequentemente, podem ser feitasprevisões sobre a probabilidade de sua ocorrência nos filhos das pessoas afetadas e em outros parentes. Um exemplo dedefeito congênito herdado de modo dominante é a acondroplasia (Fig. 20-13), que resulta de uma mutação detransição de G para A no nucleotídeo 1138 do DNAc no gene do receptor do fator de crescimento de fibroblastos 3no cromossomo 4p. Outros defeitos, como hiperplasia suprarrenal congênita (Fig. 20-18) e a microcefalia(Capítulo 17, Fig. 17-36), são atribuídas a herança autossômica recessiva. Os genes autossômicos recessivos semanifestam apenas quando homozigotos; como consequência, muitos portadores desses genes (heterozigotos) nãosão detectados.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Adrenalectomia bilateralCausas genéticasHiperplasia adrenal congênitaAdrenoleucodistrofiasHipoplasia adrenal congênita (mutações no DAX-1; mutações no SF-1)Deficiência familiar de glicocorticoideSíndrome de Kearns-SayreSíndrome de Smith-Lemli-Opitz e outras na síntese dos esteróisAIDS: síndrome da imunodeficiência adquirida.
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25 de 44 29/04/2016 12:48Vírus da encefaliteequina venezuelanaMicrocefalia, microftalmia, agenesia cerebral, necrose do SNC, hidrocefaliaVírus da varicelaCicatrizes cutâneas (distribuição por dermátomos), defeitos neurológicos (p. ex., paresia[paralisia incompleta]) de membros, hidrocefalia, convulsões, catarata, microftalmia,síndrome de Horner, atrofia óptica, nistagmo, coriorretinite, microcefalia, deficiênciamental, anomalias esqueléticas (p. ex., hipoplasia de membros, dedos das mãos e dos pés),anomalias urogenitaisRadiaçãoAltos níveis deradiação ionizanteMicrocefalia, deficiência mental, anomalias esqueléticas, retardo de crescimento, catarataAGENTESDEFEITOS CONGÊNITOS MAIS COMUNSDTN, Defeito do tubo neural; RCIU, restrição do crescimento intrauterino; SNC, sistema nervoso central.
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Idade acima de 60 anos (sobretudo em mulheres)Presença de bócio (difuso ou nodular)História de radioterapia para cabeça e pescoçoHistória de tireoidectomia ou terapia com 131IDoença autoimune tireoidiana e extratireoidianaGestaçãoSíndrome de DownSíndrome de TurnerHipercolesterolemiaUso de fármacos (lítio, amiodarona, interferon-α etc.)Síndrome do eutireóideo doenteDoenças sistêmicas graves (desnutrição importante, sepse, AIDS, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, uremia,infarto agudo do miocárdio grave, grandes queimados, neoplasias etc.), bem como cirurgias de grande porte, em geral levam aalterações na função tireoidiana, caracterizando a síndrome do eutireóideo doente (SED) ou síndrome da doença não3.
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19. | {"justificativa": "O contexto fornecido não tem nenhuma relação direta com a pergunta sobre a doença hereditária GESF. Ele se refere a informações médicas que não ajudam a esclarecer a questão levantada pelo usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda a doença GESF ou questões hereditárias relevantes para a pergunta do usuário. As informações apresentadas estão relacionadas a síndromes autoimunes e condições médicas diversas, mas não se conectam diretamente à situação descrita pelo usuário sobre a hereditariedade e histórico familiar ligado à hemodiálise.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre a doença hereditária GESF e a história familiar do usuário. Não há menção a doenças hereditárias, hemodiálise ou AVC, tornando o conteúdo inadequado para ajudar na formulação de uma resposta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre hereditariedade e mutações genéticas, mas não aborda especificamente a GESF ou as condições relacionadas mencionadas na pergunta, como hemodiálise ou AVC. Portanto, embora haja alguma relação à hereditariedade, o contexto não é suficientemente relevante para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta do usuário. Não contém informações sobre doenças hereditárias, hemodiálise ou AVC, que são os tópicos mencionados na pergunta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute a hereditariedade de doenças e mutações gênicas, mas não menciona GESF ou condições específicas de saúde relacionada a hemodiálise e AVC. Portanto, a relação com a pergunta é fraca.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado discute genética e hereditariedade, mencionando mutações gênicas e doenças congênitas herdadas. Contudo, ele não aborda a doença GESF (que se refere a uma doença específica que não está presente no contexto), nem menciona hemodiálise ou AVC, tornando a informação insuficiente para responder à pergunta do usuário sobre a ligação hereditária da GESF em sua família.", "nota": 1} | {"justificativa":"O contexto analisado é totalmente irrelevante para a pergunta sobre a doença hereditária relacionada à hemodiálise e o AVC. As informações contidas nos fragmentos referem-se a condições médicas diferentes e não abordam a hereditariedade ou a situação específica mencionada pelo usuário.","nota":1} |
14,296 | Boa noite, fiz o exame para sífilis e o resultado foi positivo. O que isso significa? É algo muito grave ou não? Não tive relação sexual de risco para contrair sífilis. Minha irmã também deu positivo, mas lembro que um dia usei uma gilete dela para fazer a barba. Será que me contaminei pela gilete? Pode acontecer? | Olá, a sífilis é uma doença sexualmente transmissível e infectocontagiosa grave. A transmissão ocorre por via sexual, ou seja, através da relação sexual com alguém que possui lesões sifilíticas, como o cancro duro da sífilis primária ou as roseolas da sífilis secundária. A transmissão pelo sangue é possível, mas é rara. Possivelmente, você não contraiu através da gilete. Para ser considerada corretamente tratada, você e seus parceiros sexuais devem realizar o tratamento adequado, com a dosagem correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar seus parceiros sexuais. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV e hepatite B. O controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses, após o final do tratamento. Não tenha relações sexuais até realizar este exame. Proteja-se e use preservativos sempre que for exposto à sífilis, pois você poderá contrair a infecção. Converse com seu médico e faça o tratamento da sua irmã. | passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
---
passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias. | passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
---
passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
---
• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
---
•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas. | passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias. | passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias. | passage: Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
---
passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas. | {"justificativa": "O contexto fornecido é amplamente técnico e foca no diagnóstico e tratamento de sífilis, mas não aborda diretamente as preocupações pessoais do usuário sobre o significado do resultado positivo para sífilis, a gravidade da condição ou a possibilidade de contaminação pela gilete. Portanto, embora tenha alguma relação, as informações não são especificamente relevantes para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado se concentra nos métodos de diagnóstico da sífilis e situações relacionadas a gestantes, mas não aborda diretamente o que significa um resultado positivo para sífilis, nem esclarece se é uma condição grave ou se a contaminação pode ocorrer pelo uso de uma gilete. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda aspectos do diagnóstico da sífilis e as diretrizes para tratamento e rastreio, mas não responde diretamente questões sobre a gravidade da infecção ou a possibilidade de transmissão por objetos como giletes. A relevância é limitada, focando mais em diagnósticos técnicos do que em situações pessoais ou de transmissão. Portanto, a informação contida não é útil para responder à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações gerais sobre a sífilis, incluindo seu agente etiológico, modos de transmissão e importância do diagnóstico, que são pertinentes para entender o que significa um resultado positivo. Porém, o contexto não aborda diretamente a questão sobre transmissão por objetos como giletes e a gravidade da infecção, tornando a relação limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre diagnóstico e aspectos clínicos da sífilis, mas não aborda diretamente o significado de um resultado positivo, a gravidade da infecção ou a possibilidade de transmissão através de uma gilete. Portanto, as informações não são diretamente relevantes para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre a sífilis, incluindo suas causas, modos de transmissão e efeitos, que são relevantes para entender o resultado positivo do exame do usuário. Embora não aborde diretamente a questão sobre contaminação por gilete, a explicação sobre a transmissão da sífilis e o diagnóstico são informações pertinentes que podem ajudar o usuário a compreender a gravidade da situação.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a sífilis, incluindo seu agente causador, modos de transmissão e fases da doença, que podem ajudar a explicar o resultado positivo do exame do usuário e suas preocupações sobre a contaminação pela gilete. Contudo, não aborda diretamente a gravidade da doença ou a relação com a falta de relações sexuais de risco, o que limita um pouco a sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda a sífilis, mas se concentra em aspectos do diagnóstico e tratamento relacionados principalmente à gravidez e à sífilis congênita, sem mencionar diretamente a transmissão entre adultos ou o uso compartilhado de objetos cortantes. Isso diminui a relevância para a pergunta do usuário, que busca entender as implicações de um teste positivo e possíveis modos de contágio.", "nota": 2} |
8,590 | Lesões de verrugas ocasionadas pelo HPV na parte interna do ânus têm como única alternativa para removê-las a cirurgia. Outros tratamentos, como medicamentos, pomadas, ácidos e laser, não podem ser realizados para o tratamento de verrugas na parte interna do ânus. | O canal anal é de difícil acesso visual. Por esse motivo, a remoção cirúrgica é mais utilizada; uma vez que o paciente está anestesiado e as lesões são visualizadas, a extirpação se torna fácil durante o ato cirúrgico. Quando há lesões na parte externa do ânus, pode-se utilizar pomadas, cremes, ácidos e laser com sucesso. | passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Etapas finais. Um laser de CO2 pode ser usado para vaporizar lesões multifocais fora do campo operatório. Isso é descrito na Seção 41–28 (p. 1088).
PÓS-OPERATÓRIOSe for realizado um fechamento primário, o cuidado pós-operatório é essencialmente o mesmo descrito para pacientes que se sub-metem à vulvectomia parcial radical (Seção 44–27). Vigilância de longo prazo é obrigató-ria independentemente do status da margem para identificar doença pré-invasiva recorrente ou novos sítios. O cateter de Foley pode ser removido sem levar em conta o vazamento de urina, a menos que um enxerto seja colocado ou que a paciente esteja imobilizada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-26.2 Realizando a dissecção.
FIGURA 44-26.3 Fechamento primário. | passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Etapas finais. Um laser de CO2 pode ser usado para vaporizar lesões multifocais fora do campo operatório. Isso é descrito na Seção 41–28 (p. 1088).
PÓS-OPERATÓRIOSe for realizado um fechamento primário, o cuidado pós-operatório é essencialmente o mesmo descrito para pacientes que se sub-metem à vulvectomia parcial radical (Seção 44–27). Vigilância de longo prazo é obrigató-ria independentemente do status da margem para identificar doença pré-invasiva recorrente ou novos sítios. O cateter de Foley pode ser removido sem levar em conta o vazamento de urina, a menos que um enxerto seja colocado ou que a paciente esteja imobilizada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-26.2 Realizando a dissecção.
FIGURA 44-26.3 Fechamento primário. | Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
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■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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O tratamento das lesões precursoras pode ser realizado por excisão cirúrgica ou aplicação de laser. O uso deimiquimode e podofilina são contraindicados na gestação (Amant et al., 2008; 2014). O tratamento de escolhapara as lesões invasivas (> 1 mm) é a vulvectomia radical com linfadenectomia inguinal, não sendo indicada arealização após a 36a semana de gestação. Há maior risco de sangramento no transoperatório devido a maiorvascularização da pelve durante a gestação (Amant et al., 2008; 2014; Soo-Hoo & Luesley, 2016).
As neoplasias de vagina mais comuns são decorrentes da progressão de doença em órgãos adjacentes,como colo de útero, endométrio, vulva, intestino e trato urinário. As neoplasias primárias são raras ecorrespondem a cerca de 1% das neoplasias ginecológicas. Em gestantes, somente 12 casos foram relatadosdesde 1963, todos com histologia escamosa (Soo-Hoo & Luesley, 2016; Fujita et al., 2005). | Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
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■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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O tratamento das lesões precursoras pode ser realizado por excisão cirúrgica ou aplicação de laser. O uso deimiquimode e podofilina são contraindicados na gestação (Amant et al., 2008; 2014). O tratamento de escolhapara as lesões invasivas (> 1 mm) é a vulvectomia radical com linfadenectomia inguinal, não sendo indicada arealização após a 36a semana de gestação. Há maior risco de sangramento no transoperatório devido a maiorvascularização da pelve durante a gestação (Amant et al., 2008; 2014; Soo-Hoo & Luesley, 2016).
As neoplasias de vagina mais comuns são decorrentes da progressão de doença em órgãos adjacentes,como colo de útero, endométrio, vulva, intestino e trato urinário. As neoplasias primárias são raras ecorrespondem a cerca de 1% das neoplasias ginecológicas. Em gestantes, somente 12 casos foram relatadosdesde 1963, todos com histologia escamosa (Soo-Hoo & Luesley, 2016; Fujita et al., 2005). | passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Etapas finais. Um laser de CO2 pode ser usado para vaporizar lesões multifocais fora do campo operatório. Isso é descrito na Seção 41–28 (p. 1088).
PÓS-OPERATÓRIOSe for realizado um fechamento primário, o cuidado pós-operatório é essencialmente o mesmo descrito para pacientes que se sub-metem à vulvectomia parcial radical (Seção 44–27). Vigilância de longo prazo é obrigató-ria independentemente do status da margem para identificar doença pré-invasiva recorrente ou novos sítios. O cateter de Foley pode ser removido sem levar em conta o vazamento de urina, a menos que um enxerto seja colocado ou que a paciente esteja imobilizada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-26.2 Realizando a dissecção.
FIGURA 44-26.3 Fechamento primário. | passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: .O tratamento é ressecção cirúrgica para câncer em estágio precoce, radioterapia mais quimioterapia para câncer localmente avançado e quimioterapia para câncer metastático e recorrente.Recomendar a vacinação contra o HPV para crianças antes da primeira atividade sexual. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.National Cancer Institute: Cervical Cancer Treatment: This web site provides general information about cervical cancer and information about classification, staging, treatment by stage, and cervical cancer during pregnancy.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: .O tratamento é ressecção cirúrgica para câncer em estágio precoce, radioterapia mais quimioterapia para câncer localmente avançado e quimioterapia para câncer metastático e recorrente.Recomendar a vacinação contra o HPV para crianças antes da primeira atividade sexual. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.National Cancer Institute: Cervical Cancer Treatment: This web site provides general information about cervical cancer and information about classification, staging, treatment by stage, and cervical cancer during pregnancy.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
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■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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O tratamento das lesões precursoras pode ser realizado por excisão cirúrgica ou aplicação de laser. O uso deimiquimode e podofilina são contraindicados na gestação (Amant et al., 2008; 2014). O tratamento de escolhapara as lesões invasivas (> 1 mm) é a vulvectomia radical com linfadenectomia inguinal, não sendo indicada arealização após a 36a semana de gestação. Há maior risco de sangramento no transoperatório devido a maiorvascularização da pelve durante a gestação (Amant et al., 2008; 2014; Soo-Hoo & Luesley, 2016).
As neoplasias de vagina mais comuns são decorrentes da progressão de doença em órgãos adjacentes,como colo de útero, endométrio, vulva, intestino e trato urinário. As neoplasias primárias são raras ecorrespondem a cerca de 1% das neoplasias ginecológicas. Em gestantes, somente 12 casos foram relatadosdesde 1963, todos com histologia escamosa (Soo-Hoo & Luesley, 2016; Fujita et al., 2005). | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre métodos de tratamento para lesões, incluindo o uso de métodos ablativos como laser, que contradizem a afirmação de que a cirurgia é a única alternativa. Isso é relevante para responder à pergunta do usuário, que está buscando informações sobre opções de tratamento.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre tratamentos para lesões anais, incluindo métodos ablativos como laser e crioablação, que contrastam com a alegação de que a única alternativa seria a cirurgia. Portanto, é relevante para a pergunta, embora não diretamente específico sobre verrugas HPV.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado menciona diversos procedimentos de tratamento para lesões associadas ao HPV, incluindo métodos que não são cirúrgicos, como a aplicação de ácido tricloroacético e o uso de laser. Essas informações são relevantes para a pergunta, que alega que a cirurgia é a única alternativa. Portanto, o contexto fornece informação contrária à afirmação do usuário.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto inclui informações sobre diversos métodos de tratamento para lesões, incluindo opções cirúrgicas e não cirúrgicas, que são pertinentes à pergunta sobre tratamentos para verrugas causadas pelo HPV na parte interna do ânus. Embora mencione a cirurgia como uma alternativa, também fala sobre outros métodos como ácido tricloroacético e laser, que contradizem a afirmação de que outros tratamentos não podem ser realizados.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute tratamentos para lesões intraepiteliais, mencionando especificamente opções ablativas e métodos alternativos, como o uso de laser e ácido. Isso é relevante para a pergunta sobre a remoção de verrugas internas causadas por HPV, pois contraria a afirmação de que a cirurgia é a única alternativa, oferecendo detalhes de tratamentos disponíveis.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre tratamentos para lesões de verrugas, incluindo métodos que podem ser utilizados para a remoção de lesões na região anal, como laser e ácido tricloroacético. Isso contradiz a afirmação da pergunta de que a cirurgia é a única alternativa para a remoção dessas verrugas, o que indica que o contexto é relevante e pode ajudar a reformular uma resposta mais completa.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre métodos de tratamento para verrugas anais, mencionando procedimentos como excisão, laser e crioablação, contradizendo a afirmação de que cirurgia é a única alternativa. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que discute as opções de tratamento.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisa o tratamento de lesões anais, mencionando métodos ablativos como laser e ácido, que contrariam a afirmação de que apenas a cirurgia é possível. Portanto, o contexto é altamente relevante para a pergunta, desafiando a ideia de exclusividade cirúrgica.", "nota": 3}
``` |
1,659 | Qual é o melhor tipo de parto? Certas mulheres podem sentir mais dor no parto normal? | Olá, o parto, tanto o normal quanto a cesárea, tem indicações específicas feitas pelo seu médico durante o pré-natal, e cada caso deve ser avaliado para que você, junto com seu médico, decidam a melhor via de parto. O parto normal apresenta benefícios para o feto: durante o trabalho de parto e na passagem pelo canal vaginal, as compressões torácicas do bebê, causadas pelas contrações uterinas, aumentam a taxa de imunidade do bebê, reduzem o risco de infecções, favorecem a produção de leite materno e proporcionam uma melhor recuperação para a mãe. No entanto, devemos sempre entender que cada caso é diferente. Portanto, um acompanhamento de pré-natal com um médico especializado, que tenha um vínculo sólido com você, é extremamente necessário para a melhor escolha da via de parto, sempre preservando a saúde da mãe e do bebê. Consulte seu médico e esclareça suas dúvidas. Estou à disposição. | passage: cesariana anterior no setor privado). O principal motivo para a escolha do parto vaginal foi a melhor recuperação desse tipo de parto (68,5%),já para a cesariana, o medo da dor do parto (46,6%).
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passage: favorecer o parto fisiológico, reduzindo intervenções e aumentando a satisfação com o processo.
▶ Posição e deambulação.
No mundo ocidental, ainda é comum que a mulher permaneça restrita, deitada noleito durante o trabalho de parto, o que facilita o exame físico e as intervenções pelo profissional de saúde. Noentanto, há muito se sabe que a posição supina leva à compressão dos vasos abdominais, o que compromete acirculação uteroplacentária, podendo ocasionar risco ao feto. A conclusão é que mulheres devem ser encorajadasa escolher as posições em que se sintam mais confortáveis durante o trabalho de parto, com liberdade deescolha e de deambulação.
▶ Toque vaginal.
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37.
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passage: O monitoramento fetal deve ser feito com maior frequência, a cada 15 min, quando não a cada 5 min, comorecomenda o NICE. Desacelerações precoces (tipo I) são comuns no período expulsivo, decorrentes dacompressão do polo cefálico.
▶ Posição materna.
Na sociedade ocidental, com a hospitalização do parto, a maioria das mulheres passou a darà luz em decúbito dorsal, semideitada ou em posição litotômica. Por muitos anos, especialistas e autoridadesrecomendaram as atitudes de Laborie-Bué ou Laborie-Duncan (Figura 20.9), porque essas posições facilitavam aavaliação do profissional de saúde e a prática de intervenções.
No entanto, há muitas vantagens a favor das posições verticalizadas (sentada, semissentada, ajoelhada, decócoras e outras): efeito da gravidade, menor compressão da aorta e da cava, maior eficiência da contratilidadeuterina, alinhamento do feto com a pelve, além das demais posições não supinas (lateral, quatro apoios) (Figura20.10 A-E).
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passage: ▶ Expulsão ou desprendimento.
No canal vaginal, a placenta provoca nova sensação de puxo, podendodeterminar esforços abdominais semelhantes aos do segundo período do parto, responsáveis pela expulsão doórgão para o exterior.
Se o descolamento da placenta é um fenômeno normal e ativo, nem sempre o é a sua expulsão pela vagina,quando a mulher dá à luz em decúbito dorsal e sob analgotocia. Nessas condições ela permanece retida, criandodificuldades, e quase sempre reclamando da intervenção do obstetra. O desprendimento só acontece mais rápidonos partos em posição não supina, em especial os verticais, auxiliado pela gravidade.
No antigo local de inserção da placenta, forma-se ferida viva, com os seus vasos abertos, dando saída a certaquantidade de sangue, até que se obliterem, pelo mecanismo descrito por Pinard (ligaduras vivas), após aretração uterina. | passage: cesariana anterior no setor privado). O principal motivo para a escolha do parto vaginal foi a melhor recuperação desse tipo de parto (68,5%),já para a cesariana, o medo da dor do parto (46,6%).
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passage: favorecer o parto fisiológico, reduzindo intervenções e aumentando a satisfação com o processo.
▶ Posição e deambulação.
No mundo ocidental, ainda é comum que a mulher permaneça restrita, deitada noleito durante o trabalho de parto, o que facilita o exame físico e as intervenções pelo profissional de saúde. Noentanto, há muito se sabe que a posição supina leva à compressão dos vasos abdominais, o que compromete acirculação uteroplacentária, podendo ocasionar risco ao feto. A conclusão é que mulheres devem ser encorajadasa escolher as posições em que se sintam mais confortáveis durante o trabalho de parto, com liberdade deescolha e de deambulação.
▶ Toque vaginal.
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37.
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passage: O monitoramento fetal deve ser feito com maior frequência, a cada 15 min, quando não a cada 5 min, comorecomenda o NICE. Desacelerações precoces (tipo I) são comuns no período expulsivo, decorrentes dacompressão do polo cefálico.
▶ Posição materna.
Na sociedade ocidental, com a hospitalização do parto, a maioria das mulheres passou a darà luz em decúbito dorsal, semideitada ou em posição litotômica. Por muitos anos, especialistas e autoridadesrecomendaram as atitudes de Laborie-Bué ou Laborie-Duncan (Figura 20.9), porque essas posições facilitavam aavaliação do profissional de saúde e a prática de intervenções.
No entanto, há muitas vantagens a favor das posições verticalizadas (sentada, semissentada, ajoelhada, decócoras e outras): efeito da gravidade, menor compressão da aorta e da cava, maior eficiência da contratilidadeuterina, alinhamento do feto com a pelve, além das demais posições não supinas (lateral, quatro apoios) (Figura20.10 A-E).
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passage: ▶ Expulsão ou desprendimento.
No canal vaginal, a placenta provoca nova sensação de puxo, podendodeterminar esforços abdominais semelhantes aos do segundo período do parto, responsáveis pela expulsão doórgão para o exterior.
Se o descolamento da placenta é um fenômeno normal e ativo, nem sempre o é a sua expulsão pela vagina,quando a mulher dá à luz em decúbito dorsal e sob analgotocia. Nessas condições ela permanece retida, criandodificuldades, e quase sempre reclamando da intervenção do obstetra. O desprendimento só acontece mais rápidonos partos em posição não supina, em especial os verticais, auxiliado pela gravidade.
No antigo local de inserção da placenta, forma-se ferida viva, com os seus vasos abertos, dando saída a certaquantidade de sangue, até que se obliterem, pelo mecanismo descrito por Pinard (ligaduras vivas), após aretração uterina. | passage: . Principais Tipos Existem dois tipos de parto humanizado, o normal e cesariana. 1. Parto normal humanizado O parto normal, ou vaginal, humanizado tem menor intervenção do médico e prioriza o ritmo natural do corpo da mulher. Esse tipo de parto pode ser feito em hospitais, casas de parto ou na residência da grávida e tem o objetivo de criar um ambiente acolhedor e respeitar a autonomia da mulher. 2. Parto cesariana humanizado O parto cesariana humanizado deve ser feito em hospitais e pode ser recomendado na gravidez de risco e quando existe maior chance de complicação para a mãe e/ou para o bebê. No entanto, o parto cesárea humanizado também acontece num ambiente acolhedor com uma luz mais fraca, com as mãos e braços da mulher livres, com o contato do bebê com a mãe nos primeiros segundos após o parto e com a permissão da presença de um acompanhante e da doula.
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cesariana anterior no setor privado). O principal motivo para a escolha do parto vaginal foi a melhor recuperação desse tipo de parto (68,5%),já para a cesariana, o medo da dor do parto (46,6%).
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passage: Anestesia no parto normal: tipos, efeitos colaterais e opções naturais A anestesia no parto normal pode ser feita com técnicas como anestesia epidural, bloqueio combinado raqui-peridural e bloqueio do pudendo, podendo ser utilizadas de acordo com a necessidade da mulher no momento do parto e indicação do médico. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Embora a anestesia possa aliviar a dor do parto, também podem surgir efeitos colaterais como diminuição da pressão arterial, alterações na respiração, náusea e retenção urinária. Em caso de dúvidas sobre a anestesia no parto normal, é importante conversar com o obstetra durante o acompanhamento do pré-natal ou consultar o anestesista para receber orientação sobre as opções de anestesia e seus riscos no parto
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passage: . Nos casos mais em graves, em que não existe melhora do sofrimento fetal, pode ser necessário fazer um parto prematuro. Se o processo de parto já se iniciou o bebê pode nascer por parto normal, mas em muitos casos é preciso fazer uma cesárea.
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parto vaginal.
Aumentam com a cesáreaDor abdominalLesão de bexigaLesão de ureterNecessidade de nova cirurgiaHisterectomiaNecessidade de unidade intensiva maternaDoença tromboembólica•••••••••••••••••Tempo de internação hospitalarReadmissão hospitalarMorte maternaÓbito fetal em gestação futuraPlacenta prévia em gestação futuraRuptura uterina em gestação futuraNão ter mais filhosMorbidade respiratória neonatalSem diferença após a cesáreaHemorragia (> 1.000 mℓ)Infecção (endometrite e infecção de ferida operatória)Lesão do trato genital (extensão da histerotomia, laceração cervical)Incontinência fecal (3 meses após o parto)Dor nas costasDispareunia (3 meses após o parto)Depressão pós-partoMortalidade neonatal (excluindo a apresentação pélvica)Hemorragia intracraniana neonatalLesão do plexo braquialParalisia cerebral neonatalReduzido com a cesárea•••••••••••••••Dor perinealIncontinência urinária (3 meses após o parto)Prolapso uterovaginalAdaptada do NICE, 2004.
Boyle et al. | passage: . Principais Tipos Existem dois tipos de parto humanizado, o normal e cesariana. 1. Parto normal humanizado O parto normal, ou vaginal, humanizado tem menor intervenção do médico e prioriza o ritmo natural do corpo da mulher. Esse tipo de parto pode ser feito em hospitais, casas de parto ou na residência da grávida e tem o objetivo de criar um ambiente acolhedor e respeitar a autonomia da mulher. 2. Parto cesariana humanizado O parto cesariana humanizado deve ser feito em hospitais e pode ser recomendado na gravidez de risco e quando existe maior chance de complicação para a mãe e/ou para o bebê. No entanto, o parto cesárea humanizado também acontece num ambiente acolhedor com uma luz mais fraca, com as mãos e braços da mulher livres, com o contato do bebê com a mãe nos primeiros segundos após o parto e com a permissão da presença de um acompanhante e da doula.
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cesariana anterior no setor privado). O principal motivo para a escolha do parto vaginal foi a melhor recuperação desse tipo de parto (68,5%),já para a cesariana, o medo da dor do parto (46,6%).
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passage: Anestesia no parto normal: tipos, efeitos colaterais e opções naturais A anestesia no parto normal pode ser feita com técnicas como anestesia epidural, bloqueio combinado raqui-peridural e bloqueio do pudendo, podendo ser utilizadas de acordo com a necessidade da mulher no momento do parto e indicação do médico. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Embora a anestesia possa aliviar a dor do parto, também podem surgir efeitos colaterais como diminuição da pressão arterial, alterações na respiração, náusea e retenção urinária. Em caso de dúvidas sobre a anestesia no parto normal, é importante conversar com o obstetra durante o acompanhamento do pré-natal ou consultar o anestesista para receber orientação sobre as opções de anestesia e seus riscos no parto
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passage: . Nos casos mais em graves, em que não existe melhora do sofrimento fetal, pode ser necessário fazer um parto prematuro. Se o processo de parto já se iniciou o bebê pode nascer por parto normal, mas em muitos casos é preciso fazer uma cesárea.
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parto vaginal.
Aumentam com a cesáreaDor abdominalLesão de bexigaLesão de ureterNecessidade de nova cirurgiaHisterectomiaNecessidade de unidade intensiva maternaDoença tromboembólica•••••••••••••••••Tempo de internação hospitalarReadmissão hospitalarMorte maternaÓbito fetal em gestação futuraPlacenta prévia em gestação futuraRuptura uterina em gestação futuraNão ter mais filhosMorbidade respiratória neonatalSem diferença após a cesáreaHemorragia (> 1.000 mℓ)Infecção (endometrite e infecção de ferida operatória)Lesão do trato genital (extensão da histerotomia, laceração cervical)Incontinência fecal (3 meses após o parto)Dor nas costasDispareunia (3 meses após o parto)Depressão pós-partoMortalidade neonatal (excluindo a apresentação pélvica)Hemorragia intracraniana neonatalLesão do plexo braquialParalisia cerebral neonatalReduzido com a cesárea•••••••••••••••Dor perinealIncontinência urinária (3 meses após o parto)Prolapso uterovaginalAdaptada do NICE, 2004.
Boyle et al. | passage: cesariana anterior no setor privado). O principal motivo para a escolha do parto vaginal foi a melhor recuperação desse tipo de parto (68,5%),já para a cesariana, o medo da dor do parto (46,6%).
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passage: .O parto é realizado assim que possível nas seguintes situações:O sangramento continua ou piora.A frequência cardíaca do feto está alterada (o que sugere que o feto não está recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio).A gravidez está a termo (37 semanas ou mais).Um parto por cesariana será realizado caso um parto normal não for possível.Se a mulher entrar em choque ou tiver coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusão de sangue e é monitorada na unidade de terapia intensiva.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: favorecer o parto fisiológico, reduzindo intervenções e aumentando a satisfação com o processo.
▶ Posição e deambulação.
No mundo ocidental, ainda é comum que a mulher permaneça restrita, deitada noleito durante o trabalho de parto, o que facilita o exame físico e as intervenções pelo profissional de saúde. Noentanto, há muito se sabe que a posição supina leva à compressão dos vasos abdominais, o que compromete acirculação uteroplacentária, podendo ocasionar risco ao feto. A conclusão é que mulheres devem ser encorajadasa escolher as posições em que se sintam mais confortáveis durante o trabalho de parto, com liberdade deescolha e de deambulação.
▶ Toque vaginal.
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passage: .O parto normalmente é feito imediatamente quando ocorrer um dos itens a seguir:O sangramento é abundante ou não para.A frequência cardíaca do feto está alterada.A pressão arterial da mulher torna-se muito baixa.No caso de mulheres com placenta prévia, o parto será por cesariana, feito antes de o trabalho de parto ter início. O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37. | passage: cesariana anterior no setor privado). O principal motivo para a escolha do parto vaginal foi a melhor recuperação desse tipo de parto (68,5%),já para a cesariana, o medo da dor do parto (46,6%).
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passage: favorecer o parto fisiológico, reduzindo intervenções e aumentando a satisfação com o processo.
▶ Posição e deambulação.
No mundo ocidental, ainda é comum que a mulher permaneça restrita, deitada noleito durante o trabalho de parto, o que facilita o exame físico e as intervenções pelo profissional de saúde. Noentanto, há muito se sabe que a posição supina leva à compressão dos vasos abdominais, o que compromete acirculação uteroplacentária, podendo ocasionar risco ao feto. A conclusão é que mulheres devem ser encorajadasa escolher as posições em que se sintam mais confortáveis durante o trabalho de parto, com liberdade deescolha e de deambulação.
▶ Toque vaginal.
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37.
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passage: O monitoramento fetal deve ser feito com maior frequência, a cada 15 min, quando não a cada 5 min, comorecomenda o NICE. Desacelerações precoces (tipo I) são comuns no período expulsivo, decorrentes dacompressão do polo cefálico.
▶ Posição materna.
Na sociedade ocidental, com a hospitalização do parto, a maioria das mulheres passou a darà luz em decúbito dorsal, semideitada ou em posição litotômica. Por muitos anos, especialistas e autoridadesrecomendaram as atitudes de Laborie-Bué ou Laborie-Duncan (Figura 20.9), porque essas posições facilitavam aavaliação do profissional de saúde e a prática de intervenções.
No entanto, há muitas vantagens a favor das posições verticalizadas (sentada, semissentada, ajoelhada, decócoras e outras): efeito da gravidade, menor compressão da aorta e da cava, maior eficiência da contratilidadeuterina, alinhamento do feto com a pelve, além das demais posições não supinas (lateral, quatro apoios) (Figura20.10 A-E).
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passage: ▶ Expulsão ou desprendimento.
No canal vaginal, a placenta provoca nova sensação de puxo, podendodeterminar esforços abdominais semelhantes aos do segundo período do parto, responsáveis pela expulsão doórgão para o exterior.
Se o descolamento da placenta é um fenômeno normal e ativo, nem sempre o é a sua expulsão pela vagina,quando a mulher dá à luz em decúbito dorsal e sob analgotocia. Nessas condições ela permanece retida, criandodificuldades, e quase sempre reclamando da intervenção do obstetra. O desprendimento só acontece mais rápidonos partos em posição não supina, em especial os verticais, auxiliado pela gravidade.
No antigo local de inserção da placenta, forma-se ferida viva, com os seus vasos abertos, dando saída a certaquantidade de sangue, até que se obliterem, pelo mecanismo descrito por Pinard (ligaduras vivas), após aretração uterina. | passage: cesariana anterior no setor privado). O principal motivo para a escolha do parto vaginal foi a melhor recuperação desse tipo de parto (68,5%),já para a cesariana, o medo da dor do parto (46,6%).
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passage: .O parto é realizado assim que possível nas seguintes situações:O sangramento continua ou piora.A frequência cardíaca do feto está alterada (o que sugere que o feto não está recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio).A gravidez está a termo (37 semanas ou mais).Um parto por cesariana será realizado caso um parto normal não for possível.Se a mulher entrar em choque ou tiver coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusão de sangue e é monitorada na unidade de terapia intensiva.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: favorecer o parto fisiológico, reduzindo intervenções e aumentando a satisfação com o processo.
▶ Posição e deambulação.
No mundo ocidental, ainda é comum que a mulher permaneça restrita, deitada noleito durante o trabalho de parto, o que facilita o exame físico e as intervenções pelo profissional de saúde. Noentanto, há muito se sabe que a posição supina leva à compressão dos vasos abdominais, o que compromete acirculação uteroplacentária, podendo ocasionar risco ao feto. A conclusão é que mulheres devem ser encorajadasa escolher as posições em que se sintam mais confortáveis durante o trabalho de parto, com liberdade deescolha e de deambulação.
▶ Toque vaginal.
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passage: .O parto normalmente é feito imediatamente quando ocorrer um dos itens a seguir:O sangramento é abundante ou não para.A frequência cardíaca do feto está alterada.A pressão arterial da mulher torna-se muito baixa.No caso de mulheres com placenta prévia, o parto será por cesariana, feito antes de o trabalho de parto ter início. O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Referências 1. Gribel GP , Palmiro A. Analgesia e anestesia. In: Montenegro CA, Rezende Filho J, editors. Rezende Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara; 2017. p. 245–56.
2. Domingues RM, Dias MA, Nakamura-Pereira M, Torres JA, d’Orsi E, Pereira AP , et al. Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto /f_i nal. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl 1:S101–16.
3. França MA, Araujo SA, Abreu EM, Jorge JC. Epidural anesthesia: advantages and disadvantages in the current anesthesia practice. Rev Méd Minas Gerais; 2015; 25(S4).
4. Sng BL, Leong WL, Zeng Y, Siddiqui FJ, Assam PN, Lim Y, et al. Early versus late initiation of epidural analgesia for labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD007238.
5. Porto AM, Amorim MM, Souza AS. Assistencia ao primeiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Femina. 2010;38(10):527–37. | passage: . Principais Tipos Existem dois tipos de parto humanizado, o normal e cesariana. 1. Parto normal humanizado O parto normal, ou vaginal, humanizado tem menor intervenção do médico e prioriza o ritmo natural do corpo da mulher. Esse tipo de parto pode ser feito em hospitais, casas de parto ou na residência da grávida e tem o objetivo de criar um ambiente acolhedor e respeitar a autonomia da mulher. 2. Parto cesariana humanizado O parto cesariana humanizado deve ser feito em hospitais e pode ser recomendado na gravidez de risco e quando existe maior chance de complicação para a mãe e/ou para o bebê. No entanto, o parto cesárea humanizado também acontece num ambiente acolhedor com uma luz mais fraca, com as mãos e braços da mulher livres, com o contato do bebê com a mãe nos primeiros segundos após o parto e com a permissão da presença de um acompanhante e da doula.
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passage: .A técnica de respiração envolve vários tipos de respiração utilizados em diferentes momentos durante o trabalho de parto. Durante o primeiro estágio do trabalho de parto, antes de a mulher começar a empurrar, os seguintes tipos de respiração podem ajudar:Respiração profunda com expiração lenta para ajudar a mulher a relaxar no início e no final de uma contraçãoRespiração rápida e superficial (ofegante) na parte superior do peito durante o nível máximo de uma contraçãoUm padrão de inspiração e sopro rápido para ajudar a mulher a evitar empurrar quando sentir necessidade de fazê-lo antes de o colo do útero estar totalmente aberto (dilatado) e retraído (apagado)O método de parto natural mais conhecido é, provavelmente, o de Lamaze. Outro método, o de Leboyer, consiste em fazer o parto em uma sala com pouca luz e imergir o bebê em água morna imediatamente após o nascimento.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . Ela pode escolher entre as seguintes opções:Parto natural, que utiliza técnicas de relaxamento e respiração para lidar com a dorMedicamentos para dor injetados na vagina ou próximo dela Medicamentos para dor administrados por via intravenosaMedicamentos para dor administrados através de uma injeção próxima à medula espinhal (raquidiana ou peridural), um procedimento denominado anestesia regional Depois que o trabalho de parto tem início, podem ocorrer mudanças nos planos de alívio da dor, dependendo de como o trabalho de parto está progredindo, de como a mulher está se sentindo, das preferências da mulher e das recomendações do médico ou da parteira.A necessidade de a mulher aliviar a dor durante o parto varia muito, dependendo de vários fatores. Participar de aulas de preparação para o parto ajuda a mulher a se preparar para o trabalho de parto e o parto
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cesariana anterior no setor privado). O principal motivo para a escolha do parto vaginal foi a melhor recuperação desse tipo de parto (68,5%),já para a cesariana, o medo da dor do parto (46,6%).
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passage: Anestesia no parto normal: tipos, efeitos colaterais e opções naturais A anestesia no parto normal pode ser feita com técnicas como anestesia epidural, bloqueio combinado raqui-peridural e bloqueio do pudendo, podendo ser utilizadas de acordo com a necessidade da mulher no momento do parto e indicação do médico. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Embora a anestesia possa aliviar a dor do parto, também podem surgir efeitos colaterais como diminuição da pressão arterial, alterações na respiração, náusea e retenção urinária. Em caso de dúvidas sobre a anestesia no parto normal, é importante conversar com o obstetra durante o acompanhamento do pré-natal ou consultar o anestesista para receber orientação sobre as opções de anestesia e seus riscos no parto | {"justificativa": "O contexto aborda diretamente as preferências e experiências das mulheres em relação ao parto vaginal e cesárea, incluindo o medo da dor associada ao parto normal, que é relevante para a pergunta sobre dor no parto normal. A escolha do tipo de parto também é mencionada, oferecendo informações úteis sobre os fatores que impactam essa decisão. No entanto, não discute explicitamente qual é o 'melhor tipo de parto'.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre parto vaginal e cesariana, assim como fatores que influenciam a escolha do tipo de parto e a dor associada. Apesar de não responder diretamente qual é o melhor tipo de parto, discute aspectos que podem ajudar a entender a experiência de dor e recuperação em cada tipo.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona a dor associada ao parto cesariana em comparação ao parto vaginal e discute a importância da escolha da posição durante o trabalho de parto. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta sobre os tipos de parto e a dor que mulheres podem sentir no parto normal. Portanto, o contexto é útil para elaboração de uma resposta informativa.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre os tipos de parto, incluindo parto normal e cesariana, e menciona a dor relacionada ao parto normal. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre dor no parto normal e qual é o melhor tipo de parto, fornecendo uma base para entender as diferenças e considerações de cada método.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa diferentes aspectos relacionados ao parto normal e cesárea, incluindo preferências das mulheres e preocupações com a dor. Essas informações são relevantes para entender o melhor tipo de parto e a experiência da dor no parto normal.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre os tipos de parto, especialmente o parto normal e suas abordagens humanizadas, além de diversas técnicas de alívio da dor e a percepção da dor durante o parto. Isso é relevante para a pergunta sobre qual é o melhor tipo de parto e se mulheres podem sentir mais dor no parto normal. Assim, o contexto ajuda a formular uma resposta informativa e adequada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre os tipos de parto (normal e cesárea), mencionando nuances da experiência de dor no parto normal e a prevalência do medo da dor na decisão por uma cesárea. Isso é relevante para a pergunta sobre os tipos de parto e a dor associada. A explicação sobre anestesia também pode ser útil para entender como a dor pode ser gerida no parto normal.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a escolha entre parto vaginal e cesariana, incluindo preocupações com a dor e a recuperação, que são diretamente relevantes para a pergunta sobre o melhor tipo de parto e a experiência de dor. As informações discutem a posição durante o trabalho de parto, que também pode influenciar a percepção da dor, embora não respondam diretamente a todas as nuances da questão. Portanto, o contexto é relevante e útil.", "nota": 3} |
1,369 | Dez dias antes da menstruação, meu intestino trava e tenho todos os sintomas da síndrome do intestino irritável: gases e inchaço abdominal. Após a menstruação, tudo melhora, mas durante o período menstrual, sinto cólicas fortes. Isso pode ser endometriose? | A endometriose é uma doença desafiadora, e poucos sintomas têm maior especificidade para a condição. No entanto, a pesquisa sobre essa doença em centros especializados está se aprimorando e capaz de nos fornecer indícios concretos sobre a presença e a extensão da doença, para que possamos, junto com a paciente, programar o melhor tratamento. Portanto, o melhor a fazer é procurar seu médico e iniciar uma investigação adequada. Boa sorte! | passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: Prevalência. A prevalência de CI nos Estados Unidos é variá-vel e há publicações que citam entre 30 e 60 casos por 100.000 habitantes (Curhan, 1999; Jones, 1997)*. É diagnosticada com maior frequência em mulheres brancas, fumantes e na-quelas na faixa dos 40 anos (Kennedy, 2006; Propert, 2000). Há associação com força estatística entre CI e endometriose. As duas condições têm sintomas em comum e muitas pacientes FIGURA 11-8 Fotografia de cistoscopia exibindo úlceras de Hunner. (Retirada de Reuter, 1987, com permissão.)* N. de R. T . Não se sabe a real prevalência da CI nos países em desenvol-vimento, como o Brasil.
Hoffman_11.indd 320 03/10/13 16:58investigadas em razão de dor pélvica crônica foram diagnósti-cas com uma das duas ou com ambas (Butrick, 2007; Paulson, 2007). Além disso, a CI está associada a síndrome do intestino irritável, distúrbios dolorosos generalizados, fibromialgia, dis-função do soalho pélvico e depressão (Aaron, 2000; Clauw, 1997; Novi, 2005; Peters, 2007).
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passage: ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. | passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: Prevalência. A prevalência de CI nos Estados Unidos é variá-vel e há publicações que citam entre 30 e 60 casos por 100.000 habitantes (Curhan, 1999; Jones, 1997)*. É diagnosticada com maior frequência em mulheres brancas, fumantes e na-quelas na faixa dos 40 anos (Kennedy, 2006; Propert, 2000). Há associação com força estatística entre CI e endometriose. As duas condições têm sintomas em comum e muitas pacientes FIGURA 11-8 Fotografia de cistoscopia exibindo úlceras de Hunner. (Retirada de Reuter, 1987, com permissão.)* N. de R. T . Não se sabe a real prevalência da CI nos países em desenvol-vimento, como o Brasil.
Hoffman_11.indd 320 03/10/13 16:58investigadas em razão de dor pélvica crônica foram diagnósti-cas com uma das duas ou com ambas (Butrick, 2007; Paulson, 2007). Além disso, a CI está associada a síndrome do intestino irritável, distúrbios dolorosos generalizados, fibromialgia, dis-função do soalho pélvico e depressão (Aaron, 2000; Clauw, 1997; Novi, 2005; Peters, 2007).
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passage: ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. | A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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EtiologiaHá muitas causas de dor pélvica crônica, mas endometriose, leiomiomas sintomáticos e síndrome do intestino irritável são comumente diagnosticados. É importante ressaltar que a en-dometriose é uma causa frequente de DPC, mas nesse caso os sintomas associados são caracteristicamente cíclicos. O diag-nóstico e o tratamento da dor relacionada à endometriose fo-ram discutidos em detalhes no Capítulo 10 (p. 289). A avalia-ção e o tratamento da dor crônica secundária aos leiomiomas foram descritos no Capítulo 9 (p. 250).
Em muitas pacientes não é possível compreender a fisio-patologia da DPC, sendo possível que haja uma associação significativa com o quadro de dor neuropática, descrito ante-riormente (p. 306). Os casos de dor pélvica crônica estão mais associados à síndrome do intestino irritado, cistite intersticial e vulvodínia. Muitos autores consideram que a DPC seja uma síndrome de dor visceral crônica com origem neuropática (Ja-nicki, 2003).
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Prevalência. A prevalência de CI nos Estados Unidos é variá-vel e há publicações que citam entre 30 e 60 casos por 100.000 habitantes (Curhan, 1999; Jones, 1997)*. É diagnosticada com maior frequência em mulheres brancas, fumantes e na-quelas na faixa dos 40 anos (Kennedy, 2006; Propert, 2000). Há associação com força estatística entre CI e endometriose. As duas condições têm sintomas em comum e muitas pacientes FIGURA 11-8 Fotografia de cistoscopia exibindo úlceras de Hunner. (Retirada de Reuter, 1987, com permissão.)* N. de R. T . Não se sabe a real prevalência da CI nos países em desenvol-vimento, como o Brasil.
Hoffman_11.indd 320 03/10/13 16:58investigadas em razão de dor pélvica crônica foram diagnósti-cas com uma das duas ou com ambas (Butrick, 2007; Paulson, 2007). Além disso, a CI está associada a síndrome do intestino irritável, distúrbios dolorosos generalizados, fibromialgia, dis-função do soalho pélvico e depressão (Aaron, 2000; Clauw, 1997; Novi, 2005; Peters, 2007). | A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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EtiologiaHá muitas causas de dor pélvica crônica, mas endometriose, leiomiomas sintomáticos e síndrome do intestino irritável são comumente diagnosticados. É importante ressaltar que a en-dometriose é uma causa frequente de DPC, mas nesse caso os sintomas associados são caracteristicamente cíclicos. O diag-nóstico e o tratamento da dor relacionada à endometriose fo-ram discutidos em detalhes no Capítulo 10 (p. 289). A avalia-ção e o tratamento da dor crônica secundária aos leiomiomas foram descritos no Capítulo 9 (p. 250).
Em muitas pacientes não é possível compreender a fisio-patologia da DPC, sendo possível que haja uma associação significativa com o quadro de dor neuropática, descrito ante-riormente (p. 306). Os casos de dor pélvica crônica estão mais associados à síndrome do intestino irritado, cistite intersticial e vulvodínia. Muitos autores consideram que a DPC seja uma síndrome de dor visceral crônica com origem neuropática (Ja-nicki, 2003).
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Prevalência. A prevalência de CI nos Estados Unidos é variá-vel e há publicações que citam entre 30 e 60 casos por 100.000 habitantes (Curhan, 1999; Jones, 1997)*. É diagnosticada com maior frequência em mulheres brancas, fumantes e na-quelas na faixa dos 40 anos (Kennedy, 2006; Propert, 2000). Há associação com força estatística entre CI e endometriose. As duas condições têm sintomas em comum e muitas pacientes FIGURA 11-8 Fotografia de cistoscopia exibindo úlceras de Hunner. (Retirada de Reuter, 1987, com permissão.)* N. de R. T . Não se sabe a real prevalência da CI nos países em desenvol-vimento, como o Brasil.
Hoffman_11.indd 320 03/10/13 16:58investigadas em razão de dor pélvica crônica foram diagnósti-cas com uma das duas ou com ambas (Butrick, 2007; Paulson, 2007). Além disso, a CI está associada a síndrome do intestino irritável, distúrbios dolorosos generalizados, fibromialgia, dis-função do soalho pélvico e depressão (Aaron, 2000; Clauw, 1997; Novi, 2005; Peters, 2007). | passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: Prevalência. A prevalência de CI nos Estados Unidos é variá-vel e há publicações que citam entre 30 e 60 casos por 100.000 habitantes (Curhan, 1999; Jones, 1997)*. É diagnosticada com maior frequência em mulheres brancas, fumantes e na-quelas na faixa dos 40 anos (Kennedy, 2006; Propert, 2000). Há associação com força estatística entre CI e endometriose. As duas condições têm sintomas em comum e muitas pacientes FIGURA 11-8 Fotografia de cistoscopia exibindo úlceras de Hunner. (Retirada de Reuter, 1987, com permissão.)* N. de R. T . Não se sabe a real prevalência da CI nos países em desenvol-vimento, como o Brasil.
Hoffman_11.indd 320 03/10/13 16:58investigadas em razão de dor pélvica crônica foram diagnósti-cas com uma das duas ou com ambas (Butrick, 2007; Paulson, 2007). Além disso, a CI está associada a síndrome do intestino irritável, distúrbios dolorosos generalizados, fibromialgia, dis-função do soalho pélvico e depressão (Aaron, 2000; Clauw, 1997; Novi, 2005; Peters, 2007).
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passage: ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. | passage: .Cistite intersticial com dor suprapúbica, disúria, frequência urinária e incontinência de urgência são comuns em mulheres com endometriose (1).Os sintomas muitas vezes diminuem ou desaparecem durante a gestação. A endometriose tende a se tornar inativa após a menopausa porque os níveis de estrogênio e progesterona diminuem.Os sinais e sintomas podem variar de acordo com o local dos implantes
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: Prevalência. A prevalência de CI nos Estados Unidos é variá-vel e há publicações que citam entre 30 e 60 casos por 100.000 habitantes (Curhan, 1999; Jones, 1997)*. É diagnosticada com maior frequência em mulheres brancas, fumantes e na-quelas na faixa dos 40 anos (Kennedy, 2006; Propert, 2000). Há associação com força estatística entre CI e endometriose. As duas condições têm sintomas em comum e muitas pacientes FIGURA 11-8 Fotografia de cistoscopia exibindo úlceras de Hunner. (Retirada de Reuter, 1987, com permissão.)* N. de R. T . Não se sabe a real prevalência da CI nos países em desenvol-vimento, como o Brasil.
Hoffman_11.indd 320 03/10/13 16:58investigadas em razão de dor pélvica crônica foram diagnósti-cas com uma das duas ou com ambas (Butrick, 2007; Paulson, 2007). Além disso, a CI está associada a síndrome do intestino irritável, distúrbios dolorosos generalizados, fibromialgia, dis-função do soalho pélvico e depressão (Aaron, 2000; Clauw, 1997; Novi, 2005; Peters, 2007). | passage: .Cistite intersticial com dor suprapúbica, disúria, frequência urinária e incontinência de urgência são comuns em mulheres com endometriose (1).Os sintomas muitas vezes diminuem ou desaparecem durante a gestação. A endometriose tende a se tornar inativa após a menopausa porque os níveis de estrogênio e progesterona diminuem.Os sinais e sintomas podem variar de acordo com o local dos implantes
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: Prevalência. A prevalência de CI nos Estados Unidos é variá-vel e há publicações que citam entre 30 e 60 casos por 100.000 habitantes (Curhan, 1999; Jones, 1997)*. É diagnosticada com maior frequência em mulheres brancas, fumantes e na-quelas na faixa dos 40 anos (Kennedy, 2006; Propert, 2000). Há associação com força estatística entre CI e endometriose. As duas condições têm sintomas em comum e muitas pacientes FIGURA 11-8 Fotografia de cistoscopia exibindo úlceras de Hunner. (Retirada de Reuter, 1987, com permissão.)* N. de R. T . Não se sabe a real prevalência da CI nos países em desenvol-vimento, como o Brasil.
Hoffman_11.indd 320 03/10/13 16:58investigadas em razão de dor pélvica crônica foram diagnósti-cas com uma das duas ou com ambas (Butrick, 2007; Paulson, 2007). Além disso, a CI está associada a síndrome do intestino irritável, distúrbios dolorosos generalizados, fibromialgia, dis-função do soalho pélvico e depressão (Aaron, 2000; Clauw, 1997; Novi, 2005; Peters, 2007). | A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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EtiologiaHá muitas causas de dor pélvica crônica, mas endometriose, leiomiomas sintomáticos e síndrome do intestino irritável são comumente diagnosticados. É importante ressaltar que a en-dometriose é uma causa frequente de DPC, mas nesse caso os sintomas associados são caracteristicamente cíclicos. O diag-nóstico e o tratamento da dor relacionada à endometriose fo-ram discutidos em detalhes no Capítulo 10 (p. 289). A avalia-ção e o tratamento da dor crônica secundária aos leiomiomas foram descritos no Capítulo 9 (p. 250).
Em muitas pacientes não é possível compreender a fisio-patologia da DPC, sendo possível que haja uma associação significativa com o quadro de dor neuropática, descrito ante-riormente (p. 306). Os casos de dor pélvica crônica estão mais associados à síndrome do intestino irritado, cistite intersticial e vulvodínia. Muitos autores consideram que a DPC seja uma síndrome de dor visceral crônica com origem neuropática (Ja-nicki, 2003).
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Prevalência. A prevalência de CI nos Estados Unidos é variá-vel e há publicações que citam entre 30 e 60 casos por 100.000 habitantes (Curhan, 1999; Jones, 1997)*. É diagnosticada com maior frequência em mulheres brancas, fumantes e na-quelas na faixa dos 40 anos (Kennedy, 2006; Propert, 2000). Há associação com força estatística entre CI e endometriose. As duas condições têm sintomas em comum e muitas pacientes FIGURA 11-8 Fotografia de cistoscopia exibindo úlceras de Hunner. (Retirada de Reuter, 1987, com permissão.)* N. de R. T . Não se sabe a real prevalência da CI nos países em desenvol-vimento, como o Brasil.
Hoffman_11.indd 320 03/10/13 16:58investigadas em razão de dor pélvica crônica foram diagnósti-cas com uma das duas ou com ambas (Butrick, 2007; Paulson, 2007). Além disso, a CI está associada a síndrome do intestino irritável, distúrbios dolorosos generalizados, fibromialgia, dis-função do soalho pélvico e depressão (Aaron, 2000; Clauw, 1997; Novi, 2005; Peters, 2007). | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a endometriose, explicando como esta condição pode causar cólicas e está associada a sintomas intestinais. Além disso, menciona a relação entre a síndrome do intestino irritável e a endometriose, que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre os sintomas experimentados antes e durante a menstruação.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre a endometriose, cólicas menstruais, e a relação com a síndrome do intestino irritável, todos relevantes para a pergunta. Ajuda a entender possíveis diagnósticos e sintomas associados.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda a endometriose e suas associações com sintomas gastrointestinais, como os problemas relacionados ao intestino irritável, que são relevantes para a situação descrita pelo usuário. Há informações diretas sobre dor abdominal, cólicas e a relação com o ciclo menstrual, o que pode ajudar a avaliar se os sintomas são indicativos de endometriose.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a relação entre cólicas menstruais, sintomas associados e condições como a endometriose e a síndrome do intestino irritável. Isso diretamente aborda a preocupação do usuário sobre a possibilidade de endometriose, especialmente ao mencionar as similaridades entre os sintomas e o papel da endometriose na dor pélvica. Portanto, é bastante relevante para a pergunta feita.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre a endometriose e a relação entre sintomas intestinais e cólicas menstruais, que estão diretamente relacionados à pergunta do usuário. A descrição inclui a possibilidade de envolvimento intestinal na endometriose e a associação com a síndrome do intestino irritável, facilitando a compreensão da condição e ajudando na formulação de uma resposta eficaz.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa a dor abdominal e cólicas em mulheres, mencionando a endometriose e sua relação com sintomas como dor pélvica cíclica, além de discutir a síndrome do intestino irritável. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de ter endometriose, considerando os sintomas mencionados.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a dor pélvica, cólicas menstruais e a possibilidade de endometriose. Ele menciona a relação entre síndrome do intestino irritável e sintomas menstruais, além de discutir como a endometriose pode afetar o intestino e causar dor. Isso ajuda a responder a pergunta sobre se os sintomas descritos podem ser relacionados à endometriose.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto contém informações pertinentes sobre a endometriose, incluindo sintomas e suas associações com outras condições como a síndrome do intestino irritável. Isso pode ajudar a diagnosticar se os sintomas descritos pelo usuário são indicativos de endometriose, especialmente considerando a menstruação e os sintomas intestinais.", "nota": 3} |
25,125 | Eu fiz curetagem em novembro e estava tomando pílula; a menstruação estava bem pouca. Parei o remédio e minha menstruação está vindo muito e com muitas cólicas. Isso é normal? | Olá! Nunca inicie um anticoncepcional sem a orientação do seu médico. Nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional. Essas medicações podem estar associadas a eventos graves, como trombose. O anticoncepcional tem a função de evitar a gravidez, mas também possui efeitos secundários benéficos, como a redução do volume menstrual, diminuição das cólicas menstruais, melhora da TPM, melhora da pele, etc. Quando você para o anticoncepcional, o volume menstrual e as cólicas podem aumentar e causar desconforto. Esse aumento do volume e das cólicas menstruais não está relacionado com a curetagem. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta sobre a sua anticoncepção. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987). | passage: Mais comuns: abstinência, ataxia, cefaleia, déficit de atenção, fadiga, sedação,sonolência, tontura.
Menos comuns: agitação, agressividade, alteração da função hepática, alteração dememória, amnésia anterógrada, anorgasmia, ansiedade de rebote, ataxia, boca seca,bloqueio da ovulação, bradicardia, cólica abdominal, constipação, convulsões, déficitcognitivo, déficit de memória, dependência, depressão, desinibição, despersonalização,hipersensibilidade a estímulos, hiperacusia, hipotonia, icterícia, irritabilidade,impotência, inquietude, insônia de rebote, letargia, leucopenia (rara), náusea,nervosismo, parestesias, perda do apetite, pesadelos, prurido, reação paradoxal,relaxamento muscular, retenção urinária, síncope, sudorese, rash cutâneo, tontura,tremores, vertigem, visão borrada, vômito.
Evidências consistentes de eficácia:► ansiedade aguda;4,5► pré-cirurgia.
7Evidências incompletas de eficácia:► TAG;6► ansiedade associada a depressão;8► abstinência de álcool.
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passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: 3,5Mais comuns: boca seca, constipação, hiperprolactinemia, sedação e galactorreia(dose-dependentes).
Menos comuns: acatisia, abstinência, agitação, alteração no ECG, alteração da funçãohepática, amenorreia, amnésia, anorexia, ansiedade, ataxia, aumento do apetite, cáries,congestão nasal, convulsão, crises oculogíricas, déficit cognitivo, delirium,dependência, depressão da medula óssea, discinesia tardia, distonia tardia, ER,excitação, fadiga, ganho de peso, glaucoma (precipitação do), hiperglicemia,hiporreflexia, hipotensão postural, hipertensão arterial, icterícia, impotência,inquietude, leucocitose, leucopenia, pseudoparkinsonismo, rash cutâneo, redução dolimiar convulsivante, relaxamento muscular, retenção urinária, rigidez muscular,salivação, ECEs, SNM, sonolência, taquicardia, tontura, torcicolo, tremores finos,urticária, vertigem, visão turva, xeroftalmia.
esquizofrenia.
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passage: ► A função renal deve ser cuidadosamente monitorada nos pacientes em uso de lítio.
Recomenda-se a medida dos níveis séricos de creatinina a cada 2 meses nosprimeiros 6 meses de uso e, após, a cada ano.
► Tendo em vista o benefício do uso do lítio em diversos pacientes (que muitas vezesnão se repete com outros fármacos), a decisão pela suspensão ou não do fármacodeve ser tomada em conjunto pelo psiquiatra, pelo nefrologista e pelo própriopaciente.
e Síndrome dos Ovários Policísticos.
Alterações no ciclo menstrual, podendo chegar à amenorreia, são comuns com o uso devários psicofármacos. Tais irregularidades podem ocorrer por hiperprolactinemia(secundária a diversos psicofármacos, especialmente APs) e também em função daSOP, que pode ser decorrente do uso de AVP.
MANEJO► Para manejo das alterações secundárias ao aumento da prolactina, verHiperprolactinemia.
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passage: Mais comuns: acne, aumento do apetite, boca seca, diminuição da memória, edema,fezes amolecidas, ganho de peso, gosto metálico, náusea, polidipsia, poliúria, tremoresfinos.
Menos comuns: alopecia, alteração do ECG, arritmia, anorexia, ataxia, aumento dapressão intracraniana, bócio, cáries, cefaleia, comprometimento cognitivo leve,convulsão, DI, diarreia, disfunção sexual, distonia, erupções acneiformes, erupçõesmaculopapulares, fadiga, fraqueza muscular, glomerulopatia, hepatotoxicidade,hiperbilirrubinemia, hipercalcemia, hiperparatireoidismo, hipotensão, hipotireoidismo,inversão da onda T, leucocitose, nefrite intersticial, poliartrite, psoríase (exacerbação),queda de cabelo, rash cutâneo, tontura, visão borrada, vômito. | passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo
---
passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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passage: . Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo
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passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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passage: . Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: .Tratamento da tensão pré-menstrualDormir bem, praticar atividade física e seguir uma dieta saudávelÀs vezes, medicamentos, incluindo hormônios e/ou antidepressivosA TPM pode ser difícil de ser tratada. Nenhum tratamento individual é eficaz para todas as mulheres e poucas têm alívio completo com um único tipo de tratamento
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: .Em geral, o tratamento é uma questão de tentar várias estratégias para identificar o que ajuda uma paciente específica; começar com modificações no estilo de vida, então ISRSs, contraceptivos orais ou, às vezes, terapia cognitivo-comportamental.Reservam-se os agonistas de GNRH e ooforectomia para casos graves. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.Lanza di Scalea T, Pearlstein T: Premenstrual dysphoric disorder. Med Clin North Am 103(4):613–628, 2019. doi: 10.1016/j.mcna.2019.02.007: This article discusses the definition, etiology, and treatment of premenstrual dysphoric disorder.Appleton SM: Premenstrual syndrome: Evidence-based evaluation and treatment. Clin Obstet Gynecol (1):52–61, 2018. doi: 10.1097/GRF.0000000000000339: Evidence for diagnosis and treatment is reviewed.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | passage: ■ Preparação da pacienteO ideal é que a crioterapia seja realizada após o fim da menstruação. Com isso, reduz-se a chance de gravidez em fase inicial e permite--se a cicatrização do colo uterino antes da menstruação seguinte. Se o procedimento for realizado antes da menstruação, o edema pós-operatório pode bloquear o fluxo menstrual e intensificar as cólicas. Antes da criocirurgia, deve-se realizar um exame bimanual normal. Se houver chance de gestação, deve-se solicitar dosagem de β-hCG antes do procedimento.
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passage: .Em geral, o tratamento é uma questão de tentar várias estratégias para identificar o que ajuda uma paciente específica; começar com modificações no estilo de vida, então ISRSs, contraceptivos orais ou, às vezes, terapia cognitivo-comportamental.Reservam-se os agonistas de GNRH e ooforectomia para casos graves. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.Lanza di Scalea T, Pearlstein T: Premenstrual dysphoric disorder. Med Clin North Am 103(4):613–628, 2019. doi: 10.1016/j.mcna.2019.02.007: This article discusses the definition, etiology, and treatment of premenstrual dysphoric disorder.Appleton SM: Premenstrual syndrome: Evidence-based evaluation and treatment. Clin Obstet Gynecol (1):52–61, 2018. doi: 10.1097/GRF.0000000000000339: Evidence for diagnosis and treatment is reviewed.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: .Tratamento da tensão pré-menstrualDormir bem, praticar atividade física e seguir uma dieta saudávelÀs vezes, medicamentos, incluindo hormônios e/ou antidepressivosA TPM pode ser difícil de ser tratada. Nenhum tratamento individual é eficaz para todas as mulheres e poucas têm alívio completo com um único tipo de tratamento
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passage: • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. | passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo
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passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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passage: . Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | {"justificativa": "O contexto fornecido abrange informações sobre efeitos colaterais de medicamentos, mas não oferece detalhes específicos sobre o ciclo menstrual, questões pós-curetagem ou a relação entre a interrupção de pílulas anticoncepcionais e menstruação. Assim, não é diretamente útil para responder à pergunta sobre a normalidade das alterações menstruais após a curetagem e a interrupção da pílula.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona irregularidades menstruais e o uso de contraceptivos orais, que são relevantes para a pergunta sobre alterações na menstruação e cólicas após a interrupção de pílulas. No entanto, não aborda diretamente a situação específica da curetagem ou o que é considerado normal após esses eventos.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a situação de uma paciente que fez curetagem e está lidando com alterações menstruais após parar a pílula. Embora mencione aspectos relacionados ao ciclo menstrual e irregularidades, como oligo-ovulação, a informação não é específica o suficiente para responder à preocupação da usuária sobre a intensidade da menstruação e cólicas após a interrupção do contraceptivo oral. Por isso, a relevância é baixa.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto aborda o retorno do ciclo menstrual após a interrupção do anticoncepcional, mencionando a possibilidade de ciclos irregulares e sintomas associados. No entanto, não se refere especificamente ao aumento na intensidade da menstruação e cólicas, que são questões centrais da pergunta do usuário. Assim, as informações são parcialmente relevantes.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda temas relacionados a irregularidades menstruais e a potenciais causas e tratamentos, como o uso de contraceptivos orais, mas não menciona diretamente a situação específica de uma mulher que parou de tomar pílulas após uma curetagem. As informações podem ser vagamente úteis sobre a menstruação e cólicas, mas não oferecem uma resposta clara à pergunta do usuário.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto aborda a regularidade menstrual e as possíveis alterações após a interrupção do anticoncepcional, além de mencionar a possibilidade de menstruação intensa e cólicas. Isso se relaciona diretamente com a pergunta do usuário, que está preocupada com a intensidade e a dor da menstruação após o uso da pílula.","nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a irregularidade menstrual após a interrupção do uso de anticoncepcionais, mencionando a possibilidade de menstruação intensa e cólicas, o que se relaciona diretamente com a pergunta do usuário. Embora a questão da curetagem não seja abordada, a informação sobre o impacto da interrupção do anticoncepcional é relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda diversos aspectos do ciclo menstrual, irregularidades e tratamento com contraceptivos orais, mas não fornece informações específicas relacionadas à situação de uma paciente que fez uma curetagem e está lidando com alterações no fluxo menstrual e cólicas. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} |
4,392 | O fato de uma mulher não amamentar após o parto aumenta o risco de quistos? | A ausência de amamentação não está relacionada com uma maior incidência de quistos mamários; no entanto, não deixe de conversar com seu médico, pois há um sem-número de vantagens na amamentação, tanto para a mãe quanto para o recém-nascido. | passage: 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7.
31. Almeida JA. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. https://doi.org/10.7476/9788575412503.
32. World Health Organization. Mastitis.Causes and management. Geneva: World Health Organization; 200033. Fetherston C. Risk factors for lactation mastitis. J Hum Lact. 1998;14(2):101–9.
34. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Red Book 2000. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics; 2000.
---
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
---
passage: , 2013).
Figura 91.2 Mastite.
Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013).
---
passage: Van Dillen J, Zwart J, Schutte J, van Roosmalen J. Maternal sepsis: epidemiology, etiology and outcome. CurrOpin Infect Dis 2010; 23: 249.
Revisão apoiada, essencialmente, nas publicações de Gibbs & Weinstein (1976) e Eschenbach (1982).
■■■■■■■■Traumatismos mamilaresProblemas anatômicosMonilíase areolomamilarFenômeno de RaynaudIngurgitamento mamárioHipogalactiaMastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite crônica e fístula lácteaConsiderações finaisBibliografia suplementar Sem dúvida, a amamentação beneficia a mulher, a criança, a família, a instituição e a sociedade. O papel doobstetra é fundamental no incentivo ao aleitamento materno, desde o pré-natal, durante o trabalho de parto, partoe puerpério, especialmente porque a mulher não amamenta como ato instintivo, ela deve aprender a amamentar.
---
passage: Sherman D, Lurie S, Frenkel E, Kurzweil Y, Bukovsky I, Arieli S. Characteristics of normal lochia. Am J Perinatol1999; 16:399.
Steele HB, Goetzl L. The practical utility of routine postpartum hemoglobina assessment. Am J Obstet Gynecol2014; 210: 576.
World Health Organization. Evaluating the quality of care for severe pregnancy complications: the WHO near-missapproach for maternal health. Geneva: WHO Press, 2011.
Geneva: WHOpress, 2013.
■Fisiologia da lactaçãoAto da amamentaçãoBibliografia suplementar A amamentação é importante à saúde do lactente sob o aspecto nutricional, imunológico, gastrintestinal,psicológico, do desenvolvimento e da interação entre mãe e filho (Organização Mundial da Saúde [OMS, 2003]). | passage: 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7.
31. Almeida JA. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. https://doi.org/10.7476/9788575412503.
32. World Health Organization. Mastitis.Causes and management. Geneva: World Health Organization; 200033. Fetherston C. Risk factors for lactation mastitis. J Hum Lact. 1998;14(2):101–9.
34. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Red Book 2000. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics; 2000.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: , 2013).
Figura 91.2 Mastite.
Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013).
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passage: Van Dillen J, Zwart J, Schutte J, van Roosmalen J. Maternal sepsis: epidemiology, etiology and outcome. CurrOpin Infect Dis 2010; 23: 249.
Revisão apoiada, essencialmente, nas publicações de Gibbs & Weinstein (1976) e Eschenbach (1982).
■■■■■■■■Traumatismos mamilaresProblemas anatômicosMonilíase areolomamilarFenômeno de RaynaudIngurgitamento mamárioHipogalactiaMastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite crônica e fístula lácteaConsiderações finaisBibliografia suplementar Sem dúvida, a amamentação beneficia a mulher, a criança, a família, a instituição e a sociedade. O papel doobstetra é fundamental no incentivo ao aleitamento materno, desde o pré-natal, durante o trabalho de parto, partoe puerpério, especialmente porque a mulher não amamenta como ato instintivo, ela deve aprender a amamentar.
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passage: Sherman D, Lurie S, Frenkel E, Kurzweil Y, Bukovsky I, Arieli S. Characteristics of normal lochia. Am J Perinatol1999; 16:399.
Steele HB, Goetzl L. The practical utility of routine postpartum hemoglobina assessment. Am J Obstet Gynecol2014; 210: 576.
World Health Organization. Evaluating the quality of care for severe pregnancy complications: the WHO near-missapproach for maternal health. Geneva: WHO Press, 2011.
Geneva: WHOpress, 2013.
■Fisiologia da lactaçãoAto da amamentaçãoBibliografia suplementar A amamentação é importante à saúde do lactente sob o aspecto nutricional, imunológico, gastrintestinal,psicológico, do desenvolvimento e da interação entre mãe e filho (Organização Mundial da Saúde [OMS, 2003]). | (2003) acompanharam, durante 1 ano, mulheres com e sem cirurgia redutora mamária, econcluíram, após regressão logística, que o risco de descontinuar o aleitamento exclusivo no 1o mês após o partoé quase 9 vezes maior no grupo com cirurgia e quase 12 vezes no mesmo grupo, quando a avaliação é sobre orisco de parar o aleitamento no final do 4o mês, com significância estatística.
Chamblin, em 2006, comenta que qualquer tipo de mamoplastia pode afetar o sucesso da lactação, nadependência da técnica cirúrgica e da quantidade de tecido glandular retirado. Interferem, ainda, fatoresassociados aos implantes mamários, como dor mamária, contratura capsular e pressão do implante sobre amama e, finalmente, do comprometimento da inervação e do suprimento sanguíneo da unidade areolomamilar,com possível perda de sensibilidade papilar e do reflexo de sucção com consequente diminuição da produção doleite.
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Vários estudos têm mostrado a possibilidade de ocorrer produção insuficiente de leite. Neifert et al.
(1990)estudaram o sucesso da lactação (medido pelo ganho do peso do recém-nascido) em mulheres com e semqualquer cirurgia mamária prévia, e concluíram que o risco para lactação não suficiente é três vezes maior emmulheres com cirurgia mamária comparativamente às mulheres sem cirurgia, com significância estatística. Estudobrasileiro conduzido por Andrade et al.
(2010), comparando mulheres sem cirurgia, com mamoplastia redutora ecom implante mamário, concluiu que o risco de uma criança estar em aleitamento não exclusivo no fim do 1o mêsé cinco vezes maior no grupo das mulheres com cirurgia, comparativamente ao grupo sem cirurgia, de modoet al.
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▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
Não parece haver aumento no risco de ruptura prematura de membranas, embora haja dados conflitantessobre o assunto.
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Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. III Diretrizes para Tuberculose – 2009. J Bras Pneumol 2009;35: 1018.
Tavares W. Manual de antibióticos e quimioterápicos anti-infecciosos. 3a ed., São Paulo: Atheneu, 2001.
Tavares W, Lopes HV, Castro R et al.
Cistite recorrente: tratamento e prevenção. Diretrizes Clínicas na SaúdeComplementar. Brasília: Associação Médica Brasileira/Agência Nacional de Saúde Complementar. 2010, p. 1.
Temming LA, Cahill AG, Riley LE. Clinical management of medications in pregnancy and lactation. Am J ObstetGynecol 2016; 214: 698.
Teratology Society Public Affairs Committee. FDA classification of drugs for teratogenic risk. Teratology 1994; 49:446.
Ward SA, Sevene EJ, Hastings IM et al.
Antimalarial drugs and pregnancy: safety, phamacokinetics andpharmacovigilance. Lancet Infect Dis 2007; 7: 136.
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Amamentação e quimioterapiaDados em relação à quimioterapia durante a lactação são limitados. Os diferentes agentes quimioterápicostêm concentrações variadas no leite materno, e efeitos dose-dependentes e dose-independentes não podem serdescartados. Apesar de não estar claramente comprovada a toxicidade dos quimioterápicos durante a lactação, aquimioterapia é incompatível com o aleitamento materno (Koren et al.
, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo. | (2003) acompanharam, durante 1 ano, mulheres com e sem cirurgia redutora mamária, econcluíram, após regressão logística, que o risco de descontinuar o aleitamento exclusivo no 1o mês após o partoé quase 9 vezes maior no grupo com cirurgia e quase 12 vezes no mesmo grupo, quando a avaliação é sobre orisco de parar o aleitamento no final do 4o mês, com significância estatística.
Chamblin, em 2006, comenta que qualquer tipo de mamoplastia pode afetar o sucesso da lactação, nadependência da técnica cirúrgica e da quantidade de tecido glandular retirado. Interferem, ainda, fatoresassociados aos implantes mamários, como dor mamária, contratura capsular e pressão do implante sobre amama e, finalmente, do comprometimento da inervação e do suprimento sanguíneo da unidade areolomamilar,com possível perda de sensibilidade papilar e do reflexo de sucção com consequente diminuição da produção doleite.
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Vários estudos têm mostrado a possibilidade de ocorrer produção insuficiente de leite. Neifert et al.
(1990)estudaram o sucesso da lactação (medido pelo ganho do peso do recém-nascido) em mulheres com e semqualquer cirurgia mamária prévia, e concluíram que o risco para lactação não suficiente é três vezes maior emmulheres com cirurgia mamária comparativamente às mulheres sem cirurgia, com significância estatística. Estudobrasileiro conduzido por Andrade et al.
(2010), comparando mulheres sem cirurgia, com mamoplastia redutora ecom implante mamário, concluiu que o risco de uma criança estar em aleitamento não exclusivo no fim do 1o mêsé cinco vezes maior no grupo das mulheres com cirurgia, comparativamente ao grupo sem cirurgia, de modoet al.
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▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
Não parece haver aumento no risco de ruptura prematura de membranas, embora haja dados conflitantessobre o assunto.
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Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. III Diretrizes para Tuberculose – 2009. J Bras Pneumol 2009;35: 1018.
Tavares W. Manual de antibióticos e quimioterápicos anti-infecciosos. 3a ed., São Paulo: Atheneu, 2001.
Tavares W, Lopes HV, Castro R et al.
Cistite recorrente: tratamento e prevenção. Diretrizes Clínicas na SaúdeComplementar. Brasília: Associação Médica Brasileira/Agência Nacional de Saúde Complementar. 2010, p. 1.
Temming LA, Cahill AG, Riley LE. Clinical management of medications in pregnancy and lactation. Am J ObstetGynecol 2016; 214: 698.
Teratology Society Public Affairs Committee. FDA classification of drugs for teratogenic risk. Teratology 1994; 49:446.
Ward SA, Sevene EJ, Hastings IM et al.
Antimalarial drugs and pregnancy: safety, phamacokinetics andpharmacovigilance. Lancet Infect Dis 2007; 7: 136.
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Amamentação e quimioterapiaDados em relação à quimioterapia durante a lactação são limitados. Os diferentes agentes quimioterápicostêm concentrações variadas no leite materno, e efeitos dose-dependentes e dose-independentes não podem serdescartados. Apesar de não estar claramente comprovada a toxicidade dos quimioterápicos durante a lactação, aquimioterapia é incompatível com o aleitamento materno (Koren et al.
, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo. | passage: 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7.
31. Almeida JA. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. https://doi.org/10.7476/9788575412503.
32. World Health Organization. Mastitis.Causes and management. Geneva: World Health Organization; 200033. Fetherston C. Risk factors for lactation mastitis. J Hum Lact. 1998;14(2):101–9.
34. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Red Book 2000. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics; 2000.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: , 2013).
Figura 91.2 Mastite.
Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013).
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passage: Van Dillen J, Zwart J, Schutte J, van Roosmalen J. Maternal sepsis: epidemiology, etiology and outcome. CurrOpin Infect Dis 2010; 23: 249.
Revisão apoiada, essencialmente, nas publicações de Gibbs & Weinstein (1976) e Eschenbach (1982).
■■■■■■■■Traumatismos mamilaresProblemas anatômicosMonilíase areolomamilarFenômeno de RaynaudIngurgitamento mamárioHipogalactiaMastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite crônica e fístula lácteaConsiderações finaisBibliografia suplementar Sem dúvida, a amamentação beneficia a mulher, a criança, a família, a instituição e a sociedade. O papel doobstetra é fundamental no incentivo ao aleitamento materno, desde o pré-natal, durante o trabalho de parto, partoe puerpério, especialmente porque a mulher não amamenta como ato instintivo, ela deve aprender a amamentar.
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passage: Sherman D, Lurie S, Frenkel E, Kurzweil Y, Bukovsky I, Arieli S. Characteristics of normal lochia. Am J Perinatol1999; 16:399.
Steele HB, Goetzl L. The practical utility of routine postpartum hemoglobina assessment. Am J Obstet Gynecol2014; 210: 576.
World Health Organization. Evaluating the quality of care for severe pregnancy complications: the WHO near-missapproach for maternal health. Geneva: WHO Press, 2011.
Geneva: WHOpress, 2013.
■Fisiologia da lactaçãoAto da amamentaçãoBibliografia suplementar A amamentação é importante à saúde do lactente sob o aspecto nutricional, imunológico, gastrintestinal,psicológico, do desenvolvimento e da interação entre mãe e filho (Organização Mundial da Saúde [OMS, 2003]). | passage: 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7.
31. Almeida JA. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. https://doi.org/10.7476/9788575412503.
32. World Health Organization. Mastitis.Causes and management. Geneva: World Health Organization; 200033. Fetherston C. Risk factors for lactation mastitis. J Hum Lact. 1998;14(2):101–9.
34. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Red Book 2000. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics; 2000.
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passage: . 2020 May;34(3):376]. Paediatr Perinat Epidemiol. 2019;33(1):O15-O24. doi:10.1111/ppe.125127. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): ACOG Committee Opinion, Number 827: Access to Postpartum Sterilization. Obstet Gynecol. 2021;137(6):e169-e176. doi:10.1097/AOG.00000000000043818. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): ACOG Committee Opinion No. 774: Opportunistic Salpingectomy as a Strategy for Epithelial Ovarian Cancer Prevention. Obstet Gynecol. 2019;133(4):e279-e284. Reafirmado em 2020. doi:10.1097/AOG.0000000000003164Cuidados preventivos pós-partoDurante o período pós-parto, antes da alta hospitalar ou em uma consulta ambulatorial, certas medidas preventivas são necessárias para prevenir infecção no neonato ou evitar complicações em gestações subsequentes. A consulta pós-parto também pode ser uma oportunidade para a paciente receber vacinas de rotina, se indicado
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: , 2013).
Figura 91.2 Mastite.
Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013).
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passage: Van Dillen J, Zwart J, Schutte J, van Roosmalen J. Maternal sepsis: epidemiology, etiology and outcome. CurrOpin Infect Dis 2010; 23: 249.
Revisão apoiada, essencialmente, nas publicações de Gibbs & Weinstein (1976) e Eschenbach (1982).
■■■■■■■■Traumatismos mamilaresProblemas anatômicosMonilíase areolomamilarFenômeno de RaynaudIngurgitamento mamárioHipogalactiaMastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite crônica e fístula lácteaConsiderações finaisBibliografia suplementar Sem dúvida, a amamentação beneficia a mulher, a criança, a família, a instituição e a sociedade. O papel doobstetra é fundamental no incentivo ao aleitamento materno, desde o pré-natal, durante o trabalho de parto, partoe puerpério, especialmente porque a mulher não amamenta como ato instintivo, ela deve aprender a amamentar. | passage: 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7.
31. Almeida JA. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. https://doi.org/10.7476/9788575412503.
32. World Health Organization. Mastitis.Causes and management. Geneva: World Health Organization; 200033. Fetherston C. Risk factors for lactation mastitis. J Hum Lact. 1998;14(2):101–9.
34. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Red Book 2000. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics; 2000.
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passage: . 2020 May;34(3):376]. Paediatr Perinat Epidemiol. 2019;33(1):O15-O24. doi:10.1111/ppe.125127. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): ACOG Committee Opinion, Number 827: Access to Postpartum Sterilization. Obstet Gynecol. 2021;137(6):e169-e176. doi:10.1097/AOG.00000000000043818. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): ACOG Committee Opinion No. 774: Opportunistic Salpingectomy as a Strategy for Epithelial Ovarian Cancer Prevention. Obstet Gynecol. 2019;133(4):e279-e284. Reafirmado em 2020. doi:10.1097/AOG.0000000000003164Cuidados preventivos pós-partoDurante o período pós-parto, antes da alta hospitalar ou em uma consulta ambulatorial, certas medidas preventivas são necessárias para prevenir infecção no neonato ou evitar complicações em gestações subsequentes. A consulta pós-parto também pode ser uma oportunidade para a paciente receber vacinas de rotina, se indicado
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: , 2013).
Figura 91.2 Mastite.
Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013).
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passage: Van Dillen J, Zwart J, Schutte J, van Roosmalen J. Maternal sepsis: epidemiology, etiology and outcome. CurrOpin Infect Dis 2010; 23: 249.
Revisão apoiada, essencialmente, nas publicações de Gibbs & Weinstein (1976) e Eschenbach (1982).
■■■■■■■■Traumatismos mamilaresProblemas anatômicosMonilíase areolomamilarFenômeno de RaynaudIngurgitamento mamárioHipogalactiaMastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite crônica e fístula lácteaConsiderações finaisBibliografia suplementar Sem dúvida, a amamentação beneficia a mulher, a criança, a família, a instituição e a sociedade. O papel doobstetra é fundamental no incentivo ao aleitamento materno, desde o pré-natal, durante o trabalho de parto, partoe puerpério, especialmente porque a mulher não amamenta como ato instintivo, ela deve aprender a amamentar. | passage: . A mulher deve conversar com o médico sobre ganho de peso, dieta e exercícios adequados na consulta pré-natal inicial e periodicamente durante a gestação.Anomalias dos órgão reprodutoresAnomalias estruturais no útero ou no colo do útero aumentam o risco de ter o seguinte:Um parto difícilUm aborto espontâneo durante o segundo trimestre e trabalho de parto prematuroO feto pode estar em uma posição anormalTrabalho de parto prematuro ou bebê prematuroNecessidade de um parto por cesarianaAs anomalias estruturais incluem útero duplo, miomas uterinos e um colo do útero fraco (insuficiência istmocervical) que tende a abrir (dilatar) conforme o feto cresce. Miomas ocasionalmente fazem com que a placenta fique mal localizada (um quadro clínico denominado placenta prévia), o trabalho de parto comece muito cedo (trabalho de parto prematuro) e causam abortos espontâneos. A insuficiência istmocervical aumenta o risco de um bebê nascer muito cedo (parto prematuro)
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(2003) acompanharam, durante 1 ano, mulheres com e sem cirurgia redutora mamária, econcluíram, após regressão logística, que o risco de descontinuar o aleitamento exclusivo no 1o mês após o partoé quase 9 vezes maior no grupo com cirurgia e quase 12 vezes no mesmo grupo, quando a avaliação é sobre orisco de parar o aleitamento no final do 4o mês, com significância estatística.
Chamblin, em 2006, comenta que qualquer tipo de mamoplastia pode afetar o sucesso da lactação, nadependência da técnica cirúrgica e da quantidade de tecido glandular retirado. Interferem, ainda, fatoresassociados aos implantes mamários, como dor mamária, contratura capsular e pressão do implante sobre amama e, finalmente, do comprometimento da inervação e do suprimento sanguíneo da unidade areolomamilar,com possível perda de sensibilidade papilar e do reflexo de sucção com consequente diminuição da produção doleite.
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Vários estudos têm mostrado a possibilidade de ocorrer produção insuficiente de leite. Neifert et al.
(1990)estudaram o sucesso da lactação (medido pelo ganho do peso do recém-nascido) em mulheres com e semqualquer cirurgia mamária prévia, e concluíram que o risco para lactação não suficiente é três vezes maior emmulheres com cirurgia mamária comparativamente às mulheres sem cirurgia, com significância estatística. Estudobrasileiro conduzido por Andrade et al.
(2010), comparando mulheres sem cirurgia, com mamoplastia redutora ecom implante mamário, concluiu que o risco de uma criança estar em aleitamento não exclusivo no fim do 1o mêsé cinco vezes maior no grupo das mulheres com cirurgia, comparativamente ao grupo sem cirurgia, de modoet al.
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▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
Não parece haver aumento no risco de ruptura prematura de membranas, embora haja dados conflitantessobre o assunto.
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Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. III Diretrizes para Tuberculose – 2009. J Bras Pneumol 2009;35: 1018.
Tavares W. Manual de antibióticos e quimioterápicos anti-infecciosos. 3a ed., São Paulo: Atheneu, 2001.
Tavares W, Lopes HV, Castro R et al.
Cistite recorrente: tratamento e prevenção. Diretrizes Clínicas na SaúdeComplementar. Brasília: Associação Médica Brasileira/Agência Nacional de Saúde Complementar. 2010, p. 1.
Temming LA, Cahill AG, Riley LE. Clinical management of medications in pregnancy and lactation. Am J ObstetGynecol 2016; 214: 698.
Teratology Society Public Affairs Committee. FDA classification of drugs for teratogenic risk. Teratology 1994; 49:446.
Ward SA, Sevene EJ, Hastings IM et al.
Antimalarial drugs and pregnancy: safety, phamacokinetics andpharmacovigilance. Lancet Infect Dis 2007; 7: 136. | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre amamentação e possíveis problemas relacionados a essa prática, como mastite, mas não aborda diretamente a relação entre a falta de amamentação e o risco de cistos. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresentado abrange informações gerais sobre amamentação e complicações pós-parto, mas não fornece uma ligação clara entre a não amamentação e o aumento do risco de quistos. A questão do risco de quistos não é abordada nos trechos analisados, tornando a relevância do contexto limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresentado menciona mastite e complicações relacionadas à amamentação, mas não discute a relação entre não amamentar e o aumento do risco de cistos. As informações são tangencialmente relacionadas à saúde mamária, mas não abordam diretamente a pergunta sobre cistos ovarianos ou o impacto da amamentação nesse contexto.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute o impacto de cirurgias mamárias na lactação, incluindo a produção insuficiente de leite e a descontinuação do aleitamento, mas não aborda diretamente a relação entre a falta de amamentação após o parto e o risco de quistos. Portanto, é relevante, mas não diretamente aplicável à pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto não fornece informações diretas sobre a relação entre a amamentação e o risco de quistos. Embora mencione complicações relacionadas à lactação, não aborda especificamente se a falta de amamentação após o parto pode aumentar o risco de quistos.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto apresentado discute fatores que influenciam a lactação e a relação com mulheres que se submeteram a cirurgias mamárias, mas não aborda diretamente a questão específica sobre o risco de quistos relacionado a não amamentar. Portanto, embora haja alguma conexão, as informações não são diretamente relevantes para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisa os impactos de cirurgias mamárias na amamentação, destacando que mulheres com cirurgia têm maior risco de descontinuar o aleitamento. Embora o foco não seja diretamente em quistos, menciona a produção insuficiente de leite como um possível problema. Portanto, há uma relação indireta com a questão levantada, mas não fornece uma resposta clara sobre a relação entre não amamentar e o aumento de quistos.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda a amamentação e suas implicações para a saúde da mãe e da criança, porém não menciona especificamente a relação entre a falta de amamentação e o aumento do risco de cistos. Portanto, as informações são parcialmente relevantes, mas não fornecem uma resposta direta à pergunta sobre cistos.", "nota": 2} |
19,723 | Tomo anticoncepcional de uso contínuo, mas este mês tive alguns episódios de diarréia em dias espaçados. Fiquei preocupada que a eficácia do anticoncepcional possa ter sido reduzida. Fiz um exame de sangue para detectar gravidez dias após a última relação. Esse tempo é suficiente para um resultado preciso? | Sim, caso tenha ocorrido uma fertilização, esse período seria suficiente para um resultado correto, positivo ou negativo. Recomendo que continue utilizando o método anticoncepcional da maneira correta até o final do ciclo, associando-o a outro método, como o preservativo, por exemplo. Consulte seu médico para esclarecimentos adicionais. | passage: O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
---
passage: Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
---
passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
---
passage: Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave. | passage: O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave. | passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Este teste é feito em laboratório e pode identificar até mesmo pequenas concentrações de beta hCG, que poderiam não ser detectadas no exame de urina. Além disso, o teste de gravidez de sangue pode ser feito após 8 a 10 dias da relação íntima sem preservativo, dando um resultado mais cedo que os testes de farmácia. Veja quando e como fazer o teste de gravidez de farmácia.
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O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS). | passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Este teste é feito em laboratório e pode identificar até mesmo pequenas concentrações de beta hCG, que poderiam não ser detectadas no exame de urina. Além disso, o teste de gravidez de sangue pode ser feito após 8 a 10 dias da relação íntima sem preservativo, dando um resultado mais cedo que os testes de farmácia. Veja quando e como fazer o teste de gravidez de farmácia.
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O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS). | passage: O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave. | passage: O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .Referências sobre diagnóstico1. Connolly A, Ryan DH, Stuebe AM, Wolfe HM: Reevaluation of discriminatory and threshold levels for serum β-hCG in early pregnancy. Obstet Gynecol 121(1):65-70, 2013. doi:10.1097/aog.0b013e318278f4212. Doubilet PM, Benson CB: Further evidence against the reliability of the human chorionic gonadotropin discriminatory level. J Ultrasound Med 30 (12):1637–1642, 2011. doi:10.7863/jum.2011.30.12
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passage: . Se não for possível realizar o exame imediatamente, deve-se colocar uma amostra em freezer.†Esse teste deve ser feito pelo médico que está examinando se puder ser realizado a tempo para detectar a motilidade do esperma.‡Em 80% dos casos, os grupos sanguíneos são encontrados no sêmen.§Não é recomendado por todas as autoridades, uma vez que a evidência de infecções sexualmente transmissíveis preexistentes pode ser utilizada para desacreditar a paciente em tribunal.||Muitas autoridades recomendam não incluir comentários ou exames de álcool ou drogas na paciente, pois a evidência de intoxicação pode ser utilizada para desacreditar a paciente em tribunal.História e exameAntes de começar, o examinador pede permissão à paciente. Como a repetição dos fatos geralmente assusta e causa embaraço à paciente, o examinador deve inspirar confiança, empatia, não fazer julgamentos e não pressionar a paciente. A privacidade deve ser garantida
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passage: .Se não ocorrer sangramento, realiza-se teste de provocação de estrogênio/progestina.Teste de desafio com estrogênio/progestinaRealiza-se o teste de desafio de estrogênio/progestina administrando um estrogênio (p. ex., estrogênio equino conjugado, 1,25 mg, estradiol, 2 mg), por via oral, uma vez ao dia, por 21 dias, seguido de medroxiprogesterona, 10 mg, por via oral, uma vez ao dia, ou outro progestágeno por 7 a 10 dias. Após a última dose de progestina, se o sangramento não ocorrer, as pacientes podem ter lesão endometrial (p. ex., síndrome de Asherman) ou obstrução da via de saída (p. ex., estenose do colo do útero).Entretanto, o sangramento pode não ocorrer em pacientes sem essas anormalidades porque o útero é insensível ao estrogênio devido ao uso prolongado de contraceptivos de estrogênio/progestina ou doenças endócrinas raras (síndrome de insensibilidade ao estrogênio, resistência ao estrogênio). Portanto, pode-se repetir o ensaio com estrogênio e progestina para confirmação | passage: O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .Referências sobre diagnóstico1. Connolly A, Ryan DH, Stuebe AM, Wolfe HM: Reevaluation of discriminatory and threshold levels for serum β-hCG in early pregnancy. Obstet Gynecol 121(1):65-70, 2013. doi:10.1097/aog.0b013e318278f4212. Doubilet PM, Benson CB: Further evidence against the reliability of the human chorionic gonadotropin discriminatory level. J Ultrasound Med 30 (12):1637–1642, 2011. doi:10.7863/jum.2011.30.12
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passage: . Se não for possível realizar o exame imediatamente, deve-se colocar uma amostra em freezer.†Esse teste deve ser feito pelo médico que está examinando se puder ser realizado a tempo para detectar a motilidade do esperma.‡Em 80% dos casos, os grupos sanguíneos são encontrados no sêmen.§Não é recomendado por todas as autoridades, uma vez que a evidência de infecções sexualmente transmissíveis preexistentes pode ser utilizada para desacreditar a paciente em tribunal.||Muitas autoridades recomendam não incluir comentários ou exames de álcool ou drogas na paciente, pois a evidência de intoxicação pode ser utilizada para desacreditar a paciente em tribunal.História e exameAntes de começar, o examinador pede permissão à paciente. Como a repetição dos fatos geralmente assusta e causa embaraço à paciente, o examinador deve inspirar confiança, empatia, não fazer julgamentos e não pressionar a paciente. A privacidade deve ser garantida
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passage: .Se não ocorrer sangramento, realiza-se teste de provocação de estrogênio/progestina.Teste de desafio com estrogênio/progestinaRealiza-se o teste de desafio de estrogênio/progestina administrando um estrogênio (p. ex., estrogênio equino conjugado, 1,25 mg, estradiol, 2 mg), por via oral, uma vez ao dia, por 21 dias, seguido de medroxiprogesterona, 10 mg, por via oral, uma vez ao dia, ou outro progestágeno por 7 a 10 dias. Após a última dose de progestina, se o sangramento não ocorrer, as pacientes podem ter lesão endometrial (p. ex., síndrome de Asherman) ou obstrução da via de saída (p. ex., estenose do colo do útero).Entretanto, o sangramento pode não ocorrer em pacientes sem essas anormalidades porque o útero é insensível ao estrogênio devido ao uso prolongado de contraceptivos de estrogênio/progestina ou doenças endócrinas raras (síndrome de insensibilidade ao estrogênio, resistência ao estrogênio). Portanto, pode-se repetir o ensaio com estrogênio e progestina para confirmação | passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . Este teste é feito em laboratório e pode identificar até mesmo pequenas concentrações de beta hCG, que poderiam não ser detectadas no exame de urina. Além disso, o teste de gravidez de sangue pode ser feito após 8 a 10 dias da relação íntima sem preservativo, dando um resultado mais cedo que os testes de farmácia. Veja quando e como fazer o teste de gravidez de farmácia.
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O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS). | {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre a interrupção de anticoncepcionais e a investigação de gravidez, mas não aborda especificamente a eficácia do anticoncepcional em casos de diarreia ou o tempo necessário para um exame de sangue ser preciso após a relação. Portanto, as informações são apenas marginalmente relevantes.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos relacionados ao uso de anticoncepcionais e testes de gravidez, mas não aborda diretamente a questão da eficácia do anticoncepcional em caso de diarreia ou a precisão do exame de sangue em relação ao tempo da relação sexual. Isso reduz a relevância das informações apresentadas para responder à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a eficácia de anticoncepcionais em relação a episódios de diarreia ou ao tempo necessário para um exame de sangue detectar gravidez após a relação sexual. Portanto, a informação apresentada é irrelevante para a pergunta do usuário.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações úteis sobre a eficácia do anticoncepcional e a realização de exames de sangue para detectar gravidez, abordando a possibilidade de resultados precisos. A resposta menciona que o exame de sangue pode detectar uma gravidez mais cedo e discute preocupações sobre o uso do anticoncepcional, que são diretamente relevantes para a pergunta feita pelo usuário.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado discute intervenções médicas e resultados de testes relacionados a gravidez e uso de anticoncepcionais, embora não forneça informações diretas sobre como a diarreia pode afetar a eficácia do anticoncepcional ou a precisão do teste de gravidez no tempo descrito. Portanto, é parcialmente relacionado, mas não aborda diretamente a preocupação da usuária.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a eficácia do anticoncepcional e a possibilidade de gravidez em casos de uso correto da pílula. Além disso, aborda a questão do tempo necessário para um exame de sangue detectar gravidez, o que é crucial para a avaliação do usuário. As informações reforçam a confiança na eficácia do anticoncepcional e orientam sobre o que fazer em caso de dúvida, tornando-o bastante pertinente para a pergunta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a eficácia do anticoncepcional, especialmente em relação ao uso correto e a possibilidade de gravidez. Além disso, menciona a confiabilidade do exame de sangue para detectar gravidez, que é crucial para a pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona a necessidade de considerar a possibilidade de gravidez e a importância de testar níveis de b-hCG, o que é diretamente relevante para a preocupação do usuário sobre a eficácia do anticoncepcional e a precisão do exame de sangue. No entanto, não aborda especificamente os efeitos da diarreia no anticoncepcional ou a adequação do tempo para o teste de gravidez, o que poderia fornecer informações mais completas.", "nota": 2} |
2,821 | Fui diagnosticada com HSIL (NIC). Estou com câncer? | Olá, boa tarde. O NIC (Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau) não é câncer; porém, por ser uma lesão que antecede o câncer, já há alteração das células do colo. É necessário um tratamento adequado e um seguimento apropriado. Não deixe de ir ao seu ginecologista, ele irá orientá-la quanto ao seguimento. Espero ter ajudado. Estou à disposição. | passage: Já Melnikow et al.
(1998), em uma metanálise que incluiu estudos publicados no Medline entre 1966 a 1996 eque utilizaram apenas diagnósticos citológicos em 27.929 pacientes, demonstraram as seguintes probabilidadesde progressão para HSIL em 24 meses de seguimento: ASCUS (atypical squamous cells of undeterminedsignificance – células escamosas atípicas de significado indeterminado), 7,13%; LSIL (low-grade squamousintraepithelial lesion ou lesão de baixo grau), 20,81%. Já as probabilidades de progressão para carcinomainvasor em 24 meses foram de menos de 1% para ASCUS e LSIL e de 1,44% para HSIL. Para a regressão ànormalidade, encontraram quase 70% para ASCUS, 47,4% para LSIL e 35% para HSIL.
McCredie et al.
(2008), revendo casos de NIC 3 deixados sem tratamento como parte de um estudoconsiderado não ético na Nova Zelândia, encontraram 31,3% de câncer invasor em 30 anos, enquanto essepercentual foi de apenas 0,7% nas mulheres cuja abordagem inicial foi considerada adequada.
---
passage: ■ DiagnósticoEm geral, a NIVa é assintomática. Quando presente, os sin-tomas podem incluir escape vaginal, corrimento e odor. Re-sultados citológicos anormais normalmente são a primeira indicação de NIVa, em especial se a paciente não tiver mais colo uterino. Como parte integrante da conduta, o exame col-poscópico subsequente da vagina, denominado vaginoscopia, frequentemente detecta uma lesão vaginal para fins de biópsia. Antes da avaliação visual, é aconselhável proceder à palpação meticulosa da vagina, particularmente se a paciente tiver sido submetida à histerectomia para tratamento de neoplasia de alto grau de colo uterino. Nesses casos, é possível detectar a presença de câncer invasivo na forma de lesão nodular no inte-rior da cúpula vaginal antes que se torne visível.
---
passage: InfecçãoEliminaçãoProgressãoRegressãoInvasãoMecanismos molecularesPersistênciaNormal CâncerHPV/NIC 1 NIC 3CBAImunidade do hospedeiroFatores ambientaisModificadores genéticosHPVFIGURA 30-1 Diagrama ilustrando a gênese dos cânceres de colo uterino. Há dois pontos críticos no espectro da displasia cervical. A. Esse ponto inicial representa a célula em risco em razão de infecção ativa por HPV. O genoma do HPV existe como um plasmídeo independente do DNA da hos-pedeira. B. Lesão pré-invasiva clinicamente relevante, neoplasia intraepitelial cervical 3 (NIC 3) ou carcinoma in situ (CIS) representam um estádio intermediário no desenvolvimento do câncer de colo uterino. O genoma do HPV (fita de DNA em vermelho) integrou-se ao DNA da hospedeira re-sultando em aumento da capacidade proliferativa. C. Efeitos de interação entre fatores ambientais, imunidade do hospedeiro e variações genômicas nas células somáticas, levando ao câncer invasivo de colo uterino.
---
passage: Hoffman_29.indd 752 03/10/13 17:11753tratamento prévio para NIC e problemas médicos concomi-tantes, como comprometimento da imunidade. A maioria dos ensaios clínicos randomizados que avaliaram as diferenças no sucesso de tratamento não tem força estatística suficiente e não há evidências contundentes que apontem superioridade de al-guma técnica de tratamento (Martin Hirsch, 2010; Mitchell, 1998). Grande parte dos relatos sugere que os tratamentos ci-rúrgicos apresentam taxa de sucesso de aproximadamente 90%. O conhecimento da anatomia do colo uterino, da topografia e da histologia da zona de transformação e distribuição e caracte-rísticas patológicas da NIC é essencial para a escolha individua-lizada e para a eficácia de uma dada modalidade de tratamento.
---
passage: Modalidades de tratamento excisionalLesões sugestivas de câncer invasivo e AIS do colo uterino de-vem ser submetidas à excisão diagnóstica. Além dessas situa-ções, a excisão é indicada para pacientes com colposcopia in-satisfatória e NIC histológica com necessidade de tratamento, ou para aquelas com citologia de AGC ou recorrente de alto grau sem explicação. Também é indicada em casos de discor-dância entre os resultados citológicos e histológicos quando os resultados histológicos são significativamente menos graves. Considera-se prudente recomendar excisão para qualquer re-cidiva de NIC de alto grau após tratamento a fim de permitir avaliação histológica completa da amostra. Mulheres com NIC recorrente apresentam risco maior de câncer invasivo oculto (Paraskevaidis, 1991). | passage: Já Melnikow et al.
(1998), em uma metanálise que incluiu estudos publicados no Medline entre 1966 a 1996 eque utilizaram apenas diagnósticos citológicos em 27.929 pacientes, demonstraram as seguintes probabilidadesde progressão para HSIL em 24 meses de seguimento: ASCUS (atypical squamous cells of undeterminedsignificance – células escamosas atípicas de significado indeterminado), 7,13%; LSIL (low-grade squamousintraepithelial lesion ou lesão de baixo grau), 20,81%. Já as probabilidades de progressão para carcinomainvasor em 24 meses foram de menos de 1% para ASCUS e LSIL e de 1,44% para HSIL. Para a regressão ànormalidade, encontraram quase 70% para ASCUS, 47,4% para LSIL e 35% para HSIL.
McCredie et al.
(2008), revendo casos de NIC 3 deixados sem tratamento como parte de um estudoconsiderado não ético na Nova Zelândia, encontraram 31,3% de câncer invasor em 30 anos, enquanto essepercentual foi de apenas 0,7% nas mulheres cuja abordagem inicial foi considerada adequada.
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passage: ■ DiagnósticoEm geral, a NIVa é assintomática. Quando presente, os sin-tomas podem incluir escape vaginal, corrimento e odor. Re-sultados citológicos anormais normalmente são a primeira indicação de NIVa, em especial se a paciente não tiver mais colo uterino. Como parte integrante da conduta, o exame col-poscópico subsequente da vagina, denominado vaginoscopia, frequentemente detecta uma lesão vaginal para fins de biópsia. Antes da avaliação visual, é aconselhável proceder à palpação meticulosa da vagina, particularmente se a paciente tiver sido submetida à histerectomia para tratamento de neoplasia de alto grau de colo uterino. Nesses casos, é possível detectar a presença de câncer invasivo na forma de lesão nodular no inte-rior da cúpula vaginal antes que se torne visível.
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passage: InfecçãoEliminaçãoProgressãoRegressãoInvasãoMecanismos molecularesPersistênciaNormal CâncerHPV/NIC 1 NIC 3CBAImunidade do hospedeiroFatores ambientaisModificadores genéticosHPVFIGURA 30-1 Diagrama ilustrando a gênese dos cânceres de colo uterino. Há dois pontos críticos no espectro da displasia cervical. A. Esse ponto inicial representa a célula em risco em razão de infecção ativa por HPV. O genoma do HPV existe como um plasmídeo independente do DNA da hos-pedeira. B. Lesão pré-invasiva clinicamente relevante, neoplasia intraepitelial cervical 3 (NIC 3) ou carcinoma in situ (CIS) representam um estádio intermediário no desenvolvimento do câncer de colo uterino. O genoma do HPV (fita de DNA em vermelho) integrou-se ao DNA da hospedeira re-sultando em aumento da capacidade proliferativa. C. Efeitos de interação entre fatores ambientais, imunidade do hospedeiro e variações genômicas nas células somáticas, levando ao câncer invasivo de colo uterino.
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passage: Hoffman_29.indd 752 03/10/13 17:11753tratamento prévio para NIC e problemas médicos concomi-tantes, como comprometimento da imunidade. A maioria dos ensaios clínicos randomizados que avaliaram as diferenças no sucesso de tratamento não tem força estatística suficiente e não há evidências contundentes que apontem superioridade de al-guma técnica de tratamento (Martin Hirsch, 2010; Mitchell, 1998). Grande parte dos relatos sugere que os tratamentos ci-rúrgicos apresentam taxa de sucesso de aproximadamente 90%. O conhecimento da anatomia do colo uterino, da topografia e da histologia da zona de transformação e distribuição e caracte-rísticas patológicas da NIC é essencial para a escolha individua-lizada e para a eficácia de uma dada modalidade de tratamento.
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passage: Modalidades de tratamento excisionalLesões sugestivas de câncer invasivo e AIS do colo uterino de-vem ser submetidas à excisão diagnóstica. Além dessas situa-ções, a excisão é indicada para pacientes com colposcopia in-satisfatória e NIC histológica com necessidade de tratamento, ou para aquelas com citologia de AGC ou recorrente de alto grau sem explicação. Também é indicada em casos de discor-dância entre os resultados citológicos e histológicos quando os resultados histológicos são significativamente menos graves. Considera-se prudente recomendar excisão para qualquer re-cidiva de NIC de alto grau após tratamento a fim de permitir avaliação histológica completa da amostra. Mulheres com NIC recorrente apresentam risco maior de câncer invasivo oculto (Paraskevaidis, 1991). | Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011).
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Já Melnikow et al.
(1998), em uma metanálise que incluiu estudos publicados no Medline entre 1966 a 1996 eque utilizaram apenas diagnósticos citológicos em 27.929 pacientes, demonstraram as seguintes probabilidadesde progressão para HSIL em 24 meses de seguimento: ASCUS (atypical squamous cells of undeterminedsignificance – células escamosas atípicas de significado indeterminado), 7,13%; LSIL (low-grade squamousintraepithelial lesion ou lesão de baixo grau), 20,81%. Já as probabilidades de progressão para carcinomainvasor em 24 meses foram de menos de 1% para ASCUS e LSIL e de 1,44% para HSIL. Para a regressão ànormalidade, encontraram quase 70% para ASCUS, 47,4% para LSIL e 35% para HSIL.
McCredie et al.
(2008), revendo casos de NIC 3 deixados sem tratamento como parte de um estudoconsiderado não ético na Nova Zelândia, encontraram 31,3% de câncer invasor em 30 anos, enquanto essepercentual foi de apenas 0,7% nas mulheres cuja abordagem inicial foi considerada adequada.
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Mesmo com margens negativas no colo uterino, a histe-rectomia realizada para tratamento de NIC não é totalmente protetora. As pacientes, em especial aquelas com imunossu-pressão, apresentam risco de doença recorrente e requerem rastreamento citológico da cúpula vaginal intervalado após o procedimento cirúrgico, conforme descrito na página 743 (Saslow, 2002).
LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVAS ■ IncidênciaO câncer da vagina é raro representando aproximadamente 1% de todos os cânceres ginecológicos. Entre os cânceres va-ginais, dados do Surveillance, Epidemiology and End Results (SEER) demonstraram que quase 50% dos casos são diagnos-ticados em pacientes com 70 anos ou mais (Kosary, 2007). Aproximadamente 90% dos cânceres vaginais são escamosos. Aparentemente evoluem de forma lenta a partir de alterações epiteliais précancerosas, denominadas neoplasia intraepitelial vaginal (NIVa), semelhantes às NICs.
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Essas evidências demonstram o risco de progressão para o câncer de lesões intraepiteliais, especialmente asNIC 3, se deixadas sem tratamento e depois de alguns anos de evolução. Entretanto, não existem evidências deque a gravidez exerça alguma influência na história natural das NIC e, assim, o tratamento, quando indicado, podeaguardar o término da gestação (MS/Inca, 2011).
Outro fato que corrobora o adiamento do tratamento das lesões precursoras para o período pós-parto é que,em algumas mulheres, há regressão da doença após o parto, permitindo rever a indicação de tratamento. Deacordo com Tenari (2007), as taxas de regressão de citologia anormal em gestantes, incluindo LSIL e HSIL,variam de 25 a 77%. Casanova et al.
(2007) apresentam revisão da literatura que soma 1.765 pacientes comlesão intraepitelial durante a gestação, tendo ocorrido progressão em 14%, persistência em 40% e regressão em50%.
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Hoffman_29.indd 752 03/10/13 17:11753tratamento prévio para NIC e problemas médicos concomi-tantes, como comprometimento da imunidade. A maioria dos ensaios clínicos randomizados que avaliaram as diferenças no sucesso de tratamento não tem força estatística suficiente e não há evidências contundentes que apontem superioridade de al-guma técnica de tratamento (Martin Hirsch, 2010; Mitchell, 1998). Grande parte dos relatos sugere que os tratamentos ci-rúrgicos apresentam taxa de sucesso de aproximadamente 90%. O conhecimento da anatomia do colo uterino, da topografia e da histologia da zona de transformação e distribuição e caracte-rísticas patológicas da NIC é essencial para a escolha individua-lizada e para a eficácia de uma dada modalidade de tratamento. | Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011).
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Já Melnikow et al.
(1998), em uma metanálise que incluiu estudos publicados no Medline entre 1966 a 1996 eque utilizaram apenas diagnósticos citológicos em 27.929 pacientes, demonstraram as seguintes probabilidadesde progressão para HSIL em 24 meses de seguimento: ASCUS (atypical squamous cells of undeterminedsignificance – células escamosas atípicas de significado indeterminado), 7,13%; LSIL (low-grade squamousintraepithelial lesion ou lesão de baixo grau), 20,81%. Já as probabilidades de progressão para carcinomainvasor em 24 meses foram de menos de 1% para ASCUS e LSIL e de 1,44% para HSIL. Para a regressão ànormalidade, encontraram quase 70% para ASCUS, 47,4% para LSIL e 35% para HSIL.
McCredie et al.
(2008), revendo casos de NIC 3 deixados sem tratamento como parte de um estudoconsiderado não ético na Nova Zelândia, encontraram 31,3% de câncer invasor em 30 anos, enquanto essepercentual foi de apenas 0,7% nas mulheres cuja abordagem inicial foi considerada adequada.
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Mesmo com margens negativas no colo uterino, a histe-rectomia realizada para tratamento de NIC não é totalmente protetora. As pacientes, em especial aquelas com imunossu-pressão, apresentam risco de doença recorrente e requerem rastreamento citológico da cúpula vaginal intervalado após o procedimento cirúrgico, conforme descrito na página 743 (Saslow, 2002).
LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVAS ■ IncidênciaO câncer da vagina é raro representando aproximadamente 1% de todos os cânceres ginecológicos. Entre os cânceres va-ginais, dados do Surveillance, Epidemiology and End Results (SEER) demonstraram que quase 50% dos casos são diagnos-ticados em pacientes com 70 anos ou mais (Kosary, 2007). Aproximadamente 90% dos cânceres vaginais são escamosos. Aparentemente evoluem de forma lenta a partir de alterações epiteliais précancerosas, denominadas neoplasia intraepitelial vaginal (NIVa), semelhantes às NICs.
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Essas evidências demonstram o risco de progressão para o câncer de lesões intraepiteliais, especialmente asNIC 3, se deixadas sem tratamento e depois de alguns anos de evolução. Entretanto, não existem evidências deque a gravidez exerça alguma influência na história natural das NIC e, assim, o tratamento, quando indicado, podeaguardar o término da gestação (MS/Inca, 2011).
Outro fato que corrobora o adiamento do tratamento das lesões precursoras para o período pós-parto é que,em algumas mulheres, há regressão da doença após o parto, permitindo rever a indicação de tratamento. Deacordo com Tenari (2007), as taxas de regressão de citologia anormal em gestantes, incluindo LSIL e HSIL,variam de 25 a 77%. Casanova et al.
(2007) apresentam revisão da literatura que soma 1.765 pacientes comlesão intraepitelial durante a gestação, tendo ocorrido progressão em 14%, persistência em 40% e regressão em50%.
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Hoffman_29.indd 752 03/10/13 17:11753tratamento prévio para NIC e problemas médicos concomi-tantes, como comprometimento da imunidade. A maioria dos ensaios clínicos randomizados que avaliaram as diferenças no sucesso de tratamento não tem força estatística suficiente e não há evidências contundentes que apontem superioridade de al-guma técnica de tratamento (Martin Hirsch, 2010; Mitchell, 1998). Grande parte dos relatos sugere que os tratamentos ci-rúrgicos apresentam taxa de sucesso de aproximadamente 90%. O conhecimento da anatomia do colo uterino, da topografia e da histologia da zona de transformação e distribuição e caracte-rísticas patológicas da NIC é essencial para a escolha individua-lizada e para a eficácia de uma dada modalidade de tratamento. | passage: Já Melnikow et al.
(1998), em uma metanálise que incluiu estudos publicados no Medline entre 1966 a 1996 eque utilizaram apenas diagnósticos citológicos em 27.929 pacientes, demonstraram as seguintes probabilidadesde progressão para HSIL em 24 meses de seguimento: ASCUS (atypical squamous cells of undeterminedsignificance – células escamosas atípicas de significado indeterminado), 7,13%; LSIL (low-grade squamousintraepithelial lesion ou lesão de baixo grau), 20,81%. Já as probabilidades de progressão para carcinomainvasor em 24 meses foram de menos de 1% para ASCUS e LSIL e de 1,44% para HSIL. Para a regressão ànormalidade, encontraram quase 70% para ASCUS, 47,4% para LSIL e 35% para HSIL.
McCredie et al.
(2008), revendo casos de NIC 3 deixados sem tratamento como parte de um estudoconsiderado não ético na Nova Zelândia, encontraram 31,3% de câncer invasor em 30 anos, enquanto essepercentual foi de apenas 0,7% nas mulheres cuja abordagem inicial foi considerada adequada.
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passage: ■ DiagnósticoEm geral, a NIVa é assintomática. Quando presente, os sin-tomas podem incluir escape vaginal, corrimento e odor. Re-sultados citológicos anormais normalmente são a primeira indicação de NIVa, em especial se a paciente não tiver mais colo uterino. Como parte integrante da conduta, o exame col-poscópico subsequente da vagina, denominado vaginoscopia, frequentemente detecta uma lesão vaginal para fins de biópsia. Antes da avaliação visual, é aconselhável proceder à palpação meticulosa da vagina, particularmente se a paciente tiver sido submetida à histerectomia para tratamento de neoplasia de alto grau de colo uterino. Nesses casos, é possível detectar a presença de câncer invasivo na forma de lesão nodular no inte-rior da cúpula vaginal antes que se torne visível.
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passage: InfecçãoEliminaçãoProgressãoRegressãoInvasãoMecanismos molecularesPersistênciaNormal CâncerHPV/NIC 1 NIC 3CBAImunidade do hospedeiroFatores ambientaisModificadores genéticosHPVFIGURA 30-1 Diagrama ilustrando a gênese dos cânceres de colo uterino. Há dois pontos críticos no espectro da displasia cervical. A. Esse ponto inicial representa a célula em risco em razão de infecção ativa por HPV. O genoma do HPV existe como um plasmídeo independente do DNA da hos-pedeira. B. Lesão pré-invasiva clinicamente relevante, neoplasia intraepitelial cervical 3 (NIC 3) ou carcinoma in situ (CIS) representam um estádio intermediário no desenvolvimento do câncer de colo uterino. O genoma do HPV (fita de DNA em vermelho) integrou-se ao DNA da hospedeira re-sultando em aumento da capacidade proliferativa. C. Efeitos de interação entre fatores ambientais, imunidade do hospedeiro e variações genômicas nas células somáticas, levando ao câncer invasivo de colo uterino.
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passage: Hoffman_29.indd 752 03/10/13 17:11753tratamento prévio para NIC e problemas médicos concomi-tantes, como comprometimento da imunidade. A maioria dos ensaios clínicos randomizados que avaliaram as diferenças no sucesso de tratamento não tem força estatística suficiente e não há evidências contundentes que apontem superioridade de al-guma técnica de tratamento (Martin Hirsch, 2010; Mitchell, 1998). Grande parte dos relatos sugere que os tratamentos ci-rúrgicos apresentam taxa de sucesso de aproximadamente 90%. O conhecimento da anatomia do colo uterino, da topografia e da histologia da zona de transformação e distribuição e caracte-rísticas patológicas da NIC é essencial para a escolha individua-lizada e para a eficácia de uma dada modalidade de tratamento.
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passage: Modalidades de tratamento excisionalLesões sugestivas de câncer invasivo e AIS do colo uterino de-vem ser submetidas à excisão diagnóstica. Além dessas situa-ções, a excisão é indicada para pacientes com colposcopia in-satisfatória e NIC histológica com necessidade de tratamento, ou para aquelas com citologia de AGC ou recorrente de alto grau sem explicação. Também é indicada em casos de discor-dância entre os resultados citológicos e histológicos quando os resultados histológicos são significativamente menos graves. Considera-se prudente recomendar excisão para qualquer re-cidiva de NIC de alto grau após tratamento a fim de permitir avaliação histológica completa da amostra. Mulheres com NIC recorrente apresentam risco maior de câncer invasivo oculto (Paraskevaidis, 1991). | passage: Já Melnikow et al.
(1998), em uma metanálise que incluiu estudos publicados no Medline entre 1966 a 1996 eque utilizaram apenas diagnósticos citológicos em 27.929 pacientes, demonstraram as seguintes probabilidadesde progressão para HSIL em 24 meses de seguimento: ASCUS (atypical squamous cells of undeterminedsignificance – células escamosas atípicas de significado indeterminado), 7,13%; LSIL (low-grade squamousintraepithelial lesion ou lesão de baixo grau), 20,81%. Já as probabilidades de progressão para carcinomainvasor em 24 meses foram de menos de 1% para ASCUS e LSIL e de 1,44% para HSIL. Para a regressão ànormalidade, encontraram quase 70% para ASCUS, 47,4% para LSIL e 35% para HSIL.
McCredie et al.
(2008), revendo casos de NIC 3 deixados sem tratamento como parte de um estudoconsiderado não ético na Nova Zelândia, encontraram 31,3% de câncer invasor em 30 anos, enquanto essepercentual foi de apenas 0,7% nas mulheres cuja abordagem inicial foi considerada adequada.
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passage: .Pontos-chaveA causa do câncer vaginal é a infecção por HPV ou a exposição intrauterina ao dietilestilbestrol.Os fatores de risco são pré-câncer ou câncer de colo do útero ou vulvar.A maioria das pacientes apresenta sangramento vaginal anormal.Em geral, diagnosticar com biópsia; excisão local ampla às vezes é necessária.Tratar tumores confinados à parede do terço superior da vagina com histerectomia mais vaginectomia e dissecção de linfonodos, às vezes seguidas por radioterapia, e tratar a maioria dos outros tumores com radioterapia. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.National Cancer Institute: Vaginal Cancer: This web site provides links to information about causes, prevention, and treatment of vaginal cancer, as well as links to information about screening and supportive and palliative care.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ DiagnósticoEm geral, a NIVa é assintomática. Quando presente, os sin-tomas podem incluir escape vaginal, corrimento e odor. Re-sultados citológicos anormais normalmente são a primeira indicação de NIVa, em especial se a paciente não tiver mais colo uterino. Como parte integrante da conduta, o exame col-poscópico subsequente da vagina, denominado vaginoscopia, frequentemente detecta uma lesão vaginal para fins de biópsia. Antes da avaliação visual, é aconselhável proceder à palpação meticulosa da vagina, particularmente se a paciente tiver sido submetida à histerectomia para tratamento de neoplasia de alto grau de colo uterino. Nesses casos, é possível detectar a presença de câncer invasivo na forma de lesão nodular no inte-rior da cúpula vaginal antes que se torne visível.
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passage: InfecçãoEliminaçãoProgressãoRegressãoInvasãoMecanismos molecularesPersistênciaNormal CâncerHPV/NIC 1 NIC 3CBAImunidade do hospedeiroFatores ambientaisModificadores genéticosHPVFIGURA 30-1 Diagrama ilustrando a gênese dos cânceres de colo uterino. Há dois pontos críticos no espectro da displasia cervical. A. Esse ponto inicial representa a célula em risco em razão de infecção ativa por HPV. O genoma do HPV existe como um plasmídeo independente do DNA da hos-pedeira. B. Lesão pré-invasiva clinicamente relevante, neoplasia intraepitelial cervical 3 (NIC 3) ou carcinoma in situ (CIS) representam um estádio intermediário no desenvolvimento do câncer de colo uterino. O genoma do HPV (fita de DNA em vermelho) integrou-se ao DNA da hospedeira re-sultando em aumento da capacidade proliferativa. C. Efeitos de interação entre fatores ambientais, imunidade do hospedeiro e variações genômicas nas células somáticas, levando ao câncer invasivo de colo uterino.
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passage: Hoffman_29.indd 752 03/10/13 17:11753tratamento prévio para NIC e problemas médicos concomi-tantes, como comprometimento da imunidade. A maioria dos ensaios clínicos randomizados que avaliaram as diferenças no sucesso de tratamento não tem força estatística suficiente e não há evidências contundentes que apontem superioridade de al-guma técnica de tratamento (Martin Hirsch, 2010; Mitchell, 1998). Grande parte dos relatos sugere que os tratamentos ci-rúrgicos apresentam taxa de sucesso de aproximadamente 90%. O conhecimento da anatomia do colo uterino, da topografia e da histologia da zona de transformação e distribuição e caracte-rísticas patológicas da NIC é essencial para a escolha individua-lizada e para a eficácia de uma dada modalidade de tratamento. | passage: Já Melnikow et al.
(1998), em uma metanálise que incluiu estudos publicados no Medline entre 1966 a 1996 eque utilizaram apenas diagnósticos citológicos em 27.929 pacientes, demonstraram as seguintes probabilidadesde progressão para HSIL em 24 meses de seguimento: ASCUS (atypical squamous cells of undeterminedsignificance – células escamosas atípicas de significado indeterminado), 7,13%; LSIL (low-grade squamousintraepithelial lesion ou lesão de baixo grau), 20,81%. Já as probabilidades de progressão para carcinomainvasor em 24 meses foram de menos de 1% para ASCUS e LSIL e de 1,44% para HSIL. Para a regressão ànormalidade, encontraram quase 70% para ASCUS, 47,4% para LSIL e 35% para HSIL.
McCredie et al.
(2008), revendo casos de NIC 3 deixados sem tratamento como parte de um estudoconsiderado não ético na Nova Zelândia, encontraram 31,3% de câncer invasor em 30 anos, enquanto essepercentual foi de apenas 0,7% nas mulheres cuja abordagem inicial foi considerada adequada.
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passage: .Pontos-chaveA causa do câncer vaginal é a infecção por HPV ou a exposição intrauterina ao dietilestilbestrol.Os fatores de risco são pré-câncer ou câncer de colo do útero ou vulvar.A maioria das pacientes apresenta sangramento vaginal anormal.Em geral, diagnosticar com biópsia; excisão local ampla às vezes é necessária.Tratar tumores confinados à parede do terço superior da vagina com histerectomia mais vaginectomia e dissecção de linfonodos, às vezes seguidas por radioterapia, e tratar a maioria dos outros tumores com radioterapia. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.National Cancer Institute: Vaginal Cancer: This web site provides links to information about causes, prevention, and treatment of vaginal cancer, as well as links to information about screening and supportive and palliative care.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ DiagnósticoEm geral, a NIVa é assintomática. Quando presente, os sin-tomas podem incluir escape vaginal, corrimento e odor. Re-sultados citológicos anormais normalmente são a primeira indicação de NIVa, em especial se a paciente não tiver mais colo uterino. Como parte integrante da conduta, o exame col-poscópico subsequente da vagina, denominado vaginoscopia, frequentemente detecta uma lesão vaginal para fins de biópsia. Antes da avaliação visual, é aconselhável proceder à palpação meticulosa da vagina, particularmente se a paciente tiver sido submetida à histerectomia para tratamento de neoplasia de alto grau de colo uterino. Nesses casos, é possível detectar a presença de câncer invasivo na forma de lesão nodular no inte-rior da cúpula vaginal antes que se torne visível.
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passage: InfecçãoEliminaçãoProgressãoRegressãoInvasãoMecanismos molecularesPersistênciaNormal CâncerHPV/NIC 1 NIC 3CBAImunidade do hospedeiroFatores ambientaisModificadores genéticosHPVFIGURA 30-1 Diagrama ilustrando a gênese dos cânceres de colo uterino. Há dois pontos críticos no espectro da displasia cervical. A. Esse ponto inicial representa a célula em risco em razão de infecção ativa por HPV. O genoma do HPV existe como um plasmídeo independente do DNA da hos-pedeira. B. Lesão pré-invasiva clinicamente relevante, neoplasia intraepitelial cervical 3 (NIC 3) ou carcinoma in situ (CIS) representam um estádio intermediário no desenvolvimento do câncer de colo uterino. O genoma do HPV (fita de DNA em vermelho) integrou-se ao DNA da hospedeira re-sultando em aumento da capacidade proliferativa. C. Efeitos de interação entre fatores ambientais, imunidade do hospedeiro e variações genômicas nas células somáticas, levando ao câncer invasivo de colo uterino.
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passage: Hoffman_29.indd 752 03/10/13 17:11753tratamento prévio para NIC e problemas médicos concomi-tantes, como comprometimento da imunidade. A maioria dos ensaios clínicos randomizados que avaliaram as diferenças no sucesso de tratamento não tem força estatística suficiente e não há evidências contundentes que apontem superioridade de al-guma técnica de tratamento (Martin Hirsch, 2010; Mitchell, 1998). Grande parte dos relatos sugere que os tratamentos ci-rúrgicos apresentam taxa de sucesso de aproximadamente 90%. O conhecimento da anatomia do colo uterino, da topografia e da histologia da zona de transformação e distribuição e caracte-rísticas patológicas da NIC é essencial para a escolha individua-lizada e para a eficácia de uma dada modalidade de tratamento. | Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011).
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Já Melnikow et al.
(1998), em uma metanálise que incluiu estudos publicados no Medline entre 1966 a 1996 eque utilizaram apenas diagnósticos citológicos em 27.929 pacientes, demonstraram as seguintes probabilidadesde progressão para HSIL em 24 meses de seguimento: ASCUS (atypical squamous cells of undeterminedsignificance – células escamosas atípicas de significado indeterminado), 7,13%; LSIL (low-grade squamousintraepithelial lesion ou lesão de baixo grau), 20,81%. Já as probabilidades de progressão para carcinomainvasor em 24 meses foram de menos de 1% para ASCUS e LSIL e de 1,44% para HSIL. Para a regressão ànormalidade, encontraram quase 70% para ASCUS, 47,4% para LSIL e 35% para HSIL.
McCredie et al.
(2008), revendo casos de NIC 3 deixados sem tratamento como parte de um estudoconsiderado não ético na Nova Zelândia, encontraram 31,3% de câncer invasor em 30 anos, enquanto essepercentual foi de apenas 0,7% nas mulheres cuja abordagem inicial foi considerada adequada.
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passage: . O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas
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Mesmo com margens negativas no colo uterino, a histe-rectomia realizada para tratamento de NIC não é totalmente protetora. As pacientes, em especial aquelas com imunossu-pressão, apresentam risco de doença recorrente e requerem rastreamento citológico da cúpula vaginal intervalado após o procedimento cirúrgico, conforme descrito na página 743 (Saslow, 2002).
LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVAS ■ IncidênciaO câncer da vagina é raro representando aproximadamente 1% de todos os cânceres ginecológicos. Entre os cânceres va-ginais, dados do Surveillance, Epidemiology and End Results (SEER) demonstraram que quase 50% dos casos são diagnos-ticados em pacientes com 70 anos ou mais (Kosary, 2007). Aproximadamente 90% dos cânceres vaginais são escamosos. Aparentemente evoluem de forma lenta a partir de alterações epiteliais précancerosas, denominadas neoplasia intraepitelial vaginal (NIVa), semelhantes às NICs.
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Essas evidências demonstram o risco de progressão para o câncer de lesões intraepiteliais, especialmente asNIC 3, se deixadas sem tratamento e depois de alguns anos de evolução. Entretanto, não existem evidências deque a gravidez exerça alguma influência na história natural das NIC e, assim, o tratamento, quando indicado, podeaguardar o término da gestação (MS/Inca, 2011).
Outro fato que corrobora o adiamento do tratamento das lesões precursoras para o período pós-parto é que,em algumas mulheres, há regressão da doença após o parto, permitindo rever a indicação de tratamento. Deacordo com Tenari (2007), as taxas de regressão de citologia anormal em gestantes, incluindo LSIL e HSIL,variam de 25 a 77%. Casanova et al.
(2007) apresentam revisão da literatura que soma 1.765 pacientes comlesão intraepitelial durante a gestação, tendo ocorrido progressão em 14%, persistência em 40% e regressão em50%. | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a relação entre HSIL e o risco de câncer invasor, explicando que a progressão para câncer é baixa, mas também menciona que HSIL pode ser um estágio intermediário para o câncer de colo uterino. Apesar disso, não fornece uma resposta direta à pergunta se a paciente está com câncer, o que limita sua relevância. Portanto, a nota é 2.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre HSIL (NIC) e suas implicações em relação ao câncer, incluindo taxas de progressão para câncer invasor. Isso ajuda a informar a usuária sobre o significado de seu diagnóstico e se há risco de câncer associado, tornando as informações úteis para responder à pergunta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre HSIL (NIC 3) e suas implicações, incluindo dados sobre a progressão para câncer invasor. A análise de risco e o histórico de casos ajudam a responder à pergunta sobre a relação entre HSIL e câncer.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre HSIL e seu potencial de progressão para câncer, além da necessidade de acompanhamento e possíveis intervenções. Portanto, é útil para esclarecer a situação da paciente em relação ao risco de câncer, mas não respondendo diretamente se a pessoa tem câncer.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisa a progressão e os riscos associados à neoplasia intraepitelial cervical (NIC), em particular a HSIL, e menciona taxas de progresso para câncer invasivo. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre o diagnóstico de HSIL e seu risco de câncer.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre HSIL, suas implicações e a probabilidade de progressão para câncer, explicando que HSIL não pode afastar a possibilidade de carcinoma invasor. Isso ajuda a responder à pergunta sobre o diagnóstico do usuário e a possível relação com câncer.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre HSIL e seu potencial para progredir para câncer, destacando a importância do acompanhamento e tratamento. Isso ajuda a responder à dúvida do usuário sobre a possibilidade de estar com câncer, uma vez que HSIL está associado a riscos, embora não garanta um diagnóstico de câncer imediato.", "nota": 3} | {
"justificativa": "O contexto apresentado fornece informações sobre HSIL e a progressão para câncer invasivo, o que está diretamente relacionado à pergunta da usuária sobre se foi diagnosticada com câncer. Ele explica as probabilidades de progressão de HSIL para câncer e menciona casos em que não há tratamento. Portanto, é bastante relevante.",
"nota": 3
} |
20,906 | Estou grávida de semanas e tive episódios de sangramento mínimo. Verifiquei ao me secar no papel, fui à emergência, fiz ecografia e exame de toque, e estava tudo ok, mas não souberam dizer a causa. Isso é normal com essa quantidade de semanas? | Todo sangramento na gestação inicial é chamado de ameaça de aborto, mas a gestação evolui normalmente na maioria dos casos. O sangramento pode ser proveniente do próprio colo do útero em algumas situações. | passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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passage: 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez.
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. | passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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passage: 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez.
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passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. | passage: . Nessa fase esse sangramento, não é exatamente a menstruação, mas a coloração é escura e pode confundir muitas mulheres, mas esta é uma situação normal e esperada. Leia também: Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns tuasaude.com/menstruacao-pos-gravidez O que fazer: caso o sangramento seja persistente e seja verificado o aparecimento de outros sintomas, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e, assim, ser possível saber se é normal ou se é necessário realizar tratamento. 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto
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passage: . Saiba mais sobre este sangramento normal em: Como identificar o tampão mucoso. O que fazer: a grávida deve ir imediatamente ao pronto-socorro e avisar ao obstetra que a acompanha. Nestes últimos 3 meses, é ainda frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: . Por isso, para saber a causa do seu sangramento, o ideal é consultar um ginecologista. Especialmente se você notar um atraso menstrual maior que 7 dias, o médico pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. | passage: . Nessa fase esse sangramento, não é exatamente a menstruação, mas a coloração é escura e pode confundir muitas mulheres, mas esta é uma situação normal e esperada. Leia também: Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns tuasaude.com/menstruacao-pos-gravidez O que fazer: caso o sangramento seja persistente e seja verificado o aparecimento de outros sintomas, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e, assim, ser possível saber se é normal ou se é necessário realizar tratamento. 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto
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passage: . Saiba mais sobre este sangramento normal em: Como identificar o tampão mucoso. O que fazer: a grávida deve ir imediatamente ao pronto-socorro e avisar ao obstetra que a acompanha. Nestes últimos 3 meses, é ainda frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: . Por isso, para saber a causa do seu sangramento, o ideal é consultar um ginecologista. Especialmente se você notar um atraso menstrual maior que 7 dias, o médico pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. | passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides.
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passage: .As mulheres sem sinais de alerta devem tentar ir ao um médico no prazo de um dia ou dois, se elas tiverem dor ou queimação ao urinar ou dor que interfere nas atividades diárias. As mulheres com apenas um leve desconforto e sem outros sintomas devem ligar para o médico. O médico pode ajudá-las a decidir se elas precisam ser vistas e com que rapidez isso deve ocorrer.O que o médico fazPara determinar se uma cirurgia de emergência é necessária, o médico primeiramente mede a pressão arterial e a temperatura da mulher e faz perguntas sobre os principais sintomas, como sangramento vaginal. Em seguida, o médico faz perguntas sobre outros sintomas e o histórico clínico. Ele também faz um exame físico. O que ele identifica durante a anamnese e o exame físico geralmente sugere uma causa e os exames que talvez sejam necessários (consulte a tabela Algumas causas e características da dor pélvica no início da gravidez)
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passage: 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. | passage: .Pontos-chaveSe as pacientes têm sangramento vaginal durante a gestação precoce, sempre estar alerta quanto à gestação ectópica; os sintomas podem ser leves ou graves.O aborto espontâneo é a causa mais comum de sangramento no início da gestação.Sempre fazer teste do fator Rh para as mulheres que apresentam sangramento vaginal durante a gestação precoce para determinar a necessidade de administração de imunoglobulina Rh0(D).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. | passage: .Pontos-chaveSe as pacientes têm sangramento vaginal durante a gestação precoce, sempre estar alerta quanto à gestação ectópica; os sintomas podem ser leves ou graves.O aborto espontâneo é a causa mais comum de sangramento no início da gestação.Sempre fazer teste do fator Rh para as mulheres que apresentam sangramento vaginal durante a gestação precoce para determinar a necessidade de administração de imunoglobulina Rh0(D).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível.
Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável.
▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
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passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. | passage: .Pontos-chaveSe as pacientes têm sangramento vaginal durante a gestação precoce, sempre estar alerta quanto à gestação ectópica; os sintomas podem ser leves ou graves.O aborto espontâneo é a causa mais comum de sangramento no início da gestação.Sempre fazer teste do fator Rh para as mulheres que apresentam sangramento vaginal durante a gestação precoce para determinar a necessidade de administração de imunoglobulina Rh0(D).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
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passage: . Avaliação do sangramento vaginal no início da gravidezPrimeiramente, o médico determina se a causa do sangramento vaginal é uma gravidez ectópica.Sinais de alertaOs seguintes sintomas são motivo de preocupação em gestantes com sangramento vaginal no início da gravidez:Desmaio, tontura ou batimentos cardíacos acelerados, sintomas que sugerem uma pressão arterial muito baixaPerda de grandes quantidades de sangue ou sangue que contém tecido ou coágulos grandesDor abdominal intensa, que piora quando a mulher se move ou muda de posiçãoFebre, calafrios e secreção vaginal com pus misturado com sangueQuando consultar um médicoAs mulheres com sinais de alerta devem consultar um médico imediatamente.As mulheres sem sinais de alerta devem visitar o médico no prazo de 48 a 72 horas.O que o médico fazO médico faz perguntas sobre os sintomas e o histórico médico (incluindo gestações anteriores, abortos espontâneos e abortos induzidos, fatores de risco para gravidez ectópica e aborto espontâneo)
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passage: . Nessa fase esse sangramento, não é exatamente a menstruação, mas a coloração é escura e pode confundir muitas mulheres, mas esta é uma situação normal e esperada. Leia também: Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns tuasaude.com/menstruacao-pos-gravidez O que fazer: caso o sangramento seja persistente e seja verificado o aparecimento de outros sintomas, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e, assim, ser possível saber se é normal ou se é necessário realizar tratamento. 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto
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passage: . Saiba mais sobre este sangramento normal em: Como identificar o tampão mucoso. O que fazer: a grávida deve ir imediatamente ao pronto-socorro e avisar ao obstetra que a acompanha. Nestes últimos 3 meses, é ainda frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora. | {"justificativa": "O contexto menciona que aproximadamente 30% das gestações no 1º trimestre apresentam sangramento, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre o sangramento mínimo durante a gravidez. Essa informação pode ajudar a entender que o sangramento pode ser uma ocorrência comum e não necessariamente alarmante, dependendo do contexto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto é relevante porque aborda o sangramento vaginal no início da gestação, incluindo causas como aborto espontâneo e a frequência de sangramentos no primeiro trimestre. Isso é diretamente relacionado à preocupação da usuária sobre a normalidade do seu caso, já que menciona a realização de exames e a confirmação de que estava tudo ok.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a ocorrência de sangramento vaginal durante a gestação, mencionando que é comum no primeiro trimestre e que pode ter várias causas, incluindo aborto espontâneo. Essa informação é útil para a pergunta do usuário, que está preocupada com sangramentos mínimos durante a gravidez.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre a normalidade do sangramento mínimo durante as primeiras semanas de gravidez, manifestando que isso pode ocorrer devido à implantação do embrião. Além disso, menciona a necessidade de consultar um ginecologista se o sangramento persistir, o que é diretamente relevante para a preocupação expressa na pergunta da usuária.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a ocorrência de sangramentos durante o primeiro trimestre da gestação, indicando que cerca de 30% das gestações podem apresentar sangramentos e que uma parte delas pode levar a abortos. Isso pode ajudar a entender a situação descrita na pergunta, que envolve episódios de sangramento em uma gravidez e o desconhecimento da causa. No entanto, o contexto não aborda diretamente a questão da normalidade do sangramento especificamente para o número de semanas mencionado.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o sangramento vaginal durante a gestação, incluindo possíveis causas e recomendações. A nota é alta porque a pergunta do usuário está diretamente relacionada ao sangramento mínimo que ocorreu nas primeiras semanas de gravidez, e as informações sobre sangramento normal e o que deve trazer preocupação são cruciais para entender a situação.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre a normalidade de sangramentos leves nas primeiras semanas de gravidez e ressalta a importância de consultar um ginecologista em caso de preocupação, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre seus sangramentos.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações gerais sobre a ocorrência de sangramentos no primeiro trimestre e relaciona essa situação ao risco de aborto. Isso é relevante para a pergunta da usuária, pois ela está preocupada com episódios de sangramento durante a gravidez. Embora as informações não sejam específicas sobre a causa do sangramento, elas oferecem uma compreensão do que pode ser considerado normal nesta fase da gestação.", "nota": 2} |
378 | Olá, fiz uma cirurgia para a retirada de um teratoma com endometriose no ovário direito, sem a remoção do ovário, e também fiz a limpeza de focos atrás do útero. Tomo diubasta há um ano desde a cirurgia e gostaria de saber quais são os impactos de eu deixar de tomar o medicamento. Existe a tendência da endometriose voltar? Nunca tive nenhum sintoma, descobri em exame de rotina, minha menstruação é regular e sem cólicas. Obrigada. | Olá, a endometriose ainda é uma doença enigmática; não compreendemos totalmente como ela evoluirá em cada paciente, mas sabemos que é importante tratar clinicamente, usando o dienogeste, por exemplo. Você já está realizando esse tratamento e deve acompanhar anualmente com seu médico, através de anamnese, exame físico e de imagens, como ressonância magnética de pelve, para avaliar a evolução da doença. Tenha um acompanhamento constante do seu médico e avalie sua fertilidade. Espero que tenha ajudado. | passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Dietilestilbestrol. A exposição uterina a esse estrogênio sin-tético foi relacionada com malformações no desenvolvimento uterino, além de aumento no risco de adenose vaginal. No Ca-pítulo 18 (p. 502) é possível obter mais informações sobre esse tópico. A aparência clássica é a de um útero pequeno em forma de T . Felizmente, esse problema tem sido encontrado com fre-quência decrescente nas clínicas de infertilidade, considerando que esse fármaco não é mais usado e a maioria das mulheres afetadas está deixando a idade reprodutiva (Goldberg, 1999).
Anormalidades adquiridas. As anormalidades adquiridas são-pólipos intrauterinos, leiomiomas e síndrome de Asherman.
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passage: MonitoramentoA maioria das pacientes tratadas cirurgicamente pode sim-plesmente ser monitorada com exame pélvico a cada três ou quatro meses nos dois primeiros anos e a cada seis meses por mais três anos antes de voltar ao esquema de consultas anuais (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005; National Comprehensive Cancer Network, 2010). O exame de Papanicolaou não é componente obrigatório do esquema de vigilância, considerando que identifica recidiva vaginal as-sintomática em menos de 1% das pacientes e apresenta relação custo-benefício desfavorável (Bristow, 2006a; Cooper, 2006).
As mulheres com doença em estádio mais avançado, com indicação de radioterapia ou quimioterapia pós-operatória, ou TABELA 33-9 Distribuição do câncer de endométrio por estádio da FIGO (n 5 5.281 pacientes)Estádio da FIGO %I 73II 11III 13IV 3FIGO 5 Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia.
Retirada de Creasman, 2006, com permissão.
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passage: Por essas razões, em geral recomenda-se destorcer os ane-xos. Nos minutos seguintes ao destorcimento, a congestão é reduzida assim como a cianose e o volume ovariano. Para mui-tos autores, a ausência dessas alterações deve indicar remoção imediata do anexo. No entanto, a persistência de ovário preto--azulado não é patognomônica de necrose, e o ovário ainda pode se recuperar. Cohen e colaboradores (1999) revisaram 54 casos em que os anexos foram preservados apesar da sua apa-rência após o destorcimento. Esses autores relataram integrida-de funcional e gravidez subsequente bem-sucedida em quase 95% dos casos. Bider e colaboradores (1991) não observaram aumento de morbidade infecciosa pós-operatória nos casos tratados de forma similar. Em razão de persistir o risco de ne-crose, a conduta conservadora inclui vigilância pós-operatória com atenção para febre, leucocitose e sinais peritoneais.
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passage: 5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
7. Mulheres com HA/NIE devem ser submetidas ao tratamen-to padrão que consiste na histerectomia total, com ou sem anexectomia bilateral, preferencialmente, por via endoscópica; o tratamento conservador pode ser aplicado, excepcionalmen-te (prole incompleta ou pacientes não candidatas à cirurgia), com SIU liberador de levonorgestrel.
20Hiperplasia endometrial e câncer do endométrioProtocolos Febrasgo | Nº76 | 2018bilateral, desde que sejam tumores G1 e G2. Para estadiamen-tos mais avançados, combinações de ampliação cirúrgica com radio/quimioterapia e hormonioterapia serão necessárias. | passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Dietilestilbestrol. A exposição uterina a esse estrogênio sin-tético foi relacionada com malformações no desenvolvimento uterino, além de aumento no risco de adenose vaginal. No Ca-pítulo 18 (p. 502) é possível obter mais informações sobre esse tópico. A aparência clássica é a de um útero pequeno em forma de T . Felizmente, esse problema tem sido encontrado com fre-quência decrescente nas clínicas de infertilidade, considerando que esse fármaco não é mais usado e a maioria das mulheres afetadas está deixando a idade reprodutiva (Goldberg, 1999).
Anormalidades adquiridas. As anormalidades adquiridas são-pólipos intrauterinos, leiomiomas e síndrome de Asherman.
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passage: MonitoramentoA maioria das pacientes tratadas cirurgicamente pode sim-plesmente ser monitorada com exame pélvico a cada três ou quatro meses nos dois primeiros anos e a cada seis meses por mais três anos antes de voltar ao esquema de consultas anuais (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005; National Comprehensive Cancer Network, 2010). O exame de Papanicolaou não é componente obrigatório do esquema de vigilância, considerando que identifica recidiva vaginal as-sintomática em menos de 1% das pacientes e apresenta relação custo-benefício desfavorável (Bristow, 2006a; Cooper, 2006).
As mulheres com doença em estádio mais avançado, com indicação de radioterapia ou quimioterapia pós-operatória, ou TABELA 33-9 Distribuição do câncer de endométrio por estádio da FIGO (n 5 5.281 pacientes)Estádio da FIGO %I 73II 11III 13IV 3FIGO 5 Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia.
Retirada de Creasman, 2006, com permissão.
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passage: Por essas razões, em geral recomenda-se destorcer os ane-xos. Nos minutos seguintes ao destorcimento, a congestão é reduzida assim como a cianose e o volume ovariano. Para mui-tos autores, a ausência dessas alterações deve indicar remoção imediata do anexo. No entanto, a persistência de ovário preto--azulado não é patognomônica de necrose, e o ovário ainda pode se recuperar. Cohen e colaboradores (1999) revisaram 54 casos em que os anexos foram preservados apesar da sua apa-rência após o destorcimento. Esses autores relataram integrida-de funcional e gravidez subsequente bem-sucedida em quase 95% dos casos. Bider e colaboradores (1991) não observaram aumento de morbidade infecciosa pós-operatória nos casos tratados de forma similar. Em razão de persistir o risco de ne-crose, a conduta conservadora inclui vigilância pós-operatória com atenção para febre, leucocitose e sinais peritoneais.
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passage: 5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
7. Mulheres com HA/NIE devem ser submetidas ao tratamen-to padrão que consiste na histerectomia total, com ou sem anexectomia bilateral, preferencialmente, por via endoscópica; o tratamento conservador pode ser aplicado, excepcionalmen-te (prole incompleta ou pacientes não candidatas à cirurgia), com SIU liberador de levonorgestrel.
20Hiperplasia endometrial e câncer do endométrioProtocolos Febrasgo | Nº76 | 2018bilateral, desde que sejam tumores G1 e G2. Para estadiamen-tos mais avançados, combinações de ampliação cirúrgica com radio/quimioterapia e hormonioterapia serão necessárias. | Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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As pacientes que estiverem sendo submetidas a tratamento conservador com preservação da fertilidade devem ser cuida-dosamente monitoradas com biópsias endometriais repetidas ou D&C a cada três meses para avaliar a eficácia do tratamen-to. Se houver evidência de persistência da doença, o esquema Hoffman_33.indd 833 03/10/13 17:[email protected] tratamento deve ser mudado ou a dose aumentada. Reco-mendam-se histerectomia e estadiamento cirúrgico se a lesão não regredir com terapia hormonal ou se houver suspeita de progressão da doença.
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MonitoramentoA maioria das pacientes tratadas cirurgicamente pode sim-plesmente ser monitorada com exame pélvico a cada três ou quatro meses nos dois primeiros anos e a cada seis meses por mais três anos antes de voltar ao esquema de consultas anuais (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005; National Comprehensive Cancer Network, 2010). O exame de Papanicolaou não é componente obrigatório do esquema de vigilância, considerando que identifica recidiva vaginal as-sintomática em menos de 1% das pacientes e apresenta relação custo-benefício desfavorável (Bristow, 2006a; Cooper, 2006).
As mulheres com doença em estádio mais avançado, com indicação de radioterapia ou quimioterapia pós-operatória, ou TABELA 33-9 Distribuição do câncer de endométrio por estádio da FIGO (n 5 5.281 pacientes)Estádio da FIGO %I 73II 11III 13IV 3FIGO 5 Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia.
Retirada de Creasman, 2006, com permissão.
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Dietilestilbestrol. A exposição uterina a esse estrogênio sin-tético foi relacionada com malformações no desenvolvimento uterino, além de aumento no risco de adenose vaginal. No Ca-pítulo 18 (p. 502) é possível obter mais informações sobre esse tópico. A aparência clássica é a de um útero pequeno em forma de T . Felizmente, esse problema tem sido encontrado com fre-quência decrescente nas clínicas de infertilidade, considerando que esse fármaco não é mais usado e a maioria das mulheres afetadas está deixando a idade reprodutiva (Goldberg, 1999).
Anormalidades adquiridas. As anormalidades adquiridas são-pólipos intrauterinos, leiomiomas e síndrome de Asherman.
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Por essas razões, em geral recomenda-se destorcer os ane-xos. Nos minutos seguintes ao destorcimento, a congestão é reduzida assim como a cianose e o volume ovariano. Para mui-tos autores, a ausência dessas alterações deve indicar remoção imediata do anexo. No entanto, a persistência de ovário preto--azulado não é patognomônica de necrose, e o ovário ainda pode se recuperar. Cohen e colaboradores (1999) revisaram 54 casos em que os anexos foram preservados apesar da sua apa-rência após o destorcimento. Esses autores relataram integrida-de funcional e gravidez subsequente bem-sucedida em quase 95% dos casos. Bider e colaboradores (1991) não observaram aumento de morbidade infecciosa pós-operatória nos casos tratados de forma similar. Em razão de persistir o risco de ne-crose, a conduta conservadora inclui vigilância pós-operatória com atenção para febre, leucocitose e sinais peritoneais. | Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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As pacientes que estiverem sendo submetidas a tratamento conservador com preservação da fertilidade devem ser cuida-dosamente monitoradas com biópsias endometriais repetidas ou D&C a cada três meses para avaliar a eficácia do tratamen-to. Se houver evidência de persistência da doença, o esquema Hoffman_33.indd 833 03/10/13 17:[email protected] tratamento deve ser mudado ou a dose aumentada. Reco-mendam-se histerectomia e estadiamento cirúrgico se a lesão não regredir com terapia hormonal ou se houver suspeita de progressão da doença.
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MonitoramentoA maioria das pacientes tratadas cirurgicamente pode sim-plesmente ser monitorada com exame pélvico a cada três ou quatro meses nos dois primeiros anos e a cada seis meses por mais três anos antes de voltar ao esquema de consultas anuais (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005; National Comprehensive Cancer Network, 2010). O exame de Papanicolaou não é componente obrigatório do esquema de vigilância, considerando que identifica recidiva vaginal as-sintomática em menos de 1% das pacientes e apresenta relação custo-benefício desfavorável (Bristow, 2006a; Cooper, 2006).
As mulheres com doença em estádio mais avançado, com indicação de radioterapia ou quimioterapia pós-operatória, ou TABELA 33-9 Distribuição do câncer de endométrio por estádio da FIGO (n 5 5.281 pacientes)Estádio da FIGO %I 73II 11III 13IV 3FIGO 5 Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia.
Retirada de Creasman, 2006, com permissão.
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Dietilestilbestrol. A exposição uterina a esse estrogênio sin-tético foi relacionada com malformações no desenvolvimento uterino, além de aumento no risco de adenose vaginal. No Ca-pítulo 18 (p. 502) é possível obter mais informações sobre esse tópico. A aparência clássica é a de um útero pequeno em forma de T . Felizmente, esse problema tem sido encontrado com fre-quência decrescente nas clínicas de infertilidade, considerando que esse fármaco não é mais usado e a maioria das mulheres afetadas está deixando a idade reprodutiva (Goldberg, 1999).
Anormalidades adquiridas. As anormalidades adquiridas são-pólipos intrauterinos, leiomiomas e síndrome de Asherman.
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Por essas razões, em geral recomenda-se destorcer os ane-xos. Nos minutos seguintes ao destorcimento, a congestão é reduzida assim como a cianose e o volume ovariano. Para mui-tos autores, a ausência dessas alterações deve indicar remoção imediata do anexo. No entanto, a persistência de ovário preto--azulado não é patognomônica de necrose, e o ovário ainda pode se recuperar. Cohen e colaboradores (1999) revisaram 54 casos em que os anexos foram preservados apesar da sua apa-rência após o destorcimento. Esses autores relataram integrida-de funcional e gravidez subsequente bem-sucedida em quase 95% dos casos. Bider e colaboradores (1991) não observaram aumento de morbidade infecciosa pós-operatória nos casos tratados de forma similar. Em razão de persistir o risco de ne-crose, a conduta conservadora inclui vigilância pós-operatória com atenção para febre, leucocitose e sinais peritoneais. | passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Dietilestilbestrol. A exposição uterina a esse estrogênio sin-tético foi relacionada com malformações no desenvolvimento uterino, além de aumento no risco de adenose vaginal. No Ca-pítulo 18 (p. 502) é possível obter mais informações sobre esse tópico. A aparência clássica é a de um útero pequeno em forma de T . Felizmente, esse problema tem sido encontrado com fre-quência decrescente nas clínicas de infertilidade, considerando que esse fármaco não é mais usado e a maioria das mulheres afetadas está deixando a idade reprodutiva (Goldberg, 1999).
Anormalidades adquiridas. As anormalidades adquiridas são-pólipos intrauterinos, leiomiomas e síndrome de Asherman.
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passage: MonitoramentoA maioria das pacientes tratadas cirurgicamente pode sim-plesmente ser monitorada com exame pélvico a cada três ou quatro meses nos dois primeiros anos e a cada seis meses por mais três anos antes de voltar ao esquema de consultas anuais (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005; National Comprehensive Cancer Network, 2010). O exame de Papanicolaou não é componente obrigatório do esquema de vigilância, considerando que identifica recidiva vaginal as-sintomática em menos de 1% das pacientes e apresenta relação custo-benefício desfavorável (Bristow, 2006a; Cooper, 2006).
As mulheres com doença em estádio mais avançado, com indicação de radioterapia ou quimioterapia pós-operatória, ou TABELA 33-9 Distribuição do câncer de endométrio por estádio da FIGO (n 5 5.281 pacientes)Estádio da FIGO %I 73II 11III 13IV 3FIGO 5 Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia.
Retirada de Creasman, 2006, com permissão.
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passage: Por essas razões, em geral recomenda-se destorcer os ane-xos. Nos minutos seguintes ao destorcimento, a congestão é reduzida assim como a cianose e o volume ovariano. Para mui-tos autores, a ausência dessas alterações deve indicar remoção imediata do anexo. No entanto, a persistência de ovário preto--azulado não é patognomônica de necrose, e o ovário ainda pode se recuperar. Cohen e colaboradores (1999) revisaram 54 casos em que os anexos foram preservados apesar da sua apa-rência após o destorcimento. Esses autores relataram integrida-de funcional e gravidez subsequente bem-sucedida em quase 95% dos casos. Bider e colaboradores (1991) não observaram aumento de morbidade infecciosa pós-operatória nos casos tratados de forma similar. Em razão de persistir o risco de ne-crose, a conduta conservadora inclui vigilância pós-operatória com atenção para febre, leucocitose e sinais peritoneais.
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passage: 5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
7. Mulheres com HA/NIE devem ser submetidas ao tratamen-to padrão que consiste na histerectomia total, com ou sem anexectomia bilateral, preferencialmente, por via endoscópica; o tratamento conservador pode ser aplicado, excepcionalmen-te (prole incompleta ou pacientes não candidatas à cirurgia), com SIU liberador de levonorgestrel.
20Hiperplasia endometrial e câncer do endométrioProtocolos Febrasgo | Nº76 | 2018bilateral, desde que sejam tumores G1 e G2. Para estadiamen-tos mais avançados, combinações de ampliação cirúrgica com radio/quimioterapia e hormonioterapia serão necessárias. | passage: . Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve
---
passage: .A endometriose tem um sistema de estadiamento baseado na gravidade; o estágio não se correlaciona com a gravidade dos sintomas.Histerectomia de reserva com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para mulheres que completaram a gestação ou que preferem um procedimento definitivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Dietilestilbestrol. A exposição uterina a esse estrogênio sin-tético foi relacionada com malformações no desenvolvimento uterino, além de aumento no risco de adenose vaginal. No Ca-pítulo 18 (p. 502) é possível obter mais informações sobre esse tópico. A aparência clássica é a de um útero pequeno em forma de T . Felizmente, esse problema tem sido encontrado com fre-quência decrescente nas clínicas de infertilidade, considerando que esse fármaco não é mais usado e a maioria das mulheres afetadas está deixando a idade reprodutiva (Goldberg, 1999).
Anormalidades adquiridas. As anormalidades adquiridas são-pólipos intrauterinos, leiomiomas e síndrome de Asherman.
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passage: . A menstruação então cessa completamente em 1 ano em até 20% das mulheres; algumas pacientes consideram esse efeito um benefício do DIU.Um DIU de cobre pode causar sangramento menstrual mais intenso e cólicas mais graves, que podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs; p. ex., ibuprofeno).As mulheres devem ser informadas sobre esses efeitos antes de o DIU ser inserido porque essas informações podem ajudá-las a decidir qual tipo de DIU escolher.Potenciais benefíciosOs DIU liberadores de levonorgestrel estão associados a menor risco de câncer de endométrio e câncer de ovário. Dados sobre o aumento do risco de câncer de mama são conflitantes (8).Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas nos últimos 7 dias, um contraceptivo intrauterino de cobre ou um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg podem ser inseridos como uma forma de contracepção de emergência.ComplicaçõesAs taxas médias de expulsão de DIUs geralmente são Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve
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passage: .A endometriose tem um sistema de estadiamento baseado na gravidade; o estágio não se correlaciona com a gravidade dos sintomas.Histerectomia de reserva com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para mulheres que completaram a gestação ou que preferem um procedimento definitivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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passage: Dietilestilbestrol. A exposição uterina a esse estrogênio sin-tético foi relacionada com malformações no desenvolvimento uterino, além de aumento no risco de adenose vaginal. No Ca-pítulo 18 (p. 502) é possível obter mais informações sobre esse tópico. A aparência clássica é a de um útero pequeno em forma de T . Felizmente, esse problema tem sido encontrado com fre-quência decrescente nas clínicas de infertilidade, considerando que esse fármaco não é mais usado e a maioria das mulheres afetadas está deixando a idade reprodutiva (Goldberg, 1999).
Anormalidades adquiridas. As anormalidades adquiridas são-pólipos intrauterinos, leiomiomas e síndrome de Asherman.
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passage: . A menstruação então cessa completamente em 1 ano em até 20% das mulheres; algumas pacientes consideram esse efeito um benefício do DIU.Um DIU de cobre pode causar sangramento menstrual mais intenso e cólicas mais graves, que podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs; p. ex., ibuprofeno).As mulheres devem ser informadas sobre esses efeitos antes de o DIU ser inserido porque essas informações podem ajudá-las a decidir qual tipo de DIU escolher.Potenciais benefíciosOs DIU liberadores de levonorgestrel estão associados a menor risco de câncer de endométrio e câncer de ovário. Dados sobre o aumento do risco de câncer de mama são conflitantes (8).Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas nos últimos 7 dias, um contraceptivo intrauterino de cobre ou um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg podem ser inseridos como uma forma de contracepção de emergência.ComplicaçõesAs taxas médias de expulsão de DIUs geralmente são Test your KnowledgeTake a Quiz! | Apesar da possibilidade de usar estrogênio sem oposição nas mulheres pós-menopáusicas que não tenham útero, hou-ve relato de recorrência da doença com esse tratamento nas mulheres com endometriose grave tratadas inicialmente com a histerectomia e ooforectomia (Taylor, 1999). Os sintomas exi-giram repetição da cirurgia, e não houve recorrência naquelas tratadas com esquemas combinando estrogênio e progestogê-nio. Além disso, foram relatados casos de carcinoma endome-trial em mulheres com endometriose tratadas com estrogênio sem oposição após histerectomia associada à ooforectomia (Reimnitz, 1988; Soliman, 2004). O fato é raro e pode sur-gir a partir de endometriose pélvica parcialmente removida. Portanto, deve-se considerar a adição de um progestogênio ao estrogênio na terapia de reposição hormonal de mulheres com endometriose grave tratada cirurgicamente.
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As pacientes que estiverem sendo submetidas a tratamento conservador com preservação da fertilidade devem ser cuida-dosamente monitoradas com biópsias endometriais repetidas ou D&C a cada três meses para avaliar a eficácia do tratamen-to. Se houver evidência de persistência da doença, o esquema Hoffman_33.indd 833 03/10/13 17:[email protected] tratamento deve ser mudado ou a dose aumentada. Reco-mendam-se histerectomia e estadiamento cirúrgico se a lesão não regredir com terapia hormonal ou se houver suspeita de progressão da doença.
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MonitoramentoA maioria das pacientes tratadas cirurgicamente pode sim-plesmente ser monitorada com exame pélvico a cada três ou quatro meses nos dois primeiros anos e a cada seis meses por mais três anos antes de voltar ao esquema de consultas anuais (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005; National Comprehensive Cancer Network, 2010). O exame de Papanicolaou não é componente obrigatório do esquema de vigilância, considerando que identifica recidiva vaginal as-sintomática em menos de 1% das pacientes e apresenta relação custo-benefício desfavorável (Bristow, 2006a; Cooper, 2006).
As mulheres com doença em estádio mais avançado, com indicação de radioterapia ou quimioterapia pós-operatória, ou TABELA 33-9 Distribuição do câncer de endométrio por estádio da FIGO (n 5 5.281 pacientes)Estádio da FIGO %I 73II 11III 13IV 3FIGO 5 Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia.
Retirada de Creasman, 2006, com permissão.
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passage: . Os cordões do DIU não forcem acesso a bactérias. O DIU aumenta o risco de infecção pélvica apenas durante o primeiro mês de uso. Se houver uma infecção, ela é tratada com antibióticos. O DIU pode ser deixado no lugar, a menos que a infecção persista após o tratamento.Não é necessária uma consulta de acompanhamento de rotina após a inserção do DIU. No entanto, a mulher deve consultar o médico se ela tiver problemas como dor, sangramento intenso, secreção vaginal anômala ou febre, se o DIU for expelido ou se estiver insatisfeita com o DIU.Possíveis problemasSangramento e dor são as principais razões pelas quais as mulheres decidem remover o DIU, representando mais da metade das remoções realizadas antes do tempo de troca. O DIU de cobre aumenta a quantidade de sangramento menstrual e pode causar cólicas. AINEs normalmente podem aliviar as cólicas. Os DIUs liberadores de levonorgestrel causam sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção
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passage: . A fertilidade talvez não retorne por até 18 meses após a interrupção das injeções. No caso de mulheres usando NET-EN, o retorno à ovulação ocorre mais rapidamente, na média após três meses, e o retorno à fertilidade no prazo de seis meses As mulheres costumam ganhar de 1,3 a 4 kg durante o primeiro ano de uso e continuam a ganhar peso. O ganho de peso provavelmente é decorrente de alterações no apetite. Para poder evitar esse ganho, a mulher precisa limitar o número de calorias consumido e aumentar a prática de atividade física.O DMPA não parece piorar a depressão em mulheres que tinham depressão antes de começarem a tomar esse medicamento. Alguns estudos informaram um aumento do risco de depressão após a gravidez (depressão pós-parto) para usuárias do NET-EN. Dores de cabeça são comuns, mas costumam ficar menos intensas com o passar do tempo. Se a mulher tiver histórico de cefaleia tensional ou enxaqueca, as injeções não irão piorá-las.A densidade óssea diminui temporariamente | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado discute tratamentos hormonais e possíveis recorrências da endometriose, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre o uso do medicamento e riscos de recorrência da endometriose. Contudo, não aborda diretamente a situação específica do usuário ou seus sintomas atuais, diminuindo um pouco a relevância.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre a recorrência da endometriose após cirurgia e a influência da descontinuação de medicamentos, como a diubasta. A menção da possibilidade de retorno da endometriose após a interrupção do tratamento responde diretamente à preocupação do usuário sobre a tendência da endometriose voltar. Além disso, se alinha ao histórico cirúrgico da usuária e ao uso de medicação, sendo, assim, pertinente ao seu questionamento.", "nota": 3} | {
"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a recorrência da endometriose após a interrupção do tratamento medicamentoso, que se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre os impactos de deixar de tomar o diubasta. As informações mencionam a tendência de reaparecimento da endometriose e a eficácia do tratamento farmacológico, o que é crucial para a avaliação da situação da usuária.",
"nota": 3
} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a relação entre o tratamento da endometriose e a recorrência da doença, além de mencionar a adição de progestogênio em terapias hormonais. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre os impactos de parar de tomar diubasta e a tendência da endometriose voltar, mas não aborda especificamente o medicamento em questão. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos relacionados ao tratamento da endometriose e a utilização de estrogênio, mas não foca diretamente na questão dos impactos de parar o uso do medicamento diubasta, nem menciona a relação entre a cesariana e a recorrência da endometriose em mulheres que não apresentam sintomas. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto apresentado menciona o tratamento hormonal de mulheres com endometriose e pode ser relevante ao discutir os efeitos da interrupção do diubasta. No entanto, não aborda diretamente a situação específica do usuário nem os impactos de deixar de tomar o medicamento que está utilizando. Portanto, ele traz alguma relação, mas não é totalmente focado na pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre tratamento hormonal para endometriose e a necessidade de monitoramento após cirurgia, o que pode ajudar a responder a pergunta sobre a descontinuação do medicamento e riscos de recorrência da endometriose. Contudo, não aborda diretamente a situação específica da usuária, que deseja saber sobre impactos ao parar o diubasta e retorno dos sintomas.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O documento analisado discute o tratamento e monitoramento da endometriose, incluindo o uso de hormônios e a recorrência da doença, o que está diretamente relacionado à pergunta do usuário sobre os impactos de parar de tomar o medicamento e a possibilidade de recorrência da endometriose. Portanto, as informações podem ajudar a responder à dúvida.", "nota": 3}
``` |
18,317 | O grau da placenta interfere no parto? | Olá, o grau da placenta é um indicador que representa o processo de maturidade da placenta ao longo da gravidez. No entanto, ele, isoladamente, não influencia a indicação do parto. | passage: B. Placenta de inserção baixa: a borda placentária insere-se no seg-mento inferior do útero, não chega a atingir o orifício interno e localiza-se em um raio de 2cm de distância desta estrutura ana-tômica (anteriormente denominada placenta prévia marginal).
---
passage: Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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passage: 22Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018• Infecções no primeiro trimestre tendem a ter consequências fetais e placentárias mais graves.
• Grau de parasitemia é maior e a infecção parasitária mais grave na primigesta.
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passage: Neurologistas e obstetras preocupam-se, há muito, com a possível influência da gravidez sobre oaparecimento e a evolução da esclerose em placas, e também com a interferência da afecção desmielinizantesobre o concepto.
Quanto ao 1o aspecto do problema, pode-se dizer não haver evidências de que a gravidez seja fatordesencadeante da esclerose em placas, nem que lhe agrave a evolução. Autores afirmam que, durante o períododa gestação, a mulher é mais resistente ao aparecimento da doença, as recidivas tornando-se raras, e que oinício e a piora do quadro clínico são frequentes nos 3 primeiros meses após o parto. Apesar desse aumento daincidência de surtos no puerpério, acompanhamentos a longo prazo não revelam influência da gestação naevolução da doença. A amamentação não interfere na incidência de surtos.
---
passage: Atualmente, tende-se a adotar o PBF simplificado, apenas a CTG e o vLA, e mesmo assim com as restriçõesjá enumeradas.
Kehl et al.
(2016) concluem que o índice do LA (ILA) aumenta a taxa de diagnóstico de oligoidramnia e,consequentemente, de parto induzido, sem melhorar o prognóstico perinatal. O maior bolsão do LA é por isso ométodo de eleição para estimar a oligoidramnia.
Por outro lado, como propunha Vintzileos et al.
(1989) no seu PBF, volta-se a valorizar o grau III de Grannumde maturidade placentária, quando presente com 28 semanas de gravidez, como fator de risco para o óbito fetal(OR, 7,6). Na casuística de Chen et al.
(2015), 1/3 dos natimortos apresentavam grau III com 28 semanas(Figura 100.8).
Doppler▶ Doppler da artéria uterina.
O Doppler da artéria uterina avalia a resistência dos vasos que suprem a placenta,refletindo a remodelação das artérias espiraladas, comprometida na pré-eclâmpsia, CIR, descolamentoprematuro da placenta (DPP) e morte fetal intrauterina. | passage: B. Placenta de inserção baixa: a borda placentária insere-se no seg-mento inferior do útero, não chega a atingir o orifício interno e localiza-se em um raio de 2cm de distância desta estrutura ana-tômica (anteriormente denominada placenta prévia marginal).
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passage: Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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passage: 22Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018• Infecções no primeiro trimestre tendem a ter consequências fetais e placentárias mais graves.
• Grau de parasitemia é maior e a infecção parasitária mais grave na primigesta.
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passage: Neurologistas e obstetras preocupam-se, há muito, com a possível influência da gravidez sobre oaparecimento e a evolução da esclerose em placas, e também com a interferência da afecção desmielinizantesobre o concepto.
Quanto ao 1o aspecto do problema, pode-se dizer não haver evidências de que a gravidez seja fatordesencadeante da esclerose em placas, nem que lhe agrave a evolução. Autores afirmam que, durante o períododa gestação, a mulher é mais resistente ao aparecimento da doença, as recidivas tornando-se raras, e que oinício e a piora do quadro clínico são frequentes nos 3 primeiros meses após o parto. Apesar desse aumento daincidência de surtos no puerpério, acompanhamentos a longo prazo não revelam influência da gestação naevolução da doença. A amamentação não interfere na incidência de surtos.
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passage: Atualmente, tende-se a adotar o PBF simplificado, apenas a CTG e o vLA, e mesmo assim com as restriçõesjá enumeradas.
Kehl et al.
(2016) concluem que o índice do LA (ILA) aumenta a taxa de diagnóstico de oligoidramnia e,consequentemente, de parto induzido, sem melhorar o prognóstico perinatal. O maior bolsão do LA é por isso ométodo de eleição para estimar a oligoidramnia.
Por outro lado, como propunha Vintzileos et al.
(1989) no seu PBF, volta-se a valorizar o grau III de Grannumde maturidade placentária, quando presente com 28 semanas de gravidez, como fator de risco para o óbito fetal(OR, 7,6). Na casuística de Chen et al.
(2015), 1/3 dos natimortos apresentavam grau III com 28 semanas(Figura 100.8).
Doppler▶ Doppler da artéria uterina.
O Doppler da artéria uterina avalia a resistência dos vasos que suprem a placenta,refletindo a remodelação das artérias espiraladas, comprometida na pré-eclâmpsia, CIR, descolamentoprematuro da placenta (DPP) e morte fetal intrauterina. | passage: O que significa placenta grau 0, 1, 2 e 3? O grau da placenta é um valor que representa o processo de maturidade da placenta ao longo da gravidez. A placenta pode ser classificada em quatro graus, entre 0 e 3, que vão depender da idade gestacional e calcificação do órgão. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Embora seja um processo natural, a maturação da placenta pode acontecer mais rápido em algumas mulheres, fazendo com que o grau evolua rapidamente. Nesses casos, existe um risco aumentado de complicações, como parto prematuro ou descolamento da placenta, por exemplo. O ideal é que o grau da placenta seja avaliado frequentemente pelo obstetra, que poderá identificar se a placenta está envelhecendo rápido de mais e pedir outros exames
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passage: . Isso porque a cobertura do colo do útero, impede a passagem do bebê, podendo provocar hemorragia na mãe durante um parto normal. No entanto, o parto normal é seguro e pode ser realizado quando a placenta está localizada a pelo menos 2 cm de distância da abertura do colo uterino, o que vai depender das condições de saúde da mulher e da avaliação do obstetra.
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O DPP pode ser classificado em quatro graus:Grau 0 – assintomático: o diagnóstico é retrospectivo, pelo exame da placenta que mostra o hematomaretroplacentárioGrau 1 – leve: há sangramento vaginal, mas a paciente não relata dor ou age com discrição; mãe e fetoestáveisGrau 2 – intermediário: caracterizado por sangramento vaginal, dor abdominal intensa, hipertonia uterina; fetoem sofrimento, mas vivoGrau 3 – grave: associado ao óbito fetal. Esse tipo pode ser subdividido em grau 3A, sem coagulopatia, egrau 3B, com coagulopatia.
DiagnósticoO diagnóstico pode ser clínico ou obtido por meio da ultrassonografia ou da ressonância magnética.
ClínicoO diagnóstico do DPP é eminentemente clínico: sangramento e dor abdominal, por vezes história de trauma ouRPMP.
A sintomatologia é inconfundível e, em geral, torna o diagnóstico incontroverso; no entanto, há de ser afastadaa placenta prévia, cuja diferença com o DPP é vista na Tabela 31.1.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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ESTRUTURA DA PLACENTANo início do quarto mês, a placenta tem dois componentes: uma porção fetal, formada pelo córiofrondoso, e uma porção materna, constituída pela decídua basal (Figura 8.10B). Do lado fetal, aplacenta é limitada pela placa coriônica (Figura 8.13); em seu lado materno, tem como limite a decíduabasal, da qual a placa decidual é incorporada mais intimamente à placenta. Na zona juncional, otrofoblasto e as células deciduais se misturam. Essa região, caracterizada pelas células gigantesdeciduais e sinciciais, é rica em material extracelular amorfo. Nessa fase da gestação, a maioria dascélulas citotrofoblásticas vilosas já degenerou. Entre as placas coriônica e decidual se encontram osespaços intervilosos, que são repletos de sangue materno. Eles derivam das lacunas nosinciciotrofoblasto e estão revestidos por ele. As árvores vilosas crescem para dentro dos espaçosintervilosos de sangue (Figuras 8.8 e 8.13). | passage: O que significa placenta grau 0, 1, 2 e 3? O grau da placenta é um valor que representa o processo de maturidade da placenta ao longo da gravidez. A placenta pode ser classificada em quatro graus, entre 0 e 3, que vão depender da idade gestacional e calcificação do órgão. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Embora seja um processo natural, a maturação da placenta pode acontecer mais rápido em algumas mulheres, fazendo com que o grau evolua rapidamente. Nesses casos, existe um risco aumentado de complicações, como parto prematuro ou descolamento da placenta, por exemplo. O ideal é que o grau da placenta seja avaliado frequentemente pelo obstetra, que poderá identificar se a placenta está envelhecendo rápido de mais e pedir outros exames
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passage: . Isso porque a cobertura do colo do útero, impede a passagem do bebê, podendo provocar hemorragia na mãe durante um parto normal. No entanto, o parto normal é seguro e pode ser realizado quando a placenta está localizada a pelo menos 2 cm de distância da abertura do colo uterino, o que vai depender das condições de saúde da mulher e da avaliação do obstetra.
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O DPP pode ser classificado em quatro graus:Grau 0 – assintomático: o diagnóstico é retrospectivo, pelo exame da placenta que mostra o hematomaretroplacentárioGrau 1 – leve: há sangramento vaginal, mas a paciente não relata dor ou age com discrição; mãe e fetoestáveisGrau 2 – intermediário: caracterizado por sangramento vaginal, dor abdominal intensa, hipertonia uterina; fetoem sofrimento, mas vivoGrau 3 – grave: associado ao óbito fetal. Esse tipo pode ser subdividido em grau 3A, sem coagulopatia, egrau 3B, com coagulopatia.
DiagnósticoO diagnóstico pode ser clínico ou obtido por meio da ultrassonografia ou da ressonância magnética.
ClínicoO diagnóstico do DPP é eminentemente clínico: sangramento e dor abdominal, por vezes história de trauma ouRPMP.
A sintomatologia é inconfundível e, em geral, torna o diagnóstico incontroverso; no entanto, há de ser afastadaa placenta prévia, cuja diferença com o DPP é vista na Tabela 31.1.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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ESTRUTURA DA PLACENTANo início do quarto mês, a placenta tem dois componentes: uma porção fetal, formada pelo córiofrondoso, e uma porção materna, constituída pela decídua basal (Figura 8.10B). Do lado fetal, aplacenta é limitada pela placa coriônica (Figura 8.13); em seu lado materno, tem como limite a decíduabasal, da qual a placa decidual é incorporada mais intimamente à placenta. Na zona juncional, otrofoblasto e as células deciduais se misturam. Essa região, caracterizada pelas células gigantesdeciduais e sinciciais, é rica em material extracelular amorfo. Nessa fase da gestação, a maioria dascélulas citotrofoblásticas vilosas já degenerou. Entre as placas coriônica e decidual se encontram osespaços intervilosos, que são repletos de sangue materno. Eles derivam das lacunas nosinciciotrofoblasto e estão revestidos por ele. As árvores vilosas crescem para dentro dos espaçosintervilosos de sangue (Figuras 8.8 e 8.13). | passage: B. Placenta de inserção baixa: a borda placentária insere-se no seg-mento inferior do útero, não chega a atingir o orifício interno e localiza-se em um raio de 2cm de distância desta estrutura ana-tômica (anteriormente denominada placenta prévia marginal).
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passage: Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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passage: 22Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018• Infecções no primeiro trimestre tendem a ter consequências fetais e placentárias mais graves.
• Grau de parasitemia é maior e a infecção parasitária mais grave na primigesta.
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passage: .O parto normalmente é feito imediatamente quando ocorrer um dos itens a seguir:O sangramento é abundante ou não para.A frequência cardíaca do feto está alterada.A pressão arterial da mulher torna-se muito baixa.No caso de mulheres com placenta prévia, o parto será por cesariana, feito antes de o trabalho de parto ter início. O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Neurologistas e obstetras preocupam-se, há muito, com a possível influência da gravidez sobre oaparecimento e a evolução da esclerose em placas, e também com a interferência da afecção desmielinizantesobre o concepto.
Quanto ao 1o aspecto do problema, pode-se dizer não haver evidências de que a gravidez seja fatordesencadeante da esclerose em placas, nem que lhe agrave a evolução. Autores afirmam que, durante o períododa gestação, a mulher é mais resistente ao aparecimento da doença, as recidivas tornando-se raras, e que oinício e a piora do quadro clínico são frequentes nos 3 primeiros meses após o parto. Apesar desse aumento daincidência de surtos no puerpério, acompanhamentos a longo prazo não revelam influência da gestação naevolução da doença. A amamentação não interfere na incidência de surtos. | passage: B. Placenta de inserção baixa: a borda placentária insere-se no seg-mento inferior do útero, não chega a atingir o orifício interno e localiza-se em um raio de 2cm de distância desta estrutura ana-tômica (anteriormente denominada placenta prévia marginal).
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passage: Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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passage: 22Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018• Infecções no primeiro trimestre tendem a ter consequências fetais e placentárias mais graves.
• Grau de parasitemia é maior e a infecção parasitária mais grave na primigesta.
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passage: Neurologistas e obstetras preocupam-se, há muito, com a possível influência da gravidez sobre oaparecimento e a evolução da esclerose em placas, e também com a interferência da afecção desmielinizantesobre o concepto.
Quanto ao 1o aspecto do problema, pode-se dizer não haver evidências de que a gravidez seja fatordesencadeante da esclerose em placas, nem que lhe agrave a evolução. Autores afirmam que, durante o períododa gestação, a mulher é mais resistente ao aparecimento da doença, as recidivas tornando-se raras, e que oinício e a piora do quadro clínico são frequentes nos 3 primeiros meses após o parto. Apesar desse aumento daincidência de surtos no puerpério, acompanhamentos a longo prazo não revelam influência da gestação naevolução da doença. A amamentação não interfere na incidência de surtos.
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passage: Atualmente, tende-se a adotar o PBF simplificado, apenas a CTG e o vLA, e mesmo assim com as restriçõesjá enumeradas.
Kehl et al.
(2016) concluem que o índice do LA (ILA) aumenta a taxa de diagnóstico de oligoidramnia e,consequentemente, de parto induzido, sem melhorar o prognóstico perinatal. O maior bolsão do LA é por isso ométodo de eleição para estimar a oligoidramnia.
Por outro lado, como propunha Vintzileos et al.
(1989) no seu PBF, volta-se a valorizar o grau III de Grannumde maturidade placentária, quando presente com 28 semanas de gravidez, como fator de risco para o óbito fetal(OR, 7,6). Na casuística de Chen et al.
(2015), 1/3 dos natimortos apresentavam grau III com 28 semanas(Figura 100.8).
Doppler▶ Doppler da artéria uterina.
O Doppler da artéria uterina avalia a resistência dos vasos que suprem a placenta,refletindo a remodelação das artérias espiraladas, comprometida na pré-eclâmpsia, CIR, descolamentoprematuro da placenta (DPP) e morte fetal intrauterina. | passage: B. Placenta de inserção baixa: a borda placentária insere-se no seg-mento inferior do útero, não chega a atingir o orifício interno e localiza-se em um raio de 2cm de distância desta estrutura ana-tômica (anteriormente denominada placenta prévia marginal).
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passage: Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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passage: 22Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018• Infecções no primeiro trimestre tendem a ter consequências fetais e placentárias mais graves.
• Grau de parasitemia é maior e a infecção parasitária mais grave na primigesta.
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passage: .O parto normalmente é feito imediatamente quando ocorrer um dos itens a seguir:O sangramento é abundante ou não para.A frequência cardíaca do feto está alterada.A pressão arterial da mulher torna-se muito baixa.No caso de mulheres com placenta prévia, o parto será por cesariana, feito antes de o trabalho de parto ter início. O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Neurologistas e obstetras preocupam-se, há muito, com a possível influência da gravidez sobre oaparecimento e a evolução da esclerose em placas, e também com a interferência da afecção desmielinizantesobre o concepto.
Quanto ao 1o aspecto do problema, pode-se dizer não haver evidências de que a gravidez seja fatordesencadeante da esclerose em placas, nem que lhe agrave a evolução. Autores afirmam que, durante o períododa gestação, a mulher é mais resistente ao aparecimento da doença, as recidivas tornando-se raras, e que oinício e a piora do quadro clínico são frequentes nos 3 primeiros meses após o parto. Apesar desse aumento daincidência de surtos no puerpério, acompanhamentos a longo prazo não revelam influência da gestação naevolução da doença. A amamentação não interfere na incidência de surtos. | passage: O que significa placenta grau 0, 1, 2 e 3? O grau da placenta é um valor que representa o processo de maturidade da placenta ao longo da gravidez. A placenta pode ser classificada em quatro graus, entre 0 e 3, que vão depender da idade gestacional e calcificação do órgão. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Embora seja um processo natural, a maturação da placenta pode acontecer mais rápido em algumas mulheres, fazendo com que o grau evolua rapidamente. Nesses casos, existe um risco aumentado de complicações, como parto prematuro ou descolamento da placenta, por exemplo. O ideal é que o grau da placenta seja avaliado frequentemente pelo obstetra, que poderá identificar se a placenta está envelhecendo rápido de mais e pedir outros exames
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passage: . Isso porque a cobertura do colo do útero, impede a passagem do bebê, podendo provocar hemorragia na mãe durante um parto normal. No entanto, o parto normal é seguro e pode ser realizado quando a placenta está localizada a pelo menos 2 cm de distância da abertura do colo uterino, o que vai depender das condições de saúde da mulher e da avaliação do obstetra.
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O DPP pode ser classificado em quatro graus:Grau 0 – assintomático: o diagnóstico é retrospectivo, pelo exame da placenta que mostra o hematomaretroplacentárioGrau 1 – leve: há sangramento vaginal, mas a paciente não relata dor ou age com discrição; mãe e fetoestáveisGrau 2 – intermediário: caracterizado por sangramento vaginal, dor abdominal intensa, hipertonia uterina; fetoem sofrimento, mas vivoGrau 3 – grave: associado ao óbito fetal. Esse tipo pode ser subdividido em grau 3A, sem coagulopatia, egrau 3B, com coagulopatia.
DiagnósticoO diagnóstico pode ser clínico ou obtido por meio da ultrassonografia ou da ressonância magnética.
ClínicoO diagnóstico do DPP é eminentemente clínico: sangramento e dor abdominal, por vezes história de trauma ouRPMP.
A sintomatologia é inconfundível e, em geral, torna o diagnóstico incontroverso; no entanto, há de ser afastadaa placenta prévia, cuja diferença com o DPP é vista na Tabela 31.1.
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passage: . O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%. | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre a placenta baixa e sua relação com a distância do orifício interno, que pode impactar o tipo de parto. A menção de complicações como sangramento intenso e as classificações de placenta acreta são úteis para entender os riscos associados, o que está diretamente ligado à pergunta sobre a interferência do grau da placenta no parto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto menciona a 'placenta de inserção baixa' e sua relação com o parto, destacando as distâncias da borda da placenta ao orifício interno e as implicações no parto vaginal e possíveis sangramentos. Isso é relevante para a pergunta sobre o grau da placenta e sua interferência no parto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado discute especificamente a placenta baixa e sua relação com o parto, mencionando que partos vaginais podem ser possíveis se a distância entre a placenta e o orifício interno for adequada. Isso é diretamente relevante para a pergunta, que questiona sobre a influência do grau da placenta no parto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre os graus da placenta e como eles podem influenciar complicações durante o parto, como o parto prematuro ou descolamento da placenta. Isso é altamente relevante para a pergunta sobre se o grau da placenta interfere no parto, uma vez que os diferentes graus estão diretamente relacionados às condições de saúde que podem impactar o parto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a placenta de inserção baixa e suas implicações no parto, especificando que a placenta prévia pode levar a uma cesariana. As informações são diretamente relevantes para a pergunta sobre como o grau da placenta interfere no parto, pois explicam os riscos associados à localização da placenta e as decisões sobre o tipo de parto. Portanto, a relevância é alta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discute a maturidade da placenta e seu impacto no parto, mencionando riscos associados a diferentes graus de placenta, como complicações e a necessidade de monitoramento por um obstetra. Essa informação é relevante para responder à pergunta sobre se o grau da placenta interfere no parto, pois destaca a importância do grau da placenta na avaliação de riscos durante o parto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o grau da placenta e suas implicações nas complicações durante a gravidez e o parto. Ele destaca a importância da avaliação do grau da placenta por um obstetra e menciona o risco aumentado de complicações, como parto prematuro. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre como o grau da placenta pode influenciar o parto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre a inserção da placenta e seu grau, incluindo aspectos como placenta prévia marginal e possíveis implicações no parto. Essa informação é relevante para a pergunta sobre se o grau da placenta interfere ou não no parto, especialmente na menção das condições de sangramento e partos vaginais.", "nota": 3} |
28,256 | Boa tarde, tenho anos e descobri dois miomas: um com cm e volume de cm, e o outro com volume de cm. Eles estão localizados na parede anterior do útero. Há necessidade de histerectomia? Ainda há chances de engravidar? | Olá, o mioma é um tumor benigno do útero, com risco de malignidade muito baixo e presente em muitas mulheres. Apenas uma fração das mulheres com miomas apresenta algum sintoma e necessita de tratamento, como sangramento uterino anormal, dor pélvica, dor durante a relação sexual, cólicas menstruais e infertilidade. O tratamento para miomas não é sempre a cirurgia; medicações anticoncepcionais e hormonais podem ser usadas para controlar os sintomas, como sangramento uterino anormal e cólicas menstruais, mas não farão o mioma regredir, crescer ou desaparecer. Na falha do tratamento medicamentoso, a cirurgia deve ser considerada. A embolização de artérias uterinas é uma alternativa ao tratamento cirúrgico. O mioma dentro da cavidade uterina ou submucoso pode dificultar uma gravidez. No entanto, o fato de você ter anos pode ser o maior fator de dificuldade para uma gravidez. Acima dos anos, sua fertilidade reduz e o risco de malformações aumenta. Converse com o seu médico. | passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: Embora o risco de infecção pós-opera-tória seja baixo, considerando os efeitos de-vastadores sobre a fertilidade, a maioria dos autores recomenda antibioticoterapia pro-filática antes de ressecção histeroscópica ex-tensiva, como é o caso da miomectomia. Os agentes adequados são encontrados na Tabela 39-6 (p. 959).
■ Ablação concomitanteNas mulheres com menorragia e que não te-nham intenção de engravidar, a ablação endo-metrial pode ser realizada concomitantemente (Seção 42-17, p. 1.169) (Loffer, 2005). Entre-tanto, como a ressecção dos leiomiomas por si só resolve o sangramento anormal na maioria dos casos, não procedemos rotineiramente à ablação do endométrio a não ser que a pacien-te deseje hipomenorreia.
INTRAOPERATÓRIO ■ InstrumentosA miomectomia histeroscópica pode ser reali-zada com ressectoscópio ou com morcelador. Ambos os procedimentos serão descritos.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: Embora o risco de infecção pós-opera-tória seja baixo, considerando os efeitos de-vastadores sobre a fertilidade, a maioria dos autores recomenda antibioticoterapia pro-filática antes de ressecção histeroscópica ex-tensiva, como é o caso da miomectomia. Os agentes adequados são encontrados na Tabela 39-6 (p. 959).
■ Ablação concomitanteNas mulheres com menorragia e que não te-nham intenção de engravidar, a ablação endo-metrial pode ser realizada concomitantemente (Seção 42-17, p. 1.169) (Loffer, 2005). Entre-tanto, como a ressecção dos leiomiomas por si só resolve o sangramento anormal na maioria dos casos, não procedemos rotineiramente à ablação do endométrio a não ser que a pacien-te deseje hipomenorreia.
INTRAOPERATÓRIO ■ InstrumentosA miomectomia histeroscópica pode ser reali-zada com ressectoscópio ou com morcelador. Ambos os procedimentos serão descritos.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). | PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). | passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: Embora o risco de infecção pós-opera-tória seja baixo, considerando os efeitos de-vastadores sobre a fertilidade, a maioria dos autores recomenda antibioticoterapia pro-filática antes de ressecção histeroscópica ex-tensiva, como é o caso da miomectomia. Os agentes adequados são encontrados na Tabela 39-6 (p. 959).
■ Ablação concomitanteNas mulheres com menorragia e que não te-nham intenção de engravidar, a ablação endo-metrial pode ser realizada concomitantemente (Seção 42-17, p. 1.169) (Loffer, 2005). Entre-tanto, como a ressecção dos leiomiomas por si só resolve o sangramento anormal na maioria dos casos, não procedemos rotineiramente à ablação do endométrio a não ser que a pacien-te deseje hipomenorreia.
INTRAOPERATÓRIO ■ InstrumentosA miomectomia histeroscópica pode ser reali-zada com ressectoscópio ou com morcelador. Ambos os procedimentos serão descritos.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: Embora o risco de infecção pós-opera-tória seja baixo, considerando os efeitos de-vastadores sobre a fertilidade, a maioria dos autores recomenda antibioticoterapia pro-filática antes de ressecção histeroscópica ex-tensiva, como é o caso da miomectomia. Os agentes adequados são encontrados na Tabela 39-6 (p. 959).
■ Ablação concomitanteNas mulheres com menorragia e que não te-nham intenção de engravidar, a ablação endo-metrial pode ser realizada concomitantemente (Seção 42-17, p. 1.169) (Loffer, 2005). Entre-tanto, como a ressecção dos leiomiomas por si só resolve o sangramento anormal na maioria dos casos, não procedemos rotineiramente à ablação do endométrio a não ser que a pacien-te deseje hipomenorreia.
INTRAOPERATÓRIO ■ InstrumentosA miomectomia histeroscópica pode ser reali-zada com ressectoscópio ou com morcelador. Ambos os procedimentos serão descritos.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: Embora o risco de infecção pós-opera-tória seja baixo, considerando os efeitos de-vastadores sobre a fertilidade, a maioria dos autores recomenda antibioticoterapia pro-filática antes de ressecção histeroscópica ex-tensiva, como é o caso da miomectomia. Os agentes adequados são encontrados na Tabela 39-6 (p. 959).
■ Ablação concomitanteNas mulheres com menorragia e que não te-nham intenção de engravidar, a ablação endo-metrial pode ser realizada concomitantemente (Seção 42-17, p. 1.169) (Loffer, 2005). Entre-tanto, como a ressecção dos leiomiomas por si só resolve o sangramento anormal na maioria dos casos, não procedemos rotineiramente à ablação do endométrio a não ser que a pacien-te deseje hipomenorreia.
INTRAOPERATÓRIO ■ InstrumentosA miomectomia histeroscópica pode ser reali-zada com ressectoscópio ou com morcelador. Ambos os procedimentos serão descritos.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). | {"justificativa": "O contexto aborda informações sobre miomectomia, seus riscos, indicações e recuperação, além de mencionar a possibilidade de engravidar após o procedimento. Isso é altamente relevante para a pergunta do usuário sobre a histerectomia e a chance de engravidar após a descoberta de miomas.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomectomia, as opções de cirurgia para miomas, riscos associados e a possibilidade de engravidar após a cirurgia. Embora não responda diretamente se a histerectomia é necessária no caso específico, discute sobre as alternativas de tratamento e a preservação da fertilidade, que são aspectos críticos para a pergunta do usuário.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomectomia, riscos e opções de tratamento, assim como a relação entre a cirurgia e a possibilidade de engravidar. Ele aborda diretamente a necessidade de histerectomia, que pode ser uma consequência de complicações durante a miomectomia. Além disso, menciona a possibilidade de engravidar após a remoção dos miomas, que é crucial para a pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa a miomectomia como opção cirúrgica e menciona as considerações para mulheres que desejam engravidar após a cirurgia, além de abordar complicações e contraindicações. Essas informações são extremamente relevantes para a pergunta sobre a necessidade de histerectomia e as chances de engravidar com miomas no útero.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomectomia, riscos associados à cirurgia, e a possibilidade de engravidar após a ressecção de miomas. Isso é diretamente aplicável à pergunta do usuário sobre a necessidade de histerectomia e chances de engravidar após a descoberta de miomas. Portanto, o contexto é pertinente e útil para formular uma resposta adequada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomectomia, contraindicações cirúrgicas e a possibilidade de engravidar após a ressecção de miomas. Ele discute a necessidade de avaliar as características dos miomas e menciona a possibilidade de complicações e indicações para histerectomia, o que se relaciona diretamente com as preocupações do usuário sobre a histerectomia e chances de gravidez.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomectomia, suas indicações, possíveis complicações e impactos na capacidade de engravidar, que são diretamente relacionados à pergunta do usuário. Ele discute quando a histerectomia pode ser considerada e as chances de engravidar após a cirurgia, o que responde às dúvidas do usuário sobre a necessidade de cirurgia e fertilidade.", "nota": 3} | {
"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a miomectomia e a possibilidade de histerectomia, abordando também o risco de complicações e a recuperação, que são relevantes para a pergunta sobre a necessidade de histerectomia e chances de engravidar após a descoberta dos miomas. Isso ajuda a entender as opções de tratamento e suas implicações para a fertilidade.",
"nota": 3
} |
21,512 | Tive parto normal com episiotomia há meses, e o primeiro ponto não cicatrizou e ficou meio aberto. Acabou criando uma carne avermelhada, como se fosse um fiapinho, como se tivesse vindo de dentro para fora. Gostaria de saber sua opinião a respeito. | É muito difícil avaliar sua queixa sem examiná-la. Apesar de sua tentativa de descrição, somente com um exame físico ginecológico seria possível expressar alguma opinião. Possivelmente, isso está associado à cicatrização do seu organismo e ao fato de o primeiro ponto ter ficado um pouco aberto. Atenciosamente, Dra. Carla C. Carvalho. | passage: ▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
Durante o período expulsivo, a infiltração e a reduzida elasticidade dos tecidosvulvoperineais e perirretais dificultam a progressão e a expulsão; esta ocorre à custa de rupturas importantes,cuja cicatrização é lenta devido à infecção. O traumatismo do parto é também desfavorável à evolução dadoença, o que facilita a disseminação. A operação cesariana evita esses agravos e outras complicações.
▶ Hímen.
Casos de parturiente com hímen normal e íntegro são exceções. Não há razões médicas para indicarcesariana. O hímen anormal é uma condição que oferece considerável resistência ao desprendimento daapresentação e constitui ponto de origem de grandes rupturas, sendo necessário seccionar o anel fibroso oudesinseri-lo à ponta de tesoura.
---
passage: Também vale destacar que a episiotomia costuma ser uma laceração extensa e profunda, pois cincogrupamentos musculares são seccionados.
A recomendação atual da OMS não é de proibir a episiotomia, mas de restringir seu uso, admitindo-se que emalguns casos ela pode ser necessária. No entanto, a taxa de episiotomia não deve ultrapassar 10%, taxaencontrada no ECR inglês, sem associação com riscos maternos ou neonatais (OMS, 1996).
É importante lembrar que, como todo procedimento cirúrgico, a episiotomia só deve ser realizada com oconsentimento pós-informação da parturiente. O planejamento em relação a essa e outras intervenções tambémdeve fazer parte do plano de parto.
Como resultado da divulgação das evidências científicas, o procedimento tem apresentado nítido declínio emtodo o mundo, inclusive no Brasil, onde taxas acima de 90% já haviam sido relatadas (Diniz & Chachan, 2004).
---
passage: Desvio posterior.
O septamento incompleto cria, frequentemente, obstáculo ao parto, indicando a cesariana.
Distocias da vulvaEm geral, não causam dificuldades consideráveis ao desprendimento da apresentação, sendo, em suamaioria, resolvidas pela episiotomia.
▶ Varizes.
Não acarretam maiores transtornos; no entanto, é necessário ter atenção quanto a rupturas, queocasionam hematomas vulvovaginais, próprios do sobreparto, embora também ocorram na gravidez.
▶ Cistos e abscessos da glândula de Bartholin.
Em pequenas dimensões, não costumam causar distocias;caso estejam muito desenvolvidos, devem ser extirpados ou incisados.
▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
---
passage: Variações na forma, posição e inserção dos músculos são comuns e geralmente são funcionalmenteinsignificantes.
T or c ic o l o c on g ê n it oAlguns casos de torcicolo (pescoço torto) podem resultar do dilaceramento de fibras do músculoesternocleidomastóideo (ECM) durante o parto. A hemorragia no músculo ocorre em uma área localizada,formando um hematoma. Uma massa sólida se desenvolve posteriormente por causa da necrose de fibrasmusculares e fibrose. O encurtamento do músculo geralmente é subsequente, causando inclinação lateral dacabeça para o lado afetado e uma ligeira inflexão da cabeça para o lado oposto ao do lado do músculo encurtado(Fig. 15-7).
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
13 de 54 29/04/2016 12:26, Um cateter é inserido na abertura externa de um seio cervical no pescoço deuma criança. O cateter permite a definição do comprimento do trato, o que facilita a excisãocirúrgica. B, Após a injeção do material de contraste, o fistulograma mostra o trajeto completo deuma fístula cervical através do pescoço.
Os seios cervicais internos se abrem nos seios tonsilares ou próximo ao arco palatofaríngeo (Fig. 9-9D e F).
Esses seios são raros. A maioria resulta da persistência da parte proximal da segunda bolsa. Essa bolsageralmente desaparece conforme a tonsila palatina se desenvolve; seu remanescente normal é o seio tonsilar. | passage: ▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
Durante o período expulsivo, a infiltração e a reduzida elasticidade dos tecidosvulvoperineais e perirretais dificultam a progressão e a expulsão; esta ocorre à custa de rupturas importantes,cuja cicatrização é lenta devido à infecção. O traumatismo do parto é também desfavorável à evolução dadoença, o que facilita a disseminação. A operação cesariana evita esses agravos e outras complicações.
▶ Hímen.
Casos de parturiente com hímen normal e íntegro são exceções. Não há razões médicas para indicarcesariana. O hímen anormal é uma condição que oferece considerável resistência ao desprendimento daapresentação e constitui ponto de origem de grandes rupturas, sendo necessário seccionar o anel fibroso oudesinseri-lo à ponta de tesoura.
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passage: Também vale destacar que a episiotomia costuma ser uma laceração extensa e profunda, pois cincogrupamentos musculares são seccionados.
A recomendação atual da OMS não é de proibir a episiotomia, mas de restringir seu uso, admitindo-se que emalguns casos ela pode ser necessária. No entanto, a taxa de episiotomia não deve ultrapassar 10%, taxaencontrada no ECR inglês, sem associação com riscos maternos ou neonatais (OMS, 1996).
É importante lembrar que, como todo procedimento cirúrgico, a episiotomia só deve ser realizada com oconsentimento pós-informação da parturiente. O planejamento em relação a essa e outras intervenções tambémdeve fazer parte do plano de parto.
Como resultado da divulgação das evidências científicas, o procedimento tem apresentado nítido declínio emtodo o mundo, inclusive no Brasil, onde taxas acima de 90% já haviam sido relatadas (Diniz & Chachan, 2004).
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passage: Desvio posterior.
O septamento incompleto cria, frequentemente, obstáculo ao parto, indicando a cesariana.
Distocias da vulvaEm geral, não causam dificuldades consideráveis ao desprendimento da apresentação, sendo, em suamaioria, resolvidas pela episiotomia.
▶ Varizes.
Não acarretam maiores transtornos; no entanto, é necessário ter atenção quanto a rupturas, queocasionam hematomas vulvovaginais, próprios do sobreparto, embora também ocorram na gravidez.
▶ Cistos e abscessos da glândula de Bartholin.
Em pequenas dimensões, não costumam causar distocias;caso estejam muito desenvolvidos, devem ser extirpados ou incisados.
▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
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passage: Variações na forma, posição e inserção dos músculos são comuns e geralmente são funcionalmenteinsignificantes.
T or c ic o l o c on g ê n it oAlguns casos de torcicolo (pescoço torto) podem resultar do dilaceramento de fibras do músculoesternocleidomastóideo (ECM) durante o parto. A hemorragia no músculo ocorre em uma área localizada,formando um hematoma. Uma massa sólida se desenvolve posteriormente por causa da necrose de fibrasmusculares e fibrose. O encurtamento do músculo geralmente é subsequente, causando inclinação lateral dacabeça para o lado afetado e uma ligeira inflexão da cabeça para o lado oposto ao do lado do músculo encurtado(Fig. 15-7).
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
13 de 54 29/04/2016 12:26, Um cateter é inserido na abertura externa de um seio cervical no pescoço deuma criança. O cateter permite a definição do comprimento do trato, o que facilita a excisãocirúrgica. B, Após a injeção do material de contraste, o fistulograma mostra o trajeto completo deuma fístula cervical através do pescoço.
Os seios cervicais internos se abrem nos seios tonsilares ou próximo ao arco palatofaríngeo (Fig. 9-9D e F).
Esses seios são raros. A maioria resulta da persistência da parte proximal da segunda bolsa. Essa bolsageralmente desaparece conforme a tonsila palatina se desenvolve; seu remanescente normal é o seio tonsilar. | Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
33 de 68 29/04/2016 12:35 Aparência pós-natal normal do lado direito do septo interatrial após a adesãodo septum primum ao septum secundum. A1, Esquema de uma secção do septo interatrialilustrando a formação da fossa oval no átrio direito. Observe que o assoalho da fossa oval éformado pelo septum primum. B e B1, Vistas semelhantes de um forame oval patente à sondaresultante de uma adesão incompleta do septum primum ao septum secundum. Algum sanguebem oxigenado pode entrar no átrio direito através de um forame oval patente; entretanto, se aabertura é pequena ela geralmente não tem significância hemodinâmica.
---
Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
---
A laceração cervical requer reparo cirúrgico com fio absorvível. Se o sangramento persistir após a laceraçãocervical alta, deve ser considerada a possibilidade de ruptura da artéria uterina, e indicada a laparotomia.
Em casos de placenta acreta, a embolização da artéria uterina é bem-sucedida em 40% dos casos, mas ahisterectomia pode ser o tratamento mais indicado.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Medical management of abortion. ACOG Practice BulletinNo 67. Obstet Gynecol 2005; 106:871.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Second-trimester abortion. ACOG Practice Bulletin No 135.
Obstet Gynecol 2013; 121:1394.
Bartz D, Goldberg A. Medication abortion. Clin Obstet Gynecol 2009; 52:140.
Britristan S, Gilliam M. First trimester surgical abortion. Clin Obstet Gynecol 2009; 52:151.
Cook RJ, Dickens BM, Horga M. Safe abortion: WHO technical and policy guidance. Int J Obstet Gynecol 2004;86:79.
---
7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
---
Desvio do colo para a frente. B.
Desvio posterior.
O septamento incompleto cria, frequentemente, obstáculo ao parto, indicando a cesariana.
Distocias da vulvaEm geral, não causam dificuldades consideráveis ao desprendimento da apresentação, sendo, em suamaioria, resolvidas pela episiotomia.
▶ Varizes.
Não acarretam maiores transtornos; no entanto, é necessário ter atenção quanto a rupturas, queocasionam hematomas vulvovaginais, próprios do sobreparto, embora também ocorram na gravidez.
▶ Cistos e abscessos da glândula de Bartholin.
Em pequenas dimensões, não costumam causar distocias;caso estejam muito desenvolvidos, devem ser extirpados ou incisados.
▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea. | Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
33 de 68 29/04/2016 12:35 Aparência pós-natal normal do lado direito do septo interatrial após a adesãodo septum primum ao septum secundum. A1, Esquema de uma secção do septo interatrialilustrando a formação da fossa oval no átrio direito. Observe que o assoalho da fossa oval éformado pelo septum primum. B e B1, Vistas semelhantes de um forame oval patente à sondaresultante de uma adesão incompleta do septum primum ao septum secundum. Algum sanguebem oxigenado pode entrar no átrio direito através de um forame oval patente; entretanto, se aabertura é pequena ela geralmente não tem significância hemodinâmica.
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Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
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A laceração cervical requer reparo cirúrgico com fio absorvível. Se o sangramento persistir após a laceraçãocervical alta, deve ser considerada a possibilidade de ruptura da artéria uterina, e indicada a laparotomia.
Em casos de placenta acreta, a embolização da artéria uterina é bem-sucedida em 40% dos casos, mas ahisterectomia pode ser o tratamento mais indicado.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Medical management of abortion. ACOG Practice BulletinNo 67. Obstet Gynecol 2005; 106:871.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Second-trimester abortion. ACOG Practice Bulletin No 135.
Obstet Gynecol 2013; 121:1394.
Bartz D, Goldberg A. Medication abortion. Clin Obstet Gynecol 2009; 52:140.
Britristan S, Gilliam M. First trimester surgical abortion. Clin Obstet Gynecol 2009; 52:151.
Cook RJ, Dickens BM, Horga M. Safe abortion: WHO technical and policy guidance. Int J Obstet Gynecol 2004;86:79.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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Desvio do colo para a frente. B.
Desvio posterior.
O septamento incompleto cria, frequentemente, obstáculo ao parto, indicando a cesariana.
Distocias da vulvaEm geral, não causam dificuldades consideráveis ao desprendimento da apresentação, sendo, em suamaioria, resolvidas pela episiotomia.
▶ Varizes.
Não acarretam maiores transtornos; no entanto, é necessário ter atenção quanto a rupturas, queocasionam hematomas vulvovaginais, próprios do sobreparto, embora também ocorram na gravidez.
▶ Cistos e abscessos da glândula de Bartholin.
Em pequenas dimensões, não costumam causar distocias;caso estejam muito desenvolvidos, devem ser extirpados ou incisados.
▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea. | passage: ▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
Durante o período expulsivo, a infiltração e a reduzida elasticidade dos tecidosvulvoperineais e perirretais dificultam a progressão e a expulsão; esta ocorre à custa de rupturas importantes,cuja cicatrização é lenta devido à infecção. O traumatismo do parto é também desfavorável à evolução dadoença, o que facilita a disseminação. A operação cesariana evita esses agravos e outras complicações.
▶ Hímen.
Casos de parturiente com hímen normal e íntegro são exceções. Não há razões médicas para indicarcesariana. O hímen anormal é uma condição que oferece considerável resistência ao desprendimento daapresentação e constitui ponto de origem de grandes rupturas, sendo necessário seccionar o anel fibroso oudesinseri-lo à ponta de tesoura.
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passage: Também vale destacar que a episiotomia costuma ser uma laceração extensa e profunda, pois cincogrupamentos musculares são seccionados.
A recomendação atual da OMS não é de proibir a episiotomia, mas de restringir seu uso, admitindo-se que emalguns casos ela pode ser necessária. No entanto, a taxa de episiotomia não deve ultrapassar 10%, taxaencontrada no ECR inglês, sem associação com riscos maternos ou neonatais (OMS, 1996).
É importante lembrar que, como todo procedimento cirúrgico, a episiotomia só deve ser realizada com oconsentimento pós-informação da parturiente. O planejamento em relação a essa e outras intervenções tambémdeve fazer parte do plano de parto.
Como resultado da divulgação das evidências científicas, o procedimento tem apresentado nítido declínio emtodo o mundo, inclusive no Brasil, onde taxas acima de 90% já haviam sido relatadas (Diniz & Chachan, 2004).
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passage: Desvio posterior.
O septamento incompleto cria, frequentemente, obstáculo ao parto, indicando a cesariana.
Distocias da vulvaEm geral, não causam dificuldades consideráveis ao desprendimento da apresentação, sendo, em suamaioria, resolvidas pela episiotomia.
▶ Varizes.
Não acarretam maiores transtornos; no entanto, é necessário ter atenção quanto a rupturas, queocasionam hematomas vulvovaginais, próprios do sobreparto, embora também ocorram na gravidez.
▶ Cistos e abscessos da glândula de Bartholin.
Em pequenas dimensões, não costumam causar distocias;caso estejam muito desenvolvidos, devem ser extirpados ou incisados.
▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
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passage: Variações na forma, posição e inserção dos músculos são comuns e geralmente são funcionalmenteinsignificantes.
T or c ic o l o c on g ê n it oAlguns casos de torcicolo (pescoço torto) podem resultar do dilaceramento de fibras do músculoesternocleidomastóideo (ECM) durante o parto. A hemorragia no músculo ocorre em uma área localizada,formando um hematoma. Uma massa sólida se desenvolve posteriormente por causa da necrose de fibrasmusculares e fibrose. O encurtamento do músculo geralmente é subsequente, causando inclinação lateral dacabeça para o lado afetado e uma ligeira inflexão da cabeça para o lado oposto ao do lado do músculo encurtado(Fig. 15-7).
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
13 de 54 29/04/2016 12:26, Um cateter é inserido na abertura externa de um seio cervical no pescoço deuma criança. O cateter permite a definição do comprimento do trato, o que facilita a excisãocirúrgica. B, Após a injeção do material de contraste, o fistulograma mostra o trajeto completo deuma fístula cervical através do pescoço.
Os seios cervicais internos se abrem nos seios tonsilares ou próximo ao arco palatofaríngeo (Fig. 9-9D e F).
Esses seios são raros. A maioria resulta da persistência da parte proximal da segunda bolsa. Essa bolsageralmente desaparece conforme a tonsila palatina se desenvolve; seu remanescente normal é o seio tonsilar. | passage: ▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
Durante o período expulsivo, a infiltração e a reduzida elasticidade dos tecidosvulvoperineais e perirretais dificultam a progressão e a expulsão; esta ocorre à custa de rupturas importantes,cuja cicatrização é lenta devido à infecção. O traumatismo do parto é também desfavorável à evolução dadoença, o que facilita a disseminação. A operação cesariana evita esses agravos e outras complicações.
▶ Hímen.
Casos de parturiente com hímen normal e íntegro são exceções. Não há razões médicas para indicarcesariana. O hímen anormal é uma condição que oferece considerável resistência ao desprendimento daapresentação e constitui ponto de origem de grandes rupturas, sendo necessário seccionar o anel fibroso oudesinseri-lo à ponta de tesoura.
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passage: Também vale destacar que a episiotomia costuma ser uma laceração extensa e profunda, pois cincogrupamentos musculares são seccionados.
A recomendação atual da OMS não é de proibir a episiotomia, mas de restringir seu uso, admitindo-se que emalguns casos ela pode ser necessária. No entanto, a taxa de episiotomia não deve ultrapassar 10%, taxaencontrada no ECR inglês, sem associação com riscos maternos ou neonatais (OMS, 1996).
É importante lembrar que, como todo procedimento cirúrgico, a episiotomia só deve ser realizada com oconsentimento pós-informação da parturiente. O planejamento em relação a essa e outras intervenções tambémdeve fazer parte do plano de parto.
Como resultado da divulgação das evidências científicas, o procedimento tem apresentado nítido declínio emtodo o mundo, inclusive no Brasil, onde taxas acima de 90% já haviam sido relatadas (Diniz & Chachan, 2004).
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passage: Desvio posterior.
O septamento incompleto cria, frequentemente, obstáculo ao parto, indicando a cesariana.
Distocias da vulvaEm geral, não causam dificuldades consideráveis ao desprendimento da apresentação, sendo, em suamaioria, resolvidas pela episiotomia.
▶ Varizes.
Não acarretam maiores transtornos; no entanto, é necessário ter atenção quanto a rupturas, queocasionam hematomas vulvovaginais, próprios do sobreparto, embora também ocorram na gravidez.
▶ Cistos e abscessos da glândula de Bartholin.
Em pequenas dimensões, não costumam causar distocias;caso estejam muito desenvolvidos, devem ser extirpados ou incisados.
▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
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passage: Variações na forma, posição e inserção dos músculos são comuns e geralmente são funcionalmenteinsignificantes.
T or c ic o l o c on g ê n it oAlguns casos de torcicolo (pescoço torto) podem resultar do dilaceramento de fibras do músculoesternocleidomastóideo (ECM) durante o parto. A hemorragia no músculo ocorre em uma área localizada,formando um hematoma. Uma massa sólida se desenvolve posteriormente por causa da necrose de fibrasmusculares e fibrose. O encurtamento do músculo geralmente é subsequente, causando inclinação lateral dacabeça para o lado afetado e uma ligeira inflexão da cabeça para o lado oposto ao do lado do músculo encurtado(Fig. 15-7).
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
13 de 54 29/04/2016 12:26, Um cateter é inserido na abertura externa de um seio cervical no pescoço deuma criança. O cateter permite a definição do comprimento do trato, o que facilita a excisãocirúrgica. B, Após a injeção do material de contraste, o fistulograma mostra o trajeto completo deuma fístula cervical através do pescoço.
Os seios cervicais internos se abrem nos seios tonsilares ou próximo ao arco palatofaríngeo (Fig. 9-9D e F).
Esses seios são raros. A maioria resulta da persistência da parte proximal da segunda bolsa. Essa bolsageralmente desaparece conforme a tonsila palatina se desenvolve; seu remanescente normal é o seio tonsilar. | passage: ▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
Durante o período expulsivo, a infiltração e a reduzida elasticidade dos tecidosvulvoperineais e perirretais dificultam a progressão e a expulsão; esta ocorre à custa de rupturas importantes,cuja cicatrização é lenta devido à infecção. O traumatismo do parto é também desfavorável à evolução dadoença, o que facilita a disseminação. A operação cesariana evita esses agravos e outras complicações.
▶ Hímen.
Casos de parturiente com hímen normal e íntegro são exceções. Não há razões médicas para indicarcesariana. O hímen anormal é uma condição que oferece considerável resistência ao desprendimento daapresentação e constitui ponto de origem de grandes rupturas, sendo necessário seccionar o anel fibroso oudesinseri-lo à ponta de tesoura.
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passage: Também vale destacar que a episiotomia costuma ser uma laceração extensa e profunda, pois cincogrupamentos musculares são seccionados.
A recomendação atual da OMS não é de proibir a episiotomia, mas de restringir seu uso, admitindo-se que emalguns casos ela pode ser necessária. No entanto, a taxa de episiotomia não deve ultrapassar 10%, taxaencontrada no ECR inglês, sem associação com riscos maternos ou neonatais (OMS, 1996).
É importante lembrar que, como todo procedimento cirúrgico, a episiotomia só deve ser realizada com oconsentimento pós-informação da parturiente. O planejamento em relação a essa e outras intervenções tambémdeve fazer parte do plano de parto.
Como resultado da divulgação das evidências científicas, o procedimento tem apresentado nítido declínio emtodo o mundo, inclusive no Brasil, onde taxas acima de 90% já haviam sido relatadas (Diniz & Chachan, 2004).
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passage: Desvio posterior.
O septamento incompleto cria, frequentemente, obstáculo ao parto, indicando a cesariana.
Distocias da vulvaEm geral, não causam dificuldades consideráveis ao desprendimento da apresentação, sendo, em suamaioria, resolvidas pela episiotomia.
▶ Varizes.
Não acarretam maiores transtornos; no entanto, é necessário ter atenção quanto a rupturas, queocasionam hematomas vulvovaginais, próprios do sobreparto, embora também ocorram na gravidez.
▶ Cistos e abscessos da glândula de Bartholin.
Em pequenas dimensões, não costumam causar distocias;caso estejam muito desenvolvidos, devem ser extirpados ou incisados.
▶ Condilomas acuminados.
Não costumam dificultar a expulsão do feto, mas acarretam rupturas complicadas,difíceis de reparar. A episiotomia será feita em local livre de vegetações; conforme a extensão, indica-se acesárea.
▶ Linfogranulomatose venérea.
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passage: Variações na forma, posição e inserção dos músculos são comuns e geralmente são funcionalmenteinsignificantes.
T or c ic o l o c on g ê n it oAlguns casos de torcicolo (pescoço torto) podem resultar do dilaceramento de fibras do músculoesternocleidomastóideo (ECM) durante o parto. A hemorragia no músculo ocorre em uma área localizada,formando um hematoma. Uma massa sólida se desenvolve posteriormente por causa da necrose de fibrasmusculares e fibrose. O encurtamento do músculo geralmente é subsequente, causando inclinação lateral dacabeça para o lado afetado e uma ligeira inflexão da cabeça para o lado oposto ao do lado do músculo encurtado(Fig. 15-7).
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
13 de 54 29/04/2016 12:26, Um cateter é inserido na abertura externa de um seio cervical no pescoço deuma criança. O cateter permite a definição do comprimento do trato, o que facilita a excisãocirúrgica. B, Após a injeção do material de contraste, o fistulograma mostra o trajeto completo deuma fístula cervical através do pescoço.
Os seios cervicais internos se abrem nos seios tonsilares ou próximo ao arco palatofaríngeo (Fig. 9-9D e F).
Esses seios são raros. A maioria resulta da persistência da parte proximal da segunda bolsa. Essa bolsageralmente desaparece conforme a tonsila palatina se desenvolve; seu remanescente normal é o seio tonsilar. | Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
33 de 68 29/04/2016 12:35 Aparência pós-natal normal do lado direito do septo interatrial após a adesãodo septum primum ao septum secundum. A1, Esquema de uma secção do septo interatrialilustrando a formação da fossa oval no átrio direito. Observe que o assoalho da fossa oval éformado pelo septum primum. B e B1, Vistas semelhantes de um forame oval patente à sondaresultante de uma adesão incompleta do septum primum ao septum secundum. Algum sanguebem oxigenado pode entrar no átrio direito através de um forame oval patente; entretanto, se aabertura é pequena ela geralmente não tem significância hemodinâmica.
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Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
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A laceração cervical requer reparo cirúrgico com fio absorvível. Se o sangramento persistir após a laceraçãocervical alta, deve ser considerada a possibilidade de ruptura da artéria uterina, e indicada a laparotomia.
Em casos de placenta acreta, a embolização da artéria uterina é bem-sucedida em 40% dos casos, mas ahisterectomia pode ser o tratamento mais indicado.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Medical management of abortion. ACOG Practice BulletinNo 67. Obstet Gynecol 2005; 106:871.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Second-trimester abortion. ACOG Practice Bulletin No 135.
Obstet Gynecol 2013; 121:1394.
Bartz D, Goldberg A. Medication abortion. Clin Obstet Gynecol 2009; 52:140.
Britristan S, Gilliam M. First trimester surgical abortion. Clin Obstet Gynecol 2009; 52:151.
Cook RJ, Dickens BM, Horga M. Safe abortion: WHO technical and policy guidance. Int J Obstet Gynecol 2004;86:79.
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passage: .Com base no resultado desses exames, é possível que o médico permita que o trabalho de parto continue ou talvez ele realize um parto por cesariana.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez. | {"justificativa": "O contexto analisado discute a episiotomia, suas complicações e cicatrização, o que se relaciona diretamente com a pergunta sobre a cicatrização de um ponto após um parto normal com episiotomia. No entanto, as informações específicas sobre as complicações e a experiência individual do usuário não são suficientemente exploradas no contexto, resultando em uma relevância moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fala sobre procedimentos relacionados a episiotomias e complicações que podem surgir durante o parto, incluindo lacerações e cicatrização. No entanto, não aborda diretamente a questão de cicatrização inadequada ou formação de tecido, que é a verdadeira preocupação do usuário. Assim, a relação é fraca, mas não totalmente inexistente.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado aborda temas relacionados à episiotomia e complicações associadas ao parto, como rupturas e cicatrização, que são relevantes para a dúvida apresentada pelo usuário sobre a cicatrização do ponto da episiotomia. Contudo, o texto não oferece informações diretas sobre lesões específicas e suas evoluções, limitando um pouco sua utilidade na resposta mais específica que o usuário busca.", "nota": 2}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente questões relacionadas à cicatrização de episiotomia ou complicações desse tipo após parto. Por ser um documento de embriologia e não conter informações sobre a recuperação pós-parto, a relação é baixa.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos relacionados à episiotomia, incluindo complicações e cicatrização, mas não aborda especificamente a situação do paciente em relação à cicatrização do ponto da episiotomia como descrito na pergunta. Assim, embora haja alguma conexão, as informações não são suficientemente relevantes para responder diretamente à dúvida do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa":"O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta do usuário, que se refere a problemas relacionados a uma episiotomia e cicatrização pós-parto. O documento analisado trata de embriologia e procedimentos cirúrgicos em contextos muito distintos, sem conexão com o cuidado pós-parto ou complicações com cicatrizes de episiotomia.","nota":1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda especificamente questões relacionadas ao parto normal, episiotomia ou cicatrização de feridas pós-parto. Em vez disso, trata de aspectos de embriologia e saúde cardiovascular, que são irrelevantes para a situação descrita na pergunta. Portanto, não ajuda na formulação de uma resposta útil ao usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado discute temas relacionados à episiotomia e complicações do parto, mas não fornece informações diretas sobre a cicatrização de um ponto de episiotomia específico ou sobre a condição descrita na pergunta, que é uma carne avermelhada e seu tratamento. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} |
4,769 | Há dois anos, operei uma hérnia epigástrica e outra umbilical, usei uma tela e estou grávida de oito meses. Posso ter parto normal? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e o tratamento corretos. Faça o pré-natal corretamente. A melhor pessoa para lhe orientar sobre a melhor via de parto é o seu médico. A tela e a herniorrafia umbilical e epigástrica não contraindicam o parto normal e não indicam uma cesárea. Se o seu bebê estiver bem, se você estiver bem e se os seus exames estiverem bons, um parto normal é possível. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e agende a sua consulta. | passage: 47. Chen M, Chang Q, Duan T, He J, Zhang L, Liu X. Uterine massage to reduce blood loss after vaginal delivery: a randomized controlled trial. Obstet Gynecol. 2013;122(2 Pt 1):290–5.
16Assistência aos quatro períodos do parto de risco habitualProtocolos Febrasgo | Nº101 | 2018Cochrane Database Syst Rev. 2011;(8):CD008534.
49. Fleming VE, Hagen S, Niven C. Does perineal suturing make a diff erence? The SUNS trial. BJOG. 2003;110(7):684–9.
50. Bonet M, Ota E, Chibueze CE, Oladapo OT. Routine antibiotic prophylaxis after normal vaginal birth for reducing maternal infectious morbidity. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov;11:CD012137.
51. Brasil. Ministério da Saúde.Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília (DF):Ministério da Saúde; 2016.
17Steibel JA, Trapani A Jr.
Protocolos Febrasgo | Nº101 | 2018
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passage: Hérnia Umbilical CongênitaNa hérnia umbilical congênita, que é especialmente comum em prematuros, osintestinos retornam normalmente na cavidade do corpo, mas a musculatura (retoabdominal) da parede abdominal ventral não consegue fechar o anel umbilical,permitindo assim que uma quantidade variável de omento ou intestino saia através doumbigo. Em contraste com a onfalocele, o tecido saliente em uma hérnia umbilical écoberto por pele, em vez de membrana amniótica. Onfalocele e hérnia umbilicalcongênita estão associadas a defeitos de fechamento da parede abdominal ventral. Seestes defeitos são grandes, podem ser acompanhados por saliência maciça de conteúdoabdominal ou com outros defeitos de fechamento, como extrofia de bexiga (Capítulo 16).
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passage: Conforme os valores de hemoglobina (Hb < 10 g/dℓ), no momento da consulta de revisão pós-parto poderáhaver necessidade de administração de ferro oral (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2015]).
DeambulaçãoA mobilização e o caminhar precoce reduzem a incidência de retenção urinária, constipação intestinal efenômenos tromboembólicos pós-natais. Após o parto normal, mesmo quando utilizado o bloqueio regional, apaciente poderá deambular tão logo se sinta em condições para tal. Contudo, ao menos a primeira deambulaçãoapós o parto deve acontecer sob vigilância (não necessariamente profissional de saúde), devido ao risco desíncope.
Cuidados genitaisEm relação ao cuidado da região perineal, a mulher deve ser orientada a fazer a higiene vulvar no sentidoanterior-posterior, e o uso de gelo no primeiro dia pode reduzir o desconforto local, especialmente por ocasião da■realização de episiotomia ou presença de laceração extensa.
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passage: Abaixo de 28 semanasRara ocorrência. Deve-se adotar a conduta visando prioritariamente à mãe; assim sendo, em sangra-mento único e de pequeno procede-se-a conduta conservadora. Quadros graves e recorrentes que coloquem em risco a sobrevida materna devem ser conduzidos com a interrupção da gestação. Via de partoSerá abdominal nas placentas prévias totais e laterais com sangramento abundante. Nos demais casos é possível o parto por via vaginal com amniotomia precoce e monitorização da vitalidade fetal, se o feto é viável. Em gestações prematuras ou cujo ultras -som mostrar placenta prévia total com inserção segmentar ante -rior pode ser necessária a incisão uterina longitudinal segmentar (Kronig) ou mesmo a incisão uterina longitudinal clássica.
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passage: Conduta na gestaçãoÉ possível, e para muitos recomendada, a tentativa de transformação da apresentação pélvica em cefálicapor meio de manobras externas que constituem a versão cefálica externa (Figura 84.4).
entanto, não é procedimento totalmente destituído de riscos, podendo levar, excepcionalmente, a descolamentoprematuro da placenta, ruptura uterina, hemorragia feto-materna, isoimunização, parto prematuro e sofrimentofetal. No entanto, se praticada dentro das normas técnicas e com suavidade, estes riscos podem serminimizados, não contraindicando sua tentativa. A versão externa deve ser, preferentemente, realizada emambiente hospitalar, com condições de efetuar-se cesariana de urgência caso ocorra algum acidente.
Newman et al.
(1993) propuseram um modelo para avaliar a possibilidade de sucesso da versão externa(Tabela 84.1). Mulheres com o escore ≤ 4 não são candidatas para a versão e aquelas com escore ≥ 8 sãoótimas candidatas. | passage: 47. Chen M, Chang Q, Duan T, He J, Zhang L, Liu X. Uterine massage to reduce blood loss after vaginal delivery: a randomized controlled trial. Obstet Gynecol. 2013;122(2 Pt 1):290–5.
16Assistência aos quatro períodos do parto de risco habitualProtocolos Febrasgo | Nº101 | 2018Cochrane Database Syst Rev. 2011;(8):CD008534.
49. Fleming VE, Hagen S, Niven C. Does perineal suturing make a diff erence? The SUNS trial. BJOG. 2003;110(7):684–9.
50. Bonet M, Ota E, Chibueze CE, Oladapo OT. Routine antibiotic prophylaxis after normal vaginal birth for reducing maternal infectious morbidity. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov;11:CD012137.
51. Brasil. Ministério da Saúde.Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília (DF):Ministério da Saúde; 2016.
17Steibel JA, Trapani A Jr.
Protocolos Febrasgo | Nº101 | 2018
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passage: Hérnia Umbilical CongênitaNa hérnia umbilical congênita, que é especialmente comum em prematuros, osintestinos retornam normalmente na cavidade do corpo, mas a musculatura (retoabdominal) da parede abdominal ventral não consegue fechar o anel umbilical,permitindo assim que uma quantidade variável de omento ou intestino saia através doumbigo. Em contraste com a onfalocele, o tecido saliente em uma hérnia umbilical écoberto por pele, em vez de membrana amniótica. Onfalocele e hérnia umbilicalcongênita estão associadas a defeitos de fechamento da parede abdominal ventral. Seestes defeitos são grandes, podem ser acompanhados por saliência maciça de conteúdoabdominal ou com outros defeitos de fechamento, como extrofia de bexiga (Capítulo 16).
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passage: Conforme os valores de hemoglobina (Hb < 10 g/dℓ), no momento da consulta de revisão pós-parto poderáhaver necessidade de administração de ferro oral (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2015]).
DeambulaçãoA mobilização e o caminhar precoce reduzem a incidência de retenção urinária, constipação intestinal efenômenos tromboembólicos pós-natais. Após o parto normal, mesmo quando utilizado o bloqueio regional, apaciente poderá deambular tão logo se sinta em condições para tal. Contudo, ao menos a primeira deambulaçãoapós o parto deve acontecer sob vigilância (não necessariamente profissional de saúde), devido ao risco desíncope.
Cuidados genitaisEm relação ao cuidado da região perineal, a mulher deve ser orientada a fazer a higiene vulvar no sentidoanterior-posterior, e o uso de gelo no primeiro dia pode reduzir o desconforto local, especialmente por ocasião da■realização de episiotomia ou presença de laceração extensa.
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passage: Abaixo de 28 semanasRara ocorrência. Deve-se adotar a conduta visando prioritariamente à mãe; assim sendo, em sangra-mento único e de pequeno procede-se-a conduta conservadora. Quadros graves e recorrentes que coloquem em risco a sobrevida materna devem ser conduzidos com a interrupção da gestação. Via de partoSerá abdominal nas placentas prévias totais e laterais com sangramento abundante. Nos demais casos é possível o parto por via vaginal com amniotomia precoce e monitorização da vitalidade fetal, se o feto é viável. Em gestações prematuras ou cujo ultras -som mostrar placenta prévia total com inserção segmentar ante -rior pode ser necessária a incisão uterina longitudinal segmentar (Kronig) ou mesmo a incisão uterina longitudinal clássica.
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passage: Conduta na gestaçãoÉ possível, e para muitos recomendada, a tentativa de transformação da apresentação pélvica em cefálicapor meio de manobras externas que constituem a versão cefálica externa (Figura 84.4).
entanto, não é procedimento totalmente destituído de riscos, podendo levar, excepcionalmente, a descolamentoprematuro da placenta, ruptura uterina, hemorragia feto-materna, isoimunização, parto prematuro e sofrimentofetal. No entanto, se praticada dentro das normas técnicas e com suavidade, estes riscos podem serminimizados, não contraindicando sua tentativa. A versão externa deve ser, preferentemente, realizada emambiente hospitalar, com condições de efetuar-se cesariana de urgência caso ocorra algum acidente.
Newman et al.
(1993) propuseram um modelo para avaliar a possibilidade de sucesso da versão externa(Tabela 84.1). Mulheres com o escore ≤ 4 não são candidatas para a versão e aquelas com escore ≥ 8 sãoótimas candidatas. | Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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parto vaginal.
Aumentam com a cesáreaDor abdominalLesão de bexigaLesão de ureterNecessidade de nova cirurgiaHisterectomiaNecessidade de unidade intensiva maternaDoença tromboembólica•••••••••••••••••Tempo de internação hospitalarReadmissão hospitalarMorte maternaÓbito fetal em gestação futuraPlacenta prévia em gestação futuraRuptura uterina em gestação futuraNão ter mais filhosMorbidade respiratória neonatalSem diferença após a cesáreaHemorragia (> 1.000 mℓ)Infecção (endometrite e infecção de ferida operatória)Lesão do trato genital (extensão da histerotomia, laceração cervical)Incontinência fecal (3 meses após o parto)Dor nas costasDispareunia (3 meses após o parto)Depressão pós-partoMortalidade neonatal (excluindo a apresentação pélvica)Hemorragia intracraniana neonatalLesão do plexo braquialParalisia cerebral neonatalReduzido com a cesárea•••••••••••••••Dor perinealIncontinência urinária (3 meses após o parto)Prolapso uterovaginalAdaptada do NICE, 2004.
Boyle et al.
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passage: . A mulher pode ficar 'travada' e ter dificuldades para se movimentar, usar sapato alto ou segurar uma criança mais velha no colo, por exemplo. No entanto, não existe nenhum risco absoluto relacionado com o bebê, mas como o bebê sente tudo o que a mãe sente, apesar de não sentir a sua dor, pode estar exposto a mais cortisol, o que pode deixá-lo mais agitado. algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade, e atraso na fala em filhos de mulheres estressadas durante a gestação. Como fica o parto Em caso de hérnia de disco durante a gravidez o parto deve ser discutido com o obstetra porque não existe uma indicação ou contraindicação absoluta para o parto cesária ou normal. Normalmente quando a mulher não está em crise no último mês de gravidez é possível ter um parto normal, mas mesmo que ela tenha crise nas últimas semanas ou que uma crise comece durante o parto, a anestesia epidural consegue eliminar completamente a dor
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Hérnia Umbilical CongênitaNa hérnia umbilical congênita, que é especialmente comum em prematuros, osintestinos retornam normalmente na cavidade do corpo, mas a musculatura (retoabdominal) da parede abdominal ventral não consegue fechar o anel umbilical,permitindo assim que uma quantidade variável de omento ou intestino saia através doumbigo. Em contraste com a onfalocele, o tecido saliente em uma hérnia umbilical écoberto por pele, em vez de membrana amniótica. Onfalocele e hérnia umbilicalcongênita estão associadas a defeitos de fechamento da parede abdominal ventral. Seestes defeitos são grandes, podem ser acompanhados por saliência maciça de conteúdoabdominal ou com outros defeitos de fechamento, como extrofia de bexiga (Capítulo 16).
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FIGURA 8.3 Feto de 11 semanas. O cordão umbilical ainda apresenta tumefação em sua base, causada pela herniação dassegunda metade da vida intrauterina, o peso aumenta consideravelmente, particularmentedurante os últimos 2 meses e meio, quando são adicionados 50% do peso a termo (aproximadamente3.200 g). Ao sexto mês, a pele do feto é avermelhada e enrugada por causa da ausência de tecidoconjuntivo subjacente. Um feto nascido no sexto mês tem grande dificuldade para sobreviver. Emboravários sistemas orgânicos sejam capazes de funcionar, os sistemas respiratório e nervoso central não sediferenciaram suficientemente, e a coordenação entre esses dois sistemas não está bem estabelecida.
Entre 6,5 e 7 meses, o feto tem um CCC de cerca de 25 cm e pesa aproximadamente 1.100 g. Caso nasçanesse momento, terá 90% de chance de sobrevivência. Alguns eventos do desenvolvimento que ocorremdurante os primeiros 7 meses estão indicados no Quadro 8.2. | Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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parto vaginal.
Aumentam com a cesáreaDor abdominalLesão de bexigaLesão de ureterNecessidade de nova cirurgiaHisterectomiaNecessidade de unidade intensiva maternaDoença tromboembólica•••••••••••••••••Tempo de internação hospitalarReadmissão hospitalarMorte maternaÓbito fetal em gestação futuraPlacenta prévia em gestação futuraRuptura uterina em gestação futuraNão ter mais filhosMorbidade respiratória neonatalSem diferença após a cesáreaHemorragia (> 1.000 mℓ)Infecção (endometrite e infecção de ferida operatória)Lesão do trato genital (extensão da histerotomia, laceração cervical)Incontinência fecal (3 meses após o parto)Dor nas costasDispareunia (3 meses após o parto)Depressão pós-partoMortalidade neonatal (excluindo a apresentação pélvica)Hemorragia intracraniana neonatalLesão do plexo braquialParalisia cerebral neonatalReduzido com a cesárea•••••••••••••••Dor perinealIncontinência urinária (3 meses após o parto)Prolapso uterovaginalAdaptada do NICE, 2004.
Boyle et al.
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passage: . A mulher pode ficar 'travada' e ter dificuldades para se movimentar, usar sapato alto ou segurar uma criança mais velha no colo, por exemplo. No entanto, não existe nenhum risco absoluto relacionado com o bebê, mas como o bebê sente tudo o que a mãe sente, apesar de não sentir a sua dor, pode estar exposto a mais cortisol, o que pode deixá-lo mais agitado. algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade, e atraso na fala em filhos de mulheres estressadas durante a gestação. Como fica o parto Em caso de hérnia de disco durante a gravidez o parto deve ser discutido com o obstetra porque não existe uma indicação ou contraindicação absoluta para o parto cesária ou normal. Normalmente quando a mulher não está em crise no último mês de gravidez é possível ter um parto normal, mas mesmo que ela tenha crise nas últimas semanas ou que uma crise comece durante o parto, a anestesia epidural consegue eliminar completamente a dor
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Hérnia Umbilical CongênitaNa hérnia umbilical congênita, que é especialmente comum em prematuros, osintestinos retornam normalmente na cavidade do corpo, mas a musculatura (retoabdominal) da parede abdominal ventral não consegue fechar o anel umbilical,permitindo assim que uma quantidade variável de omento ou intestino saia através doumbigo. Em contraste com a onfalocele, o tecido saliente em uma hérnia umbilical écoberto por pele, em vez de membrana amniótica. Onfalocele e hérnia umbilicalcongênita estão associadas a defeitos de fechamento da parede abdominal ventral. Seestes defeitos são grandes, podem ser acompanhados por saliência maciça de conteúdoabdominal ou com outros defeitos de fechamento, como extrofia de bexiga (Capítulo 16).
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FIGURA 8.3 Feto de 11 semanas. O cordão umbilical ainda apresenta tumefação em sua base, causada pela herniação dassegunda metade da vida intrauterina, o peso aumenta consideravelmente, particularmentedurante os últimos 2 meses e meio, quando são adicionados 50% do peso a termo (aproximadamente3.200 g). Ao sexto mês, a pele do feto é avermelhada e enrugada por causa da ausência de tecidoconjuntivo subjacente. Um feto nascido no sexto mês tem grande dificuldade para sobreviver. Emboravários sistemas orgânicos sejam capazes de funcionar, os sistemas respiratório e nervoso central não sediferenciaram suficientemente, e a coordenação entre esses dois sistemas não está bem estabelecida.
Entre 6,5 e 7 meses, o feto tem um CCC de cerca de 25 cm e pesa aproximadamente 1.100 g. Caso nasçanesse momento, terá 90% de chance de sobrevivência. Alguns eventos do desenvolvimento que ocorremdurante os primeiros 7 meses estão indicados no Quadro 8.2. | passage: 47. Chen M, Chang Q, Duan T, He J, Zhang L, Liu X. Uterine massage to reduce blood loss after vaginal delivery: a randomized controlled trial. Obstet Gynecol. 2013;122(2 Pt 1):290–5.
16Assistência aos quatro períodos do parto de risco habitualProtocolos Febrasgo | Nº101 | 2018Cochrane Database Syst Rev. 2011;(8):CD008534.
49. Fleming VE, Hagen S, Niven C. Does perineal suturing make a diff erence? The SUNS trial. BJOG. 2003;110(7):684–9.
50. Bonet M, Ota E, Chibueze CE, Oladapo OT. Routine antibiotic prophylaxis after normal vaginal birth for reducing maternal infectious morbidity. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov;11:CD012137.
51. Brasil. Ministério da Saúde.Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília (DF):Ministério da Saúde; 2016.
17Steibel JA, Trapani A Jr.
Protocolos Febrasgo | Nº101 | 2018
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passage: Hérnia Umbilical CongênitaNa hérnia umbilical congênita, que é especialmente comum em prematuros, osintestinos retornam normalmente na cavidade do corpo, mas a musculatura (retoabdominal) da parede abdominal ventral não consegue fechar o anel umbilical,permitindo assim que uma quantidade variável de omento ou intestino saia através doumbigo. Em contraste com a onfalocele, o tecido saliente em uma hérnia umbilical écoberto por pele, em vez de membrana amniótica. Onfalocele e hérnia umbilicalcongênita estão associadas a defeitos de fechamento da parede abdominal ventral. Seestes defeitos são grandes, podem ser acompanhados por saliência maciça de conteúdoabdominal ou com outros defeitos de fechamento, como extrofia de bexiga (Capítulo 16).
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passage: . Se o colo do útero já estiver aberto (dilatado), o trabalho de parto com parto normal imediato pode ser induzido. Um parto por cesariana pode ser feito se for a maneira mais rápida de concluir o parto.Após o partoA pressão arterial deve ser monitorada de perto até voltar ao normal após o parto. A mulher deve consultar um profissional de saúde para medir a pressão arterial pelo menos a cada uma a duas semanas após o parto. Se a pressão arterial permanecer elevada seis semanas após o parto, é possível que a mulher tenha hipertensão crônica e deve ser encaminhada a um clínico geral para manejo.No caso de gestações futuras, tomar aspirina de baixa dose (aspirina infantil) uma vez por dia a partir do primeiro trimestre pode reduzir o risco de recorrência da pré-eclâmpsia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Conforme os valores de hemoglobina (Hb < 10 g/dℓ), no momento da consulta de revisão pós-parto poderáhaver necessidade de administração de ferro oral (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2015]).
DeambulaçãoA mobilização e o caminhar precoce reduzem a incidência de retenção urinária, constipação intestinal efenômenos tromboembólicos pós-natais. Após o parto normal, mesmo quando utilizado o bloqueio regional, apaciente poderá deambular tão logo se sinta em condições para tal. Contudo, ao menos a primeira deambulaçãoapós o parto deve acontecer sob vigilância (não necessariamente profissional de saúde), devido ao risco desíncope.
Cuidados genitaisEm relação ao cuidado da região perineal, a mulher deve ser orientada a fazer a higiene vulvar no sentidoanterior-posterior, e o uso de gelo no primeiro dia pode reduzir o desconforto local, especialmente por ocasião da■realização de episiotomia ou presença de laceração extensa.
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passage: Abaixo de 28 semanasRara ocorrência. Deve-se adotar a conduta visando prioritariamente à mãe; assim sendo, em sangra-mento único e de pequeno procede-se-a conduta conservadora. Quadros graves e recorrentes que coloquem em risco a sobrevida materna devem ser conduzidos com a interrupção da gestação. Via de partoSerá abdominal nas placentas prévias totais e laterais com sangramento abundante. Nos demais casos é possível o parto por via vaginal com amniotomia precoce e monitorização da vitalidade fetal, se o feto é viável. Em gestações prematuras ou cujo ultras -som mostrar placenta prévia total com inserção segmentar ante -rior pode ser necessária a incisão uterina longitudinal segmentar (Kronig) ou mesmo a incisão uterina longitudinal clássica. | passage: 47. Chen M, Chang Q, Duan T, He J, Zhang L, Liu X. Uterine massage to reduce blood loss after vaginal delivery: a randomized controlled trial. Obstet Gynecol. 2013;122(2 Pt 1):290–5.
16Assistência aos quatro períodos do parto de risco habitualProtocolos Febrasgo | Nº101 | 2018Cochrane Database Syst Rev. 2011;(8):CD008534.
49. Fleming VE, Hagen S, Niven C. Does perineal suturing make a diff erence? The SUNS trial. BJOG. 2003;110(7):684–9.
50. Bonet M, Ota E, Chibueze CE, Oladapo OT. Routine antibiotic prophylaxis after normal vaginal birth for reducing maternal infectious morbidity. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov;11:CD012137.
51. Brasil. Ministério da Saúde.Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília (DF):Ministério da Saúde; 2016.
17Steibel JA, Trapani A Jr.
Protocolos Febrasgo | Nº101 | 2018
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passage: Hérnia Umbilical CongênitaNa hérnia umbilical congênita, que é especialmente comum em prematuros, osintestinos retornam normalmente na cavidade do corpo, mas a musculatura (retoabdominal) da parede abdominal ventral não consegue fechar o anel umbilical,permitindo assim que uma quantidade variável de omento ou intestino saia através doumbigo. Em contraste com a onfalocele, o tecido saliente em uma hérnia umbilical écoberto por pele, em vez de membrana amniótica. Onfalocele e hérnia umbilicalcongênita estão associadas a defeitos de fechamento da parede abdominal ventral. Seestes defeitos são grandes, podem ser acompanhados por saliência maciça de conteúdoabdominal ou com outros defeitos de fechamento, como extrofia de bexiga (Capítulo 16).
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passage: Conforme os valores de hemoglobina (Hb < 10 g/dℓ), no momento da consulta de revisão pós-parto poderáhaver necessidade de administração de ferro oral (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2015]).
DeambulaçãoA mobilização e o caminhar precoce reduzem a incidência de retenção urinária, constipação intestinal efenômenos tromboembólicos pós-natais. Após o parto normal, mesmo quando utilizado o bloqueio regional, apaciente poderá deambular tão logo se sinta em condições para tal. Contudo, ao menos a primeira deambulaçãoapós o parto deve acontecer sob vigilância (não necessariamente profissional de saúde), devido ao risco desíncope.
Cuidados genitaisEm relação ao cuidado da região perineal, a mulher deve ser orientada a fazer a higiene vulvar no sentidoanterior-posterior, e o uso de gelo no primeiro dia pode reduzir o desconforto local, especialmente por ocasião da■realização de episiotomia ou presença de laceração extensa.
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passage: Abaixo de 28 semanasRara ocorrência. Deve-se adotar a conduta visando prioritariamente à mãe; assim sendo, em sangra-mento único e de pequeno procede-se-a conduta conservadora. Quadros graves e recorrentes que coloquem em risco a sobrevida materna devem ser conduzidos com a interrupção da gestação. Via de partoSerá abdominal nas placentas prévias totais e laterais com sangramento abundante. Nos demais casos é possível o parto por via vaginal com amniotomia precoce e monitorização da vitalidade fetal, se o feto é viável. Em gestações prematuras ou cujo ultras -som mostrar placenta prévia total com inserção segmentar ante -rior pode ser necessária a incisão uterina longitudinal segmentar (Kronig) ou mesmo a incisão uterina longitudinal clássica.
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passage: Conduta na gestaçãoÉ possível, e para muitos recomendada, a tentativa de transformação da apresentação pélvica em cefálicapor meio de manobras externas que constituem a versão cefálica externa (Figura 84.4).
entanto, não é procedimento totalmente destituído de riscos, podendo levar, excepcionalmente, a descolamentoprematuro da placenta, ruptura uterina, hemorragia feto-materna, isoimunização, parto prematuro e sofrimentofetal. No entanto, se praticada dentro das normas técnicas e com suavidade, estes riscos podem serminimizados, não contraindicando sua tentativa. A versão externa deve ser, preferentemente, realizada emambiente hospitalar, com condições de efetuar-se cesariana de urgência caso ocorra algum acidente.
Newman et al.
(1993) propuseram um modelo para avaliar a possibilidade de sucesso da versão externa(Tabela 84.1). Mulheres com o escore ≤ 4 não são candidatas para a versão e aquelas com escore ≥ 8 sãoótimas candidatas. | passage: 47. Chen M, Chang Q, Duan T, He J, Zhang L, Liu X. Uterine massage to reduce blood loss after vaginal delivery: a randomized controlled trial. Obstet Gynecol. 2013;122(2 Pt 1):290–5.
16Assistência aos quatro períodos do parto de risco habitualProtocolos Febrasgo | Nº101 | 2018Cochrane Database Syst Rev. 2011;(8):CD008534.
49. Fleming VE, Hagen S, Niven C. Does perineal suturing make a diff erence? The SUNS trial. BJOG. 2003;110(7):684–9.
50. Bonet M, Ota E, Chibueze CE, Oladapo OT. Routine antibiotic prophylaxis after normal vaginal birth for reducing maternal infectious morbidity. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov;11:CD012137.
51. Brasil. Ministério da Saúde.Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília (DF):Ministério da Saúde; 2016.
17Steibel JA, Trapani A Jr.
Protocolos Febrasgo | Nº101 | 2018
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passage: Hérnia Umbilical CongênitaNa hérnia umbilical congênita, que é especialmente comum em prematuros, osintestinos retornam normalmente na cavidade do corpo, mas a musculatura (retoabdominal) da parede abdominal ventral não consegue fechar o anel umbilical,permitindo assim que uma quantidade variável de omento ou intestino saia através doumbigo. Em contraste com a onfalocele, o tecido saliente em uma hérnia umbilical écoberto por pele, em vez de membrana amniótica. Onfalocele e hérnia umbilicalcongênita estão associadas a defeitos de fechamento da parede abdominal ventral. Seestes defeitos são grandes, podem ser acompanhados por saliência maciça de conteúdoabdominal ou com outros defeitos de fechamento, como extrofia de bexiga (Capítulo 16).
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passage: . Se o colo do útero já estiver aberto (dilatado), o trabalho de parto com parto normal imediato pode ser induzido. Um parto por cesariana pode ser feito se for a maneira mais rápida de concluir o parto.Após o partoA pressão arterial deve ser monitorada de perto até voltar ao normal após o parto. A mulher deve consultar um profissional de saúde para medir a pressão arterial pelo menos a cada uma a duas semanas após o parto. Se a pressão arterial permanecer elevada seis semanas após o parto, é possível que a mulher tenha hipertensão crônica e deve ser encaminhada a um clínico geral para manejo.No caso de gestações futuras, tomar aspirina de baixa dose (aspirina infantil) uma vez por dia a partir do primeiro trimestre pode reduzir o risco de recorrência da pré-eclâmpsia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Conforme os valores de hemoglobina (Hb < 10 g/dℓ), no momento da consulta de revisão pós-parto poderáhaver necessidade de administração de ferro oral (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2015]).
DeambulaçãoA mobilização e o caminhar precoce reduzem a incidência de retenção urinária, constipação intestinal efenômenos tromboembólicos pós-natais. Após o parto normal, mesmo quando utilizado o bloqueio regional, apaciente poderá deambular tão logo se sinta em condições para tal. Contudo, ao menos a primeira deambulaçãoapós o parto deve acontecer sob vigilância (não necessariamente profissional de saúde), devido ao risco desíncope.
Cuidados genitaisEm relação ao cuidado da região perineal, a mulher deve ser orientada a fazer a higiene vulvar no sentidoanterior-posterior, e o uso de gelo no primeiro dia pode reduzir o desconforto local, especialmente por ocasião da■realização de episiotomia ou presença de laceração extensa.
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passage: Abaixo de 28 semanasRara ocorrência. Deve-se adotar a conduta visando prioritariamente à mãe; assim sendo, em sangra-mento único e de pequeno procede-se-a conduta conservadora. Quadros graves e recorrentes que coloquem em risco a sobrevida materna devem ser conduzidos com a interrupção da gestação. Via de partoSerá abdominal nas placentas prévias totais e laterais com sangramento abundante. Nos demais casos é possível o parto por via vaginal com amniotomia precoce e monitorização da vitalidade fetal, se o feto é viável. Em gestações prematuras ou cujo ultras -som mostrar placenta prévia total com inserção segmentar ante -rior pode ser necessária a incisão uterina longitudinal segmentar (Kronig) ou mesmo a incisão uterina longitudinal clássica. | Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado.
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parto vaginal.
Aumentam com a cesáreaDor abdominalLesão de bexigaLesão de ureterNecessidade de nova cirurgiaHisterectomiaNecessidade de unidade intensiva maternaDoença tromboembólica•••••••••••••••••Tempo de internação hospitalarReadmissão hospitalarMorte maternaÓbito fetal em gestação futuraPlacenta prévia em gestação futuraRuptura uterina em gestação futuraNão ter mais filhosMorbidade respiratória neonatalSem diferença após a cesáreaHemorragia (> 1.000 mℓ)Infecção (endometrite e infecção de ferida operatória)Lesão do trato genital (extensão da histerotomia, laceração cervical)Incontinência fecal (3 meses após o parto)Dor nas costasDispareunia (3 meses após o parto)Depressão pós-partoMortalidade neonatal (excluindo a apresentação pélvica)Hemorragia intracraniana neonatalLesão do plexo braquialParalisia cerebral neonatalReduzido com a cesárea•••••••••••••••Dor perinealIncontinência urinária (3 meses após o parto)Prolapso uterovaginalAdaptada do NICE, 2004.
Boyle et al.
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passage: . A mulher pode ficar 'travada' e ter dificuldades para se movimentar, usar sapato alto ou segurar uma criança mais velha no colo, por exemplo. No entanto, não existe nenhum risco absoluto relacionado com o bebê, mas como o bebê sente tudo o que a mãe sente, apesar de não sentir a sua dor, pode estar exposto a mais cortisol, o que pode deixá-lo mais agitado. algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade, e atraso na fala em filhos de mulheres estressadas durante a gestação. Como fica o parto Em caso de hérnia de disco durante a gravidez o parto deve ser discutido com o obstetra porque não existe uma indicação ou contraindicação absoluta para o parto cesária ou normal. Normalmente quando a mulher não está em crise no último mês de gravidez é possível ter um parto normal, mas mesmo que ela tenha crise nas últimas semanas ou que uma crise comece durante o parto, a anestesia epidural consegue eliminar completamente a dor
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passage: .Fazer ultrassonografia transvaginal para confirmar vasa previa e para distingui-la (cordão umbilical fixo) da apresentação funicular (cordão móvel).Verificar a compressão do cordão utilizando teste sem estresse, possivelmente uma ou duas vezes por semana, começando entre a 28ª e a 30ª semana.Agendar parto cesárea ou, se ocorrer ruptura prematura das membranas, sangramento vaginal contínuo ou se o estado fetal for preocupante, fazer parto cesárea de emergência.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Hérnia Umbilical CongênitaNa hérnia umbilical congênita, que é especialmente comum em prematuros, osintestinos retornam normalmente na cavidade do corpo, mas a musculatura (retoabdominal) da parede abdominal ventral não consegue fechar o anel umbilical,permitindo assim que uma quantidade variável de omento ou intestino saia através doumbigo. Em contraste com a onfalocele, o tecido saliente em uma hérnia umbilical écoberto por pele, em vez de membrana amniótica. Onfalocele e hérnia umbilicalcongênita estão associadas a defeitos de fechamento da parede abdominal ventral. Seestes defeitos são grandes, podem ser acompanhados por saliência maciça de conteúdoabdominal ou com outros defeitos de fechamento, como extrofia de bexiga (Capítulo 16). | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão da possibilidade de um parto normal para uma mulher grávida após ter operado hérnias, embora alguns trechos mencionem aspectos do parto e condições relacionadas. A falta de informações específicas sobre a relação entre a recuperação de hérnias e o parto normal torna o contexto pouco relevante.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de um parto normal após a cirurgia de hérnia epigástrica e umbilical. As informações apresentadas são sobre práticas de cuidados no parto e complicações gestacionais, mas não respondem especificamente à situação do usuário em relação a seus antecedentes cirúrgicos e a gravidez atual.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a situação específica da gestante com histórico de hérnias epigástrica e umbilical. A informação sobre tipos de partos, cuidados pós-parto e referências clínicas gerais não ajuda a responder à pergunta sobre a possibilidade de um parto normal neste caso particular.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto aborda aspectos relacionados ao parto, incluindo informações sobre analgesia e indicações para parto cesáreo ou normal. No entanto, não menciona especificamente os riscos ou considerações sobre retornar a ter parto normal após cirurgias de hérnia. Portanto, a relação é parcial.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda questões relacionadas a partos, mas não menciona diretamente as condições específicas de uma pessoa que teve hérnias epigástrica e umbilical e está grávida. As informações sobre parto normal e cesariana não se traduzem em uma orientação clara sobre a situação clínica apresentada na pergunta, resultando em uma conexão fraca.", "nota": 2} | {
"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão do parto normal após uma cirurgia de hérnia epigástrica e umbilical. Embora mencione aspectos de analgesia e cuidados durante o parto, falta informação específica sobre a viabilidade de um parto normal em casos similares ao da pergunta. O trecho sobre hérnia de disco e parto normal oferece alguma relação, mas não suficiente para uma resposta clara à questão.",
"nota": 1
} | {"justificativa": "O contexto discute várias questões relacionadas ao parto, como analgesia, cesarianas e riscos associados. No entanto, não aborda especificamente a situação da mulher com hérnias anteriores e a possibilidade de parto normal na gravidez atual, que é a essência da pergunta. Portanto, apenas algumas partes são tangenciais, tornando a informação menos relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a questão sobre a viabilidade do parto normal para uma mulher grávida que teve cirurgias por hérnias. Ele contém informações gerais sobre o parto e complicações, mas não fornece diretrizes específicas relacionadas a cirurgias anteriores ou a situação da paciente. Portanto, não é útil para responder à pergunta.", "nota": 1} |
62 | Qual é o tipo de parto indicado para quem tem trombofilia: normal ou cesárea? | Se tudo estiver normal com você e o bebê, pode ser realizado um parto normal, mas é necessário agendar uma consulta para uma melhor avaliação do caso. | passage: Após o parto cesárea, recomenda-se a pro/f_i laxia de trombose com heparina de baixo peso molecular: 40 mg de enoxaparina por dia.(15) O uso de meias elásticas e a deambulação precoce devem ser recomendados.
A consulta de revisão pós-parto deve ser programada para a mesma unidade que fez o PN. Deve-se recomendara perda de peso e todas as comorbidades devem ser avaliadas e, se possível, tratadas.(5) O espaçamento das gestações mediante o uso de con-tracepção e/f_i caz é extremamente recomendado. (5,16)O DIU Tcu 380 é o método reversível mais recomendado e a esterilização pedida e consentida pelo casal é uma boa opção, considerados os aspectos legais.
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passage: Tratamento particularizadoO tratamento da causa subjacente é fundamental para sustar a formação de FT/trombina (ACOG, 2006; Erezet al., 2015; Cuninghan & Nelson, 2015).
▶ Descolamento prematuro da placenta.
Em caso de feto morto no DPP, o parto vaginal deve ser induzidorapidamente (Cunninghan & Nelson, 2015). Se o parto não puder ser estimulado, mesmo com o feto morto pode-se indicar a cesárea que seria realizada não sem antes recuperar a hemóstase materna. Se o DPP for pequeno eo feto ainda estiver vivo, impõe-se a cesárea.
Mesmo nos casos de extravasamento de sangue pelo útero (útero de Couvelaire), o miométrio geralmentenão está comprometido e a contração é eficiente após a retirada do feto, da placenta e do coáguloretroplacentário. As anestesias de condução estão contraindicadas: agravam a hipotensão e podem determinarsangramentos no local da punção.
▶ Embolia por líquido amniótico.
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passage: Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas.
▶ Recomendações.
O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo.
+6 semanas.
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passage: Ward & Duff (2016) sublinham que a administração combinada de cefazolina (1 g IV) e azitromicina (500 μgIV), 30 a 60 min antes da incisão da pele, é a forma mais efetiva de prevenir a endometrite pós-cesárea.
HemorragiaEstudo de revisão sistemática e metanálise evidenciou que a administração do ácido tranexâmico antes daincisão da pele de mulheres cesareadas diminuiu significativamente a hemorragia pós-parto (Simonazzi et al.,2016). Possíveis efeitos adversos como acidentes tromboembólicos em mulheres de alto risco devem serinvestigados.
Tromboembolismo venosoEmbolia pulmonar e trombose venosa profunda (TVP) são os dois componentes do tromboembolismo venoso.
Aproximadamente 30% dos episódios aparentemente isolados de embolia pulmonar estão associados com TVPA incidência do tromboembolismo venoso na gravidez é estimada entre 0,76 e 1,72 por 1.000 gestações,que é quatro vezes superior àquela encontrada em não grávidas (Marik & Plante, 2008).
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passage: Apesar da possibilidade de etiologia hormonal, os eventos trombóticos durante a gestação, parto ou puerpérioimediato estão muito relacionados às trombofilias hereditárias, especialmente a resistência à proteína C ativada.
Estudando mulheres que sofreram trombose venosa durante a gestação ou o puerpério, 40% apresentaram apresença dessa anormalidade, em comparação com somente 5% na população em geral. Essa pesquisa énecessária para que sejam julgados os casos que deverão permanecer anticoagulados além do prazo padrão.
Vale lembrar que as grávidas não devem utilizar cumarínicos, pois eles atravessam a placenta. A anticoagulaçãodeve ser mantida com heparina de baixo peso molecular, através de injeções subcutâneas diárias. | passage: Após o parto cesárea, recomenda-se a pro/f_i laxia de trombose com heparina de baixo peso molecular: 40 mg de enoxaparina por dia.(15) O uso de meias elásticas e a deambulação precoce devem ser recomendados.
A consulta de revisão pós-parto deve ser programada para a mesma unidade que fez o PN. Deve-se recomendara perda de peso e todas as comorbidades devem ser avaliadas e, se possível, tratadas.(5) O espaçamento das gestações mediante o uso de con-tracepção e/f_i caz é extremamente recomendado. (5,16)O DIU Tcu 380 é o método reversível mais recomendado e a esterilização pedida e consentida pelo casal é uma boa opção, considerados os aspectos legais.
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passage: Tratamento particularizadoO tratamento da causa subjacente é fundamental para sustar a formação de FT/trombina (ACOG, 2006; Erezet al., 2015; Cuninghan & Nelson, 2015).
▶ Descolamento prematuro da placenta.
Em caso de feto morto no DPP, o parto vaginal deve ser induzidorapidamente (Cunninghan & Nelson, 2015). Se o parto não puder ser estimulado, mesmo com o feto morto pode-se indicar a cesárea que seria realizada não sem antes recuperar a hemóstase materna. Se o DPP for pequeno eo feto ainda estiver vivo, impõe-se a cesárea.
Mesmo nos casos de extravasamento de sangue pelo útero (útero de Couvelaire), o miométrio geralmentenão está comprometido e a contração é eficiente após a retirada do feto, da placenta e do coáguloretroplacentário. As anestesias de condução estão contraindicadas: agravam a hipotensão e podem determinarsangramentos no local da punção.
▶ Embolia por líquido amniótico.
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passage: Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas.
▶ Recomendações.
O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo.
+6 semanas.
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passage: Ward & Duff (2016) sublinham que a administração combinada de cefazolina (1 g IV) e azitromicina (500 μgIV), 30 a 60 min antes da incisão da pele, é a forma mais efetiva de prevenir a endometrite pós-cesárea.
HemorragiaEstudo de revisão sistemática e metanálise evidenciou que a administração do ácido tranexâmico antes daincisão da pele de mulheres cesareadas diminuiu significativamente a hemorragia pós-parto (Simonazzi et al.,2016). Possíveis efeitos adversos como acidentes tromboembólicos em mulheres de alto risco devem serinvestigados.
Tromboembolismo venosoEmbolia pulmonar e trombose venosa profunda (TVP) são os dois componentes do tromboembolismo venoso.
Aproximadamente 30% dos episódios aparentemente isolados de embolia pulmonar estão associados com TVPA incidência do tromboembolismo venoso na gravidez é estimada entre 0,76 e 1,72 por 1.000 gestações,que é quatro vezes superior àquela encontrada em não grávidas (Marik & Plante, 2008).
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passage: Apesar da possibilidade de etiologia hormonal, os eventos trombóticos durante a gestação, parto ou puerpérioimediato estão muito relacionados às trombofilias hereditárias, especialmente a resistência à proteína C ativada.
Estudando mulheres que sofreram trombose venosa durante a gestação ou o puerpério, 40% apresentaram apresença dessa anormalidade, em comparação com somente 5% na população em geral. Essa pesquisa énecessária para que sejam julgados os casos que deverão permanecer anticoagulados além do prazo padrão.
Vale lembrar que as grávidas não devem utilizar cumarínicos, pois eles atravessam a placenta. A anticoagulaçãodeve ser mantida com heparina de baixo peso molecular, através de injeções subcutâneas diárias. | passage: . Principais Tipos Existem dois tipos de parto humanizado, o normal e cesariana. 1. Parto normal humanizado O parto normal, ou vaginal, humanizado tem menor intervenção do médico e prioriza o ritmo natural do corpo da mulher. Esse tipo de parto pode ser feito em hospitais, casas de parto ou na residência da grávida e tem o objetivo de criar um ambiente acolhedor e respeitar a autonomia da mulher. 2. Parto cesariana humanizado O parto cesariana humanizado deve ser feito em hospitais e pode ser recomendado na gravidez de risco e quando existe maior chance de complicação para a mãe e/ou para o bebê. No entanto, o parto cesárea humanizado também acontece num ambiente acolhedor com uma luz mais fraca, com as mãos e braços da mulher livres, com o contato do bebê com a mãe nos primeiros segundos após o parto e com a permissão da presença de um acompanhante e da doula.
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Após o parto cesárea, recomenda-se a pro/f_i laxia de trombose com heparina de baixo peso molecular: 40 mg de enoxaparina por dia.(15) O uso de meias elásticas e a deambulação precoce devem ser recomendados.
A consulta de revisão pós-parto deve ser programada para a mesma unidade que fez o PN. Deve-se recomendara perda de peso e todas as comorbidades devem ser avaliadas e, se possível, tratadas.(5) O espaçamento das gestações mediante o uso de con-tracepção e/f_i caz é extremamente recomendado. (5,16)O DIU Tcu 380 é o método reversível mais recomendado e a esterilização pedida e consentida pelo casal é uma boa opção, considerados os aspectos legais.
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passage: . Além disso, outras situações que têm indicações absolutas de parto cesárea são doenças renais crônicas ou doenças pulmonares. Nesses casos, ainda que os pais queiram um parto normal, a cesariana é a opção mais segura, sendo recomendada pelos médicos. Veja outras situações em que a cesárea é indicada.
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passage: . Nos casos mais em graves, em que não existe melhora do sofrimento fetal, pode ser necessário fazer um parto prematuro. Se o processo de parto já se iniciou o bebê pode nascer por parto normal, mas em muitos casos é preciso fazer uma cesárea.
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passage: . Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos. | passage: . Principais Tipos Existem dois tipos de parto humanizado, o normal e cesariana. 1. Parto normal humanizado O parto normal, ou vaginal, humanizado tem menor intervenção do médico e prioriza o ritmo natural do corpo da mulher. Esse tipo de parto pode ser feito em hospitais, casas de parto ou na residência da grávida e tem o objetivo de criar um ambiente acolhedor e respeitar a autonomia da mulher. 2. Parto cesariana humanizado O parto cesariana humanizado deve ser feito em hospitais e pode ser recomendado na gravidez de risco e quando existe maior chance de complicação para a mãe e/ou para o bebê. No entanto, o parto cesárea humanizado também acontece num ambiente acolhedor com uma luz mais fraca, com as mãos e braços da mulher livres, com o contato do bebê com a mãe nos primeiros segundos após o parto e com a permissão da presença de um acompanhante e da doula.
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Após o parto cesárea, recomenda-se a pro/f_i laxia de trombose com heparina de baixo peso molecular: 40 mg de enoxaparina por dia.(15) O uso de meias elásticas e a deambulação precoce devem ser recomendados.
A consulta de revisão pós-parto deve ser programada para a mesma unidade que fez o PN. Deve-se recomendara perda de peso e todas as comorbidades devem ser avaliadas e, se possível, tratadas.(5) O espaçamento das gestações mediante o uso de con-tracepção e/f_i caz é extremamente recomendado. (5,16)O DIU Tcu 380 é o método reversível mais recomendado e a esterilização pedida e consentida pelo casal é uma boa opção, considerados os aspectos legais.
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passage: . Além disso, outras situações que têm indicações absolutas de parto cesárea são doenças renais crônicas ou doenças pulmonares. Nesses casos, ainda que os pais queiram um parto normal, a cesariana é a opção mais segura, sendo recomendada pelos médicos. Veja outras situações em que a cesárea é indicada.
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passage: . Nos casos mais em graves, em que não existe melhora do sofrimento fetal, pode ser necessário fazer um parto prematuro. Se o processo de parto já se iniciou o bebê pode nascer por parto normal, mas em muitos casos é preciso fazer uma cesárea.
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passage: . Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos. | passage: .O parto é realizado assim que possível nas seguintes situações:O sangramento continua ou piora.A frequência cardíaca do feto está alterada (o que sugere que o feto não está recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio).A gravidez está a termo (37 semanas ou mais).Um parto por cesariana será realizado caso um parto normal não for possível.Se a mulher entrar em choque ou tiver coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusão de sangue e é monitorada na unidade de terapia intensiva.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Após o parto cesárea, recomenda-se a pro/f_i laxia de trombose com heparina de baixo peso molecular: 40 mg de enoxaparina por dia.(15) O uso de meias elásticas e a deambulação precoce devem ser recomendados.
A consulta de revisão pós-parto deve ser programada para a mesma unidade que fez o PN. Deve-se recomendara perda de peso e todas as comorbidades devem ser avaliadas e, se possível, tratadas.(5) O espaçamento das gestações mediante o uso de con-tracepção e/f_i caz é extremamente recomendado. (5,16)O DIU Tcu 380 é o método reversível mais recomendado e a esterilização pedida e consentida pelo casal é uma boa opção, considerados os aspectos legais.
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passage: .O parto normalmente é feito imediatamente quando ocorrer um dos itens a seguir:O sangramento é abundante ou não para.A frequência cardíaca do feto está alterada.A pressão arterial da mulher torna-se muito baixa.No caso de mulheres com placenta prévia, o parto será por cesariana, feito antes de o trabalho de parto ter início. O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Tratamento particularizadoO tratamento da causa subjacente é fundamental para sustar a formação de FT/trombina (ACOG, 2006; Erezet al., 2015; Cuninghan & Nelson, 2015).
▶ Descolamento prematuro da placenta.
Em caso de feto morto no DPP, o parto vaginal deve ser induzidorapidamente (Cunninghan & Nelson, 2015). Se o parto não puder ser estimulado, mesmo com o feto morto pode-se indicar a cesárea que seria realizada não sem antes recuperar a hemóstase materna. Se o DPP for pequeno eo feto ainda estiver vivo, impõe-se a cesárea.
Mesmo nos casos de extravasamento de sangue pelo útero (útero de Couvelaire), o miométrio geralmentenão está comprometido e a contração é eficiente após a retirada do feto, da placenta e do coáguloretroplacentário. As anestesias de condução estão contraindicadas: agravam a hipotensão e podem determinarsangramentos no local da punção.
▶ Embolia por líquido amniótico.
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passage: .Manejo da gravidez múltiplaMonitorar quanto à presença de complicaçõesParto por cesariana, se necessário Uma vez que podem ocorrer problemas durante o parto gemelar, é possível que o médico decida antecipadamente se o parto será normal ou por cesariana.No caso de gêmeos, se o primeiro gêmeo estiver em apresentação cefálica (vértice), o primeiro gêmeo costuma nascer por parto normal. Caso o segundo gêmeo não esteja em posição anômala ou em sofrimento, seu parto geralmente pode ser normal também. Se o primeiro gêmeo estiver em uma posição anômala ou se o segundo gêmeo estiver em posição anômala ou em sofrimento, o parto por cesariana é usado. O parto por cesariana é geralmente feito no caso de trigêmeos e outros tipos de gravidez múltipla.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: Após o parto cesárea, recomenda-se a pro/f_i laxia de trombose com heparina de baixo peso molecular: 40 mg de enoxaparina por dia.(15) O uso de meias elásticas e a deambulação precoce devem ser recomendados.
A consulta de revisão pós-parto deve ser programada para a mesma unidade que fez o PN. Deve-se recomendara perda de peso e todas as comorbidades devem ser avaliadas e, se possível, tratadas.(5) O espaçamento das gestações mediante o uso de con-tracepção e/f_i caz é extremamente recomendado. (5,16)O DIU Tcu 380 é o método reversível mais recomendado e a esterilização pedida e consentida pelo casal é uma boa opção, considerados os aspectos legais.
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passage: Tratamento particularizadoO tratamento da causa subjacente é fundamental para sustar a formação de FT/trombina (ACOG, 2006; Erezet al., 2015; Cuninghan & Nelson, 2015).
▶ Descolamento prematuro da placenta.
Em caso de feto morto no DPP, o parto vaginal deve ser induzidorapidamente (Cunninghan & Nelson, 2015). Se o parto não puder ser estimulado, mesmo com o feto morto pode-se indicar a cesárea que seria realizada não sem antes recuperar a hemóstase materna. Se o DPP for pequeno eo feto ainda estiver vivo, impõe-se a cesárea.
Mesmo nos casos de extravasamento de sangue pelo útero (útero de Couvelaire), o miométrio geralmentenão está comprometido e a contração é eficiente após a retirada do feto, da placenta e do coáguloretroplacentário. As anestesias de condução estão contraindicadas: agravam a hipotensão e podem determinarsangramentos no local da punção.
▶ Embolia por líquido amniótico.
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passage: Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas.
▶ Recomendações.
O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo.
+6 semanas.
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passage: .Apresentações anormais incluem face, fronte, pélvica e ombro. A posição com o occipúcio posterior (occipúcio voltado para o osso púbico da gestante) é menos comum do que a posição com o occipúcio anterior.Pontos-chaveSe o feto estiver na posição occipital posterior, muitas vezes é necessário o parto vaginal operatório ou cesárea.Na apresentação pélvica, a parte da apresentação contribui muito pouco para a dilatação cervical, o que pode ocasionar o encarceramento do polo cefálico na hora do parto, frequentemente comprimindo o cordão umbilical.Para apresentação pélvica, geralmente fazer cesárea em 39 semanas ou durante o trabalho de parto, mas a versão cefálica externa algumas vezes é bem-sucedida antes do trabalho de parto em 37 ou 38 semanas.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Ward & Duff (2016) sublinham que a administração combinada de cefazolina (1 g IV) e azitromicina (500 μgIV), 30 a 60 min antes da incisão da pele, é a forma mais efetiva de prevenir a endometrite pós-cesárea.
HemorragiaEstudo de revisão sistemática e metanálise evidenciou que a administração do ácido tranexâmico antes daincisão da pele de mulheres cesareadas diminuiu significativamente a hemorragia pós-parto (Simonazzi et al.,2016). Possíveis efeitos adversos como acidentes tromboembólicos em mulheres de alto risco devem serinvestigados.
Tromboembolismo venosoEmbolia pulmonar e trombose venosa profunda (TVP) são os dois componentes do tromboembolismo venoso.
Aproximadamente 30% dos episódios aparentemente isolados de embolia pulmonar estão associados com TVPA incidência do tromboembolismo venoso na gravidez é estimada entre 0,76 e 1,72 por 1.000 gestações,que é quatro vezes superior àquela encontrada em não grávidas (Marik & Plante, 2008). | passage: .O parto é realizado assim que possível nas seguintes situações:O sangramento continua ou piora.A frequência cardíaca do feto está alterada (o que sugere que o feto não está recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio).A gravidez está a termo (37 semanas ou mais).Um parto por cesariana será realizado caso um parto normal não for possível.Se a mulher entrar em choque ou tiver coagulação intravascular disseminada, ela recebe transfusão de sangue e é monitorada na unidade de terapia intensiva.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Após o parto cesárea, recomenda-se a pro/f_i laxia de trombose com heparina de baixo peso molecular: 40 mg de enoxaparina por dia.(15) O uso de meias elásticas e a deambulação precoce devem ser recomendados.
A consulta de revisão pós-parto deve ser programada para a mesma unidade que fez o PN. Deve-se recomendara perda de peso e todas as comorbidades devem ser avaliadas e, se possível, tratadas.(5) O espaçamento das gestações mediante o uso de con-tracepção e/f_i caz é extremamente recomendado. (5,16)O DIU Tcu 380 é o método reversível mais recomendado e a esterilização pedida e consentida pelo casal é uma boa opção, considerados os aspectos legais.
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passage: .O parto normalmente é feito imediatamente quando ocorrer um dos itens a seguir:O sangramento é abundante ou não para.A frequência cardíaca do feto está alterada.A pressão arterial da mulher torna-se muito baixa.No caso de mulheres com placenta prévia, o parto será por cesariana, feito antes de o trabalho de parto ter início. O parto normal pode ser possível para mulheres com placenta baixa.A mulher com sangramento abundante talvez precise de transfusões de sangue.As mulheres com sangue Rh negativo recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença hemolítica do feto (eritroblastose fetal). Esse distúrbio ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Tratamento particularizadoO tratamento da causa subjacente é fundamental para sustar a formação de FT/trombina (ACOG, 2006; Erezet al., 2015; Cuninghan & Nelson, 2015).
▶ Descolamento prematuro da placenta.
Em caso de feto morto no DPP, o parto vaginal deve ser induzidorapidamente (Cunninghan & Nelson, 2015). Se o parto não puder ser estimulado, mesmo com o feto morto pode-se indicar a cesárea que seria realizada não sem antes recuperar a hemóstase materna. Se o DPP for pequeno eo feto ainda estiver vivo, impõe-se a cesárea.
Mesmo nos casos de extravasamento de sangue pelo útero (útero de Couvelaire), o miométrio geralmentenão está comprometido e a contração é eficiente após a retirada do feto, da placenta e do coáguloretroplacentário. As anestesias de condução estão contraindicadas: agravam a hipotensão e podem determinarsangramentos no local da punção.
▶ Embolia por líquido amniótico.
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passage: .Manejo da gravidez múltiplaMonitorar quanto à presença de complicaçõesParto por cesariana, se necessário Uma vez que podem ocorrer problemas durante o parto gemelar, é possível que o médico decida antecipadamente se o parto será normal ou por cesariana.No caso de gêmeos, se o primeiro gêmeo estiver em apresentação cefálica (vértice), o primeiro gêmeo costuma nascer por parto normal. Caso o segundo gêmeo não esteja em posição anômala ou em sofrimento, seu parto geralmente pode ser normal também. Se o primeiro gêmeo estiver em uma posição anômala ou se o segundo gêmeo estiver em posição anômala ou em sofrimento, o parto por cesariana é usado. O parto por cesariana é geralmente feito no caso de trigêmeos e outros tipos de gravidez múltipla.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . Principais Tipos Existem dois tipos de parto humanizado, o normal e cesariana. 1. Parto normal humanizado O parto normal, ou vaginal, humanizado tem menor intervenção do médico e prioriza o ritmo natural do corpo da mulher. Esse tipo de parto pode ser feito em hospitais, casas de parto ou na residência da grávida e tem o objetivo de criar um ambiente acolhedor e respeitar a autonomia da mulher. 2. Parto cesariana humanizado O parto cesariana humanizado deve ser feito em hospitais e pode ser recomendado na gravidez de risco e quando existe maior chance de complicação para a mãe e/ou para o bebê. No entanto, o parto cesárea humanizado também acontece num ambiente acolhedor com uma luz mais fraca, com as mãos e braços da mulher livres, com o contato do bebê com a mãe nos primeiros segundos após o parto e com a permissão da presença de um acompanhante e da doula.
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Após o parto cesárea, recomenda-se a pro/f_i laxia de trombose com heparina de baixo peso molecular: 40 mg de enoxaparina por dia.(15) O uso de meias elásticas e a deambulação precoce devem ser recomendados.
A consulta de revisão pós-parto deve ser programada para a mesma unidade que fez o PN. Deve-se recomendara perda de peso e todas as comorbidades devem ser avaliadas e, se possível, tratadas.(5) O espaçamento das gestações mediante o uso de con-tracepção e/f_i caz é extremamente recomendado. (5,16)O DIU Tcu 380 é o método reversível mais recomendado e a esterilização pedida e consentida pelo casal é uma boa opção, considerados os aspectos legais.
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passage: . Além disso, outras situações que têm indicações absolutas de parto cesárea são doenças renais crônicas ou doenças pulmonares. Nesses casos, ainda que os pais queiram um parto normal, a cesariana é a opção mais segura, sendo recomendada pelos médicos. Veja outras situações em que a cesárea é indicada.
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passage: . Nos casos mais em graves, em que não existe melhora do sofrimento fetal, pode ser necessário fazer um parto prematuro. Se o processo de parto já se iniciou o bebê pode nascer por parto normal, mas em muitos casos é preciso fazer uma cesárea.
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passage: .O médico realiza o parto por cesariana quando acredita que é mais seguro que o parto normal para a mulher, o bebê ou ambos, como, por exemplo, nas seguintes situações: O trabalho de parto está progredindo muito lentamenteO feto está em uma posição anormal como, por exemplo, em apresentação pélvica (nádegas primeiro)A frequência cardíaca do feto está alterada, indicando sofrimento fetalO sangramento vaginal é excessivo, o que pode sugerir que a placenta está se separando do útero precocemente (ruptura prematura da placenta)A placenta está cobrindo o colo do útero (um quadro clínico denominado placenta prévia)A mulher já tiver tido um ou mais partos por cesariana anteriores (em geral)Antigamente, depois de uma mulher realizar uma cesariana, os médicos recomendavam parto por cesariana para todas as gestações seguintes. A preocupação era que a cicatriz da incisão no útero pudesse se abrir (ruptura uterina) durante o trabalho de parto | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre cuidados e considerações em relação à trombofilia e ao parto, incluindo recomendações sobre cesárea e anticoagulação. Essas informações são relevantes para ajudar a determinar o tipo de parto mais seguro para mulheres com trombofilia, abordando diretamente a preocupação do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre recomendações para cesárea em casos de trombose e trombofilia, enfatizando a importância da proflaxia e os riscos associados a diferentes tipos de parto. Isso é relevante para responder à pergunta sobre o tipo de parto indicado para quem tem trombofilia, pois menciona a cesárea e suas implicações.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisa condições de parto, como em casos de complicações que poderiam estar relacionadas a trombofilia, mas não addressa diretamente a relação entre trombofilia e a escolha entre parto normal ou cesárea. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisa diferentes tipos de parto e menciona explicitamente que a cesárea pode ser indicada em casos de risco, como trombose, o que se relaciona à trombofilia. Embora não forneça uma resposta direta à pergunta, ele oferece informações úteis sobre a segurança do parto cesárea em situações complicadas, tornando-o relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre diferentes situações em que um parto cesárea é indicado, incluindo complicações relacionadas à saúde da mãe e do feto. Contudo, não aborda diretamente a trombofilia ou a escolha entre parto normal e cesárea para mulheres com essa condição específica. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre os tipos de parto e menciona a cesárea como uma opção recomendada em casos de complicações médicas. No entanto, não aborda especificamente a trombofilia, deixando a questão da melhor escolha de parto parcialmente respondida. A menção à profilaxia de trombose após cesárea é relevante, mas não esclarece diretamente a indagação sobre a escolha entre parto normal e cesárea para mulheres com trombofilia.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto menciona que a cesariana é indicada em casos de risco para a mãe e/ou bebê, que inclui as alterações provocadas pela trombofilia, o que está diretamente relacionado à pergunta. No entanto, não fornece informações específicas sobre a trombofilia, o que poderia melhorar a relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona a trombofilia e as implicações da mesma durante a gestação, incluindo cuidados e tratamentos, mas não responde diretamente sobre o tipo de parto indicado (normal ou cesárea) para pacientes com trombofilia. Contém informações que podem ser relacionadas, mas não são específicas para a pergunta. Portanto, sua relevância é limitada.", "nota": 2} |
18,402 | É possível ver a gestação no ultrassom abdominal total? | Gestações com menos de seis semanas podem não ser visualizadas, mesmo em ultrassonografias vaginais, dependendo da idade gestacional. O ultrassom abdominal pode, sim, avaliar uma gestação. | passage: ▶ Vaginose bacteriana.
É rastreada pelo método de Gram na gestação de 16 a 22 semanas; tem por objetivodiagnosticar a vaginose bacteriana assintomática (Lamont et al., 2011).
▶ Ultrassonografia (US) do colo do útero.
À medida que o parto se aproxima, o colo encurta-se, amolece,centraliza e dilata-se. A US transvaginal é um marcador muito útil de parto pré-termo em duas circunstâncias:gestantes assintomáticas e sintomáticas com ameaça de parto pré-termo (Figuras 35.11 e 35.12). Em gestantesassintomáticas, o comprimento do colo < 20 mm entre 20 e 24 semanas define risco aumentado para parto pré-termo.
A US abdominal não deve ser utilizada para medir o comprimento do colo, pois os resultados não sãofidedignos.
▶ Fibronectina fetal.
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passage: Nessas condições, o diagnóstico da forma subaguda não é fácil. Mais de 20% das pacientes com indicaçãopara laparotomia, por gravidez ectópica, são operadas desnecessariamente.
UltrassonografiaA gravidez tubária pode apresentar diversos aspectos à ultrassonografia (Tabela 28.2):Massa complexa: 60% (Figura 28.7)Anel tubário: 20% (Figuras 28.8 e 28.9 A)Anel tubário com embrião, com ou sem batimento cardiofetal (bcf): 13% (Figura 28.9 A).
Inicialmente o SG não contém nenhum eco no seu interior e, portanto, é difícildiferenciá-lo do pseudossaco, que é uma coleção de líquido comum em 15% das gestações ectópicas.
Richardson et al.
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passage: Contudo, éprudente ter cautela durante exames diagnósticos da região pélvica em gestantes (exames radiográficos e examesdiagnósticos médicos usando radioisótopos) porque resultam na exposição do embrião a 0,3 a 2 rads. O limiterecomendado de exposição materna de corpo inteiro à radiação de todas as fontes corresponde a 500 mrad (0,005 Gy) portodo o período gestacional.
Ondas UltrassônicasA ultrassonografia é amplamente usada durante a gravidez para diagnóstico embrionário ou fetal e cuidadospré-natais. Uma revisão da segurança da ultrassonografia obstétrica indica que não existem efeitos nocivosconfirmados sobre o feto devido ao uso rotineiro de exame de ultrassonografia para diagnóstico.
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passage: 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez.
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | passage: ▶ Vaginose bacteriana.
É rastreada pelo método de Gram na gestação de 16 a 22 semanas; tem por objetivodiagnosticar a vaginose bacteriana assintomática (Lamont et al., 2011).
▶ Ultrassonografia (US) do colo do útero.
À medida que o parto se aproxima, o colo encurta-se, amolece,centraliza e dilata-se. A US transvaginal é um marcador muito útil de parto pré-termo em duas circunstâncias:gestantes assintomáticas e sintomáticas com ameaça de parto pré-termo (Figuras 35.11 e 35.12). Em gestantesassintomáticas, o comprimento do colo < 20 mm entre 20 e 24 semanas define risco aumentado para parto pré-termo.
A US abdominal não deve ser utilizada para medir o comprimento do colo, pois os resultados não sãofidedignos.
▶ Fibronectina fetal.
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passage: Nessas condições, o diagnóstico da forma subaguda não é fácil. Mais de 20% das pacientes com indicaçãopara laparotomia, por gravidez ectópica, são operadas desnecessariamente.
UltrassonografiaA gravidez tubária pode apresentar diversos aspectos à ultrassonografia (Tabela 28.2):Massa complexa: 60% (Figura 28.7)Anel tubário: 20% (Figuras 28.8 e 28.9 A)Anel tubário com embrião, com ou sem batimento cardiofetal (bcf): 13% (Figura 28.9 A).
Inicialmente o SG não contém nenhum eco no seu interior e, portanto, é difícildiferenciá-lo do pseudossaco, que é uma coleção de líquido comum em 15% das gestações ectópicas.
Richardson et al.
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passage: Contudo, éprudente ter cautela durante exames diagnósticos da região pélvica em gestantes (exames radiográficos e examesdiagnósticos médicos usando radioisótopos) porque resultam na exposição do embrião a 0,3 a 2 rads. O limiterecomendado de exposição materna de corpo inteiro à radiação de todas as fontes corresponde a 500 mrad (0,005 Gy) portodo o período gestacional.
Ondas UltrassônicasA ultrassonografia é amplamente usada durante a gravidez para diagnóstico embrionário ou fetal e cuidadospré-natais. Uma revisão da segurança da ultrassonografia obstétrica indica que não existem efeitos nocivosconfirmados sobre o feto devido ao uso rotineiro de exame de ultrassonografia para diagnóstico.
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passage: 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez.
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | AbdominalComo a gravidez tubária pode ser um antecedente comum da gravidez abdominal, deve-se tentar identificarhistória sugestiva em retrospecto. O diagnóstico de gravidez abdominal é difícil. A paciente queixa-se de dorabdominal, náuseas e vômitos; a palpação revela apresentação transversa, oligoidrâmnia, colo deslocado. Odiagnóstico é confirmado por exame de imagem. A ultrassonografia revela útero vazio, separado do feto, eplacenta ectópica intra-abdominal. A ressonância magnética (RM) é decisiva para confirmar o diagnóstico eidentificar a implantação placentária sobre grandes vasos, intestinos ou outras vísceras (Figura 28.14). Embora aplacenta possa inserir-se em qualquer lugar do abdome, ela geralmente está confinada às estruturas pélvicas.
Figura 28.13 Punção do fundo de saco posterior.
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passage: . Tanto o Ultrassom em 3D como o Ultrassom em 4D devem ser realizados entre as semanas 26 e 29, pois é nesse período que se espera que a imagem seja mais nítida. Saiba mais sobre este assunto em Ultrassom 3D e 4D mostram detalhes do rosto do bebê e identificam doenças. Toda grávida deve realizar no mínimo 3 ultrassons durante a gestação, algumas vezes 4 se for realizado um ultrassom intravaginal logo no início da gravidez. Mas, cada gestação é diferente e é o obstetra quem deve indicar quantos exames são necessários. Na maioria dos casos, é usado o ultrassom morfológico, sendo apenas utilizado os ultrassons 3D ou 4D caso existam algumas suspeitas de problemas ou más-formações no bebê, ou caso a mãe deseje ver os traços dos seu rosto.
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Figura 2.3 – Paracentese fetal.
Figura 2.4A – transluscência nucal aumentada.
Figura 2.4B – ascite fetal.
© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
Ultrassonografia no intrapartoRecentemente introduzido, o ultrassom na sala de parto tem grande potencial para auxiliar o obstetra em procedimentos de maior complexidade até então realizados às cegas. Desta forma, é possível orientar-se a extração manual de placenta, a apreensão do pé do segundo gemelar, a necessidade de curetagem após ex-tração placentária difícil, permite a identificação da presença de líquido na cavidade pélvica indicativa de ruptura uterina, além de avaliar procidência de mão e outras. Na sala de parto, o ultrassom deve ser visto como um adicional aos procedimentos obstétricos, acrescentando segurança.
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Exame de ultrassomAusência de visualização do saco gestacional na ca-vidade uterina, pela ecografia endovaginal, quando a dosagem de gonadotrofina sérica se encontra em níveis superiores a 800 mUI.
O diagnóstico da gravidez ectópica rota baseia-se no apareci-mento do quadro de abdome agudo hemorrágico. Os sinais mais importantes são a anemia aguda evidenciada clinicamente e pela queda de hematócrito, o sinal de irritação peritonial, achado de abaulamento do fundo de saco ao toque ginecológico. O ultras -som endovaginal revela presença de líquido em fundo de saco em quantidade que varia com o tempo de rotura. O tratamento nestes casos será cirúrgico com laparoscopia ou laparotomia e a preser-vação da tuba uterina dificultada.
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O principal objetivo da ultrassonografia é caracterizar as lesões benignas que podem ser tratadasconservadoramente na gravidez. Todavia, cerca de 10 a 20% de todas as massas anexiais permanecemindefinidas após o exame sonográfico. Nesse cenário, a RM pode desempenhar papel importante em proverinformação adicional na caracterização e na origem da massa anexial.
O Doppler colorido, ao mostrar vascularização, sugere lesão sólida com risco de malignização e não coágulosanguíneo (cisto hemorrágico). A ocorrência de ascite em pacientes assintomáticas pode ser sugestiva demetástases, e não de ruptura hemorrágica ou de lesão cística que pelo geral configuram um quadro de abdomeagudo.
Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2). | AbdominalComo a gravidez tubária pode ser um antecedente comum da gravidez abdominal, deve-se tentar identificarhistória sugestiva em retrospecto. O diagnóstico de gravidez abdominal é difícil. A paciente queixa-se de dorabdominal, náuseas e vômitos; a palpação revela apresentação transversa, oligoidrâmnia, colo deslocado. Odiagnóstico é confirmado por exame de imagem. A ultrassonografia revela útero vazio, separado do feto, eplacenta ectópica intra-abdominal. A ressonância magnética (RM) é decisiva para confirmar o diagnóstico eidentificar a implantação placentária sobre grandes vasos, intestinos ou outras vísceras (Figura 28.14). Embora aplacenta possa inserir-se em qualquer lugar do abdome, ela geralmente está confinada às estruturas pélvicas.
Figura 28.13 Punção do fundo de saco posterior.
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passage: . Tanto o Ultrassom em 3D como o Ultrassom em 4D devem ser realizados entre as semanas 26 e 29, pois é nesse período que se espera que a imagem seja mais nítida. Saiba mais sobre este assunto em Ultrassom 3D e 4D mostram detalhes do rosto do bebê e identificam doenças. Toda grávida deve realizar no mínimo 3 ultrassons durante a gestação, algumas vezes 4 se for realizado um ultrassom intravaginal logo no início da gravidez. Mas, cada gestação é diferente e é o obstetra quem deve indicar quantos exames são necessários. Na maioria dos casos, é usado o ultrassom morfológico, sendo apenas utilizado os ultrassons 3D ou 4D caso existam algumas suspeitas de problemas ou más-formações no bebê, ou caso a mãe deseje ver os traços dos seu rosto.
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Figura 2.3 – Paracentese fetal.
Figura 2.4A – transluscência nucal aumentada.
Figura 2.4B – ascite fetal.
© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
Ultrassonografia no intrapartoRecentemente introduzido, o ultrassom na sala de parto tem grande potencial para auxiliar o obstetra em procedimentos de maior complexidade até então realizados às cegas. Desta forma, é possível orientar-se a extração manual de placenta, a apreensão do pé do segundo gemelar, a necessidade de curetagem após ex-tração placentária difícil, permite a identificação da presença de líquido na cavidade pélvica indicativa de ruptura uterina, além de avaliar procidência de mão e outras. Na sala de parto, o ultrassom deve ser visto como um adicional aos procedimentos obstétricos, acrescentando segurança.
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Exame de ultrassomAusência de visualização do saco gestacional na ca-vidade uterina, pela ecografia endovaginal, quando a dosagem de gonadotrofina sérica se encontra em níveis superiores a 800 mUI.
O diagnóstico da gravidez ectópica rota baseia-se no apareci-mento do quadro de abdome agudo hemorrágico. Os sinais mais importantes são a anemia aguda evidenciada clinicamente e pela queda de hematócrito, o sinal de irritação peritonial, achado de abaulamento do fundo de saco ao toque ginecológico. O ultras -som endovaginal revela presença de líquido em fundo de saco em quantidade que varia com o tempo de rotura. O tratamento nestes casos será cirúrgico com laparoscopia ou laparotomia e a preser-vação da tuba uterina dificultada.
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O principal objetivo da ultrassonografia é caracterizar as lesões benignas que podem ser tratadasconservadoramente na gravidez. Todavia, cerca de 10 a 20% de todas as massas anexiais permanecemindefinidas após o exame sonográfico. Nesse cenário, a RM pode desempenhar papel importante em proverinformação adicional na caracterização e na origem da massa anexial.
O Doppler colorido, ao mostrar vascularização, sugere lesão sólida com risco de malignização e não coágulosanguíneo (cisto hemorrágico). A ocorrência de ascite em pacientes assintomáticas pode ser sugestiva demetástases, e não de ruptura hemorrágica ou de lesão cística que pelo geral configuram um quadro de abdomeagudo.
Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2). | passage: . Exames de ultrassom podem ser realizados antes disso se houver incerteza sobre a data estimada do parto ou se a mulher tiver sintomas (por exemplo, sangramento vaginal ou dor pélvica).Para o procedimento, um aparelho que produz ondas sonoras (sonda) é colocado sobre o abdômen da mulher. As ondas sonoras são processadas e formam uma imagem que é exibida no monitor. Às vezes, especialmente durante o início da gravidez, o médico usa um dispositivo de ultrassom que pode ser inserido na vagina. O ultrassom reproduz imagens de alta qualidade, incluindo imagens em tempo real que mostram o feto em movimento. Essas imagens fornecem ao médico informações úteis e podem tranquilizar a gestante
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passage: ▶ Vaginose bacteriana.
É rastreada pelo método de Gram na gestação de 16 a 22 semanas; tem por objetivodiagnosticar a vaginose bacteriana assintomática (Lamont et al., 2011).
▶ Ultrassonografia (US) do colo do útero.
À medida que o parto se aproxima, o colo encurta-se, amolece,centraliza e dilata-se. A US transvaginal é um marcador muito útil de parto pré-termo em duas circunstâncias:gestantes assintomáticas e sintomáticas com ameaça de parto pré-termo (Figuras 35.11 e 35.12). Em gestantesassintomáticas, o comprimento do colo < 20 mm entre 20 e 24 semanas define risco aumentado para parto pré-termo.
A US abdominal não deve ser utilizada para medir o comprimento do colo, pois os resultados não sãofidedignos.
▶ Fibronectina fetal.
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passage: .Exames de imagem e procedimentosA ultrassonografia transvaginal (realizada por meio da inserção de um pequeno aparelho portátil na vagina para ver o interior do útero) costuma ser utilizada para verificar se há massas no útero e para determinar se o revestimento uterino está espessado. O espessamento do revestimento uterino pode ser causado por quadros clínicos não cancerosos, como pólipos ou miomas ou alterações hormonais (as alterações hormonais que causam o sangramento uterino anômalo podem dar origem ao referido espessamento, o qual pode causar o desenvolvimento de células pré-cancerosas e aumentar o risco de ter câncer de endométrio)
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passage: Nessas condições, o diagnóstico da forma subaguda não é fácil. Mais de 20% das pacientes com indicaçãopara laparotomia, por gravidez ectópica, são operadas desnecessariamente.
UltrassonografiaA gravidez tubária pode apresentar diversos aspectos à ultrassonografia (Tabela 28.2):Massa complexa: 60% (Figura 28.7)Anel tubário: 20% (Figuras 28.8 e 28.9 A)Anel tubário com embrião, com ou sem batimento cardiofetal (bcf): 13% (Figura 28.9 A).
Inicialmente o SG não contém nenhum eco no seu interior e, portanto, é difícildiferenciá-lo do pseudossaco, que é uma coleção de líquido comum em 15% das gestações ectópicas.
Richardson et al.
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passage: Contudo, éprudente ter cautela durante exames diagnósticos da região pélvica em gestantes (exames radiográficos e examesdiagnósticos médicos usando radioisótopos) porque resultam na exposição do embrião a 0,3 a 2 rads. O limiterecomendado de exposição materna de corpo inteiro à radiação de todas as fontes corresponde a 500 mrad (0,005 Gy) portodo o período gestacional.
Ondas UltrassônicasA ultrassonografia é amplamente usada durante a gravidez para diagnóstico embrionário ou fetal e cuidadospré-natais. Uma revisão da segurança da ultrassonografia obstétrica indica que não existem efeitos nocivosconfirmados sobre o feto devido ao uso rotineiro de exame de ultrassonografia para diagnóstico. | passage: .Realiza-se ultrassonografia transvaginal para confirmar a gestação intrauterina e verificar a atividade cardíaca fetal, que geralmente é detectável após 5,5 a 6 semanas de gestação. Entretanto, a idade gestacional costuma ser incerta e frequentemente é necessária uma ultrassonografia seriada. Se a atividade cardíaca estiver ausente e tiver sido detectada previamente na atual gestação, diagnostica-se morte fetal
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passage: .A gestação também pode ser confirmada com outros achados, incluindo:Presença de saco gestacional no útero, tipicamente visível na ultrassonografia por volta da 4ª e a 5ª semana e correspondendo a níveis séricos de beta-hCG em torno de 1.500 mUI/mL (o conteúdo do saco gestacional pode ser visualizado por volta da 5ª semana)Movimento cardíaco fetal visualizado na ultrassonografia em 5 a 6 semanasSons cardíacos fetais podem ser detectados com um dispositivo de ultrassom Doppler portátil a partir de 8 a 10 semanas, caso o útero seja acessível abdominalmenteMovimentos fetais, que podem ser sentidos pelo exame físico depois da 20ª semanaData estimada do parto na gestaçãoA data estimada do parto (DEP) baseia-se no último período menstrual (UPM). Uma maneira de calcular a DEP é subtrair 3 meses do UPM e adicionar 7 dias (regra de Naegele)
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passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO
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passage: ▶ Vaginose bacteriana.
É rastreada pelo método de Gram na gestação de 16 a 22 semanas; tem por objetivodiagnosticar a vaginose bacteriana assintomática (Lamont et al., 2011).
▶ Ultrassonografia (US) do colo do útero.
À medida que o parto se aproxima, o colo encurta-se, amolece,centraliza e dilata-se. A US transvaginal é um marcador muito útil de parto pré-termo em duas circunstâncias:gestantes assintomáticas e sintomáticas com ameaça de parto pré-termo (Figuras 35.11 e 35.12). Em gestantesassintomáticas, o comprimento do colo < 20 mm entre 20 e 24 semanas define risco aumentado para parto pré-termo.
A US abdominal não deve ser utilizada para medir o comprimento do colo, pois os resultados não sãofidedignos.
▶ Fibronectina fetal.
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passage: Nessas condições, o diagnóstico da forma subaguda não é fácil. Mais de 20% das pacientes com indicaçãopara laparotomia, por gravidez ectópica, são operadas desnecessariamente.
UltrassonografiaA gravidez tubária pode apresentar diversos aspectos à ultrassonografia (Tabela 28.2):Massa complexa: 60% (Figura 28.7)Anel tubário: 20% (Figuras 28.8 e 28.9 A)Anel tubário com embrião, com ou sem batimento cardiofetal (bcf): 13% (Figura 28.9 A).
Inicialmente o SG não contém nenhum eco no seu interior e, portanto, é difícildiferenciá-lo do pseudossaco, que é uma coleção de líquido comum em 15% das gestações ectópicas.
Richardson et al. | passage: . Exames de ultrassom podem ser realizados antes disso se houver incerteza sobre a data estimada do parto ou se a mulher tiver sintomas (por exemplo, sangramento vaginal ou dor pélvica).Para o procedimento, um aparelho que produz ondas sonoras (sonda) é colocado sobre o abdômen da mulher. As ondas sonoras são processadas e formam uma imagem que é exibida no monitor. Às vezes, especialmente durante o início da gravidez, o médico usa um dispositivo de ultrassom que pode ser inserido na vagina. O ultrassom reproduz imagens de alta qualidade, incluindo imagens em tempo real que mostram o feto em movimento. Essas imagens fornecem ao médico informações úteis e podem tranquilizar a gestante
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passage: .Realiza-se ultrassonografia transvaginal para confirmar a gestação intrauterina e verificar a atividade cardíaca fetal, que geralmente é detectável após 5,5 a 6 semanas de gestação. Entretanto, a idade gestacional costuma ser incerta e frequentemente é necessária uma ultrassonografia seriada. Se a atividade cardíaca estiver ausente e tiver sido detectada previamente na atual gestação, diagnostica-se morte fetal
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passage: .A gestação também pode ser confirmada com outros achados, incluindo:Presença de saco gestacional no útero, tipicamente visível na ultrassonografia por volta da 4ª e a 5ª semana e correspondendo a níveis séricos de beta-hCG em torno de 1.500 mUI/mL (o conteúdo do saco gestacional pode ser visualizado por volta da 5ª semana)Movimento cardíaco fetal visualizado na ultrassonografia em 5 a 6 semanasSons cardíacos fetais podem ser detectados com um dispositivo de ultrassom Doppler portátil a partir de 8 a 10 semanas, caso o útero seja acessível abdominalmenteMovimentos fetais, que podem ser sentidos pelo exame físico depois da 20ª semanaData estimada do parto na gestaçãoA data estimada do parto (DEP) baseia-se no último período menstrual (UPM). Uma maneira de calcular a DEP é subtrair 3 meses do UPM e adicionar 7 dias (regra de Naegele)
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passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO
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passage: ▶ Vaginose bacteriana.
É rastreada pelo método de Gram na gestação de 16 a 22 semanas; tem por objetivodiagnosticar a vaginose bacteriana assintomática (Lamont et al., 2011).
▶ Ultrassonografia (US) do colo do útero.
À medida que o parto se aproxima, o colo encurta-se, amolece,centraliza e dilata-se. A US transvaginal é um marcador muito útil de parto pré-termo em duas circunstâncias:gestantes assintomáticas e sintomáticas com ameaça de parto pré-termo (Figuras 35.11 e 35.12). Em gestantesassintomáticas, o comprimento do colo < 20 mm entre 20 e 24 semanas define risco aumentado para parto pré-termo.
A US abdominal não deve ser utilizada para medir o comprimento do colo, pois os resultados não sãofidedignos.
▶ Fibronectina fetal. | passage: . As ondas refletem as estruturas internas, e o padrão dessa reflexão pode ser exibido em um monitor. Ultrassonografia transvaginalImagemO ultrassom transvaginal é usado principalmente para detectar:Uma gravidez ectópicaTumores, cistos e outras anomalias nos órgãos reprodutores internos (ovários, trompas de Falópio, útero e vagina)O ultrassom transvaginal também pode ser usado para orientar um médico durante certos procedimentos (dilatação e curetagem, colocação de um dispositivo intrauterino).Um ultrassom transabdominal ou transvaginal pode ser realizado durante a gestação pelos seguintes motivos:Avaliar a situação, o tamanho e o crescimento e a anatomia do fetoAvaliar a localização, a situação e o fluxo sanguíneo da placentaGuiar o posicionamento de instrumentos durante uma amniocentese ou amostragem das vilosidades coriônicasO ultrassom é um exame indolor e não tem riscos conhecidos para a mãe ou para o feto
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AbdominalComo a gravidez tubária pode ser um antecedente comum da gravidez abdominal, deve-se tentar identificarhistória sugestiva em retrospecto. O diagnóstico de gravidez abdominal é difícil. A paciente queixa-se de dorabdominal, náuseas e vômitos; a palpação revela apresentação transversa, oligoidrâmnia, colo deslocado. Odiagnóstico é confirmado por exame de imagem. A ultrassonografia revela útero vazio, separado do feto, eplacenta ectópica intra-abdominal. A ressonância magnética (RM) é decisiva para confirmar o diagnóstico eidentificar a implantação placentária sobre grandes vasos, intestinos ou outras vísceras (Figura 28.14). Embora aplacenta possa inserir-se em qualquer lugar do abdome, ela geralmente está confinada às estruturas pélvicas.
Figura 28.13 Punção do fundo de saco posterior.
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passage: .UltrassomA maioria dos médicos recomenda, pelo menos, um exame de ultrassom durante cada gravidez, idealmente entre 16 e 20 semanas. Exames de ultrassom podem ser realizados antes disso se houver incerteza sobre a data estimada do parto ou se a mulher tiver sintomas (por exemplo, sangramento vaginal ou dor pélvica).Para o procedimento, um aparelho que produz ondas sonoras (sonda) é colocado sobre o abdômen da mulher. As ondas sonoras são processadas e formam uma imagem que é exibida no monitor. Às vezes, especialmente durante o início da gravidez, o médico usa um dispositivo de ultrassom que pode ser inserido na vagina. O ultrassom reproduz imagens de alta qualidade, incluindo imagens em tempo real que mostram o feto em movimento. Essas imagens fornecem ao médico informações úteis e podem tranquilizar a gestante
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passage: . Tanto o Ultrassom em 3D como o Ultrassom em 4D devem ser realizados entre as semanas 26 e 29, pois é nesse período que se espera que a imagem seja mais nítida. Saiba mais sobre este assunto em Ultrassom 3D e 4D mostram detalhes do rosto do bebê e identificam doenças. Toda grávida deve realizar no mínimo 3 ultrassons durante a gestação, algumas vezes 4 se for realizado um ultrassom intravaginal logo no início da gravidez. Mas, cada gestação é diferente e é o obstetra quem deve indicar quantos exames são necessários. Na maioria dos casos, é usado o ultrassom morfológico, sendo apenas utilizado os ultrassons 3D ou 4D caso existam algumas suspeitas de problemas ou más-formações no bebê, ou caso a mãe deseje ver os traços dos seu rosto.
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passage: .Se a ultrassonografia for necessária durante o 1º trimestre (p. ex., para avaliar dor, sangramento, viabilidade da gestação), o uso de transdutor endovaginal maximiza a eficácia do diagnóstico; a evidência de uma gestação intrauterina (saco gestacional ou polo fetal) pode ser vista já na 4ª ou 5ª semana, sendo observada da 7ª à 8ª semana em > 95% dos casos. Pode-se observar os movimentos fetais e cardíacos diretamente na ultrassonografia em 5 a 6 semanas.Calculadora clínicaIdade gestacional de acordo com a DUM e a biometria por ultrassomOutros exames por imagemRadiografias clinicamente necessárias ou outros exames de imagem não devem ser adiados por causa da gestação. Entretanto, as radiografias abdominais eletivas são adiadas até depois da gestação.O risco de exposição do feto à radiação ionizante dos exames de imagem depende da idade gestacional e da dose de radiação | {"justificativa": "O contexto analisado menciona ultrassonografia, mas a informação é mais focada em sua utilização em casos específicos, como a avaliação do colo do útero e a detecção de gravidezes ectópicas. Não fornece informações diretas sobre a possibilidade de visualizar uma gestação em um ultrassom abdominal total. Portanto, é apenas parcialmente relevante para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações específicas sobre a ultrassonografia em relação à gestação, mencionando que a gestação pode ser confirmada por meio de ultrassonografia abdominal em diferentes estágios. Entretanto, a referência mais direta é à ultrassonografia transvaginal, que é o método preferido para confirmar a gestação. Assim, embora não responda diretamente à pergunta sobre o ultrassom abdominal, o contexto é parcialmente relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações relevantes sobre a possibilidade de ver a gestação através do ultrassom, mencionando o uso de ultrassonografia transvaginal e abdominal, e os momentos em que certos aspectos da gestação podem ser visualizados. Isso é útil para responder a pergunta sobre a visibilidade da gestação no ultrassom abdominal total.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a utilização de ultrassom na avaliação de complicações grávidas, como a gravidez ectópica, mas não responde diretamente à pergunta sobre a possibilidade de ver a gestação por ultrassom abdominal total. As informações sobre o ultrassom em geral são relevantes, mas a conexão com a pergunta é fraca.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisa o uso de ultrassonografia na gravidez e menciona que o ultrassom abdominal pode ser salvo para visualizar o feto e prestar informações ao médico. No entanto, a relevância direta à pergunta sobre se é possível ver a gestação especificamente no ultrassom abdominal total não é explicitamente abordada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre como o ultrassom transabdominal pode ser utilizado para monitorar a gestação, incluindo a detecção da anatomia do feto e o fluxo sanguíneo da placenta. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a visualização da gestação em ultrassom abdominal total.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre a ultrassonografia em situações de gravidez, incluindo aspectos relacionados a diagnósticos e tipos de ultrassom. Entretanto, não aborda diretamente a possibilidade de visualizar a gestação em um ultrassom abdominal total, o que limita sua utilidade para a pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre ultrassonografia e suas aplicações na gestação, incluindo o uso da ultrassonografia abdominal e transvaginal, mas não responde diretamente à pergunta sobre a visualização da gestação especificamente no ultrassom abdominal total. Embora haja menções de ultrassonografia em geral, a relevância específica é limitada.", "nota": 2} |
12,656 | Fiz um exame de sangue e o resultado indica que estou na menopausa, mas a menstruação vem todo mês normalmente. Isso é normal? | Olá! A menopausa é diagnosticada quando se está um ano sem menstruar; não é um diagnóstico feito apenas por exame. Portanto, se você menstrua normalmente, não está na menopausa. | passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
---
passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
---
passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
---
passage: Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
---
passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. | passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados.
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passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. | CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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passage: . Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez. | CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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passage: . Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez. | passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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passage: .É possível que outros exames sejam feitos para ajudar o médico a identificar a causa da menopausa precoce ou dos distúrbios relacionados para poder avaliar os riscos para a saúde da mulher e recomendar tratamento. Por exemplo, se o médico suspeitar que uma mulher também tem tireoidite (uma doença autoimune), ele mede os níveis de hormônio tireoidiano no sangue.Aconselhamento e exames genéticos são realizados se a mulher tiver deficiência cognitiva, tremores ou perda de equilíbrio (ataxia) ou tiver um parente próximo com menopausa precoce ou se ela tiver menos de 35 anos de idade.Um exame de sangue para detectar o hormônio antimülleriano (que é produzido nos ovários) pode ser realizado para avaliar o grau de funcionamento dos ovários e para calcular a chance de a mulher conseguir engravidar após tratamento com medicamentos de fertilidade.É possível que a densidade óssea seja medida para verificar quanto à presença de osteoporose
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: Burger e colaboradores (2000) estudaram prospectivamente 172 mulheres durante a transição menopáusica como parte do Melbourne Women’s Midlife Health Project. Na análise longi-tudinal dos níveis hormonais nessas pacientes, não foi observada qualquer relação entre o período menstrual final e queda no nível de SDHEA. O envelhecimento, independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA.
■ Alterações no nível de globulina de ligação ao hormônio sexualOs principais esteroides sexuais, estradiol e testosterona, circulam no sangue ligados a um transportador de glicoproteínas produzi-do no fígado, conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). A produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona livres ou não ligados. | passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: . A menopausa é diagnosticada 12 meses após a cessação da menstruação. Entretanto, mulheres na perimenopausa podem ter sangramento irregular, ou o sangramento pós-menopausa pode ser mal interpretado como menstruação. Assim, qualquer sangramento intenso, irregular ou prolongado em mulheres com ≥ 45 anos de idade deve ser avaliado por biópsia endometrial, independentemente da etiologia
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passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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passage: .Regularidade≤ 7 a 9 diasDefine-se regularidade como a variação da frequência do ciclo entre ciclos mais curtos e mais longos.Duração≤ 8 dias de sangramento por ciclo—Volume de sangramento 4 a 5 mm determinada durante a ultrassonografia (como um teste de acompanhamento)Em mulheres na pré-menopausa, a medição da espessura endometrial não é utilizada para avaliação à procura de neoplasia endometrial porque essa espessura varia ao longo do ciclo menstrual (1):Durante a menstruação: 2 a 4 mmFase proliferativa precoce (dias 6 a 14 do ciclo): 5 a 7 mmFase proliferativa tardia: ≤ 11 mmFase secretora: 7 a 16 mmRM fornece imagens detalhadas que são úteis para planejar a cirurgia, mas é cara e não é o exame de imagem de primeira linha para pacientes com SUA
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passage: . ex., diabetes, hipo- ou hipertireoidismo, depressão, certos antidepressivos, obesidade, exercício excessivo, perda ponderal excessiva, uso de medicamentos que contêm estrogênios ou progestinas)Sinais e sintomas da disfunção ovulatóriaMulheres com disfunção ovulatória podem ter amenorreia ou sangramento uterino anormal. Diagnóstico da disfunção ovulatóriaHistória menstrualKits de teste domiciliar de ovulaçãoÀs vezes, monitoramento da temperatura corporal basalUltrassonografia, medição dos hormônios séricos ou urináriosAnovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual.A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso | passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: . A menopausa é diagnosticada 12 meses após a cessação da menstruação. Entretanto, mulheres na perimenopausa podem ter sangramento irregular, ou o sangramento pós-menopausa pode ser mal interpretado como menstruação. Assim, qualquer sangramento intenso, irregular ou prolongado em mulheres com ≥ 45 anos de idade deve ser avaliado por biópsia endometrial, independentemente da etiologia
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passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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passage: .É possível que outros exames sejam feitos para ajudar o médico a identificar a causa da menopausa precoce ou dos distúrbios relacionados para poder avaliar os riscos para a saúde da mulher e recomendar tratamento. Por exemplo, se o médico suspeitar que uma mulher também tem tireoidite (uma doença autoimune), ele mede os níveis de hormônio tireoidiano no sangue.Aconselhamento e exames genéticos são realizados se a mulher tiver deficiência cognitiva, tremores ou perda de equilíbrio (ataxia) ou tiver um parente próximo com menopausa precoce ou se ela tiver menos de 35 anos de idade.Um exame de sangue para detectar o hormônio antimülleriano (que é produzido nos ovários) pode ser realizado para avaliar o grau de funcionamento dos ovários e para calcular a chance de a mulher conseguir engravidar após tratamento com medicamentos de fertilidade.É possível que a densidade óssea seja medida para verificar quanto à presença de osteoporose
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passage: .Regularidade≤ 7 a 9 diasDefine-se regularidade como a variação da frequência do ciclo entre ciclos mais curtos e mais longos.Duração≤ 8 dias de sangramento por ciclo—Volume de sangramento 4 a 5 mm determinada durante a ultrassonografia (como um teste de acompanhamento)Em mulheres na pré-menopausa, a medição da espessura endometrial não é utilizada para avaliação à procura de neoplasia endometrial porque essa espessura varia ao longo do ciclo menstrual (1):Durante a menstruação: 2 a 4 mmFase proliferativa precoce (dias 6 a 14 do ciclo): 5 a 7 mmFase proliferativa tardia: ≤ 11 mmFase secretora: 7 a 16 mmRM fornece imagens detalhadas que são úteis para planejar a cirurgia, mas é cara e não é o exame de imagem de primeira linha para pacientes com SUA | CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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passage: . É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação.
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passage: . Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez. | {"justificativa": "O contexto analisado discute complicações e comportamentos do ciclo menstrual durante a transição menopáusica, incluindo sangramentos irregulares e anovulação. Isso é altamente relevante para a pergunta do usuário, que questiona sobre menstruação regular apesar do resultado de menopausa, pois menciona que anomalias menstruais são comuns nesta fase. Assim, o contexto fornece informações úteis para entender a situação do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido é altamente relevante para a pergunta do usuário, pois discute a irregularidade menstrual e o sangramento uterino que podem ocorrer durante a perimenopausa, período que antecede a menopausa. A informação sobre como sangramentos podem ser interpretados e as causas associadas ajudam a responder se é normal ter menstruação regular enquanto se está na transição menopausal.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a menopausa e irregulações menstruais, explicando que sangramentos anormais podem ocorrer durante a perimenopausa. Isso se relaciona diretamente com a preocupação do usuário sobre ter resultados de exame indicando menopausa, enquanto ainda apresenta menstruação normal. A menção a sangramentos irregulares e necessidade de avaliação médica para esses casos reforça a relevância do contexto.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto apresentado discute aspectos do ciclo menstrual e as variações que podem ocorrer durante a transição para a menopausa, mencionando a irregularidade que é comum nesta fase. Essa informação é relevante, pois ajuda a entender que as menstruações podem continuar a ocorrer regularmente, mesmo em um estado de menopausa, o que é um aspecto importante para a pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre distúrbios menstruais durante a transição menopáusica e a possibilidade de menstruação irregular, além de mencionar a frequência de sangramentos anormais. Isso pode ajudar a entender por que a menstruação ainda ocorre normalmente apesar do diagnóstico de menopausa. Portanto, o conteúdo é pertinente à pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto oferece informações sobre o ciclo menstrual, variações durante a menopausa e sangramentos anormais, que são tópicos diretamente relacionados à dúvida do usuário sobre a menstruação ocorrer normalmente apesar de um diagnóstico de menopausa. Contudo, não aborda especificamente se isso é normal, o que limita sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda a menstruação e suas variações durante a fase de transição para a menopausa, além de mencionar que é comum haver menstruação irregular nesse período. Isso é relevante para a pergunta, que questiona sobre a normalidade da menstruação quando há um diagnóstico de menopausa. Informações sobre a irregularidade e causas possíveis de alterações menstruais são pertinentes para a compreensão da situação da usuária.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discute distúrbios menstruais e as possíveis alterações no ciclo menstrual durante a transição menopáusica, indicando que menstruação irregular é comum nesse período. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a menstruação regular apesar do resultado do exame indicar menopausa.", "nota": 3} |
25,028 | Minha parceira tomava anticoncepcional regularmente, mas quando acabou a cartela, a menstruação não veio por dias e ela não iniciou uma nova cartela. No dia em que desceu, faz mais de oito dias que está ocorrendo, e com aspecto marrom. O que será? Ela pode engravidar nesse período? O hCG deu negativo. | Olá, nunca inicie uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico. Nem todas as mulheres podem usar qualquer tipo de anticoncepcional. Essas medicações podem estar associadas a eventos graves, como trombose. O uso inadequado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejada. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta sua anticoncepção. Não corra o risco de uma gravidez indesejada. | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: quadro 1. caso clínico sobre comportamento sexual na adolescênciaBeatriz* tem 12 anos e está grávida de quatro meses. Teve a primeira menstruação aos dez anos e logo começou a namorar e iniciou a vida sexual. Ao engravidar foi morar com o namorado na casa dos pais dele. Viveram juntos durante quatro meses, mas a Beatriz decidiu deixá-lo porque não gostava mais dele e porque esta-va apaixonada por outra pessoa, uma mulher mais velha. Então, decidiram morar juntas...
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: quadro 1. caso clínico sobre comportamento sexual na adolescênciaBeatriz* tem 12 anos e está grávida de quatro meses. Teve a primeira menstruação aos dez anos e logo começou a namorar e iniciou a vida sexual. Ao engravidar foi morar com o namorado na casa dos pais dele. Viveram juntos durante quatro meses, mas a Beatriz decidiu deixá-lo porque não gostava mais dele e porque esta-va apaixonada por outra pessoa, uma mulher mais velha. Então, decidiram morar juntas...
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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passage: . Nesses casos, a nova cartela deve ser iniciada logo no dia seguinte que acaba e o último comprimido colorido da cartela. Pílulas de 28 dias, como Cerazette: não precisam de pausa, pois são de uso contínuo. Neste tipo de pílula não existe menstruação mas podem surgir pequenos sangramentos em qualquer dia do mês. Ao esquecer de tomar o primeiro comprimido da nova cartela após a pausa, os ovários podem voltar a funcionar normalmente e amadurecer um óvulo, o que pode aumentar as chances de engravidar, especialmente se teve alguma relação sexual sem caminha durante o período de pausa. Saiba o que fazer se esquecer de tomar o anticoncepcional. Em alguns casos, o tempo de pausa também pode variar de acordo com a marca da pílula e, por isso, é muito importante ler a bula e esclarecer todas as dúvidas com o ginecologista, antes iniciar o uso das pílulas anticoncepcionais.
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▶ Anticoncepção.
Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal.
, 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2).
Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula.
Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar.
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passage: . Se não ocorrer menstruação no final da segunda cartela, deve-se fazer um teste de gravidez antes de se iniciar a próxima cartela. Esquecimento de mais de 1 comprimido Se mais de um comprimido da mesma cartela forem esquecidos, deve-se consultar o médico porque quanto mais comprimidos seguidos forem esquecidos, menor será o efeito contraceptivo de Ciclo 21. Nestes casos, se não ocorrer menstruação no intervalo de 7 dias entre uma cartela e outra, deve-se consultar o médico antes de iniciar nova cartela porque a mulher pode estar grávida. Veja também como tomar a Ciclo 21 e quais os seus efeitos colaterais.
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passage: Quantos dias depois de terminar a cartela a menstruação vem? “Meu ginecologista me orientou parar o anticoncepcional por 7 dias antes de começar uma nova cartela. Quantos dias depois de terminar a cartela do anticoncepcional a menstruação vem?” Geralmente, a menstruação ocorre de 2 a 3 dias após terminar a cartela do anticoncepcional, durante o período de pausa. Ao terminar a cartela (21 ou 24 comprimidos), as mulheres que tomam o anticoncepcional da forma correta (ou seja, 1 comprimido por dia, sempre no mesmo horário e sem esquecer de tomar o comprimido) normalmente têm a menstruação entre 2 a 3 dias depois do último comprimido. A próxima cartela deve ser iniciada no dia programado, normalmente após 7 ou 4 dias (a depender se a cartela tem 21 ou 24 comprimidos) de pausa, mesmo que ainda haja sangramento, de acordo com a orientação do médico. Para saber qual a pílula anticoncepcional mais indicada para você e como tomá-la corretamente, é recomendado consultar um ginecologista. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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passage: . Nesses casos, a nova cartela deve ser iniciada logo no dia seguinte que acaba e o último comprimido colorido da cartela. Pílulas de 28 dias, como Cerazette: não precisam de pausa, pois são de uso contínuo. Neste tipo de pílula não existe menstruação mas podem surgir pequenos sangramentos em qualquer dia do mês. Ao esquecer de tomar o primeiro comprimido da nova cartela após a pausa, os ovários podem voltar a funcionar normalmente e amadurecer um óvulo, o que pode aumentar as chances de engravidar, especialmente se teve alguma relação sexual sem caminha durante o período de pausa. Saiba o que fazer se esquecer de tomar o anticoncepcional. Em alguns casos, o tempo de pausa também pode variar de acordo com a marca da pílula e, por isso, é muito importante ler a bula e esclarecer todas as dúvidas com o ginecologista, antes iniciar o uso das pílulas anticoncepcionais.
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▶ Anticoncepção.
Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal.
, 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2).
Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula.
Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar.
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passage: . Se não ocorrer menstruação no final da segunda cartela, deve-se fazer um teste de gravidez antes de se iniciar a próxima cartela. Esquecimento de mais de 1 comprimido Se mais de um comprimido da mesma cartela forem esquecidos, deve-se consultar o médico porque quanto mais comprimidos seguidos forem esquecidos, menor será o efeito contraceptivo de Ciclo 21. Nestes casos, se não ocorrer menstruação no intervalo de 7 dias entre uma cartela e outra, deve-se consultar o médico antes de iniciar nova cartela porque a mulher pode estar grávida. Veja também como tomar a Ciclo 21 e quais os seus efeitos colaterais.
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passage: Quantos dias depois de terminar a cartela a menstruação vem? “Meu ginecologista me orientou parar o anticoncepcional por 7 dias antes de começar uma nova cartela. Quantos dias depois de terminar a cartela do anticoncepcional a menstruação vem?” Geralmente, a menstruação ocorre de 2 a 3 dias após terminar a cartela do anticoncepcional, durante o período de pausa. Ao terminar a cartela (21 ou 24 comprimidos), as mulheres que tomam o anticoncepcional da forma correta (ou seja, 1 comprimido por dia, sempre no mesmo horário e sem esquecer de tomar o comprimido) normalmente têm a menstruação entre 2 a 3 dias depois do último comprimido. A próxima cartela deve ser iniciada no dia programado, normalmente após 7 ou 4 dias (a depender se a cartela tem 21 ou 24 comprimidos) de pausa, mesmo que ainda haja sangramento, de acordo com a orientação do médico. Para saber qual a pílula anticoncepcional mais indicada para você e como tomá-la corretamente, é recomendado consultar um ginecologista. | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: quadro 1. caso clínico sobre comportamento sexual na adolescênciaBeatriz* tem 12 anos e está grávida de quatro meses. Teve a primeira menstruação aos dez anos e logo começou a namorar e iniciou a vida sexual. Ao engravidar foi morar com o namorado na casa dos pais dele. Viveram juntos durante quatro meses, mas a Beatriz decidiu deixá-lo porque não gostava mais dele e porque esta-va apaixonada por outra pessoa, uma mulher mais velha. Então, decidiram morar juntas...
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: quadro 1. caso clínico sobre comportamento sexual na adolescênciaBeatriz* tem 12 anos e está grávida de quatro meses. Teve a primeira menstruação aos dez anos e logo começou a namorar e iniciou a vida sexual. Ao engravidar foi morar com o namorado na casa dos pais dele. Viveram juntos durante quatro meses, mas a Beatriz decidiu deixá-lo porque não gostava mais dele e porque esta-va apaixonada por outra pessoa, uma mulher mais velha. Então, decidiram morar juntas...
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: quadro 1. caso clínico sobre comportamento sexual na adolescênciaBeatriz* tem 12 anos e está grávida de quatro meses. Teve a primeira menstruação aos dez anos e logo começou a namorar e iniciou a vida sexual. Ao engravidar foi morar com o namorado na casa dos pais dele. Viveram juntos durante quatro meses, mas a Beatriz decidiu deixá-lo porque não gostava mais dele e porque esta-va apaixonada por outra pessoa, uma mulher mais velha. Então, decidiram morar juntas...
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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passage: Figura 28.7 Massa complexa.
Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
Achado à USProbabilidade de ectopia••SG intrauterinoVirtualmente nenhuma (0%)Ausência de SG intrauterinoExame normal/cisto simples anexialBaixa (5%)Massa complexa anexial/líquido livreAlta (> 90%)Anel tubárioAlta (> 95%)Embrião vivo extrauterino (bcf)Certa (100%)SG, saco gestacional; bcf, batimento cardiofetal; US, ultrassonografia.
A identificação pela ultrassonografia transvaginal de SG intrauterino praticamente afasta a gravidez ectópica,exceto em pacientes com ovulação induzida e concepção assistida, nas quais há risco de gravidez heterotópica*(ovos dizigóticos, um intra e outro extrauterino) (Figura 28.10). Esse fenômeno, muito raro na população geral(1:30.000 gestações), é comum na reprodução assistida (1:100 a 500 gestações). | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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passage: . Nesses casos, a nova cartela deve ser iniciada logo no dia seguinte que acaba e o último comprimido colorido da cartela. Pílulas de 28 dias, como Cerazette: não precisam de pausa, pois são de uso contínuo. Neste tipo de pílula não existe menstruação mas podem surgir pequenos sangramentos em qualquer dia do mês. Ao esquecer de tomar o primeiro comprimido da nova cartela após a pausa, os ovários podem voltar a funcionar normalmente e amadurecer um óvulo, o que pode aumentar as chances de engravidar, especialmente se teve alguma relação sexual sem caminha durante o período de pausa. Saiba o que fazer se esquecer de tomar o anticoncepcional. Em alguns casos, o tempo de pausa também pode variar de acordo com a marca da pílula e, por isso, é muito importante ler a bula e esclarecer todas as dúvidas com o ginecologista, antes iniciar o uso das pílulas anticoncepcionais.
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▶ Anticoncepção.
Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal.
, 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2).
Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula.
Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar.
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passage: . Se não ocorrer menstruação no final da segunda cartela, deve-se fazer um teste de gravidez antes de se iniciar a próxima cartela. Esquecimento de mais de 1 comprimido Se mais de um comprimido da mesma cartela forem esquecidos, deve-se consultar o médico porque quanto mais comprimidos seguidos forem esquecidos, menor será o efeito contraceptivo de Ciclo 21. Nestes casos, se não ocorrer menstruação no intervalo de 7 dias entre uma cartela e outra, deve-se consultar o médico antes de iniciar nova cartela porque a mulher pode estar grávida. Veja também como tomar a Ciclo 21 e quais os seus efeitos colaterais.
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passage: Quantos dias depois de terminar a cartela a menstruação vem? “Meu ginecologista me orientou parar o anticoncepcional por 7 dias antes de começar uma nova cartela. Quantos dias depois de terminar a cartela do anticoncepcional a menstruação vem?” Geralmente, a menstruação ocorre de 2 a 3 dias após terminar a cartela do anticoncepcional, durante o período de pausa. Ao terminar a cartela (21 ou 24 comprimidos), as mulheres que tomam o anticoncepcional da forma correta (ou seja, 1 comprimido por dia, sempre no mesmo horário e sem esquecer de tomar o comprimido) normalmente têm a menstruação entre 2 a 3 dias depois do último comprimido. A próxima cartela deve ser iniciada no dia programado, normalmente após 7 ou 4 dias (a depender se a cartela tem 21 ou 24 comprimidos) de pausa, mesmo que ainda haja sangramento, de acordo com a orientação do médico. Para saber qual a pílula anticoncepcional mais indicada para você e como tomá-la corretamente, é recomendado consultar um ginecologista. | {"justificativa": "O contexto aborda a questão da exclusão de gravidez e a necessidade de considerar as mulheres com amenorreia como possíveis grávidas, além de discutir aspectos relacionados ao hCG e sintomas de gravidez. Isso se conecta diretamente à situação da parceira do usuário, que está enfrentando um atraso menstrual e apresentou um teste negativo de hCG, ajudando a entender seu estado e as possíveis causas do sangramento.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda diferentes aspectos sobre gravidez, menstruação irregular, e diagnóstico de gravidez, que são relevantes para a situação apresentada na pergunta do usuário. Embora algumas informações sejam menos diretamente relacionadas, o tema central de gravidez e menstruação é mantido, o que pode ajudar a esclarecer as dúvidas do usuário sobre a possibilidade de gravidez e a menstruação com aspecto marrom.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto revisado discute mecanismos relacionados à gravidez, amenorreia e a relação com o uso de anticoncepcionais, além de mencionar a necessidade de exames para confirmação de gravidez. Isso é relevante para a situação da parceira do usuário, que não menstruou após parar o anticoncepcional e apresenta fluxo menstrual marrom, assim como a preocupação com a possibilidade de gravidez, especialmente considerando o hCG negativo.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre o uso de anticoncepcionais, a importância de iniciar a nova cartela e o que fazer em casos de menstruação atrasada ou sangramentos após a pausa. Isso pode ajudar a responder sobre a possibilidade de gravidez e as características do sangramento mencionado na pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto inclui informações sobre a exclusão de gravidez, a presença de hCG, e a menstruação irregular, que são diretamente relevantes para a situação da parceira do usuário. Embora não discuta especificamente o aspecto marrom do sangramento, a ênfase em amenorreia e possíveis causas para a ausência de menstruação tem relação com a insegurança sobre gravidez e pode ajudar a formular uma resposta informada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a importância de seguir corretamente o uso de anticoncepcionais e os procedimentos a serem seguidos ao perceber alteração na menstruação. Ele traz informações que podem ajudar a compreender a situação da parceira do usuário, como a relação entre o uso do anticoncepcional e a possibilidade de gravidez, apesar de a menstruação com aspecto marrom não ser diretamente discutida.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisa o seguimento de pacientes que usam anticoncepcionais e discute os impactos de esquecer de tomar comprimidos, assim como a gestão de casos em que a menstruação não ocorre conforme esperado. As informações sobre a relação entre a pausa na cartela e a possibilidade de engravidar são diretamente relevantes para a pergunta sobre a menstruação e o risco de gravidez. Portanto, o contexto é bastante pertinente.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a possibilidade de gravidez, menstruação irregular e fatores relevantes como a dosagem de hCG e a menstruação após o uso de anticoncepcionais, o que se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre a situação da parceira. As informações sobre saúde reprodutiva e menstruação são pertinentes para ajudar a interpretar a situação descrita.", "nota": 3} |
22,536 | Meu marido precisa tomar fluconazol no mesmo dia que eu para tratar a candidíase? | Não use nenhum medicamento sem prescrição médica. A candidíase, em geral, não é sexualmente transmissível e não exige tratamento do parceiro. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: . No entanto, existem pomadas ou cremes antifúngicos indicados para uso tópico, que podem ser usados como um complemento ao tratamento com o fluconazol em cápsulas, mediante recomendação do médico. Confira as melhores pomadas para tratamento da micose. 2. Precisa de receita para comprar fluconazol? O fluconazol é um medicamento sujeito a receita médica e, por isso, o tratamento só deve ser feito se recomendado pelo médico. 3. Pode beber durante o tratamento? O consumo moderado de álcool durante o tratamento com uma única dose do fluconazol não está contraindicado. No entanto, apesar de ser raro, beber álcool durante o tratamento prolongado com fluconazol, pode causar danos no fígado com sintomas como febre ou formação de bolhas na pele. Entenda melhor os riscos de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com remédios. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar infecções por Candida, o que pode tornar o tratamento com fluconazol menos eficaz.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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passage: 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex | O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: . No entanto, existem pomadas ou cremes antifúngicos indicados para uso tópico, que podem ser usados como um complemento ao tratamento com o fluconazol em cápsulas, mediante recomendação do médico. Confira as melhores pomadas para tratamento da micose. 2. Precisa de receita para comprar fluconazol? O fluconazol é um medicamento sujeito a receita médica e, por isso, o tratamento só deve ser feito se recomendado pelo médico. 3. Pode beber durante o tratamento? O consumo moderado de álcool durante o tratamento com uma única dose do fluconazol não está contraindicado. No entanto, apesar de ser raro, beber álcool durante o tratamento prolongado com fluconazol, pode causar danos no fígado com sintomas como febre ou formação de bolhas na pele. Entenda melhor os riscos de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com remédios. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar infecções por Candida, o que pode tornar o tratamento com fluconazol menos eficaz.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase. | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda especificamente a questão sobre o uso de fluconazol para o tratamento de candidíase, nem fornece informações sobre a necessidade de que o marido tome medicamentos no mesmo dia. Os trechos citados falam sobre diferentes tratamentos para infecções, mas não mencionam fluconazol nem a coincidência de tratamentos entre parceiros.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda várias infecções vaginais, incluindo a candidíase, mas não menciona especificamente o fluconazol ou a questão de se o marido deve tomar o medicamento ao mesmo tempo que a esposa. Portanto, a informação é apenas indiretamente relacionada. A relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute o tratamento da candidíase e outras infecções vaginais, mas não menciona especificamente o uso de fluconazol ou se é necessário que o marido tome o medicamento no mesmo dia. Portanto, as informações são parcialmente relevantes, mas não abordam diretamente a questão do sincronismo do tratamento entre os parceiros.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre tratamento e uso de fluconazol, mas não aborda diretamente a questão sobre a necessidade de que o marido tome o medicamento no mesmo dia que a esposa. Embora mencione o uso do fluconazol para a candidíase, falta clareza sobre a coordenação do tratamento entre parceiros.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisa diferentes tipos de infecções e tratamentos associados, incluindo a candidíase, mas não menciona o fluconazol especificamente ou a questão sobre a necessidade de ambos os parceiros tomarem o medicamento no mesmo dia. Portanto, é apenas parcialmente relevante.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre o tratamento da candidíase, incluindo o uso de fluconazol. No entanto, não aborda diretamente a questão da necessidade de ambos os parceiros tomarem o medicamento no mesmo dia. Portanto, embora seja relevante, a informação não satisfaz completamente a pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento de candidíase, mas não menciona especificamente a necessidade de tratamento simultâneo para parceiros ou a eficácia do uso de fluconazol entre um casal. Portanto, a relação com a pergunta é limitada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto apresentado fala sobre o tratamento de candidíase, mas não menciona especificamente o uso de fluconazol, nem discute a necessidade do tratamento conjunto entre marido e esposa. As informações sobre outros antifúngicos e práticas de tratamento são relevantes, mas não vão ao encontro da pergunta específica sobre o fluconazol e a simultaneidade do tratamento.", "nota": 2}
``` |
10,204 | Estou fazendo tratamento com Gynotran para candidíase. Estou no quarto óvulo e estou com muita ardência. É normal? | Olá, nunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico. Evite a automedicação. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta o seu tratamento. A sua avaliação clínica, através da história clínica, suas queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
---
passage: IsossexualCistos ovarianos autônomosTumor ovariano ou adrenal feminizanteIatrogênicaSíndrome de McCune-Albright (mutações ativadoras no gene GNAS1)Síndrome do excesso de aromatase (mutações ativadoras no gene CYP19)Hipotireoidismo primário•••°°°°•°°°°°•°•°°HeterossexualHiperplasia adrenal congênita (mutações inativadoras nos genes CYP21A2, CYP11 e HSDB2)Tumor ovariano ou adrenal virilizanteSíndrome de resistência ao cortisol (mutações inativadoras no gene do receptor do glicocorticoide)IatrogênicaQuadro 21.8 Etiologia da puberdade precoce periférica no sexo masculino.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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passage: IsossexualCistos ovarianos autônomosTumor ovariano ou adrenal feminizanteIatrogênicaSíndrome de McCune-Albright (mutações ativadoras no gene GNAS1)Síndrome do excesso de aromatase (mutações ativadoras no gene CYP19)Hipotireoidismo primário•••°°°°•°°°°°•°•°°HeterossexualHiperplasia adrenal congênita (mutações inativadoras nos genes CYP21A2, CYP11 e HSDB2)Tumor ovariano ou adrenal virilizanteSíndrome de resistência ao cortisol (mutações inativadoras no gene do receptor do glicocorticoide)IatrogênicaQuadro 21.8 Etiologia da puberdade precoce periférica no sexo masculino.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
---
passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional. | Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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passage: IsossexualCistos ovarianos autônomosTumor ovariano ou adrenal feminizanteIatrogênicaSíndrome de McCune-Albright (mutações ativadoras no gene GNAS1)Síndrome do excesso de aromatase (mutações ativadoras no gene CYP19)Hipotireoidismo primário•••°°°°•°°°°°•°•°°HeterossexualHiperplasia adrenal congênita (mutações inativadoras nos genes CYP21A2, CYP11 e HSDB2)Tumor ovariano ou adrenal virilizanteSíndrome de resistência ao cortisol (mutações inativadoras no gene do receptor do glicocorticoide)IatrogênicaQuadro 21.8 Etiologia da puberdade precoce periférica no sexo masculino.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: . ex., diabetes, hipo- ou hipertireoidismo, depressão, certos antidepressivos, obesidade, exercício excessivo, perda ponderal excessiva, uso de medicamentos que contêm estrogênios ou progestinas)Sinais e sintomas da disfunção ovulatóriaMulheres com disfunção ovulatória podem ter amenorreia ou sangramento uterino anormal. Diagnóstico da disfunção ovulatóriaHistória menstrualKits de teste domiciliar de ovulaçãoÀs vezes, monitoramento da temperatura corporal basalUltrassonografia, medição dos hormônios séricos ou urináriosAnovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual.A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: .Em geral, o tratamento é uma questão de tentar várias estratégias para identificar o que ajuda uma paciente específica; começar com modificações no estilo de vida, então ISRSs, contraceptivos orais ou, às vezes, terapia cognitivo-comportamental.Reservam-se os agonistas de GNRH e ooforectomia para casos graves. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.Lanza di Scalea T, Pearlstein T: Premenstrual dysphoric disorder. Med Clin North Am 103(4):613–628, 2019. doi: 10.1016/j.mcna.2019.02.007: This article discusses the definition, etiology, and treatment of premenstrual dysphoric disorder.Appleton SM: Premenstrual syndrome: Evidence-based evaluation and treatment. Clin Obstet Gynecol (1):52–61, 2018. doi: 10.1097/GRF.0000000000000339: Evidence for diagnosis and treatment is reviewed.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: . ex., diabetes, hipo- ou hipertireoidismo, depressão, certos antidepressivos, obesidade, exercício excessivo, perda ponderal excessiva, uso de medicamentos que contêm estrogênios ou progestinas)Sinais e sintomas da disfunção ovulatóriaMulheres com disfunção ovulatória podem ter amenorreia ou sangramento uterino anormal. Diagnóstico da disfunção ovulatóriaHistória menstrualKits de teste domiciliar de ovulaçãoÀs vezes, monitoramento da temperatura corporal basalUltrassonografia, medição dos hormônios séricos ou urináriosAnovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual.A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: .Em geral, o tratamento é uma questão de tentar várias estratégias para identificar o que ajuda uma paciente específica; começar com modificações no estilo de vida, então ISRSs, contraceptivos orais ou, às vezes, terapia cognitivo-comportamental.Reservam-se os agonistas de GNRH e ooforectomia para casos graves. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.Lanza di Scalea T, Pearlstein T: Premenstrual dysphoric disorder. Med Clin North Am 103(4):613–628, 2019. doi: 10.1016/j.mcna.2019.02.007: This article discusses the definition, etiology, and treatment of premenstrual dysphoric disorder.Appleton SM: Premenstrual syndrome: Evidence-based evaluation and treatment. Clin Obstet Gynecol (1):52–61, 2018. doi: 10.1097/GRF.0000000000000339: Evidence for diagnosis and treatment is reviewed.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: .Se as pacientes têm sinais de virilização, verificar se há condições que causam excesso de androgênios (p. ex., síndrome do ovário policístico, tumor secretor de androgênios, síndrome de Cushing, uso de certos medicamentos).Se as pacientes têm sinais e sintomas de deficiência de estrogênio (p. ex., ondas de calor, sudorese noturna, ressecamento ou atrofia vaginal) verificar se há insuficiência ovariana primária que causa amenorreia hipotalâmica funcional.Se as pacientes têm galactorreia, verificar se há condições que causam hiperprolactinemia (p. ex., disfunção da hipófise, uso de determinados medicamentos).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. | {"justificativa": "O contexto analisado traz informações sobre candidíase, incluindo tipos de tratamento e manifestações clínicas, mencionando a ardência como uma possível sintomatologia. Isso pode ajudar o LLM a compreender se a ardência é uma resposta normal ao tratamento com Gynotran.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto discute manifestações de infecções vaginais e efeitos colaterais de tratamentos locais para candidíase, mas não aborda especificamente a ardência associada ao uso de óvulos. A informação pode ser parcialmente relevante, mas não é suficiente para esclarecer a dúvida da paciente sobre a normalidade da ardência.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado menciona reações de hipersensibilidade, prurido e corrimento vaginal, que são sintomas relacionados à candidíase e podem envolver ardência. No entanto, não fornece informações específicas sobre a normalidade da ardência durante o tratamento com Gynotran, tornando a relevância limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona tratamentos para candidíase, incluindo o uso de óvulos vaginais, porém não aborda especificamente o sintoma de ardência durante o tratamento com Gynotran. A informação sobre possíveis tratamentos é relevante, mas a ausência de detalhes sobre a ardência torna o contexto menos aplicável para a pergunta específica.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a candidíase, incluindo sintomas como ardência, que pode ser associado ao tratamento com Gynotran. Embora o documento não mencione diretamente o Gynotran, ele aborda a candidíase e suas manifestações clínicas, permitindo inferir que a ardência pode ser uma reação esperada durante o tratamento.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona tratamentos para candidíase e medicamentos associados, mas não aborda especificamente a ardência, que é uma preocupação do usuário. Além disso, não há informações relevantes que ajudem a esclarecer se essa ardência é normal ou não durante o tratamento com Gynotran.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona o tratamento da candidíase com diferentes medicamentos vaginais e orais, incluindo miconazol, terconazol e tioconazol, mas não aborda diretamente a ardência associada ao uso de Gynotran ou quaisquer efeitos colaterais específicos. Portanto, embora seja relevante para a candidíase, a falta de informação específica sobre ardência limita a utilidade do contexto.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a candidíase, incluindo sintomas como ardência e descrição do tratamento com antifúngicos. Embora o tratamento específico mencionado seja diferente (nisos, mas ainda pertinente), ele ajuda a esclarecer o que pode ser considerado normal durante o tratamento da candidíase. Portanto, é relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 3} |
16,297 | Na síndrome dos ovários policísticos, a mulher necessariamente apresenta problemas na menstruação, como atraso menstrual? | Olá, a síndrome do ovário policístico é uma alteração endócrino-metabólica de caráter genético e hereditário. Para o diagnóstico, são necessários critérios como irregularidade menstrual, sintomas androgênicos, acne, excesso de pelos, oleosidade na pele, aumento dos hormônios androgênicos e presença de cistos nos ovários ao ultrassom. É importante descartar outras disfunções hormonais, como alterações na tireoide, alterações na adrenal, menopausa, hiperprolactinemia, entre outras. Você pode ter a síndrome do ovário policístico e não apresentar irregularidade menstrual. O tratamento dessa síndrome envolve mudanças no estilo de vida, incluindo atividades físicas, perda e controle de peso, além de uma dieta pobre em gordura e carboidratos. Converse com seu médico. | passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito).
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passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. | passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito).
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passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: . Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: . Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. | passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito).
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passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. | passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: .Além disso, medem-se os níveis séricos de cortisol para excluir síndrome de Cushing.Dicas e conselhosA síndrome do ovário policístico é improvável se menstruações regulares ocorreram por um período de tempo após a menarca.Em adolescentes com sintomas de SOPC, medir os níveis de testosterona.Diagnóstico da síndrome do ovário policístico (SOPC) em meninas adolescentesO diagnóstico da SOPC em adolescentes é complicado porque as alterações fisiológicas durante a puberdade (p. ex., hiperandrogenismo, irregularidade menstrual) são semelhantes às características da SOPC. Assim, sugeriu-se diferenciar os critérios para o diagnóstico da SOPC em adolescentes (1): entretanto, nenhum consenso foi alcançado
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito). | passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: .Além disso, medem-se os níveis séricos de cortisol para excluir síndrome de Cushing.Dicas e conselhosA síndrome do ovário policístico é improvável se menstruações regulares ocorreram por um período de tempo após a menarca.Em adolescentes com sintomas de SOPC, medir os níveis de testosterona.Diagnóstico da síndrome do ovário policístico (SOPC) em meninas adolescentesO diagnóstico da SOPC em adolescentes é complicado porque as alterações fisiológicas durante a puberdade (p. ex., hiperandrogenismo, irregularidade menstrual) são semelhantes às características da SOPC. Assim, sugeriu-se diferenciar os critérios para o diagnóstico da SOPC em adolescentes (1): entretanto, nenhum consenso foi alcançado
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passage: Como mencionado anteriormente, a menstruação nor-mal exige produção ovariana adequada de hormônios esteroi-des. A redução da função ovariana (hipogonadismo) resulta de ausência de estimulação pelas gonadotrofinas (hipogonadis-mo hipogonadotrófico) ou de insuficiência ovariana primária (hipogonadismo hipergonadotrófico) ( Tabela 16-4). Diversos distúrbios estão associados a níveis relativamente normais de LH e FSH (eugonadotróficos), porém com perda da ciclicidade apropriada. Um exemplo clássico desta categoria é a síndrome do ovário policístico, que será mais bem discutida na pág. 451.
DISTÚRBIOS ANATÔMICOSAs anormalidades anatômicas que potencialmente se apresen-tam na forma de amenorreia podem, de forma ampla, ser con-sideradas como distúrbios herdados ou adquiridos do trato de saída (útero, colo, vagina e introito). | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome do ovário policístico (SOP)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEA síndrome do ovário policístico é caracterizada por menstruação irregular ou ausente e, com frequência, obesidade ou sintomas causados por uma concentração elevada de hormônios masculinos (andrógenos), tais como excesso de pelo no corpo e acne.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (1)Tabelas (0)Vídeo (0)Síndrome do ovário policístico...Acantose nigricans em síndrome...Síndrome do Ovário PolicísticoNormalmente, a mulher tem menstruações irregulares ou ausentes e, muitas vezes, ela tem sobrepeso ou é obesa e tem acne e características causadas por hormônios masculinos (por exemplo, excesso de pelos no corpo)
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: . Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta. | {"justificativa": "O contexto discute a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e menciona diretamente a oligomenorreia e amenorreia como sintomas característicos, o que se relaciona claramente à questão sobre problemas na menstruação. Portanto, o contexto é relevante para responder à pergunta.","nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP), incluindo manifestações clínicas como oligomenorreia e amenorreia, que se relacionam diretamente com a questão do atraso menstrual. Isso indica que mulheres com SOP podem, sim, apresentar problemas menstruais, apoiando a contextualização da pergunta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona manifestações clínicas comuns da síndrome dos ovários policísticos, incluindo oligomenorreia e amenorreia, que estão diretamente relacionadas à pergunta sobre problemas menstruais. Isso oferece uma base sólida para entender se as mulheres com SOP apresentam necessariamente problemas menstrais.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discute a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e menciona que uma de suas manifestações clínicas pode incluir oligomenorreia ou amenorreia, que se relaciona diretamente a problemas de menstruação, como atraso menstrual. Portanto, é relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e suas manifestações clínicas, incluindo a menstruação irregular, como oligomenorreia e amenorreia, que são diretamente relacionadas à pergunta sobre problemas menstruais na SOP. Portanto, as informações são relevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e menciona a menstruação irregular como um de seus sintomas característicos. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a relação entre a SOP e problemas menstruais, como o atraso menstrual.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discute a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e menciona a oligomenorreia e amenorreia como manifestações clínicas, que incluem problemas de menstruação, conforme a pergunta do usuário. Essa informação é altamente relevante para compreender se a SOP causa necessariamente atrasos menstruais.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP), incluindo a menstruação irregular, que é um dos sintomas mais característicos da condição. Isso diretamente se relaciona com a pergunta sobre se a mulher necessariamente apresenta problemas na menstruação, como atraso menstrual. Portanto, o contexto é bastante relevante para a formulação de uma boa resposta.", "nota": 3} |
19,703 | Tomei o antibiótico azitromicina. Corro o risco de engravidar tomando anticoncepcional? | Não, a azitromicina não interfere nem corta o efeito dos anticoncepcionais, considerando que você tomou o anticoncepcional de forma correta, todos os dias e aproximadamente no mesmo horário. | passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14.
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passage: Em outro estudo não foram registradas anormalidades ou problemas de saúde subsequentes em 16 criançasnascidas de mulheres tratadas com azatioprina durante a gravidez (Alstead et al., 1990).
Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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passage: A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
CiclosporinaPode ser usada no tratamento da colite fulminante durante a gravidez por não ser teratogênica. Recomenda-se, entretanto, o monitoramento da pressão arterial, creatinina sérica e níveis sanguíneos da ciclosporina(Lamarque et al., 1997).
MetotrexatoO metotrexato está contraindicado durante a gravidez em razão de seu efeito teratogênico sobre o embrião(Connell, 2003). O período crítico de exposição ao fármaco ocorre entre a 6a e a 8a semana de gestação, e assequelas sobre o feto são relacionadas à dose. Entre os efeitos observados encontramos crescimentointrauterino restrito, supressão da medula óssea da criança e aberrações cromossômicas.
O metotrexato é excretado através do leite materno em pequenas quantidades e é contraindicado durante oaleitamento (Connell & Miller, 1999).
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passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%.
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passage: Antibióticos que podem ser administrados durante toda a gravidez incluem penicilinas, ampicilina, amoxicilina,eritromicina e cefalosporinas (todos incluídos no grupo B da Food and Drug Administration – FDA). Vancomicina,imipeném, rifampicina e teicoplamina pertencem ao grupo C, de modo que o risco de sua administração não podeser excluído e deve-se considerar o risco-benefício do seu uso antes de prescrevê-los. Os antibióticos do grupoD (aminoglicosídios, quinolonas e tetraciclinas) definitivamente causam risco ao feto, devendo ser evitadosdurante a gestação.
As diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) e da American HeartAssociation (AHA) (2008) determinam que a profilaxia para endocardite infecciosa não é recomendada em partosvaginais ou cesáreos na ausência de infecção, pois a bacteriemia associada a esses procedimentos é baixa. | passage: GRAVIDEZNão está relatado risco elevado de morte intrauterina, malformações congênitas ouatraso no desenvolvimento global associado ao uso de ADTs ou ISRSs na gravidez.
Entre os ISRSs, a sertralina e o citalopram são os medicamentos com mais evidência desegurança e devem ser preferidos.
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passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14.
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passage: Em outro estudo não foram registradas anormalidades ou problemas de saúde subsequentes em 16 criançasnascidas de mulheres tratadas com azatioprina durante a gravidez (Alstead et al., 1990).
Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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passage: A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
CiclosporinaPode ser usada no tratamento da colite fulminante durante a gravidez por não ser teratogênica. Recomenda-se, entretanto, o monitoramento da pressão arterial, creatinina sérica e níveis sanguíneos da ciclosporina(Lamarque et al., 1997).
MetotrexatoO metotrexato está contraindicado durante a gravidez em razão de seu efeito teratogênico sobre o embrião(Connell, 2003). O período crítico de exposição ao fármaco ocorre entre a 6a e a 8a semana de gestação, e assequelas sobre o feto são relacionadas à dose. Entre os efeitos observados encontramos crescimentointrauterino restrito, supressão da medula óssea da criança e aberrações cromossômicas.
O metotrexato é excretado através do leite materno em pequenas quantidades e é contraindicado durante oaleitamento (Connell & Miller, 1999).
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passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%. | passage: . Este risco tende a ser maior após os primeiros 6 meses depois do parto, quando a amamentação não é a única fonte de alimento para o bebê e quando a menstruação volta. Além disso, caso a pílula não seja tomada corretamente ou a mulher use medicamentos como alguns antibióticos e anticonvulsivantes, por exemplo, seu efeito pode ser prejudicado. Veja quais os antibióticos que cortam o efeito do anticoncepcional. Qual a chance de engravidar tomando anticoncepcional? Quando tomado corretamente, a chance de engravidar tomando anticoncepcional é menor do que 1% no primeiro ano. Isso significa que menos de 1 mulher em cada 100 tem um risco reduzido de engravidar no primeiro ano após começar a tomar o anticoncepcional. Já quando utilizado incorretamente, este risco pode aumentar para 9 mulheres em cada 100.
---
passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional.
---
passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
---
passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
---
As recomendações são semelhantes às prescritas a pacientes não grávidas. No entanto, deve-se considerar apossibilidade de efeitos adversos sobre o feto. O tratamento cirúrgico, especialmente a troca valvar, é reservadoàs pacientes com insuficiência cardíaca refratária e embolizações sistêmicas recorrentes.
Antibióticos que podem ser administrados durante toda a gravidez incluem penicilinas, ampicilina, amoxicilina,eritromicina e cefalosporinas (todos incluídos no grupo B da Food and Drug Administration – FDA). Vancomicina,imipeném, rifampicina e teicoplamina pertencem ao grupo C, de modo que o risco de sua administração não podeser excluído e deve-se considerar o risco-benefício do seu uso antes de prescrevê-los. Os antibióticos do grupoD (aminoglicosídios, quinolonas e tetraciclinas) definitivamente causam risco ao feto, devendo ser evitadosdurante a gestação. | passage: . Este risco tende a ser maior após os primeiros 6 meses depois do parto, quando a amamentação não é a única fonte de alimento para o bebê e quando a menstruação volta. Além disso, caso a pílula não seja tomada corretamente ou a mulher use medicamentos como alguns antibióticos e anticonvulsivantes, por exemplo, seu efeito pode ser prejudicado. Veja quais os antibióticos que cortam o efeito do anticoncepcional. Qual a chance de engravidar tomando anticoncepcional? Quando tomado corretamente, a chance de engravidar tomando anticoncepcional é menor do que 1% no primeiro ano. Isso significa que menos de 1 mulher em cada 100 tem um risco reduzido de engravidar no primeiro ano após começar a tomar o anticoncepcional. Já quando utilizado incorretamente, este risco pode aumentar para 9 mulheres em cada 100.
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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As recomendações são semelhantes às prescritas a pacientes não grávidas. No entanto, deve-se considerar apossibilidade de efeitos adversos sobre o feto. O tratamento cirúrgico, especialmente a troca valvar, é reservadoàs pacientes com insuficiência cardíaca refratária e embolizações sistêmicas recorrentes.
Antibióticos que podem ser administrados durante toda a gravidez incluem penicilinas, ampicilina, amoxicilina,eritromicina e cefalosporinas (todos incluídos no grupo B da Food and Drug Administration – FDA). Vancomicina,imipeném, rifampicina e teicoplamina pertencem ao grupo C, de modo que o risco de sua administração não podeser excluído e deve-se considerar o risco-benefício do seu uso antes de prescrevê-los. Os antibióticos do grupoD (aminoglicosídios, quinolonas e tetraciclinas) definitivamente causam risco ao feto, devendo ser evitadosdurante a gestação. | passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14.
---
passage: Em outro estudo não foram registradas anormalidades ou problemas de saúde subsequentes em 16 criançasnascidas de mulheres tratadas com azatioprina durante a gravidez (Alstead et al., 1990).
Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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passage: A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
CiclosporinaPode ser usada no tratamento da colite fulminante durante a gravidez por não ser teratogênica. Recomenda-se, entretanto, o monitoramento da pressão arterial, creatinina sérica e níveis sanguíneos da ciclosporina(Lamarque et al., 1997).
MetotrexatoO metotrexato está contraindicado durante a gravidez em razão de seu efeito teratogênico sobre o embrião(Connell, 2003). O período crítico de exposição ao fármaco ocorre entre a 6a e a 8a semana de gestação, e assequelas sobre o feto são relacionadas à dose. Entre os efeitos observados encontramos crescimentointrauterino restrito, supressão da medula óssea da criança e aberrações cromossômicas.
O metotrexato é excretado através do leite materno em pequenas quantidades e é contraindicado durante oaleitamento (Connell & Miller, 1999).
---
passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%.
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passage: Antibióticos que podem ser administrados durante toda a gravidez incluem penicilinas, ampicilina, amoxicilina,eritromicina e cefalosporinas (todos incluídos no grupo B da Food and Drug Administration – FDA). Vancomicina,imipeném, rifampicina e teicoplamina pertencem ao grupo C, de modo que o risco de sua administração não podeser excluído e deve-se considerar o risco-benefício do seu uso antes de prescrevê-los. Os antibióticos do grupoD (aminoglicosídios, quinolonas e tetraciclinas) definitivamente causam risco ao feto, devendo ser evitadosdurante a gestação.
As diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) e da American HeartAssociation (AHA) (2008) determinam que a profilaxia para endocardite infecciosa não é recomendada em partosvaginais ou cesáreos na ausência de infecção, pois a bacteriemia associada a esses procedimentos é baixa. | passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14.
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passage: Em outro estudo não foram registradas anormalidades ou problemas de saúde subsequentes em 16 criançasnascidas de mulheres tratadas com azatioprina durante a gravidez (Alstead et al., 1990).
Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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passage: A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
CiclosporinaPode ser usada no tratamento da colite fulminante durante a gravidez por não ser teratogênica. Recomenda-se, entretanto, o monitoramento da pressão arterial, creatinina sérica e níveis sanguíneos da ciclosporina(Lamarque et al., 1997).
MetotrexatoO metotrexato está contraindicado durante a gravidez em razão de seu efeito teratogênico sobre o embrião(Connell, 2003). O período crítico de exposição ao fármaco ocorre entre a 6a e a 8a semana de gestação, e assequelas sobre o feto são relacionadas à dose. Entre os efeitos observados encontramos crescimentointrauterino restrito, supressão da medula óssea da criança e aberrações cromossômicas.
O metotrexato é excretado através do leite materno em pequenas quantidades e é contraindicado durante oaleitamento (Connell & Miller, 1999).
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passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%.
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passage: Antibióticos que podem ser administrados durante toda a gravidez incluem penicilinas, ampicilina, amoxicilina,eritromicina e cefalosporinas (todos incluídos no grupo B da Food and Drug Administration – FDA). Vancomicina,imipeném, rifampicina e teicoplamina pertencem ao grupo C, de modo que o risco de sua administração não podeser excluído e deve-se considerar o risco-benefício do seu uso antes de prescrevê-los. Os antibióticos do grupoD (aminoglicosídios, quinolonas e tetraciclinas) definitivamente causam risco ao feto, devendo ser evitadosdurante a gestação.
As diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) e da American HeartAssociation (AHA) (2008) determinam que a profilaxia para endocardite infecciosa não é recomendada em partosvaginais ou cesáreos na ausência de infecção, pois a bacteriemia associada a esses procedimentos é baixa. | passage: 17. Wojcieszek AM, Stock OM, Flenady V. Antibiotics for prelabour rupture of membranes at or near term. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Oct;(10):CD001807.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. p.79-84. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
19. Pierre AM, Bastos GZ, Oquendo R, Alencar Junior CA. Repercussões maternas e perinatais da ruptura prematura das membranas até a 26ª semana gestacional. RBGO. 2003;25(2):109–14.
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passage: Em outro estudo não foram registradas anormalidades ou problemas de saúde subsequentes em 16 criançasnascidas de mulheres tratadas com azatioprina durante a gravidez (Alstead et al., 1990).
Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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passage: A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
CiclosporinaPode ser usada no tratamento da colite fulminante durante a gravidez por não ser teratogênica. Recomenda-se, entretanto, o monitoramento da pressão arterial, creatinina sérica e níveis sanguíneos da ciclosporina(Lamarque et al., 1997).
MetotrexatoO metotrexato está contraindicado durante a gravidez em razão de seu efeito teratogênico sobre o embrião(Connell, 2003). O período crítico de exposição ao fármaco ocorre entre a 6a e a 8a semana de gestação, e assequelas sobre o feto são relacionadas à dose. Entre os efeitos observados encontramos crescimentointrauterino restrito, supressão da medula óssea da criança e aberrações cromossômicas.
O metotrexato é excretado através do leite materno em pequenas quantidades e é contraindicado durante oaleitamento (Connell & Miller, 1999).
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passage: ▶ Infecção.
Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico.
A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E.
Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico.
A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27).
▶ Embolia.
A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%.
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passage: Antibióticos que podem ser administrados durante toda a gravidez incluem penicilinas, ampicilina, amoxicilina,eritromicina e cefalosporinas (todos incluídos no grupo B da Food and Drug Administration – FDA). Vancomicina,imipeném, rifampicina e teicoplamina pertencem ao grupo C, de modo que o risco de sua administração não podeser excluído e deve-se considerar o risco-benefício do seu uso antes de prescrevê-los. Os antibióticos do grupoD (aminoglicosídios, quinolonas e tetraciclinas) definitivamente causam risco ao feto, devendo ser evitadosdurante a gestação.
As diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) e da American HeartAssociation (AHA) (2008) determinam que a profilaxia para endocardite infecciosa não é recomendada em partosvaginais ou cesáreos na ausência de infecção, pois a bacteriemia associada a esses procedimentos é baixa. | passage: . Este risco tende a ser maior após os primeiros 6 meses depois do parto, quando a amamentação não é a única fonte de alimento para o bebê e quando a menstruação volta. Além disso, caso a pílula não seja tomada corretamente ou a mulher use medicamentos como alguns antibióticos e anticonvulsivantes, por exemplo, seu efeito pode ser prejudicado. Veja quais os antibióticos que cortam o efeito do anticoncepcional. Qual a chance de engravidar tomando anticoncepcional? Quando tomado corretamente, a chance de engravidar tomando anticoncepcional é menor do que 1% no primeiro ano. Isso significa que menos de 1 mulher em cada 100 tem um risco reduzido de engravidar no primeiro ano após começar a tomar o anticoncepcional. Já quando utilizado incorretamente, este risco pode aumentar para 9 mulheres em cada 100.
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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As recomendações são semelhantes às prescritas a pacientes não grávidas. No entanto, deve-se considerar apossibilidade de efeitos adversos sobre o feto. O tratamento cirúrgico, especialmente a troca valvar, é reservadoàs pacientes com insuficiência cardíaca refratária e embolizações sistêmicas recorrentes.
Antibióticos que podem ser administrados durante toda a gravidez incluem penicilinas, ampicilina, amoxicilina,eritromicina e cefalosporinas (todos incluídos no grupo B da Food and Drug Administration – FDA). Vancomicina,imipeném, rifampicina e teicoplamina pertencem ao grupo C, de modo que o risco de sua administração não podeser excluído e deve-se considerar o risco-benefício do seu uso antes de prescrevê-los. Os antibióticos do grupoD (aminoglicosídios, quinolonas e tetraciclinas) definitivamente causam risco ao feto, devendo ser evitadosdurante a gestação. | {"justificativa": "O contexto apresentado é irrelevante para a pergunta do usuário sobre o risco de engravidar enquanto toma anticoncepcional após usar azitromicina. O conteúdo discute aspectos de medicamentos na gravidez, mas não menciona diretamente os efeitos da azitromicina ou do anticoncepcional em relação à concepção. Não há informações pertinentes que ajudem a responder à dúvida do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre o uso de antibióticos durante a gravidez e suas repercussões, mas não aborda especificamente a interação entre azitromicina, anticoncepcional e o risco de engravidar. Embora mencione a segurança de determinados antibióticos na gravidez, não se relaciona diretamente com a pergunta sobre antifertilidade relacionada à azitromicina e anticoncepcionais. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado fala sobre o uso de antibióticos, mas não fornece informações relevantes sobre a interação entre a azitromicina e anticoncepcionais. Além disso, não aborda questões sobre o risco de gravidez ao usar esses medicamentos em conjunto. Portanto, a relação com a pergunta do usuário é fraca.","nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a interação entre antibióticos, como a azitromicina, e anticoncepcionais, explicando que certos antibióticos podem interferir no efeito do anticoncepcional. Isso é diretamente relacionado à pergunta do usuário sobre o risco de engravidar enquanto toma anticoncepcional. A orientação para consultar um médico também é pertinente para esclarecer dúvidas específicas do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda o uso de antibióticos durante a gravidez, focando em seus riscos e benefícios, e menciona a azitromicina. No entanto, não aborda diretamente a interação entre a azitromicina e anticoncepcionais, que é a chave para a pergunta. Portanto, embora haja alguma relação com antibióticos, a informação não é suficientemente relevante para responder à pergunta sobre o risco de engravidar tomando anticoncepcional.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o uso do anticoncepcional em combinação com antibióticos, mencionando que alguns antibióticos podem interferir na eficácia do anticoncepcional. Isso diretamente responde à preocupação do usuário sobre engravidar ao tomar azitromicina e anticoncepcionais. Portanto, o contexto é pertinente e útil.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o uso de anticoncepcionais e sua interação com antibióticos, incluindo azitromicina. Ele aborda como o uso incorreto da pílula ou a utilização de certos medicamentos pode prejudicar a eficácia do anticoncepcional, que é crucial para responder à pergunta do usuário sobre o risco de engravidar.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda o uso de antibióticos durante a gravidez, mas não fornece informações específicas sobre a interação entre a azitromicina e métodos contraceptivos, como o anticoncepcional. Portanto, embora haja menção ao uso de antibióticos, a sua relação com a eficácia do anticoncepcional não é discutida e, por isso, a relevância é baixa.", "nota": 1} |
1,997 | Por que a ultrassonografia e a mamografia apresentam resultados diferentes em BIRADS? A ultrassonografia acusou BIRADS, enquanto a mamografia apresentou um resultado diferente, inclusive com medidas distintas do nódulo. Qual dos dois é mais confiável? | Olá! Toda lesão mamária deve ser avaliada a partir do exame físico realizado pelo seu médico, de exames de imagem como mamografia, ultrassom e ressonância, e da biópsia, se necessário. A sua avaliação clínica é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Apenas com a sua descrição não é possível determinar a causa da dor na mama e a natureza do nódulo. A mamografia não é melhor nem pior do que o ultrassom; ambos os exames se complementam. Agende a sua consulta, esclareça suas dúvidas e discuta o seu diagnóstico e tratamento. | passage: Após a identificação de massa mamária ao exame físico em paciente jovem, a ultrassonografia é o método de imagem primá-rio. Não se recomenda o exame de ressonância magnética rotinei-ramente em razão de seu alto custo e disponibilidade limitada.
---
passage: É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
---
passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
---
passage: 2. Áreas de desestruturação da arquitetura do parênquima visibi-lizadas pela ultrassonogra/f_i a.
3. Nódulos em mamas acentuadamente adiposas. Nestas, há uma diminuição da acurácia da core biopsy porque a /f_i xação do nódulo durante o disparo da agulha é menos e/f_i ciente. A ma-35Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 20184. Em pacientes portadoras de próteses mamárias, a biopsia de fragmento é mais segura quando realizada pela mamotomia.
A mamotomia, em hipótese, tem a capacidade de diminuir os implantes neoplásicos no trajeto da cânula comparativamente às agulhas das pistolas automáticas.
---
passage: A core biopsia conduzida pela ultrassonografia sob anestesia local é a técnica preferida para o diagnósticohistológico.
A mamografia também parece não diminuir o retardo no diagnóstico. Em pacientes jovens, não gestantes, commenos de 35 anos de idade, a mamografia pode mostrar-se falso-negativa em até 50% dos casos. Esse valorparece mais elevado no caso de gestantes. A ultrassonografia também pode ser considerada valiosa nodiagnóstico, além de auxiliar na melhor caracterização do tumor mamário e de ser útil na investigação demetástases abdominais. | passage: Após a identificação de massa mamária ao exame físico em paciente jovem, a ultrassonografia é o método de imagem primá-rio. Não se recomenda o exame de ressonância magnética rotinei-ramente em razão de seu alto custo e disponibilidade limitada.
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passage: É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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passage: 2. Áreas de desestruturação da arquitetura do parênquima visibi-lizadas pela ultrassonogra/f_i a.
3. Nódulos em mamas acentuadamente adiposas. Nestas, há uma diminuição da acurácia da core biopsy porque a /f_i xação do nódulo durante o disparo da agulha é menos e/f_i ciente. A ma-35Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 20184. Em pacientes portadoras de próteses mamárias, a biopsia de fragmento é mais segura quando realizada pela mamotomia.
A mamotomia, em hipótese, tem a capacidade de diminuir os implantes neoplásicos no trajeto da cânula comparativamente às agulhas das pistolas automáticas.
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passage: A core biopsia conduzida pela ultrassonografia sob anestesia local é a técnica preferida para o diagnósticohistológico.
A mamografia também parece não diminuir o retardo no diagnóstico. Em pacientes jovens, não gestantes, commenos de 35 anos de idade, a mamografia pode mostrar-se falso-negativa em até 50% dos casos. Esse valorparece mais elevado no caso de gestantes. A ultrassonografia também pode ser considerada valiosa nodiagnóstico, além de auxiliar na melhor caracterização do tumor mamário e de ser útil na investigação demetástases abdominais. | É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Após a identificação de massa mamária ao exame físico em paciente jovem, a ultrassonografia é o método de imagem primá-rio. Não se recomenda o exame de ressonância magnética rotinei-ramente em razão de seu alto custo e disponibilidade limitada.
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O câncer de mama na gravidez apresenta-se como um tumor palpável e indolor (Amant et al., 2012). Embora80% das lesões na mama durante a gravidez sejam benignas, a ultrassonografia e a mamografia são examescomplementares no diagnóstico de imagem do CMAG, sendo a ultrassonografia o exame inicial de eleição, porsua sensibilidade e inocuidade. Após o diagnóstico do câncer por ultrassonografia, realiza-se a mamografia.
A ultrassonografia 3D é notável para o diagnóstico do câncer de mama (Montenegro et al., 2001; Fernandes,2002) e a mamografia realizada com proteção do abdome expõe o feto a níveis mínimos de radiação, cerca de0,4 mrad, muito inferior ao nível de 5 rad associado à malformação fetal (Figura 75.1).
A core biopsia conduzida pela ultrassonografia sob anestesia local é a técnica preferida para o diagnósticohistológico.
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BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). | É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Após a identificação de massa mamária ao exame físico em paciente jovem, a ultrassonografia é o método de imagem primá-rio. Não se recomenda o exame de ressonância magnética rotinei-ramente em razão de seu alto custo e disponibilidade limitada.
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O câncer de mama na gravidez apresenta-se como um tumor palpável e indolor (Amant et al., 2012). Embora80% das lesões na mama durante a gravidez sejam benignas, a ultrassonografia e a mamografia são examescomplementares no diagnóstico de imagem do CMAG, sendo a ultrassonografia o exame inicial de eleição, porsua sensibilidade e inocuidade. Após o diagnóstico do câncer por ultrassonografia, realiza-se a mamografia.
A ultrassonografia 3D é notável para o diagnóstico do câncer de mama (Montenegro et al., 2001; Fernandes,2002) e a mamografia realizada com proteção do abdome expõe o feto a níveis mínimos de radiação, cerca de0,4 mrad, muito inferior ao nível de 5 rad associado à malformação fetal (Figura 75.1).
A core biopsia conduzida pela ultrassonografia sob anestesia local é a técnica preferida para o diagnósticohistológico.
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BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). | passage: Após a identificação de massa mamária ao exame físico em paciente jovem, a ultrassonografia é o método de imagem primá-rio. Não se recomenda o exame de ressonância magnética rotinei-ramente em razão de seu alto custo e disponibilidade limitada.
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passage: É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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passage: .ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência
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passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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passage: 2. Áreas de desestruturação da arquitetura do parênquima visibi-lizadas pela ultrassonogra/f_i a.
3. Nódulos em mamas acentuadamente adiposas. Nestas, há uma diminuição da acurácia da core biopsy porque a /f_i xação do nódulo durante o disparo da agulha é menos e/f_i ciente. A ma-35Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 20184. Em pacientes portadoras de próteses mamárias, a biopsia de fragmento é mais segura quando realizada pela mamotomia.
A mamotomia, em hipótese, tem a capacidade de diminuir os implantes neoplásicos no trajeto da cânula comparativamente às agulhas das pistolas automáticas. | passage: Após a identificação de massa mamária ao exame físico em paciente jovem, a ultrassonografia é o método de imagem primá-rio. Não se recomenda o exame de ressonância magnética rotinei-ramente em razão de seu alto custo e disponibilidade limitada.
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passage: É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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passage: 2. Áreas de desestruturação da arquitetura do parênquima visibi-lizadas pela ultrassonogra/f_i a.
3. Nódulos em mamas acentuadamente adiposas. Nestas, há uma diminuição da acurácia da core biopsy porque a /f_i xação do nódulo durante o disparo da agulha é menos e/f_i ciente. A ma-35Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 20184. Em pacientes portadoras de próteses mamárias, a biopsia de fragmento é mais segura quando realizada pela mamotomia.
A mamotomia, em hipótese, tem a capacidade de diminuir os implantes neoplásicos no trajeto da cânula comparativamente às agulhas das pistolas automáticas.
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passage: A core biopsia conduzida pela ultrassonografia sob anestesia local é a técnica preferida para o diagnósticohistológico.
A mamografia também parece não diminuir o retardo no diagnóstico. Em pacientes jovens, não gestantes, commenos de 35 anos de idade, a mamografia pode mostrar-se falso-negativa em até 50% dos casos. Esse valorparece mais elevado no caso de gestantes. A ultrassonografia também pode ser considerada valiosa nodiagnóstico, além de auxiliar na melhor caracterização do tumor mamário e de ser útil na investigação demetástases abdominais. | passage: Após a identificação de massa mamária ao exame físico em paciente jovem, a ultrassonografia é o método de imagem primá-rio. Não se recomenda o exame de ressonância magnética rotinei-ramente em razão de seu alto custo e disponibilidade limitada.
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passage: É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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passage: .ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência
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passage: Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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passage: 2. Áreas de desestruturação da arquitetura do parênquima visibi-lizadas pela ultrassonogra/f_i a.
3. Nódulos em mamas acentuadamente adiposas. Nestas, há uma diminuição da acurácia da core biopsy porque a /f_i xação do nódulo durante o disparo da agulha é menos e/f_i ciente. A ma-35Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 20184. Em pacientes portadoras de próteses mamárias, a biopsia de fragmento é mais segura quando realizada pela mamotomia.
A mamotomia, em hipótese, tem a capacidade de diminuir os implantes neoplásicos no trajeto da cânula comparativamente às agulhas das pistolas automáticas. | É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Após a identificação de massa mamária ao exame físico em paciente jovem, a ultrassonografia é o método de imagem primá-rio. Não se recomenda o exame de ressonância magnética rotinei-ramente em razão de seu alto custo e disponibilidade limitada.
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O câncer de mama na gravidez apresenta-se como um tumor palpável e indolor (Amant et al., 2012). Embora80% das lesões na mama durante a gravidez sejam benignas, a ultrassonografia e a mamografia são examescomplementares no diagnóstico de imagem do CMAG, sendo a ultrassonografia o exame inicial de eleição, porsua sensibilidade e inocuidade. Após o diagnóstico do câncer por ultrassonografia, realiza-se a mamografia.
A ultrassonografia 3D é notável para o diagnóstico do câncer de mama (Montenegro et al., 2001; Fernandes,2002) e a mamografia realizada com proteção do abdome expõe o feto a níveis mínimos de radiação, cerca de0,4 mrad, muito inferior ao nível de 5 rad associado à malformação fetal (Figura 75.1).
A core biopsia conduzida pela ultrassonografia sob anestesia local é a técnica preferida para o diagnósticohistológico.
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passage: . O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda a comparação entre ultrassonografia e mamografia em diferentes cenários de diagnóstico mamário, incluindo a identificação de nódulos e as limitações de cada método em terrenos específicos. As informações sobre a sensibilidade das técnicas em mães jovens e a dependência da ultrassonografia do operador são relevantes para entender por que os resultados podem divergir no sistema BIRADS. Isso ajuda a responder a pergunta sobre a confiabilidade de cada método.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido oferece informações sobre a precisão e a confiabilidade da ultrassonografia e da mamografia na detecção de nódulos mamários, mencionando diferenças nas taxas de resultados falso-negativos e as limitações de cada método em diferentes populações. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre as discrepâncias nos resultados do BIRADS e qual método é mais confiável.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre as diferenças entre ultrassonografia e mamografia, incluindo a sensibilidade e precisão de cada um na detecção de nódulos mamários e suas limitações. Esses dados podem ajudar a entender as discrepâncias nos resultados do BIRADS e a questionar a confiabilidade de cada método. Portanto, o contexto é útil, mas não responde diretamente à questão sobre qual é mais confiável.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a capacidade diagnóstica da ultrassonografia e da mamografia, incluindo referências à precisão e confiabilidade desses métodos em detectar anormalidades na mama, o que pode ajudar na compreensão das razões para diferenças nos resultados BIRADS. Porém, não aborda diretamente a comparação de confiabilidade entre as duas técnicas, o que é essencial para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discutido aborda a importância da ultrassonografia e mamografia na detecção de nódulos mamários e suas diferentes acurácias. Embora não mencione diretamente as diferenças de resultados em BIRADS, fornece informações relevantes sobre a eficácia e limitações de cada método de imagem, que podem contribuir para entender os resultados contraditórios. No entanto, faltam detalhes específicos sobre BIRADS e a comparação direta entre a confiabilidade dos métodos.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre a ultrassonografia e a mamografia no diagnóstico do câncer de mama, descrevendo suas limitações e diferenças em termos de sensibilidade e especificidade. Isso ajuda a esclarecer por que os resultados podem variar entre esses dois métodos. No entanto, o contexto não aborda diretamente a questão da confiabilidade entre os dois exames, resultando em uma pontuação intermediária.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a ultrassonografia e a mamografia, suas capacidades de detecção de câncer de mama e os motivos pelos quais os resultados podem variar. Discussões sobre a sensibilidade das duas modalidades e a possibilidade de falsos negativos em mamografias são relevantes para a pergunta do usuário, que busca entender por que os resultados diferem e qual exame é mais confiável.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a ultrassonografia e a mamografia, mencionando suas sensibilidades e especificidades em diferentes faixas etárias e condições. Isso ajuda a entender por que os resultados podem diferir no BIRADS e qual exame pode ser mais confiável em certos casos, respondendo diretamente à pergunta do usuário.", "nota": 3} |
26,570 | Fiz cirurgia de lâmina biliar, mas não posso fazer nenhum esforço. A dor é a mesma no lado direito, próximo à coluna. | Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher. | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
---
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes devem ser mantidas relativa-mente imóveis nos primeiros 5 a 7 dias do pós-operatório para evitar tensão na recons-trução. A drenagem por cateter de Foley tam-bém continua durante esses dias iniciais do pós-operatório. Uma dieta com poucos resí-duos, comprimidos de hidrocloreto de difeno-xilato (Lomotil) ou hidrocloreto de loperami-PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-30.2 Enxerto de pele em meia espessura.
FIGURA 44-30.3 Transposição da pele lateral.
ABCEDFIGURA 44-30.4 Retalho romboide: incisões.
ABCEFIGURA 44-30.5 Retalho romboide: posicionamento do retalho.
Hoffman_44.indd 1347 09/10/13 11:48da (Immodium) auxiliam na cicatrização, ao retardar a defecação e evitar o esforço (Tabela 25-6, p. 669). A profilaxia tromboembolítica deve ser mantida até a paciente estar deam-bulando.
---
passage: FIGURA 42-10.3 Transecção do ligamento infundibulopélvico.
FIGURA 42-10.4 Folheto anterior do ligamento largo sofre incisão no sentido caudal.
FIGURA 42-10.5 Incisão da prega vesicouterina.
FIGURA 42-10.6 A bexiga é movida no sentido caudal.
Hoffman_42.indd 1147 03/10/13 17:57PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após HL é semelhante à des-crita para histerectomia por via vaginal. Em geral, em comparação com as pacientes sub-metidas à histerectomia abdominal, obser-vam-se retorno rápido da função intestinal, deambulação mais fácil e menor necessidade de analgesia. Pode-se iniciar dieta com líqui-dos claros no dia da cirurgia com liberação de acordo com a tolerância. As complicações pós-operatórias são as mesmas da histerec-tomia abdominal, com exceção das taxas de infecção da cicatriz cirúrgica superficial, que são menores.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-10.7 Coagulação da artéria uterina.
---
passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
---
passage: ■ ConsentimentoAs pacientes devem compreender a necessi-dade de dissecção uni ou bilateral da região inguinal e sua relação com o tratamento do câncer. Devem estar preparadas para uma pos-sível recuperação de várias semanas na qual as complicações do pós-operatório são comuns, podendo incluir celulite, deiscência da inci-são, linfedema crônico e formação de linfo-cisto. Esses eventos podem ocorrer em alguns dias, vários meses ou até mesmo anos depois. Em contrapartida, as complicações intraope-ratórias são menos comuns, e raramente se observa hemorragia dos vasos femorais.
■ Preparação da pacienteQuando os dois lados são dissecados, a abor-dagem com duas equipes é ideal para reduzir o tempo cirúrgico. Antibióticos profiláticos podem ser administrados, mas não mostra-ram prevenir complicações (Gould, 2001). A tromboprofilaxia é administrada como deline-ado na Tabela 39-9 (p. 962). | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes devem ser mantidas relativa-mente imóveis nos primeiros 5 a 7 dias do pós-operatório para evitar tensão na recons-trução. A drenagem por cateter de Foley tam-bém continua durante esses dias iniciais do pós-operatório. Uma dieta com poucos resí-duos, comprimidos de hidrocloreto de difeno-xilato (Lomotil) ou hidrocloreto de loperami-PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-30.2 Enxerto de pele em meia espessura.
FIGURA 44-30.3 Transposição da pele lateral.
ABCEDFIGURA 44-30.4 Retalho romboide: incisões.
ABCEFIGURA 44-30.5 Retalho romboide: posicionamento do retalho.
Hoffman_44.indd 1347 09/10/13 11:48da (Immodium) auxiliam na cicatrização, ao retardar a defecação e evitar o esforço (Tabela 25-6, p. 669). A profilaxia tromboembolítica deve ser mantida até a paciente estar deam-bulando.
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passage: FIGURA 42-10.3 Transecção do ligamento infundibulopélvico.
FIGURA 42-10.4 Folheto anterior do ligamento largo sofre incisão no sentido caudal.
FIGURA 42-10.5 Incisão da prega vesicouterina.
FIGURA 42-10.6 A bexiga é movida no sentido caudal.
Hoffman_42.indd 1147 03/10/13 17:57PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após HL é semelhante à des-crita para histerectomia por via vaginal. Em geral, em comparação com as pacientes sub-metidas à histerectomia abdominal, obser-vam-se retorno rápido da função intestinal, deambulação mais fácil e menor necessidade de analgesia. Pode-se iniciar dieta com líqui-dos claros no dia da cirurgia com liberação de acordo com a tolerância. As complicações pós-operatórias são as mesmas da histerec-tomia abdominal, com exceção das taxas de infecção da cicatriz cirúrgica superficial, que são menores.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-10.7 Coagulação da artéria uterina.
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passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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passage: ■ ConsentimentoAs pacientes devem compreender a necessi-dade de dissecção uni ou bilateral da região inguinal e sua relação com o tratamento do câncer. Devem estar preparadas para uma pos-sível recuperação de várias semanas na qual as complicações do pós-operatório são comuns, podendo incluir celulite, deiscência da inci-são, linfedema crônico e formação de linfo-cisto. Esses eventos podem ocorrer em alguns dias, vários meses ou até mesmo anos depois. Em contrapartida, as complicações intraope-ratórias são menos comuns, e raramente se observa hemorragia dos vasos femorais.
■ Preparação da pacienteQuando os dois lados são dissecados, a abor-dagem com duas equipes é ideal para reduzir o tempo cirúrgico. Antibióticos profiláticos podem ser administrados, mas não mostra-ram prevenir complicações (Gould, 2001). A tromboprofilaxia é administrada como deline-ado na Tabela 39-9 (p. 962). | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes devem ser mantidas relativa-mente imóveis nos primeiros 5 a 7 dias do pós-operatório para evitar tensão na recons-trução. A drenagem por cateter de Foley tam-bém continua durante esses dias iniciais do pós-operatório. Uma dieta com poucos resí-duos, comprimidos de hidrocloreto de difeno-xilato (Lomotil) ou hidrocloreto de loperami-PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-30.2 Enxerto de pele em meia espessura.
FIGURA 44-30.3 Transposição da pele lateral.
ABCEDFIGURA 44-30.4 Retalho romboide: incisões.
ABCEFIGURA 44-30.5 Retalho romboide: posicionamento do retalho.
Hoffman_44.indd 1347 09/10/13 11:48da (Immodium) auxiliam na cicatrização, ao retardar a defecação e evitar o esforço (Tabela 25-6, p. 669). A profilaxia tromboembolítica deve ser mantida até a paciente estar deam-bulando.
---
Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
---
8. Os agonistas b3 têm menos contraindicações e menos efeitos colaterais que os anticolinérgicos.
9. Toxina botulínica e neuromodulação sacral têm sido reser -vadas aos casos refratários às primeira e segunda linhas de tratamento.
10. O tratamento cirúrgico é exceção. 19Arruda RM, Castro RA, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº61 | 2018of terminology of lower urinary tract function: report from the Standardisation Sub-committee of the International Continence Society. Am J Obstet Gynecol. 2002;187(1):116–26.
2. Sand PK, Appell R. Disruptive effects of overactive bladder and urge urinary incontinence in younger women. Am J Med. 2006;119(3 Suppl 1):16–23.
3. Davila GW, Neimark M. The overactive bladder: prevalence and effects on quality of life. Clin Obstet Gynecol. 2002;45(1):173–81.
---
Excisão em cunha. O tecido demarcado é submetido à excisão com lâmina. Deve-se obter hemostasia com coagulação eletrocirúr-gica, uma etapa importante para evitar a for-mação de hematoma.
Fechamento da incisão. As camadas sub-cutâneas dos lábios são reaproximadas, com iní-cio proximal no ângulo da incisão em V . Apli-cam-se pontos interrompidos com fio 4-0 de absorção lenta em direção à base para fechar o restante da incisão. A pele é reaproximada com fio 5-0 de absorção lenta, com sutura subcutâ-nea contínua ou com pontos interrompidos.
PÓS-OPERATÓRIOUtilizam-se compressas frias para alívio ime-diato do desconforto, dando início aos banhos de assento após as primeiras 24 horas. Deve-se dar ênfase à higiene do períneo nas primeiras semanas após a cirurgia. As atividades físicas e as relações sexuais podem ser retomadas após a cicatrização da incisão.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-23.1 Linhas da incisão. | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes devem ser mantidas relativa-mente imóveis nos primeiros 5 a 7 dias do pós-operatório para evitar tensão na recons-trução. A drenagem por cateter de Foley tam-bém continua durante esses dias iniciais do pós-operatório. Uma dieta com poucos resí-duos, comprimidos de hidrocloreto de difeno-xilato (Lomotil) ou hidrocloreto de loperami-PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-30.2 Enxerto de pele em meia espessura.
FIGURA 44-30.3 Transposição da pele lateral.
ABCEDFIGURA 44-30.4 Retalho romboide: incisões.
ABCEFIGURA 44-30.5 Retalho romboide: posicionamento do retalho.
Hoffman_44.indd 1347 09/10/13 11:48da (Immodium) auxiliam na cicatrização, ao retardar a defecação e evitar o esforço (Tabela 25-6, p. 669). A profilaxia tromboembolítica deve ser mantida até a paciente estar deam-bulando.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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8. Os agonistas b3 têm menos contraindicações e menos efeitos colaterais que os anticolinérgicos.
9. Toxina botulínica e neuromodulação sacral têm sido reser -vadas aos casos refratários às primeira e segunda linhas de tratamento.
10. O tratamento cirúrgico é exceção. 19Arruda RM, Castro RA, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº61 | 2018of terminology of lower urinary tract function: report from the Standardisation Sub-committee of the International Continence Society. Am J Obstet Gynecol. 2002;187(1):116–26.
2. Sand PK, Appell R. Disruptive effects of overactive bladder and urge urinary incontinence in younger women. Am J Med. 2006;119(3 Suppl 1):16–23.
3. Davila GW, Neimark M. The overactive bladder: prevalence and effects on quality of life. Clin Obstet Gynecol. 2002;45(1):173–81.
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Excisão em cunha. O tecido demarcado é submetido à excisão com lâmina. Deve-se obter hemostasia com coagulação eletrocirúr-gica, uma etapa importante para evitar a for-mação de hematoma.
Fechamento da incisão. As camadas sub-cutâneas dos lábios são reaproximadas, com iní-cio proximal no ângulo da incisão em V . Apli-cam-se pontos interrompidos com fio 4-0 de absorção lenta em direção à base para fechar o restante da incisão. A pele é reaproximada com fio 5-0 de absorção lenta, com sutura subcutâ-nea contínua ou com pontos interrompidos.
PÓS-OPERATÓRIOUtilizam-se compressas frias para alívio ime-diato do desconforto, dando início aos banhos de assento após as primeiras 24 horas. Deve-se dar ênfase à higiene do períneo nas primeiras semanas após a cirurgia. As atividades físicas e as relações sexuais podem ser retomadas após a cicatrização da incisão.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-23.1 Linhas da incisão. | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes devem ser mantidas relativa-mente imóveis nos primeiros 5 a 7 dias do pós-operatório para evitar tensão na recons-trução. A drenagem por cateter de Foley tam-bém continua durante esses dias iniciais do pós-operatório. Uma dieta com poucos resí-duos, comprimidos de hidrocloreto de difeno-xilato (Lomotil) ou hidrocloreto de loperami-PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-30.2 Enxerto de pele em meia espessura.
FIGURA 44-30.3 Transposição da pele lateral.
ABCEDFIGURA 44-30.4 Retalho romboide: incisões.
ABCEFIGURA 44-30.5 Retalho romboide: posicionamento do retalho.
Hoffman_44.indd 1347 09/10/13 11:48da (Immodium) auxiliam na cicatrização, ao retardar a defecação e evitar o esforço (Tabela 25-6, p. 669). A profilaxia tromboembolítica deve ser mantida até a paciente estar deam-bulando.
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passage: FIGURA 42-10.3 Transecção do ligamento infundibulopélvico.
FIGURA 42-10.4 Folheto anterior do ligamento largo sofre incisão no sentido caudal.
FIGURA 42-10.5 Incisão da prega vesicouterina.
FIGURA 42-10.6 A bexiga é movida no sentido caudal.
Hoffman_42.indd 1147 03/10/13 17:57PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após HL é semelhante à des-crita para histerectomia por via vaginal. Em geral, em comparação com as pacientes sub-metidas à histerectomia abdominal, obser-vam-se retorno rápido da função intestinal, deambulação mais fácil e menor necessidade de analgesia. Pode-se iniciar dieta com líqui-dos claros no dia da cirurgia com liberação de acordo com a tolerância. As complicações pós-operatórias são as mesmas da histerec-tomia abdominal, com exceção das taxas de infecção da cicatriz cirúrgica superficial, que são menores.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-10.7 Coagulação da artéria uterina.
---
passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
---
passage: ■ ConsentimentoAs pacientes devem compreender a necessi-dade de dissecção uni ou bilateral da região inguinal e sua relação com o tratamento do câncer. Devem estar preparadas para uma pos-sível recuperação de várias semanas na qual as complicações do pós-operatório são comuns, podendo incluir celulite, deiscência da inci-são, linfedema crônico e formação de linfo-cisto. Esses eventos podem ocorrer em alguns dias, vários meses ou até mesmo anos depois. Em contrapartida, as complicações intraope-ratórias são menos comuns, e raramente se observa hemorragia dos vasos femorais.
■ Preparação da pacienteQuando os dois lados são dissecados, a abor-dagem com duas equipes é ideal para reduzir o tempo cirúrgico. Antibióticos profiláticos podem ser administrados, mas não mostra-ram prevenir complicações (Gould, 2001). A tromboprofilaxia é administrada como deline-ado na Tabela 39-9 (p. 962). | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes devem ser mantidas relativa-mente imóveis nos primeiros 5 a 7 dias do pós-operatório para evitar tensão na recons-trução. A drenagem por cateter de Foley tam-bém continua durante esses dias iniciais do pós-operatório. Uma dieta com poucos resí-duos, comprimidos de hidrocloreto de difeno-xilato (Lomotil) ou hidrocloreto de loperami-PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-30.2 Enxerto de pele em meia espessura.
FIGURA 44-30.3 Transposição da pele lateral.
ABCEDFIGURA 44-30.4 Retalho romboide: incisões.
ABCEFIGURA 44-30.5 Retalho romboide: posicionamento do retalho.
Hoffman_44.indd 1347 09/10/13 11:48da (Immodium) auxiliam na cicatrização, ao retardar a defecação e evitar o esforço (Tabela 25-6, p. 669). A profilaxia tromboembolítica deve ser mantida até a paciente estar deam-bulando.
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passage: FIGURA 42-10.3 Transecção do ligamento infundibulopélvico.
FIGURA 42-10.4 Folheto anterior do ligamento largo sofre incisão no sentido caudal.
FIGURA 42-10.5 Incisão da prega vesicouterina.
FIGURA 42-10.6 A bexiga é movida no sentido caudal.
Hoffman_42.indd 1147 03/10/13 17:57PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após HL é semelhante à des-crita para histerectomia por via vaginal. Em geral, em comparação com as pacientes sub-metidas à histerectomia abdominal, obser-vam-se retorno rápido da função intestinal, deambulação mais fácil e menor necessidade de analgesia. Pode-se iniciar dieta com líqui-dos claros no dia da cirurgia com liberação de acordo com a tolerância. As complicações pós-operatórias são as mesmas da histerec-tomia abdominal, com exceção das taxas de infecção da cicatriz cirúrgica superficial, que são menores.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-10.7 Coagulação da artéria uterina.
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passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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passage: ■ ConsentimentoAs pacientes devem compreender a necessi-dade de dissecção uni ou bilateral da região inguinal e sua relação com o tratamento do câncer. Devem estar preparadas para uma pos-sível recuperação de várias semanas na qual as complicações do pós-operatório são comuns, podendo incluir celulite, deiscência da inci-são, linfedema crônico e formação de linfo-cisto. Esses eventos podem ocorrer em alguns dias, vários meses ou até mesmo anos depois. Em contrapartida, as complicações intraope-ratórias são menos comuns, e raramente se observa hemorragia dos vasos femorais.
■ Preparação da pacienteQuando os dois lados são dissecados, a abor-dagem com duas equipes é ideal para reduzir o tempo cirúrgico. Antibióticos profiláticos podem ser administrados, mas não mostra-ram prevenir complicações (Gould, 2001). A tromboprofilaxia é administrada como deline-ado na Tabela 39-9 (p. 962). | passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes devem ser mantidas relativa-mente imóveis nos primeiros 5 a 7 dias do pós-operatório para evitar tensão na recons-trução. A drenagem por cateter de Foley tam-bém continua durante esses dias iniciais do pós-operatório. Uma dieta com poucos resí-duos, comprimidos de hidrocloreto de difeno-xilato (Lomotil) ou hidrocloreto de loperami-PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-30.2 Enxerto de pele em meia espessura.
FIGURA 44-30.3 Transposição da pele lateral.
ABCEDFIGURA 44-30.4 Retalho romboide: incisões.
ABCEFIGURA 44-30.5 Retalho romboide: posicionamento do retalho.
Hoffman_44.indd 1347 09/10/13 11:48da (Immodium) auxiliam na cicatrização, ao retardar a defecação e evitar o esforço (Tabela 25-6, p. 669). A profilaxia tromboembolítica deve ser mantida até a paciente estar deam-bulando.
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passage: FIGURA 42-10.3 Transecção do ligamento infundibulopélvico.
FIGURA 42-10.4 Folheto anterior do ligamento largo sofre incisão no sentido caudal.
FIGURA 42-10.5 Incisão da prega vesicouterina.
FIGURA 42-10.6 A bexiga é movida no sentido caudal.
Hoffman_42.indd 1147 03/10/13 17:57PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após HL é semelhante à des-crita para histerectomia por via vaginal. Em geral, em comparação com as pacientes sub-metidas à histerectomia abdominal, obser-vam-se retorno rápido da função intestinal, deambulação mais fácil e menor necessidade de analgesia. Pode-se iniciar dieta com líqui-dos claros no dia da cirurgia com liberação de acordo com a tolerância. As complicações pós-operatórias são as mesmas da histerec-tomia abdominal, com exceção das taxas de infecção da cicatriz cirúrgica superficial, que são menores.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-10.7 Coagulação da artéria uterina.
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passage: Últimos passos. T odos os sítios de pedí-culos devem ser verificados novamente para a hemostasia, e a pelve deve ser irrigada. A suc-ção nasogástrica não é necessária na rotina; além disso, a drenagem por sucção profilática da pelve não melhora o desfecho ou influen-cia a gravidade das complicações (Merad, 1999).
PÓS-OPERATÓRIOAs complicações pós-operatórias mais co-muns são semelhantes às de outras cirurgias abdominais maiores, incluindo febre, íleo adinâmico autolimitado, deiscência e anemia que exija transfusão sanguínea. Ocorrências graves, como obstrução intestinal e fístula, são raras (Gillette-Cloven, 2001). A longo prazo, algumas pacientes apresentarão resultado fun-cional ruim, incluindo incontinência fecal ou constipação crônica (Rasmussen, 2003).
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passage: ■ ConsentimentoAs pacientes devem compreender a necessi-dade de dissecção uni ou bilateral da região inguinal e sua relação com o tratamento do câncer. Devem estar preparadas para uma pos-sível recuperação de várias semanas na qual as complicações do pós-operatório são comuns, podendo incluir celulite, deiscência da inci-são, linfedema crônico e formação de linfo-cisto. Esses eventos podem ocorrer em alguns dias, vários meses ou até mesmo anos depois. Em contrapartida, as complicações intraope-ratórias são menos comuns, e raramente se observa hemorragia dos vasos femorais.
■ Preparação da pacienteQuando os dois lados são dissecados, a abor-dagem com duas equipes é ideal para reduzir o tempo cirúrgico. Antibióticos profiláticos podem ser administrados, mas não mostra-ram prevenir complicações (Gould, 2001). A tromboprofilaxia é administrada como deline-ado na Tabela 39-9 (p. 962). | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes devem ser mantidas relativa-mente imóveis nos primeiros 5 a 7 dias do pós-operatório para evitar tensão na recons-trução. A drenagem por cateter de Foley tam-bém continua durante esses dias iniciais do pós-operatório. Uma dieta com poucos resí-duos, comprimidos de hidrocloreto de difeno-xilato (Lomotil) ou hidrocloreto de loperami-PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 44-30.2 Enxerto de pele em meia espessura.
FIGURA 44-30.3 Transposição da pele lateral.
ABCEDFIGURA 44-30.4 Retalho romboide: incisões.
ABCEFIGURA 44-30.5 Retalho romboide: posicionamento do retalho.
Hoffman_44.indd 1347 09/10/13 11:48da (Immodium) auxiliam na cicatrização, ao retardar a defecação e evitar o esforço (Tabela 25-6, p. 669). A profilaxia tromboembolítica deve ser mantida até a paciente estar deam-bulando.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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8. Os agonistas b3 têm menos contraindicações e menos efeitos colaterais que os anticolinérgicos.
9. Toxina botulínica e neuromodulação sacral têm sido reser -vadas aos casos refratários às primeira e segunda linhas de tratamento.
10. O tratamento cirúrgico é exceção. 19Arruda RM, Castro RA, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº61 | 2018of terminology of lower urinary tract function: report from the Standardisation Sub-committee of the International Continence Society. Am J Obstet Gynecol. 2002;187(1):116–26.
2. Sand PK, Appell R. Disruptive effects of overactive bladder and urge urinary incontinence in younger women. Am J Med. 2006;119(3 Suppl 1):16–23.
3. Davila GW, Neimark M. The overactive bladder: prevalence and effects on quality of life. Clin Obstet Gynecol. 2002;45(1):173–81.
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Excisão em cunha. O tecido demarcado é submetido à excisão com lâmina. Deve-se obter hemostasia com coagulação eletrocirúr-gica, uma etapa importante para evitar a for-mação de hematoma.
Fechamento da incisão. As camadas sub-cutâneas dos lábios são reaproximadas, com iní-cio proximal no ângulo da incisão em V . Apli-cam-se pontos interrompidos com fio 4-0 de absorção lenta em direção à base para fechar o restante da incisão. A pele é reaproximada com fio 5-0 de absorção lenta, com sutura subcutâ-nea contínua ou com pontos interrompidos.
PÓS-OPERATÓRIOUtilizam-se compressas frias para alívio ime-diato do desconforto, dando início aos banhos de assento após as primeiras 24 horas. Deve-se dar ênfase à higiene do períneo nas primeiras semanas após a cirurgia. As atividades físicas e as relações sexuais podem ser retomadas após a cicatrização da incisão.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-23.1 Linhas da incisão. | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre cuidados pós-operatórios e complicações relacionadas a cirurgias, mas não aborda especificamente a cirurgia da lâmina biliar ou dores no lado direito. As informações sobre recuperação e dor em contextos cirúrgicos gerais são pouco aplicáveis ao cenário da pergunta, tornando o contexto apenas marginalmente relevante.", "nota": 2}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda posturas pós-operatórias e cuidados após cirurgias, mas não se refere especificamente à cirurgia da lâmina biliar ou aos sintomas de dor relacionados. Assim, as informações não ajudam a responder diretamente sobre a dor no lado direito após a cirurgia.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre cuidados pós-operatórios e complicações relacionadas a cirurgias na região genital e abdominal, mas não aborda especificamente a cirurgia de lâmina biliar ou a dor mencionada pelo usuário. A informação sobre evitar esforços pode ser relevante, mas as descrições sobre a recuperação não se aplicam diretamente à cirurgia de lâmina biliar.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto menciona cuidados pós-operatórios, incluindo a recomendação de manter relativa imobilidade e evitar esforços para prevenir tensões, o que é relevante considerando a cirurgia de lâmina biliar. No entanto, não aborda especificamente a dor persistente no lado direito ou sua relação com a coluna, o que diminui um pouco a relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda especificamente a cirurgia de lâmina biliar, nem as preocupações sobre dor no lado direito próximo à coluna. Embora mencione cuidados pós-operatórios, cada tipo de cirurgia tem protocolos diferentes, e as informações fornecidas são irrelevantes para a situação do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece algumas informações relacionadas ao pós-operatório de pacientes, como a necessidade de evitar esforços e as recomendações sobre imobilidade. No entanto, não aborda diretamente as questões específicas de dor no lado direito ou próximo à coluna após cirurgia de lâmina biliar, tornando as informações menos relevantes para a pergunta. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda aspectos do pós-operatório de cirurgias, incluindo a necessidade de descansar e evitar esforços, mas não se refere especificamente a problemas ou dores no lado direito próximo à coluna. Portanto, as informações apresentadas têm alguma relação, mas são insuficientes para abordar diretamente a dor mencionada pelo usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado fala sobre cuidados pós-operatórios gerais e complicações, mas não aborda especificamente a cirurgia de lâmina biliar ou dores no lado direito próximo à coluna. As informações podem ser parcialmente relacionadas a cuidados pós-operatórios, mas não ajudam diretamente a responder a pergunta do usuário sobre dor específica ou cuidados após a cirurgia da lâmina biliar.", "nota": 2} |
22,290 | Boa noite! Hoje é meu último dia usando creme vaginal. Quanto tempo posso esperar para ter relação sexual? | Olá! A mulher não deve ter relações durante os dias de aplicação da pomada. Depois disso, se os sintomas melhorarem, está liberada. | passage: Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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passage: Entre os agentes vaginais tópicos, as formas atualmente disponíveis incluem cremes, anéis de liberação contínua e comprimidos ( Tabela 22-6). Comparando os diversos tipos em um estudo de 12 semanas, Ayton e colaboradores (1996) concluíram que o anel vaginal de liberação contínua de baixas doses de estradiol causou melhora comparável com o do cre-me vaginal de EEC usado durante 12 semanas. Além disso, as pacientes do estudo consideraram o anel vaginal significa-tivamente mais aceitável que o creme. O anel é prescrito em unidades isoladas. Cada unidade contém 2 mg de estradiol e é usada na vagina, sendo substituída após 90 dias. | passage: Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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passage: Entre os agentes vaginais tópicos, as formas atualmente disponíveis incluem cremes, anéis de liberação contínua e comprimidos ( Tabela 22-6). Comparando os diversos tipos em um estudo de 12 semanas, Ayton e colaboradores (1996) concluíram que o anel vaginal de liberação contínua de baixas doses de estradiol causou melhora comparável com o do cre-me vaginal de EEC usado durante 12 semanas. Além disso, as pacientes do estudo consideraram o anel vaginal significa-tivamente mais aceitável que o creme. O anel é prescrito em unidades isoladas. Cada unidade contém 2 mg de estradiol e é usada na vagina, sendo substituída após 90 dias. | passage: Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual
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passage: . No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Para aquelas mulheres que se mantiverem sexualmente ati-vas após a radioterapia, lubrificantes à base de água podem ser benéficos durante a relação sexual. A desvantagem é que os lubrificantes não têm efeito duradouro. Assim, para as pacien-tes com secura vaginal crônica, os hidratantes vaginais podem se mostrar superiores. Os hidratantes vaginais formam uma camada de lubrificação sobre o epitélio vaginal, retendo a umi-dade por 48 a 72 horas. Os hidratantes podem ser utilizados diariamente ou várias vezes por semana para manter úmidos os tecidos vaginais. Alternativamente, para pacientes seleciona-das, pode-se indicar a aplicação de creme tópico de estrogênio para aliviar os sintomas de atrofia (Cap. 22, p. 597).
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T em-se recomendado o uso de creme vaginal de estrogênio nas 6 a 8 semanas que antecedem a cirurgia. Acredita-se que o tra-tamento com estrogênio aumente a vasculari-zação promovendo a cicatrização e fortalecen-do os tecidos. Embora essa seja uma prática corrente e pareça ter fundamento lógico, não há dados que sugiram que o tratamento pré--operatório com estrogênio seja benéfico.
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A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. | passage: Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual
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passage: . No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Para aquelas mulheres que se mantiverem sexualmente ati-vas após a radioterapia, lubrificantes à base de água podem ser benéficos durante a relação sexual. A desvantagem é que os lubrificantes não têm efeito duradouro. Assim, para as pacien-tes com secura vaginal crônica, os hidratantes vaginais podem se mostrar superiores. Os hidratantes vaginais formam uma camada de lubrificação sobre o epitélio vaginal, retendo a umi-dade por 48 a 72 horas. Os hidratantes podem ser utilizados diariamente ou várias vezes por semana para manter úmidos os tecidos vaginais. Alternativamente, para pacientes seleciona-das, pode-se indicar a aplicação de creme tópico de estrogênio para aliviar os sintomas de atrofia (Cap. 22, p. 597).
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T em-se recomendado o uso de creme vaginal de estrogênio nas 6 a 8 semanas que antecedem a cirurgia. Acredita-se que o tra-tamento com estrogênio aumente a vasculari-zação promovendo a cicatrização e fortalecen-do os tecidos. Embora essa seja uma prática corrente e pareça ter fundamento lógico, não há dados que sugiram que o tratamento pré--operatório com estrogênio seja benéfico.
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A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. | passage: Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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passage: Entre os agentes vaginais tópicos, as formas atualmente disponíveis incluem cremes, anéis de liberação contínua e comprimidos ( Tabela 22-6). Comparando os diversos tipos em um estudo de 12 semanas, Ayton e colaboradores (1996) concluíram que o anel vaginal de liberação contínua de baixas doses de estradiol causou melhora comparável com o do cre-me vaginal de EEC usado durante 12 semanas. Além disso, as pacientes do estudo consideraram o anel vaginal significa-tivamente mais aceitável que o creme. O anel é prescrito em unidades isoladas. Cada unidade contém 2 mg de estradiol e é usada na vagina, sendo substituída após 90 dias. | passage: . ex., reabsorção ou fusão dos pequenos lábios, fragilidade tecidual, palidez, perda das rugas vaginais). Tratamento da vaginite inflamatóriaCreme vaginal de clindamicina 2%O tratamento da vaginite inflamatória é com 5 g de clindamicina 2% em creme vaginal, todas as noites, por 2 semanas.Pode-se tratar a atrofia genital, se presente, com estrogênios tópicos como a seguir:Creme vaginal de estradiol a 0,01%, 2 a 4 g (uma vez ao dia, durante 1 a 2 semanas), seguido por 1 a 2 g (uma vez ao dia, por 1 a 2 semanas), então 1 g (1 a 3 vezes por semana)Comprimidos vaginais de estradiol, 4 ou 10 mcg, duas vezes por semanaAnel de estradiol (libera aproximadamente 7,5 mcg/dia) a cada 3 mesesEm geral, prefere-se terapia de reposição de estrogênios tópica com estrogênio na síndrome geniturinária da menopausa, porque é mais eficaz para essa indicação e tem menor risco de efeitos adversos do que a terapia hormonal sistêmica pós-menopausa.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. | passage: . ex., reabsorção ou fusão dos pequenos lábios, fragilidade tecidual, palidez, perda das rugas vaginais). Tratamento da vaginite inflamatóriaCreme vaginal de clindamicina 2%O tratamento da vaginite inflamatória é com 5 g de clindamicina 2% em creme vaginal, todas as noites, por 2 semanas.Pode-se tratar a atrofia genital, se presente, com estrogênios tópicos como a seguir:Creme vaginal de estradiol a 0,01%, 2 a 4 g (uma vez ao dia, durante 1 a 2 semanas), seguido por 1 a 2 g (uma vez ao dia, por 1 a 2 semanas), então 1 g (1 a 3 vezes por semana)Comprimidos vaginais de estradiol, 4 ou 10 mcg, duas vezes por semanaAnel de estradiol (libera aproximadamente 7,5 mcg/dia) a cada 3 mesesEm geral, prefere-se terapia de reposição de estrogênios tópica com estrogênio na síndrome geniturinária da menopausa, porque é mais eficaz para essa indicação e tem menor risco de efeitos adversos do que a terapia hormonal sistêmica pós-menopausa.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. | passage: Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual
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passage: . No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Para aquelas mulheres que se mantiverem sexualmente ati-vas após a radioterapia, lubrificantes à base de água podem ser benéficos durante a relação sexual. A desvantagem é que os lubrificantes não têm efeito duradouro. Assim, para as pacien-tes com secura vaginal crônica, os hidratantes vaginais podem se mostrar superiores. Os hidratantes vaginais formam uma camada de lubrificação sobre o epitélio vaginal, retendo a umi-dade por 48 a 72 horas. Os hidratantes podem ser utilizados diariamente ou várias vezes por semana para manter úmidos os tecidos vaginais. Alternativamente, para pacientes seleciona-das, pode-se indicar a aplicação de creme tópico de estrogênio para aliviar os sintomas de atrofia (Cap. 22, p. 597).
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passage: . Um creme ou gel espermicida (que mata os espermatozoides) sempre deve ser usado com um diafragma. O creme ou gel é colocado na parte interna do diafragma (o mais próximo do colo do útero) caso o diafragma seja deslocado durante a relação. O diafragma é colocado até duas horas antes da relação sexual e deve permanecer no lugar durante, pelo menos, seis horas e provavelmente oito horas, mas nunca mais de 24 horas. Se houver mais relações sexuais enquanto o diafragma está inserido, mais creme ou gel espermicida deve ser colocado na vagina para preservar a proteção.Diafragmas podem ser lavados e reutilizados. Uma mulher deve inspecionar o diafragma regularmente quanto a rasgos.Durante o primeiro ano de uso do diafragma de látex, a porcentagem de mulheres que engravidam é de aproximadamente 6% com o uso perfeito e de aproximadamente 12% com o uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método)
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passage: .O gel vaginal deve ser colocado na vagina no máximo uma hora antes da relação sexual e reaplicado antes de cada relação sexual.O gel vaginal não protege de forma confiável contra infecções sexualmente transmissíveis.Esponja contraceptivaUma esponja contraceptiva é uma esponja redonda em formato de travesseiro feita de poliuretano com aproximadamente 4 cm de diâmetro. A esponja é umedecida com água, dobrada e colocada profundamente na vagina, onde bloqueia a entrada dos espermatozoides no útero. A esponja também contém espermicida. Está disponível para venda livre e não precisa ser ajustada por um profissional de saúde.A esponja pode ser colocada na vagina pela mulher até 24 horas antes da relação sexual e fornece proteção durante esse período, não importa a frequência de repetição do ato. A esponja deve ser deixada no lugar por, pelo menos, seis horas após o último episódio de relação sexual. Ela não deve ser deixada no lugar por mais de 30 horas | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona recomendações sobre a abstinência de relações sexuais após procedimentos vaginais e o tempo necessário para a cicatrização. Embora algumas informações sobre cuidados pós-operatórios sejam relevantes, não abordam diretamente o uso de creme vaginal ou a espera específica para ter relações sexuais após o uso deste creme. Portanto, a relação com a pergunta é fraca.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão sobre o intervalo necessário para ter relações sexuais após o uso de creme vaginal. Embora mencione cuidados pós-operatórios e a importância da cicatrização, não fornece informações específicas relacionadas ao tempo de espera após a aplicação do creme vaginal.", "nota": 1}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não responde diretamente à pergunta sobre quanto tempo esperar para ter relações sexuais após o uso de creme vaginal. Embora mencione algumas informações sobre tratamento e cuidados pós-operatórios, não fornece indicativos claros ou diretos sobre o tempo de espera apropriado após o uso do creme vaginal mencionado pelo usuário.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto oferece informações relevantes sobre o uso de cremes vaginais, incluindo a necessidade de evitar relações sexuais durante o tratamento para garantir a eficácia da medicação. Isso se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre o tempo de espera antes de ter relação sexual após o tratamento.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute cuidados pós-operatórios e recomendações para evitar relações sexuais, mas não aborda especificamente a questão de uso de creme vaginal e o tempo para ter relações sexuais após seu uso. Portanto, a conexão com a pergunta é tênue.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o uso de creme vaginal, incluindo a importância de evitar relações sexuais durante o tratamento e os riscos associados. No entanto, não informa especificamente sobre o tempo a ser esperado para ter relações após o último dia de uso do creme, o que é crucial para a pergunta do usuário. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto discute a relação entre o uso de creme vaginal e a atividade sexual, enfatizando a importância de evitar relações durante o tratamento para garantir a eficácia do medicamento. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre quando é seguro ter relações após o uso do creme vaginal.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto não fornece informações diretas sobre o uso de creme vaginal e o tempo recomendado para ter relações sexuais após o término do uso. Embora mencione cuidados pós-operatórios que mencionam o retorno das relações sexuais, não se aplica ao contexto específico da pergunta do usuário sobre o uso do creme vaginal.", "nota": 1} |
19,289 | Se a camisinha ficar dentro, deve-se retirá-la antes da ejaculação? Se a mulher faz uso de anticoncepcional, há necessidade de tomar a pílula do dia seguinte? | Olá, nunca inicie ou troque uma medicação anticoncepcional sem a orientação do seu médico. Nem todas as mulheres podem usar qualquer tipo de anticoncepcional; essas medicações podem estar associadas a eventos graves, como trombose. O uso inadequado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejada. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas, discuta a sua anticoncepção e agende a sua consulta. O uso incorreto do anticoncepcional não irá protegê-la contra uma gravidez. Use preservativos para evitar as infecções sexualmente transmissíveis. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. | passage: Idealmente, deve-se reduzir ao máximo o número de perfurações de agulha feitas na parede uretral a fim de evitar vazamento do agente de volume por esses orifícios. Assim, se houver necessidade de uma segunda seringa do agente para coaptação, a agulha original-mente posicionada deve ser mantida no lugar e a segunda seringa com o agente é acoplada Remoção do cistoscópio. Uma vez obti-da a coaptação da mucosa, ao retirar o cistos-cópio, deve-se ter cuidado para não avançá-lo sobre o local da injeção. Com isso evita-se a compressão do agente depositado com perda de coaptação.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_43.indd 1198 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOAs pacientes recebem alta após a primeira micção pós-injeção com recomendação de antibioticoterapia profilática por via oral. As pacientes devem se abster de relação sexual por 10 dias, mas podem retomar as demais atividades.
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passage: Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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passage: Identificam-se, ainda, desconhecimento dos benefícios extra-contraceptivos dos anticoncepcionais e mitos em relação ao uso de métodos anticoncepcionais na adolescência (Figura 1)15. 15• Ganho de peso• Requer exame ginecológico para iniciação• São menos eficazes que os preservativos• Requerem pausas a cada dois anos• Afetam a fertilidadeMétodoS intRAuteRinoS• Só pode ser usado em quem já teve filhos• necessita de cirurgia para colocação• não podem ser usados absorventes internosinjetáveiS• efeitos negativos a longo prazo• Causam infertilidadeAnel vAGinAl• Precisa ser colocado por médicoCOC: contraceptivo oral combinado.
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passage: Hoffman_43.indd 1246 03/10/13 17:[email protected]ância em prolapso. Com isso é possí-vel aplicar múltiplas suturas durante o fecha-mento.
Infiltração vaginal. As áreas retangula-res a serem removidas da parede vaginal são totalmente infiltradas com 50 mL de solução hemostática diluída (20 unidades de vasopres-sina sintética em 60 mL de soro fisiológico). Sem essa infiltração, é possível que haja san-gramento significativo em razão da ruptura de múltiplos vasos pequenos durante a dis-secção. Essa infiltração deve se estender além dos limites previstos da incisão. É obrigatório aspirar o êmbolo antes da injeção para evitar que esse potente vasoconstritor ganhe o espa-ço intravascular. O anestesiologista deve ser informado sobre a injeção de vasopressina, uma vez que é possível haver aumento súbito da pressão arterial. É normal que a região in-filtrada empalideça.
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passage: , 2001). Ainda sobre contracepção, devomencionar a importância do acesso à contracepção de emergência nos casos em que há rompimento dopreservativo, esquecimento da pílula ou expulsão do dispositivo intrauterino (Hardy et al.
, 2001). Todavia, o que setem observado é que as mulheres, em especial as adolescentes, mesmo as de nível universitário (Monteiro et al.
,2009), utilizam sistematicamente a contracepção de emergência, em detrimento de métodos contraceptivoscontínuos e de preservativo. Sabe-se que a contracepção de emergência, valiosa na finalidade a que se destina,pode apresentar efeitos colaterais e tem menor eficácia do que método contínuo no que tange a evitar-segravidez e em nada protege contra as DST. | passage: Idealmente, deve-se reduzir ao máximo o número de perfurações de agulha feitas na parede uretral a fim de evitar vazamento do agente de volume por esses orifícios. Assim, se houver necessidade de uma segunda seringa do agente para coaptação, a agulha original-mente posicionada deve ser mantida no lugar e a segunda seringa com o agente é acoplada Remoção do cistoscópio. Uma vez obti-da a coaptação da mucosa, ao retirar o cistos-cópio, deve-se ter cuidado para não avançá-lo sobre o local da injeção. Com isso evita-se a compressão do agente depositado com perda de coaptação.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_43.indd 1198 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOAs pacientes recebem alta após a primeira micção pós-injeção com recomendação de antibioticoterapia profilática por via oral. As pacientes devem se abster de relação sexual por 10 dias, mas podem retomar as demais atividades.
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passage: Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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passage: Identificam-se, ainda, desconhecimento dos benefícios extra-contraceptivos dos anticoncepcionais e mitos em relação ao uso de métodos anticoncepcionais na adolescência (Figura 1)15. 15• Ganho de peso• Requer exame ginecológico para iniciação• São menos eficazes que os preservativos• Requerem pausas a cada dois anos• Afetam a fertilidadeMétodoS intRAuteRinoS• Só pode ser usado em quem já teve filhos• necessita de cirurgia para colocação• não podem ser usados absorventes internosinjetáveiS• efeitos negativos a longo prazo• Causam infertilidadeAnel vAGinAl• Precisa ser colocado por médicoCOC: contraceptivo oral combinado.
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passage: Hoffman_43.indd 1246 03/10/13 17:[email protected]ância em prolapso. Com isso é possí-vel aplicar múltiplas suturas durante o fecha-mento.
Infiltração vaginal. As áreas retangula-res a serem removidas da parede vaginal são totalmente infiltradas com 50 mL de solução hemostática diluída (20 unidades de vasopres-sina sintética em 60 mL de soro fisiológico). Sem essa infiltração, é possível que haja san-gramento significativo em razão da ruptura de múltiplos vasos pequenos durante a dis-secção. Essa infiltração deve se estender além dos limites previstos da incisão. É obrigatório aspirar o êmbolo antes da injeção para evitar que esse potente vasoconstritor ganhe o espa-ço intravascular. O anestesiologista deve ser informado sobre a injeção de vasopressina, uma vez que é possível haver aumento súbito da pressão arterial. É normal que a região in-filtrada empalideça.
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passage: , 2001). Ainda sobre contracepção, devomencionar a importância do acesso à contracepção de emergência nos casos em que há rompimento dopreservativo, esquecimento da pílula ou expulsão do dispositivo intrauterino (Hardy et al.
, 2001). Todavia, o que setem observado é que as mulheres, em especial as adolescentes, mesmo as de nível universitário (Monteiro et al.
,2009), utilizam sistematicamente a contracepção de emergência, em detrimento de métodos contraceptivoscontínuos e de preservativo. Sabe-se que a contracepção de emergência, valiosa na finalidade a que se destina,pode apresentar efeitos colaterais e tem menor eficácia do que método contínuo no que tange a evitar-segravidez e em nada protege contra as DST. | passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: . 6. DIU Hormonal ou com Cobre O DIU pode ser colocado no mesmo dia que a pílula do dia seguinte for tomada, não havendo contraindicações, apenas a recomendação de fazer uso de camisinha nos primeiros 7 dias. O uso da camisinha durante este período é importante porque assim, fica garantido que a mulher não corre o risco de engravidar, já que as flutuações hormonais em sua corrente sanguínea, só normalizam depois desse período.
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passage: . Além disso, após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação pode vir antes ou depois do esperado. Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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Idealmente, deve-se reduzir ao máximo o número de perfurações de agulha feitas na parede uretral a fim de evitar vazamento do agente de volume por esses orifícios. Assim, se houver necessidade de uma segunda seringa do agente para coaptação, a agulha original-mente posicionada deve ser mantida no lugar e a segunda seringa com o agente é acoplada Remoção do cistoscópio. Uma vez obti-da a coaptação da mucosa, ao retirar o cistos-cópio, deve-se ter cuidado para não avançá-lo sobre o local da injeção. Com isso evita-se a compressão do agente depositado com perda de coaptação.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_43.indd 1198 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOAs pacientes recebem alta após a primeira micção pós-injeção com recomendação de antibioticoterapia profilática por via oral. As pacientes devem se abster de relação sexual por 10 dias, mas podem retomar as demais atividades. | passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: . 6. DIU Hormonal ou com Cobre O DIU pode ser colocado no mesmo dia que a pílula do dia seguinte for tomada, não havendo contraindicações, apenas a recomendação de fazer uso de camisinha nos primeiros 7 dias. O uso da camisinha durante este período é importante porque assim, fica garantido que a mulher não corre o risco de engravidar, já que as flutuações hormonais em sua corrente sanguínea, só normalizam depois desse período.
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passage: . Além disso, após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação pode vir antes ou depois do esperado. Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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Idealmente, deve-se reduzir ao máximo o número de perfurações de agulha feitas na parede uretral a fim de evitar vazamento do agente de volume por esses orifícios. Assim, se houver necessidade de uma segunda seringa do agente para coaptação, a agulha original-mente posicionada deve ser mantida no lugar e a segunda seringa com o agente é acoplada Remoção do cistoscópio. Uma vez obti-da a coaptação da mucosa, ao retirar o cistos-cópio, deve-se ter cuidado para não avançá-lo sobre o local da injeção. Com isso evita-se a compressão do agente depositado com perda de coaptação.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_43.indd 1198 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOAs pacientes recebem alta após a primeira micção pós-injeção com recomendação de antibioticoterapia profilática por via oral. As pacientes devem se abster de relação sexual por 10 dias, mas podem retomar as demais atividades. | passage: Idealmente, deve-se reduzir ao máximo o número de perfurações de agulha feitas na parede uretral a fim de evitar vazamento do agente de volume por esses orifícios. Assim, se houver necessidade de uma segunda seringa do agente para coaptação, a agulha original-mente posicionada deve ser mantida no lugar e a segunda seringa com o agente é acoplada Remoção do cistoscópio. Uma vez obti-da a coaptação da mucosa, ao retirar o cistos-cópio, deve-se ter cuidado para não avançá-lo sobre o local da injeção. Com isso evita-se a compressão do agente depositado com perda de coaptação.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_43.indd 1198 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOAs pacientes recebem alta após a primeira micção pós-injeção com recomendação de antibioticoterapia profilática por via oral. As pacientes devem se abster de relação sexual por 10 dias, mas podem retomar as demais atividades.
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passage: Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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passage: Identificam-se, ainda, desconhecimento dos benefícios extra-contraceptivos dos anticoncepcionais e mitos em relação ao uso de métodos anticoncepcionais na adolescência (Figura 1)15. 15• Ganho de peso• Requer exame ginecológico para iniciação• São menos eficazes que os preservativos• Requerem pausas a cada dois anos• Afetam a fertilidadeMétodoS intRAuteRinoS• Só pode ser usado em quem já teve filhos• necessita de cirurgia para colocação• não podem ser usados absorventes internosinjetáveiS• efeitos negativos a longo prazo• Causam infertilidadeAnel vAGinAl• Precisa ser colocado por médicoCOC: contraceptivo oral combinado.
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passage: Hoffman_43.indd 1246 03/10/13 17:[email protected]ância em prolapso. Com isso é possí-vel aplicar múltiplas suturas durante o fecha-mento.
Infiltração vaginal. As áreas retangula-res a serem removidas da parede vaginal são totalmente infiltradas com 50 mL de solução hemostática diluída (20 unidades de vasopres-sina sintética em 60 mL de soro fisiológico). Sem essa infiltração, é possível que haja san-gramento significativo em razão da ruptura de múltiplos vasos pequenos durante a dis-secção. Essa infiltração deve se estender além dos limites previstos da incisão. É obrigatório aspirar o êmbolo antes da injeção para evitar que esse potente vasoconstritor ganhe o espa-ço intravascular. O anestesiologista deve ser informado sobre a injeção de vasopressina, uma vez que é possível haver aumento súbito da pressão arterial. É normal que a região in-filtrada empalideça.
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passage: , 2001). Ainda sobre contracepção, devomencionar a importância do acesso à contracepção de emergência nos casos em que há rompimento dopreservativo, esquecimento da pílula ou expulsão do dispositivo intrauterino (Hardy et al.
, 2001). Todavia, o que setem observado é que as mulheres, em especial as adolescentes, mesmo as de nível universitário (Monteiro et al.
,2009), utilizam sistematicamente a contracepção de emergência, em detrimento de métodos contraceptivoscontínuos e de preservativo. Sabe-se que a contracepção de emergência, valiosa na finalidade a que se destina,pode apresentar efeitos colaterais e tem menor eficácia do que método contínuo no que tange a evitar-segravidez e em nada protege contra as DST. | passage: Idealmente, deve-se reduzir ao máximo o número de perfurações de agulha feitas na parede uretral a fim de evitar vazamento do agente de volume por esses orifícios. Assim, se houver necessidade de uma segunda seringa do agente para coaptação, a agulha original-mente posicionada deve ser mantida no lugar e a segunda seringa com o agente é acoplada Remoção do cistoscópio. Uma vez obti-da a coaptação da mucosa, ao retirar o cistos-cópio, deve-se ter cuidado para não avançá-lo sobre o local da injeção. Com isso evita-se a compressão do agente depositado com perda de coaptação.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_43.indd 1198 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOAs pacientes recebem alta após a primeira micção pós-injeção com recomendação de antibioticoterapia profilática por via oral. As pacientes devem se abster de relação sexual por 10 dias, mas podem retomar as demais atividades.
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passage: . Como parte de práticas sexuais mais seguras, os preservativos devem ser utilizados mesmo quando o paciente está utilizando outro método de controle de natalidade.Se ocorre sexo desprotegido, a anticoncepção de emergência pode ajudar a prevenir uma gestação indesejada. Contracepções de emergência não devem ser utilizadas como uma forma regular de contracepção
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passage: Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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passage: Identificam-se, ainda, desconhecimento dos benefícios extra-contraceptivos dos anticoncepcionais e mitos em relação ao uso de métodos anticoncepcionais na adolescência (Figura 1)15. 15• Ganho de peso• Requer exame ginecológico para iniciação• São menos eficazes que os preservativos• Requerem pausas a cada dois anos• Afetam a fertilidadeMétodoS intRAuteRinoS• Só pode ser usado em quem já teve filhos• necessita de cirurgia para colocação• não podem ser usados absorventes internosinjetáveiS• efeitos negativos a longo prazo• Causam infertilidadeAnel vAGinAl• Precisa ser colocado por médicoCOC: contraceptivo oral combinado.
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passage: Hoffman_43.indd 1246 03/10/13 17:[email protected]ância em prolapso. Com isso é possí-vel aplicar múltiplas suturas durante o fecha-mento.
Infiltração vaginal. As áreas retangula-res a serem removidas da parede vaginal são totalmente infiltradas com 50 mL de solução hemostática diluída (20 unidades de vasopres-sina sintética em 60 mL de soro fisiológico). Sem essa infiltração, é possível que haja san-gramento significativo em razão da ruptura de múltiplos vasos pequenos durante a dis-secção. Essa infiltração deve se estender além dos limites previstos da incisão. É obrigatório aspirar o êmbolo antes da injeção para evitar que esse potente vasoconstritor ganhe o espa-ço intravascular. O anestesiologista deve ser informado sobre a injeção de vasopressina, uma vez que é possível haver aumento súbito da pressão arterial. É normal que a região in-filtrada empalideça. | passage: Idealmente, deve-se reduzir ao máximo o número de perfurações de agulha feitas na parede uretral a fim de evitar vazamento do agente de volume por esses orifícios. Assim, se houver necessidade de uma segunda seringa do agente para coaptação, a agulha original-mente posicionada deve ser mantida no lugar e a segunda seringa com o agente é acoplada Remoção do cistoscópio. Uma vez obti-da a coaptação da mucosa, ao retirar o cistos-cópio, deve-se ter cuidado para não avançá-lo sobre o local da injeção. Com isso evita-se a compressão do agente depositado com perda de coaptação.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_43.indd 1198 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOAs pacientes recebem alta após a primeira micção pós-injeção com recomendação de antibioticoterapia profilática por via oral. As pacientes devem se abster de relação sexual por 10 dias, mas podem retomar as demais atividades.
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passage: . Como parte de práticas sexuais mais seguras, os preservativos devem ser utilizados mesmo quando o paciente está utilizando outro método de controle de natalidade.Se ocorre sexo desprotegido, a anticoncepção de emergência pode ajudar a prevenir uma gestação indesejada. Contracepções de emergência não devem ser utilizadas como uma forma regular de contracepção
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passage: Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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passage: Identificam-se, ainda, desconhecimento dos benefícios extra-contraceptivos dos anticoncepcionais e mitos em relação ao uso de métodos anticoncepcionais na adolescência (Figura 1)15. 15• Ganho de peso• Requer exame ginecológico para iniciação• São menos eficazes que os preservativos• Requerem pausas a cada dois anos• Afetam a fertilidadeMétodoS intRAuteRinoS• Só pode ser usado em quem já teve filhos• necessita de cirurgia para colocação• não podem ser usados absorventes internosinjetáveiS• efeitos negativos a longo prazo• Causam infertilidadeAnel vAGinAl• Precisa ser colocado por médicoCOC: contraceptivo oral combinado.
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passage: Hoffman_43.indd 1246 03/10/13 17:[email protected]ância em prolapso. Com isso é possí-vel aplicar múltiplas suturas durante o fecha-mento.
Infiltração vaginal. As áreas retangula-res a serem removidas da parede vaginal são totalmente infiltradas com 50 mL de solução hemostática diluída (20 unidades de vasopres-sina sintética em 60 mL de soro fisiológico). Sem essa infiltração, é possível que haja san-gramento significativo em razão da ruptura de múltiplos vasos pequenos durante a dis-secção. Essa infiltração deve se estender além dos limites previstos da incisão. É obrigatório aspirar o êmbolo antes da injeção para evitar que esse potente vasoconstritor ganhe o espa-ço intravascular. O anestesiologista deve ser informado sobre a injeção de vasopressina, uma vez que é possível haver aumento súbito da pressão arterial. É normal que a região in-filtrada empalideça. | passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: . 6. DIU Hormonal ou com Cobre O DIU pode ser colocado no mesmo dia que a pílula do dia seguinte for tomada, não havendo contraindicações, apenas a recomendação de fazer uso de camisinha nos primeiros 7 dias. O uso da camisinha durante este período é importante porque assim, fica garantido que a mulher não corre o risco de engravidar, já que as flutuações hormonais em sua corrente sanguínea, só normalizam depois desse período.
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passage: . Além disso, após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação pode vir antes ou depois do esperado. Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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Idealmente, deve-se reduzir ao máximo o número de perfurações de agulha feitas na parede uretral a fim de evitar vazamento do agente de volume por esses orifícios. Assim, se houver necessidade de uma segunda seringa do agente para coaptação, a agulha original-mente posicionada deve ser mantida no lugar e a segunda seringa com o agente é acoplada Remoção do cistoscópio. Uma vez obti-da a coaptação da mucosa, ao retirar o cistos-cópio, deve-se ter cuidado para não avançá-lo sobre o local da injeção. Com isso evita-se a compressão do agente depositado com perda de coaptação.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_43.indd 1198 03/10/13 17:[email protected]ÓS-OPERATÓRIOAs pacientes recebem alta após a primeira micção pós-injeção com recomendação de antibioticoterapia profilática por via oral. As pacientes devem se abster de relação sexual por 10 dias, mas podem retomar as demais atividades. | {"justificativa": "O contexto aborda temas relacionados à contracepção, incluindo a contracepção de emergência, que pode ser relevante para a pergunta sobre a necessidade de tomar a pílula do dia seguinte. No entanto, a maior parte do contexto não está diretamente ligada à questão específica sobre a camisinha e a ejaculação, reduzindo a relevância das informações fornecidas.", "nota": 2} | {
"justificativa": "O contexto analisa práticas de anticoncepção de emergência e a recomendação de uso de preservativos, que são relevantes para a pergunta do usuário sobre o uso de camisinha e anticoncepcional. No entanto, as informações sobre a utilização de seringa ou infiltração vaginal não se relacionam diretamente à questão, reduzindo sua relevância geral.",
"nota": 2
} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona a importância do uso de preservativos e a anticoncepção de emergência, que são diretamente relevantes para a pergunta sobre camisinha e pílula do dia seguinte. Informações sobre a necessidade de anticoncepção em casos de sexo desprotegido são especialmente pertinentes.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda temas relacionados ao uso de anticoncepcionais e pílula do dia seguinte, mas não responde diretamente às perguntas sobre a camisinha ficando dentro ou a necessidade de tomar a pílula do dia seguinte em caso de uso de anticoncepcional. Enquanto menciona a eficácia da pílula anticoncepcional e cuidados relacionados, não há informações suficientes para responder claramente à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não fornece informações diretas sobre a questão da camisinha ou do uso da pílula do dia seguinte em relação ao anticoncepcional. Embora mencione a contracepção de emergência, não aborda a situação específica apresentada pelo usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre anticoncepcionais, pílula do dia seguinte e uso de preservativos, que estão diretamente relacionados à pergunta do usuário sobre a necessidade de retirar a camisinha antes da ejaculação e o uso da pílula do dia seguinte em caso de uso de anticoncepcional. As informações são relevantes e ajudam a esclarecer as preocupações mencionadas.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre anticoncepcionais, eficácia da pílula do dia seguinte e a necessidade do uso de preservativos. Embora toque em tópicos relacionados, não responde diretamente à questão se a camisinha deve ser retirada antes da ejaculação ou se a pílula do dia seguinte é necessária. Por isso, apesar de algum grau de relevância, as informações não são suficientemente úteis para responder à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a questão sobre a necessidade de retirar uma camisinha antes da ejaculação ou a relevância do uso da pílula do dia seguinte em relação ao uso de anticoncepcional. As informações fornecidas são sobre métodos contraceptivos e cuidados médicos, mas não respondem à pergunta específica do usuário.", "nota": 1} |
61,893 | Após uma cirurgia para a retirada da paratireoide, podem ocorrer sequelas em outros órgãos, provocando doenças como o câncer. | Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher. | passage: ■ Terapia de reposição hormonalAlgumas mulheres evoluem com sintomas menopáusicos sig-nificativos após a retirada dos ovários. Os sintomas podem va-riar desde fogachos intensos até cefaleia ou variações súbitas no humor. Para essas pacientes, deve-se considerar a possibilidade de iniciar terapia de reposição de estrogênio, desde que não haja contraindicações.
COMPLICAÇÕES POR SISTEMAS ■ OligúriaA oligúria pós-operatória é definida por produção inferior a 0,5 mL/kg/h de urina. Pode ter causa pré-renal, renal ou pós--renal, e com uma abordagem sistemática normalmente é pos-sível fazer a diferenciação efetiva entre elas.
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passage: Complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico, apesar de raras, também podem ocorrer, tais como hematomas,tromboembolismo, pneumotórax ou hemotórax.88,90 Cuidados pós-operatórios. É recomendado dosar CAP e APR logo após o procedimento cirúrgico, como um marcadorprecoce de resposta bioquímica. A suplementação de potássio e o uso de espironolactona devem ser suspensos, e outras terapiasanti-hipertensivas devem ser diminuídas ou suspensas, de acordo com o controle pressórico.1A hidratação pós-operatória deve ser feita com soro fisiológico, sem adição de cloreto de potássio, a menos que os níveis depotássio estejam abaixo de 3,0 mEq/ ℓ.1 Durante as primeiras semanas após o procedimento, o paciente deve ser orientado a manteruma dieta com quantidades generosas de sódio, a fim de evitar a hipercalemia relacionada ao hipoaldosteronismo pós-cirúrgico(especialmente nos casos não previamente tratados com espironolactona).
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passage: FIG. 14.47 Língua sulcada. (De Robert J: Gorlin Collection, Division of Oral and Maxillofacial Pathology, Universityof Minnesota Dental School; cortesia do Dr. Ioannis Koutlas.)Paratireoide ou Tecido Tímico EctópicosPor causa de suas extensas migrações durante a embriogênese, as glândulasparatireoides e os componentes da glândula tímica são frequentemente encontrados emlocais anormais (Fig. 14.48). Normalmente, esse deslocamento não é acompanhado poralterações funcionais, mas a consciência da possibilidade da presença de tecido ectópicoou mesmo um número excessivo de glândulas paratireoides é importante para ocirurgião.
Localizações onde as glândulas faríngeas ou porções das glândulas anormalmenteposicionadas podem ser encontradas.
Síndrome de DiGeorge é uma deficiência da crista neural craniana e se manifesta pordefeitos imunológicos e por hipoparatireoidismo (Correlação Clínica 12.1). A condiçãopatológica subjacente é a falha na diferenciação do timo e das glândulas paratireoides.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV). | passage: ■ Terapia de reposição hormonalAlgumas mulheres evoluem com sintomas menopáusicos sig-nificativos após a retirada dos ovários. Os sintomas podem va-riar desde fogachos intensos até cefaleia ou variações súbitas no humor. Para essas pacientes, deve-se considerar a possibilidade de iniciar terapia de reposição de estrogênio, desde que não haja contraindicações.
COMPLICAÇÕES POR SISTEMAS ■ OligúriaA oligúria pós-operatória é definida por produção inferior a 0,5 mL/kg/h de urina. Pode ter causa pré-renal, renal ou pós--renal, e com uma abordagem sistemática normalmente é pos-sível fazer a diferenciação efetiva entre elas.
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passage: Complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico, apesar de raras, também podem ocorrer, tais como hematomas,tromboembolismo, pneumotórax ou hemotórax.88,90 Cuidados pós-operatórios. É recomendado dosar CAP e APR logo após o procedimento cirúrgico, como um marcadorprecoce de resposta bioquímica. A suplementação de potássio e o uso de espironolactona devem ser suspensos, e outras terapiasanti-hipertensivas devem ser diminuídas ou suspensas, de acordo com o controle pressórico.1A hidratação pós-operatória deve ser feita com soro fisiológico, sem adição de cloreto de potássio, a menos que os níveis depotássio estejam abaixo de 3,0 mEq/ ℓ.1 Durante as primeiras semanas após o procedimento, o paciente deve ser orientado a manteruma dieta com quantidades generosas de sódio, a fim de evitar a hipercalemia relacionada ao hipoaldosteronismo pós-cirúrgico(especialmente nos casos não previamente tratados com espironolactona).
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passage: FIG. 14.47 Língua sulcada. (De Robert J: Gorlin Collection, Division of Oral and Maxillofacial Pathology, Universityof Minnesota Dental School; cortesia do Dr. Ioannis Koutlas.)Paratireoide ou Tecido Tímico EctópicosPor causa de suas extensas migrações durante a embriogênese, as glândulasparatireoides e os componentes da glândula tímica são frequentemente encontrados emlocais anormais (Fig. 14.48). Normalmente, esse deslocamento não é acompanhado poralterações funcionais, mas a consciência da possibilidade da presença de tecido ectópicoou mesmo um número excessivo de glândulas paratireoides é importante para ocirurgião.
Localizações onde as glândulas faríngeas ou porções das glândulas anormalmenteposicionadas podem ser encontradas.
Síndrome de DiGeorge é uma deficiência da crista neural craniana e se manifesta pordefeitos imunológicos e por hipoparatireoidismo (Correlação Clínica 12.1). A condiçãopatológica subjacente é a falha na diferenciação do timo e das glândulas paratireoides.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV). | Idade acima de 60 anos (sobretudo em mulheres)Presença de bócio (difuso ou nodular)História de radioterapia para cabeça e pescoçoHistória de tireoidectomia ou terapia com 131IDoença autoimune tireoidiana e extratireoidianaGestaçãoSíndrome de DownSíndrome de TurnerHipercolesterolemiaUso de fármacos (lítio, amiodarona, interferon-α etc.)Síndrome do eutireóideo doenteDoenças sistêmicas graves (desnutrição importante, sepse, AIDS, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, uremia,infarto agudo do miocárdio grave, grandes queimados, neoplasias etc.), bem como cirurgias de grande porte, em geral levam aalterações na função tireoidiana, caracterizando a síndrome do eutireóideo doente (SED) ou síndrome da doença não3.
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Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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(Cortesia do Dr. Paulo Augusto Miranda.)Figura 40.15 Síndrome de Cushing por tumor carcinoide brônquico secretor de ACTH, clinicamente indistinguível da doençade Cushing (ganho de peso, estrias purpúricas, hipertensão, hipocalemia e fraqueza muscular).
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ClínicaO diagnóstico clínico do hipertireoidismo leve a moderado pode ser difícil porque vários de seus sinais e sintomas sãoconfundidos com os de uma grávida eutireóidea, como bócio, intolerância ao calor, labilidade emocional, taquicardia leve etc.
No entanto, a presença de perda de peso, insônia, diarreia e taquicardia > 110 bpm pode ser uma orientação para o diagnóstico.
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■ Hipertireoidismo e hipotireoidismoO hipertireoidismo e o hipotireoidismo apresentam trans-tornos anestésicos e metabólicos característicos de cada estado da doença. Não obstante, a meta de tratamento para ambas as condições é alcançar o estado eutireoideo antes da cirurgia. | Idade acima de 60 anos (sobretudo em mulheres)Presença de bócio (difuso ou nodular)História de radioterapia para cabeça e pescoçoHistória de tireoidectomia ou terapia com 131IDoença autoimune tireoidiana e extratireoidianaGestaçãoSíndrome de DownSíndrome de TurnerHipercolesterolemiaUso de fármacos (lítio, amiodarona, interferon-α etc.)Síndrome do eutireóideo doenteDoenças sistêmicas graves (desnutrição importante, sepse, AIDS, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, uremia,infarto agudo do miocárdio grave, grandes queimados, neoplasias etc.), bem como cirurgias de grande porte, em geral levam aalterações na função tireoidiana, caracterizando a síndrome do eutireóideo doente (SED) ou síndrome da doença não3.
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Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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(Cortesia do Dr. Paulo Augusto Miranda.)Figura 40.15 Síndrome de Cushing por tumor carcinoide brônquico secretor de ACTH, clinicamente indistinguível da doençade Cushing (ganho de peso, estrias purpúricas, hipertensão, hipocalemia e fraqueza muscular).
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ClínicaO diagnóstico clínico do hipertireoidismo leve a moderado pode ser difícil porque vários de seus sinais e sintomas sãoconfundidos com os de uma grávida eutireóidea, como bócio, intolerância ao calor, labilidade emocional, taquicardia leve etc.
No entanto, a presença de perda de peso, insônia, diarreia e taquicardia > 110 bpm pode ser uma orientação para o diagnóstico.
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■ Hipertireoidismo e hipotireoidismoO hipertireoidismo e o hipotireoidismo apresentam trans-tornos anestésicos e metabólicos característicos de cada estado da doença. Não obstante, a meta de tratamento para ambas as condições é alcançar o estado eutireoideo antes da cirurgia. | passage: ■ Terapia de reposição hormonalAlgumas mulheres evoluem com sintomas menopáusicos sig-nificativos após a retirada dos ovários. Os sintomas podem va-riar desde fogachos intensos até cefaleia ou variações súbitas no humor. Para essas pacientes, deve-se considerar a possibilidade de iniciar terapia de reposição de estrogênio, desde que não haja contraindicações.
COMPLICAÇÕES POR SISTEMAS ■ OligúriaA oligúria pós-operatória é definida por produção inferior a 0,5 mL/kg/h de urina. Pode ter causa pré-renal, renal ou pós--renal, e com uma abordagem sistemática normalmente é pos-sível fazer a diferenciação efetiva entre elas.
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passage: Complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico, apesar de raras, também podem ocorrer, tais como hematomas,tromboembolismo, pneumotórax ou hemotórax.88,90 Cuidados pós-operatórios. É recomendado dosar CAP e APR logo após o procedimento cirúrgico, como um marcadorprecoce de resposta bioquímica. A suplementação de potássio e o uso de espironolactona devem ser suspensos, e outras terapiasanti-hipertensivas devem ser diminuídas ou suspensas, de acordo com o controle pressórico.1A hidratação pós-operatória deve ser feita com soro fisiológico, sem adição de cloreto de potássio, a menos que os níveis depotássio estejam abaixo de 3,0 mEq/ ℓ.1 Durante as primeiras semanas após o procedimento, o paciente deve ser orientado a manteruma dieta com quantidades generosas de sódio, a fim de evitar a hipercalemia relacionada ao hipoaldosteronismo pós-cirúrgico(especialmente nos casos não previamente tratados com espironolactona).
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passage: FIG. 14.47 Língua sulcada. (De Robert J: Gorlin Collection, Division of Oral and Maxillofacial Pathology, Universityof Minnesota Dental School; cortesia do Dr. Ioannis Koutlas.)Paratireoide ou Tecido Tímico EctópicosPor causa de suas extensas migrações durante a embriogênese, as glândulasparatireoides e os componentes da glândula tímica são frequentemente encontrados emlocais anormais (Fig. 14.48). Normalmente, esse deslocamento não é acompanhado poralterações funcionais, mas a consciência da possibilidade da presença de tecido ectópicoou mesmo um número excessivo de glândulas paratireoides é importante para ocirurgião.
Localizações onde as glândulas faríngeas ou porções das glândulas anormalmenteposicionadas podem ser encontradas.
Síndrome de DiGeorge é uma deficiência da crista neural craniana e se manifesta pordefeitos imunológicos e por hipoparatireoidismo (Correlação Clínica 12.1). A condiçãopatológica subjacente é a falha na diferenciação do timo e das glândulas paratireoides.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV). | passage: ■ Terapia de reposição hormonalAlgumas mulheres evoluem com sintomas menopáusicos sig-nificativos após a retirada dos ovários. Os sintomas podem va-riar desde fogachos intensos até cefaleia ou variações súbitas no humor. Para essas pacientes, deve-se considerar a possibilidade de iniciar terapia de reposição de estrogênio, desde que não haja contraindicações.
COMPLICAÇÕES POR SISTEMAS ■ OligúriaA oligúria pós-operatória é definida por produção inferior a 0,5 mL/kg/h de urina. Pode ter causa pré-renal, renal ou pós--renal, e com uma abordagem sistemática normalmente é pos-sível fazer a diferenciação efetiva entre elas.
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passage: Complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico, apesar de raras, também podem ocorrer, tais como hematomas,tromboembolismo, pneumotórax ou hemotórax.88,90 Cuidados pós-operatórios. É recomendado dosar CAP e APR logo após o procedimento cirúrgico, como um marcadorprecoce de resposta bioquímica. A suplementação de potássio e o uso de espironolactona devem ser suspensos, e outras terapiasanti-hipertensivas devem ser diminuídas ou suspensas, de acordo com o controle pressórico.1A hidratação pós-operatória deve ser feita com soro fisiológico, sem adição de cloreto de potássio, a menos que os níveis depotássio estejam abaixo de 3,0 mEq/ ℓ.1 Durante as primeiras semanas após o procedimento, o paciente deve ser orientado a manteruma dieta com quantidades generosas de sódio, a fim de evitar a hipercalemia relacionada ao hipoaldosteronismo pós-cirúrgico(especialmente nos casos não previamente tratados com espironolactona).
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passage: FIG. 14.47 Língua sulcada. (De Robert J: Gorlin Collection, Division of Oral and Maxillofacial Pathology, Universityof Minnesota Dental School; cortesia do Dr. Ioannis Koutlas.)Paratireoide ou Tecido Tímico EctópicosPor causa de suas extensas migrações durante a embriogênese, as glândulasparatireoides e os componentes da glândula tímica são frequentemente encontrados emlocais anormais (Fig. 14.48). Normalmente, esse deslocamento não é acompanhado poralterações funcionais, mas a consciência da possibilidade da presença de tecido ectópicoou mesmo um número excessivo de glândulas paratireoides é importante para ocirurgião.
Localizações onde as glândulas faríngeas ou porções das glândulas anormalmenteposicionadas podem ser encontradas.
Síndrome de DiGeorge é uma deficiência da crista neural craniana e se manifesta pordefeitos imunológicos e por hipoparatireoidismo (Correlação Clínica 12.1). A condiçãopatológica subjacente é a falha na diferenciação do timo e das glândulas paratireoides.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV). | passage: ■ Terapia de reposição hormonalAlgumas mulheres evoluem com sintomas menopáusicos sig-nificativos após a retirada dos ovários. Os sintomas podem va-riar desde fogachos intensos até cefaleia ou variações súbitas no humor. Para essas pacientes, deve-se considerar a possibilidade de iniciar terapia de reposição de estrogênio, desde que não haja contraindicações.
COMPLICAÇÕES POR SISTEMAS ■ OligúriaA oligúria pós-operatória é definida por produção inferior a 0,5 mL/kg/h de urina. Pode ter causa pré-renal, renal ou pós--renal, e com uma abordagem sistemática normalmente é pos-sível fazer a diferenciação efetiva entre elas.
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passage: Complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico, apesar de raras, também podem ocorrer, tais como hematomas,tromboembolismo, pneumotórax ou hemotórax.88,90 Cuidados pós-operatórios. É recomendado dosar CAP e APR logo após o procedimento cirúrgico, como um marcadorprecoce de resposta bioquímica. A suplementação de potássio e o uso de espironolactona devem ser suspensos, e outras terapiasanti-hipertensivas devem ser diminuídas ou suspensas, de acordo com o controle pressórico.1A hidratação pós-operatória deve ser feita com soro fisiológico, sem adição de cloreto de potássio, a menos que os níveis depotássio estejam abaixo de 3,0 mEq/ ℓ.1 Durante as primeiras semanas após o procedimento, o paciente deve ser orientado a manteruma dieta com quantidades generosas de sódio, a fim de evitar a hipercalemia relacionada ao hipoaldosteronismo pós-cirúrgico(especialmente nos casos não previamente tratados com espironolactona).
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passage: FIG. 14.47 Língua sulcada. (De Robert J: Gorlin Collection, Division of Oral and Maxillofacial Pathology, Universityof Minnesota Dental School; cortesia do Dr. Ioannis Koutlas.)Paratireoide ou Tecido Tímico EctópicosPor causa de suas extensas migrações durante a embriogênese, as glândulasparatireoides e os componentes da glândula tímica são frequentemente encontrados emlocais anormais (Fig. 14.48). Normalmente, esse deslocamento não é acompanhado poralterações funcionais, mas a consciência da possibilidade da presença de tecido ectópicoou mesmo um número excessivo de glândulas paratireoides é importante para ocirurgião.
Localizações onde as glândulas faríngeas ou porções das glândulas anormalmenteposicionadas podem ser encontradas.
Síndrome de DiGeorge é uma deficiência da crista neural craniana e se manifesta pordefeitos imunológicos e por hipoparatireoidismo (Correlação Clínica 12.1). A condiçãopatológica subjacente é a falha na diferenciação do timo e das glândulas paratireoides.
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passage: Quadro 39.16 Diagnóstico diferencial do feocromocitoma.
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passage: Quadro 85.1 Características das síndromes poliglandulares autoimunes juvenil (SPA I) e do adulto (SPA II a IV). | Idade acima de 60 anos (sobretudo em mulheres)Presença de bócio (difuso ou nodular)História de radioterapia para cabeça e pescoçoHistória de tireoidectomia ou terapia com 131IDoença autoimune tireoidiana e extratireoidianaGestaçãoSíndrome de DownSíndrome de TurnerHipercolesterolemiaUso de fármacos (lítio, amiodarona, interferon-α etc.)Síndrome do eutireóideo doenteDoenças sistêmicas graves (desnutrição importante, sepse, AIDS, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, uremia,infarto agudo do miocárdio grave, grandes queimados, neoplasias etc.), bem como cirurgias de grande porte, em geral levam aalterações na função tireoidiana, caracterizando a síndrome do eutireóideo doente (SED) ou síndrome da doença não3.
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Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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(Cortesia do Dr. Paulo Augusto Miranda.)Figura 40.15 Síndrome de Cushing por tumor carcinoide brônquico secretor de ACTH, clinicamente indistinguível da doençade Cushing (ganho de peso, estrias purpúricas, hipertensão, hipocalemia e fraqueza muscular).
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ClínicaO diagnóstico clínico do hipertireoidismo leve a moderado pode ser difícil porque vários de seus sinais e sintomas sãoconfundidos com os de uma grávida eutireóidea, como bócio, intolerância ao calor, labilidade emocional, taquicardia leve etc.
No entanto, a presença de perda de peso, insônia, diarreia e taquicardia > 110 bpm pode ser uma orientação para o diagnóstico.
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■ Hipertireoidismo e hipotireoidismoO hipertireoidismo e o hipotireoidismo apresentam trans-tornos anestésicos e metabólicos característicos de cada estado da doença. Não obstante, a meta de tratamento para ambas as condições é alcançar o estado eutireoideo antes da cirurgia. | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente os efeitos da retirada da paratireoide ou as sequelas que podem ocorrer em outros órgãos, como o câncer. As informações mencionadas são sobre complicações cirúrgicas gerais e tratamentos hormonais, que não são relevantes para a pergunta específica.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute complicações e cuidados pós-operatórios relacionados a intervenções cirúrgicas e menciona especificamente glândulas paratireoides, mas não aborda a possibilidade de sequelas em outros órgãos ou a relação com doenças como câncer. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão sobre sequelas em outros órgãos após cirurgia de paratireoide, nem menciona câncer como uma possível consequência. Os trechos focam em complicações cirúrgicas gerais e terapias hormonais, que estão relacionadas, mas não são especificamente relevantes para a pergunta. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda condições de saúde relacionadas à tireoide e cirurgias afetando a função tireoidiana. Contudo, não menciona especificamente sequelas em outros órgãos ou a relação com câncer, que são pontos centrais da pergunta. Assim, a relevância é limitada.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto apresentado não aborda diretamente as consequências de uma cirurgia de remoção da paratireoide nem menciona sequela relacionada à saúde de outros órgãos, especialmente em relação ao câncer. Apesar de mencionar complicações pós-operatórias, essas não estão ligadas ao tema da paratireoide ou a riscos de câncer, tornando o contexto irrelevante para a pergunta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona condições que podem ter relação com doenças endócrinas e alterações na função tireoidiana, mas não aborda diretamente sequelas específicas de cirurgia da paratireoide ou sua associação com câncer em outros órgãos. Portanto, a relação é limitada e não fornece informações relevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda diversas condições endócrinas e fatores relacionados à função tireoidiana, mas não aborda diretamente as sequelas em outros órgãos após a remoção da paratireoide ou a conexão com o câncer. Assim, embora haja alguma relação indireta com o tema das cirurgias e suas consequências, a resposta à pergunta do usuário não é adequadamente informada pelo documento analisado.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute principalmente complicações pós-operatórias de cirurgias em geral, terapia hormonal e questões relacionadas a glândulas paratireoides. No entanto, não aborda diretamente as sequelas em outros órgãos ou a relação com o câncer após a remoção da paratireoide. Assim, a relevância para a pergunta do usuário é baixa.", "nota": 1} |
11,901 | O Helmizol é bom para o tratamento da gonorreia? Quanto tempo leva para a cura? | A medicação citada não é um tratamento eficaz para a gonorreia. Converse com seu médico para um diagnóstico correto e para um tratamento direcionado. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Nas pacientes com endometriose confirmada cirurgica-mente, vários ensaios demonstraram a efetividade da terapia com agonista do GnRH para melhora da dor. Por exemplo, no seu ensaio randomizado controlado, Dlugi e colaborado-res (1990) compararam acetato de leuprolida de depósito com placebo e observaram reduções significativas na intensidade da dor pélvica no grupo tratado com agonista do GnRH. Acha-dos similares foram obtidos quando se comparou buserelina, outro agonista do GnRH, e tratamento expectante durante um período de seis meses (Fedele, 1993). Esse ensaio sugere que os agonistas do GnRH proporcionam maior alívio quando admi-nistrados por seis meses, em comparação com o regime de três meses (Hornstein, 1995b).
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passage: Os resultados clínicos do cloridrato de eflornitina surgem após 4 a 8 semanas de uso do medicamento. Entretanto, testes clínicos mostraram que cerca de um terço das pacientes apre-senta melhora substancial após 24 horas de uso da eflornitina, em comparação com placebo, e 58% apresentaram alguma melhora no hirsutismo (Balfour, 2001).
Antagonistas de receptores androgênicosOs antiandrogênios são inibidores competitivos da ligação do androgênio ao seu receptor. Embora sejam efetivos no trata-mento de hirsutismo, esses agentes implicam risco de vários efeitos colaterais. Com frequência, ocorre metrorragia. Além disso, na qualidade de antiandrogênios, esses medicamentos apresentam risco teórico de produzir pseudo-hermafroditismo nos fetos do sexo masculino de mulheres que os utilizem na fase inicial da gravidez. Consequentemente, de maneira geral, esses medicamentos são usados juntamente com COCs, que regularizam a menstruação e são anticoncepcionais efetivos. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Nas pacientes com endometriose confirmada cirurgica-mente, vários ensaios demonstraram a efetividade da terapia com agonista do GnRH para melhora da dor. Por exemplo, no seu ensaio randomizado controlado, Dlugi e colaborado-res (1990) compararam acetato de leuprolida de depósito com placebo e observaram reduções significativas na intensidade da dor pélvica no grupo tratado com agonista do GnRH. Acha-dos similares foram obtidos quando se comparou buserelina, outro agonista do GnRH, e tratamento expectante durante um período de seis meses (Fedele, 1993). Esse ensaio sugere que os agonistas do GnRH proporcionam maior alívio quando admi-nistrados por seis meses, em comparação com o regime de três meses (Hornstein, 1995b).
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passage: Os resultados clínicos do cloridrato de eflornitina surgem após 4 a 8 semanas de uso do medicamento. Entretanto, testes clínicos mostraram que cerca de um terço das pacientes apre-senta melhora substancial após 24 horas de uso da eflornitina, em comparação com placebo, e 58% apresentaram alguma melhora no hirsutismo (Balfour, 2001).
Antagonistas de receptores androgênicosOs antiandrogênios são inibidores competitivos da ligação do androgênio ao seu receptor. Embora sejam efetivos no trata-mento de hirsutismo, esses agentes implicam risco de vários efeitos colaterais. Com frequência, ocorre metrorragia. Além disso, na qualidade de antiandrogênios, esses medicamentos apresentam risco teórico de produzir pseudo-hermafroditismo nos fetos do sexo masculino de mulheres que os utilizem na fase inicial da gravidez. Consequentemente, de maneira geral, esses medicamentos são usados juntamente com COCs, que regularizam a menstruação e são anticoncepcionais efetivos. | Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
O prolongamento da terapia pode ser necessário até a resolu-ção dos sintomas. A antibioticoterapia não tem efeito expressivo na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomas agudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Os antibióticos não revertem sequelas como estenose retal ou elefantíase genital.
• CirurgiaOs linfonodos apresentando /f_l utuação devem ser aspirados com agulha grossa, e nunca drenados ou excisados, pois, além de retardarem a cicatrização, esses dois últimos procedimentos po-dem disseminar a doença e propiciar o aparecimento de elefantíase.
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passage: . Normalmente, a gonorreia, se detectada precocemente, limita-se à região genital e o tratamento mais eficaz é através do uso de uma dose única de antibiótico. Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
O prolongamento da terapia pode ser necessário até a resolu-ção dos sintomas. A antibioticoterapia não tem efeito expressivo na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomas agudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Os antibióticos não revertem sequelas como estenose retal ou elefantíase genital.
• CirurgiaOs linfonodos apresentando /f_l utuação devem ser aspirados com agulha grossa, e nunca drenados ou excisados, pois, além de retardarem a cicatrização, esses dois últimos procedimentos po-dem disseminar a doença e propiciar o aparecimento de elefantíase.
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passage: . Normalmente, a gonorreia, se detectada precocemente, limita-se à região genital e o tratamento mais eficaz é através do uso de uma dose única de antibiótico. Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Nas pacientes com endometriose confirmada cirurgica-mente, vários ensaios demonstraram a efetividade da terapia com agonista do GnRH para melhora da dor. Por exemplo, no seu ensaio randomizado controlado, Dlugi e colaborado-res (1990) compararam acetato de leuprolida de depósito com placebo e observaram reduções significativas na intensidade da dor pélvica no grupo tratado com agonista do GnRH. Acha-dos similares foram obtidos quando se comparou buserelina, outro agonista do GnRH, e tratamento expectante durante um período de seis meses (Fedele, 1993). Esse ensaio sugere que os agonistas do GnRH proporcionam maior alívio quando admi-nistrados por seis meses, em comparação com o regime de três meses (Hornstein, 1995b).
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passage: Os resultados clínicos do cloridrato de eflornitina surgem após 4 a 8 semanas de uso do medicamento. Entretanto, testes clínicos mostraram que cerca de um terço das pacientes apre-senta melhora substancial após 24 horas de uso da eflornitina, em comparação com placebo, e 58% apresentaram alguma melhora no hirsutismo (Balfour, 2001).
Antagonistas de receptores androgênicosOs antiandrogênios são inibidores competitivos da ligação do androgênio ao seu receptor. Embora sejam efetivos no trata-mento de hirsutismo, esses agentes implicam risco de vários efeitos colaterais. Com frequência, ocorre metrorragia. Além disso, na qualidade de antiandrogênios, esses medicamentos apresentam risco teórico de produzir pseudo-hermafroditismo nos fetos do sexo masculino de mulheres que os utilizem na fase inicial da gravidez. Consequentemente, de maneira geral, esses medicamentos são usados juntamente com COCs, que regularizam a menstruação e são anticoncepcionais efetivos. | passage: . Agonistas do GnRH são eficazes após 7 a 14 dias porque inicialmente causam aumento do hormônio luteinizante e do hormônio foliculoestimulante (1, 2). Antagonistas do GnRH suprimem rápida e reversivelmente as gonadotropinas e hormônios sexuais ovarianos em mulheres e reduzem o sangramento intenso. Para qualquer classe de medicação, também pode ser necessária terapia de reposição de estrogênio e progestina em baixas doses.Danazol: reduz a perda de sangue menstrual (causando atrofia endometrial), mas não é utilizado com frequência porque tem muitos efeitos adversos androgênicos, que podem ser diminuídos utilizando doses menores ou uma formulação vaginal. Para ser eficaz, o danazol tem de ser tomado continuamente, geralmente por cerca de 3 meses. Geralmente só é utilizado quando outras formas da terapia são contraindicadas.Se a gestação é desejada e o sangramento não é intenso, pode-se tentar a indução da ovulação com clomifeno (50 mg por via oral do dia 5 ao 9 do ciclo)
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | passage: . Agonistas do GnRH são eficazes após 7 a 14 dias porque inicialmente causam aumento do hormônio luteinizante e do hormônio foliculoestimulante (1, 2). Antagonistas do GnRH suprimem rápida e reversivelmente as gonadotropinas e hormônios sexuais ovarianos em mulheres e reduzem o sangramento intenso. Para qualquer classe de medicação, também pode ser necessária terapia de reposição de estrogênio e progestina em baixas doses.Danazol: reduz a perda de sangue menstrual (causando atrofia endometrial), mas não é utilizado com frequência porque tem muitos efeitos adversos androgênicos, que podem ser diminuídos utilizando doses menores ou uma formulação vaginal. Para ser eficaz, o danazol tem de ser tomado continuamente, geralmente por cerca de 3 meses. Geralmente só é utilizado quando outras formas da terapia são contraindicadas.Se a gestação é desejada e o sangramento não é intenso, pode-se tentar a indução da ovulação com clomifeno (50 mg por via oral do dia 5 ao 9 do ciclo)
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
O prolongamento da terapia pode ser necessário até a resolu-ção dos sintomas. A antibioticoterapia não tem efeito expressivo na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomas agudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Os antibióticos não revertem sequelas como estenose retal ou elefantíase genital.
• CirurgiaOs linfonodos apresentando /f_l utuação devem ser aspirados com agulha grossa, e nunca drenados ou excisados, pois, além de retardarem a cicatrização, esses dois últimos procedimentos po-dem disseminar a doença e propiciar o aparecimento de elefantíase.
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passage: . Normalmente, a gonorreia, se detectada precocemente, limita-se à região genital e o tratamento mais eficaz é através do uso de uma dose única de antibiótico. Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado não menciona o Helmizol nem fornece informações sobre seu uso no tratamento da gonorreia. A pergunta do usuário é específica sobre um medicamento e sua eficácia, enquanto o documento aborda outros tratamentos e condições de saúde de forma não relacionada. Portanto, a relevância do contexto é baixa.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona o tratamento da gonorreia, especificamente citando a ceftriaxona como um tratamento eficaz, o que é relevante para a pergunta do usuário. No entanto, não aborda o Helmizol diretamente ou o tempo para a cura, limitando a relevância das informações.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre o tratamento da gonorreia, especificamente mencionando ceftriaxona como uma opção de tratamento. No entanto, não menciona o Helmizol, que é o foco da pergunta do usuário, e também não fornece informações sobre o tempo de cura.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), mas não menciona o Helmizol especificamente, nem fornece detalhes suficientes sobre o tratamento da gonorreia ou o tempo necessário para a cura. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda o Helmizol nem o tratamento da gonorreia. As informações contidas nas passagens tratam de outras condições e tratamentos, como candidíase e endometriose, que não são relevantes para a pergunta. Portanto, o contexto é totalmente irrelevante.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento da gonorreia e menciona antibióticos especificamente utilizados para essa condição, além de enfatizar a importância do acompanhamento médico e as recomendações para os parceiros. No entanto, não menciona diretamente o Helmizol ou o tempo específico necessário para a cura, limitando sua relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis, mas não menciona especificamente o Helmizol como opção terapêutica para a gonorreia. Também não fornece detalhes sobre a eficácia ou duração do tratamento, resultando em baixa relevância.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não menciona o Helmizol nem fornece informações sobre o tratamento da gonorreia. A maioria das informações é sobre outras condições médicas e tratamentos que não se relacionam à pergunta sobre gonorreia e tempo de cura.", "nota": 1} |
7,834 | Os antirretrovirais da profilaxia pós-exposição (PEP) previnem ou pelo menos diminuem o risco de infecção por HPV? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história clínica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Os antirretrovirais não impedem a infecção pelo HPV. Faça os seus exames periódicos e de rotina. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas; agende a sua consulta. | passage: Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
---
passage: Para prevenção, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV em potencial previne aproximadamente um terço dos cânceres de vulva (Smith, 2009). Cessação de taba-gismo e otimização do estado imune também são estratégias importantes.
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL ■ IncidênciaEntre as mulheres dos EUA, foram relatados 3.190 casos de câncer anal com 450 mortes no ano de 2009 (Jemal, 2009). Consequentemente, o risco ao longo de toda a vida é baixo aproximando-se de 1 em 610. Além disso, a partir do ano 2000, a incidência de câncer anal reduziu-se levemente nas mulheres com menos de 50 anos de idade (Altekruse, 2009).
---
passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: b Esquemas adicionais encontrados nas diretrizes do CDC (Smith, 2005).
HIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição; IM 5 intramuscular; VO 5 via oralTABELA 13-17 PPE para HIV após violência sexualAvaliar o risco de infecção por HIV no criminosoDeterminar as características que possam aumentar o risco de transmissão de HIV (isto é, traumatismo e sangramento de mucosa)Considere consultar um especialista em HIVArgumente sobre as taxas baixas de soroconversão segundo a abordagem de risco direcionado e destaque a toxicidade da prática de PPE com antirretroviraisSe a paciente iniciar PPE, marque uma consulta de acompanhamento em 7 diasAo prescrever PPE, solicite hemograma, exames séricos para avaliação da função hepática e dosagem sérica de creatininaVerifique a sorologia para HIV na linha de base em 6 semanas e 3 e 6 mesesHIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição.
Adaptada de Centers for Disease Control and Prevention, 2010. | passage: Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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passage: Para prevenção, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV em potencial previne aproximadamente um terço dos cânceres de vulva (Smith, 2009). Cessação de taba-gismo e otimização do estado imune também são estratégias importantes.
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL ■ IncidênciaEntre as mulheres dos EUA, foram relatados 3.190 casos de câncer anal com 450 mortes no ano de 2009 (Jemal, 2009). Consequentemente, o risco ao longo de toda a vida é baixo aproximando-se de 1 em 610. Além disso, a partir do ano 2000, a incidência de câncer anal reduziu-se levemente nas mulheres com menos de 50 anos de idade (Altekruse, 2009).
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: b Esquemas adicionais encontrados nas diretrizes do CDC (Smith, 2005).
HIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição; IM 5 intramuscular; VO 5 via oralTABELA 13-17 PPE para HIV após violência sexualAvaliar o risco de infecção por HIV no criminosoDeterminar as características que possam aumentar o risco de transmissão de HIV (isto é, traumatismo e sangramento de mucosa)Considere consultar um especialista em HIVArgumente sobre as taxas baixas de soroconversão segundo a abordagem de risco direcionado e destaque a toxicidade da prática de PPE com antirretroviraisSe a paciente iniciar PPE, marque uma consulta de acompanhamento em 7 diasAo prescrever PPE, solicite hemograma, exames séricos para avaliação da função hepática e dosagem sérica de creatininaVerifique a sorologia para HIV na linha de base em 6 semanas e 3 e 6 mesesHIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição.
Adaptada de Centers for Disease Control and Prevention, 2010. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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21. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas: Profilaxia pós-exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, IST e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
22. Piaggio G, Kapp N, von Hertzen H. Effect on pregnancy rates of the delay in the administration of levonorgestrel for emergency contraception: a combined analysis of four WHO trials. Contraception. 2011;84(1):35–9.
23. International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO). Emergency contraceptive pills. Medical and service delivery guidelines. 3th ed. London: FIGO; 2012.
24. World Health Organization (WHO). Guidelines for medico-legal care of victims of sexual violence. Geneva: WHO; 2003.
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Para prevenção, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV em potencial previne aproximadamente um terço dos cânceres de vulva (Smith, 2009). Cessação de taba-gismo e otimização do estado imune também são estratégias importantes.
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL ■ IncidênciaEntre as mulheres dos EUA, foram relatados 3.190 casos de câncer anal com 450 mortes no ano de 2009 (Jemal, 2009). Consequentemente, o risco ao longo de toda a vida é baixo aproximando-se de 1 em 610. Além disso, a partir do ano 2000, a incidência de câncer anal reduziu-se levemente nas mulheres com menos de 50 anos de idade (Altekruse, 2009).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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21. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas: Profilaxia pós-exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, IST e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
22. Piaggio G, Kapp N, von Hertzen H. Effect on pregnancy rates of the delay in the administration of levonorgestrel for emergency contraception: a combined analysis of four WHO trials. Contraception. 2011;84(1):35–9.
23. International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO). Emergency contraceptive pills. Medical and service delivery guidelines. 3th ed. London: FIGO; 2012.
24. World Health Organization (WHO). Guidelines for medico-legal care of victims of sexual violence. Geneva: WHO; 2003.
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Para prevenção, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV em potencial previne aproximadamente um terço dos cânceres de vulva (Smith, 2009). Cessação de taba-gismo e otimização do estado imune também são estratégias importantes.
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL ■ IncidênciaEntre as mulheres dos EUA, foram relatados 3.190 casos de câncer anal com 450 mortes no ano de 2009 (Jemal, 2009). Consequentemente, o risco ao longo de toda a vida é baixo aproximando-se de 1 em 610. Além disso, a partir do ano 2000, a incidência de câncer anal reduziu-se levemente nas mulheres com menos de 50 anos de idade (Altekruse, 2009).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI. | passage: Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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passage: Para prevenção, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV em potencial previne aproximadamente um terço dos cânceres de vulva (Smith, 2009). Cessação de taba-gismo e otimização do estado imune também são estratégias importantes.
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL ■ IncidênciaEntre as mulheres dos EUA, foram relatados 3.190 casos de câncer anal com 450 mortes no ano de 2009 (Jemal, 2009). Consequentemente, o risco ao longo de toda a vida é baixo aproximando-se de 1 em 610. Além disso, a partir do ano 2000, a incidência de câncer anal reduziu-se levemente nas mulheres com menos de 50 anos de idade (Altekruse, 2009).
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: b Esquemas adicionais encontrados nas diretrizes do CDC (Smith, 2005).
HIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição; IM 5 intramuscular; VO 5 via oralTABELA 13-17 PPE para HIV após violência sexualAvaliar o risco de infecção por HIV no criminosoDeterminar as características que possam aumentar o risco de transmissão de HIV (isto é, traumatismo e sangramento de mucosa)Considere consultar um especialista em HIVArgumente sobre as taxas baixas de soroconversão segundo a abordagem de risco direcionado e destaque a toxicidade da prática de PPE com antirretroviraisSe a paciente iniciar PPE, marque uma consulta de acompanhamento em 7 diasAo prescrever PPE, solicite hemograma, exames séricos para avaliação da função hepática e dosagem sérica de creatininaVerifique a sorologia para HIV na linha de base em 6 semanas e 3 e 6 mesesHIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição.
Adaptada de Centers for Disease Control and Prevention, 2010. | passage: Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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passage: Para prevenção, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV em potencial previne aproximadamente um terço dos cânceres de vulva (Smith, 2009). Cessação de taba-gismo e otimização do estado imune também são estratégias importantes.
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL ■ IncidênciaEntre as mulheres dos EUA, foram relatados 3.190 casos de câncer anal com 450 mortes no ano de 2009 (Jemal, 2009). Consequentemente, o risco ao longo de toda a vida é baixo aproximando-se de 1 em 610. Além disso, a partir do ano 2000, a incidência de câncer anal reduziu-se levemente nas mulheres com menos de 50 anos de idade (Altekruse, 2009).
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: b Esquemas adicionais encontrados nas diretrizes do CDC (Smith, 2005).
HIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição; IM 5 intramuscular; VO 5 via oralTABELA 13-17 PPE para HIV após violência sexualAvaliar o risco de infecção por HIV no criminosoDeterminar as características que possam aumentar o risco de transmissão de HIV (isto é, traumatismo e sangramento de mucosa)Considere consultar um especialista em HIVArgumente sobre as taxas baixas de soroconversão segundo a abordagem de risco direcionado e destaque a toxicidade da prática de PPE com antirretroviraisSe a paciente iniciar PPE, marque uma consulta de acompanhamento em 7 diasAo prescrever PPE, solicite hemograma, exames séricos para avaliação da função hepática e dosagem sérica de creatininaVerifique a sorologia para HIV na linha de base em 6 semanas e 3 e 6 mesesHIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição.
Adaptada de Centers for Disease Control and Prevention, 2010. | passage: Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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passage: Para prevenção, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV em potencial previne aproximadamente um terço dos cânceres de vulva (Smith, 2009). Cessação de taba-gismo e otimização do estado imune também são estratégias importantes.
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL ■ IncidênciaEntre as mulheres dos EUA, foram relatados 3.190 casos de câncer anal com 450 mortes no ano de 2009 (Jemal, 2009). Consequentemente, o risco ao longo de toda a vida é baixo aproximando-se de 1 em 610. Além disso, a partir do ano 2000, a incidência de câncer anal reduziu-se levemente nas mulheres com menos de 50 anos de idade (Altekruse, 2009).
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: b Esquemas adicionais encontrados nas diretrizes do CDC (Smith, 2005).
HIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição; IM 5 intramuscular; VO 5 via oralTABELA 13-17 PPE para HIV após violência sexualAvaliar o risco de infecção por HIV no criminosoDeterminar as características que possam aumentar o risco de transmissão de HIV (isto é, traumatismo e sangramento de mucosa)Considere consultar um especialista em HIVArgumente sobre as taxas baixas de soroconversão segundo a abordagem de risco direcionado e destaque a toxicidade da prática de PPE com antirretroviraisSe a paciente iniciar PPE, marque uma consulta de acompanhamento em 7 diasAo prescrever PPE, solicite hemograma, exames séricos para avaliação da função hepática e dosagem sérica de creatininaVerifique a sorologia para HIV na linha de base em 6 semanas e 3 e 6 mesesHIV 5 vírus da imunodeficiência humana; PPE 5 profilaxia pós-exposição.
Adaptada de Centers for Disease Control and Prevention, 2010. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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21. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas: Profilaxia pós-exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, IST e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
22. Piaggio G, Kapp N, von Hertzen H. Effect on pregnancy rates of the delay in the administration of levonorgestrel for emergency contraception: a combined analysis of four WHO trials. Contraception. 2011;84(1):35–9.
23. International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO). Emergency contraceptive pills. Medical and service delivery guidelines. 3th ed. London: FIGO; 2012.
24. World Health Organization (WHO). Guidelines for medico-legal care of victims of sexual violence. Geneva: WHO; 2003.
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Para prevenção, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV em potencial previne aproximadamente um terço dos cânceres de vulva (Smith, 2009). Cessação de taba-gismo e otimização do estado imune também são estratégias importantes.
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL ■ IncidênciaEntre as mulheres dos EUA, foram relatados 3.190 casos de câncer anal com 450 mortes no ano de 2009 (Jemal, 2009). Consequentemente, o risco ao longo de toda a vida é baixo aproximando-se de 1 em 610. Além disso, a partir do ano 2000, a incidência de câncer anal reduziu-se levemente nas mulheres com menos de 50 anos de idade (Altekruse, 2009).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI. | {"justificativa": "O contexto fornecido se concentra em vacinas profiláticas contra o HPV e não aborda diretamente a eficácia ou o papel de antirretrovirais na profilaxia pós-exposição (PEP) para prevenir infecções por HPV. Assim, o conteúdo não é relevante para a pergunta, que busca informações específicas sobre a PEP e sua relação com a infecção por HPV.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute vacinas profiláticas contra o HPV e suas eficiências na prevenção de infecções e neoplasias associadas. No entanto, ele não aborda a eficácia ou relação dos antirretrovirais da profilaxia pós-exposição (PEP) em relação ao HPV, que é o foco da pergunta. Assim, a informação é relevante apenas de maneira indireta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute principalmente a vacinação profilática contra o HPV e suas implicações na prevenção de infecções, mas não aborda o uso de antirretrovirais na profilaxia pós-exposição (PEP) para HPV, que é o foco central da pergunta do usuário. Portanto, embora haja alguma relação com infecções por HPV, a informação é muito limitada para responder à pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona a profilaxia para prevenção de infecções por HPV, especialmente através de vacinas, mas não aborda diretamente a eficácia dos antirretrovirais da PEP na prevenção do HPV, apenas fala sobre intervenções comportamentais e vacinação. Portanto, a informação não é relevante para a pergunta do usuário. ", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda predominantemente a prevenção de infecções por HPV através de vacinas e intervenções comportamentais, mas não menciona antirretrovirais nem sua relação com a profilaxia pós-exposição (PEP). Portanto, não contém informações que ajudem diretamente a responder à pergunta sobre a eficácia de antirretrovirais na prevenção de HPV.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute a prevenção de infecções por HPV principalmente através de vacinação, mas não aborda diretamente a eficácia dos antirretrovirais da profilaxia pós-exposição (PEP) em relação ao HPV. As informações estão mais focadas em HPV e intervenções comportamentais do que na PEP, fazendo com que a relevância seja limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão da profilaxia pós-exposição (PEP) em relação ao HPV ou a eficácia dos antirretrovirais contra essa infecção. Ele discute mais sobre métodos de prevenção e a eficácia das vacinas anti-HPV do que sobre PEP, tornando as informações fornecidas não relevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre vacinas profiláticas contra o HPV, mas não aborda especificamente a questão dos antirretrovirais e sua eficácia na prevenção da infecção por HPV, que é o foco da pergunta do usuário. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} |
29,213 | Existe tratamento para baixa quantidade de esperma, baixa mobilidade e saco escrotal com tamanho reduzido, considerando que os hormônios nos exames estão normais? O que sugerem? | Prezado paciente, a possibilidade de uma gestação espontânea é pouco provável com esse padrão de espermograma. O primeiro passo é repetir a avaliação do líquido seminal; se mantiver o padrão, outros exames são necessários. Talvez o melhor caminho seja a reprodução assistida. A presença de varicocele e certas substâncias podem alterar a produção de espermatozoides. Na tentativa de gestação, recomenda-se tentar em dias alternados. Avaliar o fator feminino também é fundamental. Procure um bom urologista. | passage: Não é incomum que a oligospermia sem redução na mobili-dade dos espermatozoides seja reflexo de hipogonadismo hipogo-nadotrófico. De maneira geral, o melhor tratamento para hipogo-nadismo hipogonadotrófico masculino é a aplicação de injeções de FSH e hCG. Alternativamente, o citrato de clomifeno e os ini-bidores da aromatase, embora não aprovados pela FDA para essa indicação, podem ser considerados para uso no sexo masculino em alguns casos, especialmente se houver obesidade ou níveis sé-ricos elevados de estradiol. A espermatogênese é um processo lon-go que dura aproximadamente 100 dias, e podem ser necessários vários meses para identificar melhoras significativas na densidade dos espermatozoides com qualquer desses tratamentos.
É importante investigar fatores ambientais, como expo-sição excessiva a temperaturas muito elevadas. O histórico do uso de medicamentos também é importante. Sempre que um fator ambiental for identificado, a correção pode melhorar o número de espermatozoides.
---
passage: Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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passage: HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada.
A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
Hoffman_20.indd 544 03/10/13 17:04545e está associada à redução na densidade ou na mobilidade es-permática. A ejaculação retrógrada pode ser a causa subjacente, e o tratamento é o mesmo descrito para aspermia.
---
passage: • O tratamento do vaginismo é baseado na técnica de dessensi -bilização sistemática, podendo combinar fisioterapia do asso -alho pélvico.
Referências1. Bachmann G. Female sexuality and sexual dysfunction: are we stuck on the learning curve? J Sex Med. 2006;3(4):639–45.
21Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al.
Protocolos Febrasgo | Nº11 | 20183. Carvalheira AA, Brotto LA, Leal I. Women’s motivations for sex: exploring the diagnostic and statistical manual, fourth edition, text revision criteria for hypoactive sexual desire and female sexual arousal disorders. J Sex Med. 2010;7(4 Pt 1):1454-63.
4. Basson R, Wierman ME, van Lankveld J, Brotto L. Summary of the recommendations on sexual dysfunctions in women. J Sex Med. 2010;7(1 Pt 2):314–26.
5. Jayne C, Gago BA. Diagnosis and treatment of female sexual arousal disorder. Clin Obstet Gynecol. 2009;52(4):675–81.
6. Kratochvíl S. [Vaginal contractions in female orgasm]. Cesk Psychiatr. 1994;90(1):28–33.
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passage: ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997). | passage: Não é incomum que a oligospermia sem redução na mobili-dade dos espermatozoides seja reflexo de hipogonadismo hipogo-nadotrófico. De maneira geral, o melhor tratamento para hipogo-nadismo hipogonadotrófico masculino é a aplicação de injeções de FSH e hCG. Alternativamente, o citrato de clomifeno e os ini-bidores da aromatase, embora não aprovados pela FDA para essa indicação, podem ser considerados para uso no sexo masculino em alguns casos, especialmente se houver obesidade ou níveis sé-ricos elevados de estradiol. A espermatogênese é um processo lon-go que dura aproximadamente 100 dias, e podem ser necessários vários meses para identificar melhoras significativas na densidade dos espermatozoides com qualquer desses tratamentos.
É importante investigar fatores ambientais, como expo-sição excessiva a temperaturas muito elevadas. O histórico do uso de medicamentos também é importante. Sempre que um fator ambiental for identificado, a correção pode melhorar o número de espermatozoides.
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passage: Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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passage: HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada.
A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
Hoffman_20.indd 544 03/10/13 17:04545e está associada à redução na densidade ou na mobilidade es-permática. A ejaculação retrógrada pode ser a causa subjacente, e o tratamento é o mesmo descrito para aspermia.
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passage: • O tratamento do vaginismo é baseado na técnica de dessensi -bilização sistemática, podendo combinar fisioterapia do asso -alho pélvico.
Referências1. Bachmann G. Female sexuality and sexual dysfunction: are we stuck on the learning curve? J Sex Med. 2006;3(4):639–45.
21Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al.
Protocolos Febrasgo | Nº11 | 20183. Carvalheira AA, Brotto LA, Leal I. Women’s motivations for sex: exploring the diagnostic and statistical manual, fourth edition, text revision criteria for hypoactive sexual desire and female sexual arousal disorders. J Sex Med. 2010;7(4 Pt 1):1454-63.
4. Basson R, Wierman ME, van Lankveld J, Brotto L. Summary of the recommendations on sexual dysfunctions in women. J Sex Med. 2010;7(1 Pt 2):314–26.
5. Jayne C, Gago BA. Diagnosis and treatment of female sexual arousal disorder. Clin Obstet Gynecol. 2009;52(4):675–81.
6. Kratochvíl S. [Vaginal contractions in female orgasm]. Cesk Psychiatr. 1994;90(1):28–33.
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passage: ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997). | Não é incomum que a oligospermia sem redução na mobili-dade dos espermatozoides seja reflexo de hipogonadismo hipogo-nadotrófico. De maneira geral, o melhor tratamento para hipogo-nadismo hipogonadotrófico masculino é a aplicação de injeções de FSH e hCG. Alternativamente, o citrato de clomifeno e os ini-bidores da aromatase, embora não aprovados pela FDA para essa indicação, podem ser considerados para uso no sexo masculino em alguns casos, especialmente se houver obesidade ou níveis sé-ricos elevados de estradiol. A espermatogênese é um processo lon-go que dura aproximadamente 100 dias, e podem ser necessários vários meses para identificar melhoras significativas na densidade dos espermatozoides com qualquer desses tratamentos.
É importante investigar fatores ambientais, como expo-sição excessiva a temperaturas muito elevadas. O histórico do uso de medicamentos também é importante. Sempre que um fator ambiental for identificado, a correção pode melhorar o número de espermatozoides.
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AstenospermiaA astenospermia, ou mobilidade reduzida dos espermatozoi-des, pode ser observada isoladamente ou em combinação com oligospermia ou com outros parâmetros anormais de avaliação do sêmen. Em geral, a astenospermia não responde a tratamen-tos diretos. A conduta expectante é uma opção, em especial se o período de infertilidade for curto e a cônjuge tiver menos de 35 anos. As modalidades preferenciais de tratamento são IIU e ICSI, embora, em geral, a IIU não seja bem-sucedida em casos graves (Centola, 1997). Se após o processamento do sê-men houver menos de um milhão de espermatozoides móveis disponíveis para inseminação, ou o casal tiver convivido por período maior ou igual a cinco anos com a infertilidade, a ICSI deve ser considerada como terapia inicial (Ludwig, 2005).
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O ensaio mais utilizado contém imunogrânulos que são misturados com a preparação do esperma. Esses grânulos se ligarão aos anticorpos presentes na amostra de sêmen. Essa so-lução pode ser visualizada em microscópio-padrão. Nos indiví-duos afetados, os grânulos se ligam aos anticorpos ligados aos espermatozoides ( Fig. 19-13). Historicamente, o tratamento inclui o uso de corticosteroides, embora não tenha sido escla-recido se essa abordagem aumenta a fertilidade. Além disso, fo-ram relatados efeitos colaterais significativos, como necrose as-séptica do quadril, em pacientes tratados com essa abordagem.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada.
A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
Hoffman_20.indd 544 03/10/13 17:04545e está associada à redução na densidade ou na mobilidade es-permática. A ejaculação retrógrada pode ser a causa subjacente, e o tratamento é o mesmo descrito para aspermia. | Não é incomum que a oligospermia sem redução na mobili-dade dos espermatozoides seja reflexo de hipogonadismo hipogo-nadotrófico. De maneira geral, o melhor tratamento para hipogo-nadismo hipogonadotrófico masculino é a aplicação de injeções de FSH e hCG. Alternativamente, o citrato de clomifeno e os ini-bidores da aromatase, embora não aprovados pela FDA para essa indicação, podem ser considerados para uso no sexo masculino em alguns casos, especialmente se houver obesidade ou níveis sé-ricos elevados de estradiol. A espermatogênese é um processo lon-go que dura aproximadamente 100 dias, e podem ser necessários vários meses para identificar melhoras significativas na densidade dos espermatozoides com qualquer desses tratamentos.
É importante investigar fatores ambientais, como expo-sição excessiva a temperaturas muito elevadas. O histórico do uso de medicamentos também é importante. Sempre que um fator ambiental for identificado, a correção pode melhorar o número de espermatozoides.
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AstenospermiaA astenospermia, ou mobilidade reduzida dos espermatozoi-des, pode ser observada isoladamente ou em combinação com oligospermia ou com outros parâmetros anormais de avaliação do sêmen. Em geral, a astenospermia não responde a tratamen-tos diretos. A conduta expectante é uma opção, em especial se o período de infertilidade for curto e a cônjuge tiver menos de 35 anos. As modalidades preferenciais de tratamento são IIU e ICSI, embora, em geral, a IIU não seja bem-sucedida em casos graves (Centola, 1997). Se após o processamento do sê-men houver menos de um milhão de espermatozoides móveis disponíveis para inseminação, ou o casal tiver convivido por período maior ou igual a cinco anos com a infertilidade, a ICSI deve ser considerada como terapia inicial (Ludwig, 2005).
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O ensaio mais utilizado contém imunogrânulos que são misturados com a preparação do esperma. Esses grânulos se ligarão aos anticorpos presentes na amostra de sêmen. Essa so-lução pode ser visualizada em microscópio-padrão. Nos indiví-duos afetados, os grânulos se ligam aos anticorpos ligados aos espermatozoides ( Fig. 19-13). Historicamente, o tratamento inclui o uso de corticosteroides, embora não tenha sido escla-recido se essa abordagem aumenta a fertilidade. Além disso, fo-ram relatados efeitos colaterais significativos, como necrose as-séptica do quadril, em pacientes tratados com essa abordagem.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada.
A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
Hoffman_20.indd 544 03/10/13 17:04545e está associada à redução na densidade ou na mobilidade es-permática. A ejaculação retrógrada pode ser a causa subjacente, e o tratamento é o mesmo descrito para aspermia. | passage: Não é incomum que a oligospermia sem redução na mobili-dade dos espermatozoides seja reflexo de hipogonadismo hipogo-nadotrófico. De maneira geral, o melhor tratamento para hipogo-nadismo hipogonadotrófico masculino é a aplicação de injeções de FSH e hCG. Alternativamente, o citrato de clomifeno e os ini-bidores da aromatase, embora não aprovados pela FDA para essa indicação, podem ser considerados para uso no sexo masculino em alguns casos, especialmente se houver obesidade ou níveis sé-ricos elevados de estradiol. A espermatogênese é um processo lon-go que dura aproximadamente 100 dias, e podem ser necessários vários meses para identificar melhoras significativas na densidade dos espermatozoides com qualquer desses tratamentos.
É importante investigar fatores ambientais, como expo-sição excessiva a temperaturas muito elevadas. O histórico do uso de medicamentos também é importante. Sempre que um fator ambiental for identificado, a correção pode melhorar o número de espermatozoides.
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passage: Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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passage: HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada.
A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
Hoffman_20.indd 544 03/10/13 17:04545e está associada à redução na densidade ou na mobilidade es-permática. A ejaculação retrógrada pode ser a causa subjacente, e o tratamento é o mesmo descrito para aspermia.
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passage: • O tratamento do vaginismo é baseado na técnica de dessensi -bilização sistemática, podendo combinar fisioterapia do asso -alho pélvico.
Referências1. Bachmann G. Female sexuality and sexual dysfunction: are we stuck on the learning curve? J Sex Med. 2006;3(4):639–45.
21Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al.
Protocolos Febrasgo | Nº11 | 20183. Carvalheira AA, Brotto LA, Leal I. Women’s motivations for sex: exploring the diagnostic and statistical manual, fourth edition, text revision criteria for hypoactive sexual desire and female sexual arousal disorders. J Sex Med. 2010;7(4 Pt 1):1454-63.
4. Basson R, Wierman ME, van Lankveld J, Brotto L. Summary of the recommendations on sexual dysfunctions in women. J Sex Med. 2010;7(1 Pt 2):314–26.
5. Jayne C, Gago BA. Diagnosis and treatment of female sexual arousal disorder. Clin Obstet Gynecol. 2009;52(4):675–81.
6. Kratochvíl S. [Vaginal contractions in female orgasm]. Cesk Psychiatr. 1994;90(1):28–33.
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passage: ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997). | passage: Não é incomum que a oligospermia sem redução na mobili-dade dos espermatozoides seja reflexo de hipogonadismo hipogo-nadotrófico. De maneira geral, o melhor tratamento para hipogo-nadismo hipogonadotrófico masculino é a aplicação de injeções de FSH e hCG. Alternativamente, o citrato de clomifeno e os ini-bidores da aromatase, embora não aprovados pela FDA para essa indicação, podem ser considerados para uso no sexo masculino em alguns casos, especialmente se houver obesidade ou níveis sé-ricos elevados de estradiol. A espermatogênese é um processo lon-go que dura aproximadamente 100 dias, e podem ser necessários vários meses para identificar melhoras significativas na densidade dos espermatozoides com qualquer desses tratamentos.
É importante investigar fatores ambientais, como expo-sição excessiva a temperaturas muito elevadas. O histórico do uso de medicamentos também é importante. Sempre que um fator ambiental for identificado, a correção pode melhorar o número de espermatozoides.
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passage: Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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passage: HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada.
A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
Hoffman_20.indd 544 03/10/13 17:04545e está associada à redução na densidade ou na mobilidade es-permática. A ejaculação retrógrada pode ser a causa subjacente, e o tratamento é o mesmo descrito para aspermia.
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passage: • O tratamento do vaginismo é baseado na técnica de dessensi -bilização sistemática, podendo combinar fisioterapia do asso -alho pélvico.
Referências1. Bachmann G. Female sexuality and sexual dysfunction: are we stuck on the learning curve? J Sex Med. 2006;3(4):639–45.
21Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al.
Protocolos Febrasgo | Nº11 | 20183. Carvalheira AA, Brotto LA, Leal I. Women’s motivations for sex: exploring the diagnostic and statistical manual, fourth edition, text revision criteria for hypoactive sexual desire and female sexual arousal disorders. J Sex Med. 2010;7(4 Pt 1):1454-63.
4. Basson R, Wierman ME, van Lankveld J, Brotto L. Summary of the recommendations on sexual dysfunctions in women. J Sex Med. 2010;7(1 Pt 2):314–26.
5. Jayne C, Gago BA. Diagnosis and treatment of female sexual arousal disorder. Clin Obstet Gynecol. 2009;52(4):675–81.
6. Kratochvíl S. [Vaginal contractions in female orgasm]. Cesk Psychiatr. 1994;90(1):28–33.
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passage: ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997). | passage: Não é incomum que a oligospermia sem redução na mobili-dade dos espermatozoides seja reflexo de hipogonadismo hipogo-nadotrófico. De maneira geral, o melhor tratamento para hipogo-nadismo hipogonadotrófico masculino é a aplicação de injeções de FSH e hCG. Alternativamente, o citrato de clomifeno e os ini-bidores da aromatase, embora não aprovados pela FDA para essa indicação, podem ser considerados para uso no sexo masculino em alguns casos, especialmente se houver obesidade ou níveis sé-ricos elevados de estradiol. A espermatogênese é um processo lon-go que dura aproximadamente 100 dias, e podem ser necessários vários meses para identificar melhoras significativas na densidade dos espermatozoides com qualquer desses tratamentos.
É importante investigar fatores ambientais, como expo-sição excessiva a temperaturas muito elevadas. O histórico do uso de medicamentos também é importante. Sempre que um fator ambiental for identificado, a correção pode melhorar o número de espermatozoides.
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passage: Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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passage: HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada.
A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
Hoffman_20.indd 544 03/10/13 17:04545e está associada à redução na densidade ou na mobilidade es-permática. A ejaculação retrógrada pode ser a causa subjacente, e o tratamento é o mesmo descrito para aspermia.
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passage: • O tratamento do vaginismo é baseado na técnica de dessensi -bilização sistemática, podendo combinar fisioterapia do asso -alho pélvico.
Referências1. Bachmann G. Female sexuality and sexual dysfunction: are we stuck on the learning curve? J Sex Med. 2006;3(4):639–45.
21Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al.
Protocolos Febrasgo | Nº11 | 20183. Carvalheira AA, Brotto LA, Leal I. Women’s motivations for sex: exploring the diagnostic and statistical manual, fourth edition, text revision criteria for hypoactive sexual desire and female sexual arousal disorders. J Sex Med. 2010;7(4 Pt 1):1454-63.
4. Basson R, Wierman ME, van Lankveld J, Brotto L. Summary of the recommendations on sexual dysfunctions in women. J Sex Med. 2010;7(1 Pt 2):314–26.
5. Jayne C, Gago BA. Diagnosis and treatment of female sexual arousal disorder. Clin Obstet Gynecol. 2009;52(4):675–81.
6. Kratochvíl S. [Vaginal contractions in female orgasm]. Cesk Psychiatr. 1994;90(1):28–33.
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passage: ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997). | Não é incomum que a oligospermia sem redução na mobili-dade dos espermatozoides seja reflexo de hipogonadismo hipogo-nadotrófico. De maneira geral, o melhor tratamento para hipogo-nadismo hipogonadotrófico masculino é a aplicação de injeções de FSH e hCG. Alternativamente, o citrato de clomifeno e os ini-bidores da aromatase, embora não aprovados pela FDA para essa indicação, podem ser considerados para uso no sexo masculino em alguns casos, especialmente se houver obesidade ou níveis sé-ricos elevados de estradiol. A espermatogênese é um processo lon-go que dura aproximadamente 100 dias, e podem ser necessários vários meses para identificar melhoras significativas na densidade dos espermatozoides com qualquer desses tratamentos.
É importante investigar fatores ambientais, como expo-sição excessiva a temperaturas muito elevadas. O histórico do uso de medicamentos também é importante. Sempre que um fator ambiental for identificado, a correção pode melhorar o número de espermatozoides.
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AstenospermiaA astenospermia, ou mobilidade reduzida dos espermatozoi-des, pode ser observada isoladamente ou em combinação com oligospermia ou com outros parâmetros anormais de avaliação do sêmen. Em geral, a astenospermia não responde a tratamen-tos diretos. A conduta expectante é uma opção, em especial se o período de infertilidade for curto e a cônjuge tiver menos de 35 anos. As modalidades preferenciais de tratamento são IIU e ICSI, embora, em geral, a IIU não seja bem-sucedida em casos graves (Centola, 1997). Se após o processamento do sê-men houver menos de um milhão de espermatozoides móveis disponíveis para inseminação, ou o casal tiver convivido por período maior ou igual a cinco anos com a infertilidade, a ICSI deve ser considerada como terapia inicial (Ludwig, 2005).
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O ensaio mais utilizado contém imunogrânulos que são misturados com a preparação do esperma. Esses grânulos se ligarão aos anticorpos presentes na amostra de sêmen. Essa so-lução pode ser visualizada em microscópio-padrão. Nos indiví-duos afetados, os grânulos se ligam aos anticorpos ligados aos espermatozoides ( Fig. 19-13). Historicamente, o tratamento inclui o uso de corticosteroides, embora não tenha sido escla-recido se essa abordagem aumenta a fertilidade. Além disso, fo-ram relatados efeitos colaterais significativos, como necrose as-séptica do quadril, em pacientes tratados com essa abordagem.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada.
A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
Hoffman_20.indd 544 03/10/13 17:04545e está associada à redução na densidade ou na mobilidade es-permática. A ejaculação retrógrada pode ser a causa subjacente, e o tratamento é o mesmo descrito para aspermia. | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre hipogonadismo hipogonadotrófico e opções de tratamento, incluindo a aplicação de injeções de FSH e hCG. Isso está diretamente relacionado à pergunta sobre o tratamento para baixa quantidade de esperma e baixa mobilidade, especialmente considerando que os hormônios estão normais. Embora não mencione especificamente o tamanho reduzido do saco escrotal, a relação com a produção de esperma é pertinente.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre condições relacionadas à oligospermia e o tratamento potencial, incluindo hipogonadismo hipogonadotrófico e a aplicação de gonadotrofina. Embora mencione a importância da avaliação hormonal, não aborda diretamente a baixa mobilidade ou o tamanho reduzido do saco escrotal, o que diminui a relevância. Assim, as informações são úteis, mas não completamente focalizadas na questão apresentada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre tratamentos para condições relacionadas à produção de espermatozoides, como hipogonadismo hipogonadotrófico e fatores que afetam a qualidade do sêmen. No entanto, não aborda diretamente a baixa quantidade de esperma e tamanho reduzido do saco escrotal, o que limita a abrangência da resposta para a pergunta do usuário.", "nota": 2}
``` | {
"justificativa": "O contexto apresentado discute tratamentos para condições relacionadas à fertilidade masculina, como oligospermia e astenospermia, além de mencionar a importância de investigar fatores hormonais e ambientais. Essas informações são pertinentes à pergunta do usuário, que busca sugestões de tratamento para baixa quantidade de esperma, baixa mobilidade e tamanho reduzido do saco escrotal, considerando que os hormônios estão normais.",
"nota": 3
} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre hipogonadismo hipogonadotrófico, que pode estar relacionado à baixa quantidade de esperma e à mobilidade reduzida. Além disso, descreve opções de tratamento e a investigação de fatores que podem afetar a produção de espermatozoides. Esse conhecimento é diretamente aplicável à pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre hipogonadismo hipogonadotrófico, tratamentos possíveis como FSH e hCG, e menciona a relação entre a mobilidade dos espermatozoides e a astenospermia. Embora a pergunta inclua um aspecto sobre o tamanho do saco escrotal, a maior parte da informação se concentra em tratamentos para baixa contagem e mobilidade dos espermatozoides, o que é diretamente aplicável.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre oligospermia, astenospermia e opções de tratamento, como o uso de FSH e hCG, além de mencionar a importância da avaliação hormonal. Isso pode ser diretamente relacionado à pergunta sobre tratamento para baixa quantidade de esperma e mobilidade. No entanto, a parte sobre o tamanho do saco escrotal é menos abordada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda questões de oligospermia, hipogonadismo e tratamentos relacionados, que são relevantes para a baixa quantidade de esperma e baixa mobilidade. Embora não mencione diretamente o tamanho reduzido do saco escrotal, a informação sobre hormonios e tratamentos relacionados a esperma é diretamente aplicável à pergunta do usuário, que procura orientações sobre tratamentos possíveis.", "nota": 3} |
54,948 | Minha irmã está esquecendo até meu nome, confundindo as peças da casa. Quando diz que vai para o quarto, fala: "vou lá pra cima", como se o apartamento tivesse dois andares. Além disso, ela acorda à noite achando que é dia. Está difícil demais. O que pode ser? Ela já tem vários anos. | Desculpe, eu só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher. | passage: Hplnprosencefalia. Esta ctèndiçtio rcsulta ntlln alnplo cspcclrode nlitlfonllaçkrzs, lodas baseadas na fornlaçtio delkiluosa do encé-falo llnlerior (proscncélktlo) e de estl-tlttlras cuja fklnnaçiio normaldepende da influência deste. O defeito aparece no começo da gra-vidcz. qualldo o prosencéfblo csté adquirindo fornla. e as mallbsmaçes ccrebrais costumam envolverestnlttlras arquicncefélicas (p.
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passage: paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Continuação.
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passage: ( ) Nenhuma dificuldade( ) Alguma dificuldade( ) Muita dificuldade( ) Extrema dificuldadeFonte: Thapar A, Collishaw S, Pine DS, Thapar AK. Depression in adolescence. Lancet. 2012;379(9820):1056-67.(50) HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=de%20Lima%20Os%C3%B3rio%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Osório FL, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Vilela%20Mendes%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Mendes AV, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Crippa%20JA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Crippa JA, HYPERLINK “https://www.
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passage: Idade (sem.) 5th 10th 50th 90th 95th15 115 119 139 158 16216 127 131 152 174 17817 150 155 180 205 21018 184 190 221 251 25719 229 237 274 312 31920 285 294 340 386 39521 350 362 418 474 48622 426 439 508 576 58923 510 526 608 690 70624 603 622 720 817 83725 704 727 842 957 97926 813 840 974 1.108 1.13127 930 960 1.115 1.270 1.30128 1.053 1.088 1.266 1.444 1.47929 1.183 1.223 1.426 1.628 1.66830 1.318 1.1364 1.594 1.823 1.86931 1.460 1.511 1.770 2.028 2.07932 1.606 1.663 1.953 2.243 2.300258© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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passage: oq (je am , as exuamxq . (jjyexyyys, uonceatraçoes 7 . '. ''' .< ' o . ' oe . - . ..a . k .. jjy , amy . j ,v ' lm- . ! ,?e,.' tle srvnasr-sosssmrealimdos um animais, mas as evi- .. 'f 'i ' '..'J . . . . j . . .v . . < ' gm. , , C-t ',>r.+*t4N.%sm,z!... alvsk. ouojoyarjjx qqajqjay tjosps stgms y msonnwas A .sc j '''' . , u. . . . ., .+.7...e.*10' ,evî+' !,y... xomxp.. '..j,,a s aj x.jw.x uma Nmeçzo : q efeito de qon- y f . #i . . ' w %. . ... ..J L . ' . . . .. | passage: TERAPEUTA: Você acha que está sentindo uma tristeza “normal” a respeito disso? Ou acha queisso a está afetando demais?PACIENTE: Acho que estou tendo uma reação normal.
TERAPEUTA: [tendo avaliado que não é necessário um trabalho mais aprofundado nesseproblema] Mais alguma coisa sobre isso?PACIENTE: Não, acho que não.
TERAPEUTA: Ok. Lamento que isso tenha acontecido com seu pai. Mantenha-me informadasobre o que acontecer.
PACIENTE: Farei isso.
TERAPEUTA: Podemos nos voltar para o próximo item da nossa pauta?Em outra situação, você determina que um problema realmente requer intervenção.
TERAPEUTA: Você queria conversar sobre os preparativos de moradia para o ano que vem?PACIENTE: Sim. Eu estou muito preocupada. A minha colega de quarto e eu decidimos morarjuntas de novo. Ela quer morar fora do campus. Então nós temos que procurar umapartamento em West Philly ou Center City, mas ela está indo para casa passar as férias deprimavera, então está dependendo de eu encontrar um lugar.
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passage: Na transcrição a seguir, apresento o resumo de vários minutos da fala da paciente em apenasalgumas palavras e redireciono a paciente para identificar seus pensamentos automáticos:TERAPEUTA: Deixe-me ver se eu entendi. Ontem você teve uma discussão com a sua irmã. Issolhe fez lembrar de brigas anteriores, e você foi ficando cada vez mais irritada. Ontem à noite,você ligou para ela novamente, e ela começou a criticá-la por não ajudar a cuidar da sua mãe.
Está correto?PACIENTE: Sim.
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passage: TERAPEUTA: Seria útil encontrar aquela lista agora?PACIENTE: Sim.
TERAPEUTA: Ok. Que tal se, como exercício de casa, você encontrasse a lista e escrevesse umRegistro de Pensamentos para estes dois pensamentos: “Pode acontecer alguma coisa que eunão consiga manejar” e “Eu não aguentaria se ficasse mais deprimida”?PACIENTE: Ok.
TERAPEUTA: Algum outro pensamento sobre o espaçamento das sessões?PACIENTE: Apenas que sentiria falta de não ter você para conversar todas as semanas.
TERAPEUTA: Eu também vou sentir falta. Existe mais alguém com quem você poderiaconversar, mesmo que fosse um pouco?PACIENTE: Bem, poderia ligar para Rebecca. E acho que eu poderia ligar para o meu irmão.
TERAPEUTA: Parece ser uma boa ideia. Você quer anotar isso também?PACIENTE: Ok.
TERAPEUTA: E, finalmente, você se lembra de que nós dissemos que poderíamos experimentaras sessões quinzenais? Se não estiver funcionando bem, eu quero que você me ligue, para quepossa retornar em seguida.
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passage: Estimulando uma Descrição DetalhadaTERAPEUTA: Então você estava sozinha no seu quarto ontem à noite e começou a se sentirmuito perturbada?PACIENTE: Sim.
TERAPETUA: O que estava passando pela sua cabeça?PACIENTE: Eu não sei. Eu só estava me sentindo deprimida, triste.
TERAPEUTA: Você pode descrever a cena para mim? Que horas eram? Você estava sozinha? Oque estava fazendo? O que mais estava acontecendo?PACIENTE: Eram mais ou menos 6h15. Eu recém tinha voltado do jantar. O dormitório estavabem vazio porque eu me alimentei cedo. Eu ia pegar meus livros na mochila para fazer minhatarefa de Química...
TERAPEUTA: Então você ia começar a fazer sua tarefa de casa e estava pensando...
PACIENTE: [expressando seus pensamentos automáticos] Isto é muito difícil. Eu nunca vouentender.
TERAPEUTA: E então, o que aconteceu?PACIENTE: Eu simplesmente me deitei na cama.
TERAPEUTA: E enquanto estava lá deitada, o que estava passando pela sua cabeça?PACIENTE: Eu não quero fazer isto. Eu não quero ficar aqui.
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passage: PACIENTE: É.
Nós, então, focamos no problema acadêmico, identificando e respondendo aos pensamentosautomáticos e fazendo alguma solução de problema.
O mesmo processo pode ser usado para ajudar o paciente a determinar qual parte de umespecificamente a incomodou?PACIENTE: Ah, eu não sei. Tudo.
TERAPEUTA: Você consegue citar algumas coisas?PACIENTE: Bem, ela tem pegado a minha refeição e não repõe. Não é por mal, mas mesmoassim me incomoda. E ela arranjou um namorado, e, cada vez que fala sobre ele, isso me fazlembrar que eu não tenho um. E é bagunceira: ela deixa as coisas para todo o lado... e ela nãotem muita consideração. Às vezes, fala muito alto ao telefone.
TERAPEUTA: Mais alguma coisa?PACIENTE: Essas são as coisas principais. | dos. Ntls ctlss''s gritves 11 t'end:': I'tbdt't chegtlr qtlil'';e attj as tlrclllas!: e fl (1 a I a t) i El 1 frl t, fl i a r1 a . ( ) tlt r:t 1111(3111 lkl ikt rttI'll. lt l't, 11 (1 :1 It, 1) iftimediana resulta (111 lbstio inctàlllpleta cltls dois prtlcessf's I):ls()-Iucdiais (Fig. l 5. l 9. C-).
Hplnprosencefalia. Esta ctèndiçtio rcsulta ntlln alnplo cspcclrode nlitlfonllaçkrzs, lodas baseadas na fornlaçtio delkiluosa do encé-falo llnlerior (proscncélktlo) e de estl-tlttlras cuja fklnnaçiio normaldepende da influência deste. O defeito aparece no começo da gra-vidcz. qualldo o prosencéfblo csté adquirindo fornla. e as mallbsmaçes ccrebrais costumam envolverestnlttlras arquicncefélicas (p.
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( ) Nenhuma dificuldade( ) Alguma dificuldade( ) Muita dificuldade( ) Extrema dificuldadeFonte: Thapar A, Collishaw S, Pine DS, Thapar AK. Depression in adolescence. Lancet. 2012;379(9820):1056-67.(50) HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=de%20Lima%20Os%C3%B3rio%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Osório FL, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Vilela%20Mendes%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Mendes AV, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Crippa%20JA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Crippa JA, HYPERLINK “https://www.
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10. Estes defeitos poderiam ser uma manifestação da síndrome do alcoolismo fetal. Elesapresentariam uma forma leve de holoprosencefalia, que, neste caso, estaria relacionadacom a formação defeituosa do encéfalo anterior (prosencéfalo). A deficiência do olfato ena estrutura do lábio superior poderiam constituir defeitos secundários de um outroprimário na formação inicial do prosencéfalo.
A menina tinha divertículo de Meckel, que continha tecido endometrial ectópico. Emseus períodos menstruais, a reação deste tecido provocava cólicas na região superiorabdominal. Após a cirurgia, os sintomas desapareceram.
Questões de Revisão1. E2. A3. C4. C5. B6. A7. Atresia de esôfago ou fístula traqueoesofágica. Na primeira, o leite enche a bolsaesofágica cega e, em seguida, passa para a traqueia através da abertura da laringe. Nasegunda, o leite pode passar diretamente do esôfago para a traqueia, dependendo do tipode fístula.
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• Agenesia: o desenvolv imento variável dos ductos mulleria-nos pode levar à formação de cornos rudimentares ou mes-mo de nenhuma estrutura uterina. A associação com age-nesia de terço superior de vagina denomina-se Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser.
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8. Ela provavelmente tomou clomifeno para a estimulação da ovulação. O nascimento desete gêmeos naturais quase nunca é visto.
9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos. | dos. Ntls ctlss''s gritves 11 t'end:': I'tbdt't chegtlr qtlil'';e attj as tlrclllas!: e fl (1 a I a t) i El 1 frl t, fl i a r1 a . ( ) tlt r:t 1111(3111 lkl ikt rttI'll. lt l't, 11 (1 :1 It, 1) iftimediana resulta (111 lbstio inctàlllpleta cltls dois prtlcessf's I):ls()-Iucdiais (Fig. l 5. l 9. C-).
Hplnprosencefalia. Esta ctèndiçtio rcsulta ntlln alnplo cspcclrode nlitlfonllaçkrzs, lodas baseadas na fornlaçtio delkiluosa do encé-falo llnlerior (proscncélktlo) e de estl-tlttlras cuja fklnnaçiio normaldepende da influência deste. O defeito aparece no começo da gra-vidcz. qualldo o prosencéfblo csté adquirindo fornla. e as mallbsmaçes ccrebrais costumam envolverestnlttlras arquicncefélicas (p.
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( ) Nenhuma dificuldade( ) Alguma dificuldade( ) Muita dificuldade( ) Extrema dificuldadeFonte: Thapar A, Collishaw S, Pine DS, Thapar AK. Depression in adolescence. Lancet. 2012;379(9820):1056-67.(50) HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=de%20Lima%20Os%C3%B3rio%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Osório FL, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Vilela%20Mendes%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Mendes AV, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Crippa%20JA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Crippa JA, HYPERLINK “https://www.
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10. Estes defeitos poderiam ser uma manifestação da síndrome do alcoolismo fetal. Elesapresentariam uma forma leve de holoprosencefalia, que, neste caso, estaria relacionadacom a formação defeituosa do encéfalo anterior (prosencéfalo). A deficiência do olfato ena estrutura do lábio superior poderiam constituir defeitos secundários de um outroprimário na formação inicial do prosencéfalo.
A menina tinha divertículo de Meckel, que continha tecido endometrial ectópico. Emseus períodos menstruais, a reação deste tecido provocava cólicas na região superiorabdominal. Após a cirurgia, os sintomas desapareceram.
Questões de Revisão1. E2. A3. C4. C5. B6. A7. Atresia de esôfago ou fístula traqueoesofágica. Na primeira, o leite enche a bolsaesofágica cega e, em seguida, passa para a traqueia através da abertura da laringe. Nasegunda, o leite pode passar diretamente do esôfago para a traqueia, dependendo do tipode fístula.
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• Agenesia: o desenvolv imento variável dos ductos mulleria-nos pode levar à formação de cornos rudimentares ou mes-mo de nenhuma estrutura uterina. A associação com age-nesia de terço superior de vagina denomina-se Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser.
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8. Ela provavelmente tomou clomifeno para a estimulação da ovulação. O nascimento desete gêmeos naturais quase nunca é visto.
9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos. | passage: Hplnprosencefalia. Esta ctèndiçtio rcsulta ntlln alnplo cspcclrode nlitlfonllaçkrzs, lodas baseadas na fornlaçtio delkiluosa do encé-falo llnlerior (proscncélktlo) e de estl-tlttlras cuja fklnnaçiio normaldepende da influência deste. O defeito aparece no começo da gra-vidcz. qualldo o prosencéfblo csté adquirindo fornla. e as mallbsmaçes ccrebrais costumam envolverestnlttlras arquicncefélicas (p.
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passage: paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Continuação.
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passage: ( ) Nenhuma dificuldade( ) Alguma dificuldade( ) Muita dificuldade( ) Extrema dificuldadeFonte: Thapar A, Collishaw S, Pine DS, Thapar AK. Depression in adolescence. Lancet. 2012;379(9820):1056-67.(50) HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=de%20Lima%20Os%C3%B3rio%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Osório FL, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Vilela%20Mendes%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Mendes AV, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Crippa%20JA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Crippa JA, HYPERLINK “https://www.
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passage: Idade (sem.) 5th 10th 50th 90th 95th15 115 119 139 158 16216 127 131 152 174 17817 150 155 180 205 21018 184 190 221 251 25719 229 237 274 312 31920 285 294 340 386 39521 350 362 418 474 48622 426 439 508 576 58923 510 526 608 690 70624 603 622 720 817 83725 704 727 842 957 97926 813 840 974 1.108 1.13127 930 960 1.115 1.270 1.30128 1.053 1.088 1.266 1.444 1.47929 1.183 1.223 1.426 1.628 1.66830 1.318 1.1364 1.594 1.823 1.86931 1.460 1.511 1.770 2.028 2.07932 1.606 1.663 1.953 2.243 2.300258© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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passage: oq (je am , as exuamxq . (jjyexyyys, uonceatraçoes 7 . '. ''' .< ' o . ' oe . - . ..a . k .. jjy , amy . j ,v ' lm- . ! ,?e,.' tle srvnasr-sosssmrealimdos um animais, mas as evi- .. 'f 'i ' '..'J . . . . j . . .v . . < ' gm. , , C-t ',>r.+*t4N.%sm,z!... alvsk. ouojoyarjjx qqajqjay tjosps stgms y msonnwas A .sc j '''' . , u. . . . ., .+.7...e.*10' ,evî+' !,y... xomxp.. '..j,,a s aj x.jw.x uma Nmeçzo : q efeito de qon- y f . #i . . ' w %. . ... ..J L . ' . . . .. | passage: Hplnprosencefalia. Esta ctèndiçtio rcsulta ntlln alnplo cspcclrode nlitlfonllaçkrzs, lodas baseadas na fornlaçtio delkiluosa do encé-falo llnlerior (proscncélktlo) e de estl-tlttlras cuja fklnnaçiio normaldepende da influência deste. O defeito aparece no começo da gra-vidcz. qualldo o prosencéfblo csté adquirindo fornla. e as mallbsmaçes ccrebrais costumam envolverestnlttlras arquicncefélicas (p.
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passage: paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Continuação.
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passage: ( ) Nenhuma dificuldade( ) Alguma dificuldade( ) Muita dificuldade( ) Extrema dificuldadeFonte: Thapar A, Collishaw S, Pine DS, Thapar AK. Depression in adolescence. Lancet. 2012;379(9820):1056-67.(50) HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=de%20Lima%20Os%C3%B3rio%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Osório FL, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Vilela%20Mendes%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Mendes AV, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Crippa%20JA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Crippa JA, HYPERLINK “https://www.
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passage: Idade (sem.) 5th 10th 50th 90th 95th15 115 119 139 158 16216 127 131 152 174 17817 150 155 180 205 21018 184 190 221 251 25719 229 237 274 312 31920 285 294 340 386 39521 350 362 418 474 48622 426 439 508 576 58923 510 526 608 690 70624 603 622 720 817 83725 704 727 842 957 97926 813 840 974 1.108 1.13127 930 960 1.115 1.270 1.30128 1.053 1.088 1.266 1.444 1.47929 1.183 1.223 1.426 1.628 1.66830 1.318 1.1364 1.594 1.823 1.86931 1.460 1.511 1.770 2.028 2.07932 1.606 1.663 1.953 2.243 2.300258© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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passage: oq (je am , as exuamxq . (jjyexyyys, uonceatraçoes 7 . '. ''' .< ' o . ' oe . - . ..a . k .. jjy , amy . j ,v ' lm- . ! ,?e,.' tle srvnasr-sosssmrealimdos um animais, mas as evi- .. 'f 'i ' '..'J . . . . j . . .v . . < ' gm. , , C-t ',>r.+*t4N.%sm,z!... alvsk. ouojoyarjjx qqajqjay tjosps stgms y msonnwas A .sc j '''' . , u. . . . ., .+.7...e.*10' ,evî+' !,y... xomxp.. '..j,,a s aj x.jw.x uma Nmeçzo : q efeito de qon- y f . #i . . ' w %. . ... ..J L . ' . . . .. | passage: Hplnprosencefalia. Esta ctèndiçtio rcsulta ntlln alnplo cspcclrode nlitlfonllaçkrzs, lodas baseadas na fornlaçtio delkiluosa do encé-falo llnlerior (proscncélktlo) e de estl-tlttlras cuja fklnnaçiio normaldepende da influência deste. O defeito aparece no começo da gra-vidcz. qualldo o prosencéfblo csté adquirindo fornla. e as mallbsmaçes ccrebrais costumam envolverestnlttlras arquicncefélicas (p.
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passage: paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Continuação.
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passage: ( ) Nenhuma dificuldade( ) Alguma dificuldade( ) Muita dificuldade( ) Extrema dificuldadeFonte: Thapar A, Collishaw S, Pine DS, Thapar AK. Depression in adolescence. Lancet. 2012;379(9820):1056-67.(50) HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=de%20Lima%20Os%C3%B3rio%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Osório FL, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Vilela%20Mendes%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Mendes AV, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Crippa%20JA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Crippa JA, HYPERLINK “https://www.
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passage: Idade (sem.) 5th 10th 50th 90th 95th15 115 119 139 158 16216 127 131 152 174 17817 150 155 180 205 21018 184 190 221 251 25719 229 237 274 312 31920 285 294 340 386 39521 350 362 418 474 48622 426 439 508 576 58923 510 526 608 690 70624 603 622 720 817 83725 704 727 842 957 97926 813 840 974 1.108 1.13127 930 960 1.115 1.270 1.30128 1.053 1.088 1.266 1.444 1.47929 1.183 1.223 1.426 1.628 1.66830 1.318 1.1364 1.594 1.823 1.86931 1.460 1.511 1.770 2.028 2.07932 1.606 1.663 1.953 2.243 2.300258© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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passage: oq (je am , as exuamxq . (jjyexyyys, uonceatraçoes 7 . '. ''' .< ' o . ' oe . - . ..a . k .. jjy , amy . j ,v ' lm- . ! ,?e,.' tle srvnasr-sosssmrealimdos um animais, mas as evi- .. 'f 'i ' '..'J . . . . j . . .v . . < ' gm. , , C-t ',>r.+*t4N.%sm,z!... alvsk. ouojoyarjjx qqajqjay tjosps stgms y msonnwas A .sc j '''' . , u. . . . ., .+.7...e.*10' ,evî+' !,y... xomxp.. '..j,,a s aj x.jw.x uma Nmeçzo : q efeito de qon- y f . #i . . ' w %. . ... ..J L . ' . . . .. | dos. Ntls ctlss''s gritves 11 t'end:': I'tbdt't chegtlr qtlil'';e attj as tlrclllas!: e fl (1 a I a t) i El 1 frl t, fl i a r1 a . ( ) tlt r:t 1111(3111 lkl ikt rttI'll. lt l't, 11 (1 :1 It, 1) iftimediana resulta (111 lbstio inctàlllpleta cltls dois prtlcessf's I):ls()-Iucdiais (Fig. l 5. l 9. C-).
Hplnprosencefalia. Esta ctèndiçtio rcsulta ntlln alnplo cspcclrode nlitlfonllaçkrzs, lodas baseadas na fornlaçtio delkiluosa do encé-falo llnlerior (proscncélktlo) e de estl-tlttlras cuja fklnnaçiio normaldepende da influência deste. O defeito aparece no começo da gra-vidcz. qualldo o prosencéfblo csté adquirindo fornla. e as mallbsmaçes ccrebrais costumam envolverestnlttlras arquicncefélicas (p.
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( ) Nenhuma dificuldade( ) Alguma dificuldade( ) Muita dificuldade( ) Extrema dificuldadeFonte: Thapar A, Collishaw S, Pine DS, Thapar AK. Depression in adolescence. Lancet. 2012;379(9820):1056-67.(50) HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=de%20Lima%20Os%C3%B3rio%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Osório FL, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Vilela%20Mendes%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Mendes AV, HYPERLINK “https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Crippa%20JA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19566694” Crippa JA, HYPERLINK “https://www.
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10. Estes defeitos poderiam ser uma manifestação da síndrome do alcoolismo fetal. Elesapresentariam uma forma leve de holoprosencefalia, que, neste caso, estaria relacionadacom a formação defeituosa do encéfalo anterior (prosencéfalo). A deficiência do olfato ena estrutura do lábio superior poderiam constituir defeitos secundários de um outroprimário na formação inicial do prosencéfalo.
A menina tinha divertículo de Meckel, que continha tecido endometrial ectópico. Emseus períodos menstruais, a reação deste tecido provocava cólicas na região superiorabdominal. Após a cirurgia, os sintomas desapareceram.
Questões de Revisão1. E2. A3. C4. C5. B6. A7. Atresia de esôfago ou fístula traqueoesofágica. Na primeira, o leite enche a bolsaesofágica cega e, em seguida, passa para a traqueia através da abertura da laringe. Nasegunda, o leite pode passar diretamente do esôfago para a traqueia, dependendo do tipode fístula.
---
• Agenesia: o desenvolv imento variável dos ductos mulleria-nos pode levar à formação de cornos rudimentares ou mes-mo de nenhuma estrutura uterina. A associação com age-nesia de terço superior de vagina denomina-se Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser.
---
8. Ela provavelmente tomou clomifeno para a estimulação da ovulação. O nascimento desete gêmeos naturais quase nunca é visto.
9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos. | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda os problemas de memória e confusão da irmã do usuário. Foca em interações entre terapeuta e paciente, sem relação com os sintomas descritos, como esquecimento ou desorientação.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto apresentado discute uma condição específica do cérebro (prosencefalia), que não parece ser diretamente relevante para os sintomas descritos, como confusão e desorientação da irmã. Os outros trechos não fornecem informações úteis para entender a situação clinicamente ou diagnosticar. Logo, o contexto é irrelevante.", "nota": 1}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não tem relação com os sintomas mencionados na pergunta, como esquecimento, confusão e distúrbios de percepção. Portanto, não oferece informações que possam ajudar a entender ou diagnosticar o problema da irmã do usuário.", "nota": 1}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre holoprosencefalia e síndromes relacionadas ao desenvolvimento do cérebro, que podem estar ligadas a comportamentos descritos pelo usuário, como confusão de nomes e desorientação. No entanto, a informação está muito fragmentada e é difícil extrair um entendimento claro e aplicável à situação da irmã do usuário. Portanto, a conexão é tênue.", "nota": 2}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto apresentado é totalmente irrelevante para a pergunta feita. O usuário descreve sintomas que podem indicar problemas de saúde mental ou neurológicos, enquanto o contexto não oferece informações úteis ou relacionadas a esses sintomas, como confusão, perda de memória ou desorientação.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto faz referência a condições médicas, incluindo a holoprosencefalia, que pode estar relacionada a sintomas de confusão e problemas de memória. No entanto, a maioria das informações são altamente técnicas e não se relacionam diretamente ao quadro clínico descrito na pergunta, tornando a interpretação e aplicação das informações mais difícil para um leigo.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre holoprosencefalia e suas possíveis manifestações, que podem estar relacionadas aos sintomas descritos na pergunta, como confusão de locações e distúrbios de percepção do tempo. No entanto, a falta de clareza e a complexidade do texto dificultam a extração de informações diretamente aplicáveis ao caso da irmã do usuário.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornecido não contém informações relevantes que ajudem a entender ou diagnosticar a situação descrita na pergunta. O conteúdo parece ser técnico e fora de contexto, sem relação com as dificuldades de memória ou confusões da irmã mencionadas pelo usuário.", "nota": 1}
``` |
20,667 | Até quando a menstruação pode atrasar depois do aborto espontâneo? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Verifique a biópsia do seu aborto e converse com seu médico sobre a liberação para relações sexuais, atividades físicas e atividades do dia a dia. Não corra o risco de uma gravidez indesejada; discuta sua anticoncepção. Após um abortamento, a menstruação pode demorar de 3 a 8 dias para descer. Converse com seu médico e esclareça suas dúvidas. | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
---
passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
---
passage: O abortamento também pode ser classificado em função do período gestacional em que ocorre e em função da sua frequência.
Classificação temporal dos abortamentosCaracterísticasAbortamento habitual (repetição)Ocorrência de duas perdas consecutivas da gravi-dez ou três alternadas com gestações a termo. Abortamento precocePerda que ocorre antes de 12 semanas de gravi-dez. Associa-se com maior frequência às anoma-lias genéticas e cromossômicas ovulares.
Abortamento tardioPerda que ocorre após 12 semanas de gravidez. Associa-se com maior frequência às doenças in-fecciosas e à incompetência istmo cervical.
Avaliação da paciente com quadro de abortamentoPara diagnóstico adequado dos quadros de sangramento na primeira metade da gestação, atenção especial deve ser dada a história menstrual e relato evolutivo do sangramento. Em seguida avalia-se a gestante clinicamente, sendo muitas vezes necessários exames complementares (ultrassonografia e bioquímicos).
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passage: - Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
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passage: O abortamento também pode ser classificado em função do período gestacional em que ocorre e em função da sua frequência.
Classificação temporal dos abortamentosCaracterísticasAbortamento habitual (repetição)Ocorrência de duas perdas consecutivas da gravi-dez ou três alternadas com gestações a termo. Abortamento precocePerda que ocorre antes de 12 semanas de gravi-dez. Associa-se com maior frequência às anoma-lias genéticas e cromossômicas ovulares.
Abortamento tardioPerda que ocorre após 12 semanas de gravidez. Associa-se com maior frequência às doenças in-fecciosas e à incompetência istmo cervical.
Avaliação da paciente com quadro de abortamentoPara diagnóstico adequado dos quadros de sangramento na primeira metade da gestação, atenção especial deve ser dada a história menstrual e relato evolutivo do sangramento. Em seguida avalia-se a gestante clinicamente, sendo muitas vezes necessários exames complementares (ultrassonografia e bioquímicos).
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passage: - Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. | passage: . Em algumas mulheres, principalmente quando o volume de sangue é muito grande ou acompanhado de cólicas, pode-se tratar de um aborto espontâneo, devendo ser tratado com urgência. Saiba como identificar quando o sangramento na gravidez é grave. 7. Como fica a menstruação no pós-parto? A menstruação no pós-parto vai depender se a mulher estiver ou não amamentando. Após o nascimento do bebê, a mulher tem um sangramento que pode durar até 30 dias, variando de acordo com cada organismo e com circunstâncias que a mulher está submetida. As mães que amamentam de forma exclusiva podem passar até 1 ano sem menstruar, mas se não amamentarem, podem ter os ciclos menstruais regulares no mês seguinte depois do parto. O mais comum é que a volta da menstruação seja irregular, podendo vir adiantada e mais de 1 vez por mês, mas dentro de 3 a 6 meses ela deve ficar mais regulada, conforme era antes de engravidar. 8
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passage: . O aborto pode também ser classificado como sendo precoce, quando a perda do feto acontece antes da 12ª semana de gestação ou tardio, quando a perda do feto se dá entre a 12ª e a 20ª semana de gestação. Em alguns casos, ele pode ser induzido por um médico devido, geralmente, a motivos terapêuticos. Possíveis consequências Após um aborto, algumas mulheres podem desenvolver a síndrome pós aborto, que é caracterizada por alterações psicológicas que podem interferir diretamente na sua qualidade de vida, como sentimento de culpa, angústia, ansiedade, depressão, comportamentos auto-punitivos, transtornos alimentares e alcoolismo
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passage: . O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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passage: . Por outro lado, o sangramento da menstruação atrasada é ligeiramente marrom avermelhado, pode ser facilmente contido pelo absorvente e podem ser observados pequenos coágulos, em alguns casos. Veja com mais detalhes como diferenciar menstruação atrasada e o aborto. Como evitar um aborto A prevenção do aborto pode ser feita através de algumas medidas, como, por exemplo não ingerir bebidas alcoólicas e evitar tomar qualquer tipo de medicamento sem o conhecimento do médico. Saiba os remédios que podem causar o aborto; Além disso, a grávida só deve praticar exercícios físicos leves ou moderados ou especialmente indicados para gestantes e realizar o acompanhamento pré-natal, comparecendo a todas as consultas e realizando todos os exames solicitados. Algumas mulheres possuem uma maior dificuldade em levar a gravidez até ao fim e tem maiores riscos de sofrer um aborto e, por isso, devem ser acompanhadas semanalmente pelo médico
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passage: . Essa alteração é mais comum em mulheres que tiveram a primeira menstruação recentemente ou naquelas que estão próximas da menopausa. Nessas situações, a menstruação pode demorar até mais de 45 dias para descer, o que é chamado de oligomenorreia. No entanto, estresse, ansiedade, alimentação inadequada, exercício físico intenso ou perda de peso também podem causar atrasos na menstruação. Além disso, a possibilidade de gravidez deve sempre ser considerada, assim como outras causas como síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo ou hiperprolactinemia. Confira outras causas da menstruação atrasada e o que fazer. O que fazer: sempre que o atraso for superior a 35 dias é importante considerar outras causas, por isso, é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada, principalmente da possibilidade de gravidez | passage: . Em algumas mulheres, principalmente quando o volume de sangue é muito grande ou acompanhado de cólicas, pode-se tratar de um aborto espontâneo, devendo ser tratado com urgência. Saiba como identificar quando o sangramento na gravidez é grave. 7. Como fica a menstruação no pós-parto? A menstruação no pós-parto vai depender se a mulher estiver ou não amamentando. Após o nascimento do bebê, a mulher tem um sangramento que pode durar até 30 dias, variando de acordo com cada organismo e com circunstâncias que a mulher está submetida. As mães que amamentam de forma exclusiva podem passar até 1 ano sem menstruar, mas se não amamentarem, podem ter os ciclos menstruais regulares no mês seguinte depois do parto. O mais comum é que a volta da menstruação seja irregular, podendo vir adiantada e mais de 1 vez por mês, mas dentro de 3 a 6 meses ela deve ficar mais regulada, conforme era antes de engravidar. 8
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passage: . O aborto pode também ser classificado como sendo precoce, quando a perda do feto acontece antes da 12ª semana de gestação ou tardio, quando a perda do feto se dá entre a 12ª e a 20ª semana de gestação. Em alguns casos, ele pode ser induzido por um médico devido, geralmente, a motivos terapêuticos. Possíveis consequências Após um aborto, algumas mulheres podem desenvolver a síndrome pós aborto, que é caracterizada por alterações psicológicas que podem interferir diretamente na sua qualidade de vida, como sentimento de culpa, angústia, ansiedade, depressão, comportamentos auto-punitivos, transtornos alimentares e alcoolismo
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passage: . O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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passage: . Por outro lado, o sangramento da menstruação atrasada é ligeiramente marrom avermelhado, pode ser facilmente contido pelo absorvente e podem ser observados pequenos coágulos, em alguns casos. Veja com mais detalhes como diferenciar menstruação atrasada e o aborto. Como evitar um aborto A prevenção do aborto pode ser feita através de algumas medidas, como, por exemplo não ingerir bebidas alcoólicas e evitar tomar qualquer tipo de medicamento sem o conhecimento do médico. Saiba os remédios que podem causar o aborto; Além disso, a grávida só deve praticar exercícios físicos leves ou moderados ou especialmente indicados para gestantes e realizar o acompanhamento pré-natal, comparecendo a todas as consultas e realizando todos os exames solicitados. Algumas mulheres possuem uma maior dificuldade em levar a gravidez até ao fim e tem maiores riscos de sofrer um aborto e, por isso, devem ser acompanhadas semanalmente pelo médico
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passage: . Essa alteração é mais comum em mulheres que tiveram a primeira menstruação recentemente ou naquelas que estão próximas da menopausa. Nessas situações, a menstruação pode demorar até mais de 45 dias para descer, o que é chamado de oligomenorreia. No entanto, estresse, ansiedade, alimentação inadequada, exercício físico intenso ou perda de peso também podem causar atrasos na menstruação. Além disso, a possibilidade de gravidez deve sempre ser considerada, assim como outras causas como síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo ou hiperprolactinemia. Confira outras causas da menstruação atrasada e o que fazer. O que fazer: sempre que o atraso for superior a 35 dias é importante considerar outras causas, por isso, é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada, principalmente da possibilidade de gravidez | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
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passage: O abortamento também pode ser classificado em função do período gestacional em que ocorre e em função da sua frequência.
Classificação temporal dos abortamentosCaracterísticasAbortamento habitual (repetição)Ocorrência de duas perdas consecutivas da gravi-dez ou três alternadas com gestações a termo. Abortamento precocePerda que ocorre antes de 12 semanas de gravi-dez. Associa-se com maior frequência às anoma-lias genéticas e cromossômicas ovulares.
Abortamento tardioPerda que ocorre após 12 semanas de gravidez. Associa-se com maior frequência às doenças in-fecciosas e à incompetência istmo cervical.
Avaliação da paciente com quadro de abortamentoPara diagnóstico adequado dos quadros de sangramento na primeira metade da gestação, atenção especial deve ser dada a história menstrual e relato evolutivo do sangramento. Em seguida avalia-se a gestante clinicamente, sendo muitas vezes necessários exames complementares (ultrassonografia e bioquímicos).
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passage: . É necessário tratamento para impedir que a mãe produza anticorpos que podem atacar os glóbulos vermelhos do feto em futuras gestações (consulte Incompatibilidade de Rh).Se o sangramento for significativo (superior a uma xícara, mais ou menos), o médico também faz um hemograma completo (HMG) ou outros exames para verificar se há problemas com a capacidade do sangue de se coagular normalmente ou no caso de uma transfusão de sangue ser necessária. A ultrassonografia costuma ser realizada por meio da introdução de um dispositivo de ultrassom na vagina. A ultrassonografia pode detectar uma gravidez no útero e pode detectar batimentos cardíacos depois de aproximadamente seis semanas de gravidez. Se o batimento cardíaco não for detectado depois disso, um aborto espontâneo é diagnosticado. Caso sejam detectados batimentos cardíacos, o aborto espontâneo é muito menos provável, mas pode ocorrer mesmo assim | passage: Aborto espontâneo(Aborto espontâneo; Perda de gestação)PorAparna Sridhar, MD, UCLA HealthRevisado/Corrigido: out. 2023Visão Educação para o pacienteAborto espontâneo é a perda da gestação antes de 20 semanas de gestação. Realiza-se o diagnóstico por exame pélvico, mensuração da subunidade beta da gonadotropina coriônica humana e ultrassonografia. O tratamento pode envolver uma conduta expectante, ou utilizar medicação ou um procedimento de evacuação uterina.Etiologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (4)Vídeo (0)Classificação do abortoSinais e sintomas característicos...Algumas causas de sangramento...Algumas causas da dor pélvica...Aproximadamente 10 a 15% das gestações confirmadas evoluem com aborto espontâneo e mais de 80% dos abortos espontâneos ocorrem no primeiro trimestre de gestação (1)
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passage: . N Engl J Med 378(23):2161-2170, 2018. doi:10.1056/NEJMoa1715726Pontos-chaveAborto espontâneo é a perda de gestação antes de 20 semanas de gestação; ocorre em aproximadamente 10-15% das gestações.O aborto espontâneo é muitas vezes causado por anormalidades cromossômicas ou anormalidades do trato reprodutivo materno (p. ex., útero bicorno, miomas), mas a etiologia de cada caso específico geralmente não é confirmada.Confirmar o aborto espontâneo e determinar o estado da gestação com um exame de beta-hCG quantitativo, ultrassonografia e exame ginecológico; um colo do útero dilatado significa que o aborto é inevitável.Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável.Caso os produtos da concepção permaneçam no interior da cavidade uterina após o aborto espontâneo, o sangramento uterino pode ocorrer, normalmente, algumas vezes após um atraso de horas ou dias. Infecção também pode ocorrer, causando febre, dor e, algumas vezes, sepse (chamado aborto séptico).Referência sobre sinais e sintomas1. Hasan R, Baird DD, Herring AH, et al: Patterns and predictors of vaginal bleeding in the first trimester of pregnancy. Ann Epidemiol 20(7):524-531, 2010. doi:10.1016/j.annepidem.2010.02
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | passage: Aborto espontâneo(Aborto espontâneo; Perda de gestação)PorAparna Sridhar, MD, UCLA HealthRevisado/Corrigido: out. 2023Visão Educação para o pacienteAborto espontâneo é a perda da gestação antes de 20 semanas de gestação. Realiza-se o diagnóstico por exame pélvico, mensuração da subunidade beta da gonadotropina coriônica humana e ultrassonografia. O tratamento pode envolver uma conduta expectante, ou utilizar medicação ou um procedimento de evacuação uterina.Etiologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (4)Vídeo (0)Classificação do abortoSinais e sintomas característicos...Algumas causas de sangramento...Algumas causas da dor pélvica...Aproximadamente 10 a 15% das gestações confirmadas evoluem com aborto espontâneo e mais de 80% dos abortos espontâneos ocorrem no primeiro trimestre de gestação (1)
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passage: . N Engl J Med 378(23):2161-2170, 2018. doi:10.1056/NEJMoa1715726Pontos-chaveAborto espontâneo é a perda de gestação antes de 20 semanas de gestação; ocorre em aproximadamente 10-15% das gestações.O aborto espontâneo é muitas vezes causado por anormalidades cromossômicas ou anormalidades do trato reprodutivo materno (p. ex., útero bicorno, miomas), mas a etiologia de cada caso específico geralmente não é confirmada.Confirmar o aborto espontâneo e determinar o estado da gestação com um exame de beta-hCG quantitativo, ultrassonografia e exame ginecológico; um colo do útero dilatado significa que o aborto é inevitável.Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: .O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável.Caso os produtos da concepção permaneçam no interior da cavidade uterina após o aborto espontâneo, o sangramento uterino pode ocorrer, normalmente, algumas vezes após um atraso de horas ou dias. Infecção também pode ocorrer, causando febre, dor e, algumas vezes, sepse (chamado aborto séptico).Referência sobre sinais e sintomas1. Hasan R, Baird DD, Herring AH, et al: Patterns and predictors of vaginal bleeding in the first trimester of pregnancy. Ann Epidemiol 20(7):524-531, 2010. doi:10.1016/j.annepidem.2010.02
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | passage: . Em algumas mulheres, principalmente quando o volume de sangue é muito grande ou acompanhado de cólicas, pode-se tratar de um aborto espontâneo, devendo ser tratado com urgência. Saiba como identificar quando o sangramento na gravidez é grave. 7. Como fica a menstruação no pós-parto? A menstruação no pós-parto vai depender se a mulher estiver ou não amamentando. Após o nascimento do bebê, a mulher tem um sangramento que pode durar até 30 dias, variando de acordo com cada organismo e com circunstâncias que a mulher está submetida. As mães que amamentam de forma exclusiva podem passar até 1 ano sem menstruar, mas se não amamentarem, podem ter os ciclos menstruais regulares no mês seguinte depois do parto. O mais comum é que a volta da menstruação seja irregular, podendo vir adiantada e mais de 1 vez por mês, mas dentro de 3 a 6 meses ela deve ficar mais regulada, conforme era antes de engravidar. 8
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passage: . O aborto pode também ser classificado como sendo precoce, quando a perda do feto acontece antes da 12ª semana de gestação ou tardio, quando a perda do feto se dá entre a 12ª e a 20ª semana de gestação. Em alguns casos, ele pode ser induzido por um médico devido, geralmente, a motivos terapêuticos. Possíveis consequências Após um aborto, algumas mulheres podem desenvolver a síndrome pós aborto, que é caracterizada por alterações psicológicas que podem interferir diretamente na sua qualidade de vida, como sentimento de culpa, angústia, ansiedade, depressão, comportamentos auto-punitivos, transtornos alimentares e alcoolismo
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passage: . Se o aborto espontâneo não ocorrer imediatamente, é possível que ocorram problemas posteriores na gravidez. Por exemplo, o peso de nascimento do bebê pode ser baixo, a gravidez pode resultar em um natimorto (morte de um feto após 20 semanas de gestação) ou o bebê pode nascer cedo (parto prematuro) ou morrer durante ou logo após o nascimento. Se o sangramento for intenso, uma queda perigosa da pressão arterial pode ocorrer, fazendo com que a pessoa entre em choque. No entanto, muitas mulheres com sangramento no início da gravidez têm uma gravidez e parto saudáveis. A quantidade de sangue pode variar de manchas de sangue a um sangramento intenso. Perder uma grande quantidade de sangue é sempre uma preocupação, mas manchas ou sangramento leve também podem indicar um distúrbio grave. Uma mulher que estiver apresentando qualquer sangramento vaginal deve entrar em contato com o médico
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passage: . O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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passage: . Por outro lado, o sangramento da menstruação atrasada é ligeiramente marrom avermelhado, pode ser facilmente contido pelo absorvente e podem ser observados pequenos coágulos, em alguns casos. Veja com mais detalhes como diferenciar menstruação atrasada e o aborto. Como evitar um aborto A prevenção do aborto pode ser feita através de algumas medidas, como, por exemplo não ingerir bebidas alcoólicas e evitar tomar qualquer tipo de medicamento sem o conhecimento do médico. Saiba os remédios que podem causar o aborto; Além disso, a grávida só deve praticar exercícios físicos leves ou moderados ou especialmente indicados para gestantes e realizar o acompanhamento pré-natal, comparecendo a todas as consultas e realizando todos os exames solicitados. Algumas mulheres possuem uma maior dificuldade em levar a gravidez até ao fim e tem maiores riscos de sofrer um aborto e, por isso, devem ser acompanhadas semanalmente pelo médico | {"justificativa": "O contexto fornecido abrange informações sobre abortamentos espontâneos, mas não fala diretamente sobre o atraso da menstruação após um aborto espontâneo. Embora haja menção de tempos relacionados à gestação e ao abortamento, não fornece uma resposta clara sobre a duração do atraso menstrual que a usuária perguntou. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre aborto espontâneo e pode incluir dados sobre a menstruação após este evento. No entanto, não há dados específicos que respondam diretamente à pergunta sobre o atraso da menstruação após um aborto espontâneo.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido discute o aborto espontâneo, suas causas, diagnósticos e tratamentos, mas não fornece informações específicas sobre o atraso menstrual após um aborto espontâneo. Embora mencione o sangramento uterino e a possibilidade de atraso, não detalha prazos ou o que acontece com a menstruação após um aborto. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto abordado fornece informações sobre menstruação e fatores que podem afetar sua regularidade, mas não responde diretamente à questão sobre o atraso da menstruação especificamente após um aborto espontâneo. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido aborda aspectos relacionados ao abortamento espontâneo e suas consequências, mas não fornece informações diretas sobre o atraso da menstruação após o aborto. Embora o tema do aborto seja relevante, as informações apresentadas não ajudam a responder a pergunta específica do usuário sobre o atraso menstrual.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda especificamente a questão do atraso menstrual após um aborto espontâneo. Embora se mencione a menstruação no pós-parto e fatores que podem causar atrasos menstruais, a conexão direta com a situação de um aborto espontâneo não é clara ou suficiente para responder à pergunta do usuário.", "nota": 1} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado não fornece informações diretas sobre o atraso da menstruação especificamente após um aborto espontâneo. Embora mencione o atraso menstrual e suas possíveis causas, não aborda o período específico de atraso pós-aborto.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre abortamento, incluindo tipos e características, mas não aborda diretamente a questão do atraso da menstruação após um aborto espontâneo. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} |
18,315 | É possível engravidar no último dia de menstruação e sem ejaculação? | Olá, tudo bem com você? Não existe risco de gestação durante a menstruação, então não precisa se preocupar. Mas fique atenta, pois caso tenha relação sexual desprotegida fora da menstruação, há possibilidade de gravidez, mesmo sem ejaculação dentro da vagina, porque durante a relação podem ser eliminados alguns espermatozoides pelo pênis. Lembre-se também de que o preservativo é o único método capaz de evitar doenças sexualmente transmissíveis. Espero ter te ajudado. Estou à disposição. | passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: A contracepção pode ser suspensa em todas as mulheres após 55 anos de idade. Não há relato de gravidez espontânea após esta idade. Algumas mulheres ainda menstruam, mas a ovulação é extremamente rara e qualquer eventual oócito prova-velmente teria baixa qualidade e não seria viável (Gebbie, 2010).
InfertilidadeAs mulheres entrando na transição menopáusica dificilmente engravidam. Para aquelas que desejem engravidar, a investi-gação de infertilidade é acelerada. Além disso, o tratamento de infertilidade requer o uso de tecnologias de reprodução assistida, descritas no Capítulo 20 (p. 529). A gravidez com idade avançada está associada a maiores riscos. Entre outros, abortamento espontâneo, anormalidades cromossomiais, cesa-riana, diabetes gestacional, hipertensão arterial induzida por gravidez e natimortalidade (Montan, 2007; Schoen, 2009). Consequentemente, as mulheres tentando concepção são be-neficiadas com informações acerca desses riscos.
---
passage: Fatores cervicaisAs glândulas cervicais secretam muco normalmente espesso e impermeável aos espermatozoides e às infecções ascendentes. Níveis elevados de estrogênio no meio do ciclo alteram as ca-racterísticas desse muco, que se torna mais fino e viscoso. O muco cervical estrogênico filtra os componentes não espermá-ticos do sêmen e forma canais que ajudam a direcionar os es-permatozoides para dentro do útero (Fig. 19-11). O muco do meio do ciclo também cria um reservatório de espermatozoi-des. Isto permite a liberação durante as seguintes 24 a 72 horas estendendo o período potencial de fertilização (Katz, 1997). | passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: A contracepção pode ser suspensa em todas as mulheres após 55 anos de idade. Não há relato de gravidez espontânea após esta idade. Algumas mulheres ainda menstruam, mas a ovulação é extremamente rara e qualquer eventual oócito prova-velmente teria baixa qualidade e não seria viável (Gebbie, 2010).
InfertilidadeAs mulheres entrando na transição menopáusica dificilmente engravidam. Para aquelas que desejem engravidar, a investi-gação de infertilidade é acelerada. Além disso, o tratamento de infertilidade requer o uso de tecnologias de reprodução assistida, descritas no Capítulo 20 (p. 529). A gravidez com idade avançada está associada a maiores riscos. Entre outros, abortamento espontâneo, anormalidades cromossomiais, cesa-riana, diabetes gestacional, hipertensão arterial induzida por gravidez e natimortalidade (Montan, 2007; Schoen, 2009). Consequentemente, as mulheres tentando concepção são be-neficiadas com informações acerca desses riscos.
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passage: Fatores cervicaisAs glândulas cervicais secretam muco normalmente espesso e impermeável aos espermatozoides e às infecções ascendentes. Níveis elevados de estrogênio no meio do ciclo alteram as ca-racterísticas desse muco, que se torna mais fino e viscoso. O muco cervical estrogênico filtra os componentes não espermá-ticos do sêmen e forma canais que ajudam a direcionar os es-permatozoides para dentro do útero (Fig. 19-11). O muco do meio do ciclo também cria um reservatório de espermatozoi-des. Isto permite a liberação durante as seguintes 24 a 72 horas estendendo o período potencial de fertilização (Katz, 1997). | passage: . Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito
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passage: . Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: . O dia exato da concepção é mais facilmente identificável em mulheres que apenas tiveram apenas uma relação sexual durante o período de 11 a 21 dias após a última menstruação. Ainda assim, fertilização do óvulo geralmente também não ocorre logo após a ejaculação, já que o espermatozoide precisa se mover até ao óvulo, e, por isso, pode demorar até 5 dias para acontecer. Esse é o tempo máximo que o espermatozoide consegue sobreviver dentro do corpo da mulher e sob condições ideais.
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passage: É possível engravidar sem penetração? A gravidez sem penetração é possível, mas é muito difícil de acontecer, pois, na maioria das vezes, a quantidade de esperma que entra em contato com o canal vaginal é muito reduzida, o que dificulta a fecundação do óvulo. Encontre um Urologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, os espermatozoides têm menor mobilidade fora do corpo e conseguem sobreviver apenas por alguns minutos. Ainda assim, se o ambiente estiver mais quente e úmido, o espermatozoide pode durar mais tempo. Para que a gravidez sem penetração seja possível, é preciso que a mulher não esteja fazendo uso de nenhum contraceptivo e que a ejaculação aconteça perto da vagina, dessa forma há uma chance mínima de que o esperma entre no canal vaginal e exista quantidade de espermatozoides viáveis para fecundar o óvulo | passage: . Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito
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passage: . Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: . O dia exato da concepção é mais facilmente identificável em mulheres que apenas tiveram apenas uma relação sexual durante o período de 11 a 21 dias após a última menstruação. Ainda assim, fertilização do óvulo geralmente também não ocorre logo após a ejaculação, já que o espermatozoide precisa se mover até ao óvulo, e, por isso, pode demorar até 5 dias para acontecer. Esse é o tempo máximo que o espermatozoide consegue sobreviver dentro do corpo da mulher e sob condições ideais.
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passage: É possível engravidar sem penetração? A gravidez sem penetração é possível, mas é muito difícil de acontecer, pois, na maioria das vezes, a quantidade de esperma que entra em contato com o canal vaginal é muito reduzida, o que dificulta a fecundação do óvulo. Encontre um Urologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, os espermatozoides têm menor mobilidade fora do corpo e conseguem sobreviver apenas por alguns minutos. Ainda assim, se o ambiente estiver mais quente e úmido, o espermatozoide pode durar mais tempo. Para que a gravidez sem penetração seja possível, é preciso que a mulher não esteja fazendo uso de nenhum contraceptivo e que a ejaculação aconteça perto da vagina, dessa forma há uma chance mínima de que o esperma entre no canal vaginal e exista quantidade de espermatozoides viáveis para fecundar o óvulo | passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: A contracepção pode ser suspensa em todas as mulheres após 55 anos de idade. Não há relato de gravidez espontânea após esta idade. Algumas mulheres ainda menstruam, mas a ovulação é extremamente rara e qualquer eventual oócito prova-velmente teria baixa qualidade e não seria viável (Gebbie, 2010).
InfertilidadeAs mulheres entrando na transição menopáusica dificilmente engravidam. Para aquelas que desejem engravidar, a investi-gação de infertilidade é acelerada. Além disso, o tratamento de infertilidade requer o uso de tecnologias de reprodução assistida, descritas no Capítulo 20 (p. 529). A gravidez com idade avançada está associada a maiores riscos. Entre outros, abortamento espontâneo, anormalidades cromossomiais, cesa-riana, diabetes gestacional, hipertensão arterial induzida por gravidez e natimortalidade (Montan, 2007; Schoen, 2009). Consequentemente, as mulheres tentando concepção são be-neficiadas com informações acerca desses riscos.
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passage: Fatores cervicaisAs glândulas cervicais secretam muco normalmente espesso e impermeável aos espermatozoides e às infecções ascendentes. Níveis elevados de estrogênio no meio do ciclo alteram as ca-racterísticas desse muco, que se torna mais fino e viscoso. O muco cervical estrogênico filtra os componentes não espermá-ticos do sêmen e forma canais que ajudam a direcionar os es-permatozoides para dentro do útero (Fig. 19-11). O muco do meio do ciclo também cria um reservatório de espermatozoi-des. Isto permite a liberação durante as seguintes 24 a 72 horas estendendo o período potencial de fertilização (Katz, 1997). | passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: A contracepção pode ser suspensa em todas as mulheres após 55 anos de idade. Não há relato de gravidez espontânea após esta idade. Algumas mulheres ainda menstruam, mas a ovulação é extremamente rara e qualquer eventual oócito prova-velmente teria baixa qualidade e não seria viável (Gebbie, 2010).
InfertilidadeAs mulheres entrando na transição menopáusica dificilmente engravidam. Para aquelas que desejem engravidar, a investi-gação de infertilidade é acelerada. Além disso, o tratamento de infertilidade requer o uso de tecnologias de reprodução assistida, descritas no Capítulo 20 (p. 529). A gravidez com idade avançada está associada a maiores riscos. Entre outros, abortamento espontâneo, anormalidades cromossomiais, cesa-riana, diabetes gestacional, hipertensão arterial induzida por gravidez e natimortalidade (Montan, 2007; Schoen, 2009). Consequentemente, as mulheres tentando concepção são be-neficiadas com informações acerca desses riscos.
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passage: . ex., diabetes, hipo- ou hipertireoidismo, depressão, certos antidepressivos, obesidade, exercício excessivo, perda ponderal excessiva, uso de medicamentos que contêm estrogênios ou progestinas)Sinais e sintomas da disfunção ovulatóriaMulheres com disfunção ovulatória podem ter amenorreia ou sangramento uterino anormal. Diagnóstico da disfunção ovulatóriaHistória menstrualKits de teste domiciliar de ovulaçãoÀs vezes, monitoramento da temperatura corporal basalUltrassonografia, medição dos hormônios séricos ou urináriosAnovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual.A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso | passage: Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo.
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passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: A contracepção pode ser suspensa em todas as mulheres após 55 anos de idade. Não há relato de gravidez espontânea após esta idade. Algumas mulheres ainda menstruam, mas a ovulação é extremamente rara e qualquer eventual oócito prova-velmente teria baixa qualidade e não seria viável (Gebbie, 2010).
InfertilidadeAs mulheres entrando na transição menopáusica dificilmente engravidam. Para aquelas que desejem engravidar, a investi-gação de infertilidade é acelerada. Além disso, o tratamento de infertilidade requer o uso de tecnologias de reprodução assistida, descritas no Capítulo 20 (p. 529). A gravidez com idade avançada está associada a maiores riscos. Entre outros, abortamento espontâneo, anormalidades cromossomiais, cesa-riana, diabetes gestacional, hipertensão arterial induzida por gravidez e natimortalidade (Montan, 2007; Schoen, 2009). Consequentemente, as mulheres tentando concepção são be-neficiadas com informações acerca desses riscos.
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passage: . ex., diabetes, hipo- ou hipertireoidismo, depressão, certos antidepressivos, obesidade, exercício excessivo, perda ponderal excessiva, uso de medicamentos que contêm estrogênios ou progestinas)Sinais e sintomas da disfunção ovulatóriaMulheres com disfunção ovulatória podem ter amenorreia ou sangramento uterino anormal. Diagnóstico da disfunção ovulatóriaHistória menstrualKits de teste domiciliar de ovulaçãoÀs vezes, monitoramento da temperatura corporal basalUltrassonografia, medição dos hormônios séricos ou urináriosAnovulação é muitas vezes aparente com base na história menstrual.A medição matutina diária da temperatura corporal pode ajudar a determinar se e quando a ovulação está ocorrendo. No entanto, esse método é frequentemente impreciso | passage: . Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito
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passage: . Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: . O dia exato da concepção é mais facilmente identificável em mulheres que apenas tiveram apenas uma relação sexual durante o período de 11 a 21 dias após a última menstruação. Ainda assim, fertilização do óvulo geralmente também não ocorre logo após a ejaculação, já que o espermatozoide precisa se mover até ao óvulo, e, por isso, pode demorar até 5 dias para acontecer. Esse é o tempo máximo que o espermatozoide consegue sobreviver dentro do corpo da mulher e sob condições ideais.
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passage: É possível engravidar sem penetração? A gravidez sem penetração é possível, mas é muito difícil de acontecer, pois, na maioria das vezes, a quantidade de esperma que entra em contato com o canal vaginal é muito reduzida, o que dificulta a fecundação do óvulo. Encontre um Urologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, os espermatozoides têm menor mobilidade fora do corpo e conseguem sobreviver apenas por alguns minutos. Ainda assim, se o ambiente estiver mais quente e úmido, o espermatozoide pode durar mais tempo. Para que a gravidez sem penetração seja possível, é preciso que a mulher não esteja fazendo uso de nenhum contraceptivo e que a ejaculação aconteça perto da vagina, dessa forma há uma chance mínima de que o esperma entre no canal vaginal e exista quantidade de espermatozoides viáveis para fecundar o óvulo | {"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos da gravidez, incluindo a fertilização, o papel do muco cervical e as condições que podem levar à gravidez. No entanto, não aborda diretamente a possibilidade de engravidar no último dia da menstruação ou na ausência de ejaculação, que são elementos cruciais para a pergunta. Assim, a relevância é baixa.","nota": 2} | {"justificativa":"O contexto fornecido não aborda diretamente a possibilidade de engravidar no último dia de menstruação e sem ejaculação. Ele menciona aspectos relacionados a gravidez e menstruação, mas não fornece informações específicas que respondam à pergunta. Portanto, a relevância é baixa.","nota":1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não contém informações que abordem diretamente a possibilidade de engravidar no último dia de menstruação ou a relação com a falta de ejaculação. Embora mencione temas como fertilidade, menstruação e gravidez, não oferece respostas claras para a pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto aborda a possibilidade de engravidar durante a menstruação e menciona a relação sexual sem proteção, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário. Além disso, menciona a relação entre o ciclo menstrual e a ovulação, o que ajuda a entender as chances de gravidez. Embora haja informações adicionais sobre a ejaculação, elas ainda são pertinentes ao tema.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a possibilidade de engravidar durante o último dia da menstruação e sem ejaculação. Embora mencione aspectos relacionados à gravidez e ovulação, não fornece informações específicas que respondam à pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a possibilidade de engravidar durante a menstruação e a relação sexual sem proteção, abordando tanto a questão do momento do ciclo menstrual quanto as condições que afetam a fertilidade. Isso é relevante para entender as chances de gravidez no último dia da menstruação, mesmo sem ejaculação, alinhando-se bem à pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a possibilidade de engravidar durante a menstruação e em relação à ausência de ejaculação. As passagens discutem a chance de gravidez durante o período menstrual, fatores que afetam a ovulação e a sobrevivência dos espermatozoides, o que ajuda a responder a pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a questão de engravidar no último dia de menstruação e sem ejaculação. Ele fala sobre a determinação do período menstrual, gravidez e fatores cervicais, mas não fornece informações específicas sobre a possibilidade de gravidez nas circunstâncias mencionadas na pergunta.", "nota": 1} |
25,360 | Oi, boa noite. Fui hoje ao médico ginecologista e recebi uma triste notícia: estou com miomatose uterina, é grave? | Olá, o mioma uterino é uma doença benigna do útero, com risco de malignidade muito baixo e presente em muitas mulheres. Não é uma doença grave e não é câncer. Apenas algumas mulheres com miomas apresentam sintomas e necessitam de tratamento, como sangramento uterino anormal, cólicas menstruais, dor pélvica, dor na relação sexual e infertilidade. Ter miomas não implica necessariamente em realizar cirurgia; se você não sente nada, não será necessário tratamento cirúrgico ou medicamentoso. As medicações anticoncepcionais e hormonais podem ser usadas para controlar sintomas como sangramento uterino anormal e cólicas menstruais, mas não farão o mioma regredir, desaparecer ou crescer. Se o tratamento medicamentoso falhar, a cirurgia deverá ser considerada. A embolização das artérias uterinas pode ser uma alternativa ao tratamento cirúrgico. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta seu diagnóstico e o tratamento adequado. | passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: Provavelmente em função das várias situações mencionadas, as gestações complicadas por leiomiomatoseestão mais associadas a nascimento por cesariana (odds ratio: 3,7) (Klatsky et al., 2008). Entretanto, a maioriadas mulheres com miomas poderia ter um parto vaginal com sucesso, sem contraindicações ao trabalho de parto.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: 12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
2. Simón C, Martinez L, Pardo F, Tortajada M, Pellicer A. Müllerian defects in women with normal reproductive outcome. Fertil Steril. 1991;56(6):1192-3.
3. Acién P . Incidence of Müllerian defects in fertile and infertile women. Hum Reprod. 1997;12(7):1372-6.
4. Grimbizis GF, Camus M, Tarlatzis BC, Bontis JN, Devroey P . Clinical implications of uterine malformations and hysteroscopic treatment results. Hum Reprod Update. 2001;7(2):161–74. | passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: Provavelmente em função das várias situações mencionadas, as gestações complicadas por leiomiomatoseestão mais associadas a nascimento por cesariana (odds ratio: 3,7) (Klatsky et al., 2008). Entretanto, a maioriadas mulheres com miomas poderia ter um parto vaginal com sucesso, sem contraindicações ao trabalho de parto.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: 12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
2. Simón C, Martinez L, Pardo F, Tortajada M, Pellicer A. Müllerian defects in women with normal reproductive outcome. Fertil Steril. 1991;56(6):1192-3.
3. Acién P . Incidence of Müllerian defects in fertile and infertile women. Hum Reprod. 1997;12(7):1372-6.
4. Grimbizis GF, Camus M, Tarlatzis BC, Bontis JN, Devroey P . Clinical implications of uterine malformations and hysteroscopic treatment results. Hum Reprod Update. 2001;7(2):161–74. | passage: . Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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Outras complicações na gestação já foram associadas, com menor frequência e signficância, à miomatose:hemoperitônio espontâneo, pré-eclâmpsia, encarceramento uterino, obstrução do trato urinário, retenção urinária,insuficiência renal aguda, coagulação intravascular disseminada, trombose venosa profunda e inversão uterina.
Provavelmente em função das várias situações mencionadas, as gestações complicadas por leiomiomatoseestão mais associadas a nascimento por cesariana (odds ratio: 3,7) (Klatsky et al., 2008). Entretanto, a maioriadas mulheres com miomas poderia ter um parto vaginal com sucesso, sem contraindicações ao trabalho de parto.
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Tulandi T. Reproductive issues in women with uterine leiomyomas (fibroids). UpToDate 2015 Nov. [citado 2015 dez.
26]. Disponível em: uptodate.com/online.
Valle RF, Ekpo GE. Hysteroscopic metroplasty for the septate uterus: review and meta-analysis. J Minim InvasiveGynecol 2013; 20: 22.
Venetis CA, Papadopoulos SP, Campo R. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis ofcomparative studies. Reprod Biomed Online 2014; 29:665.
Vidaeff AC, Schneider KM. Incarcerated gravid uterus. UpToDate 2015 Sep. [citado 2015 dez. 25]. Disponível em:uptodate.com/onlineWallach EE1, Vu KK. Myomata uteri and infertility. Obstet Gynecol Clin North Am 1995; 22:791.
Wells CE, Cunningham FG. Choosing the route of delivery after cesarean birth. UpToDate 2015 Aug. [citado 2015dez. 25]. Disponível em: uptodate.com/online.
Workowski KA, Bolan GA, Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatmentguidelines, 2015. MMWR Recomm Rep 2015; 64:1.
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▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
Não parece haver aumento no risco de ruptura prematura de membranas, embora haja dados conflitantessobre o assunto.
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Note a natureza invasiva desta entidade na intimidade miometrial. (Cortesia do Prof.
Antonio Braga, diretor do Centro de Doenças Trofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola daUniversidade Federal do Rio de Janeiro, Hospital Universitário Antonio Pedro da Universidade FederalFluminense.)Figura 29.15 Útero de aspecto heterogêneo, apresentando exuberante vascularização no miométrio, de baixaresistência, característica de mola invasora. (Cortesia do Prof. Antonio Braga, diretor do Centro de DoençasTrofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, HospitalUniversitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense.)Figura 29.16 Coriocarcinoma. Note múltiplas lesões no miométrio. (Cortesia do Prof. Antonio Braga, diretor doCentro de Doenças Trofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Diagnóstico. | passage: . Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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Outras complicações na gestação já foram associadas, com menor frequência e signficância, à miomatose:hemoperitônio espontâneo, pré-eclâmpsia, encarceramento uterino, obstrução do trato urinário, retenção urinária,insuficiência renal aguda, coagulação intravascular disseminada, trombose venosa profunda e inversão uterina.
Provavelmente em função das várias situações mencionadas, as gestações complicadas por leiomiomatoseestão mais associadas a nascimento por cesariana (odds ratio: 3,7) (Klatsky et al., 2008). Entretanto, a maioriadas mulheres com miomas poderia ter um parto vaginal com sucesso, sem contraindicações ao trabalho de parto.
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Tulandi T. Reproductive issues in women with uterine leiomyomas (fibroids). UpToDate 2015 Nov. [citado 2015 dez.
26]. Disponível em: uptodate.com/online.
Valle RF, Ekpo GE. Hysteroscopic metroplasty for the septate uterus: review and meta-analysis. J Minim InvasiveGynecol 2013; 20: 22.
Venetis CA, Papadopoulos SP, Campo R. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis ofcomparative studies. Reprod Biomed Online 2014; 29:665.
Vidaeff AC, Schneider KM. Incarcerated gravid uterus. UpToDate 2015 Sep. [citado 2015 dez. 25]. Disponível em:uptodate.com/onlineWallach EE1, Vu KK. Myomata uteri and infertility. Obstet Gynecol Clin North Am 1995; 22:791.
Wells CE, Cunningham FG. Choosing the route of delivery after cesarean birth. UpToDate 2015 Aug. [citado 2015dez. 25]. Disponível em: uptodate.com/online.
Workowski KA, Bolan GA, Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatmentguidelines, 2015. MMWR Recomm Rep 2015; 64:1.
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▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
Não parece haver aumento no risco de ruptura prematura de membranas, embora haja dados conflitantessobre o assunto.
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Note a natureza invasiva desta entidade na intimidade miometrial. (Cortesia do Prof.
Antonio Braga, diretor do Centro de Doenças Trofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola daUniversidade Federal do Rio de Janeiro, Hospital Universitário Antonio Pedro da Universidade FederalFluminense.)Figura 29.15 Útero de aspecto heterogêneo, apresentando exuberante vascularização no miométrio, de baixaresistência, característica de mola invasora. (Cortesia do Prof. Antonio Braga, diretor do Centro de DoençasTrofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, HospitalUniversitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense.)Figura 29.16 Coriocarcinoma. Note múltiplas lesões no miométrio. (Cortesia do Prof. Antonio Braga, diretor doCentro de Doenças Trofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Diagnóstico. | passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: Provavelmente em função das várias situações mencionadas, as gestações complicadas por leiomiomatoseestão mais associadas a nascimento por cesariana (odds ratio: 3,7) (Klatsky et al., 2008). Entretanto, a maioriadas mulheres com miomas poderia ter um parto vaginal com sucesso, sem contraindicações ao trabalho de parto.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: 12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
2. Simón C, Martinez L, Pardo F, Tortajada M, Pellicer A. Müllerian defects in women with normal reproductive outcome. Fertil Steril. 1991;56(6):1192-3.
3. Acién P . Incidence of Müllerian defects in fertile and infertile women. Hum Reprod. 1997;12(7):1372-6.
4. Grimbizis GF, Camus M, Tarlatzis BC, Bontis JN, Devroey P . Clinical implications of uterine malformations and hysteroscopic treatment results. Hum Reprod Update. 2001;7(2):161–74. | passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: Provavelmente em função das várias situações mencionadas, as gestações complicadas por leiomiomatoseestão mais associadas a nascimento por cesariana (odds ratio: 3,7) (Klatsky et al., 2008). Entretanto, a maioriadas mulheres com miomas poderia ter um parto vaginal com sucesso, sem contraindicações ao trabalho de parto.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: 12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
2. Simón C, Martinez L, Pardo F, Tortajada M, Pellicer A. Müllerian defects in women with normal reproductive outcome. Fertil Steril. 1991;56(6):1192-3.
3. Acién P . Incidence of Müllerian defects in fertile and infertile women. Hum Reprod. 1997;12(7):1372-6.
4. Grimbizis GF, Camus M, Tarlatzis BC, Bontis JN, Devroey P . Clinical implications of uterine malformations and hysteroscopic treatment results. Hum Reprod Update. 2001;7(2):161–74. | passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
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passage: Provavelmente em função das várias situações mencionadas, as gestações complicadas por leiomiomatoseestão mais associadas a nascimento por cesariana (odds ratio: 3,7) (Klatsky et al., 2008). Entretanto, a maioriadas mulheres com miomas poderia ter um parto vaginal com sucesso, sem contraindicações ao trabalho de parto.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: 12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
2. Simón C, Martinez L, Pardo F, Tortajada M, Pellicer A. Müllerian defects in women with normal reproductive outcome. Fertil Steril. 1991;56(6):1192-3.
3. Acién P . Incidence of Müllerian defects in fertile and infertile women. Hum Reprod. 1997;12(7):1372-6.
4. Grimbizis GF, Camus M, Tarlatzis BC, Bontis JN, Devroey P . Clinical implications of uterine malformations and hysteroscopic treatment results. Hum Reprod Update. 2001;7(2):161–74. | passage: . Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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Outras complicações na gestação já foram associadas, com menor frequência e signficância, à miomatose:hemoperitônio espontâneo, pré-eclâmpsia, encarceramento uterino, obstrução do trato urinário, retenção urinária,insuficiência renal aguda, coagulação intravascular disseminada, trombose venosa profunda e inversão uterina.
Provavelmente em função das várias situações mencionadas, as gestações complicadas por leiomiomatoseestão mais associadas a nascimento por cesariana (odds ratio: 3,7) (Klatsky et al., 2008). Entretanto, a maioriadas mulheres com miomas poderia ter um parto vaginal com sucesso, sem contraindicações ao trabalho de parto.
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Tulandi T. Reproductive issues in women with uterine leiomyomas (fibroids). UpToDate 2015 Nov. [citado 2015 dez.
26]. Disponível em: uptodate.com/online.
Valle RF, Ekpo GE. Hysteroscopic metroplasty for the septate uterus: review and meta-analysis. J Minim InvasiveGynecol 2013; 20: 22.
Venetis CA, Papadopoulos SP, Campo R. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis ofcomparative studies. Reprod Biomed Online 2014; 29:665.
Vidaeff AC, Schneider KM. Incarcerated gravid uterus. UpToDate 2015 Sep. [citado 2015 dez. 25]. Disponível em:uptodate.com/onlineWallach EE1, Vu KK. Myomata uteri and infertility. Obstet Gynecol Clin North Am 1995; 22:791.
Wells CE, Cunningham FG. Choosing the route of delivery after cesarean birth. UpToDate 2015 Aug. [citado 2015dez. 25]. Disponível em: uptodate.com/online.
Workowski KA, Bolan GA, Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatmentguidelines, 2015. MMWR Recomm Rep 2015; 64:1.
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▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
Não parece haver aumento no risco de ruptura prematura de membranas, embora haja dados conflitantessobre o assunto.
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Note a natureza invasiva desta entidade na intimidade miometrial. (Cortesia do Prof.
Antonio Braga, diretor do Centro de Doenças Trofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola daUniversidade Federal do Rio de Janeiro, Hospital Universitário Antonio Pedro da Universidade FederalFluminense.)Figura 29.15 Útero de aspecto heterogêneo, apresentando exuberante vascularização no miométrio, de baixaresistência, característica de mola invasora. (Cortesia do Prof. Antonio Braga, diretor do Centro de DoençasTrofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, HospitalUniversitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense.)Figura 29.16 Coriocarcinoma. Note múltiplas lesões no miométrio. (Cortesia do Prof. Antonio Braga, diretor doCentro de Doenças Trofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Diagnóstico. | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre miomectomia, riscos associados e complicações, mas não aborda a gravidade da miomatose uterina em si. Apesar de ter alguma relação com o tema da condição mencionada, falta uma explicação direta sobre o que significa ter miomatose uterina e suas implicações clínicas, tornando as informações fornecidas menos relevantes para a pergunta específica.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre miomectomia, riscos associados e complicações relacionadas à miomatose uterina, que pode ajudar a responder se a condição é grave e o que esperar. As informações são diretamente relevantes para a situação mencionada pelo usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomectomia e complicações associadas à miomatose uterina, que podem ajudar a entender a gravidade da condição e potenciais riscos. No entanto, não aborda diretamente a gravidade da miomatose em si, apenas os detalhes da cirurgia e complicações. Portanto, é relevante, mas não completamente específico para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre as complicações associadas à miomatose uterina, incluindo riscos durante a gravidez e opções de parto. Isso ajuda a esclarecer a gravidade da condição e as possíveis implicações para a saúde da paciente, o que é diretamente pertinente à pergunta sobre a gravidade da miomatose uterina.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda informações sobre miomectomia e suas complicações, mas não discute diretamente a gravidade da miomatose uterina. Apesar de algumas informações serem relevantes sobre tratamento e riscos, elas não respondem à preocupação do usuário sobre a gravidade da condição. Assim, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa":"O contexto fornece informações sobre complicações associadas à miomatose uterina e implicações na saúde da mulher, especialmente durante a gravidez. Isso é relevante para entender a gravidade da condição e suas possíveis consequências. A avaliação da segurança das cirurgias e suas recomendações também contribui para a compreensão da situação. Portanto, o contexto é bastante relevante para a pergunta sobre a gravidade da miomatose uterina. ","nota":3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre complicações associadas à miomatose uterina e o impacto no parto, o que é relevante para entender a gravidade da condição mencionada na pergunta. Embora não enderece diretamente se a miomatose é grave, as informações sobre complicações ajudam a contextualizar os riscos envolvidos na condição.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto aborda a miomectomia e os riscos associados à miomatose uterina, incluindo complicações e opções de tratamento. Essas informações são relevantes para a pergunta, pois podem ajudar a entender a gravidade da situação e as possíveis ações a serem tomadas. Embora não respondam diretamente à pergunta sobre a gravidade da miomatose, elas elucidam o quadro clínico.", "nota": 2} |
20,419 | Minha filha, de anos, tem verrugas na entrada da vagina. Já fizemos biópsia e não deu em nada, mas venho notando que elas estão crescendo. O que fazer? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. O diagnóstico não pode ser feito apenas pela sua descrição. Nem toda verruga genital é uma infecção sexualmente transmissível ou uma lesão causada pelo HPV. Converse com seu médico e agende sua consulta. | passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Neoplasia intraepitelial vaginal de baixo grauEm um ensaio de longo prazo no qual foram acompanhadas 132 pacientes com NIVa, Rome e colaboradores (2000) ob-servaram que com conduta expectante após biópsia houve re-gressão de NIVa 1 em 7 de 8 pacientes (88%). Além disso, ne-nhuma lesão NIVa 1 evoluiu para NIVa de alto grau ou câncer invasivo. Na maioria dos casos essa lesão representa atrofia ou uma infecção transitória por HPV , sendo considerada razoável manter a paciente sob vigilância na maioria dos casos. Embora não haja diretrizes formuladas com base em evidências, pare-ce razoável a proposição de vigilância semelhante àquela para NIC, com citologias, com ou sem vaginoscopia, a cada 6 a 12 meses até que a anormalidade se resolva.
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix. | passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Neoplasia intraepitelial vaginal de baixo grauEm um ensaio de longo prazo no qual foram acompanhadas 132 pacientes com NIVa, Rome e colaboradores (2000) ob-servaram que com conduta expectante após biópsia houve re-gressão de NIVa 1 em 7 de 8 pacientes (88%). Além disso, ne-nhuma lesão NIVa 1 evoluiu para NIVa de alto grau ou câncer invasivo. Na maioria dos casos essa lesão representa atrofia ou uma infecção transitória por HPV , sendo considerada razoável manter a paciente sob vigilância na maioria dos casos. Embora não haja diretrizes formuladas com base em evidências, pare-ce razoável a proposição de vigilância semelhante àquela para NIC, com citologias, com ou sem vaginoscopia, a cada 6 a 12 meses até que a anormalidade se resolva.
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix. | ■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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passage: . Por isso, por segurança, alguns médicos podem: Fazer a biópsia do cisto nas mulheres com mais de 40 anos. Assim, podem ter certeza de que o problema não é câncer; Optar pela cirurgia para remoção da glândula nas mulheres com mais de 40 anos. Se continuar com dúvida sobre o que está acontecendo no seu caso, ou se tem alguma alteração na região íntima, o ideal é que consulte um ginecologista.
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Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. | ■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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passage: . Por isso, por segurança, alguns médicos podem: Fazer a biópsia do cisto nas mulheres com mais de 40 anos. Assim, podem ter certeza de que o problema não é câncer; Optar pela cirurgia para remoção da glândula nas mulheres com mais de 40 anos. Se continuar com dúvida sobre o que está acontecendo no seu caso, ou se tem alguma alteração na região íntima, o ideal é que consulte um ginecologista.
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Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. | passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Neoplasia intraepitelial vaginal de baixo grauEm um ensaio de longo prazo no qual foram acompanhadas 132 pacientes com NIVa, Rome e colaboradores (2000) ob-servaram que com conduta expectante após biópsia houve re-gressão de NIVa 1 em 7 de 8 pacientes (88%). Além disso, ne-nhuma lesão NIVa 1 evoluiu para NIVa de alto grau ou câncer invasivo. Na maioria dos casos essa lesão representa atrofia ou uma infecção transitória por HPV , sendo considerada razoável manter a paciente sob vigilância na maioria dos casos. Embora não haja diretrizes formuladas com base em evidências, pare-ce razoável a proposição de vigilância semelhante àquela para NIC, com citologias, com ou sem vaginoscopia, a cada 6 a 12 meses até que a anormalidade se resolva.
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix. | passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: .Resultam de obstrução ductal; a causa é geralmente desconhecida.Cistos podem infectar-se, muitas por SARM, e formar um abscesso.Para abscessos e para cistos que causam sintomas incômodos, tratar com incisão e procedimento de drenagem (p. ex., com inserção de catéter, marsupialização e/ou excisão).Em mulheres > 40 anos, deve-se fazer biópsia dos cistos recém-desenvolvidos para excluir câncer vulvar Remover cirurgicamente a glândula vestibular maior se a paciente tiver cistos ou abscessos recorrentes ou se houver suspeita de câncer.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Neoplasia intraepitelial vaginal de baixo grauEm um ensaio de longo prazo no qual foram acompanhadas 132 pacientes com NIVa, Rome e colaboradores (2000) ob-servaram que com conduta expectante após biópsia houve re-gressão de NIVa 1 em 7 de 8 pacientes (88%). Além disso, ne-nhuma lesão NIVa 1 evoluiu para NIVa de alto grau ou câncer invasivo. Na maioria dos casos essa lesão representa atrofia ou uma infecção transitória por HPV , sendo considerada razoável manter a paciente sob vigilância na maioria dos casos. Embora não haja diretrizes formuladas com base em evidências, pare-ce razoável a proposição de vigilância semelhante àquela para NIC, com citologias, com ou sem vaginoscopia, a cada 6 a 12 meses até que a anormalidade se resolva. | passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: .Resultam de obstrução ductal; a causa é geralmente desconhecida.Cistos podem infectar-se, muitas por SARM, e formar um abscesso.Para abscessos e para cistos que causam sintomas incômodos, tratar com incisão e procedimento de drenagem (p. ex., com inserção de catéter, marsupialização e/ou excisão).Em mulheres > 40 anos, deve-se fazer biópsia dos cistos recém-desenvolvidos para excluir câncer vulvar Remover cirurgicamente a glândula vestibular maior se a paciente tiver cistos ou abscessos recorrentes ou se houver suspeita de câncer.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Neoplasia intraepitelial vaginal de baixo grauEm um ensaio de longo prazo no qual foram acompanhadas 132 pacientes com NIVa, Rome e colaboradores (2000) ob-servaram que com conduta expectante após biópsia houve re-gressão de NIVa 1 em 7 de 8 pacientes (88%). Além disso, ne-nhuma lesão NIVa 1 evoluiu para NIVa de alto grau ou câncer invasivo. Na maioria dos casos essa lesão representa atrofia ou uma infecção transitória por HPV , sendo considerada razoável manter a paciente sob vigilância na maioria dos casos. Embora não haja diretrizes formuladas com base em evidências, pare-ce razoável a proposição de vigilância semelhante àquela para NIC, com citologias, com ou sem vaginoscopia, a cada 6 a 12 meses até que a anormalidade se resolva. | ■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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passage: . Por isso, por segurança, alguns médicos podem: Fazer a biópsia do cisto nas mulheres com mais de 40 anos. Assim, podem ter certeza de que o problema não é câncer; Optar pela cirurgia para remoção da glândula nas mulheres com mais de 40 anos. Se continuar com dúvida sobre o que está acontecendo no seu caso, ou se tem alguma alteração na região íntima, o ideal é que consulte um ginecologista.
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Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado discute lesões genitais, incluindo biópsia e vigilância para neoplasias infectocontagiosas e de baixo grau, que podem incluir verrugas. Entretanto, não oferece informações diretas sobre o tratamento de verrugas vaginais em uma criança, o que torna a relevância limitada.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto examinado tem informações relacionadas ao diagnóstico e tratamento de lesões vaginais e vulvares, incluindo verrugas genitais. Embora não responda diretamente à pergunta, oferece insights sobre diagnósticos, tratamentos e a importância de biópsias e vigilância em casos de lesões, o que pode ser útil para o entendimento da situação da filha do usuário. A relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O documento fornece informações sobre verrugas genitais, diagnóstico e tratamento, além de mencionar a biópsia e a necessidade de vigilância em lesões vulvares. Isso é relevante para a situação da filha do usuário, que apresenta verrugas crescentes na região genital, embora algumas partes do texto possam não se referir diretamente ao caso. No entanto, a menção à biópsia e o contexto de vigilância são úteis.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona diagnósticos e tratamentos relacionados a verrugas e carcinomas vaginais, além da importância de consultas com ginecologistas, o que é diretamente pertinente para a situação da filha do usuário. Contudo, o documento foca mais em carcinomas e procedimentos específicos que podem não se aplicar ao caso de verrugas simples, por isso a relevância é moderada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre diagnóstico e tratamento de verrugas genitais, mas é bastante técnico e focado em exames e condições clínicas específicas, sem oferecer orientações diretas sobre o que fazer em caso de verrugas crescendo na entrada da vagina. Embora relacionado, não fornece uma resposta clara ou orientativa para a situação descrita.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre verrugas, suas causas, a necessidade de biópsias e a importância de consultar um ginecologista, que são essenciais para entender o problema apresentado. No entanto, não aborda diretamente o que fazer especificamente em relação ao crescimento das verrugas mencionadas pelo usuário. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre verrugas, sua relação com o câncer e a importância de consultas médicas, que são relevantes para a situação da filha do usuário. Embora não forneça uma solução direta, o contexto menciona a importância de consultar um ginecologista, o que é crucial para o caso apresentado. No entanto, a conexão com o tratamento específico das verrugas não é ideal.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a necessidade de biopsiar lesões vulvares e sobre o tratamento e monitoramento de neoplasias intraepiteliais vaginais, o que pode ser indireto para a questão da filha do usuário. No entanto, as informações são mais gerais e não especificamente focadas em verrugas genitais em crianças, resultando em uma relevância limitada.", "nota": 2}
``` |
9,274 | Sou mulher, fui à minha ginecologista e ela me disse que eu tinha HPV; as verrugas caem sozinhas? | Seu médico ginecologista precisa verificar se existem lesões ou verrugas em outros lugares, como no colo do útero, e indicar o tratamento adequado. Não se deve esperar que elas regridam sozinhas. | passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O carcinoma verrucoso apresenta tendência de recidiva local, mas raramente produz metástase linfonodal. Este câncer pode coexistir com carcinoma de células escamosas. Quando isso ocorre, deve ser tratado como esse tipo de carcinoma.
ADENOSE VAGINAL E TUMORES DESRELACIONADOSA adenose vaginal é um quadro comum em mulheres expostas ao dietilestilbestrol (DES) (Capítulo 18, p. 502). A adenose en-contrada na vagina é definida pela presença de estruturas glan-dulares subepiteliais revestidas por células colunares mucinosas que se assemelham a células endocervicais (Sandberg, 1965). Essas estruturas nada mais são que glândulas residuais de ori-gem mülleriana. Clinicamente, a adenose manifesta-se como pontos granulares ou manchas vermelhas que não são coradas após a aplicação de solução de lugol. | passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O carcinoma verrucoso apresenta tendência de recidiva local, mas raramente produz metástase linfonodal. Este câncer pode coexistir com carcinoma de células escamosas. Quando isso ocorre, deve ser tratado como esse tipo de carcinoma.
ADENOSE VAGINAL E TUMORES DESRELACIONADOSA adenose vaginal é um quadro comum em mulheres expostas ao dietilestilbestrol (DES) (Capítulo 18, p. 502). A adenose en-contrada na vagina é definida pela presença de estruturas glan-dulares subepiteliais revestidas por células colunares mucinosas que se assemelham a células endocervicais (Sandberg, 1965). Essas estruturas nada mais são que glândulas residuais de ori-gem mülleriana. Clinicamente, a adenose manifesta-se como pontos granulares ou manchas vermelhas que não são coradas após a aplicação de solução de lugol. | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O carcinoma verrucoso apresenta tendência de recidiva local, mas raramente produz metástase linfonodal. Este câncer pode coexistir com carcinoma de células escamosas. Quando isso ocorre, deve ser tratado como esse tipo de carcinoma.
ADENOSE VAGINAL E TUMORES DESRELACIONADOSA adenose vaginal é um quadro comum em mulheres expostas ao dietilestilbestrol (DES) (Capítulo 18, p. 502). A adenose en-contrada na vagina é definida pela presença de estruturas glan-dulares subepiteliais revestidas por células colunares mucinosas que se assemelham a células endocervicais (Sandberg, 1965). Essas estruturas nada mais são que glândulas residuais de ori-gem mülleriana. Clinicamente, a adenose manifesta-se como pontos granulares ou manchas vermelhas que não são coradas após a aplicação de solução de lugol. | passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O carcinoma verrucoso apresenta tendência de recidiva local, mas raramente produz metástase linfonodal. Este câncer pode coexistir com carcinoma de células escamosas. Quando isso ocorre, deve ser tratado como esse tipo de carcinoma.
ADENOSE VAGINAL E TUMORES DESRELACIONADOSA adenose vaginal é um quadro comum em mulheres expostas ao dietilestilbestrol (DES) (Capítulo 18, p. 502). A adenose en-contrada na vagina é definida pela presença de estruturas glan-dulares subepiteliais revestidas por células colunares mucinosas que se assemelham a células endocervicais (Sandberg, 1965). Essas estruturas nada mais são que glândulas residuais de ori-gem mülleriana. Clinicamente, a adenose manifesta-se como pontos granulares ou manchas vermelhas que não são coradas após a aplicação de solução de lugol. | passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O carcinoma verrucoso apresenta tendência de recidiva local, mas raramente produz metástase linfonodal. Este câncer pode coexistir com carcinoma de células escamosas. Quando isso ocorre, deve ser tratado como esse tipo de carcinoma.
ADENOSE VAGINAL E TUMORES DESRELACIONADOSA adenose vaginal é um quadro comum em mulheres expostas ao dietilestilbestrol (DES) (Capítulo 18, p. 502). A adenose en-contrada na vagina é definida pela presença de estruturas glan-dulares subepiteliais revestidas por células colunares mucinosas que se assemelham a células endocervicais (Sandberg, 1965). Essas estruturas nada mais são que glândulas residuais de ori-gem mülleriana. Clinicamente, a adenose manifesta-se como pontos granulares ou manchas vermelhas que não são coradas após a aplicação de solução de lugol. | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | {"justificativa": "O documento analisado contém informações relevantes sobre HPV e suas manifestações, incluindo a possibilidade de regressão espontânea das verrugas genitais. Isso pode ajudar a responder a pergunta sobre se as verrugas caem sozinhas. A menção à eliminação do vírus e ao regresso espontâneo é especialmente pertinente.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o HPV e suas manifestações clínicas, incluindo a possibilidade de regressão espontânea das verrugas genitais. Isso responde diretamente à dúvida sobre se as verrugas podem desaparecer sozinhas. Portanto, é bastante relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto discute a infecção por HPV e suas manifestações, incluindo a possibilidade de regressão espontânea das lesões, o que é diretamente relevante para a pergunta sobre se as verrugas caem sozinhas. Assim, esse conteúdo pode ajudar a compreender a situação clínica da usuária.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o HPV e como ele pode causar verrugas genitais, especialmente que os tipos de HPV de baixo risco estão associados a essas verrugas. No entanto, ele não aborda especificamente se as verrugas caem sozinhas, que é a pergunta do usuário. Portanto, o contexto tem alguma relação, mas é insuficiente para responder diretamente à questão.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre HPV e suas manifestações clínicas, incluindo a possibilidade de regressão espontânea das verrugas genitais. Essa informação é diretamente útil para responder à pergunta do usuário sobre se as verrugas caem sozinhas.", "nota": 3} | {
"justificativa": "O contexto fornece informações sobre HPV e suas manifestações, incluindo verrugas genitais, que são relevantes para a pergunta do usuário. No entanto, não menciona diretamente se as verrugas caem sozinhas. Portanto, embora haja uma conexão com o HPV e suas consequências, a resposta não é completamente abarcadora, levando a um entendimento limitado da questão específica do usuário.",
"nota": 2
} | {"justificativa": "O contexto aborda o HPV, incluindo informações sobre verrugas genitais causadas por tipos de HPV de baixo risco, que é diretamente pertinente à pergunta sobre se as verrugas caem sozinhas. No entanto, não fornece uma resposta direta sobre a resolução espontânea das verrugas, diminuindo um pouco a relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relacionadas ao HPV e suas manifestações clínicas, incluindo a possibilidade de as verrugas causadas por HPV regredirem espontaneamente. Isso é relevante para a pergunta sobre se as verrugas caem sozinhas, embora não aborde diretamente a questão do tempo ou do tratamento específico.", "nota": 3} |
5,390 | Tenho um cisto de corpo lúteo no ovário. Estou fazendo tratamento com anticoncepcional, mas estou sentindo dores intensas todos os dias, e elas estão piorando. O que posso fazer? | É importante avaliar bem o caso. O tamanho do cisto e a intensidade das dores podem indicar a necessidade de uma cirurgia. Deve-se tentar, principalmente dependendo da idade, preservar ao máximo o ovário. | passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Contraceptivos orais combinadosEsses agentes têm sido a base para o tratamento da dor associa-da à endometriose. Apesar de não terem sido realizados ensaios randomizados controlados comparando COCs com placebo, há muitas evidências observacionais confirmando o papel dos COCs no alívio da dor relacionada à endometriose (Harada, 2008; Vercellini, 1993; Vessey, 1993). Parece que esses fárma-cos atuam inibindo a liberação de gonadotrofina, reduzindo o fluxo menstrual e decidualizando os implantes. Além disso, demonstrou-se que os COCs reduzem a densidade de fibras nervosas e a expressão do fator de crescimento nas lesões en-dometrióticas (T okushige, 2009). Os COCs têm o benefício adicional de promover contracepção e supressão da ovulação, além de outros benefícios não contraceptivos (Cap. 5, p. 152). | passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Contraceptivos orais combinadosEsses agentes têm sido a base para o tratamento da dor associa-da à endometriose. Apesar de não terem sido realizados ensaios randomizados controlados comparando COCs com placebo, há muitas evidências observacionais confirmando o papel dos COCs no alívio da dor relacionada à endometriose (Harada, 2008; Vercellini, 1993; Vessey, 1993). Parece que esses fárma-cos atuam inibindo a liberação de gonadotrofina, reduzindo o fluxo menstrual e decidualizando os implantes. Além disso, demonstrou-se que os COCs reduzem a densidade de fibras nervosas e a expressão do fator de crescimento nas lesões en-dometrióticas (T okushige, 2009). Os COCs têm o benefício adicional de promover contracepção e supressão da ovulação, além de outros benefícios não contraceptivos (Cap. 5, p. 152). | Os cistos ovarianos são a indicação mais comum de ooforectomia. Como é possível encontrar um processo maligno, as pacientes devem ser informadas sobre as etapas do esta-diamento para câncer de ovário. Além disso, se um cisto maligno se romper e seu con-teúdo se espalhar, as pacientes devem estar alertadas sobre os possíveis efeitos negativos no prognóstico.
Finalmente, muitas pacientes submetidas à ooforectomia para tratamento de patologia ovariana apresentam dor associada. Embora na maioria dos casos a remoção do ovário seja curativa, é possível que a dor persista a despei-to da ooforectomia.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais.
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional.
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Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270.
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Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. | Os cistos ovarianos são a indicação mais comum de ooforectomia. Como é possível encontrar um processo maligno, as pacientes devem ser informadas sobre as etapas do esta-diamento para câncer de ovário. Além disso, se um cisto maligno se romper e seu con-teúdo se espalhar, as pacientes devem estar alertadas sobre os possíveis efeitos negativos no prognóstico.
Finalmente, muitas pacientes submetidas à ooforectomia para tratamento de patologia ovariana apresentam dor associada. Embora na maioria dos casos a remoção do ovário seja curativa, é possível que a dor persista a despei-to da ooforectomia.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais.
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passage: . É importante sempre ter orientação do médico que receitou o antibiótico e do ginecologista para que o tratamento seja eficaz e seguro, e não interfira no efeito do anticoncepcional.
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Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270.
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Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. | passage: .Laparotomia: Em casos raros, o médico precisa fazer uma incisão maior no abdômen se a massa ovariana for maior. Um laparoscópio não é usado, porque o médico consegue visualizar diretamente os órgãos afetados. A laparotomia exige que a pessoa fique em observação por um longo período após o procedimento ou passe uma noite no hospital e pode causar mais dor após o procedimento que a laparoscopia.Se um cisto ovariano estiver presente e o ovário puder ser salvo, o cisto é removido (um procedimento denominado cistectomia).Se o suprimento sanguíneo for cortado e houver morte de tecidos, a remoção das trompas de Falópio e dos ovários (salpingo-ooforectomia) é necessária. Se um tumor ovariano estiver presente, o ovário inteiro será removido (um procedimento denominado ooforectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: . No consultório, um anestésico local costuma ser usado ou talvez seja feita uma marsupialização. Para este procedimento, o médico faz um pequeno corte no cisto e costura as bordas internas do cisto na superfície da vulva. A marsupialização cria uma abertura permanente no cisto para que ele possa drenar conforme necessário. Esse procedimento é feito em uma sala de operações ambulatorial. Às vezes é necessária anestesia geral.No caso de abscessos, são administrados antibióticos por via oral por sete a dez dias. Então, o cisto é removido ou uma marsupialização é realizada.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas. | passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: .Em geral, o tratamento é uma questão de tentar várias estratégias para identificar o que ajuda uma paciente específica; começar com modificações no estilo de vida, então ISRSs, contraceptivos orais ou, às vezes, terapia cognitivo-comportamental.Reservam-se os agonistas de GNRH e ooforectomia para casos graves. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.Lanza di Scalea T, Pearlstein T: Premenstrual dysphoric disorder. Med Clin North Am 103(4):613–628, 2019. doi: 10.1016/j.mcna.2019.02.007: This article discusses the definition, etiology, and treatment of premenstrual dysphoric disorder.Appleton SM: Premenstrual syndrome: Evidence-based evaluation and treatment. Clin Obstet Gynecol (1):52–61, 2018. doi: 10.1097/GRF.0000000000000339: Evidence for diagnosis and treatment is reviewed.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: .Resultam de obstrução ductal; a causa é geralmente desconhecida.Cistos podem infectar-se, muitas por SARM, e formar um abscesso.Para abscessos e para cistos que causam sintomas incômodos, tratar com incisão e procedimento de drenagem (p. ex., com inserção de catéter, marsupialização e/ou excisão).Em mulheres > 40 anos, deve-se fazer biópsia dos cistos recém-desenvolvidos para excluir câncer vulvar Remover cirurgicamente a glândula vestibular maior se a paciente tiver cistos ou abscessos recorrentes ou se houver suspeita de câncer.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas. | passage: .Laparotomia: Em casos raros, o médico precisa fazer uma incisão maior no abdômen se a massa ovariana for maior. Um laparoscópio não é usado, porque o médico consegue visualizar diretamente os órgãos afetados. A laparotomia exige que a pessoa fique em observação por um longo período após o procedimento ou passe uma noite no hospital e pode causar mais dor após o procedimento que a laparoscopia.Se um cisto ovariano estiver presente e o ovário puder ser salvo, o cisto é removido (um procedimento denominado cistectomia).Se o suprimento sanguíneo for cortado e houver morte de tecidos, a remoção das trompas de Falópio e dos ovários (salpingo-ooforectomia) é necessária. Se um tumor ovariano estiver presente, o ovário inteiro será removido (um procedimento denominado ooforectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: .Em geral, o tratamento é uma questão de tentar várias estratégias para identificar o que ajuda uma paciente específica; começar com modificações no estilo de vida, então ISRSs, contraceptivos orais ou, às vezes, terapia cognitivo-comportamental.Reservam-se os agonistas de GNRH e ooforectomia para casos graves. Informações adicionaisO recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.Lanza di Scalea T, Pearlstein T: Premenstrual dysphoric disorder. Med Clin North Am 103(4):613–628, 2019. doi: 10.1016/j.mcna.2019.02.007: This article discusses the definition, etiology, and treatment of premenstrual dysphoric disorder.Appleton SM: Premenstrual syndrome: Evidence-based evaluation and treatment. Clin Obstet Gynecol (1):52–61, 2018. doi: 10.1097/GRF.0000000000000339: Evidence for diagnosis and treatment is reviewed.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: . No consultório, um anestésico local costuma ser usado ou talvez seja feita uma marsupialização. Para este procedimento, o médico faz um pequeno corte no cisto e costura as bordas internas do cisto na superfície da vulva. A marsupialização cria uma abertura permanente no cisto para que ele possa drenar conforme necessário. Esse procedimento é feito em uma sala de operações ambulatorial. Às vezes é necessária anestesia geral.No caso de abscessos, são administrados antibióticos por via oral por sete a dez dias. Então, o cisto é removido ou uma marsupialização é realizada.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: .SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário
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passage: .Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos
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passage: . Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina
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Os cistos ovarianos são a indicação mais comum de ooforectomia. Como é possível encontrar um processo maligno, as pacientes devem ser informadas sobre as etapas do esta-diamento para câncer de ovário. Além disso, se um cisto maligno se romper e seu con-teúdo se espalhar, as pacientes devem estar alertadas sobre os possíveis efeitos negativos no prognóstico.
Finalmente, muitas pacientes submetidas à ooforectomia para tratamento de patologia ovariana apresentam dor associada. Embora na maioria dos casos a remoção do ovário seja curativa, é possível que a dor persista a despei-to da ooforectomia.
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passage: . Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de suplementos de ferro, já que é comum que aconteça anemia como consequência do fluxo intenso. Saiba mais sobre o suplemento de ferro. É importante também realizar o tratamento específico para a causa do fluxo intenso, podendo em alguns casos ser recomendado pelo médico a realização de procedimentos cirúrgicos, principalmente quando o fluxo intenso é devido à presença de pólipos, mioma, cistos ou fibromas, além de também poder ser indicada a reposição hormonal, retirada do DIU e/ ou anticoncepcionais. | {"justificativa": "O contexto menciona contraceptivos orais combinados (COCs) e sua eficácia no alívio da dor associada à endometriose, que pode ser relevante para a situação do usuário. Contudo, não há informações diretas sobre tratamentos para cistos de corpo lúteo ou abordagens específicas para a dor intensa citada. Assim, é de alguma utilidade, mas não fornece uma solução clara para a situação do usuário.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto apresentado fornece informações sobre o tratamento de cistos ovarianos, identificação de sintomas e intervenções médicas. No entanto, não menciona diretamente tratamentos específicos ou estratégias para dores intensas associadas a cistos de corpo lúteo. A conexão é tangencial e não fornece uma resposta clara à dor crescente mencionada na pergunta do usuário.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre procedimentos cirúrgicos e opções de tratamento para cistos ovarianos, mas não aborda diretamente dores intensas ou opções de manejo para esses sintomas específicos, como o tratamento com anticoncepcional mencionado pelo usuário. Isso limita sua relevância para a situação atual apresentada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre cistos ovarianos e a ooforectomia, além de mencionar a dor associada a patologias ovarianas, que é relevante para entender a situação do cisto de corpo lúteo e os sintomas de dor descritos. No entanto, não oferece recomendações diretas sobre o que fazer em caso de dor intensa, o que limita sua utilidade. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado aborda procedimentos cirúrgicos relacionados a cistos ovarianos, como cistectomia e marsupialização, que podem ser relevantes para a situação do usuário que está lidando com um cisto de corpo lúteo e apresentando dores. No entanto, não fornece informações diretas sobre manejo da dor ou opções de tratamento incluindo anticoncepcionais, o que pode prejudicar a pertinentência direta à pergunta. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre cistos ovarianos, incluindo os cistos do corpo lúteo, que são diretamente relacionados à condição do usuário. Além disso, menciona sintomas como dor e opções de tratamento, incluindo a utilização de analgésicos e anticoncepcionais, que são pertinentes à situação descrita. Assim, o contexto é útil para responder à pergunta do usuário.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre cistos ovarianos e opcionalmente menciona o tratamento com anticoncepcionais e a possibilidade de cirurgia, mas não aborda diretamente o que fazer em caso de dores intensas ou indicações específicas para tratamento. Assim, embora tenha alguma relação, não é completamente relevante para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda informações relacionadas ao tratamento com contraceptivos orais combinados e sua eficácia no alívio da dor associada à endometriose, além de mencionar outras opções de tratamento. Essas informações são relevantes para a situação da paciente que está sentindo dores intensas enquanto faz tratamento com anticoncepcional. No entanto, falta uma abordagem direta sobre o cisto de corpo lúteo especificamente, o que pode reduzir a eficácia das informações.", "nota": 2} |
22,312 | Bom dia! Quem coloca DIU pode ter candidíase constante todos os meses devido à menstruação? Estou com candidíase. | A candidíase recorrente tem diversas causas, não apenas o DIU. É interessante consultar um profissional para verificar o que está causando essa infecção e determinar a melhor estratégia de tratamento. | passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis.
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passage: ••••1.
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6.
A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS. | passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS. | passage: . Para isso, a mulher deve ficar em posição ginecológica, com as pernas afastadas, e o médico deve inserir o dispositivo até o útero, deixando um pequeno fio dentro da vagina para garantir que o DIU está colocado de forma correta. O DIU de prata pode ser colocado em qualquer fase do período menstrual, no entanto é importante que sejam seguidas as orientações do ginecologista, que pode recomendar que a colocação seja feita durante o período menstrual, que é quando o útero está mais dilatado, facilitando a colocação. Possíveis efeitos colaterais O DIU de prata não está relacionado com muitos efeitos colaterais, no entanto nos primeiros meses após a colocação, é possível haver alteração do ciclo menstrual, leve desconforto abdominal e pequeno sangramento após a colocação do DIU. Além disso, por conter prata em sua composição, não costuma ser notado aumento do fluxo menstrual e das cólicas após a colocação do DIU de prata, diferentemente do que acontece com o DIU de cobre.
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passage: . Leia também: Gravidez com DIU: é realmente possível? tuasaude.com/e-possivel-engravidar-com-diu Apesar de ser bastante eficaz, como é constituído por hormônio, o DIU Mirena ou DIU Kyleena, está associado com vários efeitos colaterais, como alteração no ciclo menstrual, podendo haver falta de menstruação ou sangramento de escape, aumento das cólicas, dor de cabeça, alterações no humor, diminuição da libido e inchaço, por exemplo. Veja mais sobre o DIU Mirena. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber qual o DIU mais indicado para o seu caso: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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passage: . 6. DIU Hormonal ou com Cobre O DIU pode ser colocado no mesmo dia que a pílula do dia seguinte for tomada, não havendo contraindicações, apenas a recomendação de fazer uso de camisinha nos primeiros 7 dias. O uso da camisinha durante este período é importante porque assim, fica garantido que a mulher não corre o risco de engravidar, já que as flutuações hormonais em sua corrente sanguínea, só normalizam depois desse período. | passage: . No entanto, esse DIU não engorda, porque não estimula o ganho de gordura corporal. Quem usa DIU Kyleena menstrua? Sim, a mulher que usa DIU Kyleena menstrua. No entanto, esse DIU geralmente causa uma diminuição gradativa na duração dos dias da menstruação e redução na quantidade de sangue a cada mês. Além disso, algumas mulheres podem apresentar a ausência total do sangramento, que retorna somente quando o DIU é retirado. Quem não pode usar O DIU Kyleena não deve ser usado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, com doença inflamatória pélvica, infecção na vagina ou colo do útero, aborto nos últimos 3 meses ou com suspeita ou diagnóstico de câncer de colo do útero ou útero. Mulheres com tumores dependentes de progesterona, sangramento uterino anormal, alterações no colo do útero ou útero que causam alteração da cavidade uterina, doença no fígado ou alergia ao levonorgestrel, também não devem usar o DIU Kyleena.
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passage: . Para isso, a mulher deve ficar em posição ginecológica, com as pernas afastadas, e o médico deve inserir o dispositivo até o útero, deixando um pequeno fio dentro da vagina para garantir que o DIU está colocado de forma correta. O DIU de prata pode ser colocado em qualquer fase do período menstrual, no entanto é importante que sejam seguidas as orientações do ginecologista, que pode recomendar que a colocação seja feita durante o período menstrual, que é quando o útero está mais dilatado, facilitando a colocação. Possíveis efeitos colaterais O DIU de prata não está relacionado com muitos efeitos colaterais, no entanto nos primeiros meses após a colocação, é possível haver alteração do ciclo menstrual, leve desconforto abdominal e pequeno sangramento após a colocação do DIU. Além disso, por conter prata em sua composição, não costuma ser notado aumento do fluxo menstrual e das cólicas após a colocação do DIU de prata, diferentemente do que acontece com o DIU de cobre.
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passage: . Leia também: Gravidez com DIU: é realmente possível? tuasaude.com/e-possivel-engravidar-com-diu Apesar de ser bastante eficaz, como é constituído por hormônio, o DIU Mirena ou DIU Kyleena, está associado com vários efeitos colaterais, como alteração no ciclo menstrual, podendo haver falta de menstruação ou sangramento de escape, aumento das cólicas, dor de cabeça, alterações no humor, diminuição da libido e inchaço, por exemplo. Veja mais sobre o DIU Mirena. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber qual o DIU mais indicado para o seu caso: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU. | passage: . Incluem Cistos e tumores nos ováriosUso de um dispositivo intrauterino (DIU)Doença inflamatória pélvicaTecido cicatricial no úteroDefeitos congênitos da vagina, do colo do útero ou do úteroOs DIUs que liberam cobre costumam ser associados a menstruações dolorosas. Aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) geralmente não causam menstruações dolorosas.Algumas mulheres sentem dor porque a passagem através do colo do útero (canal cervical) é estreita. O estreitamento do canal cervical (estenose cervical) pode surgir após um procedimento, tal como no caso do tratamento de um quadro clínico pré‑canceroso (displasia) do colo do útero.Avaliação das cólicas menstruaisGeralmente, o médico faz um diagnóstico de dismenorreia quando a mulher relata sentir dores incômodas regulares durante a menstruação. Após esse diagnóstico inicial, ele determina se é uma dismenorreia primária ou secundária
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passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis.
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passage: ••••1.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | passage: . A menstruação então cessa completamente em 1 ano em até 20% das mulheres; algumas pacientes consideram esse efeito um benefício do DIU.Um DIU de cobre pode causar sangramento menstrual mais intenso e cólicas mais graves, que podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs; p. ex., ibuprofeno).As mulheres devem ser informadas sobre esses efeitos antes de o DIU ser inserido porque essas informações podem ajudá-las a decidir qual tipo de DIU escolher.Potenciais benefíciosOs DIU liberadores de levonorgestrel estão associados a menor risco de câncer de endométrio e câncer de ovário. Dados sobre o aumento do risco de câncer de mama são conflitantes (8).Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas nos últimos 7 dias, um contraceptivo intrauterino de cobre ou um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg podem ser inseridos como uma forma de contracepção de emergência.ComplicaçõesAs taxas médias de expulsão de DIUs geralmente são Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis.
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passage: ••••1.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex | passage: . A menstruação então cessa completamente em 1 ano em até 20% das mulheres; algumas pacientes consideram esse efeito um benefício do DIU.Um DIU de cobre pode causar sangramento menstrual mais intenso e cólicas mais graves, que podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs; p. ex., ibuprofeno).As mulheres devem ser informadas sobre esses efeitos antes de o DIU ser inserido porque essas informações podem ajudá-las a decidir qual tipo de DIU escolher.Potenciais benefíciosOs DIU liberadores de levonorgestrel estão associados a menor risco de câncer de endométrio e câncer de ovário. Dados sobre o aumento do risco de câncer de mama são conflitantes (8).Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas nos últimos 7 dias, um contraceptivo intrauterino de cobre ou um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg podem ser inseridos como uma forma de contracepção de emergência.ComplicaçõesAs taxas médias de expulsão de DIUs geralmente são Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: . Incluem Cistos e tumores nos ováriosUso de um dispositivo intrauterino (DIU)Doença inflamatória pélvicaTecido cicatricial no úteroDefeitos congênitos da vagina, do colo do útero ou do úteroOs DIUs que liberam cobre costumam ser associados a menstruações dolorosas. Aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) geralmente não causam menstruações dolorosas.Algumas mulheres sentem dor porque a passagem através do colo do útero (canal cervical) é estreita. O estreitamento do canal cervical (estenose cervical) pode surgir após um procedimento, tal como no caso do tratamento de um quadro clínico pré‑canceroso (displasia) do colo do útero.Avaliação das cólicas menstruaisGeralmente, o médico faz um diagnóstico de dismenorreia quando a mulher relata sentir dores incômodas regulares durante a menstruação. Após esse diagnóstico inicial, ele determina se é uma dismenorreia primária ou secundária
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passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis.
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passage: ••••1.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | passage: . No entanto, esse DIU não engorda, porque não estimula o ganho de gordura corporal. Quem usa DIU Kyleena menstrua? Sim, a mulher que usa DIU Kyleena menstrua. No entanto, esse DIU geralmente causa uma diminuição gradativa na duração dos dias da menstruação e redução na quantidade de sangue a cada mês. Além disso, algumas mulheres podem apresentar a ausência total do sangramento, que retorna somente quando o DIU é retirado. Quem não pode usar O DIU Kyleena não deve ser usado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, com doença inflamatória pélvica, infecção na vagina ou colo do útero, aborto nos últimos 3 meses ou com suspeita ou diagnóstico de câncer de colo do útero ou útero. Mulheres com tumores dependentes de progesterona, sangramento uterino anormal, alterações no colo do útero ou útero que causam alteração da cavidade uterina, doença no fígado ou alergia ao levonorgestrel, também não devem usar o DIU Kyleena.
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passage: . Para isso, a mulher deve ficar em posição ginecológica, com as pernas afastadas, e o médico deve inserir o dispositivo até o útero, deixando um pequeno fio dentro da vagina para garantir que o DIU está colocado de forma correta. O DIU de prata pode ser colocado em qualquer fase do período menstrual, no entanto é importante que sejam seguidas as orientações do ginecologista, que pode recomendar que a colocação seja feita durante o período menstrual, que é quando o útero está mais dilatado, facilitando a colocação. Possíveis efeitos colaterais O DIU de prata não está relacionado com muitos efeitos colaterais, no entanto nos primeiros meses após a colocação, é possível haver alteração do ciclo menstrual, leve desconforto abdominal e pequeno sangramento após a colocação do DIU. Além disso, por conter prata em sua composição, não costuma ser notado aumento do fluxo menstrual e das cólicas após a colocação do DIU de prata, diferentemente do que acontece com o DIU de cobre.
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passage: . Os cordões do DIU não forcem acesso a bactérias. O DIU aumenta o risco de infecção pélvica apenas durante o primeiro mês de uso. Se houver uma infecção, ela é tratada com antibióticos. O DIU pode ser deixado no lugar, a menos que a infecção persista após o tratamento.Não é necessária uma consulta de acompanhamento de rotina após a inserção do DIU. No entanto, a mulher deve consultar o médico se ela tiver problemas como dor, sangramento intenso, secreção vaginal anômala ou febre, se o DIU for expelido ou se estiver insatisfeita com o DIU.Possíveis problemasSangramento e dor são as principais razões pelas quais as mulheres decidem remover o DIU, representando mais da metade das remoções realizadas antes do tempo de troca. O DIU de cobre aumenta a quantidade de sangramento menstrual e pode causar cólicas. AINEs normalmente podem aliviar as cólicas. Os DIUs liberadores de levonorgestrel causam sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção
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passage: .A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos:Uma infecção pélvica como, por exemplo, uma infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvicaUma anomalia estrutural que distorça o úteroSangramento vaginal inexplicadoDoença trofoblástica gestacionalCâncer de colo do útero ou câncer do revestimento do útero (endométrio)GravidezNo caso de DIUs liberadores de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrelNo caso de DIUs de cobre, doença de Wilson ou alergia a cobreTer tido uma infecção sexualmente transmissível, doença inflamatória pélvica ou uma gravidez fora do útero (ectópica) não impede que a mulher use um DIU.Crenças pessoais que proíbem o aborto não proíbem o uso de DIUs, pois eles não previnem a gravidez ao causarem o aborto de um ovo
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passage: . A menstruação então cessa completamente em 1 ano em até 20% das mulheres; algumas pacientes consideram esse efeito um benefício do DIU.Um DIU de cobre pode causar sangramento menstrual mais intenso e cólicas mais graves, que podem ser aliviadas com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs; p. ex., ibuprofeno).As mulheres devem ser informadas sobre esses efeitos antes de o DIU ser inserido porque essas informações podem ajudá-las a decidir qual tipo de DIU escolher.Potenciais benefíciosOs DIU liberadores de levonorgestrel estão associados a menor risco de câncer de endométrio e câncer de ovário. Dados sobre o aumento do risco de câncer de mama são conflitantes (8).Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas nos últimos 7 dias, um contraceptivo intrauterino de cobre ou um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg podem ser inseridos como uma forma de contracepção de emergência.ComplicaçõesAs taxas médias de expulsão de DIUs geralmente são Test your KnowledgeTake a Quiz! | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre o uso de DIUs e suas implicações, incluindo potenciais alterações menstruais e a associação com infecções, mas não aborda diretamente a relação entre o DIU e a candidíase recorrente. Assim, as informações são mínimas e não ajudam efetivamente a responder a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre o uso de DIUs, mas não aborda diretamente a relação entre a menstruação, o DIU e a candidíase. Portanto, enquanto algumas informações podem ser um pouco relevantes, como as alterações no fluxo menstrual, o foco nas complicações e contraindicações do DIU não responde à pergunta sobre candidíase mensal. Assim, as informações são limitadas.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona o impacto da utilização de DIUs na menstruação e possíveis efeitos colaterais, mas não aborda diretamente a relação entre o uso do DIU e a candidíase. Além disso, a informação sobre candidíase é vaga e não fornece detalhes sobre a sua associação com ciclos menstruais ou o uso de DIU, tornando a relevância limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona como o uso do DIU pode afetar o ciclo menstrual e traz informações sobre possíveis efeitos colaterais que podem incluir alterações menstruais e sangramentos irregulares. No entanto, não aborda especificamente a relação entre o uso do DIU e a candidíase, que é o foco da pergunta. Portanto, tem alguma relação, mas não é diretamente útil para responder à questão sobre candidíase.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona dispositivos intrauterinos (DIUs) e suas possíveis alterações menstruais, mas não aborda diretamente a relação entre o uso do DIU e a candidíase. Embora a candidíase seja discutida, as informações são mais focadas em outros aspectos clínicos e não esclarecem se o DIU pode causar candidíase constante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos relacionados ao uso do DIU, incluindo consequências e efeitos colaterais, mas não aborda diretamente a relação entre o uso do DIU e a candidíase recorrente. Embora mencione que algumas mulheres podem experimentar mudanças menstruais, não fornece informações sobre candidíase, tornando-a pouco relevante para a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda informações sobre o DIU e seus efeitos colaterais, mas não menciona diretamente a relação entre o uso do DIU e a candidíase. Embora mencione alterações no ciclo menstrual e possíveis desconfortos, não fornece informações diretas sobre a candidíase ou suas causas. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda questões relacionadas ao uso do DIU e suas implicações, mas não trata especificamente da relação entre a disposição do DIU, menstruação e candidíase recorrente. Embora mencione que o DIU pode causar alterações menstruais e possíveis infecções, não responde diretamente à dúvida sobre candidíase e a periodicidade. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} |
9,540 | Olá, bom dia! Estou fazendo tratamento para HPV com a pomada fluorouracila. Fiz isso seguindo a prescrição médica e os procedimentos, porém estou muito preocupado, pois após a aplicação, fiquei com muitas feridas e parei o tratamento até melhorar para continuar. Não sei o que fazer. | A pomada é uma espécie de ácido. Deve retornar ao médico assistente e interromper o tratamento até lá. Enquanto isso, lave com água boricada. Atenciosamente. | passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: Não se aconselha avaliação ou manipu-lação intraoperatória de segmento superior da vagina superior, colo do útero ou útero uma vez que a parede desses órgãos pode estar del-gada em razão de hematocolpo ou hematome-tra, havendo maior risco de perfuração.
PÓS-OPERATÓRIOApós a cirurgia, a paciente pode utilizar anal-gésicos por via oral ou anestésicos tópicos, como gel de lidocaína a 2%. Os cuidados da ferida devem incluir banho de assento duas vezes ao dia. A paciente é alertada de que lí-quidos retidos podem continuar a fluir do útero e da vagina por vários dias após o pro-cedimento. A paciente deve ser revista após 1 a 2 semanas, quando o introito vaginal deve ser inspecionado quanto à permeabilidade e a cicatrização avaliada.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-17.1 Apara dos folhetos himenais.
FIGURA 41-17.2 Sutura da base dos folhetos. | passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: Não se aconselha avaliação ou manipu-lação intraoperatória de segmento superior da vagina superior, colo do útero ou útero uma vez que a parede desses órgãos pode estar del-gada em razão de hematocolpo ou hematome-tra, havendo maior risco de perfuração.
PÓS-OPERATÓRIOApós a cirurgia, a paciente pode utilizar anal-gésicos por via oral ou anestésicos tópicos, como gel de lidocaína a 2%. Os cuidados da ferida devem incluir banho de assento duas vezes ao dia. A paciente é alertada de que lí-quidos retidos podem continuar a fluir do útero e da vagina por vários dias após o pro-cedimento. A paciente deve ser revista após 1 a 2 semanas, quando o introito vaginal deve ser inspecionado quanto à permeabilidade e a cicatrização avaliada.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-17.1 Apara dos folhetos himenais.
FIGURA 41-17.2 Sutura da base dos folhetos. | Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
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As pacientes que estiverem sendo submetidas a tratamento conservador com preservação da fertilidade devem ser cuida-dosamente monitoradas com biópsias endometriais repetidas ou D&C a cada três meses para avaliar a eficácia do tratamen-to. Se houver evidência de persistência da doença, o esquema Hoffman_33.indd 833 03/10/13 17:[email protected] tratamento deve ser mudado ou a dose aumentada. Reco-mendam-se histerectomia e estadiamento cirúrgico se a lesão não regredir com terapia hormonal ou se houver suspeita de progressão da doença.
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Hoffman_27.indd 701 03/10/13 17:[email protected] e cardiotoxicidade mínimos. As reações associadas à infusão ocorrem em menos de 10% das pacientes e são mais comuns durante o período inicial do tratamento. Contudo, observou-se aumento na taxa de estomatite e de eritrodisestesia palmoplantar (EPP).
A EPP caracteriza-se por reação cutânea de intensidade variável. As pacientes podem se queixar inicialmente de sensa-ções de formigamento em suas solas e palmas que geralmente evoluem para edema e sensibilidade ao toque. Placas eritema-tosas são características, podem ser extremamente dolorosas e com frequência levam a descamação e rachadura na pele. Os sintomas resultam de níveis sanguíneos elevados de agente ci-totóxico e podem durar várias semanas.
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• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p. | Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
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As pacientes que estiverem sendo submetidas a tratamento conservador com preservação da fertilidade devem ser cuida-dosamente monitoradas com biópsias endometriais repetidas ou D&C a cada três meses para avaliar a eficácia do tratamen-to. Se houver evidência de persistência da doença, o esquema Hoffman_33.indd 833 03/10/13 17:[email protected] tratamento deve ser mudado ou a dose aumentada. Reco-mendam-se histerectomia e estadiamento cirúrgico se a lesão não regredir com terapia hormonal ou se houver suspeita de progressão da doença.
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Hoffman_27.indd 701 03/10/13 17:[email protected] e cardiotoxicidade mínimos. As reações associadas à infusão ocorrem em menos de 10% das pacientes e são mais comuns durante o período inicial do tratamento. Contudo, observou-se aumento na taxa de estomatite e de eritrodisestesia palmoplantar (EPP).
A EPP caracteriza-se por reação cutânea de intensidade variável. As pacientes podem se queixar inicialmente de sensa-ções de formigamento em suas solas e palmas que geralmente evoluem para edema e sensibilidade ao toque. Placas eritema-tosas são características, podem ser extremamente dolorosas e com frequência levam a descamação e rachadura na pele. Os sintomas resultam de níveis sanguíneos elevados de agente ci-totóxico e podem durar várias semanas.
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• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p. | passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: Não se aconselha avaliação ou manipu-lação intraoperatória de segmento superior da vagina superior, colo do útero ou útero uma vez que a parede desses órgãos pode estar del-gada em razão de hematocolpo ou hematome-tra, havendo maior risco de perfuração.
PÓS-OPERATÓRIOApós a cirurgia, a paciente pode utilizar anal-gésicos por via oral ou anestésicos tópicos, como gel de lidocaína a 2%. Os cuidados da ferida devem incluir banho de assento duas vezes ao dia. A paciente é alertada de que lí-quidos retidos podem continuar a fluir do útero e da vagina por vários dias após o pro-cedimento. A paciente deve ser revista após 1 a 2 semanas, quando o introito vaginal deve ser inspecionado quanto à permeabilidade e a cicatrização avaliada.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-17.1 Apara dos folhetos himenais.
FIGURA 41-17.2 Sutura da base dos folhetos. | passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: Não se aconselha avaliação ou manipu-lação intraoperatória de segmento superior da vagina superior, colo do útero ou útero uma vez que a parede desses órgãos pode estar del-gada em razão de hematocolpo ou hematome-tra, havendo maior risco de perfuração.
PÓS-OPERATÓRIOApós a cirurgia, a paciente pode utilizar anal-gésicos por via oral ou anestésicos tópicos, como gel de lidocaína a 2%. Os cuidados da ferida devem incluir banho de assento duas vezes ao dia. A paciente é alertada de que lí-quidos retidos podem continuar a fluir do útero e da vagina por vários dias após o pro-cedimento. A paciente deve ser revista após 1 a 2 semanas, quando o introito vaginal deve ser inspecionado quanto à permeabilidade e a cicatrização avaliada.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-17.1 Apara dos folhetos himenais.
FIGURA 41-17.2 Sutura da base dos folhetos. | passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
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passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: Tratamento e controle de curaAplicação pelo próprio pacienteImiquimode (creme a 5%), uso tópico. Não é indicado para uso interno (vaginal). A aplicação deve ser emcada lesão, 3 vezes/semana, por um período de 4 a 16 semanas. Efeito colateral como irritação/queimadurano local não é raro. Não há estudos que mostram segurança em gestantesPodofilotoxina a 0,5% – usada em ciclos de 2 vezes/dia durante 3 dias, dando-se um intervalo sem aplicaçãopor 4 dias. Não deve ser usada por mais de quatro ciclos. Irritações locais são frequentes. Deve-se orientar opaciente para cessar o uso quando isso acontecer. Não deve ser usada em grávidasAplicação pelo médicoPodofilina a 25% (em tintura de benjoim) – teratogênica, não sendo indicada para mucosas nem em gestantes.
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passage: Não se aconselha avaliação ou manipu-lação intraoperatória de segmento superior da vagina superior, colo do útero ou útero uma vez que a parede desses órgãos pode estar del-gada em razão de hematocolpo ou hematome-tra, havendo maior risco de perfuração.
PÓS-OPERATÓRIOApós a cirurgia, a paciente pode utilizar anal-gésicos por via oral ou anestésicos tópicos, como gel de lidocaína a 2%. Os cuidados da ferida devem incluir banho de assento duas vezes ao dia. A paciente é alertada de que lí-quidos retidos podem continuar a fluir do útero e da vagina por vários dias após o pro-cedimento. A paciente deve ser revista após 1 a 2 semanas, quando o introito vaginal deve ser inspecionado quanto à permeabilidade e a cicatrização avaliada.
PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-17.1 Apara dos folhetos himenais.
FIGURA 41-17.2 Sutura da base dos folhetos. | Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
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As pacientes que estiverem sendo submetidas a tratamento conservador com preservação da fertilidade devem ser cuida-dosamente monitoradas com biópsias endometriais repetidas ou D&C a cada três meses para avaliar a eficácia do tratamen-to. Se houver evidência de persistência da doença, o esquema Hoffman_33.indd 833 03/10/13 17:[email protected] tratamento deve ser mudado ou a dose aumentada. Reco-mendam-se histerectomia e estadiamento cirúrgico se a lesão não regredir com terapia hormonal ou se houver suspeita de progressão da doença.
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Hoffman_27.indd 701 03/10/13 17:[email protected] e cardiotoxicidade mínimos. As reações associadas à infusão ocorrem em menos de 10% das pacientes e são mais comuns durante o período inicial do tratamento. Contudo, observou-se aumento na taxa de estomatite e de eritrodisestesia palmoplantar (EPP).
A EPP caracteriza-se por reação cutânea de intensidade variável. As pacientes podem se queixar inicialmente de sensa-ções de formigamento em suas solas e palmas que geralmente evoluem para edema e sensibilidade ao toque. Placas eritema-tosas são características, podem ser extremamente dolorosas e com frequência levam a descamação e rachadura na pele. Os sintomas resultam de níveis sanguíneos elevados de agente ci-totóxico e podem durar várias semanas.
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• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p. | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a pomada fluorouracila, suas aplicações, efeitos colaterais e recomendações de tratamento. Isso é relevante para a preocupação do usuário sobre as feridas após a aplicação do medicamento e sua continuidade no tratamento. Contudo, não aborda diretamente o sofrimento atual do usuário ou como manejar suas preocupações específicas, o que limita um pouco sua aplicabilidade.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda o uso da pomada fluorouracila e discute suas características, efeitos colaterais e a eficácia em tratamentos tópicos relacionados ao HPV. Isso é altamente relevante para a preocupação do usuário sobre as feridas após a aplicação. Além disso, menciona cuidados pós-aplicação que podem ser úteis para o usuário.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto aborda tratamentos tópicos para HPV e menciona o creme fluorouracil, que é relevante para a situação do usuário, especialmente quanto às possíveis reações adversas. Entretanto, não fornece respostas diretas sobre o que fazer diante das feridas e da interrupção do tratamento, resultando em uma informação de suporte, mas não completamente específica.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o uso da pomada fluorouracila no tratamento de HPV, incluindo suas propriedades potencialmente cáusticas e taxa de cura. Isso pode ser relevante para entender os efeitos adversos e a eficácia do tratamento, ajudando o usuário a contextualizar sua experiência com feridas após aplicação. No entanto, a consulta ao médico é essencial para orientação específica.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o creme de fluorouracil, que é relevante para o tratamento de HPV, mas não aborda diretamente a preocupação do usuário sobre as feridas após a aplicação. O contexto menciona que o 5-FU é potencialmente cáustico, o que pode ser relevante para entender a causa das feridas. No entanto, não oferece orientações específicas para lidar com os efeitos indesejados descritos pelo usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto menciona o uso de creme de fluorouracil (5-FU) para tratamento de condições associadas ao HPV, destacando sua potencial toxicidade e eficácia, o que é diretamente relevante para a preocupação do usuário sobre feridas após o tratamento. No entanto, o documento não aborda diretamente as preocupações do usuário sobre interromper o tratamento e o que fazer a seguir, limitando um pouco a relevância.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda o uso de creme de fluorouracil e menciona que ele é potencialmente cáustico, o que é relevante para o usuário que está enfrentando feridas após a aplicação. Embora o documento discuta opções de tratamento e monitoramento, não fornece diretrizes específicas para a situação do usuário, que inclui preocupações sobre feridas. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o uso da pomada fluorouracila, detalhando suas propriedades, efeitos colaterais e alternativas de tratamento para HPV. Isso é relevante para a situação do usuário, que expressa preocupação sobre as feridas após o uso do medicamento. As informações sobre a cura e monitoramento também podem ser úteis, considerando os sintomas relatados.", "nota": 3}
``` |
25,929 | A herpes genital tem cura? | A herpes não tem cura; no entanto, é necessário realizar tratamento. O HPV é um vírus que pode estar ativo ou não. Procure seu médico para mais informações. | passage: TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação.
Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital.
Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
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passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital.
Tabela 62.11 Vacinas contra HPV.
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passage: Mulheres com surtos recorrentes durante a gravidez não têm indicação de terapia antiviral antes de 36semanas de gestação, exceto se as manifestações da doença forem acentuadas. O uso de supressores antiviraiscom 36 semanas de gestação reduz o risco de eliminação viral, lesões herpéticas por ocasião do nascimento, e,por isso, não há necessidade de operação cesariana. Mulheres com herpes genital ativo recorrente deverão usarterapia antiviral supressiva a partir de 36 semanas até o parto (ACOG, 2007).
As doses de aciclovir e de valaciclovir estão indicadas na Tabela 62.8.
Figura 62.32 Prevenção do herpes neonatal. (Segundo recomendações do ACOG, 2007 e da SOGC, 2008.)▶ Tipo de parto na infecção recorrente.
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passage: PresidenteJosé Eleutério JuniorVice-PresidentePaulo César GiraldoSecretáriaAna Katherine da Silveira Gonçalves MembrosCláudia Márcia de Azevedo JacynthoGeraldo DuarteIara Moreno LinharesMaria Luiza Bezerra MenezesMario Cezar PiresMauro Romero Leal PassosNewton Sérgio de CarvalhoPlínio TrabassoRegis KreitchmannRosane Ribeiro Figueiredo AlvesRose Luce Gomes do AmaralVictor Hugo de MeloPaulo César Giraldo1Ana Katherine da Silveira Gonçalves2Iara Moreno Linhares3DescritoresHerpes genital; Gravidez; Neonatal; Antivirais; Prevenção e controleComo citar? Amaral RL, Giraldo PC, Gonçalves AK, Linhares IM. Herpes e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 102/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-Contagiosas).
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passage: Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | passage: TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação.
Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital.
Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
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passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital.
Tabela 62.11 Vacinas contra HPV.
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passage: Mulheres com surtos recorrentes durante a gravidez não têm indicação de terapia antiviral antes de 36semanas de gestação, exceto se as manifestações da doença forem acentuadas. O uso de supressores antiviraiscom 36 semanas de gestação reduz o risco de eliminação viral, lesões herpéticas por ocasião do nascimento, e,por isso, não há necessidade de operação cesariana. Mulheres com herpes genital ativo recorrente deverão usarterapia antiviral supressiva a partir de 36 semanas até o parto (ACOG, 2007).
As doses de aciclovir e de valaciclovir estão indicadas na Tabela 62.8.
Figura 62.32 Prevenção do herpes neonatal. (Segundo recomendações do ACOG, 2007 e da SOGC, 2008.)▶ Tipo de parto na infecção recorrente.
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passage: PresidenteJosé Eleutério JuniorVice-PresidentePaulo César GiraldoSecretáriaAna Katherine da Silveira Gonçalves MembrosCláudia Márcia de Azevedo JacynthoGeraldo DuarteIara Moreno LinharesMaria Luiza Bezerra MenezesMario Cezar PiresMauro Romero Leal PassosNewton Sérgio de CarvalhoPlínio TrabassoRegis KreitchmannRosane Ribeiro Figueiredo AlvesRose Luce Gomes do AmaralVictor Hugo de MeloPaulo César Giraldo1Ana Katherine da Silveira Gonçalves2Iara Moreno Linhares3DescritoresHerpes genital; Gravidez; Neonatal; Antivirais; Prevenção e controleComo citar? Amaral RL, Giraldo PC, Gonçalves AK, Linhares IM. Herpes e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 102/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-Contagiosas).
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passage: Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação.
Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital.
Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.
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Mulheres com surtos recorrentes durante a gravidez não têm indicação de terapia antiviral antes de 36semanas de gestação, exceto se as manifestações da doença forem acentuadas. O uso de supressores antiviraiscom 36 semanas de gestação reduz o risco de eliminação viral, lesões herpéticas por ocasião do nascimento, e,por isso, não há necessidade de operação cesariana. Mulheres com herpes genital ativo recorrente deverão usarterapia antiviral supressiva a partir de 36 semanas até o parto (ACOG, 2007).
As doses de aciclovir e de valaciclovir estão indicadas na Tabela 62.8.
Figura 62.32 Prevenção do herpes neonatal. (Segundo recomendações do ACOG, 2007 e da SOGC, 2008.)▶ Tipo de parto na infecção recorrente.
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PresidenteJosé Eleutério JuniorVice-PresidentePaulo César GiraldoSecretáriaAna Katherine da Silveira Gonçalves MembrosCláudia Márcia de Azevedo JacynthoGeraldo DuarteIara Moreno LinharesMaria Luiza Bezerra MenezesMario Cezar PiresMauro Romero Leal PassosNewton Sérgio de CarvalhoPlínio TrabassoRegis KreitchmannRosane Ribeiro Figueiredo AlvesRose Luce Gomes do AmaralVictor Hugo de MeloPaulo César Giraldo1Ana Katherine da Silveira Gonçalves2Iara Moreno Linhares3DescritoresHerpes genital; Gravidez; Neonatal; Antivirais; Prevenção e controleComo citar? Amaral RL, Giraldo PC, Gonçalves AK, Linhares IM. Herpes e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 102/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-Contagiosas). | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação.
Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital.
Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.
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Mulheres com surtos recorrentes durante a gravidez não têm indicação de terapia antiviral antes de 36semanas de gestação, exceto se as manifestações da doença forem acentuadas. O uso de supressores antiviraiscom 36 semanas de gestação reduz o risco de eliminação viral, lesões herpéticas por ocasião do nascimento, e,por isso, não há necessidade de operação cesariana. Mulheres com herpes genital ativo recorrente deverão usarterapia antiviral supressiva a partir de 36 semanas até o parto (ACOG, 2007).
As doses de aciclovir e de valaciclovir estão indicadas na Tabela 62.8.
Figura 62.32 Prevenção do herpes neonatal. (Segundo recomendações do ACOG, 2007 e da SOGC, 2008.)▶ Tipo de parto na infecção recorrente.
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PresidenteJosé Eleutério JuniorVice-PresidentePaulo César GiraldoSecretáriaAna Katherine da Silveira Gonçalves MembrosCláudia Márcia de Azevedo JacynthoGeraldo DuarteIara Moreno LinharesMaria Luiza Bezerra MenezesMario Cezar PiresMauro Romero Leal PassosNewton Sérgio de CarvalhoPlínio TrabassoRegis KreitchmannRosane Ribeiro Figueiredo AlvesRose Luce Gomes do AmaralVictor Hugo de MeloPaulo César Giraldo1Ana Katherine da Silveira Gonçalves2Iara Moreno Linhares3DescritoresHerpes genital; Gravidez; Neonatal; Antivirais; Prevenção e controleComo citar? Amaral RL, Giraldo PC, Gonçalves AK, Linhares IM. Herpes e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 102/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-Contagiosas). | passage: TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação.
Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital.
Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
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passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital.
Tabela 62.11 Vacinas contra HPV.
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passage: Mulheres com surtos recorrentes durante a gravidez não têm indicação de terapia antiviral antes de 36semanas de gestação, exceto se as manifestações da doença forem acentuadas. O uso de supressores antiviraiscom 36 semanas de gestação reduz o risco de eliminação viral, lesões herpéticas por ocasião do nascimento, e,por isso, não há necessidade de operação cesariana. Mulheres com herpes genital ativo recorrente deverão usarterapia antiviral supressiva a partir de 36 semanas até o parto (ACOG, 2007).
As doses de aciclovir e de valaciclovir estão indicadas na Tabela 62.8.
Figura 62.32 Prevenção do herpes neonatal. (Segundo recomendações do ACOG, 2007 e da SOGC, 2008.)▶ Tipo de parto na infecção recorrente.
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passage: PresidenteJosé Eleutério JuniorVice-PresidentePaulo César GiraldoSecretáriaAna Katherine da Silveira Gonçalves MembrosCláudia Márcia de Azevedo JacynthoGeraldo DuarteIara Moreno LinharesMaria Luiza Bezerra MenezesMario Cezar PiresMauro Romero Leal PassosNewton Sérgio de CarvalhoPlínio TrabassoRegis KreitchmannRosane Ribeiro Figueiredo AlvesRose Luce Gomes do AmaralVictor Hugo de MeloPaulo César Giraldo1Ana Katherine da Silveira Gonçalves2Iara Moreno Linhares3DescritoresHerpes genital; Gravidez; Neonatal; Antivirais; Prevenção e controleComo citar? Amaral RL, Giraldo PC, Gonçalves AK, Linhares IM. Herpes e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 102/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-Contagiosas).
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passage: Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | passage: TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação.
Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital.
Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
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passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital.
Tabela 62.11 Vacinas contra HPV.
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passage: Mulheres com surtos recorrentes durante a gravidez não têm indicação de terapia antiviral antes de 36semanas de gestação, exceto se as manifestações da doença forem acentuadas. O uso de supressores antiviraiscom 36 semanas de gestação reduz o risco de eliminação viral, lesões herpéticas por ocasião do nascimento, e,por isso, não há necessidade de operação cesariana. Mulheres com herpes genital ativo recorrente deverão usarterapia antiviral supressiva a partir de 36 semanas até o parto (ACOG, 2007).
As doses de aciclovir e de valaciclovir estão indicadas na Tabela 62.8.
Figura 62.32 Prevenção do herpes neonatal. (Segundo recomendações do ACOG, 2007 e da SOGC, 2008.)▶ Tipo de parto na infecção recorrente.
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passage: PresidenteJosé Eleutério JuniorVice-PresidentePaulo César GiraldoSecretáriaAna Katherine da Silveira Gonçalves MembrosCláudia Márcia de Azevedo JacynthoGeraldo DuarteIara Moreno LinharesMaria Luiza Bezerra MenezesMario Cezar PiresMauro Romero Leal PassosNewton Sérgio de CarvalhoPlínio TrabassoRegis KreitchmannRosane Ribeiro Figueiredo AlvesRose Luce Gomes do AmaralVictor Hugo de MeloPaulo César Giraldo1Ana Katherine da Silveira Gonçalves2Iara Moreno Linhares3DescritoresHerpes genital; Gravidez; Neonatal; Antivirais; Prevenção e controleComo citar? Amaral RL, Giraldo PC, Gonçalves AK, Linhares IM. Herpes e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 102/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-Contagiosas).
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passage: Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | passage: TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação.
Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital.
Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
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passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital.
Tabela 62.11 Vacinas contra HPV.
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passage: Mulheres com surtos recorrentes durante a gravidez não têm indicação de terapia antiviral antes de 36semanas de gestação, exceto se as manifestações da doença forem acentuadas. O uso de supressores antiviraiscom 36 semanas de gestação reduz o risco de eliminação viral, lesões herpéticas por ocasião do nascimento, e,por isso, não há necessidade de operação cesariana. Mulheres com herpes genital ativo recorrente deverão usarterapia antiviral supressiva a partir de 36 semanas até o parto (ACOG, 2007).
As doses de aciclovir e de valaciclovir estão indicadas na Tabela 62.8.
Figura 62.32 Prevenção do herpes neonatal. (Segundo recomendações do ACOG, 2007 e da SOGC, 2008.)▶ Tipo de parto na infecção recorrente.
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passage: PresidenteJosé Eleutério JuniorVice-PresidentePaulo César GiraldoSecretáriaAna Katherine da Silveira Gonçalves MembrosCláudia Márcia de Azevedo JacynthoGeraldo DuarteIara Moreno LinharesMaria Luiza Bezerra MenezesMario Cezar PiresMauro Romero Leal PassosNewton Sérgio de CarvalhoPlínio TrabassoRegis KreitchmannRosane Ribeiro Figueiredo AlvesRose Luce Gomes do AmaralVictor Hugo de MeloPaulo César Giraldo1Ana Katherine da Silveira Gonçalves2Iara Moreno Linhares3DescritoresHerpes genital; Gravidez; Neonatal; Antivirais; Prevenção e controleComo citar? Amaral RL, Giraldo PC, Gonçalves AK, Linhares IM. Herpes e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 102/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-Contagiosas).
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passage: Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | passage: . Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação.
Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital.
Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.
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Mulheres com surtos recorrentes durante a gravidez não têm indicação de terapia antiviral antes de 36semanas de gestação, exceto se as manifestações da doença forem acentuadas. O uso de supressores antiviraiscom 36 semanas de gestação reduz o risco de eliminação viral, lesões herpéticas por ocasião do nascimento, e,por isso, não há necessidade de operação cesariana. Mulheres com herpes genital ativo recorrente deverão usarterapia antiviral supressiva a partir de 36 semanas até o parto (ACOG, 2007).
As doses de aciclovir e de valaciclovir estão indicadas na Tabela 62.8.
Figura 62.32 Prevenção do herpes neonatal. (Segundo recomendações do ACOG, 2007 e da SOGC, 2008.)▶ Tipo de parto na infecção recorrente.
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PresidenteJosé Eleutério JuniorVice-PresidentePaulo César GiraldoSecretáriaAna Katherine da Silveira Gonçalves MembrosCláudia Márcia de Azevedo JacynthoGeraldo DuarteIara Moreno LinharesMaria Luiza Bezerra MenezesMario Cezar PiresMauro Romero Leal PassosNewton Sérgio de CarvalhoPlínio TrabassoRegis KreitchmannRosane Ribeiro Figueiredo AlvesRose Luce Gomes do AmaralVictor Hugo de MeloPaulo César Giraldo1Ana Katherine da Silveira Gonçalves2Iara Moreno Linhares3DescritoresHerpes genital; Gravidez; Neonatal; Antivirais; Prevenção e controleComo citar? Amaral RL, Giraldo PC, Gonçalves AK, Linhares IM. Herpes e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 102/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-Contagiosas). | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre herpes genital, incluindo seu tratamento e natureza da doença. Embora mencione complicações e a necessidade de tratamento com aciclovir, não aborda diretamente se a herpes genital tem cura. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento e características da herpes genital, mas não aborda diretamente a questão se a herpes genital tem cura. Portanto, é parcialmente relevante, mas não suficiente para uma resposta clara à pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre herpes genital, incluindo seu tratamento, complicações e características clínicas, mas não aborda diretamente a questão sobre a cura da doença. Embora mencione o uso de antivirais, isso não esclarece se a herpes genital tem cura ou não, o que é o foco da pergunta. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre herpes genital, incluindo suas complicações, tratamento e gestão durante a gravidez. No entanto, não aborda diretamente a questão se a herpes genital tem cura, o que limita a relevância do conteúdo para a pergunta.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre herpes genital, incluindo tratamento e características da doença. No entanto, não aborda diretamente a questão se a herpes genital tem cura, o que diminui sua relevância. Pode ser útil para entender o tratamento, mas não responde à pergunta essencial.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre herpes genital, incluindo o tratamento e a necessidade de consulta médica, mas não aborda diretamente a questão sobre a cura da doença. As menções a medicamentos e manejo durante a gravidez também não respondem claramente à pergunta se a herpes genital tem cura. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto aborda a herpes genital, incluindo complicações, tratamento e informações sobre terapia antiviral. No entanto, não menciona se a herpes genital tem cura, apenas sugere a importância de tratamento e consulta médica. Isso limita a relevância direta para a pergunta sobre a cura.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute herpes genital, incluindo tratamento e natureza da infecção, mas não responde diretamente à pergunta sobre a cura da herpes genital. Embora mencione terapias e a condição crônica da doença, a questão da cura específica não é abordada no texto.", "nota": 2} |
7,979 | Nunca tive relações sexuais e nasci por cesariana. Fiz uma biópsia de uma verruga na região anal, e o resultado foi que é compatível com a infecção por HPV. Como é possível ter sido infectada? É necessário fazer o papanicolau? | Olá, o HPV é uma doença viral que pode ser transmitida de diferentes maneiras, não apenas por contato sexual. Você deverá realizar o papanicolau assim que iniciar sua vida sexual. | passage: Via de parto Não precisa ser alterada na presença da doença. No parto cesariano programado, sem amniorrexe ou trabalho de parto, a profilaxia antibiótica é ques-tionável.
Diagnóstico e conduta na infeção pelo condiloma acuminado (HPV) durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO risco de transmissão ao feto na passagem do canal de parto e a ocorrência de papiloma de la-ringe no período neonatal indicam a necessidade de tratamento de todos os casos diagnosticados no pré-natal. O diagnóstico do condiloma acumi-nado vulvar geralmente é clínico e realizado atra-vés do exame de rotina dos genitais ou, em caso de suspeita, a partir da queixa da paciente (ardor, verrugas). O rastreamento do colo uterino pela col-pocitologia e a colposcopia com biópsia não pre -cisam ser suspensos na gestação e possibilitam o diagnóstico da infeção do colo uterino.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | passage: Via de parto Não precisa ser alterada na presença da doença. No parto cesariano programado, sem amniorrexe ou trabalho de parto, a profilaxia antibiótica é ques-tionável.
Diagnóstico e conduta na infeção pelo condiloma acuminado (HPV) durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO risco de transmissão ao feto na passagem do canal de parto e a ocorrência de papiloma de la-ringe no período neonatal indicam a necessidade de tratamento de todos os casos diagnosticados no pré-natal. O diagnóstico do condiloma acumi-nado vulvar geralmente é clínico e realizado atra-vés do exame de rotina dos genitais ou, em caso de suspeita, a partir da queixa da paciente (ardor, verrugas). O rastreamento do colo uterino pela col-pocitologia e a colposcopia com biópsia não pre -cisam ser suspensos na gestação e possibilitam o diagnóstico da infeção do colo uterino.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Diagnóstico e conduta na infeção pelo condiloma acuminado (HPV) durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO risco de transmissão ao feto na passagem do canal de parto e a ocorrência de papiloma de la-ringe no período neonatal indicam a necessidade de tratamento de todos os casos diagnosticados no pré-natal. O diagnóstico do condiloma acumi-nado vulvar geralmente é clínico e realizado atra-vés do exame de rotina dos genitais ou, em caso de suspeita, a partir da queixa da paciente (ardor, verrugas). O rastreamento do colo uterino pela col-pocitologia e a colposcopia com biópsia não pre -cisam ser suspensos na gestação e possibilitam o diagnóstico da infeção do colo uterino. | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Diagnóstico e conduta na infeção pelo condiloma acuminado (HPV) durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO risco de transmissão ao feto na passagem do canal de parto e a ocorrência de papiloma de la-ringe no período neonatal indicam a necessidade de tratamento de todos os casos diagnosticados no pré-natal. O diagnóstico do condiloma acumi-nado vulvar geralmente é clínico e realizado atra-vés do exame de rotina dos genitais ou, em caso de suspeita, a partir da queixa da paciente (ardor, verrugas). O rastreamento do colo uterino pela col-pocitologia e a colposcopia com biópsia não pre -cisam ser suspensos na gestação e possibilitam o diagnóstico da infeção do colo uterino. | passage: Via de parto Não precisa ser alterada na presença da doença. No parto cesariano programado, sem amniorrexe ou trabalho de parto, a profilaxia antibiótica é ques-tionável.
Diagnóstico e conduta na infeção pelo condiloma acuminado (HPV) durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO risco de transmissão ao feto na passagem do canal de parto e a ocorrência de papiloma de la-ringe no período neonatal indicam a necessidade de tratamento de todos os casos diagnosticados no pré-natal. O diagnóstico do condiloma acumi-nado vulvar geralmente é clínico e realizado atra-vés do exame de rotina dos genitais ou, em caso de suspeita, a partir da queixa da paciente (ardor, verrugas). O rastreamento do colo uterino pela col-pocitologia e a colposcopia com biópsia não pre -cisam ser suspensos na gestação e possibilitam o diagnóstico da infeção do colo uterino.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | passage: Via de parto Não precisa ser alterada na presença da doença. No parto cesariano programado, sem amniorrexe ou trabalho de parto, a profilaxia antibiótica é ques-tionável.
Diagnóstico e conduta na infeção pelo condiloma acuminado (HPV) durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO risco de transmissão ao feto na passagem do canal de parto e a ocorrência de papiloma de la-ringe no período neonatal indicam a necessidade de tratamento de todos os casos diagnosticados no pré-natal. O diagnóstico do condiloma acumi-nado vulvar geralmente é clínico e realizado atra-vés do exame de rotina dos genitais ou, em caso de suspeita, a partir da queixa da paciente (ardor, verrugas). O rastreamento do colo uterino pela col-pocitologia e a colposcopia com biópsia não pre -cisam ser suspensos na gestação e possibilitam o diagnóstico da infeção do colo uterino.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | passage: Via de parto Não precisa ser alterada na presença da doença. No parto cesariano programado, sem amniorrexe ou trabalho de parto, a profilaxia antibiótica é ques-tionável.
Diagnóstico e conduta na infeção pelo condiloma acuminado (HPV) durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO risco de transmissão ao feto na passagem do canal de parto e a ocorrência de papiloma de la-ringe no período neonatal indicam a necessidade de tratamento de todos os casos diagnosticados no pré-natal. O diagnóstico do condiloma acumi-nado vulvar geralmente é clínico e realizado atra-vés do exame de rotina dos genitais ou, em caso de suspeita, a partir da queixa da paciente (ardor, verrugas). O rastreamento do colo uterino pela col-pocitologia e a colposcopia com biópsia não pre -cisam ser suspensos na gestação e possibilitam o diagnóstico da infeção do colo uterino.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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passage: . Embora o HPV seja uma IST, o exame de HPV é geralmente realizado como parte dos exames preventivos para câncer do colo de útero, isoladamente ou combinado com um exame de Papanicolau, e não como uma pesquisa de IST. O HPV pode causar verrugas genitais e aumenta o risco de ter câncer do colo do útero. As verrugas genitais são diagnosticadas pelo médico durante o exame pélvico, com base em sua aparência. Às vezes, se o diagnóstico for incerto, é necessária uma biópsia.Pesquisa para câncer do colo do úteroExames preventivos para câncer do colo do úteroOs exames preventivos usados para detectar a presença de câncer do colo do útero incluem:Exame de Papanicolau: As células do colo do útero são examinadas em um microscópio para determinar se existem células cancerosas ou anômalas que, sem tratamento, poderiam se transformar em câncer (células pré-cancerosas).Pesquisa de papilomavírus humano (HPV): Uma amostra do colo do útero é examinada para determinar se o HPV está presente
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a infecção por HPV, discutindo a transmissão vertical e a relação entre a via do parto e a infecção. Isso ajuda a responder à pergunta sobre como a infecção pode ocorrer e a necessidade de exames como o papanicolau.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discute a infecção por HPV, incluindo informações sobre transmissão e características da doença, que são relevantes para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de ter sido infectada sem relações sexuais e a necessidade de exames como o papanicolau. No entanto, o foco na cesariana e na transmissão vertical pode não responder completamente às incertezas do usuário, resultando em uma avaliação mista.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a infecção por HPV, incluindo detalhes sobre a transmissão vertical e a relação com o parto cesariano. Isso é relevante para entender como a infecção pode ocorrer mesmo sem relações sexuais e para a discussão sobre a necessidade de realizar o papanicolau. No entanto, a conexão não é totalmente direta, uma vez que não aborda especificamente a situação da paciente. Assim, a nota se torna um 2.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a infecção por HPV, incluindo a possibilidade de transmissão vertical e como a infecção pode ocorrer. Isso é relevante para responder à pergunta sobre como a usuária pode ter sido infectada. Também menciona a importância do Papanicolaou em relação ao tratamento e diagnóstico, ligando-se à parte da dúvida do usuário sobre a necessidade do exame.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relacionadas à infecção por HPV, suas formas de transmissão e a necessidade de triagem, incluindo o exame Papanicolau. Embora o documento mencione a infecção congênita e o HPV, não explora completamente a situação específica da usuária, como a infecção sem relações sexuais. Portanto, há relevância, mas não é totalmente direta. A nota reflete essa relação parcial.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações importantes sobre a transmissão do HPV, incluindo a possibilidade de infecção congênita e os exames associados, como o Papanicolau. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que busca entender como poderia ter sido infectada e se deve realizar o exame de Papanicolau.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre a transmissão do HPV, incluindo a possibilidade de infecção por contato não sexual, que é relevante para responder à pergunta sobre como a usuária poderia ter se infectado. Além disso, menciona a relação entre HPV e a necessidade de exames como o Papanicolaou, que está diretamente relacionado à pergunta. Portanto, é um contexto relevante.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto aborda a infecção por HPV, incluindo suas formas de transmissão e o diagnóstico, o que é bastante relevante para a pergunta do usuário. A informação sugere que a infecção pode ocorrer independentemente da via de parto e reforça a importância do rastreamento, como o exame de Papanicolau, mesmo em casos de biópsia de verrugas. Portanto, as informações podem ajudar a esclarecer as dúvidas do usuário.", "nota": 3}
``` |
11,456 | Eu fiz o tratamento e não apresento mais nenhum sintoma da gonorreia, mas ainda sai um pouquinho de secreção transparente e pegajosa. É normal? Não sinto dores nem nada, apenas esse pequeno líquido saindo. | Olá, a gonorreia pode vir acompanhada da clamídia. O ideal é tratar essas duas infecções com dois tipos diferentes de antibióticos. A gonorreia e a clamídia são infecções sexualmente transmissíveis. Lembre-se de tratar seus parceiros sexuais. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatites B e C, e sífilis. Proteja-se e use preservativos sempre que for exposto. A gonorreia e a clamídia podem causar sequelas como infertilidade, dor, aderências pélvicas, obstrução e dilatação das trompas, abscesso pélvico e artrite. Faça o tratamento correto e converse com o seu médico. | passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
---
passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: Em B, nota-se imagem dessa massa tumoral, à ressonância nuclear magnética. Em C, pormenor da cirurgia deexérese da massa, feita após cateterização dos ureteres, incisão mediana, em que foi realizada histerectomiatotal, com anexectomia bilateral, omentectomia, tumorectomia e esvaziamento dos linfonodos pélvicos. Em D, éapresentado corte transversal do tumor. (Cortesia do Prof. Antonio Braga, diretor do Centro de DoençasTrofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, HospitalUniversitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense.)Diagnóstico clínicoA NTG pós-molar é diagnosticada habitualmente pelos níveis de hCG, que permanecem estabilizados ouascendentes.
Mulheres com NTG após gestações não molares apresentam quadro clínico de difícil diagnóstico. | passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
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passage: A DS está presente em 1 a 3% dos adultos imunocompetentes, sendo mais prevalenteem homens. A DS é particularmente comum em indivíduos com infecção pelo HIV eportadores de DP.
A DS pode ser uma complicação do parkinsonismo, que está associado à seborreia. Foidemonstrado que o tratamento do parkinsonismo com levodopa pode reduzir a excreçãosebácea quando a seborreia está inicialmente presente, podendo apresentar melhora doquadro.
Os APs que podem produzir parkinsonismo (p. ex., haloperidol) também podem induzirDS. Portanto, seu uso nesses casos deve ser cauteloso.
Existem relatos de que erupções do tipo DS podem ocorrer em indivíduos sob uso decimetidina, sais de ouro e metildopa, bem como de antidepressivos – fluoxetina,fluvoxamina, paroxetina, mirtazapina e venlafaxina.
13 e Poliúria na seção “Efeitos colaterais e seu manejo”.
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passage: Mais comuns: cefaleia, rubor, dispepsia.
Menos comuns: congestão nasal ou coriza, sinusite, sintomas gripais, náusea, vertigem,dor lombar, mialgia, reduções leves e transitórias na PA, hipertensão, reação defotossensibilidade, hipertonia, hipotensão, síncope, DE, edema palpebral, doresoculares, hiperemia conjuntival, cromatopsia (distúrbio na visão colorida), perdaauditiva.
Evidências consistentes de eficácia:► DE.
3Evidências incompletas de eficácia:4► DE em homens submetidos a prostatectomia radical;5► DE associada ao fenômeno de Raynaud;► DE em homens com HAS sob uso de anti-hipertensivos;3► DE em homens com depressão leve sem tratamento antidepressivo;6► EP;7► sintomas do trato urinário inferior devidos a hiperplasia prostática;8► hipertensão arterial pulmonar.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. | Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
---
passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: Em B, nota-se imagem dessa massa tumoral, à ressonância nuclear magnética. Em C, pormenor da cirurgia deexérese da massa, feita após cateterização dos ureteres, incisão mediana, em que foi realizada histerectomiatotal, com anexectomia bilateral, omentectomia, tumorectomia e esvaziamento dos linfonodos pélvicos. Em D, éapresentado corte transversal do tumor. (Cortesia do Prof. Antonio Braga, diretor do Centro de DoençasTrofoblásticas do Rio de Janeiro. Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, HospitalUniversitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense.)Diagnóstico clínicoA NTG pós-molar é diagnosticada habitualmente pelos níveis de hCG, que permanecem estabilizados ouascendentes.
Mulheres com NTG após gestações não molares apresentam quadro clínico de difícil diagnóstico. | passage: .O corrimento vaginal normal é comumente branco leitoso ou mucoide, inodoro e não irritante. O volume geral é pequeno, mas pode resultar em umidade vaginal que umedece a roupa íntima. Secreção vaginal normal pode ocorrer diariamente ou de forma intermitente. Muitas mulheres apresentam secreção clara e pegajosa durante a ovulação, que é o muco do colo do útero ovulatório.O corrimento decorrente de vaginite vem acompanhado de prurido, eritema e, às vezes, de queimação, dor ou sangramento moderado. O volume pode ser pequeno ou pode aumentar e até ser abundante. O prurido pode ser grave, mesmo interferindo no sono. Podem ocorrer disúria e dispareunia.Na vaginite atrófica em mulheres na pós-menopausa ou em outras pacientes com vaginite inflamatória, o corrimento é escasso, a dispareunia é comum e o tecido vaginal parece fino e seco.Embora os sintomas variem entre os tipos específicos de vaginite, há muitos sintomas que se sobrepõem (ver tabela Tipos comuns de vaginite)
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passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
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passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | passage: .O corrimento vaginal normal é comumente branco leitoso ou mucoide, inodoro e não irritante. O volume geral é pequeno, mas pode resultar em umidade vaginal que umedece a roupa íntima. Secreção vaginal normal pode ocorrer diariamente ou de forma intermitente. Muitas mulheres apresentam secreção clara e pegajosa durante a ovulação, que é o muco do colo do útero ovulatório.O corrimento decorrente de vaginite vem acompanhado de prurido, eritema e, às vezes, de queimação, dor ou sangramento moderado. O volume pode ser pequeno ou pode aumentar e até ser abundante. O prurido pode ser grave, mesmo interferindo no sono. Podem ocorrer disúria e dispareunia.Na vaginite atrófica em mulheres na pós-menopausa ou em outras pacientes com vaginite inflamatória, o corrimento é escasso, a dispareunia é comum e o tecido vaginal parece fino e seco.Embora os sintomas variem entre os tipos específicos de vaginite, há muitos sintomas que se sobrepõem (ver tabela Tipos comuns de vaginite)
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passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
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passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. | Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a gonorreia ou secreção relacionada a ela. Os trechos analisados falam sobre outras doenças e complicações que não se conectam à pergunta do usuário.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido menciona características do corrimento vaginal normal e diferencias entre secreções normais e possivelmente patológicas, o que pode ajudar a entender a situação descrita. No entanto, falta uma análise direta sobre a secreção específica mencionada na pergunta, resultando em uma conexão que é relevante, mas não totalmente informativa.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre secreção vaginal normal, incluindo tipos e características, mas não aborda diretamente a situação do usuário, que envolve a preocupação com a secreção após tratamento da gonorreia. A descrição geral da secreção pode ser útil, mas não esclarece a dúvida específica do usuário sobre a normalidade do sintoma. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} | {
"justificativa": "O contexto analisado discute a gonorreia e menciona a persistência de secreção após o tratamento, porém não responde diretamente à dúvida do usuário sobre a secreção transparente e pegajosa. Apesar de haver alguma relação com os sintomas de uretrite e tratamento, as informações são mais voltadas a complicações em homens e não abordam diretamente a normalidade da secreção mencionada pelo usuário.",
"nota": 2
} | {"justificativa": "O contexto fornecido discute diagnósticos e complicações relacionadas a infecções e condições ginecológicas, mas não aborda diretamente a secreção transparente e pegajosa mencionada pelo usuário, tornando-o pouco relevante para a pergunta específica. Informações sobre gonorreia ou secreções vaginais seriam mais úteis.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre sintomas relacionados a infecções genital e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia e tricomoníase. Entretanto, não aborda especificamente a questão da persistência de secreção após o tratamento da gonorreia, o que a torna apenas parcialmente relevante.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a persistência da secreção após o tratamento da gonorreia e não fala da normalidade ou anormalidade dos sintomas descritos na pergunta. Ele se concentra em outros aspectos de infecções e seus tratamentos, mas não no caso específico mencionado.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a gonorreia, secreções ou qualquer sintoma relacionado à infecção urinária. Ele menciona lesões e diagnósticos de doenças sexualmente transmissíveis, mas não ajuda a esclarecer se a secreção apresentada é normal ou não após o tratamento da gonorreia.", "nota": 1} |
13,839 | Olá, fiz meu VDRL e deu positivo. Estou com muita coceira pelo corpo; isso pode ser por conta da sífilis? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave. Para ser considerada corretamente tratada, você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento adequado com a dose correta do antibiótico, conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar seu parceiro. O controle do tratamento da sífilis deve ser feito nos meses finais do tratamento com o VDRL. Não tenha relações sexuais até realizar este exame. A queda nos títulos do exame é sugestiva de cura. O acompanhamento deverá ser feito em meses após o tratamento. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C. Proteja-se e use preservativos sempre que for exposto à sífilis, pois você poderá contrair a infecção. Converse com seu médico. Valores de VDRL acima de podem ser falsos positivos, e o teste treponêmico confirmatório é necessário. Valores de VDRL acima de podem indicar cicatriz sorológica se o tratamento correto já foi realizado. Valores de VDRL acima de podem indicar sífilis ativa se você ou seu parceiro não realizaram o tratamento adequado. | passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: • Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: - Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
- Reações sorológicas – o VDRL apresenta positividade entre 22% a 61% dos pacientes com neurossí/f_i lis; o teste RPR não se presta para o LCR;(20) o FTA-abs no liquor é menos especí-/f_i co que o VDRL, mas é mais sensível.
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passage: O VDRL pode dar falso-positivo em títulos baixos por causa de reações cruzadas e falso-negativoprincipalmente nas fases primária e latente tardia. O mesmo pode ocorrer com exames treponêmicos, porém,com menor frequência.
•••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês. | passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: • Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: - Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
- Reações sorológicas – o VDRL apresenta positividade entre 22% a 61% dos pacientes com neurossí/f_i lis; o teste RPR não se presta para o LCR;(20) o FTA-abs no liquor é menos especí-/f_i co que o VDRL, mas é mais sensível.
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passage: O VDRL pode dar falso-positivo em títulos baixos por causa de reações cruzadas e falso-negativoprincipalmente nas fases primária e latente tardia. O mesmo pode ocorrer com exames treponêmicos, porém,com menor frequência.
•••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês. | • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
---
O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
---
• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p.
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3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p.
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3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: • Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: - Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
- Reações sorológicas – o VDRL apresenta positividade entre 22% a 61% dos pacientes com neurossí/f_i lis; o teste RPR não se presta para o LCR;(20) o FTA-abs no liquor é menos especí-/f_i co que o VDRL, mas é mais sensível.
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passage: O VDRL pode dar falso-positivo em títulos baixos por causa de reações cruzadas e falso-negativoprincipalmente nas fases primária e latente tardia. O mesmo pode ocorrer com exames treponêmicos, porém,com menor frequência.
•••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês. | passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: • Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | passage: . ex., estreptococos, estafilococos)Prurido e corrimento vaginal com eritema vulvar e edema, geralmente com disúriaEritema e edema vulvar significativos com corrimentoExame microscópico das secreções vaginais à procura de fungos e hifas e cultura confirmatóriaInfestação por oxiurosPrurido perianal, piora à noiteExame da vulva e do ânus à procura de oxiurosAbuso sexual*Dor vulvovaginal, corrimento vaginal sanguinolento ou fétidoEm geral, queixas médicas vagas e inespecíficas (p. ex., fadiga, dor abdominal) ou alterações comportamentais (p. ex., crises de irritação)Exame físicoTestes para infecções sexualmente transmissíveisReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (geralmente intenso), corrimento vaginalHistória de uso recente de sprays de higiene ou perfume, aditivos à água do banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciantes de tecido, alvejantes ou sabões para lavagem de roupaSomente exame físicoDoenças cutâneas (p. ex
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passage: . ex., incontinências, paciente acamado)Exame pélvicoTodas as idadesReações de hipersensibilidadeEritema vulvovaginal, edema, prurido (às vezes intenso), corrimento vaginalHistória de exposição recente do tecido vulvovaginal a novos produtos ou medicamentos (p. ex., sprays de higiene, lubrificantes, aditivos de água de banho, tratamento tópico para infecções por cândida, amaciadores de tecido, alvejantes ou sabões para lavar roupas)Exame pélvicoInflamatória (p. ex
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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passage: Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: • Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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• Use sempre os recursos disponíveis para tentar o diagnóstico etiológico, mas não deixe de tratar precocemente, mesmo que sindromicamente.
Referências1. Wessman LL, Andersen LK, Davis MD. Incidence of diseases primarily aff ecting the skin by age group: population-based epidemiologic study in Olmsted County, Minnesota, and comparison with age-speci/f_i c incidence rates worldwide. Int J Dermatol. 2018;57(9):1021–34.
2. Stewart KM. Challenging Ulcerative Vulvar Conditions: Hidradenitis Suppurativa, Crohn Disease, and Aphthous Ulcers. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017;44(3):453–73.
3. Bohl TG. Fissures, Herpes Simplex Virus, and Drug Reactions: Important Erosive Vulvar Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am. 2017 Sep;44(3):421–43.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relatório de Recomendação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 121p.
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3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | {"justificativa": "O contexto aborda questões relacionadas ao VDRL, sífilis e complicações associadas. Embora não mencione diretamente a coceira no corpo, discute a relevância do teste VDRL e suas implicações na detecção da sífilis, que pode estar relacionada a sintomas, como lesões de pele. Portanto, o contexto é parcialmente relevante, mas não fornece uma resposta direta e conclusiva sobre a coceira.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto contém informações sobre sífilis, incluindo exames e sintomas associados, que podem ajudar a entender a relação entre a coceira e a infecção. No entanto, as informações específicas sobre prurido não são diretamente abordadas de maneira clara.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado menciona a coleta de sangue para sorologia de sífilis (VDRL) e discute a relevância dos exames para controle da sífilis. No entanto, não aborda diretamente sintomas como coceira ou prurido, que são fundamentais para a pergunta do usuário. Apesar de haver alguma relação com o VDRL e sífilis, a falta de informações sobre a coceira reduz a relevância do contexto.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o exame VDRL, que indica a presença da sífilis, e menciona a detecção de anticorpos. Embora fale sobre o diagnóstico e acompanhamento da sífilis, não aborda diretamente a coceira pelo corpo, que é uma preocupação específica do usuário. Assim, as informações são relevantes, mas não completamente alinhadas com a pergunta.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a sífilis, a interpretação do teste VDRL e suas possíveis reações cruzadas, que podem ser relevantes para entender a associação entre o resultado positivo do VDRL e os sintomas de coceira. No entanto, não aborda diretamente a relação entre a sífilis e a coceira no corpo, o que diminui a relevância geral.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre o teste VDRL, diagnóstico e tratamento da sífilis, além de mencionar a importância do teste para monitorar a cura da sífilis. Embora não trate especificamente da coceira pelo corpo, a informação sobre a relação entre VDRL positivo e sífilis é diretamente relevante para a pergunta.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o exame VDRL, que é relevante para a pergunta sobre a sífilis. No entanto, não aborda diretamente a coceira no corpo, que é um sintoma mencionado pelo usuário e não está claramente relacionado com a sífilis ou suas manifestações cutâneas. Portanto, embora exista alguma relevância, a informação é limitada para responder completamente à pergunta do usuário.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a interpretação do teste VDRL, que foi positivo no caso do usuário, e menciona aspectos relacionados à sorologia da sífilis e potenciais complicações. No entanto, não aborda diretamente a coceira, o que limita a aplicabilidade para responder à pergunta.", "nota": 2} |
17,558 | Gostaria de saber se eu ainda posso engravidar, pois não tenho as trompas. | Sim, mas não de forma espontânea. Se você não possui mais as duas trompas, não existe caminho para o óvulo chegar ao útero. A gestação ocorre apenas por fertilização. Procure conversar com seu ginecologista. | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: ConclusõesNem hipertireoidismo (HR) nem hipotireoidismo (HO) inviabilizam a possibilidade de conceberNíveis elevados de TRAb na mãe, independentemente do status funcional tireoidiano, implicam valor prognóstico alto para HRfetalElevada frequência de malformações congênitas pode ser observada tanto no HR como no HO inadequadamente tratadosTratamento rápido e adequado da disfunção tireoidiana, seja ela clínica ou subclínica, bem como controle estrito e frequentepossibilitam minimizar os riscos e, de modo geral, levam as gravidezes a termo, sem complicações para a mãe ou para odesenvolvimento psiconeurointelectual do recém-nascidoA sugestão de uma estratégia sistemática de detecção de disfunção e autoimunidade tireoidianas durante a gravidez estáilustrada nas Figuras 35.2 e 35.3.
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: ConclusõesNem hipertireoidismo (HR) nem hipotireoidismo (HO) inviabilizam a possibilidade de conceberNíveis elevados de TRAb na mãe, independentemente do status funcional tireoidiano, implicam valor prognóstico alto para HRfetalElevada frequência de malformações congênitas pode ser observada tanto no HR como no HO inadequadamente tratadosTratamento rápido e adequado da disfunção tireoidiana, seja ela clínica ou subclínica, bem como controle estrito e frequentepossibilitam minimizar os riscos e, de modo geral, levam as gravidezes a termo, sem complicações para a mãe ou para odesenvolvimento psiconeurointelectual do recém-nascidoA sugestão de uma estratégia sistemática de detecção de disfunção e autoimunidade tireoidianas durante a gravidez estáilustrada nas Figuras 35.2 e 35.3.
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... | TraTamenToGabriel Costa osanan¹roxana Knobel²¹Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
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passage: . No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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C252403530252015 20 25 30 35 40 45Altura uterina (cm)Idade gestacional (semanas)Curva de valores de altura uterina: percentis 10, 50 e 90 (nível de conficança de (80%)© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | TraTamenToGabriel Costa osanan¹roxana Knobel²¹Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
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passage: . No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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C252403530252015 20 25 30 35 40 45Altura uterina (cm)Idade gestacional (semanas)Curva de valores de altura uterina: percentis 10, 50 e 90 (nível de conficança de (80%)© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: ConclusõesNem hipertireoidismo (HR) nem hipotireoidismo (HO) inviabilizam a possibilidade de conceberNíveis elevados de TRAb na mãe, independentemente do status funcional tireoidiano, implicam valor prognóstico alto para HRfetalElevada frequência de malformações congênitas pode ser observada tanto no HR como no HO inadequadamente tratadosTratamento rápido e adequado da disfunção tireoidiana, seja ela clínica ou subclínica, bem como controle estrito e frequentepossibilitam minimizar os riscos e, de modo geral, levam as gravidezes a termo, sem complicações para a mãe ou para odesenvolvimento psiconeurointelectual do recém-nascidoA sugestão de uma estratégia sistemática de detecção de disfunção e autoimunidade tireoidianas durante a gravidez estáilustrada nas Figuras 35.2 e 35.3.
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .Nas mulheres em risco, fazer amostragem endometrial para verificar hiperplasia endometrial ou câncer.Se forem necessárias medicações para controlar o sangramento, tratar com AINEs, ácido tranexâmico, contraceptivos orais de estrogênio/progestina, DIUs liberadores de levonorgestrel, agonistas ou antagonistas de gonadotropinas, ou outros hormônios.Tratar lesões estruturais ou sangramento que não respondem a medicamentos com um procedimento (p. ex., histeroscopia, ablação endometrial, histerectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: .* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Referência sobre diagnóstico1. Doubilet PM, Benson CB, Bourne T, et al: Diagnostic criteria for nonviable pregnancy early in the first trimester. N Engl J Med 369(15):1443-1451, 2013. doi:10 | passage: 2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais.
2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez.
Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal.
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passage: .Nas mulheres em risco, fazer amostragem endometrial para verificar hiperplasia endometrial ou câncer.Se forem necessárias medicações para controlar o sangramento, tratar com AINEs, ácido tranexâmico, contraceptivos orais de estrogênio/progestina, DIUs liberadores de levonorgestrel, agonistas ou antagonistas de gonadotropinas, ou outros hormônios.Tratar lesões estruturais ou sangramento que não respondem a medicamentos com um procedimento (p. ex., histeroscopia, ablação endometrial, histerectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: .* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Referência sobre diagnóstico1. Doubilet PM, Benson CB, Bourne T, et al: Diagnostic criteria for nonviable pregnancy early in the first trimester. N Engl J Med 369(15):1443-1451, 2013. doi:10 | TraTamenToGabriel Costa osanan¹roxana Knobel²¹Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
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passage: ...A contracepção deve ser continuada por um tempo após a vasectomia até os exames confirmarem que o sêmen está livre de espermatozoides.Laqueadura tubáriaA contracepção permanente para mulheres envolve um procedimento cirúrgico para interromper as trompas de Falópio, que transportam o óvulo dos ovários para o útero. Alternativamente, as trompas de Falópio podem ser completamente removidas. Se as trompas de Falópio forem completamente removidas, não será mais possível engravidar. Aproximadamente 2% das mulheres engravidam durante os dez primeiros anos após a realização de um procedimento de contracepção permanente que não inclui a remoção das trompas de Falópio. Aproximadamente um terço dessas gestações é uma gravidez fora do útero (ectópica) que ocorre nas trompas de Falópio.A contracepção permanente pode ser planejada com antecedência e ser realizada na forma de cirurgia eletiva ou ela pode ser realizada durante o parto por cesariana ou um a dois dias após o parto normal
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passage: . No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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C252403530252015 20 25 30 35 40 45Altura uterina (cm)Idade gestacional (semanas)Curva de valores de altura uterina: percentis 10, 50 e 90 (nível de conficança de (80%)© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de engravidar sem as trompas. Embora mencione a gravidez e questões relacionadas a embriões e tratamento, não fornece informações relevantes sobre a fertilidade ou as opções para mulheres sem trompas. Portanto, a conexão é fraca.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto apresentado é irrelevante para a pergunta, pois não aborda questões relacionadas à gravidez em mulheres sem trompas de Falópio. As informações tratam de diagnósticos de gravidez, anomalias embrionárias e abordagens de tratamento, mas não discutem a possibilidade de engravidar sem as trompas.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de engravidar sem trompas. Há informações sobre gravidez e testes, mas nada que se relacione efetivamente com o estado reprodutivo e a função das trompas. Portanto, o contexto é irrelevante para a pergunta.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisa fatores que podem afetar a fertilidade, mas não aborda diretamente a situação específica de não ter as trompas de Falópio. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto apresentado não aborda a questão da fertilidade ou da possibilidade de engravidar sem trompas. As informações se concentram em aspectos como diagnóstico de gravidez e tratamento de condições relacionadas à fertilidade, mas não são aplicáveis à situação específica da pergunta. Portanto, o contexto é considerado irrelevante.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto fala sobre a laqueadura tubária e a remoção das trompas de Falópio, explicando que, se as trompas forem completamente removidas, não será mais possível engravidar. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de engravidar sem trompas. As outras informações são menos relevantes, mas o primeiro passage fornece uma resposta clara para a questão.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto discutido não aborda a possibilidade de engravidar, especialmente no que diz respeito à ausência de trompas. Ele menciona tratamentos para regular o ciclo menstrual, mas não fornece informações sobre fertilidade ou opções de gravidez para quem não tem trompas. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a questão da fertilidade ou a capacidade de engravidar de mulheres sem trompas. Ele menciona aspectos relacionados a gravidez e testes, mas não fornece informações específicas sobre as trompas de falópio ou o que significa não tê-las para a fertilidade.", "nota": 1} |
11,580 | Estou com gonorréia; consultei um médico e ele receitou apenas uma injeção de Benzetacil. Isso resolve? | Bom dia! Geralmente, sim, mas você deve fazer exames de controle após alguns dias para verificar se a infecção foi curada. Marque uma consulta com um urologista para o acompanhamento do seu problema. Estou à disposição. | passage: 20. Giraldo PC. Gon?alves AK, Silva MJ, Gomes FA, Amaral RL, Linhares IM. S?ndrome de Beh?et: relato de caso. Rev Bras Genitoscop. 2008;3:61–3.
21. Ledger JW, Witkin SS. Infec??es Vulvovaginais.2? ed. S?o Paulo: Thieme Reviter; 2017.
22. Steen R, Chersich M, Gerbase A, Neilsen G, Wendland A, Ndowa F, et al. Periodic presumptive treatment of curable sexually transmitted infections among sex workers: a systematic review. AIDS. 2012;26(4):437–45.
23. Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015 [Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64] [33]. MMWR Recomm Rep. 2015;64 RR-03:1–137.
21Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AKProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
ObservaçõesA antibioticoterapia não apresenta efeito dramático na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomasagudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Também não reverte as sequelas da fase crônicaA adequação terapêutica é associada ao declínio do título de anticorposEm gestantes, a azitromicina pode ser a melhor opção, enquanto a doxiciclina está contraindicadaConsiderar a opção de punção para esvaziamento do bubão com agulha de grosso calibre. Todavia, incisão edrenagem cirúrgica são formalmente contraindicadasNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, não sendo considerada, no Brasil, problema desaúde pública.
Tabela 62.7 Avaliação dos métodos laboratoriais para linfogranuloma venéreo. | passage: 20. Giraldo PC. Gon?alves AK, Silva MJ, Gomes FA, Amaral RL, Linhares IM. S?ndrome de Beh?et: relato de caso. Rev Bras Genitoscop. 2008;3:61–3.
21. Ledger JW, Witkin SS. Infec??es Vulvovaginais.2? ed. S?o Paulo: Thieme Reviter; 2017.
22. Steen R, Chersich M, Gerbase A, Neilsen G, Wendland A, Ndowa F, et al. Periodic presumptive treatment of curable sexually transmitted infections among sex workers: a systematic review. AIDS. 2012;26(4):437–45.
23. Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015 [Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64] [33]. MMWR Recomm Rep. 2015;64 RR-03:1–137.
21Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AKProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
ObservaçõesA antibioticoterapia não apresenta efeito dramático na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomasagudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Também não reverte as sequelas da fase crônicaA adequação terapêutica é associada ao declínio do título de anticorposEm gestantes, a azitromicina pode ser a melhor opção, enquanto a doxiciclina está contraindicadaConsiderar a opção de punção para esvaziamento do bubão com agulha de grosso calibre. Todavia, incisão edrenagem cirúrgica são formalmente contraindicadasNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, não sendo considerada, no Brasil, problema desaúde pública.
Tabela 62.7 Avaliação dos métodos laboratoriais para linfogranuloma venéreo. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
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Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: . Além disso, podem surgir alterações menstruais, e nestes casos a mulher deve ser avaliada por um ginecologista para realizar exames a fim de identificar se existe alguma outra causa para o sangramento, como a doença inflamatória pélvica, por exemplo. Se não houver nenhuma causa aparente para o sangramento abundante e a mulher não estiver confortável com este método, é aconselhado substituir esta injeção por algum outro método contraceptivo. Confira ainda algumas dicas para aliviar a dor da injeção: BENZETACIL: como diminuir a dor da injeção 04:00 | 252.145 visualizações | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
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Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: . Além disso, podem surgir alterações menstruais, e nestes casos a mulher deve ser avaliada por um ginecologista para realizar exames a fim de identificar se existe alguma outra causa para o sangramento, como a doença inflamatória pélvica, por exemplo. Se não houver nenhuma causa aparente para o sangramento abundante e a mulher não estiver confortável com este método, é aconselhado substituir esta injeção por algum outro método contraceptivo. Confira ainda algumas dicas para aliviar a dor da injeção: BENZETACIL: como diminuir a dor da injeção 04:00 | 252.145 visualizações | passage: 20. Giraldo PC. Gon?alves AK, Silva MJ, Gomes FA, Amaral RL, Linhares IM. S?ndrome de Beh?et: relato de caso. Rev Bras Genitoscop. 2008;3:61–3.
21. Ledger JW, Witkin SS. Infec??es Vulvovaginais.2? ed. S?o Paulo: Thieme Reviter; 2017.
22. Steen R, Chersich M, Gerbase A, Neilsen G, Wendland A, Ndowa F, et al. Periodic presumptive treatment of curable sexually transmitted infections among sex workers: a systematic review. AIDS. 2012;26(4):437–45.
23. Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015 [Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64] [33]. MMWR Recomm Rep. 2015;64 RR-03:1–137.
21Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AKProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: . Os agonistas de GnRH são formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo.Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a dor seja persistente e grave, é possível que o médico tente bloquear o fluxo de sangue para as varizes, impedindo, assim, que o sangue se acumule nelas. Existem dois procedimentos disponíveis: Embolização de uma veia: Depois de utilizar um anestésico para anestesiar uma pequena área da coxa, o médico faz uma pequena incisão na região. Em seguida, ele introduz, através da incisão, um tubo fino e flexível (cateter) na veia e passam-no pelas varizes. O médico insere micromolas, esponjas ou líquidos viscosos através do cateter nas veias para bloqueá-las.Escleroterapia: Da mesma forma, o médico introduz um cateter e injeta uma solução, através dele, dentro das varizes. Essa solução bloqueia as veias.Quando o sangue não consegue mais irrigar as varizes pélvicas, a dor geralmente diminui.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: 20. Giraldo PC. Gon?alves AK, Silva MJ, Gomes FA, Amaral RL, Linhares IM. S?ndrome de Beh?et: relato de caso. Rev Bras Genitoscop. 2008;3:61–3.
21. Ledger JW, Witkin SS. Infec??es Vulvovaginais.2? ed. S?o Paulo: Thieme Reviter; 2017.
22. Steen R, Chersich M, Gerbase A, Neilsen G, Wendland A, Ndowa F, et al. Periodic presumptive treatment of curable sexually transmitted infections among sex workers: a systematic review. AIDS. 2012;26(4):437–45.
23. Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015 [Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64] [33]. MMWR Recomm Rep. 2015;64 RR-03:1–137.
21Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AKProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência. | passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: 20. Giraldo PC. Gon?alves AK, Silva MJ, Gomes FA, Amaral RL, Linhares IM. S?ndrome de Beh?et: relato de caso. Rev Bras Genitoscop. 2008;3:61–3.
21. Ledger JW, Witkin SS. Infec??es Vulvovaginais.2? ed. S?o Paulo: Thieme Reviter; 2017.
22. Steen R, Chersich M, Gerbase A, Neilsen G, Wendland A, Ndowa F, et al. Periodic presumptive treatment of curable sexually transmitted infections among sex workers: a systematic review. AIDS. 2012;26(4):437–45.
23. Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015 [Erratum in: MMWR Recomm Rep. 2015;64] [33]. MMWR Recomm Rep. 2015;64 RR-03:1–137.
21Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AKProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018
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passage: Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
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Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: . Além disso, podem surgir alterações menstruais, e nestes casos a mulher deve ser avaliada por um ginecologista para realizar exames a fim de identificar se existe alguma outra causa para o sangramento, como a doença inflamatória pélvica, por exemplo. Se não houver nenhuma causa aparente para o sangramento abundante e a mulher não estiver confortável com este método, é aconselhado substituir esta injeção por algum outro método contraceptivo. Confira ainda algumas dicas para aliviar a dor da injeção: BENZETACIL: como diminuir a dor da injeção 04:00 | 252.145 visualizações | {"justificativa": "O contexto fornecido não contém informações relevantes sobre o tratamento da gonorreia ou a eficácia da Benzetacil, que é a injeção mencionada na pergunta. Embora haja discussões sobre infecções sexualmente transmissíveis e tratamentos, o foco está em sífilis e outras condições, não na gonorreia.", "nota": 1} | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre tratamentos de infecções sexualmente transmissíveis, mas não aborda diretamente a eficácia do tratamento específico para gonorreia com Benzetacil. As informações sobre o tratamento da gonorreia são relevantes, mas não suficientes para responder à pergunta sobre a prescrição do médico e sua eficácia.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a gonorreia ou a eficácia da Benzetacil no tratamento dessa infecção. Embora mencione informações sobre o tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis, não responde à pergunta sobre a adequação do tratamento prescrito para gonorreia, tornando-o irrelevante.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O documento analisado discute opções de tratamento para gonorreia, incluindo a ineficácia da penicilina benzatina. Como o usuário pergunta se a injeção de Benzetacil resolve a gonorréia, as informações sobre a falta de indicação para o uso desse medicamento são diretamente relevantes.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto analisado não contém informações relevantes sobre o tratamento da gonorréia ou sobre a eficácia da injeção de Benzetacil para essa condição. A maioria dos trechos aborda outros tipos de infecções e tratamentos que não se relacionam diretamente com a gonorréia.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto fornecido discute o uso de Penicilina Benzatina no tratamento de gonorreia, mencionando que não é indicado para tal infecção devido à resistência e à lenta absorção. Isso é altamente relevante para a pergunta do usuário sobre a eficácia da injeção receitada, indicando que essa abordagem pode não ser a mais adequada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O documento discute várias opções de tratamento para gonorréia, mencionando a ineficácia da penicilina benzatina no tratamento da infecção gonocócica. Como o usuário pergunta especificamente sobre a eficácia da injeção de Benzetacil prescrito por seu médico, a informação no documento é crucial, pois indica que o tratamento não é recomendado para gonorréia, o que contraria a orientação do médico.", "nota": 3} | {"justificativa":"O contexto analisado não aborda diretamente a gonorréia ou seu tratamento específico com Benzetacil. As informações contidas nos trechos discutem outros tipos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e suas respectivas terapias, mas não oferecem diretrizes específicas para a gonorréia, tornando o contexto pouco relevante para a dúvida do usuário.","nota":1} |
3,368 | Por que não pode ter relações antes do preventivo? | Após a relação sexual, podem ficar resíduos de secreção no interior da vagina e essa secreção será colhida, dificultando o estudo da lâmina. | passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da conização, as pacientes já terão pas-sado por exame colposcópico e por avaliação histológica da biópsia. O teste para β-hCG está indicado antes da conização em caso de suspeita de gravidez. Caso haja confirmação de gravidez e não haja suspeita de invasão à colposcopia, é razoável postergar o tratamento até o parto. A conização durante a gestação apresenta alta morbidade, em razão do au-mento da vascularização e de sangramento. | passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da conização, as pacientes já terão pas-sado por exame colposcópico e por avaliação histológica da biópsia. O teste para β-hCG está indicado antes da conização em caso de suspeita de gravidez. Caso haja confirmação de gravidez e não haja suspeita de invasão à colposcopia, é razoável postergar o tratamento até o parto. A conização durante a gestação apresenta alta morbidade, em razão do au-mento da vascularização e de sangramento. | Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
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passage: . Isso porque a relação ocorre mais perto da ovulação e, assim, os espermatozóides conseguem sobreviver tempo suficiente para fecundar o óvulo. Já se o contato íntimo acontecer imediatamente antes do período menstrual as chances também são muito pequenas, porque é esperado que a ovulação tenha acontecido há alguns dias e o óvulo normalmente não sobrevive por tanto tempo dentro do útero sem ser fecundado por um espermatozóide. Como evitar a gravidez A forma mais segura de evitar uma gravidez indesejada é utilizando um método contraceptivo, sendo que os mais eficazes são: Preservativo masculino ou feminino; Pílula anticoncepcional; DIU; Implante; Anticoncepcional injetável. O casal deve selecionar o método que melhor se adapta às suas necessidades e manter seu uso enquanto não desejem engravidar, mesmo durante a menstruação. Veja uma lista mais completa dos métodos contraceptivos disponíveis e quais as vantagens e desvantagens de cada um.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Uma mulher virgem pode fazer o preventivo? “Tenho 23 anos, sou virgem e vou todo ano ao ginecologista, mas nunca fiz um preventivo. Uma mulher virgem pode fazer o preventivo?” A mulher pode fazer o preventivo mesmo sendo virgem. Existem instrumentos menores em comparação com aqueles normalmente utilizados para visualizar o colo do útero que permitem coletar o material necessário para o preventivo sem romper o hímen. Em alguns países, este exame é indicado a partir dos 21 anos de idade independente de já se ter tido relações sexuais ou não. No entanto, no Brasil, o preventivo normalmente é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos que já iniciaram atividade sexual. Entenda melhor o que é o preventivo e como é feito. Assim, para saber se deve ou não começar a fazer o preventivo mesmo ainda sendo virgem, o ideal é consultar o ginecologista para uma avaliação e verificar se há indicação de já iniciar o rastreio do câncer de colo do útero no seu caso.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
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passage: . Isso porque a relação ocorre mais perto da ovulação e, assim, os espermatozóides conseguem sobreviver tempo suficiente para fecundar o óvulo. Já se o contato íntimo acontecer imediatamente antes do período menstrual as chances também são muito pequenas, porque é esperado que a ovulação tenha acontecido há alguns dias e o óvulo normalmente não sobrevive por tanto tempo dentro do útero sem ser fecundado por um espermatozóide. Como evitar a gravidez A forma mais segura de evitar uma gravidez indesejada é utilizando um método contraceptivo, sendo que os mais eficazes são: Preservativo masculino ou feminino; Pílula anticoncepcional; DIU; Implante; Anticoncepcional injetável. O casal deve selecionar o método que melhor se adapta às suas necessidades e manter seu uso enquanto não desejem engravidar, mesmo durante a menstruação. Veja uma lista mais completa dos métodos contraceptivos disponíveis e quais as vantagens e desvantagens de cada um.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Uma mulher virgem pode fazer o preventivo? “Tenho 23 anos, sou virgem e vou todo ano ao ginecologista, mas nunca fiz um preventivo. Uma mulher virgem pode fazer o preventivo?” A mulher pode fazer o preventivo mesmo sendo virgem. Existem instrumentos menores em comparação com aqueles normalmente utilizados para visualizar o colo do útero que permitem coletar o material necessário para o preventivo sem romper o hímen. Em alguns países, este exame é indicado a partir dos 21 anos de idade independente de já se ter tido relações sexuais ou não. No entanto, no Brasil, o preventivo normalmente é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos que já iniciaram atividade sexual. Entenda melhor o que é o preventivo e como é feito. Assim, para saber se deve ou não começar a fazer o preventivo mesmo ainda sendo virgem, o ideal é consultar o ginecologista para uma avaliação e verificar se há indicação de já iniciar o rastreio do câncer de colo do útero no seu caso.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana.
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passage: . Eles devem ser reaplicados toda vez que o casal tiver relações sexuais.O uso de espermicidas várias vezes por dia pode irritar a vagina e danificar os tecidos que a revestem. Assim, os micro-organismos que causam infecções sexualmente transmissíveis (incluindo HIV) conseguem entrar mais facilmente no corpo e causar doença. Os espermicidas não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis.Mais informaçõesO seguinte recurso em inglês pode ser útil. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.CDC: Eficácia dos preservativos: Esse site fornece informações sobre o uso correto dos preservativos masculinos e femininos e preservativos orais, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis com o preservativo masculino e links para outros recursos.Test your KnowledgeTake a Quiz! | passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: . Como parte de práticas sexuais mais seguras, os preservativos devem ser utilizados mesmo quando o paciente está utilizando outro método de controle de natalidade.Se ocorre sexo desprotegido, a anticoncepção de emergência pode ajudar a prevenir uma gestação indesejada. Contracepções de emergência não devem ser utilizadas como uma forma regular de contracepção
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passage: ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana. | passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: . Como parte de práticas sexuais mais seguras, os preservativos devem ser utilizados mesmo quando o paciente está utilizando outro método de controle de natalidade.Se ocorre sexo desprotegido, a anticoncepção de emergência pode ajudar a prevenir uma gestação indesejada. Contracepções de emergência não devem ser utilizadas como uma forma regular de contracepção
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passage: ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana. | Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
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passage: . Isso porque a relação ocorre mais perto da ovulação e, assim, os espermatozóides conseguem sobreviver tempo suficiente para fecundar o óvulo. Já se o contato íntimo acontecer imediatamente antes do período menstrual as chances também são muito pequenas, porque é esperado que a ovulação tenha acontecido há alguns dias e o óvulo normalmente não sobrevive por tanto tempo dentro do útero sem ser fecundado por um espermatozóide. Como evitar a gravidez A forma mais segura de evitar uma gravidez indesejada é utilizando um método contraceptivo, sendo que os mais eficazes são: Preservativo masculino ou feminino; Pílula anticoncepcional; DIU; Implante; Anticoncepcional injetável. O casal deve selecionar o método que melhor se adapta às suas necessidades e manter seu uso enquanto não desejem engravidar, mesmo durante a menstruação. Veja uma lista mais completa dos métodos contraceptivos disponíveis e quais as vantagens e desvantagens de cada um.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Uma mulher virgem pode fazer o preventivo? “Tenho 23 anos, sou virgem e vou todo ano ao ginecologista, mas nunca fiz um preventivo. Uma mulher virgem pode fazer o preventivo?” A mulher pode fazer o preventivo mesmo sendo virgem. Existem instrumentos menores em comparação com aqueles normalmente utilizados para visualizar o colo do útero que permitem coletar o material necessário para o preventivo sem romper o hímen. Em alguns países, este exame é indicado a partir dos 21 anos de idade independente de já se ter tido relações sexuais ou não. No entanto, no Brasil, o preventivo normalmente é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos que já iniciaram atividade sexual. Entenda melhor o que é o preventivo e como é feito. Assim, para saber se deve ou não começar a fazer o preventivo mesmo ainda sendo virgem, o ideal é consultar o ginecologista para uma avaliação e verificar se há indicação de já iniciar o rastreio do câncer de colo do útero no seu caso.
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passage: . Esses critérios exigem que no mínimo um dos critérios a seguir esteja presente:Dor significativa durante a relação sexual ou durante tentativas de penetraçãoTemor ou ansiedade significativos em relação a sentir dor em antecipação à penetração vaginal, durante a penetração vaginal ou em decorrência de penetração vaginalTensão ou contração significativas dos músculos pélvicos durante tentativas de penetração vaginalEsses sintomas precisam estar presentes por no mínimo seis meses e precisam causar angústia significativa à mulher. Além disso, o médico precisa descartar qualquer outra causa dos sintomas, tais como outra doença, trauma sexual ou uso de medicamento ou outra substância | ```json
{"justificativa": "O contexto não aborda diretamente o assunto de relações sexuais antes de um exame preventivo, como um Papanicolaou. As informações fornecidas focam na preparação da paciente para o exame e na prevenção de infecções, sem mencionar explicitamente as restrições sobre atividade sexual antes de preventivos. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre a preparação para exames ginecológicos e a importância da abstinência sexual antes deles, mas não responde diretamente à questão sobre a proibição de ter relações antes do preventivo. Assim, enquanto há alguma relação, a relevância das informações é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão sobre a proibição de relações antes de um exame preventivo. Embora mencione a importância de evitar relações sexuais antes do exame de Papanicolaou, isso não explica por que as relações devem ser evitadas antes do preventivo de forma geral. Portanto, a relevância para a pergunta é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a questão sobre o motivo de não se poder ter relações antes do preventivo. Ele fala sobre preparação para o exame de Papanicolaou e abstinência sexual, mas não explica claramente a relação entre relações sexuais e o exame. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a razão pela qual não se deve ter relações antes de um exame preventivo. Embora mencione a necessidade de abster-se de atividade sexual antes do exame de Papanicolaou, não explica claramente as implicações e os motivos por trás dessa recomendação, como essencialidade na precisão dos resultados ou prevenção de complicações.", "nota": 2} | {"justificativa": "O contexto fornecido contém informações sobre a preparação para o exame de Papanicolaou e indicações sobre relações sexuais antes do exame, mas não aborda diretamente a razão pela qual não se deve ter relações antes do preventivo de forma clara. Assim, é apenas parcialmente relevante.", "nota": 2} | ```json
{"justificativa": "O contexto examina o preparo para um exame de Papanicolaou, incluindo recomendações sobre a abstinência sexual antes do exame. Isso é parcialmente relevante para responder à pergunta sobre por que deve-se evitar relações antes do preventivo, embora a pergunta possa envolver aspectos mais amplos sobre relacionamentos e saúde sexual. Portanto, não é totalmente irrelevante, mas as informações podem não se conectar diretamente com a questão.", "nota": 2}
``` | {"justificativa": "O contexto analisado tem informações sobre cuidados necessários antes de exames ginecológicos, como o exame de Papanicolaou, e a importância da abstenção de relações sexuais antes desses exames. Isso pode ser relevante para entender por que relações podem ser desaconselhadas antes de um preventivo, pois envolve questões de saúde ginecológica. No entanto, a relevância é indireta e não responde diretamente à pergunta. ", "nota": 2} |
5,422 | Olá, boa tarde. Na altura em que estava grávida de sete semanas, foi-me detectado um cisto ovariano direito. Com o passar do tempo, e agora, depois de ter tido a minha menina, que já tem nove meses, vim a descobrir que o cisto ainda se encontra e já está de maior eixo. Está grande ou pequeno? O que fazer? Precisa ser removido por cirurgia? É grave? | O tamanho não é grande e não me parece grave, mas precisa ser reavaliado pelo seu médico de confiança, pois o tamanho por si só não significa nada. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: Ocasionalmente, um cisto remanescente mülleriano causa sintomas crônicos que determinam sua excisão. A ressonância magnética da pelve pode ser útil antes da cirurgia para deter-minar a extensão do cisto e suas relações anatômicas com os ureteres ou com o soalho da bexiga (Hwang, 2009). É impor-tante observar que a excisão de cistos vaginais pode ser mais difícil do que se imagina, considerando que alguns podem se estender até o ligamento largo e se aproximar anatomicamente do curso distal do ureter. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: Ocasionalmente, um cisto remanescente mülleriano causa sintomas crônicos que determinam sua excisão. A ressonância magnética da pelve pode ser útil antes da cirurgia para deter-minar a extensão do cisto e suas relações anatômicas com os ureteres ou com o soalho da bexiga (Hwang, 2009). É impor-tante observar que a excisão de cistos vaginais pode ser mais difícil do que se imagina, considerando que alguns podem se estender até o ligamento largo e se aproximar anatomicamente do curso distal do ureter. | Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: .Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia) | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: Ocasionalmente, um cisto remanescente mülleriano causa sintomas crônicos que determinam sua excisão. A ressonância magnética da pelve pode ser útil antes da cirurgia para deter-minar a extensão do cisto e suas relações anatômicas com os ureteres ou com o soalho da bexiga (Hwang, 2009). É impor-tante observar que a excisão de cistos vaginais pode ser mais difícil do que se imagina, considerando que alguns podem se estender até o ligamento largo e se aproximar anatomicamente do curso distal do ureter. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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passage: Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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passage: .Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia) | Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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passage: . A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital
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Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa. | {"justificativa": "O contexto analisado é altamente relevante, pois fornece informações sobre o monitoramento, o tratamento e a cirurgia de cistos ovarianos, que são diretamente aplicáveis à situação apresentada pelo usuário. Detalhes sobre a intervenção cirúrgica em cistos persistentes ou crescentes e a recomendação para avaliação ultrassonográfica são cruciais para responder às preocupações da usuária sobre o cisto encontrado após a gravidez.", "nota": 3} | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações específicas sobre cistos ovarianos, sua monitorização e as indicações para intervenção cirúrgica. Isso é diretamente relevante para a pergunta, que busca entender o estado do cisto, a necessidade de remoção e potenciais gravidades associadas.", "nota": 3}
``` | ```json
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o manejo de cistos ovarianos, incluindo a necessidade de monitoramento e intervenção cirúrgica. Ele menciona que cistos persistentes ou em crescimento podem exigir cirurgia, o que é diretamente aplicável à situação descrita na pergunta, onde o usuário questiona sobre o cisto que ainda persiste e aumentou de tamanho. Isso ajuda na formulação de uma resposta informativa e útil.", "nota": 3}
``` | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o manejo e a abordagem clínica em relação a cistos ovarianos, incluindo o tamanho do cisto, a necessidade de monitoramento, e a possível cirurgia. Essas informações são diretamente relacionadas às preocupações do usuário sobre o estado do cisto e as opções de tratamento.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes para a situação da usuária, mencionando que cistos ovarianos podem ser monitorados e quando é necessária a intervenção cirúrgica. Ele também trata sobre o tamanho dos cistos e possíveis intervenções clínicas, que se relacionam diretamente com a pergunta da usuária sobre a necessidade de remoção e a gravidade do cisto encontrado.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto analisa a gestão de cistos ovarianos, abordando situações relevantes como a necessidade de monitoramento, quando a cirurgia pode ser indicada e considerações sobre o tamanho do cisto. Isso é altamente pertinente para a pergunta do usuário, que busca saber se a remoção cirúrgica é necessária e se a condição é grave. Portanto, fornece informações úteis que podem ajudar em uma resposta completa.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre cistos ovarianos, incluindo características, opções de monitoramento e intervenção cirúrgica. Isso responde parcialmente à pergunta sobre o que fazer em relação ao cisto, sua gravidade e a possibilidade de remoção cirúrgica. Embora algumas informações sejam gerais, elas ajudam a entender melhor a situação relatada.", "nota": 3} | {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre cistos ovarianos, incluindo opções de monitoramento e intervenção cirúrgica. Especificamente, menciona que cistos persistentes ou em crescimento podem necessitar de remoção cirúrgica, o que é diretamente aplicável à situação da usuária. Além disso, discute a monitorização por meio de ultrassonografia, que se relaciona com a pergunta sobre o tamanho e a necessidade de cirurgia. Portanto, é útil para responder à pergunta do usuário.", "nota": 3} |
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