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5,434 | é verdade que ter cisto no ovário pode causar resistência a insulina causando assim a diabetes | olá a sua avaliação clínica através da história clínica suas queixas exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosa avaliação completa das características do cisto ao ultrassom é importante tamanho capsula septos vascularização ao doppler presença de papilas etcos marcadores tumorais podem ser importantes para o diagnóstico a ressonância pode trazer informações adicionaisa maior parte dos cistos ovarianos são devido ao próprio funcionamento do ovário isto é são funcionais eles não geram sintomas como dor pélvica e não precisam de qualquer tratamento medicamentoso ou cirúrgico se o ultrassom for repetido em meses o cisto irá desaparecer o anticoncepcional não trata o cistoter o cisto no ovário é diferente de sindrome do ovário policísticos faz parte da genese e fisiopatologia da síndrome do ovário policístico a resistência insulínica hiperinsulinismo obesidade e diabetesagende a sua consulta esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento e diagnóstico corretos | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Resistência insulínica e DM2 são também comuns na síndrome dos ovários policísticos (SOP).69Medicamentos que inibam a secreção de insulina (tiazídicos, diazóxido, fenitoína etc.) podem causar ou precipitar DM, sobretudoem pacientes com resistência insulínica. 1,70,71 Entretanto, estudo recente demonstrou que doses baixas (até 25 mg/dia) de tiazídicosnão implicam risco aumentado para DM. 71 Hiperglicemia também pode resultar de medicamentos que antagonizem a açãoperiférica da insulina ou induzam resistência insulínica (glicocorticoides, ácido nicotínico, inibidores de protease etc.). 1,70,72 Vacor(um veneno de rato) e pentamidina intravenosa podem destruir as células beta permanentemente. 1,70 Além disso, pacientes em usode interferon-α podem desenvolver DM associado a anticorpos contra as células beta. Ao que parece, em indivíduos geneticamentepredispostos, esse medicamento pode induzir ou acelerar um processo diabetogênico já em andamento.73Hiperglicemia tem sido também relacionada com o uso de antipsicóticos atípicos, sobretudo olanzapina e clozapina. 1,2 Ela temsido atribuída a piora da resistência à insulina, devido a ganho de peso e hiperprolactinemia.74Existem evidências de que a terapia com estatina confere um pequeno aumento do risco de desenvolvimento de diabetes, e queesse risco seria ligeiramente maior no tratamento com doses intensivas de estatinas do que com doses moderadas. 1,2 Além disso,uma análise do estudo JUPITER mostrou que o aumento do risco de diabetes com uso de rosuvastatina ocorreu somente nospacientes com glicemia de jejum alterada e com vários componentes da síndrome metabólica, ou seja, pacientes que já possuíam umrisco prévio aumentado para desenvolver diabetes. 75 De todo modo, os incontestáveis benefícios cardiovasculares das estatinassuperam de longe seus eventuais pequenos efeitos sobre a glicemia.1InfecçõesAlguns vírus têm sido associados à destruição da célula beta. Diabetes ocorre em cerca de 20% dos pacientes com rubéolacongênita, embora a maioria desses pacientes tenha marcadores imunes e do HLA característicos do DM1. Adicionalmente, os vírusCoxsackie B, citomegalovírus, adenovírus e o da parotidite têm sido implicados na indução de certos casos da doença.1,2,8do homem rígido (stiff-man syndrome). 76 É caracterizada por rigidez acentuada e progressiva da musculatura axial que envolve,principalmente, a coluna e os membros inferiores, com espasmos dolorosos. Em geral, os pacientes têm títulos elevados deautoanticorpos anti-GAD. É duas vezes mais comum em mulheres.1,76Anticorpos contra o receptor da insulina podem causar diabetes por se ligarem ao receptor e bloquearem a ligação da insulina. Ospacientes afetados frequentemente têm acantose nigricans, um marcador cutâneo de resistência insulínica. Anticorpos contra oreceptor de insulina são ocasionalmente encontrados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes.
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Todo indivíduo com 45 anos de idade (se a glicemia for normal, repeti-la a cada 3 anos ou mais frequentemente, quando houverfatores de risco para diabetes)Indivíduos com idade < 45 anos com IMC ≥ 25 kg/m2 e fatores de risco adicionais para diabetes:SedentarismoHistória familiar de diabetes (parentes em 1o grau)História de macrossomia fetal ou diagnóstico prévio de diabetes gestacionalHipertensão (PA ≥ 140/90 mmHg)Dislipidemia (HDL-colesterol < 35 mg/dℓ e triglicerídeos ≥ 250 mg/dℓ)Diagnóstico prévio de intolerância à glicose (em jejum ou ao TOTG)Síndrome dos ovários policísticos2.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular.
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A resistência insulínica foi associada a aumento de vários distúrbios, incluindo diabetes melito (DM) tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemia e doença cardiovascular (DCV). Portan-to, a SOP não é simplesmente um distúrbio com consequên-cias em curto prazo, como menstruações irregulares ou hirsu-tismo, mas também com sequelas para a saúde em longo prazo (Tabela 17-2). |
19,697 | olá eu fiz o beta deu positivo só que veio uma bora de café na minha calcinha fiquei assustada fui ao médico ele mim orientou a tomar utragestam estou tomando parou de sai bora de café o médico mandou eu repetir novamente o beta pra ver se os hormônios estão evoluindo estou um pouco apreensiva pq eu fiz uma ultra com semanas não conseguiu ver nem o saco gestacional será que é normal tudo isso | boa tarde em gestações iniciais dependendo do valor do beta hcg é esperado não ser visualizado saco gestacional por esse motivo realizamos acompanhamento com os níveis do bhcg a cada horas para ter uma idéia se a gestação está evoluindo de forma satisfatória ou não | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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7. Os casos que responderam bem ao tratamento com MTX ou expectante devem ser seguidos com dosagens semanais do beta-hCG até ficarem negativos. Caso não haja queda, deve-se reavaliar o caso (B).
Referências1. Elito J Jr, Montenegro NA, Soares RC, Camano L. [Unruptured ectopic pregnancy: diagnosis and treatment. State of art]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008;30(3):149–59. Portuguese.
2. Elito J Jr, Reichmann AP , Uchiyama MN, Camano L. Predictive score for the systemic treatment of unruptured ectopic pregnancy with a single dose of methotrexate. Int J Gynaecol Obstet. 1999;67(2):75–9.
3. Barnhart KT, Guo W, Cary MS, Morse CB, Chung K, Takacs P , et al. Differences in serum human chorionic gonadotropin rise in early pregnancy by race and value at presentation. Obstet Gynecol. 2016 ;128(3):504–11.
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Exame laboratorialDosagem sérica de progesterona: indica bom prog -nóstico quando acima de 20 picograma/ml.
β-HCG: a duplicação da concentração sérica da go -nadotrofina coriônica em 48 horas é indicador de bom prognóstico. Leucometria e gama GT: avaliam a resposta materna na presença de infecção intra-cavitária, enquanto a hematimetria determina a gra-vidade da perda sanguínea.
Conduta nos quadros de abortamentoQuadro CondutaAmeaça de abortamentoRecomenda-se observação no domicílio e revi -são do quadro após 24 horas. A repetição do ultrassom obstétrico e as dosagens de proges-terona e de gonadotrofina coriônica são impor -tantes no seguimento, assim como a continui-dade ou interrupção do sangramento genital. O uso da progesterona, por via oral ou vaginal, só se justifica na gestação viável com dosagem de progesterona sérica materna abaixo do es -perado (insuficiência lútea). As mais indicadas são as progesterona naturais (Utrogestan , Duphaston, Crinone).
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CondutaDiante de queixa de dor pélvica e ausência de sinais de ab -dome agudo em mulher com possibilidade de gravidez deve-se recorrer às dosagens seriadas do β-HCG e progesterona e solicitar ecografia endovaginal. Na suspeita pelo quadro laboratorial e ul-trassom realiza-se laparoscopia para localização de saco gestacio-nal e sua retirada. O tratamento da gravidez ectópica integra até 3,5cm de diâ-metro pode ser conservador, especialmente nos casos de infertili-dade e necessidade de preservação da tuba uterina. A escolha será o uso de metotrexate na dose de 50mg/metro quadrado de super-fície corporal. Realiza-se controle em 24 e 48 horas através de nova dosagem da gonadotrofina coriônica. Caso os valores estejam em queda, observa-se com dosagens a cada dois a três dias, até nega-tivar-se. No caso de ausência de queda nos valores ou surgimento de platô nos níveis séricos de β-HCG, será preciso repetir a dose do metotrexate. Quando se observa novamente elevação da dosa-gens estará indicado o tratamento cirúrgico por laparoscopia.
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Utrogestan segura o bebê? “Olá! Estou grávida e quero muito segurar o meu bebê. Já perdi 3 gestações. O médico me indicou usar Utrogestan. Ele evita o aborto?” O Utrogestan pode ajudar a manter a gravidez, sendo indicado quando existe histórico de abortos espontâneos recorrentes (3 ou mais perdas sucessivas) ou após ameaças de aborto. Também é indicado durante alguns tratamentos para engravidar. Entenda melhor para que serve o utrogestan e como usar. O ideal é que consulte um ginecologista para fazer uma avaliação mais detalhada e iniciar o tratamento mais adequado, de forma a garantir que a gravidez acontece e se desenrola da melhor forma possível. O Utrogestan parece ajudar a "segurar" o bebê: Nos casos de insuficiência lútea (ou seja, progesterona abaixo do normal a partir da segunda fase do ciclo): é a principal indicação; Quando a causa do aborto não é identificável; Quando a causa dos abortos anteriores são processos inflamatórios ou imunológicos. O início e a duração do tratamento com Utrogestan são variáveis, por isso deve sempre conversar com um ginecologista. |
3,177 | estou em tratamento para niv de alto grau e ao repetir meus exames agora estou com nic de alto grau com extensão glandular o que significa | olá o niv é uma alteração da vulva provocada pelo hpv que se não cuidada pode levar a câncer de vulvao nic é uma alteração de alto grau do colo uterino provocada pelo hpv e que se não cuidada pode levar a câncer de colo uterinoesse possivelmente é um resultado da biópsia do colo uterino guiada por colposcopia desta forma você precisa tratar a lesão no colo uterino através da conização ou cirurgia de alta frequênciaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento discuta a realização da vacina para o hpv | Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da excisão, deve-se proceder a uma ava-liação completa do trato reprodutivo inferior em busca de evidências de doença invasiva, conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). É importante ressaltar que biópsias da vulva devem ser obtidas durante essa avaliação para exclusão de doença invasiva que, quando pre-sente, determina excisão mais extensa (Cap. 31, p. 799).
■ ConsentimentoA excisão local ampla de NIV de alto grau é um tratamento bem-sucedido, e a evolução para câncer vulvar invasivo é baixa (3 a 5%) (Jones, 2005; Rodolakis, 2003). No entanto, a recorrência de NIV é comum e, mesmo nos casos com margens teciduais negativas, a rein-cidência varia de 15 a 40% (Kuppers, 1997; Modesitt, 1998).
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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Quadro 1: Recomendações para conduta inicial frente aos resultados alterados de exames citopatológicos(3)Diagnóstico citopatológicoCélulas escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS)Possivelmente não neoplásticas(ASC-US)< 25 anos Repetir em 3 anosRepetir a citologia em 12 anosRepetir a citologia em 6 anosEncaminhar para colposcopiaEncaminhar para colposcopiaEncaminhar para colposcopiaRepetir em 3 anosRepetir a citologia em 6 anosEncaminhar para colposcopiaEncaminhar para colposcopiaEncaminhar para colposcopiaEntre 25 e 29 anos> 30 anos> 25 anos< 25 anosNão se podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H)Possivelmente não neoplásicas ou não se podendo afastar lesão de alto grauCélulas galndulares atípicas de significado indeterminado (AGC)Células atípicas de origem indefinida (AOI)Lesão de Baixo Grau(LSIL)Lesão de Alto Grau(HSIL)Lesão intraepitelial de alto grau não podendo excluir microinvasãoCarcinoma escamoso invasorAdenocarcinoma in situ (AIS) ou invasorPossivelmente não neoplásicas ou não se podendo afastar lesão de alto grauFaixa etária conDuta inicial21ras do colo uterino, devendo-se levar em consideração o grau da lesão, disponibilidade e custo do método. Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar margens livres de doença ou comprometidas por NIC 1, a mulher deverá ser submetida à citologia seis e 12 meses após o procedimento, sendo a colposcopia realizada a critério do serviço.(3) Mulheres tratadas para NIC 2/3 devem realizar o seguimento por meio da citologia, colposcopia ou com o teste de DNA-HPV.(5) O acompanhamento ideal para de-tecção de doença residual ou recorrente parece ser a citologia associada à colposcopia.
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■ ManejoNeoplasia intraepitelial vulvar 1Conforme exposto anteriormente, a progressão de NIV 1 para NIV 3 não foi observada e a terminologia modificada da ISS-TABELA 29-13 Sintomas da neoplasia intraepitelial vulvarPrurido, dor, ardênciaSangramentoCorrimentoDesconforto ao urinarÚlcera persistenteAlteração na cor ou na textura da pele Mudança na simetria ou na cor de nevo existenteTumoração nodular ou verrucosaFIGURA 29-19 NIV pigmentada, multifocal de alto grau.
FIGURA 29-20 Leucoplasia multifocal característica de NIV de alto grau.
Hoffman_29.indd 759 03/10/13 17:[email protected] em 2004 eliminou totalmente a categoria NIV 1. As lesões relatadas como NIV 1 não devem ser tratadas mas podem ser reavaliadas anualmente nas pacientes em risco para NIV de alto grau. A reavaliação deve incluir inspeção simples ou vul-voscopia e biópsia de acordo com a indicação clínica se houver suspeita de neoplasia de alto grau. |
1,310 | tenho endometriose estou sem tratamento no momento não acho medico especialista gostaria de saber se a unica solução para isso e a retirada do utero pois ouvi dizer que mesmo tirando o utero não cura | olá dependendo do tamanho da doença os tratamentos podem ser desde medicamentos orais injetáveis ou implantes até cirurgias de maior porte os sintomas da dor melhoram muito com os implantes de nestorone ou gestrinona procure se informar | TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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EndometriosePorJames H. Liu, MD, Case Western Reserve University School of MedicineRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o
pacienteNa endometriose, as células endometriais funcionai são implantadas na pélvis fora da cavidade uterina. Os sintomas dependem do local dos implantes. A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação. A gravidade dos sintomas não está relacionada com o estágio da doença. O diagnóstico é visualização direta e às vezes biópsia, geralmente por via laparoscópica. Estudos de imagem (ultrassonografia transvaginal, RM) são úteis no diagnóstico de casos mais avançados (p. ex., endometriose envolvendo o ovário [endometrioma]). Os tratamentos incluem anti-inflamatórios não esteroides, medicamentos para suprimir a função ovariana e o crescimento do tecido endometrial, ablação cirúrgica e excisão dos implantes endometrióticos e, em casos graves e nenhum plano de gestação, apenas histerectomia ou histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateral.Etiologia e fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Estágios da endometrioseA endometriose fica confinada à superfície peritoneal ou à superfície serosa dos órgãos pélvicos, geralmente nos ovários, ligamentos largos, fundo de saco posterior, ligamentos uterossacros e peritônio.Locais menos comuns incluem as tubas uterinas, septo retovaginal e superfícies serosas dos intestinos delgado e grosso, ureteres, bexiga, vagina, colo do útero, cicatrizes cirúrgicas e, mais raramente, pulmão, pleura e pericárdio.Acredita-se que sangramentos decorrentes de implantes peritoneais iniciem a inflamação estéril, seguida por deposição de fibrina, formação de aderências e, com o tempo, cicatrizes.As prevalências da endometriose em uma metanálise de 17 estudos foram (1)18% em mulheres em idade reprodutiva31% em mulheres inférteis42% em mulheres com dor pélvica crônicaO diagnóstico da endometriose pode ser tardio. O tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico varia de 4 a 11 anos (2), com a idade média no diagnóstico sendo 28 anos (3). A endometriose também ocorre em adolescentes e, raramente, em meninas pré-menarca.Referências1. Moradi Y, Shams-Beyranvand M, Khateri S, et al: A systematic review on the prevalence of endometriosis in women. Indian J Med Res. 2021;154(3):446-454. doi:10.4103/ijmr.IJMR_817_182. Arruda MS, Petta CA, Abrão MS, Benetti-Pinto CL: Time elapsed from onset of symptoms to diagnosis of endometriosis in a cohort study of Brazilian women. Hum Reprod. 2003;18(4):756-759. doi:10.1093/humrep/deg1363. Singh S, Soliman AM, Rahal Y, et al: Prevalence, Symptomatic Burden, and Diagnosis of Endometriosis in Canada: Cross-Sectional Survey of 30 000 Women. J Obstet Gynaecol Can. 2020;42(7):829-838. doi:10.1016/j.jogc.2019.10.038Etiologia e fisiopatologia da endometrioseA hipótese mais amplamente aceita para a patogênese da endometriose é de que as células endometriais são transportadas da cavidade uterina durante a menstruação e subsequentemente se implantam em locais ectópicos. A menstruação retrógrada através das tubas uterinas é comum e pode transportar células endometriais intra-abdominalmente.Outras hipóteses para a patogênese da endometriose incluem metaplasia celômica (transformação do mesotélio peritoneal em glândulas semelhantes a endométrios); restos de Müller (células do tipo endométrio se desenvolvem a partir de células de Müller embrionárias residuais); transporte de células endometriais pelos sistemas linfático ou circulatório (1).A maior incidência em parentes de 1º grau de mulheres com endometriose e em grandes estudos com gêmeos (2) sugere que a hereditariedade é um fator.Potenciais fatores de risco para endometriose sãoHistória familiar de parentes de 1º grau com endometrioseGravidez tardia ou nuliparidadeMenarca precoceMenopausa tardiaCiclos menstruais encurtados ( 8 dias)Defeitos do ducto paramesonéfrico (p. ex., remanescente não comunicante do corno uterino, hipoplasia do colo do útero com obstrução da via de saída uterina)Exposição a dietilestilbestrol no úteroPotenciais fatores de proteção parecem serPartos múltiplosLactação prolongadaMenarca tardiaUso de longo prazo de contraceptivos orais em baixa dose (contínuos ou cíclicos)Exercício regular (especialmente se iniciado antes dos 15 anos, se realizado por > 4 horas/semana, ou ambos)Microscopicamente, os implantes endometriais são constituídos por glândulas e estroma histologicamente idênticos ao endométrio localizado no interior da cavidade uterina. Esses tecidos contêm receptores de estrogênio e progesterona e, portanto, geralmente crescem, diferenciam-se e sangram em resposta a alterações nos níveis hormonais durante o ciclo menstrual; além disso, alguns implantes endometrióticos produzem estrogênio e prostaglandinas. Implantes podem se tornar autossustentáveis ou retroagirem, como pode ocorrer durante a gestação (provavelmente porque os níveis de progesterona são altos). Em última análise, os implantes causam inflamação e aumentam o número de macrófagos ativados e a produção de citocinas pró-inflamatórias.Em pacientes com endometriose grave e anatomia pélvica distorcida, a taxa de infertilidade é alta, possivelmente porque a anatomia distorcida e inflamação interferem nos mecanismos de captação do óvulo, fertilização de oócitos e transporte tubal. As razões para a fertilidade prejudicada não são claras, mas podem incluir:Maior incidência da síndrome do folículo luteinizado não rotoAumento da produção de prostaglandinas peritoneais ou da atividade dos macrófagos peritoneais que pode afetar a fertilização, os espermatozoides e a função dos oócitosEndométrio não receptivo (por causa da disfunção na fase lútea ou outras anormalidades)Referências sobre etiologia e fisiopatologia1. Burney RO, Giudice LC: Pathogenesis and pathophysiology of endometriosis. Fertil Steril. 2012;98(3):511-519. doi:10.1016/j.fertnstert.2012.06.0292. Saha R, Pettersson HJ, Svedberg P, et al: Heritability of endometriosis. Fertil Steril 104 (4):947–952, 2015. doi: 10.1016/j.fertnstert.2015.06.035 Sinais e sintomas da endometrioseAlgumas mulheres com endometriose extensa são assintomáticas; outras com endometriose mínima sofrem dores incapacitantes.A tríade clássica dos sintomas da endometriose é dismenorreia, dispareunia e infertilidade. Dor pélvica na linha média cíclica antes ou durante a menstruação (dismenorreia) e dor no abdome durante a relação sexual (dispareunia profunda) são típicos e podem ser progressivos e crônicos (duração > 6 meses). Dismenorreia que começa após vários anos de menstruação relativamente livre de dor é uma pista diagnóstica importante.Suspeita-se de endometriose em mulheres com infertilidade, particularmente se acompanhada de dor pélvica.Massas anexiais (endometriomas) também são típicas. Pode ocorrer sangramento intermenstrual; a disfunção ovariana pode causar perda prematura da produção de estrogênio e progesterona do folículo ovariano, levando à ruptura prematura do suporte endometrial.Cistite intersticial com dor suprapúbica, disúria, frequência urinária e incontinência de urgência são comuns em mulheres com endometriose (1).Os sintomas muitas vezes diminuem ou desaparecem durante a gestação. A endometriose tende a se tornar inativa após a menopausa porque os níveis de estrogênio e progesterona diminuem.Os sinais e sintomas podem variar de acordo com o local dos implantes.Ovários: os implantes ovarianos podem formar endometriomas (massa cística localizada em um ovário); um endometrioma pode se romper, causando dor abdominal aguda e sintomas peritoneaisEstruturas anexiais: os implantes podem formar aderências anexiais, resultando em massa ou dor pélvicaBexiga: disúria, hematúria, dor suprapúbica ou pélvica (particularmente durante a micção), polaciúria, urge-incontinência ou uma combinação de todos os sintomasIntestino grosso: disquezia, distensão abdominal, diarreia ou obstipação ou sangramento retal durante a menstruaçãoEstruturas extrapélvicas: A endometriose não pélvica pode causar dor pélvica não específicaO exame pélvico pode ser normal ou os achados podem incluir colo do útero desviado da linha média, útero retrovertido e fixo, massa ovariana fixa, sensibilidade ovariana, septo retovaginal espessado ou nodular, ou nódulos no ligamento uterossacral. Raramente, podem-se visualizar lesões na vulva, colo do útero, vagina, cicatriz umbilical ou cicatrizes cirúrgicas.Referência sobre sinais e sintomas1. Wu CC, Chung SD, Lin HC: Endometriosis increased the risk of bladder pain syndrome/interstitial cystitis: A population-based study. Neurourol Urodyn. 2018;37(4):1413-1418. doi:10.1002/nau.23462 Diagnóstico da endometrioseVisualização direta, geralmente durante a laparoscopia pélvicaBiópsiaÀs vezes, ultrassonografia pélvica ou RMSuspeita-se de endometriose com base nos sintomas típicos. É comum confundir o diagnóstico com doença inflamatória pélvica, infecção do trato urinário ou síndrome do intestino irritável. Culturas do colo do útero e/ou urinárias negativas sugerem a possibilidade de endometriose.Deve-se confirmar o diagnóstico de endometriose pela visualização direta, geralmente por meio de laparoscopia pélvica, mas algumas vezes também por laparotomia, exame pélvico, sigmoidoscopia ou cistoscopia. Biópsia não é necessária, mas os resultados confirmam o diagnóstico.A aparência macroscópica (p. ex., lesões claras, vermelhas, azul, marrons, pretas) e o tamanho dos implantes variam durante o ciclo menstrual. Mas, tipicamente, as lesões iniciais são claras ou vermelhas (hemorrágicas). À medida que o sangue nas lesões se oxida, elas se tornam púrpuras e, depois, marrons; então se transformam em manchas marrons azuladas ou purpúreas com > 5 mm que lembram queimaduras por pólvora.Microscopicamente, glândulas e estroma endometriais costumam estar presentes. Elementos estromais na ausência de elementos glandulares indicam uma variante rara da endometriose chamada endometriose estromal.Exames de imagem podem não detectar confiavelmente a endometriose. No entanto, uma ultrassonografia pélvica ou RM mostrando um cisto ovariano consistente com um endometrioma é altamente sugestivo do diagnóstico. A presença e o tamanho dos endometriomas ovarianos são parte do sistema de estadiamento da endometriose (estágio III: pequenos endometriomas; estágio IV: grandes endometriomas) e a diminuição no tamanho do endometrioma pode evidenciar uma resposta ao tratamento.Como o tecido endometrial tem um sinal único de RM, a RM está se tornando cada vez mais útil para avaliar pacientes que podem apresentar endometriose (1). RM com ponderação em T1 e T2 pode detectar algumas lesões endometrióticas na pelve, sobretudo lesões maiores. Hemorragia nas tubas uterinas ou em um cisto ovariano sem aumento do fluxo sanguíneo sugere endometriose. Múltiplas áreas profundas e vastas de endometriose indicam endometriose grave (estágio IV).Nenhum exame laboratorial contribui para o diagnóstico da endometriose, embora biomarcadores como o microRNA plasmático estejam sendo estudados em ensaios clínicos (2).Dicas e conselhosConsiderar endometriose se as pacientes têm dor pélvica cíclica persistente, particularmente se também têm dispareunia ou infertilidade.Estadiar a endometriose ajuda os médicos a formular um plano de tratamento e avaliar a resposta à terapia. Segundo a American Society for Reproductive Medicine, a endometriose pode ser classificada como estágio I (mínima), II (leve), III (moderada) ou IV (grave), com base emNúmero, localização e profundidade dos implantesPresença de endometriomas e aderências finas ou densas (ver tabela Estágios da endometriose)TabelaEstágios da endometrioseTabela Estágios da endometrioseEstágioClassificaçãoDescriçãoIMínimoPoucos implantes superficiaisIILeveMais implantes, um pouco mais profundosIIIModeradaMuitos implantes profundos, pequenos endometriomas em um ou ambos os ovários e algumas aderências membranosasIVGraveVários implantes profundos, grandes endometriomas em um ou ambos os ovários e várias aderências densas, às vezes com o reto aderindo à parede posterior do úteroOutros sistemas de classificação ou previsão de resultados clínicos foram desenvolvidos para endometriose, mas poucos foram considerados úteis clinicamente. Verificou-se que o índice de fertilidade da endometriose (IFE) correlaciona-se com as taxas de gestação espontânea (sem uso de tecnologias de reprodução assistida) após a cirurgia para endometriose, mas os resultados variaram ao longo dos estudos (3).Referências sobre diagnóstico1. Guerriero S, Saba L, Pascual MA, et al: Transvaginal ultrasound vs magnetic resonance imaging for diagnosing deep infiltrating endometriosis: systematic review and meta‐analysis. Ultrasound Obstet Gynecol 51 (5):586–595, 2018. doi: 10.1002/uog.189612. Nisenblat V, Bossuyt PM, Shaikh R, et al: Blood biomarkers for the non-invasive diagnosis of endometriosis. Cochrane Database Syst Rev 2016;2016(5):CD012179. Publicado em 1º de maio de 2016. doi:10.1002/14651858.CD0121793. Vesali S, Razavi M, Rezaeinejad M, et al: Endometriosis fertility index for predicting non-assisted reproductive technology pregnancy after endometriosis surgery: a systematic review and meta-analysis. BJOG. 2020;127(7):800-809. doi:10.1111/1471-0528.16107 Tratamento da endometrioseAnti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Contraceptivos de estrogênio-progestinaMedicamentos para inibir a função ovarianaRessecção cirúrgica ou ablação do tecido endometrióticoHisterectomia total abdominal com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral se a doença é grave e a paciente já tiver prole constituídaPacientes com suspeita de endometriose são frequentemente tratados primeiro empiricamente. Se os sintomas forem controlados com medidas não invasivas, a cirurgia pode ser evitada.O tratamento conservador sintomático começa com analgésicos (geralmente AINEs) e contraceptivos hormonais. Se estes forem ineficazes, as pacientes são aconselhadas a proceder com tratamento farmacológico mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou submetidos à laparoscopia para confirmação do diagnóstico e tratamento concomitante.A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve.Os seguintes contraceptivos hormonais são comumente utilizados como terapia inicial:Contraceptivos de combinação contínua (estrogênio-progestina)Progestinas, para pacientes com contraindicações à terapia de reposição de estrogêniosOs seguintes medicamentos geralmente são utilizados apenas se os sintomas não são bem controlados com AINEs ou contraceptivos hormonais:Agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (p. ex., leuprolida) e antagonistas (p. ex., elagolix)Inibidores da aromatase (p. ex., anastrozol, letrozol)DanazolAgonistas do GnRH aumentam inicialmente a secreção hipotalâmica de GnRH, mas o uso contínuo então diminui temporariamente a liberação hipofisária do hormônio foliculoestimulante (FSH), resultando em diminuição da produção de estrogênio pelos ovários; entretanto, o tratamento limita-se a ≤ 6 meses porque o uso de longo prazo pode resultar em perda óssea. Se o tratamento durar > 4 a 6 meses, pode-se utilizar progestina ou bisfosfonatos simultaneamente para minimizar a perda óssea. Se houver recorrência da endometriose, será necessário tratar as mulheres novamente.Elagolix, um antagonista do GnRH, diminui diretamente a secreção de GnRH e, assim, suprime a liberação hipofisária de FSH e a produção de estrogênio pelos ovários. Está disponível em 2 doses diferentes; a dose mais alta está disponível para tratar a dispareunia, bem como outros sintomas da endometriose. O uso de longo prazo pode resultar em perda óssea. Se o tratamento durar > 6 meses, pode-se utilizar progestina simultaneamente (como terapia de reposição) para minimizar a perda óssea.Relugolix, antagonista do GnRH, combinado com estradiol 1 mg e noretindrona 0,5 mg, está passando por ensaios clínicos para uso como tratamento primário da endometriose; essa combinação minimiza as ondas de calor e a perda óssea. O uso é limitado a 24 meses porque a possível perda óssea contínua pode ser irreversível.Inibidores da aromatase podem ser considerados quando os análogos do GnRH são ineficazes na supressão da endometriose, porque alguns implantes de endometriose têm atividade intrínseca de aromatase e podem produzir estrogênio a partir da conversão dos precursores androgênicos circulantes (1).O danazol, uma droga androgênica sintética e antigonadotropina, inibe a ovulação. Entretanto, seus efeitos adversos androgênicos limitam o seu uso.Uma combinação de contraceptivos orais cíclica ou contínua, administrada após análogos do GnRH ou inibidores da aromatase, pode desacelerar a progressão da doença e é justificável para mulheres que não planejam engravidar imediatamente após a interrupção desses medicamentos mais intensivos.CirurgiaTratam-se os casos moderados a graves de endometriose com maior efetividade por ablação ou excisão do maior número possível de implantes e, ao mesmo tempo, restauração da anatomia pélvica e preservação da fertilidade o máximo possível. Pode-se fazer ablação dos implantes endometrióticos superficiais. Para implantes profundos e extensos, excisão.As indicações específicas para a cirurgia laparoscópica incluemDor pélvica moderada a grave que não responde a medicamentosEndometriomaAdesões pélvicas significativasObstrução da trompa uterinaDesejo de engravidar poucos meses após a cirurgiaDispareunia (o tratamento cirúrgico é o tratamento de segunda linha, a menos que realizado durante a laparoscopia diagnóstica)Ablação ou ressecção laparoscópica é o procedimento cirúrgico mais comum para implante endometriótico; lesões peritoneais ou ovarianas às vezes podem ser eletrocauterizadas, excisadas ou, raramente, vaporizadas com laser. Os implantes endometrióticos geralmente recorrem em 1 a 2 anos sem medicamentos. O tratamento hormonal da endometriose é contraindicado durante a gestação, assim as pacientes com infertilidade são geralmente aconselhadas a tentar engravidar logo após a cirurgia.Cistectomia ovariana é indicado se houver endometrioma ovariano.Após laparoscopia ou cistectomia, as taxas de fertilidade são inversamente proporcionais à gravidade da endometriose. Se a ressecção está incompleta, às vezes administram-se agonistas de GnRH durante o período perioperatório, mas não está claro se essa tática aumenta as taxas de fertilidade. A ressecção dos ligamentos uterossacros com eletrocauterização por via laparoscópica ou laser pode reduzir a dor na região mediana da pelve.Pode-se tratar endometriose retovaginal, a forma mais grave da doença, com os tratamentos usuais para endometriose; entretanto, ressecção ou cirurgia do colon pode ser necessária para prevenir a obstrução do colo.Deve-se reservar a histerectomia com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para pacientes com dor pélvica moderada a grave que não querem ter mais filhos e que preferem um procedimento definitivo. A histerectomia remove aderências ou implantes que aderem ao útero ou fundo de saco.Se mulheres 50, pode-se tentar a terapia contínua com progestina somente (acetato de noretindrona 2,5 to 5 m, acetato de medroxiprogesterona, 5 mg por via oral uma vez ao dia, progesterona micronizada, 100 a 200 mg por via oral ao deitar).Referência sobre tratamento1. Ferrero S, Gillott DJ, Venturini PL, Remorgida V: Use of aromatase inhibitors to treat endometriosis-related pain symptoms: a systematic review. Reprod Biol Endocrinol. 2011;9:89. Publicado em 21 de junho de 2011. doi:10.1186/1477-7827-9-89Pontos-chaveEndometriose é a presença de tecido endometrial implantado na pelve fora da cavidade uterina, mais comumente nos ovários, nos ligamentos largos, no fundo de saco posterior, nos ligamentos uterossacrais e no peritônio.A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação.Para suspeita de endometriose, tratar a dor com analgésicos (p. ex., AINEs) e contraceptivos hormonais.Se os medicamentos iniciais forem ineficazes, proceder com tratamento medicamentoso mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou laparoscopia.Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico.Durante a laparoscopia, deve-se fazer a ablação ou excisão do maior número possível de implantes, lisar as aderências para restaurar a anatomia pélvica normal e remover os endometriomas; dependendo dos objetivos de fertilidade da paciente, geralmente recomenda-se empregar medicamentos que suprimem a função ovariana para inibir o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos.A endometriose tem um sistema de estadiamento baseado na gravidade; o estágio não se correlaciona com a gravidade dos sintomas.Histerectomia de reserva com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para mulheres que completaram a gestação ou que preferem um procedimento definitivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). |
11,191 | estou na minha quinta gestação tenho o sangue a e tomei a vacina anti rh apos os partos porem nunca tinha feito o exame de coombs indireto fiz agora com semanas e deu positivo o medico pediu p tomar a vacina tem algum risco do meu bebe nascer c problemas | isto é muito relativo a medicina não é uma ciência exata mas quanto antes você tomar medidas preventivas menores os riscos de algo errado acontecer com seu filho ademais você já tomou a vacina anti rh antes o que trouxe alterações em seu sistema imune | Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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• Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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▶ RecomendaçõesDevem ser administrados 300 μg de IgG anti-D a grávidas Rh-negativo não sensibilizadas com 28 semanas degestação quando o grupo sanguíneo fetal for Rh-positivo ou desconhecidoTodas as grávidas (inclusive as D-positivas) devem ser rastreadas pelo teste de Coombs indireto paraaloanticorpos (possibilidade de anticorpos não anti-D) na 1a consulta pré-natal e novamente com 28 semanasQuando a paternidade do bebê for assegurada e a mãe for Rh-negativa, o pai deve ser submetido à tipagemRh para eliminar a administração desnecessária de produto sanguíneoA mulher com “D-fraco” (Du-positivo) não deve receber IgG anti-D.
▶ Abortamento, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
O antígeno D pode ser detectado nas hemáciasembrionárias a partir de 38 dias da concepção. A mola completa é avascular ou com vascularização incompleta, oque não acontece com a mola parcial.
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et al., 2011). No global, o teste foi conclusivo em 97% dos casos, com 100% de sensibilidadee especifidade.
Por fim, os estudos de revisão demonstram que a maior acurácia do teste ocorre no 1o trimestre da gravidez,o que sugere ser esta a época ideal para a sua utilizaçãoProvas imunoematológicas no recém-nascidoSão indispensáveis: a determinação do grupo sanguíneo e do fator Rh e o teste de Coombs direto.
▶ Teste de Coombs direto.
Avalia a sensibilização das hemácias do recém-nascido pelos anticorpos maternos.
Deve ser feito, sistematicamente, no sangue do cordão umbilical dos bebês nascidos de mulher Rh-negativa, comou sem aloimunização, e mesmo se ausente história sugestiva de DHPN.
As reações negativas não afastam, definitivamente, a doença; nos tipos clínicos ocasionados pelo sistemaABO, elas costumam ser negativas. Se houver incompatibilidade ABO, é comum a ocorrência de esferocitose (verTabela 39.1).
▶ Subsídio anatomopatológico.
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▶ Profilaxia anteparto.
Sem a profilaxia antenatal anti-D, 1,6 a 1,9% das mulheres Rh-negativas tornam-sesensibilizadas. A profilaxia antenatal universal reduz a taxa de sensibilização durante a gravidez para 0,2%.
Em pelo menos 50% dos casos, a sensibilização poderia ser evitada pela profilaxia anti-D de rotina com 28semanas da gestação. Nesse sentido, está indicado no 1o trimestre da gravidez o NIPT no sangue materno paraa tipagem Rh do feto.
▶ Rastreamento sorológico antenatal.
Todas as pacientes devem ser rastreadas na 1a consulta pré-natal paraanticorpos com o teste da antiglobulina indireta (teste de Coombs indireto), desde que 1,5 a 2,0% exibemanticorpos atípicos ou irregulares. Não há consenso sobre se o rastreamento deve ser repetido com 28 semanaspara identificar o resultado de 0,18% que se aloimuniza após a consulta inaugural. |
14,342 | tratei das sífilis certinho mesmo se eu tratei tem risco deu ta ainda mesmo fazendo relação com camisinha | fique tranquila se fez o tratamento correto a sifilis deve ser sido erradicadaapenas refaça os exames par se certificar se o tratamento foi eficaz | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto.
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RecomendaçõesDas de/f_i nições de casos Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde atualiza os critérios de de/f_i nição de casos de Sí/f_i lis Adquirida, Sí/f_i lis em Gestantes e Sí/f_i lis Congênita:AdquiridaSituação 1Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Indivíduo sintomático* para sí/f_i lis, com pelo menos um teste rea-gente – treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação.
13Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível respectivamente em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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13,759 | meu esposo está com siflis meu teste deu negativo posso ter relação com ele de camisinha e quanto tempo depois do tratamento dura para poder ter relação normal sem risco | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médico | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto. |
5,079 | minha sobrinha tem anos e está com cisto no ovárioela é virgem isto é possível | sim é possível o importante é avaliação desse cisto e escolher melhor tratamento o cisto tem se classificado pelo tamanho características morfológicas grande maioria o tratamento é clínico e não é necessário intervenção cirúrgica deve ser avaliada por um ginecologista | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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• Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas).
• Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente.
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Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam. |
15,471 | uma das minhas mamas está saindo um líquido transparente ou meio branco e o bico da mama está um pouco doendo a outra mama não está saindo nada e está com o bico menos doloridominhas menstruação acabou hj e percebi o líquido hontem a noite quando apertei o que pode está acontecendo | olá essa secreção precisa ser avaliada pelo seu mastologista é importante avaliar as características dessa secreçao juntamente com exame físico e exames de imagem como mamografia e ultrassom para saber se é um processo benigno ou se precisa de uma investigação para malignidade portanto melhor agendar uma consulta com o especialista | Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário.
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Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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Os neonatos podem apresentar um pequeno desenvol-vimento mamário em razão da passagem transplacentária de hormônios maternos na vida intrauterina. De forma similar, as mamas de recém-natos podem produzir o assim chamado leite de bruxa, que é uma descarga mamilar branca bilateral, tam-bém resultante de estimulação por hormônio materno. Ambos os efeitos são transitórios e, na maioria dos casos, desaparecem em semanas ou meses.
O desenvolvimento da mama, denominado telarca, ini-cia-se na maioria das meninas entre 8 e 13 anos de idade. T e-larca antes de oito anos ou ausência de desenvolvimento das mamas aos 13 anos são consideradas anormais e devem ser in-vestigadas (p. 391).
Exame das mamasA avaliação das mamas inicia-se no período neonatal e se esten-de por todos os anos pré-puberais e da adolescência, uma vez que podem ocorrer anormalidades em qualquer faixa etária. A avaliação inclui inspeção para mamilos acessórios, infecção, lipoma, fibroadenoma e telarca precoce.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar. |
26,547 | descobri um mioma e a médica me passou o uso do desogestrel genérico por causa do sangramento que desenvolveu anemia grave mas continuo sangrando e ja faz um mês faço uso de sulfato ferroso e levotiroxina é normal sangrar e sair coagulo com essas medicações | miomas podem gerar sangramentos desogestrel ou não genérico podem ter escapes normalmente com miomas pode ser um pouco mais o ideal é esperar uns três meses pois muitas vezes pode ir parando não é fácil controlar sangramento de certos miomas siga as orientações da médica ok | .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
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Hemolíticasfosfatase alcalina e dosagem de bilirrubinas (observa-se elevação significativa da Bilirrubina direta, não con-jugada). Solicitar também eletroforese de hemoglobi-na, fator anti-nuclear (FAN) e avaliar uso de fármacos. Pesquisa por teste de coombs indireto (autoimune hemolítica).
TratamentoNos casos de anemia por deficiência de ferro, o tratamento será a reposição do elemento ferro por via oral (em casos espe -ciais, por via parenteral). Por via oral, recomenda-se a administra-ção de sulfato ferroso, 300 a 600 mg/dia, que vão fornecer 20% de ferro elemento para absorsão. Ingerir o medicamento 30 minutos antes das refeições, para melhor absorção.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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A resposta ao tratamento é considerada adequada quando se constata incremento de 50% ou mais dosvalores iniciais da hemoglobina, após 30 dias de administração, e o tempo da terapia para reposição dasreservas maternas, pelo geral 6 meses, mas depende da intensidade da deficiência de ferro e da correção dacausa da anemia.
O tratamento das verminoses é igualmente importante.
Quando existe a necessidade de reposição de ferro parenteral a preparação mais comum de ferro para usovenoso é o sacarato de hidróxido férrico, que na gestação não deve ser utilizado no 1o trimestre. Quando ahemoglobina é < 6 g/dℓ, indica-se a transfusão com o concentrado de hemácias (ACOG, 2008).
Anemia macrocíticaAs anemias macrocíticas mais relevantes, as megaloblásticas, incluem a por deficiência de folato ou devitamina B12 (anemia perniciosa) (ACOG, 2008). |
20,036 | tenho casal de filhosprimeira gravidez foi aos anos segunda anosa gravidez foi tranquila os dois nasceram semanasdepois anos do meu segundo filhos resolvi engravidar com semanas coração do bebê parou de baterna biópsia não deu ma formação resolvi engravidar a gravidez ia bem os exames com semanas coração do bb parou de batercomessas duas perdas foi investigar a trombofilia e fui diagnosticada com trombofilia hereditária mesmo assim depois de meses da segunda perda engravidei novamentefui fazer prenatal com médica especialista gravidez de alto risco comecei usar imediatamente o clexane mg e o ass mggravidez indo bem fiz a translúcencia nucal semanas tudo prefeito com bebê com semanas fui fazer outra ecografia para confirmar o sexo do bb infleizmente coração ja não estava batendo o que devo investigar agora | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosfaça os seus exames periódicos e de rotinaa principal causa de aborto não é a trombofilia e sim as malformações ou aneuploidiasqual trombofilia você tem é bom lembrar que a mutação da mthfr não é uma trombofiliaestá tentando engravidar use o ácido fólico faça os seus exames periódicos e de rotina antes de engravidarqual a sua idade acima dos anos ocorre uma redução da fertilidade uma maior dificuldade de gravidez aumento do risco de malformações e de abortoso seu caso precisa ser revisto detalhadamenteconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta |
SolicitarULTRASSONOGRAFIADiagnóstico de OLIGOÂMNIOPRIMEIRO trimestreUSG: DIM SG – CCNmenor que 5 mmRisco aumentadode abortamentoQueixa típicaou sinais ao examefísico de ROTURAPREMATURADE MEMBRANASCAUSAPLACENTÁRIA:transfusãofeto-fetalem gemelaresCAUSAS FETAIS:anomalias cromossômicas, malformaçõesque comprometam o trato urinário,restrição de crescimento, pós datismo,óbito intrauterinoMANEJOConsiderarAguardar evoluçãoSem manejo especí/f_icoUltrassonogra/f_ia seriadaapenas para responderà demanda deansiedade do casalLegenda:IG: idade gestacionalDIM SG: diâmetro interno médiodo saco gestacionalCCN: comprimento crânio-nádegaUSG: ultrassonogra/f_iaILA: índice de líquido amnióticoMB: medida do maior bolsãoHAC: hipertensão arterial crônicaIDADE GESTACIONALCAUSA desencadeanteCONDIÇÃO MATERNAVITALIDADE FETALIDIOPÁTICO: dado o potencial de desfecho adverso, parto entre 36 0/7 – 37 6/7DOENÇA MATERNA: depende da estabilidade ou da gravidade do quadromaterno e da vitalidade fetalRESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO FETAL: desde que boa vitalidade fetal e controledas condições maternas relacionadas, parto entre 34 0/7 – 37 6/7ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS OVULARES: parto com 34 0/7Se manejo expectante, seguimento clínico materno e fetal (crescimentoe vitalidade) rigorosoIDIOPÁTICO:sem causaidenti/f_icávelUso de MEDICAMENTOS:anti-in/f_lamatórios,inibidores da enzimaconversora daangiostensinaDOENÇA MATERNA quepossa cursar cominsu/f_iciência útero-placentária: préeclampsia, HAC,trombo/f_ilia,tabagismo, etc.
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Sugere-se indicar inicialmente o rastreamento por meio da ida-de materna, medida da TN e osso nasal. As pacientes com risco de 1 em 50 ou mais são consideradas de alto risco, aquelas com risco me-nor que 1 em 1000 são consideradas de baixo risco. As pacientes com risco intermediário são aquelas cujo risco ajustado encontra-se entre 1 em 51 e 1 em 1000. As pacientes com risco intermediário devem ser submetidas a um segundo estágio de rastreamento, podendo-se oferecer avaliação de marcadores ultrassonográficos adicionais + ras-treamento bioquímico. Para os casos cujo risco calculado final seja alto, deve ser discutida a realização de procedimento invasivo para pesquisa de cariótipo fetal. Vale ressaltar aqui que o exame alterado não traduz certeza de feto cromossomopata, apenas aumenta o ris-co. É importante que o casal seja orientado quanto a isso dada a ex-trema ansiedade inerente a essa situação (Figura 7). Ultrassonografia de primeiro trimestre e rastreamento de pré-eclâmpsiaGraças a metanálises recentes que demonstraram que o uso de as -pirina por pacientes de alto risco iniciado antes de 16 semanas de gestação reduz o risco de desenvolver PE, o rastreamento dessa do-ença no primeiro trimestre, através da dopplerfluxomteria de arté-rias uterinas, história clínica materna, marcadores bioquímicos e medida da pressão arterial vem-se ampliando.(13-15) Durante o primeiro trimestre de gestação, a avaliação do Doppler de artérias uterinas pode ser realizada por via abdominal ou vaginal.(16) As Figura 7. Estratificação de risco e manejo para pacientes submetidas ao rastreamento combinado para cromossomopatias durante o primeiro trimestre de gestaçãoAlto risco(≥ 1 em 50)Alto risco(≥ 1 em 100)Intermediário(≥ 1 em 51 - 1 em 1000)Baixo risco(< 1 em 1000)Baixo risco(< 1 em 101)Ecogra/f_ia 20-24 semanasBiópsia de vilo corialAmniocenteseTN + ON + DV + RT +marcadores bioquímicos14Ultrassonografia no primeiro trimestre da gravidezProtocolos Febrasgo | Nº77 | 2018de risco de cromossomopatias podem ser encontradas no seguinte en-dereço: https://fetalmedicine.org/research/assess/trisomies.
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Sugere-se indicar inicialmente o rastreamento por meio da ida-de materna, medida da TN e osso nasal. As pacientes com risco de 1 em 50 ou mais são consideradas de alto risco, aquelas com risco me-nor que 1 em 1000 são consideradas de baixo risco. As pacientes com risco intermediário são aquelas cujo risco ajustado encontra-se entre 1 em 51 e 1 em 1000. As pacientes com risco intermediário devem ser submetidas a um segundo estágio de rastreamento, podendo-se oferecer avaliação de marcadores ultrassonográficos adicionais + ras-treamento bioquímico. Para os casos cujo risco calculado final seja alto, deve ser discutida a realização de procedimento invasivo para pesquisa de cariótipo fetal. Vale ressaltar aqui que o exame alterado não traduz certeza de feto cromossomopata, apenas aumenta o ris-co. É importante que o casal seja orientado quanto a isso dada a ex-trema ansiedade inerente a essa situação (Figura 7). Ultrassonografia de primeiro trimestre e rastreamento de pré-eclâmpsiaGraças a metanálises recentes que demonstraram que o uso de as -pirina por pacientes de alto risco iniciado antes de 16 semanas de gestação reduz o risco de desenvolver PE, o rastreamento dessa do-ença no primeiro trimestre, através da dopplerfluxomteria de arté-rias uterinas, história clínica materna, marcadores bioquímicos e medida da pressão arterial vem-se ampliando.(13-15) Durante o primeiro trimestre de gestação, a avaliação do Doppler de artérias uterinas pode ser realizada por via abdominal ou vaginal.(16) As Figura 7. Estratificação de risco e manejo para pacientes submetidas ao rastreamento combinado para cromossomopatias durante o primeiro trimestre de gestaçãoAlto risco(≥ 1 em 50)Alto risco(≥ 1 em 100)Intermediário(≥ 1 em 51 - 1 em 1000)Baixo risco(< 1 em 1000)Baixo risco(< 1 em 101)Ecogra/f_ia 20-24 semanasBiópsia de vilo corialAmniocenteseTN + ON + DV + RT +marcadores bioquímicosmedidas devem ser realizadas independentemente nas artérias uterinas direita e esquerda e o índice de pulsatilidade (IP) calculado. Para o cálcu-lo de risco de PE, deve ser utilizado o IP médio das artérias uterinas.(15) A Sociedade Internacional de Ultrassonografia e Obstetrícia (ISUOG) preconiza que, para obtenção das ondas de velocidade das artérias uterinas, sejam observados os seguintes parâmetros:(17) Técnica transabdominal • Um corte sagital mediano do útero deve ser obtido, e o canal cervical, identificado. É preferível realizar o exame com bexiga materna vazia.
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Doença cardíaca durante a gravidezPorLara A. Friel, MD, PhD, University of Texas Health Medical School at Houston, McGovern Medical SchoolRevisado/Corrigido: nov. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento|A maioria das mulheres com doença cardíaca, incluindo alguns tipos de valvulopatia (por exemplo, prolapso da válvula mitral) e alguns defeitos congênitos do coração, podem dar à luz crianças saudáveis em segurança, sem nenhum efeito nocivo permanente no funcionamento do coração ou na expectativa de vida. No entanto, a mulher que tiver insuficiência cardíaca moderada ou grave antes de engravidar corre um risco considerável de ter problemas. Antes de engravidar, essa mulher deve conversar com o médico para ter certeza de que sua doença cardíaca está sendo tratada da maneira o mais eficaz possível.A gravidez é desaconselhada para mulheres com alguns tipos de doenças cardíacas porque ela aumenta o risco de morte. Estes incluem Hipertensão pulmonar (hipertensão arterial nos vasos sanguíneos dos pulmões) graveAlguns defeitos congênitos do coração, incluindo alguns casos de coartação da aortaÀs vezes, síndrome de Marfan (um distúrbio hereditário no tecido conjuntivo)Estenose da válvula aórtica (estreitamento da abertura da válvula cardíaca aórtica) graveEstenose da válvula mitral (estreitamento da abertura da válvula mitral) graveUma válvula aórtica com dois folhetos em vez de três, que é o número normal, e uma aorta aumentadaLesão cardíaca (cardiomiopatia), que ocorreu em uma gravidez anteriorInsuficiência cardíaca moderada ou graveSe a mulher que tiver um desses distúrbios engravidar, o médico a aconselha a interromper a gravidez o mais rápido possível.A gravidez exige que o coração trabalhe intensamente. Consequentemente, a gravidez pode piorar uma doença cardíaca ou fazer com que uma doença cardíaca cause sintomas pela primeira vez. Normalmente, o risco de morte (para a mulher ou o feto) aumenta somente quando a doença cardíaca era grave antes de a mulher engravidar. No entanto, dependendo do tipo e gravidade da doença cardíaca, é possível que surjam complicações graves. Essas complicações incluem o acúmulo de líquidos nos pulmões (edema pulmonar), arritmia cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).O risco de problemas aumenta ao longo da gravidez à medida que a demanda do coração aumenta. A gestante com uma doença cardíaca pode se sentir extremamente cansada e talvez precise limitar suas atividades. Em casos raros, as mulheres com doença cardíaca são aconselhadas a realizar um aborto no início da gravidez. O risco é também aumentado durante o trabalho de parto. Após o parto, pode demorar até seis meses para que uma mulher com uma doença cardíaca grave esteja fora de perigo, dependendo do tipo de doença cardíaca.A presença de doença cardíaca na gestante pode afetar o feto. O feto pode nascer prematuramente. As mulheres com determinados defeitos congênitos do coração têm mais propensão a ter filhos com defeitos congênitos parecidos. A ultrassonografia pode detectar quaisquer dessas deficiências antes de o feto nascer.Uma piora repentina da doença cardíaca grave na gestante pode causar a morte do feto.Cardiomiopatia peripartoÉ possível que ocorram danos às paredes do coração (miocárdio) (um quadro clínico denominado cardiomiopatia) no final da gravidez ou após o parto. Esse período é denominado de período periparto e, portanto, este distúrbio é chamado de cardiomiopatia periparto. Desconhece-se a causa. Os seguintes fatores aumentam o risco de ter cardiomiopatia periparto:Várias gestações anterioresIdade a partir de 30 anosEstar grávida de mais de um fetoPré-eclâmpsia (um tipo de hipertensão arterial que ocorre durante a gravidez).A cardiomiopatia periparto tende a ocorrer nas gestações seguintes, particularmente se a função cardíaca não se normalizou. Por isso, frequentemente recomenda-se às mulheres que tiveram esse distúrbio a não engravidar outra vez.O tratamento da cardiomiopatia periparto é parecido com o tratamento da insuficiência cardíaca, exceto que não são usados inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) nem antagonistas da aldosterona (espironolactona e eplerenona).ValvulopatiasIdealmente, as valvulopatias são diagnosticadas e tratadas antes de a mulher engravidar. Os médicos frequentemente recomendam tratamento cirúrgico para mulheres com distúrbios graves.As válvulas mais frequentemente afetadas em gestantes são as válvulas aórtica e mitral. Os distúrbios que provocam o estreitamento anômalo de uma válvula cardíaca (estenose) são especialmente prejudiciais. A estenose da válvula mitral pode resultar no acúmulo de fluido nos pulmões (edema pulmonar) e em um ritmo cardíaco rápido e irregular (fibrilação atrial). O tratamento da fibrilação atrial em gestantes é semelhante ao administrado a outras pessoas, exceto pelo fato de que determinados medicamentos antiarrítmicos (por exemplo, a amiodarona) não são usados. As gestantes com estenose mitral são monitoradas com atenção durante toda a gravidez, uma vez que a estenose mitral pode se tornar mais grave rapidamente. Caso seja necessário, a valvuloplastia é um procedimento que pode ser realizado de maneira relativamente segura durante a gravidez.Mulheres com estenose mitral ou aórtica grave que causa sintomas são desincentivadas a engravidar.Mulheres com prolapso da válvula mitral normalmente toleram bem a gravidez.Tratamento de doença cardíaca durante a gravidezEvitar certos medicamentos durante a gravidezUma injeção peridural durante o trabalho de partoOs médicos dão as seguintes orientações a gestantes com doença cardíaca:Agendar check-ups regularmenteEvitar ganhar excesso de pesoEvitar o estresseDescansar bastanteCaso ocorra anemia, ela será tratada imediatamente.Alguns medicamentos utilizados para tratar doenças cardíacas não são usados durante a gravidez. Eles incluem os seguintes: Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA)Antagonistas da aldosterona (espironolactona e eplerenona)Alguns medicamentos utilizados para tratar arritmias cardíacas (medicamentos antiarrítmicos, tais como a amiodarona)Quais outros medicamentos para o coração continuam a ser tomados durante a gravidez depende da gravidade da doença cardíaca e quais são os riscos para o feto. Por exemplo, a varfarina costuma ser evitada, porque ela pode aumentar o risco de defeitos congênitos. Contudo, ela pode ser administrada a mulheres que têm uma válvula cardíaca mecânica, porque a varfarina reduz o risco de formação de coágulos sanguíneos nestas válvulas. Esses coágulos podem ser fatais.Caso o coração não esteja funcionando bem, é possível que a mulher receba digoxina (utilizada para tratar insuficiência cardíaca) e lhe seja recomendado repouso no leito ou que limite sua atividade física a partir da 20ª semana de gravidez.Durante o trabalho de parto, a dor é tratada conforme necessário. Se a mulher tiver uma doença cardíaca grave, é possível que o médico injete um anestésico na parte inferior das costas, ou seja, no espaço entre a coluna e a camada exterior de tecido que reveste a medula espinhal (espaço peridural). Esse procedimento é denominado injeção peridural. Esse anestésico bloqueia a sensação na medula espinhal inferior, reduzindo a resposta ao estresse da dor e a necessidade de fazer força. A finalidade é reduzir o esforço do coração. Fazer força durante o trabalho de parto aumenta o esforço do coração, porque ele precisa trabalhar mais. Uma vez que essas mulheres não podem fazer força, talvez seja necessário usar um fórceps ou uma ventosa obstétrica para ajudar o bebê a nascer. A anestesia peridural não deve ser utilizada em mulheres com estenose aórtica. Ao invés disso, é usada anestesia local ou, se necessário, anestesia geral.A mulher começará a ser monitorada de perto imediatamente após o parto e examinada periodicamente por um cardiologista e, ainda, durante várias semanas depois.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. |
29,437 | meu filho tem apenas mesese ja tem sapinho na língua o que devo fazer pra acabar de vez esse problema | o aparecimento da candidíase deve ser pela diminuição da imunidade existe tratamento com antifúngico procure uma odontopediatra pode melhorar imunidade com produtos naturais como um multivitamínico da foreverliving é o forever kids pode dá amassando como pó | PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina.
✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos.
A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro.
Bibliografia e leituras sugeridasAbbo , B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266.
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TRATAMENTOAmamentar com frequência, variar posições para amamentar, oferecer primeiro a mama afetada, com o queixo do bebê direcionado para a área afetada, o que facilita a retirada do leite nessa área. Calor local e massagens suaves na região atingida, na direção do mamilo, antes e durante as mamadas. Ordenhar a mama, caso a criança não esteja conseguindo esvaziá-la. Caso haja um ponto esbranquiçado sobre os mamilos, pode-se removê-lo com uma toalha ou com uma agulha esterilizada.(32)MASTITEProcesso inflamatório em um ou mais segmentos da mama, mais comum no quadran-te superior esquerdo, geralmente unilateral. Pode ou não evoluir para uma infecção bacteriana. Ocorre mais comumente na segunda e terceira semana após o parto. Quando se instala infecção, comumente é ocasionada pelo Staphylococus (aureus e albus) e, ocasionalmente, Escherichia coli e Streptococus. Na maioria das vezes, as fissuras funcionam como porta de entrada. (32) Fatores que favoreçam estase láctea predispõem à mastite, incluindo mamadas com horários regulares, redução súbita do número de mamadas, longos intervalos entre mamadas, uso de chupetas e mamadei-ras, esvaziamento incompleto das mamas, freio lingual curto, sucção débil, produção excessiva de leite, separação entre mãe e filho, desmame abrupto.(32) A fadiga mater-na é um facilitador. Ter tido mastite na lactação atual ou em outras lactações são maise quente. Quando há infecção, é acompanhada de manifestações sistêmicas como mal-estar, calafrios e febre. Há um aumento de sódio e cloreto no leite e uma dimi-nuição nos níveis de lactose, podendo este ser rejeitado pela criança.
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A maior parte doscasos de fenda labial, com ou sem fenda palatina, é causada por uma combinação de fatores genéticos eambientais (herança multifatorial; Capítulo 20).
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
52 de 54 29/04/2016 12:26A mãe de um menino de 2 anos de idade consultou seu pediatra sobre uma eliminação intermitente de materialmucoide a partir de uma pequena abertura no lado do pescoço do menino. Havia também extenso rubor einchaço no terço inferior de seu pescoço imediatamente anterior ao músculo esternocleidomastóideo.
✹ Qual é o diagnóstico mais provável?✹ Qual é a base embriológica provável para essa eliminação mucoide intermitente?✹ Discutir a causa dessa anomalia congênita.
Caso 9-2Durante uma tireoidectomia subtotal, o cirurgião localizou apenas uma glândula paratireoide inferior. |
10,475 | o anticoncepcional perde o efeito entre uma dose e outra posso tomar a segunda dose trimestral e ter relações no dia seguinte | se você está aplicando a segunda dose certinho não terá risco de engravidar mas lembrese das doenças sexualmente transmissíveis tão bem prevenidas com uso de preservativo também | Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação? “Tomei a primeira injeção do anticoncepcional trimestral hoje, mas estou preocupada de engravidar nesses primeiros dias da aplicação. Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação?” Depois de tomar a injeção anticoncepcional trimestral pela primeira vez, é recomendado evitar ter relações por pelo menos 7 dias, ou usar outro método contraceptivo neste período, caso a aplicação tenha ocorrido mais de uma semana depois do início da menstruação. No entanto, esses cuidados normalmente não são necessários caso o anticoncepcional injetável trimestral tenha sido iniciado ainda dentro dos primeiros 7 dias após o início do sangramento do período menstrual. Entenda melhor como usar o anticoncepcional injetável. De qualquer forma, o anticoncepcional injetável não previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e, por isso, o uso do preservativo ainda é aconselhável em todas as relações sexuais.
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Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional.
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Minha menstruação está atrasada, posso tomar o anticoncepcional? “Olá, eu tomava o Ciclo 21 e parei de tomar há mais de um mês e até agora ainda não menstruei. Agora quero voltar a tomar, mas não sei se posso. Tenho que esperar a menstruação descer?” Se a sua menstruação está atrasada não é preciso esperá-la descer para voltar a tomar o anticoncepcional, mas você precisa ter a certeza de que não está grávida. A única forma de confirmar isso é através da menstruação ou de um exame de gravidez. Se o teste de gravidez vier negativo, pode-se reiniciar o anticoncepcional imediatamente, já que uma mulher pode começar a tomar a pilula sempre que tiver certeza que não está grávida. Atrasos na menstruação de até 7 dias são frequentes e nem sempre são sinais de que a mulher está grávida. O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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Tem problema tomar injeção anticoncepcional após a data? “Tomei a primeira dose de mesigyna no dia 16/11 e por motivo de trabalho tomei a terceira dose no 14/01. Tem algum problema se eu agora atrasar 2 dias?” Deve-se evitar ao máximo atrasar a tomada da injeção para mais de 7 dias, sob o risco de engravidar. Por isso, se tomar a injeção 2 dias após a data prevista, não deverá interferir na sua eficácia. No entanto, se esse período for superior a 7 dias, o risco de gravidez aumenta, caso tenha tido relações sexuais desprotegidas. A mulher pode aplicar a injeção anticoncepcional até 1 semana antes ou 1 semana depois da data prevista para a nova aplicação. Se passar desse período, é aconselhado o uso de outro método contraceptivo. |
11,314 | estou tomando metronidazol faz dias hoje pra clamidia mais ainda estou com um pouco de corrimento é assim mesmo | o metronidazol costuma ser prescrito para pelo menos dias de qualquer modo depois que acabar de tomálo presumo que o médico deve ter pedido para você retornar | Metronidazol serve para corrimento? “Estou com corrimento e acho que, de outra vez que tive, o médico me passou metronidazol. Posso usar novamente desta vez?” O metronidazol pode ser indicado para tratar alguns tipos de corrimento, mas ele serve apenas quando a causa do corrimento é a tricomoníase. Porém, como o corrimento pode ser causado por outras infecções vaginais, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento mais correto. Além de resolver o problema do corrimento, tratar a infecção é importante para evitar complicações, como a doença inflamatória pélvica.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Capítulo 5Infecções na gravIdez103Conduta na gestaçãoTricomoníase: o tratamento é feito a partir da se -gunda metade da gravidez com secnidal 2,0 gra-mas por via oral (Unigyn ) ou tinidazol (Pletil ) 2 g via oral dose única. Outra opção é Metronidazol (500 mg de 12/12 horas) por 7 dias O parceiro se -xual deve ser tratado com a mesma dosagem. No primeiro trimestre emprega-se: clotrimazol 1% (gi-nocanesten) vaginal por 7 dias.
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. |
15,424 | camisinha estourou houve ejaculação tomei a pílula do dia seguinte minutos depois agora está saindo um muco transparente pois estava próximo de menstruar estou grávida | olá você fez tudo certo usou camisinha e como estourou usou pílula de emergência parabéns não deves ter engravidado ok | Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Pílula do dia seguinte: como funciona, quando tomar e efeitos colaterais Pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência que pode ser usado após uma relação sexual desprotegida ou quando o método contraceptivo habitual falhou, como acontece quando o preservativo estoura ou a pílula anticoncepcional foi esquecida.
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A pílula do dia seguinte pode ser composta por levonorgestrel, devem ser usadas até 3 dias após a relação sexual, ou por acetato de ulipristal, podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida, e que funcionam atrasando ou inibindo a ovulação.
No entanto, como a eficácia da pílula diminui à medida que os dias passam, é aconselhado tomar a pílula do dia seguinte o mais rápido possível. A pílula do dia seguinte pode ser comprada nas farmácias e deve ser usada com orientação do ginecologista.
Como funciona
A pílula do dia seguinte funciona da seguinte forma:
Inibe ou adia a ovulação, diminuindo a chance de fecundação do espermatozoide;
Altera o muco cervical, dificultando o contato entre o espermatozoide e o óvulo;
Altera a mobilidade do espermatozoide e do óvulo na tuba uterina, diminuindo o risco de fecundação e posterior implantação no útero.
Apesar disso, a pílula do dia seguinte não tem efeito após a implantação do óvulo fecundado no útero, o que significa que se for tomada muito tempo após a relação, pode não apresentar o efeito desejado.
Como tomar a pílula do dia seguinte
É recomendado que a pílula do dia seguinte seja tomada o mais rápido possível, preferencialmente dentro de 12 horas ou até no máximo 72 horas depois da relação sexual desprotegida.
A pílula do dia seguinte pode ser tomada em qualquer dia do ciclo menstrual, exceto quando já se tem atraso na menstruação, e pode ser ingerida com água ou junto com alimentos.
Em casos de vômito ou diarreia dentro de 3 horas após a ingestão da pílula do dia seguinte, é importante que um outro comprimido seja tomado imediatamente. Caso esteja sendo feito o uso de pílulas anticoncepcionais, não é necessário interromper o uso.
Após o uso da pílula do dia seguinte, é recomendado utilizar a camisinha ou o diafragma até o início da próxima menstruação.
Quando tomar
A pílula do dia seguinte deve ser usada em casos de emergência, sempre que existir o risco de uma gravidez indesejada, sendo recomendada nas seguintes situações:
Relação sexual sem preservativo ou rompimento do preservativo. Confira outros cuidados que se deve ter ao ter relação sexual sem camisinha;
Esquecimento da toma da pílula contraceptiva regular, especialmente se o esquecimento ocorreu mais do que 1 vez na mesma cartela. Confira, também, os cuidados após esquecer de tomar o anticoncepcional;
Expulsão do DIU;
Deslocamento ou retirada do diafragma vaginal antes de tempo;
Casos de violência sexual.
Para que a gravidez possa ser evitada, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais rápido possível, após o contato íntimo desprotegido ou falha do método contraceptivo usado regularmente.
Possíveis efeitos colaterais
Após o uso da pílula do dia seguinte, a mulher pode sentir dor de cabeça, náusea e cansaço.
Além disso, após alguns dias também poder sentir outros sintomas como dor nas mamas, dor abdominal, diarreia ou vômito e um pequeno sangramento vaginal que não está relacionado com a menstruação.
Outro efeito colateral é o atraso da menstruação, que pode surgir 5 a 7 dias depois da data esperada. Se a próxima menstruação atrasar mais de 5 dias, é importante fazer um teste de gravidez.
Leia também: Teste de Gravidez: quando, como fazer (e resultado positivo e negativo)
tuasaude.com/teste-caseiro-de-gravidez
Estes sintomas estão relacionados aos efeitos colaterais do medicamento e é normal que a menstruação fique desregulada por algum tempo.
O ideal é observar estas alterações e se possível anotar na agenda ou no celular as características da menstruação, para poder mostrar ao ginecologista numa consulta. Saiba mais sobre os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte.
Quando não é indicada
A pílula do dia seguinte não deve ser usada por mulheres nas seguintes situações:
Gravidez suspeita ou confirmada;
Amamentação;
Histórico atual ou anterior de trombose venosa profunda ou tromboembolismo;
Histórico atual ou anterior de infarto, angina ou dor no peito;
Histórico atual ou anterior de enxaqueca;
Derrame cerebral ou estreitamento dos vasos que sustentam o coração;
Doença das válvulas do coração ou dos vasos sanguíneos;
Diabetes associada a doença vascular;
Pressão alta;
Câncer de mama ou outro câncer estrogênio-dependente confirmado ou suspeito;
Sangramento uterino anormal não identificado;
Tumor glandular benigno;
Câncer do fígado, hepatite aguda ou distúrbios do fígado.
O uso da pílula do dia seguinte também deve evitado por mulheres que utilizam o remédios antirretrovirais, como efavirenz, nelfinavir ou ritonavir, por exemplo, ou medicamentos, como os barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina ou griseofulvina, pois podem reduzir a eficácia da pílula.
A pílula do dia seguinte não deve ser usada por crianças, idosas, homens, ou por mulheres que tenham alergia a qualquer componente do comprimido. Conheça outros métodos contraceptivos para evitar a gravidez.
13 dúvidas comuns sobre a pílula do dia seguinte
As dúvidas mais comuns sobre a pílula do dia seguinte são:
1. Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Para saber se a pílula do dia seguinte funcionou, a menstruação deve descer na data prevista, com um atraso não superior a 7 dias.
Caso isso não aconteça, é recomendado a realização de um teste de gravidez, de farmácia ou de sangue, para descartar uma possível gravidez e confirmar que o atraso da menstruação é devido a um efeito colateral da pílula do dia seguinte.
2. Posso engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte?
Apesar de ser indicada para evitar a gravidez indesejada, a pílula do dia seguinte não é 100% eficaz se for tomada após 72 horas da relação sexual. Mas quando ela é tomada no mesmo dia, é pouco provável que a mulher engravide, no entanto, existe essa possibilidade.
O mais sensato é esperar alguns dias até a vinda da menstruação, e em caso de atraso pode-se fazer um teste de gravidez que se compra na farmácia.
3. Quando a menstruação chega depois de ter tomado a pílula?
Um dos efeitos secundários frequentes da pílula do dia seguinte é atrasar a menstruação, que poderá iniciar de 5 a 7 dias depois da data esperada.
4. Qual a eficácia da pílula do dia seguinte?
De acordo com um estudo desenvolvido em 2011, uma única dose de 1,5 miligramas de levonorgestrel, tomada dentro das 72 horas após a relação sexual desprotegida, evita cerca de 84% das gestações.
5. O que acontece se 2 ou 3 pílulas do dia seguinte forem tomadas em 1 mês?
Caso seja tomada mais de uma pílula do dia de seguinte no mês, é possível haver perda do seu efeito contraceptivo.
Além disso, é importante destacar que essa pílula só deve ser utilizada de forma esporádica, ou no máximo 1 vez por mês, pois contém uma dose muito alta de hormônios, podendo causar irregularidades no ciclo menstrual e, por isso, só está indicada para situações de emergência e não como um método contraceptivo frequente.
Caso seja utilizada mais de 2 vezes no mês, a pílula do dia seguinte pode aumentar o risco do surgimento de doenças como trombose, embolia pulmonar, câncer de mama e câncer de útero.
6. Quais são os efeitos secundários da pílula do dia seguinte na menstruação?
Um dos efeitos colaterais da pílula do dia seguinte é a alteração da menstruação.
Assim, após tomar a pílula, a menstruação poderá ocorrer até 10 dias antes ou depois da data esperada, mas na maior parte dos casos, a menstruação ocorre na data esperada com uma variação de cerca de 3 dias para mais ou para menos.
No entanto, caso o atraso se mantenha, pode-se fazer um teste de gravidez.
7. A pílula do dia seguinte funciona no período fértil?
A pílula do dia seguinte tem efeito em todos os dias do mês, no entanto, esse efeito pode ser menor durante o período fértil, especialmente se já ocorreu ovulação antes de se tomar o comprimido.
Isto acontece porque a pílula do dia seguinte atua inibindo ou atrasando a ovulação e, se ela já tiver ocorrido, a pílula já não vai exercer esse efeito.
No entanto, a pílula do dia seguinte também dificulta a passagem do óvulo e do espermatozoide pelas tubas uterinas e dificulta a penetração do espermatozoide no muco cervical, podendo, em alguns casos, impedir a gravidez por este mecanismo.
A pílula do dia seguinte só é eficaz se a ovulação não ocorreu durante os primeiros dias do período fértil. Se a ovulação já ocorreu e há o contato íntimo, é muito provável que ocorra a gravidez.
Veja o vídeo a seguir sobre como calcular o dia fértil:
PERÍODO FÉRTIL: Como Calcular e Identificar Seus Sintomas
07:15 | 3.680 visualizações
8. O que acontece se após o uso da pílula do dia seguinte houver relação sexual desprotegida?
Se a pessoa tiver tomado a pílula do dia seguinte como método contraceptivo de emergência e no dia seguinte ter voltado a ter relação sexual desprotegida, há risco de engravidar.
Isso acontece devido ao fato dessa pílula não funcionar como um método contraceptivo normal, o que ela faz é inibir ou atrasar a ovulação, o que pode ter ocorrido após o uso da pílula.
O ideal é que a mulher converse com o seu ginecologista e comece a tomar um anticoncepcional. Veja os cuidados que se deve ter caso se tenha contato íntimo sem camisinha.
9. Existe alguma consequência de tomar a pílula do dia seguinte durante a menstruação?
Até o momento não foram registradas consequências do uso da pílula do dia seguinte durante a menstruação.
10. A pílula do dia seguinte aborta? Como funciona?
A pílula do dia seguinte não aborta porque ela pode funcionar de diferentes formas, dependendo da fase do ciclo menstrual em que for utilizada, podendo:
Inibir ou retardar a ovulação, o que evita a fecundação do óvulo pelo espermatozoide;
Aumentar a viscosidade do muco vaginal, dificultando a chegada do espermatozoide ao óvulo.
Assim, se já tiver ocorrido ovulação ou se o óvulo já tiver sido fecundado, a pílula não impede o desenvolvimento da gravidez.
11. A pílula do dia seguinte causa infertilidade?
Não existe nenhuma comprovação científica de que o uso esporádico dessa pílula possa causar infertilidade, má formação do feto ou gravidez ectópica.
12. A pílula do dia seguinte altera o funcionamento do anticoncepcional?
Não, por isso a pílula anticoncepcional deve continuar sendo tomada regularmente, no horário habitual, até o final da cartela. Após o fim da cartela deve esperar o início da menstruação e, se a menstruação não acontecer, é recomendado consultar o ginecologista.
13. Se a pílula do dia seguinte for tomada durante a gravidez, há algum risco para o feto?
Não existem registros de que a pílula do dia seguinte tenha efeitos teratogênicos se tomada durante o primeiro trimestre de gravidez, ou seja, que afete o desenvolvimento e o crescimento do feto.
Da mesma forma, acontece se a pílula do dia seguinte falhar e ocorrer uma gravidez, pois sua ingestão foi feita muito antes do feto começar a se desenvolver, que é a fase em que está mais vulnerável.
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Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. |
3,965 | me ajuda fiz uma consulta particular e fiz um papanicolau este deu positivo para lesão de alto grau a médica já me marcou um caf mesmo a colposcopia sendo normal daí repetir o preventivo onde já faço acompanhamento e tudo deu normal colposcopia preventivo tudo normal o que devo fazer | olá o papanicolaou com lesão de alto grau precisa de colposcopia a possibilidade de falso positivo do papanicolaou é possível mas é baixa na colposcopia o médico tem que ter certeza que a avaliação foi satisfatória e a junção escamocolunar tem que ser visível o seu médico poderá ter a necessidade de avaliar canal endocervicaldevido essa divergência entre papanicolaou e colposcopia eu sugiro repetir um novo papanicolaou que veio normal e repetir uma nova colposcopia essa colposcopia foi realizadase a sua primeira colposcopia veio normal sugiro não realizar o cafse a segunda colposcopia vier normal sugiro repetir um novo papanicolaou e colposcopia em mesesse houver a possibilidade faça algum exame para identificar o hpv como a captura hibrida se vier positivo para hpv de alto risco isso obrigará o seu médico a ficar mais alertasempre siga as orientações do seu médico ele lhe examinou e sabe o que é melhor para você converse com o seu médico |
DiagnósticoAs diretrizes para rastreamento do colo uterino de grávidas com citologia acompanham aquelas para não grávidas (Cap. 29, p. 742). Além disso, lesões clinicamente suspeitas devem ser ava-liadas por biópsia direta. Se os resultados do exame de Papa-nicolaou revelarem LIEA ou sugerirem doença maligna, então indica-se colposcopia com biópsia. Contudo, a curetagem en-docervical não é realizada. Se o exame de Papanicolaou indicar células malignas e a biópsia guiada por colposcopia não con-firmar doença maligna, talvez haja necessidade de conização diagnóstica. A conização a frio é recomendada somente duran-te o segundo trimestre e apenas em pacientes com achados col-poscópicos anormais e fortes evidências citológicas de câncer invasivo. A conização é postergada no primeiro trimestre, uma vez que essa cirurgia está associada a taxas de abortamento de 25% nesse período da gestação. Em gestantes, o procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP) não parece oferecer vantagens em comparação com conização a frio. Além disso, em um trabalho publicado, observou-se taxa de complicações cirúrgicas de 25% com LEEP , e 47% das pacientes evoluíram com doença persistente ou recorrente (Robinson, 1997).
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PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal.
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TABELA 29-5 Citologia do colo uterino: conduta inicial nos casos com anormalidades nas células epiteliaisAnormalidade nas células epiteliais Recomendação geral Circunstâncias específicasASC-US Repetir citologia aos 6 e 12 mesesReflex test para DNA de HPVColposcopiaEncaminhar para colposcopia em caso de citologia anormal recorrente ou reflex test positivo para HPV; para adolescentea indica-se citologia repetida anualmenteLIEBG Colposcopia para mulheres não adolescentesAdolescentesa conduzidas com citologia anual; teste de DNA para HPV aos 12 meses ou citologia de repetição aos 6 e 12 meses também são aceitáveis para pacientes pós-menopáusicasASC-H, LIEAG, carcinoma de células escamosasColposcopiaAGC, AIS, adenocarcinoma Colposcopia, curetagem endocervicalb; teste de DNA para HPV para AGCIndicada amostragem endometrialb para idade . 35 anos, sangramento anormal, anovulação crônica ou células endometriais atípicas especificadasaAdolescentes 5 , 21 anos.
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A colposcopia, por sua vez, tem como objetivo permitir o reconhecimento de achados anormais, classificar eidentificar o tipo e a extensão da zona de transformação anormal, o que permitirá planejar o tratamento. Alémdisso, quando realizada por profissional experimentado, a colposcopia poderá afastar com segurança a lesãosignificativa, suspeitada pelo exame citológico. Isso é particularmente importante na gravidez, pois evita biopsiase intervenções desnecessárias sobre o colo do útero, que poderiam pôr em risco a evolução normal da gravidez,ao mesmo tempo que dá tranquilidade ao obstetra e à gestante para prosseguir a gestação, deixando para opós-parto os procedimentos diagnósticos ou terapêuticos que se façam necessários.
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ColposcopaDurante a colposcopia, toda suspeita de lesão de neoplasia intraepi-telial cervical II/III ou câncer deve ser biopsiada. Porém, na ausência dessas lesões, a colposcopia pode ser realizada e a citologia repetida 6 semanas após o parto. Caso a colposcopia seja insatisfatória duran-te a gestação, essa pode ser repetida 6 a 12 semanas após.(39)Biópsia cervical pode ser realizada na gestação, contudo a curetagem endo-cervical deve ser evitada pela possível associação com abortamento, embora não exista evidência que faça essa correlação.(40)A indicação de conização durante a gravidez não segue as mes-mas premissas da não gestante. Na gravidez, a conização é indica -da se a confirmação da doença invasiva vai alterar o momento e o tipo de parto. Não havendo essas premissas, esse procedimento deve ser postergado para o período pós-parto.(37) O momento ideal 23Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018mento genital intenso.(41) Naquelas situações indicadas, prefere-se uma conização excisional para evitar lesão do orifício cervical in -terno a fim de reduzir o risco de abortamento, rotura prematura das membranas, sangramento genital e infecção. Contudo, quando decide-se por uma conização clássica, recomenda-se realizar, a se -guir, uma cerclagem uterina. |
224 | faz um mês que estou tomando dienogeste nesse período menstruei vezes e sinto muita cólica isso é normal | falta alguns detalhes na sua história clinica ficando difícil te responder com precisão no entanto o dienogeste é uma medicação usada basicamente para tratar problemas ginecológicos bem definidos que cursam com estes sintomas que você se queixa a eficiência do tratamento só começa a ser sentida após determinado tempo do início do tratamento meses em média | Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, tem problema? “Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, mas não sei se pode tomar a pílula tanto assim. Tem problema?” Tomar a pílula do dia seguinte mais de uma vez no mesmo mês pode ser prejudicial à saúde, embora o uso da pílula normalmente não provoque problemas sérios. A pílula contém doses elevadas de hormônios e seu uso frequente aumenta o risco de efeitos colaterais. O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais, como: Irregularidade menstrual e sangramento vaginal volumoso ou prolongado; Náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Cansaço; Dor em baixo ventre; Ganho de peso e/ou aumento da pressão arterial; Elevação dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue. Por isso, a pílula do dia seguinte somente é indicada em situações emergenciais e não como método contraceptivo de rotina. Assim, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar os mais adequados para o seu caso. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação? A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação em algumas mulheres. Alterações temporárias no ciclo menstrual é um efeito colateral considerado comum após o uso deste medicamento. No entanto, a eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, embora seja raro engravidar após o seu uso correto, a pílula pode falhar em alguns casos. Por isso, caso você note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista para verificar se pode estar grávida.
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O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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7. Dunselman GA, Vermeulen N, Becker C, Calhaz-Jorge C, D’Hooghe T, De Bie B, et al.; European Society of Human Reproduction and Embryology. ESHRE guideline: management of women with endometriosis. Hum Reprod. 2014;29(3):400–12.
8. Practice Committee of the American Society for Reproductive Medicine. Treatment of pelvic pain associated with endometriosis: a committee opinion. Fertil Steril. 2014;101(4):927-35. Erratum in: Fertil Steril. 2015;104(2):498.
9. Podgaec S. Endometriose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014.
10. Brown J, Kives S, Akhtar M. Progestagens and anti-progestagens for pain associated with endometriosis. Cochrane Database Syst Rev. 2012;(3):CD002122.
11. Andres MP , Lopes LA, Baracat EC, Podgaec S. Dienogest in the treatment of endometriosis: systematic review. Arch Gynecol Obstet. 2015;292(3):523–9.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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Produto comercial(fabricante)Via deadministraçãoComposição Posologia habitualProvera® (Pfizer) Oral Acetato demedroxiprogesterona(comp. 2,5, 5 e 10 mg)Tomar 1 comp. (5 mg) por dia,durante 12 dias (esquemasequencial)Duphaston® (Abbott) Oral Didrogesterona (comp. |
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