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Birding no século 21
Notícias e recurso
Como pequenos fragmentos de floresta podem ser úteis para as aves?
3 maio, 2017
A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em aves, porém é também um dos mais ameaçados do planeta. Em um cenário ideal para conservação da biodiversidade teríamos ambientes contínuos de mata. No entanto, com o crescimento das áreas urbanas, monocultura e exploração de recursos madeireiros houve uma crescente perda de habitat e fragmentação da Mata Atlântica, restando muitas vezes apenas pequenas manchas de florestas isoladas.
Global Big Day—13 Maio 2017
17 abril, 2017
Já estamos há 4 semanas do Global Big Day! Suas contribuições aos dois últimos Global Big Days bateram recordes mundiais de registros de espécies em um único dia. O Global Big Day do ano passado contou com mais de 60% das espécies que existem no mundo num só dia, com avistamentos vindos de mais de 17.500 eBirders espalhados por 154 países. Obrigado por tornarem isso possível!
Plantações de dendê afetam os movimentos de aves líderes de bando misto florestais na Amazônia
22 março, 2017
Grande parte dos desmatamentos na Amazônia foram e são causados pela implementação de monoculturas para consumo humano. A
região mais ameaçada da Amazônia atualmente encontra-se no Leste em uma área biogeograficamente conhecida como Centro de Endemismo Belém compreendida entre os rios Tocantins e o Rio Pindaré no Maranhão. Um conjunto de pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (BR), Universidade Federal do Pará (BR) e da Universidade Tecnológica de Michigan (EUA) testaram se a fragmentação das florestas por plantações de dendê poderia interferir na movimentação de grupos de aves insetívoras de sub-bosque, ou seja, se estas aves poderiam transpor as áreas onde não havia mais florestas para chegar ao fragmento vizinho.
Como diferenciar os rajados: bem-te-vi-rajado, peitica e bem-te-vi-pirata
3 março, 2017
Diversas duplas ou grupos de espécies de aves apresentam conhecida dificuldade de diferenciação, tanto por leigos quanto por pessoas mais experientes. Algumas necessitam de análise profunda das características para uma segura identificação.
Abordaremos aqui o caso de três espécies que apresentam plumagem modesta maculada e causam muita dúvida aos amantes das aves, principalmente porque todos ocorrem em todo o Brasil e podem ser encontrados em um mesma passarinhada. São eles os rajadinhos: bem-te-vi-rajado (Myiodynastes maculatus), Peitica (Empidononus varius) e bem-te-vi-pirata (Legatus leucophaius).
A fotografia de aves está na ciência para ficar de vez
20 fevereiro, 2017
Quando eu era uma criança lá pela década de 90, as câmeras fotográficas profissionais eram o tipo de equipamento que só fotógrafos teriam. Naquela época, meus pais tinham uma câmera amadora de uma lente reflexiva (SLR) muito simples. Eles sempre me avisavam para gastar os filmes, que eram caros, apenas com ocasiões importantes. Ocasiões importantes para eles eram aniversários, passeios e encontros com a família e amigos. Para mim, ocasiões importantes eram achar animais na natureza. Mas, tentar fotografar aves com aquelas câmeras era uma perda de tempo e dinheiro porque as aves nunca paravam tempo suficiente para uma boa foto.
Expedição Marambaia
13 fevereiro, 2017
A região da Marambaia, situada na divisa dos municípios de Jaú, Itapuí e Bariri (SP), é uma grande área úmida que abrange a foz do rio Jaú no rio
Tietê, na altura do remanso da Usina Hidrelétrica de Bariri. Além da beleza cênica, a área apresenta uma avifauna riquíssima, que inclui aves características do Pantanal, como o tuiuiú, o cabeça-seca, a água-pescadora, o colhereiro e a anhuma. Observadores de aves da região já registraram no local 185 espécies. Há o potencial de que seja um ponto importante de parada de aves migratórias. A Expedição Marambaia, ocorrida de 10 a 12 de fevereiro de 2017, foi organizada para dar maior visibilidade a essa região, que até o momento não conta com nenhuma proteção legal. Além de tornar a Marambaia conhecida entre birders de outras regiões, a expedição aproximou birders, fotógrafos, sociedade civil e poder público de Jaú e região.
Primeira análise de voz e novos registros do pinto-d’água-carijó
6 fevereiro, 2017
Artigo recém-publicado na revista científica The Wilson Journal of Ornithology (“Primeira Análise de Voz e Novos Registros do pinto-d´água-carijó“) resultado de uma série de incríveis coincidências. Tudo começou no início de agosto de 2015, quando um exemplar de pinto-d’água-carijó (Coturnicops notatus), uma das aves menos conhecidas do mundo e habitante de áreas úmidas sul-americanas, foi achado por uma alma caridosa no centro da cidade de Pelotas.
Desafio eBirder do Mês – Fevereiro
31 janeiro, 2017
Compartilhar é cuidar. O desafio eBirder do mês de Fevereiro, patrocinado por Carl Zeiss Sports Optics, é sobre passarinhar com os outros. Pode ser um dia no campo com um amigo de passarinhadas de longa data, com quem você tem visitado o mesmo parque local há 30 anos, ou alguém que está apenas começando. Pode ser alguém […]
Em busca do tietê-de-coroa
11 outubro, 2016
O tietê-de-coroa (Calyptura cristata), desapareceu duas vezes na história da ornitologia, a primeira no século XIX e a segunda na década de 90. O pequeno pássaro com uma crista vermelho alaranjada e cauda curta não foi visto nos últimos 20 anos. Será que esta espécie ainda existe na natureza? E se for encontrada, o que poderia ser feito para salvar uma das aves mais raras do planeta? Uma expedição sairá em busca destas respostas, agora no mês de outubro.
Tutorial: Como solicitar dados do eBird para realizar sua pesquisa
20 setembro, 2016
Você sabia que pode solicitar dados para o eBird para realizar sua pesquisa?
Sabe aqueles mapas ou artigos científicos que citam o uso dos dados do eBird? Você também pode usá-los!
Os dados do eBird podem ajudar a fazer estimativas de ocorrência, migração ou qualquer outra pergunta que os dados possam te oferecer. Todos os dados que entram no eBird passam por um filtro e se caso algo não estiver dentro do esperado para a localidade ou espécie, nosso corpo de 38 moderadores irá acompanhar mais de perto o registro com o intuito de validar ou ajudar a consertar o erro. Além disso, as listas podem ter fotos e sons para validar o registro. Ou seja, esse pode ser um grande banco de dados para o seu projeto.
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Mas não tem problema, deixe seu email abaixo e seja o primeiro a saber de novas turmas do curso online de como hackear a sua vida.
QUERO PARTICIPAR
| por quê hackear a minha vida?
O mundo em que vivemos está repleto de informações e distrações.
Tudo muda rápida e constantemente. Com isso, entrar no modo piloto automático e perder o controle de nossas vidas é comum.
Perdemos o contato com nós mesmos e nossa essência, gerando lentidão e confusão mental.
Deixamos de cuidar do corpo: ganhando peso, dormindo mal, criando hábitos cada vez mais sedentários.
Descuidamos da mente, utilizando nosso tempo livre para ficar nas redes sociais, surfando na internet lendo artigos superficiais e sem conteúdo, gerando improdutividade.
Desconectamo-nos de nosso espírito, fazendo cada vez menos o que alimenta a alma, e cada vez mais nos rendendo à preguiça e às "obrigações" sociais.
Doenças como stress, depressão e ansiedade estão cada vez mais presentes, junto com sentimentos de angústia e culpa. Não é a toa que os antidepressivos são os medicamentos mais vendidos no mundo.
A culpa não é nossa. Nunca nos ensinaram como viver:
Como encontrar o equilíbrio? O que é nutrição? Como dividir melhor nosso tempo?
Como conseguimos passar por cima do mundo para aprimorar nossa performance?
Depois de pesquisar, ler incontáveis livros, testar em mim mesmo as teorias estudadas e conhecer pessoas notáveis, cada uma em sua área de atuação, aprofundando o conhecimento de suas técnicas, ferramentas e rotinas, trago agora nesse curso as melhores práticas e os métodos mais interessantes e efetivos para atingir o equilíbrio pleno entre corpo, mente e alma.
Meu objetivo é fazer com que você transcenda suas limitações, vivenciando plenamente o seu potencial.
Esse curso é um guia de como renovar seu corpo, mente e alma, de dentro para fora, para atingir um novo patamar.
Espero que, assim como eu, você finalmente sinta que o seu cérebro vai “despertar” pela primeira vez em anos.
Deixe-me explicar: o hacker, por definição é o indivíduo que conhece um sistema extremamente bem, pela experimentação e exaustão de métodos.
Graças a esses conhecimentos, um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento “normal” dos sistemas.
A vida é só mais um sistema, que deve ser entendido a fundo e hackeado.
Não existe fórmula mágica, não existe artigo sobre os 10 hábitos das pessoas felizes, ou ainda uma dieta que vai te dar uma barriga tanquinho em 2 semanas. O que existe é a experimentação, e saber o que funciona melhor para cada um de nós.
É nesse contexto, entendendo cada vez mais sobre nós mesmos e a vida, que podemos realmente ser hackers de nós mesmos.
Juntos, podemos fazer muito mais, a ideia não é fazer só mais um workshop, e sim criar um grupo de
| depoimentos de quem já está em busca do equilíbrio
Tiago Mattos
Fundador da
Aeroli.to
Renato é uma inspiração, uma referência para mim. Especialmente em assuntos ligados a crescimento espiritual e evolução de consciência.
O método HackLife que o Renato expôs a mim foi de grande importância para colocar alguns conceitos que eu já observava através do Ioga, mas com uma linguagem muito dinâmica e pontual.
Sua presença faz com que o tempo flua numa disposição sem igual. Recomendo para aqueles que buscam otimizar resultados nas suas respectivas áreas.
Marian Heeren
Ioga Lifestyle Coach
Waderson Cardoso Galego
Coach Muay Thay
O Renato fez um excelente trabalho, esclarecendo pontos obscuros do nosso cotidiano.
Como por exemplo nossos hábitos, que por muitas vezes acabam nos furtando um tempo precioso. Depois da aula, passei a observar melhor os aspectos que foram colocados em pauta e tive um melhora significativa na minha vida.
Renato do céu! Que "coincidência" você me escrever agora perguntando disso, pq esses dias mesmo eu me liguei do quanto minha vida engrenou e minha cabeça mudou depois que fiz o curso. Coincidência ou não... rsrs.
Nossa, não sei nem por onde começar! Tá tudo diferente! Sério, eu to conseguindo organizar as coisas de uma maneira que eu nunca tinha conseguido antes ideias, projetos.. estou conseguindo ler mais (eu sempre amei ler, mas eu era muito lerda, não rendia, sei lá pq), estou dormindo melhor, estou até conseguindo ser mais controlada na alimentação (isso para mim sempre foi um problema sério..).
No trabalho, que eu tava querendo me suicidar todos os dias, consegui achar uma brecha de onde consigo atuar de modo a causar um impacto positivo.
Enfim, só bons fluidos =)
Laura Sette
aluna do workshop
em São Paulo,
blog 7 cantos do mundo
Pamella San Martin
aluna do workshop em São Paulo
É estranho e um pouco assustador chegar num lugar onde não se conhece ninguém e não se tem a menor ideia do que vai ser apresentado.
Foi assim que eu me senti no primeiro do workshop da Hack Life. Cheguei sem saber muito bem o que o Renato diria, quais seriam suas ideias e propostas e como isso iria afetar meu cotidiano.
Fiquei surpresa. Muitas coisas eu já tinha pesquisado, mas ver exemplos práticos foi incrível!
O Renato testa todas as teorias que ele apresenta nele mesmo, o que faz tudo ficar mais palpável. Terminei o workshop com a sensação de acolhimento e pertencimento. É muito bom perceber que, de fato, você não é única com muitos questionamentos e incertezas.
Melhor ainda é sair com o ânimo renovado para colocar em prática coisas novas sem medo de falhar. O Renato apresenta coisas novas e coloca alguns pontos de interrogação que me obrigaram repensar algumas ideias que, até então, estavam claras para mim. Por isso, eu acho o workshop inspirador.
Eu gosto quando me fazem olhar por outros ângulos!
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Manifesto
Manifesto – O Futuro das Coisas
22 jul 2017
A primeira antena de água salgada do mundo
by Redação O Futuro das Coisas
in Inovação
29 jan 2016
Quando pensamos numa antena, tendemos a imaginá-la feita de aço.
Ontem, a Mitsubishi revelou a sua antena SeaAerial, a primeira antena de água salgada do mundo capaz de receber transmissões digitais.
A nova tecnologia utiliza a condutividade natural da água salgada como substituta à de dispositivos metálicos e pode captar até mesmo o sinal digital de TV.
Para isso, o sistema bombeia a água do mar para cima e o arco formado pela queda do líquido envia e capta as ondas de rádio, da mesma forma que as antenas convencionais fazem.
Assim, será possível utilizar celulares, rádios e outros dispositivos que utilizam frequências semelhantes em áreas onde normalmente não há cobertura.
Mas por que a água do mar e não a água doce?
Ao contrário da crença popular, a água doce é um condutor pobre de energia elétrica. Para fins práticos, a água do mar funciona bem melhor, pois é mil vezes mais condutora do que a água que bebemos.
Para que esse sistema funcione, é preciso isolar a água que será utilizada para captar as ondas de rádio, e para isso a Mitsubishi desenvolveu um mecanismo que esguicha o líquido de uma forma específica para maximizar a captação do sinal com 70% de eficiência.
Conceito de como o sistema funciona na prática (Crédito: Mitsubishi)
Outra coisa é que esse sistema é portátil. Basta desligá-lo e movê-lo para outro local. Como contém apenas duas peças – uma bomba d’água e um esguicho – teoricamente pode ser instalado em qualquer lugar que tenha acesso fácil à água salgada, como em regiões costeiras ou no meio do mar.
Em tese, a SeaAerial poderia ser utilizada até mesmo em terra, se a Mitsubishi desenvolver uma forma de conter e reciclar a água usada para a condução de sinais. A empresa também está pesquisando e testando outros líquidos condutores para essa antena.
Via Gizmag
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Redação O Futuro das Coisas
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Comments
Jeferson : janeiro 31, 2016 at 1:32 pm
Muito bom saber disso!
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10 motivos para começar a ler livros digitais hoje mesmo
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Livro de papel ou digital, o importante é que você leia. O cérebro é um músculo e precisa de exercícios para continuar saudável. Ler é uma ótima malhação para os neurônios e os livros digitais, também conhecidos por e-books, têm suas vantagens sobre os impressos.
1. Centenas de livros sem peso no bolso, na bolsa ou na mochila
Não há como negar que os e-books, os livros digitais, transformaram o hábito da leitura. Tanto no
e-reader quanto no smartphone ou tablet, quanto maior a capacidade de armazenamento, mais livros você poderá ler quando e onde quiser.
2. Interagir com o livro é muito mais do que tocar papel
Mesmo quem prefere a textura do papel precisa sentir os benefícios do touch-screen. Aumente o tamanho das letras, fotos, gráficos e ilustrações; ajuste o brilho da tela do leitor; clique em um link e tenha informações complementares; faça o download do livro. Seu dedo na tela vai encantar os olhos de um jeito incomparável.
3. Nós não vamos pagar nada
O download de livros digitais permite que você salve um arquivo PDF no computador e imprima o livro em casa. Aí você estará infringindo os direitos autorais, que proíbem a reprodução do livro. É por isso que se você vai a uma banca ou loja que tira xerox, eles não tiram. Mas existem muitos livros que passaram a ser de domínio público (clique aqui e veja como baixar livros disponíveis para download gratuito).
4. Sustentabilidade
Leia um e-book e salve uma árvore. Mas jamais jogue um leitor no lixo por que se ele parar num lixão por que muitos materiais utilizados na fabricação contaminam o solo e os lençóis freáticos, em um longo processo de decomposição. Só o plástico demora 100 anos em média, imagine as peças de metal como cobre, prata, níquel e outros… A atitude correta é descartar o lixo eletrônico em um ecoponto – para quem mora em São Paulo – ou doar para uma instituição de reciclagem.
5. Ergonomia
Uns leem sentados, uns em pé. Passar muito tempo virando páginas pode causar dores nas mãos e dependendo da sua postura, desconforto na coluna. E se você estiver lendo deitadão no sofá ou na cama… Ai, ai… Oftalmologistas concluíram que ler em ônibus, por exemplo, não prejudica a visão. Mas é mais cansativo podendo causar dor de cabeça. Com um leitor de livros digitais, especialmente se você estiver sentado, você tem maior ergonomia. Ressaltando que você pode ajustar o brilho da tela do leitor, seus olhos agradecem. Mas atenção! Digital ou físico, não leia um livro andando. Um poste pode virar o vilão da história.
6. Conectado a internet você tem uma experiência única de leitura
O e-book permite muito mais conteúdo a partir dos links no texto uma vez que você pode navegar por informações de aprofundamento – por exemplo, mais sobre o autor e sua obra – e também os recursos audiovisuais, ouvir a narração do texto ou assistir a vídeos. No livro impresso isso só é possível se ele vier com um CD ou DVD.
7. Economia na conta de luz
Para ler um livro físico à noite somente com lâmpada acesa, se estiver na cama, um abajur. A luz da tela dos e-books ajuda na conta de luz e você pode poupar seus olhos deixando o brilho em menor grau. Os e-books são ótimos para ler para crianças: com o quarto às escuras elas fecham os olhos imaginando a história e embalam no sono.
8. Novos livros digitais todos os dias
Comprar, baixar gratuitamente ou ter alguma assinatura. Fato é que a quantidade de livros digitais disponíveis se renova a cada dia em um ritmo alucinante. Sem sair de casa e livre do frete caso compre online. Muitas editoras lançam simultaneamente os livros impressos e digitais e outras lançam primeiro o digital. Perfeito para você que não aguenta esperar chegar às livrarias.
9. Você nunca perde a página
Pode guardar os marcadores de papel que os e-readers abrem o livro na página onde você parou de ler. Mesmo que você desmarque a última página lida, os dispositivos digitais salvam um histórico para você voltar naquele trecho mais marcante. Alguns aplicativos mobile, dentre eles o app Kindle, permitem sincronizar a leitura entre diversos tipos de leitores. Ou seja, o livro abrirá na página que você quiser.
10. Não se empresta um livro de papel. O digital você compartilha
Livros são excelentes companheiros para todos os momentos e emprestar um demonstra desprendimento. Sim, você ajudará no desenvolvimento ou na diversão de alguém. O problema é que muitas vezes quem pega emprestado não devolve ou então devolve amassado, com anotações ou páginas rasgadas. De emprestado, seu livro fica imprestável. Já os livros digitais podem ser compartilhados por e-mail ou em redes sociais. Mas, por favor, não compartilhe livros no formato PDF por que quem recebê-los poderá imprimir indo contra os direitos autorais. Se você comprou um livro online, mande o link da loja
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Como decorar usando pintura
By Cris Turek on 17 de março de 2016 in Dicas
Aqui na Vila somos em grande parte artesãos, ou por hobby, ou por renda extra ou por profissão. Mas acredito que no mínimo você frequenta este espaço porque curte fazer as coisas você mesmo. Por isso o papo de hoje é como decorar usando pintura.
Claro, porque pintar uma parede é uma tarefa que qualquer um de nós artesãos pode fazer sem o menor problema, então a dica é meter a mão na massa e principalmente soltar a criatividade.
Lembre que além do seu tempo livre do final de semana, você só vai precisar investir no material para a pintura, o que significa que uma pintura nova é o modo mais rápido e em conta de mudar a decoração de um ambiente.
Afinal vamos falar a sério, quem é criativo pode ir um pouco mais além do que pintar as paredes com as cores do ano da Pantone.
Então dá uma olhada nas alternativas inspiradas que trouxe para você, e enquanto você vai lixando e preparando sua parede para receber a tinta, aproveite e vá rabiscando em sua mente o projeto que vai rolar aí em sua parede.
Lá no final dou dicas sobre preparar paredes.
Um exemplo bem interessante é a figura decorativa lá da primeira foto. Porque muitas vezes só precisamos mesmo é de um detalhe na parede branca, que se torne o ponto focal do espaço. Para entender como foi feito clique e veja o tutorial em Vintage Revivals.
Na mesma linha, aqui tem uma opção bem pastel e bem moderna com as figuras geométricas.
Muito simples de traçar os desenhos e também de pintar. Veja mais dicas e passo-a-passo em Sugar and Cloth.
Brincar com os desenhos e combinar cores também é uma alternativa de muitas possibilidades.
Criando picos de montanhas e usando basicamente a mesma técnica das figuras geométricas, a parede colorida em meio a meio ganha outra dimensão.
Dá para ir além? Se dá.
Combinando móveis, luminárias e características da arquitetura é possível criar um efeito de luz e sombra que dá outra dimensão ao espaço.
Praticamente dispensa o uso de outros objetos sobre a parede.
Se tudo isso parece muito trabalhoso para você, não desista ainda. Pintar cada parede com um cor, e combina-las dentro de uma paleta do seu gosto, pode render resultados bem impactantes.
Eu escolhi cores vivas para te mostrar isso, mas as combinações cabem em todo e qualquer estilo. Qual é o seu?
Os fabricantes hoje disponibilizam aplicativos que já mostram para você como ficará sua nova parede. Ainda não testou? Procure nos sites, coloque em seu celular e confira. São bem legais.
Por fim vai uma dica daquelas do tipo: mude, nem que seja só um pouquinho.
Uma pequena faixa de parede e a cor certa fazem milagres por um ambiente.
O que posso dizer mais? Vá para internet navegar e pesquisar mais ideias e ganhe espaços arejados e totalmente novos em sua casa.
Ah, e tem eu mesma num post mostrando como pintei lousa em parede colorida, clique para aprender.
Fica bem interessante.
Sua parede tá lascada? Feia de doer?
Tem um vídeo da minha amiga querida Vero Kraemer onde ela mostra como preparar um parede para pintar. Se joga e perde o medo que é possível fazer um milagre aí na sua casa.
Clique e assista como preparar uma parede
Fotos: 1.Vintage Revivals, 2. Sugar and Cloth, 3. So Fresh and So Chic, 4.Caroline Olsson, 5. Design Sponge, 6. Casa Abril
Não copie, compartilhe.
Clique e leia nossa licença com as regras para reprodução.
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Mural da Vila, ideias de cestos de páscoa para inspirar
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4 Responses to Como decorar usando pintura
izabel souza 27 de agosto de 2016 at 8:12 #
amei as ideas
Responder
Cris Turek 5 de setembro de 2016 at 8:50 #
Super inspiradoras, né izabel?
Márcia 18 de março de 2016 at 9:01 #
É exatamente isto que estou procurando.
Muito obrigada pelas ideias maravilhosas, só gostaria de obter
as referências das cores de tinta nos tons azuis nos quartos.
Responder
Cris Turek 18 de março de 2016 at 18:19 #
Márcia, as fotos foram retiradas dos sites indicados no final do post. São todas de sites gringos então não sei se você consegue referências para comprar similares. Confere os links e visite para buscar mais informações.
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Como fazer matrioskas porta bijus
By Cris Turek on 25 de março de 2015 in Faça Você Mesma
No dia do artesão, 19 de março, ganhei de presente um kit de moldes Matrioskas que me deixou encantada. O kit veio com 7 moldes duráveis de matrioskas pequenas à grandes, e também com todos eles já cortados em feltro, prontos para virarem peças artesanais.
O presente veio da loja Vitrine do Artesanato e além da surpresa super agradável me deixou inspirada a produzir um porta bijus, já que as matrioskas vêm preparadas para terem bolsos e com eles ganharem alguma utilidade. Foi daí que nasceu o projeto de hoje.
Os moldes duráveis são feitos em material plástico resistente e possuem todos os riscos necessários para fazer uma matrioska completa. Os pequenos foram para meu banheiro mas com os maiores é possível fazer desde almofadas porta controles até pesos de porta. Sempre com a magia das matrioskas.
Vem comigo ver como eu montei meus porta bijus e inspire-se para fazer os seus.
Como fazer um porta bijus
Espie como cada um dos 7 moldes chega: o molde, o corpo frente e trás, a face e o cabelo, a base e duas partes do bolso.
E o molde tem todos os detalhes para ser reproduzido quantas vezes quisermos.
Com o molde posicionado no círculo da face, trace o desenho dos olhos e boca.
Borde a face usando ponto atrás bem miudinho.
Costure a face e o cabelo ao corpo, parte vazada. Eu usei pesponto em cor contrastante, mas dá para usar sianinhas, rendas e passamanarias para enfeitar.
No kit o bolso vem em feltro estampado. Coloque avesso com avesso.
Bem na bordinha superior aplique cola de silicone.
Posicione uma sianinha ou outros detalhes que preferir.
Esta parte da cola é opcional, ao invés podemos costurar as partes juntas.
Se costurar aproveite para já costurar seu enfeite junto. Aqui optei por chulear.
Não é necessário costurar toda a volta, apenas a parte superior.
Já temos a parte da frente pronta e vamos juntar com a parte de trás.
Aplique cola no alto do corpo, parte de trás, pelo lado do avesso.
Eu decidi colar mini pons nesta borda para dar mais um toque especial às matrioskas.
Junte as partes formando o sanduíche e comece a costurar tudo junto pela lateral.
Aqui eu também usei o pesponto. Mas o bacana é que se formos cortar o molde nós mesmos, podemos acrescentar uma margem e costurar na máquina usando até tecido ao invés de feltro.
Com todas as laterais pespontadas, recheie sua matrioska antes de fechar.
Para fechar usamos o círculo que foi cortado do corpo para encaixar a face. Aqui eu preferi usar o ponto caseado, porque fica mais firme.
Se for fazer um peso de porta, antes de fechar encaixe um saquinho com areia na base.
Finalize colando mais detalhes. Eu optei por mini flores de feltro, mas podem ser botões, cristais, miçangas e qualquer outro detalhe que goste.
E aqui está meu trio de matrioskas pronto.
E aqui dá para ver o detalhe do bolsinho, onde posso encaixar as jóias e bijus que mais uso.
Me diga que não são encantadoras, heim?
Gostei tanto que achei útil compartilhar com você esta opção de ferramenta que vem para facilitar nossa vida de artesã.
Dica de material: kit de moldes para matrioskas
Super obrigada para a equipe da Vitrine do Artesanato por deixar uma artesã mais feliz.
Vale uma visita por lá pois tem muita coisa bacana.
Fotos e passo-a-passo: Cris Turek
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20 Responses to Como fazer matrioskas porta bijus
Clara de Assis 10 de fevereiro de 2016 at 9:52 #
Lindas, agradeço por compartilha,abs
Responder
Cris Turek 10 de fevereiro de 2016 at 14:41 #
Muito lindas mesmo Clara. Beijos.
Angela 8 de setembro de 2015 at 15:14 #
Boa tarde! Gostaria de saber sobre como comprar o molde durável matriosakas? Obrigada!
Responder
Cris Turek 8 de setembro de 2015 at 17:38 #
Angela lá no final do post tem um quadro cinza Dica de Material. É só clicar nele para ir direto ao produto.
Emanuela 15 de julho de 2015 at 9:18 #
Olá, gostaria de saber que caneta utilizou para riscar os olhos, e qual a melhor para usar sem manchar o feltro?
Responder
Cris Turek 15 de julho de 2015 at 18:35 #
Emanuela existem canetas próprias para riscar tecido para bordados, que desbotam ou saem com a água. Procure em boas lojas de material para artesanato.
Marli Prussiano 30 de março de 2015 at 9:43 #
Como posso adquirir as Matrioskas? Quero comprar para presentear
um abraço
Marli
Responder
Cris Turek 7 de abril de 2015 at 12:06 #
Marli no texto tem o link de onde você encontra os moldes e/ou o kit já cortado pronto, nas letras azuis. Eu não faço para vender e eles também só vendem o material, mas você consegue fazer tranquilamente.Experimente. Beijos.
Clara de Assis 27 de março de 2015 at 16:43 #
Lindo!
Responder
Cris Turek 27 de março de 2015 at 16:44 #
Obrigada querida, beijos Clara.
Neusa Maribel Siciliani Nunes Siciliani 26 de março de 2015 at 12:04 #
Oi Cris ,achei estranho sua chamada para eu fazer Matrioskas ,só que todas as explicações em quadrados vieram em branco.O que estará acontecendo?
Responder
Cris Turek 27 de março de 2015 at 16:31 #
Neusa foi apenas uma atualização de segurança que fizemos e que causou erro de configuração. Já está resolvido. Quando isto acontecer, é só clicar no título do post que abre direto no blog. Beijos.
Silvana 26 de março de 2015 at 10:28 #
Adorei!
Responder
Cris Turek 27 de março de 2015 at 16:33 #
Ebaaaa Silvana!!!!
vania 26 de março de 2015 at 9:19 #
Olá Cris adoro tudo que você faz, gostaria de saber se você tem moldes, daquelas bonequinhas, ou passo a passo, que enfeitam a parede, acho que, de seu atelier um quadro circular cheia delas, eu amei aquilo e gostaria de fazer, obrigada Vania
Responder
Cris Turek 27 de março de 2015 at 16:36 #
Vania aquela mandala de bonecas foi feita com bonequinhas tradicionais nordestinas, que não são de enchimento. São de dobra e costura. Eu mesma não sei fazer e adquiri elas prontas. A dica ficarei devendo. Beijos.
Ligia 26 de março de 2015 at 5:43 #
Muito lindo, e prático o trabalho de artesanato, parabéns.
Responder
Cris Turek 27 de março de 2015 at 16:38 #
Ligia super obrigada. Beijos.
maria amélia 26 de março de 2015 at 5:16 #
Fantástico!
Nada falta para se perceber como se realiza.
Muito obrigada.
A partir de Portugal, como posso fazer aquisições de moldes ou vídeos?
Agradeço desde já uma resposta.
Responder
Cris Turek 27 de março de 2015 at 16:40 #
Maria Amélia o material usado neste tutorial tem um link no próprio texto para a loja que revende. É preciso conferir com eles os detalhes. Por lá há vários cursos também. Creio que aceitam Paypal. Beijos.
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Trava-porta em feltro, lembrancinha de casamento com utilidade
By Vanessa Biali on 23 de outubro de 2013 in Faça Você Mesma
Olá, pessoal! Que bom estar com vocês de novo!
Hoje a dica é de uma lembrancinha em feltro. A tendência atual para lembrancinhas de casamento (e de outras festas também) é a escolha por lembrancinhas úteis. Chega de lembrancinhas que ficam no fundo de uma gaveta, rolando para lá e para cá por anos a fio até finalmente acabarem no lixo! Se um dia acontecer o descarte, que seja por excesso de uso, não é mesmo? ☺
Pensando numa lembrancinha em feltro para casamento, que fosse fácil de fazer, que fosse útil para quem recebesse e que pudesse agradar convidados homens e mulheres, cheguei nessa opção de lembrancinha: trava-porta em feltro, feito à mão!
Você já conhece esse tipo de trava-porta?
Veja como se usa na foto.
Esse trava-porta é ótimo para evitar aquelas batidas fortes da porta.
E tem uma vantagem sobre o peso de porta tradicional que fica no chão: não acumula tanta poeira!
Hoje vou ensinar a fazer o modelo em branco e champanhe, bem romântico e clássico, com carinha de casamento.
Mas, trouxe mais 4 opções de modelos para vocês se inspirarem.
Quando colocamos a criatividade para funcionar, o céu é o limite… Invente o seu modelo também.
Vamos fazer?
Clique para os moldes: molde parte um e molde parte dois.
Para ver a aula e os slides clique na foto abaixo e depois use as flechas para movimentar os quadros. Pode ver sem medo, curtir e se inspirar.
Dica:
Você pode fazer todos iguais ou variar os modelos para oferecer aos convidados. A vantagem de variar as cores e/ou modelos é que aumentamos a chance de o convidado gostar do trava-porta escolhido e usar muito a sua lembrancinha. 😉
Espero que vocês gostem!
Dúvidas? Elogios? Sugestões?
Deixe a sua mensagem nos comentários logo abaixo.
Ah, se você fizer, mande a foto para nós. Vamos adorar ver o seu trabalho!
Um grande abraço e até a próxima!
Vanessa
Eu sou Vanessa Biali, colunista do tema Feltros.
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15 Responses to Trava-porta em feltro, lembrancinha de casamento com utilidade
Mirian 12 de novembro de 2016 at 3:33 #
Vou fazer o trava porta,amei, simples de fazer vou soltar a criatividade, estamos chegando no verão aqui no Rio, na minha casa já tive que comprar um vidro nova para a porta, por causa de uma corrente de ar forte a porta bateu com tanta força que o vidro espatifou em pedacinhos, sem contar que não pega tanta poeira, vou fazer um em jeans para a porta do quarto dos meninos.
Obrigada,
Mirian
Responder
Lurdes Gonçalves (MISS T Artesanato Festas e Complementos) 11 de novembro de 2016 at 8:49 #
Bom dia Vanessa
Muito obrigada por esta linda sugestão para lembrancinha de casamento, adorei e acho que vou fazer para ter mais opções de amostra para o cliente.
Bjinhs
Lurdes
Responder
Vanessa Biali 1 de abril de 2014 at 18:38 #
Janier,
Imprima os moldes em tamanho natural (configure a sua impressora para imprimir sem margens) que o encaixe fica certinho. 😉
A almofadinha tem por volta de 13 x 8,5 cm.
Abraços,
Responder
janier 1 de abril de 2014 at 6:39 #
bom dia qual o tamanho da almofada,não achei nos moldes so o desenho dela,renda tm tamanho,elastico tem tamanho e a almofada
Responder
Angela Regina 26 de novembro de 2013 at 9:00 #
Olá, adorei a ideia principalmente sendo em feltro, mas preciso das medidas para não ficar muito grande ou pequeno.bjssssss Angela Regina
Responder
teresa ap de aquino Soranso 1 de novembro de 2013 at 19:27 #
Que lindo, Vanessa! Amei o branco, tradicional, mas muito delicado. Vou até sugerir para minha sobrinha que irá se casar. Bjs e bom findi!
Responder
Regina Célia de Oliveira Seixas 28 de outubro de 2013 at 20:04 #
Lindas ideias, adorei todos, obrigada
beijo carinhoso
Responder
Casinha Fofa 28 de outubro de 2013 at 19:01 #
Lindo, delicado, primoroso como tudo o que você faz, querida!!!!
Se eu fosse convidada para um casamento com essa lembrancinha, juro que eu iria…
Bjs, parabéns!!!
Responder
Carla Santos 26 de outubro de 2013 at 18:04 #
Olá,
Adorei os trava portas.
Vou fazer 😉 Minha porta do quarta sempre batendo 😉
Responder
Orávia 25 de outubro de 2013 at 21:35 #
Muito interessante. Esse tipo de trava-porta eu ainda não conhecia. Mto. bom. Muito bonito também, além de super útil. Sempre passo por aqui, e sempre vejo coisinhas interessantes, úteis, bonitas…e etc e tal… bjinhos para voces.
Responder
Dulce Coelho Pereira da Silva 25 de outubro de 2013 at 13:16 #
ADOREI ESSA IDEIA, OBRIGADO.
Responder
Isadora 24 de outubro de 2013 at 11:41 #
Maravilhosa ideia! Útil, bonito e fácil de fazer!
Responder
Rosemeire Ap. T. Godoy 24 de outubro de 2013 at 8:58 #
como imprimir o molde?
Responder
Cris Turek 24 de outubro de 2013 at 9:30 #
Rosemeire clique nos links ou dentro dos slides ou no texto do post.
devanilde 24 de outubro de 2013 at 7:57 #
oi vanessa muito linda essa lembrancinha obrigada
Responder
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Lousa de parede colorida, como fazer
By Cris Turek on 1 de novembro de 2015 in Dicas
O projeto de hoje é o usado e abusado quadro negro na parede, a lousa. Mas o meu quadro negro de negro nem o nome tem 😯 É coloridíssimo, como só poderia ser um detalhe onde eu coloco a mão. Vou contar.
Lá no Turek Grelhados Bar, o espaço do meu irmão onde estou colocando todos os meus bedelhos artesanais, temos poucas paredes, porque é uma palhoça, tipo quiosque de praia, quase um Tiki Bar.
Aprenda a decorar como um profissional, clique e mude sua vida.
Uma das propostas deles é ter a cada semana um menu especial, diferente, para sair um pouco dos grelhados que são seu carro chefe. Por isso pensei em ter uma parede onde estes pratos fossem anunciados, convidando os clientes a provar.
Mas é um espaço de praia, afinal estamos bem pertinho do mar. O clima é de relax, é de alegria, calor e verão. Só podíamos pensar em algo bem colorido e descolado. E foi o que fiz.
A base já era amarela, uma das cores do logo. Então só desenhei os círculos de tamanhos bem variados, e pintei com as cores da paleta que já tínhamos definido para tudo no espaço.
As tintas são tintas foscas, que é o que garante o efeito de lousa, onde podemos escrever e apagar quantas vezes quisermos. A dica prática é para você anotar, porque funcionou super bem para mim.
A Sherwin Williams tem um formato de lata chamado Prove e Aprove. É uma lata pequena, que vem com a tinta já diluída e custa em torno dos 8 reais. Fui até uma loja, pedi as cores que eu precisava e com elas pintei meus círculos.
Veja bem: a parede já estava pronta. Precisei dar apenas duas demãos em cada círculo e usei 1/4 da latinha, ou seja, mesmo diluída dá um super rendimento. Por este valor é um preço excelente para pintar detalhes decorativos e não ficar com aquelas sobras de material nas latas. Super indico.
E para quem quer saber como eu tracei círculos perfeitos tão grandes, é simples. Um barbante preso num dos lados num prego ou palito de churrasco, e no outro com um lápis. Segure o prego no centro e gire o lápis, com o barbante esticado, em torno dele. Tádá……círculos prontos e exatos 😀
Um outro uso que demos foi dar boas vindas e deixar mensagens para aniversariantes e outros festejos que acontecem no espaço. A parede quadro realmente tem muitos usos bacanas.
Para fechar quero mostrar um extra: minhas flores de rolinhos de papel e lá no fundo a parede lousa colorida. Amor gigante por estas ideias.
Vale lembrar que no dia em que não quisermos divulgar nada, os círculos coloridos ficam apenas como detalhes decorativos no ambiente. Sem estresse, tudo muda com o astral do dia.
Imagine no quarto dos seus filhos, no seu atelier ou na sua loja. Leve a ideia e divirta-se.
Fotos: Cris Turek e Marcelo Pereto
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12 Responses to Lousa de parede colorida, como fazer
Marluce nobre 27 de março de 2016 at 22:55 #
Amei, são trabalhos lindos, parabéns a todos.
Responder
Cris Turek 30 de março de 2016 at 19:28 #
Obrigada Marluce, um grande beijo.
Isabella 15 de fevereiro de 2016 at 19:52 #
Como você apaga o giz para escrever novamente? A tinta não sai junto? Tem algo de diferente que você utilizou?
Responder
Cris Turek 16 de fevereiro de 2016 at 20:25 #
Isabella, pano úmido remove o giz. Se a tinta for de qualidade ela não sairá no paninho, é apenas isso. Não precisa de mais nada, 😉
nilceia e duarte 3 de novembro de 2015 at 11:41 #
Olá, que trabalhos lindos, parabéns
Responder
Cris Turek 4 de novembro de 2015 at 12:24 #
Espero que te inspirem Nilceia, beijos.
Vanessa 3 de novembro de 2015 at 11:40 #
BOA….BOA….linda esta ideiaaaa…amei…vou usar em algum lugar com certeza e quando usar te envio uma foto –
obg pela dica
bjs
Vanessa
Responder
Cris Turek 4 de novembro de 2015 at 12:24 #
Combinado Vanessa 😉
Neusa M.A.Simoes 3 de novembro de 2015 at 11:40 #
SENSACIONAL!!
Responder
Cris Turek 4 de novembro de 2015 at 12:24 #
Obrigada Neusa, beijocas.
Antonio Carlos Mileu 2 de novembro de 2015 at 11:10 #
Belo trabalho Cris!
Sucesso para o Turek Grelhados Bar, vi a página no Face e o cardápio “mutante” é de Primeira!
Responder
Cris Turek 4 de novembro de 2015 at 12:22 #
Antonio agradeço. Meu irmão, o mestre churrasqueiro, tem um enorme talento para os grelhados. Faz com amor e por isso fica muito bom 😉
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A cartilha voltada para o atendimento de turistas com deficiência ou mobilidade reduzida ressalta que a acessibilidade é um direito universal que garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas, permitindo uma maior autonomia não apenas para pessoas com deficiência, mas para pessoas com mobilidade reduzida, como grávidas e pessoas idosas.
“Esse é mais um passo importante que o MTur dá em direção ao turismo acessível para todos. Afinal, atender bem é uma premissa universal do turismo e além da acessibilidade na estrutura dos atrativos e empreendimentos, é importante que os prestadores de serviços turísticos saibam como bem atender as pessoas com deficiência. Afinal, as necessidades e características de uma pessoa com deficiência auditiva são diferentes das necessidades e características de uma pessoa com deficiência visual ou mobilidade reduzida”, afirmou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves.
Clique aqui para baixar o guia em PDF
Ao todo foram produzidos 35 mil exemplares do guia, que já está sendo distribuído a prestadores de serviço turístico de todo Brasil.
Guia
O Ministério do Turismo lançou na Casa Brasil, no centro do Rio de Janeiro, um guia para atender bem aos turistas com deficiência. Com 35 mil exemplares sendo distribuídos em estabelecimentos turísticos, o guia oferece informações e recomendações para reduzir barreiras e promover a acessibilidade das pessoas com deficiência que viajam pelo Brasil.
“É necessário conscientizar as pessoas de como elas devem se comportar em relação ao turista com deficiência. Esse guia é um convite para olharem as pessoas com deficiência com atenção”, disse o secretário nacional interino de Qualificação e Promoção do Turismo, Hercy Rodrigues. Durante o lançamento, o Secretário destacou que a iniciativa ajuda a mostrar que o turismo é para todos.
Também participaram do evento a Secretária Especial da Pessoa com Deficiência, Rosinha da Adefal, o Secretário Estadual de Turismo do Rio de Janeiro, Nilo Félix, e o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Flávio de Souza. “Essa iniciativa contribui para que todos entendam que somos pessoas com deficiência mas também somos consumidores”, elogiou a secretária Rosinha.
Segundo o secretário Hercy Rodrigues, a intenção do Ministério é auxiliar e valorizar pessoas com deficiência, dando a elas condições de transitar e fazer turismo da melhor maneira possível. “Vamos distribuir os guias para todos aqueles que recebem e dão apoio aos turistas”, afirmou.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parson, saudou o lançamento do guia com Dicas para Atender Bem aos Turistas com Deficiência às vésperas dos Jogos Paralímpicos. “Os Jogos no Rio oferecem uma oportunidade ímpar para valorizar essa ação, tão importante para pessoas com deficiência”, disse Parson.
Ilustrado e colorido, o guia que está sendo distribuído pelo Ministério do Turismo orienta estabelecimentos turísticos sobre os exemplos de deficiência, explicando aspectos que facilitem a comunicação com deficientes auditivos, visuais, surdoscegos e aqueles com deficiência física ou intelectual/mental. Além disso, traz dicas para facilitar a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, como pessoas idosas, por exemplo. “Para cada deficiência, há uma especificidade no atendimento para podermos incluir a pessoa”, diz o guia.
Há dicas de segurança para que funcionários de estabelecimentos comerciais, órgãos públicos e hotéis estejam preparados para proceder de forma correta em situações de emergência, como informar aos deficientes auditivos ao soar um alarme de emergência, entre outras.
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A flor de papel de franjas, como fazer
By Cris Turek on 14 de agosto de 2015 in Faça Você Mesma
Tempos atrás postei no mural dos leitores trabalhos feitos com papel e um deles chamou bastante atenção, todo feito com flor de papel de franjas, várias delas, montadas em formato de painel. Justo esta da abertura deste post.
O trabalho foi enviado para nós pela Maria José Rodrigues e você vê mais neste post: Brincando com papel no Mural da Vila
A técnica usada é o quilling e é tão simples de fazer que nem dá para acreditar que o resultado fica assim tão show.
Tenho mais uma sugestão super especial para você sobre esta técnica, clique abaixo
Dicas de onde aprender quilling
Para cada flor é preciso cortar uma tira de 1cm de largura para o miolo, mais uma tira de 5cm de largura para as pétalas. De comprimento as tiras vão ter 20cm.
Picote franjas na tira das pétalas, uns 3,5cm dos 5 de largura.
Com cola de silicone, emende a tira picotada com a tira lisa de 1cm do miolo, para que fique uma tira bem comprida.
Com um palito comece a enrolar a partir da tira mais estreita. Continue em diante.
E continue com a tira picotada, até o final.
Ao terminar cole com um pingo de cola e espere secar.
Para finalizar e formar a flor de franjas, abra as pétalas apertando pelo miolo da flor, com todo o cuidado.
Observe que a tira lisa formou o miolinho bem direitinho.
Viu que facilidade?
Com as flores você monta quadrinhos, cartões, painéis, decora uma porção de outros projetos de um jeito simples e delicado.
Vamos lá, experimentar agora mesmo?
As tiras de papel para quilling podem ser cortadas à mão, em guilhotinas ou ainda encontradas prontas em algumas lojas de material para artesanato. É questão de você sair e pesquisar se tem em sua cidade ou tentar lojas virtuais que trabalhem com produtos para quilling.
Fotos: 1. Maria José Rodrigues, 2 à 7. Stranamasterov, 8.Ann Martin
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Cris Turek abrePacote da Vitrine do Artesanato
Cola, papel, tecido: é a decupagem no Mural da Vila
18 Responses to A flor de papel de franjas, como fazer
Marcia Freitas 26 de outubro de 2015 at 6:02 #
Podemos usar papel de revistas? Q tipo de papel é esse?
Qdo se enrola o papel no palito, tem q passar cola antes de enrolar lra ir colando as voltas?
Responder
Cris Turek 27 de outubro de 2015 at 15:59 #
Marcia você pode usar qualquer tipo de papel, inclusive revistas. Se quiser papel colorido, compre o Colorplus 80g. Se você tiver muitas dificuldade em manusear o papel, pingue um tiquitito de cola, mas tente não usar, só no final, ok? 😉 Beijos.
alzenir barbosa guimaraes 20 de novembro de 2015 at 6:34 #
gostaria poder ver os vídeos de mais artesanatos parabéns bjos
Cris Turek 20 de novembro de 2015 at 12:05 #
Alzenir, clique aí na coluna ao lado, no ícone do Youtube, para ir direto para nosso canal e ver nossos vídeos. Espero que goste.
Célia de Lima Torres 25 de outubro de 2015 at 17:27 #
Olá Cris Turek prazer em falar consigo, amo a Vila do Artesão acompanho suas postagens a anos e cada dia que recebo um e-mail fico mais encantada com tantas ideias. Já trabalho como artesã a 40 anos e não me canso de admirar as várias criações e trabalhos de todos artesãos que passam pela vila. Cada vez mais me apaixono pelos trabalhos. Eu amo flores e essas não são diferentes…uma mais linda do que outra e ideias maravilhosas…parabéns pelo trabalho da Vila do Artesão vcs são abençoados…Que sempre tenham mais ideias p/pessoas que necessitam de um motivo p/continuar…
Adoro vcs…
Beijos e abraços
Obs:. Cris Turek você é fantástica
Responder
Cris Turek 27 de outubro de 2015 at 15:56 #
Puxa Célia agora eu tô poderosa, com suas palavras e seu carinho. Vamos continuar juntas a nos inspirar em belos trabalhos. Apareça sempre por aqui. Beijo grande.
Dolores 28 de setembro de 2015 at 22:08 #
Lindas as flores, pretendo fazer com crianças de um bairro carente que trabalho!
Responder
Cris Turek 5 de outubro de 2015 at 10:29 #
Elas irão se divertir muito Dolores.
Ilita Ferreira Dessotti 20 de agosto de 2015 at 10:46 #
Faço quase todas as sugestões que recebo.
Obrigada.
Responder
Cris Turek 24 de agosto de 2015 at 20:27 #
Ilita amoooooooo 😀
Laelce da cruz guimaraes guerra 17 de agosto de 2015 at 12:39 #
Qual tipo de papel é recomendado para fazer este trabalho?
Responder
Cris Turek 24 de agosto de 2015 at 20:36 #
Colorplus Laelce.
Sonia Maria 17 de agosto de 2015 at 12:38 #
Adorei a florzinha,vou fazer bjs sonia
Responder
Cris Turek 24 de agosto de 2015 at 20:36 #
Depois me conte Sonia. Bjs.
Edeuza soares pacheco da silva 16 de agosto de 2015 at 17:50 #
Adorei, uma ótima ideia a flor de papel, venho para soma à tudo que já vi. conto com vcs para aprimora um pouco de conhecimento .´só tenho a agradecer a todos vcs
Responder
Cris Turek 24 de agosto de 2015 at 20:57 #
Que bom que você veio Edeuza, bjs.
Clara de Assis 15 de agosto de 2015 at 15:13 #
Amei estas flores
Responder
Cris Turek 24 de agosto de 2015 at 20:54 #
Um show Clara ;D
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Preenchendo paredes com revistas, gravuras e imagens
By Cris Turek on 3 de março de 2016 in Decoração
Este é um dos assuntos mais antigos da Vila, sabia? Ensinei a revestir paredes com jornais e revistas em 2009, neste post aqui, clique e aprenda também. Mas não é que esta opção continua em alta? Preenchendo paredes com revistas, gravuras e imagens de outros tipos também seguem a mesma proposta, então vamos recordar algumas dicas importantes.
A primeira coisa é que sim: você pode usar jornal, revista, gravuras e imagens impressas na sua impressora comum. Continue lendo e tire suas dúvidas.
Você pode aplicar sobre parede com azulejos, ou só no reboco mas lembre que a textura pode ficar aparente, como por exemplo as linhas de encontro dos azulejos. Isso não é necessariamente ruim, é só uma questão de explorar o resultado.
Outra pergunta frequente: é fácil de remover? De superfícies lisas é muito fácil, já uma parede sem acabamento vai dar mais trabalho quando você quiser remover.
Para fixarmos os papéis usamos cola branca levemente diluída em água, para facilitar a aplicação. Na hora de remover basta umidecer bem a parede e raspar com uma espátula. A cola se dissolve com água, então ao molhar ela irá amolecer e ficará fácil raspar. Não esqueça que para aprender a colar eu ensino, CLIQUE AQUI.
Na primeira foto temos uma opção super elegante com imagens em preto e branco que deixam o ambiente interessante mas bem neutro.
Já aqui ao lado temos um escritório, e as páginas bem coloridas em tamanhos irregulares chamam para a produção e despertam a criatividade. Móveis e objetos em cores neutras ajudam a equilibrar a quantidade de informação.
Uma outra forma de usar as revistas é dando foco à uma temática específica. Este canto de leitura, por exemplo, tem páginas de revistas de moda feminina, mas poderiam ser carros, esportes, receitas e pratos, o tema que tiver a ver com quem mais vai usar o cômodo.
Fica muito legal também misturar de tudo um pouco: jornal, revista, gravuras, papel de presente.
Para você que quer usar fotografias a dica é imprimir e antes de colar aplicar uma boa demão de verniz em spray. O verniz vai impermeabilizar a imagem e segurar a tinta para que não borre com a cola diluída. Isso te permite usar figuras e fotos que bem quiser.
Tem outra ideia mais leve caso você não queira partir para uma parede toda revestida.
Escolha palavras ou uma frase, recorte as letras e cole, usando a mesma técnica. Fica super bacana.
Qualquer que seja a sua escolha, lembre apenas que este tipo de revestimento fica legal se usado em apenas uma parede. O excesso de informação das imagens deixa os ambientes menores e cansativos se você revestir um cômodo inteiro.
Escolha uma parede e trabalhe nela uma gravura de cada vez, de um jeito bem pensado, que com certeza ficará um arraso.
O resto é equilibrar com as outras peças e móveis do espaço, para conseguir este efeito de foto de revista.
Se fizer, manda para gente ver.
Fotos: 1. Desire to Inspire, 2. Kate Wadia, 3. Clair Olivia Wayman, 4. Happy Modern, 5.Danielle de Lange
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8 Responses to Preenchendo paredes com revistas, gravuras e imagens
Jussara 30 de agosto de 2016 at 23:13 #
Simplesmente amei!!!
Responder
Cris Turek 5 de setembro de 2016 at 9:07 #
É apaixonante mesmo, Jussara 😀
Julia Rodrigues 30 de março de 2016 at 13:30 #
amo artesanato e quero aprender.Obrigada pelas dicas,bjs
Responder
Cris Turek 30 de março de 2016 at 19:38 #
Fique à vontade Julia e qualquer coisa nos escreva. Bjs.
Maria Virginia de Carvalho Magalhães 6 de março de 2016 at 13:10 #
Sempre gostei de tudo que sempre veio de vocês. Obrigada. Que Deus os abençoe e ilumine sempre o caminho de todos vocês. Amém! bjks
Responder
Cris Turek 8 de março de 2016 at 15:56 #
Que ótimo Maria Virginia, escolhemos os temas pensando no gosto de vocês. Beijos
Cleo 5 de março de 2016 at 12:38 #
Muito criativo barato e descolado. Gostei.
Responder
Cris Turek 8 de março de 2016 at 15:58 #
Isso mesmo Cleo, decoração baixo custo 😉
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Transforme o astral de um espaço com DIY
By Cris Turek on 25 de junho de 2015 in Dicas
DIY? Yeahhhh, Do It Yourself, o nosso Faça Você Mesmo que é a força motriz de quem ama artesanato. E é com DIY que as dicas de hoje propõem que você transforme o astral de um nicho, um espaço ou uma simples parede de sua casa.
Nem tudo requer prática e habilidade, mas se você tem alguma, explore, usufrua a seu favor. As dicas de hoje são também deliciosas brincadeiras que você pode fazer com sua melhor amiga, sua mãe, filhos ou num momento só seu de paz e tranquilidade.
Por exemplo transformar suas leias espirituais em mensagens na decoração. Em formato de plaquinhas que ainda por cima exploram a reciclagem de tábuas usadas e sua habilidade com tintas e pincéis.
Pátina provençal usando vela? Perfeita para plaquinhas
Sabe pintar não?
Huummmm, compra aí um rolinho de arame fininho para artesanato, modele seu coração, ou sua borboleta ou sua estrela, enrole as luzinhas de pisca e pronto. Claro, óbvio, nada de fios desencapados, ok?
Ganchinho na parede e astral novo no quarto.
Não, você nem precisa saber costurar. É só aproveitar aquela almofada pronta que você já tem e atar uma tira de tecido para formar o laço.
Sabe costurar? Então capricha e faça a sua nos trinques.
Você guarda amostrinhas de crochê?
Pendura tudo e monte um móbile charmosinho com jeitinho vintage. Perfeito para seu home office ou atelier.
Gracinha também o painel com tiras de corações coloridos.
Todos de papel e costurados com máquina para depois serem presos em um suporte de madeira.
Na falta de ter como costurar, use cola quente ou cola de silicone líquida. Num instante está pronto.
Para fechar, uma dica fofa e prática: quadrinhos de recados forrados com tecidos estampados.
A base redonda pode ser um EVA mais grosso ou uma cortiça. O lance é escolher estampas marcantes, montar uma composição e fixar na parede. Mesmo vazio ficará charmoso.
Inspirados?
Bom, então escolhe um deles, monte em algum lugar especial da sua casa e depois me manda uma foto. É mais bacana quando você faz.
Fotos:1. Beyond the Picket Fence, 2. My Cakies, 3. Ariadne at Home, 4. Emma Lamb, 5. Honeybee Vintage, 6. Muy Engenioso
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10 Responses to Transforme o astral de um espaço com DIY
Clarice 22 de novembro de 2015 at 18:03 #
Cris, preciso fazer placas com os nomes das plantas no jardim que adotei, gostaria que fosse material reciclável quer dizer material que posso encontrar nas caçambas da cidade. quais as tintas que devo usar.
Desde já obrigada.
Responder
Cris Turek 25 de novembro de 2015 at 20:37 #
Clarice, vai depender do tipo de material que você encontrar para reciclar. O esmalte sintético é um tipo de tinta que adere em quase todas as superfícies, mas sempre lembre de testar antes.
Maria Godoy 30 de junho de 2015 at 13:51 #
adorei td isto …….um abraço sucesso
Responder
Cris Turek 1 de julho de 2015 at 16:18 #
Outro querida Maria, 😉
Cláudia Barreto Baptista 29 de junho de 2015 at 12:44 #
Cris, adorei os quadrinhos. Onde encontro passo a passo? Beijos, Cláu
Responder
Cris Turek 29 de junho de 2015 at 13:01 #
Claudia as fontes das fotos estão no final do post com link, clique e confira se tem dicas por lá. Beijocas.
Dineia Miranda 29 de junho de 2015 at 11:41 #
amo esse site.preciso colocar a mao na massa.achom tdo lindo,fácil;mas sempre na correria.não esqueçam de mim.parabens aos artesoes.
Responder
Cris Turek 29 de junho de 2015 at 13:02 #
Dineia não esquecemos não. Agende um tempinho e escolha um projeto simples para começar a se divertir logo, 😉
Lourise regis barreto 26 de junho de 2015 at 14:45 #
Olá, Quero agradecer as dicas de artesanato, gostei muito
Parabéns !!
Um abraço!
grata
Lourise
Responder
Cris Turek 29 de junho de 2015 at 13:10 #
Oi Lourise que bom, espero que use bastante. Beijos.
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Mesa de centro feita com caixotes, pode?
By Cris Turek on 16 de junho de 2015 in Dicas
Sim, pode com louvor. Porque capricho e cuidado nos detalhes muda tudo quando usamos um objeto simples em projetos de decoração como esta mesa de centro. Que objetos temos para hoje? Caixotes de madeira, os deliciosos caixotes de feira.
Para uma mesa retangular usamos 6 caixotes, mas 4 rendem uma boa mesa mais quadradinha. De cada lado as aberturas serão nichos para você organizar objetos e livros.
Além dos caixotes providencie uma prancha de MDF para a base e os rodízios.
As caixas são montadas duas a duas de costas uma para outra, sobre esta base de MDF que deve estar cortada na medida certa para alinhar o seu conjunto. Isso mantém toda a estrutura firme.
Os caixotes devem ser presos uns aos outros com parafusos, tanto nas laterais quanto nos fundos.
Os rodízios são fixados na base, próximos da borda.
A diferença fica no acabamento que você dará com a pintura e que pode ser pátina, color block ou simplesmente um stain para valorizar a tonalidade da madeira.
Qual é a sua preferência?
E lembre que caixotes usados você garimpa em feiras públicas, mas pela internet consegue comprar novos. Manda ver no Google.
Pintura em color block, dicas práticas aqui.
Fotos: Better Homes and Gardens
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Como fazer um enfeite de feltro fofo e lúdico
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Ana 25 de outubro de 2015 at 11:34 #
Que tinta se usa para que a madeira fique com essa cor?
Responder
Cris Turek 27 de outubro de 2015 at 16:07 #
Ana a madeira do caixote já é clara por natureza, tipo Pinus. As tintas, use as próprias para madeira e neste caso nas tonalidades que desejar. Aí foi usado um branco gelo apenas. Explore as possibilidades de tom sobre tom.
tatiana ribeiro de sousa 26 de junho de 2015 at 12:40 #
pode e fica lindo.moderno. e ajuda na reciclagem
Responder
Cris Turek 29 de junho de 2015 at 13:11 #
É isso aí Tatiana, sair do padrão é sempre um ótimo exercício, 😉
[email protected] 21 de junho de 2015 at 16:00 #
adoro as ideias você parabens
Responder
Cris Turek 22 de junho de 2015 at 13:16 #
Apareça sempre e seja bem-vinda Maria.
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O que significa realmente a pergunta "Você está enviando uma lista completa das aves que viu/ouviu ?
O objetivo desta pergunta [e descobrir se você está relatando todas as aves que foi capaz de identificar com o melhor de sua capacidade. Em outras palavras, responda "Sim" a esta pergunta quando você está enviando mais do que apenas os destaques de seu evento de observação de aves, e você tentou anotar todas as espécies presentes. Percebemos que nem todas as aves são identificáveis, e as habilidades do usuário variam, mas você deve sempre responder "Sim" a esta pergunta, a menos que você tenha propositalmente excluído algumas espécies (por exemplo, estorninhos europeus, etc.) de sua lista. Você não precisa ter contado todos os indivíduos que você viu para responder "Sim" a esta pergunta. Ao submeter uma lista completa das aves e responder "Sim" a esta pergunta, podemos saber não só que aves você viu, mas podemos dizer com confiança que você não detectou um conjunto de espécies adicionais que podem estar presentes em sua área. Isso nos permite pesquisar questões de detecção de espécies, e mapear com precisão onde as aves estãoão, e também onde elas não estão.
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Como faço para adicionar fotos e detalhes em minhas listas eBird Mobile?
Embora o aplicativo móvel eBird está melhorando muito a precisão dos dados, permitindo-nos coletá-los enquanto estamos no meio de uma observação de aves, tentar registrar observações descritivas para apoiar uma observação em um teclado de celular pode ser um desafio. Como resultado, muitas aves digitadas através do aplicativo eBird Mobile tem notas descritivas que dizem, por exemplo, "Fotos", ou "Vou adicionar a descrição mais tarde". Embora esta seja uma prática aceitável para obter os dados enquanto você está passarinhando, é importante voltar a eBird e abrir sua lista apresentada, indo para "Meu eBird" e depois para "Gerenciar minhas listas". Uma vez lá, você pode editar a lista de espécies e adicionar seus detalhes descritivos para a ave que você viu. Você também pode incorporar fotos ou outras mídias para apoiar a sua observação. É fundamental apoiar as suas aves sinalizadas com detalhes fortes. Para saber mais sobre esse processo, consulte este artigo.
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Posso registrar meu Christmas Bird (Contagem Natalina de Aves) Count no eBird?
A Contagem de Natal é o maior e mais longo projeto de ciência cidadã ornitológico. Seus dados são um excelente complemento para o que estamos recolhendo em eBird, e de fato o CBC (Christmas Bird Count) tem aberto o caminho para eBird em muitos aspectos. Não é um problema inserir dados em eBird e, em seguida, enviá-los para o CBC também, já que os dois projetos estão coletando dados de maneiras semelhantes, mas em diferentes escalas. eBird pode ser uma ótima maneira de armazenar seus dados em nível de setor e compará-los de ano para ano. Por favor, consulte também o nosso artigo sobre o uso do BirdLog em seus CBCs.
Quando você sair para fazer sua contagem de natal nesta temporada, lembre-se do seguinte:
1) A Inserção de dados para o CBC e para eBird não apresenta nenhum problema. Na verdade, um dia nós encaramos a possibilidade de insirir sua lista eBird fazendo com que contribua automaticamente para a CBC.
2) A maioria dos círculos CBC são divididas em vários setores, com equipes de pessoas ("grupos") abrangendo cada setor. Lembre-se que as contagens de eBird são contagens feitas por um grupo só, portanto, quaisquer dados recolhidos durante a temporada CBC devem ser registados para grupos únicos apenas, não grupos que passam muito tempo divididos. (Veja mais aqui sobre o problema com a contagem de vários grupos sendo inserido em eBird.)
3) O esforço oficial CBC não armazena informações permanentemente no nível "setor". eBird oferece uma oportunidade para gravar permanentemente esses dados. Por exemplo, a maioria das contagens costeiras terão uma mistura substancialmente diferente de aves na praia aberto versus áreas 8 ou 15 quilômetros para o interior. eBird prospera na especificidade de localização, por isso os seus dados de setor da CBC são bemvindos.
4) Enquanto eBird funciona melhor com avistamentos de localização específica, pode ser demorado para registrar várias listas a partir de um único dia. Nós certamente apreciamos o esforço daqueles que tomam tempo para dividir um dia de birding em paradas distintas, mas contar uma viagem de um dia inteiro ou contagem de área não é inadequado. O importante é que você descreva o que você fez (quilometragem exata, duração etc.).
5) Se você usar uma contagem de um dia inteiro para introduzir a sua contagem, por favor, pense a respeito do local que você usa. Por favor, não traçe o seu ponto em um "hotspot" se você passou um tempo significativo observando aves fora da área de hotspot. É muito melhor traçar um novo ponto para representar o sector da CBC, e nomeá-lo de uma forma que deixa claro o que ele representa - como "Lakeville CBC - Setor 5". Já que resumos hotspot dependem de dados coletados no ponto certol, os gráficos de barras e outros resumos tornam-se muito menos significativos quando incluem dados de fora do local.
6) Contagens de Viagem com quilometragem e duração exata têm preferência sobre contagens de área. A maioria dos territórios CBC abrange muito mais área do que você é capaz de cobrir, por isso, a quilometragem é uma medida melhor. Ao contrário do CBC, você deve subtrair os seus quilômetros do caminho de volta. eBird só quer a distância de ida da quilometragem que você andou.
Se você não tiver, entre em contato com o seu compilador local, ou consulte a página "Envolva-se" com a Christmas Bird Count em:
http://birds.audubon.org/get-involved-christmas-bird-count.
Muito obrigado antecipadamente a todos que participam de eBird e da CBC. Nosso conhecimento coletivo de aves cresceu exponencialmente graças aos esforços de cientistas cidadão como vocês. Todos na equipe eBird participam com entusiasmo de nossos CBCs locais, assim que começar lá fora, por favor, divirta-se, e desfrute das compilações!
Enquanto você está na compilação, tente pensar sobre que padrões estão surgindo este ano. Há muita ocorrência de espécie de fim de verão e outono ? As espécies do norte estão ocorrendo em bons números? Quais os tentilhões que estão sendo encontrados em sua área neste ano (Red and White-winged Crossbills, Common Redpolls. Evening and Pine Grosbeaks? Os números da águia careca continuam a aumentar e os do quiri-quiri e falcões continuam a cair? Como estão as aves semi-resistentes ao inverno, como Catbirds, Winter Wrens,e Yellow-rumped Warblers? Então, quando você chegar em casa, experimente 'Ver e Explorar’ em eBird para ver se você pode aprender mais sobre estas questões!
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Ajuda & Informações › Informações Gerais › Códigos de reprodução e código...
Códigos de reprodução e códigos de comportamento
Códigos de reprodução, talvez mais apropriadamente chamados de códigos de comportamento, fornecem a capacidade de inserir os códigos de reprodução do mais alto nível que você fez para cada espécie, em sua lista, para refletir comportamentos que você observa de qualquer espécie, enquanto faz suas observações de aves.
Para adicionar estes códigos para espécies em suas listas, clique no botão "Adicionar detalhes" ao lado das espécies na lista, selecione "Código Reprodução" entre as guias que aparecem, em seguida, escolha o mais alto código possível. Veja a imagem à direita. Detalhes sobre o que significam os códigos e quando usá-los podem ser encontrados abaixo neste mesmo artigo.
Nosso objetivo é coletar informações sobre o calendário e locais de nidificação de aves. Este é o primeiro esforço contínuo, durante todo o ano, em todo o mundo, para criar um atlas de aves. A criação de Atlas de aves tem sido realizadas em muitos países, estados e províncias em todo o mundo e nos ensinaram muito sobre onde e quando as aves estão se reproduzindo. Este esforço eBird difere em alguns aspectos fundamentais.
Em primeiro lugar, não há "datas seguras". Muitos atlas fazem suposições sobre o estado de reprodução de uma espécie baseados em onde e quando ela ocorre. No eBird, você fornece esses detalhes com as suas listas completas de aves, e no futuro esperamos ser capazes de usar esses dados para identificar automaticamente os períodos de reprodução ou provável reprodução
Embora os nossos códigos de reprodução sejam listados como confirmado, provável ou possível, percebemos que este anúncio é altamente dependente da espécie, local e data e, em muitos casos pode exigir um pouco mais de informações, antes de ser útil para estabelecer presença da reprodução de uma espécie. Estas são destinadas a ser um guia geral; a coisa mais importante é registrar os comportamentos observados. Os futuros usuários dos dados podem analisar os dados em conjunto com o entendimento local do estado para fazer suas próprias suposições sobre reprodução, baseado na localização, data e comportamentos observados.
Você pode acessar suas informações de código de reprodução do relatório de observação de cada lista através de "baixar meus dados". Usar a opção de download permite que você veja todos os registros de reprodução que lhe foram apresentados até o momento.
eBird atualmente não tem qualquer saída de dados (ou seja, em "Ver e explorar dados ') associado a esta informação (embora, como os dados se acumulam, o desenvolvimento de saída de gráficos se torna mais importante na nossa lista de tarefas). Podemos fornecer os dados aos interessados mediante solicitação. Pretendemos implementar formas de visualizar e explorar os dados dentro do eBird no futuro.
Abaixo estão as definições para os nossos códigos de reprodução e onde e quando eles devem ser usados. Leia também o FAQ (Perguntas Frequentes) abaixo para o uso de códigos de reprodução.
CÓDIGOS DE REPRODUÇÃO
NY Confirmado - Ninho com filhotes - Ninho com filhotes vistos ou ouvidos.
NE Confirmado - Ninho com ovos - Ninho com ovos.
ON Confirmado - Ninho ocupado - ninho ocupado presumivelmente pelos pais entrando e permanecendo, trocando funções de incubação, etc.
FL Confirmado - jovem - recentemente emplumada ou com penugem, ainda dependente de adultos.
FY Confirmado - jovens que deixaram o ninho e se alimentam, mas ainda não estão se afastando e não são independentes (não deve ser usado com aves de rapina, Trinta-réis e outras espécies que podem se afastar muitos quilômetros do local do ninho).
FS Confirmado - Adulto transportando saco fecal.
CF Confirmado - - Adulto carregando alimentos para filhotes (não deve ser usado para corvídeos, aves de rapina, andorinhas do mar, e algumas outras espécies que carregam comida regularmente para cortejar ou outros fins).
UN Confirmado - Ninho usado (digite 0 se nenhum pássaro foi visto) – O ninho está presente, mas não ativo. Use somente se você tiver certeza que espécie construiu o ninho.
DD Confirmado – Display de distração - exibição de distração, inclusive fingindo lesôes.
PE Provável - Ninhada e evidências fisiológicas - evidência fisiológica de nidificação, geralmente uma ninhada. Isso só vai ser usado muito raramente.
NB Confirmado / Provável – Construção de ninho - A construção do ninho no local do ninho aparente (não deve ser usado para certos garrinchas, e outras espécies que constroem ninhos falsos).
CN Confirmado / Provável - Realização do deslocamento de materiais para ninho - Adulto transportando material de nidificação; local do ninho não visto.
T Provável – Território mantido por 7 dias - comportamento territorial ou macho cantando, presente no mesmo local por 7 dias ou mais.
C Provável - corte, exibição ou cópula - Cortejo ou cópula observada, incluindo displays e cortejo com alimentos .
N Provável - visitando o provável local do ninhol – Visitando o provável local do ninho repetidamente (principalmente para aves que nidificam em tocas).
A Provável - comportamento agitado – comportamento agitado ou chamados ansiosos em adultos. Isto exclui respostas induzidas pela "pishing" (irritação), gravações, ou comportamento de mobbing em que as espécies se envolvem o ano todo (por exemplo, quando vêem uma coruja).
P Provável - Casal em habitat adequado - Casal observado em habitat de reprodução adequado dentro da época de reprodução.
M Provável - Múltiplos (7+) machos cantando - Pelo menos 7 machos cantando presentes no habitat de nidificação durante a época de reprodução.
S7 Prováveis - Canto masculino Presente 7+ Dias - Use somente se você observou um macho cantando no ponto exato (mesma árvore ou arbusto) durante uma semana ou mais no início da temporada. Não use se você observou um macho cantando uma semana antes em outro local no mesmo trecho coberto por suas listas.
S possível – Macho cantando – Macho cantando presente no habitat de nidificação durante a época de reprodução.
H Possível - Em habitat apropriado - Adulto em habitat de nidificação durante a estação de reprodução.
F Flyover - Sobrevôo somente - Isso não é necessariamente um código de reprodução, mas pode ser uma distinção comportamental útil. Por favor, consulte esta página para obter mais detalhes.
FAQ (Perguntas Frequentes)
Se eu encontrar um ninho, devo incluir a contagem dos adultos e filhotes na minha apresentação ao eBird?
Sim! Qualquer ave que saiu de um ovo deve ser contado em sua apresentação ao eBird.
Se eu observar um ninho com ovos, eu devo contar os ovos em minha apresentação ao eBird?
Não! Ovos ainda não são aves, por isso, não os conte. No entanto, você pode querer inserir um comentário sobre espécies, dizendo quantos ovos havia (bem como outros detalhes como onde e a que altura o ninho estava, de que material era feito, etc.). Em alguns casos, os ninhos de certas espécies tropicais ainda não foram descritas para a ciência, de modo que a sua observação poderia ser realmente importante.
Se eu observar um filhote de grouse, geese, or Killdeer que ainda não pode voar, que código devo usar?
Use "FL". Percebemos que estas aves não são realmente "independentes" no sentido de poder voar, mas eles são independentes no sentido de já terem deixado o ninho. Na verdade, as aves são classificadas em dois tipos em termos de como deixam o ninho. Aves altriciais desenvolvem suas penas no ninho e, em seguida, deixam o ninho quando eles estão prestes a voar (pombos, beija-flores, gaviões, e pardais são altriciais). Aves precociais têm filhotes que deixam o ninho assim que nascem, já têm penugem quando emergem do ovo, e correm atrás de seus pais para se manter seguro (aves aquáticas, gaivotas, aves limícolas, perdizes, codornizes são exemplos de espécies precociais .)
Basicamente, "FL" deve ser usado até o ponto em que os filhotes tornam-se independentes de seus pais, uma vez que é seguro presumir que eles estão perto do local do ninho, até este ponto.
Como faço para saber quando usar P, S, e H?
Essas categorias devem ser usadas sempre que uma ou mais aves são observadas em habitat adequado para reprodução. Por exemplo, S (macho cantando) vai ajudar-nos a compreender a fenologia (calendário) de quando as aves se preparam para a época de reprodução e P (observação de um casal) nos ajudará a saber quando os casais são formados. Use estes códigos, e o código H (habitat apropriado), sempre que julgar que a ave está numa possível situação de reprodução: um Marsh Wren (Garrincha de Pântano) cantando em um campo de grama seca ou um Sedge Wren cantando em seus locais de invernada na costa do Texas, não se qualificam, mas um Pine Warbler cantando em pinheiros dentro da sua área de reprodução, sim. Observe que a época de reprodução começa muito cedo para muitas espécies, com espécies como o Great-horned Owl já cantando e formando casais em dezembro, ou mais cedo em alguns lugares. Mesmo espécies como Black-capped Chikadees que nidificam mais tarde, podem começar a cantar no seu território em janeiro, ou seja, meses antes de iniciar a nidificação.
Se você não tiver certeza, não grave um código, mas faça anotações em seus comentários sobre espécies.
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Acessando suas listas eBird
Cada vez que você envia uma lista para eBird, as aves que você viu são adicionadas a várias listas na página Meu eBird. As listas podem ser encontradas indo para "Meu eBird" e depois clicando nas guias 'Grandes Regiões', 'País', 'Estado / Província, ou 'Condado'. Todas as listas podem ser visualizadas clicando no número do link azul ao lado da descrição da lista (por exemplo, lista de vida). Todas as listas eBird são ao vivo, que significa que são atualizadas imediatamente após os dados serem inseridos.
Ao clicar no "391" azul na primeira linha, será exibida uma lista de todas as espécies vistas em Massachusetts em todos os tempos, ao clicar no "273" azul na segunda linha, sob Ano, será apresentada uma lista de todas as espécies observadas na província de Oromia só este ano.
Lista Life - Seu número da lista de vida é exibido com destaque na parte superior da página Meu eBird. Este total inclui todas as espécies vistas em qualquer lugar no mundo.
Grandes Regiões - Estas são listas das principais regiões globais, incluindo os hemisférios e os continentes.
País - Listas por país
Estado / Província - Listas por estado e província.
County - Listas por município ou uma divisão administrativa menor do que o estado / província. Note-se que este nível de lista ainda não está disponível para todos os países ao redor do mundo, mas deve estar em breve.
Listas de mês - Muitos observadores gostam de acompanhar as aves que vêem cada mês. Seu total de mês atual é visível na parte superior da página Meu eBird. Neste momento, não é possível ver meses anteriores usando esta ferramenta. Mas, você pode clicar no botão do link "Baixar meus dados ' no lado direito da página Meu eBird e criar suas listas de meses passados dessa maneira, usando o Excel ou programas de planilha semelhantes.
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Upload de dados para eBird
Upload de dados para eBird
Muitos usuários eBird têm registros de aves armazenadas eletronicamente de várias formas em seus computadores pessoais. A ferramenta de importação eBird é projetado para fornecer uma interface através da qual esses registros podem ser importados para eBird. A ferramenta de importação tem requisitos específicos em termos de tipo e formato do arquivo. Se você for um usuário de computador avançado, e se sentir confortável formatando seus dados para upload com poucas orientações, proceda com cautela para a seção "Links rápidos" abaixo. Se você precisar de orientação com a formatação do seu conjunto de dados, esperamos que toda a informação que você precisa seja encontrado nas seções abaixo. A importação de dados é um processo complicado, e paciência e atenção aos detalhes são necessários. Nós permitimos que os usuários formatem seus dados de duas maneiras: eBird Checklist Format e eBird Record Format. Estes formatos devem ter conformidade aproximada com os dois principais projetos conjuntos de dados da maioria das bases de dados. Com uma pequena modificação, seus registros antigos podem agora tornar-se parte do arquivo de dados existente no eBird! Este documento descreve detalhes de formatação para esses tipos de arquivos e fornece instruções para guiar o usuário através do processo de importação eBird abaixo.
Links Rápidos
eBird processo de importação
Gerenciando dados importados
Formatação de dados
Formatação de dados usando o Excel
Apêndices (carta)
Resolução de problemas e perguntas frequentes
Meus dados são apropriados para a importação eBird?
Se você está mantendo seus registros de aves, de alguma forma eletrónica, eles provavelmente são apropriados para inclusão em eBird. Ao pensar sobre como importar seus registros existentes para eBird, você deve primeiro avaliar se os seus dados atendem alguns de nossos requisitos básicos. Todos os registros em eBird devem ter no mínimo uma data específica, localização e lista de espécies. Os números para cada espécie são preferíveis, mas isso não é obrigatório. Se você tiver registros de aves, com, pelo menos, esta informação, então você pode avançar com o processo de importação. Se os seus dados não têm qualquer um destes requisitos básicos, pedimos desculpa, mas você não pode prosseguir. eBird não é um programa de listagem; é um banco de dados científicos de registros de aves. Como tal, os dados devem ter datas reais e locais a serem incluídas na eBird.
Antes de começar
Enquanto observadores recolhem dados de diferentes maneiras, eBird é especializada em coleta de "dados da lista." Isto significa que uma lista completa das aves vistas e ouvidas em uma data e local específico compõem uma unidade de amostragem ou evento de observação de aves. Se você está passarinhando em seu quintal por uma hora, e você relata todas as aves que você vê / ouve, isso é uma lista eBird ou "Apresentação". "Observações" são registros de aves dentro de uma submissão. A ferramenta de importação de dados eBird constrói "Apresentações" a partir de dados recebidos pelo agrupamento destes dados por data e local. Assim, um grupo de observações de "Blythe City Park" em "2007/03/14" serão agrupados como uma única “submissão” eBird . "Submissões" de Maio contém dezenas de observações (por exemplo, Abert's Towhee 12,White-crowned Sparrow - 6). Meta dados da submissão incluem informações relativas ao esforço sobre o evento de observação (por exemplo, metodologia, duração, número de observadores), e você deve se esforçar para incluir informações sobre o esforço, tanto quanto possível em seus dados pessoais. Nós pedimos que os usuários respondam à pergunta: "Você está enviando uma lista completa das aves que você viu / ouviu?" Esta informação é inestimável no sentido de tornar os seus dados pessoais tão úteis quanto possível para a ciência e conservação. Quando os usuários respondem "Sim" a esta pergunta simples, isso nos permite inferir a falta de detecção, que por sua vez fornece não só presença, mas ausência de dados também. Isso, por sua vez nos permite mais precisão e confiança para mapear a distribuição das aves. É igualmente importante responder "não" a esta pergunta quando você está simplesmente relatando os destaques de seu evento de observação.
Limitações do Tamanho do Arquivo
Os tamanhos dos arquivos estão limitados a 1 MB / importação. Você pode importar dados, tanto quanto quiser, mas os registros devem ser separados em diferentes arquivos não maiores que 1 MB.
Escolhendo um formato de arquivo para importação
Quando estiver satisfeito que você atingiu a qualidade aceitável dos dados, você deve passar a organizar esses dados em um dos dois formatos de arquivos necessários para a importação de dados eBird. No Excel, isso pode ser feito através da troca de colunas da esquerda para a direita, e adicionando ou removendo colunas, e geralmente reorganizando seus dados para atender às nossas necessidades (ver Formatação de dados no Excel abaixo). O produto final deve ser semelhante a qualquer um dos arquivos do exemplo abaixo. Uma vez que seus arquivos se parecem com estes, você pode convertê-los para arquivos CSV e continuar com o processo de importação. Você deve então rever os dois formatos a seguir, e depois, descobrir qual deles mais se aproxima da sua estrutura de dados original. Depois de ter escolhido qual a estrutura que você gostaria de mapear seus dados, use as instruções em "Formatação de dados no Excel" instruções para reorganizar seus dados.
Formato de lista ebird
O formato eBird Checklist é projetado para permitir que você adicione totais diários a uma lista de espécies pré-existente. Por exemplo, se você observa aves no mesmo local regularmente, você normalmente adiciona uma coluna para cada dia em que você vai passarinhar, e, em seguida, digite os números para cada espécie, essencialmente criando uma lista diária em cada coluna. Localizações podem mudar em cada coluna, e todas as informações sobre esforço estão contidas nas primeiros 13 linhas da grade. Espécies sem números ou com um "X" para indicar a presença, não estão incluídos nos totais diárias. Veja o exemplo abaixo:
Se os seus dados mais se assemelham a este formato, por favor passe para Especificações do eBird Checklist Format.
eBird Record Format
eBird Record Format é projetado para capturar grandes tabelas de registros com um registro completo contido em cada linha da tabela. Muita informação pode ser repetido em tabelas como esta, como, essencialmente, todas as informações sobre esforço são repetidas em cada linha para cada espécie. eBird vai construir listas a partir desses dados por data e local de agrupamento. Os cabeçalhos das colunas são coisas como nome comum, data, localização e número. Vários dias e localizações estão contidas numa única folha de cálculo plano, com informação mudando verticalmente em cada linha. Ver exemplo abaixo (Nem todas as colunas mostradas!):
Se os seus dados mais se assemelham a este formato, por favor passar para eBird Record Format Especificações.
eBird Checklist Format Especificações
Arquivos de exemplo Você pode baixar arquivos do Excel deste formato de arquivo, bem como um modelo de exemplo aqui:
eBird Checklist Format Sample (XLS file)
eBird Checklist Format Blank Data Template (XLS file)
A sua lista de espécies deve começar na fila 15 na coluna A, e pode ser tão longo quanto você quiser. As primeiras 14 linhas de cada coluna no arquivo são para dados de esforço, cada coluna é uma "lista" diferente, de modo que as primeiras 14 linhas em colunas A e B estão vazias. Sua primeira lista deve começar na coluna C. Um único arquivo é limitado a 50 colunas (48) listas! Linhas subsequentes consistem em nomes de espécies, seguido de um número na coluna apropriada para cada lista. Os exemplos de arquivos de listas de formato eBird , se encontram acima; lembre-se de salvar como formato .csv antes de importar para eBird.
Como proceder
Depois de ter seu arquivo formatado, clique em "Arquivo" e depois "Salvar como." Nomeie o arquivo e escolha CSV como o tipo de arquivo e, em seguida, navegue até o diretório onde você irá armazenar seus arquivos de importação eBird. Uma vez que o arquivo está armazenado na pasta qvocê pode passar para o Processo de importação eBird abaixo.
Notas e ressalvas
A célula A1 deve estar em branco!
É necessário nome comum ou nome científico, não ambos.
Os números não são obrigatórios, mas qualquer caractere não-numéricos (por exemplo, "X") será considerado como significando "presente".
Se você estiver adicionando notas para cada espécie, separe-as com o caractere especial chamado "pipe", que é assim "|". Aqui está um exemplo para o Turkey Vulture. Na célula de contagem você deve colocar "10 | Movendo-se para o norte contra ventos do sul".
Os nomes de local não podem conter aspas (").
Latitude e longitude devem estar em graus decimais (por exemplo, 32,45723; -122,42219).
Data de observação deve ser formatado como estas (12/15/2006; 2005/01/07).
Estado e País devem aderir aos nossos códigos de duas letras encontrado no final do documento, e estes tem que ser em maiúsculas (por exemplo, CA, e não ‘ca’ para a Califórnia).
Protocolos devem coincidir com as opções fornecidas em nossos documentos complementares.
Duração deve ser registrado em minutos (por exemplo, 1,5 horas deveria ser simplesmente 90).
Todas as observações relatadas devem ser Y ou N.
Comentários sobre listas e espécies não podem conter aspas (").
Especificações do eBird Record Format
Arquivos de exemplo Você pode baixar arquivos do Excel deste formato de arquivo, bem como um modelo de exemplo aqui:
eBird Record Format Sample (arquivo XLS)
eBird Record Format Blank Data Template(arquivo XLS)
A formatação de seus dados para cumprir com as especificações do registro do eBird é um procedimento relativamente simples uma vez que seus dados estão em conformidade com os nossos requisitos. Seu arquivo final não deve conter nenhuma linha de cabeçalho !!! A tabela abaixo descreve os dados contidos em cada coluna do formato eBird Record. As letras correspondem às colunas de planilha. O Apêndice A fornece especificações sobre cada valor de dados (por exemplo, opções de nome de Protocolo). Os arquivos de formato exemplo eBird Record encontram-se acima; Arquivo Excel com linhas de cabeçalho para a clareza do usuário, e modelo em branco para entrada de dados. Lembre-se que os arquivos terminados devem ser salvos como arquivos CSV sem linhas de cabeçalho para a importação eBird.
Como proceder
Depois de ter seu arquivo formatado, exclua a linha de cabeçalho e clique em "Arquivo" e depois "Salvar como." Nomeie o arquivo e escolha CSV como o tipo de arquivo e, em seguida, navegue até o diretório onde você irá armazenar seus arquivos de importação eBird. Uma vez que o arquivo está armazenado na pasta você pode passar para Processo de importação eBird abaixo.
Notas e ressalvas
É necessário nome comum ou nome científico, não ambos.
Os números não são necessários, espaços em branco serão entendidos como "presente", assim como qualquer caractere não-numéricos, como "X."
Comentários sobre espécies, comentários sobre a lista e nomes de locais, não podem conter aspas (") no texto. (Note, porém, que as aspas podem dar início a campos de texto (localização, espécie observações e comentários da lista .)
Latitude e longitude devem estar em graus decimais (por exemplo, 32,45723; -122,42219).
Data de observação deve ser formatadas como estas (12/15/2006; 2005/01/07).
Estado e País devem aderir aos nossos códigos de duas letras encontrados no final do documento.
Protocolos devem coincidir com as opções fornecidas no âmbito de protocolos na documentação complementar.
Duração deve ser registrado em minutos (por exemplo, para 1,5 horas deveria ser simplesmente 90).
Todas as observações relatadas devem ser Y ou N.
Resolução de Problemas com formato de dados e Perguntas Frequentes
O que fazer se o seu arquivo não é carregado corretamente.
Se você receber uma mensagem de volta dizendo que o arquivo é "incorrigível" ou qualquer outra mensagem de erro misterioso como o temido "> 8k não" de erro, siga as seguintes verificações para garantir que seu arquivo está correto.
O seguinte se aplica a ambos os formatos de arquivo:
Certifique-se de que o arquivo é formatado como um arquivo .csv e não um arquivo do Excel (.xls) ou qualquer outro tipo de arquivo. eBird só pode importar arquivos salvas como arquivos .csv. Você pode fazer isso escolhendo "Salvar como" e, em seguida, escolher .csv como a extensão do arquivo. Tente abrir o arquivo em um editor de texto como um arquivo .txt e verifique o delimitador. Se os valores que separam as colunas não são vírgulas (por exemplo, se eles são ponto e vírgula), por favor consulte o nosso artigo de ajuda sobre como corrigir este problema.
O arquivo não pode ter quaisquer aspas nas sequências de caracteres dentro do campo, uma vez que estes farão com que o arquivo seja analisado de forma inadequada. Volte através de seu arquivo e remova todas as aspas (") usando o recurso Localizar e substituir no seu software.
Verifique se o seu arquivo não excede a 1 MB limite de tamanho de arquivo.
Verifique se as colunas estão formatados corretamente (na ordem correta) como qualquer mudança fora do lugar irá resultar em um arquivo incorrigível.
Se você incluiu valores para latitude e longitude (não obrigatório), verifique se eles estão corretos e que você incluiu o apropriado (-) símbolo antes de um valor de longitude na América do Norte (por exemplo, -122,33456). Também certifique-se que estes valores são inseridos em graus decimais, não graus, minutos e segundos.
Verifique se a sua data está formatada corretamente. As datas devem aderir ao seguinte formato: dia / mês / ano (por exemplo, 2007/12/27).
Verifique se o seu horário de início está formatado corretamente. Deve ser em qualquer horário militar (por exemplo, 08:00 ou 14:50) ou neste formato (por exemplo, 8:00 ou 2:50).
Certifique-se de que você seguiu as abreviações de duas letras padrão listados pelo ISO para estado e país (por exemplo, CA = Califórnia e US = Estados Unidos). Consulte o final do documento para esses códigos.
Certifique-se de usar apenas uma palavra ou código para descrever o seu protocolo (por exemplo, Ocaso, Estacionário, Viagem, ou Area).
Verifique se o seu valor de duração está em minutos, não em horas.
Todas as observações relatadas devem ser simplesmente "Y" ou "N", não sim ou não.
Distância percorrida deve ser em milhas.
Área coberta deve estar em acres.
É importante que o seu campo de notas não contêm quaisquer aspas!
Certifique-se de que nenhuma das suas células têm retornos "duros" (quebras de linha). Você pode fazer isso no Excel, seguindo estas instruções: Em primeiro lugar, faça um localizar e substituir (em busca de caractere 10, segurando ALT e, ao mesmo tempo digitando 0010 no teclado numérico do teclado na caixa de busca). Isso vai obter a maioria deles. Se você acha que ainda tem falhas de linha, então você pode usar a fórmula "= Suplente (E2, CHAR (13)," ")", onde a célula E2 teve comentários(potencialmente) ofensivos. Isso irá substituir charactere13 com um espaço (se você quiser, por exemplo, substituir falhas de linha com um ponto e vírgula, você usaria a fórmula "= Suplente (E2, CHAR (13),"; ")." Em seguida, basta copiar e colar o novo texto no campo de comentários.
O seguinte vale para o formato eBird Checklist:
Verifique se a sua primeira célula, A1, está em branco. Este campo deve ficar em branco para que o arquivo seja reconhecido.
Certifique-se de que se você não está incluindo os nomes científicos, que toda a sua coluna B está em branco. É fundamental que esta coluna fique em branco se você não está incluindo os nomes científicos. Nome comum vai na coluna A.
Certifique-se de que não há mais de 50 colunas em seu ficheiro.Este formato é projetado para ter dados de cerca de um mês em um arquivo.
Se você estiver adicionando notas para cada espécie, separe-as com o caractere especial chamado "pipe", que é assim "|". Aqui está um exemplo para o Turkey Vulture. Na célula de contagem que você iria colocar "10 | Movendo-se para o norte em ventos do sul".
Se tudo isso falhar, envie-nos seu arquivo e vamos dar uma olhada nisso. Envie seu arquivo para [email protected].
eBird processo de importação
Clique aqui para ver o tutorial do processo de importação.
As instruções descritas abaixo também estão disponíveis como um PDF que você pode baixar e usar como referência ao experimentar a Ferramenta de Importação de Dados. Clique aqui para baixar.
Passo 1 .-- Vá para www.ebird.org e faça login usando sua conta eBird atual. Se você ainda não está registado em eBird, clique no botão "Registrar-se como novo usuário" na parte intermediária superior da página inicial eBird e conclua o processo de registro.
Passo 2 .-- Clique no botão "Enviar Observações" na página inicial eBird.
Passo 3 .-- Escolha "Importação de dados" entre as opções disponíveis.
Passo 4 .-- Escolha "eBird Checklist Format" ou "eBird Record Format" para coincidir com o formato do seu arquivo.
Passo 5 .-- Clique em "Procurar" e navegue até o arquivo no seu computador de casa. É mais fácil manter todos os seus arquivos eBird em um único local, para facilitar este processo no futuro. Quando você encontrar o arquivo que você deseja importar, destaque esse arquivo para que ele apareça na janela "Arquivo" e clique em "Importar arquivo".
Passo 6 .-- A hora da verdade! Se o seu arquivo está formatado corretamente, você verá uma mensagem que diz "Seu arquivo foi importado com sucesso - esperando na fila para processamento" (veja abaixo). Se for um arquivo grande, pode demorar alguns minutos para processamento. Você é convidado a navegar para fora desta página durante a fase de processamento. Para verificar o status de sua importação de dados volte para eBird (www.ebird.org) e depois clique em "Meu eBird" e depois "Gerenciar meus dados importados." Você deve então ver o resultado da sua mais recente importação.
Se seu arquivo tem erros de formatação, é necessário corrigir isso antes de tentar novamente a importação. Você receberá uma mensagem detalhando os primeiros 100 erros em seu arquivo, e depois a ferramenta de importação irá considerar o seu arquivo "Incorrigível!" Oh não! Na maioria dos casos, se um arquivo for considerado incorrigível durante o processo de importação, o problema é geralmente ligada a formatação. Isto irá causar um fluxo de erros em cascata. Retorne para a porção "Formatando arquivo para importação" destas instruções para tentar novamente! Procure por erros, como uma coluna inteira de dados no lugar errado, faça os ajustes e tente novamente. Se você não pode obter o seu arquivo formatado corretamente, mande um email para [email protected] para obter suporte.
Passo 7 .-- Depois que o arquivo foi importado com êxito, você verá uma mensagem na parte superior da página "Gerenciar meus dados importados" para este efeito:
Passo 8 .—Correspondência de espécies. Agora você vai precisar corrigir os itens que eBird não foi capaz de igualar durante o processo de importação. Normalmente, estes são locais que são desconhecidos para eBird ou nomes comuns de espécies que não coincidem com aqueles em nossa taxonomia. Vamos percorrer o processo "spécies Matching" clicando em "Fix Espécies" (veja acima).
Neste primeiro exemplo erramos a ortografia de "Herring Gull" digitando "Herrings Gull." Clique em "Escolher Espécies" para informar eBird sobre sua correção (veja abaixo).
Você pode então escolher "Herring Gull" entre as opções sugeridas na lista drop-down resultante (ver acima). Uma vez que você clicou no botão de rádio ao lado de "Herring Gull," clique em "Igualar Espécies".eBird vai se lembrar desta combinação para todas as importações futuras.
No exemplo abaixo, percebemos que esquecemos o hífen no nome "Dark-eyed Junco." Clique em "Escolher Espécies" para dizer para eBird que espécie você gostaria de combinar com esse.
No exemplo abaixo, vamos usar a opção "Procurar por uma espécie". Basta digitar as espécies que você está procurando, neste caso, "Dark-eyed Junco," e clique em "Pesquisar".
A lista drop-down resultante contém todos as combinações em nossa taxonomia para as palavras que você digita na caixa de pesquisa (veja abaixo).
Clique no botão de rádio para "Dark-eyed Junco" na lista resultante e, em seguida, clique em "Match species".
Agora que você já combinou ambas as espécies, é hora de aplicar as correções para o banco de dados (veja abaixo).
Uma vez que as correções foram aceitas, você será retornado para a página "Minhas importações", onde poderá receber a notícia feliz que suas espécies estão “concertadas!"
Passo 9 .—Correspondência de locais. Da mesma forma que eBird foi incapaz de reconhecer algumas das suas espécies; é igualmente incapaz de combinar alguns de seus nomes de locais com aqueles em nosso banco de dados. eBird então exige que você passe e combine esses locais usando um conjunto de opções. Clique na opção "Fix Locations" (veja abaixo) e vamos começar.
A.) locais previamente combinados - eBird é capaz de reconhecer os locais que você já combinou em importações anteriores. Ele lembra-se do jogo que fizemos anteriormente para "Ferry Neck" (veja abaixo).
No caso de "Ferry Neck" acima, um local chamado Ferry Neck era anteriormente conhecido a partir de uma importação prévia, assim eBird automaticamente fez a combinação. Se a combinação estiver incorreta, você ainda pode alterá-lo clicando na opção "Alterar".
B.) Meus locais - Se você for um usuário atual eBird o programa lhe dará a opção de combinar um local de importação, com uma localização de sua lista de "Meus Locais" em eBird (veja abaixo).
Na página resultante, existe uma lista drop-down contendo todos os seus locais eBird atuais. Se o local que você deseja corresponder nos dados importados corresponde a um local em sua lista, basta selecioná-lo a partir da resultante drop-down e clicar em "Combinar Localização."
C.) Procurar no mapa - Se este for um novo local para você, em eBird existem várias maneiras de nos dizer onde ele está. A maneira mais rápida e mais fácil é usar a característica "Encontre num mapa". Vamos tentar com "Spring Oaks."
A resultante "Google Map" já é ampliada para a área mais refinada disponível em suas informações de localização - no caso Maryland. Usando as ferramentas de zoom para navegar pelo mapa, podemos ampliar para Spring Oaks (veja abaixo).
À medida que aumentar com mais detalhes se torna disponível. Podemos, então, aumentar o zoom ao máximo para garantir que a nossa localização seja representada com precisão e, em seguida, clicar no mapa para traçar a sua localização com um balão vermelho (veja abaixo).
O nome do local é pré-preenchido na janela do nome do local. Quando estiver satisfeito que a localização está representada com precisão no mapa, clique em "Continue".
D.) Procurar por cidade, município ou estado - ocasionalmente seus dados podem conter um local que não é específico do local, como uma cidade, município, ou no pior dos casos, um estado ou província. Para que suas listas sejam da mais alta importância científica possível, você deve se esforçar para traçar os locais com tanta precisão quanto possível!
No exemplo acima, o programa já sabia que o estado era Maryland para preencher o campo. Você pode inserir um nome de cidade aqui, ou um condado. Nós não recomendamos a inserção de dados para estas escalas brutos, no entanto, em casos de registros históricos que faltam detalhes de localização, esta opção pode ser útil.
E.) Utilize latitude / longitude - Se você passarinhou com uma unidade GPS ou utilizou uma aplicação on-line (por exemplo, o Google Earth) para recuperar e coordenar a informação para seus locais de observação de aves, pode facilmente inseri-los aqui.
O nome do local vai ser pré-preenchido. Introduza as suas coordenadas, quer utilizando o formato graus decimais ou graus, minutos e segundos . Lembre-se que quase todos os valores de longitude são negativos na América do Norte! Quando você acabar, nos diga como você obteve as coordenadas (por exemplo, GPS), usando o drop-down no canto inferior direito e, em seguida, clique em "Continuar".
F.) Escolha de Hotspots de observação de aves - eBird tem mais de 10.000 hotspots de observação de aves, previamente definidos - ou locais que são populares com observadores de aves e abertos ao público. Se um local em seu arquivo de importação se encaixa nesses critérios você deve procurá-lo e combiná-lo com um dos locais em nossa lista hotspot. Isso garante que os seus dados serão combinados com os dados de outras pessoas do mesmo local para a saída mais poderosa. Vamos tentar com o nosso local, "Ilha de Assateague" .
Podemos dizer a eBird que queremos ver todos os Hotspots em Maryland e em seguida, escolher a nossa combinação a partir da lista drop-down resultante (ver acima). Uma vez que você combinou o local, clique em "Continue".
Passo 10 .-- Aplicando Correções. Assim que tivermos concluído nossa espécie e localização correspondente podemos clicar no botão "Aplicar correções".
Após aplicar as correções, somos levados de volta para a página "Minhas importações", onde podemos ver os resultados de nosso importação mais recente no topo da página (e todas as importações anteriores abaixo), e as estatísticas associadas com o trabalho que concluímos concertando locais e espécies, bem como a forma como muitas observações foram submetidas.
Passo 11 .-- Meu eBird. Neste ponto, você vai querer clicar na guia "Meu eBird" na parte superior direita da página inicial eBird. Você pode, então, verificar e ver que seus dados recém-importados estão aparecendo nas listas apropriadas. Se tudo parece bem, VIVA você acabou!
Gerenciando dados importados
1 .-- Editar um registro importado. Em alguns casos, você pode querer editar seus registros importados para fornecer mais detalhes, adicionar ou eliminar espécies ou alterar os números. Você pode fazer isso, clique na guia "Meu eBird" e, em seguida, selecione "Gerenciar minhas observações" entre as opções do lado direito da página. Siga as instruções de utilização encontrados lá para editar cada lista criada durante a importação.
2 .-- Apagar um arquivo importado. A qualquer momento você pode revisitar seus dados importados e excluir esses registros. Para fazer isso, clique em "Meu eBird" e depois "Gerenciar meus dados importados." Na parte superior direita de cada importar, você verá uma opção "Excluir de importação", que permitirá que você remova todos esses registros de seus dados do nosso banco de dados. Este processo não é recomendado, mas percebemos que pode ser necessário em alguns casos raros.
Formatação de dados no Excel
Depois de escolher um formato para seus arquivos, "eBird Checklist" ou "eBird Record," você quase certamente precisa reestruturar seus dados. No Excel você pode fazer isso facilmente, mudando colunas ao redor, e por adição / exclusão de colunas. Confira os documentos suplementares abaixo para baixar um PDF descrevendo técnicas ideais para a formatação de seus dados usando o Microsoft Excel.
Mais uma vez, verifique se o seu computador está usando vírgulas como delimitador. Se isso não acontecer, o arquivo não irá carregar corretamente. Este tutorial ajuda a navegar para as configurações do computador para mudar de um arquivo delimitado porponto e vírgula para um arquivo separado por vírgulas.
Códigos de Estado e país
Anteriormente, fornecíamos estes como arquivos Excel-compatível para download. Uma vez que estes códigos mudam de tempos em tempos, estes podem agora ser acessados como um download de arquivo vivo de nosso banco de dados. Os arquivos estão no formato CSV que pode ser aberta com qualquer programa de planilha eletrônica, incluindo o Excel. Os formatos de arquivo são explicados nesta página a partir de nossas páginas da API. Os downloads de país, estado e município terão download imediatamente se você clicar nos links abaixo; note que os códigos do condado não são necessários para os arquivos enviados, mas eles são apresentados a seguir no caso de serem de interesse.
Os códigos de país
códigos de estado
códigos de município
Documentos suplementares
Abaixo estão uma série de documentos que contém informações suplementares que podem ser úteis para usuários que desejam importar dados.
Arquivos relacionados
Arquivos Relacionados
ebird_data_fields_specs.pdf
ebird_data_preparation_tips.pdf
excel_data_formatting_tips.pdf
Appendix_B—Protocol_Descriptions.pdf
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Entenda os tipos de Observação
Observamos em eBird, que muitos observadores estão escolhendo a metodologia "Observação Por Ocaso", quando na verdade estão realizando tipos mais rigorosos de levantamento enquanto passarinham. Observações Por Ocaso são de valor limitado, porque há pouca informação sobre o esforço necessário, o que lhes permite ser utilizados menos em análises, porque sabemos menos sobre como você observou as aves. É importante que possamos saber que tipo de esforço houve em suas observações. Por favor, continue a ler para ter uma melhor compreensão das escolhas metodológicas eBird, e para aprender como tornar seus dados mais valiosos.
Ao olhar para os dados em eBird vemos muitas vezes, os usuários selecionando a opção metodologia "Observação Por Ocaso" quando estão de fato, preenchendo o restante das informações sobre o esforço, tais como duração, número de observadores, distância percorrida, região pesquisada etc. Neste curto resumo vamos discutir os diferentes tipos de observações, e porque é importante nos fornecer o máximo de informações possíveis sobre o evento de observação.
Nos informar sobre como você fez suas observações é uma parte importante para completar o processo de entrada de dados. Ao preencher as informações simples sobre esforço, podemos aprender mais sobre a presença das aves na sua área. Por exemplo, se você simplesmente escolhe "Observação Por Ocaso", quando na verdade você fez algo mais rigoroso, não saberemos, porque você não é obrigado a preencher as informações sobre o esforço envolvido. Você pode ter visto uma Águia Careca voar sobre o seu carro no caminho para o trabalho de manhã, que é realmente, uma observação por ocaso. Esta é uma informação valiosa. Nos diz que era uma espécie, em um local, em uma data específica. Por outro lado você pode ter visto uma Águia Careca enquanto observava por uma hora em sua reserva local, e você pode ter relatado todas as espécies que você observou, mas ainda selecionou "Observação Por Ocaso", como metodologia. Ao submeter uma lista completa das aves e dizer quanto tempo você passou, e como você recolheu os dados, podemos aprender muito mais sobre as aves em sua área. Se você responder "sim" à pergunta: "Você está reportando todas as espécies que você observou," então você provavelmente não executou uma observação por ocaso.
A partir deste tipo de observação, podemos aprender sobre a abundância da Águia Careca em relação às outras espécies na lista, e podemos saber quanto tempo você passou tentando encontrar as aves naquela lista, que fornece informações sobre detecção. Pense em como é fácil detectar uma águia comparado com, digamos, uma saracura! Se você ainda escolher "Observação Por Ocaso", como o tipo de observação, esses dados importantes não serão incluídos em muitas dos nossas análises e ferramentas de saída. Certifique-se de entender o tipo de pesquisa que está realizando, e não tenha medo de escolher algo mais rigoroso do que "Observação Por Ocaso," especialmente quando vocês são aqueles que fazem todo o trabalho!
Observações Por Ocaso que não envolvem componentes de tempo ou distância / área, são classificados como Avistamentos por ocaso. Exemplos de um Avistamento por ocaso são: um corrupião que passa voando enquanto você está verificando seus e-mails, um beija-flor que se alimenta em seu quintal enquanto você lava a louça, uma codorna na beira da estrada enquanto você dirige para o trabalho, ou um bando de Papa-capins que se movimentam no seu quintal, enquanto você está trabalhando no jardim. Campos obrigatórios Data / Esforço: Data.
Contagens de observações estacionárias, feitas ao longo de um período de tempo conhecido, mas sem quaisquer componentes distância / área, são classificados como uma contagem estacionária. Isso não significa que você deve estar completamente imóvel enquanto você registra as aves, mas você deve manter-se em uma área de aproximadamente 30 metros de diâmetro, enquanto você está registrando aves. Se você se mover muito mais longe do que isso, você deve considerar registrar suas observações como uma Contagem de Viagem ou uma Contagem de Área Exaustiva. Exemplos de Contagens estacionárias são: Observação de Gaviões, Observação num lago, Observação no mar, ou mesmo qunado você está sentado em seu quintal por um período de tempo identificando aves. Campos obrigatórios Data / Esforço: Data, hora de início e duração.
Contagens de observações em Viagem Contagens feitas ao longo de um período de tempo conhecido, enquanto você viaja uma distância conhecida são classificados como Contagem de viagem. Você deve ser capaz de estimar a distância que você viajou durante seu passeio, que pode ser andando, dirigindo, ou mesmo de barco. Se você tem uma estimativa confiável da área que você cobriu enquanto registrou as espécies, considere introduzir as suas observações como uma Contagem de Área Exaustiva. Se você não tem certeza da distância ou área que você percorreu, digite sua observação como uma Observação Por Ocaso. Exemplos de Comtagens de viagem são: caminhar por uma trilha em um parque local, dirigir por uma estrada circular em um Parque Nacional, fazer um passeio de barco, ou mesmo observar aves enquanto você pratica Cooper no seu bairro. Campos obrigatórios Data / Esforço: Data, Hora de início, duração e distância percorrida.
Contagens de área são feitas enquanto você pesquisa detalhadamente, um determinado local ou região. Estes tipos de contagens são, por vezes usados por biólogos ao monitorar um local específico. No entanto, eles podem ser apropriados para observações casuais, se você é capaz de estimar o tamanho (acres ou hectares) da área que você percorreu. A principal medida de esforço é o tamanho da sua área. As medidas secundárias de esforço são tempo (duração) e distância percorrida. Se você não tiver certeza do tamanho da sua área de pesquisa, mas têm uma estimativa confiável da distância percorrida, considere submeter suas observações como Contagens de Viagens. Se você não tiver certeza da área que você cobriu, mas tem uma estimativa confiável de distância, considere registrar as suas observações como uma Contagem de Viagem. Exemplos de Contagem Exaustiva de área incluem: Procurar ativamente num parque local ou bosque, por reprodução de aves ou andar de canoa para lá e para cá, através de um pântano para contar aves aquáticas. A caminhada para observar aves em torno de seu bairro, ou propriedade privada pode ser uma Contagem de Área, se você é capaz de estimar o tamanho da área que você cobriu. Campos obrigatórios Data / Esforço: Data, Hora de início, duração e área coberta.
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Ideias para um cabide na parede
By Cris Turek on 6 de setembro de 2016 in Dicas
É isso mesmo: um cabide na parede. E indo além do óbvio, pode ser até bem surpreendente. Separei 4 usos só para começar, porque dá para viajar muito além deste lugar.
O cabide em questão é aquele cabide básico de roupas, que encontramos em materiais e modelos bem diferentes.
Veja que legal fazer nele aplicações de spikes ou pedrarias, fugindo um pouco dos tecidos shabby chic e caindo de cabeça numa vibe mais glamourosa, sem medo de chamar atenção.
Adorei a ideia deste porta recados aí no alto, que tem personalidade e muito, mas muito charme.
Pronto, aqueles cabides de lavanderia ganharam uma utilidade mais nobre, já que não resistem ao uso no guarda-roupas. Mas com honra e louvor ficam ótimos como suportes de gravuras e outros tipos de arte. Pensei até num destes panôs de tear que estão tão em moda novamente. Pense aí, porque fica ótimo.
E uma dica para usar no natal: transformar o cabide num enfeite de parede. Você pode não dar valor olhando assim, mas imagine numa parede junto com outros detalhes, quadrinhos, luzinhas, festões. Tem algo muito lúdico nesta proposta.
E um uso com utilidade: revisteiro. Cabides simples, de metal, presos em pequenos ganchinhos, são alternativa para revisteiros e tem um jeitão bem contemporâneo de uso inteligente de espaços pequenos. Pensando no conjunto, dá para criar em cima da proposta.
É mais uma vez uma volta àquela minha repetição constante de que treinar o olhar para os objetos é exercitar a criatividade.
Pensar os objetos além de sua utilidade pre-definida é mais criatividade ainda, e romper com pensamentos encaixotados nos leva ao nível máximo da criatividade. Melhor que isso só transformando em objetos reais, né não?
Bora lá criar, então!!! 😀
Fotos:1. Hobby Lobby, 2.Blah Blah Magazine ,3. Lille Hottentott, 4.Swatches
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16 Responses to Ideias para um cabide na parede
Maria do Rosario 16 de setembro de 2016 at 5:41 #
Adorei,todas são otimas,mas gostei mesmo a de revisteiro,principalmente,para o banheiro,né!!!maria
Responder
Cris Turek 16 de setembro de 2016 at 12:19 #
Maria do Rosario, falar bem a verdade nem sei de qual gostei mais, mas sou suspeita 😀
Irene 15 de setembro de 2016 at 22:00 #
Como sempre, tudo muito lindo e prático. Vou fazer já!!!!!!!!!!!!!!!
Responder
Cris Turek 16 de setembro de 2016 at 12:12 #
Ebaaaa, Irene. Faça fotos 🙂
Greyce 13 de setembro de 2016 at 14:20 #
Ideias maravilhosas mais uma vez para nós. Obg, Cris, pelo seu trabalho.
Responder
Cris Turek 13 de setembro de 2016 at 20:42 #
Obrigada você Greyce, pelo carinho.
rosimar nunes ferreira do carmo nunes 12 de setembro de 2016 at 11:09 #
Gostei. Muito criativo a ideia do cabide.
Responder
Cris Turek 13 de setembro de 2016 at 20:41 #
Criatividade é tudo, né Rosimar?
Marli Prussiano 12 de setembro de 2016 at 11:08 #
Amei suas sugestões sobre o cabide
um abraço
Marli
Responder
Cris Turek 13 de setembro de 2016 at 20:41 #
Os cabides arrasaram Marli 😀
[email protected] 12 de setembro de 2016 at 11:05 #
Boa tarde amei as ideias tudo obrigada
Responder
Cris Turek 13 de setembro de 2016 at 20:41 #
Super legais, né Lucia? Bjs.
Luti 9 de setembro de 2016 at 16:24 #
Achei lind
Responder
Cris Turek 9 de setembro de 2016 at 20:20 #
Bem legais, né? 😉
Maria 10 de setembro de 2016 at 12:01 #
achei o maximo…deu-me bastantes ideias ..obrigado.
Cris Turek 13 de setembro de 2016 at 20:41 #
Imagina Maria, obrigada você.
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Quero saber algo sobre uma ave
Você já viu uma ave no seu quintal e ficou com vontade de saber todos os locais onde ela ocorre? Viu uma foto de um amigo e quis saber onde você podia ver esta ave? Ficou curioso sobre toda vez que alguém relatou um avistamento de Maçarico pintado no eBird? Se você quer saber como encontrar uma espécie específica, então você está no lugar certo.
Com mais de 260 milhões de observações de aves - é bem provável que eBird possa te dar uma boa ideia sobre sua ave.
Se você tem mais curiosidade sobre todas as aves que foram vistas num local, você vai querer ver este artigo.
O Mapa de Espécies é o ponto inicial para praticamente qualquer informação sobre uma espécie única. Esta ferramenta permite que você busque qualquer espécie, subespécie, híbrido, ou outra forma reconhecida (ex. marreco sp) em eBird. Irá então mostrar todo avistamento desta ave num mapa, mostrando individualmente se você der um zoom, ou como quadrados roxos que representam a frequência que eBirders relatam a ave naquele quadrado. Quanto mais escuro a cor roxa, maior a porcentagem de listas desta área que relataram aquela espécie.
Ver estes mapas com sombreamento roxo em grande escala, pode te dar uma ideia muito boa da distribuição de uma espécie, assim como em que áreas é vista com mais frequência - como mostrado aqui para o Falcão Peregrino. As áreas sombreadas em cinza no mapa, são áreas onde alguém relatou aves para eBird, mas a espécie não foi vista em nenhuma daquelas listas. Algumas regiões tem pouca quantidade de dados comparadas a outras - com o deserto de Sahara e grande parte da Rússia sendo bons exemplos disso. Se você tem avistamentos de lá, gostaríamos muito de tê-los incluídos no eBird.
Aumentando o zoom, você pode ver os marcadores individuais no mapa, mostrando avistamentos para os Falcões Peregrinos no sudoeste da Europa - atravessando a Espanha, França, Itália e países adjacentes. Marcadores vermelhos são avistamentos dentro dos últimos 30 dias, marcadores azuis antes disso. Clicar em qualquer marcador vai dar uma lista de todas as vezes que esta espécie foi relatada naquele local, mais links para as listas completas de aves incluídas em cada um destes relatos. Aviso: explorar estes mapas pode se tornar um vício.
Você também pode filtrar no lado direito para somente listas com mídia rica - dando marcadores com avistamentos que tem fotos, vídeo ou gravações de audio, uma bela forma de aprender mais sobre uma espécie de ave. Para adicionar sua própria mídia às listas, confira este artigo.
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| Faça um porta controles de E.V.A. decorado com corujas - Vila do Artesão
Vila do Artesão
Faça um porta controles de E.V.A. decorado com corujas
Mara Evans
5 anos atrás
Olá, minhas queridas!!! Que bom que vocês gostaram das flores de EVA para enfeitar os cabelos. Agora, com as dicas que aprendemos e um pouquinho mais de prática, vamos fazer esse porta controle remoto que reúne 3 coisas que eu adoro: corujinha, reciclagem e uma “possibilidade” de organização. Podemos começar?
Como fazer um porta controles
O que você vai precisar:
E.V.A.s em tons variados
Cola instantânea
Tinta acrílica ou PVA
Pincel chanfrado e pinta bolinhas
Potinho para água e pano macio
Azulejo ou forminha de isopor
Estêncil de estrelas
Batedor de estêncil ou esponjinha de maquiagem
Caneta permanente
Separe também: Tesoura comum, tesourinha de cortar unhas,estilete, régua, fita crepe e uma caixinha de leite tetrapack
Prepare também em papel, os moldes das corujinhas. Clique aqui para imprimir e recortar.
Com tudo preparado, vamos nós.
Antes de começar, só um detalhe: nestes nossos projetinhos de E.V.A. jamais deixe de fazer uma peça por não ter todo o material! Improvise, adapte, crie afinal, artesanato é também inventar um jeito para chegar a um resultado que você tem na cabeça. Combinado?
Primeiro, vamos preparar a caixinha de leite. Corte as abas laterais e faça uma abertura no sentido do comprimento, bem retinha, como você vê na foto.
Passe fita em volta para fechar o vão das abas.
Agora, vamos preparar a base do revestimento. Escolha uma cor escura de E.V.A. Pode ser cinza chumbo, azul Royal ou marinho, um verdão escuro. Vai ser o nosso céu noturno!
Corte na medida que você encontra no molde.
Posicione o estêncil e cuide para que ele não fique “dançando” sobre a placa. Não precisa prender com fita, apenas segure firme e mantenha a posição.
Coloque um pouquinho de tinta sobre o azulejo. Eu usei tinta camurça que dá um tom meio dourado sobre o E.V.A. escuro.
De leve – muito leve – molhe um pouco o batedor de estêncil na tinta. Veja que o batedor nada mais é do que um pauzinho com espuma na ponta.
Bata a espuma com delicadeza no azulejo para tirar qualquer excesso e “uniformizar” a distribuição da tinta.
Agora, sem pressionar, dê batidinhas suaves sobre o molde vazado.
O resultado que queremos é o seguinte: um céu estrelado, não muito marcado, nem todo por igual, em alguns pontos mais fracos, noutros mais fortes.
Se você não tem batedor, use uma esponjinha de maquiagem dobrada.
Repare que com a esponjinha conseguimos o mesmo efeito.
Vá completando o céu…
Enquanto sua linda plaquinha seca, organize seus moldes.
Eu faço assim: tiro uma cópia, separo as partes, passo cola em bastão atrás de cada uma e colo sobre um papel mais grosso, tipo cartolina. Depois sente-se confortavelmente e, com calma e capricho, recorte os moldes.
Nossa amiga e colunista Paula Marcondes, que faz trabalhos incríveis de bordado, outro dia comentou num tutorial aqui na Vila que não existe bordadeira que consiga fazer um trabalho bonito se não contar com um risco caprichado. No E.V.A. vale a mesma regra: um molde bem feitinho já é meio caminho andado…
Tudo cortado, hora de passar para o E.V.A.!
Para a corujinha, escolha cores que componham um visual bem charmosinho entre corpo, asinha, barriga e pés. Vale o seu bom gosto!
Repare que na corujinha azul e na rosa usei E.V.As estampados, já na corujinha bege fiz tudo com placas lisas para você ver como é possível decorar usando só pincel e pinta bolinhas.
Vire o molde de costas para você e risque com o palitinho (no post das flores ensinei como usar o palito, lembra? Clique aqui e relembre).
Separe cada parte da placa grande de E.V.A. para facilitar o corte.
Tesoura na mão!!! Corte assim: a tesoura fica paradinha, só corta. O que você movimenta é a placa de E.V.A.
DICA:
Nunca feche o corte da tesoura até o final porque senão surge um picote feio na borracha. O segredo é manter sempre um tantinho da tesoura aberta, abri-la de novo e ir cortando. Super fácil.
Nas “voltinhas” use a tesoura de cortar unhas e sempre avance a linha de corte um pouco mais para dentro do que aparece no risco porque você precisa criar um espaço para a tesoura se “movimentar” e completar o traçado.
Embora eu tenha deixado no molde a medida dos círculos dos olhos, fiz o círculo maior com a tampa de uma caneta hidrográfica e…
…o menor com tampa de canetinha. Pressionei forte para marcar e depois cortei com a tesourinha de unha.
Parabéns, você terminou o corte. Refaça o que ficou torto, não tenha pressa!
Agora vamos montar a caixa.
Forre colando com um fiozinho de cola nas extremidades e só algumas gotas no “corpo” da caixa.
Estique o E.V.A. com delicadeza para que ele fique bem justinho e segure a placa até que ela esteja colada.
Faça aos poucos.
Eu deixo uma “rebarba” de E.V.A. do lado de baixo e uma aba na lateral. Isso vai facilitar nosso acabamento.
Laterais coladas, passe cola, aos poucos na parte superior do E.V.A. e dobre para dentro da caixa.
Segure bem. Repita até o final.
O acabamento que queremos é este que você vê na foto!
Para o fundo, passe cola na rebarba de E.V.A. que deixamos na base e pressione a caixa sobre a placa.
Espere secar e corte com estilete bem rentinho.
Como o resultado fica bom, mas não perfeito, eu prefiro cortar uma tirinha bem fininha e colar, escondendo a emenda.
Chegou a hora da tinta e do famoso sombreado! É ele que vai dar um efeito bonito e um toque mais artístico ao seu trabalho.
Antes de começar, um aviso: não tenha medo de errar porque é possível corrigir TUDO o que ficar esquisito. O E.V.A. é um material “paciente” e permite que você refaça a pintura sem estresse!
Hoje vou passar as informações básicas para vocês, mas em cada nova aula vou passando dicas e truques novos para você conseguir um efeito bem legal. Então, continue de antenas ligadas.
Primeiro, coloque o pincel chanfrado dentro do potinho de água e espere sair todas as bolinhas de ar para que as cerdas fiquem totalmente molhadas.
Apóie o pincel sobre o paninho macio de um lado e do outro. O objetivo não é secar o pincel e sim tirar o excesso de água.
Com a pontinha maior do pincel pegue um pouquinho de tinta.
No azulejo ou na bandeja de isopor faça movimentos prá lá e para cá.
Fique com a mão levinha, deixe o pincel solto e passe com suavidade na beirada do E.V.A., como você vê na foto.
Peças sombreadas, bem secas…… hora de montar a corujinha.
Primeiro monte a peça e só depois vá colando:
a barriga vai por cima do corpo, assim como as patinhas
as asinhas são coladas na beiradinha por baixo do corpo
para os olhos, monte direitinho com a ajuda de um palito e, sem tirar o E.V.A. do lugar, apenas levante o círculo e passe cola
Na pupila você vai precisar da ajuda de um palitinho para colocar a cola por trás. O narizinho de coração é colado um pouco sobre os olhos.
Cole o galho sob os pés da nossa “vedete”. Nos moldes coloquei dois modelos, escolha o que te parecer mais fofo.
Com a caneta permante faça um tracejado na peça. Dá um baita charme.
Agora é só posicionar a corujinha na caixa pronta e colar.
Se quiser, escreva algo na caixa, coloque um lacinho, enfim… coloque a sua identidade na peça!
Olha como fica fofa a corujinha dos controles de TV.
A caixinha pode servir como porta controle remoto, porta carregador de celular, porta absorvente no armarinho do banheiro.
Invente um jeito diferente de usar e me conte o resultado. Vou adorar conhecer sua ideia.
Bom trabalho!!! Lembre-se de que paciência e capricho só vão gerar resultados fantásticos.
Dúvidas, escrevam.
Beijo grande, até loguinho, Mara.
Sou Mara Evans, colunista sobre E.V.A.
Adoro esse material e falo sobre ele lá na Casinha Fofa, apareçam.
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
HALLOWEEN você SEXTA-FEIRA 13? Conheça as diferenças.
SEXTA-FEIRA 13
A Sexta-feira no dia 13, de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar.
O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 constelações do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.
Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
A superstição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Cristo.
Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.
Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
Alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira.
A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão.
Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.
No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.
Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.
Eventos históricos e pseudo-históricos
Alguns incidentes ocorridos nessa data:
- Mu, terra de nossos ancestrais, foi destruído em uma sexta-feira 13, e esta seria a origem do medo deste dia, segundo o pseudo-historiador James Churchward.[4]
- 13 de Dezembro de 1968: O governo militar do Brasil decreta o AI-5, que, entre outras coisas, suspendeu direitos e garantias políticas, decretou estado de sítio no Brasil e dava poderes aos militares de fechar o Congresso.
- O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, onde aproximadamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.
- A queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi nos Andes foi em uma sexta-feira 13 de 1972. Os acontecimentos neste acidente deram origem ao livro Sobreviventes: a Tragédia dos Andes, de Piers Paul Read, e ao filme Alive (Vivos) de 1993 com direção de Frank Marshall (Resgate Abaixo de Zero).
Halloween ou Dia das Bruxas
O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa e pronuncia-se: Reino Unido /hæləʊˈiːn/ ; Estados Unidos/hæloʊˈiːn/ ) é um evento tradicional e cultural, que ocorre basicamente em países de língua inglesa, mas com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existem referências de onde surgiram essas celebrações).
O primeiro registos do termo "Halloween" é de cerca 1745. Derivou da contracção do termo escocês "Allhallow-even" (véspera de Todos os Santos) que era a noite das bruxas.
Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening → Hallowe'en → Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").
A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:
Origem Pagã
A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para os cristãos seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrada com galinhas presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Origem Católica
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III († 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".
Atualmente
Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.
Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.
Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar.
Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500-1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat (doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses. Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa, onde hoje, por colonização cultural dos Estados Unidos, aparece o Halloween enquanto desaparecem as tradições locais.
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Monte seu painel de madeira com custo acessível
By Cris Turek on 21 de janeiro de 2016 in Decoração
Há alguns anos atrás o uso da madeira de demolição na decoração emplacou. Virou febre, objeto de desejo e opção de muitos designers de interiores. Não que de lá para cá isso tenha mudado, mas a realidade do custo destes materiais, afastou o sonho de muito gente.
Só que não, se você for bem criativo, disposto a arregaçar as mangas e goste de garimpar ou concorde em substituir materiais.
Simples: madeira de demolição, como diz o nome, vem da desmontagem de antigos casarões, galpões, ferrovias e construções em madeira. São madeiras de lei, de altíssima qualidade e o fato de serem antigas e/ou usadas, em nada altera o seu valor. Muito pelo contrário, se as marcas do tempo forem interessantes, aí é que valem ainda mais.
Daí concluímos que ou você tem em sua família um desses imóveis para usar em seu favor, ou você pode garimpar sobras diferentes de madeira ou também usar madeira mais nova. Se você faz o tipo caprichoso, pode ainda usar madeiras menos nobres, apenas tratando-as adequadamente para evitar contaminações.
Para te inspirar com alguns resultados possíveis, separei alguns exemplos de painéis que mostram o quanto este formato se mantém em alta. Se faz o seu estilo, ou se sua criatividade aceita inovar em acabamentos e pinturas, aí então o céu é o seu limite.
Monte seu painel de madeira
Um exemplo bem objetivo do que digo é a foto lá no alto, um painel de parede de uma cafeteria em Melbourne. Eu vejo aí um mix de retraços de madeira inclusive de pallets e a riqueza da ideia consiste exatamente em explorar volumes e texturas de diferentes materiais. Curtiu?
Com um pouco mais de tempo e com ferramentas adequadas, ainda é possível aumentar o grau de complexidade, cortando seus retraços em quadradinhos de mesma largura.
O resultado é bem mais sofisticado e fica bem bacana para bancadas e cabeceiras de camas.
A mesma proposta num corte diferente.
Veja que interessante a ideia de não cobrir a parede de ponta a ponta e explorar o desenho que as peças montam no final dos encaixes.
Outro detalhe é um acabamento de superfície mais polido. E também pode-se trabalhar outros efeitos.
Quando vi esta parede pensei na hora em pisos com tacos, você não?
Acho que é o desenho, mas a ideia é muito interessante, tanto quanto o uso de cores num projeto deste.
Esta ideia pode ser reproduzida com ripas cortadas e você com sua paciência e tranquilidade, pode muito bem fazer um painel igual. 😀
Mais um modo bem legal de explorar as ripinhas: montando um padrão geométrico intercalado. E até dá para usar os pallets nesta proposta.
Observe que a fixação deixa os parafusos à mostra.
Dicas de Fixação
Falando em fixação a ideia é ser prático.
Você pode tanto usar parafusos e explorar sua presença no painel quanto fixar seus retraços de madeira usando cola para madeira.
Existem no mercado colas super potentes exatamente para estes fins. Procure em lojas de madeira e produtos de marcenaria.
Ou seja: se você deseja ter um painel destes em casa e as reservas ainda não permitem, pense que um projetinho de final de semana pode compensar bem o esforço.
Fica a dica.
Veja outros posts sobre o assunto nos links abaixo:
Uma parede e uma ideia
Revestimento feito com pallets
Fotos: 1.Bellevivir, 2 e 3.Design Milk, 4.Designwebwinkel, 5. Iron & Twine
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Como aplicar adesivo decorativo de parede
By Cris Turek on 26 de janeiro de 2017 in Dicas
Você aí do outro lado que está esperando pelo vídeo de como aplicar um adesivo decorativo de parede, atenção: está saindo o post com a aula 😀
Você viu o abrePacote com os produtos Mudo Minha Casa? Viu né? E sabia que eu vinha aqui te mostrar como fazer a instalação do adesivo. Aqui estou.
Preparei a aula em vídeo, para você perder o medo e quem sabe aplicar você mesma em sua casa.
Veja o vídeo
Pois deixa eu te contar que esta foi também minha primeira vez. O que eu fiz?
Fui ao site Mudo Minha Casa e li as dicas dadas por eles, que estão bem explicadinhas. Clique aqui e veja também. Com elas na caixola, encarei a parede e “seja o que Deus quiser”. Quer saber?
Achei muito fácil. Claro que no início eu me embolei um pouquinho, normal né, mas peguei o jeito e aí foi rapidinho. Olha que o adesivo decorativo que eu testei era cheio de pegadinhas do tipo partes fininhas, pontinhas e biquinhos de passarinho. Veja aí:
Mesmo onde eu errei, ficou fácil de consertar e você nem nota. O que mais é legal?
É que os adesivos nos dão liberdade de explora-los e aplicar na parede do jeito que a gente bem entender. Admito que eu não pensei que fosse gostar tanto, mas depois de aplicado, me apaixonei.
Curto muito entrar ali e olhar aquela parede que agora está me inspirando a agregar outros detalhes artesanais e criativos.
Ah, no site eles dão dicas de como escolher o estilo que mais combina com a gente e também explicam que se quiser remover é ainda mais fácil. Basta usar um secador de cabelo para aquecer e amolecer a cola, puxar e depois limpar a parede com álcool.
Olha a sugestão de uso lá do site 🙂
Agora então, podemos mudar a decoração sem quebra-quebra nem sujeira de tinta.
Por fim…
Você conhece o catálogo Mudo Minha Casa? Você já viu os azulejos? Pois perca dois minutos para se apaixonar também. Clique abaixo:
Catálogo de adesivos
Não esqueça que eu também recebi, para testar, um papel de parede, e vai ter mais aula de como instalar. Antenas ligadas, ok? 😉
Vídeo: Marcelo Pereto
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10 Responses to Como aplicar adesivo decorativo de parede
Vilma Aparecida Zumiani Navarro 3 de fevereiro de 2017 at 8:24 #
Adorei!!! Quero experimentar
Responder
Cris Turek 3 de fevereiro de 2017 at 13:23 #
Você vai adorar Vilma, fica muito massa 😀
NEUSA SANCHES 1 de fevereiro de 2017 at 20:38 #
Parabéns Cris, adorei.
Responder
Cris Turek 2 de fevereiro de 2017 at 16:18 #
Anote a dica Neusa, vale super a pena 😉 Bjs.
Heloisa Amado 29 de janeiro de 2017 at 18:36 #
Lindoooooo, Cris, ameiiiiii!!!! Ficou show
Responder
Cris Turek 30 de janeiro de 2017 at 13:22 #
Heloisa, vou te contar que estou adorando também 😀 Beijos.
Thaïs 29 de janeiro de 2017 at 15:05 #
Parece fácil! Vou visitar o site que você recomendou. Bom domingo.
Responder
Cris Turek 30 de janeiro de 2017 at 13:23 #
Thais, acho que adesivos como o meu, cheio de recortes, são os mais difíceis, e ainda assim eu consegui de primeira 😉
Passa lá olhar os modelos, tem muitos super bacanas. Beijos.
Claudia 29 de janeiro de 2017 at 11:07 #
oi achei lindo esse adesivo, os tons também são maravilhosos e realmente deu um charme todo especial a parede
branca! Parabéns! A explicação de colocação também foi ótima, vou ficar aguardando as outras dicas, bjos
Responder
Cris Turek 30 de janeiro de 2017 at 13:23 #
Claudia, logo postarei o vídeo do papel de parede. Visite o site deles para ver que modelos lindos eles tem. Vale a pena. Beijos.
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sexta-feira, 29 de setembro de 2017
A Culpa é das Elites
Nas pretensas análises sobre o quadro social e político brasileiro, umas das palavras mais repetidas é "a elite", geralmente sendo depreciada e responsabilizada por todas as mazelas nacionais. O termo pertence àquela classe de palavras que, de tão repetidas, ganham vida própria: desligadas de seu contexto original, dispensam uma definição e são passadas adiante sem exame, até que um dia alguém se lembra de perguntar qual é, afinal, o seu significado, e cada um dá uma versão diferente.
Recentemente deparei-me com um artigo que me chamou a atenção. Intitulava-se "A Elite Brasileira Existe?" Embora pareça uma injunção ociosa, o autor gastou bastante teclado para responde-la, o que deixa claro que a questão despertava-lhe algum incômodo. Perdi o link para a página, mas o artigo dizia mais ou menos assim: a elite brasileira não possui o mesmo orgulho patriótico e o senso de responsabilidade das elites dos outros países. O autor conclui que isso se deve à elite brasileira ser uma elite somente de dinheiro, enquanto as outras elites demonstram brilhantismo em áreas diversas.
Conforme eu já comentei aqui mais de uma vez, no imaginário dos usuais detratores da elite nacional, o que chamam de elite nada mais é do que aquilo que os psicólogos chamam um totem, uma entidade sobrenatural que encarna determinados atributos. Todos sabem como a elite é, mas ninguém sabe dizer exatamente o que a elite é, exceto que seus integrantes são sempre os outros. A pergunta A Elite Brasileira Existe? revela o desconforto do autor com a imaterialidade deste conceito. É mesmo um ato falho, pelo qual o autor reconhece que a elite que ele tanto denigre, na verdade não existe. Um totem, como toda entidade sobrenatural, pode estar em toda parte, mas ao mesmo tempo não está em lugar nenhum, já que é incorpóreo.
É nessas horas que se deve voltar ao significado original das palavras. Elite, nos dicionários, significa o conjunto daqueles indivíduos que mais se destacam em uma área específica. Portanto, não se pode falar de elite como uma categoria pré-definida: há de fato várias elites, desde a elite dos melhores jogadores de futebol que são convocados para a seleção, até a elite dos melhores estudantes que passam para as universidades. E é claro, existe também a elite do dinheiro. Mas o autor lança uma falsa dicotomia ao opor a elite brasileira, que seria apenas de dinheiro, contra a elite dos outros países, que supostamente não seriam do dinheiro. É sabido, porém, que o talento costuma ser bem remunerado, de modo que todo aquele que se destaca em uma determinada área, quase sempre integra também uma elite do dinheiro. É um fenômeno que, em estatística, se chama um atrator. Portanto, ser membro de uma elite do dinheiro não é fator distintivo para a elite nacional nem para a elite de qualquer outro país, é apenas uma coisa normal.
Tampouco faz sentido que exista no Brasil uma elite má coexistindo com um povo bom. Por definição, a elite é sempre acima da média. Uma elite ruim nada mais é do que o sintoma de uma média pior ainda. De fato, lendo o discurso de ódio malhando as elites que ninguém sabe dizer exatamente quem são, fico com a impressão de que o sentimento da maioria dos comentaristas é apenas inveja e despeito.
A culpa é das elites? Ou a culpa é das estrelas? O conceito de culpa embute um julgamento. Mas de quem é a culpa do céu ser azul e do fogo ser amarelo?
Postado por Pedro Mundim às 07:52 Nenhum comentário:
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sexta-feira, 15 de setembro de 2017
O Brasil antes do Brasil
Estou lendo um livro bem interessante, 1499 - O Brasil Antes de Cabral, de Reinaldo José Lopes, que dá uma visão dos povos indígenas pré-cabralinos bem mais ampla do que as informações que tínhamos até agora. Mas prefiro chama-lo de O Brasil Antes do Brasil, pois o país, assim conceituado como construção política, diplomática e cultural, passou a existir em 1500 após a chegada dos colonos. Até 1499 o que havia aqui não era o Brasil, mas a região geográfica habitada por povos distintos que não obedeciam a um mesmo governo nem tinham territórios delimitados por fronteiras.
Esses povos, contudo, eram bem mais antigos, numerosos e evoluídos que a imagem veiculada pelos livros de História até agora. Começando por Luzia, nome dado ao esqueleto mais antigo encontrado no país e datado de 12 mil A.C., o autor traça um painel surpreendente: populações sedentárias habitando aldeias do tamanho de cidades modernas, com elementos de urbanismo tais como ruas, praças e amuradas, ligadas por largas estradas e praticando uma agricultura diversificada com várias espécies nativas domesticadas, e inclusive usando fertilizantes naturais - a misteriosa terra preta dos índios. Essas tribos evoluídas ocupavam o centro do território brasileiro em um formato de cruz, da Ilha de Marajó ao sul de Mato Grosso, e do Amazonas ao Piauí.
É sabido que os primeiros exploradores do Amazonas fizeram relatos algo fantasiosos das tribos que encontraram, falando de grandes aldeias mas também de mulheres guerreiras que emprestaram seu nome ao rio, e que nunca mais foram avistadas de novo. Acredita-se que seriam guerreiros de cabelo comprido tomados por mulheres. Mas o fato é que, quando a região foi criteriosamente explorada em épocas mais recentes, nem as mulheres guerreiras nem as portentosas aldeias foram encontradas - elas tiveram que esperar o trabalho de arqueólogos do século 20 para virem à luz.
O trabalho do autor é importante para superar a conceituação simplória que se fazia dos índios brasileiros até agora. Mas fica a pergunta no ar: se eles eram assim tão evoluídos até meros 500 anos atrás, porque desapareceram antes de qualquer contato significativo com o colonizador?
Essa pergunta o autor promete responder nos capítulos finais do livro, que lerei em breve. Mas até lá posso fazer alguma especulações. A impressão que eu tenho é que o estágio da Revolução Agrícola, a passagem de povos caçadores-coletores para povos agricultores, é um processo bem mais complicado e demorado do que parece. Isso porque é uma aposta sem volta: a criação de roçados e pastagens requer a destruição do ambiente natural onde se praticava a caça e a coleta. Trata-se de uma decisão sábia, contanto que dê certo.
Quando funciona, é bem sabido o que acontece: basta o trabalho de uma parcela da população para produzir alimentos para toda a comunidade. Desobrigadas de passar os dias percorrendo florestas à cata de frutas e caça, as pessoas passam a dispor de um enorme tempo vago que utilizam para fazer descobertas que darão origem a setores especializados: surgem os artesãos, os tecelões, os oleiros, os pedreiros, os ferreiros, os curandeiros, os guerreiros. A população cresce e já não pode deslocar-se, tem que ficar próximo de estão as plantações e as criações: surgem as cidades. A sociedade torna-se complexa e desigual, é o que chamamos, latu sensu, de civilização.
Mas e se não der certo? A domesticação da natureza, feita por povos que não possuem qualquer noção do que estão fazendo, pode redundar em vários tipos de catástrofe ecológica. O planeta está repleto de ruínas de templos, pirâmides e imensas cidades de pedra perdidas na floresta, testemunho de civilizações que foram arrojadas, mas que por algum motivo não puderam mais manter aquele modo de vida, tiveram que abandonar suas cidades e retornar a um estágio evolutivo anterior - os maias da América Central são um exemplo. Mas também há exemplos de povos que permaneceram por um tempo indefinido no limiar da revolução agrícola, nem lá nem cá, como os nativos norte-americanos, que tinham plantações de milho mas não podiam ficar o ano inteiro cuidando delas, pois tinham que migrar atrás dos bisões, que eram bem mais importantes para seu modo de vida.
É possível que coisa semelhante tenha ocorrido com as antigas tribos evoluídas daqui. Importante lembrar que a revolução agrícola aumenta a oferta de alimentos em quantidade, mas diminui em diversidade, posto que nem todas as espécies podem ser domesticadas - várias fontes de alimento que até eram relativamente abundantes na natureza têm que ser descartadas. Basicamente, a revolução agrícola só vinga quando há um cereal básico para suprir as necessidades energéticas da população, mais um conjunto mínimo de outros nutrientes para manter a saúde. No Oriente Médio e depois na Europa, esse cereal básico foi o trigo; na Ásia foi o arroz, e na América Central foi o milho. Os demais nutrientes são hortifrútis até hoje encontrados nas feiras livres, mas nenhum deles nativo do Brasil. Qual seria a alimentação básica de nossos índios agricultores?
Aguardo a leitura dos capítulos finais.
Postado por Pedro Mundim às 06:56 Nenhum comentário:
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terça-feira, 29 de agosto de 2017
O Populismo, Ontem e Hoje
Um termo que é sempre atual no Brasil, e de fato, em toda a América Latina, é o populismo. Seja qual for a época, este epíteto sempre gruda em determinadas personagens ou facções, e tornou-se tão usual a ponto de ser reconhecido como patrimônio cultural de nossa política, mesmo que tenha inequívoca conotação pejorativa. A onda de governos de esquerda iniciada com a ascensão de Hugo Chavez na Venezuela em 1998 foi chamada de neo-populismo, mas será que o novo populismo é igual ao antigo? A dificuldade em responder a esta pergunta deve-se a esse termo pertencer àquela categoria das palavras cujo sentido muda com o tempo e se enquadra no contexto de cada época e no posicionamento ideológico do interlocutor. A conceituação correta só pode ser obtida por quem se disponha a voltar às origens e acompanhar a evolução do próprio conceito.
Atualmente, "populismo" denota um estilo peculiar de fazer política, no qual um líder carismático se dirige pessoalmente às massas sem a intermediação de instituições, prometendo levá-las ao poder e livrá-las de uma situação de desfavorecimento e opressão. É particularmente associado aos ambientes urbanos e aos operários. No entanto, esse líder é frequentemente apontado como um enganador, e o termo assume uma conotação de demagogia e caudilhismo. Deve ser lembrado que o populismo não possui engajamento ideológico, já que trata-se de um estilo e não de uma corrente política, havendo tanto o populismo de esquerda, mais comum, quanto o de direita. Historicamente o populismo tem sido olhado com desconfiança por tanto por um quanto o outro, taxado de conciliação de classes pelos esquerdistas e de engodo pelos direitistas. Mas não era assim quando o termo foi usado pela primeira vez, no século dezenove.
Os narodniks, ou populistas russos, surgiram entre as décadas de 1860 e 1870. Eram intelectuais militantes, membros das classes médias que cultivavam uma utopia de retorno à vida no campo para ali arregimentar prosélitos e derrubar o governo czarista. Não obtiveram sucesso, pois não houve empatia entre eles e os verdadeiros camponeses, e seriam posteriormente desprezados pelos comunistas como burgueses sonhadores, mas em sua época lançaram conceitos que foram encampados pelos comunistas e alguns perduram até hoje, como a noção de democracia direta e a criação de comunas rurais.
Ainda no final do século dezenove, a designação "populista" seria apropriada pelo People´s Party nos EUA, o qual, inicialmente agregando fazendeiros descontentes, mas depois aproximando-se do movimento trabalhista com forte discurso anti-capitalista, viria a dar a feição urbana e operária que marcaria o populismo a partir do século vinte. Foi com essa feição que o populismo entrou na política latino-americana a partir dos anos trinta, impulsionado pela tríade urbanização, industrialização e necessidade de romper com o patronato rural até então dominante. Desde então o populismo tem sido um fenômeno latino-americano por excelência.
Coisa tão recorrente em nossa História, por certo que devemos conhecê-lo bem e, certo ou errado, aceitá-lo como parte de nossos costumes políticos e objeto das aspirações do povo. Mas o populismo não teve sempre o mesmo significado em todas as épocas. Geralmente de conotação pejorativa, termo usado para desqualificar o adversário nos debates, houve um tempo em que o populismo foi considerado uma etapa necessária para fazer o país saltar do passado ao presente. Esta época áurea ocorreu em meados do século 20, a partir dos anos 30, tempo de intensa urbanização e industrialização nos países latino-americanos, o que enfraqueceu as elites tradicionais e colocou em cena novos atores políticos e econômicos, em especial o nascente proletariado urbano. Foi o tempo em que surgiram os "bons" líderes populistas, que são até hoje os ícones desta corrente: Perón na Argentina, Vargas no Brasil, Lázaro Cárdenas no México, Velasco Ibarra no Equador entre outros. Cada um com suas características próprias, mas tendo em comum o distanciamento das elites agrárias tradicionais, com o fortalecimento de sua autoridade pessoal; a aproximação ao proletariado, com a criação de benefícios e de uma legislação trabalhista; o crescimento da máquina do Estado, cooptando a burguesia nacional; o dirigismo, o nacionalismo, a criação de empresas estatais e a restrição ao capital estrangeiro.
Na época, os que se opunham a esses líderes eram em geral os setores mais reacionários, remanescentes das antigas oligarquias agrárias. Os socialistas viam-nos com suspeita, em razão de sua origem burguesa e de sua postura paternalista que não dava espaço às lideranças operárias genuínas, mas reconheciam que bem ou mal, era um modo de tornar os trabalhadores partícipes da política, algo que nunca havia acontecido até então. Parecia uma coisa boa, ou pelo menos necessária à etapa histórica que o país vivia. Contudo, as ligações desses líderes nacionalistas com setores de esquerda radical tornou-os alvos da desconfiança dos conservadores e dos próprios esquerdistas, que temiam ser cooptados, e a crise resultante levou a alguns desenlaces violentos, com a implantação de ditaduras. A época áurea do populismo foi também uma época de instabilidade e violência.
Ao final do século vinte, com a crise da dívida e a explosão inflacionária na maior parte da América Latina, o modus operanti do populismo parecia uma etapa superada. Uma nova geração de políticos pragmáticos deu início à abertura da economia e ao desmonte do Estado protecionista que se tornara excessivamente oneroso. No Brasil, Fernando Henrique Cardoso com seu Plano Real foi o representante máximo desta corrente, e chegou mesmo a declarar seu projeto de "superar a Era Vargas". Estas palavras, contudo, foram muito mal recebidas e consideradas bravata, mostrando o quanto o populismo varguista ainda estava enraizado no imaginário popular. Apesar dos êxitos obtidos na economia, a nova geração de pragmáticos recuou em seus propósitos, temendo o rótulo de neoliberal, e acabou dando um novo alento ao populismo, paradoxalmente reforçado pela estabilização econômica que eles próprios haviam promovido, mas também impulsionado por uma conjuntura favorável na primeira década do século 21, em particular a alta do preço do petróleo e outras commodities.
O ícone máximo do período foi Hugo Chávez na Venezuela. Na Bolívia Evo Morales, na Argentina o casal Kirshner, no Brasil Lula. Durante algum tempo pôde-se discutir se seria um fenômeno novo ou apenas a reedição do velho populismo latino-americano, mas a curta duração do ciclo, abatido em cheio pela crise do final da década, comprovou a segunda hipótese e deixou claro que o populismo está definitivamente superado e não funciona mais no mundo globalizado do século 21. O populismo ainda viceja em outras partes do mundo, até nos EUA com a eleição de Trump, mas na América Latina é duvidoso que venha renascer ainda outra vez. O desencanto da população parece definitivo. Em sua última aparição, mostrou traços caricatos que sinalizam de maneira inequívoca sua decadência - é a história repetindo-se como farsa. De fato, a carreira do líder populista da atualidade, seja ele de esquerda ou de direita, ou ainda um religioso, assemelha-se cada vez mais à carreira de um animador de programa de auditório, ou de um pastor televisivo. Hugo Chávez, seu representante máximo, não contente em parecer um animador de programa de auditório, criou para si próprio um programa de TV.
Entretanto, não há ainda sinal algum do que virá suceder o populismo.
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sábado, 12 de agosto de 2017
A História só vai recomeçar em 2018
Tenho a sensação de que a História parou, e este hiato só vai ter fim em 2018 com a eleição do novo presidente. Com os últimos acontecimentos, não resta dúvida: o país está sem governo, sem projetos, sem perspectivas, um imenso vazio de poder. Michel Temer, que nunca deixou de ser um interino, pode ter escapado por hora, mas tornou-se refém dos congressistas que lhe salvaram o pescoço. É o presidente mais inexpressivo que este país já teve: se um dia sonhou em ser um Itamar, nem um Sarney conseguiu ser...
Com este quadro, é perda de tempo falar do presente, pois a História só vai recomeçar em 2018, com o novo presidente, seja ele qual for. E está se desenhando no horizonte uma volta do PT ao poder, com Lula ou sem Lula, mas de preferência com Lula, o candidato com maior intenção de votos até agora. Mas se o PT vencer, será praticamente uma vitória por WO. Tomo emprestado o termo do futebol, que dá a vitória a uma equipe se o adversário não comparece. Isso em razão da total ausência de qualquer outra opção minimamente atrativa de qualquer outro partido.
Se o PT vencer em 2018, será graças à omissão de seus adversários, e não por haver superado os erros que o levaram a ser tirado do poder em 2016. De fato, nos anos em que o PT esteve no governo, à exceção de tipos como Bolsonaro, ninguém se arriscou a emitir um discurso abertamente anti-petista ou apresentar um projeto diametralmente oposto ao do PT, julgando que esta seria a fórmula certa de perder a eleição. O PMDB desde os anos 90 desistiu de ter candidato próprio e preferiu as composições que lhe garantissem cargos, e apenas cargos. O PSDB, o único rival à altura do PT, ao invés de bater de frente, renegou seu passado e procurou desvencilhar-se da sombra de FHC. É claro que ninguém acreditou nesse mea culpa fajuto, nem ninguém vai querer a cópia se pode ter o original. Agora é tarde para o PSDB criar um candidato que tenha um perfil minimamente alternativo ao projeto petista. Pode apenas relançar os candidatos que já foram derrotados antes e serão derrotados de novo.
Mas o PT tampouco fez um mea culpa que não fosse fajuto. E mais ainda, essa guinada inesperada que o reconduza ao poder pode dar vazão a um clima de euforia e desforra, que vai reforçar a disposição de repetir os mesmos erros que foram cometidos desde o primeiro mandato de Dilma. Militantes imaginosos vão enxergar em um Lula envelhecido e desgastado, um Lula renascido e vingador, que vai finalmente levar a cabo os projetos sonhados desde os velhos tempos, aquele besteirol ideológico que o próprio Lula descartou no lixo em 2002. Aí periga a história se repetir: depois da euforia inicial, a crise se instala, não haverá mais dinheiro para projetos sociais, a popularidade do governo cai e a oposição se enche de moral. E a população, decepcionada e julgando-se mais uma vez traída, pode correr para os braços dos radicais de direita. O PT pode ter uma segunda chance, mas terceira chance é querer demais.
É preciso entender que o hipotético Lula de 2018 não será o mesmo Lula de 2002. Mesmo supondo que a frágil recuperação da economia obtida esse ano persista até o ano que vem, não será o mesmo cenário do primeiro mandato de Lula. Tampouco ele terá a mesma base de apoio que tinha naquela época. Restará a Lula fazer um governo pragmático, se quiser preservar sua biografia.
Postado por Pedro Mundim às 15:23 2 comentários:
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sábado, 29 de julho de 2017
A História se repete?
Nesse momento de compasso de espera, onde a História parece haver travado, fica a sensação de que estamos presos a um ciclo que se repete. Nos cometários, abundam comparações com episódios ocorridos no passado seguidos da observação: viram? Está acontecendo de novo igualzinho! Anda muito em voga comparar o momento atual com o ano de 1961, quando, conforme é sabido, foi instituído o parlamentarismo para tirar os poderes do recém-empossado João Goulart. Teria sido um "golpe parlamentar" análogo ao que ocorreu em 2016 com o impedimento de Dilma Rousseff. Outros analistas estendem a comparação até o ano de 1954, quando a fórmula para impedir Getúlio Vargas de governar foi levá-lo ao suicídio.
Esta injunção merece análise. Eu acho que a História se repete, sim. Mas não com o mesmo significado. A dinâmica dos fatos pode ser análoga, mas o contexto não. É então que se aplica o conhecido aforismo, a História se passa duas vezes, primeiro como tragédia, depois como farsa. O contexto histórico de agora não é igual ao de 1961. Naquele ano vivia-se o auge da guerra fria, a URSS era superpotência e a revolução cubana estava logo ali. A possibilidade de uma revolução violenta e de guerra civil por aqui não era uma fantasia, era algo palpável e temido pela população. Penso que a única semelhança concreta entre os eventos atuais e os de 1961 é a presença de oportunistas desejosos de tomar o poder, o que não é extraordinária, posto que esses oportunistas existem sempre e em todo o lugar. O ex-presidente Juscelino Kubitschek foi vítima deles, que tentaram impedir sua posse, mas também ele próprio foi um deles, pois deu apoio à derrubada de Goulart achando que assim teria campo livre para chegar à presidência em 1965. Mas a diferença mais crucial, além do clima político da guerra fria, foi o papel das forças armadas, que naquele tempo tinham ficha limpa, já que nunca antes haviam governado o país, e estavam aptas a se tornarem atores políticos. Muitos achavam que o governo militar, devotado ao país e não a partidos ou ideologias, seria ideal para livrar o país da corrupção e da irresponsabilidade dos políticos, levando-o ao desenvolvimento e à paz social.
No momento atual não há ator político para semelhante papel. O que se vê é um grande vazio onde brotam os oportunistas de sempre, aqui e ali algum arrivista radical, como o deputado Jair Bolsonaro, uma caricatura dos militares de 1964, ou o próprio Lula, que à falta de outra opção surge como o candidato com maior intenção de votos. O PT foi retirada do poder, mas simplesmente não se encontrou nada para substituí-lo, talvez porque de anos para cá todos os partidos tenham se dedicado a repetir o discurso petista. A direita brasileira foi liquidada pelos militares, que queriam governar sozinhos, então cassaram os líderes direitistas mais proeminentes e submeteram os restantes à liderança de políticos provincianos na vala comum da antiga ARENA. Não há mais uma direita assumida e intelectualmente relevante no país.
Mas tampouco existe a polarização que existia em 1961. A ojeriza que a direita tem hoje por Lula não pode ser comparada à ojeriza que a direita tinha em 1961 por Jango. Basta lembrar a vasta composição da base aliada dos governos petistas, integrada inclusive por Temer. No contexto de 1961 seria absurdo pensar em arranjo similar, com a UDN compondo-se com o PTB e o PCB. Lula já foi há muito metabolizado pelo organismo político brasileiro. A meu ver, o que esse organismo não consegue digerir não é o Lula ou Dilma, mas sim o PT, que é atualmente o único partido rigidamente organizado e disciplinado em um país onde os políticos agem para si e não para seu partido. Houve um genuíno temor de que a máquina petista enquadrasse a base aliada tal como enquadra seus próprios integrantes, e quando viram a enormidade de dinheiro desviada para a caixa do PT, enriquecendo-o e fortalecendo-o, aí eles se voltaram contra a corrupção...
O que vem em 2018 é uma loteria, pois de onde não há nada, tudo pode surgir. Lula pode até ser eleito, mas é tolice achar que um novo governo seu realizará todos os projetos revolucionários sonhados pela esquerda desde os anos 30. Se Jango não era Vargas, Lula não é Jango nem Vargas, Lula é Lula mesmo. Ele pode até fazer um bom governo, mas não poderá descartar as forças políticas conservadoras do país. Se em 2003, com uma base muito maior, ele não pôde descartá-las, muito menos agora, que sua base é bem menor.
Esperemos 2018 sem exagerar nas comparações com o passado. A História se repete, sim. Mas não com o mesmo significado.
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quarta-feira, 28 de junho de 2017
Saudades de Médici
Nesse momento de grande desalento com a política, um fenômeno cada vez mais chama a minha atenção: o revisionismo em relação ao regime de 1964. E não são apenas os radicais de direita que têm levantado essa bandeira: também os esquerdistas têm resgatado supostas virtudes dos militares, como seu nacionalismo e seu projeto de construção de um país soberano. "Os militares odiavam os comunistas e amavam o país", escreveu certo comentarista. Esta postura particularmente me surpreende, pois sempre foi discurso padrão das esquerdas apontar os militares como entreguistas e subservientes às potências estrangeiras. Mas não é de hoje que as semelhanças entre o projeto nacional-estatista dos militares e o nacionalismo varguista têm sido apontadas - estas ficaram evidentes desde a época de Geisel, muito embora apontar isso fosse uma heresia e quem o fizesse arriscava-se a ser taxado de louco.
Sabemos que o saudosismo e a idealização dos tempos antigos é um sintoma comum do desencanto com a situação do presente, mas isso se torna perigoso quando radicais arrivistas podem se aproveitar da situação para chegar ao poder na esteira dessas fantasias. Temos muitos casos ao redor, com desastrosas consequências. O melhor remédio contra isso é separar a realidade do mito: o que foi, afinal, o período em que os militares estiveram no comando na nação? Em primeiro lugar é forçoso reconhecer que a ação dos militares não se limitava à repressão e ao combate à subversão: eles tinham efetivamente um projeto de país de longo prazo, e esse projeto se enquadrava nos moldes do nacional-estatismo lançado nos anos trinta. Iniciado por Vargas e continuado por Kubitchek, foram de fato os militares que levaram este modelo ao apogeu nos anos setenta e ao esgotamento nos anos oitenta, quando não por coincidência também se esgotou o regime de 1964.
Sob o enfoque econômico, portanto, não é difícil conceituar o que foi o regime militar brasileiro. Bem mais complicado é conceituá-lo do ponto de vista político. Eles se diziam democratas, mas pela forma como agiam evidentemente não eram democratas. Mas tampouco eram fascistas. Não havia culto à personalidade, nem organizações de massa, nem partido único, nem rituais exotéricos, nem desfiles embandeirados; os generais-presidentes alternavam-se monotonamente no poder sob um formato republicano fake; os atos discricionários eram catalogados com pudor bacharelesco: houve mais de vinte atos institucionais, embora os mais lembrados sejam o AI-1, o AI-2 e obviamente o AI-5. O regime se eternizava mas não se estabelecia, era mais como um estado-de-sítio prolongado, sem data para terminar mas sempre permeado por discursos que afirmavam ser a situação transitória, que o verdadeiro objetivo do regime era a democracia e que esta logo seria restabelecida. De minha parte, eu achava graça nas aulas de OSPB e Moral e Cívica, onde era enaltecida a democracia, a constituição e tudo o mais que era o exato oposto daquilo que o governo praticava.
Chama a atenção o pudor dos próceres do regime em se assumirem como ditadores. Eles queriam a ditadura, sem dúvida, mas tinham consciência de que ela era moralmente injustificável. É necessário um trabalho de psicólogo para desvendar esse paradoxo. A meu ver ele pode ser explicado pela formação positivista que marcou profundamente os militares brasileiros desde os fins do século 19, com sua descrença pela política parlamentar e sua convicção de que o bom governo deveria ser forte e racional - a "ditadura científica" propugnada pelos teóricos de Comte que os militares de 1964, consciente ou inconscientemente, não importa, tentaram realizar na prática pela instituição de um governo totalitário e tecnocrático. Foi a era dos "superministros", como Delfim e Simonsen, cuja liderança ultrapassava em muito o escopo original de suas pastas, preenchendo o vácuo deixado pela classe política que se retirou de cena. Certo ou errado, os militares acreditavam que esse modelo podia levar o país ao desenvolvimento, e uma vez alcançado esse objetivo, poderiam retornar à democracia e tirar o peso da consciência. Não notavam que esta lógica era autocontraditória: se a ditadura levava efetivamente o país ao desenvolvimento, então a ditadura era uma coisa boa e por que acabar com ela? Se a ditadura não conduzia o país ao desenvolvimento, então o objetivo não seria alcançado e de qualquer modo a ditadura ia durar indefinidamente.
Preso em suas contradições, o modelo esgotou-se nos anos oitenta, e os militares retiraram-se do poder sem deixar herdeiros políticos. Decorridos trinta anos, é tempo suficiente para que a memória seletiva filtre as coisas ruins do passado e a época possa ser idealizada pelas novas gerações descrentes do presente. Novos líderes, que não participaram efetivamente do regime, proclamam-se seus herdeiros. Algumas coisas boas existiram de fato. Havia muito mais otimismo para com o futuro, a economia crescia a altas taxas e havia mais empregos. Havia também menos crime nas ruas. Todos esses aspectos, entretanto, só podem ser entendidos plenamente se vistos sob uma perspectiva histórica, e não apenas à luz da época. Havia mais crescimento econômico e mais empregos, efetivamente. Mas tal como no tempo de Vargas e JK, o modelo econômico era baseado na hipoteca do futuro, ou como se diz, em vender o jantar para comprar o almoço. Isto era feito pelo endividamento externo, ou pelo endividamento interno via emissão de moeda. Ambos geram uma conta a ser paga pelas gerações futuras. E o futuro chegou.
Os impressionantes índices de crescimento econômico escondiam um desastre financeiro, que ficou evidente na chegada dos anos oitenta. Produzindo inflação, o governo cobria seus gastos mediante o confisco do poder aquisitivo dos cidadãos, como se fosse um imposto invisível que não precisava de aprovação do parlamento. Desde Vargas, passando por JK até Médici, foi desta maneira realizado um crescimento com pouca inserção social, já que os ganhos obtidos pelos trabalhadores com a abundância de empregos eram logo anulados pelo surto inflacionário que vinha em seguida. O país se tornou um dos mais desiguais do planeta, posição que mantem até hoje.
Outros saudosistas lembram que no tempo dos militares havia muito menos crime do que hoje. É verdade. Mas também é verdade que o crime vinha em ascenção no período, algo que não foi de todo notado porque as atenções estavam voltadas para a arena política. A segurança pública não era considerada questão de segurança nacional, e foi deixada a cargo das polícias militares estaduais. É certo que as polícias militares foram formalmente colocadas sob a supervisão do exército, mas esse arranjo tinha em mente utilizar as polícias militares como força de apoio no combate à guerrilha, e não utilizar o exército como força de apoio no combate ao crime comum. A segurança pública foi negligenciada e praticada com aquele misto de truculência e incompetência característico dos regimes autoritários, e deu no que deu.
Outro aspecto lembrado do período foi que havia menos corrupção, um dado embaraçoso para os que acham que apenas as ditaduras são corruptas. Mas a explicação é prosaica: não havia campanhas eleitorais custosas na época. Simples assim.
Pode-se ainda passar um bom tempo discutindo prós e contras da época, mas quanto a mim, tenho uma opinião definitiva: o regime de 1964 não pode ser imitado hoje porque lhe faltou uma identidade tangível que possa ser captada e emulada. Não havia textos escritos, ritos, símbolos, pais fundadores, séquito de devotos, milícias, clubes, mesmo seu partido de sustentação o era apenas pro forma. Foi uma ditadura não assumida, ou como definiu Elio Gaspari, uma ditadura envergonhada, que proclamava seu caráter provisório e prometia sair de cena tão logo cumprisse sua missão de levar o país ao desenvolvimento. Um regime sem rosto que hoje pode ser imaginado como se queira.
Espero que não usemos muita imaginação na próxima eleição.
Postado por Pedro Mundim às 20:14 2 comentários:
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sexta-feira, 9 de junho de 2017
A História acontecendo: a cracolândia
Um fenômeno raro que eu gosto e assistir quando tenho oportunidade são os fatos se interpondo às teses. Isso é ver a História acontecendo em tempo real.
Semana passada houve uma ação na conhecida cracolândia, reduto de consumidores de crack em São Paulo, por iniciativa do prefeito Dória, considerada truculenta e que motivou numerosas críticas. O médico Dráuzio Varella comentou na Folha de São Paulo:
Todo o mundo tem que se convencer que não é possível acabar com a cracolândia. A cracolândia não é causa de nada, é consequência de uma ordem social que deixa à margem da sociedade uma massa de meninos e meninas nas periferias nas cidades brasileiras, sem qualquer oportunidade. Pararam de estudar com 13, 14 anos e acabam indo por este caminho.
Ou seja, o indivíduo vai se drogar cracolândia porque a sociedade não lhe deu oportunidade. Tivesse tido oportunidade, estaria andando pelas ruas muito limpo e direitinho, indo para o trabalho. Será?
Outros comentaristas, como nesse artigo de Aldo Fornazieri, repetiram chavões como "nazismo", "pogrom" e "elite branca", mais uma vez dando uma leitura de luta de classes à ocorrência. Mas na mesma semana dois acontecimentos bem inusitados vieram desmentir essas assertivas. O primeiro foi o encontro, em plena cracolândia, de ninguém menos que o cidadão Andreas von Richthofen, irmão da notória Suzane von Richthofen. Rapaz rico, inteligente, com doutorado em química, foi preso totalmente drogado, transtornado e maltrapilho em meio aos viciados. Outra notícia dá conta de que um certo Carlos Eduardo Albuquerque Maranhão, ex-aluno do conceituado Colégio Santo Inácio, criado no conceituado bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, é habitante da cracolândia. O que demonstra de forma cabal que o vício nada tem a ver com a condição social Ambos tiveram todas as oportunidades cuja falta, afirma Dráuzio Varella, é a causa da existência da cracolândia. São exceções? Sim, são. Mas de modo geral, ser rico no Brasil é uma exceção, seja a amostra colhida na cracolância ou em qualquer outro lugar.
Andreas von Richthofen e Carlos Eduardo se tornaram drogados em razão de graves problema psicológicos, no primeiro, quase que certamente, decorrentes da tragédia familiar, e o segundo de causas não conhecidos, mas amigos afirmaram que ele já se drogava desde os tempos do Santo Inácio. Nada a ver com condição social. Os outros drogados pobres provavelmente tiveram um histórico semelhante, e certamente menos recursos para trata-lo. Carlos Eduardo, aliás, faleceu dias depois de haver sido internado. Estaria vivo se houvesse sido internado à força bem antes desta semana?
De qualquer modo, os críticos viram como um grande fracasso a operação montada pelo prefeito Dória. Argumenta o artigo do já citado Aldo Fornazieri:
Na ação espetaculosa do prefeito contra a Cracolândia foram presos 38 traficantes e apreendidas algumas armas. O que consta é que nenhum desses presos é um grande traficante, um chefe do tráfico em São Paulo. Ou seja, os extraordinários gestores de São Paulo estão enxugando gelo.
Mais uma vez se incorre no erro de achar que o crime é como um organismo vivo em que, se cortando a cabeça, todo o resto vem abaixo. Como se os chefes do tráfico não pudessem ser prontamente substituídos. O crime, contudo, só pode ser combatido pela base, e não pelo topo. Cracolândia por cracolândia, esquina a esquina.
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sexta-feira, 9 de junho de 2017
A História acontecendo: a cracolândia
Um fenômeno raro que eu gosto e assistir quando tenho oportunidade são os fatos se interpondo às teses. Isso é ver a História acontecendo em tempo real.
Semana passada houve uma ação na conhecida cracolândia, reduto de consumidores de crack em São Paulo, por iniciativa do prefeito Dória, considerada truculenta e que motivou numerosas críticas. O médico Dráuzio Varella comentou na Folha de São Paulo:
Todo o mundo tem que se convencer que não é possível acabar com a cracolândia. A cracolândia não é causa de nada, é consequência de uma ordem social que deixa à margem da sociedade uma massa de meninos e meninas nas periferias nas cidades brasileiras, sem qualquer oportunidade. Pararam de estudar com 13, 14 anos e acabam indo por este caminho.
Ou seja, o indivíduo vai se drogar cracolândia porque a sociedade não lhe deu oportunidade. Tivesse tido oportunidade, estaria andando pelas ruas muito limpo e direitinho, indo para o trabalho. Será?
Outros comentaristas, como nesse artigo de Aldo Fornazieri, repetiram chavões como "nazismo", "pogrom" e "elite branca", mais uma vez dando uma leitura de luta de classes à ocorrência. Mas na mesma semana dois acontecimentos bem inusitados vieram desmentir essas assertivas. O primeiro foi o encontro, em plena cracolândia, de ninguém menos que o cidadão Andreas von Richthofen, irmão da notória Suzane von Richthofen. Rapaz rico, inteligente, com doutorado em química, foi preso totalmente drogado, transtornado e maltrapilho em meio aos viciados. Outra notícia dá conta de que um certo Carlos Eduardo Albuquerque Maranhão, ex-aluno do conceituado Colégio Santo Inácio, criado no conceituado bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, é habitante da cracolândia. O que demonstra de forma cabal que o vício nada tem a ver com a condição social Ambos tiveram todas as oportunidades cuja falta, afirma Dráuzio Varella, é a causa da existência da cracolândia. São exceções? Sim, são. Mas de modo geral, ser rico no Brasil é uma exceção, seja a amostra colhida na cracolância ou em qualquer outro lugar.
Andreas von Richthofen e Carlos Eduardo se tornaram drogados em razão de graves problema psicológicos, no primeiro, quase que certamente, decorrentes da tragédia familiar, e o segundo de causas não conhecidos, mas amigos afirmaram que ele já se drogava desde os tempos do Santo Inácio. Nada a ver com condição social. Os outros drogados pobres provavelmente tiveram um histórico semelhante, e certamente menos recursos para trata-lo. Carlos Eduardo, aliás, faleceu dias depois de haver sido internado. Estaria vivo se houvesse sido internado à força bem antes desta semana?
De qualquer modo, os críticos viram como um grande fracasso a operação montada pelo prefeito Dória. Argumenta o artigo do já citado Aldo Fornazieri:
Na ação espetaculosa do prefeito contra a Cracolândia foram presos 38 traficantes e apreendidas algumas armas. O que consta é que nenhum desses presos é um grande traficante, um chefe do tráfico em São Paulo. Ou seja, os extraordinários gestores de São Paulo estão enxugando gelo.
Mais uma vez se incorre no erro de achar que o crime é como um organismo vivo em que, se cortando a cabeça, todo o resto vem abaixo. Como se os chefes do tráfico não pudessem ser prontamente substituídos. O crime, contudo, só pode ser combatido pela base, e não pelo topo. Cracolândia por cracolândia, esquina a esquina.
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Móveis torneados? Modernize com pintura
By Cris Turek on 26 de maio de 2015 in Decoração
Por mais que o seu ímpeto de transformar aquele velho armário de sua tia numa bela fogueira de São João esteja no limite de se tornar realidade, pare e leia este post. Ele vai para você que tem móveis torneados antigos e pode modernizá-los com pintura simples.
Isso mesmo, nada de se desfazer de peças que provavelmente foram feitas em madeira de excelente qualidade. Evite o arrependimento, veja estas sugestões e traga a sua peça para o mundo contemporâneo com muito bom gosto e presença.
Para te dar um dos melhores exemplos que posso, a primeira foto é da decor do quarto da filha de Marcelo Rosenbaum, cujo nome já diz tudo. Profissional top, optou justamente por esta alternativa e veja que ambiente mágico criou para ela usando os móveis de sua avó.
Então seguem algumas dicas a mais para você vencer sua resistência e arregaçar as mangas. Não sabe por onde começar? Anote:
Use removedores apropriados e retire cera, verniz ou tintas que houverem sobre o móvel
Lixe a superfície para eliminar os vestígios que sobrarem e limpe bem
Aplique uma demão de seladora de madeira a base de água
Aplique uma demão de tinta para madeira em cor branca; ajuda a fechar melhor a cobertura colorida
Pinte o móvel na cor desejada usando tinta própria para madeira
Vamos aos exemplos?
Tem móveis de varanda pedindo um Up? Clique para dicas
As cadeiras nem são do mesmo modelo, mas isto também não é problema.
Uma pintura nova e estampa igual transformou todas num belo jogo e com apelo bem moderninho.
Da sua avó para a sua mãe e agora com você? Não, não se desfaça desta excelente cama.
Uma pintura marcante e o visual ficou totalmente diferente. Desejou?
Outro móvel clássico: a mesinha de telefone. Quem teve garrou raiva algum dia.
Que raiva, o quê. Tinta e estofamento novo para uma nova vida, com outra energia.
Não falei? Adeus fogueira de São João e vamos correr para loja de tintas.
Estes móveis tem muito que conviver com a família ainda 😀
E para completar as informações, o uso de peças com cores marcantes tem nome: color blocking, ou seja, bloco de cor. Sabendo usar, não tem como errar.
Fotos: 1.Marcelo Rosenbaum, demais HGTV
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10 Responses to Móveis torneados? Modernize com pintura
Samara 25 de julho de 2016 at 19:11 #
A ideia é legal, mas essas coisas estavam muito mais bonitas antes xD
Responder
Cris Turek 26 de julho de 2016 at 15:11 #
Ah Samara, eu gosto deste toque de modernidade que deixa a peça mais contemporânea. Mas é isso mesmo, uma questão de gosto: você não curte, eu curto, outros nem teriam este tipo de móvel por perto, não é? Viva a diversidade 😉 😀
Elaine Santini 22 de junho de 2015 at 16:15 #
Adorei tudo que vi no seu blog . Parabéns>
Responder
Cris Turek 23 de junho de 2015 at 17:35 #
Seja sempre bem-vinda Elaine, 😉
Maria evelina sales 8 de junho de 2015 at 13:15 #
VOCÊ FAZEM ESSA MARAVILHA?
Responder
Cris Turek 16 de junho de 2015 at 18:00 #
Maria não, não produzimos nada para vender, o foco é ensinar e divulgar. 😉
Sil 31 de maio de 2015 at 0:48 #
Tinta coral a base de água ótima e boa até para paredes bem brilhosa
Responder
Cris Turek 5 de junho de 2015 at 18:00 #
Isso Sil. Beijos.
Celia Thesin 27 de maio de 2015 at 12:32 #
Adoro os e-mails, vcs estão de parabéns …
Poderiam por favor indicar qual a tinta para madeira que fica com esse brilho?
Muito obrigada.
Célia Thesin
Responder
Cris Turek 28 de maio de 2015 at 10:29 #
Celia tinta óleo. Mas tire suas dúvidas com um vendedor que pode te indicar todas as alternativas.
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Ideias legais para uma chapa de eucatex
By Cris Turek on 16 de julho de 2015 in Dicas
Quando eu era criança a oficina de meu pai tinha uma chapa de eucatex perfurado presa na parede para organizar as ferramentas. Engraçado que a gente se acostuma tanto com certos usos a ponto de esquecer das outras possibilidades. Neste post tem 3 ideias legais para estas chapas, e talvez alguma delas seja novidade total para você.
De qualquer forma, nos links tem dicas práticas para você aproveitar e transformar este material super versátil em projetos interessantes.
Por exemplo, você já pensou em usar uma chapa de eucatex perfurado para encaixar enfeites de uma mesa de festa? Na foto lá do alto a chapa funciona como um centro de mesa, mas eu fiquei aqui imaginando várias chapas menores espalhadas para uma mesa de festa infantil, por exemplo. Além de enfeites vai segurar super bem cake pops, pirulitos e coisas do gênero. Veja mais dicas em Ruffled Blog.
Clique e veja uma dica para seu atelier
A finalidade pode não ser nenhuma novidade, mas neste projeto o que eu curti foi que a chapa de eucatex perfurado está revestida com tecido, ou seja, nem se vê que é um eucatex.
Dependendo do lugar onde usar esta pode ser uma dica bastante útil. Veja mais em Posh Space.
Para terminar vem a dica da queridona Vero Kraemer.
Ela pintou sua chapa e reaproveitou uma moldura usada para montar seu porta-bijus. Pense numa coisa prática. Veja as dicas no Além da Rua Atelier.
Por acaso você tem aí em sua casa um uso bacanudo para uma chapa perfurada?
Compartilha com a turma, sempre tem alguém precisando de uma boa ideia. Me escreva e mande sua foto para [email protected]
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13 Responses to Ideias legais para uma chapa de eucatex
Ingrid Mecho 31 de agosto de 2016 at 11:24 #
Boa Tarde gostaria de pedir aqui sua autorização para deixar meu e-mail para quem precisar de madeira em pequena quantidade. Vendo MDF, Eucatex, Eucatex Perfurada em qualquer medida e qualquer quantidade. Se alguém tiver interesse, favor entrar em contato.
Parabéns pelas ideias.
Ingrid ([email protected])
Responder
Cris Turek 5 de setembro de 2016 at 9:07 #
Pois não, Ingrid.
Margarita 3 de agosto de 2015 at 6:06 #
Muito obrigada pelas lindas e criativas ideias. Espero sempre ansiosa pelas novidades. Uma inspirada e bonita semana.
Responder
Cris Turek 5 de agosto de 2015 at 18:10 #
Margarita que bom saber da sua atenção, espero continuar acertando, 😉
Dalila 23 de julho de 2015 at 20:08 #
Muito legal. Gostei das sugestões.
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:27 #
Dalila dá vontade de sair fazendo, né?
Sandra Maria Ventura Fortunato 20 de julho de 2015 at 11:04 #
Minha madrasta fará uma bolsa com essa placa.
Responder
Cris Turek 20 de julho de 2015 at 13:47 #
Que legal Sandra, mande fotos depois.
Nubia de Cassia Salles 20 de julho de 2015 at 11:02 #
OBRIGADO VCS É UMA BENÇAO EM NOSSAS VIDA TEM MTS IDEIAS LINDAS PARA EVENTOS DE IGREJA
Responder
Nubia de Cassia Salles 20 de julho de 2015 at 10:59 #
preciso de umas ideos para cha de mulheres em minha igreja somos evangelicos obrigada
Responder
Cris Turek 20 de julho de 2015 at 13:48 #
Nubia use o campo de pesquisa aí na coluna lateral e pesquise por flores de tecido e também lembrancinha. Vai achar várias dicas úteis. Beijos.
Joseneide Claudiano 17 de julho de 2015 at 10:59 #
Amo todas as ideias que vocês publica, nos inspira a ter novas ideias. Bom dia!
Responder
Cris Turek 20 de julho de 2015 at 14:24 #
Obrigada pelo carinho Joseneide, boa semana.
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Home Colunista Paula Garruth Para sempre felizes
Para sempre felizes
Por Paula Garruth
07.04.2017
Não era apenas uma tarde de verão onde as pessoas ou estavam trabalhando ou estavam na praia. Não era apenas um céu de um azul perfeito e temperatura perto de quarenta graus. Não era apenas a noite que demoraria a chegar e o tempo que faltava para o primeiro boteco abrir as suas portas. Não eram apenas escolas fechadas por causa das férias e os bancos abertos por causa do dinheiro. Não eram apenas as crianças que tomavam picolé, as flores murchas nos canteiros da casa da esquina ou as meninas que prendiam o cabelo em coques altos para driblar o calor. Não era apenas segunda-feira. Não eram apenas as notícias da manhã e que naquela hora já estavam antigas.
Era mais que isso.
Era um quarto e duas pessoas. Era uma força de atração surgida antes do primeiro beijo. Na verdade, antes do primeiro olhar. Sabiam-se e desejavam-se ainda antes de existirem. Era o encanto do olhar que brilha, a força de um abraço sem fim, as mãos que viajavam os corpos, a respiração ofegante e o corpo, quase exausto, pedindo um pouco mais. Eram as horas insistindo em correr quando o certo era parar. Eram dois celulares insistindo em tocar quando o certo era que sumissem. Era a vida chamando lá fora quando na verdade era ali dentro que ela pulsava.
Não era mentira, era verdade. Não era piada, era sério. Não era brisa, era vendaval. Não era aos poucos, era tudo de uma vez. Não era a ponta dos pés, era o corpo inteiro. Não era sonho, era realidade. Não era televisão, era cinema. Não era soneto, era poesia. Não era água e sal, era vinho e pimenta.
E era mais.
Era melhor que lua cheia, que barulhinho de chuva, que cheiro de café, que brigadeiro de colher e que sorvete de creme. Era melhor que sapato novo, que cafuné, que feijão com arroz feitos pela mãe e que dia de pagamento.
Não era amor, era mais que isso.
Não foi só aquela segunda-feira quente de verão, quando abriram mão de tudo para estarem ali. Foi o dia seguinte, o outro e o outro. Foi o ano que veio em seguida e foram todos os outros anos. Foi para sempre, e para sempre foram felizes.
Comentários
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Pequenos arranjos de flores, grandes efeitos
By Cris Turek on 10 de setembro de 2015 in Bom Gosto
Final de semana chegando, de uma semana que foi mais curtinha por causa do feriado, é sempre um convite para repetir os momentos relax. Tem coisa com astral mais relax que flores? E para esse final de semana serão pequenos arranjos em busca de grandes efeitos.
Eu diria os que detalhes que fazem toda a diferença e que vão vestir como luva na mesa do café da manhã, ou no hall de entrada, ou até em sua bancada do banheiro. Para não ocupar espaço mas causar aquele efeito surpreendente.
Veja só:
separe copos transparentes, de vidro ou cristal, use o que tiver à mão
providencie sais de banho perfumados (hummmm!!!!)
se não tiver sais, pedrinhas coloridas para um efeito leve
cascas de ovos limpas e secas
pequenas flores e raminhos avulsos
Que tal transformar a arte floral em profissão? Clique agora.
A ideia é não só encantar com os olhos mas também perfumar o ambiente. Para isso sais perfumados, desses comuns de banho, fazem um super efeito.
Outra alternativa é pingar algumas gotinhas de sua essência preferida em pedrinhas coloridas. Nesse caso opte por pedrinhas em tons pastel.
Depois é só acomodar sobre elas as cascas dos ovos de modo que fiquem firmes. Dentro uma ou duas colheradas de água e por fim os raminhos de flores para o charme final.
Agora me diga se precisa mais do que isso, heim amiga?
Se você curte esse tipo de delicadeza em seus espaços, vai mais uma ideia, dessa vez para durar mais tempo um pouquinho. Clique no quadro abaixo:
Como fazer um arranjo com cascas de ovos
Curta bastante estar em seu aconchego e cuide para que ele seja encantador.
Fotos: Klastyling
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9 Responses to Pequenos arranjos de flores, grandes efeitos
Ana Cláudia 17 de novembro de 2015 at 16:26 #
Cris … amo receber seus e-mails suas ideias, seu alto astral parece que te conheço pessoalmente rsrsrsrs… é um dos meus desejos! Parabéns por compartilhar conosco!
Responder
Cris Turek 17 de novembro de 2015 at 19:35 #
Puxa Ana Cláudia, que mensagem gostosa. Também espero te conhecer, quem sabe 😀
Paola de Oliveira Gomes da Silva 28 de setembro de 2015 at 18:25 #
lindo adorei vou tentar fazer
Responder
Geni Rosa 28 de setembro de 2015 at 18:23 #
lindo. amei
Responder
Cris Turek 5 de outubro de 2015 at 10:31 #
Tão simples, né Geni?
claudia braz 17 de setembro de 2015 at 9:56 #
Simplesmente lindo
Responder
Cris Turek 17 de setembro de 2015 at 10:58 #
Claudia a simplicidade é tudo, né? 😀
lucelia de souza santos 12 de setembro de 2015 at 12:41 #
adorei a ideia de arranjo de flores feitos com a casca de ovos ficarão uma graça e os copos decorados então!!! A qualquer momento compartilharei com vocês também alguns dos meus trabalhos.Ok…
Responder
Cris Turek 12 de setembro de 2015 at 12:44 #
Legal Lucelia estarei esperando, 😀
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Download Alcohol 120% 2.0 Final + Ativação
O Alcohol 120% é um programa que pode emular e gravar CDs e DVDs. Isto significa que não somente você grava mídias, mas mantém cópias de segurança como imagens em seu computador. Esses backups podem ser executados diretamente do computador sem a necessidade de gravá-los novamente em um CD ou DVD. Desta maneira você mantém suas mídias intactas, diminuindo o risco de perdê-las por riscos ou excesso de uso. Quem adquiriu aquele software caríssimo ou aquele precioso DVD pode usar uma cópia de direito e guardar o original.
Trabalhando com drives virtuais:
Um único programa que grava CDs e DVDs além de criar e acessar imagensPara acessar o conteúdo de uma imagem, o Alcohol 120% cria um drive virtual em seu computador. Este drive é capaz de identificar e acessar o conteúdo da imagem sem gravá-la em uma mídia física. Um dos benefícios deste processo é a velocidade: a leitura de um CD ou DVD é consideravelmente menor do que a execução de um arquivo de imagem. O Alcohol 120% é o único programa do mercado que pode criar até 31 drives virtuais.
Quem não está muito por dentro do processo de criação e uso de imagens pode utilizar os assistentes do Alcohol 120%. Já na janela principal do programa, você visualiza ícones que lhe guiam facilmente para usar o software: assistente para criação e gravação de imagem, para cópia de CD/DVD, localizador de imagem, gerenciador de CD/DVD, assistente para formatar CD/DVD e o assistente Xtra.
A função Xtra:
Com o recurso Xtra (exclusivo do Alcohol 120%), você pode criar uma imagem com arquivos e pastas em seu computador. O arquivo tem o mesmíssimo comportamento de uma imagem criada a partir de um CD ou DVD.
Observações do programa:
O Alcohol 120% é destinado para a criação de cópias legais de CDs e DVDs originais que você já tenha.
Para um pleno funcionamento do programa, é recomendado ter uma grande quantidade de espaço em disco rígido (lembre-se que um CD pode ocupar 800 MB e um DVD pode ocupar até 9.4 GB).
Novos Recursos:
. Nova interface de usuário com suporte a Unicode.
. Gerenciamento de nova pasta.
. Melhorado motores de leitura e gravação de CDs.
. Novo plug-in conversor de áudio para converter MP3.
. Novo centro de intercâmbio Álcool iSCSI.
. Incorporado novo scan de segurança.
INSTALAÇÃO:
1 – Executar Alcohol120_retail_2.0.3.6828.exe
2 – Após a instalação, reinicie o seu PC e abra novamente a instalação para concluir.
3 – Depois feche totalmente o Alcohol.
4 – Copie o arquivo crack para diretório de instalação do Alcohol 120%
INFORMAÇÕES
Versão do Aplicativo: 2.0.3.7612
Gênero: Utilitários
Idioma: Português
Formato: rar
Tamanho: 7.9 MB’s
Opção 1: Zippyshare
Opção 2: Mega
Postado por infoworkwx portal às 14:41:00
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Treinando um olhar criativo
By Cris Turek on 21 de julho de 2015 in Bom Gosto
Treinando um olhar criativo e sem pré conceitos. Essa é a grande pergunta: você consegue olhar um objeto e enxergá-lo com os olhos da criatividade?
E mais que isso: se você não gostar de jeito nenhum, você consegue respeitar o gosto do outro ou lasca logo de cara um “uiiiii, que horror!!!”
Tá puxado? Ahhhhhh!!! Quero te instigar a se questionar em assuntos que tem cada vez mais a ver com os hábitos contemporâneos como por exemplo o reúso ou a reciclagem.
Consumo consciente é totalmente in, é de bom gosto, é inteligente. Restaurar, reusar, renovar são opções cada vez mais elegantes e eu quero ver você pensando sobre isso naturalmente, sem ser apenas induzida pelos modismos.
Você consegue olhar para essa caixa de madeira e enxergar nela potencial para um arranjo? Ou a veria apenas como uma caixa boa para se jogar fora.
Mas se é para jogar fora porque fica tão linda naquela revista chique?
Muito além dos truques fotográficos que fazem coisas bobas parecerem especiais, não seria interessante exercitarmos o nosso olhar?
Quem sabe uma mão de tinta ou uma composição com um belo tecido possam mesmo transformar o trivial em algo elegante.
Podemos culpar nossa falta de habilidade artesanal por cultivar desdém à alguns projetos, ou com bom gosto encontrar quem transforme uma ideia em algo valoroso.
Olhe a gaveta sem uso renovando um pequeno espaço aconchegante.
Um pouco de bom humor atrai mil vezes mais alegria e acolhimento para uma casa.
Estamos dando valor ao que merece de verdade?
Só mais uma dica elegante: se você detesta o estilo, lembre de guardar a opinião até que ela seja pedida.
É tão feio ver pessoas fazendo comentários grosseiros sem que tenham sido solicitadas. Né não?
Só um esforço por mais gentileza no mundo virtual 😉
Fotos: 1 e 2. Style Me Pretty, 3,4 e 5. Better Homes and Gardens
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56 Responses to Treinando um olhar criativo
Karine 1 de julho de 2016 at 21:11 #
Adorei seu post! Chique e verdadeiro. E sim, há muitas pessoas que não dão valor a algo feito artesanalmente só por não estar em uma loja cara. Mas elas que perdem, nós criativos vemos valor nas simplíssimas coisas da vida, não é mesmo????? Por um mundo com mais delicadeza 🙂
Responder
Cris Turek 3 de julho de 2016 at 15:03 #
Falta muita delicadeza Karine, falta humildade e também empatia para as pessoas perceberem o verdadeiro valor das coisas. Beijos. 😀
juliana 27 de junho de 2016 at 12:18 #
Adorei a ideia deixa alguns cômodos mais a sua cara? vou começar a inovar?
Responder
Cris Turek 29 de junho de 2016 at 16:23 #
É bem por aí Juliana. Beijos.
Edna Rosa Batista 26 de maio de 2016 at 11:10 #
Tenho tanta vontade de ter este olhar mágico, que transforma as coisas mais simples em objetos tão maravilhosos!!!
Reluto em jogar qualquer coisa, que sei que poderia ser reaproveitado fora, mas depois de alguns dias, sem conseguir ter ideia do que fazer, acabo por manda-los para o lixo( com dor no coração).
Acabei de mudar para minha primeira casa própria, espero que isto me inspire
Aqui sempre tem lindas ideias, parabéns e obrigada por encherem nossos olhos e nossos dias com coisas tão belas.
<3
Responder
Cris Turek 13 de junho de 2016 at 20:22 #
Edna, uma bom modo de encontrar boas ideias é pesquisando na internet. Conheça o Pinterest, por lá você vai encontrar muitas inspirações para seus materiais. Beijos.
milena cajueiro 22 de março de 2016 at 21:44 #
espero ansiosa cada dica de voces.obrigada pela dedicação
Responder
Cris Turek 23 de março de 2016 at 13:00 #
Milena, eu é que agradeço o incentivo. Beijo grande.
Janilda 12 de janeiro de 2016 at 17:55 #
Acabei de construir minha casa, e aproveitei muita coisa , os paletes que vinha com material em cima, fiz sofa, Banco no Jardim, degrau, painel para tv, e até um deck que era meu sonho eu fiz e virou horta e Jardim, de eucaliptos fiz a área, caixotes de frutas fiz bancos, guarda trecos, porta Chaves, enfim e di usar a criatividade, minha casa ficou linda!!
Responder
Cris Turek 16 de janeiro de 2016 at 13:14 #
Janilda, que bom se mais pessoas tivessem esta proposta em mente, que fosse ao menos manter objetos que já possuímos, apenas os renovando. Aí sim estaríamos progredindo 😉
Isabel 28 de dezembro de 2015 at 14:04 #
Achei seu texto maravilhoso! E os puxões de orelhas devem ser realmente dados.
Eu gosto bastante de trabalhar com meus alunos essa questão do reaproveitamento e também utilizo a ideia em casa para decorar. Um dia desses, uma colega de trabalho, fez um comentário sobre a reutilização de materiais, afirmando categoricamente ser tudo lixo e soltando um “Deus me livre” sobre o uso da sucata em sala de aula.
Assim fica difícil…
Responder
Cris Turek 4 de janeiro de 2016 at 14:25 #
Isabel, pessoas sem respeito pela opção dos outros devem procurar seu lugar e deixar quem quer trabalhar, criar em paz. Às vezes é melhor perder um aluno que desmotivar um turma inteira por preconceito ignorante. Mostrar que ela está no lugar errado pode ajuda-la a se encontrar, inclusive. Siga adiante que a sua proposta é a proposta do futuro, e perde quem não se ligar 😉 Beijos.
Isabel 29 de julho de 2015 at 16:00 #
Que dicas maravilhosas! Eu tenho a péssima mania de sair jogando tudo fora, sem pensar na reutilização. Esse post é muito útil, e dá até para mudar alguns conceitos sobre a questão de reaproveitar né?
Renovar, inovar, enfim usar a criatividade…
Obrigada!
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:06 #
Fico feliz com sua reflexão Isabel, pois além de tudo exercitará a criatividade com bom gosto, que faz tanta falta no mundo. Queremos e precisamos do belo, 😀
Roseli 29 de julho de 2015 at 10:05 #
Cris eu peguei várias gavetas perto da minha casa tem um lixão jogam várias coisas já peguei comoda e até guarda roupa várias cadeiras e mesas gostaria que você me ajudasse a dar vida a essas maravilhas vou enviar as fotos para você ver obrigada abraço.
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:20 #
Roseli segue um link de pesquisa que contém dicas. Clique nos títulos e confira: http://www.viladoartesao.com.br/blog/?s=gaveta&submit=Search Beijos.
Lucia Vissirini 27 de julho de 2015 at 13:09 #
Eu amo as postagens de vocês. Um abraço a equipe
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:21 #
Lucia só tenho que te agradecer, beijos.
Em@nuelle 25 de julho de 2015 at 22:26 #
Adorei a dica Cris, viva a criatividade!
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:15 #
Viva Emanuelle, 😀
Damaris 24 de julho de 2015 at 14:21 #
Lindos todos os detalhes. A produção dos objetos, as fotos e o texto. Reciclar com graça e com carinho, dando vida nova a elementos que aos olhos de outras pessoas seria apenas “lixo”, isso para mim é arte! Parabéns!
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:14 #
Damaris obrigada, fico feliz por ter conseguido passar a mensagem. Beijos.
silvia santos 24 de julho de 2015 at 12:10 #
que bom gosto esse e-mail,e oque você escreveu cris e show,mandou muito bem o recado,bravo!
quando saiu aqui fico olhando as coisas que jogam fora,aqui tem um depósito para lixo e outro para reciclagem,ja peguei muita garrafa de coca cola para reciclar,agora que ve se acho essas gavetas para fazer de pratileira,ou outra coisa que de na cabeça.
parabens! você e show.
vamos reciclar!
bj,silvia
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:41 #
Silvia é só ficar de olhos abertos que as gavetas vão aparecer, 😉
Joana Nero 24 de julho de 2015 at 12:10 #
Bom dia Cris!!! Adorei o texto e as peças colocadas……. Sabe, gosto tanto de artesanato e tudo que vejo acho que ficou ou ficaria lindo que passa despercebido imaginar existem pessoas que não tenham sequer um mínimo de sensibilidade a respeito…..
Obrigada por este espaço e compartilhar sempre suas ideias….. Tenha um excelente dia!!!
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:18 #
Obrigada Joana, achei que alguém precisava sair em defesa de uma proposta que pode ser cada vez mais de bom gosto. Bjs.
guta mukai 24 de julho de 2015 at 12:10 #
vivendo e aprendendo, coisas lindas vcs postam, e os linguarudos que segurem a língua na boca,pq critica construtiva é muito bom, mas falar besteira jamais.
adoro o site de vcs, parabéns.
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:17 #
É isso aí Guta, nada de soltar seus recalques nos outros, né não? 😀
Cecilia Stucchi 24 de julho de 2015 at 12:09 #
Amo essa reciclagem! Parabéns pelo artigo! Adorei!
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:17 #
Obrigada Cecilia apareça sempre. Bjs.
Elisabete Nunes Pereira 24 de julho de 2015 at 11:51 #
Ai cada vez que recebo um email de voces fico morrendo de vontade de abrir imediatamente pois nunca recebi algo que pudessemos chamar de feio…..
grata
Bete
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:16 #
Elisabete adorei ler sua mensagem, ganhei o dia, 😀
Marlene Nascimento 24 de julho de 2015 at 11:51 #
Adoro a ideia de usar gavetas…
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:16 #
Sou suspeita Marlene 😉
Maria Angélica Veron 24 de julho de 2015 at 11:50 #
Excelente texto. Parabéns. Muitas vezes me senti diminuida ao mostrar minhas “artes”, pois recebi um “o que é isso”, ou “hum…diferente”….porque as pessoas de um modo geral, aquelas q não sabem apreciar a arte, estão acostumadas apenas com o que tem as formas que elas aprenderam a ver e sempre com os olhos de outras pessoas e nunca os delas mesmo.
Obrigada. Sinto-me mais estimulada a continuar a minha atividade q tanto me dá prazer.
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:16 #
Maria Angélica se consegui inspirar mais confiança, já estou vitoriosa. Obrigada por contribuir e nunca deixe de fazer o que VOCÊ gosta. Beijos.
Jô Fonseca 24 de julho de 2015 at 11:50 #
Amados,
Adoro vocês e suas dicas maravilhosas….
Amei de paixão esta elegante puxada de orelhas, é bem assim…
A maioria das pessoas criticam sem se permitirem o olhar mais apurado
nas peças em geral,
particularmente adoro reciclar, se tivesse mais tempo faria mil coisinhas…
trago pequenos caixotes de feira, e junto com uma neta de 7 anos, pintamos
nas mais variadas cores, sempre utilizando sobras de latas de tintas diversas,
presenteamos amigas, que como nós, o olhar para o simples e belo.
Parabéns meus queridos, parabéns…
Abraço fraterno
Jô Fonseca
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:15 #
Jô achei que precisava puxar a orelha dos que nunca fazem nenhum projeto mas são sempre os primeiros a criticar grosseiramente. Deles não nos interessa saber a opinião. Concorda? Beijos.
Terezinha Ferrari 24 de julho de 2015 at 11:49 #
Isso prova que tudo pode ser reaproveitado se usado com carinho e bom gosto.
Beijo!
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:39 #
Terezinha o bom gosto deve nos acompanhar sempre,devemos estar atentas, concorda? Beijos. 😉
Leda Perillo 23 de julho de 2015 at 23:40 #
Adorei esta matéria sobre Olhar Criativo. Acho que a maioria das pessoas não consegue visualizar peças de decoração fora de um contexto. Por exemplo : esse caixote azul ou bandeja ou floreira, para quem não o vê com um olhar sensível, irá achar que é uma peça feia, grosseira. No entanto, se a vir sobre uma cômoda branca em pátina provençal, vai mudar de ideia imediatamente !!Sou artista plástica e tenho esse olhar para tudo. Vejo tudo de forma diferenciada. Mas entendo que cada indivíduo tem sua maneira de olhar, ver e criticar o que não o agrada, se esquecendo que gosto, é uma coisa muito particular e que deve ser respeitado.
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:35 #
Pois é Leda expor um gosto é característica de uma cultura livre e cada um tem o seu por direito. O triste é que algumas pessoas acham que só suas escolhas são as corretas e trepudiam os outros. Isso é inaceitável e contra esse tipo de comportamento é que eu me posiciono. Obrigada por participar. 😀
Mirian 23 de julho de 2015 at 23:08 #
Adorei este tema!
Geralmente olhamos as coisas com um olhar muito crítico, o que deve ser melhorado já que somos artistas, e devemos expandir nossa visão e mente para novos e as vezes inusitados modelos de arte!
Já ouvi muitos amigos falando assim: “Ah! Essa peça fica linda aí na revista, na casa de alguém com móveis chiques, mas aqui em casa ia parecer lixão!” E aí deve entrar nosso olhar realmente artístico e buscar onde cabe cada peça, cada detalhe, onde melhor se encaixa no ambiente.
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:31 #
Exatamente Mirian, saber inserir objetos num espaço vai muito além de apenas escolher coisas novas e caras. Tem gente que gasta horrores e deixa a casa parecendo um circo, sinal de que nem sempre objetos chiques são a salvação de uma decoração. Eu penso, 😉
Alexa Lapertosa 23 de julho de 2015 at 17:22 #
A.D.O,R,E,i!!!
Hoje em dia sou uma pessoas que não consigo ver as coisas como lixo,
nem uma embalagem, papel, plástico, isopor, madeira, pet, etc.
Agora estou fazendo abajours de pet. Estão lindos!
Também faço muitas coisas com tampinhas. Todo tipo de tampinhas eu também guardo,
cada qual no seu espaço.
Meu lixo hoje é meu luxo, com certeza.
Gostaria de mandar fotos destes trabalhos para você, se achar bacana pode publicar.
Abs
Alexa
CriArt – Artesanato Criativo!
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:28 #
É isso mesmo Alexa esse é o caminho. Você já conhece o nosso Mural da Vila? Segue o link do post de ontem para você ver no texto como deve enviar seu material. Será um prazer. Beijos. http://www.viladoartesao.com.br/blog/2015/07/tudo-lindo-feito-com-tecido-no-mural-da-vila/
Eliane 23 de julho de 2015 at 13:52 #
Amo esse site. Seus trabalhos, mensagens, comentários, tudinho. bjus
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:24 #
Eliane estamos sintonizadas, que ótimo, 😉
Henrique 22 de julho de 2015 at 22:49 #
Esses objetos com tamanha simplicidade representam um novo luxo…é um toque de rústico e belo…parabéns pelo texto.
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:24 #
Obrigada Henrique, suas palavras são um grande incentivo.
Glaene Ermelinda Tiezerini 22 de julho de 2015 at 17:57 #
Quem não vê a beleza nas pequenas e simples coisas….não verá a beleza da natureza. Todos os artesanatos apresentados por vocês são maravilhosos. Continuem nos encantando.
Responder
Cris Turek 31 de julho de 2015 at 13:13 #
Glaene obrigada pelo carinho, suas palavras são muito sábias. Bjs.
Silvia Orchidea 22 de julho de 2015 at 15:02 #
Olá
amei as ideias e de quando em vez “surrupio” um lixinho para uma criação.
Outro assunto é que algumas vezes já presenciei comentários negativos das mesmas pessoas que vão na loja de “marca” e compram bem $$$$ o que o(a) artesão (a) oferece bem semelhante. Dá para entender?
Enfim…continuem criando e alegrando os vossos lares e dos amigos crafts!! Bjs
S.O.
Rio
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 16:02 #
Silvia eu por exemplo, tenho o maior preconceito com decoração padronizada, daquelas que tem pinta de vitrine de loja. Eu jamais teria, para mim é sinal de falta de personalidade. Mas tá na novela, né? E se tá na novela tem mais valor do que pensar com sua própria cabeça, rsrsrs Por aí,será? rsrsrs
Mara Evans 22 de julho de 2015 at 10:11 #
Eu arrisco dizer que é preciso uma baita dose de inteligência para imaginar um uso diferente para uma coisa que já tem uma função definida. Tem que pensar fora da caixinha… Tem que ter vontade de se sujar de tinta, tem que não ter preguiça de fazer “bagunça” e depois arrumar tudo… Uhn, ser criativo dá um trabalho!!!! Mas é a coisa mais deliciosa do mundo se achar capaz de inventar novidades…
Beijão para você Cris, que além de mega criativa tem um super bom gosto e mãos de “varinha mágica” que transformam até fruteiras plásticas em luminárias incríveis!!!!
Responder
Cris Turek 28 de julho de 2015 at 15:48 #
Mara pois é, é mais fácil criticar e por defeito, né não? Ser criativo exige algum suor e bastante trabalho, por isso somos especiais, êêêêê 😀 Beijos.
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Colocando o verão na decoração
By Cris Turek on 9 de janeiro de 2017 in Dicas
Vamos entrar no ritmo falando de decoração? E falando mais de verão, também!!! Vamos mesmo juntar estes dois assuntos que dão muito o que falar. Ver ideias de como ter uma decoração com cara de verão enquanto a estação está aí, no seu auge.
A gente relaciona verão com cores vivas e alegres porque é o que o sol nos proporciona. Tudo ganha realce, desde as flores no jardim até nós mesmas em bronzeados, roupas e acessórios.
Então pensar numa decoração que leva o verão para dentro de casa tem muito a ver com cores e estampas alegres. E o que vai bem com cores e estampas vibrantes? O branco que nada mais é que luz, em abundância.
Quer uma decoração bem verão sem pensar demais e sem errar? Cores e luz.
Misturar estampas não é pecado, é só manter uma unidade na paleta de cores que você sentirá naturalmente o equilíbrio. Na sala aí em cima temos listras num sofá, poás no outro, estampa no tapete, uma variedade enorme de almofadas coloridas e tudo se conversa.
O verão tá ali naquelas cores, no ambiente claro e iluminado e na descontração que convida a gente para sentar e bater um papo.
O verão na decoração
A mesma proposta encontramos nesta sala de jantar: cores vivas, muito branco, mix de estampas e o toque pessoal nas fotografias e enfeites que retratam um espaço com vida: ali vive gente 😉 Atenção para o lustre de fibra, ideia super interessante para quem gosta de trabalhos artesanais.
E a Vila do Artesão é um blog de artesanato então vou dar dicas de como você pode colocar, com suas mãos talentosas, toque artesanais que chamem o verão para a sua decoração. Começando por jogos americanos coloridos.
Você não precisa mudar coisas grandes da sua decoração para refletir um astral de verão. Isso você pode fazer no dia-a-dia com itens como um trilho de mesa que combina com jogos americanos. Arremate com flores num arranjo bem despojado e pronto: eis o verão!!!
Clique aqui para uma dica de passo-a-passo de jogo americano. Adapte as estampas e crie seu kit.
Outra coisa que seu talento pode criar sem quase nenhum investimento são enfeites de parede. Por exemplo, um painel imitando o macramê, mas com o apelo do reúso do galho de poda. Super astral, super simples e como tudo que é simples, super sofisticado.
Clique aqui para dicas básicas de macramê.
Usando plantas e flores
Ainda nas paredes, mas agora com um pouco de verde. E verde para quem tem quase nada de espaço disponível e/ou verde para quem curte um toque design. Estes tubos de cerâmica são uma ideia bem interessante e que podemos adaptar com tubos pet que compramos em lojas de festas. Dispensa explicações e dá a opção de colorir ou deixar transparente.
Mas também dá para caprichar num jardim de cactos e suculentas juntando várias espécies num mesmo vaso. Fáceis de cuidar, não exigem regas frequentes e não fazem sujeira, então não tem desculpa. Verde é energia e muda qualquer ambiente.
São várias sugestões que colocam o verão na sua decoração. Cada uma delas pode ter suas variações, mas optando pelas cores e pela iluminação você trará esta energia do sol para dentro de casa.
Então vamos curtir enquanto o termômetro permite 😀
Fotos: 1 e 2.Szogletes Aranyhal, 3.House of Turquoise, 4.Hummusbird, 5.Better Homes and Gardens, 6.Guia de Jardineria
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24 Responses to Colocando o verão na decoração
Mirian 21 de janeiro de 2017 at 20:37 #
Oi! Feliz Ano Novo!
As cadeiras estão lidas, pintadas cada uma de uma cor, que tinta foi usada.
Responder
Cris Turek 23 de janeiro de 2017 at 14:28 #
Mirian, para móveis em madeira, use PVA. Antes de pintar, lixe bem sua peça para remover cera e verniz, que amarelam as tintas novas, ok? Beijo grande.
Angela 14 de janeiro de 2017 at 12:37 #
OLá Cris, podes me dár uma ideia de caixinha de natal para dona de casa rsrrsrs?
Responder
Cris Turek 19 de janeiro de 2017 at 15:51 #
Angela, me dê mais detalhes do que você precisa. Se puder escreva direto para [email protected] e liste o que exatamente tem em mente. Beijos.
Izabel 13 de janeiro de 2017 at 14:21 #
ai ja tava com saudades ta tudo lindo
Responder
Cris Turek 19 de janeiro de 2017 at 15:51 #
Ebaaaa Izabel, como é bom sentir esse carinho. Beijocas.
salete 13 de janeiro de 2017 at 10:21 #
Você é um gênio como o poder de nos ajudar mesmo quando não temos dinheiro para fazer cursos, como é o meu caso, vou olhando e tentando fazer algo parecido para mudar as coisinhas de casa pois a minha condição financeira é apertada e não posso ultrapassar o meu limite.
Responder
Cris Turek 19 de janeiro de 2017 at 15:52 #
Salete, vamos ver algumas ideias bem bacanas de decoração nestes dias. Fique de olho 🙂
ARLINI SALGADO 10 de janeiro de 2017 at 21:44 #
Tudo muito bonito objetos simples decorando e dando um charme a mais gostei
e que bom estar com a VILA DO ARTESÃO mais uma vez
feliz 2017 para todos da vila e que vem os trabalhos bonitos mais um ano
Responder
Cris Turek 19 de janeiro de 2017 at 15:42 #
Estaremos mais um ano sim Arlini, se Deus permitir 😀 Beijos.
thaïs 10 de janeiro de 2017 at 21:11 #
Que linda essa almofada laranja com o cavalinho . Deu um charme enorme ao ambiente.
Responder
Cris Turek 19 de janeiro de 2017 at 15:41 #
O mix de objetos descontraídos realmente acaba fazendo um belo conjunto, Thais 🙂
Eleonora Andrade Queiroz 10 de janeiro de 2017 at 16:29 #
Oi, Crís tudo bem . Quanta coisa simples e bonita neste post de início de ano, eu amei, essas férias fizeram muito bem a você.
Um abraço da Eleonora.
Responder
Cris Turek 10 de janeiro de 2017 at 17:46 #
Não foram bem férias, férias, férias…..Eleonora, mas dar uma pausa sempre ajuda 😀
Beijo grande.
celia 10 de janeiro de 2017 at 15:05 #
Tudo muito lindo. Obrigada por me manter atualizada.
Responder
Cris Turek 10 de janeiro de 2017 at 17:45 #
Obrigada você, Celia, pela visita. Beijos.
Priscila Néias YG Bijuterias 10 de janeiro de 2017 at 9:53 #
Muito legal!!
Responder
Cris Turek 10 de janeiro de 2017 at 17:43 #
Que bom que gostou, Priscila. Beijoca.
Edna 10 de janeiro de 2017 at 9:42 #
Oi cris adorei suas opções de decoração mas a minha duvida e sobre decorar pratos com fotos que como ja falei para você fiz com foto imprimida e borrou depois fiz com foto original ficou ate boa mas deu uma manchinha o que devo fazer com a foto antes de fazer o trabalho já fiz com cola e também ja fiz com verniz vitral moro no interior e estou querendo fazer uma renda com esse trabalho desde já obrigada pela atenção bjos Edna
Responder
Cris Turek 10 de janeiro de 2017 at 17:45 #
Edna, veja no link meu passo-a-passo e a dica para usar fotografias no final do mesmo. Tá lá, inclusive eu usei uma 😉
http://www.viladoartesao.com.br/blog/como-decorar-pratos-transparentes-com-decupagem/
Beijos.
Suely 10 de janeiro de 2017 at 9:07 #
Amei!!!
Quanto às cadeiras coloridas, mudei para casa nova e quis fazer isso com uns banquinhos antigos. Ficou divino!!
Você é o máximo mesmo!!!
Obrigada por sempre trazer maravilhas!
Bjao!
Responder
Cris Turek 10 de janeiro de 2017 at 17:43 #
Cor é vida, é energia. Uma delícia para curtir com o clima quente Suely 🙂 Beijão.
janete santos mendes 10 de janeiro de 2017 at 7:16 #
muito legal as dicas joviais realmente a cara do verão
Responder
Cris Turek 10 de janeiro de 2017 at 17:42 #
Somos criativos, e isso nos mantém joviais Janete, eu creio 😀
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Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.)
Posted on 9 de fevereiro de 2017 by Hemmanuell Ruan
Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.)
Com a fundação da aliança político-militar conhecida como Liga do Peloponeso, Esparta liderou os esforços de um conjunto de cidades (Corinto, Mégara e Tebas) que se opunham ao domínio ateniense. Teve início, então, a Guerra do Peloponeso, que durou 27 anos, com breves intervalos de paz. Ao final desse desgastante conflito, o mundo grego estava debilitado. Os atenienses foram derrotados. Aos poucos, procuraram reconquistar sua posição no mundo grego, mas não conseguiram recuperar a antiga liderança. Vitoriosos na Guerra do Peloponeso, os aristocratas espartanos estenderam sua influência sobre o mundo grego durante cerca de trinta anos (404-371 a.C.). Essa liderança foi interrompida por novas revoltas entre as cidades gregas, agora contra a autoridade de Esparta, comandadas pelos habitantes da cidade de Tebas, que contava com um poderoso exército. Após vencer as tropas espartanas, as lideranças tebanas instituíram um período de hegemonia entre os gregos, que durou de 371 a 362 a.C.
A guerra do Peloponeso, cuja história Tucídides escreveu, durou vinte e sete anos (431 a 404 a.C.), e envolveu praticamente todo o mundo helênico e outras regiões mais remotas com as quais a Hélade mantinha relações. A morte impediu o autor de terminar a obra, interrompida no relato do vigé simo primeiro ano da conflagração (411/410 a.C.).
CONFEDERAÇÃO DO PELOPONESO (432 a.C.)
• Aliança militar de cidades do Peloponeso.
• LÍDER: Esparta.
• OBJETIVO: derrotar o imperialismo ateniense.
• Aliança com os Persas.
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Como fazer uma almofada terapêutica aromática
By Cris Turek on 25 de abril de 2017 in Faça Você Mesma
Huuummmmmm, cheirinhos são tão especiais…..te transportam no tempo no espaço e também podem tratar seus males. Quer aprender como fazer uma almofada terapêutica aromática?
Yes, uma almofada terapêutica, só de cheirinhos curativos, que aliviam tensão, trazem relaxamento e bem estar e podem ser usadas para muitos fins.
Quem explica para gente é a Tia Ana Flor, a Ana Sanches do Quintal da Tia Ana Flor, que é antenada nestas dicas naturais na busca de equilíbrio e saúde. Vamos saber mais?
O que é uma almofada terapêutica
A almofada terapêutica aromática é feita com grãos e essências naturais que auxiliam em processos de analgesia e relax. Isso mesmo, pense numa delícia que é relaxar com aroma de lavanda.
Para cada essência um objetivo diferente. Veja algumas:
Lavanda – Relaxante e antidepressivo
Canela – Estimulante
Louro – Relaxante
Jasmim – Sedativa
Eucalipto – Revigorante
Existem lojas especializadas em essências onde você encontra variedades para todos os fins e onde te darão indicações de usos.
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A almofada de sementes é anatômica e pode ser usada sobre os olhos, cabeça ou no local onde sentir necessidade e precisar de estímulo.
E o legal é que pode ser usada fria ou quente, dependendo do objetivo. Basta deixar na geladeira até que resfrie o suficiente ou aquecer em microondas ou no forno quente já desligado. Depois aplicar.
Bem bacana para quem tem problemas de cólicas, dores de cabeça ou dificuldades para relaxar e dormir.
Experimente também com seus filhos, eles vão adorar uma almofadinha morninha para aliviar a dorzinha de barriga 😉
Mais uma coisa: a validade do recheio é de 6 meses e como é orgânico, pode ser descartado em seu jardim, sem problemas.
Como fazer uma almofada terapêutica
Separe: uma tira de tecido estampado de 12×38 cm, uma tira de algodão cru de 10×36 cm, um pacote de sementes para pássaros, alpiste ou painço, essências naturais de boa qualidade.
Você pode usar retalhos ou corte os tecidos nos tamanhos pedidos e passe a ferro.
Para o recheio vamos usar o algodão cru. Basta costurar as laterais, uma costura simples.
Deixe a abertura para rechear.
Recheie com as sementes.
Coloque até mais ou menos a metade do saquinho.
Veja que é a metade. Assente bem as sementes no saquinho e leve para a máquina.
Segurando bem o saquinho, passe uma costura e feche a abertura.
Pode deixar a costura para fora, não tem problema.
Escolha a essência que é mais útil para você. Opte por uma boa marca.
Pingue gotas da sua essência sobre as sementes e deixe absorver bem e secar. As marquinhas oleosas vão ficar no forro depois de secas, mas não passarão para o tecido. Fique tranquila.
Enquanto isso costure as bainhas do tecido estampado, nas duas bordas mais estreitas. Dobre um barra simples e prenda com alfinete.
Passe uma costura. Eu usei zig-zag, mas pode ser reta ou decorativa, se sua máquina tiver.
Dobre as bordas uma sobre a outra, como se fosse uma capa de travesseiro tipo envelope.
É assim que deve ficar, a parte de fora um pouco mais para borda que a parte de dentro.
Prenda com alfinetes e costure as duas laterais.
Corte os excessos e desvire acertando bem as quatro pontinhas.
A capa da almofada terapêutica está pronta……simples assim 🙂
Finalizando a almofada
Agora é só encaixar o recheio e vestir a capa.
Ajuste o recheio bem certinho.
E taí a sua almofada terapêutica aromática prontinha para te dar mais bem-estar.
Quer agregar mais valor?
Borde o nome da pessoa que vai receber o presente, costure um aplique ou coloque seu detalhe favorito. Explore tecidos e quando tiver prática, mude os tamanhos para usos mais específicos.
Aproveite e presenteie quem você ama 😀
Valeu Tia Ana Flor, mais uma vez uma dica delícia, cheia de energia boa, em busca da harmonia e do equilíbrio físico e emocional. Eu amei, e você?
Se você tem alguma dica de essência ou já usou e sentiu a diferença, entre e conte aí nos comentários. É tudo que queremos.
Obrigada Ana Sanches, por mais esta visita especial aqui na Vila.
Não deixe de agradecer a Ana Sanches dando um rolê no Quintal da Tia Ana Flor. Clique aqui Vá até lá dar um olá!!!
Que tal ser também uma colaboradora da Vila, enviando seu passo-a-passo como fez a Ana Sanches?
A primeira coisa é me escrever perguntando como ser colaboradora da Vila, escreva para [email protected]
Fotos: Ana Sanches
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10 Responses to Como fazer uma almofada terapêutica aromática
HENRIQUETA 4 de maio de 2017 at 16:37 #
Amei! Super prática. Parabéns e Obrigada a Ana Sanches por compartilhar essa ideia conosco! E a você Cris por sempre nos presentear com trabalhos simples e maravilhosos! Deus as abençoe. Beijos Queta
Responder
Cris Turek 5 de maio de 2017 at 11:34 #
Henriqueta, obrigada por nos presentear com seu carinho. Beijos das duas, Ana e Cris 🙂
Marcia 4 de maio de 2017 at 14:47 #
ótimo para fazer para nossas queridas mãezinhas, os filinhos compartilharam.
at: Marcia
Responder
Cris Turek 5 de maio de 2017 at 11:35 #
Isso mesmo Marcia, certeza de fazer as mamães felizes 😉
Jacyara Motta do Nascimento 2 de maio de 2017 at 17:59 #
Amei, super prático!
Pode fazer a almofadinha de dentro com TNT?
Responder
Cris Turek 5 de maio de 2017 at 11:54 #
Jacyara, talvez o TNT, por ser mais vazado, faça o aroma evaporar mais rápido. Faça uma experiência, especialmente se for comercializar.Beijos.
Ana Sanches 28 de abril de 2017 at 9:32 #
Demorei… mas vim agradecer Crica linda do meu coração!!!!
Sempre dá um super up no PAP do Quintal…. faço de coração para vcs mesmo!!!!
Qualquer dúvida, meninas queridas, podem perguntar que respondo!!!!
Bejoca Vila linda!!!!
Responder
Cris Turek 2 de maio de 2017 at 17:46 #
Amiga linda, querida, o universo vai te retornar milhões de vezes seu carinho com a Vila e com a nossa turma. Obrigada mais uma vez, conte comigo sempre e considere-se muito abraçada. Super beijo.
Maria Teresinha 26 de abril de 2017 at 22:53 #
Faço ha algum tempo as almofadas terapêuticas porem uso ervas no lugar da essência e semente de linhaça a durabilidade é de 2 anos. Tenho ela tradicional retangular mais também com adereços, para fixar …tenho lombar, cervical e abdominal
Responder
Cris Turek 2 de maio de 2017 at 17:48 #
Que legal Maria Teresinha, seu depoimento pode servir de incentivo para quem quiser testar a dica 😉 Beijos.
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5 Razões que levam os consumidores a trocar os produtos
Por: Camila Mendonça 3 dias atrás 477 views
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Estudo exclusivo do CIP – Centro de Inteligência Padrão com a SBVC mostra os principais motivos para os consumidores realizarem trocas. Confira
cred: Shutterstock
O que faz os consumidores trocarem os produtos? O estudo Trocas no Varejo ̶ Processos e custos, realizado pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Comércio) e pelo CIP – Centro de Inteligência Padrão, mostra que as trocas representaram 3% do volume total de vendas do setor em 2016 e 2% do faturamento líquido das companhias.
A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
E boa parte delas são realizadas por insatisfação com o tamanho, a cor ou modelo do produto, segundo a pesquisa. Esse motivo representa 35% das trocas.
O defeito foi o segundo motivo mais citado, com 32% das menções dos consumidores. Produto entregue em desacordo com o pedido foi citado por 11% dos entrevistados. A desistência e o arrependimento – direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor – é motivo para 16% dos consumidores realizarem trocas.
Há também as fraudes – citadas por 0,2%. “Outros motivos” foram citados por 6% dos consumidores.
Local da troca
Segundo o estudo, 73% das empresas varejistas entrevistadas já adotam uma política que permite ao consumidor efetivar uma troca em uma loja diferente daquela onde realizou a compra. Apesar disso, em média, 34% dos varejistas enfrentam problemas para realização das trocas, ausência da embalagem e dos acessórios do produto e ausência do cupom fiscal, por exemplo.
Uma boa notícia é que as empresas já oferecem diversos canais para que o consumidor possa efetivar a troca de uma mercadoria. Nesse sentido, um dado que merece destaque é que, no caso de compras feitas em lojas físicas, 10% das empresas já oferecem uma área específica no site para a troca. No caso das compras feitas pela internet, 52% oferecem um local específico no portal para a troca e 41% disponibilizam a troca em loja física.
Realizar uma troca sem atrito ou sem problemas é parte da jornada de compra do consumidor e um elemento importante para a experiência do cliente. Esse e outros temas que influenciam a experiência serão tratados no BR Week 2017. Não perca! As inscrições já estão abertas!
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Coragem
Por Paula Garruth
26.05.2017
Desde que nascemos, é coragem que a vida nos cobra. Não é fácil sair do aconchego do útero materno, onde tudo é descanso, alimento e amor, e encarar o mundo com todos os barulhos e tormentos a que temos direito e também aos que não temos, mas acabamos tomando emprestado. Choramos porque, logo no primeiro momento, vem a brisa e diz: coragem! Então a gente pensa: será que consigo?
Consegue sim, mesmo porque daí para frente não tem outro jeito. Precisamos da coragem para cair até que seja perfeito o equilíbrio do primeiro passo. E para provar alimentos, ir para a escola, participar de peças de teatro, cantar no dia das mães, dançar quadrilha, confessar o primeiro amor, confundir-se no primeiro beijo, encarar o primeiro fora, mudar de escola, de amigos, de cidade, de emprego, de vontade, de parceiro, de gosto e por aí vai longa lista de batalhas travadas e quase sempre vencidas por cada um de nós, bravos guerreiros.
Ter coragem para isso tudo é quase, eu disse quase, automático. Vamos fazendo e no final de cada dia nem sequer sabemos como chegamos incólumes até ali. O problema é que existem as peculiaridades. Ser corajoso nos detalhes, no que acomoda, no que esfria, aborrece e tira a paz. Ser corajoso para sair do trabalho que paga bem mas oprime e tentar a vida com menos dinheiro, mas também com menos carga. Ser corajoso para sair da relação doente, seja ela casamento, diversão, namoro ou amizade. Ser corajoso para comprar uma passagem só de ida para o lugar dos sonhos, para assumir sua sexualidade sem culpas ou amarras, para começar uma faculdade depois dos quarenta ou ser mãe quando os cinquenta já batem a porta. A felicidade, geralmente, não mora junto com a inércia. É preciso coragem para ser feliz.
Para provar um prato inusitado, encher a cara de tequila, saltar de paraquedas, investir dinheiro, comprar um imóvel, amar de novo ou tomar banho gelado. Não há escapatória. Coragem, coragem e coragem. Adotar uma criança, andar de avião, assumir um erro, pedir desculpas, dirigir, andar de bicicleta, escalar o Everest ou o Itabira. Fazer tudo de novo. Recomeçar do zero. Pisar no palco. Falar no microfone. Tirar sangue. Matar barata. E não é que esse negócio de viver é brincadeira cada vez mais difícil?
Então é seguir. Aceitando os desafios de cada dia, fazendo escolhas e assumindo os riscos. Quase nunca vai ser fácil, e até para escolher o caminho é preciso ser forte e corajoso. Quando não conseguir ser, ao menos finja que é. A recompensa de fazer o que tem que ser feito é a paz de espírito sem fim, a consciência do dever cumprido e a alegria dos olhos brilhando e dos sorrisos bobos. Frio na barriga não é para os covardes. Coitados. Não sabem o que estão perdendo.
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Natal, o estilo do pouco que diz muito
By Cris Turek on 29 de novembro de 2016 in Bom Gosto
Anos atrás eu escrevi um post falando sobre o menos é mais do Natal. Isso foi em 2009 e de lá para cá ainda acredito que o pouco diz muito. Há um profundo sentido em decorar o Natal com o mínimo.
Não quero entrar em discussão filosófica, mas o minimalismo encaixa muito bem com o astral do Natal. Tem um ar tocante, e sua sutileza é muito elegante.
Se formos avaliar pelo sentido espiritual, o pouco está muito mais ligado ao momento do nascimento de Jesus e talvez, de algum modo, devêssemos trabalhar mais este ponto de vista da festividade natalina.
O papo rende muita discussão, mas aqui o foco é artesanal e neste minimalismo eu encontro muita riqueza para nós que adoramos fazer as coisas com nossas mãos. Veja só estas ideias. Muita beleza na simplicidade.
Na foto de abertura a proposta é usar a geometria da árvore como foco da decoração. É tão simples que diz tudo. E tem dicas práticas para você dar uma olhada, aqui no I Spy DIY.
O pouco no Natal
E quando falo pouco, é pouco mesmo. Quase nada. Mas o suficiente se você tiver gatinhos por perto. Eu sei do que estou falando 😀
A dica é do Almost Makes Perfect.
Esta ideia então, é super interessante. O pouco está no formato dos enfeites, sempre iguais, só variando o tamanho. Perfeito. Esta eu achei no Pinterest.
Mas sempre tem jeito de dar um brilho ao pouco. Esta ideia usando eucatex furadinho é, além de tudo, prática. Um jeito mais colorido de ser minimalista. Do Bob Vila e com tutorial.
Se você se encanta com este conceito do pouco e do menos, você vai curtir um natal com propostas minimalistas e com mais design. Vai fundo e curta muito!!!
Fotos: fontes no texto
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4 Responses to Natal, o estilo do pouco que diz muito
adriana nascimento 1 de dezembro de 2016 at 19:10 #
achei tudo bem criativo e bonito,parabéns!!
Responder
Cris Turek 5 de dezembro de 2016 at 14:33 #
Muito bonito, né Adriana?
Marta P.M.Fechio 1 de dezembro de 2016 at 13:45 #
Adoro todas as suas ideias !!!!
Responder
Cris Turek 5 de dezembro de 2016 at 14:33 #
Obrigada, Marta, pela mensagem. Beijos.
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Se pedir para eu ir embora
Por Paula Garruth
24.03.2017
Se pedir para eu ir embora não peça uma ou dua vezes. Repita muitas e muitas outras até me convencer. E repita outras tantas para você até que a ideia de me ver partir não seja tão dolorosa. Se pedir para eu ir embora fale olhando nos meus olhos. Não ligue e nem mande mensagem. Não envie um recado e não poste cartas. Observe de perto a minha dor e suporte o peso disso. Se pedir para eu ir embora envie antes alguns sinais. Não ligue fora de hora, não elogie a minha roupa, não jure que me ama e nem proponha sacanagens. Não encha a minha taça, não massageie meus pés, não me bege como se a última vez fosse.
Se pedir para eu ir embora não devolva meus livros. Faça uma fogueira com eles e junte ali tudo o que fizer você lembrar de mim. Meu maço de cigarros vazio, minha escova de dentes, meu pente de madeira. Quebre meu copo e esvazie minhas garrafas. Arranque minhas plantas pela raiz e peça que o porteiro nunca mais me deixe subir.
Se pedir para eu ir embora fale alto, vire a mesa, arranque as cortinas. Se pedir para eu ir embora encomende um despacho, exorcize o meu cheiro do travesseiro, da toalha de banho e do tapete da sala. Mande em um barco para Iemanjá as lembranças da sala, da cozinha, do quarto e da varanda. Liberte-se das amarras das noites e dias perfeitos subindo uma escadaria qualquer de joelhos. Faça promessas para se livrar da sensação mágica da minha pele na sua.
Se pedir para eu ir embora que eu logo acorde desse pesadelo. E depois volte a dormir embalada pelos seus braços.
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Home Colunista Paula Garruth Cheiro de casa de mãe
Cheiro de casa de mãe
Por Paula Garruth
28.04.2017
Quando você chega na casa da sua mãe, sente cheiro de que? De bolo quentinho? Leite queimado? Molho de tomate? Carne de panela? Goiabada?
A casa da minha mãe não tem cheiro de comida. Não há um prato especial que ela faça com maestria. Às vezes existe no ar o cheiro de refeição caseira que ela faz com aquele empenho que só quem é mãe tem. Mas a cozinha não é seu ponto forte. A casa da minha mãe tem cheiro de casa limpa, de roupa lavada e do café que seu companheiro faz questão de preparar para quem quer que chegue lá. A casa da minha mãe, e isso sim é o que faz de lá um dos melhores lugares do mundo, tem cheiro de ninho de passarinho. E lá ela acolhe seus filhotes mesmo muito tempo depois da casca do ovo ter se quebrado e de já terem, todos eles, aprendido a voar.
A casa da minha mãe não tem cheiro do macarrão de domingo. Mas qualquer domingo que se passe por lá tem cervejinha (quase) gelada. A casa da minha mãe não tem cheiro de ervas ou de especiarias, e mesmo que assim fosse isso seria um detalhe. O que predomina lá é cheiro de aconchego. Lá é lugar quente e (quase) silencioso em tempos de frio, chuva e trovoada.
A casa da minha mãe não tem cheiro de torresminho, pastel de queijo ou bolinho de arroz. Mas tem o cheiro da alegria que só ela, e ninguém mais no mundo, sabe ter. A casa da minha mãe tem o melhor de todos os cheiros. É o cheiro do abraço que acolhe. E esse cheiro a acompanha para onde quer que ela vá. Por isso, o lugar para ser bom, é onde quer que ela esteja. A casa com cheiro de amor para os seus filhos é o seu coração, que reza todos os dias para que sejam todos felizes.
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Home Colunista Paula Garruth Memória afetiva
Memória afetiva
Por Paula Garruth
31.03.2017
Recordações nostálgicas recheadas de afeto me acertam em cheio com certa frequência. São coisas que marcaram não apenas minha infância, mas diversas fases da minha vida. Momentos únicos que eu reviveria, se pudesse. Momentos que são grandes riquezas que guardarei sempre comigo.
Esses rompantes me chegam através de cheiros, sons, imagens ou sabores. O gosto da carambola, o cheiro do pão caseiro, o som da banda do Liceu e a visão do rio Itapemirim me levam automaticamente para a infância na rua Moreira, e me transportam para junto dos velhos amigos, das brincadeiras de rua, dos meus primeiros traços de mulher. E tantas outras coisas me lembram tantas outras coisas! Cheiro de chocolate, de café e de peixe frito. Gosto de vinho, de cajá verde, de chiclete de melancia, de bala de cereja e broa quentinha. Som de concha encostada no ouvido, de música de Chico, papel de presente rasgando, de folha saindo da impressora, de telefone antigo tocando. Fotos, quadros, mapas e prédios. Cada coisa com uma história. Cada história com um significado. Cada significado com um peso. Agora mesmo ouço o som do teclado enquanto digito. Lá na frente vou me lembrar de hoje, e esse som do teclado poderá me remeter a essa tristeza imensa que sinto agora, com aquele peso de quem acaba concordando, mesmo sem querer, que os bons partem sempre cedo demais.
Perdemos mais que um colega de trabalho. Perdemos um ser humano desses bem porretas. Um cara pronto para ajudar. O dono do bom dia mais alto do mundo. Um sujeito que eu vivia mandando pentear o cabelo. Um amigo que nunca fez pré julgamentos. Um parceiro incapaz de dizer não. Uma figura indescritivelmente do bem. Além de tudo isso era pai, marido, filho, irmão, tio. Sobre essas coisas não tenho propriedade de falar. Mas desse companheiro de trabalho que esteve por perto mesmo quando eu estive longe eu posso. E devo. E digo agora porque, apesar de já ter dito antes, queria dizer mais. Só que ele foi e não me deu tempo. Coisas que esse menino grande e levado não perderia a oportunidade de fazer.
Todos os meus dias de trabalho trarão a memória afetiva de Marcão. O prédio que ele tanto gostava de estar. A mesa bagunçada. As pessoas que ele sequer conhecia e apareciam por aqui pedindo ajuda, e tendo a ajuda que pediam. A cadeira quebrada não me deixa esquecer que era para ele estar sentado nesse lugar que agora ocupo. Nessa organização tão dele, tão desorganizada, e tão pronta para atender todo mundo, ele sempre estará.
Já que não dá para ficar, vai na paz. Na memória afetiva de cada um que fica seu lugar vai ser sempre o de quem fez o certo, o melhor e o justo.
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24 de março de 2016
A Páscoa Bizantina: Curiosidades sobre a cultura Católico-Ucraniana
Caríssimos, Salve Maria!
Para nossa Sexta-feira santa, em parceria com a capela maringaense de Rito Ucraino-católico, posto abaixo um resumo sobre as principais tradições pascals destes próximos dias.
Lembretes:
SEXTA-FEIRA, 25/03 haverá celebração às 15h00 na Capela São Pedro e São Paulo de Maringá-PR
SÁBADO, 26/03 haverá Divina Liturgia (Missa) às 18h00 na Capela São Pedro e São Paulo de Maringá-PR
Na semana santa, dentro das famílias cristãs ucranianas antigas, cada tinha tinha um trabalho predeterminado; na Segunda-feira Santa lavava-se a casa e todas as suas dependências, como também era o dia de se trabalhar na horta, principalmente semear os canteiros e hortaliças; na Terça-feira Santa toda roupa da casa, todos os panos deveriam ser lavados, secados e passados. Continuava-se a cuidar da horta; na Quarta-feira terminava-se o trabalho dos dias anteriores e começavam-se a preparar ovos para serem pintados. O chefe da família deva concluir o trabalho na lavoura e preparava lenha para o forno como também fazia faxina nas dependências ao redor da casa; até a Quinta-feira Santa, chamada de "Jêvney Tchetver" (Quinta-feira gorda), todos os trabalhos na lavoura deveriam ser terminados, porque na quinta-feita já começavam as festas da Páscoa. Neste dia, os que possuiam apiários, preparavam três velas de cera que eram enfeitadas com flores e ramos e com estas velas acesas o dono ficava em pé, na igreja, na Quinta-feira santa á noite durante a leitura dos doze evangelhos da Paixão, diante do Santo Sudário na Sexta-feira Santa e durante as matinas da Ressurreição. Uma das ramificações da vela era dedicada ao Sol, outra aos falecidos da família e a terceira aos vivos. Neste dia, à noite, era lido os doze Evangelhos da Paixão e após essa celebração calam-se os sinos. Em muitas regiões a Quinta-feira Santa era o "Dia Santo dos Mortos" Acreditava-se que após a leitura dos doze Evangelhos da Paixão, quando o povo deixa a igreja, os mortos se reúnem com seus sacerdotes e cantores, também mortos, e celebram seu "Mertvetskyj Velykdenh" (Páscoa dos Mortos).
Recomenda-se a todos os fiéis a fazerem sua confissão (para aqueles que não têm o costume de confessarem-se mensalmente) e comunhão especialmente neste período.
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Postado por Grupo S. Domingos às 21:41 Nenhum comentário:
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Marcadores: Artigos, Atualidades, Doutrina, Família, Liturgia
21 de março de 2016
O Significado de Cada dia da Semana Santa
Domingo de Ramos
A Semana Santa começa com o domingo, chamado "Domingo de Ramos”, e que comemora a entrada de Jesus em Jerusalém. Este evento, está presente nos Evangelhos que contam a jornada de Jesus à cidade santa, para celebrar a sua última Páscoa, com os discípulos. À chegada, Jesus foi recebido com grande fervor e entusiasmo, nesta sua “entrada gloriosa” (Mt 21,1-11). Nos dias de hoje, os fiéis levam para a igreja ramos de oliveira, a fim de serem abençoados, como símbolo de sua fé. A procissão que introduz esta celebração, convida todos os cristãos a saudar, e acompanhar, o Senhor que entra em Jerusalém.
Segunda-Feira Santa
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Marcadores: Artigos, Liturgia
2 de julho de 2015
Terço Pós-Greve
Caríssimos,
Salve Maria!
Esta semana a UEM voltou da greve (graças a Deus!) e por isso poderemos seguir com o nosso apostolado do terço. Sextas-feiras às 18h30 no Bloco 27 (de Psicologia).
Estão todos convidados!
Salve Maria!
Grupo São Domingos de Gusmão
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Marcadores: Atualidades
24 de abril de 2015
Missa Tridentina em Maringá, 25/04/2015
Caríssimos, Salve Maria!
É com muita alegria que divulgamos mais uma Missa Tridentina em Maringá!
Este Sábado, 25/04 às 19h, em Maringá PR.
Missa será celebrada pelo monge beneditino Dom Tomás
Todos que quiserem vir confirmem via e-mail [email protected] que passaremos o endereço, serão todos bem recebidos para acompanhar a Divina Liturgia pelo rito tradicional.
Confissões e Santo Terço a partir das 18h!
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Marcadores: Atualidades
12 de abril de 2015
Terço na UEM Pós-greve
Caríssimos amigos em Cristo,
Salve Maria!
Após o período de greve que tivemos na Universidade, conseguimos ajustar um novo horário para a oração do Terço na UEM. Mudamos de horário e local!
O TERÇO NA UEM ESTÁ ACONTECENDO TODAS ÀS SEXTAS-FEIRAS ÀS 18H30, NO BLOCO 27, SALA 5 (a sala poderá ser alterada devido à eventualidades)!
Contamos com a presença de todos! Rezemos!
Também informo que estamos com um novo estoque de Escapulários Verdes! Façam seus pedidos! Em breve, teremos uma página destinada aos testemunhos que estamos recebendo de conversões e graças ao escapulário verde.
Salve Maria!
Grupo São Domingos de Gusmão.
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PADROEIRA
Regina Sacratissimi Rosarii, Ora pro nobis!
SANCTE MICHAEL ARCHANGELE
Sancte Michael Archangele, defende nos in prælio; contra nequitiam et insidias diaboli esto præsidium.Imperet illi Deus, supplices deprecamur: tuque, Princeps militiæ cælestis, Satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.
SITES E BLOGS AMIGOS
A Grande Guerra – São José dos Campos/SP
Alexandria Católica - Livros Católicos para Download
Ass. Cult. Nsa Sra. Auxílio dos Cristãos – Betim/MG
Associação Santo Atanásio – Ipatinga/MG
Capela Nossa Senhora das Alegrias – Vitória/ES
Congregação Escravas de Maria – Campo Grande/MS
Contra Impugnantes – Rio de Janeiro/RJ
Courrier Sud – Foz do Iguaçu/PR
Grupo Dom Bosco – Foz do Iguaçu/PR
Grupo Nsa. Sra. do Rosário de Fátima –Teixeira de Freitas/BA
Grupo Santo Tomás de Aquino – Anagé/BA
Locais de Missas Tridentinas no Brasil
Lux Beatissima – Recife/PE
Missa Tridentina em Londrina – Londrina/PR
Mosteiro Nsa. Sra. da Fé e do Rosário – Candeias/BA
Mosteiro da Santa Cruz – Nova Friburgo/RJ
Mulher Católica – Curitiba/PR
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Por Uma Intelectualidade Cristã – Toledo/PR
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" Só o sacrifício que temos em nossa santa religião, que é a Santa Missa, é um sacrifício santo, perfeito, e, em todo sentido, completo: por ele, cada fiel honra dignamente a Deus, reconhecendo, ao mesmo tempo, o próprio nada e o supremo domínio de Deus. Davi o chama: Sacrifício de Justiça, sacrificium justitiae; tanto porque contém o Justo dos justos e o Santo dos santos, ou, melhor a própria Justiça e Santidade, como porque santifica as almas pela infusão das graças e abundância dos dons que lhes confere." S. Leonardo de Porto Maurício
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Cones de papel manteiga para confeitar
Para fazer uma decoração com glacê real seja em um biscoito ou em um bolo você vai precisar de uma manga (saco de confeitar) e bicos de confeitar, mas esses utensílios podem custar caro.
Se você está começando e quer treinar uma dica são os cones feitos de papel manteiga. Ideal para começar, mas que vão te acompanhar sempre, eles são ideias para decorações em chocolate também, detalhes menores ou para pequenas quantidades de glacê.
Por exemplo fiz esses biscoitos com pequenos detalhes coloridos, como usei pouco glacê e diversas cores os cones são ideais, assim não gasto os sacos de confeitar descartáveis e por ser bem pouco glacê o cone dá mais firmeza na mão na hora do "piping" (confeitar).
Como fazer cones de papel manteiga
Primeiro você vai recortar um retângulo, dobrar ao meio e cortar para obter dois triângulos como o da foto acima. Deixe nessa posição com a face reta para a esquerda e a ponta para a direita. Numerei as 3 pontas 1, 2 e 3.
Pegue a ponta nº 3 e leve até a ponta nº 2, virando a ponta como na foto.
Mantenha essas pontas unidas.
Agora passe a ponta nº 1 por cima do cone e junte atrás com as ponta nº 2 e 3.
Ele vai ficar assim.
Em seguida dobre as pontas e seu cone está pronto. Agora é só colocar o glacê e cortar com uma tesoura a ponta.
Obs: encha apenas 1/3 do cone. Abaixo um vídeo para vocês visualizarem melhor.
Postado por Bia Szasz às 02:03 1 comentários Links para esta postagem
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Biscoitos de coração pintados com pó comestível
Mais um vídeo no meu canal do youtube mostrando uma ideia para decorar biscoitos e pintar com pó brilhante comestível!
Postado por Bia Szasz às 04:34 0 comentários Links para esta postagem
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Naked de chocolate decorado com flores
Semana passada tinha aniversário de uma amiga e eu adoro isso porque significa que eu tenho uma desculpa para fazer bolos e tentar algo diferente. Bom, não ficou tão diferente assim, um bolo de chocolate recheado com muito chocolate, mas muito gostoso e resultou em um vídeo para eu mostrar um passo a passo de como montar um bolo em camadas!
Como aqui na França ainda não é época de frutas vermelhas, apesar de já encontrarmos no supermercado por um preço bem salgado, resolvi decorar com flores, ficou super simples e charmoso. Então anote a receita, os utensílios e se inspire para preparar um bolo para recarregar as energias quando o carnaval acabar.
Bolo de chocolate
Forma de 20cm de diâmetro e 5cm de altura
Ingredientes:
- 150g de ovos (cada ovo tem aproximadamente 50g, 20g de gema e 30g de clara)
- 190g de açúcar
- 120g de leite integral
- 32g de cacau em pó (o cacau em pó não tem açúcar, se utilizar achocolatado com açúcar reduza 30g da quantidade de açúcar)
- 160g de farinha
- 3g de fermento em pó
- 50g de manteiga derretida
Modo de preparo:
- pese todos os ingredientes, misture o cacau em pó com o leite e peneire a farinha com o fermento.
- bata os ovos com o açúcar, você pode utilizar uma batedeira ou um fouet e bater na mão.
- acrescente em duas partes a farinha e o leite.
- por fim, acrescente a manteiga derretida e misture.
- despeje a massa em uma forma untada com manteiga e farinha.
- leve para assar no forno pré aquecido a 180°C por 25 a 30 minutos, verifique com o palito se o bolo está no ponto.
- deixe esfriar e desenforme. Se não for utilizar imediatamente embale com plástico filme, deixe fora da geladeira se for usar em menos de 24h ou conserve na geladeira por até 3 dias.
Ganache cremosa de chocolate ao leite
Ingredientes:
- 180g de chocolate ao leite (aqui na França existe esses chocolates da Nestle, utilizei o sabor caramelo, são muito bons, uma pena não encontrar no Brasil, mas no Brasil existem similares da marca Callebaut)
- 180g de creme de leite fresco
Ganache de chocolate meio amargo
Ingredientes:
- 100g de chocolate meio amargo
- 100g de creme de leite fresco
Modo de preparo das ganaches:
- pese os ingredientes em recipientes que podem ser levados ao microondas.
- aqueça o creme de leite até quase ferver.
- derreta o chocolate no microondas, sempre no máximo 40 segundos e potência média, mexendo com uma espátula entre um intervalo e outro.
- despeje o creme de leite aquecido sobre o chocolate derretido e misture com um fouet, comece devagar e apenas no centro e conforme vai misturando aumente a velocidade, até a ganache ficar brilhante e homogênea.
- cubra com o plástico filme em contato e leve para refrigerar no mínimo 4 horas.
Materiais utilizados:
Para o bolo:
- balança de cozinha
- batedeira ou tigela mais fouet
- espátula de silicone (para não deixar restos na tigela)
- forma de bolo redonda 20cm de diâmetro e 5cm de altura
- régua e palitos de dente para marcar a altura do bolo a ser cortada
- faca de serra
- prato giratório de bolo
Para as ganaches:
- balança de cozinha
- tigelas resistentes ao microondas
- fouet
- espátula de silicone (para não deixar restos na tigela)
- plástico filme
Para a montagem:
- 2 sacos de confeitar um para cada ganache
- 2 bicos de confeitar liso redondo número 8 ou 10
- prato giratório de bolo
- suporte de papel cartão para o bolo (esse suporte facilita transportar o bolo)
- espátula curvada pequena
- flores
- tesoura
- canudos para encapar as flores
Para conferir o passo a passo da preparação do bolo acesse o vídeo abaixo!
Postado por Bia Szasz às 06:42 0 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Bolo com ganache, bolo de chocolate, Bolo decorado, Bolo decorado com ganache, Bolos, chocolate, Como fazer ganache, Flores
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Consistências do glacê real
Sempre que decoro bolachas uso basicamente duas consistências de glacê, uma para preencher a bolacha e a outra mais consistente para fazer contornos e detalhes.
Como é difícil descrever as consistências fiz um vídeo de cada uma para vocês entenderem melhor. Para deixar o glacê mais líquido basta acrescentar água e para deixar ele mais duro basta acrescentar açúcar de confeiteiro. Quando você adiciona o corante em gel está adicionando líquido, então pode começar com um glacê mais consistente e conforme colore ele fica mais líquido, para ajustar basta acrescentar mais açúcar.
No começo você vai precisar de um pouco de paciência, mas depois fica mais fácil com o tempo e a prática. Importante saber que dias chuvosos e muito úmidos deixam o glacê mais líquido e mais demorado para secar, nesse dia você precisa trabalhar com o glacê mais consistente para não ter problemas como o da foto abaixo.
Num dia de muita chuva o glacê na consistência preenchimento acabou ficando líquido demais.
Consistência preenchimento
Esta é a consistência que você vai utilizar para fazer a técnica "wet to wet" (na tradução "molhado no molhado") para entender o que significa essa técnica confira este post aqui.
Consistência contorno e detalhes
Para fazer bordas e detalhes que devem secar rapidamente.
Postado por Bia Szasz às 10:16 1 comentários Links para esta postagem
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Como decorar biscoitos - Urso polar
No clima do Valentine's Day fiz uma fornada de biscoitos em formato de ursinhos apaixonados e decorados com glacê real. Abaixo você confere a lista dos materiais utilizados e também um vídeo ensinando como decorar os biscoitos. Para obter a receita dos biscoitos clique aqui e para o glacê utilizei esta mistura pronta na qual só é necessário adicionar água e corante na medida desejada.
Você vai precisar:
- biscoitos assados em formato de urso
- glacê real branco na consistência mais firme para fazer o realce nas patas e rosto e pintar a textura de pelos do urso.
- glacê real branco na consistência de "mel" para preencher o biscoito.
- glacê real rosa, marrom e preto na consistência mais firme para fazer detalhes.
- 5 sacos de confeitar
- 5 bicos de confeitar n° 2
- pó brilhante de decoração comestível dourado
- um pouco de vodka
- pincel pequeno de cerdas macias para aplicar o pó brilhante
- pincel quadrado pequeno de cerdas duras para aplicar o glacê e fazer a textura de pelos
- uma agulha ou palito de dente para detalhes
Como preparar o pó brilhante:
- misture um pouco do pó brilhante com algumas gotas de vodka, deve ficar pastoso e não líquido.
Dicas:
- organize-se antes de começar, prepare os biscoitos e deixe esfriar.
- prepare todas os sacos de confeitar com o glacê, deixando apenas o glacê branco na consistência firme em um potinho coberto com plástico filme.
- respeito o tempo necessário para secar antes de começar um outra etapa.
- divirta-se!
Postado por Bia Szasz às 07:28 0 comentários Links para esta postagem
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A Bia
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Baixar Uniblue PowerSuite 2016 + Ativação
O Uniblue PowerSuite 2016 traz aplicativos diferentes que ajudam a melhorar o desempenho do PC. Escâner de drivers, limpador de registro e otimização da velocidade. As ferramentas de otimização do Uniblue PowerSite limpam arquivos da lixeira e temporários do Windows e da internet. Também realizam ajustes inteligentes para melhorar a velocidade do computador, atualizam drivers e eliminam as entradas inválidas do registro. O Uniblue PowerSuite mostra os resultados das análises em relatórios muito completos. Apesar de não fazer milagres, o aplicativo consegue corrigir bastantes erros e recuperar um pouco a agilidade dos primeiros dias.
Instalação:
– Se você já tiver uma versão instalada do software, a primeira coisa a fazer é desinstalar completamente essa versão e reinicializar o computador.
– Você precisa permitir as conexões de saída no Firewall para começar o trabalho de instalação.
– Instale o PowerSuite 2016. Após instalado, ele irá abrir automaticamente, feche-o completamente a partir da bandeja do sistema (ao lado do relógio do Windows).
– Copie o arquivo Library.dat da pasta crack para a pasta de instalação do programa.
– Abra o programa, use o Número Serial para ativá-lo. (Conexão com a Internet é necessária para fazer isso).
– Agora feche o programa e bloqueie-o no Firewall. Reinicie-o.
– Você vai ver que está usando a última versão na Informação Guia.
INFORMAÇÕES
Título: Uniblue PowerSuite
Sistema: Windows
Desenvolvedor: Uniblue
Lançamento: 2016
Versão: 4.4.1.0
Idioma: PT-BR
Formato: .Rar
Tamanho: 28 MB
Opção 1: GE.TT
Opção 2: Mega
Postado por infoworkwx portal às 17:41:00
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Baixar SpeedConnect Internet Accelerator 8.0 + Keygen
O SpeedConnect Internet Accelerator é um pequeno aplicativo capaz de melhorar a velocidade de conexão da internet.O programa é feito especialmente para quem enfrenta muitos problemas de lentidão na conexão sem saber a causa. Ele detecta as configurações de rede do PC e faz um diagnóstico do que está prejudicando a navegação por meio de uma busca profunda e detalhada. O processo para identificar e corrigir os problemas é automático. Porém, caso ele não funcione, o usuário pode optar entre cinco modos de otimização, cada um dedicado a um tipo de rede.Outro recurso oferecido pelo SpeedConnect Internet Accelerator é o monitoramento da velocidade da conexão em tempo real – que permite visualizar quais atividades consomem mais banda ou até se há algum vizinho utilizando a rede clandestinamente.
O funcionamento do SpeedConnect Internet Accelerator é bem simples. A ideia principal da ferramenta é diagnosticar configurações na sua rede que estejam prejudicando a velocidade de transferência dos dados. Para que isso seja possível, a aplicação faz uma busca profunda nas opções presentes no adaptador de rede conectado ao computador. Uma vez identificado o problema, o SpeedConnect Internet Accelerator tenta encontrar a melhor solução para resolver de vez a lentidão da sua conexão com a internet.
INFORMAÇÕES
Título: SpeedConnect Internet Accelerator
Sistema: Windows
Desenvolvedor: SpeedConnect
Lançamento: 2016
Versão: 8.0
Idioma: INGLÊS
Formato: .Rar
Tamanho: 2 MB
Opção 1: GE.TT
Opção 2: Mega
Postado por infoworkwx portal às 09:30:00
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Baixar DVDFab Passkey 8.2.5.7 + Serial
Existem algumas proteções que impedem o usuário de assistir seus DVDs ou discos em Blu-ray no computador, por detectarem determinados softwares ou hardwares. DVDFab Passkey é um aplicativo que serve para remover algumas destas proteções. Material importado também costuma dar uma certa dor de cabeça. Com ele você pode visualizar as mídias no seu computador sem tanto estresse, e também fazer cópias de segurança de suas coisas, para que – no caso de acidentes, como riscos ou corrosão – você não perca nada.
O aplicativo remove muitos dos tipos de proteção existentes hoje em dia, como o ARccOS CSS, AACS – o famoso “Advanced Access Content System” (Sistema Avancado de Acesso ao Conteúdo) – , BD+ CPPM RipGuard, FluxDVD, CORE X2 e algumas outras. Também trabalha retirando o bloqueio regional, possibilitando assim que se visualizem DVDs de qualquer lugar em qualquer região.
Para discos em Blu-ray o programa traz funções interessantes. Ele possibilita, por exemplo, que se visualize vídeos de qualidade HD em monitores normais e utilizando de placas de vídeo que não tenham suporte a superioridade do Blu-ray.
INFORMAÇÕES
Título: DVDFab Passkey
Sistema: Windows
Desenvolvedor: DVDFab
Lançamento: 2016
Versão: 8.2.5.7
Idioma: PT-BR
Formato: .Rar
Tamanho: 6 MB
Opção 1: GE.TT
Opção 2: Mega
Postado por infoworkwx portal às 08:18:00
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| Bia Szasz: Cones de papel manteiga para confeitar
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Cones de papel manteiga para confeitar
Para fazer uma decoração com glacê real seja em um biscoito ou em um bolo você vai precisar de uma manga (saco de confeitar) e bicos de confeitar, mas esses utensílios podem custar caro.
Se você está começando e quer treinar uma dica são os cones feitos de papel manteiga. Ideal para começar, mas que vão te acompanhar sempre, eles são ideias para decorações em chocolate também, detalhes menores ou para pequenas quantidades de glacê.
Por exemplo fiz esses biscoitos com pequenos detalhes coloridos, como usei pouco glacê e diversas cores os cones são ideais, assim não gasto os sacos de confeitar descartáveis e por ser bem pouco glacê o cone dá mais firmeza na mão na hora do "piping" (confeitar).
Como fazer cones de papel manteiga
Primeiro você vai recortar um retângulo, dobrar ao meio e cortar para obter dois triângulos como o da foto acima. Deixe nessa posição com a face reta para a esquerda e a ponta para a direita. Numerei as 3 pontas 1, 2 e 3.
Pegue a ponta nº 3 e leve até a ponta nº 2, virando a ponta como na foto.
Mantenha essas pontas unidas.
Agora passe a ponta nº 1 por cima do cone e junte atrás com as ponta nº 2 e 3.
Ele vai ficar assim.
Em seguida dobre as pontas e seu cone está pronto. Agora é só colocar o glacê e cortar com uma tesoura a ponta.
Obs: encha apenas 1/3 do cone. Abaixo um vídeo para vocês visualizarem melhor.
Postado por Bia Szasz às 02:03
Marcadores: Biscoitos Decorados, Cones, decorar biscoitos, Dicas, Glacê real, Papel manteiga
Um comentário:
Tércia Oliveira12 de abril de 2017 18:59
Sabe aquele tipo de coisa que você se apaixona de cara, ama logo no começo, sem explicação? Pois é. Me apaixonei por seu blog! Conheci por causa do vídeo no YouTube sobre a consistência do glacê e acabei amando o resto!!!! Parabéns! Bju
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| Arte Popular do Brasil: Mestre Zezinho de Arapiraca
NO BRASIL, O TERMO “ARTE POPULAR” TEM SIDO ATRIBUÍDO À PRODUÇÃO ARTÍSTICA DE PESSOAS QUE NUNCA FREQUENTARAM ESCOLAS ESPECIALIZADAS, MAS QUE PRODUZEM OBRAS (ESCULTURA, GRAVURA, PINTURA, LITERATURA) COM RELEVANTE VALOR ESTÉTICO E ARTÍSTICO. PARA MIM "ARTE POPULAR" É, INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA, A ARTE DE UM POVO. ESTE BLOG TEM COMO OBJETIVO A DIVULGAÇÃO DESTES (AS) ARTISTAS/ OBRAS DO POVO BRASILEIRO QUE COLOCAM O NOSSO PAÍS ENTRE OS MAIS IMPORTANTES E EXPRESSIVOS PRODUTORES DE ARTE NO MUNDO.
Mostrando postagens com marcador Mestre Zezinho de Arapiraca. Mostrar todas as postagens
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Mestre Zezinho de Arapiraca
Criatividade e cor talvez sejam as duas palavras que melhor resumem a obra de José Cícero da Silva, o Mestre Zezinho de Arapiraca. O artista nasceu em 1967 em Arapiraca, agreste de Alagoas, cidade que lhe emprestou o nome pelo qual é conhecido. Antes do seu envolvimento com o mundo da arte, Zezinho trabalhou com servente de pedreiro, cortador de cana, agricultor e na colheita de flores. Em 2000 descobriu sua vocação para a arte e desde então nunca mais parou. Mestre Zezinho é hoje um dos mais respeitados artistas populares de Alagoas, entre tantos outros que esse estado viu nascer.
Mestre Zezinho de Arapiraca. Reprodução fotográfica Museu do Brinquedo Popular (www.museudobrinquedopopular.com.br)
Zezinho deve sua arte em parte aos ensinamentos de outro mestre da arte popular alagoana e brasileira, Aluízio Nogueira Motas, o Mestre Lampião de Arapiraca. Porém, muitos antes do Mestre Lampião, ainda na infância, Zezinho foi influenciado pelo seu pai, um construtor de casas de taipa, barro e madeira; foi aí que Zezinho deu seus primeiros passos, utilizando sobras das construções de seu pai para fazer pequenos carrinhos que ele utilizava como brinquedo. O sucesso foi tanto que Zezinho passou a fabricar e vender os carrinhos de madeira para as crianças da vizinhança. Atualmente, a madeira que o artista utiliza na composição de suas peças é coletada nos arredores Arapiraca; ele só utiliza madeira velha que foi descartada por outros. Zezinho já não precisa trabalhar em outros oficios, hoje o sustento de sua família vem da sua arte; ele é casado e tem cinco filhos.
Zezinho de Arapiraca, centopeia, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Zezinho de Arapiraca, título desconhecido, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Uma das características marcantes de Zezinho é o caráter lúdico de sua obra, o que faz despertar tanto interesse das crianças. São esculturas de traço rústico e simples, resultado de muita dedicação e da combinação primorosa de cores, pessoas e animais. “É um prazer mexer com a madeira, olhar a peça feita, mas a cada trabalho pronto, sei que o próximo pode ficar melhor”, diz Zezinho.
Zezinho de Arapiraca, sereia, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
O trabalho do Mestre Zezinho passou algum tempo no “anonimato”, até que uma galerista de Maceió descobriu seu trabalho e passou a comercializar suas peças. Hoje o trabalho do artista está espalhado pelo brasil e em alguns países, em galerias e coleções particulares. Seus trabalhos constam em catálogos nacionais de arte popular, revistas Casa Cláudia, Casa Vogue, entre outros. Mestre Zezinho recebeu alguns premios pela sua obra, como “O melhor artesão do ano” (Museu Théo Brandão, Maceió-AL, 2009) e menção honrosa do SESC/Alagoas.
Zezinho de Arapiraca, título desconhecido, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Zezinho de Arapiraca, pássaro com 2 meninos e coelho, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Zezinho de Arapiraca, roda gigante, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Zezinho de Arapiraca, pássaro com 2 meninos com pipa, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Zezinho de Arapiraca, título desconhecido, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Obras de Zezinho de Arapiraca. FOTO: autoria desconhecida.
Postado por Arte Popular do Brasil 4 comentários
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NO BRASIL, O TERMO “ARTE POPULAR” TEM SIDO ATRIBUÍDO À PRODUÇÃO ARTÍSTICA DE PESSOAS QUE NUNCA FREQUENTARAM ESCOLAS ESPECIALIZADAS, MAS QUE PRODUZEM OBRAS (ESCULTURA, GRAVURA, PINTURA, LITERATURA) COM RELEVANTE VALOR ESTÉTICO E ARTÍSTICO. PARA MIM "ARTE POPULAR" É, INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA, A ARTE DE UM POVO. ESTE BLOG TEM COMO OBJETIVO A DIVULGAÇÃO DESTES (AS) ARTISTAS/ OBRAS DO POVO BRASILEIRO QUE COLOCAM O NOSSO PAÍS ENTRE OS MAIS IMPORTANTES E EXPRESSIVOS PRODUTORES DE ARTE NO MUNDO.
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J. Borges
José Francisco Borges, mais conhecido como J. Borges é um dos mestres do cordel, um dos artistas folclóricos mais celebrados da América Latina e o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo. Ele nasceu em 20 de dezembro de 1935 em Bezerros, Pernambuco. Filho de agricultores, ele começou a trabalhar aos dez anos de idade na roça, e negociava nas feiras da região, vendendo colheres de pau que ele mesmo fabricava. Autodidata, o gosto pela poesia fez encontrar nos folhetos de cordel um substituto para os livros escolares. Em 1964 começou a escrever folhetos de cordel; foi quando fez “O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina”, xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses. Animado com o resultado, escreveu o segundo chamado “O Verdadeiro Aviso de Frei Damião Sobre os Castigos que Vêm”, que o conduziu pela primeira vez à xilogravura. Como não tinha dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu fazer ele mesmo: começou a entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, que usou no seu segundo folheto de cordel. Desde então, começou a fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar os mais de 200 cordéis que lançou ao longo da vida. Hoje essas xilogravuras são impressas em grande quantidade, em diversos tamanhos, e vendidas a intelectuais, artistas e colecionadores de arte.
J. Borges. FOTO: Francisco Moreira da Costa
A divulgação do seu trabalho como gravurista iniciou-se em 1972, quando os pintores cariocas, Ivan Marquetti e José Maria de Souza, em visita a Bezerros, encomendaram gravuras em tamanhos maiores do que os usados normalmente no cordel. Pelas mãos desses pintores, essas gravuras chegaram ao escritor Ariano Suassuna e, com o seu incentivo, Borges passou a ser conhecido como o “melhor gravador do Nordeste”. Em pouco tempo, os seus trabalhos já participavam de exposições na França, Alemanha, Suíça, Itália, Venezuela e Cuba.
J. Borges e o amigo e incentivador Ariano Suassuna. Reproduçao fotográfica do site Cultura Brasil.
Os temas mais solicitados em seu repertório são: o cotidiano do pobre, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, enfim todo o universo cultural do povo nordestino. Para o artista, dentre todas as xilogravuras que já fez, a sua preferida é "A chegada da prostituta no céu”, feita em 1976.
Capa do folheto "A chegada da prostituta no céu" (1976)
J. Borges, A chegada da prostituta no céu, xilogravura.
J. Borges, A professora, xilogravura.
J. Borges, A serpente, xilogravura.
J. Borges, Boiadeiros, xilogravura.
Com a fama, a família de xilogravadores cresceu, incluindo três filhos do artista, um irmão, três sobrinhos e um primo, graças às aulas do grande mestre e artista popular J. Borges, que soube cultivar a semente da arte de criar figuras exóticas a partir das histórias e das lendas populares, que impregnam o espírito do mestiço nordestino.
J. Borges, Fugindo da seca, xilogravura.
J. Borges, Iemanjá, xilogravura.
J. Borges, Forró pé de serra, xilogravura.
J. Borges tem recebido vários prêmios e distinções, entre os quais se destacam os concedidos pela Fundação Pró-Memória (Brasília, 1984), pela Fundação Joaquim Nabuco (Recife, 1990), pela V Bienal Internacional Salvador Valero (Trujilo/Venezuela, 1995), a comenda da Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura, 1999), recebeu o prêmio UNESCO na categoria Ação Educativa/Cultural. Em 2002, foi um dos treze artistas escolhidos para ilustrar o calendário anual das Nações Unidas, com a xilogravura “A Vida na Floresta”. Em 2006, foi tema de reportagem no The New York Times.
J. Borges, Cajueiros, xilogravura.
J. Borges, Umbu, xilogravura.
Suas gravuras ilustram livros publicados no Brasil, na França, em Portugal, na Suíça e nos Estados Unidos. São de sua autoria, entre outras, as seguintes obras: “Gravuras de J. Borges” (Recife: Galeria Nega Fulô, 1973), “Xilogravuras de J. Borges” (Recife: Galeria Ranulpho, 1975), “No Tempo que os Bichos Falavam” (Olinda: Casa da Criança de Olinda e Instituto Nacional de Folclore, 1983), e “Poesia e Gravura de J. Borges” em parceria com Silvia Coimbra (Recife: sem editora, 1993). Elas são encontradas também em capas de discos como Quinteto Violado, Festival de Violeiros, Nordeste Cordel, Repentes e Canção.
J. Borges, Forró dos bichos, xilogravura.
J. Borges, Violeiros, xilogravura.
J. Borges, Pastor de ovelhas, xilogravura.
Hoje, J. Borges continua trabalhando com seus filhos no seu atelier em Bezerros, a Casa da Cultura Serra Negra, no km 106 da BR 232, onde máquinas tipográficas dividem espaço com centenas de matrizes, gravuras e folhetos de cordel.
Desde 2006, J. Borges é considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco, título outorgado pelo Governo do Estado.
Contato com J. Borges:
Av. Major Aprígio da Fonseca, 420
Rodovia BR 232
55660-000 Bezerros-PE
Tel: 3728-0364
Fonte:
- BEZERROS das xilogravuras e das máscaras: artesanato em Pernambuco. Suplemento CulturalD.O. PE, Recife, ano 15, p. 33, set. 2000.
- MACHADO, Regina Coeli Vieira. J. Borges. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: http://www.fundaj.gov.br
- BURCKHARDT, EDUARDO. ARTE POPULAR - O artista do sertão. Revista Época, agosto de 2006.
J. Borges, Mudança do sertanejo, xilogravura.
J. Borges, Moça roubada, xilogravura.
J. Borges, Lampiao e Maria Bonita, xilogravura.
J. Borges, Briga da onça com a serpente, matriz (esquerda) xilogravura (direita).
Sequencia de impressao de uma xilogravura. Reproduçao fotográfica. FOTO: Louise Chin.
Vídeo - J. Borges em entrevista a Arthur Lobato
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Ulisses Mendes
Ulisses Mendes é hoje um dos mais importantes e representativos artistas do Vale do Jequitinhonha-MG. Ele nasceu no dia 2 de fevereiro de 1955 na cidade de Itinga-MG, onde vive até hoje. Aprendeu a trabalhar com o barro desde criança, com a mãe, mas não se dedicou desde pequeno à arte do barro. O oficio surgiu muito depois. Antes apenas ajudava sua mãe em atividades que eram consideradas “para homens”, como: a extração do barro no barreiro, a preparação da massa e o comércio das peças. Na região, modelar o barro era coisa de mulher, pouquíssimos eram os homens que se atreviam a modelar peças de barro. No início da carreira de artista Ulisses sofreu muito preconceito. Ele conta que sofreu preconceito até mesmo dentro de casa. Quando eu estava aprendendo, eu tinha um irmão que falava: Mãe! Põe esse vagabundo prá ir pro mato pegá lenha! Fica aí só mexendo com bolo de barro! Hoje parece que pouca coisa mudou; conta-se nos dedos os ceramistas homens que vivem no Vale do Jequitinhonha, mas entre eles está um tal Ulisses Mendes, um dos melhores e mais importantes da região. Ele diz que teve força de vontade e foi adiante, mas ainda hoje quando as pessoas lhe perguntam como é que ele se sente na cidade aonde mora, a primeira coisa que vem na cabeça é o sentimento da discriminação. A gente não é acolhido e a gente se sente sozinho. É muito poucas pessoas que aceita, que compreende a gente como a gente é. Prá dizer numa palavra dessas, a gente fica até achando que está no meio de uma floresta, onde os animais fogem da gente, achando que a gente é um caçador, diz o artista.
Ulisses Mendes com uma de suas criaçoes. Reproduçao fotográfica Blog do Banu.
Mestre Ulisses tem sua história com o barro confundida com a militância política e cultural no Vale do Jequitinhonha, na década de 70. Suas obras revelam o cotidiano do povo do Vale ao mesmo tempo em que denuncia a exploração a que o lavrador do Jequitinhonha é submetido. Sua arte configura um misto de crítica social, religiosa e cultural. Mestre Ulisses é considerado por muitos como um cronista do Vale do Jequitinhonha.
Ulisses Mendes em seu ateliê. Reproduçao fotográfica Blog das Ruas.
Ele conta que suas peças são inspirações divinas; ele (Ulisses) é apenas um instrumento para a materialização das ideias e dos desejos dos deuses. Suas peças impressionam pela dramaticidade que carregam; ele retrata sua terra sem a mínima tentativa de “adoçar” os olhos de quem as enxerga. No acervo encontram-se lavadeiras, mulheres simples da roça, mães de família amamentando seus filhos, mulheres realizando atividades domésticas, lavradores, cantadores, tropeiros, vaqueiros, retirantes, dentre outras. Das suas figuras, talvez a mais emblemática seja o Cristo, onde no lugar de Jesus Cristo crucificado ele coloca um lavrador, um homem da roça desempregado ou uma mãe carregando seu filho. Apesar do forte apelo social, a suavidade e a delicadeza dos traços e feições são características marcantes de suas peças; talvez por isso mesmo reivindiquem tanta justiça social.
Ulisses Mendes, título desconhecido, cerâmica. Reproduçao fotográfica Incaper.
Ulisses Mendes, Cristo sertanejo, cerâmica. Reprodução fotográfica Em nome do autor, Proposta Editorial, São Paulo, 2008.
Ulisses Mendes, título desconhecido, cerâmica. Reprodução fotográfica CEART, MG.
Ulisses Mendes, Cristo mulher, cerâmica. Reprodução fotográfica Em nome do autor, Proposta Editorial, São Paulo, 2008.
Ulisses Mendes, Tropeiro, cerâmica. FOTO: Caetano Vidal.
Ulisses Mendes, Escravo, cerâmica. FOTO: Caetano Vidal.
O pacto é outra peça marcante do mestre Ulisses, que segundo ele foi criada a partir de um caso real. Um dia eu recebi na minha casa uma visita muito importante: um fazendeiro, um cara tradicional que tinha um patrimônio grande... Eu fiquei feliz... Quem sabe eu não vou vender alguns trabalhos meus para esse moço aí! Ao ver os cavalos, os caipiras, os sertanejos, os tropeiros, os vaqueiros que eu fazia ele falou assim: tá bonito, mas eu queria que você fizesse um cavalo bem arriado, um cara bonito, bem vestido, chapéu social, uma maleta na mão, tipo executivo, botas bonitas, de marca... Faz uma peça assim... Deve ficar muito bonita. Aí eu baixei a cabeça e pensei... Não aceitou meus caipiras porque meus caipira é feio... Ele não quer a peça, não quer comprar, não que encomendar e quer que eu faça... Aí tudo bem, depois de uns sessenta dias eu encontrei com ele lá na rua... Eu fiz sua peça... Vai lá ver, ficou excelente, ficou uma peça bacana. Aí ele chegou aqui e eu disse: olhe a peça aqui. Não moço, mas aí não, a cara ta muito feia, não é era assim não... O burguês até que tá bonito, a maleta... Mas porque que ele ta assim, como a mão no queixo? ... Mas o que é isso? É o capeta?... Aí eu disse a ele: Quando o senhor me falou para eu fazer a peça com esse burguês orgulhoso, bonito... Do jeito que o senhor falou eu só enxerguei desse jeito e aqui ta a peça. É o final de todas essas pessoas assim como essas que o senhor falou aí, com esses traços. Eu acho que o final dele é isso. Eu entendi desse jeito... O senhor não gostou não? Uma peça bonita dessas?... Não, gostei não. Infelizmente a realidade é essa. O sujeito quando é poderoso, mais quer pisar nos pobres. O resultado é esse, quando chega no final é isso aí. A peça O pacto representa um fazendeiro bem vestido, montado em um Centauro com cara de diabo. A peça representa a ambição daqueles que para conseguir o que querem, vendem até a alma ao diabo.
Ulisses Mendes, O pacto, cerâmica. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.
O mestre Ulisses não é apenas um artista, é também professor e ministra oficinas de arte em várias cidades do país.
Contato com Ulisses.
Rua Bartolomeu Gusmão, 42
39610-000 Itinga-MG
Tel: (33) 3733-1313
Fonte:
- Matos, S.M. Artefatos de gênero na arte do barro: masculinidades e femininidades. Revista Estudos Feministas, 9 (1): 56-80, 2001.
- Lima, Beth & Lima, Valfrido. Em Nome do Autor. Proposta Edital, São Paulo-SP, 2008.
Ulisses Mendes, título desconhecido, cerâmica. FOTO: Caetano Vidal.
Ulisses Mendes, Homem lendo, cerâmica. Reproduçao fotográfica A Casa.
Ulisses Mendes, título desconhecido, cerâmica. FOTO: Caetano Vidal.
Ulisses Mendes, Retirante, cerâmica. Reprodução fotográfica CEART, MG.
Ulisses Mendes, título desconhecido, cerâmica. Reprodução fotográfica CEART. MG
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Mestre Dezinho
José Alves de Oliveira, conhecido como Mestre Dezinho é considerado o precursor da arte santeira no Estado do Piauí. Ele nasceu no dia 2 de março de 1916 no município piauiense de Valença do Piauí. Ali, fez de tudo um pouco; trabalhou na roça, foi marceneiro, mas nenhum dos trabalhos prosperou como ele desejava. O trabalho com a madeira começou aos dezoito anos, mas o gosto por ela começou muito antes; ele cresceu vendo seu pai, que era carpinteiro, trabalhar com a madeira, moldando as mais diversas peças, como portas, janelas, móveis, etc. O próprio Dezinho quando criança já usava pequenas facas e canivetes para esculpir pequenas peças figurativas de madeira. Como não se contentava com a carpintaria, resolveu instalar uma padaria na cidade de Valença. Mas apesar da atividade de padeiro, não deixou de fazer seus trabalhos com madeira; produzia peças que as pessoas encomendavam para pagar promessas pela cura de doenças; eram braços, pernas, mãos, cabeças, dedos, etc.
Mestre Dezinho. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.
Em busca de educação para os filhos, mudou-se com a esposa, Francisca de Oliveira, e os seis filhos para a capital do Estado. Em Teresina trabalhou como vigia municipal e continuou a trabalhar na confecção de suas peças de madeira. Nesta época estava sendo construída a Igreja Nossa Senhora de Lourdes e o vigário, padre Francisco das Chagas Carvalho, havia encomendando ao mestre Dezinho alguns bancos para a igreja. Um dia na casa do mestre, Padre Carvalho se deparou com os ex-votos esculpidos por ele. Empolgado com o que tinha visto, encomendou-lhe um Cristo em madeira para colocar no altar-mor da nova igreja. Gostou tanto do resultado que pediu ao mestre que esculpisse várias outras imagens para a igreja. A Igreja da Vermelha, como é conhecida em Teresina, acabou se tornando um registro histórico do nascimento artístico do mestre Dezinho.
“Quando terminei, o padre Carvalho convidou o arcebispo D. Avelar para ver as peças esculpidas na madeira. (...) Eu fiquei bastante nervoso tentando imaginar o que ele estaria pensando sobre aquelas ‘caras de pau’ feito santos. Fiquei aliviado quando ele me cumprimentou e parabenizou dizendo que eu era um escultor. Eu quis saber o que era escultor. Ele disse que era um artista que fazia as semelhanças de uma pessoa em madeira ou em pedra; e que se eu continuasse assim, ia ser um segundo Aleijadinho” (Dezinho, 1999, p. 66).
A repercussão do trabalho do mestre Dezinho na igreja de Nossa Senhora de Lourdes a transformou em um ponto turístico e a obra do mestre ficou conhecida em todo Brasil.
Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, Teresina-PI. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.
Mestre Dezinho, Cristo, madeira, Altar-mor da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, Teresina-PI. Reproduçao fotográfica do site Teresina Panoramica.
Mestre Dezinho, Anjo guardiao, madeira, Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, Teresina-PI. Reproduçao fotográfica do site Teresina Panoramica.
Mestre Dezinho inaugurou uma arte santeira com estilo próprio. E foi com esse estilo que influenciou tantos outros artistas piauienses como Expedito, Cornélio, Edmar e José Soares, para citar alguns. Atualmente no Piauí mais de 150 artesãos vivem do ofício, os quais desenvolveram com o tempo seu estilo, isto é, sua maneira própria de expressão. As peças do mestre Dezinho são talhadas normalmente em cedro, obedecendo muitas vezes o tamanho natural. Nas roupas dos santos, referências da cultura piauiense, como cajus, folhagens e flores típicas da região.
Mestre Dezinho, Anjo, madeira, Reproduçao fotográfica Catálogo das Artes.
Mestre Dezinho, São José, madeira, Reproduçao fotográfica Evandro Carneiro Leiloes.
Mestre Dezinho, Anjo, madeira, Reproduçao fotográfica Lodello & Gobbi Leiloes.
A repercussão da obra de Mestre Dezinho foi responsável por várias mudanças em torno da arte santeira quando passou da confecção dos milagres às obras de culto. Reconhecidas por um público crítico e externo à localidade de origem, elevaram seu valor como obra de arte e como referência local e nacional. As obras do mestre Dezinho estão espalhadas pelo mundo. Fez exposições pelo Brasil e em vários países como: México, República Tcheca, Itália, Israel, França, Bélgica, Estados Unidos, dentre outros. Hoje, A maior parte da obras do mestre está nas mãos de colecionadores, mas algumas podem se admiradas em museus (no Brasil e no exterior) e em algumas igrejas, especialmente no Piauí.
O mestre Dezinho faleceu aos 74 anos em fevereiro 2000, em Teresina-PI.
Fonte:
Catálogo da exposição “Arte em madeira do Piauí: Santos e sertões do imaginário”. Sala do Artista Popular, Museu de Folclore Edison Carneiro, Rio de Janeiro, 2010.
Mestre Dezinho, título desconhecido, madeira, Reproduçao fotográfica Century Arte e Leilões.
Mestre Dezinho, Cangaceiro, madeira, Reproduçao fotográfica Lordello & Gobbi Leiloes.
Mestre Dezinho, Mulher rezando, madeira. Acervo Museu de Arte Popular do Recife. Foto: arquivo pessoal.
Mestre Dezinho, Anjo, madeira, Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.
Mestre Dezinho, Cristo, madeira, Reproduçao fotográfica Lordello e Giobbi Leiloes.
Vídeo - mestre Dezinho
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A História
História da Mesopotâmia
Posted on 10 de abril de 2012 by Diamond
A Mesopotâmia
A Mesopotâmia (do grego meso, ”meio”, potamos, ”água”, significando ”terra entre rios”) era uma região situada entre os rios Tigre e Eufrates, onde hoje se localiza grande parte do território do Iraque. Podemos dividi-la em Alta Mesopotâmia ou Assíria (região montanhosa e árida, ao norte) e Baixa Mesopotâmia ou Caldéia (ao sul, com terras ricas e férteis).
Código de Hamurábi – Parte superior da estela do Código de Hamurábi.
Desde o Paleolítico, vários povos já habitavam essa região, que recebeu também inúmeros imigrantes vindos da Ásia, já que se tratava de área de passagem para o continente europeu e o norte da África. Destacaram-se, entre esses povos, os sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus.
O Controle das Cheias e a Atividade Econômica
O trabalho de controle das cheias do Tigre e do Eufrates e de construção de sistemas de irrigação era fundamental para a sobrevivência local, gerando conflitos e lutas pelo poder entre os povos estabelecidos na região. O trabalho era executado por homens livres e por escravos, que tinham alguns direitos definidos em lei (por exemplo, apesar da sua condição, os escravos podiam casar-se com mulheres livres e acumular bens).
A agricultura era a principal atividade econômica da região, destacando-se o cultivo de cevada, trigo e legumes. O abastecimento de água para o desenvolvimento dessa atividade exigia um grande esforço coletivo. A importância vital dessas terras irrigadas determinou um complexo sistema de propriedade, segundo o qual a posse privada ainda não era exercida na plenitude. A propriedade da maioria das terras era dos templos e do Estado, que as distribuíam para rendeiros (pagavam aluguel em moeda), colonos (pagavam em mercadorias) e funcionários públicos (pagavam em serviços). Cidades como Haddita, desenvolveram-se à margem do rio Eufrates, tirando proveito das suas cheias para a irrigação.
O artesanato (cerâmica, metais, tecidos, etc.) e o comércio também eram importantes atividades econômicas. O intenso comércio na região, as atividades administrativas das cidades (arrecadação de impostos, obras públicas) e o trabalho coletivo (organizado e unificado) foram importantes para o gradativo desenvolvimento da escrita, da matemática, do calendário, das leis, dos padrões monetários, de pesos e medidas. Todas essas normas eram registradas por meio da escrita cuneiforme: os símbolos eram gravados em pedaços de barro úmido e mole, que depois secavam e endureciam ao sol. Esse processo de registro alterou radicalmente as formas de transmissão de conhecimentos, causando uma verdadeira revolução industrial.
A organização das sociedades mesopotâmicas caracterizava-se pela divisão entre os chefes religiosos e sacerdotes, comerciantes e proprietários, homens livres sem posses e os escravos.
Os Permanentes Conflitos Políticos
Os povos que viviam na região organizavam-se em pequenos Estados independentes, que mantinham fortes relações econômicas e certa homogeneidade cultura (língua, hábitos, costumes, etc.). Porém, a permanente disputa entre esses povos e cidades criava uma situação política muito instável. Por ser também uma área muito fértil em meio a uma vasta região desértica, ela atraía constantes invasões de povos nômades. Assim, ao longo do tempo alguns povos e cidades destacavam-se e assumiam temporariamente o poder na região até que outro povo e cidade conquistasse mais poder e prestígio, e assim por diante.
O controle político nessas cidades era exercido por um líder que também era o chefe religioso (patesi) e responsável pelo templo (zigurate). Tratava-se apenas de um representante dos deuses na Terra – não sua reencarnação – e mantinha um grupo de sacerdotes para ajudá-lo a administrar a cidade. Estabelecia-se, assim, íntima relação entre o poder político e o religioso; um não existia sem o outro – situação que pode ser observada em outras sociedades da época.
Formação dos Impérios
Foram os sumérios os organizadores da primeira civilização no sul da Mesopotâmia, mais ou menos em 3500 a.C. Eles desenvolveram a escrita cuneiforme e técnicas para armazenar e transportar água. Fundaram algumas cidades importantes, como Ur, Lagash e Nipur, que viviam em constante conflito. O enfrequecimento político dos sumérios, decorrente da desunião, permitiu que povos semitas vindos do norte, da cidade de Acad, invadissem a região.
Por volta de 2300 a.C., os acádios, liderados por Sargão, governante de Acad, invadiram e conquistaram quase toda a Mesopotâmia. Tratava-se da primeira tentativa de unificação do poder no local. Mas o Império Acádio durou pouco: terminou logo após o reinado de Sargão, com a invasão de diversos povos, em especial dos amoritas, provenientes do deserto árabe.
Os amoritas estabeleceram-se na cidade de Babilônia e lá ergueram uma forte dinastia, inaugurada por Hamurábi (1792-1708 a.C). Ele exerceu o poder de forma autoritária e estabeleceu o primeiro código de leis escritas; baseado nas tradições sumérias, o Código de Hamurábi fortalecia o poder do Estado. Após a morte de Hamurábi, o Império Babilônico não resistiu ao confronto com as cidades vizinhas e às invasões de outros povos, como os assírios.
Código de Hamurábi – Escrita Cuneiforme da Mesopotâmia
Reprodução
Trecho do Código de Hamurábi, exemplo de escrita cuneiforme, utilizada na Mesopotâmia.
O enfraquecimento dos babilônios permitiu que os assírios, vindos do norte, conquistassem toda a Mesopotâmia por volta do século XII a.C. Povo guerreiro, dotado de forte e organizado exército, expandiu suas fronteiras e manteve o poder pela força. Porém, os assírios também não resistiram às revoltas internas e à pressão externa de outros povos. Nínive, sua capital, foi arrasada em 606 a.C.
A cidade de Babilônia voltou a centralizar o cenário político mesopotâmico, sob o domínio dos caldeus. A Babilônia retomou seu esplendor no reinado de Nabucodonosor, tornando-se o maior centro comercial e cultural da região. O enriquecimento possibilitou a construção de palácios, templos e outras obras públicas, como os famosos jardins suspensos da Babilônia. Após a morte de Nabucodonosor, o Novo Império Babilônico entrou em decadência, sendo conquistado pelos persas em aproximadamente 539 a.C.
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| Arte Popular do Brasil: Heitor dos Prazeres
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Heitor dos Prazeres
Heitor dos Prazeres foi um compositor, cantor e pintor autodidata brasileiro. Ele nasceu no Rio de Janeiro em 23 de setembro de 1898 e faleceu em 1966. Heitor era filho do marceneiro Eduardo Alexandre dos Prazeres que tocava clarinete e caixa na banda da Polícia Militar e Guarda Nacional, e de Celestina Gonçalves Martins dos Prazeres. Heitor começou a trabalhar muito cedo, aos 7 anos de idade, na oficina do seu pai. No mundo da pintura ingressou como autodidata por volta de 1937, estimulado pelo jornalista e desenhista Carlos Cavalcanti. Heitor dominava o clarinete e o cavaquinho, e suas composições alcançaram projeção nacional. Foi um dos pioneiros do samba carioca. Entre 1937 a 1946 trabalhou como ritmista em várias rádios da cidade do Rio de Janeiro, dentre elas a Rádio Nacional. Foi um dos grandes compositores do samba carioca. Conviveu com grandes nomes da música popular barsileira, como João da Baiana, Ismael Silva, Alcebíades Barcelos, Marçal, Cartola e muitos outros. Heitor adotou a pintura como hábito após a morte da esposa Glória; com a pintura teve seu trabalho reconhecido no Brasil e no exterior.
Heitor dos Prazeres. FOTO: autoria desconhecida
Heitor dos Prazeres em suas pinturas gostava de retratar a vida nas favelas cariocas: Crianças brincando de soltar balão e pipas, pular corda e jogar argolas, homens jogando sinuca e baralho, jovens em festas juninas e rodas de samba eram muito comuns em seus quadros. Uma das características mais marcantes em seus trabalhos são os rostos das pessoas sempre pintados lateralmente e com a cabeça e o olhar para o alto. A origem de garoto pobre da Praça Onze fez de Heitor dos Prazeres um artista sensível à vida e à cultura das favelas cariocas.
Heitor dos Prazeres, sem título, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres ao lado de duas de suas pinturas. FOTO: autoria desconhecida
Como pintor Heitor dos Prazeres recebeu alguns prêmios e homenagens pelo Brasil, dentre eles o 3º lugar para artistas nacionais na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, com o quadro Moenda, 1951 e a homenagem com sala especial na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. Em 1954 criou os cenários e figurinos para o Balé do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Heitor dos Prazeres realizou sua primeira exposição individual em 1959, na Galeria Gea, no Rio de Janeiro. Em 1965, Antônio Carlos Fontoura produziu um documentário sobre sua obra. Em comemoração ao centenário de seu nascimento, em 1999, foi realizada uma mostra retrospectiva no Espaço BNDES e no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em 2003 foi publicado o livro Heitor dos Prazeres: Sua Arte e Seu Tempo, da jornalista Alba Lírio.
Heitor dos Prazeres, sem título, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, Festa de São João, óleo sobre tela.
As obras de Heitor dos Prazeres estão espalhadas pelo mundo em museus, galerias e coleções particulares.
Heitor dos Prazeres, sem título, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, Carnaval nos Arcos da Lapa, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, sem título, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, Frevo, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, Sarau, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, Roda de samba, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, sem título, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, Pierrot e sambistas, óleo sobre tela.
Heitor dos Prazeres, sem título, óleo sobre tela.
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Naninho
Naninho foi registrado com o nome de Martiniano Moreira de Carvalho, mas na comunidade de Bichinho, onde ele nasceu em 1962 e onde vive até hoje, todo mundo só o conhece pelo seu apelido. Bichinho (Vitoriano Veloso) é um povoado de aproximadamente 1000 habitantes, pertencente ao município mineiro de Prados e que fica há apenas 7 Km da famosa cidade de Tiradentes.
Naninho em seu ateliê, Bichinho-MG. Foto Ernesto de Souza, reproduçao fotográfica Revista Globo Rural.
Naninho em seu ateliê, Bichinho-MG. Reproduçao fotográfica Revista Viaje Mais.
Quando era criança Naninho fazia seus próprios brinquedos amassando barro no quintal de sua casa. Bois, cavalos, porcos e galinhas de barro, eram seus brinquedos no tempo de criança.
O leitor pode perceber que a maioria dos artistas citados nesse blog, quando eram crianças tinham esse mesmo costume, o de brincar com o barro. Isso até então não revelava nada dos artistas que eles viriam a se tornar, era apenas uma brincadeira de criança pobre, mas que certamente eram os primeiros indícios da arte, começando a se expressar entre seus dedos.
Com Naninho foi assim, a brincadeira de criança estava longe de revelar o grande artista que ele viria a se tornar. Mas o caminho não foi simples, nem fácil. Aos 13 anos Naninho já fazia algumas pecinhas de madeira, mas teve que abandonar essa pratica porque, segundo ele, não tinham nenhum valor na região onde morava. Já adulto, começou a trabalhar como pedreiro na vizinha cidade de Tiradentes. Com o desemprego crescente, voltou para Bichinho.
Foi aí então que tudo começou. Era quase Semana Santa e a comunidade de Bichinho estava ameaçada de não poder realizar a procissão do senhor morto, porque uma igreja de Tiradentes não podia emprestar uma de suas imagens, como fazia todos os anos. Foi aí que Naninho arriscou o que nunca havia antes tentado: esculpir na madeira um Cristo para a procissão da Semana Santa. Ele conseguiu; de uma tora de madeira fez surgir um Cristo vergado pelo sofrimento. Segundo ele, tudo aconteceu sem nenhuma orientação... “fui fazendo e pronto”, diz. Segundo a família, “um milagre!”. Desde então, Naninho nunca mais parou.
Naninho em seu ateliê. FOTO: Francisco Ribeiro do Vale.
Naninho diz que aprendeu com o barro e com o Toti (Antonio Carlos Bech), artista plástico paulista que “desembarcou” em Bichinho em 1991 e fundou a Oficina de Agosto, um projeto que tinha como objetivo garantir a sustentabilidade ambiental e da comunidade, através da valorização da criatividade artística individual e do trabalho coletivo. Atualmente, são 25 oficinas espalhadas pelas ruas do povoado repletas de turistas.
Naninho esculpe diversas peças na madeira: vai desde santos católicos a personagens mineiros. Seu estilo lembra muito o incomparável Aleijadinho, mestre do barroco mineiro. Mas sua peça mais emblemática é o Divino Esplendor (uma pomba esculpida em madeira, rodeada de raios, representando o Divino Espírito Santo), que foi criada por ele há mais de uma década. Antes os Divinos só eram encontrados nas igrejas de Minas Gerais... “hoje todo mundo faz, mas se olhar bem vai notar as diferenças”, diz.
Naninho, Divino Esplendor. Madeira. Coleçao pessoal.
Naninho, detalhe Divino Esplendor. Madeira. Coleçao pessoal.
Naninho, Agnus Dei. Escultura com tricotomia. Foto: Bianca Aun. Reproduçao fotográfica Catálogo 40 anos do Centro de Artesanato Mineiro, Belo Horizonte: SEBRAE-MG, 2010.
Hoje, aos 48 anos, Naninho emprega toda a família em seu ateliê. Seu genro Amilton Trindade Narciso foi o que alcançou maior destaque e hoje tem sido considerado por muitos como seu sucessor natural.
Contato com Naninho:
Av. Samuel Possa, 263 – Bichinho
36320-000, Prados-MG
Tel: (32) 3353-7013
Fonte Bibliográfica:
- Lima, Beth & Lima, Valfrido. Em Nome do Autor. Proposta Edital, São Paulo-SP, 2008.
Naninho, São Francisco. Madeira. Coleçao pessoal.
Naninho, detalhe São Francisco. Madeira. Coleçao pessoal.
Esculturas de Naninho em seu atelier, Bichinho, MG
Naninho, título desconhecido, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Blog Scrapgourmet.
Naninho, São Francisco. Madeira policromada. Foto: Bianca Aun. Reproduçao fotográfica Catálogo 40 anos do Centro de Artesanato Mineiro, Belo Horizonte: SEBRAE-MG, 2010.
Naninho, São Francisco. Madeira policromada. Foto: arquivo pessoal da família.
Naninho, São Francisco. Madeira policromada. Foto: arquivo pessoal da família.
Naninho, São Francisco de Roca. Madeira policromada. Foto: Bianca Aun. Reproduçao fotográfica Catálogo 40 anos do Centro de Artesanato Mineiro, Belo Horizonte: SEBRAE-MG, 2010.
Naninho, título desconhecido, madeira. Reproduçao fotográfica desconhecida.
Naninho, Mineirinho. Madeira policromada. Foto: Bianca Aun. Reproduçao fotográfica Catálogo 40 anos do Centro de Artesanato Mineiro, Belo Horizonte: SEBRAE-MG, 2010.
Naninho, Africana. Madeira policromada. Foto: Bianca Aun. Reproduçao fotográfica Catálogo 40 anos do Centro de Artesanato Mineiro, Belo Horizonte: SEBRAE-MG, 2010.
Naninho, homem a cavalo, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Blog Scrapgourmet.
Naninho em seu casa/ateliê, Bichinho-MG. Reproduçao fotográfica blog Vertente Gerais.
Naninho trabalhando em seu atelier, Bichino, MG.
Naninho, Cristo, madeira policromada. Foto autoria desconhecida
Obra de Naninho em seu atelier, Bichinho, MG.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Baixar getTube 5.3.20
getTube é um dos mais completos youtube vídeo downloader da atualidade, gratuito e totalmente em português. Com ele é possível baixar vídeos de dezenas de sites como Youtube, Dailymotion, MySpace, etc… além de vários sites adultos. Por baixar vídeos do Youtube com uma velocidade superior aos principais concorrentes, ele é considerado o melhor youtube downloader, ou se preferir, youtube vídeo downloader da atualidade.
Os arquivos baixados podem ser salvos em vários formatos, dentre eles os mais comuns: MPG, AVI, MP4, 3GP, 3G2, WMV, PSP, MOV, MP3, WMA e FLV.
Você pode reproduzir os vídeos baixados no seu computador, em qualquer celular, smartphone, tablet, iPhone, iPod, iPad e muitos outros…
Importante: Para proteger os detentores de direitos autorais, o getTube não suporta protocolos seguros/cifrados (incluindo RTMPE) e ele não tem suporte para decodificar/descriptografar conteúdo protegido por qualquer medida de segurança DRM.
“Downloads inteligentes“ Não se preocupe se você baixou um arquivo e apagou sem querer. A maioria dos softwares faz o download novamente para lhe devolver o arquivo, mas com o sistema inteligente de downloads do getTube, se você tentar efetuar o download do mesmo arquivo novamente, ele entende que o arquivo já foi baixado e efetua apenas a conversão, economizando tempo e a sua banda de internet;
Características
Criar uma playlist dos arquivos que você deseja baixar. Você pode exportar a playlist dos links selecionados para um local do computador e compartilhar com os seus amigos;
Inclusão de links em massa: selecione vários links e clique no botão `Novo` para incluí-los de uma vez só;
Downloads inteligentes: não se preocupe se você baixou um arquivo e o apagou sem querer. A maioria dos softwares faz o download novamente para lhe devolver o arquivo. Com o getTube, ao efetuar novamente o download do mesmo arquivo, ele entende que o arquivo já foi baixado e efetua apenas a conversão, economizando o seu tempo e a sua banda de internet;
Que tal escolher um formato de saída para cada arquivo baixado? Com o getTube, você adiciona os links e escolhe para cada link um formato de saída diferente;
Copiar e mover: é possível copiar ou mover o arquivo baixado para outro local do seu computador ou ainda para um dispositivo portátil como pendrive, iPod, entre outros;
O download está lento? O software possui uma opção de download com gerenciador externo, se você usa aceleradores de download como IDA ou DAP, selecione esta opção para baixar o arquivo aproveitando os recursos destes softwares;
Conversor de vídeos integrado. Converta seus arquivos baixados para diversos formatos com apenas alguns cliques;
Controle de pais. Selecione os sites que você deseja permitir que seus filhos baixe vídeos.
Suporte a Windows 2000/2003/XP/Vista/7/8/8.1/10
INFORMAÇÕES
Título: getTube
Versão : 5.3.20
Gênero: Internet | Youtube
Fabricante: GetTube
Tamanho: 12 MB
Idioma: Português
Formato: Rar
LINK DIRETO:
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sexta-feira, 17 de junho de 2016
TechSmith Snagit 12.4.1 + Serial
TechSmith Snagit oferece possibilidades ilimitadas para a captura de imagens – a tela inteira, uma ou várias janelas e objetos gráficos (ícones, botões da tela, painéis, menus, etc.), Área arbitrária ou forma complexa (polígono, elipse, retângulo com cantos arredondados), full-screen programas DOS-box e janelas aplicativo DirectX (jogos, players de vídeo).
Com TechSmith Snagit, você pode receber imagens de scanners ou câmeras digitais para fazer a interface TWAIN, papel de parede captura de desktop e conteúdo da área de Windows, e importar ícones de EXE-limas e DLL.
Capturar janela com barras de rolagem. Os desenvolvedores já perceberam SnagIt função inestimável – a captura de janelas e objetos de tela com barras de rolagem.Vamos dizer que você precisa de uma imagem de uma janela, o conteúdo de que não vai caber na tela de todo desejo.O que fazer em tal situação? Basta tirar fotos dele peça por peça e cola juntos os fragmentos em um editor de gráficos.E oferece SnagIt? É muito simples – escolha a imagem de origem o tipo desejado de objeto de exibição captura initialize rolagem, percorra o conteúdo de uma janela ou esperar até que o programa é fazê-lo sozinho, e obter imagem pronta.
Capturar texto. Você pode extrair a caixa de diálogo de texto, que não pode ser copiar, ou criar uma lista de texto de arquivos exibidos no Windows Explorer do Windows.
O processamento automático e armazenamento das imagens. SnagIt pode processar automaticamente a tela capturada com filtros internos para alterar o tamanho e a escala da imagem, defina a profundidade desejada de cor, execute correção de cor, adicionar molduras, sombras, marcas d’água, título e os efeitos de cortar as bordas. O programa também permite que você envie automaticamente a imagem processada para a área de transferência, a impressora, o aplicativo selecionado, enviá-lo via e-mail ou usando instantâneas de mensagens, bem como armazenado em um formato de arquivo pré-determinado, o nome do arquivo é gerado com base em modelos personalizáveis.
Criar perfis. Captura de controle, processamento e saída de tela tiros parâmetro usando perfis de configuração SnagIt. Você pode criar vários perfis diferentes para captura rápida, ou selecione o perfil desejado usando barra de ferramentas pop-up SnagIt OneClick ou janela principal.Na maioria dos casos, SnagIt permite automatizar totalmente o processo de preparação capturas de tela – basta selecionar o perfil que contém o exigido parâmetros de captura, processamento e armazenamento das imagens, e execute captura de imagem ou precisa de tudo obekta- então o programa vai fazer por você.
Built-in editor raster SnagIt editor:
A imposição de texto rico – cor, fonte, transparência, sombra de volume.
Processamento de imagem – girar, cortar zoom.
Brushes, selos, sprays, lápis, linhas, setas, formas geométricas, pipeta para capturar cor, descobrir a alocação de áreas da imagem.
Mais de 50 níveis de desfazer.
Escrevendo imagem final em um arquivo, cópia para área de transferência, para imprimir ou enviar e-mail.
Built-in editor de imagens vetoriais SnagIt Estúdio. Acrescentando explicações, comentários, textos explicativos encaracolado e rótulos, selos, setas, ícones, troncos, etc. usando uma biblioteca de elementos pré-vector. Inclui opções para alinhamento, posicionamento, redimensionamento, rotação, sombreamento e outras operações nos objetos.
Built-in diretório de imagens SnagIt Navegador do Catálogo. Além de visualizar rapidamente também pode ser usado para o grupo e lote renomeação / converter arquivos usando padrões de nomes e built-in filtros SnagIt (mudança tamanho, cortar, rodar, a profundidade da mudança e correção de cor, Frame, marcas d’água, fundo etc.). Também inclui ferramentas poderosas para criar web-galerias de imagens.
Plug-ins SnagIt e built-in COM-servidor. Plug-ins para Internet Explorer e Firefox, bem como para os programas Microsoft Word, PowerPoint, Excel, do Microsoft Outlook, e Adobe FrameMaker fornecem captura rápida e fácil e inserir imagens diretamente em aplicativos. Built-in COM-servidor permite-lhe gerir o programa SnagIt usando scripts do Visual Basic e VB, bem como a aplicação de Visual C ++.
Sistema: Windows XP | VISTA | 7 | 8 | 8.1 | 10 [32 e 64 Bits]
DADOS DO PROGRAMA
Título: TechSmith Snagit
Lançamento: 2016
Desenvolvedor: TechSmith
Gênero: Capturar Tela
Versão: 12.4.1
Idioma: PT-BR
Formato: .Rar
Tamanho: 86 MB
Download do software:
Serial de ativação:
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Show Do Milhão 4 (PC) Completo
O Show do Milhão 4 traz muito mais emoção e interatividade! Agora podem jogar uma ou duas pessoas ao mesmo tempo no mesmo computador. São 4.000 perguntas, em sete assuntos diferentes… Aprenda brincando com Silvio Santos no jogo mais excitante da televisão brasileira!
O programa consistia em três rodadas e uma pergunta final: a primeira continha 5 perguntas, cada uma valendo mil reais cumulativos. A segunda, de 5 perguntas valendo R$ 10 mil cumulativos cada. A terceira, de 5 perguntas de R$100 mil reais cumulativos cada. A última pergunta valia R$ 1 milhão.
O candidato contava com vários tipos de ajuda:
Universitários – Três estudantes de diversas faculdades davam suas respostas à pergunta e cabia ao participante confiar ou não.
Placas – Uma pequena platéia levantava placas numeradas, referentes à alternativa correta. Por exemplo, para a terceira alternativa, levantavam a placa de número 3.
Cartas – Quatro cartas de baralho eram viradas e o participante escolhia uma. Se tirasse o Rei, nenhuma alternativa errada era eliminada. Ás elimina uma alternativa, 2 elimina duas alternativas e 3 elimina todas as três alternativas erradas, restando apenas a correta.
Pulos – O participante poderia “pular” a pergunta caso não soubesse a resposta. Poderia utilizar deste recurso até três vezes.
Requisitos Mínimos
Processador: Pentium 266 MHz ou Athlon equivalente
Memória RAM: 32 MB
Placa de vídeo: 4 MB
Sistemas Operacionas: Windows 95, 98, ME, XP
Instruções:
1. Baixe e Extraia o arquivo.
2. Emule ou grave a imagem.
3. Instale o jogo.
4. Divirta-se.
Plataforma: Windows XP/Vista/7/8/8.1/10
DADOS DO JOGO:
Título: Show Do Milhão 4
Gênero: Jogos
Lançamento: 2016
Idiomas: PT-BR
Formato: .Rar
Tamanho: 33 MB
Opção 1: Zippyshare
Opção 2: Mega
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
O ozono lá em cima e cá em baixo
Texto que apareceu no Diário de Coimbra de dia 13 de Setembro e no Reconquista (Castelo Branco) de 15 de Setembro integrado no projecto Ciência Viva - Ciência na Imprensa Regional
O ozono (O3) é uma substância elementar que, na estratosfera, age como protector da superfície terrestre em relação a uma parte das radiações ultravioleta (UV) provenientes do Sol, mas cá em baixo, na troposfera, é considerado um poluente.
Na estratosfera, o ciclo natural do ozono consiste, de forma muito simplificada, na quebra do ozono por acção das radiações UV-B originando oxigénio atómico e molecular (O3+radiação → O+O2) e a reformação de ozono por colisões de oxigénio molecular e atómico (O+O2+M→O3+M) na presença de outra molécula (M). Há mais reacções químicas envolvidas mas, na ausência de concentrações significativas de outras espécies químicas reactivas, para além do oxigénio e ozono, o sistema está em equilíbrio, originando uma camada de ozono estável na estratosfera.
Trata-se, no entanto, de uma camada muito ténue. Se todo o ozono da estratosfera fosse trazido até ao nível do mar, a camada de ozono teria uma espessura média de cerca de três milímetros, a que corresponde 300 unidades Dobson (DU). Na estratosfera, onde a pressão é muito mais baixa, a camada de ozono estende-se aproximadamente entre 15 e 50 km de altitude.
Há várias espécies químicas naturais e artificiais que interagem com o ozono, originando flutuações da sua concentração. Em 1974, verificou-se que os CFC (clorofluorocarbonetos) estavam a chegar à estratosfera e a libertar átomos de cloro que destruíam o ozono: a radiação UV quebra os CFC, libertando átomos de cloro; estes vão reagir com o ozono e originar monóxido de cloro e oxigénio (Cl+O3 → ClO+O2); o monóxido de cloro reage com o oxigénio atómico, originando oxigénio molecular e de novo átomos de cloro (ClO+O → Cl+O2). Este ciclo catalítico (os átomos de cloro agem como um catalisador, acelerando a velocidade da reacção sem se consumirem) repete-se muitas vezes, levando a uma destruição anormal de ozono.
Em 1984, cientistas britânicos confirmaram que havia um decréscimo de mais de quarenta por cento na camada de ozono na zona polar, ou seja, que havia um buraco na camada de ozono. E durante anos a NASA havia medido os níveis de ozono de forma automática, mas os computadores estavam programados para eliminar medições anormais!
A descoberta de que os CFC eram responsáveis pelo buraco na camada de ozono, esteve na origem da atribuição do prémio Nobel a Sherry Rowland e Mario Molina (junto com Paul Crutzen) e é um exemplo notável de aplicação da química teórica e computacional. De facto, a modelação das reacções químicas e a estimativa dos resultados precedeu a descoberta experimental do desaparecimento do ozono na estratosfera. Em Coimbra, o grupo de investigação do Professor António Varandas (Departamento de Química da UC) há largos anos que realiza estudos teóricos de reacções químicas atmosféricas, em especial as que envolvem o ozono, com significativo impacto internacional.
O protocolo que proibiu a nível mundial os CFC é uma das mais bem sucedidas acções políticas globais. A próxima sexta-feira, 16 de Setembro, é o Dia Mundial para a Preservação da Camada do Ozono e poderemos continuar a discutir este assunto no Centro de Ciência Viva Rómulo de Carvalho (Departamento de Física da UC) a partir das 18 horas.
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Percursos Químicos inspirados pela ideia de Peter Borrows para a criação de chemistry trails
Peter Borrows, The Pimlico chemistry trail, School Science Review 66, 221 (1984).
Peter Borrows, Chemistry outdoors, School Science Review 87, 23 (2006).
Os textos e percursos estão em desenvolvimento e actualização. As datas de publicação ou actualização são colocadas no final de cada texto.
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-CC) Química no Natal
O Natal é tradicionalmente uma época alegre, de renascimento e de atenção para com os outros. Um tempo de festas em família e tradições antigas e renovadas, mas também de consumismo e desperdício. Que haja química no Natal não é só uma metáfora: basta seguir a doce química da gastronomia típica, dos doces e das bebidas que se consomem nesta época. E dos materiais de que são feitos os brinquedos que fazem a alegria fugaz das crianças insatisfeitas, embora cobertas de caixas coloridas de papel 100% reciclado e a felicidade das outras que nesta altura são, aparentemente, melhor tratadas. Não nos interessa a química da hipocrisia que o Natal também gera assim como a química do desperdício. E deixemos por agora a química da reciclagem para outro passeio. Olhamos à volta e encontramos iluminações de Natal e anúncios, muitos anúncios...
Um refrigerante, a Coca Cola, que em tempos vestiu o Natal de vermelho aproveita sempre esta altura para manter viva a tradição que criou. Sobre a química da Coca Cola já se escreveram rios de palavras, mitos e discussões. Nem valeria a pena referir os mitos urbanos se não fossem tão persistentes: que digere unhas e dentes, que pode ser usada para desentupir canos e é usada para limpar sangue de acidentes na estrada, etc. Alguns desses mitos surgiram do facto de ter na sua composição ácido fosfórico (E-338) o qual, no entanto, está presente numa quantidade muito pequena (menos de um miligrama), apenas como regularizador de acidez. O principais problemas químicos deste refrigerante são na realidade o açúcar e a cafeína. A Coca Cola normal tem cerca de 40 g de açúcar (um valor típico em refrigerantes!) e cerca de 35 mg de cafeína (um café expresso tem cerca de 75 mg), por lata de 335 mL. Nas versões light o açúcar é substituído por edulcorantes, os quais têm uma química interessante mas que fica para outro passeio.
As iluminações de Natal surgiram logo que apareceu a luz eléctrica e as lâmpadas incandescentes, no final do século XIX [1]. Estas lâmpadas, tais como as usadas para iluminação, tinham inicialmente um filamento de carbono que ao ser aquecido emitia radiação visível, com a diferença de que, nas iluminações de Natal, eram pintadas ou com bolbos coloridos. Posteriormente o filamento passou a ser de tungsténio, tendo estas lâmpadas sido usadas até aos nossos dias: são as vulgares lâmpadas incandescentes que estão agora a ser abandonadas devido a serem pouco eficientes em termos energéticos. O funcionamento destas lâmpadas é muito simples: todos os materiais emitem radiação devida à temperara a que se encontram, a qual é conhecida como radiação do corpo negro; à temperatura ambiente essa radiação é essencialmente na zona do infravermelho, mas à temperatura a que atinge o filamento da lâmpada essa radiação atinge a zona do visível. As lâmpadas incandescentes são muito pouco eficientes porque a maior parte da energia eléctrica é transformada em calor, como costumam notar as pessoas que tentam mudar lâmpadas que estiveram acesas há pouco tempo! Bem o aquecimento é bom no Natal,1 mas não no Verão!... Para além disso, quanto maior potência tiver a lâmpada mais rápida costuma ser a sua deterioração por fusão e vaporização do filamento de tungsténio. O tungsténio é o material com maior ponto de fusão a seguir ao carbono, mas este último é muito mais facilmente oxidado; em qualquer dos casos, mesmo sendo os bolbos das lâmpadas inicialmente evacuados e cheios com gases inertes, estas não são completamente estanques.
Actualmente as iluminações de Natal podem também ser de néon, LEDs ou até de fibra óptica [1-4]. Já aqui referimos as iluminações de néon, mas não os LED nem as fibras ópticas. As fibras ópticas são tubos de vidro da espessura de um cabelo cobertos por um material reflector e uma capa protectora que, por refletirem totalmente a radiação emitida no seu interior, são actualmente muito usados na transmissão de telecomunicações. As fibras ópticas podem ser usados para fins decorativos se forem construídas de forma que a que uma parte da radiação que as atravessa seja refractada para o exterior criando efeitos luminosos muito interessantes [4].
Os LED (light emitting diodes) existem actualmente em várias cores [2]. O primeiro a aparecer foi o de cor vermelha, a partir do composto de fósforo, arsénico e gálio, GaAsP, que é um material semicondutor resultante da mistura de fosfeto de gálio e arseneto de gálio num substrato de arseneto de gálio, GaAs. Posteriormente começaram a ser usados o fosfeto de gálio, GaP, e o composto GaAlAsP em diferentes combinações, emitindo cores na zona do vermelho e laranja. As cores laranja, amarelo e verde podem ser obtidas com uma mistura de fosfetos de alumínio, gálio e índio, InGaAlP, e azul com o nitreto de índio e gálio InGaN ou nitreto de gálio GaN. Os LED brancos são LED azuis cobertos com fósforo que absorve a radiação azul e emite fluorescência do verde ao vermelho, para além do azul devido ao LED.
Os globos de vidro ou plástico típicos do Natal que parecem ter neve podem ser feitos com cristais de ácido benzóico em água. Esta substância é pouco solúvel, mas a sua solubilidade aumenta com a temperatura, formando-se cristais parecidos com flocos de neve quando a solução arrefece [5].
Que tenham sempre Bons Natais!
1É de notar que o aquecimento fornecido pelas lareiras é também essencialmente devido à radiação do corpo negro, daí a sua muito baixa eficiência energética.
Referências
[1] Chemistry daily - Christmas lights (acedido 29/12/2010).
[2] LED types by Color, Brightness, and Chemistry, by Don Klipstein (acedido 29/12/2010).
[3] How Fiber Optics Work, by Craig Freudenrich (acedido 29/12/2010).
[4] Christmas tree of optical fiber (acedido 29/12/2010).
[5] Christmas Chemistry Projects & Topics, by Anne Marie Helmenstine (acedido 29/12/2010).
[versão de 29 de Dezembro de 2010]
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(PQ-CC) Chumbo na cidade
O chumbo já deixou de ser usado nas tintas e nas gasolinas por ser muito tóxico, mas ainda podemos encontrá-lo em tintas antigas e noutros lugares. Por exemplo, o chumbo e as ligas de chumbo eram antigamente usados para chumbar as uniões da pedra com o ferro, o que em alguns casos originou a corrosão precoce desse ferro, por o chumbo ser um metal mais nobre. Na foto pode ver-ser essa utilização nos gradeamentos interiores do Jardim Botânico.
O chumbo desapareceu das gasolinas como foi já referido nas continua presente nas baterias. Actualmente, até em muito maior quantidade, nas muitas baterias dos carros eléctricos. A química dos acumuladores de chumbo é utilizada há muito tempo. Quando a bateria descarrega, fornecendo energia, o chumbo metálico perde electrões no ânodo, formando-se um precipitado de sulfato de chumbo,
Pb(s)+SO42-(aq) → PbSO4(s)+2e-
ao mesmo tempo que no cátodo, no meio ácido devido ao ácido sulfúrico, se dá a reacção,
PbO2(s)+4H++SO42-(aq)+2e- →PbSO4(s)+H2O(l)
Estas reacções químicas são ambas reversíveis e, quando as baterias estão a ser ser carregadas, ocorrem as suas reacções inversas. Dito desta forma pareceria que as baterias duravam para sempre mas, como bem se sabe, e como tudo na vida, não é isso que acontece. De facto, por um lado o sulfato de chumbo começa a cristalizar numa forma mais estável e pouco solúvel e por outro as partes metálicas e mecânicas deterioram-se de forma irreversível. A investigação no desenvolvimento de acumuladores é incansável e espera-se que nos próximos anos se possam substituir as baterias de chumbo por outro tipo de acumuladores mais leves e menos poluentes.
Na antiguidade o chumbo metálico era relativamente fácil de extrair e como tem um baixo ponto de fusão podia ser trabalhado facilmente. É bem conhecida a utilização generalizada deste metal em canalizações e artefactos de cozinha no tempo dos Romanos, o que não seria lá muito saudável e é por vezes apontado como uma das causas da decadência do Império Romano. Os ácidos orgânicos, em especial o ácido acético, em contacto com recipientes de chumbo originavam compostos de chumbo doces, mas muito tóxicos: o acetato de chumbo era conhecido como açúcar de chumbo. Uma deslocação a Conímbriga ou ao Museu Machado de Castro permitirá observar vestígios da utilização do chumbo pelos Romanos.
Em monumentos antigos podemos ainda, por vezes, encontrar telhados e caleiras pluviais de chumbo. Este metal é facilmente identificado pela cor cinzenta escura e por poder ser facilmente riscado com, por exemplo, uma moeda. Embora tivesse já visto caleiras que me pareceram de chumbo, ainda não encontrei vestígios de telhados de chumbo em Coimbra. Mas há um lugar nas igrejas em que se encontra sempre chumbo metálico: as molduras que enquadram os vidros coloridos dos vitrais são feitas de chumbo.
A utilização de sais de chumbo no vidrado de objectos de cerâmica para uso humano merece alguma atenção. De facto, a aplicação destes vidrados nos tempos antigos era bastante irregular e o vidrado era muitas vezes aplicado de forma deficiente, podendo ocorrer a solubilização de compostos de chumbo em contacto com os alimentos. Actualmente, a aplicação destes vidrados é feita com grande cuidado e controlo, originando vidrados muito seguros como o são também os vidros de chumbo, conhecidos como vidro de cristal.
Nas cerâmicas artesanais o óxido de chumbo, necessário para fazer os vidrados, era obtido no denominado forno de chumbo. Neste forno o metal era levado a uma temperatura elevada na presença de oxigénio ocorrendo a reacção,
2Pb(s)+O2(g) → 2PbO(s)
Podemos imaginar como seria perigoso para a saúde estar perto deste forno! O vidrado das loiças era depois realizado levando a 700-850o o óxido de chumbo em conjunto com sílica e sulfatos. Temperaturas superiores a cerca de 1200o levam à vaporização do chumbo, o que torna o processo especialmente perigoso para os artesãos. Outro problema com o vidrado de chumbo, no caso de ser aplicado de forma deficiente, é, como já foi referido, a possibilidade de compostos de chumbo poderem solubilizar-se em contacto com alimentos e bebidas ácidos, tornando esta loiça pouco saudável.
Em Coimbra existiram muitas olarias tradicionais, como o demonstra o topónimo Rua dos Oleiros, para além de ter existido uma grande tradição de indústria cerâmica. Noutro passeio falaremos da química ligada à indústria cerâmica.
Uma outra utilização do chumbo que podemos encontrar na rua é a união de metais com solda tradicional, a qual é uma liga de chumbo e estanho na proporção (cerca de 40% de chumbo e 60% de estanho) em que a mistura dos dois metais tem o menor ponto de fusão. Podemos encontrar velhas caleiras de metal e artefactos de lata, por exemplo em antiquários, soldados com este material. As candeias de azeite, usadas até ao aparecimento da luz eléctrica e antes da popularização dos candeeiros a petróleo e a gás, eram muitas vezes feitos de folha de Flandres (chapa de ferro estanhada) com as uniões soldadas. Também, antes da popularização do alumínio e do aparecimento dos plásticos, os baldes, regadores e bacias eram feitos de chapa de ferro zincada. A chapa zincada, o ferro galvanizado (que na realidade é uma outra denominação do mesmo material), assim como a folha estanhada e a latoaria serão tema de um outro passeio.
É interessante notar que a solda tradicional funciona molhando as partes a soldar e unindo-as através de forças de adesão relativamente fracas. Assim, as uniões entre as chapas têm de ser precedidas por dobragens que resultam na sua união mecânica, servido a solda para selar e reforçar essa união. Mas a solda não molha o alumínio para o qual têm de ser usadas soldas especiais desenvolvidas mais recentemente. Na latoaria tradicional, o alumínio só podia ser trabalhado por meios mecânicos, aproveitando a maleabilidade deste material.
O chumbo foi também muito usado em pigmentos. O vermelho de chumbo Pb3O4 assim como o amarelo das marcas das estradas foram já referidos a propósitos dos pigmentos nos sinais de trânsito. Os pigmentos brancos modernos são o dióxido de titânio, TiO2, o qual é também usado em alguns protectores solares, e compostos de zinco. Mas as tintas brancas tradicionais eram de carbonato básico de chumbo, 2PbCO3.Pb(OH)2, que amarelecia por contacto com ácido sulfídrico, H2S, formando PbS que é negro. Peter Borrows refere que em alguns caso, na tentativa de recuperar pinturas antigas se usou peróxido de hidrogénio para formar sulfato de chumbo.
Para terminar, não deve ser esquecido que o chumbo é muito perigoso. Estão descritos na literatura médica casos mortais de envenenamento de crianças por ingestão de soldadinhos de chumbo, pulseiras e lascas de tinta. Isso para não referir outra utilização tradicional e perigosa do chumbo: os cartuchos das armas de caça; refira-se que a utilização de cartuchos de chumbo foi já proibida em zonas húmidas.
Bibliografia
P. Borrows, Educ. Chem. May 2002, p. 64; September 2002, p. 119.
B. Selinger, Chemistry in the Marketplace, 4rd ed. (HBJ, Sydney, 1989) pp. 236-238, 388-391, 489-490.
S. Cotton, Educ. Chem. September 2006, p. 117.
Carr, D. S., Spangenberg, W. C., Chronley, K. and Meshri, D. T. 2004. Lead Compounds. Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology.
[versão de 19 de Novembro de 2010; com alterações do mesmo dia]
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Etiquetas: baterias, chumbar, Chumbo, vidrado
(PQ-CC) Ao encontro da chuva e do cheiro a terra molhada
Agora que chegou o Outono e vão começar as primeiras chuvas, vai também chegar o característico e intenso cheiro a terra molhada. Não tenhamos receio da chuva e do vento e vamos sair para a rua ao encontra da química da chuva e da terra molhada.
É muito interessante que, no caso da terra molhada, podemos associar o cheiro a uma molécula em particular. De facto, o cheiro a terra molhada é essencialmente devido a uma molécula, a geosmina [1], que é produzida por algumas bactérias, em particular as Streptomyces, que começam a desenvolver-se intensamente mal chove.
Obviamente, os odores característicos dos solos e da natureza têm origens complexas. É, de resto, devido a essa complexidade que podemos identificar locais diferentes pelo odor e por vezes associá-los a diferentes composições do solo e à presença de certos tipos de plantas, fungos, passagem de animais, etc. O cheiro a terra molhada é um odor súbito e característico, que em determinadas condições, em especial nas primeiras chuvas, se adiciona e sobrepõe a todos esses cheiros.
A água da chuva, contrariamente a algum senso-comum ou ingenuidade científica, não é água pura. É até bastante impura pois contém sais dissolvidos, nomeadamente os iões sódio, Na+, magnésio, Mg2+, potássio, K+, cálcio, Ca2+, amónio, NH4+, cloreto, Cl-, sulfato, SO42-, nitrato, NO3-, entre outros. Estes sais têm origens diversas, desde os aerossóis marítimos (Na+, Mg2+, K+, Ca2+, Cl-, etc) aos desperdícios de origem animal e fertilizantes (NH4+ com origem no NH3) aos combustíveis fósseis (SO42- com origem no SO2) [2].
Mas de onde vem a chuva? Comecemos com a humidade relativa. De forma simples, a humidade relativa é a percentagem de vapor de água que existe no ar em relação ao máximo que poderia existir. Esse máximo só depende da temperatura e não dos outros gases da atmosfera e é maior a temperaturas mais altas e menor a temperaturas mais baixas. Daí que os aquecedores pareçam secar o ar e que, junto às janelas ou zonas mais frias das casas, haja condensação de água. É de referir que nós, que estamos em equilíbrio com o ambiente que nos rodeia, somos mais sensíveis ao valor relativo da humidade que ao valor absoluto.
Quando se ultrapassa o valor máximo da humidade relativa pode ocorrer condensação do vapor de água presente na atmosfera. Nós não vemos o vapor de água; o que por vezes se chama vapor é já um aerossol, ou seja uma nuvem de gotículas de água. Na atmosfera as nuvens vão-se formando, podendo inclusive ter gelo, mas a chuva não vem de imediato. As gotículas podem não se juntar de forma espontânea para formar as gotas de chuva. De facto, a presença de sais e poeiras tanto pode conduzir à agregação das gotículas como à estabilização do sistema (um exemplo são as nuvens de que não resulta chuva). Os processos físicos e químicos de produção de chuva artificial baseiam-se na desestabilização do sistema para se obter, primeiro as nuvens de gotículas, e depois as gotas de chuva.
Há que dizer que o formato das gotas de chuva é esférico ou achatado, ou seja que as gotas não têm bicos na parte de cima como é por vezes representado, não só pelas crianças. As gotas são esféricas devido ao efeito da tensão superficial; a esfera é a geometria que minimiza a relação área/volume da gota.
[1] Simon Cotton, Geosmin: The smell of the countryside, http://www.chm.bris.ac.uk/motm/geosmin/geosminh.htm (acedido 27 de Setembro de 2010) É bastante curioso que esta molécula esteja também associada ao cheiro a lodo na água e nos peixes, mas seja de importância fundamental para os camelos descobrirem água.
[2] F. André et al., Atmospheric Environment 41 (2007) 1426-1437.
[versão de 27 de Setembro de 2010; com alterações de 2 de Novembro de 2010]
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Etiquetas: água, chuva, moléculas responsáveis pelo cheiro, terra molhada
(PQ-Misc) Química de um passeio à beira mar
Na areia da praia, junto ao mar deixemos-nos levar pela química que nos rodeia. E não me refiro, claro, aos plásticos e pedaços de alcatrão atirados pelo mar (felizmente cada vez mais raros) provenientes de despejos de lixo e derrames de petróleo. Há alguma química nisso, mas não a que nos interessa para este passeio.
Comecemos por olhar a areia com mais atenção: é essencialmente sílica, SiO2, sendo as cores amarelas e castanhas devidas aos óxidos de ferro (III). E já que falamos de cores, são também interessantes as da areia molhada e seca e da espuma das ondas. Trata-se em ambos os casos de efeitos de difusão da luz. No caso da espuma trata-se da difusão múltipla de todos os comprimentos de onda da luz que resulta na cor branca tal como acontece com o leite, a espuma da cerveja, as natas e outros materiais coloidais. Também a diferença de cor entre a areia molhada e seca está relacionada com a difusão múltipla da luz. Quando há água em vez de ar entre os grãos de areia, a luz é difundida preferencialmente no sentido da sua incidência originando uma grande atenuação da luz que é difundida para o exterior da areia. Já a areia grossa parece mais escura por a luz ter maior probabilidade de ser absorvida (logo atenuada) durante o processo de difusão pelos grãos de areia.
Fazer castelos de areia é uma poderosa aplicação do que os químicos chamam pontes ou ligações de hidrogénio [1]: as forças de atracção entre as moléculas de água e a sílica mantêm os grãos de areia molhada unidos na forma que lhes damos. É de referir que são também estas forças que fazem com que a água seja líquida à temperatura ambiente, quando por analogia com moléculas idênticas esta deveria ser gasosa.
Contrariamente ao que é por vezes dito de forma pouco correcta, a água do mar não contêm apenas cloreto de sódio. Tem também iões magnésio, potássio, cálcio, brometo, sulfureto, entre outros, sendo certo que a soma das cargas negativas de todos estes iões é rigorosamente igual à soma das cargas positivas. Todos estes iões tornam a água do mar mais densa, sendo por isso mais fácil flutuar nesta. São também estes sais que fazem com que a água do mar não sirva para matar a sede. Como esta tem uma percentagem de sais de cerca de 3.5%, enquanto os nossos fluidos corporais têm uma percentagem de cerca de 0.9%, beber água do mar só aumentaria a concentração de sais no sangue, o que, devido à pressão osmótica, diminuiria ainda mais a quantidade de água nas células, causando grandes problemas.
Também, em termos químicos, a questão da corrosão nas zonas junto ao mar é importante. Em regiões marítimas formam-se aerossóis que contêm muitos sais hidratados, em particular sais de cloretos. Estes cloretos, assim como a humidade elevada, ajudam a solubilizar e remover os iões de ferro que resultam da oxidação deste metal, acelerando muito o processo de corrosão.
E de onde vem o característico cheiro a maresia? Algumas pessoas pensam logo nos peixes ou nos animais marinhos, assim como nas plantas marítimas, ou compostos de cloro. O curioso é que todas estas coisas parecem contribuir para o cheiro a mar, o qual pode resultar de composto de enxofre (em particular o sulfureto de dimetilo, CH3)2S) proveniente da actividade dos microorganismos, de vários compostos de carbono e hidrogénio produzidos pelas algas e animais marinhos, feromonas (moléculas que servem de atractivo sexual) como os dictiopterenos representados aqui ao lado [2],
mas também os compostos de cloro, bromo e iodo poderão contribuir para o cheiro a maresia.
Neste passeio poderemos também olhar com mais atenção para os protectores solares e discutir quais as melhores roupas para proteger da radiação solar. E talvez ainda haja tempo para um gelado. Em tudo isto há química.
[1] Peter Borrows, Education in Chemistry, Maio de 1998, p.63.
[2] Dictyopterene: artigo da Wikipedia (acedido 28 de Setembro de 2010)
[versão de 27 de Setembro de 2010; com alterações de 28 de Setembro de 2010]
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Etiquetas: areia, mar, maresia, moléculas responsáveis pelo cheiro
(PQ-CC) Química numa noite de São João
Noite de São João no Exploratório Infante D. Henrique em Coimbra. Como não podia deixar de ser, as sardinhas assadas, o manjerico e o alho porro têm alguma química para nos contar...
As sardinhas, além de serem muito saborosas quando assadas, são ricas em ácidos gordos ómega-3 como o ácido eicosapentanóico e o ácido docosahexaenóico (estrutura química está representada aqui ao lado).
As ervas aromáticas são um dos emblemas das festas dos santos populares, em especial o manjerico. Os seus cheiros característicos são devidos a misturas complexas de óleos essenciais. No caso do manjericão a principal contribuição vem do linalol, mas é a mistura com os componentes minoritários que lhe dá o cheiro tão característico.
O alho porro, agora mais conhecido por alho francês, é da mesma família da cebola e do alho e, tal como estes contém saponinas (denominadas assim porque as suas soluções aquosas agitadas produzem espuma como o sabão) que são espécies químicas muito estudadas com objectivos medicinais. Felizmente não havia os irritantes martelos nem ninguém se lembrou de bater com alhos porros em ninguém. Mas havia uma fogueira de São João (não os detenhamos na sua química, por agora) e pudemos ver a cruzar o céu um balão de São João...
[versão de 24 de Junho de 2010; última alteração de 18 de Julho de 2010]
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Etiquetas: manjerico, S. João, sardinha
(PQ-CC) À procura da antiga fábrica de curtumes de Coimbra e da Casa do Sal
A entrada de Coimbra pelo lado norte faz-se por uma zona denominada Casa do Sal. Deveria ser por aqui que ficaria um armazém onde seria vendido esse preciso ingrediente o sal que se associa ao cloreto de sódio, NaCl, mas que contém pequenas quantidades de outros sais como o cloreto de potássio, KCl e iodetos destes dois metais, entre outros.
É também por aqui que se situava a Fábrica de Curtumes de Coimbra, fundada em 1915 e que encerrou nos anos 90 do século XX. O edifício desta fábrica é, apesar de apresentar alguma degradação, muito interessante (veja-se a fotografia antiga recolhida na internet, da qual que consegui verificar a data e proveniência). Na indústria de curtumes podemos encontrar o melhor e o pior da química. Começando pelo pior, temos a utilização pouco cuidadosa de produtos químicos poluentes e a emissão de maus cheiros. No lado melhor temos a procura de solução para esse problemas através do desenvolvimento de novos produtos e materiais tratamento de efluentes e emissões poluentes.
Referências
J. M. Amado Mendes Subsídios para a Arqueologia Industrial de Coimbra, MNMC, Coimbra, 1983.
J. M. Amado Mendes A área económica de Coimbra, CCRC, Coimbra, 1984.
[versão preliminar de Junho de 2010]
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(PQ-CC) À procura da antiga fábrica do gás
No final da rua da Sofia e início da rua da Figueira da Foz (denominada assim a partir de 1903) acompanhando a actual rua João Machado situou-se de Outubro de 1856 até aos anos 20 do século XX a fábrica do gás. Era nesta fábrica que era produzido o gás para iluminação pública e privada da cidade que saía dali em tubos de ferro para os candeeiros de cobre da cidade. O gasómetro (tanque do gás) situava-se na rua João Machado que foi por essa altura denominada Rua do Gasómetro. Na fotografia ao lado (obtida da internet, sendo a digitalização de um postal antigo) pode ver-se essa zona (note-se a igreja de Santa Justa) com uma chaminé que deveria ser a da fábrica do gás. O gás era produzido pelo aquecimento a cerca de 1000oC do carvão numa retorta fechada o que dava origem a um gás combustível, mistura de metano e monóxido de carbono, que por vezes seria designado como gás carbónico nome que hoje usamos para o dióxido de carbono.
São muito interessantes as poucas marcas culturais que das fábricas do gás permaneceram até aos dias de hoje. Em Lisboa ainda hoje podem ser encontrados vestígios destas instalações e nos Maias de Eça de Queirós há um número significativo de referências à fábrica do gás e à utilização deste em iluminação. No final do século XIX quase todas as cidades tinham um fábrica do gás para iluminação.
Referências
J. M. Amado Mendes A área económica de Coimbra, CCRC, Coimbra, 1984.
[versão preliminar de Junho de 2010]
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(PQ-CC) À procura da antiga fábrica do sabão junto à Feitoria dos Linhos
Em Santa Clara existiu, até aos anos 90 do século XX, uma fábrica de sabão que funcionou mais de cem anos. Situava-se na Rua da Feitoria dos Linhos do lado norte do Portugal dos Pequenitos ocupando o quarteirão onde agora se ergue uma urbanização com apartamentos e lojas (vê-se na foto atrás da casa da Feitoria dos Linhos).
A produção de sabão é desde há muito tempo realizada pela reacção de bases com gorduras, sendo esse tipo de reacções denominada saponificação
gorduras + base → sabão + glicerina + água
Conforme o tipo de gorduras usado (de origem animal ou vegetal) e as bases utilizadas (hidróxido de sódio, NaOH, conhecido como soda cáustica ou hidróxido de potássio, KOH, entre outras) se produzem diferentes qualidades de sabão. Por vezes uma parte da glicerina é deixada no sabão e há adição de perfumes além de outros corantes e componentes. Para esse produto de limpeza temos uma palavra que parece ser única na Europa: sabonete. Um artesão local referiu-me que quando a fábrica ainda estava a funcionar alguns funcionários lhe traziam sobonetes e que ainda podemos encontrados antigos funcionários da fábrica nos cafés locais; um testemunho oral da história industrial de Coimbra a registar.
A Feitoria dos Linhos tem também uma história interessante. O seu nome completo era Feitoria dos Linhos Cânhamos. O cânhamo, conhecido também como linho cânhamo, era a matéria prima que recebia, a qual era usada na indústria da cordoaria até que esta actividade entrou em declínio.
Para quem não sabe, o cânhamo é a planta a partir da qual é feito o famigerado haxixe, a cannabis, que seria cultivado na região sem, ao que se saiba, problemas de maior. Para além de provavelmente as variedades de plantas cultivadas poderem ser pouco ricas em tetrahidrocanabinol (o composto estupefaciente da cannabis), o uso desta planta como estupefaciente não seria conhecido ou mesmo, sendo conhecido, não seria culturalmente aceitável.
Referências sobre história da indústria em Coimbra
J. M. Amado Mendes Subsídios para a Arqueologia Industrial de Coimbra, MNMC, Coimbra, 1983.
J. M. Amado Mendes A área económica de Coimbra, CCRC, Coimbra, 1984.
[versão preliminar de 23 de Junho de 2010, com correcções de 25 de Junho]
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(PQ-CC) Percursos Químicos pela cidade de Coimbra
Percursos químicos diversos pela cidade de Coimbra que não estão incluidos no percurso Químico pela Universidade de Coimbra. Desde os monumentos às actividades humanas, passando por algumas curiosidades que revelam a importância da Química.
Ver PQ-CC num mapa maior
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Etiquetas: Coimbra, percursos químicos
(PQ-CC) Colóides à mesa do café
Sentemos-nos à mesa de um café (como o bonito Café Santa Cruz da fotografia), pastelaria ou restaurante e apreciemos a riqueza da química coloidal; muitas das coisas que comemos ou bebemos podem ser classificadas como misturas coloidais, ou colóides. Estes nomes podem ser uma dor de cabeça para os alunos, mas trata-se de um conceito muito simples: um colóide consiste numa mistura de materiais na qual pequenas partículas de um, ou mais, dos materiais estão dispersas num outro material (meio contínuo), sendo que ao microscópio, ou mesmo já à lupa, esta mistura apresenta um aspecto não homogéneo (se o aspecto não homogéneo for visível a olho nu a mistura costuma ser classificada como uma suspensão). Se o meio contínuo for transparente, fazendo incidir um ponteiro laser numa destas misturas (cuidado com os olhos!) o feixe deixa de se ver no seu interior devido à dispersão da luz pelas partículas, enquanto que continuará a ser visível ao atravessar uma solução verdadeira.
Um copo de leite é uma emulsão, ou seja a dispersão de um líquido noutro (a maionese e as natas também o são). A espuma do café, aliás como todas as espumas, é a dispersão de um gás num líquido. Note-se que o café expresso, se for bem tirado, é uma solução verdadeira, enquanto muitas vezes o café de saco fica turvo, sendo nesse caso um sol, ou seja a suspensão de partículas sólidas num líquido. Também um sol são os melhores sumos de laranja, por exemplo. As torradas e os bolos podem, de alguma forma, ser vistos como uma dispersão de bolhas de ar numa matriz sólida. O doce com que se barra uma torrada é em geral um gel, ou seja a dispersão de gotas de líquido num sólido (tal como o é a gelatina ou o queijo). Se o café ou o chá estiver muito quente, ou se estiver frio cá fora, pode formar-se um aerossol, uma dispersão de gotas de água a flutuar no ar. Se houver fumadores, ou se estiver a ser feito um churrasco, poderemos observar uma outra mistura coloidal o fumo, partículas sólidas a flutuar no ar. Só nos falta uma possibilidade, a dispersão de sólidos em sólidos, já que as misturas de gases formam sempre soluções verdadeiras. Peter Borrows refere as pérolas de um colar, mas julgo que há outras possibilidades que também podemos encontrar à mesa: os vidros e plásticos pigmentados. Para além destas misturas binárias há aquelas que envolvem várias fases e estados físicos (as misturas coloidais complexas) nas quais podemos incluir quase tudo o que está na mesa e que não foi ainda referido: o fiambre, o presunto, os bolos mais vistosos e os pratos culinários mais complexos. Para o grupo das soluções verdadeiras sobra o vinho, o chá, o café nas condições já referidas, os refrigerantes sem partículas em suspensão, e, claro, a água da torneira ou engarrafada que apresentam naturalmente (e ainda bem) sais dissolvidos.
Bom apetite!
Referência
P. Burrows Education in Chemistry, July 2009.
[Versão de 6 de Julho de 2010]
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Etiquetas: colóides
(PQ-CC) Química da ginjinha e do moscatel
A chegar à Sé-Velha, vindos da baixa, passamos por um letreiro sugestivo com indicação de ginjinha e moscatel. Tratam-se de duas bebidas alcoólicas com percentagens em volume de álcool de 17-20%, sendo a ginjinha um licor enquanto o moscatel é um vinho licoroso.
O licor de ginja, ou ginjinha, é obtido por maceração prolongada da ginja (fruto da Prunus cerasus L.) numa solução hidroalcoólica (aguardente vínica ou etanol, não o que é obtido nas farmácias que tem aditivos que o tornam inapropriado para essa função, em água), em quantidade suficiente para que o grau alcoólico fique cerca de 18% após a adição de uma calda açucarada. O sabor ácido das ginjas e da ginjinha provém do ácido málico (no lado direito) que este fruto tem em razoável quantidade Uma parte do sabor característico, em especial da ginjinha de Óbidos vem do aldeído cinâmico (no lado esquerdo) responsável pelo sabor e odor a canela.
O vinho licoroso moscatel é obtido a partir de uvas com uma percentagem elevada de castas moscatel. Na fase inicial da fermentação das uvas, adiciona-se aguardente vínica, geralmente a 77%, na quantidade necessária para que o grau alcoólico do vinho fique cerca de 18%. Posteriormente passa-se para a fase de maceração que pode atingir os seis meses.
Para saber mais:
Maria Luísa Alarcão-e-Silva e Alberto de Alarcão, Características fisico-quimicas e utilizações agro-alimentares da cereja e da ginja
António Ramos, Ginja de Óbidos e Alcobaça. Um produto tradicional a defender e preservar
Infovini, Moscatel de Setúbal
[versão preliminar de 30 de Setembro de 2010; com alterações de 6 de Outubro de 2010]
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(PQ-CC) Ruas evocativas de químicos e cientistas que cultivaram a química
A porta Sul do Jardim Botânico dá para a Rua Vandelli que contorna o Jardim Escola João de Deus, o Hospital Militar e a Seminário. Domingos Vandelli (1739-1816) é o professor de química e história natural já referido noutra paragem; a placa é quase invisível.
A rua Tomé Rodrigues Sobral (1759-1829) acompanha a linha de combóio da Lousã, futura linha do metro, da estação e praça de taxis até à passagem de nível da Solum. A placa evoca apenas o facto de Rodrigues Sobral ter sido acidentalmente deputado, mas em outra paragem falámos já da sua actividade como químico.
Muito interessante é a Rua Costa Simões que liga a rotunda dos HUC à circular interna, em frente ao IBILI e Faculdades de Medicina e Farmácia. Na placa é referido que António Augusto Costa Simões (1819-1903) foi presidente da câmara de Coimbra. De facto foi-o durante dois anos, nos quais estudou e iniciou o abastecimento de água canalizada para a cidade. Mas foi também professor de medicina, investigador, director do hospital e fundador das escolas de enfermagem, entre outras coisas. No que concerne à química foi um divulgador e pioneiro na utilização da química forense, tendo publicado em 1855 sete artigos sobre química legal na revista O Instituto de que foram, numa publicação recente [1], denominados de forma sugestiva como CSI-Coimbra, 1855.
José Bonifácio de Andrade e Silva (1763-1838) dá nome à avenida nova que contorna o centro comercial Forum. Andrade e Silva foi professor de Metalurgia e teve alguma actividade científica na área da química paralela à sua actividade política.
Há também uma rua que evoca o Professor de Química e Reitor da Universidade de Coimbra, António Jorge Andrade de Gouveia (1905-2002).
Haverá mais ruas com nomes de químicos em Coimbra?
Referências
[1] A.J. Leonardo, D.R. Martins e C. Fiolhais António Costa Simões e a génese da química forense em Portugal, Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência 2, 192-205 (2009).
[versão de 28 de Maio de 2010; última alteração de 23 de Março de 2011]
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(PQ-CC) Plantas perigosas que podemos encontrar na cidade
Ao passearmos pela cidade nem sempre reparamos nas plantas e flores que há por todo o lado. Algumas são muito tóxicas ou perigosas. Nas duas primeiras fotos, tiradas na zona onde vivo, podemos ver duas das plantas silvestres espontâneas mais tóxicas que temos em Portugal: a cicuta e o embude (não tenho absoluta certeza em relação a esta, mas noutros locais confirmei com um especialista). No primeiro caso trata-se da planta que tradicionalmente se diz ter sido usada para envenenar Sócrates (o filósofo), a qual contém um alcalóide que causa paralisia muscular (a coniína) [1]. No segundo caso a toxina é um álcool que tem uma estrutura química muito curiosa envolvendo o que os químicos denominam ligações triplas e duplas (a oenantoxina). A toxicidade desta molécula, cuja estrutura química se encontra representada aqui ao lado, está em grande parte relacionada com a sua geometria [2]. Para completar este conjunto temível, falta a foto de uma planta também muito comum e perigosa que é conhecida por figueira-do-diabo, da qual por esta altura há exemplares secos em vários locais. Esta planta é por vezes imprudentemente, e não raras vezes com efeitos fatais, usada como alucinogénico. Diz que sabe que, para além do perigo de envenenamento, as alucinações são muito más (daí o nome). Há também casos conhecidos de acidentes fatais devidos à ingestão acidental das sementes ou folhas.
Também por toda a cidade podemos encontrar as belas flores amarelas do hipericão. Trata-se de uma planta usada em medicina tradicional como anti-depressivo cujo efeito terapêutico que não está completamente comprovado. O que está comprovado é que um dos seus compostos activos (a hipericina) é muito sensível à luz e que o seu uso regular acompanhado de exposição ao sol pode levar à sensibilização da pele entre outros efeitos (claro, que o composto responsável por este efeito está a ser estudado para terapia fotodinâmica!) Além disso, os extractos da planta mostraram ser activadores do metabolismo e do sistema imunitário e por isso o seu uso em conjunto com imunodepressores (por exemplo em doentes de transplantes) pode ser perigoso. Actualmente aceita-se que a acção antidepressiva dos extractos desta planta são devidos à hiperforina e não à hipericina como se terá julgado anteriormente [3].
Finalmente há que referir o rícino que aparece em vários jardins pela cidade. As folhas do bonito exemplar da foto ao lado estão neste momento com uma coloração avermelhada, mas noutras alturas do ano podem ser apreciadas outras cores (veja-se a paragem sobre o outono). As sementes desta planta são muito perigosas pois contêm uma proteína vegetal muito tóxica, o rícino. Este, após ser extraído e purificado é um dos mais famosos compostos da lista conhecida de armas químicas, infelizmente, existentes actualmente. Lembram-se das cartas com pó branco que geraram o pânico nos EUA há uns anos?
[1] artigo da Wikipedia sobre a coniína. Alcalóides são espécies químicas que ocorrem naturalmente nas plantas e que contêm átomos de azoto que lhes dão um comportamento básico (alcalino). A coniína, a nicotina e a cafeína são alcalóides.
[2] K. Uwai et al. J. Med. Chem. 43, 2000, 4508-4515; artigo da Wikipedia sobre a oenotoxina.A oenotoxina não é um alcalóide pois não tem átomos de azoto.
[3] J. Volmer e J. Rosenson J. Chem. Educ. 81, 2004, 1450; artigos da Wikipedia sobre a hiperforina e a hipericina.
[versão de 27 de Abril de 2010. Última alteração de 27 de Maio de 2010]
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(PQ-CC) Química na piscina
Quando começa a estar calor apetece ir à piscina. Penso que não estraga a festa a ninguém referir que uma grande variedade de conceitos de química pode ser relacionada com as piscinas: pH, ácidos e bases, equilíbrio químico, reacções de oxidação-redução, propriedades do cloro, etc.
Mas por que razão é necessária a química numa piscina? Antes de mais, deve notar-se que a água, mesmo em condições naturais, está sempre envolvida em reacções e equilíbrios químicos. No caso das piscinas, como a água não pode estar sempre a ser mudada, além de que é usada por muita gente, é necessário impedir a contaminação por microorganismos. É para isso que serve o cloro e outros tratamentos químicos; e conhecer a química envolvida contribui para minimizar os riscos envolvidos. Aqui, sentados à beira da piscina, iremos falar um pouco dessa química...
Referência
Ben Selinger, Chemistry in the marketplace, 4th ed, Harcourt, 1989.
[versão preliminar de 6 de Junho de 2010]
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(PQ-CC) Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Vale a pena visitar o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Para além dos aspectos histórios, tecnológicos, geológicos e botânicos que Artur Côrte-Real, coordenador da equipa de recuperação e dinamização do espaço do Mosteiro, não se cansa de realçar, há aspectos químicos dignos de nota. Nesta paragem chamo a atenção para a composição química das pedras e outros materiais usados na construção do mosteiro e ainda para a erosão química e física que estes foram sofrendo ao longo do tempo.
Nas paredes podem encontrar-se rochas cuja erosão e mistura de minerais são verdadeiramente surpreendentes. Por exemplo, na foto ao lado pode ver-se uma rocha carbonatada,1 que poderia ser um calcário (rocha cujo constituinte principal é o carbonato de cálcio, CaCO3) embora seja mais provável tratar-se de uma dolomia (rocha cujo constituinte principal é a dolomite, CaMg(CO3)2, carbonato duplo de magnésio e cálcio). Os veios cinzentos são provavelmente de calcite (CaCO3 quase puro com clivagem ortorrômbico perfeita), embora também pudessem ser de sílica, SiO2. Uma forma de ter a certeza seria riscar com um prego ou canivete para ver se o mineral dos veios é riscado; se isso acontecer não é sílica. Os visitantes estão proibidos de verificar pois trata-se de um monumento nacional!
Uma rocha que tenho a certeza ser pedra de Ânça (uma rocha calcária muito usada em trabalhos de escultura) é a do arco decorado ao estilo maneirista da foto ao lado. A facilidade com que esta pedra pode ser trabalhada tem como contraponto a sua sensibilidade à erosão e ao vandalismo.
Interessantes são também alguns apectos das novas construções no espaço do mosteiro. Por exemplo, a utilização de chapas de cobre nos telhados e o consequente aparecimento de manchas verdes de compostos deste elemento. A composição destes manchas é variável, sendo referidos [1] o carbonato básico de cobre (II), CuCO3⋅Cu(OH)2, o sulfato básico de cobre (II), CuSO4⋅3Cu(OH)2, ou ainda, em meios marítimos, o cloreto básico de cobre (II), CuCl2⋅3Cu(OH)2.
Repare-se também na oxidação das placas de ferro usados como pavimento, a qual ocorre, de forma simplificada, segundo a reacção,
Fe(s) → Fe2+(aq) + 2e- → Fe3+(aq) + 3e-
E vale mesmo a pena reparar nas moedas atiradas ao lago. As de um, dois ou cinco cêntimos, apresentam manchas de ferrugem porque são na realidade feitas de ferro coberto de cobre e por isso se oxidam como as placas de ferro referidas acima. Note-se também, em alguns casos, junto a outras moedas que não contenham ferro, manchas verdes resultantes da oxidação do cobre.
Muito haveria também para dizer sobre os azulejos da foto mais acima, mas fica para outra visita...
1Agradeço à Doutora Elsa Gomes as sugestões sobre o tipo de rocha, realizadas com base na foto.
[1] Peter Borrows, Education in Chemistry, September 1996, p. 120.
[Versão de 19 de Fevereiro de 2010. Última alteração 17 de Abril de 2010]
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Etiquetas: Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, química
(PQ-CC) A química da cerveja
Em Coimbra podemos beber cerveja artesanal na cervejeira Praxis. As cubas de produção da cerveja estão à vista de todos e o mestre cervejeiro tem todo o prazer em trocar umas palavras sobre o processo com os clientes.
Podemos fazer aqui uma paragem para falar das subtilezas da química da produção de cerveja enquanto se prova uma cerveja de sabor único.
A cerveja é provavelmente um dos mais antigos alimentos conhecidos da humanidade a ser obtido por processos biotecnológicos. Milhares de anos antes de se cozer pão já se fermentava grão para produzir cerveja. E até à cerca de três séculos poderia ser mais seguro para a saúde beber cerveja que água corrente, pois a água usada para a cerveja é fervida no seu processo de produção.
A cerveja é um alimento completo: contém água, hidratos de carbono, proteínas e um grande número de outros nutrientes, nomeadamente vitaminas, e ainda espécies químicas benéficas para a saúde como sejam compostos anti-oxidantes. Além disso, a cerveja é um dos alimentos mais isentos de metais pesados tóxicos, não só devido à qualidade da água usada para a sua produção, mas também porque estes metais se ligam aos compostos de enxofre presentes nas leveduras.
É a percentagem de etanol (tipicamente cerca de 5%) que torna a cerveja um alimento a beber com moderação, devido aos efeitos nocivos deste composto, em especial para quem vá conduzir. De facto pode facilmente verificar-se que para uma pessoa típica, dois finos conduzem a uma percentagem de álcool no sangue perto do limite legal para a condução. Note-se que, para determinar correctamente essa concentração, deve contar-se com todo o volume de água do corpo e não apenas com o volume de sangue.
A cerveja poderia ser definida como uma bebida alcoólica produzida quando um extracto aquoso de malte (cevada maltada) e lúpulos é fermentado por leveduras. Mas são os detalhes do processo e a qualidade da água usada, que lhe dão os sabores e aromas únicos e de grande complexidade, os quais oa devidos a fracções variáveis de um elevado número de compostos que estão presentes na cerveja em quantidades infímas. O gás da cerveja (dióxido de carbono) surge naturalmente no processo de produção de cerveja artesanal, mas é aumentado de forma artificial na cerveja de pressão, ou engarrafada. A cor característica da cerveja é devida a reacções entre açucares e aminoácidos formados durante a germinação da cevada, sendo as suas matizes (do amarelo pálido ao castanho escuro) devidas, mais uma vez, aos detalhes do processo.
Muito mais haveria a dizer sobre a cerveja a nível químico, tecnológico e cultural. Mas, façamos uma pausa para saborear os aromas únicos da cerveja artesanal. Com moderação, claro...
Bibliografia:
[1] M. P. Galvão, "A química da cerveja", Química, 65 (1997) 6.
[2] D. Williams, J. Philpott, "A pint a day...", Chemistry in Britain, December 1996, p. 41.
[3] C. Bamforth, "Breewing a better beer", Chemistry in Britain, August 1997, p. 37.
[versão de 22 de Janeiro de 2010]
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(PQ-CC) Calçada portuguesa com óleos de tulipeira
Com o calor do Verão, as tílias e as tulipeiras ficam com as folhas cobertas de óleos que escorrem para os passeios, os quais, por essa razão, ficam pegajosos e brilhantes como o da fotografia.
Os óleos extraídos das tuliperias têm sido muito estudados. Não é possível fazer aqui justiça a todos esses estudos mas é interessante referir a variação da composição desses óleos com a época do ano a qual é dominada por sesquiterpenos no início da estação e por monoterpenos no seu final [1]. Para além disso, os extractos da folha da tulipeira têm sido descritos como tendo acção antibactericida e antitumural [1,2].
E a calçada portuguesa, o que é? Por que razão tem aquelas cores? As pedras brancas e pretas são em geral de calcário, cujo principal constituinte é o carbonato de cálcio. A cor negra é devida à presença de matéria orgânica, geralmente carbono (vejam-se as paragem em que se fala do negro de fumo). O basalto, em especial nos Açores, é também usado para as pedras pretas.
[1] S.L. Miller et al. Seasonal variation and bioactivity in the leaf oil of Liriodendron tulipifera growing in Huntsville, Alabama, Nat Prod Commun. 2009 Jun;4(6):839-43.
[2] M.K.Moon et al. Farnesyl protein transferase and tumor cell growth inhibitory activities of lipiferolide isolated from Liriodendron tulipifera, Arch Pharm Res. 2007, 30(3):299-302.
[Versão de 19 de Fevereiro de 2010. Fotografia 20 de Julho de 2009. Última alteração 12 de Março de 2010]
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(PC-CC) Ginkgo Biloba junto ao Teatro Gil Vicente
Quem passa muitas vezes junto ao Gil Vicente já deve ter reparado que em determinadas alturas do ano há um cheiro insuportável a vomitado, ranço, ou coisas piores. Bem, mas o cheiro não é falta de higiene ou resultado dos excessos da boémia. Trata-se de um cheiro natural: são as sementes da Ginkgo Biloba que são responsáveis pelo cheiro. Estas contêm, entre muitas outras espécies químicas, o ácido butanóico (CH3CH2CH2COOH), um clássico da galeria de malcheirosos da química. E porque não cheiram mal os exemplares que estão na entrada do Jardim Botânico? É que nas Ginkgo há separação entre géneros e estes exemplares são provavelmente machos...
Neste ponto do percurso podemos continuar a falar da química dos cheiros. O suor, por exemplo, é essencialmente água, mas o ácido butanóico também está presente no seu cheiro, assim como os ácidos pentanóico e hexanóico, várias hormonas, butanediona (responsável por um certo cheiro a queijo) e o ácido 3-metil-2-hexanóico (responsável pelo clássico odor de sovaco). Embora a alimentação e o estilo de vida possam ter alguma influência na intensidade do odor, cada pessoa tem um mistura única de compostos no seu suor, o que, para o faro dos cães, é como uma impressão digital que podem seguir.
É costume combatermos estes odores com desodorizantes e antitranspirantes. Para além dos perfumes, estes tanto podem conter espécies químicas antibióticas que matam as bactérias resposáveis pela produção de moléculas mal-cheirosas, como sais de alumínio e zircónio que fecham os poros, absorvem o suor e provavelmente neutralizam os ácidos.
Continuando na química das coisas mal cheirosas, não podemos deixar de referir os compostos de enxofre. Para além de um destes compostos ter paralisado de pânico Lisboa há uns anos, muitos outros estão presentes no cheiro que se nota perto das indústrias de papel; nos cheiros relacionados com a eliminação dos produtos do metabolismo de bróculos e feijões, no cheiro a alho e ainda no característico cheiro a gás que provém na realidade um composto adicionado ao gás para facilitar a detecção de fugas.
Bibliografia consultada
Simon Cotton, Education in Chemistry, January 1997, p. 6.
[Versão inicial de 4 de Setembro de 2009. Última modificação de 23 de Abril de 2010]
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(PC-CC) Monumento aos Combatentes da Grande Guerra
O monumento aos combatentes da Guerra Mundial de 1914-18 evoca não só as vítimas e os heróis anónimos, mas também a guerra e a tecnologia bélica que lhe está ligada. Como é óbvio a ciência e a tecnologia não são por si só más nem boas; apenas a utilização que os homens lhes dão é que o podem ser. E a química, a par com outras ciências e tecnologias, não poderia deixar de ter um papel infame na guerra. Desde logo nos muitos tipos de explosivos e detonantes, mas também no desenvolvimento de materiais de protecção e agressão. Os gases de guerra tiveram a sua grande aparição na primeira guerra mundial, assim como os métodos de protecção contra estes.
O assunto da guerra química é muito extenso, complexo e quase sempre trágico, mas há por vezes descobertas felizes como a do British anti-Lewisite (BAL) agora usado como um tratamento para envenenamentos com alguns tipos de metais tóxicos.
Neste ponto do percurso poderemos falar da química e da guerra e dos seus problemas. A observação do monumento é também interessante: as placas e letras de bronze, a rocha e os líquenes, etc.
[versão preliminar de 4 de Setembro de 2009]
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(PC-CC) Pastilhas elásticas: a culpa não é da química...
Quem olhar com atenção para o chão das cidades vai notar um grande número de rodelas negras que, com o calor, por vezes se colam aos sapatos: são pastilhas elásticas. A falta de civismo, o descuido e a tontice fazem-nas chegar aos pavimentos e a sujidade que está no ar e no chão tornam-nas negras. Nesta parte do percurso, que pode ser em qualquer parte da cidade onde circulem pessoas, podemos parar para comentar a química das pastilhas elásticas e as histórias que lhes estão associadas.
Historicamente o chicle era obtido da resina de algumas plantas, pois esta resina contém polímeros naturais designados por politerpenos que são naturalmente elásticos. Actualmente a goma base das pastilhas elásticas provém de polímeros sintéticos que são obtidos a partir de produtos petrolíferos. Para além dos açucares e de vários aditivos, nas pastilhas elásticas são usados polímeros como o poli-isobutileno e co-polímeros como o isobutileno-isopreno, estireno-butadieno e ainda polivinilacetato. Todos estes polímeros são insolúveis em água e não são biodegradáveis. Assim não vale a pena usar água para tentar limpar pastilhas elásticas, embora o gelo, ao tornar estes polímeros mais rígidos, possa ser útil para ajudar à sua remoção parcial.
Para fazer bolas é necessário que uma parte do açúcar tenha já sido retirado pois este, não sendo um polímero, diminui a elasticidade. É de notar que uma forma de fazer uma estimativa da quantidade de açúcar numa pastilha poderá ser medir a sua massa antes e depois de perder o sabor (após ser mascada).
O açúcar nas pastilhas elásticas é mau para os dentes e para a saúde em geral. Assim, algumas pastilhas elásticas têm, em vez da sacarose, compostos como o xilitol, que, para além de lhes darem o sabor doce, atacam o desenvolvimento das bactérias na boca. Dessa forma, as pastilhas elásticas acabam por ser benéficas, como tem sido sugerido por vários estudos independentes. Mas convém não esquecer que o xilitol em excesso tem efeitos laxantes, além de outros efeitos que poderemos ainda não conhecer bem.
Os químicos, que ajudaram a criar o problemas ao desenvolverem os polímeros sintéticos, também têm soluções para o problema que nos fez parar aqui. Estão a ser desenvolvidos co-polímeros que têm uma parte hidrofílica, os quais ao mesmo tempo que mantêm as características das pastilhas elásticas, as tornam mais facilmente removíveis com água, além de se tornarem (potencialmente) biodegradáveis.
Para saber mais:
[1] Palmira F. da Silva "Uma pastilha elástica revolucionária", De Rerum Natura, Setembro de 2007.
[2] Halina Stanley “Materials science to the rescue: easily removable chewing gum”, Science in School, 9 (2008) 56.
[versão de 20 de Janeiro de 2010]
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(PQ-CC) Mudanças rápidas na química da fotografia
A evolução e a magia da fotografia sempre acompanhou a história da química. No entanto, com o aparecimento da fotografia digital as reacções químicas envolvidas na formação da imagem, a tecnologia das películas e da fotografia a cores, a revelação e impressão das fotografias, inicialmente demorada e depois rápida, tornou-se quase um assunto do passado. Podemos ver nesta fotografia um exemplo, de alguma forma triste, dessa mudança radical que tornou obsoletos os estúdios fotográficos.
Aparentemente, a química da fotografia pareceria ter-se mudado apenas para a tecnologia da impressão das fotografias digitais e para o desenvolvimento de pigmentos mais resistentes à luz e que reproduzam as cores com mais fidelidade, ou para os polímeros usados para cobrir e servir de base a essas impressões, entre outras aplicações.
No entanto, há outros pontos onde podemos encontrar a química na fotografia digital. Os cristais líquidos dos ecrãs é um sítio óbvio, mas não podemos esquecer a química envolvida na produção dos semicondutores que transformam a imagem latente numa imagem digital que é guardada nas memórias desenvolvidas também com a ajuda da química.
[versão preliminar de 19 de Feverereiro de 2010]
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Etiquetas: fotografia digital, química da fotografia
(PQ-CC) Química no cabeleireiro
A química que se pode encontrar no cabelo e num cabeleireiro é muito interessante. Desde a coloração natural e artificial dos cabelos, até aos shampôs, passando pelas lacas e pelo gel...
O pigmento responsável pela cor dos cabelos, tal como pela cor da pele, é a melanina e, no caso dos cabelos ruivos, há também a contribuição de uns compostos de ferro.
O brilho natural do cabelo depende da sua cutícula estar mais ou menos lisa e não escamada. Produtos químicos agressivos, calor em excesso e escovagens demasiado frequentes podem danificar a superfície dos cabelos. Os condicionadores servem para suavizar a superfície dos cabelos, aumentando assim o brilho e diminuir a atracção entre os cabelos, tornando-os mais soltos e criando o efeito de volume referido na publicidade. Alguns condicionadores mais comuns são silicones (por exemplo o polidimetilciclosiloxanos) actuam lubrificando o cabelo.
As ligações de enxofre das proteínas do cabelo são relativamente fortes mas podem, por acção do calor, ser quebradas e reformadas para fazer caracóis ou alisar o cabelo. Os grupos envolvendo o enxofre são também responsáveis pela complexação de metais, o que é muito interessante em termos toxicológicos e forenses. Por exemplo, Os cabelos de Napoleão apresentavam uma quantidade anormal de arsénico, embora não seja hoje possível concluir que tenha sido envenenado, pois na altura muitos materiais estavam contaminados com arsénico.
A coloração permanente do cabelo é conseguida misturando duas formulações inicialmente separadas. Uma contém água oxigenada (solução de peróxido de hidrogénio) que branqueia a melanina dos cabelos e catalisa a reacção de formação dos pigmentos definitivos. A outra contém uma solução amoniacal dos percursores dos corantes e corantes já formados, servido o amoníaco para abrir a cutícula e fixar os corantes. Os precursores dos corantes começam a penetrar no cutícula mesmo antes de terem reagido completamente, o que explica a coloração inicial mais clara e o tempo de espera para a cor se desenvolver.
Os diferentes tons e matizes são obtidos com diferentes concentrações e misturas dos reagentes: diaminobenzenos (fenilenodiaminas), aminohidroxibenzenos, dihidroxibenzenos e espécies químicas derivadas destas. Por exemplo a 2-nitro-p-fenilenodiamina é usada para cores laranja-avermelhadas muito vivas. Todos estes produtos têm razoável toxicidade e mesmo as preparações ditas naturais sem amoníaco possuem quase sempre alguns deles.
Mais informações:
Linda Raber, Hair Coloring, Chemical & Engineering News 78 (11), 2000, p.52
Anne Marie Helmenstine, Haircoloring: Bleaching & Dyeing, About.com Guide (acedido 9-04-2010)
[Versão de 3 de Fevereiro de 2010; última alteração de 9 de Abril de 2010]
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Etiquetas: cabeleireiro, pintar o cabelo, química
(PQ-CC) Néon e outros gases
Afinal os gases raros não são assim tão difíceis de encontrar. E embora o néon dê o nome e seja o mais usado, nos anúncios luminosos são usados também outros gases raros.
O processo de obter estas iluminações é simples. É aplicada uma tensão elevada a um tubo com o gás a baixa pressão. Com diferentes composições e tendo também a presença de mercúrio conseguem-se diferentes cores. Em geral, a cor vermelha ou amarelada é dada pela presença do néon, as colorações do verde ao azul pela presença do árgon e o lilás pelo kripton.
[Versão de 19 de Fevereiro de 2010]
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Etiquetas: árgon, gases raros, néon
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-UC) O cheiro da relva acabada de cortar
Quase ninguém fica indiferente ao cheiro da relva acabada de cortar. Os químicos não descansaram enquanto não descobriram as moléculas responsáveis por ele e também as reacções químicas que lhe estão associadas (veja-se [1]).
A molécula responsável pelo cheiro a relva cortada é o cis-3-hexenal (ou cis-hexen-3-al), cujo limite de detecção pelo nosso olfato é cerca de 0.25 partes por bilião (ppb), ou seja, conseguimos detectar o seu cheiro se a sua concentração for superior a 0.25 miligramas por cada tonelada de ar. Trata-se de uma concentração muito pequena, mas em termos de moléculas é ainda um número muito grande (deixo essas contas para os visitantes!)
Esta molécula é formada pela planta cortada como parte do seu mecanismo de defesa contra as bactérias, enquanto não saram as feridas. Infelizmente, o cis-3-hexenal é pouco estável e tende a rearranjar-se para formar o isómero [2] trans-2-hexenal, uma molécula com um limite de detecção olfativo bastante superior (17 ppb), mas que tem também um cheiro muito característico. Aliás, esta última molécula é um dos muitos aldeídos [3] encontrados, por exemplo, nos coentros, que, para além de serem usados como especiaria, podem também ter um papel na preservação dos alimentos.
O trans-2-hexenal aparece também nalguns insectos, como aqueles que são conhecidos pelo seu especial mau cheiro! Estes usam esta molécula como feromona de alarme ou atracção. E isso alerta-nos para um conhecido facto na química dos perfumes: a concentração das moléculas que provocam as sensações olfativas é muito importante para o efeito de agrado ou desagrado que causam a quem as cheira.
[1] Simon Cotton, cis-3-hexenal, trans-2-hexenal and 'green grass' smell (página acedida em 9/7/2009)
[2] Isómeros são compostos químicos que têm os mesmos números e tipos de átomos em diferentes arranjos estruturais.
[3] Um aldeído é um tipo de composto orgânico que posssui um grupo de átomos no qual a um carbono está ligado um oxigénio e um hidrogénio ligado a outro carbono da molécula. Nos modelos moleculares apresentados os carbonos estão representados a castanho, os hidrogénios a branco e o oxigénio a vermelho.
[última alteração em 14/7/2009]
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Etiquetas: isómeros, moléculas responsáveis pelo cheiro, relva cortada
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-UC) Química da Porta Férrea e das pedras que a rodeiam
Na Porta Férrea da Universidade de Coimbra podemos encontrar um metal, o ferro, e um outro material que é uma mistura sólida, a pedra. Sim, também a pedra, pois a porta não é só o artefacto que fecha e abre, é também a construção que a envolve. Vamos, pois, falar um pouco da química destes dois materiais e das reacções químicas a que estão expostos no sítio onde se encontram.
O ferro é um metal. Quase toda a gente consegue identificar um metal, mas o que é um metal? Porque distinguimos os metais dos outros materiais? Por agora podemos ficar com uma ideia simplista: um metal é um material, em geral elementar, mas pode ser um composto, que é bom condutor de electricidade. Cerca de 80% dos elementos químicos podem ser obtidos sob a forma de materiais metálicos elementares e são classificados como metais.
Mas voltemos ao ferro que é um metal muito sensível à degradação por corrosão. De facto, a camada de óxidos de ferro (a que vulgarmente chamamos ferrugem) não forma uma superfície protectora que impossibilite a continuação da degradação e por isso uma peça de ferro que esteja a sofrer corrosão acaba por se transformar apenas em ferrugem que acabará por ser levada pelo vento, ou pela chuva. E já todos devem ter visto latas, carros, ou ferramentas velhas aos quais esteja a acontecer esse fenómeno.
A Porta Férrea já tem quase quatrocentos anos e não se nota que esteja, para além de uma camada superficial de ferrugem, muito corroída. Porquê?
Uma das explicações é que o ferro exposto ao ar e mantido seco, não sofre corrosão significativa. Para haver corrosão é necessário, para além do oxigénio do ar, que haja humidade (aliás, se em vez de apenas água, forem soluções com sais, ou ácidas a corrosão será ainda mais rápida) e ainda que existam zonas do ferro relativamente protegidas do ar. Sendo uma porta que deixa passar as correntes de ar, mesmo quando está fechada, está também mais protegida da corrosão!
Outra possível explicação, que me foi indicada pelo Professor Victor Lobo, será a presença de fósforo e arsénico na composição do ferro da porta, a qual poderá ser devida aos processos de produção deste material à época. Assim, a presença destes elementos contribuiria para a maior resistência à corrosão. É de referir que essa explicação é actualmente a que se considera mais relevante para justificar a resistência à corrosão da famosa coluna de Delhi.
Consideremos as reacções químicas envolvidas. A oxidação do ferro, propriamente dita,
Fe(s) → Fe2+(aq) + 2e- → Fe3+(aq) + 3e-
só ocorre se houver água, ou soluções aquosas em contacto com o ferro numa zona relativamente protegida do ar que funcione como ânodo. Os electrões libertados fluem pelo metal para as zonas mais expostas ao ar e água onde ocorre a reacção de redução (cátodo)
O2(g) + 2H2O(l) + 4e- → 4OH-(aq)
Os iões hidróxido e ferro (III) difundem-se pela solução e acabam por formar um precipitado de óxido de ferro (III) hidratado (a ferrugem),
2Fe3+(aq) + 6OH-(aq) → Fe2O3⋅H2O(s) + 2H2O(l)
É importante notar que o ferro sofre corrosão significativa em zonas pouco oxigenadas e portanto normalmente pouco visíveis, mas que poderão ser as zonas por debaixo da ferrugem que já se formou, debaixo da pintura, zonas de contacto com as paredes, etc. No caso da presença de fósforo, poderá haver a formação de uma camada protectora de FePO4⋅H3PO4⋅4H2O entre o metal (com fósforo) e a ferrugem à superfície. É digno de nota que os químicos, ao longo dos tempos, têm desenvolvido muitas formas de minimizar a corrosão, mas isso é o assunto de outra paragem no nosso passeio.
E quanto à pedra? É, no presente caso, uma rocha calcária denominada pedra de Ançã. Trata-se de uma pedra relativamente mole, constituída em grande percentagem por carbonato de cálcio. Esta pedra, contrariamente a outras rochas ricas em minerais carbonatados, como o mármore, é muito porosa e mais sensível à degradação. Embora a erosão física causada pelo vento e pela chuva seja importante, a erosão química causada pelas chuvas ácidas e pelos gases emitidos pelos carros terá sido ainda pior. De facto os ácidos provocam a degradação rápida do calcário de acordo com a reacção química,
CaCO3(s) + 2H+(aq) → Ca2+(aq) + H2O(l) + CO2(g)
Mas, contrariamente ao que se possa pensar, hoje em dia a poluição atmosférica causada pelos automóveis e fábricas, a qual originava as chuvas ácidas e outros problemas ambientais, é muito menor que há décadas atrás. De facto, os carros e fábricas são hoje muito menos poluentes e isso é em grande parte devido à química e aos químicos. Noutro ponto do passeio, quando pararmos para falar da química ligada aos automóveis, falamos disso. É de salientar, aliás, que já em 1932 (ver cópia ao lado de uma estampa do artigo de Virgílio Correia) a estátua alegórica à Faculdade de Leis estava em muito mau estado.
E voltando à pedra mole. Os químicos em colaboração com os engenheiros têm contribuído para o desenvolvimento de métodos de preservação deste tipo de rochas nos monumentos em que se encontram, através, por exemplo, de tratamentos de consolidação e impermeabilização baseados em polímeros e resinas muito pouco reactivos.
Bibliografia:
Peter Borrows, Education in Chemistry, May 1995, p 62.
Peter Borrows, Education in Chemistry, May 1994, p 63.
Carlos Ruão, Monumentos, vol 8, p 26, 1997.
Ana Paula Ferreira Pinto e José Delgado Rodrigues, Monumentos, vol 8, p 114, 1997.
Virgílo Correia, Biblos: Revista da FLUC, vol 8, p 501, 1932.
R. Balasubramaniam, Corrosion Science, 42, 2000, 2103-2129.
[Versão de 4 de Setembro de 2009. Última alteração 22 de Maio de 2010]
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Etiquetas: calcário, corrosão, ferro, poluição, Porta Férrea, soluções químicas
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
Passeio com química, árvores e crianças na rua
Texto com passeios químicos preparado por altura do dia da criança, 8 de Junho de 2011...
Uma sugestão atrasada, mas talvez ainda actual. Aproveitar o Ano Internacional da Química e das Florestas e sair para a rua com as crianças à procura de química e das árvores.
Nos Arcos do Jardim ou em construções de betão podem ver-se as estalactites artificiais que se formaram por precipitação de carbonato de cálcio, o principal componente das rochas calcárias. Nalguns casos podem ver-se manchas castanhas de sais, provavelmente, de ferro. Nos monumentos podem ainda observar-se as marcas das chuvas ácidas, a formação de gesso (camadas pouco compactas de material branco) e o aparecimento das crostas negras devidas ao carbono, compostos muito ricos neste elemento e poeiras que circulam no ar. Notar que é a mesma cor negra que adquirem as pastilhas elásticas, as quais, infelizmente, se vão encontrando pelo chão por todo o lado. (Uma oportunidade educacional, mas convém não exagerar!)
Observemos os metais que nos rodeiam. O aspecto e a cor característicos da ferrugem, comparados com a cor do ferro e do aço não enferrujados, o verde da oxidação do cobre, em contraste com a sua bem conhecida cor castanha. A cor cinzenta, por vezes com manchas de diferentes tonalidades, do aço galvanizado (revestido de zinco) e a sua resistência à corrosão. Usar um íman para testar se os metais têm comportamento (ferro)magnético: verificar que o cobre e o alumínio não são magnéticos em contraste com o ferro. Testar as moedas de dois a dez cêntimos e concluir que por baixo do seu cobre exterior deverá haver ferro ou outro metal magnético. Notar o comportamento magnético do ferro galvanizado e das latas de refrigerantes (mas não da tampa de abertura fácil, porquê?). Mas, ao mesmo tempo, como verdadeiros cientistas, estarem preparados para encontrar factos aparentemente discrepantes: alguns tipos de aço inox não são magnéticos por terem uma estrutura cristalina que não origina o comportamento ferromagnético.
No Jardim Botânico podem ser recolhidas folhas (no chão) de diferentes eucalipto. Um momento para prestar atenção aos odores. Notar o cheiro da relva acabada de cortar, das flores, da terra molhada. E voltando aos metais: porque parecem as moedas ter cheiro quando lhes tocamos? Os químicos já investigaram: porque, nas nossas mãos, os metais catalisam reacções de formação de compostos com odores característicos a partir dos compostos nosso suor. Nem sempre temos explicação para tudo, mas é isso que torna a vida interessante. Quem não tem dúvidas, ou sabe tudo,
aborrece-se muito!
Olhar com atenção para as árvores dos parques e das ruas. Reparar nos seus frutos (alguns comestíveis, outros não), folhas e flores. Sentir os seus cheiros, tentar identificar os seus nomes e conhecer as suas histórias. Coleccionar folhas, observar os pássaros. Tomar notas, observar, desenhar. Aprender que o esforço e a dedicação dão os melhores frutos. Contar montes de terra das toupeiras, encontrar grilos (mas não os molestar). Sujar as mão com terra e depois fazer experiências a lavá-las. Primeiro só com água e depois com sabão para confirmar que a sujidade que não saiu com água se manifesta de forma bem visível (experimentar na parede do lavatório antes de sujar a toalha.)
Agora que começa o calor, podemos fazer algumas experiência simples com água na rua. Verificar que o gelo flutua e que o nível da água não se altera. E que os pedaços de maça flutuam, mas não os de batata, notando que estes últimos podem ser levados a flutuar se a água tiver muito sal dissolvido. Colocar clips de metal a flutuar num copo com água para observar o efeito da tensão superficial. Ou modelar pequenos barcos em folha de alumínio. Juntar uma gota de detergente e ver que os clips e alguns barcos se afundam, mas não as bolas de papel de alumínio, porquê? Relacionar as observações com os insectos que caminham sobre a água (os alfaiates) e com os patos que nadam no rio.
O indicador de couve rocha é muito fácil de preparar: ferver umas folhas deste legume em água, deixar arrefecer e já está. O vinagre, o limão e outros materiais ácidos, em contacto com esta solução, ficam de um vermelho muito intenso, enquanto os materiais básicos apresentam gradações de azul, verde ou amarelo. Os detergentes das máquinas de lavar e a lixívia são os materiais mais básicos e também os mais perigosos. Aqui pode relembrar-se às crianças os símbolos de perigo que são colocados nestes produtos. Podem também preparar-se sumos naturais e artificiais de framboesa ou uva e usar bicarbonato e vinagre para testar quais são os que têm corantes naturais e artificiais (os últimos não mudam de cor).
Podemos ainda extrair com um íman o ferro dos cereais enriquecidos neste elemento, depois de os triturarmos bem. Separar os corantes alimentares de doces coloridos, ou os corantes artificiais usados nas canetas de feltro, usando uma técnica da cromatografia rudimentar: colocar uma tira de papel com as manchas dos corantes num copo pequeno com uma pequena quantidade de álcool e observar. Actividades mais elaboradas e acompanhadas por monitores entusiastas e bem preparados podem ser encontradas no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra ou no Exploratório Infante D. Henrique, claro. Mas não é o mesmo que sermos nós a fazê-las, mesmo correndo o risco de falar. A frustração e o erro podem ser momentos de aprendizagem.
Hoje em dia quase já não há conjuntos de química para as crianças brincarem, e, os que existem, apenas contêm produtos relativamente inócuos como gelatina, sal e bicarbonato. Para além de fazer um pega-monstro com cola, água e borax, juntar vinagre e bicarbonato num recipiente de boca estreita para encher um balão, ou fazer um pseudo-vulcão, parecem ser as maiores emoções químicas permitidas às crianças. E no entanto, a mesma sociedade tão sensível aos potenciais riscos, vai encolhendo os ombros à velocidade excessiva nas estradas e ruas, ao excesso de doces e gorduras e a um ensino que cada vez menos valoriza a capacidade de fazer, a manipulação dos materiais e o espírito crítico.
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-UC) O castanheiro-da-Índia na Primeira Guerra Mundial
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o castanheiro-da-Índia poderia ter tido um papel químico importante, pensado por um químico que mais tarde foi presidente de Israel, Chaim Weizmann. No entanto, por razões logísticas, mas também devido à entrada dos EUA na guerra, esse plano perdeu o interesse.
Recordar esta história é também lembrar que o sucesso de uma boa ideia está dependente de muitas contingências.
Como chefe dos laboratórios do Almirantado Britânico, em 1917 Weizmann desenvolveu um processo para obter acetona a partir dos frutos dos castanheiros-da-Índia, os quais eram recolhidos por crianças e enviados por combóio para o local de processamento.
A acetona era necessária como solvente na produção de cordite, um explosivo e propelente com uma formulação essencialmente baseada na nitrocelulose e na nitroglicerina. Como foi referido acima, o processo de recolha e envio das castanhas e de produção da acetona acabou por se revelar pouco eficiente e, com a entrada dos EUA na guerra, foi abandonado.
[versão inicial de 17 de Janeiro de 2010. Última alteração e correcções de 24 de Abril de 2010]
Publicada por Sérgio Rodrigues
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-UC) Um eucalipto que cheira a limão
As plantas são muito organizadas na forma como sintetizam os seus compostos. Por exemplo, os terpenos são moléculas construídas como um lego que tem como peça mais simples o isopreno de fórmula empírica C5H8. Surgem na natureza contendo múltiplos de cinco carbonos: com cinco, dez e quinze átomos de carbono em moléculas com odores característicos que têm diversas funções, com vinte ou mais átomos de carbono em moléculas que têm funções de interacção com a luz, com centenas de átomos de carbono nos poli-isoprenos que originam a borracha natural.
O cheiro a eucalipto é dado por uma mistura de compostos, dos quais o mais importante é o eucaliptol. Este composto é um terpeno de fórmula empírica C10H18O (note-se que tem a mesma composição elementar que a soma de dois isoprenos com uma molécula de água) cuja estrutura é aqui apresentada ao lado.
Mas há no Jardim Botânico e na Escola Brotero um eucalipto cujas folhas têm um cheiro aparentado com o do limão! Embora o cheiro seja também devido a uma mistura de compostos, o mais importante é o citronelal, um isómero (molécula com o mesma fórmula empírica mas estrutura diferente) do eucaliptol. Aqueles a quem o cheiro parecer semelhante ao de um detergente da loiça têm razão: o citronelal é muito usado nestes detergentes.
1 Foi a dra. Isabel Braga da Cruz que me chamou a atenção para este eucalipto no primeiro Passeio com a Química que realizei.
[versão preliminar de 12 de Fevereiro de 2011]
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(PQ-CC) Painéis solares e química
Cada vez se encontram mais painéis solares pela cidade e a maioria das pessoas talvez não veja o que é que isso possa ter que ver com a química.
Células fotovoltaicas são materiais que absorvem a radiação solar e a transformam num fluxo de electrões, ou seja numa corrente eléctrica. Uma célula fotovoltaica típica tem uma parte que consiste num monocristal de silício dopado com fósforo, ou seja contendo impurezas de fósforo, em contacto com um monocristal de silício dopado com boro. A parte dopada com fósforo é denominada semicondutor de tipo-N devido ao facto de o fósforo ter excesso de electrões em relação ao silício, enquanto a parte dopada com o boro é denominada tipo-P, por este elemento ter deficiência de electrões em relação ao silício. A célula tem uma diferença de potencial, ou voltagem, característica que corresponde à energia que deverão ter os fotões da radiação para poderem libertar electrões do material. Na presença de luz, os electrões libertados deslocam-se do lado N para o lado P enquanto as lacunas (ponto com falta de um electrão) se deslocam do lado P para o lado N, criando uma corrente eléctrica.1 As células têm ainda normalmente um revestimento anti-reflexo para reduzir perdas de energia e uma cobertura de vidro para protecção. Finalmente, as células são agrupadas em conjuntos por forma a se obterem voltagens e correntes úteis. Bem, e depois de produzida a electricidade é necessário o seu consumo ou armazenamento. O armazenamento pode ser realizado usando acumuladores eléctricos, denominados usualmente como baterias ou pilhas
Como a produção de monocristais de silício é muito cara e a eficiência destas células é relativamente baixa, a investigação no desenvolvimento de novas células fotovoltaicas, assim como nas tecnologias que lhes estão associadas é muito activa. Assim, têm sido desenvolvidas células de silício policristalino assim como células de segunda geração denominadas de filmes-finos com custos significativamente inferiores, mas que têm ainda, infelizmente, eficiências ou durabilidades inferiores às das células tradicionais. No entanto este é um campo de investigação muito importante e por isso há vários investigadores do Departamento de Química e da Universidade de Coimbra envolvidos em projectos de investigação e desenvolvimento relacionados com células fotovoltaicas (por exemplo, [3]).
1É de notar que o produto da voltagem pela intensidade da corrente eléctrica é a potência, ou seja a energia por unidade de tempo. Em termos microscópicos podemos ver a intensidade da corrente eléctrica como o número médio de unidades de carga que se deslocam por unidade de tempo e a voltagem como a energia média por unidade de carga. Por outro lado podemos ver a potência como o produto do número médio de electrões libertados por unidade de tempo pela energia média de cada electrão, ou ainda, de forma mais simples, como a energia total dos electrões libertados por unidade de tempo.
Referências
[1] http://science.howstuffworks.com/environmental/energy/solar-cell.htm (acedido 28/12/2010)
[2] http://scitizen.com/future-energies/how-long-do-solar-panels-last-_a-14-2897.html (acedido 28/12/2010)
[3] Photoacoustic measurement of electron injection efficiencies and energies from excited sensitizer dyes into nanocrystalline TiO2 films, Serpa C, Schabauer J, Piedade AP, Monteiro CJP, Pereira MM, Douglas P, Burrows HD, Arnaut LG, J. Am. Chem. Soc. 130, 8876 (2008)
[versão preliminar de 15 de Janeiro de 2011]
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(PQ-CC) Química da passagem de ano
Para além das comidas, bebidas e música, na passagem de ano é tradição haver fogo de artifício, uma coisa que muitas pessoas relacionam logo com a química. De facto, os rebentamentos, explosões e fumos pirotécnicos provêm de reacções químicas, enquanto que as cores e brilho provêm da emissão de luz visível por parte de alguns elementos químicos.
Embora a química envolvida nos processos e artefactos pirotécnicos seja, à primeira vista, relativamente simples, esta actividade exige grande arte e rigor técnico, não só pelos aspectos de segurança, mas também devido à complexidade de pormenores envolvidos e à necessidade de obter resultados sem falhas num curto espaço de tempo. Um dos exemplos mais comuns são as estrelas que têm, para além dos materiais que irão produzir a cor, outros que, sendo combustíveis, irão reagir rapidamente com compostos ricos em oxigénio, originando o efeito de espalhamento em todas as direcções.
As cores do fogo de artifício provêm da incandescência, que é devida à temperatura atingida pelos fragmentos espalhados, e da luminescência, que é devida à emissão de luz característica dos elementos e compostos envolvidos. Os vermelhos são produzidos por sais de estrôncio ou lítio, o laranja sais de cálcio e o amarelo sais de sódio. Para o verde sais usados sais de bário e para o azul sais de cobre, ambos, em geral, combinados com compostos contendo cloro. O púrpura e o violeta são obtidos pela misturas de compostos de estrôncio e cobre e não potássio como poderia ser esperado. A junção de magnésio ou alumínio cria efeitos prateados e brancos brilhantes, enquanto efeitos dourados podem ser obtidos com ferro e carbono. Os compostos usados têm de ter grande pureza, assim como as formulações têm de ser rigorosamente estudadas para evitar alterações de cor, excesso de fumo, ou rebentamentos com rapidez inadequada.
Para saber mais
Chemistry of Firework, Anne Marie Helmenstine, Ph.D., About.com Guide (acedido 15/01/2010)
Chemistry of Firework Colors, Anne Marie Helmenstine, Ph.D., About.com Guide (acedido 15/01/2010)
[versão preliminar de 15 de Janeiro de 2011]
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-UC) Sinais de trânsito e marcas na estrada
Nos sinais de trânsito podemos também encontrar química. O aço de que são feitos é protegido da corrosão com processos de galvanização (adição de uma camada de zinco), ou passivação por fosfatação ou por aplicação de resinas. Os sinais podem ser pintados com pigmentos inorgânicos ou orgânicos [1]. Os pigmentos brancos, em geral contêm dióxido de titânio. O vermelho não há muito tempo atrás provinha de pigmentos inorgânicos, inicialmente óxido de chumbo e posteriormente uma mistura de sulfato e molibdato de chumbo. Actualmente, devido à toxicidade do chumbo e abaixamento dos preços, começam a ser usados pigmentos orgânicos, nomeadamente o vermelho de dicetopirrolopirrol (DPP), mais conhecido por vermelho Ferrari[2]. É de notar que o óxido de ferro é um pigmento inorgânico que pode ter cores do vermelho ao castanho e poderá também ser usado. O azul pode ser um pigmento inorgânico designado por ultramarino, o qual tem uma estrutura químico bastante complexa, ou um pigmento orgânico de um grupo de compostos designado como ftalocianinas. A cor preta é dada pelo negro de fumo, referido na paragem do passeio em que se fala de carros. De facto, nos sinais da zona da Universidade que ostentam a marca SNSV foram usados, segundo informação dos fabricantes [3], os pigmentos dióxido de titânio, ftalocianinas, DPP e negro de fumo.
As marcas amarelas na estrada tinham até há pouco tempo como pigmento uma solução sólida de sulfato de chumbo e cromato de chumbo. Os pigmentos de chumbo e cromato são uma preocupação ambiental pois, embora sejam em condições normais muito pouco solúveis, são solúveis em meio ácido. Daí a necessidade de evitar o contacto de crianças com materiais pintados usando pigmentos com chumbo (perigo de ingestão). Assim, têm sido desenvolvidos pigmentos para subtituir os pigmentos amarelos de chumbo como seja o vanadato de bismuto que é muito menos tóxico.
Os sinais de trânsito podem ser recobertos com camadas retroreflectoras constituidas por camadas de micro-esferas de vidro dispersas numa resina ou polímero.
É de referir que os pigmentos orgânicos são em geral muito mais sensíveis à luz que os inorgânicos, mas têm aprecido cada vez mais excepções como as ftalocianinas e o DPP.
No Departamento de Química da FCTUC, em colaboração com empresas da especialidade, estão a ser estudados pigmentos inorgânicos fluorescentes e fosforencentes baseados sais em estrôncio, alguns dos quais já têm aplicação em sinalização.
[1] Os compostos orgânicos têm carbono na sua composição, mas nem todos os compostos de carbono são definidos como orgânicos. Por exemplo, o monóxido e o dióxido de carbono, os carbonatos, o diamante, a grafite e os fulerenos não são considerados compostos orgânicos. Compostos inorgânicos são todos os que não são orgânicos.
[2] Steven Litt, The story behind Pigment Red 254, nicknamed 'Ferrari Red' (acedido 28/7/2009)
[3] Agradeço à SNSV e à CIN as informações cedidas sobre os processos de produção de sinais de trânsito e sobre os pigmentos utilizados.
[Versão de 28 de Julho de 2009]
Publicada por Sérgio Rodrigues
Etiquetas: pigmentos, sinais de trânsito
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-PN) Oceanário de Lisboa e a química do mar
O Oceanário de Lisboa vale bem a visita (e a volta regular), pela vida marinha, claro, mas também pelo edifício. De facto, muitos dos pormenores da construção e funcionamento do edifício e aquários só são possíveis devido à química. Por exemplo, apenas com a descoberta do vidro acrílico e outros polímeros, como o policarbonato, se tornou possível fazer tanques para aquários tão grandes. Outros aspectos técnicos relevante em termos químicos são a renovação e análise da água dos aquários e a luta contra a corrosão que é propiciada pela presença dos iões cloreto.
O mar, além de indispensável à vida, é uma fonte de substâncias químicas naturais ainda por descobrir e outras bem conhecidas que marcaram e ainda marcam as nossas vidas. Por exemplo, a tetrodoxina do peixe balão foi (e é ainda) muito importante para o entendimento do funcionamento do sistema nervoso, para além de ser um petisco perigoso. Muitos outros exemplos podem ser indicados.
Também, como escrevi noutro local, com a ajuda do meu filho mais pequeno, a química teve também um papel relevante no fim da caça às baleias, descobrindo substâncias alternativas às que as baleias forneciam. E vai ter, com certeza, importância para se encontrarem alternativas ao petróleo e soluções para os plásticos que flutuam nos oceanos, fruto da incúria das pessoas que usam mal o que a ciência lhes oferece.
Sobre a química que se pode encontrar à beira mar escrevi já um texto mais curto que aproveitava partes de um outro mais longo, neste blogue.
Um outro aspecto químico curioso é do brilho das escamas dos peixes. Se calhar, muita gente já se perguntou porque brilham as escamas dos peixes, quando vêm que as suas escamas são, depois de retiradas, brancas e baças. Já se sabia há algum tempo que esse brilho era devido a cristais de guanina, mas só recentemente se percebeu que a disposição desses cristais é, nos peixes, muito diferente daquela que é obtida em laboratório (nas escamas dos peixes aparecem na forma de placas finas que são muito mais eficientes para criar o efeito de iridiscência).
Há muitas respostas sobre o mar e a químico do mar que ainda não temos, ou que só agora estamos a descobrir, mesmo de coisas aparentemente simples como o brilho das escamas dos peixes.
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Etiquetas: Oceanário de Lisboa, química do mar
(PQ-PN) Química nos Jardins de Garcia d' Horta (I)
Como já escrevi a propósito do percurso químico na Universidade de Coimbra onde temos um curso de Química Medicinal, Garcia d'Orta foi um pioneiro ilustre português daquilo que hoje chamamos Química Medicinal, a qual foi a forma como a química se autonomizou da alquimia, dando origem às modernas (agora clássicas mas nunca antiquadas) licenciaturas em Química.
Em todos os jardins do Parque das Nações podemos encontrar química, em especial nos vários talhões do Jardim de Garcia d'Orta (Macaronésia, África, Coloane (China), Goa e S. Tomé e Brasil). Estes talhões evocam regiões por onde os portugueses andaram (e ainda andam), assim como as plantas que lá encontraram. E claro, associadas a quase todas as plantas há pequenas ou grandes histórias químicas. Com base nos óptimos textos do site do Parque das Nações irei referir algumas destas histórias.
Talhão da Macaronésia (imagem ParquedasNacoes.pt)
Começando pelo talhão da Macaronésia e pela flora dos Açores e Madeira, há três plantas cuja química marca profundamente a história da humanidade: a planta do chá, a cana-do-açúcar e o tabaco, qualquer uma delas com muitas histórias químicas para contar. O chá com os seus alcalóides (em especial a cafeína), taninos e antioxidantes. A sacarose que é um dos materiais mais puros que podemos encontrar no dia a dia e que permite fazer doces divinos (como os pastéis de Tentúgal), mas foi o inferno de muitos seres humanos vítimas da escravatura. O tabaco e toda a química do vício, o papel da nicotina e dos compostos envolvidos no fumo. A partir da referência à nicotina e da sua acção, podemos chegar à discussão moderna dos pesticidas neonicotinóides e muitos outros aspectos da importância da química na vida actual.
Com a ilha de Santiago (Cabo Verde) surge o dragoeiro, o indigo e o aloé vera. Cada uma destas plantas também com muitas histórias curiosas. Sobre o dragoeiro e sobre o aloé vera já escrevi anteriormente a propósito do percurso químico da Universidade de Coimbra.
O indigo, pigmento usado nas calças de ganga, tem também um papel de relevo.
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Etiquetas: açúcar, aloe Vera, chá, dragoeiro, indigo, Macaronésia, tabaco
(PQ-PN) Esculturas de ferro no Parque das Nações
Homem-Sol (imagem ParquedasNacoes.pt)
De entre as muitas obras de arte urbana do Parque das Nações há várias esculturas de ferro. De entre estas saliento o Homem-Sol de Jorge Vieira (1922-1998) que tem vinte metros de altura, pesa quinze toneladas e está coberto de óxidos de ferro e Cursiva de Amy Yoes que é também feita de ferro, mas está pintada de verde.
Para além dos aspectos artísticos, olhemos para química envolvida nestas obras e em particular para a química dos materiais de que são feitas. Só recentemente na história da humanidade se conseguiu produzir ferro metálico. Primeiro como ferro forjado, quase sem carbono, e mais tarde como ferro fundido, saturado de carbono e silício. E só no século XIX se conseguiu produzir, de forma industrial, aço que é uma liga com quantidades intermédias de carbono entre o ferro forjado e o ferro fundido, na qual se pode também incorporar outros metais.
Cursiva (imagem ParquedasNacoes.pt)
Note-se na fotografia, no lado mais baixo da escultura Cursiva, o aparecimento de óxidos propiciado pela fragilização do revestimento da tinta que expôs o ferro ao contacto com o oxigénio e humidade, necessários à corrosão do ferro. A partir destes pontos frágeis a corrosão da escultura poderá, se não for restaurada, avançar de forma inexorável ao longo dos anos. Já o Homem-Sol, que está completamente coberto de óxidos de ferro, não tem zonas preferenciais de corrosão e poderá manter-se estável durante séculos como acontece com a Porta Férrea da Universidade deCoimbra e a célebre coluna de ferro de Delhi se não sofrer muita influência dos aerossóis marítimos contendo iões cloreto. As condições climatéricas, a forma de produção e as impurezas e aditivos têm muita influência na evolução da corrosão. No caso da pintura, para além da função de isolamento, podem ser incluidos materiais que evitam a corrosão do ferro de várias maneiras. Antigamente eram muito usados óxidos de chumbo que por serem muito tóxicos, com a evolução da química, deixaram de ser usados.
Também o pigmento verde usado na escultura Cursiva é digno de referência sobre o papel da química na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Até à descoberta dos modernos e pouco tóxicos pigmentos orgânicos de elevada estabilidade que se usam actualmente, eram usados para as tintas verdes, pigmentos inorgânicos de crómio e cádmio, bastante tóxicos (mas felizmente pouco solúveis). E, no século XIX, chegou a ser uma verdadeira loucura (em todos os sentidos) o uso do verde de arsénio que originou inúmeros envenenamentos.
Ironicamente, a química tornou os pigmentos mais seguros e os materiais mais resistentes à corrosão, permitindo que possamos fruir da arte de uma forma que quase esquecemos a química!
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Etiquetas: escultura, ferro, oxidação, pigmentos
(PQ-PN) Química no Parque das Nações
Em 2009 tirei algumas fotografias num dia enovoado a partir das quais prometi escrever sobre a química no Parque da Expo, actual Parque das Nações.
Esse momento chegou, pois vou apresentar um painel com o título Passear ao encontro da química na rua no congresso SciCom PT 2013 a decorrer no Pavilhão do Conhecimento 27 a 28 de Maio de 2013.
Irei apresentar aqui uma versão alargada do percurso químico proposto.
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Etiquetas: Parque das Nações
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(PQ-UC) Estalactites nos Arcos do Jardim
Os Arcos do Jardim, parte do Aqueduto de S. Sebastião, são uma construção muito elegante que foi recentemente restaurada e que merece ser olhada com atenção. O templete com S. Sebastião que deu origem à famosa história coimbrã das setas de prata roubadas e da placa com os dizeres basta de tanto sofer tem uma geometria que proporciona a ilusão de estar sempre virado para o observador.
E tentar saber para que lado descia a água leva-nos a pensar em ilusões de óptica e no efeito que as imagens (veja-se a fotografia de cima) podem causar na nossa percepção da realidade.
Para além da história e da estética, os Arcos do Jardim restaurados têm aspectos químicos muito interessantes. Um destes é a formação de estalactites, fenómeno que também encontramos na zona da cantina das Químicas. Trata-se de um processo químico muito comum envolvendo betão, cimento, ou cal e reações ácido-base.
Os Arcos aparentam ter sido restaurados de forma tradicional, usando argamassas à base de cal (cujo importante constituinte é o hidróxido de cálcio), por isso a formação de manchas brancas e estalactites de carbonato de cálcio de acordo com a reacção
Ca(OH)2(aq) + CO2(aq) → CaCO3(s) + H2O(l)
parece estar a ser especialmente rápida (veja-se a fotografia de baixo). De facto, estas estalactites crescem muito mais depressa que as estalactites que surgem de forma natural, por exemplo em grutas. Nesse caso, a rocha calcária dissolve-se em água com dióxido de carbono formando bicarbonato de cálcio a partir do qual vai lentamente formando de novo carbonato de cálcio de acordo com o equilíbrio
CaCO3(s) + CO2(aq) + H2O(l) ↔ Ca(HCO3)2(aq)
No caso do betão, que é constituido por cimento, areia, água e pequenas pedras, o processo de formação de estalactictes é precedido pela reacção do óxido de cálcio presente no cimento com a água,
CaO(s) + H2O(l) → Ca(OH)2(aq)
O cimento é obtido aquecendo a 1450oC rochas carbonatadas ricas em silicatos de alumínio. Este processo é bastante complexo, mas pode, de modo simplificado, ser representado pela reacção,
7CaCO3(s) + Al2Si2O5(OH)4(s) → Ca3SiO5(s) + Ca2SiO4(s) + Ca3Al2O6(s) + 7CO2(g) + 2H2O(g)
que, usando a notação da literatura especializada, pode ser escrita na forma,
7CaCO3(s) + Al2O3⋅2SiO2⋅2H2O(s) → 3CaO⋅SiO2(s) + 2CaO⋅SiO2(s) + 3CaO⋅Al2O3 + 7CO2(g) + 2H2O(g)
De facto, os constituientes do cimento são muitas vezes indicados como: 3CaO⋅SiO2(s) ou (de forma simplificada) C3S; 3CaO⋅Al2O3 ou C3A, etc. Durante o processo, algum carbonato de cálcio decompõe-se em óxido de cálcio (notar que este é o processo de produção da cal, referida acima),
CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g)
sem que seja neutralizado. E uma vez incorporado no betão vai-se lentamente dissolvendo em água para formar hidróxido de cálcio que, como vimos acima, dá origem às estalactites rápidas.
Finalmente refira-se que os químicos têm desenvolvido, ao longo dos tempos, produtos e métodos de tratamento e estabilização de betões e outros materiais de construção.
Bibliografia:
Peter Borrows, Education in Chemistry, January 1994, p. 7.
E. Stocchi, Industrial Chemistry (1990, Ellis Horwood, New York).
[Versão de 9 de Julho de 2009. Última alteração 12 de Março de 2010]
Publicada por Sérgio Rodrigues
Etiquetas: ácido-base, Arcos do Jardim, estalactites
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(PQ-UC) história de um herbicida contada junto à planta que o inspirou
No quadrado central do Jardim Botânico podemos encontrar um arbusto com uma história interessante relacionada com o desenvolvimento de herbicidas e fármacos. Designada por vezes como árvore das escovas vermelhas, limpa garrafas, o Callistemon citrinus é um arbusto que este ano floriu em Junho e que no que no final de Julho já deve estar sem flores.
A procura de novos compostos herbicidas é uma das tarefas mais importantes de Investigação e Desenvolvimento (I&D) nas companhias agroquímicas. O desenvolvimento de novos compostos herbicidas começa, em geral, com a descoberta de compostos (designados lead) com propriedades interessantes que possam servir de guia para a produção de compostos análogos com propriedades mais efectivas.
Partindo da leptospermona (figura ao lado [2]), composto presente nas raizes deste arbusto e que tem propriedades herbicidas, mas não é adequada para a produção comercial, a Syngenta desenvolveu compostos mais potentes, entre os quais se encontra a mesotriona [1], usada como herbicida específico para o controlo de ervas daninhas na produção de milho.
Mas a contribuição deste arbusto não fica por aqui. A leptospermona e a mesotriona inspiraram uma outra molécula (a nitinisona, na qual o grupo -SO2CH3 da mesotriona é substituido por um grupo -CF3), inicialmente também desenvolvida como herbicida, mas que é agora usada no tratamento de uma doença hereditária rara.
Para além destas aplicações já conhecidas, outras moléculas extraídas deste arbusto estão a ser estudadas como potenciais agentes antibióticos contra infecções multi-resistentes. Refira-se que a descoberta de novas moléculas que possam funcionar como leads para o desenvolvimento de fármacos é também um dos objectivos mais importantes da investigação em Química Médica.
Parece demais para uma planta só? De facto, sabe-se que muitas destas moléculas estão presentes também noutras plantas. Em qualquer dos casos, os químicos estarão lá para analisar, estudar, sintetizar e desenvolver o que for necessário com vista a melhorar o futuro da humanidade.
[1] Derek Cornes, Callisto: a very successful maize herbicide inspired by allelochemistry (página acedida em 9/7/2009)
[2] Entender as representações bidimensionais das moléculas usadas pelos químicos é uma arte que se aprende com algum treino. Os símbolos químicos do carbono e do hidrogénio são muitas vezes omitidos; os carbonos da molécula são indicados pelos vértices e pelas ligações entre si (simples, duplas, ou triplas); os hidrogénios ligados aos carbonos são subentendidos com base nas quatro ligações possíveis de cada carbono. Os outros átomos (oxigénio, enxofre, azoto, etc.) são representados pelos seus símbolos químicos.
[última alteração: 17/7/2009]
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Etiquetas: aleloquímica, doenças raras, herbicidas do milho
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A química surpreendente de duas flores amarelas
Fim de semana de Páscoa na Serra da Estela. Dois tipos de flores amarelas chamaram-me a atenção e, depois de alguma pesquisa, verifiquei que também têm histórias químicas para contar. Começo pela celidónia menor (Ranunculus ficaria) também conhecida por erva das hemorróidas entre outros nomes. Esta foi a flor que mais me surpreendeu, não só pela sua presença abundante, como pelos vários aspectos químicos envolvidos. Por exemplo, os cosméticos Yves-Rocher tiveram a sua origem em 1959 com um creme para as hemorróidas contendo um extracto desta planta. Esse creme ainda hoje é produzido (provavelemente com outra formulação), mas agora é vendido para pernas cansadas!
No que concerne ao uso da planta para fins medicinais, mais uma vez é preciso atenção aos riscos dos compostos naturais. Na wikipedia é citado um artigo em que esta planta é referida como tendo causado um tipo de hepatite. Para isso poderá ter contribuido o consumo da erva fresca que é mais tóxica.
Embora não pretenda abordar nestes textos, aspectos muito técnicos, a razão pela qual a planta fresca é especialmente tóxica é uma questão química simultaneamente simples e irresistível. Na planta existe um composto, a ranunculina, que por maceração e através de reacções enzimáticas conduz à formação de protoanemonina. Esta molécula, em solução aquosa, rapidamente polimeriza, originando a molécula dimérica chamada anemonina e outros polímeros de protoanemonina. Ora, estes produtos são menos tóxicos do que a ranunculina e a protoanemonina.
Em geral, as reacção de ciclo-adição nas quais duas ligações duplas originam um anel quadrado de ligações simples só podem ocorrer por acção da luz. Mas neste caso, a reacção é espontânea, originando, além da anemonina, outros polímeros. Inicialmente, parecia haver evidência química de que a estrutura da anemonina seria “cara com cara” dos oxigénios, ou seja cis, o que, embora tenha sido aceite e explicado com base em várias teorias, parecia relativamente estranho. Essa molécula tem um plano de simetria perpendicular ao quadrado (os químicos dizem que é uma molécula Cs). Verificou-se mais tarde que a estrutura correcta era trans, com os oxigénios em posições opostas. A molécula resultante tem uma simetria especial perpendicularmente a esse quadrado central (se for rodada 180 graus fica igual, os químicos dizem que é uma molécula com simetria C2). Sabemos actualmente, com base em cálculos teóricos, que o primeiro caso é um isómero que tem energia muito mais elevada.
Cada um dos carbonos do quadrado ligados aos anéis está por sua vez ligado a substituintes diferentes. Assim, estes carbonos são designados assimétricos e temos duas possibilidades de estruturas diferentes para cada um dos isómeros em que uma corresponde à imagem no espelho da outra (como a mão esquerda e direita). É fácil imaginar as imagem no espelho não sobreponíveis destes dois isómeros. A formação de isómeros com os anéis em vértices opostos do quadrado também não parece ser favorecida, mas teoricamente estes podem ser até mais estáveis. Tudo isto é mais perceptível com os desenhos das estuturas que apresentarei mais tarde...
Junto a alguns exemplares de celidónia menor estavam várias plantas de celidónia maior (Chelidonium majus) também conhecida por erva das verrugas, que, na altura da Páscoa, se encontrava sem as características flores amarelas, mas é facilmente identificável pela seiva amarela escura. É também uma planta tóxica, com alguns usos tradicionais externos conhecidos, mas mais uma vez, todo o cuidado é pouco...
Uma outra planta cujo amarelo me chamou a atenção foi a que mais tarde identifiquei como sinos dourados (Forsythia x intermedia), um arbusto em que nunca havia reparado, mas que é impossível não nos fascinar. E foi por análise química e bioquímica deste arbusto que pela primeira vez se confirmou a actuação de uma proteína que cataliza uma síntese assimétrica (que produz apenas um isómero com actividade óptica de vários possíveis).
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Etiquetas: celidónia maior, celidónia menor, química, sinos dourados
A química e alguns insectos que se encontram na rua (ou não)
O escaravelho vermelho é uma praga das palmeiras. As suas larvas alimentam-se dos rebentos da palmeira, escavando túneis que levam à morte da árvore. Vi o exemplar da foto perto da entrada da minha casa e, depois de alguma hesitação, resolvi ajudar a salvar uma palmeira...
O comportamento deste escaravelho mostra-nos claramente que a natureza não é boa nem má: a natureza é como é... Claro que podemos alegar que as palmeiras também não seriam daqui, mas isso é razão para as condenarmos à morte? Além disso, há regiões de onde as palmeiras são originárias onde também estão ameaçadas.
Para combater este escaravelho, além das quarentenas e destruição das árvores, são usados insecticidas mais ou menos sofisticados e também tratamentos biológicos com nemátodos que os parasitam. Em qualquer dos casos, para os controlar e vigiar, são usadas armadilhas com feromonas. Essas feromonas que são, em termos de estrutura molecular, relativamente simples, são obtidas de forma sintética. A identificação dessas feromonas, assim como a sua síntese envolveu bastante trabalho químico que passa quase despercebido a quem fala de armadilhas para estes insectos (ou para outros) sem pensar de onde apareceram. É que mesmo que fosse prático apanhar ou criar os insectos e matá-los para obter as feromonas, estas ainda teriam de ser separadas de todos os outros compostos.
Assim, mesmo que um tratamento de origem biológica seja o mais adequado para o controlo de insectos, não podemos passar sem a química para muitos outros aspectos fundamentais do seu controlo.
Além disso, é também a química que permite identificar a estrutura e propriedades de alguns dos insecticidas que podem ser usados em agricultura biológica, como a azadiractina extraída das amargoseiras, um tipo de árvore bastante comum em Coimbra (ver a foto aqui ao lado), junto das quais quase não há mosquitos pois os seus óleos são larvicidas. Ou das piretrinas, a partir das quais foram desenvolvidos vários insecticidas sintéticos como a permetrina. Ou a rotenona, que embora seja de origem natural acabou por ser abandonada como insecticida e é agora classificada como toxina. É que, como bem sabemos, nem tudo o que é natural é saudável e seguros.
E, se no caso dos escaravelhos vermelhos, os nématodos são os bons da fita, no caso do escaravelho longicórnio já não o são. Estes nemátodos infectam e levam à morte os pinheiros em larga escala, sendo necessário recorrer a quarentenas, insecticidas e nematicidas de origem química e sintética. E, enquanto as palmeiras têm tido muitoa atenção mediática, o problema do nemátodo do pinheiro, que é muito mais grave em termos económicos, tem tido muito menos atenção.
Voltando agora a voar nas asas do escaravelho vermelho, proponho uma viagem imaginária à Ilha da Páscoa. Como é bem sabido, nesta ilhas todas as árvores (palmeiras) despareceram rapidamente no decurso de alguns séculos. Há várias teorias sobre isso, a maior parte delas baseadas no excesso de uso humano, sendo a mais famosa e dramática a de que a madeira foi usada para transportar os misteriosos ídolos gigantescos. Uma outra teoria baseada em pragas de ratos parece estar posta de parte, mas num curto diálogo que mantive com especialistas na história da Ilha da Páscoa, estes não puseram de parte a possibilidade de terem ocorrido pragas de escaravelhos vermelhos embora não seja possível, aparentemente, encontrar registos paleoquímicos que ajudem a demonstrar essa possibilidade...
É também muito fácil encontrar insectos em flores, em particular as cantáridas. Deste insecto extraía-se um remédio antigo a cantárida usado com fins vesicantes (empregue de forma tópica para moluscos e verrugas), afrodisíacos e diuréticos. Na verdade, além de ser um medicamento muito perigoso se tomado de forma interna, a sua acção como afrodisíaco é bastante discutível.
Na literatura há um grande número de referências a este medicamento e aos insectos que lhe davam origem. Saliento, em particular, o final do romance "Madame Bovary" de Flaubert, em que o voo destes insectos acompanha a morte de Charles.
Um insecto que não podemos encontrar na rua são os bichos da seda. De facto, estes estão de tal forma domesticados que não resistiriam muito tempo numa das amoreiras que temos na cidade. Ainda não há muito tempo era usual encontrar estas árvores ripadas de folhas até à altura onde uma pessoa podia chegar. A moda dos bichos da seda para as crianças parece ter passado, mas a produção da seda ainda é uma actividade económica importante, mesmo em Portugal. O gosto exclusivo que estes bichos têm pelas folhas de amoreira é devido essencialmente a uma molécula identificada há relativamente pouco tempo, mas a combinação de compostos poderá também ter influência nessa escolha.
Muitos outras lagartas, como é bem conhecido, têm dietas muito específicas e exclusivas de algumas plantas. Isso, como não poderia deixar de ser tem uma explicação química, baseada numa molécula ou grupo de moléculas.
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Etiquetas: amargoseira, cantárias, escaravelho vermelho, insectos, química
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
Percurso químico em Coimbra actualizado
Apresento o mapa do percurso do Passeio Químico completo que idealizei há uns meses para realizar em Coimbra. Este percurso é relativamente fácil mas tem algumas descidas e subidas, escadas e pisos irregulares. É aconselhável levar calçado confortável e chapéu para o sol (ou para a chuva)...
Visualizar Passeio Químico em Coimbra em um mapa maior
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Notas para um passeio químico na cidade do Porto (III)
A propósito da comunicação que vou fazer no SciCom 2014, apresento aqui, ao correr da pena, mais algumas notas para um passeio químico na cidade do Porto para completar as notas anteriores I e II (fotografias a actualizar mais tarde).
Antiga fábrica Ach. Brito (Fotografia Teo Dias)
A cidade do Porto sempre teve muitas indústrias, em particular aquelas que têm relações coma química. Mas como é natural, a maior parte foi-se deslocando para fora da cidade, deixando os seus espaços ligados a empreendimentos imobiliários, outras foram-se tornando obsoletas e outras ainda acabaram por desaparecer por razões particulares. No primeiro caso, estão as fábricas de cervejas e refinarias de açúcar já referidas anteriormente. No segundo estão as indústrias de curtumes e fundições e cerâmicas tradicionais. No último caso temos por exemplo a Companhia Aurífica que ocupava todo um quarteirão e tem um interesse arqueológico industrial muito relevante. Muitos outros casos haverá, mas não sendo eu do Porto, só posso indicar os poucos que fui notando.
A evolução da indústria de cosméticos Ach. Brito é muito interessante e reflete muito do que foi Portugal e dos seus hábitos de higiene durante o final do século XIX até meados do século XX. A história é contada aqui com base no livro de comemoração das bodas de ouro da Fábrica Claus & Ach. Brito.
Criada em 1887 por Ferdinand Claus e Georges Schweder, que era químico, surgiu no Porto a primeira indústria de perfumaria e sabonetes de Portugal na Rua de São Denis, junto ao antigo matadouro. Como a desconfiança em relação à indústria portuguesa era enorme, os dois sócios fingiam importar os sabonetes da Alemanha, tendo o logro sido descoberto passados algum tempo, quando uma caixa de sabonetes caída mostrou a real proveniência destes. A partir de 1891 na Rua de Serpa Pinto, local onde hoje, se não me enganei, existe um prédio urbano (em 2010 ainda em construção), a fábrica Claus tinha já equipamento moderno. Com a Primeira Guerra Mundial a fábrica é leiloada e, mais tarde, em 1925, comprada pela família Achilles Brito que, entretanto havia aberto em 1918 uma fábrica na Avenida de França, com uma larga parte acompanhando a Rua D. António Barroso. Agora transformada numa urbanização, ainda lá se encontram as bonitas fachadas e uma chaminé. A companhia Ach. Brito, que produz sabonetes que ainda fazem sonhar as estrelas, mudou-se para Vila do Conde e é um caso de sucesso que em muito deverá ser devido à química dos cosméticos e à inovação a par da tradição.
Fábrica dos chumbinhos (fotografia Museu da Indústria)
Uma indústria curiosa que se instalou na zona histórica do Porto, na Rua de São Francisco, de 1880 até aos final dos anos 1960 e que foi única no país foi a denominada “fábrica dos chumbinhos” que produzia os chumbinhos através de um processo que combinava física e química: o chumbo fundido precipitava-se de uma altura de 45 metros de altura até à cave. Durante a queda formavam-se as esferas que eram posteriormente polidas e separadas por diâmetros. O chumbo é um metal muito tóxico que, actualmente, está proibido na caça, só podendo ser usados cartuchos com esferas de aço. Uma outra utilização tecnológica do chumbo, bastante poluente, foi no aditivo da gasolina tetraetilchumbo. Outras histórias do chumbo foram já contadas noutros passeios.
Para terminar este passeio pelo Porto é de referir a Rua das Águas Férreas. Trata-se de um nome de rua ou local muito comum no país, associado a fontes, existindo dezenas de topónimos com nomes relacionados (férreas e ferrosas) por todo o país, nomeadamente em Coimbra. Para um químico, férreo (relativo ao ião ferro III) e ferroso (relativo ao ião ferro II) é muito diferente, sendo neste caso mais adequado usar a expressão ferroso. Tratam-se, de iões muito pouco solúveis, em especial o ferro III, o qual em determinadas condições é reduzido a ferro II (mais solúvel) apresentando-se assim um maior teor de ferro nas águas. São consideradas águas ferrosas aquelas que têm teores superiores a três miligramas de ferro por litro e as fontes destas acabam por apresentar características precipitações ferruginosas. A análise da qualidade das águas, assim como o seu tratamento é um importante aspecto da contribuição da química para a qualidade de vida, sendo hoje possível detectar quantidades vestigiais de poluentes e produtos naturais presentes nas águas da ordem dos nano e picogramas. Podem assim se escrutinadas quantidade ínfimas de metais pesados e compostos como produtos halogenados, drogas, pesticidas, ftalatos, ou mesmo estrogénios de origem natural ou artificial e discutir detalhes sobre possíveis problemas devidos à presença destes compostos nas águas que seriam impensáveis há décadas.[versão preliminar 3 de Junho de 2014]
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Etiquetas: Ach. Brito, Águas Férreas, Fábrica Claus, fábrica dos chumbinhos, Porto
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
Na praia à beira mar
Texto com passeios químicos que apareceu no Diário de Coimbra de 5 de Julho de 2011. Trata-se da adaptação para três mil caracteres (com a introdução de vários assuntos novos) de um outro apresentado aqui no verão passado.
Enquanto, de novo, passeamos na praia admiremos a química que podemos encontrar à beira mar. A areia dourada é essencialmente sílica e a cor amarelada é devido à presença de óxidos de ferro. Já a cor mais escura da areia molhada e o branco da espuma das ondas resultam da difusão da luz. No caso da espuma, a difusão de todos os comprimentos de onda origina a cor branca como acontece com o leite e outros materiais coloidais. Na areia molhada, como há água em vez de ar entre os grãos de areia, a luz é difundida preferencialmente no sentido da sua incidência, originando uma maior atenuação da luz. E a areia grossa parece mais escura pois a luz tem maior probabilidade de ser absorvida durante a sua difusão.
A areia molhada poder ser moldada em castelos é uma manifestação das ligações de hidrogénio: as forças de atracção entre a sílica e as moléculas de água mantêm os grãos de areia unidos. Por esta e outras razões, a água é um líquido especial e fundamental para a vida que, com o calor intenso, é necessário beber em maior quantidade, especialmente as crianças e os idosos. A água do mar tem, para além de cloreto de sódio, vários outros sais dissolvidos que a tornam mais densa, sendo por isso mais fácil flutuar nela. Mas como tem uma percentagem de sais de cerca de 3.5%, enquanto os nossos fluidos corporais têm uma percentagem de cerca de 0.9%, beber água do mar aumentaria a concentração de sais no sangue, causando grandes problemas.
Tenhamos cuidado com o sol. A absorção da radiação ultravioleta que consegue atravessar a camada de ozono, ao mesmo tempo que origina o bronzeamento e a formação de vitamina D, provoca queimaduras solares e aumenta a probabilidade de cancro de pele. Os protectores solares tanto podem fornecer protecção física, reflectindo e difundindo a radiação ultravioleta, como protecção química, absorvendo a radiação e libertando de forma rápida a energia absorvida por relaxação vibracional. E se usarmos óculos escuros, é importante saber que o vidro filtra naturalmente a radiação ultravioleta, mas nem todos os plásticos o fazem. As lentes de policarbonato são opacas à radiação ultravioleta, mas em imitações podem ter sido usados materiais menos seguros.
Ao apanharmos conchas e búzios lembremos que resultaram da fixação do dióxido de carbono pelos animais marinhos na forma de carbonato de cálcio e que, por processos geológicos complexos e demorados, estão na origem das rochas calcárias. E notemos a corrosão dos objectos de ferro junto ao mar. Nas regiões marítimas formam-se aerossóis que contêm sais hidratados, em particular de cloretos. Estes, assim como a humidade elevada, ajudam a solubilizar e remover os iões de ferro que resultam da oxidação deste metal, acelerando muito o processo de corrosão. Os aerossóis ajudam também a difundir o característico cheiro a mar. Ao que parece, este é originado por uma complexa mistura de compostos de enxofre provenientes da actividade de microorganismos, vários tipos de compostos produzidos pelas algas e animais marinhos, alguns deles atractivos sexuais, assim como compostos de cloro, bromo e iodo.
Talvez ainda haja tempo para um gelado. E também neste há química.
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-CC) Ao encontro da chuva e do cheiro a terra molhada
Agora que chegou o Outono e vão começar as primeiras chuvas, vai também chegar o característico e intenso cheiro a terra molhada. Não tenhamos receio da chuva e do vento e vamos sair para a rua ao encontra da química da chuva e da terra molhada.
É muito interessante que, no caso da terra molhada, podemos associar o cheiro a uma molécula em particular. De facto, o cheiro a terra molhada é essencialmente devido a uma molécula, a geosmina [1], que é produzida por algumas bactérias, em particular as Streptomyces, que começam a desenvolver-se intensamente mal chove.
Obviamente, os odores característicos dos solos e da natureza têm origens complexas. É, de resto, devido a essa complexidade que podemos identificar locais diferentes pelo odor e por vezes associá-los a diferentes composições do solo e à presença de certos tipos de plantas, fungos, passagem de animais, etc. O cheiro a terra molhada é um odor súbito e característico, que em determinadas condições, em especial nas primeiras chuvas, se adiciona e sobrepõe a todos esses cheiros.
A água da chuva, contrariamente a algum senso-comum ou ingenuidade científica, não é água pura. É até bastante impura pois contém sais dissolvidos, nomeadamente os iões sódio, Na+, magnésio, Mg2+, potássio, K+, cálcio, Ca2+, amónio, NH4+, cloreto, Cl-, sulfato, SO42-, nitrato, NO3-, entre outros. Estes sais têm origens diversas, desde os aerossóis marítimos (Na+, Mg2+, K+, Ca2+, Cl-, etc) aos desperdícios de origem animal e fertilizantes (NH4+ com origem no NH3) aos combustíveis fósseis (SO42- com origem no SO2) [2].
Mas de onde vem a chuva? Comecemos com a humidade relativa. De forma simples, a humidade relativa é a percentagem de vapor de água que existe no ar em relação ao máximo que poderia existir. Esse máximo só depende da temperatura e não dos outros gases da atmosfera e é maior a temperaturas mais altas e menor a temperaturas mais baixas. Daí que os aquecedores pareçam secar o ar e que, junto às janelas ou zonas mais frias das casas, haja condensação de água. É de referir que nós, que estamos em equilíbrio com o ambiente que nos rodeia, somos mais sensíveis ao valor relativo da humidade que ao valor absoluto.
Quando se ultrapassa o valor máximo da humidade relativa pode ocorrer condensação do vapor de água presente na atmosfera. Nós não vemos o vapor de água; o que por vezes se chama vapor é já um aerossol, ou seja uma nuvem de gotículas de água. Na atmosfera as nuvens vão-se formando, podendo inclusive ter gelo, mas a chuva não vem de imediato. As gotículas podem não se juntar de forma espontânea para formar as gotas de chuva. De facto, a presença de sais e poeiras tanto pode conduzir à agregação das gotículas como à estabilização do sistema (um exemplo são as nuvens de que não resulta chuva). Os processos físicos e químicos de produção de chuva artificial baseiam-se na desestabilização do sistema para se obter, primeiro as nuvens de gotículas, e depois as gotas de chuva.
Há que dizer que o formato das gotas de chuva é esférico ou achatado, ou seja que as gotas não têm bicos na parte de cima como é por vezes representado, não só pelas crianças. As gotas são esféricas devido ao efeito da tensão superficial; a esfera é a geometria que minimiza a relação área/volume da gota.
[1] Simon Cotton, Geosmin: The smell of the countryside, http://www.chm.bris.ac.uk/motm/geosmin/geosminh.htm (acedido 27 de Setembro de 2010) É bastante curioso que esta molécula esteja também associada ao cheiro a lodo na água e nos peixes, mas seja de importância fundamental para os camelos descobrirem água.
[2] F. André et al., Atmospheric Environment 41 (2007) 1426-1437.
[versão de 27 de Setembro de 2010; com alterações de 2 de Novembro de 2010]
Publicada por Sérgio Rodrigues 3 comentários
Etiquetas: água, chuva, moléculas responsáveis pelo cheiro, terra molhada
(PQ-Misc) Química de um passeio à beira mar
Na areia da praia, junto ao mar deixemos-nos levar pela química que nos rodeia. E não me refiro, claro, aos plásticos e pedaços de alcatrão atirados pelo mar (felizmente cada vez mais raros) provenientes de despejos de lixo e derrames de petróleo. Há alguma química nisso, mas não a que nos interessa para este passeio.
Comecemos por olhar a areia com mais atenção: é essencialmente sílica, SiO2, sendo as cores amarelas e castanhas devidas aos óxidos de ferro (III). E já que falamos de cores, são também interessantes as da areia molhada e seca e da espuma das ondas. Trata-se em ambos os casos de efeitos de difusão da luz. No caso da espuma trata-se da difusão múltipla de todos os comprimentos de onda da luz que resulta na cor branca tal como acontece com o leite, a espuma da cerveja, as natas e outros materiais coloidais. Também a diferença de cor entre a areia molhada e seca está relacionada com a difusão múltipla da luz. Quando há água em vez de ar entre os grãos de areia, a luz é difundida preferencialmente no sentido da sua incidência originando uma grande atenuação da luz que é difundida para o exterior da areia. Já a areia grossa parece mais escura por a luz ter maior probabilidade de ser absorvida (logo atenuada) durante o processo de difusão pelos grãos de areia.
Fazer castelos de areia é uma poderosa aplicação do que os químicos chamam pontes ou ligações de hidrogénio [1]: as forças de atracção entre as moléculas de água e a sílica mantêm os grãos de areia molhada unidos na forma que lhes damos. É de referir que são também estas forças que fazem com que a água seja líquida à temperatura ambiente, quando por analogia com moléculas idênticas esta deveria ser gasosa.
Contrariamente ao que é por vezes dito de forma pouco correcta, a água do mar não contêm apenas cloreto de sódio. Tem também iões magnésio, potássio, cálcio, brometo, sulfureto, entre outros, sendo certo que a soma das cargas negativas de todos estes iões é rigorosamente igual à soma das cargas positivas. Todos estes iões tornam a água do mar mais densa, sendo por isso mais fácil flutuar nesta. São também estes sais que fazem com que a água do mar não sirva para matar a sede. Como esta tem uma percentagem de sais de cerca de 3.5%, enquanto os nossos fluidos corporais têm uma percentagem de cerca de 0.9%, beber água do mar só aumentaria a concentração de sais no sangue, o que, devido à pressão osmótica, diminuiria ainda mais a quantidade de água nas células, causando grandes problemas.
Também, em termos químicos, a questão da corrosão nas zonas junto ao mar é importante. Em regiões marítimas formam-se aerossóis que contêm muitos sais hidratados, em particular sais de cloretos. Estes cloretos, assim como a humidade elevada, ajudam a solubilizar e remover os iões de ferro que resultam da oxidação deste metal, acelerando muito o processo de corrosão.
E de onde vem o característico cheiro a maresia? Algumas pessoas pensam logo nos peixes ou nos animais marinhos, assim como nas plantas marítimas, ou compostos de cloro. O curioso é que todas estas coisas parecem contribuir para o cheiro a mar, o qual pode resultar de composto de enxofre (em particular o sulfureto de dimetilo, CH3)2S) proveniente da actividade dos microorganismos, de vários compostos de carbono e hidrogénio produzidos pelas algas e animais marinhos, feromonas (moléculas que servem de atractivo sexual) como os dictiopterenos representados aqui ao lado [2],
mas também os compostos de cloro, bromo e iodo poderão contribuir para o cheiro a maresia.
Neste passeio poderemos também olhar com mais atenção para os protectores solares e discutir quais as melhores roupas para proteger da radiação solar. E talvez ainda haja tempo para um gelado. Em tudo isto há química.
[1] Peter Borrows, Education in Chemistry, Maio de 1998, p.63.
[2] Dictyopterene: artigo da Wikipedia (acedido 28 de Setembro de 2010)
[versão de 27 de Setembro de 2010; com alterações de 28 de Setembro de 2010]
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Etiquetas: areia, mar, maresia, moléculas responsáveis pelo cheiro
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
A química nos anúncios das ruas
Proponho um passeio pela publicidade de medicamentos, cosméticos e perfumes, presente nas ruas, à procura da química que estes produtos contêm e evoca. Este passeio centra-se em alguns dos anúncios que estiveram ou estão visíveis nos últimos anos sem qualquer critério particular ou objectivo comercial. Outros estarão visíveis, noutros passeios.
Os medicamentos de venda livre, publicitados em vários locais são uma novidade dos últimos anos. Estes têm, como é óbvio, compostos "químicos" na sua formulação, tendo vantagens terapêuticas e possíveis efeitos adversos. Serem de venda livre não quer dizer que não apresentem perigos, tanto mais que vários destes medicamentos coexistem com formulações idênticas de venda apenas com receita médica.
Agora que começou a aquecer e os pólens no ar atingem valores elevados, há anúncios de vários medicamentos para as alergias. O da figura do lado, tem na sua composição propionato de fluticasona, uma molécula esteróide relativamente complexa com propriedades anti-alérgicas (anti-histamínicas), anti-inflamatórias e anti-asmáticas e está disponível desde 1994. Trata-se de um fármaco agora genérico, mas ainda gerador de elevadas receitas para a farmacêutica que o vende: nos EUA é o líder de vendas deste tipo de medicamentos. Se se ler as letras pequenas do anúncio (ou o folheto, chamado em termos técnicos, bula), notar-se-á uma advertência em relação ao composto cloreto de benzalcónio que pode causar, paradoxalmente, alergias. Trata-se de um surfactante (um composto vagamente da família dos detergentes) que tem, neste caso, provavelmente, como função baixar a tensão interfacial entre o ar, a nuvem de gotículas que sai do vaporizador do medicamento e os fluidos do nariz, facilitando a absorção do composto activo.
Um outros medicamento anunciado nas ruas, tem como princípio activo o anti-histamínico fexofenadina, uma molécula também relativamente complexa que se liga ao receptores da histamina, mas não atravessa de forma significativa a barreira hemato-encefálica (uma barreira fisiológica que impede alguns compostos de atingirem os sistema nervoso central e cérebro) e por isso não chega ao cérebro, causando sonolência. É curioso referir que foi esse efeito secundário da sonolência causada pelos primeiros anti-histamínicos estudados que levou à descoberta, nos anos 1950, do primeiro medicamento para as psicoses e outras doenças psiquiátricas: a clorpromazina, muito conhecida pelo se nome comercial largactil. Ao se procurar um medicamento para as alergias acabou-se com outro para as psicoses e esquizofrenia!
Ainda há pouco tempo os anúncios eram de medicamentos para os resfriados e outros maleitas de inverno. A gripe é uma virose, em geral benígna, mas aborrecida. O medicamento daqui ao lado tem paracetamol, um medicamento para as dores e febre; cafeína, um composto nosso conhecido no café, vasodilatador e estimulante; e mepiramina, um anti-histamínico. Estes compostos dirigem-se ao alívio dos sintomas e não à cura. Os resfriados e gripes normais curam-se com o tempo, muitos líquidos, alimentação saudável e descanso. Claro que há casos graves e pessoas que estão em maior risco, para os quais estas mezinhas modernas ou as antigas pouco servem. Para esses casos existem vacinas e antiviriais como o oseltamivir (conhecido pelo nome comercial de tamiflu), a usar só em casos especiais assim como tratamentos mais avançados em hospital.
Mas não só os medicamentos têm química nos anúncios das ruas. Outros exemplos são os cosméticos, tratamentos estéticos para o cabelo e perfumes. No daqui do lado é referido o ácido hialurónico, um composto existente naturalmente nos tecidos do nosso corpo, o qual até à pouco tempo tinha de ser administrado usando uma seringa. No departamento de Química da Universidade de Coimbra foi desenvolvido um método, comercializado desde o mês passado por uma empresa start-up (a LaserLeap), que usa pulsos de laser para facilitar a entrada de cosméticos na pele, sem necessidade de agulhas.
Há muitos cosméticos que apelam a conceitos químicos relativos à oxidação, em particular evocando efeitos anti-oxidantes e anti-envelhecimento. Mas há alguns que o fazem de forma enigmática, como por exemplo o do lado que diz "o meu segredo é o oxigénio em profundidade". Isso não faz grande sentido, à partida, pois o oxigénio é um oxidante. Será que se refere à respiração celular? De certeza que terão uma narrativa explicativa, mas o mais provável é que seja pseudo-científica. De qualquer forma, a indústria dos cosméticos é um assunto muito sério que movimenta milhões e, por isso, todos as formulações e "explicações" são rigorosamente estudadas.
Também a pintura dos cabelos envolve muita química, como já referi a propósitos do química nos cabeleireiros. O métodos de pintura dos cabelos envolve água oxigenada razoavelmente concentrada (na ordem dos 6%, quando a vendida nas farmácias é 3%), uma amina (que cheira como amoníaco e é da sua família) e os pigmentos que dão a cor. A questão da água oxigenada foi tristemente lembrada recentemente a propósito dos atentados de Paris e Bruxelas que usaram um explosivo obtido com água oxigenada concentrada e acetona o qual é muitissimo arriscado de preparar, envolvendo destilação de água oxigenada. Já vários potenciais terroristas terão sido presos por comprarem quantidades anormais de produtos para pintar o cabelo!
Os champôs e amaciadores têm também muita química (basta ler as composições), mesmo quando se limitam a evocar a luz, a dinâmica e a geometria dos volumes. Para se obter esse volume é necessário que o champô tenha compostos que não só retirem as gorduras que se forma naturalmente, mas também que se depositem nos cabelos e façam com que estes apresentem algum grau de repulsão entre eles, mantendo espaços vazios que geram volume.
Há muito a dizer sobre a química dos perfumes, desde os compostos que estes contêm até ao actual desenho racional de odores. No que concerne aos compostos estes costumam ser divididos por uma gama de notas que vão do floral ao almiscarado e âmbar cinzento, passando por notas marinhas, entre muitas outras. Estes compostos são também organizados pela sua volatilidade em três níveis, desde os mais persistentes ao mais rápidos a evaporar. É notável que actaulamente a maior parte dos compostos usados seja sintético, o que no caso do âmbar contribuiu para salvar as baleias (de onde este era obtido). Mas há um século atrás não era assim. O perfume da imagem, que vai fazer cem anos em breve, foi um dos primeiros a usar uma essência sintética, um aldeído chamado 1-metil-undecanal.
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Etiquetas: cosméticos, medicamentos, perfumes, publicidade, química
Passeio Químico em Lagos
Em Maio de 2015, participei no encontro SciCom 2015 em Lagos, tendo na altura colaborado com a parte química de um passeio químico e geológico urbano em Lagos. O texto desse passeio acabou por ficar esquecido. Publico-o agora com algumas adaptações.
garum, um molho feito a partir de tripas de peixe (atum, moreia e cavala), que provavelmente hoje não suportaríamos, pelos romanos, a secagem dos figos, a produção de cêra, a produção de conservas. Lagos foi um centro da indústria conserveira e grande exportador de figos secos. O Algarve e em particular Lagos é muito mais do que praias.
O passeio realizado iniciou-se junto à muralha. Aqui, e em vários outros pontos de Lagos, podem ser encontrados pitósporos do japão (Pittosporum tobira). São muito usados em jardins e sebes, o que é bastante útil pois os seus óleos essenciais são conhecidos por serem larvicidas e contribuirem para eliminar os mosquitos, da mesma forma que as amargoseiras (Melia azedarach).
Quando procurava informação sobre esse efeito larvicida dos compostos extraídos deste pitósporo, deparei-me com um dos aspecto menos elegante da ciência: a fraude. Neste caso, um professor sul-coreano que procurou contornar o sistema de arbitragem das revistas científicas, sugerindo contactos de árbitros inventados, os quais eram na realidade ele próprio (foi descoberto porque os árbitros respondiam rápido de mais, algo que nunca acontece!) Embora os artigos pudessem até não conter fraudes ou grandes erros, este procedimento compromete de forma grave a confiança na qualidade e relevância dos trabalhos. Em particular, o artigo que me chamou a atenção fazia o estudo do efeito larvicida do óleo da planta em relação ao mosquito vector do dengue, o qual começa a ser resistente aos insecticidas normais. Provavelmente o estudo não tem nada de errado, mas também não parece trazer nada de novo, mas as conclusões estão claramente empoladas e são pouco fundamentadas (sugere-se, por exemplo, que estes óleos poderão estar na origem de novos insecticidas que não apresentam riscos por serem naturais!)
Vem a propósito referir que, em vários locais de Lagos, podem ser encontradas palmeiras-anãs, cujo óleo tem sido relacionado com o alívio de dores devidas a doenças urinárias e da próstata. Na literatura científica podem ser encontrados dezenas de artigos e estudos sobre o assunto. Recentemente uma meta-análise (um estudo que analisa os estudos existentes) apontou para que os tratamentos à base de óleos de palmeira-anã não têm efeitos muito diferentes dos obtidos com placebos (simulação de medicamentos sem qualquer efeito).
Ao lado dos pitósporos e da muralha podemos encontrar várias outras árvores, todas com histórias químicas, certamente. Olhemos em particular para as oliveiras. O azeite e as oliveiras estão na origem de grandes alterações civilizacionais. A plantação de oliveiras e a produção de azeite levou, segundo alguns autores, ao apogeu de civilizações e ao seu declínio por exaustão dos terrenos e desertificação. O azeite era usado para quase tudo, desde a iluminação e cosmética à alimentação e saúde. O azeite, foi de alguma forma o que o petróleo é hoje: dádiva e maldição.
De acordo com a bibliografia que consultei Lagos nunca foi uma região produtora de azeite em grande quantidade, mas este óleo era muito usado na indústria conserveira. Esta indústria teve em Lagos uma grande expansão e ainda existem bastantes marcas da sua presença. Mesmo por baixo do Centro de Ciência Viva, fica o actual Mercado, onde funcionou uma fábrica de conservas. Estas conservas eram no final do século XIX feitas de folha-de-flandres (um aço pouco rico em carbono, coberto de estanho) e tinham de ser soldadas por operários especializados. Ao apito das fábricas (e cada uma tinha o seu) as mulheres dirigiam-se para as fábricas para o trabalho sazonal, irregular e mal pago de tratar do peixe para colocar nas conservas. Inicialmente frito, este passou mais tarde a ser cozido no vapor. As latas eram em seguida soldadas (com solda de estanho, pois solda de estanho-chumbo seria muito tóxica) e autoclavadas. É interessante notar que não foi directamente o aparecimento da refrigeração que mais contribuiu para o declínio desta indústria, mas sim a sua falta. Abandonada à sazonalidade e às flutuações das pescas e competindo com outros mercados com mão-de-obra ainda mais explorada, esta indústria acabou por desaparecer.
Entretanto, nas escadas do mercado para o Centro Ciência Viva podem ser vistos os bonitos e coloridos azulejos da autoria de Xana. A técnica do azulejo, envolve como é bem conhecido muita química. Desde logo a dos materiais cerâmicos, constituídos por misturas de materiais que os químicos chamam covalentes e iónicos endurecidos por aquecimento. Depois os pigmentos que devido às temperaturas atingidas têm de ser sais inorgânicos. Os esmaltes e vidrados, etc.
A química da conservação e processamento dos alimentos merece uma pequena nota. O sal, o açúcar e o azeite são tóxicos em grande quantidade para a maioria dos microorganismos, devido a efeitos de pressão osmótica e solubilidade e, relacionado com isto, devido a uma menor presença de água nos alimentos. No entanto, há microorganismos que resistem a condições de falta de oxigénio e água e, por isso, as conservas têm de ser esterilizadas. Problemas, devidos a esterilização das conservas eram antigamente relativamente comuns, sendo os devidos à toxina do botulismo, os mais graves. Esta toxina é o material mais tóxico conhecido, mas actualmente encontrou uso através do famigerado botox, no qual são usadas quantidades ínfimas desta toxina.
Também a conservação por congelação resulta da falta de água líquida nos alimentos. Nesse caso, o principal efeito, além da diminuição da velocidade dos processos, é a falta de acesso a água no estado líquido. Entretanto, como o gelo ocupa mais espaço do que a água líquida, a formação de cristais de gelo, mesmo que minúsculos, acaba por provocar alterações na textura e sabor dos alimentos. Mais alterações surgem com a fritura e cozimento, entre outros processos, nos quais as proteínas sofrem coagulação e os açúcares se ligam a aminoácidos (nas chamadas reacções de Maillard) originando odores que achamos especialmente agradáveis. No caso das conservas, o azeite e o sal e outros condimentos, para além do que acontece aos alimentos, proprorcionam efeitos sobre os nossos sentidos que o nosso cérebro interpreta como sendo sabores deliciosos!
Os passeios junto ao mar têm manchas brancas devidas aos dejectos das gaivotas, essencialmente com ácido úrico. Este composto, produto da degradação das proteínas, é da família das purinas que, além do o incluir, tem também como membros outros produtos naturais como a cafeína (do café) e a teobromina (do chá). Além de muitos e variados compostos naturais, fazem também parte da família das purinas um conjunto de medicamentos inventados por Gertrude Elion, química e prémio Nobel da Medicina de 1988. Do mercaptopurinol, um dos primeiros medicamentos para a leucemia, passando pelo aciclovir, para o herpes, até ao AZT para a sida. Todos parentes do ácido úrico!
Neste passeio podemos também notar a presença do calcário e outras rochas de várias cores (chamo especial atenção, pela variedade de rochas, para o painel de João Cutileiro). Vale também a pena observar a oxidação controlada do ferro, as tintas usadas nas casas, os vários tipos de vidros e muitas outras coisas que têm que ver com química. Em vários locais podem ser encontradas paredes com diferentes argamassas, pinturas e revestimentos. Na figura aqui ao lado, podemos encontrar argamassas de cal (hidróxido de cálcio) pigmentos tradicionais de óxido de ferro e tintas poliméricas com pigmentos modernos. As tintas de cor branca mais recentes são normalmente de dióxido de titânio, mas as mais antigas podem ser de carbonatos de chumbo ou zinco, as quais além de tóxicas têm tendência para amarelecer devido à formação de sulfuretos.
De muito interesse são os passeios de geologia urbana propostos e recentemente publicados pelo director do Centro de Ciência Viva de Lagos, Luís Azevedo Rodrigues, e colaboradores. Os pormenores identificados são deliciosos e é uma excelente forma de percebermos a importância e beleza da geologia que nos rodeia. E, claro, da geoquímica que lhe dá uma parte das propriedades.
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Etiquetas: conservação de alimentos, geologia urbana, Lagos, palmeira anã, pitósporo do japão
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Percursos Químicos inspirados pela ideia de Peter Borrows para a criação de chemistry trails
Peter Borrows, The Pimlico chemistry trail, School Science Review 66, 221 (1984).
Peter Borrows, Chemistry outdoors, School Science Review 87, 23 (2006).
Os textos e percursos estão em desenvolvimento e actualização. As datas de publicação ou actualização são colocadas no final de cada texto.
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-UC) Gases que usamos para nos aquecer e arrefecer
Neste ponto do passeio vamos falar dos clorofluorocarbonetos (CFC), e dos seus substitutos, que são usados nos aparelhos de ar condicionado e frigoríficos, e também dos gases que usamos para aquecer água e cozinhar: metano, propano e butano.
O ar-condicionado moderno utiliza compostos, dentro de um mecanismo estanque que no exterior da habitação são comprimidos, passando do estado gasoso a líquido, aquecendo o meio exterior, e no interior da habitação são expandidos, passando do estado líquido ao de vapor, arrefecendo o meio interior. Os frigoríficos funcionam de uma forma bastante semelhante e este processo é muitas vezes descrito como bombear calor de dentro para fora da casa...
Os CFC (nas figuras está representado o diclorodifluorometano), inventados por Thomas Midgley Jr., que é referido noutra parte do passeio, revelaram-se as moléculas ideias para usar como refrigerantes. O problema é que estas moléculas ao subirem para a estratosfera contribuem para a deplecção da camada do ozono.
Assim, os CFC foram banidos e substituídos por espécies mais amigas do ozono como os hidrogenoclorofluorocarbonetos (HCFC). Mas a história não fica por aqui pois estes gases estão-se a revelar também problemáticos por contribuirem para o chamado efeito de estufa...
Um outro gás que também é usado em refrigeração é o amoníaco [1]. Este foi aliás, antes do aparecimento dos CFC, um gás muito usado em sistemas de arrefecimento. No entanto, com o aparecimentos dos CFC, foi relegado para aplicações industriais devido à sua utilização ser menos prática. De facto, os equipamentos de refrigeração envolvendo o amoníaco são diferentes e mais complexos que os que envolvem os CFC, necessitando de um outro fluido, em geral água [2]. No entanto, o processo é bastante adequado para aplicações que usam energia solar ou o aproveitamento de energia térmica. Se a isso juntarmos que o amoníaco não contribui para a deplecção da camada de ozono e que a sua potencial contribuição para o aquecimento global é quase nula, poderíamos pensar que tinhamos todos os problemas resolvidos. Mas será mesmo assim? O amoníaco devido à sua toxicidade e perigo de explosão só é adequado para aplicações exteriores. Além disso é reactivo e corrói os tubos de cobre. Aliás, continua a ser considerado um poluente atmosférico na União Europeia...
E, surpresa: mais recentemente têm sido desenvolvidos sistemas que usam dióxido de carbono como gás refrigerante.
O gás da botija azul da fotografia é o propano, que se encontra, na realidade, no estado líquido; na forma de um gás de petróleo liquefeito (GPL). Em alguns países, as botijas de gás butano podem ter uma percentagem razoavelmente alta de propano. Porque será? Bem, o butano tem um ponto de ebulição normal de -0.5oC e o propano de -42oC.
E quanto ao cheiro? Toda a gente sabe que estes gases não têm cheiro. O cheiro a gás vem de um um composto de enxofre, em geral etanotiol (composto com uma estrutura idêntica ao etanol, com o átomo de oxigénio substituido por um de enxofre).
[1] Agradeço aos alunos da Universidade de Verão terem-me alertado para a referência à utilização do amoníaco em sistemas de refrigeração que consta dos programas de Físico-Química.
[2] Embora inicialmente tenha suspeitado que uma pequena torre que se via na zona da Universidade era um refrigerador de amoníaco, tal não se confirmou. Verifiquei depois que na zona de Coimbra existe este tipo de refrigeração em fábricas de processamento de carnes, como a Probar.
[versão de 28 de Julho de 2009. Última alteração de 27 de Abril de 2010]
Publicada por Sérgio Rodrigues
Etiquetas: aquecimento, ar condicionado, arrefecimento, butano, CFC, propano
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-CC) Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Vale a pena visitar o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Para além dos aspectos histórios, tecnológicos, geológicos e botânicos que Artur Côrte-Real, coordenador da equipa de recuperação e dinamização do espaço do Mosteiro, não se cansa de realçar, há aspectos químicos dignos de nota. Nesta paragem chamo a atenção para a composição química das pedras e outros materiais usados na construção do mosteiro e ainda para a erosão química e física que estes foram sofrendo ao longo do tempo.
Nas paredes podem encontrar-se rochas cuja erosão e mistura de minerais são verdadeiramente surpreendentes. Por exemplo, na foto ao lado pode ver-se uma rocha carbonatada,1 que poderia ser um calcário (rocha cujo constituinte principal é o carbonato de cálcio, CaCO3) embora seja mais provável tratar-se de uma dolomia (rocha cujo constituinte principal é a dolomite, CaMg(CO3)2, carbonato duplo de magnésio e cálcio). Os veios cinzentos são provavelmente de calcite (CaCO3 quase puro com clivagem ortorrômbico perfeita), embora também pudessem ser de sílica, SiO2. Uma forma de ter a certeza seria riscar com um prego ou canivete para ver se o mineral dos veios é riscado; se isso acontecer não é sílica. Os visitantes estão proibidos de verificar pois trata-se de um monumento nacional!
Uma rocha que tenho a certeza ser pedra de Ânça (uma rocha calcária muito usada em trabalhos de escultura) é a do arco decorado ao estilo maneirista da foto ao lado. A facilidade com que esta pedra pode ser trabalhada tem como contraponto a sua sensibilidade à erosão e ao vandalismo.
Interessantes são também alguns apectos das novas construções no espaço do mosteiro. Por exemplo, a utilização de chapas de cobre nos telhados e o consequente aparecimento de manchas verdes de compostos deste elemento. A composição destes manchas é variável, sendo referidos [1] o carbonato básico de cobre (II), CuCO3⋅Cu(OH)2, o sulfato básico de cobre (II), CuSO4⋅3Cu(OH)2, ou ainda, em meios marítimos, o cloreto básico de cobre (II), CuCl2⋅3Cu(OH)2.
Repare-se também na oxidação das placas de ferro usados como pavimento, a qual ocorre, de forma simplificada, segundo a reacção,
Fe(s) → Fe2+(aq) + 2e- → Fe3+(aq) + 3e-
E vale mesmo a pena reparar nas moedas atiradas ao lago. As de um, dois ou cinco cêntimos, apresentam manchas de ferrugem porque são na realidade feitas de ferro coberto de cobre e por isso se oxidam como as placas de ferro referidas acima. Note-se também, em alguns casos, junto a outras moedas que não contenham ferro, manchas verdes resultantes da oxidação do cobre.
Muito haveria também para dizer sobre os azulejos da foto mais acima, mas fica para outra visita...
1Agradeço à Doutora Elsa Gomes as sugestões sobre o tipo de rocha, realizadas com base na foto.
[1] Peter Borrows, Education in Chemistry, September 1996, p. 120.
[Versão de 19 de Fevereiro de 2010. Última alteração 17 de Abril de 2010]
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Etiquetas: Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, química
(PQ-CC) A química da cerveja
Em Coimbra podemos beber cerveja artesanal na cervejeira Praxis. As cubas de produção da cerveja estão à vista de todos e o mestre cervejeiro tem todo o prazer em trocar umas palavras sobre o processo com os clientes.
Podemos fazer aqui uma paragem para falar das subtilezas da química da produção de cerveja enquanto se prova uma cerveja de sabor único.
A cerveja é provavelmente um dos mais antigos alimentos conhecidos da humanidade a ser obtido por processos biotecnológicos. Milhares de anos antes de se cozer pão já se fermentava grão para produzir cerveja. E até à cerca de três séculos poderia ser mais seguro para a saúde beber cerveja que água corrente, pois a água usada para a cerveja é fervida no seu processo de produção.
A cerveja é um alimento completo: contém água, hidratos de carbono, proteínas e um grande número de outros nutrientes, nomeadamente vitaminas, e ainda espécies químicas benéficas para a saúde como sejam compostos anti-oxidantes. Além disso, a cerveja é um dos alimentos mais isentos de metais pesados tóxicos, não só devido à qualidade da água usada para a sua produção, mas também porque estes metais se ligam aos compostos de enxofre presentes nas leveduras.
É a percentagem de etanol (tipicamente cerca de 5%) que torna a cerveja um alimento a beber com moderação, devido aos efeitos nocivos deste composto, em especial para quem vá conduzir. De facto pode facilmente verificar-se que para uma pessoa típica, dois finos conduzem a uma percentagem de álcool no sangue perto do limite legal para a condução. Note-se que, para determinar correctamente essa concentração, deve contar-se com todo o volume de água do corpo e não apenas com o volume de sangue.
A cerveja poderia ser definida como uma bebida alcoólica produzida quando um extracto aquoso de malte (cevada maltada) e lúpulos é fermentado por leveduras. Mas são os detalhes do processo e a qualidade da água usada, que lhe dão os sabores e aromas únicos e de grande complexidade, os quais oa devidos a fracções variáveis de um elevado número de compostos que estão presentes na cerveja em quantidades infímas. O gás da cerveja (dióxido de carbono) surge naturalmente no processo de produção de cerveja artesanal, mas é aumentado de forma artificial na cerveja de pressão, ou engarrafada. A cor característica da cerveja é devida a reacções entre açucares e aminoácidos formados durante a germinação da cevada, sendo as suas matizes (do amarelo pálido ao castanho escuro) devidas, mais uma vez, aos detalhes do processo.
Muito mais haveria a dizer sobre a cerveja a nível químico, tecnológico e cultural. Mas, façamos uma pausa para saborear os aromas únicos da cerveja artesanal. Com moderação, claro...
Bibliografia:
[1] M. P. Galvão, "A química da cerveja", Química, 65 (1997) 6.
[2] D. Williams, J. Philpott, "A pint a day...", Chemistry in Britain, December 1996, p. 41.
[3] C. Bamforth, "Breewing a better beer", Chemistry in Britain, August 1997, p. 37.
[versão de 22 de Janeiro de 2010]
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Etiquetas: cerveja, cervejeira
(PQ-CC) Calçada portuguesa com óleos de tulipeira
Com o calor do Verão, as tílias e as tulipeiras ficam com as folhas cobertas de óleos que escorrem para os passeios, os quais, por essa razão, ficam pegajosos e brilhantes como o da fotografia.
Os óleos extraídos das tuliperias têm sido muito estudados. Não é possível fazer aqui justiça a todos esses estudos mas é interessante referir a variação da composição desses óleos com a época do ano a qual é dominada por sesquiterpenos no início da estação e por monoterpenos no seu final [1]. Para além disso, os extractos da folha da tulipeira têm sido descritos como tendo acção antibactericida e antitumural [1,2].
E a calçada portuguesa, o que é? Por que razão tem aquelas cores? As pedras brancas e pretas são em geral de calcário, cujo principal constituinte é o carbonato de cálcio. A cor negra é devida à presença de matéria orgânica, geralmente carbono (vejam-se as paragem em que se fala do negro de fumo). O basalto, em especial nos Açores, é também usado para as pedras pretas.
[1] S.L. Miller et al. Seasonal variation and bioactivity in the leaf oil of Liriodendron tulipifera growing in Huntsville, Alabama, Nat Prod Commun. 2009 Jun;4(6):839-43.
[2] M.K.Moon et al. Farnesyl protein transferase and tumor cell growth inhibitory activities of lipiferolide isolated from Liriodendron tulipifera, Arch Pharm Res. 2007, 30(3):299-302.
[Versão de 19 de Fevereiro de 2010. Fotografia 20 de Julho de 2009. Última alteração 12 de Março de 2010]
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Etiquetas: calçada portuguesa, óleo de tulipeira
(PC-CC) Ginkgo Biloba junto ao Teatro Gil Vicente
Quem passa muitas vezes junto ao Gil Vicente já deve ter reparado que em determinadas alturas do ano há um cheiro insuportável a vomitado, ranço, ou coisas piores. Bem, mas o cheiro não é falta de higiene ou resultado dos excessos da boémia. Trata-se de um cheiro natural: são as sementes da Ginkgo Biloba que são responsáveis pelo cheiro. Estas contêm, entre muitas outras espécies químicas, o ácido butanóico (CH3CH2CH2COOH), um clássico da galeria de malcheirosos da química. E porque não cheiram mal os exemplares que estão na entrada do Jardim Botânico? É que nas Ginkgo há separação entre géneros e estes exemplares são provavelmente machos...
Neste ponto do percurso podemos continuar a falar da química dos cheiros. O suor, por exemplo, é essencialmente água, mas o ácido butanóico também está presente no seu cheiro, assim como os ácidos pentanóico e hexanóico, várias hormonas, butanediona (responsável por um certo cheiro a queijo) e o ácido 3-metil-2-hexanóico (responsável pelo clássico odor de sovaco). Embora a alimentação e o estilo de vida possam ter alguma influência na intensidade do odor, cada pessoa tem um mistura única de compostos no seu suor, o que, para o faro dos cães, é como uma impressão digital que podem seguir.
É costume combatermos estes odores com desodorizantes e antitranspirantes. Para além dos perfumes, estes tanto podem conter espécies químicas antibióticas que matam as bactérias resposáveis pela produção de moléculas mal-cheirosas, como sais de alumínio e zircónio que fecham os poros, absorvem o suor e provavelmente neutralizam os ácidos.
Continuando na química das coisas mal cheirosas, não podemos deixar de referir os compostos de enxofre. Para além de um destes compostos ter paralisado de pânico Lisboa há uns anos, muitos outros estão presentes no cheiro que se nota perto das indústrias de papel; nos cheiros relacionados com a eliminação dos produtos do metabolismo de bróculos e feijões, no cheiro a alho e ainda no característico cheiro a gás que provém na realidade um composto adicionado ao gás para facilitar a detecção de fugas.
Bibliografia consultada
Simon Cotton, Education in Chemistry, January 1997, p. 6.
[Versão inicial de 4 de Setembro de 2009. Última modificação de 23 de Abril de 2010]
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Etiquetas: Ginkgo Biloba, moléculas responsáveis pelo cheiro
(PC-CC) Monumento aos Combatentes da Grande Guerra
O monumento aos combatentes da Guerra Mundial de 1914-18 evoca não só as vítimas e os heróis anónimos, mas também a guerra e a tecnologia bélica que lhe está ligada. Como é óbvio a ciência e a tecnologia não são por si só más nem boas; apenas a utilização que os homens lhes dão é que o podem ser. E a química, a par com outras ciências e tecnologias, não poderia deixar de ter um papel infame na guerra. Desde logo nos muitos tipos de explosivos e detonantes, mas também no desenvolvimento de materiais de protecção e agressão. Os gases de guerra tiveram a sua grande aparição na primeira guerra mundial, assim como os métodos de protecção contra estes.
O assunto da guerra química é muito extenso, complexo e quase sempre trágico, mas há por vezes descobertas felizes como a do British anti-Lewisite (BAL) agora usado como um tratamento para envenenamentos com alguns tipos de metais tóxicos.
Neste ponto do percurso poderemos falar da química e da guerra e dos seus problemas. A observação do monumento é também interessante: as placas e letras de bronze, a rocha e os líquenes, etc.
[versão preliminar de 4 de Setembro de 2009]
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Etiquetas: guerra química, monumento
(PC-CC) Pastilhas elásticas: a culpa não é da química...
Quem olhar com atenção para o chão das cidades vai notar um grande número de rodelas negras que, com o calor, por vezes se colam aos sapatos: são pastilhas elásticas. A falta de civismo, o descuido e a tontice fazem-nas chegar aos pavimentos e a sujidade que está no ar e no chão tornam-nas negras. Nesta parte do percurso, que pode ser em qualquer parte da cidade onde circulem pessoas, podemos parar para comentar a química das pastilhas elásticas e as histórias que lhes estão associadas.
Historicamente o chicle era obtido da resina de algumas plantas, pois esta resina contém polímeros naturais designados por politerpenos que são naturalmente elásticos. Actualmente a goma base das pastilhas elásticas provém de polímeros sintéticos que são obtidos a partir de produtos petrolíferos. Para além dos açucares e de vários aditivos, nas pastilhas elásticas são usados polímeros como o poli-isobutileno e co-polímeros como o isobutileno-isopreno, estireno-butadieno e ainda polivinilacetato. Todos estes polímeros são insolúveis em água e não são biodegradáveis. Assim não vale a pena usar água para tentar limpar pastilhas elásticas, embora o gelo, ao tornar estes polímeros mais rígidos, possa ser útil para ajudar à sua remoção parcial.
Para fazer bolas é necessário que uma parte do açúcar tenha já sido retirado pois este, não sendo um polímero, diminui a elasticidade. É de notar que uma forma de fazer uma estimativa da quantidade de açúcar numa pastilha poderá ser medir a sua massa antes e depois de perder o sabor (após ser mascada).
O açúcar nas pastilhas elásticas é mau para os dentes e para a saúde em geral. Assim, algumas pastilhas elásticas têm, em vez da sacarose, compostos como o xilitol, que, para além de lhes darem o sabor doce, atacam o desenvolvimento das bactérias na boca. Dessa forma, as pastilhas elásticas acabam por ser benéficas, como tem sido sugerido por vários estudos independentes. Mas convém não esquecer que o xilitol em excesso tem efeitos laxantes, além de outros efeitos que poderemos ainda não conhecer bem.
Os químicos, que ajudaram a criar o problemas ao desenvolverem os polímeros sintéticos, também têm soluções para o problema que nos fez parar aqui. Estão a ser desenvolvidos co-polímeros que têm uma parte hidrofílica, os quais ao mesmo tempo que mantêm as características das pastilhas elásticas, as tornam mais facilmente removíveis com água, além de se tornarem (potencialmente) biodegradáveis.
Para saber mais:
[1] Palmira F. da Silva "Uma pastilha elástica revolucionária", De Rerum Natura, Setembro de 2007.
[2] Halina Stanley “Materials science to the rescue: easily removable chewing gum”, Science in School, 9 (2008) 56.
[versão de 20 de Janeiro de 2010]
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Etiquetas: pastilhas elásticas, poluição, sujidade
(PQ-CC) Mudanças rápidas na química da fotografia
A evolução e a magia da fotografia sempre acompanhou a história da química. No entanto, com o aparecimento da fotografia digital as reacções químicas envolvidas na formação da imagem, a tecnologia das películas e da fotografia a cores, a revelação e impressão das fotografias, inicialmente demorada e depois rápida, tornou-se quase um assunto do passado. Podemos ver nesta fotografia um exemplo, de alguma forma triste, dessa mudança radical que tornou obsoletos os estúdios fotográficos.
Aparentemente, a química da fotografia pareceria ter-se mudado apenas para a tecnologia da impressão das fotografias digitais e para o desenvolvimento de pigmentos mais resistentes à luz e que reproduzam as cores com mais fidelidade, ou para os polímeros usados para cobrir e servir de base a essas impressões, entre outras aplicações.
No entanto, há outros pontos onde podemos encontrar a química na fotografia digital. Os cristais líquidos dos ecrãs é um sítio óbvio, mas não podemos esquecer a química envolvida na produção dos semicondutores que transformam a imagem latente numa imagem digital que é guardada nas memórias desenvolvidas também com a ajuda da química.
[versão preliminar de 19 de Feverereiro de 2010]
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Etiquetas: fotografia digital, química da fotografia
(PQ-CC) Química no cabeleireiro
A química que se pode encontrar no cabelo e num cabeleireiro é muito interessante. Desde a coloração natural e artificial dos cabelos, até aos shampôs, passando pelas lacas e pelo gel...
O pigmento responsável pela cor dos cabelos, tal como pela cor da pele, é a melanina e, no caso dos cabelos ruivos, há também a contribuição de uns compostos de ferro.
O brilho natural do cabelo depende da sua cutícula estar mais ou menos lisa e não escamada. Produtos químicos agressivos, calor em excesso e escovagens demasiado frequentes podem danificar a superfície dos cabelos. Os condicionadores servem para suavizar a superfície dos cabelos, aumentando assim o brilho e diminuir a atracção entre os cabelos, tornando-os mais soltos e criando o efeito de volume referido na publicidade. Alguns condicionadores mais comuns são silicones (por exemplo o polidimetilciclosiloxanos) actuam lubrificando o cabelo.
As ligações de enxofre das proteínas do cabelo são relativamente fortes mas podem, por acção do calor, ser quebradas e reformadas para fazer caracóis ou alisar o cabelo. Os grupos envolvendo o enxofre são também responsáveis pela complexação de metais, o que é muito interessante em termos toxicológicos e forenses. Por exemplo, Os cabelos de Napoleão apresentavam uma quantidade anormal de arsénico, embora não seja hoje possível concluir que tenha sido envenenado, pois na altura muitos materiais estavam contaminados com arsénico.
A coloração permanente do cabelo é conseguida misturando duas formulações inicialmente separadas. Uma contém água oxigenada (solução de peróxido de hidrogénio) que branqueia a melanina dos cabelos e catalisa a reacção de formação dos pigmentos definitivos. A outra contém uma solução amoniacal dos percursores dos corantes e corantes já formados, servido o amoníaco para abrir a cutícula e fixar os corantes. Os precursores dos corantes começam a penetrar no cutícula mesmo antes de terem reagido completamente, o que explica a coloração inicial mais clara e o tempo de espera para a cor se desenvolver.
Os diferentes tons e matizes são obtidos com diferentes concentrações e misturas dos reagentes: diaminobenzenos (fenilenodiaminas), aminohidroxibenzenos, dihidroxibenzenos e espécies químicas derivadas destas. Por exemplo a 2-nitro-p-fenilenodiamina é usada para cores laranja-avermelhadas muito vivas. Todos estes produtos têm razoável toxicidade e mesmo as preparações ditas naturais sem amoníaco possuem quase sempre alguns deles.
Mais informações:
Linda Raber, Hair Coloring, Chemical & Engineering News 78 (11), 2000, p.52
Anne Marie Helmenstine, Haircoloring: Bleaching & Dyeing, About.com Guide (acedido 9-04-2010)
[Versão de 3 de Fevereiro de 2010; última alteração de 9 de Abril de 2010]
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Etiquetas: cabeleireiro, pintar o cabelo, química
(PQ-CC) Néon e outros gases
Afinal os gases raros não são assim tão difíceis de encontrar. E embora o néon dê o nome e seja o mais usado, nos anúncios luminosos são usados também outros gases raros.
O processo de obter estas iluminações é simples. É aplicada uma tensão elevada a um tubo com o gás a baixa pressão. Com diferentes composições e tendo também a presença de mercúrio conseguem-se diferentes cores. Em geral, a cor vermelha ou amarelada é dada pela presença do néon, as colorações do verde ao azul pela presença do árgon e o lilás pelo kripton.
[Versão de 19 de Fevereiro de 2010]
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Etiquetas: árgon, gases raros, néon
(PQ-CC) Química na lavandaria
A química dos métodos de limpeza e dos detergentes e sabões justifica uma paragem para conversar sobre a química da limpeza.
A remoção de nódoas tanto pode basear-se na dissolução das partículas de sujidade como em reacções químicas. Por exemplo, as nódoas de gordura podem ser removidas (por dissolução) usando solventes orgânicos como o tetracloroetileno1. Por outro lado a remoção de nódoas de ferro pode ser realizada com ácido oxálico, o qual complexa o ferro (reacção química). Outras nódoas podem ser removidas com branqueadores como o hipoclorito (lixívia), perborato, ou o peróxido de oxigénio (água oxigenada, conhecida nestas coisas da limpeza como lixívia gentil).
A expressão limpeza a seco está ligada ao uso de solventes orgânicos em vez de água. Mas, mesmo assim, é usada alguma água neste processo de forma a remover sujidades solúveis em água. Em pequena quantidade para que a humidade não estrague as roupas.
Os sabões são sais de sódio ou potássio de ácidos gordos (de origem vegetal ou animal) que, embora sejam biodegradáveis, são inactivados pelas águas duras. Os detergentes sintéticos são muito mais solúveis que os sabões, apresentando várias formas químicas (detergentes aniónicos, catiónicos, ou não iónicos, conforme as suas cargas) que os tornam específicos para os diferentes materiais a limpar. Em qualquer dos casos, tanto os sabões como os detergentes baixam a tensão superficial da água (são por isso também designados como agentes tensioactivos), o que permite molhar com mais eficiência os materiais e descolar as sujidades, ao mesmo tempo que o detergente forma estuturas denominadas micelas nas quais as sujidade são incorporadas e removidas junto com a água e o detergente no processo de enxaguamento.
Na prática as composições dos detergentes são muito mais complexas que o que é referido acima, sendo na maioria dos casos estas composições consideradas matéria de segredo industrial. Assim, nos rótulos aparecem coisas muito vagas como 5% de agentes tensioactivos aniónicos, etc. Notar que não há formulações envolvendo detergentes catiónicos e aniónicos pois estes ligar-se-iam para formar um precipitado que, provavelmente, seria inútil como detergente.
Para terminar esta paragem pela química da limpeza, nunca é de mais referir a necessidade de usar os detergentes com cautela. Por exemplo, os detergentes das máquinas de lavar loiça e roupa e as lixívias são muito alcalinos, sendo por isso muito agressivos para as mãos e tóxicos por ingestão. Também não se devem misturar detergentes, pois essa mistura pode dar origem a reacções químicas potencialmente perigosas. Por exemplo, a mistura de lixívia com detergentes com características ácidas leva à libertação de cloro, o qual é irritante. Por outro lado, a mistura de lixívias com detergentes amoniacais leva à libertação de amoníaco, que é muito tóxico. Também o uso de solventes para limpeza a seco deve ser realizado respeitando as normas de segurança.
1Notar que já se usou o tetracloreto de carbono ou o benzeno como solventes, mas, hoje em dia, estes são considerados demasiado perigosos.
Para saber mais:
Ben Selinger, Chemistry in the marketplace, 4th ed, Harcourt, 1989.
[Versão de 2 de Fevereiro de 2010. Última alteração 31 de Maio de 2010]
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
Em busca de ouro
Texto com passeios químicos que apareceu no Diário de Coimbra de 12 de Abril de 2011, dia em que chegou mais uma vez o FMI a Portugal. Foi uma coincidência...
O ouro é um metal maleável cuja cor e brilho só são explicados através da conjugação da mecânica quântica e da teoria da relatividade. Trata-se de um elemento químico muito pouco reactivo e resistente aos ácidos, só se dissolvendo numa mistura de ácido nítrico e clorídrico conhecida como água régia. Pode, no entanto, formar uma amálgama com o mercúrio e ser separado por destilação, um processo ainda usado, com custos ambientais e sanitários, por mineiros. Dissolve-se ainda em soluções alcalinas de cianeto (uma operação também perigosa), das quais pode ser recuperado por adição de zinco.
É um material muito denso: à temperatura ambiente um decímetro cúbico de ouro tem de massa 19,3 kg enquanto a mesma quantidade de chumbo ou de prata tem 13,6 kg ou 10,5 kg, respectivamente. Segundo a tradição, Arquimedes verificou se um coroa era de ouro puro através da sua densidade, mas a novidade foi a medição do volume pois o teste da densidade era já bem conhecido. Nos textos bíblicos é referido o teste do fogo e tem mais de 2500 anos o primeiro método colorimétrico conhecido, no qual, o ouro, esfregado numa pedra de toque, é tratado com ácidos e a cor observada comparada com padrões.
O ouro do Brasil circulou em Portugal e acabou quase todo nos negociantes da Holanda. De facto, como analisou Montesquieu, o que faz a riqueza duradoira das nações não são os recursos naturais mas as pessoas e as suas realizações. Deixando de lado as considerações metafóricas que nos levariam ao ouro vivo que são as pessoas, há locais facilmente acessíveis onde podemos encontrar ouro, para além das ourivesarias, museus e lojas de compra de ouro usado. Por exemplo, a talha dourada das igrejas é feita com finíssimas folhas de ouro. E o vermelho intenso dos vitrais posteriores ao século XVII foi provavelmente obtido com cloreto de ouro. Também nos locais de recolha de material electrónico usado existe ouro (em quantidades diminutas), pois este metal é usado em ligações eléctricas. Assim, a reciclagem generalizada destes equipamentos, além de ter vantagens ambientais, acaba por ser uma forma de minerar este metal. Vários outros objectos que podemos ver nas ruas têm ouro, por exemplo pinturas e metalizados dourados. Finalmente, não devemos esquecer as várias aplicações médicas do ouro.
Um dos objectivos da alquimia era obter a Pedra Filosofal, um material ou tintura que, segundo a crença popular, poderia transmutar outros metais em ouro, mas, mais do que a procura de bens materiais, a alquimia buscava o conhecimento. As paredes cobertas de livros e talha dourada da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra parecem dizer-nos que o saber é provavelmente a maior e a mais duradoira riqueza e que a ciência e a tecnologia valem talvez mais do que ouro. No entanto, tal como na história da galinha dos ovos de ouro recontada por Isaac Asimov, o conhecimento dos mecanismos (fantásticos) da produção destes ovos pode não chegar para impedir que a galinha acabe da mesma forma que a da versão tradicional: a ser morta pela ganância.
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O cérebro todos os dias
Texto com passeios químicos que apareceu no Diário de Coimbra de 15 de Março de 2011, durante internacional do cérebro
Na semana do cérebro proponho um passeio com a química cerebral em mente. No funcionamento deste órgão estão envolvidas muitas moléculas. A glicose é o seu principal combustível e os seus mais importantes reguladores são o glutamato, activador das células cerebrais, e o GABA (ácido gama-aminobutírico) que tem o efeito contrário.
A atenção, emoções e memórias envolvidas nas acções de conduzir um carro, ver um jogo de futebol, namorar no parque, sair à noite com os amigos ou estudar resultam de mecanismos químicos complexos que vão ocorrendo sem que o notemos. Mas numa situação que pareça de risco, a norepinefrina e a epinefrina (adrenalina) são rapidamente produzidas, estimulando as partes do cérebro onde a atenção e a acção são controladas, aumentando o ritmo cardíaco e o fluxo de sangue para os músculos.
Paremos o carro e vamos tomar um café. A cafeína entra rapidamente no cérebro e aumenta ligeiramente o fluxo sanguíneo cerebral. Interfere também com os receptores da adenosina, aumentando o estado de alerta mas, em quantidades moderadas, a cafeína não impede o sono. Este alcalóide interfere ainda com os receptores da dopamina, o que ajuda a explicar o prazer de tomar café, mas não parece ser viciante. A adenosina tem um papel importante em lembrar que está na hora de dormir, mas acredita-se que há vários mecanismos cerebrais responsáveis pelo sono. Um estudo comparado da condução sob efeito do álcool e sem descansar, concluiu que mais de dezassete horas sem dormir é equivalente ao limite legal de álcool no sangue. O etanol interfere com o GABA e o glutamato modificando o nível geral de activação dos circuitos nervosos. Por isso, se já é perigoso beber em excesso, muito pior é beber quando se estão a tomar medicamentos como as benzodiazepinas.
Estamos agora namorar no parque. A norepinefrina e a feniletilamina (molécula que existe naturalmente no chocolate) estão relacionadas com a atracção e a dopamina, a prolactina e a serotonina controlam em parte a excitação e o prazer com o apoio do monóxido de azoto. A serotonina está associada à depressão e aos mecanismos do vício. Parece até que os baixos níveis de serotonina dos apaixonados os aproxima dos doentes e viciados. Mas com o tempo a exaltação vai dando lugar à estabilidade, na qual a oxitocina tem um papel importante. Esta hormona, que induz o trabalho de parto nas grávidas, é também libertada durante o orgasmo. E a vasopressina, uma hormona que participa no controlo da retenção de água e formação das memórias, parece estar ligada à fidelidade. Na paixão, a norepinefrina exalata-nos, a serotonina prende-nos e a dopamina diz-nos que devemos ficar felizes com isso. Finalmente, a festa acalma com a oxitocina e a vasopressina e nada disto tira poesia ao amor.
Conhecer os mecanismos bioquímicos, muitas vezes redundantes e adaptáveis, de funcionamento do cérebro é importante para se obter, longe de quaisquer considerações morais, uma perspectiva científica do seu funcionamento saudável e permite desenvolver fármacos mais específicos e seguros para curar as doenças que o afectam.
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Ao encontro das mulheres na ciência
Texto com passeios químicos que apareceu no Diário de Coimbra de 8 de Março de 2011, dia da Mulher
O ano Internacional da Química assinala 100 anos da atribuição do Nobel da Química a Maria Sklodowska Curie celebrando também a contribuição das mulheres para a ciência. É notável que Mme. Curie tenha recebido este prémio após ter recebido o Nobel da Física em 1903 e que a sua filha, Irene Joliot-Curie, tenha sido premiada com o Nobel da Química em 1935, todos devidos a trabalhos sobre a radioactividade. Ao tempo, o participação da mulher na ciência era muito mais difícil do que actualmente. Branca Edmée Marques doutorou-se em 1935 no Instituto do Rádio de Mme. Curie, e realizou importantes trabalhos de radioquímica. No entanto, só em 1966 teve um lugar de catedrática na Faculdade de Ciências de Lisboa, sendo a primeira mulher a obter essa posição na área das ciências em Portugal. A presença segura da radioactividade e da radioquímica no nosso dia-a-dia, por exemplo nos detectores de fumo e tratamentos médicos, muito deve as estas mulheres determinadas.
Não tem havido, infelizmente, muitos mais prémios Nobel da Química para mulheres. Dorothy Crowfoot Hodgkin, que determinou as estruturas químicas da penicilina e insulina, recebeu este prémio em 1964 e Ada Yonath recebeu-o em 2009 por trabalhos sobre os ribossomas.
No passado remoto podemos encontrar mulheres ligadas à química. Maria a Judia, por exemplo, terá inventado o banho-maria. A francesa Marie Meurdrac, que publicou em 1666 “La Chymie charitable et facile, en faveur des dames,” é considerada a primeira autora química, mas há mulheres notáveis cujo nome não ficou impresso; Por exemplo, Marie Anne Paulze, mulher de Lavoisier, teve um papel importante nos trabalhos deste.
Em Portugal, em 1891, o analfabetismo feminino era cerca de 85%. Nesse ano, Domitilla Hormizinda Miranda de Carvalho é a primeira mulher a frequentar a universidade em Portugal, e, das primeiras cadeiras que faz, contam-se química inorgânica e orgânica. Irá formar-se em Matemática e Filosofia (Ciências), e, mais tarde, em Medicina. Em 1917, já com algumas mulheres na universidade, Maria Virgínia Pestana e Maria Teresa Basto inscrevem-se em ciências Físico-Químicas. Com duas colegas de Letras, fundam em 1920 a primeira república feminina nos Palácios Confusos. A Senhora Dona Virgínia, como era conhecida na cidade, foi professora do D. Maria até jubilar aos 75 anos, tendo falecido em Agosto de 2010 com 111 anos.
Um lugar especial é devido às mulheres com inventos na área da química. A patente da Universidade de Coimbra, desenvolvida no Departamento de Química por Mariette Pereira e colaboradores, sobre um fármaco para utilização em terapia fotodinâmica, que recebeu recentemente o prémio Inventa, é um exemplo actual. No passado podemos encontrar contribuições como a da nobre indiana que desenvolveu o método de extracção do perfume das rosas ainda hoje usado ou a de Mine Lefebvre que patenteou em 1859 um processo para produção artificial de nitratos a partir de azoto. Uma perfumaria, ou os azulejos antigos com publicidade aos “Nitratos do Chile” evocam recordações destas mulheres inventivas.
Actualmente, com um sistema de ensino generalizado e uma maior percentagem de mulheres, em relação aos homens, nas universidades, surgem novas questões sobre a participação da mulher na ciência. Lembrar o passado pode ajudar a compreender o presente e preparar um futuro melhor, também com a química.
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um convite para sair e festejar
Texto com passeios químicos que apareceu no Diário de Coimbra de 22 de Fevereiro de 2011. Pode não haver outros motivos para festejar, mas a química torna a nossa vida muito melhor
O Ano Internacional da Química celebra em 2011 as realizações desta ciência ao serviço do bem-estar da humanidade. Para o festejar, proponho alguns passeios ao encontro da química que existe fora dos laboratórios e salas de aula.
Em Coimbra há muitos lugares que evocam a química. Desde os modernos centros de investigação e ensino aos edifícios históricos e nomes de ruas. O Laboratório Chimico, no qual está actualmente instalado o Museu de Ciência da Universidade de Coimbra, foi o primeiro edifício do mundo construído de raiz para o ensino e a investigação da química. Junto ao Jardim Botânico, a Rua Vandelli contorna o Jardim Escola João de Deus e recorda Domingos Vandelli (1739-1816), primeiro professor de História Natural e Química da Universidade de Coimbra após a reforma pombalina, que entre outras muitas outras coisas, esteve envolvido na actividade empresarial de produção de loiças e porcelanas. A Rua Tomé Rodrigues Sobral (1759-1829) acompanha a antiga linha de comboio da Lousã na Solum e lembra o professor de Química, natural de Moncorvo, que organizou a produção de pólvora durante a resistência às invasões francesas e desenvolveu desinfectantes de cloro para combater um surto de peste em Agosto de 1809. A Rua Costa Simões liga a rotunda dos HUC à circular interna. Na placa é referido que António Augusto Costa Simões (1819-1903) foi presidente da câmara de Coimbra. De facto, este professor de Medicina, natural da Mealhada, durante os dois anos em que presidiu à câmara, pôs em funcionamento o abastecimento de água canalizada para a cidade. E, de entre as muitas actividades que desenvolveu, desde criador de uma escola de enfermagem a reitor da Universidade, foi um divulgador e pioneiro na utilização da química forense. José Bonifácio de Andrade e Silva (1763-1838), natural de Santos no Brasil, professor de Metalurgia que teve alguma actividade científica na área da química em paralelo com a sua actividade política, dá nome à avenida nova que liga a Guarda Inglesa a Santa Clara. Há ainda a referir uma rua que evoca o professor de Química e reitor da Universidade de Coimbra, António Jorge Andrade de Gouveia (1905-2002).
Vimos nomes de ruas que recordam cientistas que cultivaram a química ao serviço da sociedade, mas nem só nomes de pessoas evocam a química. Há nomes como a Casa do Sal, ou referências a artes e indústrias desaparecidas que têm histórias de química para contar e há surpresas em nomes como o da Rua da Feitoria dos Linhos. E nem todos as coisas que evocam a química têm de ter um local definido. Podemos sair para a rua e encontrar química nos cheiros e sabores na cidade e no campo, na natureza e nas tecnologias e actividades humanas. Dar com histórias curiosas sobre o desenvolvimento de produtos farmacêuticos ou agroquímicos. Encontrar química nos equipamentos urbanos, sinais de trânsito, pavimentos das ruas, ar condicionado, meios de transporte e, na realidade, em tudo o que nos rodeia.
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-CC) Chumbo na cidade
O chumbo já deixou de ser usado nas tintas e nas gasolinas por ser muito tóxico, mas ainda podemos encontrá-lo em tintas antigas e noutros lugares. Por exemplo, o chumbo e as ligas de chumbo eram antigamente usados para chumbar as uniões da pedra com o ferro, o que em alguns casos originou a corrosão precoce desse ferro, por o chumbo ser um metal mais nobre. Na foto pode ver-ser essa utilização nos gradeamentos interiores do Jardim Botânico.
O chumbo desapareceu das gasolinas como foi já referido nas continua presente nas baterias. Actualmente, até em muito maior quantidade, nas muitas baterias dos carros eléctricos. A química dos acumuladores de chumbo é utilizada há muito tempo. Quando a bateria descarrega, fornecendo energia, o chumbo metálico perde electrões no ânodo, formando-se um precipitado de sulfato de chumbo,
Pb(s)+SO42-(aq) → PbSO4(s)+2e-
ao mesmo tempo que no cátodo, no meio ácido devido ao ácido sulfúrico, se dá a reacção,
PbO2(s)+4H++SO42-(aq)+2e- →PbSO4(s)+H2O(l)
Estas reacções químicas são ambas reversíveis e, quando as baterias estão a ser ser carregadas, ocorrem as suas reacções inversas. Dito desta forma pareceria que as baterias duravam para sempre mas, como bem se sabe, e como tudo na vida, não é isso que acontece. De facto, por um lado o sulfato de chumbo começa a cristalizar numa forma mais estável e pouco solúvel e por outro as partes metálicas e mecânicas deterioram-se de forma irreversível. A investigação no desenvolvimento de acumuladores é incansável e espera-se que nos próximos anos se possam substituir as baterias de chumbo por outro tipo de acumuladores mais leves e menos poluentes.
Na antiguidade o chumbo metálico era relativamente fácil de extrair e como tem um baixo ponto de fusão podia ser trabalhado facilmente. É bem conhecida a utilização generalizada deste metal em canalizações e artefactos de cozinha no tempo dos Romanos, o que não seria lá muito saudável e é por vezes apontado como uma das causas da decadência do Império Romano. Os ácidos orgânicos, em especial o ácido acético, em contacto com recipientes de chumbo originavam compostos de chumbo doces, mas muito tóxicos: o acetato de chumbo era conhecido como açúcar de chumbo. Uma deslocação a Conímbriga ou ao Museu Machado de Castro permitirá observar vestígios da utilização do chumbo pelos Romanos.
Em monumentos antigos podemos ainda, por vezes, encontrar telhados e caleiras pluviais de chumbo. Este metal é facilmente identificado pela cor cinzenta escura e por poder ser facilmente riscado com, por exemplo, uma moeda. Embora tivesse já visto caleiras que me pareceram de chumbo, ainda não encontrei vestígios de telhados de chumbo em Coimbra. Mas há um lugar nas igrejas em que se encontra sempre chumbo metálico: as molduras que enquadram os vidros coloridos dos vitrais são feitas de chumbo.
A utilização de sais de chumbo no vidrado de objectos de cerâmica para uso humano merece alguma atenção. De facto, a aplicação destes vidrados nos tempos antigos era bastante irregular e o vidrado era muitas vezes aplicado de forma deficiente, podendo ocorrer a solubilização de compostos de chumbo em contacto com os alimentos. Actualmente, a aplicação destes vidrados é feita com grande cuidado e controlo, originando vidrados muito seguros como o são também os vidros de chumbo, conhecidos como vidro de cristal.
Nas cerâmicas artesanais o óxido de chumbo, necessário para fazer os vidrados, era obtido no denominado forno de chumbo. Neste forno o metal era levado a uma temperatura elevada na presença de oxigénio ocorrendo a reacção,
2Pb(s)+O2(g) → 2PbO(s)
Podemos imaginar como seria perigoso para a saúde estar perto deste forno! O vidrado das loiças era depois realizado levando a 700-850o o óxido de chumbo em conjunto com sílica e sulfatos. Temperaturas superiores a cerca de 1200o levam à vaporização do chumbo, o que torna o processo especialmente perigoso para os artesãos. Outro problema com o vidrado de chumbo, no caso de ser aplicado de forma deficiente, é, como já foi referido, a possibilidade de compostos de chumbo poderem solubilizar-se em contacto com alimentos e bebidas ácidos, tornando esta loiça pouco saudável.
Em Coimbra existiram muitas olarias tradicionais, como o demonstra o topónimo Rua dos Oleiros, para além de ter existido uma grande tradição de indústria cerâmica. Noutro passeio falaremos da química ligada à indústria cerâmica.
Uma outra utilização do chumbo que podemos encontrar na rua é a união de metais com solda tradicional, a qual é uma liga de chumbo e estanho na proporção (cerca de 40% de chumbo e 60% de estanho) em que a mistura dos dois metais tem o menor ponto de fusão. Podemos encontrar velhas caleiras de metal e artefactos de lata, por exemplo em antiquários, soldados com este material. As candeias de azeite, usadas até ao aparecimento da luz eléctrica e antes da popularização dos candeeiros a petróleo e a gás, eram muitas vezes feitos de folha de Flandres (chapa de ferro estanhada) com as uniões soldadas. Também, antes da popularização do alumínio e do aparecimento dos plásticos, os baldes, regadores e bacias eram feitos de chapa de ferro zincada. A chapa zincada, o ferro galvanizado (que na realidade é uma outra denominação do mesmo material), assim como a folha estanhada e a latoaria serão tema de um outro passeio.
É interessante notar que a solda tradicional funciona molhando as partes a soldar e unindo-as através de forças de adesão relativamente fracas. Assim, as uniões entre as chapas têm de ser precedidas por dobragens que resultam na sua união mecânica, servido a solda para selar e reforçar essa união. Mas a solda não molha o alumínio para o qual têm de ser usadas soldas especiais desenvolvidas mais recentemente. Na latoaria tradicional, o alumínio só podia ser trabalhado por meios mecânicos, aproveitando a maleabilidade deste material.
O chumbo foi também muito usado em pigmentos. O vermelho de chumbo Pb3O4 assim como o amarelo das marcas das estradas foram já referidos a propósitos dos pigmentos nos sinais de trânsito. Os pigmentos brancos modernos são o dióxido de titânio, TiO2, o qual é também usado em alguns protectores solares, e compostos de zinco. Mas as tintas brancas tradicionais eram de carbonato básico de chumbo, 2PbCO3.Pb(OH)2, que amarelecia por contacto com ácido sulfídrico, H2S, formando PbS que é negro. Peter Borrows refere que em alguns caso, na tentativa de recuperar pinturas antigas se usou peróxido de hidrogénio para formar sulfato de chumbo.
Para terminar, não deve ser esquecido que o chumbo é muito perigoso. Estão descritos na literatura médica casos mortais de envenenamento de crianças por ingestão de soldadinhos de chumbo, pulseiras e lascas de tinta. Isso para não referir outra utilização tradicional e perigosa do chumbo: os cartuchos das armas de caça; refira-se que a utilização de cartuchos de chumbo foi já proibida em zonas húmidas.
Bibliografia
P. Borrows, Educ. Chem. May 2002, p. 64; September 2002, p. 119.
B. Selinger, Chemistry in the Marketplace, 4rd ed. (HBJ, Sydney, 1989) pp. 236-238, 388-391, 489-490.
S. Cotton, Educ. Chem. September 2006, p. 117.
Carr, D. S., Spangenberg, W. C., Chronley, K. and Meshri, D. T. 2004. Lead Compounds. Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology.
[versão de 19 de Novembro de 2010; com alterações do mesmo dia]
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Etiquetas: baterias, chumbar, Chumbo, vidrado
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Notas para um passeio químico na cidade do Porto (II)
Há uns domingos atrás passei no Porto e fiz mais algumas fotografias para completar o passeio químico. Só agora tive tempo para editar o texto.
O Edifício da Academia Politécnica e a Praça dos Leões estão cheios de histórias químicas para contar. Ferreira da Silva, o primeiro presidente da Sociedade Portuguesa de Química, Abel Salazar, que começou por se matricular na Academia e depois se doutorou em medicina, mas nunca abandonou o interesse pela química, José António de Aguiar (cujo nome estava errado na versão inicial deste texto), químico e professor brilhante que morreu novo mas deixou aqui obra e boa memória, Camilo Castelo Branco que aqui fez as primeiras cadeiras, e tantos outros que passaram por este edifício.
Ao lado do edifício da Politécnica há um jardim muito bonito que agora apresenta toda a química do Outono. As cores de ouro e cobre das folhas que se explicam, mas não perdem por isso a beleza, com os pigmentos que restam quando a clorofila começa a ser reciclada pela planta, encantam-nos. Há também aqui um teixo, árvore tão venenosa quanto útil, que nos dá um pretexto para voltar a contar a conhecida história do taxol, um medicamento usado em quimioterapia que começou por ser obtido do tronco de uma espécie rara de teixo. Foi o trabalho dos químicos que permitiu não só a identificação da estrutura desta molécula como a descoberta de formas de sintetizar o taxol a partir de um composto presente nas folhas de teixo vulgar, evitando a tragédia ecológica ao mesmo tempo que se tornava o medicamento mais acessível.
Na entrada do parque de estacionamento onde deixei o carro, as pastilhas elásticas do costume mostram, literalmente, o seu lado negro, incorporando matéria carbonatosa: nanopartículas de carbono, hidrocarbonetos poliaromáticos e, claro, sujidade. Muitas pessoas ficam surpreendidas com a explicação das manchas negras, algumas nunca tinham reparado, outras pensavam ser fungos! Também na entrada do Museu Soares dos Reis, e em todas as entradas e saídas do que quer que seja, as há. Quando a química inventar pastilhas que não se colem ao chão (se é que isso é possível), já que o civismo parece ser difícil de inventar, as pastilhas elásticas vulgares passarão a ser proibidas!
Finalmente, consegui fotografar o termómetro das tintas Stephens e a bonita papelaria (fechada para obras) onde está este termómetro. As tintas usadas em canetas de tinta permanente, inicialmente obtidas de forma semelhante às tintas anteriores, a partir de compostos naturais, vieram substituir os tinteiros e penas, mas tinham alguns problemas, nomeadamente com as variações de temperatura. A fábrica Stephens procurou criar tintas cujas propriedades eram menos sensíveis às variações de temperatura. Mais tarde vieram as esferográficas e as suas tintas, com pigmentos sintéticos, quase insensíveis às variações de temperatura. Mais tarde ainda chegaram as canetas de feltro, as canetas estilográficas que usam tinta da china, etc. Também nesta praça, existe uma elegante e bonita farmácia com mais de duzentos anos (data de 1804). Podemos bem imaginar Camilo Castelo Branco e outras figuras da época a vir aqui trocar umas impressões com o boticário.
[versão preliminar de 8 de Dezembro de 2013, com correcções de 8 e 24 de Março de 2014, bibliografia: ver abaixo]
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Etiquetas: pastilhas elásticas, Porto, química, teixo, tintas
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(PQ-UC) Portas de alumínio e vidros
Na entrada do edifício do Departamento de Química encontramos alguns materiais muito usados em construções: o vidro e o alumínio. O alumínio é um metal muito reactivo, mas forma uma camada de óxido de alumínio que estabiliza a sua superfície. Para utilização em construção, esta camada de óxido é reforçada de forma artificial, denominando-se o material como alumínio anodizado.
O vidro é um dos materiais comuns mais inertes (menos reactivos) que conhecemos. O vidro comum é obtido por aquecimento a alta temperatura de uma mistura de silica e carbonatos de cálcio e sódio. Um pormenor interessante sobre o processo de produção de vidros de grandes dimensões é a sua solidificação ser realizada por flutuação sobre estanho fundido, cujo ponto de fusão é muito mais baixo (230oC) que a zona de temperaturas às quais o vidro solidifica, para garantir que este seja completamente plano. A partir dessas chapas podem ser criados os vidros temperados que são produzidos por aquecimento controlado das chapas de vidro e os vidros laminados. Estes últimos são obtidos através da sobreposição de duas ou mais chapas de vidro unidas com um polímero ou resina. Normalmente é usada a resina butiral de polivinilo, cuja estrutura, mais complexa do que se esperaria apenas a partir do nome, é apresentada aqui ao lado. Os vidros laminados são usados nos pára-brisas dos carro que é um assunto de outra paragem.
Mas voltando ao alumínio. As equação químicas permitem descrever em pouco espaço um grande conjunto de informações (as fórmulas químicas dos compostos, os seus estados físicos, o tipo de reacção química, etc.) Em contacto com o ar o alumínio pode sofrer a seguinte reacção espontânea,
4Al(s) + 3O2(g) → 2Al2O3(s)
Embora se possa também dar a reacção
2Al(s) + 3H2O(l) → Al2O3(s) + 3H2(g)
a sua extensão é, em condições normais, tão pequena que para efeitos práticos não tem relevância. No processo tradicional de anodização do alumínio explora-se esta última reacção de acordo com as semi-reacções
2Al(s) + 3H2O(l) → Al2O3(s) + 6H+(aq) + 6e-
6H+(aq) + 6e- → 3H2(g)
O ânodo da pilha é o local onde ocorre a deposição do óxido de alumínio, daí o nome anodização.
[Versão de 17 de Julho de 2009. Última alteração de 23 de Maio de 2010]
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Etiquetas: alumínio anodizado, vidro
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
No Caminho de Santiago do Zambujal a Conímbriga
A parte do Caminho de Santigo que vai do Zambujal até Conímbriga segue por passagens e carreiros agradáveis e bem sinalizados. Com muitas referências histórias e iconográficas, em especial na Fonte Coberta onde vários azulejos evocam a passagem de peregrinos notáveis pelo local. A partir deste lugar até ao Poço (onde o Caminho se junta a um percurso pedonal também assinalado), e depois até Conímbriga, o percurso segue junto ao rio de Mouros também designado Carálio Seco (Caralium Secum). O rio está nesta altura do ano (final de Junho) seco mas as rochas arredondadas do seu leito cobertas em parte de musgo negro são bem indicativos de que no inverno pode ter grandes caudais.
Neste passeio irei debruçar-me sobre aspectos químicos que esta parte do Caminho de Santiago evoca, com especial atenção para aqueles que marcaram profundamente a história da humanidade: a produção de azeite, queijo e vinho. Também, uma planta que aqui pode ser encontrada, a salsaparrilha, recorda os primórdios da invenção da contracepção oral.
Na foto ao lado pode ver-se o caminho tendo ao lado uma oliveira e cardos de uma espécie que pode ser usado para a produção de queijo. Não é visível na foto, mas notava-se pelo cheiro, a presença de cabras. Na foto pode também ver-se uma nogueira, mas esta árvore e as moléculas que procuramos obter desta, não tiverem um impacto tão grande na história da humanidade como as que relacionamos com o azeite e o vinho: o ácido oleico e o álcool etílico.
O queijo é um dos primeiros alimentos transformados inventados pela humanidade. O queijo característico desta zona (Rabaçal) não é em geral produzido com cardo (embora haja quem o faça) mas sim com coalho de origem animal, actualmente produzido por processos biotecnológicos. Não deixa no então de ser interessante a grande quantidade de cardo que se encontra nesta zona em comparação com as regiões como a Serra da estela que usam o cardo para coalhar o leite.
O azeite tinha na antiguidade inúmeros usos, desde a alimentação à cosmética e higiene, passando pela iluminação até aos aspectos medicinais. Por isso não é surpreendente que existam centenas de referências ao azeite na bíblia e Homero lhe chame ouro líquido.
O azeite esteve na origem do desenvolvimento das primeiras civilizações que o usavam de forma intensa e começaram a exportar, levando a que cada vez mais terras agrícolas fossem ocupadas com oliveiras, as quais, por sua vez, podem ter aumentado a erosão dos terrenos, contribuindo para o declínio das civilizações que ajudou a desenvolver.
A química do azeite tem muitos aspectos que podemos explorar, a maior parte deles bem conhecidos. Vou referir apenas alguns. Desde logo o facto de ser um triglicérido com uma quantidade elevada de ácido oleico. O azeite de melhor qualidade é extraído apenas por prensagem a frio das azeitonas e a acidez do azeite é dada pelos ácidos gordos livres (ou seja que não estão integrados nos triglicéridos). Um aspecto interessante é do sabor amargo das azeitonas e do azeite produzido de forma deficiente. Nas azeitonas existem glicosídeos amargos que são solúveis em água (a cura das azeitonas é, por isso, feita com água) mas não nas gorduras (por isso, na prensagem das azeitonas a fase aquosa e os compostos solúveis nesta fase devem separar-se do azeite).
Na foto ao lado pode ver-se uma videira com uvas, tendo uma oliveira ao fundo. A produção de vinho e a química que lhe está ligada tem também sido muito importante na história da humanidade. Por exemplo, na Bíblia a vinha foi a primeira cultura de Noé. Uma videira e as suas uvas levam-nos, tal como o azeite, a um grande número de histórias químicas e literárias. Por exemplo, para citar uma mais recente, a poesia do átomo de carbono de Primo Levi.
É já conhecida há muito tempo a química dos tratamentos tradicionais das vinhas, os quais são permitidos em agricultura biológica, com o enxofre e as caldas com o ião cobre. O efeito fungicida do ião cobre só é eficaz se estiver numa solução básica (por isso se usa cal na calda bordalesa). O enxofre elementar que se oxida a dióxido de enxofre por acção da luz e é activo contra outros fungos e alguns insectos.
Estes tratamentos químicos tradicionais continuam a ser eficazes e são relativamente seguros, mas têm algumas limitações e, claro, não são inócuos. Por isso tem existido, desde há muito, a procura de técnicas mais eficazes, nomeadamente fungicidas sistémicos (ou seja que se mantêm activos na planta).
Os tratamentos químicos modernos têm actualmente de ser integrados (protecção integrada) e justificados. Embora a ignorância dos agricultores e a ganância dos vendedores e fabricantes possa existir, há também um controlo apertado do que pode ser comercializdo e uma grande preocupação com a segurança dos pesticidas, com a sua aplicação e persistência no ambiente e cadeia alimentar. Na figura está um pacote vazio (provavelmente para indicar que foi usado na quela vinha) de uma mistura bastante comum de dois fungicidas genéricos sistémicos que foram desenvolvidos a partir dos anos 1960, o fosetil-alumínio (um organofosfato de alumínio) e o mancozebe (um tiocarbamato de manganês e zinco). Sendo mais perigosos e persistentes do que os produtos tradicionais o seu uso deve ser feito com especial cuidado. Não devemos é ser irracionais em relação aos tratamentos com químicos de síntese ou artificiais. Julgo não ser heresia lembrar que agora mítica Rachel Carson no seu famoso Primavera Silenciosa considera aceitável a utilização de pesticidas desde que tal seja mesmo necessário. O que Rachel Carson rejeita veementemente é a utilização desregrada e irracional destes produtos.
Embora em pequeno número, podem encontrar-se ao longo do Caminho outras marcas da passagem humana, para além das da agricultura e viticultura. Por exemplo, cartuchos vazios de caçadores (os quais os deveriam ter apanhado). Cartuchos que não podem agora ter chumbo nas zonas húmidas, mas sim aço, pois o chumbo é neurotóxico e está progressivamente a ser banido na caça. Também nesta actividade há muita ignorância, por isso têm de existir regras apertadas e castigos para os prevaricadores.
Podem encontrar-se figueiras ao longo de todo o caminho. Esta árvore que cresce em qualquer lado, até paredes e interior de casas abandonadas, tem tido também o seu papel na história. Para além dos figos secos que tiveram um papel significativo na alimentação mediterrânica, há ainda considerar as suas aplicações medicinais tradicionais, em particular do seu latex, e as que se encontram actualmente a ser estudadas.
Ao longo do Caminho encontra-se muitas plantas medicinais ou com usos tradicionais. O cardo penteador (que não fotografei), entre outras. Uma planta muito comum e com histórias interessantes no que concerne à químicos é a salsaparrilha, aqui na fotografia ao lado. Esta planta contém saponinas, em especial a sarsasaponina, e várias outras moléculas com relevância medicinal. Ainda não há muito tempo era consideranda activa contra a lepra e a sífilis e era usada em tratamentos hormonais de origem natural. É esse aspecto, cujo principal actor é a sarsasaponina, que coloca esta planta no caminho de uma das maiores revoluções do século XX: a descoberta da contracepção oral nos anos 1960. Russell Marker, um químico brilhante mas pouco convencional, descobriu como obter progesterona e outras hormonas a partir desta molécula. Mais tarde Carl Djerassi mostrou que podia obter cortisona e estradiol. No entanto estas moléculas só podiam ser usadas em tratamentos hormonais injectáveis. Carl Djerassi, adicionando um grupo etino à progesterona, obteve uma molécula artificial que não era degradava se ingerida, a noretindrona, e inventou assim contracepção oral!
Uma planta também comum no percurso é o hipericão (aqui ao lado). Desta planta e dos seus usos e riscos já falei de forma mais detalhada noutro passeio.
Encontra-se também funcho (não fotografado) facilmente reconhecido pelo cheiro e caules verdes. Esta planta é muito usada em culinária e tem também aplicações medicinais. Contém, entre muitas outras moléculas, trans-anetole e estragol, este último suspeito de ser cancerígeno.
Pode encontrar-se arruda (fotografia ao lado), uma planta com uma notável história na medicina popular (desinfectante, abortificante, etc.), aplicações tradicionais (repelente de insectos e ornamental) e simbólica.
Nesta altura do ano os sanguinhos das sebes (não fotografados) estavam cheios de frutos vermelhos. Podem também encontrar-se alguns medronheiros.
Que planta é esta? Não sei! Sei agora que é uma maleiteira-maior, uma planta que um dia até poderá dar muito de que falar. Estamos em Junho e já não tem as flores exuberantes características. De possível fonte de látex natural (veja-se a fotografia) a aplicações na produção de energia, passando pelas aplicações medicinais, algumas tradicionais e outras novas que agora começam a ser testadas, na literatura pode encontrar-se bastantes referências a esta planta. Se estas aplicações se revelarem viáveis ou se a partir das moléculas identificadas nesta planta forem desenvolvidos novos medicamentos esta bem poderá ser considerada uma nova planta maravilha.
Para saber mais sobre o papel da química do ácido oleico e da salsaparrilha na história: Penny Le Couteur e Jay Burreson, Napoleon's Buttons: How 17 Molecules Changed History (Jeremy P Tarcher, 2004)
[versão preliminar 3 de Julho de 2014, alterações de 7 de Novembro de 2014]
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-UC) Mapa do Percurso Químico na Universidade de Coimbra
Percurso inicialmente idealizado para ser realizado no dia 22 de Julho de 2009 entre as 12:00 e as 13:00, integrado na Universidade de Verão da UC. Posteriormente foi realizado no âmbito das actividades do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra no programa Trilhos, tendo tido uma razoável cobertura pela imprensa, nomeadamente nos jornais As Beiras, Jornal de Notícias, Diário de Coimbra e Semanário Sol, e ainda em muitas páginas pessoais e institucionais da net. Foi ainda adaptado para o programa da final das Olimpíadas da Química Júnior realizada em Coimbra.
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Etiquetas: percurso químico, Universidade de Coimbra
(PQ-UC) Química da Porta Férrea e das pedras que a rodeiam
Na Porta Férrea da Universidade de Coimbra podemos encontrar um metal, o ferro, e um outro material que é uma mistura sólida, a pedra. Sim, também a pedra, pois a porta não é só o artefacto que fecha e abre, é também a construção que a envolve. Vamos, pois, falar um pouco da química destes dois materiais e das reacções químicas a que estão expostos no sítio onde se encontram.
O ferro é um metal. Quase toda a gente consegue identificar um metal, mas o que é um metal? Porque distinguimos os metais dos outros materiais? Por agora podemos ficar com uma ideia simplista: um metal é um material, em geral elementar, mas pode ser um composto, que é bom condutor de electricidade. Cerca de 80% dos elementos químicos podem ser obtidos sob a forma de materiais metálicos elementares e são classificados como metais.
Mas voltemos ao ferro que é um metal muito sensível à degradação por corrosão. De facto, a camada de óxidos de ferro (a que vulgarmente chamamos ferrugem) não forma uma superfície protectora que impossibilite a continuação da degradação e por isso uma peça de ferro que esteja a sofrer corrosão acaba por se transformar apenas em ferrugem que acabará por ser levada pelo vento, ou pela chuva. E já todos devem ter visto latas, carros, ou ferramentas velhas aos quais esteja a acontecer esse fenómeno.
A Porta Férrea já tem quase quatrocentos anos e não se nota que esteja, para além de uma camada superficial de ferrugem, muito corroída. Porquê?
Uma das explicações é que o ferro exposto ao ar e mantido seco, não sofre corrosão significativa. Para haver corrosão é necessário, para além do oxigénio do ar, que haja humidade (aliás, se em vez de apenas água, forem soluções com sais, ou ácidas a corrosão será ainda mais rápida) e ainda que existam zonas do ferro relativamente protegidas do ar. Sendo uma porta que deixa passar as correntes de ar, mesmo quando está fechada, está também mais protegida da corrosão!
Outra possível explicação, que me foi indicada pelo Professor Victor Lobo, será a presença de fósforo e arsénico na composição do ferro da porta, a qual poderá ser devida aos processos de produção deste material à época. Assim, a presença destes elementos contribuiria para a maior resistência à corrosão. É de referir que essa explicação é actualmente a que se considera mais relevante para justificar a resistência à corrosão da famosa coluna de Delhi.
Consideremos as reacções químicas envolvidas. A oxidação do ferro, propriamente dita,
Fe(s) → Fe2+(aq) + 2e- → Fe3+(aq) + 3e-
só ocorre se houver água, ou soluções aquosas em contacto com o ferro numa zona relativamente protegida do ar que funcione como ânodo. Os electrões libertados fluem pelo metal para as zonas mais expostas ao ar e água onde ocorre a reacção de redução (cátodo)
O2(g) + 2H2O(l) + 4e- → 4OH-(aq)
Os iões hidróxido e ferro (III) difundem-se pela solução e acabam por formar um precipitado de óxido de ferro (III) hidratado (a ferrugem),
2Fe3+(aq) + 6OH-(aq) → Fe2O3⋅H2O(s) + 2H2O(l)
É importante notar que o ferro sofre corrosão significativa em zonas pouco oxigenadas e portanto normalmente pouco visíveis, mas que poderão ser as zonas por debaixo da ferrugem que já se formou, debaixo da pintura, zonas de contacto com as paredes, etc. No caso da presença de fósforo, poderá haver a formação de uma camada protectora de FePO4⋅H3PO4⋅4H2O entre o metal (com fósforo) e a ferrugem à superfície. É digno de nota que os químicos, ao longo dos tempos, têm desenvolvido muitas formas de minimizar a corrosão, mas isso é o assunto de outra paragem no nosso passeio.
E quanto à pedra? É, no presente caso, uma rocha calcária denominada pedra de Ançã. Trata-se de uma pedra relativamente mole, constituída em grande percentagem por carbonato de cálcio. Esta pedra, contrariamente a outras rochas ricas em minerais carbonatados, como o mármore, é muito porosa e mais sensível à degradação. Embora a erosão física causada pelo vento e pela chuva seja importante, a erosão química causada pelas chuvas ácidas e pelos gases emitidos pelos carros terá sido ainda pior. De facto os ácidos provocam a degradação rápida do calcário de acordo com a reacção química,
CaCO3(s) + 2H+(aq) → Ca2+(aq) + H2O(l) + CO2(g)
Mas, contrariamente ao que se possa pensar, hoje em dia a poluição atmosférica causada pelos automóveis e fábricas, a qual originava as chuvas ácidas e outros problemas ambientais, é muito menor que há décadas atrás. De facto, os carros e fábricas são hoje muito menos poluentes e isso é em grande parte devido à química e aos químicos. Noutro ponto do passeio, quando pararmos para falar da química ligada aos automóveis, falamos disso. É de salientar, aliás, que já em 1932 (ver cópia ao lado de uma estampa do artigo de Virgílio Correia) a estátua alegórica à Faculdade de Leis estava em muito mau estado.
E voltando à pedra mole. Os químicos em colaboração com os engenheiros têm contribuído para o desenvolvimento de métodos de preservação deste tipo de rochas nos monumentos em que se encontram, através, por exemplo, de tratamentos de consolidação e impermeabilização baseados em polímeros e resinas muito pouco reactivos.
Bibliografia:
Peter Borrows, Education in Chemistry, May 1995, p 62.
Peter Borrows, Education in Chemistry, May 1994, p 63.
Carlos Ruão, Monumentos, vol 8, p 26, 1997.
Ana Paula Ferreira Pinto e José Delgado Rodrigues, Monumentos, vol 8, p 114, 1997.
Virgílo Correia, Biblos: Revista da FLUC, vol 8, p 501, 1932.
R. Balasubramaniam, Corrosion Science, 42, 2000, 2103-2129.
[Versão de 4 de Setembro de 2009. Última alteração 22 de Maio de 2010]
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Etiquetas: calcário, corrosão, ferro, poluição, Porta Férrea, soluções químicas
(PQ-UC) Há química no ar e no céu
O ar é constituído por gases que não conseguimos ver, pois são absorvem luz visível, mas são esse mesmos gases os responsáveis pela cor azul do céu. O oxigénio é extremamente reactivo, mas a sua quantidade mantém-se constante na atmosfera. O ozono é um poluente junto ao solo, mas a cerca de trinta quilómetros de altitude protege-nos das radiações ultravioleta. Há muita química no ar e no céu e esta paragem no passeio é dedicada a ela. Vamos pôr a cabeça no ar e ver o céu.
A atmosfera é constituida por cerca de 78% de azoto, 21% de oxigénio e 1% de outros gases. Estes números referem-se ao que é designado por ar seco, ou seja sem vapor de água, pois a percentagem de vapor de água pode variar bastante (1 a 4%) nas camadas mais baixas da atmosfera. Estes gases são transparente à luz visível [1], mas são responsáveis pela cor do céu e do pôr do sol. A radiação solar é difundida em todas as direcções (embora nalgumas um pouco mais) pelos gases e poeiras da atmosfera e essa difusão é maior para os comprimentos de onda da radiação visível de cor violeta e azul. Como os nossos olhos são mais sensíveis ao azul é essa a cor do céu que vemos quando olhamos para o céu, mas não na direcção do Sol (o que é muito perigoso!). E o pôr do sol? Nesse caso já estamos a olhar aproximadamente na direcção do Sol através de uma camada muito maior de atmosfera e a radiação que vemos é a que restou após difusão pelos gases e poeiras. E o nascer do Sol, porque não costuma ser tão espectacular? Também pode ser, mas é mais raro, pois de manhã há menos poeiras e a sucessão de cores é ao contrário.
E porque está o céu cinzento por vezes? Pela mesma razão que as nuvens são brancas. As gotículas de água presentes nas nuvens e no céu enevoado difundem todos os comprimentos de onda múltiplas vezes. E podem ser cinzentas se lhes chegar menos luz vinda do Sol.
[1] O vapor de água e a água líquida absorvem ligeiramente na zona do vermelho o que faz com que um grande volume de água tenha uma cor azulada. Embora esse facto possa contribuir para a cor das grandes massas de água, costuma ser indicada como principal causa da cor da água do mar, rios e lagos, o reflexo da cor do céu em conjunto com efeitos subtis de absorção e difusão da luz devidos à matéria orgânica e inorgância dissolvidas.
[Versão de 22 de Julho de 2009]
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(PQ-UC) Aloe Vera: serve para tudo ou para nada?
Nos jardins em volta do edifício das Químicas há vários canteiros com aloés [1]. A Aloe Vera é uma planta muito usada em remédios e cosméticos naturais, que é referida, por exemplo, n'Os Lusíadas. Ainda não terá sido descoberto, nesta planta, nenhum princípio activo eficaz que possa ser usado como base para o desenvolvimento de medicamentos (um lead), mas a maioria dos estudos realizados indica que os extractos desta planta têm efeitos benéficos gerais. No entanto não podemos cair na falácia de que alguma coisa não pode fazer mal por ser natural. De facto, há pelo menos um caso documentado de uma potencial interacção entre um anestésico e a ingestão de comprimidos de Aloe Vera [2].
Embora os aloés dos canteiros das Químicas não sejam Aloe Vera, encontrei num jardim de Coimbra os exemplares da foto ao lado que julgo serem mesmo Aloe Vera.
Para além da questão da utilização de produtos naturais como medicamentos, sem tomar em consideração que podem ter efeitos secundários, neste caso verifica-se que é também relevante o problema da identificação correcta da planta. A química medicinal e o desenvolvimento de novos medicamentos, devem, por isso, envolver equipas multidisciplinares de químicos, farmacêuticos, bioquímicos, botânicos, biólogos e médicos.
[1] O aloés que estão nos canteiros das Químicas não são, como estava implícito na versão inicial, Aloe Vera. Trata-se, se não estou em erro, de Aloe Arborescens, uma planta muita vezes confundida com a anterior, não raras vezes também por curandeiros populares, a qual não tem as mesmas características medicinais da Aloe Vera.
[2] A. Lee, P.T. Chui, C.S.T. Aun,T. Gin, A.S.C. Lau, Possible Interactions between Sevoflurane and Aloe Vera, The Annales of Pharmacotherapy, 38 (2004) 1651.
[versão inicial de 20 de Julho de 2009; correcções de 23 de Junho de 2012]
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Etiquetas: aloe Vera, medicamentos naturais
(PQ-UC) Garcia d'Orta, Amato Lusitano e a Química Medicinal
Sobre as portas do edifício da Faculdade de Medicina podem ver-se estátuas evocativas de figuras que contribuíram para a evolução da Medicina em Portugal. As estátuas não têm grande interesse artístico, além de que, pelas suas posições, não são facilmente percebidas. Mas têm o mérito de chamar a atenção para Garcia d'Orta (na porta Oeste) e Amato Lusitano (na porta Este), médicos e filósofos naturais (disciplina que incluía a ciência que chamamos hoje Química) de origem portuguesa que tiveram um papel relevante para o desenvolvimento da ciência da sua época, além de terem alcançado um notável reconhecimento internacional. Infelizmente, também dentro do espírito da época, ambos foram perseguidos em Portugal...
João Rodrigues (Castelo Branco, 1511-1568) conhecido por Amato Lusitano e Garcia d'Orta (Castelo de Vide, ca 1500-Goa, 1568) apresentam nas suas obras uma atitude rigorosamente científica tanto no que concerne à medicina como à descrição dos simples (nome pelo qual eram conhecidos os ingredientes dos medicamentos). E, se os escritos de Amato Lusitano focaram sobretudo os aspectos médicos, Garcia d'Orta é autor do famoso Colóquio dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia, publicado em Goa em 1563.
Este livro de Horta, escrito sob a forma de um diálogo, revela um notável espírito científico baseado no método experimental [1]. Por exemplo, a propósito dos óleos essencias extraídos dos linaloés, Horta refere com grande perspicácia que estas substâncias podem ser encontradas na planta viva, não sendo devidas ao apodrecimento como muitos comentadores, mesmo posteriores, consideraram. Explicando que a ausência aparente do cheiro quando se cortava um ramo fresco seria devido à presença da casca grossa e ao facto de estas substâncias se encontrarem no lenho. Segundo Andrade Gouveia [1], o poder de observação de Horta fornece uma opinião muito válida e concordante com os conhecimentos actuais sobre os processos bioquímicos que têm lugar nas plantas.
[1] A. J. Andrade de Gouveia, Garcia d'Orta e Amato Lusitano na Ciência do seu Tempo, ICALP- Colecção Biblioteca Breve - Volume 102, 1985 (PDF disponível no Instituto Camões)
[versão de 9 de Março de 2010]
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(PQ-UC) Portas de alumínio e vidros
Na entrada do edifício do Departamento de Química encontramos alguns materiais muito usados em construções: o vidro e o alumínio. O alumínio é um metal muito reactivo, mas forma uma camada de óxido de alumínio que estabiliza a sua superfície. Para utilização em construção, esta camada de óxido é reforçada de forma artificial, denominando-se o material como alumínio anodizado.
O vidro é um dos materiais comuns mais inertes (menos reactivos) que conhecemos. O vidro comum é obtido por aquecimento a alta temperatura de uma mistura de silica e carbonatos de cálcio e sódio. Um pormenor interessante sobre o processo de produção de vidros de grandes dimensões é a sua solidificação ser realizada por flutuação sobre estanho fundido, cujo ponto de fusão é muito mais baixo (230oC) que a zona de temperaturas às quais o vidro solidifica, para garantir que este seja completamente plano. A partir dessas chapas podem ser criados os vidros temperados que são produzidos por aquecimento controlado das chapas de vidro e os vidros laminados. Estes últimos são obtidos através da sobreposição de duas ou mais chapas de vidro unidas com um polímero ou resina. Normalmente é usada a resina butiral de polivinilo, cuja estrutura, mais complexa do que se esperaria apenas a partir do nome, é apresentada aqui ao lado. Os vidros laminados são usados nos pára-brisas dos carro que é um assunto de outra paragem.
Mas voltando ao alumínio. As equação químicas permitem descrever em pouco espaço um grande conjunto de informações (as fórmulas químicas dos compostos, os seus estados físicos, o tipo de reacção química, etc.) Em contacto com o ar o alumínio pode sofrer a seguinte reacção espontânea,
4Al(s) + 3O2(g) → 2Al2O3(s)
Embora se possa também dar a reacção
2Al(s) + 3H2O(l) → Al2O3(s) + 3H2(g)
a sua extensão é, em condições normais, tão pequena que para efeitos práticos não tem relevância. No processo tradicional de anodização do alumínio explora-se esta última reacção de acordo com as semi-reacções
2Al(s) + 3H2O(l) → Al2O3(s) + 6H+(aq) + 6e-
6H+(aq) + 6e- → 3H2(g)
O ânodo da pilha é o local onde ocorre a deposição do óxido de alumínio, daí o nome anodização.
[Versão de 17 de Julho de 2009. Última alteração de 23 de Maio de 2010]
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Etiquetas: alumínio anodizado, vidro
(PQ-UC) Gases que usamos para nos aquecer e arrefecer
Neste ponto do passeio vamos falar dos clorofluorocarbonetos (CFC), e dos seus substitutos, que são usados nos aparelhos de ar condicionado e frigoríficos, e também dos gases que usamos para aquecer água e cozinhar: metano, propano e butano.
O ar-condicionado moderno utiliza compostos, dentro de um mecanismo estanque que no exterior da habitação são comprimidos, passando do estado gasoso a líquido, aquecendo o meio exterior, e no interior da habitação são expandidos, passando do estado líquido ao de vapor, arrefecendo o meio interior. Os frigoríficos funcionam de uma forma bastante semelhante e este processo é muitas vezes descrito como bombear calor de dentro para fora da casa...
Os CFC (nas figuras está representado o diclorodifluorometano), inventados por Thomas Midgley Jr., que é referido noutra parte do passeio, revelaram-se as moléculas ideias para usar como refrigerantes. O problema é que estas moléculas ao subirem para a estratosfera contribuem para a deplecção da camada do ozono.
Assim, os CFC foram banidos e substituídos por espécies mais amigas do ozono como os hidrogenoclorofluorocarbonetos (HCFC). Mas a história não fica por aqui pois estes gases estão-se a revelar também problemáticos por contribuirem para o chamado efeito de estufa...
Um outro gás que também é usado em refrigeração é o amoníaco [1]. Este foi aliás, antes do aparecimento dos CFC, um gás muito usado em sistemas de arrefecimento. No entanto, com o aparecimentos dos CFC, foi relegado para aplicações industriais devido à sua utilização ser menos prática. De facto, os equipamentos de refrigeração envolvendo o amoníaco são diferentes e mais complexos que os que envolvem os CFC, necessitando de um outro fluido, em geral água [2]. No entanto, o processo é bastante adequado para aplicações que usam energia solar ou o aproveitamento de energia térmica. Se a isso juntarmos que o amoníaco não contribui para a deplecção da camada de ozono e que a sua potencial contribuição para o aquecimento global é quase nula, poderíamos pensar que tinhamos todos os problemas resolvidos. Mas será mesmo assim? O amoníaco devido à sua toxicidade e perigo de explosão só é adequado para aplicações exteriores. Além disso é reactivo e corrói os tubos de cobre. Aliás, continua a ser considerado um poluente atmosférico na União Europeia...
E, surpresa: mais recentemente têm sido desenvolvidos sistemas que usam dióxido de carbono como gás refrigerante.
O gás da botija azul da fotografia é o propano, que se encontra, na realidade, no estado líquido; na forma de um gás de petróleo liquefeito (GPL). Em alguns países, as botijas de gás butano podem ter uma percentagem razoavelmente alta de propano. Porque será? Bem, o butano tem um ponto de ebulição normal de -0.5oC e o propano de -42oC.
E quanto ao cheiro? Toda a gente sabe que estes gases não têm cheiro. O cheiro a gás vem de um um composto de enxofre, em geral etanotiol (composto com uma estrutura idêntica ao etanol, com o átomo de oxigénio substituido por um de enxofre).
[1] Agradeço aos alunos da Universidade de Verão terem-me alertado para a referência à utilização do amoníaco em sistemas de refrigeração que consta dos programas de Físico-Química.
[2] Embora inicialmente tenha suspeitado que uma pequena torre que se via na zona da Universidade era um refrigerador de amoníaco, tal não se confirmou. Verifiquei depois que na zona de Coimbra existe este tipo de refrigeração em fábricas de processamento de carnes, como a Probar.
[versão de 28 de Julho de 2009. Última alteração de 27 de Abril de 2010]
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Etiquetas: aquecimento, ar condicionado, arrefecimento, butano, CFC, propano
(PQ-UC) A incrível química ligada aos carros
Na zona da Universidade podemos encontrar imensos carros estacionados. A química está presente em todas as partes dos automóveis e poderíamos falar horas sobre isso. Desde logo nos combustíveis e nos materiais de que é feito um carro. Mas também está na pintura e nos tratamentos anti-corrosão. Está nos vidros e nos espelhos, nos lubrificantes, nos gases de escape, nos métodos usados para minimizar esses gases, no motor, no catalisador, no ar condicionado, nas baterias, no air-bag. E até há química no rádio e no leitor de CD...
Os combustíveis mais comuns, gasolina e gasóleo, são misturas de hidrocarbonetos que eram inicialmente obtidos siplesmente por destilação do petróleo. Hoje em dia, dada a sua grande procura, é também necessário obtê-los a partir de fracções de hidrocarbonetos mais pesados por um processo denominado cracking. Este processo tem tendência a originar hidrocarbonetos aromáticos que são potencialmente nocivos para o ambiente (embora bons para o combustível). É de notar que as quantidades máximas destes compostos são rigorosamente controladas. Além dos hidrocarbonetos e de possíveis impurezas, os combustíveis têm também vários tipos de aditivos. Hoje em dia usam-se muitos aditivos da família química dos éteres.
Em termos histórios, um dos aditivos mais famigerados foi o tetraetilchumbo, inventado por Thomas Midgley Jr.[1] para aumentar o poder detonante das gasolinas. Este composto era adicionado numa quantidade muito pequena, mas mesmo assim, dado o volume de carros em circulação, tornou-se um problema ambiental e de saúde pública muito sério. Deve notar-se que, deste o início houve muita resistência, especialmente da parte dos químicos (conhecedores profundos dos malefícios do chumbo), a esta grande invenção envenenada. Essa preocupação com o ambiente e saúde pública, aliada ao aparecimento de motores mais eficientes e com catalizadores (os quais são envenenados pelo chumbo) levou à proibição deste famigerado aditivo.
Outros combustíves também usados nos automóvies são o gás de petróleo liquefeito (GPL), o gás natural e o biodiesel. Os dois primeiros são também usados nas nossas casas para aquecimento e cozinhar e são referidos numa outra paragem. O biodiesel pode ser obtido por reciclagem de óleos alimentares usados, mas a sua produção a partir de plantas, cultivadas especialmente para esse fim, tem-se revelado bastante polémica.
A química dos pneus é também muito interessante. Desde logo a descoberta acidental da vulcanização por Goodyear. E, por que razão são os pneus em geral pretos? É que o pigmento negro de fumo (que é carbono quase puro) contribui também muito para a sua durabilidade e resistência.
Da protecção anti-corrosão que permite aos fabricantes prometerem anos e anos de garantias, falamos junto aos sinais de trânsito. E sobre a pintura também há muito a dizer. A tinta metalizada tem mesmo grânulos metálicos minúsculos de alumínio, mas as pinturas mais espectaculares são as que criam efeitos translúcidos baseados em grânulos de materiais inorgânicos.
E poderíamos continuar a discursar sobre a química dos carros, mas temos pressa em continuar o nosso passeio...
[1] Thomas Midgley Jr., cuja formação de base é a engenharia mecânica (seguida de um doutoramento em química), está associado a duas das maiores catástrofes ambientais do século XX: o chumbo nas gasolinas e os clorofulorocarbonetos (CFC). Estes últimos, dos quais falamos noutra parte do passeio, estão relacionados com o buraco do ozono.
[Versão de 17 de Julho de 2009. Última alteração de 27 de Abril de 2010]
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Etiquetas: combustíves, pneus, química no automóvel
(PQ-UC) Corrosão
Nesta placa metálica no parque de estacionamento das Matemáticas é bem vísível a corrosão do ferro e as fraquezas de alguns tipos de protecções anti-corrosão.
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Etiquetas: corrosão, ferro
(PQ-UC) Sinais de trânsito e marcas na estrada
Nos sinais de trânsito podemos também encontrar química. O aço de que são feitos é protegido da corrosão com processos de galvanização (adição de uma camada de zinco), ou passivação por fosfatação ou por aplicação de resinas. Os sinais podem ser pintados com pigmentos inorgânicos ou orgânicos [1]. Os pigmentos brancos, em geral contêm dióxido de titânio. O vermelho não há muito tempo atrás provinha de pigmentos inorgânicos, inicialmente óxido de chumbo e posteriormente uma mistura de sulfato e molibdato de chumbo. Actualmente, devido à toxicidade do chumbo e abaixamento dos preços, começam a ser usados pigmentos orgânicos, nomeadamente o vermelho de dicetopirrolopirrol (DPP), mais conhecido por vermelho Ferrari[2]. É de notar que o óxido de ferro é um pigmento inorgânico que pode ter cores do vermelho ao castanho e poderá também ser usado. O azul pode ser um pigmento inorgânico designado por ultramarino, o qual tem uma estrutura químico bastante complexa, ou um pigmento orgânico de um grupo de compostos designado como ftalocianinas. A cor preta é dada pelo negro de fumo, referido na paragem do passeio em que se fala de carros. De facto, nos sinais da zona da Universidade que ostentam a marca SNSV foram usados, segundo informação dos fabricantes [3], os pigmentos dióxido de titânio, ftalocianinas, DPP e negro de fumo.
As marcas amarelas na estrada tinham até há pouco tempo como pigmento uma solução sólida de sulfato de chumbo e cromato de chumbo. Os pigmentos de chumbo e cromato são uma preocupação ambiental pois, embora sejam em condições normais muito pouco solúveis, são solúveis em meio ácido. Daí a necessidade de evitar o contacto de crianças com materiais pintados usando pigmentos com chumbo (perigo de ingestão). Assim, têm sido desenvolvidos pigmentos para subtituir os pigmentos amarelos de chumbo como seja o vanadato de bismuto que é muito menos tóxico.
Os sinais de trânsito podem ser recobertos com camadas retroreflectoras constituidas por camadas de micro-esferas de vidro dispersas numa resina ou polímero.
É de referir que os pigmentos orgânicos são em geral muito mais sensíveis à luz que os inorgânicos, mas têm aprecido cada vez mais excepções como as ftalocianinas e o DPP.
No Departamento de Química da FCTUC, em colaboração com empresas da especialidade, estão a ser estudados pigmentos inorgânicos fluorescentes e fosforencentes baseados sais em estrôncio, alguns dos quais já têm aplicação em sinalização.
[1] Os compostos orgânicos têm carbono na sua composição, mas nem todos os compostos de carbono são definidos como orgânicos. Por exemplo, o monóxido e o dióxido de carbono, os carbonatos, o diamante, a grafite e os fulerenos não são considerados compostos orgânicos. Compostos inorgânicos são todos os que não são orgânicos.
[2] Steven Litt, The story behind Pigment Red 254, nicknamed 'Ferrari Red' (acedido 28/7/2009)
[3] Agradeço à SNSV e à CIN as informações cedidas sobre os processos de produção de sinais de trânsito e sobre os pigmentos utilizados.
[Versão de 28 de Julho de 2009]
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Etiquetas: pigmentos, sinais de trânsito
(PQ-UC) Estalactites nos Arcos do Jardim
Os Arcos do Jardim, parte do Aqueduto de S. Sebastião, são uma construção muito elegante que foi recentemente restaurada e que merece ser olhada com atenção. O templete com S. Sebastião que deu origem à famosa história coimbrã das setas de prata roubadas e da placa com os dizeres basta de tanto sofer tem uma geometria que proporciona a ilusão de estar sempre virado para o observador.
E tentar saber para que lado descia a água leva-nos a pensar em ilusões de óptica e no efeito que as imagens (veja-se a fotografia de cima) podem causar na nossa percepção da realidade.
Para além da história e da estética, os Arcos do Jardim restaurados têm aspectos químicos muito interessantes. Um destes é a formação de estalactites, fenómeno que também encontramos na zona da cantina das Químicas. Trata-se de um processo químico muito comum envolvendo betão, cimento, ou cal e reações ácido-base.
Os Arcos aparentam ter sido restaurados de forma tradicional, usando argamassas à base de cal (cujo importante constituinte é o hidróxido de cálcio), por isso a formação de manchas brancas e estalactites de carbonato de cálcio de acordo com a reacção
Ca(OH)2(aq) + CO2(aq) → CaCO3(s) + H2O(l)
parece estar a ser especialmente rápida (veja-se a fotografia de baixo). De facto, estas estalactites crescem muito mais depressa que as estalactites que surgem de forma natural, por exemplo em grutas. Nesse caso, a rocha calcária dissolve-se em água com dióxido de carbono formando bicarbonato de cálcio a partir do qual vai lentamente formando de novo carbonato de cálcio de acordo com o equilíbrio
CaCO3(s) + CO2(aq) + H2O(l) ↔ Ca(HCO3)2(aq)
No caso do betão, que é constituido por cimento, areia, água e pequenas pedras, o processo de formação de estalactictes é precedido pela reacção do óxido de cálcio presente no cimento com a água,
CaO(s) + H2O(l) → Ca(OH)2(aq)
O cimento é obtido aquecendo a 1450oC rochas carbonatadas ricas em silicatos de alumínio. Este processo é bastante complexo, mas pode, de modo simplificado, ser representado pela reacção,
7CaCO3(s) + Al2Si2O5(OH)4(s) → Ca3SiO5(s) + Ca2SiO4(s) + Ca3Al2O6(s) + 7CO2(g) + 2H2O(g)
que, usando a notação da literatura especializada, pode ser escrita na forma,
7CaCO3(s) + Al2O3⋅2SiO2⋅2H2O(s) → 3CaO⋅SiO2(s) + 2CaO⋅SiO2(s) + 3CaO⋅Al2O3 + 7CO2(g) + 2H2O(g)
De facto, os constituientes do cimento são muitas vezes indicados como: 3CaO⋅SiO2(s) ou (de forma simplificada) C3S; 3CaO⋅Al2O3 ou C3A, etc. Durante o processo, algum carbonato de cálcio decompõe-se em óxido de cálcio (notar que este é o processo de produção da cal, referida acima),
CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g)
sem que seja neutralizado. E uma vez incorporado no betão vai-se lentamente dissolvendo em água para formar hidróxido de cálcio que, como vimos acima, dá origem às estalactites rápidas.
Finalmente refira-se que os químicos têm desenvolvido, ao longo dos tempos, produtos e métodos de tratamento e estabilização de betões e outros materiais de construção.
Bibliografia:
Peter Borrows, Education in Chemistry, January 1994, p. 7.
E. Stocchi, Industrial Chemistry (1990, Ellis Horwood, New York).
[Versão de 9 de Julho de 2009. Última alteração 12 de Março de 2010]
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Etiquetas: ácido-base, Arcos do Jardim, estalactites
(PQ-UC) O cheiro da relva acabada de cortar
Quase ninguém fica indiferente ao cheiro da relva acabada de cortar. Os químicos não descansaram enquanto não descobriram as moléculas responsáveis por ele e também as reacções químicas que lhe estão associadas (veja-se [1]).
A molécula responsável pelo cheiro a relva cortada é o cis-3-hexenal (ou cis-hexen-3-al), cujo limite de detecção pelo nosso olfato é cerca de 0.25 partes por bilião (ppb), ou seja, conseguimos detectar o seu cheiro se a sua concentração for superior a 0.25 miligramas por cada tonelada de ar. Trata-se de uma concentração muito pequena, mas em termos de moléculas é ainda um número muito grande (deixo essas contas para os visitantes!)
Esta molécula é formada pela planta cortada como parte do seu mecanismo de defesa contra as bactérias, enquanto não saram as feridas. Infelizmente, o cis-3-hexenal é pouco estável e tende a rearranjar-se para formar o isómero [2] trans-2-hexenal, uma molécula com um limite de detecção olfativo bastante superior (17 ppb), mas que tem também um cheiro muito característico. Aliás, esta última molécula é um dos muitos aldeídos [3] encontrados, por exemplo, nos coentros, que, para além de serem usados como especiaria, podem também ter um papel na preservação dos alimentos.
O trans-2-hexenal aparece também nalguns insectos, como aqueles que são conhecidos pelo seu especial mau cheiro! Estes usam esta molécula como feromona de alarme ou atracção. E isso alerta-nos para um conhecido facto na química dos perfumes: a concentração das moléculas que provocam as sensações olfativas é muito importante para o efeito de agrado ou desagrado que causam a quem as cheira.
[1] Simon Cotton, cis-3-hexenal, trans-2-hexenal and 'green grass' smell (página acedida em 9/7/2009)
[2] Isómeros são compostos químicos que têm os mesmos números e tipos de átomos em diferentes arranjos estruturais.
[3] Um aldeído é um tipo de composto orgânico que posssui um grupo de átomos no qual a um carbono está ligado um oxigénio e um hidrogénio ligado a outro carbono da molécula. Nos modelos moleculares apresentados os carbonos estão representados a castanho, os hidrogénios a branco e o oxigénio a vermelho.
[última alteração em 14/7/2009]
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Etiquetas: isómeros, moléculas responsáveis pelo cheiro, relva cortada
(PQ-UC) Parede do Botânico: rochas e líquenes
Os líquenes são muitas vezes referidos como indicadores de poluição pois não se desenvolvem em condições ácidas. É por isso que preferem as superfícies que neutralizam a acidez: as rochas calcárias (como pode ser visto na fotografia) e o cimento [1]. Em condições de muito pouca acidez poderemos encontrá-los também em tijolos e no granito. É interessante notar que os lodões do outro lado da rua e as tílias junto ao edifício das Químicas têm muitos líquenes nos troncos.
[1]Peter Borrows, Education in Chemistry, January 1995, p6.
[Versão de Julho de 2009. Última alteração 19 de Abril de 2010]
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Etiquetas: acidez, líquenes, rochas
(PQ-UC) história de um herbicida contada junto à planta que o inspirou
No quadrado central do Jardim Botânico podemos encontrar um arbusto com uma história interessante relacionada com o desenvolvimento de herbicidas e fármacos. Designada por vezes como árvore das escovas vermelhas, limpa garrafas, o Callistemon citrinus é um arbusto que este ano floriu em Junho e que no que no final de Julho já deve estar sem flores.
A procura de novos compostos herbicidas é uma das tarefas mais importantes de Investigação e Desenvolvimento (I&D) nas companhias agroquímicas. O desenvolvimento de novos compostos herbicidas começa, em geral, com a descoberta de compostos (designados lead) com propriedades interessantes que possam servir de guia para a produção de compostos análogos com propriedades mais efectivas.
Partindo da leptospermona (figura ao lado [2]), composto presente nas raizes deste arbusto e que tem propriedades herbicidas, mas não é adequada para a produção comercial, a Syngenta desenvolveu compostos mais potentes, entre os quais se encontra a mesotriona [1], usada como herbicida específico para o controlo de ervas daninhas na produção de milho.
Mas a contribuição deste arbusto não fica por aqui. A leptospermona e a mesotriona inspiraram uma outra molécula (a nitinisona, na qual o grupo -SO2CH3 da mesotriona é substituido por um grupo -CF3), inicialmente também desenvolvida como herbicida, mas que é agora usada no tratamento de uma doença hereditária rara.
Para além destas aplicações já conhecidas, outras moléculas extraídas deste arbusto estão a ser estudadas como potenciais agentes antibióticos contra infecções multi-resistentes. Refira-se que a descoberta de novas moléculas que possam funcionar como leads para o desenvolvimento de fármacos é também um dos objectivos mais importantes da investigação em Química Médica.
Parece demais para uma planta só? De facto, sabe-se que muitas destas moléculas estão presentes também noutras plantas. Em qualquer dos casos, os químicos estarão lá para analisar, estudar, sintetizar e desenvolver o que for necessário com vista a melhorar o futuro da humanidade.
[1] Derek Cornes, Callisto: a very successful maize herbicide inspired by allelochemistry (página acedida em 9/7/2009)
[2] Entender as representações bidimensionais das moléculas usadas pelos químicos é uma arte que se aprende com algum treino. Os símbolos químicos do carbono e do hidrogénio são muitas vezes omitidos; os carbonos da molécula são indicados pelos vértices e pelas ligações entre si (simples, duplas, ou triplas); os hidrogénios ligados aos carbonos são subentendidos com base nas quatro ligações possíveis de cada carbono. Os outros átomos (oxigénio, enxofre, azoto, etc.) são representados pelos seus símbolos químicos.
[última alteração: 17/7/2009]
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Etiquetas: aleloquímica, doenças raras, herbicidas do milho
(PQ-UC) Cevadilha uma planta tóxica muito comum
Podemos encontrar cevadilhas (Nerium Oleander L., família das Apocynaceae), também chamados loendros em todo o lado, com flores brancas ou cor-de-rosa. Trata-se de uma planta da qual todas partes são tóxicas, mas em Portugal não parecem ser conhecidos casos de intoxicação, nem parece haver muita preocupação com isso. De acordo com a página do Jardim Botânico, esta planta teria sido usada para exterminar os parasitas dos soldados portugueses nas trincheiras, na Primeira Gerra Mundial. Eu acrescento que, se calhar, também contribuiu para grande parte destes soldados estarem muitas vezes doentes.
A principal substância tóxica desta planta é a oleandrina, um esteróide cardiotóxico que pertence à família dos glicosídeos de acção cardíaca, os quais são compostos activos retirados de várias plantas, também tóxicas, usados em medicamentos para alguns tipos de doenças cardíacas. Assim, desde há muito tempo que se têm procurado aplicações médicas para a planta, mas sem grandes resultados. Actualmente os glicosídeos cardíacos estão a ser alvo de uma renovada área de investigação como agentes anti-cancerígenos[1], o que poderá ser a oportunidade de o loendro ganhar uma nova utilidade.
[1] Prassas I, Diamandis EP, Novel therapeutic applications of cardiac glycosides Nature Reviews Drug Discovery, 7(11), 926-935 (2008).
[Versão de 17 de JUlho de 2009; última actualização 30 de Março de 2010]
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Etiquetas: anti-cancerígeno, cevadilha, loendro, tóxico
(PQ-UC) Placa evocativa de Domenico Vandelli
Não é fácil encontrar a placa evocativa de Domenico Vandelli (1739-1816) no Jardim Botânico pois está coberta com plantas trepadeiras. Em 1772 foi convidado pelo Marquês de Pombal para ser ser Professor de História Natural e Química na Universidade de Coimbra. A sua produção científica e pedagógica no domínio da química foi pouco significativa, mas redigiu um grande número de artigos de história natural e economia [1]. Os Jardins Botânicos foram uma das suas grandes paixões; tinha uma especial interesse por dragoeiros (que são referidos numa outra parte do passeio). Também se dedicou a actividades empresariais relacionadas com a produção de porcelanas, o que pode pode ser considerado, em linguagem moderna, uma forma de empreendedorismo e criação de empresas spin-off. Esse espírito empresarial e a preocupação económica era bastante comum à época. Lavoisier (1743-94), por exemplo, que é considerado um dos criadores da química moderna, tinha também preocupações e actividades de natureza económica, o que, tragicamente, acabou por ser a causa da sua execução durante a Revolução Francesa.
[1]António Amorim da Costa, Domenico (Domingos) Vandelli (1730-1816) (página acedida em 16/7/2009)
[última actualização em 16/7/2009]
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Etiquetas: Domenico Vandelli
(PC-UC) Dragoeiro: a árvore milenar do sangue do dragão
O Sangue do dragão é uma resina natural com uma forte cor vermelha, obtida de várias árvores da família das Draconeáceas, as quais são usadas há séculos com fins artísticos e medicinais. Em publicações científicas recentes, J. Sérgio Seixas de Melo, do Departamento de Química da FCTUC, e colaboradores, têm desvendado os segredos da composição e propriedades do Sangue do Dragão, tendo identificado e caracterizado a molécula responsável pela cor vermelha a que denominaram dracoflavilium (ver por exemplo [1]).
Extractos de seiva de dragoeiro são usados em medicina tradicional chinesa. De facto, as antocinaninas e outros flavonóides parecem ter efeitos benéficos no organismo. É bem conhecida a correlação entre consumo moderado de vinho tinto, bastante rico nestes compostos, com a diminuição estatística do número de patologias cardíacas.
Segundo a wikipedia o Sangue do Dragão foi muitas vezes confundido com o cinábrio que é um pigmento vermelho de sulfureto de mercúrio (o que não seria uma confusão muito saudável).
Para além do Sangue do Dragão, também os próprios dragões continuam a estimular a imaginação dos cientistas e escritores [2,3].
[1] M.J. Melo, M. Sousa, A.J. Parola, J.S.S. Melo, F. Catarino, J. Marçalo, F. Pina, Identification of 7',4-Dihydroxy-5-methoxyflvylium in "Dragon's Blood": To be or Not to Be an Anthocyanin, Chemistry European Journal, 13 (2007) 1417-1422.
[2]R. Highfield A Ciência e a magia em Harry Potter (Magnólia, 2007).
[3]R. May The Ecology of Dragons, Nature, 264 (1976) 16-17.
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Etiquetas: dracoflavilium, dragoeiro
(PQ-UC) Química num quiosque no Jardim Botânico
Na parte de cima, chapas de cobre que desenvolveram uma camada verde típica de sais de cobre. Em baixo uma tinta verde sobre ferro. Na zona de união uma pintura recente com uma tinta que parece ser de alumínio ou zinco, porquê? Isto é verde, mas há muita química aqui...
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Etiquetas: cobre, ferro, pintura
(PQ-UC) O castanheiro-da-Índia na Primeira Guerra Mundial
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o castanheiro-da-Índia poderia ter tido um papel químico importante, pensado por um químico que mais tarde foi presidente de Israel, Chaim Weizmann. No entanto, por razões logísticas, mas também devido à entrada dos EUA na guerra, esse plano perdeu o interesse.
Recordar esta história é também lembrar que o sucesso de uma boa ideia está dependente de muitas contingências.
Como chefe dos laboratórios do Almirantado Britânico, em 1917 Weizmann desenvolveu um processo para obter acetona a partir dos frutos dos castanheiros-da-Índia, os quais eram recolhidos por crianças e enviados por combóio para o local de processamento.
A acetona era necessária como solvente na produção de cordite, um explosivo e propelente com uma formulação essencialmente baseada na nitrocelulose e na nitroglicerina. Como foi referido acima, o processo de recolha e envio das castanhas e de produção da acetona acabou por se revelar pouco eficiente e, com a entrada dos EUA na guerra, foi abandonado.
[versão inicial de 17 de Janeiro de 2010. Última alteração e correcções de 24 de Abril de 2010]
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Etiquetas: acetona, castanheiro da índia, cordite
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Percursos Químicos inspirados pela ideia de Peter Borrows para a criação de chemistry trails
Peter Borrows, The Pimlico chemistry trail, School Science Review 66, 221 (1984).
Peter Borrows, Chemistry outdoors, School Science Review 87, 23 (2006).
Os textos e percursos estão em desenvolvimento e actualização. As datas de publicação ou actualização são colocadas no final de cada texto.
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
Faraday no Chimico e na cidade
Texto com passeios químicos que surgiu no Diário de Coimbra de 3 de Maio de 2011.
“A História Química de uma Vela” de Michael Faraday (1791-1867), publicada há 150 anos, tem inspirado, ao longo dos anos, milhares de jovens e adultos e é, ainda hoje, uma referência pedagógica notável. Recentemente, a Imprensa da Universidade de Coimbra e a Sociedade Portuguesa de Química fizeram uma edição portuguesa desta obra (tradução de Isabel Prata e Sérgio Rodrigues; prefácio de Sebastião Formosinho) inserida nas comemorações do Ano Internacional da Química. Para o passeio de hoje convido a recordar Faraday e reviver as lições desta obra no Laboratório Chimico pois uma parte das demonstrações vai ser recriada no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (3 e 24 de Maio e 7 de Junho pelas 15 horas, com entrada livre).
Filho de um ferreiro, Michael Faraday começou a a trabalhar como aprendiz de encadernador aos 14 anos. Nessa altura, o estatuto de aprendiz prolongava-se até aos 21 anos e, durante todo esse tempo, o jovem Michael pôde ler muitos livros a que, de outra forma, não teria acesso. Paralelamente, tinha um pequeno laboratório no qual fazia experiências fora das horas de trabalho. Na altura, as palestras de Humphry Davy (1778-1828), na Royal Institution da Grã-Bretanha, eram um evento muito procurado. Na sequência de ter assistido a conferências de Davy com bilhetes oferecidos, das quais registou notas que fez chegar a este cientista, Faraday foi admitido como seu assistente na Royal Institution, tendo, posteriormente, chegado a professor e director da instituição.
Faraday considerava-se um filósofo natural. Para ele todas as coisas, em particular a natureza, estavam relacionadas. E, embora tenha realizado trabalhos que hoje separamos em química ou física, para Faraday estes faziam parte do mesmo todo. Esta atitude é bem visível na forma como ligou a electricidade e a química através da electroquímica e no ênfase que dá à relação entre a combustão de uma vela e a respiração.
Há algo de Faraday em muitas coisas que nos rodeiam. As suas representações dos campos estão na base de boa parte da física moderna. Faraday está presente nos objectos que envolvem radiação electromagnética, como telemóveis, rádios e televisão, ou ainda nos motores eléctricos. Nas Lições de Philosophia Chimica de Joaquim Simões de Carvalho, publicadas em Coimbra em 1859, Faraday é referido a propósito da liquefacção dos gases. Faraday foi pioneiro dos gases liquefeitos, na descoberta de hidrocarbonetos aromáticos e na química dos colóides. De grande importância são também os trabalhos que deram origem aos revestimentos anti-corrosão e à deposição electrolítica.
Para além de excelente cientista e notável orador, Faraday tinha preocupações sociais e éticas; veja-se o final da “A História Química de uma Vela”: (...) queria expressar o meu desejo de que vocês, na vossa geração, possam ser comparáveis a uma vela; que possam como ela brilhar e iluminar aqueles que se encontram à vossa volta; e que todas as vossas acções possuam a beleza do pavio, tornando as vossas realizações honrosas e eficazes no cumprimento do dever para com os nossos companheiros.
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Percursos Químicos
Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-CC) Percursos Químicos pela cidade de Coimbra
Percursos químicos diversos pela cidade de Coimbra que não estão incluidos no percurso Químico pela Universidade de Coimbra. Desde os monumentos às actividades humanas, passando por algumas curiosidades que revelam a importância da Química.
Ver PQ-CC num mapa maior
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Etiquetas: Coimbra, percursos químicos
(PQ-CC) Colóides à mesa do café
Sentemos-nos à mesa de um café (como o bonito Café Santa Cruz da fotografia), pastelaria ou restaurante e apreciemos a riqueza da química coloidal; muitas das coisas que comemos ou bebemos podem ser classificadas como misturas coloidais, ou colóides. Estes nomes podem ser uma dor de cabeça para os alunos, mas trata-se de um conceito muito simples: um colóide consiste numa mistura de materiais na qual pequenas partículas de um, ou mais, dos materiais estão dispersas num outro material (meio contínuo), sendo que ao microscópio, ou mesmo já à lupa, esta mistura apresenta um aspecto não homogéneo (se o aspecto não homogéneo for visível a olho nu a mistura costuma ser classificada como uma suspensão). Se o meio contínuo for transparente, fazendo incidir um ponteiro laser numa destas misturas (cuidado com os olhos!) o feixe deixa de se ver no seu interior devido à dispersão da luz pelas partículas, enquanto que continuará a ser visível ao atravessar uma solução verdadeira.
Um copo de leite é uma emulsão, ou seja a dispersão de um líquido noutro (a maionese e as natas também o são). A espuma do café, aliás como todas as espumas, é a dispersão de um gás num líquido. Note-se que o café expresso, se for bem tirado, é uma solução verdadeira, enquanto muitas vezes o café de saco fica turvo, sendo nesse caso um sol, ou seja a suspensão de partículas sólidas num líquido. Também um sol são os melhores sumos de laranja, por exemplo. As torradas e os bolos podem, de alguma forma, ser vistos como uma dispersão de bolhas de ar numa matriz sólida. O doce com que se barra uma torrada é em geral um gel, ou seja a dispersão de gotas de líquido num sólido (tal como o é a gelatina ou o queijo). Se o café ou o chá estiver muito quente, ou se estiver frio cá fora, pode formar-se um aerossol, uma dispersão de gotas de água a flutuar no ar. Se houver fumadores, ou se estiver a ser feito um churrasco, poderemos observar uma outra mistura coloidal o fumo, partículas sólidas a flutuar no ar. Só nos falta uma possibilidade, a dispersão de sólidos em sólidos, já que as misturas de gases formam sempre soluções verdadeiras. Peter Borrows refere as pérolas de um colar, mas julgo que há outras possibilidades que também podemos encontrar à mesa: os vidros e plásticos pigmentados. Para além destas misturas binárias há aquelas que envolvem várias fases e estados físicos (as misturas coloidais complexas) nas quais podemos incluir quase tudo o que está na mesa e que não foi ainda referido: o fiambre, o presunto, os bolos mais vistosos e os pratos culinários mais complexos. Para o grupo das soluções verdadeiras sobra o vinho, o chá, o café nas condições já referidas, os refrigerantes sem partículas em suspensão, e, claro, a água da torneira ou engarrafada que apresentam naturalmente (e ainda bem) sais dissolvidos.
Bom apetite!
Referência
P. Burrows Education in Chemistry, July 2009.
[Versão de 6 de Julho de 2010]
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Etiquetas: colóides
(PQ-CC) Química da ginjinha e do moscatel
A chegar à Sé-Velha, vindos da baixa, passamos por um letreiro sugestivo com indicação de ginjinha e moscatel. Tratam-se de duas bebidas alcoólicas com percentagens em volume de álcool de 17-20%, sendo a ginjinha um licor enquanto o moscatel é um vinho licoroso.
O licor de ginja, ou ginjinha, é obtido por maceração prolongada da ginja (fruto da Prunus cerasus L.) numa solução hidroalcoólica (aguardente vínica ou etanol, não o que é obtido nas farmácias que tem aditivos que o tornam inapropriado para essa função, em água), em quantidade suficiente para que o grau alcoólico fique cerca de 18% após a adição de uma calda açucarada. O sabor ácido das ginjas e da ginjinha provém do ácido málico (no lado direito) que este fruto tem em razoável quantidade Uma parte do sabor característico, em especial da ginjinha de Óbidos vem do aldeído cinâmico (no lado esquerdo) responsável pelo sabor e odor a canela.
O vinho licoroso moscatel é obtido a partir de uvas com uma percentagem elevada de castas moscatel. Na fase inicial da fermentação das uvas, adiciona-se aguardente vínica, geralmente a 77%, na quantidade necessária para que o grau alcoólico do vinho fique cerca de 18%. Posteriormente passa-se para a fase de maceração que pode atingir os seis meses.
Para saber mais:
Maria Luísa Alarcão-e-Silva e Alberto de Alarcão, Características fisico-quimicas e utilizações agro-alimentares da cereja e da ginja
António Ramos, Ginja de Óbidos e Alcobaça. Um produto tradicional a defender e preservar
Infovini, Moscatel de Setúbal
[versão preliminar de 30 de Setembro de 2010; com alterações de 6 de Outubro de 2010]
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(PQ-CC) Ruas evocativas de químicos e cientistas que cultivaram a química
A porta Sul do Jardim Botânico dá para a Rua Vandelli que contorna o Jardim Escola João de Deus, o Hospital Militar e a Seminário. Domingos Vandelli (1739-1816) é o professor de química e história natural já referido noutra paragem; a placa é quase invisível.
A rua Tomé Rodrigues Sobral (1759-1829) acompanha a linha de combóio da Lousã, futura linha do metro, da estação e praça de taxis até à passagem de nível da Solum. A placa evoca apenas o facto de Rodrigues Sobral ter sido acidentalmente deputado, mas em outra paragem falámos já da sua actividade como químico.
Muito interessante é a Rua Costa Simões que liga a rotunda dos HUC à circular interna, em frente ao IBILI e Faculdades de Medicina e Farmácia. Na placa é referido que António Augusto Costa Simões (1819-1903) foi presidente da câmara de Coimbra. De facto foi-o durante dois anos, nos quais estudou e iniciou o abastecimento de água canalizada para a cidade. Mas foi também professor de medicina, investigador, director do hospital e fundador das escolas de enfermagem, entre outras coisas. No que concerne à química foi um divulgador e pioneiro na utilização da química forense, tendo publicado em 1855 sete artigos sobre química legal na revista O Instituto de que foram, numa publicação recente [1], denominados de forma sugestiva como CSI-Coimbra, 1855.
José Bonifácio de Andrade e Silva (1763-1838) dá nome à avenida nova que contorna o centro comercial Forum. Andrade e Silva foi professor de Metalurgia e teve alguma actividade científica na área da química paralela à sua actividade política.
Há também uma rua que evoca o Professor de Química e Reitor da Universidade de Coimbra, António Jorge Andrade de Gouveia (1905-2002).
Haverá mais ruas com nomes de químicos em Coimbra?
Referências
[1] A.J. Leonardo, D.R. Martins e C. Fiolhais António Costa Simões e a génese da química forense em Portugal, Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência 2, 192-205 (2009).
[versão de 28 de Maio de 2010; última alteração de 23 de Março de 2011]
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(PQ-CC) Plantas perigosas que podemos encontrar na cidade
Ao passearmos pela cidade nem sempre reparamos nas plantas e flores que há por todo o lado. Algumas são muito tóxicas ou perigosas. Nas duas primeiras fotos, tiradas na zona onde vivo, podemos ver duas das plantas silvestres espontâneas mais tóxicas que temos em Portugal: a cicuta e o embude (não tenho absoluta certeza em relação a esta, mas noutros locais confirmei com um especialista). No primeiro caso trata-se da planta que tradicionalmente se diz ter sido usada para envenenar Sócrates (o filósofo), a qual contém um alcalóide que causa paralisia muscular (a coniína) [1]. No segundo caso a toxina é um álcool que tem uma estrutura química muito curiosa envolvendo o que os químicos denominam ligações triplas e duplas (a oenantoxina). A toxicidade desta molécula, cuja estrutura química se encontra representada aqui ao lado, está em grande parte relacionada com a sua geometria [2]. Para completar este conjunto temível, falta a foto de uma planta também muito comum e perigosa que é conhecida por figueira-do-diabo, da qual por esta altura há exemplares secos em vários locais. Esta planta é por vezes imprudentemente, e não raras vezes com efeitos fatais, usada como alucinogénico. Diz que sabe que, para além do perigo de envenenamento, as alucinações são muito más (daí o nome). Há também casos conhecidos de acidentes fatais devidos à ingestão acidental das sementes ou folhas.
Também por toda a cidade podemos encontrar as belas flores amarelas do hipericão. Trata-se de uma planta usada em medicina tradicional como anti-depressivo cujo efeito terapêutico que não está completamente comprovado. O que está comprovado é que um dos seus compostos activos (a hipericina) é muito sensível à luz e que o seu uso regular acompanhado de exposição ao sol pode levar à sensibilização da pele entre outros efeitos (claro, que o composto responsável por este efeito está a ser estudado para terapia fotodinâmica!) Além disso, os extractos da planta mostraram ser activadores do metabolismo e do sistema imunitário e por isso o seu uso em conjunto com imunodepressores (por exemplo em doentes de transplantes) pode ser perigoso. Actualmente aceita-se que a acção antidepressiva dos extractos desta planta são devidos à hiperforina e não à hipericina como se terá julgado anteriormente [3].
Finalmente há que referir o rícino que aparece em vários jardins pela cidade. As folhas do bonito exemplar da foto ao lado estão neste momento com uma coloração avermelhada, mas noutras alturas do ano podem ser apreciadas outras cores (veja-se a paragem sobre o outono). As sementes desta planta são muito perigosas pois contêm uma proteína vegetal muito tóxica, o rícino. Este, após ser extraído e purificado é um dos mais famosos compostos da lista conhecida de armas químicas, infelizmente, existentes actualmente. Lembram-se das cartas com pó branco que geraram o pânico nos EUA há uns anos?
[1] artigo da Wikipedia sobre a coniína. Alcalóides são espécies químicas que ocorrem naturalmente nas plantas e que contêm átomos de azoto que lhes dão um comportamento básico (alcalino). A coniína, a nicotina e a cafeína são alcalóides.
[2] K. Uwai et al. J. Med. Chem. 43, 2000, 4508-4515; artigo da Wikipedia sobre a oenotoxina.A oenotoxina não é um alcalóide pois não tem átomos de azoto.
[3] J. Volmer e J. Rosenson J. Chem. Educ. 81, 2004, 1450; artigos da Wikipedia sobre a hiperforina e a hipericina.
[versão de 27 de Abril de 2010. Última alteração de 27 de Maio de 2010]
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(PQ-CC) Química na piscina
Quando começa a estar calor apetece ir à piscina. Penso que não estraga a festa a ninguém referir que uma grande variedade de conceitos de química pode ser relacionada com as piscinas: pH, ácidos e bases, equilíbrio químico, reacções de oxidação-redução, propriedades do cloro, etc.
Mas por que razão é necessária a química numa piscina? Antes de mais, deve notar-se que a água, mesmo em condições naturais, está sempre envolvida em reacções e equilíbrios químicos. No caso das piscinas, como a água não pode estar sempre a ser mudada, além de que é usada por muita gente, é necessário impedir a contaminação por microorganismos. É para isso que serve o cloro e outros tratamentos químicos; e conhecer a química envolvida contribui para minimizar os riscos envolvidos. Aqui, sentados à beira da piscina, iremos falar um pouco dessa química...
Referência
Ben Selinger, Chemistry in the marketplace, 4th ed, Harcourt, 1989.
[versão preliminar de 6 de Junho de 2010]
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Passeios ao encontro de moléculas e materiais que podemos encontrar nas ruas e jardins, nas cidades e no campo
(PQ-UC) A incrível química ligada aos carros
Na zona da Universidade podemos encontrar imensos carros estacionados. A química está presente em todas as partes dos automóveis e poderíamos falar horas sobre isso. Desde logo nos combustíveis e nos materiais de que é feito um carro. Mas também está na pintura e nos tratamentos anti-corrosão. Está nos vidros e nos espelhos, nos lubrificantes, nos gases de escape, nos métodos usados para minimizar esses gases, no motor, no catalisador, no ar condicionado, nas baterias, no air-bag. E até há química no rádio e no leitor de CD...
Os combustíveis mais comuns, gasolina e gasóleo, são misturas de hidrocarbonetos que eram inicialmente obtidos siplesmente por destilação do petróleo. Hoje em dia, dada a sua grande procura, é também necessário obtê-los a partir de fracções de hidrocarbonetos mais pesados por um processo denominado cracking. Este processo tem tendência a originar hidrocarbonetos aromáticos que são potencialmente nocivos para o ambiente (embora bons para o combustível). É de notar que as quantidades máximas destes compostos são rigorosamente controladas. Além dos hidrocarbonetos e de possíveis impurezas, os combustíveis têm também vários tipos de aditivos. Hoje em dia usam-se muitos aditivos da família química dos éteres.
Em termos histórios, um dos aditivos mais famigerados foi o tetraetilchumbo, inventado por Thomas Midgley Jr.[1] para aumentar o poder detonante das gasolinas. Este composto era adicionado numa quantidade muito pequena, mas mesmo assim, dado o volume de carros em circulação, tornou-se um problema ambiental e de saúde pública muito sério. Deve notar-se que, deste o início houve muita resistência, especialmente da parte dos químicos (conhecedores profundos dos malefícios do chumbo), a esta grande invenção envenenada. Essa preocupação com o ambiente e saúde pública, aliada ao aparecimento de motores mais eficientes e com catalizadores (os quais são envenenados pelo chumbo) levou à proibição deste famigerado aditivo.
Outros combustíves também usados nos automóvies são o gás de petróleo liquefeito (GPL), o gás natural e o biodiesel. Os dois primeiros são também usados nas nossas casas para aquecimento e cozinhar e são referidos numa outra paragem. O biodiesel pode ser obtido por reciclagem de óleos alimentares usados, mas a sua produção a partir de plantas, cultivadas especialmente para esse fim, tem-se revelado bastante polémica.
A química dos pneus é também muito interessante. Desde logo a descoberta acidental da vulcanização por Goodyear. E, por que razão são os pneus em geral pretos? É que o pigmento negro de fumo (que é carbono quase puro) contribui também muito para a sua durabilidade e resistência.
Da protecção anti-corrosão que permite aos fabricantes prometerem anos e anos de garantias, falamos junto aos sinais de trânsito. E sobre a pintura também há muito a dizer. A tinta metalizada tem mesmo grânulos metálicos minúsculos de alumínio, mas as pinturas mais espectaculares são as que criam efeitos translúcidos baseados em grânulos de materiais inorgânicos.
E poderíamos continuar a discursar sobre a química dos carros, mas temos pressa em continuar o nosso passeio...
[1] Thomas Midgley Jr., cuja formação de base é a engenharia mecânica (seguida de um doutoramento em química), está associado a duas das maiores catástrofes ambientais do século XX: o chumbo nas gasolinas e os clorofulorocarbonetos (CFC). Estes últimos, dos quais falamos noutra parte do passeio, estão relacionados com o buraco do ozono.
[Versão de 17 de Julho de 2009. Última alteração de 27 de Abril de 2010]
Publicada por Sérgio Rodrigues
Etiquetas: combustíves, pneus, química no automóvel
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Mostra retrata vida e obra de Steve Jobs no MIS
maio 31, 2017 by Patrícia Ribeiro 2291 views Nenhum Comentário
A exposição Steve Jobs, um visionário, fica em cartaz de 15 de junho a 20 de agosto, o público tem acesso ao rico universo de Steve Jobs. São fotos, filmes, reportagens e produtos históricos que mostram a forma como pensava e criava uma das maiores personalidades do século XX.
Revista Time 1982 – Diversas publicações das quais Steve Jobs foi capa estarão na exposição “Steve Jobs, O Visionário”, entre os dias 15 de junho e 20 de agosto, no MIS, em São Paulo
Crédito: Divulgação FullBrand
Sobre a exposição
Em Steve Jobs, o visionário, um percurso estruturado por células narrativas – Espiritualidade, Inovação, Competição, Fracasso, Negócios e Sonho – concebido pelo escritório Migliore + Servetto Architects traz uma experiência rica e profunda do universo de Jobs. Nela, o público terá acesso a 209 itens entre fotos, reportagens, objetos pessoais, filmes e produtos históricos que mostram a forma como o empresário pensava e criava.
Os embates de Steve Jobs com IBM e Bill Gates, entre outros, são destaques da exposição “Steve Jobs, O Visionário”, entre os dias 15 de junho e 20 de agosto, no MIS, em São Paulo
Crédito: Divulgação FullBrand
Uma das facetas mais emblemáticas de Steve Jobs é sua espiritualidade. Na célula dedicada ao tema, a primeira da exposição, o público encontra itens ligados à sua relação com o budismo além de uma videoinstalação que ilustra a escolha pelo nome Apple.
“Só há verdadeira inovação, quando a tecnologia é acessível a todos”. Essa frase de Jobs inspira a coleção disponível na célula Inovação que exibe importantes produtos desenvolvidos por ele e que foram saltos evolutivos na tecnologia de informação. Centenas de pequenas e grandes inovações foram criadas por ele. Nesta seção, o público tem acesso a ícones como o Apple II, o Macintosh, iMac, e a primeira geração do iPod, IPhone e iPad, entre outros.
Macintosh – Uma das peças expostas em “Steve Jobs, O Visionário”, entre os dias 15 de junho e 20 de agosto, no MIS, em São Paulo
Crédito: Divulgação FullBrand
A exposição tem continuidade na célula Competição, outra característica marcante de Steve Jobs, na qual são destacados os embates com IBM e Bill Gates, entre outros. Em Fracasso, o público conhece a peça mais rara da exposição: o Apple 1, fabricado em 1976, que foi adquirido em um leilão da Christie’s por U$ 213,6 mil, em novembro de 2010, por Marco Boglione, fundador e presidente do Grupo BasicNet, multinacional italiana proprietárias de numerosas marcas de roupa e acessórios para esporte e tempo livre, entre as quais Superga, Kappa, Robe di Kappa e K-Way. Hoje, o computador já triplicou de valor. Outro destaque nesse tema é o Lisa, que, lançado em 1983, foi o primeiro computador pessoal a ter um mouse e uma interface gráfica – mas foi considerado como um dos maiores fracassos da Apple.
Já em Negócios, o público pode ver produtos revolucionários e que foram sucesso de vendas criados por Steve Jobs, como o MacBook, diversas gerações do iPod, o MacBook Pró e a Apple TV. Ao término da exposição, a célula Sonho apresenta parte do trabalho da Pixar (comprada por Jobs em 1986) com a exibição de 20 curtas desenvolvidos pelo estúdio, além de trechos de consagrados longas-metragens e peças de acervo.
Fita k7 – Memória do Apple 1: uma das peças que estarão expostas na exposição “Steve Jobs, O Visionário”, entre os dias 15 de junho e 20 de agosto, no MIS, em São Paulo
Crédito: Divulgação Fullbrand
O público verá ainda uma sala dedicada às imagens de autoria de Jean Pigozzi, francês radicado em Nova York, fotógrafo de confiança de Steve Jobs. Por mais de trinta anos, ele acompanhou Jobs em seus momentos mais íntimos e conseguiu captar a essência desse homem multifacetado. Dormindo, conversando, brincando com os amigos. São imagens inéditas de Jobs em sua vida cotidiana.
Aplicativo meCult
Na entrada da exposição, o público pode fazer o download do aplicativo gratuito meCult, desenvolvido pela Fullbrand. O aplicativo, que usa a tecnologia Beacon, funciona como portal para acessar os conteúdos extras da mostra, e também como áudio guia e mapa das atrações. O app pode ser usado pelo público logo no início da exposição, na Linha do Tempo. Nela, as datas ativam conteúdos exclusivos de cada período permitindo ter uma visão completa da vida do Steve Jobs e também do contexto histórico da época em que Steve Jobs viveu.
Steve Jobs, o visionário é a primeira exposição a ser hospedada no meCult que, no futuro, poderá conter mais exposições e eventos se tornando ponto de referência no acesso à cultura.
Fracasso – Uma das células narrativas da exposição “Steve Jobs, O Visionário”, entre os dias 15 de junho e 20 de agosto, no MIS, em São Paulo
Crédito: Divulgação FullBrand
Sobre Steve Jobs
Nascido em 1955 em São Francisco, no Estado da Califórnia (EUA), Steve Jobs foi dado para adoção pelos seus pais, que não tinham condição de criá-lo. Desde jovem demonstrou interesse e habilidade para inovar e, em 1976, fundou a Apple, empresa consagrada seguidas vezes como a mais valiosa do mundo. Jobs revolucionou o universo da tecnologia ao lançar produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Em 1984, demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, companhia especializada em desenvolvimento de softwares. Anos mais tarde, em 1996, a Apple comprou a NeXT e Jobs assumiu o cargo de CEO da gigante da tecnologia, onde permaneceu até 2011, quando renunciou ao cargo em função de um câncer. Morreu ainda em 2011, aos 56 anos, em decorrência da doença.
Microprocessador do Apple 1 -uma das peças que estarão expostas na exposição “Steve Jobs, O Visionário”, entre os dias 15 de junho e 20 de agosto, no MIS, em São Paulo25
Crédito: Divulgação Fullbrand
Microprocessador do Apple 1 -uma das peças que estarão expostas na exposição “Steve Jobs, O Visionário”, entre os dias 15 de junho e 20 de agosto, no MIS, em São Paulo25
Crédito: Divulgação Fullbrand
SERVIÇO
Venda antecipada DE INGRESSOS | Steve Jobs, o visionário
INÍCIO DAS VENDAS 31 de maio, a partir das 12h, na Ingresso Rápido
DATAS DISPONÍVEIS 16, 17, 21, 22, 23, 24, 28, 29, 30 de junho e 1º de julho
HORÁRIO das 11h às 20h dias 16, 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de junho e das 10h às 21h dias 17.06, 24.06 e 1º.07 (1h de permanência após o último horário disponível)
VALOR R$ 18 (inteira) e R$ 9 (meia-entrada); gratuito para crianças até cinco anos
Steve Jobs, o visionário | Informações gerais
DATA 15 de junho a 20 de agosto
Horário: terças a sábados, das 12h às 21h; domingos e feriados, das 11h às 20h
Local: Espaço Expositivo 1º andar e Espaço Redondo
Ingresso: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Classificação etária: livre
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br
Informações da assessoria de imprensa
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Patrícia Ribeiro
Meu nome é Patrícia Ribeiro. Sou formada pela Faculdade Cásper Líbero e já trabalhei como editora e repórter em revistas, jornais, sites e em assessoria de imprensa. Adoro contar histórias, sou curiosa e gosto de ouvir as pessoas. Como gosto de viajar, acabei escrevendo muitas reportagens de viagens e turismo e produzi guias de viagem nacionais e internacionais. Adoro a vida cultural da cidade e descobrir lugares novos. Resolvi aliar o que eu gosto do que faço no meu tempo livre neste blog e compartilhar minhas dicas com moradores e visitantes.
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Marcel Plasse
On02/06/2017
Categories: Etc.FilmesSéries
Elena Verdugo (1925 – 2017)
Morreu a atriz Elena Verdugo, que teve uma prolífica carreira cinematográfica antes de se concentrar na TV e ser indicada ao Emmy por seu trabalho na série “Marcus Welby”. Ela faleceu na terça-feira (30/5) em Los Angeles, aos 92 anos.
Elena Angela Verdugo debutou no cinema antes de debutar na vida real. Nascida e criada na Califórnia, numa família hispânica, ela conquistou seu primeiro papel aos 6 anos de idade, em 1931, e durante a adolescência encarou a rotina de aparecer em vários filmes por ano.
Entre suas dezenas de produções da época, destacam-se muitos musicais, inclusive “Serenata Tropical” (1940) com Carmen Miranda, e clássicos de terror da Universal, que fez bom uso de seu sobrenome – Verdugo significa carrasco ou pessoa cruel – em “A Mansão de Frankenstein” (1944) e “The Frozen Ghost” (1945), ambos estrelados por Lon Chaney Jr.
Mas ela também participou de aventuras populares, como “Jim das Selvas – A Tribo Perdida” (1949), “Cyrano de Bergerac” (1950) e “A Princesa de Damasco” (1952), antes de ir parar na TV, assumindo o papel principal da série “Meet Millie”, que durou quatro temporadas, entre 1952 e 1955.
Verdugo integrou o elenco de várias outras séries de duração efêmera, até entrar em “Marcus Welby” em 1969. A produção era estrelada por Robert Young, ator conhecido do cinema noir, que já tinha em seu currículo uma atração televisiva de enorme sucesso, “Papai Sabe Tudo” (1954-1960). A trama acompanhava o cotidiano de seu personagem, o médico do título, um exemplo de doutor à moda antiga, atencioso e dedicado, que era capaz de tratar de tudo e com quem todo mundo queria se consultar. Verdugo interpretava sua enfermeira, Consuelo Lopez, e o elenco ainda incluía James Brolin como o médico assistente Dr. Steven Kiley.
Sucesso retumbante, “Marcus Welby” se tornou a série médica mais popular de sua época, rendendo 170 episódios, exibidos ao longo de sete temporadas, entre 1969 e 1976. Além disso, venceu o Emmy de Melhor Série Dramática de 1970 e rendeu inúmeras indicações ao seu elenco. Verdugo foi lembrada por dois anos seguidos na categoria de Atriz Coadjuvante, em 1971 e 1972.
Curiosamente, ela pensou em recusar o papel, quando os produtores lhe falaram que queriam uma empregada latina. “Eu disse: ‘Esquecam! Eu não vou interpretar uma empregada doméstica, que era o tipo de papel que os latinos recebiam na época”, ela contou em entrevista ao canal PBS. Sua personagem acabou sendo uma das primeiras latinas proeminentes da televisão norte-americana.
Após o fim da série, a atriz ainda apareceu no telefilme “A Volta de Marcus Welby”, que reuniu o elenco original em 1984. Mas fez pouquíssima coisa mais. Ela se aposentou no ano seguinte.
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Tags: Anos 1940Anos 1970CarreiraElena VerdugoFilmografiaMarcus WelbyMorteObituárioSérie
Marcel Plasse: Marcel Plasse é jornalista, participou da geração histórica da revista de música Bizz, editou as primeiras graphic novels lançadas no Brasil, criou a revista Set de cinema, foi crítico na Folha, Estadão e Valor Econômico, escreveu na Playboy, assinou colunas na Superinteressante e DVD News, produziu discos indies e é criador e editor do site Pipoca Moderna
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O que diferencia os CEOs acima da média?
Por: Mariana Lima 5 dias atrás 3.287 views
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Pesquisa aponta as três características comuns encontradas no seleto grupo dos CEOs considerados excepcionais pelo mercado
cred: Shutterstock
Por que empresas com determinados CEOs se destacam mais do que as outras? Quais são as características de um CEO acima da média? Esse foi o objeto de estudo da consultoria McKinsey que destacou três lições aprendidas com CEOs considerados excepcionais pelo mercado.
A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
Durante 10 anos a McKinsey avaliou o trabalho de mais de 600 CEOs pelo mundo. Dentre esses, a consultoria identificou 5% dos líderes considerados acima da média.
Os fatores que tornaram esses líderes excepcionais variam entre resultados entregues e o reposicionamento das empresas no mercado.
Ingressaram na lista aqueles que guiaram a empresa do processo de falência ao sucesso e os que conseguiram entregar retornos de mais de 500% aos acionistas após a prática de reposicionamento estratégico e da disciplina operacional.
Confira a seguir as principais características e estratégicas desses CEOs:
1. O fator ‘outsider’
Os CEOs notáveis têm duas vezes mais chances de terem sido trazidos de fora da empresa do que os assumiram o posto após promoções internas.
A chave do sucesso, segundo a pesquisa, é porque os ‘outsiders’ tendem a alavancar mais modificações estratégicas do que os que já estão na empresa, superando a inércia organizacional.
Apesar disso, 55% dos CEOs extraordinários ouvidos chegaram ao cargo por promoção interna. Para os pesquisadores isso indica que os funcionários de carreira também podem se mover de forma agressiva e conquistar bons resultados e se tornar um líder excelente.
2. Ações estratégicas
Os CEOs excepcionais têm mais chances de promover uma revisão estratégica da empresa em seus dois primeiros anos de trabalho. Essa mudança exige liberação de recursos com redução de custos em setores de menor prioridade.
Apesar da diminuição de gastos ser uma preocupação constante para os líderes das empresas, os CEOs desta lista têm apetite acima da média por esse tipo de iniciativa.
3. Equilíbrio organizacional
Os CEOs acima da média não redesenham as organizações até completar dois anos no cargo. Redesenhar as organizações é uma medida comum do líder assim que assume a empresa, mas os excelentes não acreditam que esta é uma boa estratégia.
Segundo a pesquisa, os CEOs de empresas de alto desempenho entendem que podem prejudicar o processo por meio de uma reestruturação de modo imediato. Além disso, percebem que há uma quantidade determinada de mudanças que os funcionários conseguem absorver em um curto espaço de tempo.
Os CEOs excepcionais que são contratados do mercado para o posto entendem que os primeiros anos devem ser usados para prestar atenção no contexto da organização e assim calibrar a velocidade e o alcance da mudança na equipe.
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Pode ser que você ainda não tenha ouvido falar nesse efeito, más, com certeza já sentiu em seus olhos ao perceber uma oscilação ou cintilação da luz em uma lâmpada ou luminária convencional. Se refere à percepção pelo olho humano das variações luminosas provocadas pela flutuação da tensão de alimentação, o famoso pisca-pisca intermitente de algumas lâmpadas convencionais.
Muitos já experimentaram a sensação dessa variação da intensidade luminosa das lâmpadas incandescentes e das lâmpadas fluorescentes. Isto ocorre em ambientes domésticos, comerciais e industriais, devido a outras cargas ligadas ao mesmo circuito de alimentação variarem, repentinamente a corrente consumida. Vários são os aparelhos que costumam provar o efeito “flicker”: aquecedor, chuveiro, ar condicionado, forno elétrico, prensa, estamparia, elevador, solda, etc. As causas variam desde simples cargas domésticas variáveis até em processos industriais pesados.
Essas variações luminosas perceptíveis ou não ao olho humano, geram desconforto visual, podendo atingir o sistema nervoso central e até provocar disfunções neurológicas caso sejamos expostos a este efeito por um longo período. Para observadores comuns, estas oscilações de luz podem causar incomodo visual, cansaço visual, dificuldades para leitura, dor de cabeça constante, estresse mental e até perda de concentração.
O problema do flicker, vem se mostrando mais presente, com o aparecimento das lâmpadas de LED, temos mais um ponto importante a ser considerado quando for para a substituição das lâmpadas convencionais por lâmpadas e luminárias com tecnologia LED, além de mais econômicas, com longa durabilidade e vida útil, maior emissão de lumens (fluxo luminosos), baixa geração de calor, isento de metais pesados, essas lâmpadas necessitam de corrente contínua para funcionarem e é através de uma fonte, interna que essa corrente é convertida.
Nossa rede elétrica, trabalha a uma frequência de 60Hz ou seja, 60 vezes por segundo, a tensão varia entre 0v e 110v ou 220v conforme o local onde estamos utilizando. Por isso damos o nome de corrente alternada, pois ela se alterna constantemente entre positivo, 0v e negativo. Já o led para funcionar precisa que a energia flua através dele sempre polarizada, ou seja, de um lado positivo e de outro negativo, para fazer essa conversão, utilizamos circuitos chamados popularmente como fontes, ou transformadores.
O problema é que essas fontes usam capacitores para entregar energia na polaridade correta enquanto a rede está na polaridade invertida, e custam mais caro, quanto maior a estabilidade de tensão que elas proporcionam. Nosso olho, percebe variações na casa de 24Hz porém registra imagens entre 120Hz e 180Hz, você já deve ter sentido ou ouvido alguém comentar que em situações de alto estresse como um acidente de trânsito, teve a sensação de ter visto as coisas em câmera lenta; esse fato ocorre pois nessas situações, nosso cérebro passa a dar atenção total aos estímulos visuais.
O flicker, pode passar despercebido aos nossos olhos, porém, não ao nosso cérebro, e isso causa dores de cabeça constantes, cansaço, fadiga, cansaço visual, estresse, e pode desencadear problemas neurológicos em situações mais graves como convulsões e epilepsia.
Se você é adepto ao uso das cameras de celular e outras cameras digitais, já deve ter reparado, que em algumas situações quando você filma aparecem linhas geralmente horizontais na imagem, essas linhas são causadas justamente pelo flicker.
Quando for escolher lâmpadas fluorescentes e lâmpadas LED, você deve ter em mente, não só o modelo, a potência e a luminância, mais um dos fatores decisivos deve ser o tipo de lâmpada, e a existência e intensidade do flicker presente nela. Só para efeito de comparação, uma lâmpada led, atualmente (abril/2017) comum custa em torno de R4 14,00 de 12w com um flicker de 12%. A Mesma lâmpada com flicker de 10% (indicada para uso em áreas externas residenciais), custa em torno de 33,00; para se ter uma ideia, uma com flicker de 8% indicada para ambientes de trabalho, e uso geral residencial, custa 54,00; uma com flicker de 5% indicada para escritórios e salas ou quartos residenciais custa 74,00; por fim, uma flicker free com flicker menor que 1% custa entre 89,00 e 124,00.
Quando for investir em lâmpadas para sua casa, pense também no conforto, e no ambiente de uso. Em breve, vamos falar sobre a temperatura de cor, e o conforto visual que ela traz.
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5 Dicas para alavancar as vendas nos marketplaces
Por: Editor NV 3 semanas atrás 3.194 views
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Especialista aponta caminhos para o micro e pequeno empreendedor vender cada vez mais nos chamados shoppings virtuais. Veja o caminho
cred: Shutterstock
Os marketplaces estão em um ótimo momento e o setor já é um dos que mais cresce no do comércio eletrônico, com alta de 18% em 2016. O Mercado Livre, por exemplo, é a principal fonte de renda de 320 mil pessoas na América Latina – mais de 100 mil só no Brasil. Com tanta gente apostando nesse segmento, é necessário investir em diferenciais para chamar atenção dos clientes e driblar a concorrência acirrada.
A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
De acordo com Frederico Flores, especialista em comércio eletrônico e CEO da Becommerce, plataforma para gestão de vendas em marketplaces do Brasil, ferramentas que otimizam os processos e dobram as vendas são as melhores alternativas.
“Alavancar as vendas, entregar no prazo e fazer anúncios atrativos são algumas das preocupações dos lojistas que vendem em marketplaces. Para facilitar o dia-a-dia desses empreendedores, algumas atitudes simples podem ajudar. Além disso, já existem ferramentas que otimizam as vendas e permitem o aumento no faturamento da loja”, explica Frederico.
O especialista aponta alguns caminhos e dá 5 dicas para o micro e pequeno empreendedor vender cada vez mais nos marketplaces.
1. Título dos anúncios
Ao fazer uma busca nos marketplcaes, como o Mercado Livre o “primeiro passo” para chamar a atenção do cliente com certeza é o título, portanto, abuse dos 70 caracteres permitidos e deixe seu anúncio o mais atraente possível. Ficar ligado nas tendências de busca da categoria, usando as palavras mais pesquisadas é um tiro certeiro.
2. Fotos dos produtos
Para atrair mais clientes, o ideal é fazer as fotos com fundo branco e apostar na alta definição. Imagens com aspecto “amador” não passam uma boa impressão aos clientes e, por este motivo, é imprescindível divulgar ótimas fotos.
3. Frete e pagamento
Oferecer aos usuários diversas formas de pagamentos e opções de fretes é essencial para quem quer ter sucesso nos shoppings virtuais. Pesquisas apontam que um dos principais motivos para o “abandono de carrinho” é o alto valor do envio. Então procure oferecer frete grátis para seus produtos – mesmo que você tenha que aumentar o preço um pouquinho nesses casos.
4. Atendimento ao cliente
Oferecer uma boa experiência de compra ao seu cliente passa diretamente pelo atendimento. Portanto, retorne os e-mails e dúvidas dos usuários rapidamente e seja claro nas respostas. Estatisticamente, quem responde às perguntas primeiro, aumenta suas chances de vender – mesmo com preço mais alto. Essa é uma boa oportunidade de fazer valer a qualidade e agilidade do seu serviço.
5. Automatize sua loja
Administrar e automatizar todas as etapas de vendas em marketplaces exigia dedicação e um investimento que nem todos os lojistas possuíam. Porém, hoje já existem soluções bastante acessíveis para ajudar no gerenciamento das lojas – desde o recebimento de um pedido online até sua entrega.
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Cananeia e Ilha do Cardoso: pérolas do litoral Sul paulista
jan 12, 2017 by Patrícia Ribeiro 3502 views Nenhum Comentário
Cananeia é uma cidade que faz parte do litoral sul paulista, já quase na divisa com o Paraná. Pequena e pitoresca, essa cidade é uma das mais antigas do Brasil (alguns dizem que é a mais antiga, mas aí é uma briga de dados históricos) e um local muito importante em termos de ecologia devido ao seu rico ecossistema. Cananeia é também a porta de entrada para outra pérola da região, a Ilha do Cardoso.
A Ilha do Cardoso é na verdade um Parque Estadual e daí já se percebe sua importância em termos de vegetação e biodiversidade. É um local que apesar do seu fácil acesso ainda conserva muito da “rusticidade” da vida caiçara. Por exemplo, em alguns lugares da ilha ainda não há energia elétrica.
A visita às duas cidades pode (e deve) ser casada. O acesso à Ilha do Cardoso a partir de Cananeia é super fácil e barato. Aliás, fica como dica que são dois destinos bem econômicos.
Eu me programei para visitar a região numa folga que tive do trabalho, somando 3 dias na região. Porém, São Pedro às vezes tem planos que diferem muito dos nossos e o que era para ser um fim de semana de muita praia se transformou num fim de semana de muita chuva. Mas o jogo de cintura é uma característica que todo bom viajante deve ter, e aproveitei que o tempo estava ruim na praia para visitar a Caverna do Diabo que fica no “caminho”. Então, se na sua viagem o clima não colaborar, não desespere e faça uma paradinha estratégica no meio do caminho. Se ler o post que escrevi sobre o local, não irá se decepcionar em incluir essa parada extra.
O que fazer em Cananeia
Centro histórico: uma das cidades mais antigas do Brasil, possui várias construções do século XVII. Esqueça o agito. Aqui o lance é caminhar sem compromisso enquanto bate um papo ou toma um sorvete.
Museu Municipal: traz informações sobre a parte histórica da cidade e também sobre o aspecto natural (fauna e flora). O destaque é um grande tubarão branco embalsamado, que foi capturado na região em 1992. Não basta só ter sido um tubarão branco capturado no litoral paulista, como também é o segundo maior do mundo que se tem notícias, com mais de 5 metros de comprimento. É de arrepiar, né?
Fonte: http://g1.globo.com/
Boqueirão Sul: apesar de pertencer à cidade Ilha Comprida, o acesso é feito somente por Cananeia, numa travessia de balsa que dura cerca de 15 minutos. Deixo aqui somente uma foto, sem maiores informações, já que São Pedro me impossibilitou de conhecer o local.
Fonte: http://www.maravilhasdeilhacomprida.com.br/
É barato comer!
Aproveite para comer bem na cidade, pois os preços são convidativos para peixes fresquinhos, ostras (a cidade é uma grande produtora dos moluscos) e demais itens.
Por exemplo, no bar “O Casarão”, no Centro, fui com minhas amigas numa das noites e uma porção super farta de linguiça recheada de queijo, acompanhada de pão, vinagrete, farofa e fritas custava cerca de R$ 30 e serviu a nós 3 muito bem! A cerveja Desperados custou metade do preço que paguei num bar de SP. Ainda tinha música ao vivo de qualidade, sem couvert artístico. Ou seja, uma noite super agradável e custando muuuuito mais barato do que costumamos pagar!
O lugar mais caro que comi – e isso porque era um bistrô, com proposta diferenciada e tals – meu jantar de um risoto com uma taça de vinho ficou em cerca de R$ 50. E com uma entradinha de cortesia super saborosa, que era uma sopinha de beterraba (que caiu super bem com o friozinho que fazia de noite).
Onde se hospedar em Cananeia
Eu me hospedei no Via Maria, que é pousada e também tem o bistrô (o jantar acima mencionado). O quarto é bem confortável e o atendimento muito simpático. O café da manhã bem gostosinho, com gostinho caseiro, com direito à suco de laranja espremido na hora e coalhada fresquinha preparada por D. Maria (que fica uma delícia quando misturada à geleia de abacaxi – também feita por ela).
O quarto triplo saiu por R$ 242,50 a diária. Achei o preço bem justo e o silêncio local ajuda a descansar e dormir bem, que era o que eu precisava!
Ah, um alerta! Existe uma opção de hospedagem “super conceituada” na cidade, chamada Lagamar Ecohotel. Porém, no ato da reserva, mediante um questionamento meu, tomei uma patada tão grande do proprietário que fiquei pasma com tamanha grosseria gratuita. Por isso, risquei em definitivo o nome desse local de minha agenda, e com a certeza de que uma hospedagem bacana não se faz só com a estrutura bonita, não recomendo à ninguém!
Ilha do Cardoso
A Ilha, como dito, é um Parque Estadual e tem uma grande oferta de trilhas para fazer no local. Para maiores informações, acesse o site do Parque clicando aqui.
Porém, como dito no início, os planos de São Pedro não coincidiram com o meu, e meu contato com a ilha foi bem básico, praticamente só mesmo para fazer check-in! rs
Existe uma praia chamada Pereirinha, que é de fácil acesso por barcos que saem com bastante regularidade do Centro de Cananeia (o custo é de R$ 25 por pessoa ida e volta, mas o valor é negociável a depender do total de pessoas que farão o trajeto).
Na praia do Pereirinha existe uma estrutura de restaurante (bem rústico) com almoço a preço fixo de R$ 15. O esquema é do tipo “faça seu prato uma única vez” e pague esse valor. No dia que almoçamos tinha arroz, feijão, farofa, um peito de frango à milanesa super sequinho, peixe com molho de camarão, polenta com molho de carne moída, legumes cozidos e salada mista. Achei mega justo o preço e apesar da simplicidade, a comida estava uma delícia.
A caipirinha bem servida e gostosa (com cachaça) saiu a R$10.
A partir dessa praia existe a possibilidade de sair para várias das trilhas indicadas.
Também existe um trecho da Ilha que tem opção de hospedagem, mas não posso opinar sobre ele.
O plus da travessia Cananeia / Ilha do Cardoso
Já tinha lido que a região é famosa pelos golfinhos que habitam o canal e confesso, sem pudor, que meu interesse era poder ver esses lindinhos de perto. Por isso, ao contratar o passeio de barco, questionei se havia chance de ver os animais. A resposta foi “se não encontrar nenhum golfinho, não precisa pagar o passeio!”.
Achei que era xaveco, mas não, era verdade!
Os bichinhos abundam na água! São famílias inteiras por ali, e são muitos!
A região é tão rica em termos de natureza, que ali os golfinhos esquecem sua natureza migratória e não saem nunca da região. Por isso, em qualquer época do ano, vá tranquilo que eles estarão lá para te recepcionar.
O mais incrível de tudo, é que na Praia do Pereirinha, ali no rasinho, com água na cintura, você pode ver os golfinhos, pois as mães trazem os filhotes para ensinar a pescar! É muita fofura, gente!
Ah, um detalhe: os golfinhos da região não são os saltadores. Logo, fique esperto se quiser clicar algum, pois eles rapidamente submergem. Eu tirei uma infinidade de fotos, e somente uma prestou como registro!
Sem dúvidas, é um destino que preciso repetir para aproveitar melhor. E na próxima farei um acordo diretamente com São Pedro, para ele não me sacanear! 😉
Sobre a autora Dani Nogueira: Sou educadora da rede pública, mas é nas viagens que me realizo. Esse bichinho sempre esteve comigo, mas precisou que um ex namorado o alimentasse e foi com ele que aprendi a “conhecer o mundo”. Como todo pé na bunda te empurra para frente, foi nessa situação que comecei a viajar sozinha, e nunca mais parei! Hoje já pisei nos cinco continentes e fiz roteiros que antigamente eram impensáveis. Os planos para o futuro? Dominar o mundo!
O post original está no site Viajettes.com de viagens e escapadas. Confira!
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Patrícia Ribeiro
Meu nome é Patrícia Ribeiro. Sou formada pela Faculdade Cásper Líbero e já trabalhei como editora e repórter em revistas, jornais, sites e em assessoria de imprensa. Adoro contar histórias, sou curiosa e gosto de ouvir as pessoas. Como gosto de viajar, acabei escrevendo muitas reportagens de viagens e turismo e produzi guias de viagem nacionais e internacionais. Adoro a vida cultural da cidade e descobrir lugares novos. Resolvi aliar o que eu gosto do que faço no meu tempo livre neste blog e compartilhar minhas dicas com moradores e visitantes.
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Vale a pena ter um certificado digital gratuito no site da sua empresa?
O certificado digital é uma garantia de segurança e de privacidade para as operações de um negócio pela internet. Ele garante que invasores não cheguem a servidores e a dados nem interceptem mensagens e transações. Mas, para que tudo isso aconteça, o certificado digital deve ser de qualidade.
Mesmo assim, para não ter custos, algumas pessoas preferem um certificado digital gratuito. Porém, além de não ser algo tão poderoso quanto o pago, geralmente não dá suporte técnico e não conta com outras funções importantes.
Veja, a seguir, por que é melhor investir em uma solução paga, abrangente e mais segura.
O que é um certificado digital para sites?
A vantagem mais notável é o cadeado de segurança (na guia do navegador, ao lado do endereço da página) que garante a segurança do site. Mas esse não é o único benefício: uma das funcionalidades mais importantes, e que não pode ser vista, é o certificado de segurança SSL (sigla do protocolo secure socket layer).
A criptografia assegura que o endereço eletrônico esteja prevenido contra arquivos nocivos e invasores e funciona como uma barreira nas informações trocadas entre usuários e servidores.
O protocolo serve para movimentação de dados na internet com sigilo, uma troca restrita a pessoas e máquinas identificadas. E, mesmo que um invasor consiga transpor essa segurança e chegar às informações, não conseguirá utilizá-las por não ser habilitado nem ter o conteúdo com a codificação traduzida.
Quais são as funcionalidades do certificado digital gratuito?
Geralmente, esse tipo de solução oferece apenas a criptografia em poucos bits, mas isso não se traduz em total segurança. Afinal, um certificado básico de 256 bits é muito menos eficaz do que um de 2.048 bits, por exemplo. Vale lembrar que todos eles têm compatibilidade com a maioria dos navegadores de internet.
Por que um certificado SSL pago é a melhor opção?
Como acabamos de ver, a criptografia com mais bits é mais segura, o que é típico em soluções pagas. Mas há outros benefícios, como o suporte técnico de profissionais da empresa fornecedora — o que dá tranquilidade ao negócio de ter solução para qualquer problema relativo à segurança do site ou ao funcionamento do certificado.
Auxílio em geração de CSR
Antes mesmo da geração do certificado, é necessário que um documento de texto criptografado (certificate signing request, a solicitação de assinatura de certificado) seja criado pelo servidor do site ou pelo administrador contendo os dados de solicitação da ferramenta. Isso pode gerar transtorno ou dificuldades, e, ao contrário dos servidores pagos, os fornecedores gratuitos não auxiliam em relação a esse assunto.
Compatibilidade
A compatibilidade dessa modalidade com navegadores é universal — o que garante um ambiente seguro em qualquer navegação —, e ainda há um selo de segurança fornecido pela prestadora estampado no layout das páginas.
Certificados SSL EV
Essa é outra vantagem da segurança que exige investimento, e nenhum certificado digital gratuito consegue chegar a tal de nível de eficiência — até porque a liberação da autoridade certificadora para o seu uso é muito mais minuciosa.
A sigla EV significa extended validation (validação estendida), e se trata de um recurso que funciona como o SSL comum, porém, de maneira mais poderosa. Criado para coibir fraudes, o SSL EV faz a barra de endereços aparecer na cor verde, com:
o nome da empresa;
um ícone de segurança;
e o nome do proprietário da certificação.
Assim, é possível identificar mais facilmente a originalidade de um site, uma vez que a clonagem é um crime muito praticado.
Potencialização do ranqueamento nas buscas do Google
A autenticidade e a segurança são quesitos que o Google leva em conta para o ranqueamento de páginas nas pesquisas dos usuários. E até nisso um bom certificado pode ajudar, pois, além da segurança tradicional, a ferramenta certifica também a autenticidade e a propriedade do endereço.
Verificação de malware
Os provedores gratuitos não possuem escaneamento para detecção de softwares maliciosos que causam danos e que roubam dados, sobretudo em frequência diária. E são um grande risco a sites, principalmente quando os seus clientes fornecem dados pessoais e bancários. Com uma solução completa, existe uma prevenção contra esse tipo de perigo.
Como o certificado pago funciona?
Em uma via de mão dupla, 2 chaves garantem proteção de tudo o que passa pelo site e pelo servidor de hospedagem:
a chave pública codifica as informações;
enquanto a chave privada as decodifica.
Elas encontram-se no arquivo de certificação, instalado dentro do servidor de hospedagem. Assim, os navegadores — protegidos pelo certificado em todas as visitas ao site — se conectam ao servidor.
Vale lembrar que cada sessão é única, com os dados sendo movimentados entre as 2 chaves. Por isso, as informações não podem ser vistas nem decifrados em forma de conteúdo autorizado para quem esteja alheio a elas, isto é, um usuário não autorizado.
E o gratuito?
A solução gratuita atua da mesma forma, porém, as suas barreiras são mais facilmente transpostas. E a codificação das informações por suas chaves não é tão eficiente e não tem tanto potencial de proteção de usuários e servidores.
Além disso, não contam com o apoio de outras ferramentas de prevenção para os mais diversos riscos ou autenticação avançada para transmitir sensação de ambiente seguro aos internautas.
Quais empresas necessitam de um certificado SSL?
Podemos dizer que todas as empresas que têm um site precisam de um certificados SSL, porque, de algum forma, qualquer endereço terá conteúdo e algum tipo de dado confidencial. Além disso, todo empreendimento quer autenticidade assegurada e transmissão de confiança para os seus visitantes.
Aquelas empresas que têm ferramenta de login e que solicitam dados de clientes — como e-commerces — necessitam ainda mais de um certificado SSL. Pense bem: diariamente hackers tentam clonar cartões de crédito de consumidores virtuais.
Você pensou que o certificado digital seria uma boa saída pelo fato de não exigir investimento? Bem, agora sabe que não é bem assim e que há, sim, um retorno relevante na solução paga. Tem dúvidas sobre certificação de algum tipo para a sua empresa? Então deixe um comentário!
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11\10\2017
Você sabe o que é o e-CNPJ?
Os certificados digitais são uma forma de validar as transações por meio da internet, sem a necessidade da presença física de seu titular. Eles facilitam a vida do empreendedor e otimizam a sua relação com as entidades governamentais. Nesse contexto, o e-CNPJ é um documento eletrônico que está sendo cada vez mais solicitado pelas empresas.
Conheça neste post um pouco mais sobre e-CNPJ!
O que é o e-CNPJ e para que serve?
O e-CNPJ, como o nome sugere, é a versão eletrônica do CNPJ. Ou seja, é um certificado digital que possibilita que as pessoas jurídicas (as empresas, as corporações e as instituições) se identifiquem e mantenham um relacionamento formal e legal no mundo digital, com a garantia de um elevado nível de segurança no envio e recebimento de informações.
O e-CNPJ pode ser usado em diferentes situações, em aplicações de negócios em diversos ramos de atividades, simplificando e desmaterializando processos, reduzindo a burocracia e os custos legais e operacionais.
Essa versão eletrônica também permite à empresa enviar informações fiscais por meio da internet, otimizando o relacionamento com as Receitas Federal, Estadual e Municipal e com o cumprimento das normas estabelecidas. Assim, é possível usar o e-CNPJ para:
Realizar consultas e efetuar atualização dos cadastros de contribuinte pessoa jurídica;
Conseguir certidões da Receita Federal;
Cadastrar procurações;
Acompanhar processos tributários pela internet sem precisar se deslocar até um posto de atendimento munido de muitos documentos.
Quem emite o e-CNPJ?
Somente as Autoridades Certificadoras (ACs) credenciadas pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira) e habilitadas pela Autoridade Certificadora da SRF (Secretaria da Receita Federal) podem emitir, distribuir, revogar e gerenciar qualquer certificado digital.
Ligadas às ACs, estão as Autoridades de Registro (ARs), entidades que vendem os certificados, identificam os titulares dos certificados e aprovam as solicitações. Os Agentes de Registro são funcionários das Autoridades de Registro que verificam e validam as informações dos titulares.
Quem pode possuir esse documento?
Somente as pessoas jurídicas legalmente constituídas, que estão em atividade e estão inscritas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), podem possuir um e-CNPJ.
Caso a empresa apresente, perante o CNPJ, situação cadastral enquadrada na condição de suspensa, cancelada ou inapta, ela fica proibida de obter e-CNPJ.
Quais são os tipos de e-CNPJ?
Existem dois tipos de e-CNPJ:
A1: o certificado é gerado e armazenado no computador pessoal do titular, sem a necessidade de usar cartões inteligentes ou tokens. Para garantir maior segurança, no momento da emissão do certificado, o ideal é optar por protegê-lo com uma senha de acesso. Recomenda-se que o titular armazene em um único computador seu e-CPF e seu e-CNPJ, criando somente uma cópia de segurança. O Certificado A1 possui 1 ano de validade.
A3: o e-CNPJ tipo A3 é mais seguro, uma vez que utiliza um cartão inteligente ou token para gerar, armazenar e processar seus dados. Dessa forma, eles permanecem invioláveis e únicos. Somente a pessoa que possui a senha de acesso do cartão ou do token pode usá-lo. O Certificado A3 possui um prazo de validade geralmente maior que o do A1, podendo chegar a 3 anos.
Como solicitar um e-CNPJ?
A empresa que deseja possuir um e-CNPJ deve procurar uma das Autoridades Certificadoras habilitadas pela Receita Federal do Brasil ou acessar a página da Autoridade Certificadora habilitada pela RFB na internet, a fim de preencher e enviar a solicitação do certificado e-CNPJ.
Como renovar o documento?
Como foi dito, todo certificado e-CNPJ tem um prazo de validade, ao contrário de documentos como RG e CNPJ. Mas é possível renová-lo. Para isso, o titular deverá fazer o pedido de renovação ainda durante o período de validade do certificado.
Ele deve solicitar a renovação do certificado e-CNPJ, com assinatura eletrônica, na página da Autoridade Certificadora que emitiu o documento.
Como revogar um e-CNPJ?
A revogação do e-CNPJ significa sua invalidação, ou seja, a partir daquele momento ele não mais terá validade, não poderá mais ser usado. É possível fazer a revogação pela internet ou de forma presencial.
Para revogar pela internet, acesse a página de revogação da Autoridade Certificadora que emitiu o documento e preencha os dados solicitados.
Para revogar presencialmente, o titular deve procurar a Autoridade de Registro mais próxima e explicar as razões para revogar seu e-CNPJ. Ele deverá apresentar os mesmos documentos que usou para solicitação e emissão do documento digital.
Entre as razões aceitáveis para revogação estão:
Necessidade de alteração nas informações que estão contidas no certificado (RG, e-mail, endereço e outras coisas);
Informação registrada incorreta no e-CNPJ (nesse caso, a revogação é obrigatória);
Casos de perda, roubo ou violação da mídia na qual estava armazenado o e-CNPJ.
Quais os requisitos técnicos para instalação do e-CNPJ?
Para o funcionamento adequado do certificado, recomenda-se a versão do navegador 5.5 do Microsoft Internet Explorer, ou versão posterior.
Outra recomendação é que, para que os serviços usando o certificado digital funcionem corretamente, é necessário que o navegador esteja habilitado para a gravação de cookies.
Qual a relação entre e-CNPJ e SPED fiscal?
O SPED fiscal é um módulo do Sistema Público de Escrituração Digital que permite que sejam gerados arquivos digitais contendo conjuntos de escriturações de documentos fiscais e outras informações que são importantes para a Receita Federal, incluindo a apuração dos impostos devidos.
Cada arquivo digital precisa de assinatura digital por meio de certificado. Depois, ele será transmitido ao ambiente SPED com periodicidade específica (geralmente, todos os meses).
Os certificados digitais mais recomendados para o SPED fiscal são o e-CNPJ tipo A1 ou o e-CNPJ tipo A3.
Quais são os benefícios do e-CNPJ?
Os benefícios do e-CNPJ estão relacionados às funções que o documento digital permite realizar. Confira alguns:
Acesso ao Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) no site da Receita Federal;
Retificação do DARF (Documento de Arrecadação da Receita Federal);
Entrega de diferentes declarações: DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscal da Pessoa Jurídica), DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais), DITR (Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural);
Parcelamento eletrônico online de dívidas de Pessoas Jurídicas.
Sua empresa já tem e-CNPJ? O que pensa sobre esse certificado digital? Já utiliza o certificado digital de NF-e? Deixe seu comentário! E para mais informações sobre o assunto, leia nosso e-book Certificação Digital: entenda o que é e quais os benefícios da utilização!
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VALID Certificadora
10\10\2017
Transformação digital: prepare sua empresa em 6 passos
A transformação digital já é inevitável para que a maioria das empresas se mantenha no mercado. Mas é importante destacar: para que uma organização se transforme em digital, é necessário muito mais do que implementar determinadas tecnologias no seu dia a dia. É preciso ir além, considerando um complexo processo que envolve toda a companhia.
Quando as organizações não se estruturam adequadamente, os recursos podem até fazer parte da rotina, mas não da maneira ideal — com otimização de tempo e simplificação de processos.
Por isso, preparamos aqui um passo a passo para que você consiga implementar o digital na sua empresa da melhor maneira possível. Confira.
1. Tenha uma estratégia para fazer a transformação digital
Sua estratégia pode seguir alguns passos simples. São eles:
comece compreendendo o contexto em que seus atuais clientes usam seu produto ou serviço oferecido;
com uma visão clara do valor que sua empresa gera no mercado, crie um processo em que esse valor seja reavaliado periodicamente a fim de enxergar novas situações de mercado e mudanças de hábitos de consumo. Fique atento também às novas tecnologias que podem impactar o seu negócio de alguma maneira;
consequentemente, é hora de identificar oportunidades nesse processo e avaliar os impactos que ele pode gerar na sua atividade;
por fim, explore as possibilidades de maneira compatível com as características do seu empreendimento.
Todo esse processo não acontece da noite para o dia. Portanto, confira a seguir o que sua empresa pode fazer para otimizá-lo.
2. Saiba gerar uma cultura da inovação entre os funcionários
Tudo depende de sua equipe estar aberta à inovação. Esse é o pressuposto básico para que qualquer tipo de mudança aconteça corretamente. Do contrário, será preciso muito mais tempo não somente para lidar com as mudanças, mas também para adequar o trabalho de cada colaborador às exigências técnicas.
Um exemplo prático disso: imagine uma empresa que teve grande espaço no mercado há vinte anos, gerida por pessoas que confiavam cegamente na mentalidade que a levou ao sucesso naquela época. Essa mentalidade criou uma resistência à necessidade de investir em recursos tecnológicos.
É fácil deduzir que, com o passar do tempo, essa companhia fictícia foi perdendo espaço no mercado para outras mais adaptadas ao novo cenário, deixando seu sucesso no passado. Esse exemplo revela exatamente o que aconteceu com muitas empresas que pararam de evoluir.
Gerar uma cultura da inovação entre os funcionários é abrir a possibilidade para que novas ideias surjam e transformem a realidade da empresa. Sem isso, mesmo que a organização se esforce para implantar uma nova tecnologia, dificilmente ela será útil.
3. Implemente as tecnologias necessárias de acordo com a demanda dos colaboradores
É importante que os novos recursos sejam ferramentas que facilitem a atuação dos profissionais. Sendo assim, é preciso evitar o erro de tentar impor a eles sistemas que exigirão uma adaptação demorada. Além de ser perda de tempo num primeiro momento, isso pode fazer com que o colaborador perca características que funcionam como um diferencial para a empresa.
A ação humana ainda é fundamental para a eficiência de qualquer sistema, por isso o uso de tecnologias deve servir para aperfeiçoar o trabalho da equipe, devendo ser ela a referência para a escolha de cada recurso adotado.
4. Realize diagnósticos
Como saber o que implementar em uma empresa? Evidentemente, usar a tecnologia é importante, mas a questão é: de que maneira usá-la? Sabendo da grande variedade de recursos disponíveis e da necessidade de ter foco no colaborador, é preciso descobrir como adotar as ferramentas certas.
O caminho é mapear a própria companhia, conhecendo detalhadamente os processos internos para compreender a forma como eles agregam valor para a empresa.
Assim, é possível não somente compreender as necessidades de aperfeiçoamento de cada departamento, mas também identificar a interação existente e, principalmente, o potencial de interação entre processos diferentes, algo que, uma vez compreendido, pode ser otimizado com o uso dos sistemas certos.
5. Faça um planejamento antecipado das ações
A melhor maneira de garantir que a transformação seja realizada corretamente é planejando ações em curto, médio e longo prazo.
É importante saber que você não precisa substituir toda a sua empresa por ferramentas mais modernas de uma hora para outra, muito menos demitir funcionários para trazer outros já adaptados, com perfis diferentes dos que você costuma trabalhar no dia a dia. Basta organizar sua companhia para que a tecnologia seja implementada aos poucos, mas sem deixar de estabelecer parâmetros.
Assim, de maneira bem simplificada, podemos considerar a transformação em curto prazo como sendo o mapeamento dos procedimentos da empresa de modo a identificar na equipe os pontos que podem ser aperfeiçoados com a inserção da tecnologia.
Já a transformação no médio prazo envolve a mudança cultural no âmbito da empresa, ou seja, a conscientização dos gestores e de cada funcionário a respeito da necessidade de rever as crenças da organização.
Em longo prazo, com os recursos previamente conhecidos por todos e a equipe já adaptada à ideia da transformação e devidamente mapeada, você pode usar parâmetros mais rigorosos para implementar e avaliar a eficácia do uso de sistemas. Assim, fica muito mais fácil inseri-los e até mesmo substituí-los de acordo com as necessidades integradas da organização.
6. Trabalhe com segurança
Ao usar sistemas, é importante não deixar de lado a certificação digital. Com ela é possível autenticar o acesso dos funcionários aos sistemas que eles precisam usar, melhorar o workflow em processos com assinatura de contratos, assinar e-mails com carimbo de tempo (transformando um simples e-mail em um documento com validade jurídica), entre outros. Isso torna todo o processo mais ágil e diminui a burocracia com total segurança, pois o certificado garante proteção a diferentes tipos de ações, independentemente de onde as pessoas estejam.
Toda transformação precisa ser calculada de modo a causar um impacto positivo no resultado final do negócio, seja na entrega de um produto ou na realização de um serviço pela empresa. E isso depende de segurança, pois somente garantindo a devida proteção aos procedimentos é que você consegue transformar sua empresa da maneira correta.
Por fim, é imprescindível lembrar que, no atual estágio da globalização, a capacidade que uma empresa tem de inovar já deixou até mesmo de ser uma vantagem competitiva para se tornar algo fundamental para a manutenção de suas atividades. Portanto, não ignore as tendências.
Gostou de entender melhor a transformação digital? Então não se esqueça de compartilhar este post nas suas redes sociais!
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VALID Certificadora
09\10\2017
Validade jurídica da assinatura digital: como advogados se beneficiam?
Ao mesmo tempo em que a tecnologia estreitou relações e facilitou a forma com a qual diversos usuários se relacionam (mesmo em países distintos), também abriu as portas para ataques cibernéticos cada vez mais violentos.
Não há dúvidas de que a internet é uma grande aliada no processo de evolução das relações comerciais. Mas também tem sua dose de culpa quanto às ações criminosas no mundo virtual, permitindo, por exemplo, golpes de phishing e trojans para vitimar os usuários.
Certificado Digital e a segurança das informações
O uso do Certificado Digital tem contribuído, em grande parte, para barrar o acesso de pessoas mal-intencionadas no ambiente virtual. Empresários, médicos, contadores e outros profissionais fazem parte do público ativo da certificação digital, da qual se beneficiam para a entrega da declaração do Imposto de Renda, transações comerciais e bancárias, entre outras atividades.
Os advogados passaram a contar com a segurança e a agilidade que os Certificados Digitais podem oferecer nos procedimentos de rotina, como serviços cartoriais e contratuais, procurações, assinaturas e protocolos de petições — e até mesmo consultas a autos.
No entanto, alguns juristas, advogados e especialistas no assunto contestam a validade jurídica da assinatura digital em documentos eletrônicos. Isso mostra que o desconhecimento e mesmo o próprio medo de aderir a novas ferramentas tecnológicas podem estagnar o crescimento dos negócios.
O foco do artigo de hoje é desmistificar a ideia de que o valor jurídico de um documento assinado eletronicamente é menor do que o de uma assinatura manual. Puro equívoco! Por isso, continue a leitura e entenda a importância de aderir ao uso do Certificado Digital. Vamos lá?
Por que o Certificado Digital é indispensável na rotina dos advogados?
O Certificado Digital é a identidade eletrônica do titular, garantindo a autenticidade, confidencialidade, integridade e não repúdio das informações trafegadas no ambiente virtual.
E é por isso que pode ser utilizado como assinatura digital, já que tem validade jurídica garantida por lei, concedendo o mesmo valor legal que uma assinatura manuscrita.
Na prática, isso significa que o advogado não precisa ir até o fórum para assinar e protocolar petições ou consultar processos e autos. Por meio de um computador, tablet ou smartphone com conexão à internet e utilizando um Certificado Digital, é possível assinar e tramitar documentos e autenticações sem precisar se deslocar.
Dessa forma, a rotina judiciária passa a contar com maior agilidade na entrega e análise dos processos, redução dos custos com autenticações e, também, mais sustentabilidade, já que não é preciso imprimir cada documento para assinar manualmente.
Assim, por meio da assinatura digital, o documento fica armazenado eletronicamente e pode ser consultado de qualquer lugar, a qualquer hora, com a mesma validade jurídica dos documentos impressos.
Benefícios da validade jurídica da assinatura digital para advogados
O Certificado Digital é uma tecnologia que criptografa as informações e garante o mais alto nível de proteção e segurança para realizar transações e outras ações na internet. Ele assegura a confiabilidade dos documentos assinados eletronicamente.
Assim, advogados poderão peticionar, distribuir, protocolar e consultar ações eletronicamente, de casa, do escritório ou de qualquer outro lugar com acesso à internet. Tudo isso sem precisar pegar filas ou ter que perder tempo com deslocamentos e impressões. Além, é claro, de não estar condicionado ao horário de atendimento dos fóruns.
Com toda essa praticidade, há maior agilidade no ingresso da ação, facilidade de entrega à distância, eliminação de custos com processos burocráticos etc. Ou seja, a desmaterialização beneficia advogados e cidadãos, que podem acompanhar cada etapa do processo online.
Vejamos alguns motivos que comprovam a importância da validade jurídica da assinatura digital em documentos eletrônicos:
Maior segurança ao enviar e solicitar informações sigilosas
O Certificado digital é um documento eletrônico que identifica, inquestionavelmente, o seu titular no ambiente digital. Isso é possível pois, para adquirir um Certificado Digital, o interessado deve procurar uma Autoridade Certificadora (AC). Ela verificará rigorosamente se as informações prestadas no momento da solicitação são realmente legítimas.
Além disso, exige do solicitante do Certificado Digital seu comparecimento pessoal à AC, com o objetivo de comprovar e cruzar as informações prestadas com a Receita Federal — e verificar se a pessoa é realmente quem diz ser.
Com toda essa segurança, advogados podem utilizar o Certificado Digital para enviar e solicitar informações sigilosas, graças à autenticidade e à integridade das informações que o Certificado Digital garante.
Assim, se um advogado pretende enviar uma peça processual para um tribunal e não quer que as informações sejam interceptadas por fraudadores ou pessoas mal-intencionadas, o Certificado Digital criptografa a mensagem com a chave pública do Tribunal e garante que apenas o destinatário terá acesso aos dados encaminhados.
Mais agilidade nos processos
Os processos judiciais estão se tornando cada vez mais digitais. É comum pensar nos tribunais como locais abarrotados de papéis esperando por análise. Mas essa ideia passou a mudar com a implementação das rotinas digitais, facilitando não apenas a tramitação dos autos, mas a troca de documentos e o acesso dos advogados aos processos.
Com a implementação dos processos digitais, tanto o ajuizamento das ações quanto os demais peticionamentos passam a ser feitos diretamente pela internet.
Assim, advogados e o próprio Poder Judiciário brasileiro devem ter a consciência de que a adesão a tecnologias de ponta é uma necessidade para assegurar a máxima autenticidade e confidencialidade das informações trafegadas no ambiente virtual.
Com a certificação digital, o judiciário passa a ter um aumento considerável na velocidade de tramitação dos processos e na produtividade dos juízes, possibilitando uma melhoria na qualidade de vida de todos os servidores e tirando de cena estantes abarrotadas de papéis envelhecidos.
Para se ter uma ideia, estudos técnicos realizados pelos Tribunais — em parceria com a Softplan (empresa que desenvolve o Sistema de Automação do Judiciário) — indicam:
47% de ganho na taxa de vazão dos processos (descongestionamento);
87% de aumento no índice de atendimento de novos processos;
50% de aumento na produtividade de magistrados.
Com a facilidade de acesso à informação, o processo digital fortifica a ideia de maior transparência e segurança na tramitação processual. Isso proporciona melhor acessibilidade, o que torna o judiciário mais econômico e sustentável.
Facilidade na troca de informações
Não é apenas a prestação jurisdicional entre advogados e Tribunais que passa a ser beneficiada com o uso do Certificado Digital. O próprio cidadão interessado na tramitação do seu processo passa a ter melhor comunicação e transparência das ações judiciais.
Com os sistemas processuais informatizados, advogados podem manter seus clientes atualizados quanto às fases e matérias processuais em tempo real — já que, a cada ajuizamento da ação ou demais peticionamentos, é possível acompanhar do próprio computador, tablet ou smartphone.
As consultas podem ser feitas de qualquer lugar, bastando acesso à internet e Certificado Digital, sem a necessidade de as partes e advogados terem que se deslocar até o fórum. A certificação digital concede validade jurídica da assinatura digital em documentos eletrônicos como petições, contratos, pareceres e procurações.
Atualmente, para realizar a tramitação das peças judiciais é exigida a utilização do Certificado Digital, que também se vale dessa exigência para ter acesso aos processos.
E então, este post esclareceu todas as suas dúvidas?
Se quiser saber mais sobre o assunto, entre em contato conosco e conheça nossos serviços. Aguardamos você!
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VALID Certificadora
05\10\2017
Sintegra: entenda o que é e quais as metas
Em processo de implantação em todo o país, o Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra) é o resultado de um convênio firmado entre todos os estados do país para controle e para a troca de informações fiscais.
O convênio ICMS 57, de 1995, trata, na verdade, da maneira encontrada pelos governos de amenizar a tradicional guerra fiscal existente entre as regiões brasileiras, vindo a tentar equiparar as diferentes taxas praticadas pelos órgãos tributários estaduais. A inspiração veio da União Europeia que, desde 1992, adotou um modelo semelhante de controle fiscal que vem servindo de base aos outros países do planeta.
No Brasil, o Sintegra é obrigatório desde 1997 e busca manter um controle informatizado das operações de entrada e saída interestaduais de produtos, repassando dados referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos contribuintes que emitem documentos fiscais. Assim, toda empresa que possui inscrição estadual em órgãos da Fazenda e está sujeita à tributação pelo ICMS deve ficar atenta ao Sintegra — e aos seus contadores responsáveis também.
Neste artigo, vamos ajudá-lo a entender o que é esse sistema, que já foi adotado em quase todos os estados da Federação, e como você poderá dar assistência ao seu cliente assim que ele começar a funcionar na região onde você se encontra.
O que é o Sintegra?
É um conjunto de procedimentos administrativos que vai unificar em uma só rede todas as informações relativas a operações de compra, venda e prestação de serviços provenientes dos contribuintes que praticam transações entre um estado e outro. Com isso, o sistema vai facilitar o fornecimento de informações aos fiscos estaduais e, uma vez cadastradas, também a comunicação e a troca desses dados entre os estados.
Para quem é contribuinte, o Sintegra vai padronizar e simplificar o processo de informar os dados referentes a essas transações no âmbito estadual e interestadual. Já para os fiscos estaduais, o sistema promete aprimorar o fluxo de dados entre as Administrações Tributárias e oferece maior agilidade e segurança às informações enviadas.
O que deve ser enviado?
Os arquivos a serem enviados devem envolver dados a partir de 1 de janeiro de 2003 e reunir todas as movimentações de entrada e saída, compra de mercadorias ou aquisição de serviços realizadas pela empresa durante o período de um mês.
As operações valem tanto para as transações realizadas dentro do estado em que a empresa atua, como também para aquelas feitas em outros estados e no exterior.
Como enviar essas informações?
O primeiro passo para a empresa é compilar os dados de toda a movimentação mensal referente a determinado período. Com tudo em mãos, ela precisa, então, ter acesso ao chamado programa Validador, disponibilizado pela Secretaria da Fazendo de cada Estado.
Como o próprio nome já diz, o Validador é um software de validação do arquivo gerado pelo cliente, que verifica se ele está de acordo com as regras do sistema e antecipa eventuais problemas ou discordâncias que possam estar acontecendo. Isso ajuda o contribuinte a corrigir os dados antes mesmo de remetê-lo para a Administração Tributária.
Todos os dados e o conteúdo das transações devem passar por essa validação. O processo termina quando a empresa conseguir enviar corretamente esses arquivos, via internet, ao software para Transmissão Eletrônica de Documentos (TED).
Todos esses programas exigidos para o necessário cumprimento do Sintegra podem ser obtidos no próprio site do sistema.
Quem deve fazer?
Toda empresa contribuinte do ICMS que emite documento fiscal de forma eletrônica (seja nota fiscal, cupom fiscal ou qualquer outro) ou faça escrituração de Livro Fiscal por processamento de dados está obrigada a repassar os dados e as informações referentes às transações que realizou ao Sintegra.
O mesmo ocorre com as empresas que terceirizam seus serviços de escrituração fiscal para escritórios de contabilidade. Ou seja, ninguém que se enquadra nestas características está imune.
Funciona exatamente como na União Europeia?
O Sintegra brasileiro é inspirado no sistema Information Exchange System, da União Europeia, que, a partir de 1992, aboliu o controle físico de mercadorias nas fronteiras entre os países membros do grupo e passou a disponibilizar, na internet, a consulta dos dados a todos os cadastrados no sistema local.
No Brasil, o modelo do Sintegra é basicamente semelhante a esse, mas com pequenas diferenças que se equivalem às particularidades e características locais do país.
Quais são os objetivos do Sintegra?
Com a implantação do sistema em todos os estados, o relacionamento contribuinte-Fisco estará completamente informatizado, agilizando a consulta interestadual sempre que necessário.
Os dados concentrados na rede permitirão às Administrações Tributárias a checagem e o acompanhamento das operações de ICMS realizadas pelos contribuintes do ICMS e apuração de situações consideradas irregulares.
Como era antes e como será depois da implantação do sistema?
Antes, o contribuinte que efetuava operações com outros estados e até com o exterior remetia as informações dessas transações a cada três meses ao órgão tributário estadual responsável pelo território onde o negócio havia sido praticado.
Agora, com o Sintegra, é obrigatório que ele entregue mensalmente esses dados ao Fisco, o que permite o controle interestadual de todos os produtos de entrada e saída dos limites regionais daquele determinado período.
Embora possa parecer burocrático à primeira vista, o Sintegra surgiu para unificar a obtenção de impostos estaduais e amenizar a alta diferenciação no valor de taxas de ICMS que provocava a guerra fiscal entre os estados.
Com as mudanças, não apenas as empresas contribuintes do ICMS precisarão se adaptar para seguir as novas regras, mas também os escritórios de contabilidade que dão assistências e atendimento a elas.
Neste sentido, as empresas especializadas na emissão de certificados digitais de varejo, como o e-CPF, o e-CNPJ e as Notas Fiscais Eletrônicas, acabam ganhando relevância no país, já que agilizam o trabalho de busca das informações referentes às operações praticadas pelos clientes.
Trata-se, portanto, de uma importante ajuda a ser considerada frente às novas exigências tributárias do Fisco brasileiro.
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21 dez 2015
Uma fazenda solar, repleta de balões gigantes, a quilômetros de distância da superfície terrestre.
Isso pode parecer futurista demais, mas não é uma ideia nova. As propostas para gerar energia solar através de satélites que orbitam a Terra remontam à década de 1970.
Agora, essa ideia começa a se materializar. Cientistas do Laboratório Japonês-Francês para Próxima Geração de Células Fotovoltaicas, em Tóquio, estão desenvolvendo uma maneira de colocar os painéis solares acima das nuvens.
Isso resolve um problema: mesmo em regiões ensolaradas, que são as melhores para instalar painéis solares, pode acontecer de eventualmente, ter nuvens e mau tempo.
A fazenda solar, no alto do céu, dribla as nuvens e aproveita o sol ao máximo. Além disso, a luz solar é aproximadamente cinco vezes mais abundante acima das nuvens do que no solo.
A equipe está pesquisando como usar polímeros leves para criar balões de painéis solares gigantes equipados com geradores. Os balões seriam amarrados ao chão, e seus cabos iriam transmitir a energia elétrica para a Terra. O diagrama abaixo explica a ideia.
Durante o dia, os sensores irão produzir e transmitir energia. A noite, as baterias irão gerar eletricidade.
Os pesquisadores planejam flutuar estes geradores, acima das nuvens, a cerca de 6 quilômetros de altura e abaixo das rotas dos aviões, explica Jean-Francois Guillemoles, co-diretor do Laboratório NextPV.
Uma possível opção a longo prazo seria que os balões flutuassem ainda mais alto, a cerca de 20 quilômetros de altura.
“Isso tem o potencial para tornar a energia solar mais sustentável, mais segura e mais rápida para que seja implementada em larga escala”, Jean-Francois Guillemoles.
Não há dúvida de que estes painéis solares acima das nuvens seriam mais eficazes do que os terrestres. A questão é se essa ideia é viável do ponto de vista financeiro e prático.
O principal obstáculo é o custo. Há ainda outros problemas. Em altitudes elevadas, a pressão pode mexer com o hidrogênio que o balão produz para se manter à tona. Os balões amarrados à terra através de longos cabos também poderiam representar problemas de segurança, caso um deles caísse.
Apesar destes obstáculos, o Laboratório NextPV está estudando o lançamento de um protótipo. Se tudo der certo, podemos ter energia solar mais abundante.
Fonte: Quartz
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Redação O Futuro das Coisas
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Você sabia que viver perto da água, seja o mar, rio ou lago, traz benefícios reais para a saúde e o bem-estar?
Diversos estudos comprovaram isso. E, não é só apenas você poder participar de alguma atividade física na água, mas, só o fato de estar perto dela, isso já influencia positivamente a mente e o corpo.
Para aprimorar a experiência das pessoas com a água, diversas cidades no mundo criaram os seus “waterfronts” ou orlas urbanas.
Os waterfronts são espaços públicos vibrantes, que atraem as pessoas para caminhadas, pescas, piqueniques, comércio, enfim, uma multiplicidade de usos.
Mas, não é fácil criar um espaço assim. A ideia é começar pequeno e crescer! Com 32 anos de experiência trabalhando para melhorar waterfronts no mundo todo, a Project for Public Spaces (PPS), uma organização sem fins lucrativos, recomenda aos urbanistas e governantes 9 passos.
Esses nove passos servem como estrutura para qualquer projeto de waterfront.
Antes de irmos aos passos, talvez você esteja pensando que criar um waterfront seja algo muito fora da realidade para a sua cidade. Sim, mas pode-se começar algo pequeno e não custa você saber as melhores práticas, pois um dia, quem sabe, sua cidade planeje (e tenha orçamento) para revitalizar ou criar um espaço tão valioso assim para as pessoas.
Vamos aos passos:
1- PRIMEIRO ANALISAR BEM O ESPAÇO PÚBLICO
Deve-se prever um espaço multiúso que se encaixe com os objetivos comuns da comunidade. Priorizar as vias de pedestres. A nova construção deve melhorar a qualidade dos destinos existentes e resultar em um todo que é maior do que a soma de suas partes.
2- OS OBJETIVOS DO PÚBLICO ESTÃO EM PRIMEIRO LUGAR
Waterfronts são muito valiosos para simplesmente permitirmos que os desenvolvedores decidam o que irá acontecer lá. É preciso envolver todo mundo.
Waterfronts de sucesso alcançam toda a comunidade, como acontece com a Paris Plage, uma praia do Rio Sena. (Foto de Pascal Le Segretain/Getty Images)
3- CRIAR EM CIMA DOS ATIVOS EXISTENTES
A identidade do local deve ser preservada, melhorando a “vibe”. Construções devem ser preservadas se forem compatíveis com a atividade das pessoas na orla.
4- CRIAR UMA VISÃO COMPARTILHADA DA COMUNIDADE
Definir as metas e preparar o palco para as pessoas pensarem com ousadia para criar novas possibilidades para a sua orla. Essa visão pode ser implementada gradualmente, começando com pequenos experimentos e tornando-se mais poderosa com o entusiasmo do público para que apoiem mudanças mais radicais.
5- A “FORÇA DOS 10”
Criar dez grandes destinos ao longo do waterfront, uma ideia que a PPS chama de “Power of Ten.” Moradores, empresas, organizações comunitárias, todos se juntam para ajudar a identificar os principais destinos, e, em seguida, definem os usos e as atividades que eles querem em cada um.
6- CONECTE DESTINOS AO LONGO DO WATERFRONT
As pessoas poderão caminhar ao longo do waterfront usufruindo de uma variedade de atividades ao longo dos destinos. Outro elemento-chave é atrair pessoas que venham a pé ou de bicicleta, em vez de carros.
7- OPORTUNIDADES PARA MAXIMIZAR O ACESSO DO PÚBLICO
É fundamental que a orla seja acessível para todos e tenha acesso contínuo: waterfronts com interrupções (mesmo em trechos pequenos) diminuem muito a experiência das pessoas segundo a PPS, caindo a sua popularidade. Outra coisa: as pessoas devem interagir com a água de várias maneiras: natação, pesca, fontes, piscina, etc. A água é essencial!
Waterfront de San Diego, nos EUA (Crédito: Charlie Neuman)
8- EQUILIBRAR OS BENEFÍCIOS AMBIENTAIS COM AS NECESSIDADES HUMANAS
Convocar biólogos marinhos, ambientalistas, etc. Por exemplo, é possível promover a restauração de linhas costeiras naturais. Mas, esta restauração não deve impedir o uso para as pessoas: deques de madeira, exposições interpretativas, parques infantis e áreas de piquenique podem ser incorporados ao projeto costa sem sacrificar os benefícios ambientais.
9- COMEÇAR PEQUENO PARA FAZER DEPOIS GRANDES MUDANÇAS
Bons espaços públicos não surgem da noite para o dia. Grandes projetos inviabilizam-se porque são caros e levam tempo. Ações de curto prazo, como o plantio de flores, pode ser uma boa maneira de começar, não só para testar ideias, mas também para dar às pessoas a confiança de que a mudança está ocorrendo – e as que suas ideias importa.
Links úteis:
Os 9 passos detalhados da PPS estão aqui
As 10 qualidades para criar ótimos destinos para um waterfront, estão aqui
Como transformar um waterfront, aqui
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Redação O Futuro das Coisas
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A irmã caçula da Riachuelo
Por: Camila Mendonça 4 meses atrás 28.407 views
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Empreendedores da família fundadora da Riachuelo investem em marca de sapatos masculinos e iniciam expansão com franquias. Conheça a loja
(esq à direita): Thiago Oliveira, Diogo Oliveira e Pablo Oliveira: aposta em modelos descolados para crescer
Em um escritório pequeno no centro de Natal (RN), pares de sapatos empilhados dividem espaço com computadores, papéis e um desejo enorme de fazer um negócio ficar grande. Tão grande quanto a Riachuelo, da empresa Guararapes, onde os irmãos Diogo Oliveira, de 34 anos, Pablo Oliveira, de 40 anos, e Thiago Oliveira, de 37 anos, se “formaram” em varejo. Sobrinhos do atual presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, e netos de um dos fundadores da companhia, os irmãos deixaram a empresa da família para criar a própria.
Há 11 anos, ao mesmo tempo em que atuavam na gigante do varejo de moda, eles criaram a Lojas Viggo, marca de sapatos masculinos. O nome, como explicam os empreendedores, vem mesmo da palavra vigor. “A ideia é transmitir o entusiasmo da marca e inovação”, explica Diogo, diretor de Marketing e Expansão da Viggo.
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A ideia de criar a empresa veio do incomodo comum a todos os empreendedores, de criar algo de valor. A decisão pelo mercado de atuação veio quase que naturalmente. Thiago, diretor Financeiro e de Produtos da Viggo, começou na Riachuelo justamente na área de calçados, que se tornou a paixão do empreendedor. Na empresa, atuou como gerente de Produto, e aprendeu a lidar com toda a cadeia de criação de uma linha de calçados – dos fornecedores ao ponto de venda.
O conhecimento dele sobre o produto se alinhou ao conhecimento operacional e comercial de Pablo e à experiência de comunicação de Diogo.
A aposta dos irmãos era suprir uma carência do mercado local – que, mais tarde, se revelou uma carência nacional: oferta de sapatos masculinos que fogem da palheta tradicional do preto e marrom. Com cores, materiais e desenhos diversos, a marca queria chamar a atenção pela diversidade. Não demorou muito para o mix crescer: além dos sapatos, há cintos, pastas, carteiras, bolsas e acessórios em geral. Hoje, a empresa trabalha com cerca de 200 skus.
Além disso, assim como aprenderam na Riachuelo, queriam tangibilizar a inovação dos produtos na experiência de loja. “Queremos que o cliente tenha uma experiência na loja, onde ele não é pressionado para escolher aquilo que ele está procurando”, afirma Diogo. O investimento é em treinamento. “Nossos vendedores sabem o que estão vendendo e conhecem bem o produto”, diz.
Escritório da Viggo, em Natal (RN).
A empresa trabalha com 13 fornecedores, de Franca (SP).
(Da esq. à direita): Diogo Oliveira, Thiago Oliveira e Pablo Oliveira
Ao contrário do que se pode imaginar, quando decidiram sair da Riachuelo, os irmãos Oliveira não foram contrariados pela família e não houve desconforto pelo fato de eles iniciarem negócio no qual a própria Guararapes atua. “O conceito é completamente diferente”, explica Diogo.
Expectativas X Realidade
Para chegar até esse conceito de produto e atendimento, os irmãos percorreram um longo caminho. A primeira loja foi aberta em 2005, no Shopping Midway, em Natal, que pertence ao Grupo Guararapes. Ali, os irmãos viram que colocar uma nova marca no mercado não era tão simples assim. Por muitas vezes, para fechar as contas, trabalharam em feriados para economizar com extras de funcionários.
Em 2008, os irmãos tiveram de lidar com a saída de Pablo, que decidiu deixar o negócio para acompanhar a esposa que mudava-se para São Paulo. Ainda assim, Diogo e Thiago seguiram com os planos e as outras lojas foram abertas, mas de forma lenta. Em 2012, eram cinco operações. Porém, três delas foram abertas em um espaço de seis meses em cidades diferentes. Essa investida gerou problemas na operação.
Um desses problemas vinha da unidade da cidade de Mossoró (RN). Ali, o movimento não era o esperado e havia demandas um tanto quanto inusitadas dos vendedores: fechar a loja durante o horário de almoço. Isso sem contar os problemas de atendimento que aconteciam em outras unidades. A necessidade de ter uma pessoa em campo fez com que Pablo voltasse ao negócio já em 2012.
Os treinamentos foram intensificados entre 2012 e 2013, chegando a ser mensais. E a loja de Mossoró, claro, foi fechada. “Todo mundo fala que dói fechar lojas. Mas, na verdade, foi um alívio”, conta Pablo.
Com essas mudanças, veio também a atualização da marca, que culminou em mudanças radicais nas lojas – agora mais aconchegantes e receptivas.
Se tudo isso não bastasse, a crise também afetou o negócio, assim como todo o varejo. Para atrair o consumidor retraído, os empreendedores conversaram com fornecedores e reduziram os preços em 15%, em média. Além disso, avaliaram o mix de produtos e investiram mais em produtos de entrada, como os acessórios.
Em 2015, a empresa não registrou crescimento, considerando a inflação. Mas, os investimentos em treinamento e os esforços para atrair o consumidor fizeram a Viggo crescer e registrar um faturamento de R$ 10 milhões.
Primeira loja da Viggo, no Shopping Midway. Unidade passará por reforma para entrar no novo padrão da marca.
Expansão
Apesar dos problemas, os irmãos tiveram tempo para estruturar a operação. Hoje, a marca atua com 13 fornecedores – todos de Franca (SP) – que produzem 50 mil pares de sapatos por ano para a marca, que contabiliza 30 mil clientes atendidos por ano. Agora, os empreendedores finalizam a alteração do sistema de gestão da empresa, que permitirá um acompanhamento mais detalhado do perfil dos consumidores.
Com seis lojas – duas em Natal, três no Recife e uma em João Pessoa –, os irmãos agora apostam na expansão nacional. E escolheram o sistema de franquias para crescer. A formatação do modelo foi feito pela consultoria da ba}Stockler e começou em 2014. Foi quase um ano de planejamento. “O sistema de franquias é uma forma de termos um crescimento saudável”, afirma Diogo.
Agora, a ideia é fortalecer a marca ainda mais no Nordeste e entrar no Sudeste, a começar por São Paulo, onde a marca pretende abrir a primeira operação própria ainda neste ano. O foco é shopping center. Como fez ao longo desses 11 anos, a empresa não tem a intenção de crescer rápido. O plano é ter 20 lojas até 2020.
Nova cara da loja da Viggo: modelo é o que a marca escolheu para expandir pelo País.
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3 Dicas do Google para aproveitar os micro-momentos dos consumidores
Por: Laura Navajas 3 semanas atrás 888 views
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Qual será o futuro do marketing? Os smartphones mudaram tudo e o consumidor tem pressa. O que fazer para atender a esse prazo?
cred: Shutterstock
Imagine a cena: o consumidor está em casa, vendo um filme. Na tela, vê um produto que considera interessante. Imediatamente, lança mão do celular e, em poucos minutos, faz uma rápida pesquisa e encontra seu produto online. Ou descobre onde pode comprar pessoalmente, caso seja sua preferência. Ou apenas pesquisa preço. De qualquer forma, esse cenário ilustra perfeitamente o conceito de micro-momento: algo que acontece rapidamente, é instantâneo.
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Quem nunca passou por isso? Afinal, poucos são os consumidores que não têm um smartphone sempre em mãos. Os micro-momentos, no entanto, representam um desafio para os profissionais de marketing. Afinal, ser a empresa escolhida para aquela compra, em um determinado momento do cliente, não é tarefa fácil. Como aproveitar cada micro-momento dos consumidores?
O smartphone realmente mudou tudo. Mas, para Sridhar Ramaswamy, vice-presidente sênior de Ads & Commerce do Google, ele é só o primeiro passo. Segundo ele, o futuro ainda promete muito mais. Em uma análise publicada pela gigante de tecnologia, o executivo analisa o papel do marketing nessa nova era, em que o consumidor realmente quer tudo na hora em que ele quer, quando ele quer. E ele pode ter.
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Para ele, não só os consumidores mudaram. O mobile forçou o marketing a rever todas as suas regras. “Esperar se tornou algo do passado. Isso se traduz no comportamento do micro-momento – imediatamente, pega o celular para descobrir, ir, fazer, comprar. Para capitalizar este comportamento e ganhar estes consumidores, os marqueteiros foram forçados a reescrever o livro das regras. Tiveram que se dobrar às necessidades do consumidor no momento, comprometendo-se a estar lá e ser útil todas as vezes em que for possível ajudar a avançar esta jornada”, continua o especialista.
O executivo afirma que é importante entender o mobile e suas consequências muito bem, porque as mudanças feitas hoje são a fundação do que está por vir. De acordo com Ramaswamy, “quanto mais novos dispositivos inteligentes surgirem e os consumidores abraçarem novos jeitos mais naturais de interagir com estes objetos (como o comando de voz), o comportamento do micro-momento vai se multiplicar. E conforme os dados e a inteligência artificial forem se tornando mais sofisticados na compreensão das experiências diárias dos consumidores, mais as expectativas por experiências relevantes e personalizadas irão crescer”.
Essas novas expectativas também exigem que os profissionais de marketing estejam à frente dos consumidores – entender suas necessidades antes que eles saibam que elas existem. Os profissionais de sucesso focarão em obter uma visão detalhada, gerada por dados, para realmente conhecê-los e ajudá-los ao longo de suas jornadas.
3 Passos
Para ajudar os profissionais de marketing, o executivo aponta três importantes detalhes para se observar em uma época em que mudanças organizacionais serão bastante necessárias. Confira:
1) Elevar a régua do mobile. “Para sermos úteis, precisamos entregar experiências únicas e relevantes. É importante conquistar o terreno cedo, com experiências mobile incríveis”.
2) Tornar-se mais inteligente com os dados. Uma melhor compreensão dos consumidores, em parceria com automação, permitirá personalização em escala. A habilidade de conectar dados com execução será fundamental para o sucesso.
3) Abraçar uma assistência omnichannel: marcas líderes construirão uma ponte entre online e offline, entregando experiências sem ruídos durante a jornada do consumidor.
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Como fotografar artesanato: vamos falar de câmeras
By Cris Turek on 12 de setembro de 2016 in Anotei na Caderneta, Mural da Vila
Muito bem, chegou o dia: vamos começar nosso treinamento com dicas básicas para fotografar artesanato e vamos começar falando de câmeras.
Antes eu quero lembrar que este treinamento faz parte da reformulação do Mural da Vila, que é o espaço onde temos fotos dos trabalhos produzidos pelos leitores. É o início de uma série que sugiro que acompanhe e contribua com sugestões e dúvidas.
Sei que muitos de vocês fazem artesanato apenas como hobby e até como terapia ocupacional. Se você é uma destas pessoas, estas dicas vão te ajudar a fazer fotos melhores, independente da finalidade. Relaxe, leia, porque você vai aproveitar também.
De qualquer forma, foi tudo pensado em quem usa a fotografia como ferramenta para divulgar e vender seus produtos. Especialmente para quem não tem uma câmera semi-profissional e nem quer investir num equipamento deste nível.
A intenção é que você consiga fazer fotos de excelente qualidade usando o que já tem em casa. Então me responde aí: o que todo mundo tem em casa e que fotografa? Siiiiiimm, um smartphone 😉
Você vai me perguntar: “Mas Cris, e as câmeras compactas? Não contam?”
Claro que contam. Na verdade optei por focar nos smartphones, primeiro porque como todo mundo tem, a maioria das dúvidas que recebo são referentes às fotos feitas em celular. Se você usar uma câmera compacta e tem dificuldades, poderá me escrever com suas dúvidas, que responderei e dependendo de como for faremos outro post específico para ela.
Outro motivo é que eu mesma sou um exemplo de caso. Eu comprei uma câmera compacta alguns anos atrás, que rapidamente ganhou o fundo do armário, perdendo para o celular em qualidade e funções.
A minha câmera era a mais moderna que havia na época em formato compacto e eu havia comprado para levar comigo em eventos. Com 14 mega pixels, zoom e uma porção de recursos extras, em 2 anos suas fotos já perdiam em qualidade para o celular. Vou mostrar na prática a diferença.
Vendo na prática
As duas situações usaram os ajustes ideais das câmeras e a mesma iluminação, com equipamento do nosso set de filmagem. Também não receberam nenhum tipo de tratamento, apenas um recorte no tamanho.
Abaixo a imagem feita com a câmera:
E agora usando o smartphone:
Perceba que a diferença não é tão gritante, e talvez você diga que não precisa mais que isso.
Mas podemos observar que o celular aproveita bem melhor as condições de luminosidade, dando mais definição, respeitando mais os brancos e mantendo as cores originais, sem estourar. Isto poupa a edição da fotografia para corrigir.
E mais. Considere que usei iluminação super adequada. Se a iluminação fosse mais fraca, o smartphone daria melhores resultados de aproveitamento neste sentido. E luz é um dos maiores problemas nas fotos domésticas.
Aqui na Vila temos máquinas DSLR para fotografar nossos tutoriais e fazer nossos vídeos. Quando estou fora do atelier e preciso fotografar algo na urgência, uso o meu celular tranquilamente pois sei que o resultado será bastante bom. Com as dicas que darei nas próximas aulas de treinamento, você também se sentirá em condições de fazer as suas.
Mas fique à vontade para me escrever perguntando sobre sua câmera compacta e as regulagens que sente dificuldade. Ajudarei todos.
Para os smartphones vamos falar apenas do que temos obrigação de observar. A maioria dos recursos existentes na configuração de câmera do seu celular deverão ficar no automático, apenas alguns devem ser ajustados para fotos de produtos. Vamos à eles.
Usando um Iphone
Os Iphones possuem quase nenhuma configuração, e todas são fáceis de testar. Se você usa um Iphone, teste fotografar o mesmo produto alterando a opção HDR e modificando a exposição do ponto focal.
No recurso HDR, marcado no alto do visor, num clique são registradas fotos com muita luz, com pouca luz e com exposição média. Em seguida as imagens são combinadas, de maneira que a fotografia final será a junção da melhor exposição para as áreas com luz e a melhor para as áreas de sombra. Isso dá mais definição e qualidade às fotos.
Mas veja bem, não significa que o HDR seja a solução para seus problemas. Ambientes escuros e fotos onde o contraste seja interessante, não devem usar o HDR. Então, no caso de seus produtos, que estão paradinhos esperando você, teste as alternativas e veja a diferença entre as opções antes de sair fotografando toda a sua coleção.
E o controle da exposição, você regula no quadrado de linhas amarelas que define o ponto focal da sua foto. Ao clicar neste quadrado além de fazer o foco naquele ponto, aparece um ícone de sol que pode ser regulado para mais ou para menos, ajustando a quantidade de luz captada pelo sensor. Teste também a melhor opção para o seu caso. No mais, desative o flash sempre e esqueça dos filtros. Para este fim eles não são úteis.
E num Android, o que teremos que observar?
Usando um Android
Se tem uma coisa igual para todos os casos é que o flash deve estar sempre desativado. O flash estraga a grande maioria das fotos de artesãos, então regra número um: desligue o flash. Mas e aí?
O flash que parece inofensivo, pede mais conhecimento de fotografia e controle da luz do ambiente do que você possa imaginar. Por isso costuma estragar tantas fotos de família deixando as pessoas com caras de fantasma ou criando sombras horrorosas e duras ao redor das nossas peças.
Veremos isto com detalhes e exemplos em aula mais adiante, por hora acredite em mim e desative o flash 😉
Como eu disse antes, a maioria dos recursos será usada no automático, e os Android possuem muitas alternativas. Então depois de desligar o flash, clique na primeira engrenagem para abrir as configurações e lá vamos mudar o Modo de Foco.
O Android oferece a opção “Macro” que é indicada para fazer fotos de pequenas distâncias. Talvez um dos mais importantes recursos para artesãos seja este. Ative a opção Macro sempre que for fotografar produtos menores ou queira destacar um pequeno detalhe de seu trabalho.
E se suas peças são grandes como uma colcha, por exemplo, desconsidere o Macro e mantenha em Foco Automático.
Outra coisa, esqueça do zoom. Mostrarei em outra aula o que o zoom do celular faz com suas fotos, e você verá porque jamais deve usá-lo para aproximar aquele detalhe que tanto deseja mostrar. Esqueça o zoom.
Outra coisa importante para ter fotos de melhor qualidade é fazê-las na melhor resolução possível de sua câmera.
Na engrenagem de configurações você vai encontrar a opção Resolução, e lá escolha a mais alta que houver. Ficará muito melhor e dará mais alternativas de edição, se for necessário.
Qual é o problema desta opção? Ela come memória do seu celular. Então, assim que fotografar, faça o download das fotos para seu computador e limpe seu arquivo, apagando as fotos e deixando-o livre. Ou, se for editar no próprio celular, edite, suba para sua loja virtual, blog ou site, e apague da memória do seu celular.
No caso dos Android, também indico desativar todo tipo de filtro. Os filtros pedem outros usos e não se aplicam às fotos com objetivo de venda, até porque mal usadas podem dar um efeito indesejado ao invés de valorizar o que você pensa que vai valorizar. Então não use os efeitos, deixe para suas fotos pessoais.
E por fim…
Existe uma porção de outros ajustes (ISO, Controle de Branco, Modo de Disparo) que podem ajudar muito em situações de pouca luz, ou luz artificial inevitável. Mas pedem muito domínio do equipamento.
Se você tiver disposição para testar todos eles e ver o que acontece com sua foto, faça isso. Esta seria a situação ideal que nem sempre conseguimos fazer. Se é o seu caso, ajuste estes itens que relacionei e deixe todos os outros no automático.
Não esqueça: estas dicas são para fotografar suas peças de artesanato. É nisto que estamos trabalhando hoje.
Chato?
Pode ser um pouco chato para quem gosta de criar ficar presa lendo este textão, mas acredite, fotografia é algo que transcende e quando você aprende a brincar com sua câmera, seja ela qual for, você começará a ver o mundo de outro ponto de vista, e verá beleza também onde nem imaginava.
Considere estas tarefas um exercício de olhar criativo e divirta-se.
No mais, me escreva se tiver dúvidas de ajuste que eu não abordei ou que você não tenha compreendido. Combinado?
A próxima aula será sobre luz natural 😀
Clique para ver a aula sobre luz natural
Fotos: Marcelo Pereto e fotos de divulgação
Não copie, compartilhe.
Clique e leia nossa licença com as regras para reprodução.
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32 Responses to Como fotografar artesanato: vamos falar de câmeras
Regina Morais 15 de abril de 2017 at 5:03 #
Bom dia!!! Esse espaço, é uma grande oportunidade para muitos, que assim como eu, adoram criar, mas que pouco compartilham.
Responder
Cris Turek 24 de abril de 2017 at 17:40 #
Bora compartilhar Regina. Participe dos nossos murais para leitores. Quando quiser 😉
Ane 12 de janeiro de 2017 at 15:26 #
Oi!Adorei todas as dicas!Estou em vias de adquirir um celular e gostaria de saber a tua opini~ao a respeito do número de megapixels e outras qualidades importantes para ter um bom resultado com um custo que n~ao seja tão alto!Desde já te agradeço!
Responder
Cris Turek 19 de janeiro de 2017 at 15:56 #
Ane, sobre custos de celular eu realmente não tenho muita noção. Eu mesmo optei logo por um Iphone porque é melhor como instrumento de trabalho. Mas importante mesmo é ter no mínimo um sistema operacional Android. Isso sem discussão. Já modelos de celular tem tantos que fica difícil indicar, então escolha uma boa loja e confie. Sendo Android já vai te auxiliar muito.
antonieta 20 de outubro de 2016 at 14:24 #
adorei eu queroooo,eu preciso! bjs
Responder
Cris Turek 25 de outubro de 2016 at 16:00 #
😀
Andrea Zapparoli 13 de outubro de 2016 at 19:51 #
Procurei no meu celular mas não encontrei o ajuste de resolução da imagem, será que não tem?
Responder
Cris Turek 18 de outubro de 2016 at 13:42 #
Andrea, se for um Iphone não tem mesmo, ele ajusta para uma resolução maior. Se for um Adroid deve haver, mas cada modelo de celular trabalha um pouco diferente. Dê uma olhada no manual do seu para localizar mais rápido. Na internet normalmente disponibilizam os manuais, é só dar um Google.
Sandra 27 de setembro de 2016 at 14:41 #
Muito bom conteúdo, vou continuar a seguir, ajudou bastante saber essa questão do macro. Eu punha sempre tudo automático. Obrigada.👏👏👏
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 15:42 #
Normal Sandra, é natural optar pelo automático. Mas agora teste com as dicas dadas e veja a diferença 🙂
edisa dantas 27 de setembro de 2016 at 13:19 #
Maravilha, amei as dicas. Com certeza, nos acrescentará bastante. Parabéns
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 15:42 #
Que bom Edisa, espero mesmo que ajude. Beijos.
Ana Sanches 25 de setembro de 2016 at 20:27 #
Então…. também acabei abandonando a pobrezinha da minha máquina Cris… meu celular atual tem uma função maravilhosa na máquina…. o “Sorria”…. que às vezes você está apoiando a peça com uma mão, e o celular na outra, com qual dedo você toca para fotografar? Nessa função, você fotografa pelo comando falado!!! Amei!!!!
Enfim…. desbravando esse mundo fotográfico que gosto tanto!!!!
Beijokas na Vila toda!!!
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 15:31 #
Fotografar faz a gente exercitar o olhar, e por isso amo tanto. Mas para essas horas sempre tem as alternativas, como os tripés de celular. Aos poucos vale ir investindo, porque facilitam demais a vida da gente. 😀
Beijokas.
Margarete Castro 21 de setembro de 2016 at 21:20 #
Gratidão imensa pelo seu trabalho, suas dicas nos mais diversos setores. Sempre que posso recomendo este site maravilhoso. Abração.
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 13:59 #
Minha gratidão Margarete, por nos indicar. Fico super feliz em estar ajudando. Beijo grande.
Sonia de Andrade Fonseca 21 de setembro de 2016 at 8:18 #
Adorei as explicações de como fotografar. Eu fotografo meus trabalhos e flores e não tenho do que reclamar, ficam ótimas.
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 13:55 #
É isso aí Sonia. Respeitando as regras básicas não há porque ficar ruim, não é? Beijos 🙂
Débora de Souza 17 de setembro de 2016 at 15:53 #
Oi Cris, que conteúdo bacana, bom isso né, os celulares hoje tem muitos recursos e nos ajudam bastante, amo isso. Parabéns viu, amo a vila, bjus
dmimosesonhosatelie.com.br
Responder
Cris Turek 17 de setembro de 2016 at 18:07 #
Obrigada Débora. Celulares hoje são melhores câmeras do que celulares, então: vamos aproveitar 😀
Beijos.
Luzia Pereira 16 de setembro de 2016 at 11:03 #
Olha estou com uma dificuldade terrível em pintar garrafas por dentro , não tem uma técnica que de certo
Responder
Cris Turek 16 de setembro de 2016 at 12:23 #
Luzia, qual é o uso que você quer dar para as garrafas? Isso define o tratamento. Aguardo.
Inó aragão 16 de setembro de 2016 at 11:03 #
Boa anoite Cris!
Amei este conteúdo. Quanto ensinamento, logo eu que sou uma
péssima fotógrafa.
Obrigada.
Abraços
Responder
Cris Turek 16 de setembro de 2016 at 12:22 #
Inó, fique de olho que vem mais aulas super práticas. Vão te ajudar bastante. Beijos.
Luciana 14 de setembro de 2016 at 11:21 #
Obrigada pelas dicas,Cris! Mas queria perguntar,meu tablet não tem essa função macro na câmera.Como eu faço?
Responder
Cris Turek 14 de setembro de 2016 at 11:37 #
Luciana, faça um teste com um objeto pequeno para descobrir qual é o ponto ideal de aproximação para fotografar sem perder a nitidez. Não aproxime demais, vá até onde o tablet fotografa legal e depois deixe para melhorar o resultado na edição. Vamos falar sobre edição mais adiante.
Elza 13 de setembro de 2016 at 17:34 #
Obrigadaaaa!!! Cris
Você sempre se superando
Bjus
Responder
Cris Turek 13 de setembro de 2016 at 20:40 #
Obrigada Elza, anote as dicas e continue nos acompanhando que vem mais coisa boa por aí 😉
Marquesete Sironi 13 de setembro de 2016 at 11:49 #
Bom Dia Cris!!!
VOCÊ realmente é D+!!! Parabéns por todas as iniciativas em prol do desenvolvimento das pessoas!!! Isso geral uma energia positiva que contagia todos os envolvidos!!!
Apesar de eu não ser artesã profissional, desde criança sempre acompanhei os trabalhos manuais da minha mãe, que adora artesanato (tricô, crochê, pinturas em madeira, guirlandas de feltro, e tudo o que aparecer pela frente, rsrsrsrsr) e também da minha avó, que era uma costureira excelente!!!
Então, tudo isso passa de geração para geração, e sempre estamos envolvidos com alguma coisa de artesanato!!!
Por exemplo, agora estamos fazendo algumas peças para o Bazar de Natal, em prol da ONG Focinhos Mágicos, que cuida de animais abandonados, aqui em nosso município. Todo trabalho é voluntário e ganhamos algumas peças de MDF (aro para guirlandas, plaquinhas para porta, porta espetos, kit para cozinha, etc) as quais estamos pintando para conseguirmos um bom preço e assim pagarmos as cirurgias que uma cachorrinha teve que fazer.
E com essas suas dicas de fotografia, o nosso marketing vai funcionar bem melhor!!! rsrsrsrsrsrssr!!!
É assim que funciona a corrente do bem!!! Todos envolvidos na luta por um mundo melhor!!!
Obrigada por compartilhar suas dicas!!! Deus te abençoe!!!
Beijos!!!
Marquesete
Responder
Cris Turek 13 de setembro de 2016 at 20:33 #
Marquesete, suas palavras foram perfeitas: energia positiva contagia, e se mandamos coisa boa, recebemos coisa boa. Obrigada querida e tudo de melhor para sua ONG. Aqui somos protetores de animais também 😉
Munik Freitas 13 de setembro de 2016 at 9:08 #
Quero frisar o meu agradecimento por sua disponibilidade. Estou amando e ansiosa para saber das proxímas dicas, especificamente de como utilizar a luz e um espaço adequado para “tirar” as fotos.
Trabalho com Filtro dos sonhos e gosto muito de tirar fotos deles junto com a natureza.
GRATIDÃO
Responder
Cris Turek 13 de setembro de 2016 at 20:32 #
Munik, luz será nosso próximo assunto. Aguarde 🙂
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Samanta Gorducha
Vai ao baile das bruxas
Kathryn Meyrick
Samanta cochilava preguiçosamente após um farto jantar.
Acorda, Samanta! O Corvo Correio chegou!
-Oba! Fomos convidados para o Baile das Bruxas!
Samanta e seu gato Tarcísio correram para o quarto.
- Socorro! Não tenho nada para vestir!
No dia seguinte, bem cedo, Samanta montou na sua vassoura.
- Para a loja de roupas, rápido!
A pobre vassoura não agüentou o esforço.
- Não se incomode - disse Tarcísio.
- Eu pego a carroça do dragão.
Após uma sacolejante viagem, eles chegaram à loja de Fenícia.
- Esta é a minha coleção para pessoas cheinhas - disse Fenícia.
- Hum, elas são mesmo umas gatas - falou Tarcísio.
As modelos monstraram de tudo, mas nada que coubesse em Samanta.
- Eu quero tanto ir ao baile - lamentou Samanta.
- O que será que eu posso fazer?
- Só há uma coisa a fazer - disse Felícia.
- Você tem que perder peso. E não existe solução mágica: você tem que ir para um spa. Enquanto você estiver lá, eu lhe faço um vestido.
PRIMEIRO DIA NO SPA
Sejam todos bem-vindos. Especialmente Samanta e Tarcísio.
Estão prontos para começar? Então, vamos lá!
Na ponta dos pés, um, dois, três. Bem esticada, um, dois, três. Para baixo, um, dois, três. Samanta fez isso 124 vezes.
Dobre para a esquerda, um, dois, três. Esticando os braços, um, dois, três. Dobre para a direita, um, dois, três. Esticando os braços, um, dois, três. Relaxando, um, dois, três. Samanta fez isso 427 vezes.
Deitada no chão, um, dois, três. Levanta a perna esquerda, um, dois, três. Para baixo, um, dois, três.Relaxando, um, dois, três. Samanta fez isso 757 vezes.
Depois ela fez 934 flexões. Pensou em comida, mas não comeu nada naquele dia.
SEGUNDO DIA NO SPA
Esta manhã, Samanta, vamos pular corda 2.000 vezes. E ela pulou.
Esta tarde, Samanta, vamos pedalar 18 quilômetros. E ela pedalou.
Pensou em comida, mas não comeu nada naquele dia.
TERCEIRO DIA NO SPA
Esta manhã, Samanta, vamos saltar barreira 800 vezes. E ela saltou.
Esta tarde, Samanta vamos subir pela barra.
Samanta subiu 182 vezes, resistiu à tentação e não comeu nada naquele dia.
QUARTO DIA NO SPA
Hoje vamos atravessar um poço de lama, usando uma corda. Samanta conseguiu 499 vezes. E, aí, caiu lá dentro.
QUINTO DIA NO SPA
Vamos passar o dia na piscina. Samanta mergulhou feliz. Tarcísio desejou ser um cachorro, e até que ficou parecido com um.
Samanta nadou 1500 metros. Sonhava com comida, mas só engoliu água naquele dia.
SEXTO DIA NO SPA
Samanta, este é o último dia.Está na hora da corrida. Vamos lá, Samanta! Você vai conseguir! Toda aquela comida será sua quando você chegar ao final.
- Argh ! É isopor! Eu desisto!
Não precisa, Samanta. Você conseguiu.
Você está magra!
Samanta saiu do SPA e foi direto para loja buscar o seu lindo vestido. Estava divino!
A Festa das bruxas seria no dia seguinte!
Samanta pegou o pacote com o vestido, passou em outra loja, comprou um lindo sapato e foi para casa com seu gato Tarcísio.
Quando chegou no seu enorme castelo, largou os pacotes e foi assistir o filme de terror que passaria na TV.
Junto com o filme ela resolveu saborear uma pipoquinha doce, um chocolate, uns biscoitinhos, um Guaraná...
Quando acabou o filme a bruxinha comilona deu-se conta do que tinha feito....buáaaaaaaa....buáaaaaaaaa....não parava de chorar, já estava inundando o castelo inteiro com tantas lágrimas, nisso seu fiel companheiro Narciso deu-lhe uma luminosa ideia:
_ Vá exercitar-se um pouco nas escadas, corra de cima para baixo, de baixo para cima, até que tenhas emagrecido tudo de novo, mas lembre-se que não será sempre que estarei ao seu lado para salvar-te dessas situações.
Finalmemente o grande dia chegou e Samanta estava simplesmente maravilhosa!!!
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Como fotografar artesanato: fotografando detalhes
By Cris Turek on 26 de setembro de 2016 in Anotei na Caderneta, Mural da Vila
Como fotografar artesanato: tem treinamento novo no ar: vamos fotografar detalhes?
Artesanato é o tipo de trabalho que sempre tem um detalhe significativo para receber a atenção na hora de fotografar. Esta é a aula de número 3 dos nossos treinamentos para o Mural da Vila e hoje vamos fazer o foco no detalhe da sua peça. Quer ver o que vai acontecer? Me acompanhe.
Chegou agora e tá perdida ou perdido?
Clique nos botões abaixo para ver as duas aulas anteriores. Se puder seguir a ordem, melhor. Aproveite porque você usará estas dicas em várias ocasiões.
Aula número um
Aula número dois
Voltando ao assunto de hoje que é o foco. E foco quer dizer nitidez, definição, imagem limpa.
Vamos abordar este assunto direto onde é mais difícil acertar, que são os pequenos detalhes, sabendo que você deve prestar sempre atenção se suas fotos estão nítidas e bem focadas e nunca, jamais usar uma foto que esteja com um mínimo de nublado que seja.
Pense nas vendas que quer fazer e repita a foto caso não fique legal. Não é hora de ter preguiça ou achar que não consegue melhorar a nitidez. Consegue sim e eu vou te ajudar a entender como.
Vamos dizer que eu fiz esta bolsa acima em renda filé e que eu quero vender na minha loja. Já fiz os ajustes das funções da minha câmera, já escolhi um lugar de ótima iluminação natural e fotografei pensando em mostrar a peça inteira.
A foto ficou boa e agora eu quero mostrar alguns pequenos detalhes de lantejoulas bordadas, que desta distância não dá para notar com clareza. Então eu vou querer fotografar apenas os detalhes.
Nesta hora deveria haver um alarme na câmera gritando: PE-RI-GO, PE-RI-GO, PE-RI-GO 😯
O que fazer para não estragar tudo?
A primeira coisa que passa na cabeça é: se vou fotografar um detalhe, vou chegar com a câmera bem pertinho, e pronto. Tá resolvido.
Aqui começam os erros. As câmeras dos celulares e as câmeras compactas, mesmo com boa resolução de imagem, possuem suas limitações. A apesar de parecer óbvio que chegar bem perto do objeto seja a melhor solução, existem segredinhos para que isto funcione como deve. Veja abaixo:
Ficando muito próximo
A foto ao lado eu fiz apenas aproximando a câmera do detalhe, sem usar nenhum tipo de ajuste, com o foco no automático.
Numa câmera de menor resolução e pelo fato de estar tão próxima das lantejoulas que quero fotografar, a câmera se perde e fica indecisa de onde focar de verdade.
Você olha pelo visor e pensa ter feito o foco direito e quando bate a fotografia o foco automático já mudou para outro ponto, deixando tudo nublado.
Se você não conferiu antes de partir para a foto seguinte, já perdeu esta foto. Tá, mas e aí?
Fazendo um zoom
Então você pensa: vou ficar mais distante e fazer um zoom para pegar o detalhes. Xiiiiii, desculpa, mas acho que não vai funcionar 😐
Vamos por partes:
se você tem uma câmera compacta que tem opção de zoom, por mais que seja de pequeno alcance ainda será um zoom, porque será obtido a partir de uma combinação ótica de lentes e neste caso tudo bem: pode testar.
Mas vamos dizer que você está usando seu celular. No celular o zoom é digital, ou seja, não é zoom de verdade. É como se você fizesse um recorte numa foto normal e ampliasse este recorte até parecer ficar bem próximo.
O resultado será um grande borrão sem sentido, que é apenas a mistura de pixels indefinidos da sua imagem. Lembre: a imagem digital é feita de pixels.
Li em algum lugar que com celular só tem um tipo de zoom, o das pernas e de você chegar mais perto.
Ah tá, mas se eu chego perto fica fora de foco também. Tá querendo me enganar? 😡
Caaaaalma, já chegou lá.
Usando a função macro
Digamos que você leu no manual do seu celular ou da sua câmera compacta que ela tem uma função chamada Macro, para fazer fotos de coisas bem pequenas. Nos Android é só ir em Configurações da câmera→ Modo de foco → Macro (ou algo bem parecido com isto). No Iphone não tem a função e mais abaixo explico como fazer.
Ufa, até que enfim, será esta a solução? 😕
Vamos lá: Macro é também uma combinação ótica que nas câmeras normais fotografa coisas bem pequenas, de bem perto, sem causar danos à nitidez. As câmeras digitais dos celulares até cumprem bem esta função, mas o resultado vai depender da qualidade da lente do seu celular, já que nem todos os modelos são realmente eficientes na hora de fazer este foco.
Então leia no seu manual qual a distância mínima que você pode chegar do objeto, normalmente 5cm, cuide ainda mais com a iluminação, e mantenha o pulso firme apoiando as mãos para fotografar. Aqui com o Macro, qualquer tremidinha faz tudo ir por água abaixo.
O resultado será algo próximo da foto ao lado. Tá quase lá, não tá?
Tá, não vou ser chata; está foto já dá para colocar na sua loja virtual.
Mas se eu disser que melhora, você acredita?
Fazendo o foco manual
Sim, foco manual, do jeito mais antigo de ser, rsrsrs
Lembra da primeira foto lá no alto, bem de pertinho? Então, se lá naquela hora você desligar o foco automático e fazer você mesma o foco, tudo já ficaria resolvido.
Aquele problema do foco se perder entre um detalhe e outro e tudo sair nublado pode ser resolvido se você disser para a câmera onde quer que o foco seja feito. As câmeras de celular mais modernas oferecem o foco manual por toque que define exatamente o ponto onde a nitidez maior deve acontecer.
Basicamente o que você verá será um quadrado ou um ponto definindo onde o foco será feito.
Para chegar até aqui o caminho para Androids normalmente é Configurações da câmera→ Modo de foco → Foco por toque
No caso do Iphone basta tocar na tela e já aparece o quadradinho demarcando onde o foco será feito. Então aproxime-se do detalhe, marque o ponto e fotografe.
Lembre de manter as mãos firmes na hora de clicar.
Este, para mim, é o melhor resultado de todos. Tem nitidez nas lantejoulas do detalhe, um pouco menos nas bordas, é normal, e as cores estão vivas. Tá ótimo.
Dica extra
E tem uma outra alternativa para foco manual, que também rende bons resultados e em certos momentos é a melhor opção.
Aqui volta a regra de: testar, testar, testar. Faça dos dois modos e depois escolha. Mas qual é a ideia?
Usando o foco manual, marque o ponto do foco, neste caso as lantejoulas do miolo, e fotografe de uma distância levemente maior. Para ficar como nesta imagem.
Depois você leva a foto para a edição e lá recorta em torno do ponto que quer destacar.
Ficará como ao lado. Veja que também está bom. Não sai pronta da câmera, vai usar edição, mas aqui tem um motivo incentivador.
Muitas vezes ao fazer a foto principal do seu produto, você consegue ficar numa distância curta. Quando isto for possível, faça a foto no máximo capricho porque com esta única foto você consegue resolver a questão da foto geral e da foto do detalhe, usando a técnica do recorte. E economizando um clique.
Então? Captou?
Resumindo, as melhores opções são:
para detalhes, desligue o foco automático
aproxime-se do objeto no limite indicado no seu manual
use o foco manual
Corre lá testar e se tiver dúvidas, pergunte aí embaixo nos comentários.
Lembrando que todas as nossas aulas são usando apenas o seu equipamento, sem tirar proveito de aplicativos.
Se você compreender o raciocínio do processo, fará boas fotos em qualquer condição, independente de ter ou não aplicativos instalados. Dos aplicativos falaremos logo mais.
Na próxima aula o tema será Fundos para fotos, Composição e Contextualização. Não perca por nada neste mundo 😉
Fotos: Marcelo Pereto
Não copie, compartilhe.
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17 Responses to Como fotografar artesanato: fotografando detalhes
Glória R. S. Barros 27 de outubro de 2016 at 9:08 #
Oi Cris. Acabei de ler o artigo sobre o foco nas fotos. É a minha maior dificuldade. Meus filhos fazem teatro e tenho uma câmera semi-profissional, Nikon, excelente, mas apanho para ela. Sempre que vou fotografá-los, se tiver muita luz do palco, sobre os atores, as fotos ficam borradas. Já tentei todas as mudanças do menu e nada dá certo. Perco muitas fotos. Assim é com os trabalhos de artesanato que têm brilho. Fiz uma mini árvore de nata,l usando como base um vidro pequeno de leite de coco, que cobri todo com folhinhas de eva que já vem com glitter. Fui alternando folhinhas prata e verde a cada camada. Mas a foto. Essa não ajuda. Não consigo exibir a minha obra de arte, porque fica tudo muito desfocado. Dá nem para saber o que é! kkkkkkkk
Vou tentar a dica do zoom das pernas, kkkkkkkk. Achei ótimo. Parabéns pelo artigo e obrigada por tudo. Você é 10. Bjs
Responder
Cris Turek 27 de outubro de 2016 at 16:13 #
Glória, com máquina semi-profissional as configurações são totalmente diferentes, mas antes de tudo você deveria verificar se sua lente não está com fungos. Isso comprometerá qualquer imagem que faça. Outra coisa: qual é a lente que você usa na sua câmera? Dependendo da distância focal e da abertura, algumas limitações existirão. De qualquer forma, a regulagem de luz, velocidade, abertura em máquinas deste tipo depende de mais conhecimento do que com uma câmera comum. Neste caso um treinamento apropriado fará você ter melhores resultados com o seu equipamento. De qualquer forma sugiro que leia também a aula de luz natural e tente fotografar sua peça com as dicas que dou. Tenho certeza de que ajudará. Qualquer coisa, me escreva. Beijos.
Rosane 18 de novembro de 2016 at 10:24 #
Oi Cris, adorei essa sua iniciativa. Vou ler com calma e por em prática.
Abraços.
Cris Turek 21 de novembro de 2016 at 18:01 #
Rosane, fique à vontade para perguntar se tiver dúvidas, ok?
antonia 3 de outubro de 2016 at 16:39 #
cris ,adorei sua aula de fotos nitidas . vou tentar .. sou sua fã desde muito tempo,mais de cinco anos beijos , saúde e paz
Responder
Cris Turek 4 de outubro de 2016 at 12:46 #
Que delícia Antonia, saber que você tem passeado por nosso Vila este tempo todo. Um beijo bem grande e meu muito obrigada. 🙂
Arte Papel de Parede 29 de setembro de 2016 at 13:27 #
Ótima dicas!!!
Responder
MARCOS FEITOSA 29 de setembro de 2016 at 11:59 #
Bom Dia. Estou tentando fazer uma pequena pirâmide com bolinha de vidro(bolas de gude),gostaria de saber o nome de uma cola que fosse resistente.Grato
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 15:59 #
Marcos, não sei o tamanho que você vai dar à sua pirâmide, mas considerando que as bolinhas de gude são bastante pesadas, eu indicaria apenas cola profissional.Existem colas apropriadas para resistir à esta tensão, mas são bastante caras. Então tente com cola epóxi para uso doméstico, aquela que vem em pequenos tubinhos que se usa combinando os dois elementos. Se notar que não vai sustentar o peso, apoie sua pirâmide sobre uma base.
Jalva 28 de setembro de 2016 at 18:46 #
Adorei as dicas !!! Uma dica que aprendi a muito tempo ; prenda a respiração qd for tirar a foto, coisa rápida, enche os pulmões de ar prende e tira a foto . Assim a foto não sai tremida !! Comigo da certo !!! Rsrs. Ah!! Adorei o perigo,perigo!!!!! Assistia muito perdidos no espaço !!!!
Bjo Cris
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 15:47 #
Jalva, foi dos Perdidos no Espaço que eu tirei a frase, kkkkkk
Mas outra alternativa para não tremer é se apoiar numa parede, armário, móvel. Ajuda bastante.
Rosilene Brandão Paulo Pereira 27 de setembro de 2016 at 17:19 #
Boa tarde Cris, parabéns pelas aulas de fotografias aprendi a mexer no meu celular…. estou começando a fazer artesanatos e levando a sério, fazia raramente e de um ano para cá resolvi fazer e vender, estou atualizando meu Blog para utiliza-lo na divulgação do artesanato e ou fotografar meus chaveiro e postar… Fala sério, amei o zoon de pernas rsrsr. SHOW!!!
Parabéns! Abraço
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 15:44 #
Rsrs, não é verdade Rosilene? Que bom que as dicas estão resolvendo as dúvidas, e qualquer coisa é só escrever. Beijos.
ELI OLIVEIRA 27 de setembro de 2016 at 10:34 #
Cris, tudo joia??
Estou amanda esta matéria, temos mesmo muito que aprender, eu publiquei no grupo que criei no Face e no G+ “Eu amo artesanato“, publiquei (copiei e colei), pois o face me impede de publicar direto em grupos, mas acho que tá valendo né, colei o link direto, é um excelente material, vou continuar ligada… beijos. MUITA PAZ!
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 15:39 #
Importante é ajudar com as dicas Eli. Obrigada por compartilhar e aguarde o que vem por aí 😀
Munik Freitas 27 de setembro de 2016 at 8:27 #
Amando as dicas.
Não sei se ajuda, mas percebi que quando deixo meu celular (Motorola Razr D3) com o álbum praticamente vazio, as fotos ficam com mais qualidade.
Então sempre que preciso registrar minhas peças faço uma “faxina” no dispositivo para ficar mais satisfeita.
Abraço e gratidão.
Responder
Cris Turek 30 de setembro de 2016 at 15:38 #
Munik, pode ser que o celular reduza a qualidade das fotos para fazer “caber” no espaço existente, não sei. Mas manter o cartão limpo é sempre uma ótima escolha 😉
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Ransomware XData - Como remover?
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Giedrius Majauskas
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O vírus ransomware XData foi detetado ontem, dia 18 de Maio. O XData é um ransomware, optando por funcionar como um Codificador de Ficheiros. De acordo com a análise da carga msdcom.exe, esta amostra ransomware em específico pode ser distribuída de acordo com o Trojan Heur uma vez que muitas ferramentas de segurança indicaram a sua potencial presença. O processo de encriptação que esta infeção inflige em ficheiros digitais é especificamente desempenhado com o algoritmo AES. Os pesquisadores parecem ter recebido relatórios de algumas dúzias de utilizadores, explicando que os seus ficheiros foram modificados para conter a extensão .xdata.
Características deste ransowmare
Na nota de resgate, as vítimas são instruídas a encontrar o ficheiro de chave do PC que deve conter a extensão “.key.~data~”. É indicado que deve estar colocada algures no disco C:, dependendo do sistema operativo. As vítimas individuais irão ser vistas de forma diferente de acordo com a distribuição de números de identificação únicos. Há provas suficientes de infeções que vieram antes desta que sugerem que as quantias do resgate irão diferir. A quantia pode ser definida de acordo com o número de documentos, fotos, material vídeo e outros tipos de ficheiros digitais que tenham sido encriptados.
Após isso, a informação codificada deixa de estar disponível para utilização uma vez que os utilizadores não serão capazes de as abrir. Não indicar o resgate exato em ficheiros .txt mas antes fornecê-lo através de transações por e-mail tornou-se um traço predominante para os criadores de ransomware. Várias contas de e-mail são deixadas no ficheiro HOW_CAN_I_DECRYPT_MY_FILES.txt: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected].
A carga da infeção XData foi explicitamente identificada como sendo o ficheiro msdcom.exe. Investigadores de segurança indicam que este é um processo não solicitado e se está a correr no seu Gestor de Tarefas, deve aperceber-se da sua inutilidade. Previamente, este procedimento potencialmente nocivo foi incluído em sistemas operativos por um Word W32/SDBOT. Agora, este ficheiro foi selecionado para extrair executáveis adicionais e iniciar o processo principal: encriptação de ficheiros. Irá também cobrir outros procedimentos, como criar entradas adicionais nas Chaves de Registo Windows e ligar aos servidores C&C.
Não perca o seu tempo a contactar piratas informáticos através de endereços de e-mail. Os bandidos irão apenas elaborar sobre o resgate exato e em que carteira de bitcoin querem que vá ter. mesmo que cumpra as regras e lhes envie a quantia exigida, não se deve sentir confiante sobre a recuperação dos seus ficheiros.
Os autores de ransomware têm tendência a desaparecer após as suas contas serem enchidas de bitcoins. Isto significa que irá ter desperdiçado o seu dinheiro. Uma vez que não há limitações de tempo para pagar o resgate, terá todo o tempo do mundo para desencriptar os seus ficheiros sem receio de serem totalmente destruídos.
Como recuperar ficheiros?
Até ao momento, ainda não foi desenvolvido um desencriptador original, mas há sempre a hipótese de que seja libertado. Em vez de pagar pelo resgate, deve explorar opções adicionais. Por exemplo, as Shadow Volume Copies podem ter ficado intocadas e a sua restauração pode ainda ser possível. Adicionalmente, pode usar software que tenha sido criado para recuperar a informação após ter sido codificada. Ambas estas opções são discutidas em mais detalhe após o parágrafo sobre distribuição de ransomware.
Contudo, se tiver sido suficiente cuidadoso para armazenar os seus ficheiros em unidades de armazenamento externas, deve simplesmente remover a infeção e continuar com a recuperação de informação das unidades de armazenamento. Para se livrar de todos os registos de procedimentos maliciosos, é recomendado que utilize Reimage, Spyhunter ou Hitman para o processo de deteção e remoção do ransomware XData.
Potenciais métodos de transmissão de cargas maliciosas
Executáveis nocivos podem ser tornados disponíveis em cartas de correio eletrónico que recebe na sua caixa de entrada. Este tipo de menagens de spam normalmente finge ser originária de autoridades respeitáveis, quando na realidade, os seus criadores são piratas informáticos. Não descarregue ficheiros que estejam incluídos como anexos uma vez que é muito provável que iniciem vários tipos de procedimentos nocivos. Adicionalmente, ransomware pode chegar graças a websites vulneráveis, anúncios manchados. Partilha pessoa-a-pessoa também representa um papel significativo na distribuição de Trojans.
Atualização de 1 de Junho, 2017. Um fonte desconhecida publicou uma chave de desencriptação maestra de ficheiros que o XData danificou. Descarregue a ferramenta clicando aqui. Antes de começar de facto a recuperar os ficheiros, é aconselhado a terminar os processos maliciosos pertencentes a esta infeção ransomware. Isto pode ser feito manualmente, se abrir o seu gestor de transferências e terminar os seguintes processos: msdns.exe, mssql.exe, ou mscom.exe. Apenas então deve descarregar o desencriptador e seguir para os outros objetivos.
Como remover Ransomware XData usando o System Restore?
1. Reinicie o seu computador no Modo de Segurança com Janela de Comandos
para Windows 7 / Vista/ XP
Iniciar → Encerrar → Reiniciar → OK.
Pressione a tecla F8 repetidamente até a janela de Oções de Arranque Avançadas aparecer.
Escolha o Modo de Segurança com Janela de Comandos.
para o Windows 8 / 10
Pressione o botão de Arranque na janela de login do Windows. Depois pressione e segure a tecla Shift e clique em Reiniciar.
Escolha Resolução de Problemas → Opções Avançadas → Definições de Arranque e clique em Reiniciar.
Quando carregar, selecione Habilitar Modo de Segurança com Janela de Comandos a partir das definições de Arranque.
Restaurar os ficheiros e definições de Sistema.
Quando o modo de Janela de Comando carregar, introduza o cd de restauro e pressione Enter.
Depois digite rstrui.exe e pressione Enter novamente.
Clique em “Próximo” na janela que apareceu..
Selecione um dos Pontos de Restauro que estão disponíveis antes do {parasite_name] se ter infiltrado no seu sistema e depois clique em “Próximo”.
Para arrancar com o sistema clique em “Sim”.
2. Remoção complete do XData ransomware
Depois de restaurar o seu sistema, é recomendado que examine o seu computador com um programa anti-malware, como Reimage, Spyhunter e remova todos os ficheiros maliciosos relacionados com XData vírus.
3. Restaure os ficheiros afetados pelo Ransomware XData usando Shadow Volume Copies
Se não usa a opção de Restauro de Sistema no seu sistema operativo, há uma hipótese de usar shadow copy snapshots. Eles armazenam cópias dos seus ficheiros do ponto temporal em que o snapshot de restauro foi criado. Normalmente, o XData ransomware tenta apagar todos os Shadow Volume Copies, por isso este método pode não funcionar em todos os computadores. Contudo, pode falhar em fazê-lo.
As Shadow Volume Copies estão apenas disponíveis com o Windows XP Service Pack 2, Windows Vista, Windows 7, e Windows 8. Há duas maneiras de recuperar os seus ficheiros usando a Shadow Volume Copy. Pode fazê-lo usando a nativa Windows Previous Versions ou através do Shadow Explorer.
a) Windows Previous Versions Nativa
Clique com o botão direito do rato num ficheiro encriptado e selecione a aba Propriedades>Versões anteriores. Agora irá ver todas as cópias disponíveis desse ficheiro particular e a altura em que foi armazenada numa Shadow Volume Copy. Escolha a versão do ficheiro que quer recuperar e clique em Copiar se a quiser gravar nalgum diretório seu, ou Restaurar se quiser substituir o ficheiro existente e encriptado. Se quiser ver o conteúdo do ficheiro primeiro, clique apenas em Abrir.
b) Shadow Explorer
É um programa que pode ser encontrado online gratuitamente. Pode descarregar uma versão completa ou uma versão portátil do Shadow Explorer. Abra o programa. No canto superior esquerdo selecione o disco onde o ficheiro que procura está armazenado. Irá ver todos os ficheiros nesse disco. Para recuperar uma pasta inteira, clique com o botão direito do rato nela e selecione “Exportar”. Depois escolha onde quer que seja armazenada.
Nota: em muitos casos é impossível restaurar ficheiros de dados afetados por ransomwares modernos. Por isso recomendo utilizar um software de backup em rede como precaução. Recomendamos verificar o Carbonite, BlackBlaze, CrashPlan ou Mozy Home.
Type: Ransomwares
Outros nomes: XData ransomware, XData vírus
Ransomware XData removal tools
Baixar Reimage para XData ransomware detecção
Nota: julgamento Reimage fornece detecção de parasita como XData ransomware e auxilia na sua remoção de forma gratuita. Você pode remover os arquivos detectados, processos e entradas de registro você mesmo ou comprar uma versão completa.
Método de remoção usado para remoção do Ransomware XData
resultados Votar
Programa de remoção principal
Manual instruções
Combinado
Outros (Ajudar os outros nos comentários)
Votar
Programa de remoção principal
33 %
Manual instruções
41 %
Combinado
22 %
Outros (Ajudar os outros nos comentários)
4 %
Ferramentas para remoção automática de Ransomware XData
Baixar Reimage para XData ransomware detecçãoNota: julgamento Reimage fornece detecção de parasita como XData ransomware e auxilia na sua remoção de forma gratuita. Você pode remover os arquivos detectados, processos e entradas de registro você mesmo ou comprar uma versão completa.
We might be affiliated with some of these programs. Full information is available in disclosure
Capturas de tela Ransomware XData
Guias de remoção em outros idiomas
XData ransomware removal instructions
Instrucciones de eliminación de El ransomware XData
istruzioni per la rimozione di Ransomware XData
XData ランサムウェア 取り外し手順
Instruktioner til fjernelse af XData ransomware
Instructions de suppression Le ransomware XData
XData-ransomware Entfernungsanleitung
XData ransomware borttagnings instruktioner
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Criado Junho 16th, 2017 07:28, Modificado Junho 16th, 2017 07:28
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