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ola eztou gravida de semanas e com um hérnia inguinal do lado esquerdo da vagina minha go disse que o indicado seria cesáriao que me diz queria muito o normal
olá sempre siga as orientações do seu médico ele está fazendo o seu prénatal e sabe o que é melhor por você nas suas consultas de prénatal esclareça suas dúvidas sobre a via de partoo parto normal é possível desde que você esteja bem seus exames estejam bem o seu prénatal esteja evoluindo adequadamente e se o seu bebê estiver bem e na posição corretaa hernia inguinal não indica um parto cesárea e não contraindica um parto normalconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas faça o prénatal corretamente
IndicaçõesAs mulheres com maior risco são as multíparas com placentação anormal (prévia, acreta) e ruptura uterina. No tocante às indicações, a placentação anormal vem superando a atonia pós-parto como a causa mais). Figura 98.1 Representação esquemática dos três tipos principais de histerectomia-cesárea. A. O procedimentode Porro, obsoleto, mantida a exteriorização do coto, que é fixado à parede do útero. B. Histerectomia subtotal. C. Histerectomia total. Histerectomia-cesárea total ou supravaginal?Há argumentos valorosos que defendem as duas hipóteses: que a histerectomia-cesárea deva ser total ousupravaginal. Porém, elas não diferem muito das enumeradas em torno da retirada completa ou parcial davíscera, fora do ciclo puerperal. Nas jovens não é aconselhável a exérese total, e a subtotal deverá ser feita, se possível, menoconservadora. --- Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas. ▶ Recomendações. O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo. +6 semanas. --- O tempo médio de normalização do β-hCG foi de 5 semanas e o da completa eliminação do ovo de 7 semanas. As opções terapêuticas dependem também do quadro clínico. A laparotomia com histerotomia ouhisterectomia está indicada nas pacientes com hemorragia ativa. Alternativa endoscópica, laparoscópica ouhisteroscópica, pode ser utilizada na paciente estável. Gravidez abdominalComo a sobrevida fetal é a exceção, muitos desaconselham a conduta expectante hospitalar para aguardar aviabilidade do feto. Além disso, o risco de hemorragia que ameace a vida da paciente é elevado. O ideal é o diagnóstico antenatal da gravidez abdominal, com localização precisa da placenta pela ressonânciamagnética (RM), e cuidados pré-operatórios de valia, como inserção de cateteres ureterais, preparação dointestino, reserva de sangue para transfusão e equipe multiprofissional. --- • Indicações de cesárea: - Primeiro gêmeo em apresentação não cefálica (grau de re-comendação 2C). - Gêmeos MC/MA. - Gestações múltiplas ≥ 3 fetos. - Patologia materna, fetal ou placentária. - Segundo gemelar com peso > 20% em relação ao primeiro gêmeo, especialmente, em apresentação não cefálica. 23Carvalho FH, Vela HW, Morais AL, Feitosa FEProtocolos Febrasgo | Nº37 | 2018rante o parto. Conduta durante o parto:(1,2,14,15)• Monitorização contínua e simultânea de ambos os fetos. • Em caso de hipodinamia, o uso de oxitocina como indutora de trabalho parece ser efetivo em gestações gemelares. • Analgesia de escolha: epidural (grau de recomendação 2C). No caso de ser necessário realizar uma versão interna e extração pélvica do 2º gêmeo, é preciso o relaxamento uterino correto (de escolha: nitroglicerina). Como orientação, a dose usual é de 50-100 µg EV em bolus antes do procedimento (dose e padrão a serem determinados pelo anestesista). --- A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. ■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
IndicaçõesAs mulheres com maior risco são as multíparas com placentação anormal (prévia, acreta) e ruptura uterina. No tocante às indicações, a placentação anormal vem superando a atonia pós-parto como a causa mais). Figura 98.1 Representação esquemática dos três tipos principais de histerectomia-cesárea. A. O procedimentode Porro, obsoleto, mantida a exteriorização do coto, que é fixado à parede do útero. B. Histerectomia subtotal. C. Histerectomia total. Histerectomia-cesárea total ou supravaginal?Há argumentos valorosos que defendem as duas hipóteses: que a histerectomia-cesárea deva ser total ousupravaginal. Porém, elas não diferem muito das enumeradas em torno da retirada completa ou parcial davíscera, fora do ciclo puerperal. Nas jovens não é aconselhável a exérese total, e a subtotal deverá ser feita, se possível, menoconservadora. --- Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas. ▶ Recomendações. O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo. +6 semanas. --- O tempo médio de normalização do β-hCG foi de 5 semanas e o da completa eliminação do ovo de 7 semanas. As opções terapêuticas dependem também do quadro clínico. A laparotomia com histerotomia ouhisterectomia está indicada nas pacientes com hemorragia ativa. Alternativa endoscópica, laparoscópica ouhisteroscópica, pode ser utilizada na paciente estável. Gravidez abdominalComo a sobrevida fetal é a exceção, muitos desaconselham a conduta expectante hospitalar para aguardar aviabilidade do feto. Além disso, o risco de hemorragia que ameace a vida da paciente é elevado. O ideal é o diagnóstico antenatal da gravidez abdominal, com localização precisa da placenta pela ressonânciamagnética (RM), e cuidados pré-operatórios de valia, como inserção de cateteres ureterais, preparação dointestino, reserva de sangue para transfusão e equipe multiprofissional. --- • Indicações de cesárea: - Primeiro gêmeo em apresentação não cefálica (grau de re-comendação 2C). - Gêmeos MC/MA. - Gestações múltiplas ≥ 3 fetos. - Patologia materna, fetal ou placentária. - Segundo gemelar com peso > 20% em relação ao primeiro gêmeo, especialmente, em apresentação não cefálica. 23Carvalho FH, Vela HW, Morais AL, Feitosa FEProtocolos Febrasgo | Nº37 | 2018rante o parto. Conduta durante o parto:(1,2,14,15)• Monitorização contínua e simultânea de ambos os fetos. • Em caso de hipodinamia, o uso de oxitocina como indutora de trabalho parece ser efetivo em gestações gemelares. • Analgesia de escolha: epidural (grau de recomendação 2C). No caso de ser necessário realizar uma versão interna e extração pélvica do 2º gêmeo, é preciso o relaxamento uterino correto (de escolha: nitroglicerina). Como orientação, a dose usual é de 50-100 µg EV em bolus antes do procedimento (dose e padrão a serem determinados pelo anestesista). --- A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. ■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
IndicaçõesAs mulheres com maior risco são as multíparas com placentação anormal (prévia, acreta) e ruptura uterina. No tocante às indicações, a placentação anormal vem superando a atonia pós-parto como a causa mais). Figura 98.1 Representação esquemática dos três tipos principais de histerectomia-cesárea. A. O procedimentode Porro, obsoleto, mantida a exteriorização do coto, que é fixado à parede do útero. B. Histerectomia subtotal. C. Histerectomia total. Histerectomia-cesárea total ou supravaginal?Há argumentos valorosos que defendem as duas hipóteses: que a histerectomia-cesárea deva ser total ousupravaginal. Porém, elas não diferem muito das enumeradas em torno da retirada completa ou parcial davíscera, fora do ciclo puerperal. Nas jovens não é aconselhável a exérese total, e a subtotal deverá ser feita, se possível, menoconservadora. --- Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas. ▶ Recomendações. O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo. +6 semanas. --- O tempo médio de normalização do β-hCG foi de 5 semanas e o da completa eliminação do ovo de 7 semanas. As opções terapêuticas dependem também do quadro clínico. A laparotomia com histerotomia ouhisterectomia está indicada nas pacientes com hemorragia ativa. Alternativa endoscópica, laparoscópica ouhisteroscópica, pode ser utilizada na paciente estável. Gravidez abdominalComo a sobrevida fetal é a exceção, muitos desaconselham a conduta expectante hospitalar para aguardar aviabilidade do feto. Além disso, o risco de hemorragia que ameace a vida da paciente é elevado. O ideal é o diagnóstico antenatal da gravidez abdominal, com localização precisa da placenta pela ressonânciamagnética (RM), e cuidados pré-operatórios de valia, como inserção de cateteres ureterais, preparação dointestino, reserva de sangue para transfusão e equipe multiprofissional. --- • Indicações de cesárea: - Primeiro gêmeo em apresentação não cefálica (grau de re-comendação 2C). - Gêmeos MC/MA. - Gestações múltiplas ≥ 3 fetos. - Patologia materna, fetal ou placentária. - Segundo gemelar com peso > 20% em relação ao primeiro gêmeo, especialmente, em apresentação não cefálica. 23Carvalho FH, Vela HW, Morais AL, Feitosa FEProtocolos Febrasgo | Nº37 | 2018rante o parto. Conduta durante o parto:(1,2,14,15)• Monitorização contínua e simultânea de ambos os fetos. • Em caso de hipodinamia, o uso de oxitocina como indutora de trabalho parece ser efetivo em gestações gemelares. • Analgesia de escolha: epidural (grau de recomendação 2C). No caso de ser necessário realizar uma versão interna e extração pélvica do 2º gêmeo, é preciso o relaxamento uterino correto (de escolha: nitroglicerina). Como orientação, a dose usual é de 50-100 µg EV em bolus antes do procedimento (dose e padrão a serem determinados pelo anestesista). --- A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. ■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
IndicaçõesAs mulheres com maior risco são as multíparas com placentação anormal (prévia, acreta) e ruptura uterina. No tocante às indicações, a placentação anormal vem superando a atonia pós-parto como a causa mais). Figura 98.1 Representação esquemática dos três tipos principais de histerectomia-cesárea. A. O procedimentode Porro, obsoleto, mantida a exteriorização do coto, que é fixado à parede do útero. B. Histerectomia subtotal. C. Histerectomia total. Histerectomia-cesárea total ou supravaginal?Há argumentos valorosos que defendem as duas hipóteses: que a histerectomia-cesárea deva ser total ousupravaginal. Porém, elas não diferem muito das enumeradas em torno da retirada completa ou parcial davíscera, fora do ciclo puerperal. Nas jovens não é aconselhável a exérese total, e a subtotal deverá ser feita, se possível, menoconservadora. --- Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas. ▶ Recomendações. O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo. +6 semanas. --- O tempo médio de normalização do β-hCG foi de 5 semanas e o da completa eliminação do ovo de 7 semanas. As opções terapêuticas dependem também do quadro clínico. A laparotomia com histerotomia ouhisterectomia está indicada nas pacientes com hemorragia ativa. Alternativa endoscópica, laparoscópica ouhisteroscópica, pode ser utilizada na paciente estável. Gravidez abdominalComo a sobrevida fetal é a exceção, muitos desaconselham a conduta expectante hospitalar para aguardar aviabilidade do feto. Além disso, o risco de hemorragia que ameace a vida da paciente é elevado. O ideal é o diagnóstico antenatal da gravidez abdominal, com localização precisa da placenta pela ressonânciamagnética (RM), e cuidados pré-operatórios de valia, como inserção de cateteres ureterais, preparação dointestino, reserva de sangue para transfusão e equipe multiprofissional. --- • Indicações de cesárea: - Primeiro gêmeo em apresentação não cefálica (grau de re-comendação 2C). - Gêmeos MC/MA. - Gestações múltiplas ≥ 3 fetos. - Patologia materna, fetal ou placentária. - Segundo gemelar com peso > 20% em relação ao primeiro gêmeo, especialmente, em apresentação não cefálica. 23Carvalho FH, Vela HW, Morais AL, Feitosa FEProtocolos Febrasgo | Nº37 | 2018rante o parto. Conduta durante o parto:(1,2,14,15)• Monitorização contínua e simultânea de ambos os fetos. • Em caso de hipodinamia, o uso de oxitocina como indutora de trabalho parece ser efetivo em gestações gemelares. • Analgesia de escolha: epidural (grau de recomendação 2C). No caso de ser necessário realizar uma versão interna e extração pélvica do 2º gêmeo, é preciso o relaxamento uterino correto (de escolha: nitroglicerina). Como orientação, a dose usual é de 50-100 µg EV em bolus antes do procedimento (dose e padrão a serem determinados pelo anestesista). --- A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. ■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
IndicaçõesAs mulheres com maior risco são as multíparas com placentação anormal (prévia, acreta) e ruptura uterina. No tocante às indicações, a placentação anormal vem superando a atonia pós-parto como a causa mais). Figura 98.1 Representação esquemática dos três tipos principais de histerectomia-cesárea. A. O procedimentode Porro, obsoleto, mantida a exteriorização do coto, que é fixado à parede do útero. B. Histerectomia subtotal. C. Histerectomia total. Histerectomia-cesárea total ou supravaginal?Há argumentos valorosos que defendem as duas hipóteses: que a histerectomia-cesárea deva ser total ousupravaginal. Porém, elas não diferem muito das enumeradas em torno da retirada completa ou parcial davíscera, fora do ciclo puerperal. Nas jovens não é aconselhável a exérese total, e a subtotal deverá ser feita, se possível, menoconservadora. --- Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas. ▶ Recomendações. O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo. +6 semanas. --- O tempo médio de normalização do β-hCG foi de 5 semanas e o da completa eliminação do ovo de 7 semanas. As opções terapêuticas dependem também do quadro clínico. A laparotomia com histerotomia ouhisterectomia está indicada nas pacientes com hemorragia ativa. Alternativa endoscópica, laparoscópica ouhisteroscópica, pode ser utilizada na paciente estável. Gravidez abdominalComo a sobrevida fetal é a exceção, muitos desaconselham a conduta expectante hospitalar para aguardar aviabilidade do feto. Além disso, o risco de hemorragia que ameace a vida da paciente é elevado. O ideal é o diagnóstico antenatal da gravidez abdominal, com localização precisa da placenta pela ressonânciamagnética (RM), e cuidados pré-operatórios de valia, como inserção de cateteres ureterais, preparação dointestino, reserva de sangue para transfusão e equipe multiprofissional. --- • Indicações de cesárea: - Primeiro gêmeo em apresentação não cefálica (grau de re-comendação 2C). - Gêmeos MC/MA. - Gestações múltiplas ≥ 3 fetos. - Patologia materna, fetal ou placentária. - Segundo gemelar com peso > 20% em relação ao primeiro gêmeo, especialmente, em apresentação não cefálica. 23Carvalho FH, Vela HW, Morais AL, Feitosa FEProtocolos Febrasgo | Nº37 | 2018rante o parto. Conduta durante o parto:(1,2,14,15)• Monitorização contínua e simultânea de ambos os fetos. • Em caso de hipodinamia, o uso de oxitocina como indutora de trabalho parece ser efetivo em gestações gemelares. • Analgesia de escolha: epidural (grau de recomendação 2C). No caso de ser necessário realizar uma versão interna e extração pélvica do 2º gêmeo, é preciso o relaxamento uterino correto (de escolha: nitroglicerina). Como orientação, a dose usual é de 50-100 µg EV em bolus antes do procedimento (dose e padrão a serem determinados pelo anestesista). --- A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. ■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
IndicaçõesAs mulheres com maior risco são as multíparas com placentação anormal (prévia, acreta) e ruptura uterina. No tocante às indicações, a placentação anormal vem superando a atonia pós-parto como a causa mais). Figura 98.1 Representação esquemática dos três tipos principais de histerectomia-cesárea. A. O procedimentode Porro, obsoleto, mantida a exteriorização do coto, que é fixado à parede do útero. B. Histerectomia subtotal. C. Histerectomia total. Histerectomia-cesárea total ou supravaginal?Há argumentos valorosos que defendem as duas hipóteses: que a histerectomia-cesárea deva ser total ousupravaginal. Porém, elas não diferem muito das enumeradas em torno da retirada completa ou parcial davíscera, fora do ciclo puerperal. Nas jovens não é aconselhável a exérese total, e a subtotal deverá ser feita, se possível, menoconservadora. --- Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas. ▶ Recomendações. O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo. +6 semanas. --- O tempo médio de normalização do β-hCG foi de 5 semanas e o da completa eliminação do ovo de 7 semanas. As opções terapêuticas dependem também do quadro clínico. A laparotomia com histerotomia ouhisterectomia está indicada nas pacientes com hemorragia ativa. Alternativa endoscópica, laparoscópica ouhisteroscópica, pode ser utilizada na paciente estável. Gravidez abdominalComo a sobrevida fetal é a exceção, muitos desaconselham a conduta expectante hospitalar para aguardar aviabilidade do feto. Além disso, o risco de hemorragia que ameace a vida da paciente é elevado. O ideal é o diagnóstico antenatal da gravidez abdominal, com localização precisa da placenta pela ressonânciamagnética (RM), e cuidados pré-operatórios de valia, como inserção de cateteres ureterais, preparação dointestino, reserva de sangue para transfusão e equipe multiprofissional. --- • Indicações de cesárea: - Primeiro gêmeo em apresentação não cefálica (grau de re-comendação 2C). - Gêmeos MC/MA. - Gestações múltiplas ≥ 3 fetos. - Patologia materna, fetal ou placentária. - Segundo gemelar com peso > 20% em relação ao primeiro gêmeo, especialmente, em apresentação não cefálica. 23Carvalho FH, Vela HW, Morais AL, Feitosa FEProtocolos Febrasgo | Nº37 | 2018rante o parto. Conduta durante o parto:(1,2,14,15)• Monitorização contínua e simultânea de ambos os fetos. • Em caso de hipodinamia, o uso de oxitocina como indutora de trabalho parece ser efetivo em gestações gemelares. • Analgesia de escolha: epidural (grau de recomendação 2C). No caso de ser necessário realizar uma versão interna e extração pélvica do 2º gêmeo, é preciso o relaxamento uterino correto (de escolha: nitroglicerina). Como orientação, a dose usual é de 50-100 µg EV em bolus antes do procedimento (dose e padrão a serem determinados pelo anestesista). --- A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. ■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
IndicaçõesAs mulheres com maior risco são as multíparas com placentação anormal (prévia, acreta) e ruptura uterina. No tocante às indicações, a placentação anormal vem superando a atonia pós-parto como a causa mais). Figura 98.1 Representação esquemática dos três tipos principais de histerectomia-cesárea. A. O procedimentode Porro, obsoleto, mantida a exteriorização do coto, que é fixado à parede do útero. B. Histerectomia subtotal. C. Histerectomia total. Histerectomia-cesárea total ou supravaginal?Há argumentos valorosos que defendem as duas hipóteses: que a histerectomia-cesárea deva ser total ousupravaginal. Porém, elas não diferem muito das enumeradas em torno da retirada completa ou parcial davíscera, fora do ciclo puerperal. Nas jovens não é aconselhável a exérese total, e a subtotal deverá ser feita, se possível, menoconservadora. --- Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas. ▶ Recomendações. O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios da cesárea a pedido,recomenda:Na ausência de indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é seguro, apropriado edeve ser recomendadoSe a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestaçãoNão deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dorNão deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos de placenta prévia, acretae histerectomia-cesárea aumentam após o 2o parto cesáreo. +6 semanas. --- O tempo médio de normalização do β-hCG foi de 5 semanas e o da completa eliminação do ovo de 7 semanas. As opções terapêuticas dependem também do quadro clínico. A laparotomia com histerotomia ouhisterectomia está indicada nas pacientes com hemorragia ativa. Alternativa endoscópica, laparoscópica ouhisteroscópica, pode ser utilizada na paciente estável. Gravidez abdominalComo a sobrevida fetal é a exceção, muitos desaconselham a conduta expectante hospitalar para aguardar aviabilidade do feto. Além disso, o risco de hemorragia que ameace a vida da paciente é elevado. O ideal é o diagnóstico antenatal da gravidez abdominal, com localização precisa da placenta pela ressonânciamagnética (RM), e cuidados pré-operatórios de valia, como inserção de cateteres ureterais, preparação dointestino, reserva de sangue para transfusão e equipe multiprofissional. --- • Indicações de cesárea: - Primeiro gêmeo em apresentação não cefálica (grau de re-comendação 2C). - Gêmeos MC/MA. - Gestações múltiplas ≥ 3 fetos. - Patologia materna, fetal ou placentária. - Segundo gemelar com peso > 20% em relação ao primeiro gêmeo, especialmente, em apresentação não cefálica. 23Carvalho FH, Vela HW, Morais AL, Feitosa FEProtocolos Febrasgo | Nº37 | 2018rante o parto. Conduta durante o parto:(1,2,14,15)• Monitorização contínua e simultânea de ambos os fetos. • Em caso de hipodinamia, o uso de oxitocina como indutora de trabalho parece ser efetivo em gestações gemelares. • Analgesia de escolha: epidural (grau de recomendação 2C). No caso de ser necessário realizar uma versão interna e extração pélvica do 2º gêmeo, é preciso o relaxamento uterino correto (de escolha: nitroglicerina). Como orientação, a dose usual é de 50-100 µg EV em bolus antes do procedimento (dose e padrão a serem determinados pelo anestesista). --- A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. ■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
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oláfiz uma ecografia endovaginal que indicou que eu tinha o ovário esquerdo altíssimo junto ao flanco o radiologista durante a ecografia estava extremamente surpreso pois nunca tinha visto uma coisa assim e principalmente em pacientes que nunca tinham gestado meu caso que implicações pode ter
se você já fez alguma cirurgia abdominal previamente poderia explicar pela presença de aderências pélvicatente antes repetir a ultrasonografia pélvica pode ser que este achado não se confirme em novo exame e depois passe em consulta médica caso necessário
Em pacientes com doença avançada, a ultrassonografia é menos útil. A ultrassonografia pélvica pode ser particularmen-te difícil de interpretar quando uma massa volumosa ocupa útero, anexos e estruturas adjacentes. A ascite, se presente, é facilmente detectada, mas a ultrassonografia abdominal tem pouca utilidade. Radiografia. Qualquer paciente com suspeita de câncer de ovário deve realizar radiografia de tórax para detectar derra-me pleural ou, mais raramente, metástases pulmonares. Rara-mente, um enema baritado é clinicamente útil para descartar doença diverticular ou câncer de colo, ou para identificar ex-tensão do câncer de ovário ao retossigmoide. --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA maioria das complicações relacionadas com salpingectomia e salpingostomia ocorre em cenário de gravidez ectópica, com destaque para o risco de sangramento. Entretanto, há risco de lesão do ovário ipsilateral indepen-dentemente de qual tenha sido a indicação. Em alguns casos, se for grave, essa lesão pode determinar ooforectomia concomitante. Além disso, se houver envolvimento do ovário com a patologia tubária é possível que haja indica-ção de sua remoção. Persistência de tecido trofoblásticoApós qualquer tratamento cirúrgico de gravi-dez ectópica, é possível haver persistência de tecido trofoblástico. Os implantes remanes-centes normalmente envolvem a tuba uterina, mas foram encontrados implantes trofoblás-ticos extratubários no omento e no peritônio abdominal e pélvico. Os implantes peritone-ais caracteristicamente medem 0,3 a 2,0 cm e aparecem como nódulos vermelhos escuros (Doss, 1998). --- A hCG liga-se aos receptores de LH/CG nas células do corpo lúteo e estimula a esteroidogênese no ovário. A fim de manter a integridade endometrial e a quiescência uterina, os níveis de hCG são essenciais na medida em que mantêm a pro-dução de esteroides pelo corpo lúteo no início da gravidez, até ENDOCRINOLOGIA DA GRAVIDEZ3½-4 dias,blástula inicial4-5 dias,blastocisto5-6 dias,implantação~48 h, estágiode 8 célulasZigotoCorpolúteoFolículo de GraafOócito maduroEndométrio(estágio pró-gestacional)12 a 24 h,fertilizaçãoPrimeira divisãoda clivagemMórulaGF EDCBAHIFIGURA 15-26 A ilustração mostra os pontos principais da concepção: ovulação, fertilização, transporte do zigoto pela tuba uterina e implantação. Hoffman_15.indd 435 03/10/13 17:[email protected] a placenta atinja capacidade esteroidogênica adequada. De maneira geral, a transferência da produção de estrogênios e de progesterona do ovário para a placenta é conhecida como “mu-dança lúteo-placentária”. --- As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
Em pacientes com doença avançada, a ultrassonografia é menos útil. A ultrassonografia pélvica pode ser particularmen-te difícil de interpretar quando uma massa volumosa ocupa útero, anexos e estruturas adjacentes. A ascite, se presente, é facilmente detectada, mas a ultrassonografia abdominal tem pouca utilidade. Radiografia. Qualquer paciente com suspeita de câncer de ovário deve realizar radiografia de tórax para detectar derra-me pleural ou, mais raramente, metástases pulmonares. Rara-mente, um enema baritado é clinicamente útil para descartar doença diverticular ou câncer de colo, ou para identificar ex-tensão do câncer de ovário ao retossigmoide. --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA maioria das complicações relacionadas com salpingectomia e salpingostomia ocorre em cenário de gravidez ectópica, com destaque para o risco de sangramento. Entretanto, há risco de lesão do ovário ipsilateral indepen-dentemente de qual tenha sido a indicação. Em alguns casos, se for grave, essa lesão pode determinar ooforectomia concomitante. Além disso, se houver envolvimento do ovário com a patologia tubária é possível que haja indica-ção de sua remoção. Persistência de tecido trofoblásticoApós qualquer tratamento cirúrgico de gravi-dez ectópica, é possível haver persistência de tecido trofoblástico. Os implantes remanes-centes normalmente envolvem a tuba uterina, mas foram encontrados implantes trofoblás-ticos extratubários no omento e no peritônio abdominal e pélvico. Os implantes peritone-ais caracteristicamente medem 0,3 a 2,0 cm e aparecem como nódulos vermelhos escuros (Doss, 1998). --- A hCG liga-se aos receptores de LH/CG nas células do corpo lúteo e estimula a esteroidogênese no ovário. A fim de manter a integridade endometrial e a quiescência uterina, os níveis de hCG são essenciais na medida em que mantêm a pro-dução de esteroides pelo corpo lúteo no início da gravidez, até ENDOCRINOLOGIA DA GRAVIDEZ3½-4 dias,blástula inicial4-5 dias,blastocisto5-6 dias,implantação~48 h, estágiode 8 célulasZigotoCorpolúteoFolículo de GraafOócito maduroEndométrio(estágio pró-gestacional)12 a 24 h,fertilizaçãoPrimeira divisãoda clivagemMórulaGF EDCBAHIFIGURA 15-26 A ilustração mostra os pontos principais da concepção: ovulação, fertilização, transporte do zigoto pela tuba uterina e implantação. Hoffman_15.indd 435 03/10/13 17:[email protected] a placenta atinja capacidade esteroidogênica adequada. De maneira geral, a transferência da produção de estrogênios e de progesterona do ovário para a placenta é conhecida como “mu-dança lúteo-placentária”. --- As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
Em pacientes com doença avançada, a ultrassonografia é menos útil. A ultrassonografia pélvica pode ser particularmen-te difícil de interpretar quando uma massa volumosa ocupa útero, anexos e estruturas adjacentes. A ascite, se presente, é facilmente detectada, mas a ultrassonografia abdominal tem pouca utilidade. Radiografia. Qualquer paciente com suspeita de câncer de ovário deve realizar radiografia de tórax para detectar derra-me pleural ou, mais raramente, metástases pulmonares. Rara-mente, um enema baritado é clinicamente útil para descartar doença diverticular ou câncer de colo, ou para identificar ex-tensão do câncer de ovário ao retossigmoide. --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA maioria das complicações relacionadas com salpingectomia e salpingostomia ocorre em cenário de gravidez ectópica, com destaque para o risco de sangramento. Entretanto, há risco de lesão do ovário ipsilateral indepen-dentemente de qual tenha sido a indicação. Em alguns casos, se for grave, essa lesão pode determinar ooforectomia concomitante. Além disso, se houver envolvimento do ovário com a patologia tubária é possível que haja indica-ção de sua remoção. Persistência de tecido trofoblásticoApós qualquer tratamento cirúrgico de gravi-dez ectópica, é possível haver persistência de tecido trofoblástico. Os implantes remanes-centes normalmente envolvem a tuba uterina, mas foram encontrados implantes trofoblás-ticos extratubários no omento e no peritônio abdominal e pélvico. Os implantes peritone-ais caracteristicamente medem 0,3 a 2,0 cm e aparecem como nódulos vermelhos escuros (Doss, 1998). --- A hCG liga-se aos receptores de LH/CG nas células do corpo lúteo e estimula a esteroidogênese no ovário. A fim de manter a integridade endometrial e a quiescência uterina, os níveis de hCG são essenciais na medida em que mantêm a pro-dução de esteroides pelo corpo lúteo no início da gravidez, até ENDOCRINOLOGIA DA GRAVIDEZ3½-4 dias,blástula inicial4-5 dias,blastocisto5-6 dias,implantação~48 h, estágiode 8 célulasZigotoCorpolúteoFolículo de GraafOócito maduroEndométrio(estágio pró-gestacional)12 a 24 h,fertilizaçãoPrimeira divisãoda clivagemMórulaGF EDCBAHIFIGURA 15-26 A ilustração mostra os pontos principais da concepção: ovulação, fertilização, transporte do zigoto pela tuba uterina e implantação. Hoffman_15.indd 435 03/10/13 17:[email protected] a placenta atinja capacidade esteroidogênica adequada. De maneira geral, a transferência da produção de estrogênios e de progesterona do ovário para a placenta é conhecida como “mu-dança lúteo-placentária”. --- As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
Em pacientes com doença avançada, a ultrassonografia é menos útil. A ultrassonografia pélvica pode ser particularmen-te difícil de interpretar quando uma massa volumosa ocupa útero, anexos e estruturas adjacentes. A ascite, se presente, é facilmente detectada, mas a ultrassonografia abdominal tem pouca utilidade. Radiografia. Qualquer paciente com suspeita de câncer de ovário deve realizar radiografia de tórax para detectar derra-me pleural ou, mais raramente, metástases pulmonares. Rara-mente, um enema baritado é clinicamente útil para descartar doença diverticular ou câncer de colo, ou para identificar ex-tensão do câncer de ovário ao retossigmoide. --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA maioria das complicações relacionadas com salpingectomia e salpingostomia ocorre em cenário de gravidez ectópica, com destaque para o risco de sangramento. Entretanto, há risco de lesão do ovário ipsilateral indepen-dentemente de qual tenha sido a indicação. Em alguns casos, se for grave, essa lesão pode determinar ooforectomia concomitante. Além disso, se houver envolvimento do ovário com a patologia tubária é possível que haja indica-ção de sua remoção. Persistência de tecido trofoblásticoApós qualquer tratamento cirúrgico de gravi-dez ectópica, é possível haver persistência de tecido trofoblástico. Os implantes remanes-centes normalmente envolvem a tuba uterina, mas foram encontrados implantes trofoblás-ticos extratubários no omento e no peritônio abdominal e pélvico. Os implantes peritone-ais caracteristicamente medem 0,3 a 2,0 cm e aparecem como nódulos vermelhos escuros (Doss, 1998). --- A hCG liga-se aos receptores de LH/CG nas células do corpo lúteo e estimula a esteroidogênese no ovário. A fim de manter a integridade endometrial e a quiescência uterina, os níveis de hCG são essenciais na medida em que mantêm a pro-dução de esteroides pelo corpo lúteo no início da gravidez, até ENDOCRINOLOGIA DA GRAVIDEZ3½-4 dias,blástula inicial4-5 dias,blastocisto5-6 dias,implantação~48 h, estágiode 8 célulasZigotoCorpolúteoFolículo de GraafOócito maduroEndométrio(estágio pró-gestacional)12 a 24 h,fertilizaçãoPrimeira divisãoda clivagemMórulaGF EDCBAHIFIGURA 15-26 A ilustração mostra os pontos principais da concepção: ovulação, fertilização, transporte do zigoto pela tuba uterina e implantação. Hoffman_15.indd 435 03/10/13 17:[email protected] a placenta atinja capacidade esteroidogênica adequada. De maneira geral, a transferência da produção de estrogênios e de progesterona do ovário para a placenta é conhecida como “mu-dança lúteo-placentária”. --- As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
Em pacientes com doença avançada, a ultrassonografia é menos útil. A ultrassonografia pélvica pode ser particularmen-te difícil de interpretar quando uma massa volumosa ocupa útero, anexos e estruturas adjacentes. A ascite, se presente, é facilmente detectada, mas a ultrassonografia abdominal tem pouca utilidade. Radiografia. Qualquer paciente com suspeita de câncer de ovário deve realizar radiografia de tórax para detectar derra-me pleural ou, mais raramente, metástases pulmonares. Rara-mente, um enema baritado é clinicamente útil para descartar doença diverticular ou câncer de colo, ou para identificar ex-tensão do câncer de ovário ao retossigmoide. --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA maioria das complicações relacionadas com salpingectomia e salpingostomia ocorre em cenário de gravidez ectópica, com destaque para o risco de sangramento. Entretanto, há risco de lesão do ovário ipsilateral indepen-dentemente de qual tenha sido a indicação. Em alguns casos, se for grave, essa lesão pode determinar ooforectomia concomitante. Além disso, se houver envolvimento do ovário com a patologia tubária é possível que haja indica-ção de sua remoção. Persistência de tecido trofoblásticoApós qualquer tratamento cirúrgico de gravi-dez ectópica, é possível haver persistência de tecido trofoblástico. Os implantes remanes-centes normalmente envolvem a tuba uterina, mas foram encontrados implantes trofoblás-ticos extratubários no omento e no peritônio abdominal e pélvico. Os implantes peritone-ais caracteristicamente medem 0,3 a 2,0 cm e aparecem como nódulos vermelhos escuros (Doss, 1998). --- A hCG liga-se aos receptores de LH/CG nas células do corpo lúteo e estimula a esteroidogênese no ovário. A fim de manter a integridade endometrial e a quiescência uterina, os níveis de hCG são essenciais na medida em que mantêm a pro-dução de esteroides pelo corpo lúteo no início da gravidez, até ENDOCRINOLOGIA DA GRAVIDEZ3½-4 dias,blástula inicial4-5 dias,blastocisto5-6 dias,implantação~48 h, estágiode 8 célulasZigotoCorpolúteoFolículo de GraafOócito maduroEndométrio(estágio pró-gestacional)12 a 24 h,fertilizaçãoPrimeira divisãoda clivagemMórulaGF EDCBAHIFIGURA 15-26 A ilustração mostra os pontos principais da concepção: ovulação, fertilização, transporte do zigoto pela tuba uterina e implantação. Hoffman_15.indd 435 03/10/13 17:[email protected] a placenta atinja capacidade esteroidogênica adequada. De maneira geral, a transferência da produção de estrogênios e de progesterona do ovário para a placenta é conhecida como “mu-dança lúteo-placentária”. --- As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
Em pacientes com doença avançada, a ultrassonografia é menos útil. A ultrassonografia pélvica pode ser particularmen-te difícil de interpretar quando uma massa volumosa ocupa útero, anexos e estruturas adjacentes. A ascite, se presente, é facilmente detectada, mas a ultrassonografia abdominal tem pouca utilidade. Radiografia. Qualquer paciente com suspeita de câncer de ovário deve realizar radiografia de tórax para detectar derra-me pleural ou, mais raramente, metástases pulmonares. Rara-mente, um enema baritado é clinicamente útil para descartar doença diverticular ou câncer de colo, ou para identificar ex-tensão do câncer de ovário ao retossigmoide. --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA maioria das complicações relacionadas com salpingectomia e salpingostomia ocorre em cenário de gravidez ectópica, com destaque para o risco de sangramento. Entretanto, há risco de lesão do ovário ipsilateral indepen-dentemente de qual tenha sido a indicação. Em alguns casos, se for grave, essa lesão pode determinar ooforectomia concomitante. Além disso, se houver envolvimento do ovário com a patologia tubária é possível que haja indica-ção de sua remoção. Persistência de tecido trofoblásticoApós qualquer tratamento cirúrgico de gravi-dez ectópica, é possível haver persistência de tecido trofoblástico. Os implantes remanes-centes normalmente envolvem a tuba uterina, mas foram encontrados implantes trofoblás-ticos extratubários no omento e no peritônio abdominal e pélvico. Os implantes peritone-ais caracteristicamente medem 0,3 a 2,0 cm e aparecem como nódulos vermelhos escuros (Doss, 1998). --- A hCG liga-se aos receptores de LH/CG nas células do corpo lúteo e estimula a esteroidogênese no ovário. A fim de manter a integridade endometrial e a quiescência uterina, os níveis de hCG são essenciais na medida em que mantêm a pro-dução de esteroides pelo corpo lúteo no início da gravidez, até ENDOCRINOLOGIA DA GRAVIDEZ3½-4 dias,blástula inicial4-5 dias,blastocisto5-6 dias,implantação~48 h, estágiode 8 célulasZigotoCorpolúteoFolículo de GraafOócito maduroEndométrio(estágio pró-gestacional)12 a 24 h,fertilizaçãoPrimeira divisãoda clivagemMórulaGF EDCBAHIFIGURA 15-26 A ilustração mostra os pontos principais da concepção: ovulação, fertilização, transporte do zigoto pela tuba uterina e implantação. Hoffman_15.indd 435 03/10/13 17:[email protected] a placenta atinja capacidade esteroidogênica adequada. De maneira geral, a transferência da produção de estrogênios e de progesterona do ovário para a placenta é conhecida como “mu-dança lúteo-placentária”. --- As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
Em pacientes com doença avançada, a ultrassonografia é menos útil. A ultrassonografia pélvica pode ser particularmen-te difícil de interpretar quando uma massa volumosa ocupa útero, anexos e estruturas adjacentes. A ascite, se presente, é facilmente detectada, mas a ultrassonografia abdominal tem pouca utilidade. Radiografia. Qualquer paciente com suspeita de câncer de ovário deve realizar radiografia de tórax para detectar derra-me pleural ou, mais raramente, metástases pulmonares. Rara-mente, um enema baritado é clinicamente útil para descartar doença diverticular ou câncer de colo, ou para identificar ex-tensão do câncer de ovário ao retossigmoide. --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA maioria das complicações relacionadas com salpingectomia e salpingostomia ocorre em cenário de gravidez ectópica, com destaque para o risco de sangramento. Entretanto, há risco de lesão do ovário ipsilateral indepen-dentemente de qual tenha sido a indicação. Em alguns casos, se for grave, essa lesão pode determinar ooforectomia concomitante. Além disso, se houver envolvimento do ovário com a patologia tubária é possível que haja indica-ção de sua remoção. Persistência de tecido trofoblásticoApós qualquer tratamento cirúrgico de gravi-dez ectópica, é possível haver persistência de tecido trofoblástico. Os implantes remanes-centes normalmente envolvem a tuba uterina, mas foram encontrados implantes trofoblás-ticos extratubários no omento e no peritônio abdominal e pélvico. Os implantes peritone-ais caracteristicamente medem 0,3 a 2,0 cm e aparecem como nódulos vermelhos escuros (Doss, 1998). --- A hCG liga-se aos receptores de LH/CG nas células do corpo lúteo e estimula a esteroidogênese no ovário. A fim de manter a integridade endometrial e a quiescência uterina, os níveis de hCG são essenciais na medida em que mantêm a pro-dução de esteroides pelo corpo lúteo no início da gravidez, até ENDOCRINOLOGIA DA GRAVIDEZ3½-4 dias,blástula inicial4-5 dias,blastocisto5-6 dias,implantação~48 h, estágiode 8 célulasZigotoCorpolúteoFolículo de GraafOócito maduroEndométrio(estágio pró-gestacional)12 a 24 h,fertilizaçãoPrimeira divisãoda clivagemMórulaGF EDCBAHIFIGURA 15-26 A ilustração mostra os pontos principais da concepção: ovulação, fertilização, transporte do zigoto pela tuba uterina e implantação. Hoffman_15.indd 435 03/10/13 17:[email protected] a placenta atinja capacidade esteroidogênica adequada. De maneira geral, a transferência da produção de estrogênios e de progesterona do ovário para a placenta é conhecida como “mu-dança lúteo-placentária”. --- As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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captura hibrida para hpvresultadohpv de baixo risco rlupc hpv de alto risco rlupc conclusão positivo para dna hpv do grupo de alto risco oncogênicoé muito grave estou muito preocupada
olá qual o motivo da solicitação deste exame você tem alteração no papanicolaou você tem verrugas genitais teve alguma lesão no colo uterino fez algum procedimento cirúrgicoo seu exame positivo significa que você tem uma infecção pelo hpv de alto risco oncogenico ou grupo b se você não tem nenhuma lesão pelo hpv ou alteração no papanicolaou você tem uma infecção crônica e latente pelo hpv este exame não deveria ser solicitado em mulheres assintomáticas já que não tem tratamento ou curaa infecção pelo hpv é disseminada na população e a grande parte das pessoas homens ou mulheres nunca terão qualquer lesão no colo uterino verrugas genitais alteração no papanicolaou ou câncer de colo uterinose você tem uma alteração no papanicolaou ou lesão no colo uterino sabemos que você tem uma lesão pelo hpv e o seu exame foi desnecessárioos seus parceiros sexuais precisam procurar atendimento eles podem ter o vírus e lesões pelo hpvconverse com o seu médico
Outros métodos de rastreamento vêm sendo estudados e implementados na tentativa de melhorar suaefetividade. Desses, os mais estudados são aqueles baseados na detecção de tipos oncogênicos de HPV. Oresultando em muitos resultados positivos sem lesão significativa e muitos encaminhamentos desnecessários paracolposcopia. Seu melhor desempenho tem sido observado em mulheres com mais de 30 anos, quando a maioria dasinfecções transitórias pelo HPV já se resolveram e os testes podem detectar as infecções persistentes, quando émais provável a presença de uma lesão precursora (Cuzick et al. --- Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . --- Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006). --- Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos. •••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
Outros métodos de rastreamento vêm sendo estudados e implementados na tentativa de melhorar suaefetividade. Desses, os mais estudados são aqueles baseados na detecção de tipos oncogênicos de HPV. Oresultando em muitos resultados positivos sem lesão significativa e muitos encaminhamentos desnecessários paracolposcopia. Seu melhor desempenho tem sido observado em mulheres com mais de 30 anos, quando a maioria dasinfecções transitórias pelo HPV já se resolveram e os testes podem detectar as infecções persistentes, quando émais provável a presença de uma lesão precursora (Cuzick et al. --- Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . --- Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006). --- Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos. •••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
Outros métodos de rastreamento vêm sendo estudados e implementados na tentativa de melhorar suaefetividade. Desses, os mais estudados são aqueles baseados na detecção de tipos oncogênicos de HPV. Oresultando em muitos resultados positivos sem lesão significativa e muitos encaminhamentos desnecessários paracolposcopia. Seu melhor desempenho tem sido observado em mulheres com mais de 30 anos, quando a maioria dasinfecções transitórias pelo HPV já se resolveram e os testes podem detectar as infecções persistentes, quando émais provável a presença de uma lesão precursora (Cuzick et al. --- Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . --- Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006). --- Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos. •••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
Outros métodos de rastreamento vêm sendo estudados e implementados na tentativa de melhorar suaefetividade. Desses, os mais estudados são aqueles baseados na detecção de tipos oncogênicos de HPV. Oresultando em muitos resultados positivos sem lesão significativa e muitos encaminhamentos desnecessários paracolposcopia. Seu melhor desempenho tem sido observado em mulheres com mais de 30 anos, quando a maioria dasinfecções transitórias pelo HPV já se resolveram e os testes podem detectar as infecções persistentes, quando émais provável a presença de uma lesão precursora (Cuzick et al. --- Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . --- Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006). --- Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos. •••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
Outros métodos de rastreamento vêm sendo estudados e implementados na tentativa de melhorar suaefetividade. Desses, os mais estudados são aqueles baseados na detecção de tipos oncogênicos de HPV. Oresultando em muitos resultados positivos sem lesão significativa e muitos encaminhamentos desnecessários paracolposcopia. Seu melhor desempenho tem sido observado em mulheres com mais de 30 anos, quando a maioria dasinfecções transitórias pelo HPV já se resolveram e os testes podem detectar as infecções persistentes, quando émais provável a presença de uma lesão precursora (Cuzick et al. --- Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . --- Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006). --- Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos. •••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
Outros métodos de rastreamento vêm sendo estudados e implementados na tentativa de melhorar suaefetividade. Desses, os mais estudados são aqueles baseados na detecção de tipos oncogênicos de HPV. Oresultando em muitos resultados positivos sem lesão significativa e muitos encaminhamentos desnecessários paracolposcopia. Seu melhor desempenho tem sido observado em mulheres com mais de 30 anos, quando a maioria dasinfecções transitórias pelo HPV já se resolveram e os testes podem detectar as infecções persistentes, quando émais provável a presença de uma lesão precursora (Cuzick et al. --- Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . --- Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006). --- Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos. •••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
Outros métodos de rastreamento vêm sendo estudados e implementados na tentativa de melhorar suaefetividade. Desses, os mais estudados são aqueles baseados na detecção de tipos oncogênicos de HPV. Oresultando em muitos resultados positivos sem lesão significativa e muitos encaminhamentos desnecessários paracolposcopia. Seu melhor desempenho tem sido observado em mulheres com mais de 30 anos, quando a maioria dasinfecções transitórias pelo HPV já se resolveram e os testes podem detectar as infecções persistentes, quando émais provável a presença de uma lesão precursora (Cuzick et al. --- Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . --- Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006). --- Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos. •••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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tenho mioma um dentro do utero com cm e outros intramurais com cm utero com volume aumentado eu gostaria de tentar uma tecnica menos abrasiva para retirada desses miomas como hifu ou mesmo miolise seria possivel
olá no seu caso o mais interessante é avaliar os tipos de tratamento frente aos sintomas que apresenta hoje assim o que norteará seu tratamento serão as metas futurasos miomas são benignos e cursam com sintomas como sangramento aumentado cólicas e desconfortos predominantemente no período do ciclo menstrualas terapias clínicas e mais comuns são as hormonais enquanto que as técnicas cirúrgicas são usadas em casos mais definitivos ainda existe a embolização como forma menos usualsempre tire suas dúvidas com seu médico
A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor. --- A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados. Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. --- A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. --- • Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor. --- A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados. Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. --- A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. --- • Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor. --- A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados. Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. --- A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. --- • Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor. --- A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados. Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. --- A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. --- • Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor. --- A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados. Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. --- A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. --- • Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor. --- A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados. Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. --- A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. --- • Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor. --- A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados. Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. --- A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. --- • Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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boa noiteestou na semana de gestação não sou diabética mas gostaria de saber qual valor ideal da glicemiaobrigada
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasfaça o prénatal corretamente use o ácido fólicoa glicemia tem que ser menor que mgdlconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta
Tabela 43.4 Avaliação pós-parto do estado glicêmico em mulheres com diabetes melito gestacional. Normal (mg/d ℓ)Intolerância à glicose (pré-diabetes) (mg/d ℓ)Diabetes(mg/d ℓ)Jejum< 100100 a 125≥ 1262 h*< 140140 a 199≥ 200*Teste oral de tolerância à glicose de 75 g, 6 a 12 semanas após o parto. Adaptada de ACOG, 2013. DiagnósticoOs critérios para o diagnóstico do diabetes podem ser vistos Tabela 43.5. --- Controle do diabete antes da gestação: avaliação pré-concepcionalPeríodo Exames e InterpretaçãoAvaliaçãopré-concepcional• Níveis ideais de PA até 130 x 85 mmHg• Anti-hiperensivos: contraindicado o uso de inibidores de ECA e bloqueadores da angiotensina II• Suspender hipoglicemiantes orais. Insuli-na se necessário• Iniciar ácido fólico 4mg/dia• Bom controle glicêmico: glicoemoglobi-na < 7%, para redução do risco de mal-formação fetalAbordagem do diabete na gestaçãoPeríodo Conduta e MetasPrimeiro trimestre• Ultrassonografia: datamento da gestação, me-dida da transluscência nucal para rastreamento precoce de cardiopatia fetal. • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética. • Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria. • Ecocardiograma materno. • Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista. --- Critérios de rastreamento e diagnóstico do diabete na gestaçãoPeríodo Exames e InterpretaçãoPrimeira consulta de pré-natalGlicemia de jejum na primeira consulta de pré-na-tal. Objetiva identificar diabéticas sem diagnostico. Dois valores de jejum acima de 126 mg/dl* serão determinantes de diabetes gestacional (diagnosti-co obtido na gravidez). 24a a 26a semana gestacionalTeste de glicemia pós 50 g de dextrosol, via oral. Valores acima de 140 mg/dl* são suspeitos e in-dicativos de confirmação diagnóstica através da curva de tolerância a glicose (sensibilidade 80%). O corte acima de 130mg%* oferece sensibilidade de 90%, mas menor especificidade. Valores acima de 185mg%* são diagnósticos e não necessitam confirmação com a curva de tolerância a glicose. O teste vem sendo empregado com glicemia capilar, no próprio consultório de pré-natal, após sobrecar -ga de 50g de dextrosol, utilizando-se como altera-do valor a partir de 140mg/dl (equivale a cerca de 134mg% na glicemia plasmática). --- ••••PartoA prevenção da morte fetal e da macrossomia é uma razão para induzir o parto na diabética. De acordo com oNICE (2015), a indução do parto, ou a cesárea, se indicada, devem ser oferecidas com 37+038+6 semanas; outraopção seria esperar o parto espontâneo até 40+6 semanas. Considerar a interrupção antes de 37+0 semanas sehouver complicações maternas ou fetais. A cesárea deve ser considerada se o peso fetal estimado pela ultrassonografia for > 4.500 g (NICE, 2008). Durante o parto, a glicemia deve ser controlada por infusão intravenosa de insulina regular ajustada paramanter a glicemia < 110 mg/d ℓ, evitando-se a hipoglicemia neonatal. Nas pacientes submetidas à cesariana, ainsulina de ação rápida deve ser utilizada para tratar valores de glicose > 140 a 150 mg/d ℓ, até que sejaestabelecido o padrão alimentar regular (NICE, 2008). --- TratamentoDeve-se esclarecer as pacientes com DMG sobre os riscos de sua doença e informar que um bom controle glicêmico durantetoda a gravidez reduz as chances de ocorrerem macrossomia fetal, tocotraumatismos (para as mães e para os recém-nascidos),parto induzido ou cesariana, hipoglicemia neonatal e mortalidade perinatal. Também é importante instruí-las sobre a frequênciae as técnicas corretas do automonitoramento de sua glicemia capilar. Os valores glicêmicos a serem alcançados pelas diabéticasgestacionais são os mesmos recomendados para as diabéticas pré-gestacionais (Quadro 64.11).2,10–12Quadro 64.11 Níveis glicêmicos desejáveis durante a gestação em casos de diabetes gestacional, segundo a AmericanDiabetes Association (ADA).
Tabela 43.4 Avaliação pós-parto do estado glicêmico em mulheres com diabetes melito gestacional. Normal (mg/d ℓ)Intolerância à glicose (pré-diabetes) (mg/d ℓ)Diabetes(mg/d ℓ)Jejum< 100100 a 125≥ 1262 h*< 140140 a 199≥ 200*Teste oral de tolerância à glicose de 75 g, 6 a 12 semanas após o parto. Adaptada de ACOG, 2013. DiagnósticoOs critérios para o diagnóstico do diabetes podem ser vistos Tabela 43.5. --- Controle do diabete antes da gestação: avaliação pré-concepcionalPeríodo Exames e InterpretaçãoAvaliaçãopré-concepcional• Níveis ideais de PA até 130 x 85 mmHg• Anti-hiperensivos: contraindicado o uso de inibidores de ECA e bloqueadores da angiotensina II• Suspender hipoglicemiantes orais. Insuli-na se necessário• Iniciar ácido fólico 4mg/dia• Bom controle glicêmico: glicoemoglobi-na < 7%, para redução do risco de mal-formação fetalAbordagem do diabete na gestaçãoPeríodo Conduta e MetasPrimeiro trimestre• Ultrassonografia: datamento da gestação, me-dida da transluscência nucal para rastreamento precoce de cardiopatia fetal. • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética. • Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria. • Ecocardiograma materno. • Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista. --- Critérios de rastreamento e diagnóstico do diabete na gestaçãoPeríodo Exames e InterpretaçãoPrimeira consulta de pré-natalGlicemia de jejum na primeira consulta de pré-na-tal. Objetiva identificar diabéticas sem diagnostico. Dois valores de jejum acima de 126 mg/dl* serão determinantes de diabetes gestacional (diagnosti-co obtido na gravidez). 24a a 26a semana gestacionalTeste de glicemia pós 50 g de dextrosol, via oral. Valores acima de 140 mg/dl* são suspeitos e in-dicativos de confirmação diagnóstica através da curva de tolerância a glicose (sensibilidade 80%). O corte acima de 130mg%* oferece sensibilidade de 90%, mas menor especificidade. Valores acima de 185mg%* são diagnósticos e não necessitam confirmação com a curva de tolerância a glicose. O teste vem sendo empregado com glicemia capilar, no próprio consultório de pré-natal, após sobrecar -ga de 50g de dextrosol, utilizando-se como altera-do valor a partir de 140mg/dl (equivale a cerca de 134mg% na glicemia plasmática). --- ••••PartoA prevenção da morte fetal e da macrossomia é uma razão para induzir o parto na diabética. De acordo com oNICE (2015), a indução do parto, ou a cesárea, se indicada, devem ser oferecidas com 37+038+6 semanas; outraopção seria esperar o parto espontâneo até 40+6 semanas. Considerar a interrupção antes de 37+0 semanas sehouver complicações maternas ou fetais. A cesárea deve ser considerada se o peso fetal estimado pela ultrassonografia for > 4.500 g (NICE, 2008). Durante o parto, a glicemia deve ser controlada por infusão intravenosa de insulina regular ajustada paramanter a glicemia < 110 mg/d ℓ, evitando-se a hipoglicemia neonatal. Nas pacientes submetidas à cesariana, ainsulina de ação rápida deve ser utilizada para tratar valores de glicose > 140 a 150 mg/d ℓ, até que sejaestabelecido o padrão alimentar regular (NICE, 2008). --- TratamentoDeve-se esclarecer as pacientes com DMG sobre os riscos de sua doença e informar que um bom controle glicêmico durantetoda a gravidez reduz as chances de ocorrerem macrossomia fetal, tocotraumatismos (para as mães e para os recém-nascidos),parto induzido ou cesariana, hipoglicemia neonatal e mortalidade perinatal. Também é importante instruí-las sobre a frequênciae as técnicas corretas do automonitoramento de sua glicemia capilar. Os valores glicêmicos a serem alcançados pelas diabéticasgestacionais são os mesmos recomendados para as diabéticas pré-gestacionais (Quadro 64.11).2,10–12Quadro 64.11 Níveis glicêmicos desejáveis durante a gestação em casos de diabetes gestacional, segundo a AmericanDiabetes Association (ADA).
Tabela 43.4 Avaliação pós-parto do estado glicêmico em mulheres com diabetes melito gestacional. Normal (mg/d ℓ)Intolerância à glicose (pré-diabetes) (mg/d ℓ)Diabetes(mg/d ℓ)Jejum< 100100 a 125≥ 1262 h*< 140140 a 199≥ 200*Teste oral de tolerância à glicose de 75 g, 6 a 12 semanas após o parto. Adaptada de ACOG, 2013. DiagnósticoOs critérios para o diagnóstico do diabetes podem ser vistos Tabela 43.5. --- Controle do diabete antes da gestação: avaliação pré-concepcionalPeríodo Exames e InterpretaçãoAvaliaçãopré-concepcional• Níveis ideais de PA até 130 x 85 mmHg• Anti-hiperensivos: contraindicado o uso de inibidores de ECA e bloqueadores da angiotensina II• Suspender hipoglicemiantes orais. Insuli-na se necessário• Iniciar ácido fólico 4mg/dia• Bom controle glicêmico: glicoemoglobi-na < 7%, para redução do risco de mal-formação fetalAbordagem do diabete na gestaçãoPeríodo Conduta e MetasPrimeiro trimestre• Ultrassonografia: datamento da gestação, me-dida da transluscência nucal para rastreamento precoce de cardiopatia fetal. • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética. • Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria. • Ecocardiograma materno. • Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista. --- Critérios de rastreamento e diagnóstico do diabete na gestaçãoPeríodo Exames e InterpretaçãoPrimeira consulta de pré-natalGlicemia de jejum na primeira consulta de pré-na-tal. Objetiva identificar diabéticas sem diagnostico. Dois valores de jejum acima de 126 mg/dl* serão determinantes de diabetes gestacional (diagnosti-co obtido na gravidez). 24a a 26a semana gestacionalTeste de glicemia pós 50 g de dextrosol, via oral. Valores acima de 140 mg/dl* são suspeitos e in-dicativos de confirmação diagnóstica através da curva de tolerância a glicose (sensibilidade 80%). O corte acima de 130mg%* oferece sensibilidade de 90%, mas menor especificidade. Valores acima de 185mg%* são diagnósticos e não necessitam confirmação com a curva de tolerância a glicose. O teste vem sendo empregado com glicemia capilar, no próprio consultório de pré-natal, após sobrecar -ga de 50g de dextrosol, utilizando-se como altera-do valor a partir de 140mg/dl (equivale a cerca de 134mg% na glicemia plasmática). --- ••••PartoA prevenção da morte fetal e da macrossomia é uma razão para induzir o parto na diabética. De acordo com oNICE (2015), a indução do parto, ou a cesárea, se indicada, devem ser oferecidas com 37+038+6 semanas; outraopção seria esperar o parto espontâneo até 40+6 semanas. Considerar a interrupção antes de 37+0 semanas sehouver complicações maternas ou fetais. A cesárea deve ser considerada se o peso fetal estimado pela ultrassonografia for > 4.500 g (NICE, 2008). Durante o parto, a glicemia deve ser controlada por infusão intravenosa de insulina regular ajustada paramanter a glicemia < 110 mg/d ℓ, evitando-se a hipoglicemia neonatal. Nas pacientes submetidas à cesariana, ainsulina de ação rápida deve ser utilizada para tratar valores de glicose > 140 a 150 mg/d ℓ, até que sejaestabelecido o padrão alimentar regular (NICE, 2008). --- TratamentoDeve-se esclarecer as pacientes com DMG sobre os riscos de sua doença e informar que um bom controle glicêmico durantetoda a gravidez reduz as chances de ocorrerem macrossomia fetal, tocotraumatismos (para as mães e para os recém-nascidos),parto induzido ou cesariana, hipoglicemia neonatal e mortalidade perinatal. Também é importante instruí-las sobre a frequênciae as técnicas corretas do automonitoramento de sua glicemia capilar. Os valores glicêmicos a serem alcançados pelas diabéticasgestacionais são os mesmos recomendados para as diabéticas pré-gestacionais (Quadro 64.11).2,10–12Quadro 64.11 Níveis glicêmicos desejáveis durante a gestação em casos de diabetes gestacional, segundo a AmericanDiabetes Association (ADA).
Tabela 43.4 Avaliação pós-parto do estado glicêmico em mulheres com diabetes melito gestacional. Normal (mg/d ℓ)Intolerância à glicose (pré-diabetes) (mg/d ℓ)Diabetes(mg/d ℓ)Jejum< 100100 a 125≥ 1262 h*< 140140 a 199≥ 200*Teste oral de tolerância à glicose de 75 g, 6 a 12 semanas após o parto. Adaptada de ACOG, 2013. DiagnósticoOs critérios para o diagnóstico do diabetes podem ser vistos Tabela 43.5. --- Controle do diabete antes da gestação: avaliação pré-concepcionalPeríodo Exames e InterpretaçãoAvaliaçãopré-concepcional• Níveis ideais de PA até 130 x 85 mmHg• Anti-hiperensivos: contraindicado o uso de inibidores de ECA e bloqueadores da angiotensina II• Suspender hipoglicemiantes orais. Insuli-na se necessário• Iniciar ácido fólico 4mg/dia• Bom controle glicêmico: glicoemoglobi-na < 7%, para redução do risco de mal-formação fetalAbordagem do diabete na gestaçãoPeríodo Conduta e MetasPrimeiro trimestre• Ultrassonografia: datamento da gestação, me-dida da transluscência nucal para rastreamento precoce de cardiopatia fetal. • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética. • Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria. • Ecocardiograma materno. • Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista. --- Critérios de rastreamento e diagnóstico do diabete na gestaçãoPeríodo Exames e InterpretaçãoPrimeira consulta de pré-natalGlicemia de jejum na primeira consulta de pré-na-tal. Objetiva identificar diabéticas sem diagnostico. Dois valores de jejum acima de 126 mg/dl* serão determinantes de diabetes gestacional (diagnosti-co obtido na gravidez). 24a a 26a semana gestacionalTeste de glicemia pós 50 g de dextrosol, via oral. Valores acima de 140 mg/dl* são suspeitos e in-dicativos de confirmação diagnóstica através da curva de tolerância a glicose (sensibilidade 80%). O corte acima de 130mg%* oferece sensibilidade de 90%, mas menor especificidade. Valores acima de 185mg%* são diagnósticos e não necessitam confirmação com a curva de tolerância a glicose. O teste vem sendo empregado com glicemia capilar, no próprio consultório de pré-natal, após sobrecar -ga de 50g de dextrosol, utilizando-se como altera-do valor a partir de 140mg/dl (equivale a cerca de 134mg% na glicemia plasmática). --- ••••PartoA prevenção da morte fetal e da macrossomia é uma razão para induzir o parto na diabética. De acordo com oNICE (2015), a indução do parto, ou a cesárea, se indicada, devem ser oferecidas com 37+038+6 semanas; outraopção seria esperar o parto espontâneo até 40+6 semanas. Considerar a interrupção antes de 37+0 semanas sehouver complicações maternas ou fetais. A cesárea deve ser considerada se o peso fetal estimado pela ultrassonografia for > 4.500 g (NICE, 2008). Durante o parto, a glicemia deve ser controlada por infusão intravenosa de insulina regular ajustada paramanter a glicemia < 110 mg/d ℓ, evitando-se a hipoglicemia neonatal. Nas pacientes submetidas à cesariana, ainsulina de ação rápida deve ser utilizada para tratar valores de glicose > 140 a 150 mg/d ℓ, até que sejaestabelecido o padrão alimentar regular (NICE, 2008). --- TratamentoDeve-se esclarecer as pacientes com DMG sobre os riscos de sua doença e informar que um bom controle glicêmico durantetoda a gravidez reduz as chances de ocorrerem macrossomia fetal, tocotraumatismos (para as mães e para os recém-nascidos),parto induzido ou cesariana, hipoglicemia neonatal e mortalidade perinatal. Também é importante instruí-las sobre a frequênciae as técnicas corretas do automonitoramento de sua glicemia capilar. Os valores glicêmicos a serem alcançados pelas diabéticasgestacionais são os mesmos recomendados para as diabéticas pré-gestacionais (Quadro 64.11).2,10–12Quadro 64.11 Níveis glicêmicos desejáveis durante a gestação em casos de diabetes gestacional, segundo a AmericanDiabetes Association (ADA).
Tabela 43.4 Avaliação pós-parto do estado glicêmico em mulheres com diabetes melito gestacional. Normal (mg/d ℓ)Intolerância à glicose (pré-diabetes) (mg/d ℓ)Diabetes(mg/d ℓ)Jejum< 100100 a 125≥ 1262 h*< 140140 a 199≥ 200*Teste oral de tolerância à glicose de 75 g, 6 a 12 semanas após o parto. Adaptada de ACOG, 2013. DiagnósticoOs critérios para o diagnóstico do diabetes podem ser vistos Tabela 43.5. --- Controle do diabete antes da gestação: avaliação pré-concepcionalPeríodo Exames e InterpretaçãoAvaliaçãopré-concepcional• Níveis ideais de PA até 130 x 85 mmHg• Anti-hiperensivos: contraindicado o uso de inibidores de ECA e bloqueadores da angiotensina II• Suspender hipoglicemiantes orais. Insuli-na se necessário• Iniciar ácido fólico 4mg/dia• Bom controle glicêmico: glicoemoglobi-na < 7%, para redução do risco de mal-formação fetalAbordagem do diabete na gestaçãoPeríodo Conduta e MetasPrimeiro trimestre• Ultrassonografia: datamento da gestação, me-dida da transluscência nucal para rastreamento precoce de cardiopatia fetal. • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética. • Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria. • Ecocardiograma materno. • Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista. --- Critérios de rastreamento e diagnóstico do diabete na gestaçãoPeríodo Exames e InterpretaçãoPrimeira consulta de pré-natalGlicemia de jejum na primeira consulta de pré-na-tal. Objetiva identificar diabéticas sem diagnostico. Dois valores de jejum acima de 126 mg/dl* serão determinantes de diabetes gestacional (diagnosti-co obtido na gravidez). 24a a 26a semana gestacionalTeste de glicemia pós 50 g de dextrosol, via oral. Valores acima de 140 mg/dl* são suspeitos e in-dicativos de confirmação diagnóstica através da curva de tolerância a glicose (sensibilidade 80%). O corte acima de 130mg%* oferece sensibilidade de 90%, mas menor especificidade. Valores acima de 185mg%* são diagnósticos e não necessitam confirmação com a curva de tolerância a glicose. O teste vem sendo empregado com glicemia capilar, no próprio consultório de pré-natal, após sobrecar -ga de 50g de dextrosol, utilizando-se como altera-do valor a partir de 140mg/dl (equivale a cerca de 134mg% na glicemia plasmática). --- ••••PartoA prevenção da morte fetal e da macrossomia é uma razão para induzir o parto na diabética. De acordo com oNICE (2015), a indução do parto, ou a cesárea, se indicada, devem ser oferecidas com 37+038+6 semanas; outraopção seria esperar o parto espontâneo até 40+6 semanas. Considerar a interrupção antes de 37+0 semanas sehouver complicações maternas ou fetais. A cesárea deve ser considerada se o peso fetal estimado pela ultrassonografia for > 4.500 g (NICE, 2008). Durante o parto, a glicemia deve ser controlada por infusão intravenosa de insulina regular ajustada paramanter a glicemia < 110 mg/d ℓ, evitando-se a hipoglicemia neonatal. Nas pacientes submetidas à cesariana, ainsulina de ação rápida deve ser utilizada para tratar valores de glicose > 140 a 150 mg/d ℓ, até que sejaestabelecido o padrão alimentar regular (NICE, 2008). --- TratamentoDeve-se esclarecer as pacientes com DMG sobre os riscos de sua doença e informar que um bom controle glicêmico durantetoda a gravidez reduz as chances de ocorrerem macrossomia fetal, tocotraumatismos (para as mães e para os recém-nascidos),parto induzido ou cesariana, hipoglicemia neonatal e mortalidade perinatal. Também é importante instruí-las sobre a frequênciae as técnicas corretas do automonitoramento de sua glicemia capilar. Os valores glicêmicos a serem alcançados pelas diabéticasgestacionais são os mesmos recomendados para as diabéticas pré-gestacionais (Quadro 64.11).2,10–12Quadro 64.11 Níveis glicêmicos desejáveis durante a gestação em casos de diabetes gestacional, segundo a AmericanDiabetes Association (ADA).
Tabela 43.4 Avaliação pós-parto do estado glicêmico em mulheres com diabetes melito gestacional. Normal (mg/d ℓ)Intolerância à glicose (pré-diabetes) (mg/d ℓ)Diabetes(mg/d ℓ)Jejum< 100100 a 125≥ 1262 h*< 140140 a 199≥ 200*Teste oral de tolerância à glicose de 75 g, 6 a 12 semanas após o parto. Adaptada de ACOG, 2013. DiagnósticoOs critérios para o diagnóstico do diabetes podem ser vistos Tabela 43.5. --- Controle do diabete antes da gestação: avaliação pré-concepcionalPeríodo Exames e InterpretaçãoAvaliaçãopré-concepcional• Níveis ideais de PA até 130 x 85 mmHg• Anti-hiperensivos: contraindicado o uso de inibidores de ECA e bloqueadores da angiotensina II• Suspender hipoglicemiantes orais. Insuli-na se necessário• Iniciar ácido fólico 4mg/dia• Bom controle glicêmico: glicoemoglobi-na < 7%, para redução do risco de mal-formação fetalAbordagem do diabete na gestaçãoPeríodo Conduta e MetasPrimeiro trimestre• Ultrassonografia: datamento da gestação, me-dida da transluscência nucal para rastreamento precoce de cardiopatia fetal. • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética. • Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria. • Ecocardiograma materno. • Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista. --- Critérios de rastreamento e diagnóstico do diabete na gestaçãoPeríodo Exames e InterpretaçãoPrimeira consulta de pré-natalGlicemia de jejum na primeira consulta de pré-na-tal. Objetiva identificar diabéticas sem diagnostico. Dois valores de jejum acima de 126 mg/dl* serão determinantes de diabetes gestacional (diagnosti-co obtido na gravidez). 24a a 26a semana gestacionalTeste de glicemia pós 50 g de dextrosol, via oral. Valores acima de 140 mg/dl* são suspeitos e in-dicativos de confirmação diagnóstica através da curva de tolerância a glicose (sensibilidade 80%). O corte acima de 130mg%* oferece sensibilidade de 90%, mas menor especificidade. Valores acima de 185mg%* são diagnósticos e não necessitam confirmação com a curva de tolerância a glicose. O teste vem sendo empregado com glicemia capilar, no próprio consultório de pré-natal, após sobrecar -ga de 50g de dextrosol, utilizando-se como altera-do valor a partir de 140mg/dl (equivale a cerca de 134mg% na glicemia plasmática). --- ••••PartoA prevenção da morte fetal e da macrossomia é uma razão para induzir o parto na diabética. De acordo com oNICE (2015), a indução do parto, ou a cesárea, se indicada, devem ser oferecidas com 37+038+6 semanas; outraopção seria esperar o parto espontâneo até 40+6 semanas. Considerar a interrupção antes de 37+0 semanas sehouver complicações maternas ou fetais. A cesárea deve ser considerada se o peso fetal estimado pela ultrassonografia for > 4.500 g (NICE, 2008). Durante o parto, a glicemia deve ser controlada por infusão intravenosa de insulina regular ajustada paramanter a glicemia < 110 mg/d ℓ, evitando-se a hipoglicemia neonatal. Nas pacientes submetidas à cesariana, ainsulina de ação rápida deve ser utilizada para tratar valores de glicose > 140 a 150 mg/d ℓ, até que sejaestabelecido o padrão alimentar regular (NICE, 2008). --- TratamentoDeve-se esclarecer as pacientes com DMG sobre os riscos de sua doença e informar que um bom controle glicêmico durantetoda a gravidez reduz as chances de ocorrerem macrossomia fetal, tocotraumatismos (para as mães e para os recém-nascidos),parto induzido ou cesariana, hipoglicemia neonatal e mortalidade perinatal. Também é importante instruí-las sobre a frequênciae as técnicas corretas do automonitoramento de sua glicemia capilar. Os valores glicêmicos a serem alcançados pelas diabéticasgestacionais são os mesmos recomendados para as diabéticas pré-gestacionais (Quadro 64.11).2,10–12Quadro 64.11 Níveis glicêmicos desejáveis durante a gestação em casos de diabetes gestacional, segundo a AmericanDiabetes Association (ADA).
Tabela 43.4 Avaliação pós-parto do estado glicêmico em mulheres com diabetes melito gestacional. Normal (mg/d ℓ)Intolerância à glicose (pré-diabetes) (mg/d ℓ)Diabetes(mg/d ℓ)Jejum< 100100 a 125≥ 1262 h*< 140140 a 199≥ 200*Teste oral de tolerância à glicose de 75 g, 6 a 12 semanas após o parto. Adaptada de ACOG, 2013. DiagnósticoOs critérios para o diagnóstico do diabetes podem ser vistos Tabela 43.5. --- Controle do diabete antes da gestação: avaliação pré-concepcionalPeríodo Exames e InterpretaçãoAvaliaçãopré-concepcional• Níveis ideais de PA até 130 x 85 mmHg• Anti-hiperensivos: contraindicado o uso de inibidores de ECA e bloqueadores da angiotensina II• Suspender hipoglicemiantes orais. Insuli-na se necessário• Iniciar ácido fólico 4mg/dia• Bom controle glicêmico: glicoemoglobi-na < 7%, para redução do risco de mal-formação fetalAbordagem do diabete na gestaçãoPeríodo Conduta e MetasPrimeiro trimestre• Ultrassonografia: datamento da gestação, me-dida da transluscência nucal para rastreamento precoce de cardiopatia fetal. • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética. • Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria. • Ecocardiograma materno. • Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista. --- Critérios de rastreamento e diagnóstico do diabete na gestaçãoPeríodo Exames e InterpretaçãoPrimeira consulta de pré-natalGlicemia de jejum na primeira consulta de pré-na-tal. Objetiva identificar diabéticas sem diagnostico. Dois valores de jejum acima de 126 mg/dl* serão determinantes de diabetes gestacional (diagnosti-co obtido na gravidez). 24a a 26a semana gestacionalTeste de glicemia pós 50 g de dextrosol, via oral. Valores acima de 140 mg/dl* são suspeitos e in-dicativos de confirmação diagnóstica através da curva de tolerância a glicose (sensibilidade 80%). O corte acima de 130mg%* oferece sensibilidade de 90%, mas menor especificidade. Valores acima de 185mg%* são diagnósticos e não necessitam confirmação com a curva de tolerância a glicose. O teste vem sendo empregado com glicemia capilar, no próprio consultório de pré-natal, após sobrecar -ga de 50g de dextrosol, utilizando-se como altera-do valor a partir de 140mg/dl (equivale a cerca de 134mg% na glicemia plasmática). --- ••••PartoA prevenção da morte fetal e da macrossomia é uma razão para induzir o parto na diabética. De acordo com oNICE (2015), a indução do parto, ou a cesárea, se indicada, devem ser oferecidas com 37+038+6 semanas; outraopção seria esperar o parto espontâneo até 40+6 semanas. Considerar a interrupção antes de 37+0 semanas sehouver complicações maternas ou fetais. A cesárea deve ser considerada se o peso fetal estimado pela ultrassonografia for > 4.500 g (NICE, 2008). Durante o parto, a glicemia deve ser controlada por infusão intravenosa de insulina regular ajustada paramanter a glicemia < 110 mg/d ℓ, evitando-se a hipoglicemia neonatal. Nas pacientes submetidas à cesariana, ainsulina de ação rápida deve ser utilizada para tratar valores de glicose > 140 a 150 mg/d ℓ, até que sejaestabelecido o padrão alimentar regular (NICE, 2008). --- TratamentoDeve-se esclarecer as pacientes com DMG sobre os riscos de sua doença e informar que um bom controle glicêmico durantetoda a gravidez reduz as chances de ocorrerem macrossomia fetal, tocotraumatismos (para as mães e para os recém-nascidos),parto induzido ou cesariana, hipoglicemia neonatal e mortalidade perinatal. Também é importante instruí-las sobre a frequênciae as técnicas corretas do automonitoramento de sua glicemia capilar. Os valores glicêmicos a serem alcançados pelas diabéticasgestacionais são os mesmos recomendados para as diabéticas pré-gestacionais (Quadro 64.11).2,10–12Quadro 64.11 Níveis glicêmicos desejáveis durante a gestação em casos de diabetes gestacional, segundo a AmericanDiabetes Association (ADA).
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gostaria de saber se o líquido préejaculatório transmite doenças
"de fato este liquido transmite sim as dst e também carrega os espermatozoides mais maduros e forte(...TRUNCATED)
"Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. (...TRUNCATED)
"Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. (...TRUNCATED)
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"fiz um exame de sangue beta hcg com dias de atraso da menstruação e deu negativo mas nada dela de(...TRUNCATED)
"olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareç(...TRUNCATED)
"A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a qu(...TRUNCATED)
"A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a qu(...TRUNCATED)
"Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0(...TRUNCATED)
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"A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a qu(...TRUNCATED)
"A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a qu(...TRUNCATED)
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"meu sobrinho aos anos acaba de sofrer um ataque de epilepsia a mãe dele teve toxoplasmose durante (...TRUNCATED)
"olá a síndrome congênita da toxoplasmose pode deixar sequelas e isto precisa ser avaliado alguma(...TRUNCATED)
"O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.\nA grávida dev(...TRUNCATED)
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"tive síndrome de hellp na gravidez queria uma indicação para médicos que tem experiencia no ass(...TRUNCATED)
"é importante que você tenha um bom acompanhamento quando quiser e gravidar mais uma vez e também(...TRUNCATED)
"Doenças induzidas pela gravidez1. Pré-eclampsia/eclampsia e HellP síndrome : a mais comum das in(...TRUNCATED)
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boa noite fiz laqueadura a três meses é normal demorar para descer após esta cirurgia
"o normal seria você continuar menstruando normalmente após a realização da laqueadurase não ac(...TRUNCATED)
"PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes são orientadas a usar banho de as-sento duas vezes ao dia, amolecedor(...TRUNCATED)
"PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes são orientadas a usar banho de as-sento duas vezes ao dia, amolecedor(...TRUNCATED)
"Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esteril(...TRUNCATED)
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"PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes são orientadas a usar banho de as-sento duas vezes ao dia, amolecedor(...TRUNCATED)
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